revista
Ano XXIII • n˚ 56 • out/dez 2015 Publicação para a área privada
Solução cocriada
Técnica, trabalho em equipe e criatividade podem contribuir para solucionar desafios antigos das escolas
Qual ambiente escolar é capaz de acolher os alunos? • Qualidade do sono X educação
a i c n ê l e c Ex o ã ç a c u emEd
COMPROMISSO COM QUEM VOCÊ EDUCA
MATRÍCULAS ABERTAS
Escola um Sistema de Ensino que prepara seu aluno para ser um verdadeiro Expoente. Assuma o compromisso de construir a base do conhecimento de quem você educa. Proporcionamos uma formação por meio de vínculos afetivos e de muito aprendizado. Excelência em educação é oferecer a melhor formação para seu filho aliada à construção do saber.
www.expoente.com.br
índice
Expediente
Editorial
Direção-Geral: Armindo Vilson Angerer
Comemoração
CEEE: Rosires Gallucci
Caros leitores:
Jornalista Responsável: Arieta Arruda (MTB 6815/PR) Revisão: Caroline Rabelo Gomes Amanda Santos Borges Valéria Grazieli Stuber
Design: Gustavo Morais Marketing: Soraia Costa Foto de capa: © Wavebreakmedia / iStock Pré-Impressão: Alexandre Straube Fotolitos e Impressão: Editora Gráfica Expoente Antonio Both Av. Maringá, 350 – Pinhais (PR) CEP: 83324-000 Tel.: (41) 3312 4350
Tiragem: 15 000 exemplares. Impressão Pedagógica é uma publicação semestral de circulação nacional, dirigida a diretores de escolas, coordenadores e professores, distribuída gratuitamente por mailing personalizado. Não nos responsabilizamos por opiniões expressas nos artigos assinados. Todos os direitos reservados.
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O ano de 2015 está terminando. Quão rápido o tempo passa! Parece que foi ontem que fundamos o Grupo Expoente. Era o ano de 1986 e, agora, estamos chegando a 30 anos de história. Estamos, portanto, já bem crescidinhos e, obviamente, bem amadurecidos! Quando resolvemos criar o Expoente, um dos desafios iniciais foi a escolha do nome. Queríamos algo que tivesse forte apelo como marca, mas que, ao mesmo tempo, nos remetesse a algo vinculado à educação. A escolha não poderia ter sido mais feliz, pois Expoente, além de ser uma expressão matemática que eleva uma quantidade, pode significar, na língua portuguesa, uma pessoa importante em uma profissão ou em um ramo do saber. Assim, podemos ter um Expoente máximo na matemática! Foram 30 anos de muitos desafios, conquistas, glórias e histórias para contar. A própria Revista Impressão Pedagógica, que com esta edição chega ao nº 56, é a prova inconteste de quanto temos sido persistentes naquilo em que acre-
ditamos. Assim como o Expoente, a revista faz parte de nossa história, e ambos são orgulho e referência para todos aqueles que vivem e respiram Expoente. Queremos agradecer a todos que nos acompanham nessa trajetória, especialmente a nossos professores, funcionários, gestores e clientes que, com suas críticas, suas sugestões e seus elogios, nos permitiram chegar até aqui.
Que venha 2016. Um grande ano para todos nós!
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Entrevista Sidarta Ribeiro mostra como funciona a memória e o sono para o aprendizado
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Inovação em sala de aula passa por diversas ferramentas
Reflexão sobre a inclusão nas escolas
Matéria de capa
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Curtas
Inclusão
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Robótica Robótica Educacional Expoente aplicada em rede de escolas
Reflexões e fatos marcantes na educação
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Artigo I O perfil dos alunos do Ensino Médio deve ser considerado
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Projetando o futuro Confira alguns projetos pelo país
Armindo Angerer Diretor-geral Grupo Expoente
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Especial Histórias inspiradoras de quem é um Expoente
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Dicas pedagógicas Orientações sobre o planejamento escolar
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As lições das Olimpíadas de Matemática
Novidades no Portal Escola Interativa e o sucesso da rede
Resultados
Mundo Web
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Artigo II Um convite para reaprender a ver o mundo
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entrevista
“
Sono, exercício físico e alimentação são os gargalos fisiológicos para o aprendizado
”
Como o cérebro funciona no processo do aprendizado? Qual a importância do sono no aprendizado dos alunos?
O neurocientista Sidarta Ribeiro, entrevistado desta edição da
Revista Impressão Pedagógica, ajuda você a refletir sobre essas e outras questões para melhorar seu entendimento acerca do cérebro humano na relação com a memória e o aprendizado escolar e o significado dos sonhos. Sidarta é xará de Sidarta Gautama, o Buda, e sabedoria sobre o assunto é o que não falta para ele. Professor de Neurociências e diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal (RN); integrante do comitê de direção
Ilustração: ©iStockphoto/carlacastagno
da Escola Latino-Americana de Educação,
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Ciências Cognitivas e Neurais; doutor em Comportamento Animal e pós-doutor em Neurofisiologia, Ribeiro tem experiência principalmente nos temas sono, sonhos, memória e neuroeducação. Ficou curioso? Confira a seguir a entrevista com um dos mais respeitados neurocientistas do mundo.
Impressão Pedagógica (IP) – Que tipos de memórias nosso cérebro registra? Sidarta Ribeiro (SR) – O cérebro é capaz de formar a memória para basicamente três tipos diferentes de objetivos. Existem as memórias declarativas, aquelas que eu posso contar sobre o que aconteceu há 10 anos, por exemplo, no aniversário de minha avó. É muito diferente de uma memória de um comportamento meu, chamada memória de procedimentos. As memórias declarativas de eventos que aconteceram são algo que eu posso lhe contar e você aprende rapidamente, porque você já tem representações que ajudam. Você aprende como uma narrativa. Você aprende rápido e também esquece rápido, no sentido que envolve pouca mudança no cérebro, pouca mudança sináptica. Já as memórias de procedimento, as memórias complexas, como andar de bicicleta, jogar capoeira, você não aprende rápido, aprende devagar, precisa treinar muito para aprender. Mas, uma vez que você aprende, também não esquece mais, porque envolve uma mudança massiva de sinapses, um caminho mais profundo e lento. Aí tem o terceiro tipo, as memórias emocionais, que são um pouco diferentes, muito intensas, elas sintetizam as emoções. Quando o aprendizado envolve as emoções, ele é mais intenso.
IP – Como o sono pode contribuir para a memória? SR – O sono atua de várias maneiras sobre a memória. Ele facilita o esquecimento de algumas e facilita a consolidação de outras. Ainda facilita a transformação das memórias, gerando o fenômeno da criatividade, representações que você não tinha antes e passou a ter. Isso acontece por meio de uma série de processos bioquímicos e eletrofisiológicos, que são estudados em laboratório e apenas parcialmente conhecidos. IP – Qual a quantidade ideal de sono diário? SR – A gente dorme cada vez menos à medida que envelhece. O bebê recém-nascido dorme 16 horas e boa parte no sono REM (Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido do Olho). Além de ser um sono em que se sonha, é muito envolvido com a criação de novas sinapses, com a questão de genes envolvidos com a plasticidade das sinapses. O recém-nascido está em processo de construção e o sono tem a ver com essa construção. O sono diz respeito à reposição de metabólicos, à síntese de macromoléculas importantes durante a vigília, à reposição devido à fadiga. Se você teve uma carência cognitiva muito intensa, você pode ficar com uma baixa de neurotransmissores disponíveis e, durante o sono, isso será reposto.
Mas isso também depende do tipo e da duração desse sono. IP – Qual o papel do sono no aprendizado escolar? SR – Precisamos ter cuidado com o papel do sono no aprendizado escolar, as pesquisas ainda são incipientes. Estamos trabalhando nisso relativamente há pouco tempo, apenas há alguns anos. Mas até agora as evidências apontam para um papel bem positivo, a gente tem tido a possibilidade de que no futuro que após cada aula você tenha um período para o sono para a consolidação da memória daquela aula. Talvez possamos trocar uma aula longa por uma mais curta, mais interessante, mais emocionante, e conciliá-la com um período de descanso para consolidação da memória. Isso é comprovado cientificamente por meio de dois artigos publicados. Um é dos Estados Unidos e outro é nosso, de Natal (RN). IP – Quais fatores têm prejudicado a qualidade de nosso sono? SR – Uma questão importante é a fragmentação do sono. Hoje as pessoas estão usando a internet de maneira com que fiquem sempre na expectativa, esperando novidades, estímulos rápidos. A gente sabe que a integralidade das diferentes fases do sono é importante. Claro, o advento da luz elétrica já causou um problema para o sono, mas agora ➤ impressão pedagógica #56 | 9
entrevista
foto: arquivo pessoal. ©Ilustração: iStockphoto/carlacastagno
as pessoas estão começando a viver quase que continuamente on-line. As pessoas dormem com o WhatsApp ligado e, quando chega uma nova mensagem, vão lá olhar. É preciso que as pessoas entendam que o sono completo é extremamente importante para a cognição e precisa ser protegido. Sono, exercício físico e alimentação são os gargalos fisiológicos para o aprendizado, se esses três elementos não estiverem alinhados, a pessoa não terá um bom aprendizado.
IP – Você já declarou em outra entrevista que o sonho é uma visão de futuro. Como isso funciona? SR – O sonho é uma reativação da memória, do passado. Mas para que ele serve? Com base no passado, o sonho é uma simulação de algo que pode acontecer amanhã. Imaginemos na Pré-História: se eu fui caçar e, na hora que estava caçando, quase morri, pois um predador me atacou, eu vou sonhar com esse predador. Se eu ficar com
medo e for [caçar] amanhã, isso salvará minha vida. O sonho teria evoluído quando estávamos nas cavernas. São histórias do passado que mostram como pode ser o amanhã. No fundo é um processo cognitivo, que gera hipóteses sobre a realidade com base nas memórias do passado. Essa é uma hipótese bem revolucionária, denominada Teoria dos Sonhos. Claro que ela serve para mostrar não só predadores, mas também onde poderia ter comida, onde encontrar seres da mesma espécie
para interagir. Quando nosso mundo era muito simples, no qual só tínhamos de matar, não morrer e procriar, os mecanismos para simular o futuro eram chamados de oráculos probabilísticos, com base no ontem, então as possibilidades eram restritas, por isso provavelmente ele acertava muitas vezes. Em nosso mundo contemporâneo, existem possibilidades demais, pois a gente também não tem só um problema, tem milhões de problemas, e poucos deles, geralmente, são tão graves quanto aqueles de nossos ancestrais. Portanto, os sonhos, em geral, são dominados não por um ou dois problemas, mas por mil problemas, e é aí que surgem aqueles sonhos meio loucos. Quando você se aproxima desses problemas graves, como estar com um doente na família ou em uma guerra, os sonhos lhe orientam nesse sentido. Mas o oráculo probabilístico no mundo contemporâneo está quebrado. A gente não presta mais atenção no sonho. O que mobiliza os sonhos são os desejos, e esses desejos estão relacionados aos problemas. IP – Como se forma o aprendizado no cérebro? SR – Existem três momentos. O primeiro é quando você adquire a memória, ou seja, quando você está acordado e adquire essa memória. O segundo é quando você vai dormir e essa memória vai ser liberada e consolidada. Já
o terceiro é quando você utiliza essa memória, isto é, quando você adquire a memória declarativa. Aprendendo, por exemplo, qual a capital da Rússia, primeiro você adquire essa informação e ativa os neurônios do hipocampo e do córtex. À noite, quando você for dormir, tanto o hipocampo quanto do córtex vão reverberar essa informação, essa memória vai ser reativada de maneira que ela fique cada vez mais forte no córtex e mais fraca no hipocampo. Os detalhes disso nós ainda não entendemos direito, fazemos pesquisas exatamente sobre esses detalhes para saber como esse movimento acontece. Só o que sabemos é que isso vai acontecer. Quando você recupera essa memória no outro mês, ela estará muito mais no córtex, pois ela vai mudando para lá, e parece que o sono tem papel fundamental nessa passagem. IP – Como tornar o cérebro saudável ao longo da vida? SR – Quando criança, o aleitamento materno e uma alimentação rica em ômega 3 e lipídios adequados são importantes, pois sem esses elementos o cérebro não se desenvolve. Outra questão é nutrir-se com informação. Isso significa que o cérebro precisa ser usado, ser expandido. Em caso de gêmeos univitelinos que apresentam o mesmo genoma, aquele que
é inativo [no sentido de não exercitar o cérebro] desenvolve o Alzheimer muito antes. O sono também tem relação com a limpeza das toxinas que podem levar ao Alzheimer. Assim, dormir mal é um fator de risco para um monte de coisas. IP – Como os exercícios físicos podem contribuir com o cérebro? SR – Há vários experimentos mostrando que fazer exercícios aeróbicos aumenta o volume do hipocampo, que é algo importante, inclusive para a memória. Existe uma relação entre Educação Física, Geografia e(ou) História que as pessoas geralmente não reconhecem. Colocar o exercício físico como última coisa do dia, talvez, não seja a melhor coisa. A gente tem muito que aprender ainda sobre como melhor administrar a alimentação, o sono e o exercício físico na escola. Eles são usados na escola de maneira não científica e, muitas vezes, até não são usados. Também é importante investir na autorregulação dos alunos. Mas, para isso acontecer, é preciso também mais metacognição. As crianças precisam entender melhor o que estão fazendo na escola, que estão lá para benefício próprio, que o tempo que passam na escola serve para aprender, consolidar e entender como é o que o cérebro delas funciona. ✪
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curtas
• Aprendizado de competências socioemocionais, como comunicação, colaboração, criatividade e pensamento crítico. • Ensino personalizado, considerando que os alunos aprendem de maneiras e em ritmos diferentes. • Experimentação é desafiar os alunos a construírem seus conhecimentos por meio de projetos ou produtos. • Uso do território. Os alunos e professores podem e devem ampliar o conhecimento com atividades em outros ambientes, como praças, parques e museus. • Novas formas de certificações. Os educadores têm a oportunidade de se aprimorar e os alunos também podem fazê-lo por meio de diferentes experiências educativas. ✪
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Um estudo recente feito pelo movimento da sociedade civil organizada, "Educação para Todos", analisou cinco metas entre o período de 2013 e 2014, com base em dados oficiais e na comparação de levantamentos já realizados por eles sobre o caminho percorrido pela educação brasileira.
O Grupo Expoente lançou um novo site institucional. Nesse ambiente virtual, você acessa novidades e informações sobre serviços e produtos do Grupo Expoente. O design foi todo reformulado, seguindo as tendências mais contemporâneas. O mesmo conteúdo está disponível para smartphones e tablets. Com uma estrutura intuitiva e boa para navegação, o site privilegiou as cores do Grupo Expoente: o vermelho e o verde, valorizando nossa identidade. A página apresenta áreas específicas para cada público. O Portal Escola Interativa também pode ser acessado por esse novo endereço <www.expoente.com.br>. Confira! ✪
Quer saber quais são as tendências da educação do século XXI? Segundo um estudo do portal de notícias Porvir, em parceria com três organizações internacionais: Edsurge (Estados Unidos), Innovation Unit (Reino Unido) e WISE (Catar), são cinco pontos que precisamos olhar.
Novas tendências
Por Renaldo Franque*
Uma das questões apontadas nesse estudo foi a meta quatro: “que afirma que até 2022 todo aluno deve concluir o Ensino Médio até os 19 anos”. A análise dessa meta mostra que é preocupante a evasão escolar no Ensino Médio, bem como o desinteresse dos alunos que continuam a cursá-lo, principalmente aqueles de faixas sociais mais vulneráveis. “Na faixa dos 25% mais pobres da população, somente 59,6% dos estudantes concluem o Ensino Fundamental e 32,4% terminam o Ensino Médio.” Algumas reflexões podem ser feitas a partir desse cenário preocupante. Para os alunos do Ensino Médio, via de regra, ainda são usadas velhas metodologias, velhos hábitos e encaminhamentos de estudos. Essa é uma geração nascida e crescida em outra realidade a qual os professores não estão acostumados. Para entender qual é o perfil desse aluno, é preciso ouvi-lo atentamente, observá-lo, conhecê-lo melhor e
motivá-lo para que ele ultrapasse essa fase com propriedade, tranquilidade e o mais próximo possível dessa nova realidade. Vivemos um momento histórico em que a educação virtual tem um peso cada vez mais significativo na educação formal, em todas as classes sociais. A primeira não apenas repercute na segunda; ela a influencia. Aliás, não somente influencia, ela também a molda. Mais do que nunca, como educadores, precisamos desenvolver, monitorar, inovar, mudar nossos modelos mentais, hábitos, cultura, sair da zona de conforto de maneira produtiva, aceitar e se adaptar. Isso significa que cada vez mais a educação se torna complexa, e o foco migra da simples transmissão de conteúdos para dimensões menos integradas ou visíveis, como as competências e habilidades emocionais, intelectuais e éticas. Caem as paredes das salas de aula, aglutinando novos espaços de ensino-aprendizagem presenciais e virtuais. Cada vez mais se altera o papel do professor com a incorporação de outros papéis, como de mediador, facilitador, gestor, mobilizador e motivador. A tecnologia da informação e da comunicação não muda o que
aprendemos, mas altera o modo como aprendemos. O processo de ensino-aprendizagem tornou-se coletivo e, para tanto, devemos usufruir da enorme inteligência coletiva presente em qualquer instituição de ensino. É fato que a escola ainda tem dificuldades em utilizar os recursos da internet em sala de aula. Ferramenta esta encarada por especialistas e educadores como essencial e indispensável nesta era. As novas tecnologias ganham espaço efetivo dentro e fora da sala de aula. Computadores com acesso à internet, softwares de criação de sites, televisores com canais a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos são algumas das possibilidades existentes que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado. ✪
foto: Divulgação/ Expoente
Expoente no ar
Tecnologia como facilitadoras
Já ouviu falar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)? Esse instituto, vinculado ao Ministério da Educação (MEC), homenageia, em seu nome, um dos maiores expoentes da educação brasileira. Este ano, comemoramos 115 anos do seu nascimento. Anísio Teixeira nasceu em Caetité, interior da Bahia e formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1922. Em 1932, Anísio foi signatário do Manifesto da Escola Nova, que defendia a escola pública, laica e obrigatória para todos. “Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública”, dizia Anísio. Ele é autor de diversas obras, entre elas Educação não é privilégio e Educação e a crise brasileira. O livro era seu maior companheiro. ✪
fotos: ©iStockphoto/monkeybusinessimages. ©iStockphoto/Svetl
Homenagem ao mestre
artigo I
*Pedagogo, ex-diretor de Curso Pré-Vestibular e atual gerente de Sistemas Pedagógicos do Grupo Expoente. impressão pedagógica #56 | 13
O ambiente escolar é repleto de desafios que se modificam constantemente, por isso a busca pela inovação ajuda a vencer obstáculos com mais consciência e assertividade. Saiba como fazer isso! ➤
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ilustrações: Gustavo Morais
matéria de capa
matéria de capa
Resolver problemas relacionados à falta de disciplina dos alunos em sala de aula, tratar com responsáveis pouco participativos, fazer o planejamento escolar e promover a inclusão são alguns obstáculos históricos que podem parecer sem solução. No entanto, você não está sozinho. Essas questões são enfrentadas por professores
derando as pessoas envolvidas nessa solução”, explica Priscila Gonsales, diretora executiva do Instituto Educadigital, organização sem fins lucrativos referência mundial em projetos inovadores de uso pedagógico. Priscila explica que o DT para educadores é um conjunto de cinco passos que pode ser aplicado a qualquer tipo de problema.
mais completas e de maneira mais assertiva. Você pode ser uma das peças do quebra-cabeça da solução. Existe uma ferramenta de inovação que está mudando a maneira de olhar os problemas e transformá-los em oportunidades: o design thinking (DT) para educadores. Com ela, você trabalha com empatia, experi-
Como surgiu? A metodologia foi primeiramente difundida pela empresa IDEO, que é voltada à inovação, nos Estados Unidos. O método de inovação incremental, desenvolvido com base na maneira de trabalhar dos designers, começou a ser utilizado para a educação há fotos: arquivo pessoal
pouco tempo no Brasil e já tem trazido resultados surpreendentes. Por que inovar no ambiente escolar? O objetivo dessa ferramenta é – como pensam os designers – promover o máximo e gestores que estão ao seu lado na escola e também por educadores de todo o Brasil, sem contar a comunidade escolar, os pais e alunos. Então, que tal trabalhar com a colaboração? Cada uma dessas pessoas tem possibilidades diferentes de contribuir para se chegar à solução. Por isso, você não precisa ficar sozinho, pelo contrário, utilize a força das redes de contato e trabalhe pela construção de soluções 16 | impressão pedagógica #56
mentação e novos aprendizados, em um ciclo que se retroalimenta a cada novo desafio. “Fundamental não é saber tudo, é aprender a aprender e gostar de aprender”, afirma Ronaldo Mota, um dos principais pensadores brasileiros na área de educação e inovação, em entrevista ao jornal Zero Hora.
de bem-estar na vida das pessoas,
“A essência do design thinking para educadores é trabalhar a solução de problemas (desafios) de forma coletiva, sempre consi-
e na melhora da qualidade de
e a escola é um lugar privilegiado para isso. Dessa maneira, é possível melhorar a experiência escolar, com foco no aprendizado significativo dos alunos. O Sistema de Ensino Expoente (SEE) apresenta produtos e serviços que, aplicados nesse processo, podem ajudar no crescimento de sua escola ensino oferecida aos alunos. Acompanhe passo a passo como funciona essa ferramenta.
Tamo Junto! Este é o nome de um grupo de jovens que tomaram a iniciativa de melhorar a experiência da educação na cidade de Guaíba (RS) com aplicação do design thinking para educadores. “De segunda a sexta tínhamos aulas desconexas e que pouco faziam sentido para nós, além da falta de inspiração de professores e alunos. Então, o grupo criou uma imersão voltada para a escola, reunindo jovens inquietos que querem mudar sua realidade. Nossa
função principal era inspirar a tirar a ideia do papel e seguir adiante. Atualmente, temos um grupo de oito participantes multidisciplinares, como artista, fotógrafo, designer, educador, mochileiro e até uma mãe super aventureira”, conta Anderson Kubiaki, um dos idealizadores do projeto. Com o projeto, o grupo já ajudou o Colégio Augusto Meyer, em Guaíba, a encontrar os problemas e suas possíveis soluções. Os resultados? Desde ideias para
melhorar a prática em sala de aula até jovens que perceberam problemas e sentaram para conversar com os pais sobre eles. Para o futuro, os jovens planejam criar mais oficinas e imersões para jovens de escolas públicas da região. “Queremos criar também uma espécie de manual, contando nossa experiência e nosso passo a passo, para que outros coletivos se formem por aí e façam acontecer”, comenta Anderson. ➤
matéria de capa
Cinco passos para inovar na escola
“O design thinking tem como concepção a cocriação. É preciso reunir pessoas de diferentes perfis para resolver um problema ou desafio, mas sempre tendo como foco o público diretamente envolvido no problema ou desafio. É uma estratégia de todos para todos”, conceitua Priscila Gonsales. Com essa primeira etapa de conversas, observação em sala de aula e coleta de dados sobre comportamentos, é possível fazer a imersão em todos os âmbitos desse desafio. Esses elementos são utilizados pela Assessoria Pedagógica do SEE durante a implantação na escola ou na rede de escolas contratantes. “Entendemos o problema, o perfil da escola, 18 | impressão pedagógica #56
Depois de delimitado o desafio, é preciso interpretar a realidade com base nos dados coletados na primeira fase. Foi o que aconteceu em Cajamar (SP). “Diretores da rede pública municipal de Cajamar perceberam a importância de trazer os docentes da escola para pensar a melhoria dos processos administrativos e aprimorar o relacionamento entre as pessoas. Notaram isso ao refletirem como os professores escutavam certas frases pouco acolhedoras no dia a dia, e tais frases eram pronunciadas por eles mesmos, os diretores”, conta Priscila. Uma das ferramentas utilizadas pelo SEE para essa fase é o tema pedagógico bienal, que oferece uma contribuição importante para interpretar a realidade. Este ano, o tema é "Vínculos e aprendizagem", que prepara os professores para entenderem melhor como os vínculos afetivos podem contribuir na aprendizagem dos alunos, em todos os níveis de ensino.
Chegou o momento de colocar a mão na massa, isto é, de escolher algumas ideias e testá-las. Caso seja escolhido um produto para resolver o problema, faça um protótipo dele com materiais recicláveis, por exemplo, e esteja aberto a ouvir sugestões de melhorias de outros participantes. “Protótipos reduzem as incertezas do projeto, pois são uma forma ágil de abandonar alternativas que não são bem recebidas e, portanto, auxiliam na identificação de uma solução final mais assertiva”, esclarece o livro Design thinking, da MJV Press.
É hora de partir para o terceiro passo, a ideação. Essa fase serve para gerar ideias, e os indivíduos podem ser divididos em grupos menores, com o objetivo de se ter um número maior de ideias. As maneiras de realização dessa etapa podem ocorrer com a ferramenta de brainstorm, passando por workshops de cocriação ou ainda por oficinas de ideias. “Professores da Escola da Associação de Servidores da Universidade de Brasília (UnB), durante uma oficina de formação, propuseram criar o ‘Fail Festival’, um dia especial durante o ano letivo em que os educadores poderão expor seus erros e compartilhar o que aprenderam com eles”, explica Priscila.
Caso a escolha seja a aplicação de um novo serviço, é possível testá-lo por meio de encenação ou desenhos (storyboard) de como ele funcionaria com o público-alvo. “Alunos e professores de escolas públicas do Rio Grande do Sul participantes do game "Logus – a saga", da Fundação Sirotsky, desenvolveram juntos um projeto de aprendizagem de língua portuguesa, utilizando aplicativos de troca de mensagens pelo celular”, exemplifica Priscila Gonsales.
O importante nessa fase é criar ideias. Mesmo que pareçam malucas a priori, elas podem ser úteis para solucionar o desafio. Aqui é importante pensar em várias possibilidades, sem recriminar nenhuma delas, e ter várias opções. Como dizia Thomas Edison, “se quiser ter uma boa ideia, tenha uma porção de ideias”. As capacitações e oficinas oferecidas pelo SEE nas escolas são ótimas oportunidades para encorajar professores e gestores a pensar fora da caixa. Por isso, aproveite o calendário de eventos do SEE para aprimorar essa etapa.
ilustrações: Gustavo Morais
Reúna um grupo e eleja o desafio da vez. Envolva nesse grupo pessoas que tenham diferentes conhecimentos e sejam parte da questão. Por exemplo, sobre a indisciplina em sala de aula, convide tanto alunos que apresentam quanto aqueles que não apresentam esse problema para ouvir os motivos e as raízes desse comportamento. Convide também os pais dos alunos, que podem contribuir para mostrar a sua visão.
conversamos com diferentes públicos, observamos as necessidades e percebemos as oportunidades de trabalho para implantar o Sistema de Ensino Expoente naquela escola”, conta Renaldo Franque, gerente de sistemas pedagógicos do Grupo Expoente.
Como fazer dar certo? “É fazendo, experimentando, tentando. Não tem fórmula nem regra, apenas algumas orientações de olhares e caminhos. Ter um bom material à mão pode ajudar. É bom lembrar que esse percurso é totalmente adaptável, só depende da imaginação de quem for implementar”, explica Priscila. Um modelo de protótipo são as
maquetes desenvolvidas para o projeto de Robótica Educacional Expoente, em que alunos e professores elegem e estudam um problema, aplicam conhecimentos de programação e constroem uma maquete para mostrar a solução, utilizando materiais recicláveis. “É uma inovação colocada ao alcance de todas as escolas, que precisam acompanhar os avanços tecnológicos e preparar seus alunos para a vida”, explica Maurício Gebran, consultor do Grupo Expoente e mestre em Engenharia de Produção com ênfase em Mídia e Conhecimento.
É chegada a hora de aprender com os erros e acertos. Depois de aplicada a solução, é preciso avaliar se a ideia escolhida foi amadurecida e está no caminho certo, verificar o que é preciso melhorar ou redirecionar. Mas o que é o sucesso desse projeto? Isso quem precisa definir é o grupo. “Por isso, defina uma série de critérios do que é sucesso para te ajudar a guiar e avaliar o desenvolvimento do projeto, conforme você constrói sua ideia”, explica o guia desenvolvido pelo Instituto Educadigital. O importante é documentar o processo, fazer reuniões periódicas para cada um dos passos e continuar a pensar com empatia (habilidade de se colocar no lugar de outra pessoa), colaboração (ajudar uns aos outros e não buscar
culpados) e experimentar novas soluções com foco nas pessoas. Nesse quesito, o Grupo Expoente apresenta uma ferramenta de avaliação para medir o sucesso do Sistema de Ensino Expoente: o Sistema de Avaliação Global Expoente (SAGE). A ferramenta é um indicador que avalia diferentes dimensões: alunos, professores, gestores, estrutura física da escola e estrutura pedagógica. “Os resultados assertivos de 2014 foram muito comentados pelos educadores nos encontros temáticos promovidos pelo Grupo Expoente. Eles perceberam que esse é um diferencial transformador para as escolas que oferecem o Sistema de Ensino Expoente”, afirma Renaldo Franque. “Por muitos anos, fomos ensinados que o que era ‘bom’ e ‘certo’ era produzido por especialistas de fora da escola ou do ambiente. Não fomos acostumados a agir como autores e produtores de informação, conhecimento e cultura. Esperamos que as soluções surjam de fora, apostamos pouco no que juntos podemos construir. A crença na inteligência coletiva, no potencial criativo das pessoas e na construção colaborativa é algo contemporâneo, próprio dessa sociedade em rede que vem se consolidando com a internet e a cultura digital. O DT está ligado ao conceito de rede distribuída, na qual todos são parte integrante e importante no processo. É um fazer com pessoas em vez do fazer para pessoas”, conclui Priscila. ✪ impressão pedagógica #56 | 19
projetando o futuro
História de parceria
Projetos para a Educação Infantil e Ensino Fundamental I • Momento fraternal: diariamente, no início da
Conveniada com o Expoente há 13 anos, o Colégio Casa Branca de Uberlândia (MG) completa 35 anos de história em breve, mas desde já tem muitos motivos para comemorar a parceria
letras, especialmente a letra inicial do nome
aula, reunimos os alunos em uma grande roda,
de cada criança. Durante o final de semana,
na qual cantamos músicas, que proporcionam
a criança conversará (com a família) sobre o
contato físico e relevam valores morais.
próprio nome, conhecerá a letra inicial dele e,
• Mala Viajante e Caderno Viajante: três vezes por semana, a Mala ou o Caderno Viajante (dependendo da série a
juntamente com uma pessoa adulta, colocará na caixa pelo menos três objetos cujos nomes iniciem com a mesma letra de seu nome.
“O Sistema de Ensino Expoente
qual o projeto se destina, 2o ou 3º ano) vai para a casa
proporciona uma excelente
da criança com um livro de literatura escolhido por
qualidade pedagógica, dando um
ela e uma ficha literária. O projeto tem como objetivo
feito com as crianças do Nível V, com o
apoio personalizado, com cursos
desenvolver o gosto pela boa leitura e estimular a cria-
intuito de tornar o aprendizado das letras
de capacitação para professores,
tividade dos alunos e a interação com as famílias.
do alfabeto mais divertido e criativo.
assessoria pedagógica, modernas
• Caixa Surpresa: as crianças do nível IV levaram a Caixa
tecnologias educacionais, material
Surpresa para casa somente uma vez durante a realização
didático atraente para as diversas
do projeto. A finalidade do projeto é o trabalho com as
• Sr. Alfabeto: é um mascote (boneco)
Cada final de semana uma criança leva o Boneco para casa, onde ele participará de todas as atividades vividas pela família.
faixas etárias, inclusive on-line, com o Portal Escola Interativa,
Projetos para o Ensino Fundamental
que enriquece a prática peda-
• Autoavaliação: a cada semestre, é entregue um
gógica. Todo esse apoio do Grupo
• Histórias de bisa: os alunos irão ler uma obra
Expoente contribui para o nosso
formulário com questões objetivas aos alunos e,
literária sobre o tema, depois, farão um convite
crescimento quantitativo e manu-
sob a orientação do professor, eles irão refletir em
para as avós e bisavós comparecerem ao Colégio
tenção de nossos alunos”, explica
relação ao seu cotidiano de aluno e cidadão.
com objetos significativos de sua infância, onde narrarão fatos que marcaram suas vidas.
Rosângela Pellosi de Freitas,
• Devoradores de textos: semanalmente, é entregue
diretora Colégio Casa Branca.
aos alunos diferentes tipos textuais, como repor-
Atualmente, a escola atende
tagens, literários, informativos. Esses textos serão
310 alunos da Educação Infantil
lidos e as fichas de interpretação preenchidas, as
aluno recebe uma pasta e se responsa-
e Ensino Fundamental.
quais acompanharão os referidos textos. Todo esse
biliza por preencher diariamente a rotina da
material será arquivado em uma pasta catálogo.
sala de aula, como tarefas não realizadas,
Muitos projetos estão engati-
• Roda cultural: projeto de literatura no qual os alunos
lhados para este ano. Confira!
devem apresentar oralmente uma reportagem atua-
Ao final do encontro será servido um chá. • Projeto tutoria: semanalmente, cada
trabalhos solicitados, pontualidade etc. • Ciranda do livro: quinzenalmente, cada aluno
lizada. Essa reportagem pode ser científica, cultural,
deverá escolher na Biblioteca da Escola
de curiosidades, de esporte etc., só não vale
uma obra para ser lida e trabalhada.
fotos: Divulgação
reportagem policial. Devem ser citadas fonte e data.
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Projeto Institucional (todas as turmas) • Momento de Reflexão Cívico: no Momento de Reflexão Cívico, semanalmente, proporcionamos reflexões entre alunos e
professores acerca de temas que buscam a construção de valores, e cantamos o Hino Nacional. ✪ impressão pedagógica #56 | 21
projetando o futuro
projetando o futuro
Pé no palco
Orgulho de ser Expoente Com quase 30 anos de trajetória, o
Expoente. Utilizamos o Sistema
Expoente valoriza seus parceiros.
de Ensino Expoente para que
Larisse Castaldi do Colégio Mundo do Saber, em Franca (SP), que há quase cinco anos possui parceria com o Sistema de Ensino Expoente, mostrando que vale a pena ser um Expoente. “O Colégio Mundo Saber tem o objetivo de oferecer uma educação de excelência, fundamentada em princípios éticos, estéticos e políticos, a partir de uma proposta pedagógica sócio-construtivista, inovadora, centrada na aprendizagem significativa e no compartilhar de conhecimentos. Tanto na Educação Infantil como no Ensino Fundamental temos como meta a criação de condições para satisfazer as necessidades básicas do aluno, oferecendo-lhes um
professores e alunos se desenvolvam plenamente, somando valores de vida como respeito mútuo, honestidade, amizade, justiça e solidariedade para a construção de um futuro promissor. Centrados na intenção primordial de ensinar, salientamos que o educando deve sentir--se motivado a ir à escola, onde ele
workshops, exposições, cartazes, teatros, entre outras manifestações, que respeitavam cada faixa etária. Foi um projeto interdisciplinar. “Todos os professores participaram”, conta a coordenadora. “Eles amaram a experiência de pisar no palco”, relata Elida. Os alunos produziram o roteiro, a sonoplastia, os figurinos e toda a produção do espetáculo, que foi apresentada aos pais no encerramento do projeto. Este ano, o tema é música. Que venham novas e sonoras aprendizagens! ✪
Trânsito mais seguro
Educando para a vida
É por meio da educação que poderemos ter um trânsito mais
O Colégio Alef foi fundado em 2008, em Sinop
seguro e pacífico, com bons cidadãos e bons condutores.
(MT), e desde então é conveniado com o Sistema
seja nas suas atitudes em
Esse é o objetivo do projeto “Educação para o trânsito”
de Ensino Expoente. Completando sete anos de
sala de aula, no seu posicio-
do Colégio Intensivo, de João Pessoa (PB), conveniado
parceria, a instituição desenvolve um trabalho dife-
namento e(ou) no conhecimento
com o Sistema de Ensino Expoente. Desde 2013, a insti-
renciado no atendimento da Educação Infantil,
profundo dos conteúdos.
tuição promove esse projeto para alunos da Educação
Ensino Fundamental I e período integral. O Colégio
Infantil ao Ensino Médio. Os estudantes aprendem sobre
destaca-se por sua missão de cuidar e educar para
legislação e direitos e deveres no trânsito. O colégio firmou
a vida. Partindo desse ponto, a direção tem foco
parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito e a Polícia
na gestão de pessoas. Por isso, os professores
Rodoviária Federal para aplicar atividades completas
estão sempre se aprimorando e contam com o
e bem didáticas. Foram produzidas maquetes, teatros
apoio do Sistema de Ensino Expoente para avançar
e até histórias em cordel. “Em uma das atividades, os
nessa direção. “O diferencial do Expoente é a quali-
alunos fizeram até uma paródia da banda Aviões do Forró,
ficação dos educadores, o material é muito bom e
chamada 'O dia do capote'. Foi um sucesso o projeto”,
faz realmente os alunos se desenvolverem”, afirma
conta a diretora pedagógica Kátia Cilene Oliveira. ✪
Rosângela Garcia, diretora do Colégio Alef. ✪
poderá realmente aprender, e não somente pelo fato de oferecermos inúmeras atividades extracurriculares, mas sim graças ao processo de aprendizagem que envolve, principalmente, professores comprometidos em oferecer a melhor educação,
clima de bem-estar mediante a
A equipe Mundo do Saber deseja
proposição de atividades lúdicas,
que os pais, ao deixarem seus
que promovam a curiosidade e
filhos em nossa escola, não
a espontaneidade, estimulando
se sintam culpados, mas sim
novas relações a partir do que já
convictos de que por meio das
se conhece. O Colégio Mundo do
atividades propostas contri-
Saber forma futuros vencedores
buiremos para a formação de um
com o Sistema de Ensino
indivíduo mais seguro e feliz”. ✪
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Esse projeto faz parte da Ginest (Gincana Estudantil), criada na década de 1990, pela assessora pedagógica Adriana Fialho quando trabalhava no colégio. A gincana possui três dimensões: social, cultural e esportiva, e é aplicada para os alunos da instituição, da Educação Infantil ao Ensino Médio. O Literando integra o item cultural desse projeto, que dura o ano todo, valorizando a leitura de livros, que vão sendo contados pelos alunos por meio de diversas manifestações culturais. O último tema adotado foi cinema. Segundo a atual coordenadora pedagógica, Elida de Freitas Duarte, as atividades realizadas foram
fotos: Divulgação
Confira o depoimento da diretora
O Colégio Exodus, conveniado ao Sistema de Ensino Expoente, em Fortaleza (CE), preparou para os alunos, no ano passado, o projeto Literando
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projetando o futuro
Príncipe dos números Um menino de família pobre pode virar príncipe? Pode sim. Essa é a história de Carl Friedrich Gaus, que se tornou o príncipe da matemática no século XVIII. Sabe como? Apesar de ser de origem humilde, sua mãe e seu tio o apoiaram a estudar. Com o incentivo deles, muita força de vontade e uma pitada de talento nato, o menino alemão se aventurou pelos números. Apaixonou-se e pode fazer contribuições importantes para a história da matemática. Assim, mostrou ao mundo que essa disciplina, que está em nosso cotidiano, é mesmo apaixonante. Por isso, é importante saber usá-la. “Todos podem aprender de maneira lúdica e perceber que a matemática está em nosso dia a dia”, afirma Liliane Aparecida dos Santos Dutra, diretora da Escola Caminho do Sol, conveniada com o Sistema de Ensino Expoente, em São João Del Rei (MG).
projetando o futuro
Cinco passos para formar um público leitor O Centro Educacional Meu Caminho, em Jequitinhonha (MG), mostra que é possível realizar uma Feira Literária bem sucedida em cinco passos. Quer saber como? Acompanhe as orientações a seguir 1º passo: apresentação de algumas obras literárias pela professora para que os alunos selena Feira Literária. Formação de grupos para
do Sol apostou no projeto “Príncipes da Matemática”,
a discussão das atividades a serem desen-
não gostava de matemática, mas que com o tempo percebeu o quanto ela é importante para a vida. Para cada segmento – da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I –, foi aplicado um tipo de atividade. O projeto tinha até mascote, um boneco que fez o maior
É muito comum o aluno do Ensino
e pesquisaram sobre diversas
vestido feito de sacolas plásticas.
Os alunos fazem a leitura do livro e elaboram
Médio ainda não saber qual profissão
profissões. No momento seguinte,
“Esse projeto é uma marca do
um trabalho escrito sobre os elementos da
escolher. No que vai gostar de
os alunos participaram de debates
Colégio. O aluno sai melhor
narrativa lida e outros aspectos importantes.
trabalhar? Para diminuir essa dúvida
com ex-alunos do Colégio Vida
preparado e com noções sobre
natural da idade, o Colégio Vida
Viva, conveniado com o Sistema
como é importante, por exemplo, o
Viva de Fortaleza (CE) orientou
de Ensino Expoente; e, na terceira
trabalho em equipe para o mercado
seus alunos de uma maneira bem
etapa, foi a vez de entrar em cena
de trabalho”, afirma Egídio Caracas,
completa e instrutiva. Promoveu no
a Feira de Profissões, na qual os
coordenador pedagógico do
segundo semestre a gincana “Profis-
alunos se organizaram em equipes
Ensino Médio. Os alunos também
sional do Século XXI” para mostrar
e cada uma apresentou um curso.
visitam feiras de profissões das
aos alunos algumas competências e
Tinha que ser algo prático sobre a
universidades da cidade. Assim,
atividades a serem apresentadas durante o evento.
dizagem’ entre os personagens da história e alunos,
Com todas essas ações, a escola atingiu seu objetivo: despertar nos alunos atitudes empreendedoras, tais como ideias inovadoras, inquietas, criativas, ousadas, além de promover aos alunos a visão voltada para o futuro. ✪
2º passo: leitura e análise da obra literária.
contra a matemática. Mas construímos outro signi-
“A diretora conseguiu estabelecer ‘Vínculos e apren-
Após o evento, os alunos fizeram planilhas com custos e lucros. Os alunos também apresentaram um grande musical: "SOS Terra", que retratou como estamos nos relacionando com o planeta, despertando neles atitudes conscientes e responsáveis. Além dessas atividades, o Ensino Médio, com o apoio da coordenação dos
Mundo profissional
3º passo: criação, organização e preparação das
mática [de maneira] diferente”, explica a diretora.
Merece destaque a III Feira do Jovem Empreendedor, que envolveu toda a escola, da Educação Infantil ao Ensino Médio. “Durante todo o ano letivo trabalhamos o tema "Limites, Respeito e Superação" com textos, palestras, oficinas. Além disso, a escola promoveu cursos de formação sobre educação financeira e empreendedorismo”, conta a diretora Silene de Souza. Foram realizadas aulas de teatro, dança e libras para o desenvol-
vimento das atividades artísticas. Uma das propostas do projeto foi organizar uma praça de alimentação, aberta para a comunidade escolar, com stands para a venda de salgados, doces, tortas, sorvetes e alimentação saudável.
volvidas e apresentadas no dia do evento.
sucesso entre os alunos. “Ainda existe o preconceito ficado do aprendizado. Eles passaram a ver a mate-
O Colégio Impacto, em Ilhéus (BA), realizou internamente diversos projetos e participou de prêmios na cidade.
cionem aquelas que gostariam de ler e apresentar
Com esse olhar e o apoio do Expoente, a escola Caminho que utilizou as histórias de Gaus e de um príncipe que
Por uma cidade leitora
cursos de graduação em Direito, Enfermagem e Nutrição da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), ofereceu à comunidade alguns serviços, como consultoria jurídica, aferição de pressão arterial, teste de glicemia, informações sobre câncer de mama e dengue. Por fim, os alunos da 3ª série do Ensino Médio arrecadaram alimentos e materiais de limpeza e higiene para um lar de idosos. “Isso trabalhou nos nossos alunos a caridade e o amor ao próximo”, conta a diretora.
4º passo: realização da Feira Literária. 5º passo: avaliação dos aspectos positivos e negativos do trabalho desenvolvido.
professores, pais, comunidade. Um projeto espetacular”,
Dessa forma, é possível ampliar o hábito da leitura
habilidades que algumas profissões
profissão. Por último, foi promovido
os alunos viveram uma expe-
afirma a assessora pedagógica Expoente, Eva Marry
entre os alunos e despertar neles a importância
exigem no mercado de trabalho. Na
um desfile ecológico. Os alunos
riência significativa e saíram
Alves da Silva. Depois dessa experiência exitosa, a escola
da leitura para a vida. Os pais também ajudam na
primeira etapa, os alunos tiveram
produziram e desfilaram roupas e
mais certos de qual caminho
mostra que a matemática pode sim ser acessível! ✪
produção e participam no dia da Feira Literária. ✪
palestras, orientação com psicólogos
acessórios recicláveis, como um
seguir na vida profissional. ✪
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artigo II
resultados
Reaprender a ver o mundo Por Edson Bispo dos Santos*
Contrariando os indicadores nacionais sobre o aprendizado em Matemática, os alunos do Colégio Expoente, em Curitiba (PR), mostraram resultados bastante assertivos na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras de 2015 Os alunos do Colégio Expoente (unidades Água Verde e Boa Vista) ganharam medalhas de ouro, prata e bronze e menção honrosa em sua primeira participação na prova. A competição interclasses divulgou os resultados da classificação nacional entre escolas da rede pública e privada. Os alunos do Expoente do 5º ano (Água Verde) conquistaram a medalha de ouro, os alunos do 1º ano (Água Verde) ganharam a de prata e os alunos do 5º ano junto com a equipe do 6º ano (Boa Vista) garantiram a medalha de bronze. Já os alunos do 9º 26 | impressão pedagógica #56
ano (Água Verde) receberam a menção honrosa da competição. “Ficamos muito felizes com o resultado. Isso mostra que os nossos alunos desenvolveram a capacidade de trabalhar em equipe, o raciocínio lógico e a aplicação do conhecimento em situações cotidianas; competências exigidas na prova”, explica a coordenadora do Colégio Expoente, Cláudia Procópio. Ao todo, participaram da competição 24.328 mil estudantes em todo o mundo. São 30 países participantes desse desafio, que foi criado em 1990 pela Académie de Strasbourg, na
França. Segundo o MEC, o Brasil foi representado por 1.654 classes de 460 escolas, localizadas em 23 estados e no Distrito Federal. Segundo os organizadores, as provas são dissertativas e resolvidas em equipe por cada classe inscrita, sem o auxílio do professor. A avaliação teve três níveis: básico (para alunos do 4º ao 6º ano do Ensino Fundamental); júnior (7º ao 9º ano do Ensino Fundamental) e sênior (Ensino Médio). Cada prova tem uma questão em língua estrangeira – Espanhol, Francês ou Inglês –, que é escolhida pela classe. Os prêmios foram entregues na unidade de cada instituição. ✪
A disciplina de Filosofia esteve oficialmente fora dos currículos escolares desde 1971, quando, em plena ditadura militar, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, foi substituída por outras disciplinas que interessavam ao sistema vigente. A oposição à filosofia naquele momento justificava-se pelo medo de pessoas críticas e reflexivas. Com essa substituição, pretendia-se a formação de cidadãos não questionadores, ou seja, cidadãos meramente repetidores da ideologia oficial. A inclusão da filosofia nos currículos do Ensino Médio pode contribuir para o resgate da formação humana de nossos estudantes, pois, independentemente da futura atividade profissional ou do projeto de vida, o aluno precisa, enquanto pessoa e cidadão, desenvolver a consciência crítica, exercitar a capacidade humana de se interrogar, participar ativamente da comunidade em que vive, além de posicionar-se, com fundamentos sólidos, diante dos novos problemas que o mundo apresenta. Os conteúdos filosóficos proporcionam ao estudante a possibilidade de pensar os problemas, identificando seus significados históricos,
políticos e sociais e, a partir disso, a condição de pesquisar, fazer relações e criar conceitos. Este é um dos objetivos da filosofia: a compreensão do mundo.
e de ciência são baseadas em modelos teóricos criados pelos filósofos ao longo da história.
Na compreensão das principais problemáticas e respostas construídas ao longo da história, o conhecimento filosófico pode oportunizar ao educando a fundamentação teórica para reflexão crítica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade, desenvolvendo sua autonomia intelectual a partir da problematização de situações concretas e diversas. Este é outro objetivo da filosofia: o estranhamento e reinterpretação do mundo.
Tendo acesso aos debates filosóficos ao longo da história, o aluno entra em contato com as grandes discussões filosóficas e começa a construir, em si mesmo, os pressupostos para produzir filosofia. A partir da história da filosofia, chegamos aos temas que inquietam a humanidade e, dessa maneira, atualizamos a discussão dos clássicos, levando os alunos a fazerem a releitura dos filósofos. Assim, realizamos o que dizia o filósofo Merleau-Ponty: “A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo”. ✪
Optamos pelo ensino de filosofia por meio das discussões dos próprios filósofos, tendo a história da filosofia como pano de fundo, pois o conhecimento universalmente construído é o grande referencial teórico para o início do filosofar. O conteúdo discutido por mais de dois mil anos pelos filósofos deve ser valorizado nas discussões em aulas de filosofia. Vale lembrar que nossa sociedade, nossas crenças, nossas concepções éticas e políticas, nossas noções de conhecimento
*Autor do livro paradidático do Sistema de Ensino Expoente. Graduado em Filosofia e Sociologia, pós-graduado em História, Ética e Filosofia e Metodologia do Ensino. Leciona a disciplina de Filosofia no Colégio Expoente desde 2006.
foto: arquivo pessoal
foto: Divulgação/Expoente
Colégio Expoente ganha medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática
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robótica
Todos na mesma direção Alunos e professores podem falar a mesma língua por meio da Robótica, tornando o aprendizado ainda mais significativo dentro e fora de sala de aula
Como funciona? Nosso mascote John Led explica! Oi querido educador, Eu sou formado de materiais recicláveis, uma placa de arduino e meus movimentos são possíveis por meio de programação no computador. Nasci de um projeto da Robótica Educacional Expoente Sabe o que os alunos aprendem
Assim como as gerações
protagonistas do aprendizado
e de grande criatividade sobre
mudam de perfil, o ensino
e passam a ver a vida sob novas
o tema "Tecnologia e Susten-
precisa mudar para acom-
lentes. Os professores têm a habi-
tabilidade: geram criatividade".
panhar as necessidades do
lidade de orientar e conduzi-los
O projeto vencedor foi Cidade
• Ser mais colaborativos.
mundo contemporâneo.
nesse processo. “Percebemos
autossustentável da E. M.
• Ter maior consciência ambiental.
Quem são nossos alunos?
uma motivação muito grande
Eugênia Pitta Rangel Veloso.
• Melhorar a comunicação oral.
São nativos digitais, curiosos,
nos alunos durante essas aulas
“Ficamos muito felizes com a
• Trabalhar a experimentação e a
gostam de ser desafiados, estão
de Robótica e uma significativa
qualidade dos projetos, a orga-
inseridos em um contexto em
melhora no raciocínio lógico e nas
nização do evento e o empenho
que os recursos naturais estão
relações interpessoais”, explica
de todos em aprender sobre
cada vez mais escassos. Como
Rosana Romanó, coordenadora
programação neste que é
lidar com tudo isso? Nesse
do setor de Tecnologias Educa-
o primeiro ano de Robótica
contexto, a Robótica Educacional
cionais do Grupo Expoente.
Expoente no município”, conta o
Expoente se apresenta como um
Case de sucesso
assessor de Tecnologias Educa-
caminho inovador na área educa-
Foi o que aconteceu em uma
cionais, Alvaro Martins Kanha.
cional. O projeto incentiva a cola-
de nossas conveniadas da
A Mostra foi aberta para a comu-
boração entre professores e
área pública. A Prefeitura de
nidade e teve a participação de
alunos em um contexto multi-
Itanhaém (SP), por meio da
pais, alunos e professores, com
disciplinar, que oferece apren-
Secretaria de Educação, Cultura
distribuição de brindes pelo
dizado em educação ambiental
e Esportes, realizou recen-
Grupo Expoente. “Achei muito
e programação, e trabalha ainda
temente a Primeira Mostra de
legal porque além de apren-
diversas competências socioe-
Robótica, com a participação de
mocionais, como resiliência,
12 escolas da rede municipal.
comunicação oral e criatividade.
Os alunos e professores do
mentas que podem abrir novos
Os resultados são surpreen-
Ensino Fundamental I e II apre-
caminhos para o futuro”, explica
dentes quando o projeto é
sentaram trabalhos de alto
o aluno do 8º ano da escola
desenvolvido. Os alunos são
nível técnico de programação
vencedora, Pedro Oliveira da Silva.
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comigo e com os projetos?
construção do conhecimento. • Ter maior capacidade de solucionar problemas. • Ter senso crítico e estético. • Desenvolver a criatividade, a autonomia e a responsabilidade. • Trabalhar com uma postura empreendedora.
Motivos para conhecer a Robótica Educacional Expoente • Transforma a aprendizagem em algo motivador, tornando acessíveis aos alunos os princípios da ciência e da tecnologia. • Desenvolve a criatividade por meio da reutilização de materiais recicláveis na criação dos protótipos. • Testa o que os alunos aprendem em um equipamento físico, utilizando-se de programas modelos que simulam o mundo real. • Incentiva a coleta seletiva do lixo eletrônico (e-lixo) e resíduos sólidos, promovendo a educação ambiental. • Ajuda na superação de limitações de comunicação, fazendo com que o aluno verbalize seus conhecimentos e suas experiências e desenvolva sua capacidade de argumentar e contra-argumentar. • Desenvolve o raciocínio e a lógica na construção de conceitos, algoritmos e programas para controle de mecanismos. • Favorece a interdisciplinaridade, promovendo a integração de definições nas áreas de matemática, física, eletrônica, mecânica e arquitetura. • Estimula a criatividade e a inteligência por meio de um novo método educativo. • Proporciona aos alunos a interação com os colegas tanto na criação quanto na e execução de projetos, obtendo, assim, a valorização do trabalho cooperativo. • Aprimora a motricidade. • Desenvolve a concentração, a disciplina, a responsabilidade, a paciência e a perseverança.
Etapas
Durante o semestre, os alunos
Expoente seja estendida para
Para dar o start no projeto
fizeram pesquisas, apreenderam
outras escolas da rede municipal
em Itanhaém, os professores
conceitos das diversas disci-
e que o inédito Material Didático
receberam capacitações
plinas em que o projeto é aplicado
de Robótica seja incluído.
dermos mais sobre tecnologia,
e apoio técnico exclusivo
e construíram uma maquete. Ao
As aulas de programação fazem
nós estamos conhecendo ferra-
do Grupo Expoente.
final, as escolas elegeram seus
parte da grade curricular do
melhores trabalhos para participar
Ensino Fundamental I e II e
da Primeira Mostra de Robótica.
seguem uma tendência mundial
oficinas para os alunos e suporte
Com o sucesso do projeto,
que ganha força no Brasil: incluir
pedagógico para os professores.
a previsão é que a Robótica
programação no currículo. ✪
Ao longo do ano, a equipe do Grupo Expoente também promoveu
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especial
Quando começou a frequentar o Colégio Expoente? Débora – Comecei a frequentar o Colégio Expoente no Jardim I. Saí na quarta série [5º ano], pois havia me mudado, mas, em menos de um ano, pedi aos meus pais para retornar. Após esse período, fiquei até ingressar na faculdade.
Bruna – Entrei no Expoente na quinta série [6º ano], quando eu tinha 10 anos, e estudei até o terceiro ano do segundo grau, quando completei 17 anos.
O que a escola e(ou) os professores te ensinaram que você leva para sua vida? Débora – No tempo de escola, começamos a ter uma pequena noção da vida, a formar laços de amizade com pessoas que, mesmo longe, continuarão a ter uma ligação muito forte com a gente. Aprendemos a respeitar o próximo, além de sermos apresentados a valores que carregamos para o resto da vida. O Colégio Expoente certamente foi muito importante na formação do meu caráter. Bruna – Meus professores me ensinaram o quão importante é o estudo para o nosso futuro e para o futuro de nossa nação. [Eles] me ensinaram responsabilidade, honestidade, bom senso e, principalmente, a correr atrás dos meus sonhos.
Por onde passamos A nossa marca está no coração e na mente de milhares de alunos e ex-alunos que juntos formam o “País Expoente” ser humano, a fim de torná-lo agente de transformação da sociedade, trabalhando de maneira ética e com foco no homem.
Nossas histórias inspiraram muitas pessoas, e já mudaram comunidades e impulsionaram a vida de muitos brasileiros. Nosso propósito é possibilitar o desenvolvimento do potencial do
marcantes de duas ex-alunas do Colégio Expoente: Débora Pinheiro, empreendedora e designer, e Bruna Bettega, executiva de contas em uma empresa do setor de turismo.
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Conheça cinco momentos
Somos feitos de • excelência em servir; • base sólida; • pessoas que transformam; • um olhar voltado à sustentabilidade; • educadores apaixonados pelo que fazem; • trabalho para construção do conhecimento; • valores que inspiram pessoas.
ilustração: Gustavo Morais | Fotos: arquivo pessoal
Por todo canto, é possível conhecer alguém que foi beneficiado pelo nosso trabalho ao longo de quase três décadas de história.
Como você se define hoje? Quais valores você carrega para sua vida? Débora – Sou feliz ao lembrar da minha trajetória, de poder ir atrás do meu sonho e vê-lo acontecer! Diversos fatores me fizeram uma pessoa completamente transformada, entre eles, o contato diário com os professores e os livros. O colégio foi grande incentivador da leitura: a vida escolar pode chegar ao fim, mas o hábito da leitura permanece e nos apresenta outros horizontes, nos ajuda a crescer como pessoa e a cultivar nossos valores. Bruna – Hoje me considero uma mulher segura, otimista e confiante. Tenho orgulho do que conquistei com meu esforço e dedicação. Hoje posso afirmar que sou 100% realizada profissionalmente. Já estou há dez anos trabalhando na mesma empresa e amo o que faço.
Quais profissionais mais marcaram sua vida? Débora – A professora Eliane, de Língua Portuguesa, me marcou muito, pois, no período que assisti [a] suas aulas, pude melhorar minha maneira de escrever e entender certas regras da nossa língua. Hoje em dia, isso tem um significado muito grande na minha profissão. O professor Javert também foi um professor especial. Quando tivemos dificuldade, ele não mediu esforços para ensinar Matemática a mim e às minhas melhores amigas! A zeladora Marcolina também é uma pessoa querida, lembrada por todos daquela época; um ícone! Bruna – O meu professor favorito é o professor Proença, de Matemática, que nos deu aula no terceirão. Sempre com seu jeito irreverente e divertido de ensinar, transformando a aula em pura diversão, sempre conseguindo prender nossa atenção! O que na adolescência é bastante difícil.
Quais são as lembranças mais marcantes do período em que estudou no Colégio Expoente? Débora – A antiga sede do Colégio Expoente tinha um bosque enorme, onde passávamos todos os nossos recreios. O bosque foi cenário de ótimos momentos! Honestamente, tenho memória de todas as partes do colégio – da sala de música à sala de informática, da cancha à biblioteca, do parquinho à sala de aula. Também me recordo dos acantonamentos e acampamentos, que ficaram marcados na minha memória como momentos de ‘liberdade’, quando dormir fora de casa era uma superaventura! Bruna – São tantas as boas lembranças que fica difícil escolher uma! Era o máximo chegar no colégio um pouco antes e encontrar as amigas para, antes de entrar em sala de aula, jogar conversa fora e descontrair; e mais legal ainda era estudar para as provas uma na casa da outra, mas acredito que o que mais me marcou mesmo foram nossos treinos de handebol (minha paixão). Fiz muitas amizades que perduram até hoje (Fer Galvão, Pri Guttoski, Ro Dias). Muitas viagens com o time, muito choro, seja por ter perdido o jogo ou por ter se machucado, e muitas risadas por estar sempre acompanhada de pessoas especiais. ✪ impressão pedagógica #56 | 31
inclusão
Acolhimento escolar
foto: ©iStock.com/Wavebreakmedia
Especialistas e pais defendem que a inclusão se torne uma realidade concreta nas escolas de todo o país
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inclusão
O texto do PNE recomenda “universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados”. Sendo assim, não é excluído o direito das crianças de serem matriculadas em escolas especiais e nem em escolas regulares, ponto que causou polêmica no passado. O fato é que é dever de todas as escolas receberam qualquer perfil de aluno quando procuradas pelos pais e(ou) responsáveis. Diante disso, como a escola pode lidar com a inclusão escolar? De acordo com a especialista, Maria Teresa Eglér Mantoan, autora do livro Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como fazer?, a escola precisa ser de todos e para todos. 34 | impressão pedagógica #56
“É um direito garantido pela constituição. É preciso não discriminar, não excluir e não ter preconceitos. Trabalhar com ensino igual para todos, reconhecendo e considerando respostas diferentes para os conteúdos ensinados e garantir que cada aluno tenha o direito de dar aquilo que é capaz de dar”, afirma Maria em entrevista exclusiva.
Caminhos Para que isso ocorra, nem sempre as escolas apresentam as ferramentas e os conhecimentos necessários para promover esse ambiente inclusivo. Mas um fator determinante apontado pelas especialistas Maria Teresa e Simone Machado, coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Expoente e pela família Budola, que tem um filho com síndrome de down, ouvidos pela reportagem, é a boa vontade. “É preciso acolher, porque se você não acolhe você não sabe lidar. Acredito muito na boa vontade para ajudar. Não é só boa vontade, claro. Mas, boa vontade e conhecimento se completam, principalmente, em se tratando de uma deficiência”, revela a coordenadora Simone Machado. A inclusão torna a escola um espaço privilegiado de convivência e de ampliação das relações humanas dos alunos que chegam à Educação Infantil. De acordo com as duas especialistas, tanto perfis ditos “normais” quanto crianças portadoras de deficiência
crescem por conviver com as diferenças e podem aprender cada qual com seu ritmo e suas possibilidades. “É preciso reconhecer as diferenças e naturalmente saber os diferentes níveis de compreensão e as capacidades de cada criança se desenvolver”, explica Maria Teresa.
Desafios Os professores devem buscar conhecimento à medida que os desafios forem aparecendo e, assim, preparar-se da melhor forma possível. “A gente vai aprendendo de acordo com que os alunos vão nos trazendo. É importante acolher essa criança e correr atrás para saber como é a base do comportamento, a proposta pedagógica da escola para saber em como adaptar alguns espaços e algumas aulas e incluir as crianças nesse processo regular de ensino”, orienta Simone Machado.
comenta a coordenadora do Colégio Expoente. O cuidado em apresentar essas informações é imprescindível.
Meu filho adora ir à escola”, diz a mãe Fernanda.
Os alunos “são surpreendentes, a cada movimento e a cada aprendizagem. O bom professor hoje tem de ter esse olhar para as várias inteligências e cada um com seu ritmo”, avalia Simone. Por isso, a avaliação e a relação com o ensino-aprendizagem deveria ser personalizada.
Lucas Braga Budola tem 3 anos, filho único e adora ver desenhos animados do personagem Mickey. Anda a cavalo e adora ir à escola. Ele é portador da síndrome de
down. Sua mãe Fernanda Farias de Paula descobriu a síndrome aos quatro meses de gestação.
Cenário
“Naquele momento, o mundo acaba. Não sabia de nada.
Aí o caminho é pesquisar, trabalhar, envolver a família e a equipe multidisciplinar, no caso de já existir, nesse processo para buscar elementos e conhecimentos de como lidar com as diferentes situações que serão vividas ao longo do ano letivo.
Segundo Maria Teresa, “somos muito avançados em relação ao mundo na questão da inclusão. Estados como Acre, Rio Grande do Norte possuem 100% de inclusão escolar”. Para que essa realidade se estenda a outros estados, uma saída é investir na formação dos professores e criar uma cultura inclusiva dentro das escolas. “É preciso insistir no acesso das crianças e na sua participação. Também na formação dos professores para ampliar seu conhecimento. Hoje, são 18% de crescimento na formação sobre inclusão escolar no Brasil”, conta Maria Teresa.
Outro desafio dos professores é serem orientadores até mesmo dos pais, que por vezes não observam em seus filhos comportamentos típicos de algumas síndromes e transtornos. Assim, a escola pode ter o papel de levar essa informação aos pais para que eles tenham condições de agir diante dessa situação. “Às vezes, as crianças chegam para a gente sem um sinal da família. E você aceita sem saber o que vai passar”,
Outro ponto é não olhar para esse cenário como algo limitante para o desenvolvimento do trabalho da docência, mas sim como algo estimulante, desafiador. “Você não deve estar focado na dificuldade, as próprias crianças impulsionam o crescimento [dos colegas]. É você não enxergar como algo limitante. Seguir a vida. Isso que é o mais rico da escola regular”, contextualiza Simone.
Procuramos pais com experiências parecidas e foi muito bom saber que não era assustador. De pronto, buscamos profissionais para atender quando ele nascesse”, afirma Fernanda.
foto: arquivo pessoal
O tema da Educação Especial e Inclusiva no Brasil ganhou amplo debate com a discussão do Plano Nacional da Educação (PNE) no ano passado, mas, apesar de haver uma secretaria vinculada ao Ministério da Educação (MEC) dedicada ao tema – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) –, a realidade das escolas públicas e privadas caminha a passos lentos nessa direção.
não estão preparadas. Algumas
Aos 20 dias de idade, Lucas já
não aceitaram o Lucas. Mas o que
contava com uma equipe multi-
existe é escola com boa vontade
disciplinar. Hoje, ele está em
e escola sem boa vontade. A boa
pleno desenvolvimento: faz
vontade já é o suficiente, pois vão
tratamento com fonoaudióloga,
descobrindo juntos como lidar
terapia educacional, fisioterapia
com os desafios”, explica a mãe.
sensorial e equoterapia. “Não tinha dúvidas que queria que ele estudasse em escola regular. Isso o estimula. Queria uma escola que tivesse todos os níveis. Fosse acolhedora e aceitasse o Lucas como ele é”, explica a mãe.
Depois de apenas três meses de aula, Lucas já começou a andar e está se desenvolvendo a passos largos. “Na medida em que você traz novos desafios, outros ambientes impulsionam você para mais. Às vezes, não
Foi exatamente o que ocorreu.
é nem o processo pedagógico
Este ano, Lucas foi estudar no
somente, é o coleguinha do lado
Colégio Expoente e logo se
que estimula. É o que eu sinto
adaptou. “Ele adora ir para a aula”,
que aconteceu com o Lucas”,
conta a mãe. Fernanda acredita na
conclui Simone Machado, coorde-
boa vontade e no acolhimento de
nadora pedagógica da Educação
uma escola. “A maioria das escolas
Infantil do Colégio Expoente. ✪
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dicas pedagógicas
Planejamento escolar: como fazer?
Confira algumas dicas pedagógicas para não deixar para a última hora essa etapa tão importante do trabalho do educador, o planejamento
Estamos no fim do ano letivo,
e gestor escolar Celso dos Santos
mas a pulguinha já está atrás da
Vasconcellos, em entrevista à
orelha de alguns professores
revista Nova Escola, “o movimento
e coordenadores: como será o
da sociedade e o processo de rede-
próximo ano letivo? Que alunos
mocratização têm favorecido o
vamos receber? Para que o
conceito de planejamento como
ano de 2016 seja realmente um
real instrumento de trabalho e
sucesso, é preciso fazer um bom
não como uma ferramenta de
planejamento escolar. A Revista
controle dos professores”.
Impressão Pedagógica ajuda você a se preparar bem, com o apoio da
todas as informações dos Parâ-
Planejar, agir e avaliar
metros Curriculares Nacionais
Encontre maneiras de fazer seu
(PCN), pensar como as atividades
planejamento. Nossas assessoras
Para começar essa tarefa, anote
vão se desdobrar, desenvolver
pedagógicas do Sistema de Ensino
aí três elementos importantes: a
a capacidade de antecipação e
Expoente estão à disposição para
realidade, a finalidade e o plano
trabalhar com empatia (olhar para
dar todo suporte nessa atividade.
de ação. Segundo o educador
as necessidades dos alunos). ➤
Acompanhe algumas dicas a seguir.
equipe de assessoria pedagógica
foto/ilustração: ©iStock.com/Rawpixel. Gustavo Morais
do Sistema de Ensino Expoente.
36 | impressão pedagógica #56
Outro fator importante é buscar
dicas pedagógicas
Utilizando ferramentas Primeiros dias* É muito importante que o professor, independentemente de seu nível de atuação ou disciplina, saiba quais os conhecimentos básicos que os alunos trazem consigo. Por isso, além de uma deliciosa recepção para os alunos no início do ano letivo, os professores precisam ter todos os passos planejados. Trabalhar atividades como forma de investigar os conhecimentos prévios dos alunos é uma ferramenta muito eficiente para futuras estratégias. Estabelecer metas a longo e a curto prazo e rever o que precisa ser melhorado, com base no ano anterior, determina as ações mais urgentes. Sendo assim, o professor inicia o ano conhecendo sua turma, conseguindo visualizar o nível e o que cada aluno necessita para que evolua em seu aprendizado, respeitando o tempo e a forma de aprender de cada um.
Planejamento As orientações vão em direção aos resultados das investigações, possibilitando, em cada nível de ensino, saber o que deve ser retomado, qual o conteúdo a ser trabalhado durante o ano e principalmente qual o planejamento diário, bem como qual o material a ser utilizado. A equipe deve, então, estipular todas as datas de entrega desse planejamento diário e em quais momentos acontecerão os encontros para discussão do mesmo. 38 | impressão pedagógica #56
É importante que o coordenador esteja sempre informado sobre a evolução de cada aluno para que possa ajudar à medida que diferentes situações apareçam.
devem acontecer sempre para nortear o trabalho do docente. Além do vínculo entre professor e aluno ser a peça chave para o aprendizado, uma boa organização é necessária.
Porém, ressalta-se que nada é mais estimulante que oferecer aos professores uma palestra embasada em propostas inovadoras, desafiadoras, que garantam um ano letivo próspero.
Sistema de Ensino Expoente
Passo a passo Primeiro, o professor deve saber quais conteúdos serão trabalhados dentro do nível de ensino em que está atuando. Temos os Referenciais de Educação Infantil e os Parâmetros Curriculares para Ensino Fundamental. O Material Didático Expoente já é baseado nesses Referenciais Nacionais. À medida que o professor sabe o conteúdo que será trabalhado naquele bimestre, é necessário então dividir esse conteúdo de acordo com os dias que se tem disponível, tirando aulas especiais, festividades do bimestre, trabalhos, reuniões, avaliações, tudo que tomará dias de aula. Assim, fica muito mais fácil dividir os conteúdos. Feito isso, ele poderá abordar cada conteúdo de diferentes formas, de maneira que os alunos participem ativamente. Preparar o conteúdo para que os alunos o recebam com vontade de aprender e, principalmente, interagindo com ele é uma forma de respeitar os pilares que regem a educação. Os registros, não menos importantes,
Oferece várias ferramentas para que o professor realize planejamentos realmente eficientes, como o Portal Escola Interativa, com canais de diversos assuntos, conteúdos e disciplinas, além de sugestões de projetos e atividades , por exemplo, filmes que podem ser integrados aos conteúdos, jogos on-line, museus virtuais, infográficos, isto é, tudo para deixar as aulas mais significativas para os alunos. As formações realizadas pelo Grupo Expoente, de acordo com a necessidade do grupo, também trazem muitos temas, todos abordados de maneiras diferentes, em que os professores participantes interagem, trabalham, realizam, discutem com o grupo e com o capacitador e, posteriormente, aplicam em sala de aula. O feedback dessas capacitações nos mostra que há uma excelente aceitação por parte dos professores. Com relação ao material didático, as páginas azuis são uma ferramenta importante para o professor. Essas páginas são sugestões de planejamentos, com inúmeras ideias de recursos para o trabalho com o conteúdo. O professor tem o planejamento pronto à sua disposição, é só utilizar.
*Dicas da assessora pedagógica Adriana Márcia de Souza.
Vínculos afetivos*
da escola ao receber estudantes,
atividades esportivas e recreativas
Nos primeiros dias de aula do ano
familiares, docentes e funcionários;
como forma de conhecer a comu-
letivo, é essencial desenvolver
escuta ativa para melhor conhecer
nicação, a autonomia, as poten-
vínculos afetivos para que o ano
e entender as necessidades, os
cialidades e as necessidades
seja de aprendizado crítico, criativo
desejos, as potencialidades e as
dos estudantes:bem como na
e empreendedor. O olhar da escola
dificuldades apresentadas em sala
adaptação, na socialização e em
precisa estar atento quanto à
em aula; no acompanhamento
um ambiente afetivo e seguro
recepção e à receptividade afetiva
do recreio, das vivências, das
para toda a comunidade escolar.
Semana pedagógica
quando se inicia o projeto que irá
obtidos pela escola ao longo
Conceitua-se a semana peda-
estruturar a semana pedagógica.
dos anos, em diversas esferas:
gógica como um evento educa-
A base para essas indagações
escolar, comunidade, municipal e
cional significativo para toda a
está contida no desenvolvimento
nacional. Após a criteriosa análise
comunidade escolar. Uma semana
do projeto político pedagógico,
dos pontos citados, é importante
pedagógica necessita de estrutura
nas metas atingidas, e nas que
que as escolas possam pensar
e programação personalizada: as
ainda estão por ser, e em uma
a semana pedagógica para que
perguntas o que, para quem, por
reflexão acerca dos resultados
seja um evento esperado e
que e como devem prevalecer
gerais, satisfatórios ou não,
desejado pelos participantes.
Soluções educacionais
conteúdos e a forma como são
atividades discursivas e testes
As soluções didáticas e tecno-
trabalhados nos bimestres;
do Enem e de vestibulares;
• Material Didático Expoente
• Simulados para a 3ª série –
lógicas apresentadas pelo Sistema de Ensino Expoente
para o professor – com
são ferramentas que propor-
orientações didáticas,
• Caderno de Testes e material
cionam a segmentação das
sugestões diversas e
de Produção de Texto para
aulas e, consequentemente,
matriz para o desenvol-
o Ensino Médio – questões
uma aprendizagem signifi-
vimento do planejamento;
para resolução durante o
• Material Didático Digital –
horário regular e aulões;
cativa. Como meio para o apren-
enviados a cada bimestre;
dizado, o Expoente disponibiliza
apresenta vídeos, expansão
• Coletânea Anual – material
de imagens, infográficos, e
complementares – como
disponibilizado para a equipe
tem possibilidade de acesso
História da Cultura Afro-
pedagógica, com distribuição
via tablets e smartphones;
-brasileira e indígena, que dão
nas unidades durante o ano; • Referenciais Expoente –
• Aulas Virtuais – com objetivo de, na 3ª série do
material disponibilizado para
Ensino Médio, potencializar
a equipe pedagógica que
a revisão dos conteúdos, e,
apresenta a distribuição dos
assim, garantir a prática em
• Materiais Paradidáticos
uma dose extra de conhecimento para os alunos. ✪
*Dicas da assessora pedagógica Adriana Fialho. impressão pedagógica #56 | 39
Sugestões de sites e canais do mundo web para aprimorar seu conhecimento e te ajudar a se aproximar ainda mais da linguagem de seus alunos Manual do Mundo
Ilustração: Gustavo Morais
mundo web
Um canal no Youtube que, por meio de dicas, instruções, guias e orientações, mostra como construir brinquedos e ensina física, química, biologia de maneira divertida, além de disponibilizar diversas experiências interessantes para o aprendizado de alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Conhece? O Manual do Mundo existe há dois anos e já tem mais de 3,7 milhões de visualizações. É considerado o maior canal de ciência e how to-do Youtube Brasileiro. Uma referência para inspirar educadores e alunos. Além do canal tem também o site <www.manualdomundo.com.br>.
Ferramentas para professores Sabe aquelas atividades que tomam nosso tempo e atropelam o dia fora de sala de aula? Então, vamos otimizar o tempo. Conheça alguns aplicativos e programas que podem facilitar sua vida de educador(a).
Evernote Com ele, você pode gerenciar os temas de cada aula. É utilizado pelo celular e permite criar notas, salvar pesquisas, gravar áudios e organizar os materiais de cada aula. <www.evernote.com>
Edmodo É uma rede social que permite o professor compartilhar materiais multimídias, fazer gestão de projetos, dar notas e acompanhar a participação dos alunos nas atividades. Atualmente, a rede possui mais de 12 milhões de usuários pelo mundo. <www.edmodo.com>
TED Já ouviu falar no TED? Trata-se de uma organização sem fins lucrativos que promove conferências, palestras e divulga, por meio de vídeos, os aprendizados e conhecimentos que merecem ser compartilhados. O TED teve início em 1984, e atualmente, estão disponíveis milhares de vídeos e histórias ao redor do mundo, que podem contribuir com sua formação continuada. <www.ted.com> 40 | impressão pedagógica #56
Escola Interativa O Sistema de Ensino Expoente tem um portal educacional completo, o Portal Escola Interativa, que dispõe de mais de 30 canais e de uma infinidade de conteúdos para professores e alunos. Confira as novidades do canal "Conte uma história" e do gibi com as aventuras do nosso mascote da Robótica Educacional Expoente, o John Led. São canais que incentivam a leitura, contextualizam conhecimentos e ainda dão suporte para você, educador(a), preparar suas aulas com mais facilidade e promover aulas mais dinâmicas. O portal apresenta ainda o canal Palestras Virtuais, que contribui com novas perspectivas sobre o processo de ensino-aprendizagem. <http://www.escolainterativa.com.br> ✪
Material Didático de Robótica Educacional Expoente
Uma inovação no aprendizado ao alcance de sua escola!
Inédito no setor educacional brasileiro, o Material Didático de Robótica Educacional Expoente prepara seus professores em conceitos de programação e sustentabilidade para ensinar alunos de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Os materiais são segmentados por ano, com propostas de atividades práticas, diário de bordo e conteúdos que trabalham interdisciplinaridade e criatividade, tratam de conceitos de metodologia de pesquisa científica. *Adquirido à parte.
/GrupoExpoente
Central de Relacionamento Expoente Curitiba e Região Metropolitana (41) 3312 4000 Outras localidades 0800 41 44 24 expoente@expoente.com.br