Impressão Pedagógica 2018

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Revista

Impressão

Pedagógica

Edição • 059 / DEZ2018

Confira as melhores informações sobre o universo escolar

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Editorial Prezados leitores, O Grupo Expoente, por meio da Revista Impressão Pedagógica, leva às escolas particulares e municípios conveniados ao Sistema de Ensino Expoente informações relevantes sobre o universo educacional e sobre os serviços e produtos do Grupo Expoente. Este material é resultado das publicações que ocorrem ao longo do ano no Blog Impressão Pedagógica, a versão digital de nossa publicação, incrementada com entrevistas e pautas extras. Nesta edição, trazemos uma entrevista exclusiva com o consultor em educação e gestão, Renato Casagrande, que lança um olhar sobre os impactos da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na gestão das escolas. E a BNCC está muito presente nesta edição. Na Seção Com a Palavra você confere a opinião de especialistas sobre o tema, que permeia também algumas de nossas matérias nesta edição. Para inspirar, trazemos um case de inclusão, da nossa professora Tamara Tetto premiado pela Guten e o projeto Aluno Mentor, 1º lugar no Prêmio Sinepe Paraná - Práticas Inovadoras em Educação 2018. Apresentamos, ainda, as ações da Assessoria Pedagógica Expoente previstas para o ano de 2019, com foco na gestão e nos resultados das instituições parceiras. Para colaborar com o seu planejamento, trazemos as dicas de especialistas em comunicação e redes sociais. Compartilhe essa publicação com sua equipe, os assuntos que trazemos podem render bons debates e despertar ideias que podem ser adotadas pela sua escola.

Uma excelente leitura a todos!

Armindo Angerer Diretor Geral Grupo Expoente

Expediente Direção Geral: Armindo Angerer CEEE: Rosires Gallucci Jornalista Responsável: Naira Passoni (DRT 4928) Projeto Gráfico e Diagramação: Carlos Afonso Junior Marketing: Bruna de Oliveira, Carlos Afonso Junior e Letícia Alves Pré-Impressão: Alexandre Straube Fotolitos e Impressão: Editora Gráfica Expoente

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Índice

6 Entrevisa com Renato Casagrande

12 Especial 6 10 12 18 28 32 34 36 40 44 46 52

46 Tecnologia

Entrevista Com a palavra Especial Marketing e Comunicação Inspiração Escola em foco Destaque Universo Escolar Por dentro do Expoente Notas Tecnologia Nossa escola 5

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Entrevista

Renato Casagrande Conferencista, palestrante e consultor em Educação e Gestão, Renato Casagrande é referência nacional na formação de professores, gestores e na geração de resultados para instituições educacionais (públicas e privadas). É também doutorando em Educação, pela Universidade de Aveiro (Portugal). Mestre e bacharel em Administração, pela Fundação Getúlio Vargas. Licenciado em Matemática. Especialista em Recursos Humanos, Gestão Educacional, Mentoring & Coaching. Tem formação em Liderança Educacional, pela PennState University (EUA).

Nessa entrevista, exclusivamente concedida ao Blog Impressão Pedagógica, ele fala sobre os caminhos da nossa educação. Confira:

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1) Professor, vivemos um momento de grandes transformações na educação por causa da tecnologia. Como você vê essa velocidade de informações e como isso impacta na educação brasileira? Sem dúvidas, vivemos um momento de grandes transformações. Na verdade, elas sempre ocorreram, mas o que temos visto, principalmente nos últimos 30 anos, foi uma velocidade sem precedentes na história da humanidade. Essas mudanças são impactantes, também, para nós educadores e tornam-se cada vez mais complexas para o contexto educacional. Justamente por se tratar de uma instituição formadora de pessoas, a escola não pode ficar refém dessa mudança pregada e vivida pelo mercado. Afinal de contas, quando formamos cidadãos, precisamos pensar em formar pessoas críticas. O problema colocado é que a escola está sempre mais atrasada e não consegue acompanhar essas mudanças. Por outro lado, entendemos que é difícil para as instituições carregarem a bandeira da vanguarda nos episódios de transformação. Isso porque hoje quem dita e carrega essa bandeira é o mercado que tem um objetivo maior, o lucro. A escola não pode ficar refém desse modelo. Entretanto, identificamos nas instituições e nos educadores uma certa dificuldade em promover essa mudança. Isso tem muito a ver com a própria cultura organizacional, com o próprio modelo e, às vezes, pela própria resistência dos agentes educacionais. Isso não se dá apenas pelos atores internos, no caso os professores e gestores, mas também pelos pais que têm como referência o modelo de escola que tiveram, a forma como estudaram e passam a ter medo de perder essas ultrapassadas referências. Por outro lado, quando falamos das resistências dos educadores, se inclui a falta de preparo, de formação para os educadores lidarem com os processos de inovação nas escolas. Por isso, temos muito o que investir nessa capacitação para que estejam preparados. 2) O perfil do aluno também mudou. Quais são as demandas dessa nova geração de alunos para a educação? O perfil dos alunos mudou. Estamos vivendo uma nova realidade em relação ao corpo discente das escolas. Hoje o aluno é mais ativo, mais público e mais crítico. Em termos, mais inteligente, inclusive, porque nós temos pesquisas que demonstram que o nível de quociente intelectual individual destes alunos é bem maior do que na época em que outras gerações estudaram. Atualmente, temos um perfil de aluno diferente e que exige da escola uma nova postura, tanto em termos de metodologia, quanto de práticas de professores, estrutura, enfim. Ou seja, as demandas que toda a sociedade tem para atender a essa nova geração de pessoas, com novos comportamentos, novas habilidades, novas expectativas, têm gerado no contexto educacional uma grande discussão. Aqui começamos, sempre mais, a nos questionar: qual é a escola que queremos?; qual escola estamos construindo?; quais são as perspectivas em relação a essa nova geração de alunos? Assim, temos aí uma realidade bastante complexa, em função desse perfil que tem exigido dos educadores uma desconstrução, obrigando-os a refletir, cada vez mais, sobre a escola que queremos e precisamos no sentido de preparar o aluno para um futuro incerto. Quando estudamos essa nova perspectiva na atual geração de alunos, é importante destacar alguns dados. Estima-se que cinquenta por cento dos empregos atuais deixarão de existir nas próximas décadas. Sessenta e cinco por cento das crianças que entram na escola hoje trabalharão em funções que ainda não existem. Diante dessa nova realidade, precisamos desenvolver nas crianças competências para lidar com um futuro muito incerto e com as muitas mudanças que acontecerão. Elas precisam aprender a aprender, aprender a pensar.

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3) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pretende promover uma série de mudanças na educação brasileira, em todos os níveis de ensino. O que se pode esperar da BNCC? Como todo educador, eu espero que a BNCC realmente promova mudanças. No entanto, como educador com muitos anos na vida educacional, já calejado, eu lembro que o Brasil vive de reformas no ensino e de programas inovadores há muitos anos. A cada seis ou oito anos, temos um programa novo voltado para a educação. Corremos o risco, e tememos, que a Base Nacional Comum Curricular seja mais uma novidade à qual carece implantação. Entretanto, se bem implantada, a BNCC promove um certo nível de justiça dentro da escola, afinal de contas ela garante uma equidade e pelo menos prevê que todos os alunos, de todo o Brasil, tenham uma base comum e, portanto, tenham uma certa igualdade nos currículos. Respeitando as diferenças regionais, as características de cada escola, mas pelo menos garantindo que certos conteúdos que são fundamentais sejam trabalhados em todas as escolas do nosso país. Esse, talvez seja o maior benefício da BNCC, associado também ao desenvolvimento de competências sociais, éticas, emocionais, que na verdade estamos há um bom tempo discutindo e agora estão descritas na base e exigirão da escola implantação. 4) Qual o impacto da BNCC na atuação e na formação dos professores? Terá um grande impacto. Ela organiza a estrutura curricular e os professores precisam estar bem capacitados e bem formados, tanto para participarem da construção do currículo, como para implementarem este currículo. Acreditamos que a BNCC vai contribuir, inclusive, com o desenho dos programas de formação de professores. Agora fica mais clara para os gestores, tanto dos sistemas educacionais, das mantenedoras de ensino, como das escolas, a organização dos programas de formação. Primeiro, fazendo uma avaliação de quais são as competências mais necessárias ou o que o professor tem menos conhecimento ou mais dificuldade de colocar em prática. A segunda questão é que, a partir dessa avaliação, será possível desenhar o programa de formação para que todas as competências descritas na BNCC sejam contempladas nestes programas. 5) Quais os principais desafios para os gestores escolares, na área pública e particular, frente a BNCC? Acreditamos que os principais desafios para os gestores educacionais, tanto públicos, quanto particulares em relação à BNCC, é a capacidade de organizar os programas de desenvolvimento do corpo docente, a capacidade de organizar seus currículos, de promover discussões, bem como o trabalho da organização curricular e, finalmente, a implantação deste currículo. Cabe aos gestores a responsabilidade de entender bem a BNCC. O gestor é o líder do processo, ajuda na construção do Programa de Formação dos Professores, organiza os grupos para discussão dos currículos em si e, por fim, a implantação desses currículos desenvolvidos a partir da BNCC. Ou seja, é um processo complexo, que vai exigir do gestor um bom preparo e uma grande liderança para que realmente a BNCC seja implantada.

Precisamos desenvolver nas crianças competências para lidar com um futuro muito incerto e com as muitas mudanças que acontecerão. Elas precisam aprender a aprender.

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6) Com todo o legado de várias políticas públicas, algumas equivocadas, como a escola vai responder a essas novas exigências da educação? Cada vez mais, os educadores estão mais descrentes à implantação de novas políticas públicas. Percebemos que o educador está, como se diz, um pouco com o pé atrás. Primeiro porque a BNCC foi aprovada em um momento tenso da política brasileira e isso gera uma certa divisão nas opiniões quanto ao sucesso e a legitimidade da BNCC. Embora ela tenha sido discutida há muitos e muitos anos, o momento da implantação gerou uma certa desconfiança por parte dos educadores e, também, uma certa crítica como é normal, afinal de contas é uma construção complexa e temos pontos divergentes que suscitam esta discussão. No entanto, acreditamos que o educador, de forma geral, vai responder positivamente à implantação, principalmente se houver lideranças fortes nas escolas capazes de fazer a gestão deste processo, garantindo uma grande mobilização por parte dos educadores. Para que isso aconteça, precisamos de lideranças fortes, sejam diretores de escolas, coordenadores pedagógicos ou mesmo dirigentes municipais e estaduais de educação. 7) Para finalizar, há alguma outra consideração acerca deste futuro mais próximo para nossa educação? Vivemos um momento tão tenso e incerto no nosso país que os educadores ficam sempre aguardando para ver o próximo governo e, a partir de então, dizer se as coisas vão funcionar ou não. Isso é resultado do que vivemos no Brasil. Não temos políticas de estado. Temos políticas de governos. Na verdade de um grupo de partidos políticos que se juntam e que traçam uma proposta, tão incerta e tão insegura que em uma eleição sentimos a sua fragilidade, a ponto de pensarmos se vai ou não funcionar, se será implementado ou não. Esta é, talvez, a parte mais crítica dessas propostas. A dúvida que fica é: de fato essas propostas serão validadas, endossadas, legitimadas pelas novas equipes que assumirão o Ministério da Educação? Tanto para a BNCC do Ensino Fundamental, Educação Infantil ou do próprio Ensino Médio? Essa é a preocupação. Acreditamos que nossos futuros governantes terão a responsabilidade de discutir com toda a população e fazer o melhor para que possamos garantir uma educação de qualidade.

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COM A PALAVRA

BNCC e Gestão Escolar:

protagonistas de uma mesma história Por Neiva Beatriz Marinho Pinel - Pedagoga A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que chega para determinar a intenção de trabalho na educação básica do Brasil. Em consonância com o Plano Nacional de Educação, o documento define o conjunto de aprendizagens consideradas essenciais para assegurar a todos os estudantes, o direito à uma formação humana integral. A proposta estabelece referências para o desenvolvimento de dez competências gerais definidas para embasar as aprendizagens dos alunos e a formação de sujeitos. A perspectiva é a de que alunos possam articular conteúdos pedagógicos, habilidades e princípios em prol de um bem comum, com atitudes e valores que atendam às necessidades do cotidiano, da sociedade, da vida e do trabalho. Formação essa, que possa servir às demandas de uma sociedade cada vez mais complexa, estimulando ações críticas e reflexivas pautadas em valores que agreguem o exercício da cidadania para um mundo mais justo socialmente. Uma vez definida a BNCC, as instituições escolares deverão passar por um processo de revisão dos seus afazeres, a fim de firmar consonância com as determinações legais. Pautadas pelas competências gerais determinadas, as escolas precisarão ajustar/alinhar a sua práxis, desde a atualização do PPP, perpassando pela estrutura física e pela formação de professores. Nessa etapa, a presença da equipe gestora da escola é fundamental. A BNCC vem para sinalizar horizontes, mas não determina o caminho a ser seguido. Cada gestor deverá, juntamente com a sua comunidade escolar, definir um currículo que atenda e garanta as demandas locais definidas no projeto educacional da sua escola, ao mesmo tempo que sustente uma maneira particular de fazer educação e que cumpra os objetivos de aprendizagens definidos pelas competências do documento. Por meio do currículo será possível direcionar, formar, alinhar, construir, modificar, implementar e qualificar as práticas

pedagógicas das escolas. Momento em que o gestor intensifica os valores institucionais, adere aos parâmetros nacionais e atualiza a documentação legal da escola. Uma vez atuando na formulação do currículo, do PPP e do Regimento Escolar, o desafio está em atentar-se para os desdobramentos que surgirão com a implantação da proposta da base. As competências destacadas são amplas e para definir uma proposta de trabalho que atenda as aprendizagens dos alunos de forma progressiva ao longo da educação básica de acordo com as orientações da BNCC, as escolas precisarão contar com planejamentos de aulas, metodologias e práticas pedagógicas com intenções bem definidas do trabalho que será desenvolvido. O foco nas aprendizagens, vai muito além de uma lista de conteúdos descritas nos materiais didáticos. A proposta de trabalho terá que contemplar um itinerário alinhando práticas e projetos entre os anos, entre os segmentos de ensino e as áreas de conhecimento. Para alinhar o itinerário, a equipe pedagógica da escola e os gestores, precisarão atuar na formação da própria equipe para que, em um trabalho coletivo, ajustem os encaminhamentos necessários para atingir os objetivos propostos. E nesse itinerário, vale ressaltar também a importância do sistema de avaliação que será adotado. Uma vez definido o modelo de formação do sujeito, por meio do desenvolvimento de competências, a avaliação deve estar à serviço das aprendizagens. Isso significa dizer que ela deve ser diagnóstica, formativa e somativa para que o seu resultado possa ser significativo, predominando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A demanda exige um sistema de avaliação que contemple diversas atividades, acordadas ao longo do período e que servirá como referência para os ajustes dos itinerários e para a retomada de ações que garantam a aprendizagem dos alunos.

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Aprofundando um pouco mais as discussões sobre as avaliações, outro destaque importante para a atuação dos gestores na formação dos professores está em entender que a proposta da BNCC destaca várias competências de cunho socioemocional. De que forma a escola irá mensurar tais atividades? De que forma a escola contemplará espaços de diálogos, debates, de autonomia, autoavaliação, de criatividade, promovendo o desenvolvimento intelectual, físico, social, emocional e cultural dos alunos e dos professores? Aprendizagens que independem da área de formação acadêmica, da área de conhecimento, da disciplina da grade curricular etc. Aprendizagens da vida, para a vida, por toda a vida.

Todos esses questionamentos devem ser amadurecidos, dialogados com toda a comunidade escolar, pois trata-se de um momento importante de elaboração de um currículo que ateste a intencionalidade do trabalho da escola. Que ao mesmo tempo que afirma, determina, posiciona-se e dá diretrizes para o trabalho a ser produzido, permite espaços para o tear de uma rede de entrelaçamentos de conhecimentos e saberes, aprendizagens e práticas em um fazer coletivo e legítimo dos sujeitos da escola. Um tear protagonizado pelo gestor escolar.

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MATÉRIA ESPECIAL

Lição para a vida! Professora do Colégio Expoente é premiada pela Guten News por projeto de leitura que promoveu inclusão de aluno.

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Colégio Expoente utiliza a plataforma digital de leitura Guten News para estimular os alunos à leitura e interpretação de textos. Esse modelo de aprendizado oferece uma grande evolução, pois os estudantes aprendem por meio de jogos interativos, da leitura crítica e da análise de textos da atualidade, conferindo sentido àquilo que estão aprendendo. Neste ano, a Guten News lançou um concurso de “Boas Práticas de Leitura Digital“, para reconhecimento dos melhores trabalhos realizados por meio da sua ferramenta. A professora do 4º ano do Colégio Expoente Boa Vista, Tamara Tetto, desenvolveu um trabalho inclusivo e relatou o caso do aluno Gil Roberto Milacki Junior, que desenvolveu a leitura e a interpretação de textos por meio da plataforma. Gil Roberto, que faz tratamento para epilepsia, uma doença neurológica crônica, chegou ao Colégio Expoente este ano e ainda não compreendia claramente algumas palavras. Pensando em ajudar o aluno na leitura, a professora apresentou a ele a plataforma Guten News e, aos poucos, Gil começou a se desenvolver e se integrar no contexto da leitura, tomando gosto pelas atividades semanais. Os métodos utilizados pela plataforma criaram caminhos inteligentes para que o processo de ensino fosse prático e acessível. “Quando o Gil chegou aqui na escola, era um menino introvertido, que tinha muita vergonha e não queria demonstrar que não sabia escrever e que não entendia muito bem a maioria das regras gramaticais”, conta a professora. “Aos poucos fui conhecendo toda a história de vida dele, que é um menino alegre, esforçado e que ama ir para a escola. Com toda essa força de vontade pensei em como poderia ajudá-lo. Aí começaram as atividades grafomotoras, atividades em dupla para ele poder entender o que eu escrevia no quadro e muito amor e carinho”, diz Tamara. “ Nos deparamos então com o Guten News. Ele gostou desde o início e, então, começou a se desenvolver muito bem. Em menos de quatro meses ele conhecia todas as letras e começou a escrever com letra cursiva deixando a bastão de lado”.

Aos poucos fui conhecendo toda a história de vida dele, que é um menino alegre, esforçado e que ama ir para a escola. 12

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Estímulo e atenção O Gil foi estimulado para que pudesse produzir seus textos e assimilar conteúdos de leitura, e inclusive, se desenvolver bem em diversas áreas. Aline Robert da Silva Milacki, mãe do aluno, atribui ao Colégio Expoente e à dedicação da professora o excelente resultado alcançado pelo filho. “O trabalho do Expoente e da Gutten foi primordial para o desenvolvimento do Gil. No início ele teve muita dificuldade por ter vindo de colégio público. Ele não sabia escrever com letra cursiva, mas com a ajuda da professora Tamara e a dedicação dele, hoje é um aluno que sabe que consegue chegar aonde quiser”, diz a mãe do aluno. “Eu tenho muito orgulho em ter escolhido o Expoente em um momento decisivo para o ensino do meu filho”, complementa Aline. O case da professora Tamara foi o escolhido como destaque entre todos os inscritos do Brasil, conferindo assim a ela o prêmio da Guten News. Com o auxílio dos meios digitais e do desempenho da professora, o Colégio Expoente possibilitou a inclusão do aluno no contexto da leitura, além de estimular o seu desenvolvimento educacional e social.

O trabalho do Expoente e da Gutten foi primordial para o desenvolvimento do Gil

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Estímulo e atenção “Nesse ano letivo tivemos o prazer de receber um aluno que não sabia letra cursiva e ainda não compreendia muitas palavras em sua leitura, além de não possuir nenhuma coesão textual. Além desse problema de aprendizagem esse aluno está em tratamento pois tem crises de convulsão devido a sua epilepsia. Após diversos dias tentando gradativamente incluí-lo no contexto da leitura, pensei numa solução mais prática e muito proveitosa. Fazer com que esse aluno usasse o Guten News. Aos poucos esse mesmo aluno foi se desenvolvendo e hoje posso dizer claramente que a plataforma do Guten News fez com que esse aluno se integrasse e ele começou a amar as atividades semanais usando a plataforma. A cada dia em nosso país, aparecem mais exames cobrando habilidades e competências como leitura cuidadosa, interpretação de texto e associação de conceitos e fica fácil entender o porquê. Estamos deixando para trás um modelo baseado na memorização “decoreba” e caminhamos em direção a um sistema que valoriza outras maneiras de aprender e que cobram do estudante a capacidade de compreender a sociedade e de tomar um posicionamento crítico em relação a ela. Por ora entramos no papel da interpretação, pois saber transformar conhecimento teórico em soluções efetivas requer uma correta leitura e entendimento de uma situação. Mas qual é a ligação entre leitura e interpretação? Como cultivar o hábito da leitura? Qual é o diferencial entre quem lê e sabe interpretar, corretamente, uma mensagem e quem não desenvolve essas habilidades? Foi então que usamos a plataforma do Guten como ferramenta de auxilio e estudo para o nosso aluno Gil Roberto. O ato de interpretar um texto está ligado à percepção de estímulos e sentidos, sejam eles visuais, olfativos, sonoros, entre outros, presentes ao nosso redor. Quando somos crianças, desenvolvemos aos poucos a capacidade de “perceber” e “compreender” o universo que nos cerca por meio do tato, do paladar etc. Já durante a fase de alfabetização, aperfeiçoamos essa capacidade ao conseguirmos decodificar os sinais linguísticos que formam nosso idioma materno, e aos poucos foi isso que fui acrescentando a vida do Gil. Dessa forma, foi muito mais fácil incluir a interdisciplinaridade, e aprendendo a interpretar todos os outros conteúdos ficaram muito mais fáceis para ele. Começamos com textos mais curtos, histórias em quadrinhos, charges, crônicas, enfim, encontramos um formato que mais prendia a atenção em uma narrativa. Essa foi a porta de entrada para o mundo da leitura e seus inúmeros benefícios. Os colegas de sala, também, foram fundamentais para esse aprendizado.

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Os caminhos inteligentes criados pela plataforma, fizeram com que o meu processo de ensino fosse muito mais prático e acessível, afinal por meio dos jogos, do “imagine e crie”, esse aluno foi estimulado e criou asas para em menos de cinco meses, pudesse estar produzindo textos incríveis e conseguindo assimilar conteúdos, e inclusive, se desenvolver incrivelmente bem em diversas áreas, não somente humanas. Por meio dos relatórios semanais, fui fazendo atividades a parte que me assessoraram a ajudá-lo no que ele mais necessitava, foi assim que em pouco tempo vencemos esse desafio. Utilizamos o Guten News como ferramenta essencial assim como atividades psicomotoras, a linguagem oral, exercícios grafomotores, trabalho individual, trabalhamos já através do BNCC, pois o mesmo desperta no aluno o pensamento crítico, criativo e desafiador além de muito carinho. Só tenho a agradecer ao Guten e ao empenho do Gil que em conjunto tornaram mais fácil e muito prazeroso ver esse desafio vencido. Os métodos utilizados na plataforma fazem com que as crianças sintam prazer em ler e aprender. Afinal de contas, ao ler você aumenta suas habilidades de compreensão e escrita, e da forma que é colocado no Guten News vira uma disputa por pontos saudável e que ajuda muito no processo de ensino aprendizagem de cada um. Fico feliz em ajudar cada aluno que passa em minha vida, principalmente vendo que cada um desses pequenos através do conhecimento, do senso crítico, e todos os benefícios que a interpretação de texto oferece, pode fazer com que o nosso mundo se torne um lugar melhor para viver. Obrigada Guten News e obrigada a cada aluno que já passou e passará em minha vida.”

Os colegas de sala, também, foram fundamentais para esse aprendizado.

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MARKETING E COMUNICAÇÃO

Comunicação interna: precisamos falar sobre isso! Por Letícia Alves Várias empresas investem muito em ações externas de marketing, por meio de anúncios e propagandas, para o sucesso e a visibilidade da instituição. Porém, engajar o público externo e esquecer do interno, pode ser um grande problema. Nas instituições de ensino não é diferente. A comunicação interna né muito importante, visto que com ela podemos evitar os ruídos, facilitar o dia a dia de todos, aumentar o engajamento dos colaboradores, entre outros benefícios. A comunicação interna é a função responsável pela comunicação efetiva entre integrantes de uma organização. Seja de forma vertical, dos setores de liderança para baixo, ou horizontal, entre os colaboradores que atuam no mesmo nível, ela é essencial para alinhar a comunicação e garantir o bom andamento dos projetos, e ainda para assegurar que os funcionários saibam qual a missão, visão e valores da empresa, quais causas ela apoia, quais os objetivos e estratégias, onde ela está, e aonde quer chegar. De acordo com KUNSCH (2006, p. 84), por comunicação interna se entende um sistema de informação paralela, e não substitutivo do fluxo comunicativo funcional, que circula por uma organização e é necessário para o seu desenvolvimento. O público interno nem sempre é lembrado nas corporações, o que é um grande erro, pois eles são os responsáveis pela produtividade do negócio. Quando a comunicação é falha, o funcionário além de desinformado, fica desmotivado e isso afeta na produtividade, nas estratégias e como consequência, nos resultados da empresa. Segundo o blog Sambatech (2018), “Aquilo que sua empresa apresenta para o mundo deve estar alinhado ao que ela faz dentro de casa, uma vez que os colaboradores são representantes (ainda que não oficiais) do negócio e poderão contribuir para enaltecê-lo ou para minar sua credibilidade.”

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Mas e agora, como podemos fazer isso? Com algumas ações simples é possível facilitar e alinhar a comunicação corporativa. Seguem algumas dicas:

Comece simplificando os processos da empresa, tornando as coisas mais acessíveis para todos. Os processos são importantes, porém, não podemos burocratiza-los tanto, tornando-os processos travados.

• Preze por uma comunicação acessível, que pode ser compreendida por todos os setores e níveis. Utilize uma linguagem simples, direta e rápida, sem rodeios. • Sempre esclareça suas dúvidas, nunca guarde-as para si. Dúvidas não esclarecidas podem causar problemas maiores posteriormente. Incentive seus funcionários a esclarecerem suas dúvidas também. • Tenha em mente que a comunicação interna deve ser estratégica. Quando for comunicar algo, pense na mensagem que você gostaria de transmitir, qual seria a melhor forma de transmiti-la e certifique-se que ela condiz com as diretrizes da empresa. • Utilize vários canais para comunicar-se, como e-mail, jornal mural, jornal impresso, intranet, reuniões semanais de equipe e até mensagens importantes da diretoria em vídeo, para que a comunicação seja clara. Pense nas mensagens adequadas para cada canal: » e-mail: possibilita englobar toda a empresa ou segmentar por setores específicos. É interessante utilizar esse canal para enviar newsletters semanais ou quinzenais com os acontecimentos importantes e fazer campanhas de sustentabilidade na empresa; » jornal mural: essa é uma forma mais tradicional, possibilita fixar cartazes normalmente em setores com alta visibilidade. São atualizados periodicamente com campanhas de prevenção, podem ter entrevistas com novos colaboradores, publicar divulgações dos produtos e serviços da empresa para o conhecimento do público interno etc; » jornal impresso: pode optar tanto por conteúdos mais descontraídos e informais, quanto por mensagens mais formais da empresa para os colaboradores.

» intranet: por meios dessa rede, é possível compartilhar informações, documentos e notícias da empresa, anexar lista de ramais, aniversariantes do mês etc. » reuniões de equipe: podem ser realizadas pelos gestores, semanalmente ou quinzenalmente, para alinhar as demandas do setor com a equipe. » vídeo: uma forma de comunicação mais atual, pode expressar a informação de forma mais clara que os outros meios, pode ser usado para transmitir mensagens importantes da diretoria, por exemplo. Com pequenas mudanças na comunicação, já é possível fortalecer a relação da empresa com os colaboradores evitando ruídos, promovendo colaboração e bons resultados.

Referências KUNSCH, Margarida M. Krohling. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2006. TECH, Samba. Tudo sobre comunicação interna e como ela pode salvar sua empresa. 16 ago. 2018. Disponível em: <https://sambatech.com/blog/insights/comunicacao-interna/>. Acesso em: 24 out. 2018.

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MARKETING E COMUNICAÇÃO

Instituições de ensino X Redes sociais Por Bruna de Oliveira A era digital chegou e está presente no cotidiano de todos, principalmente dos jovens. As redes sociais promoveram uma grande revolução na maneira de comunicar, o que torna um verdadeiro desafio para as escolas. É importante estar no meio digital para que, além de ser uma ferramenta de prospecção, possa ser mais um meio de interação com os alunos. Afinal, se as redes sociais são os ambientes mais frequentados pelos jovens, a escola deve estar presente. Diante desse cenário, surgem algumas dúvidas sobre qual conteúdo compartilhar, para quem e como. Parece uma missão impossível, mas não é! Nesta matéria, vamos compartilhar algumas dicas para facilitar o cotidiano e melhorar o engajamento da sua instituição nas redes sociais. Antes de tudo, é importante saber qual o público alvo de sua escola. Mas, se você ainda não sabe, veja a seguir os exemplos de possíveis cenários e identifique o seu.

Ensino básico, Fundamental l e ll: para esse segmento é recomendada a utilização do Facebook, rede social que possui, em sua maioria, um público maduro (pais, tios, avós e afins), sendo estes os responsáveis por escolher uma escola. Outras redes sociais também podem ser utilizadas pela instituição, porém há uma ressalva: entender como a rede funciona é de extrema importância para ser assertivo na comunicação.

Tipo de conteúdo para esse segmento: o público do Facebook que curte sua página quer ver o filho e as atividades que este realiza na escola. Portanto, compartilhe atividades diferentes (como aquelas ao ar livre, visitas externas, atividades extracurriculares e até mesmo a “hora do sono” (risos), o que queremos dizer é que: o público do Facebook é tipo “mãe coruja”, quer saber tudo sobre a vida escolar do filho, se está bem cuidado e feliz. Escolas que produzem esse tipo de conteúdo tem um engajamento maior em suas redes se comparadas às que postam apenas informações institucionais. Um exemplo prático de conteúdo interessante são as aulas de Robótica, uma das Soluções Educacionais Expoente. A escola pode compartilhar foto das aulas e até depoimentos de alunos que realizam a atividade. Crie álbuns de fotos dos momentos mais importantes, como os eventos de Dia das Mães, Dia dos Pais e férias, isso mesmo! Solicite, por meio das redes sociais, que os pais enviem fotos dos estudantes curtindo o recesso e compartilhe.

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O Instagram, também, pode ser explorado com fotos do colégio mostrando o dia a dia, pequenos vídeos de atividades específicas e diferentes, como por exemplo: apresentações das aulas de Bilíngue, que também é uma das Soluções Educacionais do Grupo Expoente, (isso faz muito sucesso nas redes sociais), e selfies da comunidade escolar. Nesta rede é importante atentar-se a estética, afinal, são apenas fotos. Então, capriche no ângulo, filtro e solte a criatividade! Ensino Médio e Pré-Vestibular: independente do segmento, o Facebook tornou-se essencial para as empresas, pois nesta rede social tem informações de cunho institucional e entretenimento. O Instagram vem se mostrando uma excelente ferramenta de interação, entretenimento e meio de comunicação direta com os alunos. Um bom motivo para utilizar essa rede é o fato de ser a mais popular entre os jovens.

Tipo de conteúdo para esse segmento: Assim como para o nível infantil, é interessante compartilhar o cotidiano das atividades e enaltecer os bons resultados, como por exemplo: divulgar as notas do Aprova +, Solução Educacional Expoente que visa diagnosticar e aumentar o nível de proficiência dos alunos em todas as áreas do conhecimento. Se sua escola possui essa solução, aproveite para divulgar esse diferencial e se destacar. Informações de cunho institucional podem ser divulgadas no Facebook também, como por exemplo: avisos de feriados, datas comemorativas e divulgação de vaga de emprego/estágio, se a instituição julgar conveniente. Especialmente para esse segmento, que é voltado para vestibular, é importante divulgar todos os resultados de performance dos estudantes, como o Aprova +, resultados de provas do MEC e resultados de vestibulares e Enem. É importante utilizar essa rede para atuar de maneira mais comercial e captar novos alunos. No Ensino Médio quem decide a escola é o aluno, portanto, demonstrar nas redes sociais que o seu colégio é uma boa alternativa pode ser fator decisivo.

Vale lembrar que o Instagram é um canal totalmente visual, então, capriche nas fotos, na edição e monte um feed harmonioso e bonito.

Esse é o canal ideal para realizar enquetes por meio do stories, e permite uma interação dinâmica com o aluno. Se sua escola tem todos os segmentos mencionados, cabe um gerenciamento estratégico para dividir as informações, pois, ambos os canais devem ser disseminadores de novidades e exposição do cotidiano escolar. Ter esse olhar de que cada rede possui suas particularidades é de extrema importância para seu engajamento aumentar. Dentro do Instagram existe a opção stories, o qual a escola pode realizar enquetes, perguntas e diversas interações com os alunos. Essa ferramenta é excelente para saber especificidades de seu público.

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E o site… Youtube? O site é indispensável para qualquer empresa, pois contempla a história da organização, produtos/serviços, canais de contato e notícias. Deve ser atualizado, periodicamente, evitando assim informações errôneas. O Youtube para as instituições de ensino deve ser utilizado para fins pedagógico e institucional, como por exemplo: vídeo institucional, aulas com dicas de professores (especialmente no 3° ano do Ensino Médio), e divulgação de produtos, se houver. Agora que você já sabe o que postar nas redes sociais, fique atento ao que NÃO postar. • Posts preconceituosos, homofóbicos ou com apologia a coisas ilícitas; • Expor particularidades do colégio que não convém ao público externo; • Responder comentários de maneira grosseira;

Frequência de postagem Acredite, existe sim uma frequência de postagem que pode aumentar ou diminuir o engajamento nas redes e um desses fatores é o horário. Quando se trata de horário, não existe um determinado, mas pode ser identificado por meio de testes, ou seja, postar e observar o horário que tiver mais engajamento é o horário que você deve sempre postar. Independente da rede social utilizada pela escola, é de extrema importância um gerenciamento com planejamento focado em resultados, por isso a importância de estabelecer objetivos, ou seja, definir o quer atingir com essa rede social - qual o objetivo com essa publicação, feito isso, fica fácil mensurar os resultados.

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MARKETING E COMUNICAÇÃO

Posso ajudá-lo? Como o atendimento pode ser o mocinho ou o vilão da sua escola.

O cliente sabe o quanto é decisiva a qualidade do atendimento no momento da escolha de um produto ou serviço. Já quem está do outro lado sabe que o bom relacionamento e a excelência no atendimento são indispensáveis para atrair e manter clientes. Nas instituições de ensino, sobretudo de educação básica, nas quais os pais são os tomadores de decisão, o atendimento pode ser o fiel da balança na hora destes matricularem os filhos ou mantê-los em uma escola.

Educação, cordialidade e conhecimento Atender bem está relacionado a poupar esforços e tempo do cliente, solucionar questões de forma rápida e eficiente. No ambiente escolar, o bom atendimento começa pela educação, cordialidade e respeito no trato com todas as pessoas, sejam alunos, pais, professores, colaboradores ou terceiros. As áreas que atendem diretamente ao público na escola precisam ter, além da cordialidade no atendimento, o conhecimento dos produtos e serviços oferecidos pela instituição e jamais deixar o cliente sem resposta ou retorno. Nos Colégios Expoente, a equipe de atendimento e os demais colaboradores passam por treinamentos frequentes, voltados tanto para o atendimento ao cliente, quanto aos produtos e serviços do Grupo Expoente. “Para medir a qualidade do atendimento realizamos uma pesquisa anual com os pais, que aborda o tema Atendimento e, posteriormente, é traçado um plano de ação junto aos colaboradores, que será acompanhado. Nosso foco é sempre a melhoria contínua”, explica a diretora dos Colégios Expoente, Vanusa Vilarinho Kikina.

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Comunicação e empatia Quando abordamos o assunto Atendimento, é preciso lembrar de um fator fundamental, a comunicação. Uma comunicação eficiente é essencial para o sucesso no atendimento. Saber ouvir e compreender as necessidades do cliente, ter clareza e saber se expressar são pontos importantes para poder orientá-lo de forma correta. Além disso, é necessário que os canais de comunicação à disposição do cliente estejam ativos e que haja agilidade nas respostas. Todos devem ser acessíveis aos clientes, desde o tradicional e importante contato telefônico até as mensagens recebidas via e-mail e demais redes sociais. É importante lembrar que o efeito da experiência negativa por parte do cliente pode ser devastador. Atualmente, uma insatisfação pode ser compartilhada por vários meios digitais e se propagar rapidamente, muitas vezes, isso pode escapar do radar e do controle do prestador de serviços. Quando pensamos no cliente da escola, que faz parte de uma comunidade escolar, e nas suas ações que podem em pouco tempo impactar outros pais, a atenção com o atendimento deve ser redobrada. “São clientes especiais, pois cuidamos do bem mais precioso das famílias, que são os filhos. Sempre reforço a todos que, em cada situação vivida dentro da escola, exercitemos a empatia nos colocando no lugar da família”, explica Vanusa. “Em nossa escola, por exemplo, a essência de todas as nossas ações está no cuidado com o aluno, como um ser único e especial, que é conhecido pelo nome por todos e no reconhecimento do colaborador que, independentemente do cargo ou função, é também um educador”, finaliza a diretora.

10 dicas para um bom atendimento na escola 1. Gostar do que faz e do público: crianças e jovens; 2. Priorizar as relações humanas; 3. Ter iniciativa para resolver as situações do cliente e exercitar sempre a empatia; 4. Conhecer muito bem a instituição: produtos e serviços;

5. Conhecer o público: clientes potenciais, alunos e famílias; 6. Ser cordial, educado e paciente; 7. Ser claro e assertivo na comunicação; 8. Manter os canais de comunicação ativos e atualizados; 9. Ter agilidade nos feedbacks; 10. Estar aberto para receber críticas.

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Inspiração

Aluno

Conheça o projeto do Colégio Expoente 1º lugar pelo Sinepe PR na categoria inovação 2018 O Mentoring é uma ferramenta conhecida do mundo corporativo, muito utilizada para o desenvolvimento profissional e que consiste em uma ação muito simples, mas muito significativa: uma pessoa experiente ajuda outra menos experiente em alguma atividade. Quando essa ferramenta é introduzida no universo escolar pode oferecer muitos benefícios para o desenvolvimento dos alunos. Além de melhorar a qualidade da aprendizagem, aprofunda a compreensão dos conteúdos e desenvolve nos alunos competências importantes de relacionamento pessoal, comunicação e espírito de cooperação. O projeto de mentoria é muito simples de ser implementado em qualquer escola e pode ser realizado no contraturno. Primeiramente, é importante saber quais os principais objetivos da escola com o projeto, para qual segmento ele será voltado e definir a metodologia a ser aplicada. Nos Colégios Expoente, em Curitiba, aplica-se o Mentoring desde 2017, com a participação dos alunos do Ensino Médio. Chamado de Aluno Mentor, o projeto tem como objetivo desenvolver nos alunos competências importantes para a vida, independente da escolha profissional de cada aluno como: partilhar, aprender, qualificar, estar envolvido e preparado para o futuro. “Nessa perspectiva, também embasamos a ideia do projeto em uma das habilidades mais significativas para o século XXI: aprender a aprender”, explica a diretora dos Colégios Expoente, Vanusa Kikina Vilarinho. “Trata-se de possibilitar espaços no contexto da escola para o aluno desenvolver autonomia e responsabilidade. Ele próprio precisa gerir sua aprendizagem. E executar essa tarefa, dividindo-a com seus pares, nos pareceu bastante motivador e foi um sucesso”, complementa Vanusa. A intenção deste trabalho foi tornar os alunos ainda mais protagonistas e ativos no processo de aprendizagem e estimular a cooperação, o diálogo e a empatia, buscando valorizar o bom aluno e ao mesmo tempo ajudar aqueles com dificuldade. O

ato de ensinar o conteúdo eleva a taxa de retenção para índices que variam de 50% a 90%, conforme reforça o professor Edgar Dale na Pirâmide da Aprendizagem. Os resultados foram percebidos por todos os envolvidos: coordenação pedagógica, professores, aluno mentor, aluno mentorado e pais. Para a coordenadora Pedágogica do Ensino Fundamentam II e Ensino Médio, do Colégio Expoente Água Verde, Fabiane dos Santos Stadler, “a grande contribuição do projeto é a interação entre aluno/aluno e professor/aluno, visto que é necessário o diálogo entre as partes para que os objetivos do mesmo sejam alcançados”. Fabiane foi a responsável pelo projeto piloto que aconteceu na Unidade Água Verde e colaborou na implementação do projeto na Unidade Boa Vista. Samanta Tiemi Aoki, aluna da 2ª série do Ensino Médio, da Unidade Água Verde, é mentora de Química, Biologia e Física e conta como é participar do projeto. “Primeiramente me ajudou no desempenho e empenho nas disciplinas em que sou mentora. Com meus colegas percebi que ajudou aqueles que tinham ou têm dificuldades”. Na opinião de Yohana Alexandre Ribeiro Júlio, mentorada da 1ª série do Ensino Médio, da Unidade Boa Vista, participar do projeto ajuda a entender ou relembrar os conteúdos de uma outra forma. “Eu consigo melhorar a minha forma de estudo, procurando outras fontes”, diz. Para a coordenadora do Ensino Médio, do Colégio Expoente Boa Vista, Tatiane Ribeiro, o projeto trouxe inúmeros benefícios aos alunos, que foram desde o relacionamento interpessoal até o desempenho dos participantes nas avaliações escolares. “Foi nítido o aumento do desempenho escolar de todos os alunos participantes do projeto, pois os alunos mentorados conseguiam tirar suas dúvidas que muitas vezes tinham vergonha” de tirar em sala e o mentor, por haver uma necessidade de preparar uma aula, acabou criando uma rotina de estudos ainda mais assídua”, afirma.

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Para ex-alunos, como Patrícia Mattos, aluna da UFPR - Universidade Federal do Paraná, participar como mentor ajudou no ingresso à universidade. “ O projeto foi muito importante para mim, pois reconheci o trabalho dos professores. O preparo para as aulas, repercutiu na minha aprovação na UFPR. Gostei tanto que estou inscrita como monitora na Universidade Federal do Paraná”, conta.

A iniciativa do Aluno Mentor agradou, também, os pais que acompanharam a evolução de seus filhos.“ Achei muito interessante o projeto Aluno Mentor, pois incentivou os alunos a descobrirem a vocação de ensinar. Além disso, contribuiu no desenvolvimento da aprendizagem da minha filha, fez com que ela estudasse para estar preparada para as aulas da mentoria e para ajudar os colegas”, explica Marion Beatriz de Mattos.

Metodologia A metodologia é simples, aluno ensina aluno, exercendo a atividade de monitor no contraturno. O papel do mentor é auxiliar os colegas por meio do seu conhecimento compartilhado. Ao final do ciclo de mentoria, os alunos mentores recebem um certificado com as horas de aula ministradas. A escola disponibiliza horários e locais para os encontros de alunos mentores, que são aqueles que ensinam, e mentorados, aqueles que aprendem. Ao final do ciclo, são entregues certificados de participação aos alunos mentores.

O Colégio Expoente Água Verde, sob orientação da coordenadora Fabiane Stadler, recebeu o 1º lugar do prêmio Sinepe Paraná de Práticas Inovadoras em Educação 2018, na categoria Ensino Médio.

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Veja os requisitos necessários para os participantes do projeto:

Quais os requisitos para ser um aluno mentor?

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Disponibilidade de horário no contraturno. Bom comportamento. Bom nível de conhecimento na disciplina. Vontade de ajudar, responsabilidade, compromisso, dinamismo, humildade, respeito e pontualidade. » Autorização assinada pelos pais. » Utilização de identificação – crachá. » Gostar de tecnologias.

Quais os papéis e responsabilidades dos alunos participantes do projeto? É importante que seja definido e fique claro quem faz o quê. Para facilitar a organização da escola, elencamos os agentes e suas respectivas funções

» Ser organizado. Papel da coordenação:

Papel do aluno mentor:

» definir as disciplinas com maior dificuldade; » divulgar o projeto (comunicação com pais,

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alunos e professores);

» escolher o aluno mentor; » orientar alunos mentores e acompanhar as aulas; » organizar as aulas (espaço, dias, horário, frequência).

compartilhar conhecimento; auxiliar os colegas; articular com professor; alinhar com coordenação a realização dos grupos de estudo.

Papel da secretaria:

Papel do professor da disciplina:

» abrir as inscrições; » encaminhar para a coordenação a lista

» alinhar com a coordenação; » ajudar na indicação e escolha do aluno

dos inscritos (mentor e mentorado);

mentor;

» lista de presença para as aulas; » providenciar certificado para alunos mentores.

» orientar e articular com alunos mentores; » sinalizar os conteúdos de maior dificuldade.

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Escola em foco

Assessoria Pedagógica Expoente Foco na gestão e no Aprova + dão o tom dos trabalhos em 2019

Entre os serviços oferecidos pelo Sistema de Ensino Expoente, a Assessoria Pedagógica é um dos mais importantes para o sucesso de escolas e municípios conveniados. Para o ano de 2019, além de todo o suporte ― desde a implantação do material didático e das soluções para novos convênios, até a formação continuada das equipes docentes ― a Assessoria Pedagógica Expoente lança um olhar voltado também para os gestores educacionais: diretores, coordenadores, mantenedores, secretários de educação com a implantação da Escola de Gestores.

À frente da área desde o ano passado, a Gerente de Relacionamento com o Cliente, Adriana Manfredini Valle, trabalha junto com sua equipe em novas propostas para que o cliente, cada vez mais, possa perceber valor no serviço que recebe. “Estamos reestruturando o atendimento e desenvolvendo projetos de formação de gestores para o anos 2019, a fim de que esses profissionais se apropriem das informações para melhorar seus índices e tornar suas instituições referência em suas cidades”, explica.

“Hoje, quando o gestor escolar faz uso das ferramentas disponíveis para avaliar a performance de seus alunos e professores, e têm ciência da evolução de seus alunos, ele consegue ver claramente para onde ele está caminhando, se está crescendo, se há a necessidade de replanejar a rota, e é nesse sentido que estamos trabalhando.”

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O novo material do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, desenvolvido pelo Centro de Excelência Expoente, todo dentro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), também está na pauta da assessoria pedagógica. Um grande trabalho e investimentos estão sendo realizados na formação da equipe de assessoria pedagógica sobre a BNCC, seus desdobramentos no projeto curricular das redes de escolas e municípios, e na reformulação do Projeto Político Pedagógico. Desta forma, os assessores estão aptos a orientar e construir conjuntamente com os gestores um calendário ativo de ações que venham atender as escolas em relação aos impactos da BNCC na rotina escolar. Além disso, em 2019 estão previstas palestras nos Fóruns de Educação, promovidos pelo Grupo Expoente, sobre o tema. “Nossa equipe se debruçou sobre a nova base para entender as novas demandas, preparou apresentações para os atendimentos pedagógicos e está apta a atender nossos clientes em relação a possíveis dúvidas de como se adequar à BNCC”, conta Adriana. Para o coordenador pedagógico Silvio Alexandre, o trabalho da área deve assegurar a principal prerrogativa da Base Nacional Comum Curricular que defende o Direito de Aprender. “Acesso ao conhecimento não é garantia de aprendizagem. Para assegurarmos que o processo de ensino impacte no processo de aprender, o Aprova +, associado ao uso do material didático e a atuação do professor em sala de aula contribuem

para o avanço do aluno aos saberes que precisam ser desenvolvidos e a uma gestão sobre o seu próprio processo de aprendizagem – aprendendo a aprender”, explica. A devolutiva do Aprova +, a avaliação de larga escola promovida pelo Grupo Expoente, é outro diferencial dessa nova fase da assessoria pedagógica. Adriana Vale explica que há todo um cuidado para que as orientações acerca dos resultados sejam assertivas. “O formato da devolutiva do Aprova +, em 2018, foi um sucesso entre as escolas. Nós fomos conhecer de perto a metodologia, junto à Geekie, para podermos esclarecer de forma clara e objetiva os resultados de nosso clientes, apontando seus pontos fortes e também os pontos de atenção, e orientar quanto a planos de ação quando necessários”. As ações de desdobramento a partir da aplicação e análise dos resultados da avaliação do Aprova+ junto às equipes de gestão das escolas conveniadas, se converteram em ações de intervenção pedagógica. “Partimos da concepção de que avaliar exige ação, não podemos avaliar por avaliar, apenas para medirmos os saberes consolidados ou não”, diz Silvio Alexandre. “Avaliar exige análise e proposta de ação continuada para ajudar o aluno a superar as dificuldades com relação a saberes não consolidados, para que então o direito de aprender seja assegurado”, finaliza.

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Destaque

Novo Livro Didático para os Anos Iniciais A partir de 2019, os alunos do 1º ao 5º ano passam a estudar com um material já dentro da BNCC.

As escolas conveniadas ao Grupo Expoente contam com uma novidade para o ano letivo de 2019: um material totalmente novo, dentro das normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para as crianças do Ensino Fundamental - Anos Iniciais. O material apresenta um visual moderno, com ilustrações coloridas, novos ícones e novas aberturas de unidades. Mas o trabalho realizado pela equipe do Centro de Excelência Expoente (CEEE), vai ainda mais longe. Conduzido pela gerente do CEEE, Rosires Gallucci, o novo material, além de estar em consonância com as mudanças propostas pelo Ministério da Educação – que promovem, como firmado pela BNCC, uma educação integral voltada ao acolhimento, ao reconhecimento e ao desenvolvimento pleno de todos os estudantes – também se adequa a outros importantes documentos oficiais . “Consideramos, além da BNCC, aprovada em 20 de dezembro de 2017, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/1996), as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB 7/2010), os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), entre outros documentos oficiais específicos do Ministério de Educação e da Secretaria de Educação Básica”, explica Rosires. “O Material Didático Expoente é pautado na concepção do construtivismo sociointeracionista, tendo em vista a educação comprometida com a cidadania”, esclarece a gerente do CEEE. “A escolha dessa concepção foi baseada em sua definição, que considera que o conhecimento é construído pelo indivíduo, em um processo contínuo dinâmico ao longo de sua história de vida, na interação com o meio e com as pessoas com as quais convive na família, na escola e na comunidade”, complementa Rosires. Dentro desta perspectiva, a proposta é oferecer às escolas um material contextualizado que:

• considere o aluno como participante ativo do processo de aprendizagem; • promova a formação de um aluno crítico, questionador, criativo e autônomo –, protagonista de seu próprio processo de aprendizagem; valorize os conhecimentos prévios de cada aluno e o meio em que ele vive; amplie no aluno seu conhecimento de mundo nas diversas áreas do conhecimento; incentive o trabalho conjunto das disciplinas escolares na construção do saber comum; propõe o ensino em espiral – no qual os conhecimentos são explorados e aprofundados a cada ano; estabelece o professor como articulador e mediador entre o aluno e o conhecimento, no sentido de assegurar condições favoráveis para o aprender.

• • • • •

Dessa forma, foram selecionados temas, atividades e conteúdos que atendam aos direitos de aprendizagem, especificamente o desenvolvimento das competências gerais e específicas para o ensino das diferentes áreas de conhecimento e componentes curriculares, além de todas as habilidades previstas para os alunos do 1º a 5º ano constantes no documento do Ensino Fundamental, para os anos iniciais.

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Impressão Pedagógica » Os conteúdos dos componentes curriculares são contemplados em abordagens contextualizadas, ou seja, que incluem análises, explicações e situações que façam sentido para o aluno. Há também um diálogo permanente entre as diferentes áreas do conhecimento, com objetivo de proporcionar relações interdisciplinares que estimulem o pensamento crítico, a pesquisa e o debate. Esses conteúdos apresentam a linguagem como elemento-chave para organizar significados, conceitos, relações, condutas e valores. “A partir dessa organização, são estabelecidas múltiplas interações entre as áreas do conhecimento, relacionando o que foi aprendido ao que foi observado e a teoria à aplicações práticas, proporcionando uma aprendizagem significativa”, defende Rosires Gallucci. Para apresentar o novo Livro Didático foi confeccionado material com unidades demonstrativas, que trazem a estrutura, o novo leiaute e a concepção do material para os Anos Iniciais. As demais séries dos outros segmentos já estão em andamento e serão, gradativamente, implementadas até 2020. Bom para a escola, bom para o aluno e ainda melhor para as novas demandas da educação brasileira, com foco em assegurar o aprendizado do aluno.

Fund

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Material aluno

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Conheça o vocabulário da BNCC • Competência: mobilização e aplicação dos conhecimentos escolares (conceitos, procedimentos, valores e atitudes). Ser competente é ser capaz de, ao se defrontar com um problema, utilizar o conhecimento construído. • Habilidade: expressa as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares. Elas devem ser consideradas sob as perspectivas da continuidade das aprendizagens ao longo da escolarização. • Objetos de conhecimento: conteúdos, conceitos e processos que se relacionam às habilidades definidas para cada ano (ou bloco de anos). • Unidades temáticas: no Ensino Fundamental I, é a maneira de organizar os objetos de conhecimento adequados às especificidades dos componentes. Cada unidade contempla uma gama de objetos de conhecimento, que, por sua vez, se relacionam a um número variável de habilidades.

Fonte: Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular Para saber mais sobre a BNCC, acesse: <www.movimentopelabase.org.br>.

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Universo Escolar

Filhos felizes na escola. Um benefĂ­cio que os pais tambĂŠm avaliam.

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Em uma pesquisa entre os pais de alunos dos Colégios Expoente realizada em 2018, um dos pontos mais importantes levantados pelos pais foi a felicidade dos filhos na escola. Mas, como a escola pode promover um clima para que seus alunos sejam felizes e gostem de pertencer à sua instituição? Preparamos este conteúdo para compartilhar com você os principais motivos que fizeram o lema “Ser Expoente é ser feliz” se tornar nosso principal valor. E na sua escola, os alunos também são felizes?

A importância da felicidade para a educação Todo pai e mãe se preocupa com a felicidade dos seus filhos. Mas na hora de escolher a melhor escola alguns acabam colocando o tamanho da estrutura na frente do acolhimento oferecido. Porém, essa nem sempre é a melhor escolha. “Eu não gosto de me sentir apenas mais uma em lugar nenhum, gosto que saibam o nome dos meus filhos e que também me chamem pelo nome”, opina a *mãe de um aluno do Colégio Expoente. Ela conta que, na pesquisa pela escola mais adequada, selecionou três opções de escolas de Curitiba e o critério de desempate foi além da estrutura. Outros pais, também, sentiram falta do calor humano em outras escolas. No Expoente Água Verde muitos pais fazem referência ao trabalho da Simone Machado, coordenadora educacional da instituição. Mesmo com a responsabilidade exigida pelo cargo que ocupa, ela faz questão de chamar, até mesmo, os familiares dos alunos pelo nome. “Eu falei que não acreditava, pensei que era impossível, mas ela recebe a gente de um jeito incrível”, avalia a **mãe de outro aluno. Questões como a inclusão e o respeito mútuo, também, são destacadas por muitos pais de alunos do colégio. “Essa integração que o Expoente oferece, de acolher e mostrar que todo mundo é igual é sensacional e a gente não vê muito em outras escolas”, destaca um ***pai.

Prezamos pela felicidade no ambiente escolar No Expoente sabemos que a felicidade das pequenas coisas do dia a dia contribui para um bem maior: a formação integral dos nossos alunos. Quando vemos os nossos alunos felizes, nós também ficamos. Um sentimento que se estende a toda comunidade escolar. E, com isso, todos ganham: os professores ficam ainda mais entusiasmados em ensinar, os alunos aprendem a gostar de aprender e os familiares ficam cheios de orgulho por ver que fizeram uma boa escolha.

Ser Expoente é ser feliz porque somos uma escola grande com hábitos de escola pequena As grandes instituições são conhecidas principalmente pela infraestrutura oferecida ao aluno: biblioteca, brinquedoteca, quadras esportivas, parquinho, cozinha e laboratórios. No Expoente também contamos com espaços exclusivos e personalizados. Unimos infraestrutura de qualidade à afetividade. A nossa equipe preza pela felicidade dos alunos. Entendemos que a escola deve servir como uma extensão do lar, sendo um ambiente agradável, acolhedor e motivador. Um lugar onde não deve faltar atenção, carinho e respeito. Também contamos com salas de aula menores, onde os estudantes podem se sentir mais acolhidos e encorajados a participar das aulas. E fazemos o possível para tornar a aprendizagem mais interessante e efetiva. Promovemos experiências criativas e inovadoras para que cada aluno possa desenvolver as competências que precisa para ser feliz e ser um profissional realizado no futuro. * **

Para saber mais acesse ser.expoente.com.br

***os nomes dos pesquisados foram preservados devido ao termo de confidencialidade utilizado em Pesquisas Qualitativas.

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Por dentro do Expoente

Como nasce o material didático

Quando o material didático do Sistema Expoente de Ensino chega até sua escola, há por trás dele um minucioso trabalho de pesquisa, autoria, ilustração, finalização, diagramação, entre outros, de uma equipe multidisciplinar que, desde a concepção até a entrega do arquivo para a impressão, pensa em todos os detalhes para colaborar da melhor forma possível com o trabalho dos professores e com a aprendizagem dos alunos. Isso faz do material Expoente um dos melhores do mercado. E com a entrega dos novos Materiais de Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1o a 5o anos), de 2019, não foi diferente. Eles são os primeiros materiais didáticos do Grupo Expoente alinhados à nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC é um documento de caráter normativo que estabelece os conhecimentos, as competências e as habilidades esperadas de todos os estudantes no desenvolvimento da escolaridade básica e orienta o trabalho das instituições de todo o Brasil, tanto da rede pública quanto particular, na criação de currículos e propostas pedagógicas e na elaboração de materiais didáticos. No caso dos novos materiais do Sistema de Ensino Expoente, o ponto de partida do processo de produção foi um estudo aprofundado da BNCC, para o entendimento de sua concepção teórica. “Tivemos em mente a perspectiva de que o livro didático possui três grandes funções: informação, estruturação e organização da aprendizagem, aspectos que promovem interação entre professor e aluno durante a experiência de uso do material didático”, explica a

gerente do Centro de Excelência Expoente (CEE), Rosires Gallucci. Segundo Rosires, o grande desafio na elaboração foi oferecer às escolas um material que fizesse a intersecção de dois elementos – ensino de conteúdos e habilidades –, e que não fossem privilegiados somente os conhecimentos cognitivos, mas que fosse voltado para a valorização da cultura digital. Em consonância com a BNCC, o material também possibilita a mobilização de habilidades socioemocionais como: dialogar, respeitar, colaborar, argumentar, trabalhar em grupo, aceitar as diferenças, lidar com conflitos, entre outras. Dessa forma, os conteúdos dos diversos componentes curriculares foram contemplados em abordagens contextualizadas, que incluem análises, explicações e situações que fazem sentido para o aluno. Há também um diálogo permanente entre as diferentes áreas do conhecimento, com o objetivo de proporcionar relações interdisciplinares que estimulem o pensamento crítico, a pesquisa e o debate. Ainda, fez-se necessário prever a programação curricular de todo o segmento ao qual os livros se destinam. “As unidades fazem parte de uma coleção com uma sequência lógica de aprendizado e que propõe um ensino em espiral – com os conhecimentos sendo explorados e aprofundados a cada ano, de modo que o conteúdo de um ano seguisse como complemento e continuação ao do ano anterior, tornando a progressão do aprendizado mais fluida”, explica a gerente.

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Impressão Pedagógica » Livro do aluno e livro do professor Além de assistir o desempenho do aluno na aquisição de competências, o material ainda deve atender a outro objetivo complementar: o de tornar os professores mais preparados para o trabalho pedagógico. A ideia é que, pela mediação do material produzido, a interação entre o professor e o aluno fique mais intensa e produza melhores resultados em termos de aprendizagem. Por essa razão, o material didático sempre apresenta livro do aluno e livro do professor. O livro destinado aos docentes desenvolve o professor como articulador e mediador entre o aluno e o conhecimento, no sentido de assegurar condições favoráveis para o aprendizado. “Como o material será usado por professores de diferentes lugares do Brasil, no livro do professor, sempre há a necessidade de explicitar as orientações teóricas e didático-pedagógicas que nortearam a elaboração do material, bem como propor sugestões práticas para desenvolver os conteúdos propostos no livro do aluno, página a página, ser-

vindo como uma importante referência no planejamento diário”, explica Rosires. Por sua vez, o livro do aluno é dividido em unidades temáticas, que propõem discussões e aplicações de conceitos, além de incentivar o aluno a formular ideias, argumentar e aprimorar sua capacidade de leitura, comunicação oral e escrita. As diversas seções do livro favorecem a sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos, a apresentação de informações, noções e conceitos, além de procedimentos e sugestões práticas de atitudes direcionadas ao desenvolvimento das habilidades e competências indicadas pelos documentos oficiais que balizam a construção do material. Combinando criatividade e comprometimento, o material didático foi cuidadosamente elaborado por uma equipe qualificada, com mais de 70 profissionais, entre eles educadores, autores e especialistas da área didático-editorial, para apoiar a busca pela excelência educacional.

Etapas

1) Livro aluno

2) Livro professor

3) Livro fundamentação legal

Todas as etapas de produção editorial – o encaminhamento e a preparação dos originais, o acompanhamento da diagramação, a criação e o desenvolvimento do projeto gráfico, as ilustrações e as revisões, o fechamento dos arquivos e o envio para a gráfica – duraram, em média, dois meses por volume, dependendo do número de páginas e as especificidades de ilustração de cada material. “Entendemos que o material didático é um material de apoio para o professor. Deve, portanto, apresentar sugestões sobre o que e como ensinar às crianças, ou seja, uma sequência de conteúdos e atividades propostas com o objetivo de permitir determinadas aprendizagens ao longo do trabalho. A escola poderá adequar a proposta do material à realidade local e às possibilidades de aprendizagem de seus alunos”,explica Rosires. É necessário lembrar sempre que o prazer de ensinar reside, justamente, nos processos criativos que cada professor desenvolve em sala de aula. “Esperamos, assim, colaborar para a realização de um trabalho que promova uma educação voltada para a formação de pessoas dinâmicas, criativas, sensíveis e capazes de trabalhar em equipe, habilitadas para atuar em um mundo de rápida transformação”, finaliza a gerente do Centro de Excelência Expoente.

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Notas

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Tecnologia

4 impactos da robótica no dia a dia do aluno Expoente Aulas mais dinâmicas e multidisciplinaridade fazem da Robótica Educacional Expoente uma febre entre os estudantes É fato que o avanço da tecnologia e a robotização das coisas impactam em diferentes setores da sociedade. Criam novas profissões, mudam a forma como nos relacionamos e, em especial, a interação de crianças e adolescentes com o mundo. Em uma realidade em que é preciso aprender a conviver com robôs, a robótica educacional se torna fundamental. Uma atividade que toda escola precisa ter e que potencializa a inteligência cognitiva e capacidade de aprender. E sua escola já oferece essa possibilidade aos alunos?

O que é robótica educacional? Desde sempre, o uso da tecnologia atrai a atenção de grande parte das crianças. Em 1960, o matemático Seymour Papert, do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) indicou o uso de computadores nas escolas para potencializar a aprendizagem e a criatividade dos alunos. Nos anos seguintes, desenvolveu o construcionismo – teoria em que o aluno constrói o conhecimento por meio de descobertas e da realização de ações concretas. Na década de 1980, criou um robô que permitia que as crianças desenhassem diferentes formas geométricas por meio do computador. Foi assim que deu início à robótica educacional. Um projeto que transforma a forma de aprender em algo mais divertido para os alunos. Na aula de robótica educacional, as crianças podem aprender, refletir e testar novas ideias ao fazer seus próprios experimentos como robôs ou aplicativos. Também podem aprender sobre automação, informática, programação, mecânica, cinemática, hidráulica e inteligência artificial.

Como a robótica educacional é trabalhada no Colégio Expoente? Para que os alunos possam construir o conhecimento de modo contínuo, motivador e contextualizado, unimos a teoria à prática. Para isso, contamos com laboratórios de robótica educacional. Em nossos laboratórios, os alunos aprendem robótica de maneira interativa, divertida, interdisciplinar e, ainda, desenvolver importantes habilidades cognitivas. As aulas vão muito além do ensino de programação e da linguagem técnica dos robôs. Elas, preparam as crianças e os adolescentes para responder da melhor forma aos desafios do futuro.

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A Robótica Educacional Expoente é desenvolvida e aprimorada, há mais de 15 anos. Um sucesso que não se restringe apenas às unidades de ensino Água Verde e Boa Vista, mas à escolas conveniadas de todo o Brasil.

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Os principais benefícios desses projetos no dia a dia do aluno Expoente são: 1. Os alunos têm acesso aos princípios da ciências e da tecnologia Quando aprendem robótica e programação, as crianças e adolescentes podem melhorar o aprendizado de matérias como ciências, física e matemática. Nas aulas, são desafiados a criar ações para serem cumpridas pelo computador, além de construir e testar seus próprios protótipos. Assim, conseguem melhorar o desempenho escolar ao relacionar a teoria à prática e, também, estimular o raciocínio lógico. 2. Podem aprender sobre a importância de reciclar materiais no cotidiano Para construir seus experimentos de robótica educacional, os alunos podem usar sucatas como materiais recicláveis. Uma forma de aplicar a criatividade para elaborar construções como foguetes e submarinos, além de aprender a importância da reciclagem. Thiago, aluno do 7º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, conta que vê a robótica como uma outra matéria. “Ensina a programar e a saber de muitas coisas novas, além de ensinar a reutilizar materiais que podem ser jogados fora em uma maquete”, aponta o estudante. 3. Desenvolvem habilidades fundamentais para o futuro O ensino da robótica educacional no Ensino Fundamental também colabora para o desenvolvimento das habilidades do século XXI. Estimula o desenvolvimento psicomotor, o pensamento crítico e o raciocínio lógico, desperta a criatividade para a resolução de problemas da vida real e incentiva o trabalho em equipe. Para Felipe Rafael, estudante do 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, o aprendizado é constante. “Eu gosto bastante de participar dos projetos de robótica porque passam muitos ensinamentos e você aprende bastante, principalmente com a parte de programação e utiliza-se também muito o trabalho em equipe”. 4. Torna a aprendizagem mais motivadora Com a experimentação, construção, reconstrução, observação e análise a aprendizagem se torna mais efetiva. A cada novo desafio o aluno se sente motivado a continuar e a se superar ao solucionar problemas. Thiago, aluno também do 9º ano, considera a preparação para o mercado de trabalho do futuro como o principal benefício do aprendizado de robótica. “A gente aprende várias coisas e acho que o mais importante é programação, porque assim a gente aprende coisas básicas que em um futuro próximo a gente pode entrar em uma profissão já sabendo alguma coisa”.

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Nossa escola

IDEB 2017 Sistema de Ensino Expoente e Setor Público: avanço na aprendizagem comprovado!

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Os municípios que implantaram as SEE têm apresentado ótimos resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o que reforça o sucesso da parceria com a gestão pública. Confira, a seguir, alguns dos municípios em destaque que já utilizam nossas soluções.

Novo Horizonte (SP): parceiro há mais de 18 anos das SEE, o município se destaca pelos ótimos resultados apresentados no Ideb. Na última edição da avaliação em 2017, obteve o 1º Lugar no Ranking Nacional Ideb – Anos Finais.

Ibirá (SP): conveniado às SEE desde 2012, o município de Ibirá apresentou mais de 20% de crescimento no Ideb, desde o início da parceria. Na edição de 2017, ficou com uma das 10 melhores notas do Brasil.

Itá (SC): parceiro das SEE desde 2010, apresentou em 2017 um crescimento de 4,7% se comparado ao último resultado em 2015, e obteve o 6º lugar no estado de Santa Catarina.

Cinco dos Municípios conveniados ao Grupo Expoente estão entre os 20 melhores colocados no Ideb em âmbito nacional e todos os municípios conveniados apresentaram um grande crescimento desde o início da parceria.

Esses dados comprovam a efetividade da parceria do Sistema de Ensino Expoente com a área pública e a qualidade de nosso material didático!

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