FAMÍLIA PENÍNSULA
O bailinho infantil reuniu foliões de todas as idades. Os moradores mostraram que estavam com saudade da folia e marcaram presença na comemoração com muita alegria!
O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO...
ACidade Maravilhosa completa 458 anos no dia primeiro de março. Cidade cosmopolita, apesar dos muitos problemas de uma capital desse tamanho, segue linda e apaixonante. O carioca a exalta e quem escolheu o Rio pra viver também já lhe tem amor.
Aqui circula um povo bonito, antenado, espirituoso, com uma forma de vida bem especial. O jeito nativo não agrada a todos, mas conquista muitos. Aquela coisa meio malandra, cantada em verso e prosa, na voz de grandes mestres como Tom Jobim. Rio de Janeiro, berço da Bossa Nova, palco de grandes eventos como Carnaval, Rock in Rio e Réveillon em Copacabana.
Aqui está o templo do esporte mais querido do Brasil, representado pelo “Maraca”, carinhosamente tratado pela sua gente.
O Rio é festa, futebol, samba, funk, praia, mar, corpos dourados, geração saúde, boêmia, opostos que se atraem, uma verdadeira miscelânea brasileira.
E sobre a Guanabara, o Cristo Redentor abençoando essa terra e sua gente.
Parabéns a essa cidade que abriga muitos e acolheu tantos outros!
Já Paulo Mello, que mora no Smart, espera que a cidade receba uma comemoração de aniversário com novos artistas como representantes: “uma comemoração como o Rio de Janeiro merece, né?
Mas sem um gasto excessivo com nada. Uma comemoração light, um evento que não precisa de artistas famosos.
Murilo é morador do condomínio Soul e deixou registrado seu desejo para esse aniversário do Rio de Janeiro: “espero que seja tudo de bom para o Rio de Janeiro. Desejo que fique cada vez melhor, inclusive a parte política, com prefeitos e governadores… E claro, que tenha mais segurança para nós, fluminenses. É isso aí, tudo de bom, Rio”.
Tem que dar oportunidade para o pessoal que está começando na carreira artística. Fazer um show, algum evento, alguma coisa, uma confraternização”.
Trecho do poema Retrato de uma cidade Carlos Drummond de Andrade
A dona Lucimara Zanete e o senhor Elias Jacinto de Souza são moradores do condomínio 360 On The Park. Eles estavam passeando com o neto, o pequeno Bernardo de Souza (2 anos), em um dia ensolarado, quando também resolveram deixar seus bons desejos para a cidade. “Eu espero muita paz, muita alegria, muitas coisas boas e que a energia desse Rio de Janeiro mude para coisas melhores. Que ele seja muito abençoado pelo nosso Cristo Redentor e que Ele cuide de nós”, disse a vovó.
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“Este Rio peralta!
Rio dengoso, erótico, fraterno, aberto ao mundo, laranja de cinquenta sabores diferentes (alguns amargos, por que não?), laranja toda em chama, sumarenta de amor.”
A ASSAPE NA PALMA DA SUA MÃO
Onovo aplicativo da Associação chegou para facilitar ainda mais o dia a dia do morador: interface mais funcional e didática para que moradores de todas as idades tenham tudo o que precisam em um clique! Para realizar seu cadastro, é só seguir o passo a passo abaixo:
1. Aponte a câmera do seu celular para o QR Code ao lado e instale o aplicativo ASSAPE;
2. Ao abrir a página inicial do app, clique em “Quero solicitar acesso” e em seguida preencha o formulário com seus dados (nome, celular, e-mail, CPF, e crie uma senha);
3. Caso o imóvel em que resida esteja em seu nome, você deverá anexar documento de RGI ou contrato de locação, caso seja o locatário. Se o titular já tiver feito o cadastro da unidade e você também for morador do imóvel, é só enviar um comprovante de residência, clicando no mesmo botão (já com acesso ao aplicativo, o próprio titular poderá cadastrar seus dependentes, funcionários e veículos);
4. Selecione o nome do seu condomínio, o bloco e a unidade relacionada ao documento carregado.
Pronto, agora é só aguardar até 72 horas a aprovação pela Administração da ASSAPE, o contato será feito através do seu e-mail com a autorização para acesso ao aplicativo. Caso seja necessário, a Administração poderá solicitar documentos adicionais e a presença do titular e dos dependentes para registrar a foto do controle de transporte.
UTILIZANDO O APLICATIVO
Digite o e-mail cadastrado, a senha e clique no botão “entrar”.
Na tela principal é possível visualizar todas as funcionalidades oferecidas pela ASSAPE. Você consegue, por exemplo, reservar quadras de todas as modalidades esportivas, verificar as datas disponíveis, cancelar e visualizar todas as suas reservas.
Para dúvidas relacionadas à documentação, ligue para (21) 3325-0342 ou mande um e-mail para assape@peninsulanet.com.br.
MAIS SEGURANÇA PARA REGIÃO
Na sexta-feira (17), a Avenida José Silva de Azevedo Neto ganhou uma estação fixa da Polícia Militar. Para inaugurar o novo posto, estiveram presentes, o Comandante do 31º Batalhão da Polícia Militar, Coronel Flávio Henrique dos Santos Pires, o Major Marcos André, o Presidente do Conselho Comunitário e morador do condomínio Aquarela, Franklin Brito e o Conselheiro Raul Lefebvre. A estação é uma parceria firmada entre a ASSAPE (Associação Amigos da Península) com o Coronel Flávio e o 31º BPM.
O Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE, Franklin Brito, destacou que é de suma importância a estação no local onde foi afixada, como uma medida de segurança para a região. “A importância desse ponto aqui é que ele significa uma segurança para a região. Essa é uma parceria nossa e da ASSAPE, aqui da Península, com o Comandante Flávio Pires, do 31º Batalhão de Polícia Militar”, disse Franklin.
A Avenida José Silva de Azevedo Neto é uma via importante, pois ela liga duas das principais avenidas da região da Barra da Tijuca, que são a Avenida das Américas, e a Ayrton Senna.
Entretanto, o grande número de árvores e arbustos ao longo da via, fazia com que ela se tornasse suscetível a assaltos e furtos. Outro ponto é que, como é uma via que tem um movimento muito grande e um número alto de veículos transitando por ali, se tornava propícia a acidentes. Com essa nova estação, esses problemas passam a contar com uma ação mais rápida da PM, que estará próxima para ajudar a população.
O Comandante Flávio Henrique dos Santos Pires falou sobre a localização da delegacia e destacou que foi estratégica a escolha do local. “Esse ponto-base de viatura com essa estação fixa são de extrema importância, pois aqui é um ponto estratégico. É um local com uma concentração muito grande de veículos, também é um ponto de ligação direta com a Avenida Ayrton Senna e a Avenida das Américas, que são duas vias importantes da nossa região, então vai ser ótimo para dar visibilidade ao nosso policiamento e pra segurança dos moradores desse perímetro e das pessoas que transitam pela área”, disse o Comandante do 31º BPM.
O Comandante do 31º
BPM, Coronel Flávio Pires, disse que o ponto onde foi afixada a estação é estratégico, pois liga duas importantes vias da região. Uma placa foi colocada no local, simbolizando a parceria da ASSAPE com o 31º BPM. Conselheiro do Atmosfera e Coordenador de Meio Ambiente Nelson Asfora.BAILINHO DE CARNAVAL
O domingo de Carnaval foi delicioso! Teve heróis, a turma da Disney, muitos outros personagens, muita criatividade nas fantasias e a alegria de uma turminha miúda. Adultos e crianças dançaram, pularam e aproveitaram cada minuto da folia. Os moradores mostraram que estavam com saudade de uma festa e marcaram presença na comemoração. Na programação: música boa, com bandinha de Carnaval, diversão, muitas brincadeiras e bailinho para as crianças. Alegria não faltou para festejar!
A família aproveitou muito a festa e não perdeu tempo de registrar o primeiro Carnaval de Tom (vestido de marinheiro) e fazer uma foto com os personagens. Marjorie Feldman (mãe) e Guilherme (pai), moradores do Atmosfera, eram só alegria.
Felipe Viana e Vanessa Contente, moradores do Fit, chegaram há pouco tempo na Península e participaram de seu primeiro evento ao lado dos filhos, Antônio e Joaquim (recém-nascido). “Gostamos muito de Carnaval, e a primeira experiência com um evento aqui está sendo a melhor possível”, disparou Vanessa.
Ao contrário do casal anterior que chegou há alguns meses na Península, Pedro Vicente, morador do Quintas da Península, mora aqui há 10 anos e não perde uma festa. “Eu amo; estou em todas”, falou. Ele posou para a foto com a filha Sofia (vestida de gatinha).
O Quintas da Península marcou presença no bailinho, Renata Abrante, outra moradora do Quintas, aproveitou cada momento ao lado da enteada Julia (vestida de palhacinha) e da filha Sofia.
Muito confete e serpentina. As primas, Beatriz e Helena, que moram no 360 On The Park, não pararam um só minuto. Fantasiadas de Mulher-Maravilha e unicórnio, as duas brincaram a tarda inteira.
Simone Senna, moradora do Quintas, confessou que o que atrai nos eventos da Península são os eventos ao ar livre. “São muito bons, em áreas arejadas e bem amplas”, contou. As fantasias da família foram um atrativo à parte. Ela, vestida de Mario, o filho mais velho Bernardo, de Luigi, e as gêmeas Luisa e Fernanda, de Ariel e Moana, respectivamente. Luiz Monteso, Agna, Bernardo, Lucas, Amanda Osório e Catarina, moradores do Fit e do Monet, curtiram o domingo de Carnaval ao som das marchinhas. “O que gostamos dos eventos realizados aqui é a organização; apreciamos muito a festa junina também, todos são muito animados”, admitiu Luiz.
E o que dizer desse Batman de olhos azuis? Uma fofura! Ao lado dos pais, Pedro e Aline, moradores do Quintas da Península, ele sambou próximo ao palco. “Ele adora as músicas”, confessou a mãe.
Vitória Medina, moradora do Via Privillège, levou a mãe Marlene (87 anos) e a amiga Zezé para o bailinho. “Minha mãe mora na Tijuca e trouxe ela hoje pra cá, pois ela ama o Carnaval e a alegria das pessoas”, relatou.
Emília só queria saber dos personagens. Acompanhada dos pais, Maria Angélica e Klayter (Soul), ela não perdeu a oportunidade de abraçar o Pateta, a Minnie e o Bob Esponja.
Juliana Sampol, Leonardo e a filha Olivia (de Sininho) não fizeram cerimônia, e, entre uma marchinha e outra, sentaram-se na grama para renovar a energia. “O evento foi ótimo, muito divertido. Somos fãs dos eventos promovidos aqui, na Península; a festa junina, por exemplo, é gigante”, informou Juliana.
Gabriela Santa Isabel, André Martins e Sofia, do Península Life, amam o Carnaval e se inspiraram na turma do Mario para montar a fantasia. “Esse clima amigável e familiar é contagiante, muito gostoso”, disse.
UNIVERSO FEMININO
Mais um dia 8 de março chegando. Mas o que ele de fato significa? Como começou? Por mais de um século, o Dia Internacional da Mulher é identificado ao redor mundo como uma data especial para elas.
O dia teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), onde a data acabou sendo oficializada no dia 8 de março.
A proposta de tornar a data internacional veio de uma ativista e defensora dos direitos das mulheres chamada Clara Zetkin. Ela deu a ideia em 1910 durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague.
A data foi celebrada pela primeira vez na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, em 1911. Mas o Dia Internacional das Mulheres só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data.
E se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia, enquanto suas raízes políticas significam que greves e protestos são organizados para aumentar a conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero. Pensando nisso, 4 moradoras da Península falaram sobre a importância desta data para as mulheres.
Moradora do condomínio Via Privilège, Patrícia Oliveira conta que o dia é uma conquista para as mulheres: “é importante porque é uma conquista. As mulheres foram muito reprimidas no passado, então, a partir de uma determinada época, elas começaram a trabalhar, fazer uma série de coisas e o trabalho delas passou a ser reconhecido. Eu acho que isso é importantíssimo em todos os sentidos. O trabalho da mulher é fundamental para a sociedade”.
Marta Garzia disse que a data deve ser comemorada como uma conquista para todas elas: “o Dia Internacional da Mulher é importante porque acho que vem de um de um tempo em que a mulher não era reconhecida, não tinha voz, não podia votar e aos poucos, nós, mulheres, fomos ganhando espaço. Então, esse dia é uma data para comemorar as nossas conquistas, como mulheres, ao longo desses anos”.
Cintia Leite é moradora do condomínio Atmosfera e falou sobre como a mulher consegue ser multitarefas atualmente: “acho que as mulheres estão cada vez mais ganhando uma importância muito grande, não que antes não fosse também, mas hoje, nós [mulheres] temos um papel mais diversificado, né? A mulher além de estar trabalhando em casa, cuidando dos filhos, também está em um trabalho fora de casa”.
Para ela, essa participação maior, que a mulher tem atualmente, reflete inclusive na evolução da sociedade: “no mercado de trabalho, elas são muito importantes para a sociedade como um todo e até para os próprios homens, que acabam tendo que se adaptar também a essa importância da mulher hoje. Isso proporciona um equilíbrio bom na sociedade, o que faz com que a gente consiga evoluir cada vez mais”.
Margareth Carvalho é moradora do Saint Barth e destacou a importância das mulheres no meio familiar: “a gente é dona de casa, a gente toma conta do filho, quando se aposenta ainda toma conta do neto. Sem a mulher, o homem nem vive. Tudo é a gente. A força está com a mulher”.
Vale registrar que a mulher ganhou espaço e conquistou o mundo a fora. Aqui, no Brasil, segundo o IBGE, 52% da população brasileira é feminina. Já o TSE informa que 52,65% são eleitoras. Hoje, o voto da mulher, por exemplo, pode decidir uma eleição para Presidente da República.
É fato também que homens e mulheres são diferentes. E as diferenças dão o tempero, se completam, se aproximam. Como diz Rita Lee, “mulher é um bicho esquisito, todo mês sangra”.
Portanto, vamos comemorar sempre a data. Vamos comemorar a vida, vamos trabalhar, crescer, conquistar, respeitar, partilhar, não só as mulheres, não só os homens, mas a raça humana que ainda precisa vencer preconceitos e tornar-se mais solidária com o outro, independentemente de gênero, religião, credo ou raça.
UMA VIDA DEDICADA AO MEIO AMBIENTE
Silma Santa Maria, Geógrafa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com 45 anos de carreira, esteve sempre à frente de projetos em defesa do meio ambiente e da recuperação da natureza degradada.
Professora de Geografia e Geógrafa pela UFRJ, pós-graduada em Engenharia Ambiental pela UFRJ, tem um currículo vasto e ampla experiência na área ambiental. Nos últimos 10 anos dedicou-se inteiramente à gestão do Parque Natural Municipal Mello Barreto (PNMMB) e ao projeto Corredor Verde do Mosaico Carioca.
Recentemente aposentada, ela se despede da sua função na SMAC e vai deixar saudade por onde passou. Aqui, na Península, ela sempre foi uma parceira presente e que contribuiu muito para preservação local.
REVISTA PENÍNSULA: A preservação ambiental é assunto sério para a ASSAPE. O conceito ambiental sempre permeou a Península desde a elaboração do seu projeto. E lá se vão mais de 30 anos São 800 metros quadrados de área, com apenas 8% de construção e fauna e flora ricas e cuidadas. Desempenhando o papel de fiscal da Fundação Parques e Jardins, como foi esse trabalho junto à equipe da Associação?
SILMA SANTA MARIA: A parceria sempre foi ótima! Fizemos trocas saudáveis de aprendizado pessoal e conhecimento. As equipes que nos acompanharam e acompanham ainda, são sempre abertas ao diálogo. Tivemos, especialmente com o Eduardo da Administração, um trabalho muito bom desde as vistorias iniciais, à conservação em si e, as equipes de manutenção do parque e as trilhas adotadas, o que permitiu recuperar e manter com o devido respeito esse belo e exemplar projeto paisagístico de Fernando Chacel, tanto nos parques da Península quanto no Parque Mello Barreto.
“A Península faz um belo trabalho de preservação ambiental e sem dúvida contribui para a ordenação do espaço urbano, que cada vez mais necessita do ambiente natural e recuperado.”
REVISTA PENÍNSULA: O condomínio é um oásis dentro de uma cidade cosmopolita e que apresenta uma grande área verde preservada. Esse tipo de ocupação urbana é uma saída para proteger as áreas verdes de uma grande cidade? Qual a sua opinião?
SILMA SANTA MARIA: Lidar com o ambiente natural e o construído é um desafio! Tanto para os profissionais como para os usuários. A crescente urbanização da cidade exige projetos, educação e fiscalização que preservem nossa natureza também para as próximas gerações! Águas, solos, ar, fauna e flora respeitadas serão sempre uma garantia para nossa qualidade de vida. A Península faz um belo trabalho de preservação ambiental e sem dúvida contribui para a ordenação do espaço urbano, que cada vez mais necessita do ambiente natural e recuperado. O próprio Mello Barreto é um exemplo de recuperação ambiental com a ecogênese - recuperação de ecossistemas degradados a partir da reinter-
pretação do original com suas espécies nativas, hoje explodindo na multiplicação dessas espécies reintroduzidas no mimetismo da paisagem do projeto Chacel. Hoje multiplicam-se espontaneamente paus-brasil, ipês, algodoeiros nativos, espécies do manguezal, samambaias-do-brejo, aroeiras, bromeliáceas E, consequentes espécies da fauna na cadeia alimentar. Em breve, as águas estarão recuperadas. Afinal, toda sociedade tem a cidade que merece!
REVISTA PENÍNSULA: Por vários momentos, a despoluição do Complexo Lagunar veio à baila nos governos que se sucederam. No período que antecedeu as Olimpíadas de 2016, o tema foi presente na mídia de uma forma bem forte. Cientificamente falando, essa despoluição ainda é viável mesmo com um índice tão alto de poluição?
SILMA SANTA MARIA: Não sou especialista nessa área, mas exemplos existem Empresas de engenharia e conservação ambiental também, tanto públicas quanto privadas são competentes
na cidade! E há o exercício da cidadania. Como cidadãos conscientes, decentes e organizados sabemos como cumprir e exigir a despoluição. Sujar menos também ajuda! Exigir e cumprir regras nas infraestruturas de água e esgoto como usuário e prestadores de serviços! Na educação, fiscalização, execução e punição, do gestor ao usuário final.
REVISTA PENÍNSULA: Quais os pontos você destaca como mais marcantes em sua carreira?
SILMA SANTA MARIA: Não sei escolher algo marcante. Fui criada para respeitar regras e pessoas, e trabalhar pelo bem-estar e felicidade da família e dos cidadãos em geral. Ou seja, do ambiente onde vivemos! Estudei sempre em escolas públicas, do primário ao mestrado Sempre tive em mente, como funcionária pública, que o meu trabalho era essencial para nosso bem-estar e que deveria fazer o melhor pela cidade onde nasci; que é preciso ajudar a conservar pelo presente e pelo futuro dos meus filhos, netos e das gerações a seguir. De uma certa forma, foi marcante devolver em trabalho o que me foi dado como conhecimento. E natureza é tudo: ar, água, flora, fauna O ambiente construído também, pois associado e respeitando o natural, garante nossa qualidade de vida
REVISTA PENÍNSULA: Alguma frustração, algo que gostaria de ter feito?
SILMA SANTA MARIA: Gostaria de poder combater mais efetivamente o lançamento irregular de esgoto em rios, canais e lagoas. E de fazer com que as pessoas e empresas compreendam que o lixo que produzem é delas! Que é preciso responsabilidade individual e coletiva.
REVISTA PENÍNSULA: Com a aposentadoria, pretende parar totalmente ou tem algum projeto guardado que deseja colocar em prática?
SILMA SANTA MARIA: Por enquanto, além de continuar a jogar tênis, cozinhar, tocar piano e ajudar a cuidar dos netos, quero ser voluntária do MB! Ando pensando em observar e estudar mais a relação dos insetos e animais domésticos em nosso entorno!
REVISTA PENÍNSULA: Qual mensagem gostaria de deixar para os moradores da Península?
SILMA SANTA MARIA: Obrigadíssima pela convivência, pelo aprendizado, pela responsabilidade com o meio ambiente e pelo carinho com o Parque Mello Barreto.