Revista Mais Carne - Ed. 10

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expediente Diretora Jussara F. S. Rocha (11) 94110.4965 diretoria@grupomaisfood.com.br Editor Cauê Vizzaccaro caue@grupomaisfood.com.br Redação Andréia Manczyk andreia@grupomaisfood.com.br Gerente de Contas Clecio Laurentino (11) 95557.4355 clecio@grupomaisfood.com.br Arte Anselmo Rocha anselmo_ar@icloud.com Administrativo / Financeiro financeiro@grupomaisfood.com.br Assinatura/Subscription Brasil: R$ 130,00 USA, Latin America, Europe and Africa: US$ 150,00 Tel.: (11) 2369-4116 / 2369-4054 / 2386-1584

www.grupomaisfood.com.br

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SUMÁRIO 06 | Expediente

34 | Eventos: Anutec Brazil

08 | Sumário

37 | Saúde: consumo de carne

10 | Editorial

38 | Eventos: Anuga

12 | Artigo técnico: ractopamina

41 | Caderno de sustentabilidade

20 | Produtos: Starrett

42 | Sustentabilidade: São Rafael

21 | Produtos: Delta Frio

44 | Sustentabilidade: carne sustentável

22 | Empresas: Usinox

46 | Caderno de aquicultura e pesca

23 | Empresas: RGO

48 | Aquicultura e pesca: LDS

24 | Capa: fábrica da Ceratti

50 | Índice de anunciantes

30 | Eventos: Fispal Nordeste

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EDITORIAL Sucesso nos projetos

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om o ano terminando, sempre fazemos uma retrospectiva para tudo o que aconteceu no período e arriscamos adivinhar como será 2016. Tudo isso é necessário, pois, nos projetos para o próximo ano temos que definir um norte a seguir e, se este for determinado com sapiência, não devemos duvidar nos momentos de dificuldades. Assim, desejamos sucesso nestes projetos. A equipe da revista Mais Carne teve o prazer de visitar a fábrica da Ceratti, localizada em Vinhedo (SP). Transferida de sua histórica unidade em São Paulo (SP), em 2004, a unidade fabril possui a capacidade de produzir cerca de 60 toneladas diárias e contém uma área total de 16.000 m². No artigo técnico, a Profa. Dra. Vera Lucia de Souza trata de um assunto importante sobre a presença de ractopamina na carne suína brasileira e a suspenção temporária de importações. Isso ocorreu por causa de testes que detectaram a presença do aditivo de crescimento animal, que foi banido do Brasil, em 2012, em um acordo para liberar a exportação de carne para a Rússia. Na editoria Saúde abordamos um assunto que foi pauta nos noticiários de todo o mundo: o consumo de embutidos dá câncer. No entanto, de acordo com a presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), Gabriela Souza, este cenário é apenas um alvoroço criado pela mídia e não é recomendada a radicalização com o consumo de carnes e embutidos. Por último, mas não menos importante, temos reportagens sobre as feiras Anuga e Fispal Nordeste, além da Anutec Brazil. Feliz Natal e Ótimo Ano Novo!

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Artigo Técnico

Presença de ractopamina na carne suína suspende importações Por Vera Lucia de Souza

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egundo o jornal Folha de São Paulo (01/04/2015), a Rússia suspendeu temporariamente importações de carne suína da unidade de Uberlândia da BRF, depois de realizar testes em produtos da fabricante brasileira de alimentos. Os testes detectaram a presença de ractopamina, um aditivo de crescimento animal banido do Brasil, em 2012, em um acordo para a liberação da exportação de carne para o país. O órgão de vigilância sanitária da Rússia, Rosselkhoznadzor, em nota, criticou a presença do aditivo e informa que 100% dos embarques provenientes da BRF serão fiscalizados. Em 9 de junho, o órgão anunciou que suspeitava da presença de ractopamina na produção de carne suína de duas plantas da BRF, uma em Lucas do Rio Verde (GO) e outra em Uberlândia (MG). A suspensão, no entanto, aconteceu por causa dos produtos vindos da planta de Uberlândia, onde 100% da produção são de responsabilidade da BRF. O Rosselkhoznadzor ainda diz que notificou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e que contatos telefônicos serão mantidos entre os órgãos. A ractopamina causou, no ano passado, a suspensão por

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parte da Rússia da importação de carne dos Estados Unidos e do Canadá. Neste ano, os embarques foram retomados. A substância é proibida na União Europeia e China, além da Rússia, e liberada nos Estados Unidos e Canadá. A empresa diz que não foi notificada oficialmente sobre os resultados dos testes realizados, e garante que o controle interno da companhia não aponta uso da substância. “Na unidade de Uberlândia, a produção industrial é 100% verticalizada. Todos os animais abatidos pertencem à BRF, assim como as matrizes, ração, medicamentos e vacinas. O transporte desses animais é feito de forma totalmente segregada, e a origem dos leitões e suínos terminados é rastreável por documento oficial supervisionado, e conferido por veterinário oficial ou credenciado”, diz a nota. A BRF ainda afirma possuir um sistema de dupla verificação por meio de regime de coleta e análise de ração, urina e carne visando garantir a ausência de ractopamina nas granjas, fábrica de ração e frigorífico. O que vem a ser a ractopamina? A ractopamina – 4-[3-[[2-hidroxi-2-(4hidroxifenil)etil]amino]butil]fenol – é um agonista β-adrenérgico do grupo das


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Artigo Técnico fenetanolaminas com estrutura semelhante Observou-se aumento no peso final e a das catecolaminas e adrenalina, que age ganho de peso médio diário, à medida alterando o metabolismo animal. De acordo que houve aumento dos níveis de com Pereira et al. (2008) a ractopamina ractopamina. A conversão alimentar sofreu age direcionando os nutrientes que seriam um decréscimo de 25,50% nos animais destinados à produção e deposição de que receberam 15ppm de ractopamina na lipídeos, para a deposição de tecido dieta. A adição de ractopamina na dieta muscular. Proporcionando melhora no de suínos machos castrados e fêmeas desempenho e nas características de em terminação proporcionou melhor carcaça de suínos (Schinckel et al, 2003). desempenho aos animais, promovendo Com relação à qualidade da carne, Bridi et al. melhoras nos parâmetros produtivos. (2006) e Patience et al. (2009) constataram A adição de ractopamina nas dietas dos que a porcentagem de perda de água por suínos nos níveis testados melhorou a exsudação não foi afetada pela adição composição química tanto do lombo de ractopamina na dieta. Warriss et al. quanto da copa, contribuindo para uma (2006) observaram um aumento da força maior deposição proteica e uma menor de cisalhamento porcentagem de (força necessária lipídeos nos cortes. para o rompimento Nas características do músculo) no físicas, os níveis mais A oxidação lipídica é lombo de suínos altos de ractopamina um fator determinante comprometeram a suplementados com ractopamina, no armazenamento de textura e alteraram porém, Rincker et a cor, além da carnes e derivados. al. (2009) concluíram aceitação pelos que a força de consumidores. cisalhamento não foi Já em relação afetada com 5 ppm à estabilidade de ractopamina na ração. oxidativa, tanto para os lombos Garbosa (2010), avaliando a adição de armazenados sob resfriamento quanto sob ractopamina na dieta de suínos nos níveis congelamento, a adição de ractopamina de 0, 5, 10, 15 e 20 ppm, observou melhora às dietas de suínos em terminação auxiliou na qualidade da carne. na prevenção da oxidação lipídica (Leal et Leal et al. (2015) estudaram o desempenho al., 2014). e o rendimento de carcaça de suínos na A oxidação lipídica é um fator fase de terminação de machos castrados determinante no armazenamento e fêmeas, recebendo dietas contendo de carnes e derivados. Mudanças diferentes níveis de ractopamina. Foram bioquímicas pós-abate que estão utilizados 60 animais, com peso inicial envolvidas na transformação do músculo de 84,27 ± 2,26kg, aleatoriamente em carne são acompanhadas pela perda distribuídos para uma das seis dietas das defesas antioxidantes das células, experimentais compostas por diferentes facilitando os processos oxidativos dos níveis de ractopamina (0; 3; 6; 9; 12 e 15 lipídios da carne (Morrissey et al., 1996). ppm), e cinco repetições por tratamento. Isso contribui para mudanças indesejáveis

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Artigo Técnico nos parâmetros de qualidade, incluindo a perda da capacidade de retenção de água, e mudanças na textura e sabor (Jensen et al., 1997). A ingestão de produtos primários da oxidação lipídica promove irritação da mucosa intestinal, diarreia, degeneração hepática e de órgãos linfoides e até morte de células (Ferrari, 1998). Com relação à ingestão de produtos secundários da oxidação, destacam-se o malonaldeido, 4-hidroxinonemal e a acroleína, que podem estar relacionados à aterosclerose, ao diabetes, à anemia hemolítica, a inflamações, à metagênese, e possivelmente ao câncer (Basu & Marnett, 1983; Haberland et al., 1992; Gutteridge, 1995; Medeiros et al., 1996; Ferrari, 1998). Sendo assim, apesar do comprometimento com a textura e a cor, mesmo em baixos

níveis, o uso da ractomina mostrouse eficaz na proteção da carne suína e derivados dos processos oxidativos. Considerando também a eficácia sobre o desempenho dos animais e características de carcaça podemos afirmar que apesar das restrições alfandegárias o uso da ractopamina é um aditivo importante na suinocultura.• Referências Bibliográficas: BASU, A.K.; MARNETT, L.J. Unequivocal demonstration that malondialdehyde is a mutagen. Carcinogenesis, v.4, p.331-333, 1983. BIRD, R.P.; DRAPER, H.H.; VALLI, V.E.O. Toxicological evaluation of malonaldehyde: a 12-month study of mice. Journal of Toxicological Environmental Health, v.10, p.897-905, 1982. Bridi, A.M. et al. Efeito do genótipo

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Artigo Técnico

halotano, da ractopamina e do sexo do animal na qualidade da carne suína. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, MG, v.35, n. 5, p. 2027-2033, set/out, 2006. FERRARI, C.K.B. Oxidação lipídica em alimentos e sistemas biológicos: mecanismos gerais e implicações nutricionais e patológicas. Revista de Nutrição, v.11, p.3-14, 1998. Garbossa, C.A.P. Composição química, características físicas e peroxidação lipídica da carne de suínos alimentados com diferentes níveis de ractopamina. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinária), Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2010. GUTTERIDGE, J.M.C. Lipid peroxidation and antioxidants as biomarkers of tissue damage. Clinical Chemistry, v.41, p.18191828, 1995. HABERLAND, M.E.; FLESS, G.M.; SCANU, A.M.; FOGELMAN, A.M. Malondialdehyde modification of lipoprotein(a) produces avid uptake by human monocytemacrophages. Journal of Biological Chemistry, v.267, p.4143-4151, 1992. JENSEN, C.; GUIDER, J.; SKOVGAAR, I.M.; STAUN, H.; SKIBSTED, L.H.; JENSEN, S.K.; MØLLER, A.J.; BUCKLEY, J.; BERTELSEN, G. Effects of dietary α-tocopheryl acetate supplementation on α-tocopherol deposition in porcine m. psoas major and m. longissimus dorsi and on drip loss, colour stability and oxidative stability of pork meat. Meat Science, v.45, p.491- 500, 1997. Leal, R. S. et al. Meat quality of finishing pigs fed with different ractopamine levels. Archivos de Zootecnia (Internet), v. 63, p. 507-518, 2014.

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Leal, R. S. et al. Desempenho e rendimento de carcaça de suinos na fase de terminação, recebendo dietas com diferentes níveis de ractompamina. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 16, p. 582-590, 2015. MEDEIROS, M.H.G.; LOUREIRO, A.P.M.; CARVALHO, V.M. Lesões em DNA produzidas por produtos secundários da peroxidação lipídica. Revista de Medicina, v.75, p.16-25, 1996. MORRISSEY. P.A.; BUCKLEY, D.J.; SISK, H.; LYNCH, P.B.; SHEEHY, P.J.A. Uptake of α-tocopherol in porcine plasma and tissues. Meat Science, v.44, p.275-283, 1996. Patience, J.F. et al. The effect of ractopamine supplementation at 5 ppm of suine finishing diets on growth performance, carcass composition and ultimate pork quality. Canadian Journal of Animal Science, Champaign, v. 89, p. 53-66, 2009. Pereira, F.A. et al.Efeitos da ractopamina e dois níveis de lisina digestível na dieta sobre o desempenho e características de carcaça de leitoas em terminação. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 60, p. 943-952, 2008. Rincker, P.J. et al. The effect of ractopamine and intramuscular fat contente on sensory atributes of pork from pigs of similar genetics. Journal of Muscle Food, Hoboken, v. 20, p. 79-88, 2009. Schinkel, A.P. et al. Development of a model to describe of composition growth and dietary lysine requeriments of pig fed ractopamine. Journal of Animal Science, Champaign, v. 81, p. 1106-1119, 2003. Warris, P.D. et al. Eating quality of meat form pigs given the beta-adrenergic agonist salbutamol. Meat Science, Barking, v. 30, p. 75-80, 2006.


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Produtos

Starrett Brasil lança linha especial de facas São 12 modelos de facas, chairas, protetor de chaira e pedra de afiar destinados aos mais diversos tipos de aplicação

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inoxidável, polímeros atóxicos virgens e possuem superfícies contínuas, lisas e sem frestas para evitar o acúmulo de resíduos. Esses aspectos permitem que as facas sejam certificadas pela National Sanitary Foundation (Selo NSF), renomada organização internacional no desenvolvimento de normas específicas para a segurança da saúde pública e proteção ao meio ambiente. Além das Facas, a Starrett® incluiu na Linha Alimentos, duas opções de chairas, protetor de chaira e pedra de afiar, que dão suporte para manter a afiação e garantir a durabilidade das facas, prolongando sua vida útil para os mais diversos tipos de aplicação.•

Fonte: Divulgação

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Starrett Brasil, visando maior especialização na “Divisão Alimentos” – já consolidada através da produção de lâminas de serras de fita –, lança exclusivamente uma linha especial de facas profissionais. Composta de 12 modelos, todas as facas foram projetadas para garantir alto desempenho, durabilidade e segurança nos mais diversos tipos de aplicação. São facas indicadas para desossa, com refiles aéreos e facas de mesa. “As principais vantagens destes produtos, além da já reconhecida qualidade Starrett em corte, são o alto índice de durabilidade, garantia de procedência e rastreabilidade (gravação numérica a laser), cabo que proporciona maior segurança na pegada e proteção antimicrobiana Sanitized® nos cabos (método pioneiro desenvolvido na Suíça e que inibe o crescimento de fungos e bactérias nos produtos, uma vez que interrompe o ciclo nutritivo destes organismos e evita sua proliferação)”, afirma o gerente de Produtos da Starrett Brasil, Felipe Fabrega. Segundo Fabrega, o Sanitized® ainda garante a segurança dos usuários por contar com uma substância ativa altamente eficaz, que também se faz presente em produtos de higiene pessoal, como pastas de dentes, calçados e roupas íntimas, sem oferecer, portanto, risco à saúde. Além disso, as facas Starrett® possuem uma camada de rugosidade até três vezes menor do que outros modelos disponíveis no mercado. Todas as lâminas são fabricadas com aço


Produtos

Delta Frio lança evaporador durante 19ª Febrava

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equipe da Delta Frio participou da 19ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Febrava), e na ocasião, a empresa apresentou ao mercado um novo conceito de evaporador de ar forçado para refrigeração. O novo produto é resultado de um projeto complexo, que levou anos de pesquisa e desenvolvimento e contou com a colaboração do Laboratório de Mecânica dos Fluídos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Laeromec. “Lançar um produto que se diferencia tanto dos já disponíveis no mercado é um passo importante na história da Delta Frio, pois atesta o DNA inovador da empresa e reforça a nossa ideologia. Diferenças que antecipam o futuro”, afirmou o diretor da Delta Frio, Marcelo Marx. Além disso, a Delta Frio expôs outros dez itens que já estão em linha, como evaporadores comerciais, evaporadores de aplicação específica e condensadores aletados. Febrava A Febrava é a principal feira do setor, com grande reconhecimento internacional. O evento reuniu os principais players do mercado de HVAC-R do Brasil e do exterior. A Delta Frio completou, em 2015, quatro edições de participação no evento. Novidades para o público online A Delta Frio apresentou novo site (www.deltafrio.com.br), que apresenta a empresa de forma completa, dinâmica e possibilita interatividade aos clientes. Pela nova página da Delta Frio, o visitante pode acompanhar as principais notícias e vídeos da organização,

além de conhecer detalhadamente todas as linhas de produtos. Também está disponível uma área para downloads de conteúdos sobre o segmento de refrigeração, com informações técnicas, dicas de instalação, manutenção e higienização, certificado de garantia, catálogos, entre outros. O site da Delta Frio foi desenvolvido pela VVP Comunicação e programado pela ILEX Internet Solutions. Além disso, a organização também ingressa nas principais redes sociais com o intuito de aproximar e aprimorar o relacionamento com o seu público. Para acompanhar e interagir com a Delta Frio nas mídias sociais acesse: • LinkedIn - www.linkedin.com/company/delta-frio • YouTube - www.youtube.com/user/DeltafrioOficial • Facebook - www.facebook.com/deltafrio • Twitter - www.twitter.com/DeltaFrio

Com as novidades, é possível acompanhar, por meio da mídia de sua preferência, as principais notícias, fotos e vídeos da organização, além de conteúdos selecionados sobre o segmento de refrigeração. O lançamento da marca na web integra o planejamento estratégico de comunicação da Delta Frio para 2015. A Delta Frio atua no desenvolvimento e fabricação de evaporadores e condensadores aletados. Os produtos são destinados a câmaras frias, salas de processo, túneis de congelamento, refrigeradores comerciais e equipamentos que necessitem de trocadores de calor. Desde sua fundação, em 2001, na cidade de São Sebastião do Caí/RS, a empresa investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento, ação que afirma o slogan da Delta Frio: Diferenças que antecipam o futuro.•

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Empresas

Usinox: desenvolvendo soluções específicas para cada negócio Empresa é especializada na automatização de processos e fabricação de equipamentos para frigoríficos

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Usinox Centro de Usinagem Industrial foi fundada, em 2 de agosto de 1999, na cidade de Chapecó (SC), e possuí atualmente 78 funcionários diretos. Na metade de março de 2015, alterou o local de sua fábrica para o Distrito Industrial Flávio Baldissera, em uma área total de 6.498 m² e área construída de 2.700m². A nova unidade fabril também fica na cidade de Chapecó. A empresa se destaca na automatização de processos e fabricação de equipamentos para frigoríficos. “Nossos carros-chefe são as embaladoras verticais de cortes de carne de frango, linguiça e pescados, como o camarão congelado, pescados, filés de pescados, etc.; e os sistemas completos de alimentação e embalagem de cortes, com dosagem volumétrica, número de peças ou em conjunto com multicabeçotes para formação de pesos padrão”, afirma Alexandre Anhalt, diretor comercial da Usinox. Dois outros equipamentos destaques da empresa são o Cortador de Frango a Passarinho e a Embaladora EPUPA-5000 com porta traseira para embalagem de cortes como filé de peito, linguiça, camarão e pescados. Este equipamento trabalha com alimentação manual dos produtos ou em conjunto com multicabeçote para formar peso padrão.

A partir da conquista de clientes no território nacional, a Usinox ampliou também a sua área de atuação em outros mercados no exterior e em aplicações diferenciadas. Isso impulsionou a empresa para sempre estar atenta às novas tecnologias, visando manter agilidade nos serviços e aperfeiçoando equipamentos e soluções de acordo com a necessidade de cada cliente. A empresa oferece linha completa aos clientes e também atende de forma personalizada, como garante o diretor comercial: “Oferecemos atendimento personalizado no desenvolvimento de layout para soluções em embalagem de cortes dentre outros, de acordo a necessidade de cada frigorífico. Possuímos assistência técnica que atende todo o Brasil e clientes da América Latina”.•

Fonte: Divulgação

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Empresas

Soluções para frigoríficos e efluentes

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RGO Máquinas Industriais tem 14 anos de experiência e surgiu com o objetivo de oferecer soluções tecnológicas para indústria da carne com projetos e linhas completas de suínos e bovinos, abate, câmaras, desossas, processamento, bucharia, triparia, miúdos e tratamento de efluentes. A empresa projeta conforme a necessidade do cliente, desenvolvendo novas tecnologias e buscando a excelência em qualidade nos seus produtos e serviços, tanto para indústrias de pequeno porte quanto para empresas com abrangência internacional. A RGO comercializa para frigoríficos e abatedouros equipamentos para linhas de suínos e bovinos: • abate (restrainer, transportador aéreo, tanque de escalda, depiladeira, chamuscador, polidora, mesa de evisceração, plataformas, lavador de carcaças, box para atordoamento, guinchos, troca patas, matambreira); • câmaras (trilhamento, transportadores); • desossas (mesas transportadoras, transportadores aéreos, mesa fixas); • higienização (pias, lavabotas, lavadora de caixas, esterilizadores); • bucharia/triparia/miúdos (mesas, centrífugas, tanques, transportadores helicoidais); e • efluentes (peneiras rotativas ou estáticas, decantadores). Sobre os equipamentos, Rael Larini, da

área comercial da RGO, informa que o propósito destes na empresa é “possibilitar a diminuição do esforço operacional, aumentar a produtividade, conservar a natureza, visando sempre garantir a qualidade do alimento. A escolha de um produto ou de uma marca nunca se deve dar somente pelo preço. Devem ser colocados na balança vários fatores: qualidade, pontualidade na entrega, atendimento as exigências normativas, aproveitamento de recursos naturais, assistência técnica, custo de manutenção e investimento x retorno”. Entre os destaques da empresa, para bovinos existe o box pneumático com contenção, a matambreira, a troca patas automático, os guinchos para arranque de couro e elevação e o sistema de evisceração. Já para suínos há o restrainer, a escalda e depilagem por sistema contínuo, o chamuscador automático e o sistema de desossa por discos. As montagens e reformas são conforme a necessidade do cliente. Por fim, a RGO entende que o cenário atual da economia irá se alterar e o futuro é promissor: “O segmento cárneo no Brasil dá sinais de crescimento, não só baseado no produto carne, mas sim em tudo o que engloba e pode ser industrializado através da carne. Isso mostra o crescimento e a possibilidade para novos produtos e mercados”, conclui Larini.•

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Capa

Ceratti

por dentro da fábrica

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ós, da revista Mais Carne, tivemos o prazer de conhecer a fábrica da Ceratti, acompanhados por Eduardo Ariani, analista de projetos da empresa, e Rinaldo Roberto Durello, engenheiro da ATS Brasil. Uma das mais modernas do país, a indústria localizada em Vinhedo (SP), se destaca pela eficiência e tecnologia utilizada. Transferida de sua unidade histórica de São Paulo (SP), em

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Por Andréia Manczyk 2004, a fábrica possui a capacidade de produzir cerca de 60 toneladas diárias e contém uma área fabril de 16.000 m². Integrar é preciso No ano de 2000, a produção na fábrica antiga da Ceratti foi afetada por problemas causados devido à falta de espaço físico com relação à demanda de produtos. Dessa maneira, sucedeu a necessidade de


Capa é essencial seguir a máxima de Sherlock Holmes: os pequenos detalhes são sempre os mais importantes. Neste caso, o engenheiro contou o porquê selecionou painéis metálicos de 150 mm ao invés dos de 100 mm – embora os de menor corpulência pudessem ser aproveitados. “Ao optar pelo aumento da espessura, mesmo com o isolamento um pouco mais caro, a térmica diminuiu e, consequentemente, o consumo de energia. Isso fez com que o cliente, no caso a Ceratti, economizasse e conseguisse fazer um payback”, elucida. Abordar a eficácia e percurso da refrigeração é muito mais do que apenas um zelo do frigorífico e seus fornecedores. Todo o processo de produção, armazenagem, qualidade do produto e salubridade dos funcionários e consumidores dependem deste Fonte: Divulgação

outro planejamento, onde os processos pudessem ser otimizados de forma ágil e efetiva. Foi então que, em 2004, em parceria com ATS Brasil, Heatcraft Worldwide Refrigeration, DânicaZipco, entre outras, a empresa paulistana inaugurou sua nova unidade fabril no interior do estado. Uma das chaves para a exímia funcionalidade da fábrica, de acordo com Durello, foi o carinho e atenção dado ao pré-projeto por todas as empresas envolvidas na criação fabril: “integrou-se perfeitamente e o projeto saiu redondo. Todo o conceito de produção foi idealizado pela ATS junto com a Ceratti e o projetista civil da construtora. Juntamente com o nosso pacote, existe a Heatcraft, que é nossa fornecedora dos equipamentos, e Dânica, responsável pelo sistema isolante”. Para projetos de médio à grande porte

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Capa rack em uma câmara de grande extensão, por exemplo, por mais que haja economia nesta aquisição, seria um grande risco para o comprador. “Colocar um rack fica mais econômico, sem sombra de dúvida, mas se o condensador pifar, além de parar a produção, perde-se todos os produtos que ali estavam”. Para minimizar futuras dores de cabeça, é necessária a aplicação de sistemas independentes, como se fosse um Split de uma residência. “Em todas as câmaras de expedição existem entre duas a três máquinas. Então, se eu tiver problema em uma, as outras estão operando normalmente. Isso torna o sistema totalmente individual”, afirma. A importância da temperatura Essencial para preservar a qualidade do produto, características como ambientes refrigerados e climatizados, controle de temperatura em transporte e também na estocagem são fundamentais para um funcionamento ideal de um frigorífico. No caso dos alimentos, onde a rapidez das reações bioquímicas e microbiológicas é associada ao tempo de exposição e temperatura, é preciso o monitoramento sucessivo para a manutenção das características originais e boa conservação. Fonte: Divulgação

procedimento. Diante disso, a colocação dos evaporadores destinados à operação de sala de produção da Ceratti também difere do usual praticado no setor. “O comum hoje é você ter um evaporador colado no teto: ele insufla o ar, rebate na parede e depois no chão, passa pelo produto e volta. Os utilizados aqui são diferentes. Os evaporadores, por serem suspensos, permitem que o ar preencha primeiro as laterais do espaço para depois voltar para a parte de cima”, esclarece Durello. O engenheiro continua ao afirmar que a melhor climatização do ambiente é resultado desse processo: “a camada de frio da parte superior é mais fria e, portanto, mais densa. O ar quente que está embaixo é mais leve e sobe. O fruto disso é a baixa e contínua sensação térmica da área de produção”. A metodologia implica, também, ao evitar a queda de produtividade e ressecamento da mucosa, por exemplo. Já na área da expedição, a engenhosidade do plano se faz ainda mais necessária. Ao utilizar o sistema Split – dividido entre os módulos de unidade interna (evaporadora) e unidade externa (condensadora) – é mantida a característica de modulação da área. Para o engenheiro, a utilização de um

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Capa No caso da Ceratti, toda a ambientalização segue padrões estabelecidos pela União Europeia. “Aqui na fábrica, a temperatura ambiente se mantém entre 14°C e 15°C, no estoque, os resfriados de 4°C a 8°C, as câmaras entre 0°C e 10°C, e por fim, nos congelados de -20°C e -15°C”, informa o analista de projetos, Eduardo Ariani. No cozimento, as estufas de ar quente possuem tecnologia italiana. No caso da famosa mortadela, o processo de cozimento chega ao fim, após cerca de 10 horas, quando o núcleo do produto atinge 72°C. Em seguida, o choque térmico se faz necessário para que haja o resfriamento e a pasteurização das mortadelas. Durante o preparo, a carne costuma passar por até seis tuneis de resfriamento. “Eu resfrio o produto que está com 40°C a 60°C para 8°C ou 20°C. Como as máquinas

são potentes, o processo perdura por apenas oito a 12 horas”, aponta Rinaldo Durello, engenheiro da ATS Brasil. Entre a maquinaria de resfriamento e congelamento utilizadas pela Ceratti estão um Blast Freezer e um Blast Chiller. De acordo com Durello e Ariani, o túnel de congelamento tem uma funcionalidade específica: endurecer o produto. “A temperatura é ideal para cristalizar a superfície e permitir o fatiamento”, assegura o analista de projetos. A importância do controle de temperatura é visto desde a chegada da matéria-prima até sua saída como produto final. O transporte é feito por caminhões com baús isotérmicos refrigerados, o que garante a qualidade do produto desde o embarque no fornecedor até o seu recebimento. Antes do descarregamento, as portas dos

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Capa baús passam por um sistema de limpeza e higienização. Além de tudo, para evitar qualquer contato com o meio externo, os baús ficam totalmente vedados nas docas de descarga. O mesmo sistema ocorre para a entrega dos produtos aos clientes da Ceratti. Exportação, tecnologia, sustentabilidade O sucesso da Ceratti é reflexo de todo carinho, atenção e responsabilidade oferecidos por seus funcionários, parceiros e fornecedores. Com padrões de qualidade unificados – certificado patronizado pela União Europeia –, entre os 120 produtos produzidos “não é possível diversificar na qualidade”, segundo Eduardo Ariani, analista de projetos da Ceratti. “Inclusive o material exportado é exatamente o mesmo que é distribuído no mercado interno”, conclui o analista. Consequência da licença para utilização da marca, a Ibfox Food comercializa a mortadela para a colônia brasileira do Japão. “A Ceratti possui uma qualidade absurda com o produto que ela recebe e com o que ela coloca no mercado”, ratifica o engenheiro da ATS, Rinaldo Durello. Para um bom funcionamento da fábrica, a Ceratti ainda conta com um sistema super visório e aquisição

Fonte: Divulgação

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de dados. Também conhecido como SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition), o sistema oferece um software que monitora e supervisiona as variáveis das máquinas e os enviam a um setor de inteligência da empresa. Os dispositivos de sistema de controle são conectados por meio de drivers (controladores) específicos, permitindo, portanto, a realização da leitura. “Por exemplo, o sistema nosso é o seguinte: o evaporador parou por algum problema. Automaticamente, a máquina cessa o funcionamento para que você não recolha líquido. Todas as informações são enviadas em tempo real à unidade de inteligência que são treinados para compila-los”, explana Durello. O engenheiro explicou ainda que o sistema utilizado pela ATS e Heatcreaft consegue buscar informações da unidade condensadora e do sistema de controle: “Não é só ter os dados, você precisa saber interpretar ”. A apropriação do SCADA por uma empresa além de auxiliar na agilidade dos processos, assiste também na melhor qualidade, maior desempenho de produção e proporciona redução dos custos operacionais. Discorrendo sobre a “redução de custos” – uma das chaves para se sobressair diante do atual momento em que vive o mercado –, reutilizar a água é um forte alicerce para que isso ocorra. Como informa Ariani: “Aqui na Ceratti possuímos um programa para reuso da água”. De acordo com o analista de projetos, a empresa consegue tratar a água “acima da média estabelecida” e sua reutilização serve para a limpeza, higienização e banheiros.•


TECNOFRIGORIFICO

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Eventos

Complexo Fispal Nordeste favorece parcerias e traz inovação para PE Evento atraiu investidores que desejam ampliar ou iniciar operações no setor de alimentação no estado do Pernambuco e Nordeste

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13ª edição do complexo Fispal Nordeste, que conta com as feiras Fispal Tecnologia Nordeste e Fispal Food Service Nordeste, trouxe novo ânimo ao setor de alimentação fora do lar e à indústria de alimentos e bebidas da região. O evento, que ocorreu entre 3 e 6 de novembro, apresentou as principais novidades para esses dois importantes setores. A feira recebeu milhares de visitantes durante os quatro dias de realização, de mais de 362 cidades, um recorde em comparação com a edição anterior. Para os expositores, o ano, mesmo com dificuldades, se mostrou positivo com o fechamento de muitos negócios e parcerias com a região Nordeste. FISPAL TECNOLOGIA NORDESTE A Fispal Tecnologia Nordeste atraiu as indústrias de toda região e reuniu as últimas novidades em processos, embalagens e logística para o segmento alimentício, farmacêutico, químico e cosmético. Entre os produtos e segmentos contemplados nos quatro dias estavam máquinas rotuladoras, automação industrial, etiquetas, logística, pisos industriais, refrigeração, marcação,

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codificação e matéria-prima e insumos. Funcionário de uma indústria do ramo alimentício, Paulo Ricardo também ficou satisfeito com as novas tecnologias encontradas para aumentar sua produção. “As novas tecnologias que encontrei vão nos ajudar a diminuir os custos, o que é muito importante neste momento em que vivemos. Assim, também conseguimos aumentar nosso volume de produção”. Mercado de PET Um dos produtos mais procurados foi o da indústria de resina PET, que tem grande potencial de expansão na região e contou com a PETtalk NE, Conferência da Indústria do PET, realizada pela Associação Brasileira da Industria Pet (Abipet). “Agradecemos muito a Informa Exhibitions pelo espaço concedido dentro da Fispal Tecnologia Nordeste, principalmente por estarmos tão próximos do polo industrial de Suape, importante centro dentro do nosso mercado. Só no ano passado foram consumidos mais de 600 mil toneladas de embalagens PET e, até 2016, o esperado é


que este número aumente em 8%”, afirmou o presidente da Abipet, Auri Marçon. Ciclo de palestras O ciclo de palestras da Fispal Tecnologia Nordeste teve início no primeiro dia da feira e contemplou os seguintes temas: - O teste de DNA no combate à fraude em alimentos: gerando valor ao produto; - Como reduzir custos na indústria com o reuso da água; e - Gestão de controle de alergênicos na produção. Para a Informa Exhibitions, a 13ª edição foi um verdadeiro sucesso. “Este ano tivemos visitantes qualificados, que vieram decididos a realizar negócios, o que resultou na satisfação dos nossos expositores”, afirmou Clelia Iwaki, diretora da marca Fispal. A 14ª edição das feiras Fispal Tecnologia Nordeste e Fispal Food Service Nordeste já tem data e será, entre os dias 8 e 11 de novembro de 2016, no Centro de Convenções de Pernambuco.

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FISPAL FOOD SERVICE NORDESTE A Fispal Food Service Nordeste apresentou soluções em equipamentos e serviços para estabelecimentos comerciais de alimentação fora do lar. Proprietário de uma empresa de biscoitos, Alexandre Batitê procurou e encontrou novas tecnologias para o ramo de panificação no

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Eventos foi a melhor possível”, revelou Adriano Brito, diretor da empresa. Um dos grandes sucessos entre os visitantes este ano foram as máquinas automatizadas para produção de salgados e doces de festas, oferecidas pelas empresas Bralyx, Indiana e MCI. De coxinhas a risoles, passando por brigadeiros, churros e até mesmo bolo de rolo, os estandes com demonstrações de preparo ficaram lotados com os interessados em começar seu próprio negócio. Renato Rodrigues, do departamento de vendas da MCI, elogiou a logística do evento, que resultou em vendas e prospecções bastante avançadas. Food truck Fornecedores das mais diversas áreas atraíram muitos interessados em entrar no ramo de food trucks. Seja procurando máquinas de refrigeração de pequeno porte, carrinhos de picolés ou para paletas mexicanas, trailers personalizados, embalagens ou até mesmo produtos a Fonte: Divulgação

primeiro dia da feira. “Consegui achar o que queria na área de panificação. Por conta do grande número de empresas presentes, a variedade ajudou nas minhas escolhas, ainda pretendo visitar a feira nos dias que restam para agregar mais conhecimento sobre os itens, produtos e novas tecnologias”. Ricardo Oliveira, diretor comercial da VemPlast, empresa especializada em materiais plásticos para restaurantes, foi um dos que saíram muito satisfeitos com as oportunidades geradas. “A movimentação este ano foi bastante positiva. Conseguimos fazer muitos negócios e zeramos todos os produtos do nosso estande”, contabilizou. A pernambucana KiKoxxinha, empresa especializada em salgados, que veio pela primeira vez à feira, ficou surpresa com a movimentação. “Apresentamos aos visitantes vários modelos de negócios para quem quer começar no ramo. O cliente define sua estratégia de acordo com o capital que deseja investir e a receptividade

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Eventos serem comercializados, os visitantes buscaram oportunidades durante a feira. Prova disso foi a palestra com André Vita, do Na Rua Tem, que precisou dobrar a capacidade do auditório para caber os interessados. André ficou surpreso como a movimentação em busca desse segmento durante a feira. “Perdi as contas de quantas pessoas nos procuraram querendo começar aqui na feira. A procura e o retorno têm sido muito positivos”, pontuou. Pizza Ronaldo Ayres, do Centro Tecnológico de Desenvolvimento de Pizzas e Massas do Brasil (CTP), também atraiu o público que passou pelo Cecon com sua Escola da Pizza. As oficinas gratuitas tiveram dicas e aulas gratuitas para quem tivesse interesse na gestão de pizzarias. “Levamos inovações

e técnicas novas de fermentação de uma massa, falamos sobre o desperdício que há dentro das pizzarias, de como se organizar dentro da sua cozinha, seja com aplicações do catupiry ou mussarela. Nosso objetivo foi ajudar os visitantes a impulsionar seus negócios e se organizar dentro das limitações de cada um”, explica Ayres. Ciclo de palestras Outra atividade que aconteceu paralelamente à feira de negócios, foi um ciclo de palestras com temas atuais focados no setor de alimentação fora do lar como oportunidade de negócio. Uma delas com dicas de como lucrar e montar pontos de cafeterias, sorveterias, confeitarias e padarias, que foram ministradas pela Prática Fornos, MCI e Pan Cristal, entre outras empresas especializadas do setor.•

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Eventos

Setor de embalagens para proteína animal promete inovação para Anutec Brazil 2016 Empresas preveem melhoras para a indústria e planejam trazer tecnologia de ponta do exterior para o próximo ano

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3% até o fim do ano. Entretanto, indústrias do setor de proteína animal, com foco da feira Anutec Brazil 2016, acreditam no aumento das exportações e também na retomada do hábito alimentar das famílias de cozinharem em casa, como fatores de recuperação para o mercado de embalagens para alimentos. “Toda a economia vem sofrendo com a falta de poder de compra por parte da

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esmo com queda na produção industrial do setor de embalagens, empresas multinacionais instaladas no Brasil procuram driblar a crise com cautela, olhos positivos para o próximo ano e, principalmente, inovação. O balanço do primeiro semestre divulgado recentemente pela Associação Brasileira de Embalagens (ABRE) mostrou um recuo na produção física da embalagem, que pode chegar a


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população, mesmo em se tratando de alimentos. Acreditamos que melhorará e estamos bastante confiantes no DNA Brasileiro quanto à produção e exportação de alimentos e também confiantes na tendência das famílias brasileiras voltarem a fazer suas refeições em casa, ou seja, voltando ao ato de cozinhar ”, comenta Ricardo P. Almeida, gerente de marketing da área de proteínas da Bemis Latin America. Empresas estão optando em diversificar produtos e serviços e também em trazer para o país tecnologias que já funcionam no exterior. A Multivac do Brasil, por exemplo, já vem a algum tempo investindo em melhorias na sua cadeia produtiva e, com isso, alcançou um crescimento difícil de visualizar em meio à crise. Neste ano, nacionalizou mais dois equipamentos e investiu em centro de usinagem para a produção na planta de Curitiba (PR). “Trocamos as embalagens pouco atraentes

e caras pelas embalagens termoformadas. Essa mudança traz benefícios para toda a cadeia de alimentos processados ou minimamente processados. Incrementamos também os ser viços oferecidos aos nossos clientes e, assim, conseguimos um crescimento per to de 30% e continuamos crescendo. A Multivac lança a cada ano novos produtos na Europa e os lançamentos, de 2016, que forem adequados ao mercado brasileiro vamos apresentar na Anutec Brazil no ano que vem”, conta Michael Teschner, diretor geral da Multivac. A empresa brasileira Tecmaes, que fabrica equipamentos para fechar embalagens há 23 anos, aposta em novos produtos. “Sentimos um pouco da queda do mercado alimentício que vinha crescendo. Estamos com novos projetos, para 2016, e confiantes que o setor retomará suas forças. O nosso investimento será no desenvolvimento

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Eventos de novos equipamentos para sanar as necessidades do mercado atual, adequar às normas de segurança e evitar desperdício de consumíveis”, explica o diretor de marketing da empresa, Juliano Farina. A Bemis Latin America, além de trazer novidades em tecnologia de embalagens ao Brasil, também acabou de anunciar a aquisição de mais uma empresa no país. “Acreditamos muito fortemente no potencial do mercado brasileiro e da América Latina. Inovação está no DNA de nossa empresa, dessa forma estamos enxergando muitas possibilidades de trazer tecnologias já existentes em mercados maduros no exterior e que parecem estar sendo melhor recebidos agora pelo mercado brasileiro. Tem muita coisa boa por vir para a Anutec Brazil 2016”, finaliza Almeida.

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DADOS BRASIL Como 2º maior produtor de carne bovina e 3º maior produtor de aves na comparação global, o Brasil desempenha um papel

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cada vez mais importante nos mercados internacionais. Ao mesmo tempo, o país lidera o ranking de grandes exportadores de aves e seus produtos derivados.• SERVIÇO ANUTEC BRAZIL 2016 Quando: de 2 a 4 de agosto de 2016 Onde: Curitiba – Paraná – Brasil Local: Expo Unimed Apoio: Curitiba Convention Bureau www.anutecbrazil.com.br Informações para expositores nacionais: Bäumle Organização de Feiras Ltda. Flávia Mostacada de Godoi São Paulo: +55 (11) 3829-7990 Curitiba: +55 (41) 3068-0100 E-mail: anutecbrazil@baumle.com.br Informações para expositores internacionais: Koelnmesse GmbH Juliane Kurzke Phone: +49 221 821-3112 E-mail: j.kurzke@koelnmesse.de


Saúde

A chave é o equilíbrio

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ecentemente, o estudo divulgado pela Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC) – centro integrado na Organização Mundial de Saúde (OMS) –, revelou que a carne processada é cancerígena para os seres humanos, tomou os noticiários por todo o mundo. Porém, para a presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), Gabriela Souza, “alarmismos ou a abolição do consumo de carnes vermelhas é desnecessária”. “Não há necessidade de abolir completamente o consumo, a carne também tem componentes essenciais e precisamos de proteínas. O que chamamos a atenção é que estes produtos têm o seu papel se consumidos com outros, como as frutas, os vegetais, os produtos hortícolas”, explicou a presidente. De acordo com Gabriela, a informação divulgada em nada adicionou o que já era de conhecimento global. “O estudo, acrescentou, foi alguma evidência com relação às carnes processadas”, disse

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Sociedade de Oncologia contra alarmismos ou o banimento do consumo de carnes vermelhas

a presidente, acrescentando que a população em geral já tinha a percepção de que carnes vermelhas e processadas (embutidos, por exemplo) não eram considerados os alimentos mais saudáveis que podemos consumir. A solução, portanto, está na moderação. Gabriela informou que a SPO tem continuamente chamado a atenção para a necessidade de formação da população relativamente à alimentação. Segundo a presidente, os "pequenos desvios" se corrigem com outros nutrientes, pontuando as frutas e os legumes. “Basicamente, o que chamamos à atenção é que estes produtos têm o seu papel se consumidos com outros, a palavra-chave é equilíbrio”, salientou. A especialista ainda acrescenta sendo certo que o cancro do colón retal é “um problema de saúde pública”. O que a SPO alerta é para as necessidades de medidas de prevenção, que passam por uma alimentação saudável. Para Gabriela, “o cancro é uma doença multifatorial e como tal é difícil estabelecer uma relação de causa-efeito”, disse quando questionada sobre se era possível estabelecer uma relação entre um grande consumo de carnes vermelhas e processadas e algum tipo de cancro.• Fonte: Notícias ao Minuto

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Eventos

O futuro dos produtos cárneos mostrado na Anuga 2015! A cada dois anos, a feira alemã Anuga® mostra caminhos, tendências, novidades e inovações do mundo das embalagens; este ano, o tema foi “Experimente o futuro” (Taste the Future), provocando, em duplo sentido, ainda mais o imaginário de todos Por Assunta Camilo

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ada Anuga® tem uma tendência preponderante ou um mote. A deste ano foi marcada pela busca pela diferenciação. Empresas e marcas procuraram se posicionar através da sua “diferença”, fazendo das embalagens seu instrumento de comunicação e ferramenta de marketing para contar sua história. A consultoria Inova Markets apresentou as dez principais tendências que observaram:

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1. Rotulagem de produtos de forma clara e transparente, para que os consumidores possam entender; 2. Produtos pré-prontos ou prépreparados, para que os chefs ou pessoas

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que gostam de cozinhar possam finalizálos à sua maneira; 3. Campanhas de marketing voltadas para os Millennials, jovens nascidos a partir de 1980; 4. Snacks, lanches e aperitivos adequados para cada momento e para deslocamentos (on the go); 5. A redescober ta de gorduras e carboidratos bons; 6. O boom das proteínas; 7. Demandas por frutas e vegetais; 8. Congelados com nova proposta, mais frescos e saudáveis; 9. O poder e o valor das marcas próprias na nova economia mundial; e


Eventos

A empresa Schmitz, da Alemanha, por exemplo, batizou o seu salame de Sausage to go®. Ele vem acondicionado em embalagem transparente com atmosfera modificada e abertura fácil, além de uma luva de papelcartão para segurar o produto no momento de comer. Já a proposta da alemã Marko, o Salamini® tem pré-corte para facilitar a abertura em uma embalagem metalizada com emprego de rotulagem iconógrafa para as informações nutricionais. O produto austríaco Knabber Nossi®, por sua vez, oferece um salame envolto em ketchup, destacando a origem do

produto com um ícone informando que é inteiramente composto com carne austríaca. Outra empresa da Áustria, a Greisinger®, preferiu desenvolver uma linha de salaminhos para crianças, o Kabonossa®, que traz um design divertido para elas e o destaque dos benefícios para as mães comprarem. A Althan, da Eslováquia, optou por uma embalagem mate (fosca) com o padrão vermelho destacando o fato de ser 100% salame de porco e original. Outro produto eslovaco, o Stastnik®, feito a partir de carne de frango, optou por um design bem tradicional. Ainda há espaço para os bifinhos desidratados, como o Wild Beef Jerky®, da Linnamae. O padrão é a venda em embalagens para serem penduradas com sachês de dissecantes para estender a vida do produto. A linha tradicional traz tons de vermelho, destacando o búfalo (pela sua força e energia), a qualidade da carne, a quantidade de proteína e o sabor autêntico.

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10. A busca do sensorial ou pelas “sensações”. Quanto mais tendências os produtos puderem atender, mais fortes eles serão. Para produtos cárneos, por exemplo, que contêm alto teor de proteínas, se tiverem campanhas de marketing voltadas para os millennials, estiverem adequados ao consumo em qualquer lugar ou prontos para serem facilmente finalizados, ou contiverem uma proposta sensorial forte ou uma marca própria representativa, então terão enormes chances de sucesso. Algumas propostas de embalagens nos chamaram a atenção. Como os europeus têm o hábito de consumir embutidos, observamos muitos salaminhos para serem degustados em qualquer lugar. São normalmente embalagens unitárias com design majoritariamente voltado para o público jovem (os millennials), base para a evolução da marca.

Observamos também que as empresas estão se preocupando em usar embalagens melhores, com fácil abertura para os fatiados, possibilidade de vários fechamentos e design, ou que contenham a história do produto, como a Schmitz, ou com uma proposta de “saudabilidade”, como a Kupper, sempre com janelas generosas que mostram o produto. Alguns fabricantes ainda oferecem os

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Eventos

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produtos já fatiados e preparados para irem à mesa como aperitivos, a exemplo da alemã Stockmeyer, que apresenta seus produtos em pratos plásticos selados com fácil abertura e prontos para irem à mesa. De todas as propostas de embalagens que pudermos observar, com certeza, a mais inovadora foi a da Rügenwalder Mühle, da Alemanha, que utiliza embalagens plásticas

injetadas com fechamento com selo de alumínio, decoradas em in mold label, com bastante transparência e um design ao mesmo tempo leve e tradicional contando sua origem. Além disso, usa o QRCode para falar com os millennials. Os produtos são os Frikadellen (almôndegas) de frango com certificado de um reconhecido Instituto, o Fresenius, o que aumenta a credibilidade. Ainda aproveitam o grande painel frontal do pote para destacar os demais produtos da linha: as almôndegas vegetarianas!•

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Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site (www. clubedaembalagem.com.br).

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*Assunta Napolitano Camilo é diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens, recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Também é coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Também é diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.


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SUSTENTABILIDADE

82 anos de história São Rafael é tradição na cadeia do frio Por Andréia Manczyk

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om 82 anos recém-completados, e aproximadamente 45 anos destinados à refrigeração, a São Rafael Câmaras Frigoríficas tem seu nome ‘escrito na calçada da fama’ da cadeia do frio devido a sua contínua inovação tecnológica, responsabilidade social e sustentável, além do seu comprometimento laboral na atuação frente ao mercado. Inicialmente, a empresa paulistana fabricava carrocerias isotérmicas e refrigeradas para

caminhões, onde se transportavam todo tipo de alimentos, entre eles, os produtos cárneos e lácteos. Atualmente, a São Rafael não fabrica mais carrocerias, porém continua atuando na refrigeração com uma grande linha de produtos. “As câmaras frigoríficas de conservação ou processo são atualmente o produto principal. Encaramos cada câmara como um projeto específico, onde todos os dados operacionais e de necessidades do cliente

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SUSTENTABILIDADE

são estudados, a fim de resultar em um produto de qualidade”, informa o diretor da São Rafael, Augusto Dalman Baccia. Por falar em qualidade, é importante ressalvar a utilização de materiais como o poliestireno (EPS) e o poliuretano (PUR) nas confecções de painéis pelos fabricantes de câmaras. Para o diretor, a opção da São Rafael pelo PUR com relação ao EPS é assertiva, pois não perde seu fator isotérmico tão rapidamente. “O poliuretano é menos miscível a água, tornando os painéis duráveis por muito mais tempo se comparados com o poliestireno, aumentando, portanto, a vida útil da câmara e, consequentemente, consumindo menos energia”. Frisando a durabilidade do produto, Baccia ainda conclui que a “São Rafael possui câmaras operando perfeitamente há mais de 30 anos”. Outro fator de destaque dos produtos é sua característica modular. Os painéis da companhia permitem a desmontagem e remontagem passível de adaptação a novos layouts, com o mínimo de perda de material possível.

de refrigeração são recomendados pelos protocolos de Kyoto e Montreal e o consumo de energia é racional. A empresa destaca ainda que “toda a cadeira produtiva é monitorada de forma a assegurar o respeito à natureza”. Os descartes de resíduos também estão de acordo com os indicados pelo amoldamento ecológico. Entre os produtos da empresa que seguem a linha sustentável, Baccia destaca as portas giratórias: “(As portas) são embutidas e possuem um fechamento automático que as mantém sempre vedadas, reduzindo o consumo de energia de forma significativa”. O investimento em tecnologia é considerado crucial pela São Rafael, o que auxilia, inclusive, na escolha de seus fornecedores. “Utilizamos somente sistemas de refrigeração de grandes fabricantes e de primeira linha, a prova de intempéries e que utilizam a tecnologia de condensador micro canal, que reduz a carga de fluido refrigerante no sistema”, afirma o diretor. Baccia salienta ainda que a empresa aplica apenas fluídos refrigerantes considerados ecológicos, como é o caso do R404A e R134. “Além disso, os equipamentos não precisarão passar por retrofit nos próximos anos, pois estes fluídos não estão em ‘fase out’ como o R22”.•

Tecnologia de ponta e sustentabilidade Com tecnologia própria, a São Rafael adquiriu maior gama de vantagens que vão desde o projeto e instalação do produto aos aspectos como economia, durabilidade e adequação ambiental. Os gases empregados nos equipamentos

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SUSTENTABILIDADE

A carne também é sustentável Carne ecológica, produzida no Brasil, tem gordura que faz bem à saúde

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om o tema “Alimentação sustentável”, a Exposição Universal, que aconteceu no final de outubro, em Milão (Itália), presenciou uma novidade advinda de um dos pavilhões mais visitados: o brasileiro. Era o lançamento mundial de um produto de excelência: uma carne sustentável, desenvolvida com pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), apoiada por instituições de defesa do meio ambiente. Através da alimentação do gado, da raça angus, a gordura, majoritariamente, é transformada em insaturada, o que faz bem à saúde. O produtor ítalo-brasileiro, Ricardo Sechis, conseguiu diminuir a quantidade de gases que os bois emitem quando ruminam – o que acarreta no efeito estufa. De acordo com o produtor, a composição na ração faz com que a ruminação seja mais rápida e emita menos gases. “Nós já desenvolvemos uma ração e conseguimos uma redução de 43% na emissão de gases baseado nessa dieta alimentar”, informa. Criados no Mato Grosso do Sul e no interior de São Paulo, os bois crescem com novos conceitos de pecuária, tendo, inclusive, maior controle do pH da água para beber. Ou seja, animal bem tratado e que come bem produz uma carne de melhor qualidade. A presidente da Reinforest Alliance, Ana Paula Tavares, também concorda que o

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produto é menos prejudicial à natureza. “Eu posso te dizer que não causou nenhum desmatamento e que ele já entrou em um processo para aumentar o sequestro de gás carbônico”, salienta. O público degustou inúmeros cortes do churrasco brasileiro durante toda a apresentação. Um dos convidados ilustres, o chef italiano, Dario Cecchini, criador da Universidade da Bisteca (Toscana) e pertencente à oitava geração de uma família de açougueiros, experimentou a carne nacional. “É carne sustentável, carne ética, carne que respeita o sacrifício do animal com responsabilidade. Comemos com gosto”, contemplou o chef.• Fonte: G1

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caderno de AQUICULTURA e PESCA

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Aquicultura e Pesca

LDS oferece ao mercado sistema de produção de farinha e óleos de pescados de água doce e salgada Equipamentos garantem a preservação e controle proteico e de aminoácidos existentes nos subprodutos

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LDS Máquinas traz para o mercado equipamentos e processos para o setor de farinha de pescados de água doce e salgada, onde é utilizada a mais alta tecnologia no desenvolvimento de maquinários específicos para a área de subprodutos. Com muita dedicação e intensa investigação em pesquisas no setor, foi constatado que as proteínas oscilavam entre 46% a 52%, durante o processamento. Os estudos corroboraram que as farinhas utilizadas vinham do exterior, pois as nacionais não apresentavam qualidade. Assim, o foco seria na obtenção de uma proteína constante e padronizada. Com resultados de excelente qualidade, a LDS Máquinas trabalha no desenvolvimento de equipamentos e processos para o setor de farinha de pescados de água

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doce e salgada. Os processos eliminam a perda das características das matérias-primas e agregam valor aos descartes da indústria de processamento de pescados, o que favorece um equilíbrio financeiro e a preservação do meio ambiente. No Brasil há uma abundante quantidade de matéria-prima que é descar tada em aterros sanitários e até mesmo em alto mar, acarretando um desbalanceamento do sistema. A fim de levar melhorias ao setor, a LDS Máquinas, que há 26 anos atua no mercado de subprodutos, conta com uma tecnologia de primeira linha, profissionais e parceiros competentes, que após analisar o projeto e os benefícios que ele traria aos seus clientes, resolveu fabricar esses equipamentos e aperfeiçoar o projeto.•


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ÍNDICE DE ANUNCIANTES AmelloHost 49 Middleby 16 Anutec Brazil

17 Nutri.com

Dois Irmãos

31 Poly-clip

4ª capa e 13

Doremus 09 Rool

3ª capa e 45

Envase Brasil

2ª capa e 03

19 Stelka

Handtmann 07 Tecnofrigorífico Inst. de Embalagens

50

15 e 27

29

33 Wasserlink 11


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