Revista Mais Carne- Ed 19

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Novidades na Fispal Tecnologia.4.0 CONFIRA

grupo food

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Diretora Jussara F. S. Rocha (11) 94110.4965 diretoria@grupomaisfood.com.br Editora Marina Pantaleon marina@grupomaisfood.com.br Gerente de Contas Clecio Laurentino (11) 95557.4355 clecio@grupomaisfood.com.br

expediente

Amanda Pires amanda@grupomaisfood.com.br Arte Anselmo Rocha anselmo_ar@icloud.com Administrativo / Financeiro financeiro@grupomaisfood.com.br Assinatura/Subscription Brasil: R$ 130,00 USA, Latin America, Europe and Africa: US$ 150,00

Tel.: (11) 2337.7252 | 2337.7292 | 2337.7323 | 2337.7157

www.grupomaisfood.com.br Tiragem: 9.000 exemplares

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sumรกrio 03 | Expediente 04 | Sumรกrio 06 | Editorial: Carta ao leitor 08 | Lanรงamento: BTA 12 | Lanรงamento: Gamiluva 13 | Histรณria de Sucesso: Safrio 18 | Eventos: Fispal Tecnologia 22 | Eventos: Expomeat 25 | Especial: Tripas 34 | Empresas: Aurora 38 | Especial: Globalfood 42 | Ponto de Vista: Poly-Clip 46 | Brasil: Naturex

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Equipamentos Inotec: Alavancando o seu sucesso. a) Os misturadores e emulsificadores Inotec podem ser facilmente integrados a qualquer linha contínua de produção. b) Misturador Variomix – última palavra em sistema de mistura e massageamento: rápido, gradual e universal

Cortadora de gomos WT 99 com superior tecnologia para separação de gomos de embutidos. WT 99 Twin – nova geração – altamente higiênica, controle intuitivo e alta precisão de corte e performance.

Emulsificadores Inotec – Em 3 tamanhos, com sistema de corte modular, de 1 a 4 estágios de corte, com ajuste automático e com controle de vácuo e temperatura.

MISTURAR. EMULSIFICAR. AMARRAR. SEPARAR. A melhor solução para o seu produto. Representante exclusivo no Brasil: Poly clip System Ltda Rua Dr. Moacir Antonio de Moraes, 200 | Tabõao | Guarulhos | São Paulo Telefone: +55 11 2404-9633 | www.polyclip.com.br

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Carta ao Leitor A tecnologia à suas mãos!

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gratificante saber que, apesar da vergonha e de tantos escândalos políticos que o nosso país tem enfrentado, o nosso mercado frigorífico se mantém firme e forte, gerando lucros e empregos. Um exemplo disso é a feira Expomeat, cuja cobertura e novidades mostraremos aqui, e que teve boa visitação de seleto público em São Paulo. Essa edição é de circulação na Fispal Tecnologia, e por meio dela esperamos provar, mais uma vez, que a tecnologia, principalmente 4.0, pode fazer a diferença. Acreditamos que ela não pode passar em branco e que vale a pena investirmos para benefícios profissionais e pessoais, incrementando ainda mais nosso trabalho, pensando que cada vez mais temos facilidade a seu acesso e conhecimento. Confira as novidades e um pouco do que será apresentado na edição da feira este ano. Nas próximas páginas trazemos a história de sucesso do sr. Vincenzo Mastrogiacomo com a criação da grande Safrio e o ponto de vista do sempre querido e exemplar profissional Rodney Kaiser da Poly-Clip, além de matérias e artigos de empresas renomadas como Globalfood e Aurora e muita prestação de serviços. Boa leitura!

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Lançamento

BTA Aditivos lança Hydro-Pol durante a Expomeat Hydro-Pol é o lançamento de desinfecção da água nas Estações de Tratamento

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BTA Aditivos, empresa com mais de dez anos no mercado, participou da Expomeat com inúmeras novidades para a área de desinfecção da água em estações de tratamento. De acordo com José Valter Dornelles Mello, diretor da BTA Aditivos, há dois anos o mercado vem se recuperando das dificuldades econômicas. Mas o agronegócio é um setor muito forte, maduro e extremamente profissional. Para a BTA é o momento de entender com maior clareza a situação, visualizar as possibilidades e investir nas oportunidades. Durante a Expomeat 2017 apresentou em seu estande sua linha de saneantes e potabilizadores de água para indústria alimentícia, com destaque para os produtos com uso de tecnologia limpa e elevada performance no tratamento de água. Como o Hydro-Pol que tem característica porque substitui os produtos tradicionalmente clorados. É mais eficiente que os demais derivados de cloro e se mantém estável por mais tempo. Resumo dos produtos que serão apresentados na feira: Linha de saneantes O DYNAMIC CLOREX é um desinfetante antimicrobiano de atuação rápida. Age eliminando o crescimento de fungos, bolores, bactérias gram-positivas e gram-negativas,

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aeróbicas e anaeróbicas, além de atuar de forma bactericida e bacteriostática. Utilizado no processo de desinfecção de instalações, equipamentos e utensílios da indústria alimentícia. O DYNAMIC CLOREX é um excelente redutor de biofilmes, com baixa toxicidade, praticamente considerado atóxico, e, além disso, é um produto de fácil manuseio, não é volátil, corrosivo, nem exala gases. O DYNAMIC QUAT é a última geração dos desinfetantes à base de quaternário de amônia (5ªgeração). Com alta ação germicida e elevada capacidade de destruição dos micro-organismos é excelente contra fungos, bolores bactérias gram-positivas e gram-negativas e leveduras. Utilizado na desinfecção de instalações, equipamentos e utensílios da indústria de alimentos possui agentes sequestrantes de dureza. Produto de fácil manuseio auxilia na redução e controle de odores, além de não ser corrosivo, nem tóxico é ainda estável a mudanças de temperatura. Além do DYNAMIC QUAT, em formulação líquida, há ainda as versões DYNAMIC AIR, DYNAMIC AIR SPRAY, através da aspersão nos locais desejados e o DYNAMIC AIR FOAN. ENZIPRIME é um detergente para uso diário em todos os fins de limpeza. Possui em sua fórmula um blend de enzimas concentradas, que age em minutos sobre as sujeiras orgânicas como proteínas, sangue,


Lançamento

gordura, fezes, urina e manchas. Altamente eficiente em ambientes que necessitam de rapidez nos processos de limpeza, como as higienizações operacionais da indústria e em locais onde necessitam realizar a remoção de odores, tais como câmaras e áreas de recebimento de animais vivos. ENZIPRIME possui uma função muito importante que é a remoção de biofilmes formados por micro-organismos, que podem causar contaminação na indústria alimentícia. Sua formulação é muito segura para o uso, tanto para as pessoas que estão manipulando quanto para os

equipamentos e utensílios de diferentes composições (aço inoxidável, alumínio, carboneto de tungstênio, cobre, latão, flexível, plástico, borracha e tubos). Linha de tratamento de água O HYDRO-POL é utilizado na desinfecção da água, nas estações de tratamento, com alta efetividade contra bactérias, vírus, mofos, algas e esporos. Não permite que estirpes resistentes se desenvolvam, podendo ser aplicado numa base contínua, sem a necessidade de alternar as concentrações ou um outro princípio ativo. Sua ação é

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Lançamento muito mais efetiva do que os demais derivados de cloro, é muito seguro e não reage com a matéria orgânica ou com a amônia. Solúvel em água possui alto tempo de ação residual. Pode ser utilizado junto de um sistema de automação, com controle online da concentração de cloro e do consumo do produto. Além do HYDRO-POL você encontra a versão HYDRO-POL PLUS (com maior teor de tensoativos). ACQUA PRIME é um sanitizante para a desinfecção dos processos de tratamento completo da água. Possui ação altamente rápida e eficaz no controle de micro-organismos (vírus, fungos e bactérias). Suas enzimas trabalham na inativação de micro-organismos, eliminando e controlando o crescimento de micro-organismos. CLORO VITA é voltado para a desinfecção da água de consumo humano, o produto é elaborado a partir de derivados de sais clorados. Possui uma excelente ação na eliminação de micro-organismos patogênicos presentes na água, garantindo a qualidade de acordo com os padrões

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de potabilidade regulamentados. LORO VITA apresenta excelente relação custo x benefícios, quando comparado com outros produtos presentes no mercado, como, por exemplo, o hipoclorito de sódio. Sobre a BTA A empresa possui forte atuação na área de aditivos para nutrição animal e atende a área de alimentos, no setor de frigoríficos, laticínios, moinhos de trigo e derivados, bebidas, sucos, frutas e verduras. Está presente também atendendo a incubatórios, granjas e matrizes, fábrica de rações, farinhas e óleos.•


s o n ne m car e sit no i V ec T a n

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Lançamento

Gamiluva: nova luva Cut-keeper

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Gamiluva completa sua linha de luvas anti-corte com a incorporação da nova luva REF 291B com um fio de aço. Esta luva, assim como toda a linha Cut-keeper (2, 3 e 6 fios de aço), alcança o nível máximo de proteção para o risco de corte. A linha CUT-KEEPER é de suma utilidade em grande variedade de indústrias, como na alimentícia, láctea, pesqueira, frigorífica, etc, melhorando sensivelmente a segurança à acidentes e à relação custo-benefício.

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Com excelente aceitação pelos usuários por sua comodidade e conforto, seus fios internos de aço não incomodam a pele. Tudo isto conquistado graças ao fato de na Gamiluva possuirmos uma fiação própria, que nos permite elaborar fios de alta tecnologia combinados com fios de aço, sob a mais estrita supervisão e controle dos profissionais da equipe de laboratório em todos os processos, assegurando o cumprimento das normas de qualidade em vigência.•


Histórias de Sucesso

Safrio e o mercado de refrigeração Por Marina Pantaleon

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incenzo Francesco Mastrogiacomo, renomada personalidade no mercado frigorífico e fundador da Safrio, conta sua História de Sucesso. Atualmente, ele é diretor do agronegócio na ACIC, vice-presidente do agronegócio na FACISC, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Chapecó, presidente da Fundeste e atua com um escritório de consultoria e assessoria industrial, atendendo as áreas industriais de produção, qualidade, processos, projetos e gestão. +C: Conte como e quando o senhor ingressou no mercado frigorífico. VFM: Meu ingresso no mercado frigorífico iniciou em 1971, quando fui selecionado para uma vaga de trabalho na Sadia. +C: Qual a influência sobre a descendência e doutrina italianas em seu modo de se portar na vida profissional? VFM: A educação veio da família que, tendo imigrado da Itália em 1952, trouxe todos os valores de lá. A unidade, a família, a união, o valor aos princípios do trabalho e do orgulho em ser respeitado e respeitar os outros.

moderno da Transbrasil. Lá chegando, ao escritório na Paula Souza, fui recebido pelo dr. Victor, que após muitas perguntas e conversa, disse para na segunda-feira seguinte eu ir na fábrica na Lapa, sede da Frigobras, para acertarmos tudo. Na segunda me apresentei no escritório e fui recebido pelo sr. Mario Fontana, que era

+C: Como foi sua entrada, permanência e ascensão na Sadia? VFM: Minha entrada na Sadia foi em meados de 1971, quando recém formado fui selecionado na distribuidora da marca em Porto Alegre para uma entrevista em São Paulo, com o então diretor que comandava a área industrial da Sadia, dr. Victor Fontana. Fui para São Paulo num sábado para a entrevista a bordo do avião Vincenzo Francesco Mastrogiacomo

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Histórias de Sucesso o diretor da unidade e irmão do dr. Victor. Mais uma vez, após várias conversas e acertos, fui admitido e comecei a trabalhar na Sadia. Ele chamou o Roberto, que era o gerente da fábrica, e disse “leva o guri para conhecer a fábrica que ele vai trabalhar conosco”. Era dia 25 de março de 1971. Após esse período fui a Concórdia para conhecer, aí sim, a Sadia onde tudo começou. Lá fiquei seis meses conhecendo toda a fábrica e processos desde o abate até a industrialização. No segundo semestre fui para Toledo, onde ficava a unidade matriz da Frigobras, que estava em expansão e se preparava para exportar carne bovina para a Itália, e teríamos uma auditoria do ministério da agricultura italiano para aprovação, e eu fui designado para o acompanhamento devido a minha nacionalidade italiana, para facilitar o entendimento. Fomos aprovados.

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Um fato novo ocorreu em outubro, meu pai Angelo Mastrogiacomo foi comunicado através do consulado italiano que fui premiado com uma bolsa de estudo de um ano para estudar na Itália na área de alimentos, que era meu campo de trabalho escolhido devido a minha formação de engenheiro químico. Fui conversar com dr. Victor que prontamente me disse para ir e quando voltasse continuaria na Sadia. Desde o momento do retorno em 1972 fui designado para a unidade de Concórdia, e de lá para frente minha carreira profissional segue sempre alcançando novos desafios e promoções, como chefe de produção, gerente, diretor adjunto, diretor e, mais tarde, em Chapecó, diretor de produção da unidade e diretor geral da unidade. Permaneci na organização até 1995 quando devido a problemas organizacionais me retirei da empresa. No mesmo ano de


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Histórias de Sucesso 1995, após a feira da IFFA e muitos contatos para uma nova carreira, acabei aceitando o convite do amigo Rubens Zago para ingressar na Aurora sob a aprovação do presidente, o sr. Auri Bodanesse. +C: Quando passou a integrar a Aurora? Qual foi o ápice de sua carreira lá, uma vez que tatua em seu corpo e contribui com total dedicação ao que se propõe? VFM: Na carreira na Aurora comecei como diretor técnico, justamente para auxiliar o diretor industrial a formalizar e desenvolver um plano de crescimento e qualidade para os produtos produzidos nas fábricas. Passados dois anos, surgiu a oportunidade de crescer, com a saída do diretor industrial, a assumir a direção das fábricas, em um total de 11 na época. Em confiança do sr. Auri, como presidente me confiou as fábricas para um crescimento e modernização do parque industrial, construímos três fábricas novas e ampliamos a industrialização, em vez de vender matéria-prima, vendemos produtos com valor agregado, e com isso ganhamos mercado e um reconhecimento de produtos de qualidade. Nesse processo formamos uma equipe de produção e vendas, diria grande vencedora, com a participação do sr. Oscar Guisse, diretor comercial, que de posse de volumes de produtos com qualidade reconhecida, conquistou uma grande fatia do mercado não só de São Paulo, mas nacional. Nesse período também foi reformulada toda a imagem da Aurora, com um novo emblema, cores e traços modernos estampados nas suas embalagens e nos caminhões, conquistamos o mercado e o respeito dos concorrentes. +C: Ainda na Aurora, o senhor foi parte importante na criação da MercoAgro, qual foi sua participação efetiva no lançamento

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dela? O que isso representou em sua vida pessoal e profissional? VFM: Esse é um outro capítulo. Em 1994 foi realizada a feira da cidade de Chapecó, chamada EFAPI (Exposição-Feira Agropecuária, Industrial e Comercial), onde tinha sido construído um novo pavilhão e, segundo o presidente da feira, ele gostaria de colocar uma atração forte para atrair o público. Então chamou Rubens Zago da Aurora, Edemar Magro da Chapecó e Vincenzo Mastrogiacomo da Sadia. A pergunta era se daria para fazer um minifrigorífico nesse espaço. Após estudo, não dava, e então surgiu a ideia de um pavilhão e difusão de tecnologia, onde poderíamos mostrar nossos produtos da indústria frigorífica. Com o conhecimento e amizade dos três com fornecedores, fizemos uma lista com os nomes de cada um deles e dividimos entre nós para fazermos os contatos e convite para virem expor na feira. Todos aceitaram e foi um sucesso. Passado um tempo, o presidente do centro empresarial de Chapecó, o sr. Adir Battistão, me chamou e disse que o centro gostaria de repetir a feira e que eu a organizasse. De imediato aceitei o convite, mas esclareci que esse era um trabalho para profissionais, então fiz contato com sra. Maria Antonia, minha amiga e conhecida que já fazia a feira Tecnocarne em São Paulo, para organizar e comercializar a feira. Um breve contato e tudo foi acertado e em novembro de 1996 era realizada a primeira edição da MercoAgro em Chapecó, centro das maiores indústrias de produção da carne suína e de frango. A MercoAgro de 1966 a 2016 foi realizada de dois em dois anos com muito sucesso nacional e internacional. Durante o período de 2008 a 2009, fui presidente da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Chapecó) e como tal fiz muitas reivindicações como o caso do


Histórias de Sucesso aeroporto, melhorias e modernização das instalações como a da BR-282 , entre outras, justamente visando o desenvolvimento do setor industrial que necessitava dessas vias de escoamento e de chegada dos produtos, insumos e contatos com fornecedores e importadores nacionais e de todo o mundo. Visando o desenvolvimento do setor da indústria da carne, estive sempre envolvido em tudo o que é entidade e participando ativamente junto ao Ministério da Agricultura (MA), sindicato, palestras, ministrando cursos e feiras no Brasil e no mundo e divulgando o setor e a MercoAgro. +C: O que representou para Chapecó, com influência do evento, sendo o maior polo frigorífico do país? VFM: Com a MercoAgro, Chapecó ficou conhecida no mundo inteiro como a capital da carne e do agronegócio, e todos

queriam participar da feira. Mas também, com isso, surgiram muitas novas fábricas de equipamentos para os frigoríficos que hoje têm projeção nacional e internacional, além de muitas filias de empresas estrangeiras que se instalaram no Brasil. Foi um caso de desenvolvimento conjugado da indústria e dos fornecedores e de muito destaque para Chapecó e Santa Catarina. +C: Como foi a criação da Safrio? VFM: Eu e meus outros dois sócios, Gerson Maffi e Anacleto Baldissera, fundamos a Safrio para atender a uma necessidade premente que o mercado necessitava, que era a estocagem de produtos congelados principalmente para a exportação. Hoje temos duas unidades, uma em Chapecó e outra em Itajaí, ambas em Santa Catarina, atendendo com qualidade e eficiência a todas as empresas do mercado.•

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Eventos

Indústria 4.0: Como ela será aplicada no setor de alimentos e bebidas Tecnologia proporcionará infinitas possibilidades de customização, além da redução de custos, aumento de eficiência e fim do desperdício. Fispal Tecnologia, a principal feira voltada à tecnologia para indústria de alimentos e bebidas da América Latina, terá espaço exclusivo da Indústria 4.0, com a simulação da primeira linha de produção do segmento de alimentos e bebidas. Por assessoria de imprensa

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m um futuro muito próximo, a Indústria 4.0 fará parte do cotidiano, com métodos de produção muito mais inteligentes e eficientes, resultando em redução de custos, economia de energia, segurança, eliminação de erros e desperdício. Para o segmento de alimentos e bebidas, seu maior benefício é a possibilidade de personalização e escala sem precedentes. Segundo o consultor da Indústria 4.0, Paulo Roberto dos Santos, serão muitos os atrativos desse novo ambiente para as empresas.

fabricação em massa”, explica.

“Já sabemos que, daqui alguns anos, vão ser os consumidores que decidirão o que será produzido, algo que influenciará muito a indústria de alimentos e bebidas. O cliente poderá especificar receitas que atendam a sua necessidade com apenas um clique na internet. Isso garantirá uma experiência incomparável com o mesmo custo de produção da

A Fispal Tecnologia, Feira Internacional de Tecnologia para as Indústrias de Alimentos e Bebidas, realizada pela Informa Exhibitions, entre os dias 27 e 30 de junho de 2017, das 13h às 20h, no São Paulo Expo, exibirá, pela primeira vez no Brasil, um demonstrador da Indústria 4.0 para o setor. Realizado em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia,

Paulo Roberto destaca, ainda, que investir em desenvolvimento tecnológico pode tornar uma empresa mais competitiva. “Essas tecnologias já estão no mercado e sua utilização trará uma grande vantagem para a indústria nacional, já que é muito mais fácil atingir esse nível de personalização na produção local”, afirma. Indústria 4.0 ao vivo


Eventos MCK Automação e Zorfa Tec Consultoria, o demonstrador promoverá uma inédita experiência para o visitante: acompanhar uma futurística linha de produção, que entregará um produto customizado. “Os visitantes da Fispal Tecnologia terão a oportunidade de acompanhar de perto uma fábrica totalmente automatizada, que entregará um produto exclusivo, conforme sua preferência. É uma antecipação do futuro da indústria mundial, que está cada vez mais atenta às necessidades de seus clientes”, explica Clélia Iwaki, diretora da Fispal Tecnologia. O espaço também proporcionará uma viagem no tempo, desde a primeira Revolução Industrial, até o futuro, com a Indústria 4.0. Os visitantes também contarão com uma consultoria exclusiva dos profissionais do Instituto Mauá de Tecnologia, onde será possível interagir com sistemas para entender em que momento está a indústria de cada visitante, bem como identificar quais são os passos para chegar à Indústria 4.0. O pioneiro demonstrador da Indústria 4.0 para o setor de Alimentos e Bebidas tem como patrocinadores na categoria Diamante as empresas ABB, OMRON, Perfor e Schneider Eletric; na categoria Ouro Alphaquip, Furnax, Phoenix Contact, Rockwell Automotive, Siemens, Thermo Fisher e TOTVS; na categoria Prata a empresa Multivac e na categoria Bronze Beckhoff, Bonfiglioli, Burker t, Cobra Correntes, Dohler, Magnoflux e Sick. Indústria 4.0 no fórum Fispal Tecnologia Simultaneamente à Feira, entre os dias 27 e 28 de junho, ocorrerá o Fórum

Rua Petinguara, 76 – Jardim Jabaquara – São Paulo/SP +55 11 5565-9109 / 5565-9067 m2irmaos@m2irmaos.com.br www.m2irmaos.com.br 19


Eventos

Fispal Tecnologia, que contará com a presença de grandes profissionais do segmento em palestras, estudos de caso e debates que abordarão a melhoria na gestão Industrial e o aumento de produtividade. A Indústria 4.0 também receberá destaque na programação, com uma série de apresentações sobre o tema. O maior encontro do setor das indústrias de Alimentos e Bebidas da América Latina contará com a participação de mais de 440 expositores, que apresentarão novidades, tendências e soluções em máquinas para embalagem, marcação e codificação, embalagens, processos, equipamentos e acessórios, automação e logística.• Mais informações em www.fispaltecnologia.com.br. O credenciamento para os visitantes já está disponível, através de cadastro no site da feira: www.fispaltecnologia.com.br.

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Sobre a Informa Exhibitions A Informa Exhibitions é uma unidade negócios do Grupo Informa, maior organizador de eventos, conferências e treinamentos do mundo, com capital aberto e papéis negociados na bolsa de Londres. O grupo possui 100 escritórios espalhados por 40 países e emprega cerca de 9000 funcionários em todo o mundo. Nos últimos quatro anos, a Informa Exhibitions investiu cerca de R$ 400 milhões no Brasil em aquisições de eventos, marcas e títulos no segmento de exposições e feiras de negócios. Com escritórios em São Paulo (sede) e Curitiba, e cerca de 230 profissionais, a empresa possui em seu portfólio eventos como Agrishow, Fispal Tecnologia, Fispal Food Service, ForMóbile, FutureCom, ABF Franchising Expo, Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, Feimec, ExpoMafe, Plástico Brasil, High Design Expo, entre outros, perfazendo um total de 23 feiras setoriais. http://www.informaexhibitions.com.br/


www.risco.it

RS 920: A experiência em carne moída porcionada A solução inovadora da Risco para produção de carne moída porcionada em bandejas. O porcionador de alta velocidade Risco RS 920 é o sistema revolucionário para a produção de carne moída desenvolvido para médias e grandes indústrias. O sistema está preparado para processar carne bovina, carne suína e carne de aves, com particular atenção para a perfeita apresentação do produto. O sistema inclui uma embutideira a vácuo Risco com moedor frontal integrado, uma esteira dupla porcionadora, um dispositivo de corte contínuo e um sistema de alimentação de papel para evitar qualquer contato manual.

Principais características: •

Aparência do produto melhorada

Redução de desgastes e custos de manutenção

Mínimo descarte de produto - alta precisão do peso das porções

Moedor frontal com velocidade variável, controlado por servo drive

Separador de ossos e nervos no moedor frontal RS 72

O conceito de embutimento e corte das porções contínuo faz do RS 920 uma linha extremamente precisa e rápida (até 200 porções por minuto).

Incomaf Indústria e Comércio de Máquinas p/ Frigoríficos Ltda. Av. Industrial, 977 | Bairro do Corredor | 08586-150 Itaquaquecetuba SP Telefone +55 11 3797-8550 | Fax +55 11 3797-8577 | incomaf@incomaf.com.br

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Eventos

Cobertura Expomeat: Negócios na Expomeat alcançam 360 milhões de dólares Feira Industrial da Proteína Animal apresentou recorde de público e fechamento de negócios Por assessoria de imprensa

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Expomeat (Feira Internacional de Processamento e Industrialização de Aves, Bovinos, Ovinos, Suínos e Pescado) gerou mais de 360 milhões de dólares durante a realização entre os dias 9 a 11 de maio, no Pavilhão do Anhembi na cidade de São Paulo. A indústria global da proteína animal movimenta 700 bilhões de dólares por ano. Segundo a organização, foram mais de 330 marcas expositoras nacionais e internacionais, recebendo visitantes altamente qualificados vindos de todo o Brasil, das Américas como Estados Unidos, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai, Peru, Colômbia e Bolívia e dos principais países europeus, como Portugal, Espanha e Alemanha, sendo mais de cinco mil compradores e influenciadores do processo de compra de proteína animal. A feira consagrou-se como o momento ideal para a agroindústria apresentar as novidades tecnológicas e inovações no processamento e industrialização da carne. Já está agendada a próxima edição da Expomeat, que será em agosto de 2019 no pavilhão Center Norte, na cidade de São Paulo (SP). A Expomeat foi realizada pela Enterprise Feiras & Eventos, organizada pela Rofer Feiras e Eventos e contou com apoio das entidades e associações do setor de proteína animal ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), ABRAFRIGO (Associação Brasileira de Frigoríficos), ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal), ABRAVA

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(Associação Brasileira de Refrigeração, Arcondicionado, Ventilação e Aquecimento), ANDA (Associação Nacional de Difusão de Adubos), APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), CTC (Centro de Tecnologia de Carnes), ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), Secretaria de Agricultura e Abastecimento e Subsecretaria de Empreendedorismo e Micro Pequena Empresa do Governo do Estado de São Paulo, SINDIAVIPAR (Sindicato das Industrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná), SINDAL (Sindicato das Industrias de Alimentação), SINDICARNES (Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de São Paulo) e SINDUSCARNE (Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Carnes e Derivados e do Frio de Minas Gerais). Palestras de inovação e tecnologia de proteína animal da Expomeat 2017 Evento apresentou cases e estratégias para ampliar o intercâmbio de conhecimento Durante a Expomeat aconteceu uma série de eventos gratuitos, direcionados para debater e trocar experiências sobre as temáticas que envolvem a indústria de proteína animal. O evento foi direcionado para empresários e profissionais da indústria de frigoríficos, distribuidores de carnes e alimentos, supermercadistas, embalagem, logística e armazenamento, refrigeração, automação industrial, ingredientes e aditivos, máquinas e equipamentos que envolvam todas as etapas do processo industrial, desde o abate até o embalamento,


Eventos congelamento, higiene, segurança e análise de processos. De acordo com a diretora da feira, Maria Antônia S. Ferreira, o evento trouxe conhecimentos diversos, bem como a apresentação de cases de sucesso em qualidade e processos da carne. “É importante disseminar este conhecimento no mercado, além de buscar novos negócios, explorando e desmitificando os novos recursos. Os participantes deste debate mostraram mecanismos e estratégias viáveis, apresentando a importância do investimento em inovação e tecnologia”, disse. Alguns dos eventos de destaque foram: • “NR-36 - Visão Geral da Norma” por Moacir José Cerigueli (perito da Justiça do Trabalho e Justiça Federal e assessor técnico em SST da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)). • “Utilização de anti-oxidantes naturais em processo cárneos processados” por Poulson

Josef (cientista líder da equipe de aplicação de antioxidantes naturais em produtos cárneos do laboratório central de aplicação da GlobalFood/ Kalsec (EUA). • “Tecnologia de fermentação de produtos curados e utilização de culturas bioprotetoras” por Joerg Duepjan (gerente de desenvolvimento de novos negócios de carnes da Lallemand/ GlobalFood (Canadá). • “Os desafios da cadeia produtiva da carne bovina brasileira” por Celso Ricardo Cougo Ferreira. • “Seminário de gestão de custos para frigoríficos” direcionado a “Estratégia competitiva de custos” por Simone Espíndola de Oliveira. • “Maximizando os resultados e reduzindo os custos utilizando o Método UEP - Teoria e Prática” por Valério Allora. • “O impacto da tecnologia na administração dos frigoríficos e do agronegócio” por Fernando Lemos.•

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ESPECIAL TRIPAS

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Especial Tripas

Pimentel: as tripas naturais na indústria da carne Por assessoria de imprensa História A linguiça é conhecida por ser a forma mais antiga e mais persistente de carne processada. Em alguns aspectos, pode até ser considerado o primeiro "alimento de conveniência" do mundo. Na verdade, desde que o homem tornou-se carnívoro, o trato intestinal de animais de carne foi usado como invólucro de linguiça. Supõese que as linguiças foram inventadas pelos sumérios na região onde hoje é o Iraque, em torno de 4.000 a.C. Numerosos livros relatam que as linguiças já eram populares

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entre os antigos gregos e romanos. O século XX com a Revolução Industrial trouxe à cena novas tecnologias, e adicionou bilhões na população mundial. Isto gerou uma necessidade de produção em massa em praticamente todos os segmentos da indústria, especialmente o de comida. Por todo o mundo intensificou-se a produção de uma grande variedade de linguiças e embutidos usando carnes processadas de porcos, ovelhas, cabras e gado (e às vezes cavalos). Em primeiro lugar, os objetivos da produção em massa eram principalmente a


Especial Tripas qualidade e a velocidade, mas gradualmente, a qualidade foi para a vanguarda desta nova tecnologia. A indústria de processamento de carne enfrentou seus próprios desafios inerentes ao abate, processamento e segurança alimentar. A eficiência e a qualidade tornaram-se a norma para aqueles processadores que assumiram o desafio de resistir ao teste do tempo. A produção de linguiças agora evoluiu para um negócio altamente especializado, com processadores que variam de fábricas independentes produzindo linguiças gourmet únicas, a mega-processadora de vários milhões de dólares produzindo milhares de toneladas de produto a cada semana. As tripas naturais são extraídas a partir da submucosa, uma camada do intestino animal que consiste principalmente em colágeno. Elas são comestíveis e tem

outras características benéficas ao produto final. A tecnologia recente eliminou todas as dificuldades e aumentou significativamente a rentabilidade da produção de linguiça com tripa natural. O desafio, então, é informar os gestores das empresas de processamento de carne das inúmeras possibilidades no mercado das linguiças com tripas naturais. Qualidade das tripas As tripas naturais são feitas a partir da submucosa, uma camada de colágeno em grande parte do intestino. O revestimento da mucosa gorda e interna é removido. Uma vez que o intestino delgado é de colágeno por natureza, ele tem muitas das mesmas características comuns a todos os tipos de colágeno, particularmente a característica única de permeabilidade variável. Elas são endurecidas e tornadas

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Especial Tripas menos permeáveis através de processos de secagem e defumação. A umidade e o calor tornam as tripas mais porosas e tendem a amolecê-las, o que explica por que defumar, cozinhar e a umidade devem ser cuidadosamente controlados nos processos de produção. Levando em consideração as espécies dos animais, clima e dieta, esses são os fatores que determinam as diferentes características das tripas. Algumas serão brancas ou quase transparentes/claras, outras serão escuras e opacas e terão mais veias visíveis. Essas características também influem sobre a tripa para que tenha uma mordida mais tenra ou não. Apesar dos inúmeros tipos de tripas naturais, é importante entender que cada invólucro será mais adequado para cada tipo de linguiça a ser fabricada e conversando com o fornecedor, serão determinadas as especificações necessárias com base nos propósitos da fabricação. Essas variáveis incluem qual equipamento será utilizado para o preenchimento, qual o tipo de linguiça que será fabricado e qual a grossura da moagem da carne. Os diferenciais de qualidade das tripas naturais As tripas naturais apresentam as seguintes características que favorecem o produto na indústria da carne: - Os invólucros naturais permitem penetração profunda de fumaça na defumação; - Os invólucros naturais têm excelentes características de elasticidade e resistência à tração, permitindo uma produção e expansão de alta eficiência durante o enchimento; - Os invólucros naturais protegem o sabor

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fino da linguiça, sem contribuir com sabores conflitantes próprios; - As tripas naturais têm uma característica própria e única que possibilita uma mordida macia que é como nenhum outro produto artificial, e é algo tão exigido pelos consumidores experientes de hoje em dia; - As tripas naturais aumentam e complementam os sumos naturais e a qualidade da carne e as especiarias; - A qualidade osmótica das tripas naturais permite uma excelente cozedura e permite a adequada secagem e moldagem da forma no caso de salames; - Graças à sua porosidade, as tripas naturais oferecem melhor sabor e aparência ao produto final; - O termo "natural" é, e continua sendo, uma das palavras mais poderosas que influenciam as decisões de compra dos consumidores. Para os fabricantes de linguiças, essas características permitem que produzam produtos de alta qualidade, que são uniformes no sabor. Para os revendedores, a qualidade endotérmica das tripas naturais significa que o invólucro extrai o calor da salsicha e o esfria abaixo da temperatura do ar circundante, proporcionando uma melhor vida útil e mantendo uma aparência mais suculenta e fresca. Para os consumidores, a qualidade osmótica permite uma mistura de sabores dentro e fora da salsicha enquanto frita na frigideira. Também permite que um cheiro maravilhoso de linguiça melhore o apelo ao apetite, seja cozinhando em uma frigideira ou com uma chama aberta na churrasqueira. Outras características menos conhecidas das tripas naturais são:


Especial Tripas - A resistência à tração superior permite rendimentos máximos; - A linguiça em tripas naturais tem uma aparência bem cheia; - As tripas naturais dão uma boa aparência nas extremidades da ligação das linguiças; - As tripas naturais permitem uma grande variedade de formas de produtos com forte apelo de exibição. Tripas Suínas As tripas suínas são usadas para linguiças frescas, cozidas, secas ou defumadas. Toscana, Calabresa, Chorizo, Pepperoni e linguiças italianas frescas, para citar apenas algumas das mais vendidas. São mais claras e geralmente utilizadas nos produtos frescos. Tripas mais grossas e mais fortes como as chinesas, são mais facilmente adaptadas aos produtos defumados, porque estas tripas suportam melhor o processo de

defumação e porque a aparência não é tão crítica como característica para a venda, devido ao processo próprio da defumação. Tripas Ovinas As tripas de ovinos são invólucros de pequeno diâmetro mais de alta qualidade usados para produzir linguiças de maior valor agregado, tais como linguiças finas podendo ser de porco ou frango. Estas tripas combinam ternura com força suficiente para suportar as operações de enchimento, cozimento e defumação. A cor varia de acordo com o país de origem, de branco para cinza, mas esta variação não indica qualidade, força, capacidade de penetração de fumaça, etc. Verifique com o fornecedor da embalagem para obter a melhor origem das tripas para que atenda às suas necessidades. Preparo das tripas para enchimento

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Especial Tripas Existem quatro etapas básicas para a preparação das tripas para enchimento salgado: enxaguar sal das tripas com água fresca, suavizar em imersão em água doce à temperatura ambiente (aproximadamente 21°C) de 45 minutos a uma hora (quando colocar os feixes na água, massagear suavemente para separar os fios e evitar manchas secas que possam afetar negativamente o processo de enchimento,pegar as tripas na mesa de enchimento e colocar em banho de água doce que deve ser mais quente para render um pouco da gordura natural na caixa (isso ajudará a permitir que o invólucro deslize do bico de enchimento mais prontamente) e prefluxar as tripas, introduzindo água nas tripas e permitindo percorrer a caixa, o que também facilitará a obtenção do invólucro no funil de enchimento e movendo o invólucro suavemente durante o processo de enchimento. Tripas no tubo Tripas no tubo podem ser um dispositivo de economia de trabalho para o fabricante de linguiças permitindo maior velocidade e eficiência em sua produção. Uma vez que os invólucros tubulares podem ser preparados com vários fios de invólucro, o resultado é um tempo de manuseio e enchimento mais rápido. Seja em tubos macios ou rígidos, eles ainda são tratados por quaisquer dos métodos acima, dependendo dos requisitos do fabricante de linguiça e do tipo de salsicha que está sendo feita. As instruções de imersão das tripas tubulares podem variar amplamente dependendo da condição das tripas. Muitos fabricantes de linguiças absorvem os invólucros do

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tubo durante a noite, pois pode levar muito mais tempo para que a água enxugue os invólucros tubulares em comparação com a caixa salgada normal. O transporte das tripas As tripas completamente limpas são colocadas num ambiente saturado com sal para preservá-las para os futuros processos de fabricação das linguiças. Elas são preparadas e conservadas de maneiras diferentes para o transporte até a fábrica. Alguns exemplos são: - Embaladas em sal seco: a umidade excessiva é removida por um estado semiseco. Isto é apropriado sobretudo para as viagens de longa distância e armazenagem prolongada em temperatura ambiente; - Tripas pré-entubadas: cada tira é colocada num tubo para permitir o enchimento com um único passo diretamente no funil, sem ser lavado, pelo fabricante; - As tripas devem ser armazenadas em um ambiente controlado e fresco. Deve tomar cuidado especial para evitar calor excessivo. A temperatura ideal é abaixo de 40 °C; A fabricação de linguiças hoje no Brasil encontra-se num patamar privilegiado na economia, pois este alimento é uma realidade no prato do brasileiro, seja no dia-a-dia ou nos eventos comemorativos, o tradicional churrasco, onde são valorizados os diversos tipos de linguiça que se apresentam no mercado com ótima aceitação e rentabilidade. Assim, juntos, o fornecedor das tripas naturais e o fabricante de linguiça podem determinar os critérios a serem usados ao solicitar, testar e inspecionar o invólucro, de acordo com o que será produzido.•


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Especial Tripas

Atualidade no mercado de tripas da BRASCASE Por Marina Pantaleon

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Brascase é uma das referências de produção de tripas naturais e artificiais do mercado brasileiro. Em entrevista concedida para a +Carne, Vitor Pimenta Jr. e Renato Moraca posicionam o comprometimento e competência da empresa nos patamares nacional e internacional atuais. +C: Conte sobre a novidade de tripas plásticas e por que é considerada uma inovação. B: As formulações dos produtos no Brasil, bem como o maquinário usado para essa fabricação, ainda não estão adequados para o uso de tais tripas, o enfoque da empresa continua em tripas naturais e colágenos. +C: Qual é o carro-chefe da empresa? B: O berço da Brascase são as tripas naturais, nosso carro-chefe são as tripas suínas salgadas e em tubbing, onde temos presença em grande parte do mercado nacional e somos pioneiros na implantação do produto. +C: Qual a diferença entre os tipos de tripas (bovina, suína, ovina, colágeno e plástica)? B: Tripas ovinas são usadas para linguiças frescas, normalmente linhas premium, pois realçam a aparência do produto final, além de melhorar sensivelmente sua mastigação; tripas suínas são adequadas para vários tipos de linguiça: frescais, cozidas ou defumadas, apresentam padronização para os produtos e tem alta produtividade; tripas bovinas são indicadas para confecção de calabresa cozida ou defumada, além de paio, que são feitos em tripa direita; colágenos são vendidos para fabricação de linguiças finas, salames e copas, na apresentação em sticks corrugados (tubos) visando altos ganhos produtivos.

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+C: O que o comprador deve saber antes de comprar tripas? B: O comprador tem que estar afinado com a produção da sua empresa e o departamento de qualidade, pois tripas não podem ser analisadas somente pela questão de preços, é preciso sempre estar atento a quesitos de produtividade e qualidade final do embutido, esse conjunto de fatores faz a decisão final ser mais acertada. Ao contrario do que pensa a maioria, tripa está longe de ser uma commoditie. +C: Como a empresa está distribuída no Brasil? B: O centro comercial da Brascase está localizado em Cajamar na grande São Paulo, onde também transformamos as tripas suínas e bovinas, além disso, nossa filial do Paraná recebe importações do mundo e realiza todo o processo de corrugação das tripas. +C: Quais os índices de exportação? B: Atualmente 50% do que produzimos de tripa bovina está sendo exportado, nosso plano será aumentar para 70% até 2020. +C: Que lugares e empresas atendem? B: No Brasil nossos principais clientes são BRF, Aurora e Marba, e exportamos para toda a Europa.•


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Empresas

Suíno ideal: só a Aurora tem Projeto pioneiro da Aurora torna cadeia produtiva mais eficiente, gera produto de qualidade superior e surpreende consumidor Por assessoria de imprensa

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cooperativismo catarinense é o mais evoluído do País e a suinocultura industrial praticada no grande oeste de Santa Catarina é uma das mais avançadas do mundo. Reflexo desse conceito superlativo é o projeto Suíno Ideal que a Coopercentral Aurora Alimentos desenvolve há nove anos em parceria com as suas cooperativas filiadas. A ideia é tão simples quanto arrojada: produzir um suíno estandardizado, ou seja, que obedeça a padrões de peso, tamanho, qualidade da carne e etc, permitindo a otimização do aproveitamento industrial. Comandado pelo diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan, coordenado pelo gerente de suinocultura Valdir Schumacher e implantado pelo assessor de suinocultura Sandro Luiz Treméa, o projeto iniciou com diagnóstico da cadeia de suínos realizada no primeiro semestre de 2007 que resultou numa proposta de implantação do projeto Suíno Ideal iniciado em agosto do mesmo ano. Objetivo: melhoria de processo na cadeia produtiva. O projeto cumpriu várias etapas: análise

de base de dados dos suínos abatidos pela Aurora, experimento de corte para identificar o suíno ideal para o abate, diagnóstico de campo, visita a produtores para identificar os processos de crescimento e terminação, análise dos dados de campo e definição de procedimentos operacionais padrão do processo de crescimento e terminação Suicooper III, implantação de teste-piloto em três filiadas (A1, Cotrel e Alfa), após, validação e implantação em todo sistema. O Suíno Ideal é um processo de melhoria contínua e está sempre voltado para as demandas de mercado, buscando inovações tecnológicas que agreguem valor a cadeia. Seu foco está na implantação de padrões de manejo e de assistência técnica. É a aplicação destes procedimentos nas rotinas dos técnicos e produtores, aliados a genética (através da UDG – Unidade de Disseminação de Gens) e nutrição, que garantem as melhorias que o mercado exige. Os resultados mensurados nesses nove anos de programa comprovam seu sucesso na busca da melhoria contínua, tanto

Marcos Antônio Zordan

Sandro Luiz Treméa


Empresas no aspecto de resultado zootécnico, como nos aspectos de organização dos recursos ambientais da propriedade, buscando atender as exigências dos mercados nacional e internacional. Neste período evoluíram-se muito os indicadores zootécnicos. Em 2009, a conversão alimentar estava em 3,314kg e em 2017 evoluiu para 2,907kg de ração para 1kg de carne para 85kg de carcaça; a mortalidade na propriedade estava em 3,48% e em 2017 baixou para 1,51%; a mortalidade no transporte de 0,22% diminuiu para 0,10%. Atualmente, participam do programa dez cooperativas agropecuárias (Alfa, Auriverde, Copérdia, Itaipu, Colacer, Caslo, Coopervil, Coopercampos, Coasgo e A1) e todos os suinocultores cooperados e integrados ao Sistema Suicooper III (compreende a fase de terminação dos suínos) estão inscritos – o que significa 2.546 produtores.

O objetivo do projeto é a redução na variabilidade de peso de carcaça fornecida para a indústria. Ou seja, garantir o fornecimento de matéria-prima padronizada. Paralelamente, busca melhor remuneração para o produtor integrado ao sistema Suicooper III. A padronização do processo de produção é extremamente importante, pois assegura domínio do processo produtivo, redução da variabilidade dos suínos disponibilizados para o abate e, por consequência, rendimentos padronizados, cortes padronizados e volume produzido dentro da necessidade das indústrias, bem como maior controle sobre os custos. Ganhos reais Todos os parceiros desse projeto têm compromissos específicos. O criador implanta os procedimentos operacionais padrões

Projetos e Fabricação de Máquinas para Indústrias Alimentícias • • • • • • • • • • • • •

Serviço de Validação de Estufa com Monitoramento Gráfico (SIF) Estufas de Cozimento Carros para Estufas (H, Cozimento Prensado, Pet, etc) Cortadores de Blocos Moedores de Carne Misturadores com Descarregamento Frontal e Lateral Cutters e Tumblers Elevadores de Coluna (Fixo e Móvel) Chillers Manutenções e Reformas Peças de Reposição Carros Transportadores de Massa Projetos Especiais e de Adequação

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Empresas em seu processo de crescimento (creche) e terminação no sistema Suicooper III. A cooperativa filiada capacita os produtores para implementar os padrões do processo de crescimento e terminação e audita o cumprimento das metas. A Coopercentral Aurora Alimentos treina os técnicos das cooperativas filiadas, audita os técnicos para implantação do procedimento operacional padrão e auxilia as filiadas para capacitação dos produtores. Essa imensa ação cooperativa impacta nos resultados industriais no tocante a otimização das carcaças de suínos e, portanto, nos resultados econômicos e financeiros. “Com a implantação do programa, consolidamos um processo de melhoria contínua gerando significativos ganhos diretos na cadeia de produção, especialmente nos indicadores de conversão alimentar, peso ideal, mortalidade na propriedade e transporte”, expõe Zordan. Esse conhecimento está devidamente codificado. Todas as práticas estão descritas no manual de produção de suínos na fase

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de crescimento e terminação. A cada dois anos, ocorre a revisão de todo o processo com as equipes técnicas das cooperativas filiadas. Os resultados econômicos são evidentes: os ganhos de conversão alimentar e mortalidade no período representam uma economia aproximada de R$ 24,50 por animal abatido. Multiplicado pelo abate próprio (atualmente em 330 mil cabeças/ mês), constata-se um resultado financeiro aproximado de R$8.100.000,00/mês. Esse é um processo contínuo de melhoria que envolve as questões de genética, sanidade, nutrição, manejo, etc. A cadeia de suíno já detinha um alto grau de eficiência, por isso, potencializar ainda mais os ganhos zootécnicos é um resultado fantástico. As avaliações e mensurações comprovam os ganhos zootécnicos em termos de redução da mortalidade no transporte e na propriedade, melhor conversão alimentar (ração transformada em carne) e redução do coeficiente de variação de peso no abate.•


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Especial

Globalfood participa da Expomeat mostrando nova linha de produto Por Jaime Dietrich (diretor de negócios Globalfood)

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urante a Expomeat 2016, realizado de 9 a 11 de maio no Expo Center Norte, a Globalfood, junto com suas empresas parceiras Kalsec, Lallemand e DSM, apresentou ao mercado a nova linha de produtos. Foram destaques as seguintes linhas de produtos e soluções tecnológicas. A. Globalsystem Coat: O controle de mofos e leveduras em produtos curados, como copas e salames, é um desafio no processo de maturação. A Globalfood e a DSM lançaram uma linha de soluções,

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como Delvocid +, natamicina micronizada em suspensão líquida aplicada na hidratação das tripas e Globalsystem Coat Incolor LV, produto à base de PVA que fornece uma proteção ao produto quanto ao desenvolvimento de mofos e leveduras, mas também uma aparência brilhante ao produto final, possibilitando que possa ir ao mercado sem efetuar a retirada da tripa. O Globalsystem Coat NPVA, aplicado ao produto depois de embutido, por sistema de imersão, oferece uma camada protetora durante todo o processo de maturação quanto


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ao desenvolvimento de mofos e leveduras. B. Culturas Lallemand: Durante a exposição os clientes puderam degustar salames preparados com a linha de culturas desenvolvidas para a produção de diferentes tipos como Italiano, Milano, Peperoni, Hambuguês e Salaminho. A Lallemand desenvolveu uma linha especial de culturas starters, que melhor se adaptam às condições brasileiras de processo, bem como oferecem um produto final com perfil de sabor com notas de acidez mais suaves que as culturas convencionais. C. Herbalox e Globalsystem LOX: A linha de antioxidantes à base de extratos de alecrim desodorizados oferece plena proteção à oxidação da gordura

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Especial como antioxidantes naturais, extratos vegetais e substituição de glutamato por extratos de leveduras, demonstraram a viabilidade de desenvolver produtos dentro desta nova tendência de mercado, adaptados a realidade econômica do mercado brasileiro. E. Inovações de Conceitos de Saborização: A Globalfood apresentou uma linha de soluções de condimentações e molhos dentro do conceito “assa fácil”. Costelinha de Porco ao Molho Barbecure, Frango ao Molho Pesto, Frango ao Molho de Alho com Hortelã, Frango Empanado Tandoori, Lombo Apimentado, Frango Caseiro na Manteiga e Frango Festa de Ervas finas. durante o shelf life que atribuem notas de rancidez ao produto. A tecnologia desenvolvida da Kalsec de desodorização do extrato de alecrim permite usar este potente antioxidante natural sem interferir no sabor original do produto. Durante a feira os clientes puderam degustar as soluções aplicadas em empanados de frango, salames e hambúrgueres. D. Soluções Clean Label: A Globalfood apresentou uma série de produtos do conceito de produtos com rótulos limpos. A substituição de ingredientes sintéticos por ingredientes naturais,

Além das apresentações, o grupo técnico da Globalfood e das empresas parceiras efetuaram palestras técnicas: - “Conceito de Bioprotetores na Indústria de Produtos Curados” pelo engenheiro Jaime Dietrich (diretor de negócios da Globalfood - Brasil). - “Tecnologia de Produtos Curados e Utilização de Culturas Bioprotetoras” pelo mestre em ciências Joerg Duepjan (gerente de pesquisa de desenvolvimento da Lallemand - Canadá). - “Utilização de Antioxidantes Naturais em Produtos Cárneos Processados” pelo doutor Poulson Josef (gerente de pesquisa e desenvolvimento da Kalsec - EUA). - “Desenvolvimento de Produtos Cárneos Processados Clean Label” pelo mestre em ciências João Yunes (diretor de pesquisa e desenvolvimento da Globalfood - Brasil).•

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Ponto de Vista

Poly-Clip: Momento atual, crise e solução Por Marina Pantaleon

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odney Kaiser, diretor geral da Poly-Clip, empresa renomada e atuante no ramo da industrialização de carnes, fornecendo sistemas de grampeamento automáticos e demais equipamentos, nesta edição nos apresenta o seu parecer sobre o mercado e as suas consequências em razão da atual situação do nosso país. +C: Descreva o mercado da carne na última década. RK: O mercado de carne apresentou grande evolução na última década. Houve uma ampliação do consumo per capita e o Brasil se consolidou como exportador internacional. Apesar de inúmeras barreiras, os últimos 20 anos foram decisivos para o país investir, se profissionalizar e se estruturar para atender a esse mercado em crescimento.

Rodney Kaiser

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Hoje o Brasil está presente e concorre com grandes potências. A qualidade dos produtos é de primeira linha. E a expectativa é que esse mercado continue em franco crescimento. A tendência, no entanto, é que as empresas usem a estratégia de manter suas bases também fora do país, finalizando os produtos nessas bases remotas, visando a diminuição de custos. Nosso país é a segunda maior potência de carne


Ponto de Vista

no mundo. As empresas brasileiras sempre tiveram como foco exportar no segmento do agro-business, o que nos posiciona como líderes. Competimos com os Estados Unidos que também dispõe de uma expressiva capacidade de produção, tendo como objetivo principal o seu mercado interno. É sempre bom lembrar que as empresas credenciadas em exportação, mantém para o mercado local o mesmo nível de qualidade. +C: Houve aumento real na venda de equipamentos e grampos este ano? RK: Em 2016 devido à situação política, muitos projetos foram postergados. Observamos nos últimos meses de 2017 um novo alento. Entretanto com os fatos recém verificados, colocando a posição do Presidente da República em cheque, teremos que aguardar este desfecho.

uma vez que o mundo precisa comer. Somos a sétima economia do mundo e possuímos um dos melhores contingentes bovinos e de aves. No mercado interno também crescemos muito. Um exemplo é a diversidade de produtos de consumo que encontramos nas gôndolas dos supermercados. Pensando o nosso momento político, essa é mais uma crise pela qual o país irá passar e, sem dúvida nenhuma, sairá fortalecido. No entanto a situação se normalizará em breve e com o empresariado empenhado em boas estratégias irá superar as dificuldades do mercado, necessário nas atuais condições. +C: Em quais feiras e eventos a Poly-Clip participará este ano? RK: Temos planejado para esse ano a participação na Tecnocarne. +C: Qual o benefício da verticalização dos mercados (por exemplo, antes a principal feira era a FISPAL e atualmente existem outras feiras)? O que o senhor acha disso? RK: As feiras são um ótimo veículo para a ampliação de conhecimento, possibilitam criarem-se novos contatos e atualizar-se no âmbito tecnológico. As

+C: Qual seu parecer sobre o momento delicado pelo qual o Brasil está passando? RK: O nosso país é reconhecido por ser um dos maiores celeiros do mundo no que se refere à produção de alimentos. Possui, ainda, grandes espaços para expandir esta produção e não deve parar,

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Ponto de Vista de mais moderno. Esperamos que muitos visitantes compareçam, e para isso será montada a melhor estrutura possível. Além disso, a Tecnocarne servirá como termômetro para analisar os desdobramentos do mercado para o próximo semestre. +C: Qual é p produto carro-chefe da empresa? RK: São os sistemas automáticos de grampeamento de embutidos.

facilidades e a praticidade dos dispositivos e da informática contribuem também para a divulgação dos produtos e seus benefícios. Muitos visitantes nas feiras procuram esclarecer dúvidas ou assimilar novas ideias, junto aos profissionais disponíveis nestes eventos. A vantagem ainda é ficar vis-vis com os clientes. Mas dado o aumento do número de feiras, percebemos que o fluxo de visitantes diminuiu e que o número de empresas participantes se tornou mais restrito, sendo uma das razões a necessidade de disponibilizar recursos para estes eventos. A conjugação de seminários com os equipamentos expostos tem tido uma aceitação muito positiva por parte dos visitantes. Precisamos, nestes eventos, expor os equipamentos mais atualizados e ter no local seus especialistas para esclarecer as dúvidas. +C: Qual a expectativa para a Tecnocarne este ano? RK: Apresentaremos na Tecnocarne os lançamentos da última IFFA (Feira Internacional da Indústria da Carne, que se realiza em Frankfurt na Alemanha a cada três anos), isto é, o que temos

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+C: Descreva onde o senhor enxerga positividade no futuro mercado. RK: Como pontos positivos inegáveis do nosso país, temos uma grande estrutura, um volume de terra para desenvolvimento do agronegócio, um solo e um clima propícios para a produção, além de profissionais capacitados para vencer os desafios que são apresentados. É bom lembrar que as empresas credenciadas para as exportações, mantêm o seu nível de qualidade no mesmo patamar para o mercado interno. Fonte de muita receita com as exportações, dispomos de um parque industrial moderno, aprovado pela maioria dos países importadores.•


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Brasil

Entrevista: NATUREX investe no SPRINGlab para apoiar seus clientes no desenvolvimento de produtos naturais Por Marina Pantaleon

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ecém chegado ao Brasil, o SPRINGlab (Sharing Product INGenuity Laboratory) do grupo Naturex, já vem disponibilizando novos caminhos e produtos naturais para o mercado nacional. Os principais setores brasileiros de atuação são bebidas, bakery e pharma. Segundo a empresa “os ingredientes naturais se converteram em uma necessidade para os consumidores que buscam uma dieta saudável e que querem substituir os compostos sintéticos dela. A naturalidade já não é mais uma tendência em crescimento, mas sim uma forma bem estabelecida de pensar e viver”. Apesar de o grupo contribuir diretamente para outras marcas, ele não é citado nos rótulos das embalagens dos produtos, mesmo limpando a imagem artificial deles. No setor frigorífico do país, a Naturex contribui no fornecimento de preservantes, oxidantes e corantes naturais e orgânicos (os aditivivos mais básicos), e ainda promete novidades. A entrevista a seguir foi concedida por Vinicius Pedote (regulatory and corporate affairs director Latam/Naturex), Mariana Avino (regional technical and application manager Latam/Naturex) e Rodrigo Setti (regional new business development and marketing manager Latam/Naturex). +C: Quais os benefícios do consumo de produtos naturais? N: É uma tendência importante no mercado. Acreditamos que nosso papel é liderar este movimento. A indústria pode agregar valor e criar uma nova oportunidade em seu mercado, trazendo neste momento um conceito de inovação e também diferenciação. Com a utilização de

ingredientes naturais é possível criar uma perspectiva diferente sobre o produto da empresa no mercado. Outro fator relevante é deixar a rotulagem mais simples para o entendimento do consumidor com itens que ele conhece, pois são classificados como ingredientes e não aditivos. +C: Como funciona a pesquisa de ingredientes? N: A Naturex possui três equipes técnicas que respondem pela área de P&D, sendo o grupo de Sourcing que inicia o processo, identificando novas possibilidades de extratos botânicos, muitas vezes em conjunto com universidades ou centros de pesquisas. Nesta fase se identifica os locais de plantio e se atende todos os requisitos do programa Pathfinder. Com

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Brasil a identificação do potencial para um novo ingrediente, entra um segundo time que irá viabilizar a utilização deste conceito tornando-o um produto. Nesta etapa onde se determina o formato (pasta, pó ou liquido), concentração deste extrato, forma de se produzir, etc. Então finalmente temos o terceiro time que é a equipe dos SpringLabs que irá aplicar este novo produto nas soluções e produtos de nossos clientes. +C: Como é o processo de qualificação deles? N: Com o produto aprovado, inicia-se o ciclo descrito acima. Todo o processo de qualificação está baseado nos princípios do Pathfinder (descritos abaixo) e a partir deste programa buscam-se as melhores localizações para o manejo desta matériaprima e vai evoluindo até a contratação daqueles que serão os parceiros da Naturex neste novo produto. É um processo longo e complexo, pois irá depender muitas vezes do tempo do plantio até a primeira colheita e depois de ajustes que possam se fazer necessários. +C: Qual a relação da empresa com a sustentabilidade? N: Naturex, como principal fabricante mundial de ingredientes à base de plantas, utiliza recursos naturais em larga escala. A fim de preservar o meio ambiente e os

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negócios no longo prazo, Naturex está formalmente envolvido em um programa para a definição e cumprimento de práticas sustentáveis. Em um aspecto mais amplo, a Naturex reconhece a necessidade de preservação ambiental, a melhoria das condições de vida, proteção e preservação cultural, e uma boa administração geral do planeta. Os princípios do programa de gestão ambiental da Naturex são: - A prosperidade econômica e responsabilidade social: Naturex está envolvida nesta iniciativa para garantir que a empresa está operando políticas e práticas de acordo com esse suporte para um ambiente saudável, reforçando simultaneamente a vida dos trabalhadores e do povo a quem a empresa deriva dos recursos naturais. Sustentabilidade toca todos os aspectos da Naturex e suas operações. Nós definimos sustentabilidade de uma forma que traz responsabilidade e prestação de contas em todas as atividades e processos. - O Programa Pathfinder: O programa Pathfinder é o projeto de Sustentabilidade para expressar a capacidade da Naturex para explorar novos e sustentáveis caminhos sem aplicar um modelo rígido. Nossos caminhos não são mapeados; eles são feitos para ouvir as pessoas locais e compreender as particularidades de uma região. Construir um caminho implica baseando-se na experiência e respeitando


Brasil os contornos naturais da paisagem. Ao longo dos vários departamentos da nossa empresa, estamos constantemente à procura de melhores formas de atuar com respeito a Terra e seu povo. Nosso programa Pathfinder visa proporcionar uma rica fonte de ideias e inspirações para combinar o sucesso econômico e proteção ambiental com responsabilidade social. Ele reflete nosso comprometimento contínuo para ir um passo além. Isto é o que defendemos e como nos comportamos como uma empresa. Estes valores formam a base do nosso comportamento em relação a funcionários, fornecedores, clientes e acionistas.

imenso para utilização de nossa linha de produtos que agregam os benefícios dos ingredientes naturais nos produtos finais. Quando obervamos o que já ocorreu e vem acontecendo na Europa e nos EUA, fica muito claro que é esta a tendência e que mais e mais teremos o efeito por aqui. Em específico no Brasil, já existe a procura por nossos ingredientes com o objetivo de buscar uma diferenciação, pois em momentos econômicos como os encontrados por aqui a necessidade de oferecer algo diferenciado é ainda maior. O segmento de bebidas, lácteos e cárneos são alguns dos que temos trabalhado com esta finalidade.

+C: Qual a expectativa sobre o Brasil? N: O Brasil e a América Latina são partes fundamentais da estratégia de crescimento da Naturex para os próximos anos, isso consta dentro do plano estratégico denominado Bright 2020. Nossa região além de ser fonte impor tante de matéria-prima natural, tem um potencial

+C: Qual a relação da Naturex com o setor frigorífico? Como está presente nele? N: A Naturex é fornecedor para o mercado de cárneos com nossa linha de antioxidantes naturais e corantes naturais. Em breve estaremos apresentando uma nova linha de produtos que irá de encontro com a necessidade do setor.•

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ÍNDICE DE ANUNCIANTES Adipro 27 Nyroplast

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2 Irmãos

19 Nutricom

23

Doremus

15 Pimentel

2ª capa

Febrava

37 Poly-Clip

4ª capa

Fispal Tecnologia

31 Profmaqui

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Food Ingredients

24 Sampafi

26

Globalfood 07 SEW

17

Handtmann

11 TecnoCarne 45

Incomaf

21 Tinta Mágica

39

Inotec 05 Weber

3ª capa

Lenke 29 Well Food

33

Miaki

14

MAIS CARNE – FEIRAS 2017 Circulação na Fispal Tecnologia

Circulação na Embala Nordeste

Circulação na TecnoCarne

Circulação na WellFood

Circulação na Food Ingredients

Circulação na Fispal Nordeste

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