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Diretora Jussara F. S. Rocha (11) 94110.4965 diretoria@grupomaisfood.com.br Editor CauĂŞ Vizzaccaro caue@grupomaisfood.com.br Gerente de Contas Clecio Laurentino (11) 95557.4355 clecio@grupomaisfood.com.br Marilucia Paschoal (11) 99908.6523 mariluciapaschoal@gmail.com
expediente
Arte Anselmo Rocha anselmo_ar@icloud.com Administrativo / Financeiro financeiro@grupomaisfood.com.br Conselho editorial
Carlos Ramos, christian Oest Moller, Ludimila Couto Gomes, Luiza Carvalhaes de Albuquerque, Jaime Dietrich, Marion Ferreira Gomes, Nelson Luiz Tenchini de Macedo e Rodrigo de Souza, Vera Lucia de Souza Assinatura/Subscription Brasil: R$ 130,00 USA, Latin America, Europe and Africa: US$ 150,00 Tel.: (11) 2337.7252 | 2337.7292 | 2337.7323 | 2337.7157 Tiragem: 9.000 exemplares
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sumário 03 | Expediente 04 | Sumário 06 | Carta ao leitor 08 | Empresas: NM Valve 10 | Eventos: seminários Globalfood 14 | Capa: equipamentos e embalagens 35 | Eventos: cursos 2017 do ILCT 36 | Histórias de sucesso: Santa Clara 40 | Especial: revestimentos Miaki 42 | Eventos: Interleite Sul 46 | Ponto de vista: Wagner Butinhão 50 | Índice de anunciantes 50 | Feiras 2017
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Carta ao Leitor Os eventos aquecem o mercado
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om o passar dos primeiros meses do ano, o segmento de eventos começa a se agitar e aumenta a incidência de cursos, seminários, simpósios e feiras. Entre os seminários regionais ofertados para a cadeia produtiva do leite há o “Tendências e Inovações Tecnológicas no Processamento de Produtos Lácteos”. As palestras serão ministradas por técnicos da Globalfood e DSM, no dia 25/4, em Patos de Minas (MG), e no dia 27/4, em Governador Valadares (MG). Também temos o Interleite Sul 2017, que terá como temática “Pessoas e tecnologias intensificando a produção e colhendo resultados no Sul do país” e acontecerá nos dias 17 e 18 de maio em Chapecó (SC). Em sua 7a edição, a ideia central do evento é distinguir como os produtores trabalham e o que os profissionais recomendam para atingir resultados técnicos e econômicos positivos e crescentes na produção de leite. Na matéria de capa da +Leite apresentamos as melhores marcas para equipamentos e embalagens. E em Histórias de Sucesso: a voz do laticínio, a empresa escolhida foi a Cooperativa Santa Clara, que completou 105 anos de aniversário em abril e é considerada a mais antiga cooperativa de laticínios em atividade no Brasil. Desse modo, conversamos com Rogerio Bruno Sauthier, presidente da Cooperativa Santa Clara, que expôs a história da cooperativa. Parabéns! Já na editoria Especial temos a Miaki abordando sobre revestimentos para a indústria de lácteos. Os laticínios necessitam de produtos antiderrapantes e que aumentem a tração, já que é importante para a segurança dos profissionais que trabalham sobre áreas molhadas. Por fim, em Ponto de Vista, entrevistamos Wagner Butinhão, representante da Plurinox, que discorreu sobre a empresa e o Groupe Serap. Boa leitura!
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Desnatadeiras (mod. GR cap. de 50 a 1.000 L/hora) Batedeiras de manteiga (de 10 a 200 L/vezes) Tanques de fabricação de queijos (de 100 a 3.000 L) Prensas para todos os tipos de queijos Iogurteiras (de 50 a 1.000 L) Uniformes
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Empresas
A emergente Nuomeng CHEGA AO BRASIL
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Nuomeng Hi-Tech Co. Ltd. está localizada em Binhai, distrito de Wenzhou, zona de desenvolvimento tecnológico na China. A empresa tem como lema: “Vencer o mundo através de boa credibilidade é a nossa meta”. A história da empresa começou quando um desenhista de máquinas industriais, que mais tarde terminou seus estudos no Japão, tinha a posição de assistente de engenheiro-chefe na Brother Company, e era responsável pela manufatura de máquinas de costura. Por sua habilidade e dons foi reconhecido após dois anos de trabalho. Depois de sair da companhia japonesa, o fundador, com sua criatividade nos negócios, montou a Ruian Huajin Import & Export Trade Co. Ltd., em agosto de 2005. Sua experiência na área de acessórios e componentes para máquinas farmacêuticas fez com que a empresa ganhasse o mercado na América e Europa. Isso tudo por causa do tino empresarial direcionado para o mercado mundial e a grande influência nos negócios ocidentais. Já a Nuomeng foi fundada em 2013. Como o fundador sempre acreditou que para vencer, o melhor caminho é ter um negócio com credibilidade, criou a empresa com esse lema, o que fez com que a Nuomeng
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expandisse rapidamente seus negócios. Como exemplo, o significado de Nuomeng em chinês é Confiável e Digno. A logomarca é NM e os três princípios da empresa são: Sinceridade, Credibilidade e Honestidade. Nuomeng Technology Co. Ltd. A marca Nuomeng é altamente valorizada pelos seus clientes em todo o mundo. É uma das maiores fornecedores e fabricantes de peças para equipamentos farmacêuticos e biológicos, e chega ao mercado lácteo com o que há de melhor internacionalmente. Com profissionais altamente qualificados, tanto na área de desenho, produção ou vendas, a empresa comercializa produtos como válvulas, tanques assépticos, botões para válvulas, entre outros, servindo para toda a cadeia produtiva do leite. A empresa também fornece produtos especiais caso os laticinistas solicitem e realiza pesquisas no exterior para sempre melhorar os produtos, que já possui ótima aceitação no mercado internacional. Desse modo, a Nuomeng é uma marca muito reconhecida mundialmente. Depois de uma enorme transformação na empresa, foram introduzidos equipamentos produzidos com normas nacionais. Isso fez com que a Nuomeng fosse também
Empresas reconhecida pela sua alta tecnologia. A empresa aderiu à filosofia empresarial de “Integridade Profissional do Ganha-Ganha” (tradução livre), na qual a qualidade e serviço estão sempre primeiro lugar. A empresa zela pelo serviço técnico, investe em tecnologia e continua inovando e ultrapassando seus limites. A satisfação do cliente é objetivo da empresa ao fornecer o melhor em termos de serviço. Além disso, a Nuomeng está sempre inovando e pesquisando para ter a mais avançada tecnologia para estar entre as principais indústrias no mundo. A empresa pode produzir vários tipos de válvulas e canos de acordo com a demanda do mercado lácteo. Possui também um sistema inovador, seguro e eficiente de fluido. A Nuomeng mantém a dedicação e desenvolve novos produtos sempre pesquisando inovações em tecnologias.
Os avançados sistemas de computadores são usados para analisar a estrutura dos produtos e para controlar o fluxo. Essa tecnologia representa o diferencial da Nuomeng. E os fluidos, válvulas sanitárias e tubos podem ser desenvolvidos de acordo com as necessidades dos laticinistas. Essa flexibilidade é muito importante para a empresa e para os clientes, pois foi investido muito em desenvolvimento e produtos de alta qualidade. A Nuomeng está inovando sempre para ter um futuro brilhante. Por isso, a equipe de profissionais é muito talentosa, serve e satisfaz sempre os clientes, e agora chega ao mercado lácteo brasileiro.•
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Eventos
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Eventos
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Capa
POLY-CLIP SYSTEM: EQUIPAMENTOS PARA PROCESSAMENTO E EMBALAGEM DE DERIVADOS DE LEITE
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Poly-clip System é uma tradicional fornecedora de equipamentos e sistemas para o acondicionamento de produtos em embalagens flexíveis com seu fechamento através do uso da tecnologia de aplicação de grampos de alumínio ou plásticos nas extremidades. Inúmeros são os produtos derivados de leite que podem ser embalados com esta tecnologia, como por exemplo: queijos de massa filada (mussarelas), queijos processados e análogos, doces em pastas, sorvetes, manteigas, requeijão, cremes, patês, molhos, sopas, pratos prontos etc. Com auxílio de uma bomba dosadora apropriada, o produto é envasado em
Manteiga com ervas finas produzida pelo sistema Poly-clip.
uma embalagem plástica tubular e será porcionado no tamanho e peso desejado pelas máquinas de grampear. Sistema de alta produtividade, prático e higiênico. A Poly-clip System Ltda. possui ainda diversas representadas estrangeiras com atuação expressiva no fornecimento de soluções e inovações para as indústrias de laticínios: Dinox: Empresa espanhola com foco em equipamentos de diversas capacidades e projetos especiais para higienização de caixas plásticas, bandejas, formas, carros, racks, pallets e utensílios diversos utilizados nas indústrias processadoras de leites e derivados.
Queijos mussarelas e processados produzidos pelo sistema Poly-clip.
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Inotec: Empresa alemã fornece linhas de equipamentos (misturadores especiais,
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Lavadora e secadora de caixas e bandejas plásticas da Dinox.
silos, emulsificadores com aquecimento, transportadores, bombas etc.) para o processamento de queijos processados, requeijões, patés, iogurtes, manteigas condimentadas, molhos etc.
Emulsificador I175CD-VZ – com agitação, aquecimento e recirculação para produção de queijos processados, requeijão etc.
Laska: Empresa austríaca produtora de moedores, guilhotinas, misturadores, cutters e equipamentos com diversas aplicações para as indústrias de queijos processados.
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Misturador Laska com braços Z para massas e queijos processados.
Foodlogistik: Equipamentos alemães práticos e funcionais com diversas capacidades para ralar, porcionar e produ-
Queijo mussarela em tiras 4 x 4 mm feitas em equipamento Foodlogistik.
Fatiadora Weber com sistema interfolheador.
pesagem e carga nas embaladeiras (termoformadoras). Worldpac: Fornece embalagens especiais às quais transferem especiarias, cores e aromas para a superfície das peças de queijos processados conferindo uma aparência atrativa e diferenciada para esta linha de produtos. Excelente e uniforme apresentação para produtos com sabor de defumado, como queijos processados sabor provolone e similares. Alta produtividade, maior higiene, menor contaminação nos processos e vida de prateleira mais longa.•
zir cubos e tiras de queijos diversos. Weber: Tradicional empresa alemã fornecedora de linhas de fatiamento para queijos e embutidos diversos. Fatiadoras independentes ou sistemas integrados completamente automatizados de fatiamento, p o rc i o n a m e n t o ,
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Queijo processado sabor provolone – embalagem Sun Smoke Worldpac.
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IMPRESSORA JATO de tinta para ELEVADOS VOLUMES de produção e operação 24 HORAS
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mpressoras a jato de tinta para pequenos caracteres, impressoras com tecnologia laser, sistemas para impressão e aplicação automática de etiquetas. Essas são algumas das soluções que a indústria de laticínios necessita para inserir dados variáveis nas diversas embalagens de seus produtos distribuídos no país e no exterior. A Markem-Imaje desenvolve, em seus seis Centros de Pesquisa e Desenvolvimento localizados em pontos estratégicos
globais, impressoras industriais que usam as mais avançadas tecnologias para atender todas as etapas de produção dessa indústria, informando corretamente não só ao consumidor final o que ele precisa saber sobre aquele item, como garantindo à indústria recalls imediatos em caso de necessidade. A Impressora a Jato de Tinta de Pequenos Caracteres (Inkjet), modelo 9450, pode imprimir até 120.000 produtos por hora, operando 24 horas/dia e sete dias na
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Capa semana, com capacidade de impressão de códigos de barras e 2D, códigos variáveis e promocionais, além de comunicação com o sistema da empresa. É um dos equipamentos mais requisitados na produção de diversos tipos de laticínios para a gravação de, principalmente, datas de validade, fabricação e lote em embalagens car tonadas, filmes metalizados e plásticos, garrafas e potes plásticos, por exemplo. A Impressora 9450 traz segurança para a impressão dos dados, pois utiliza tintas que suportam todo o processo desde a fabricação, resistindo até chegar às mãos do consumidor final. Item qualitativo imprescindível para os produtos da indústria de laticínios. Os equipamentos da Markem-Imaje possuem inovações que os permitem trabalhar de forma autônoma com OEE que chega até 99,9% e com funções de
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impressão e verificação do código em tempo real, utilizando da tecnologia Mark&Read, procedente da interface do equipamento. Seu design “inteligente” e higiênico (IP56), reduz em até 20% o uso de consumíveis e o consumo de energia, otimizando gastos relacionados à gestão de resíduos, e possibilita sua limpeza com água pressurizada e detergente industrial para cumprir padrões de higiene. Adotando um inovador sistema de gerenciamento avançado de consumíveis limpo e seguro, que não requer configuração, a Codificadora 9450 oferece operação fácil, à prova de erros. Trabalha com tintas que ajudam a alcançar metas de rastreabilidade e sustentabilidade: tintas com um alto nível de adesão, contraste e cor, além de soluções antifalsificação e ecológicas.•
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SOLUÇÕES da Tetra Pak que aperfeiçoam a EFICIÊNCIA e atingem a qualidade desejada do produto com o MENOR CUSTO possível para o mercado lácteo Por Vivian Leite – Diretora de Marketing da Tetra Pak
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Tetra Pak se preocupa em apresentar soluções que otimizem a eficiência e atinjam a qualidade desejada do produto com o menor custo possível. O objetivo é manter a excelência na segurança do alimento e garantir que seus clientes acompanhem as tendências de mercado, como o crescimento da demanda por produtos que unifiquem praticidade de consumo à qualidade nutricional, alternativas lácteas com alto teor de proteínas e fibras ou sem lactose.
No setor lácteo, a empresa possui soluções para maximizar o volume dos negócios, agregando valor à produção de leite, identificando as oportunidades de mercado e selecionando as melhores embalagens para atingir o público-alvo. Dentre as estas soluções, processos como a filtração por membrana e os tratamentos térmicos merecem destaque, pois são fundamentais para assegurar a integridade da matériaprima, antes da entrega ao consumidor. No processo da ultrafiltração, por exemplo,
TROCADORES DE CALOR ARSOPI TECNOLOGIA EUROPEIA A SERVIÇO DO MERCADO NACIONAL Rua Serra do Mantiqueira - Centro Empresarial Raposo Tavares – Alameda 1, 271 CEP: 06730-000 - Vargem Grande Paulista, SP, Brasil Telefone: +55 11 4158 2151Celular: +55 11 99318 8305 arsopi.brasil@arsopi.com.br 21
Capa separa o alimento (exemplo do leite desnatado) em dois fluxos, permitindo que a água, os sais dissolvidos, a lactose e os ácidos passem por ela em qualquer direção, ao mesmo tempo que retém (e concentra) proteínas e gorduras. A Tetra Pak conta ainda com diretrizes que guiam a elaboração de maquinário e as pesquisas para desenvolvimento de novas tecnologias, buscando redução do consumo de água, custos de energia, desperdício de produto e pegada de carbono. Alguns exemplos de inovações desenvolvidas pela Tetra Pak que cumprem com esses objetivos: - Tetra Brik® Aseptic 1000 Edge: No último ano, a Tetra Pak apresentou uma nova versão da Tetra Brik® Aseptic 1000 Edge, primeira embalagem cartonada asséptica no mundo a receber a mais alta certificação Vinçotte para o uso de materiais renováveis. A caixinha utiliza plástico e tampa fabricados
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a partir de polímeros derivados da canade-açúcar. Combinados com o papel, eles elevam o volume de materiais de fontes renováveis na embalagem para acima de 80%. A nova versão também possui até 17% de emissão de carbono menor do que embalagens cartonadas convencionais. A novidade está disponível globalmente e não requer investimento adicional em outros equipamentos. - Tetra Pak® Homogeneizador 500: Homogeneizador com a maior capacidade de processamento de alimentos do mundo, com o menor custo total de propriedade. Este equipamento possui uma barreira asséptica condensada de alta temperatura que protege a segurança de alimentos e um sistema de resfriamento de série, o que faz com que haja uma redução do consumo de vapor em 70% e do consumo de água de resfriamento em 80%, quando comparado com soluções convencionais.
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- Tetra Lactenso® Aseptic: Possui a tecnologia OneStep que elimina a necessidade de pré-pasteurização antes do tratamento UHT. Ao eliminar uma etapa do processo, este sistema UHT entrega mais economia nos custos e menor impacto ambiental. O Tetra Lactenso® Aseptic com tecnologia OneStep tem capacidade de processamento de até 30.000 litros/hora e com tempos de trabalho que chegam
a 40 horas entre limpezas, o que reduz o consumo de água em até 60% e o consumo de energia em até 35%. O exclusivo processo de enchimento e esvaziamento otimizado do equipamento inclui mistura de água/ produto e o uso de substâncias químicas durante o processo de limpeza. Isso reduz o desperdício de produto em até 33%, o desperdício em até energia em até 60% e a geração de efluentes em até 37%. Todas estas tecnologias juntas entregam uma redução na pegada de carbono em 40%. Para o setor lácteo, a Tetra Lactenso® Aseptic com tecnologia OneStep proporciona um desempenho sólido a um baixo custo de investimento e estabelece novos padrões de desempenho para soluções de produção de leite UHT. Isto representa mais lucratividade com um baixo impacto ambiental sem abrir mão da segurança do alimento ou seu sabor.•
SEU PRODUTO COM ROUPA DE FESTA O ANO INTEIRO!
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Produtos sem conservantes necessitam de uma EMBALAGEM ESPECIAL
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s consumidores cada vez mais tem se informado e optado por consumir produtos mais saudáveis, consequentemente, produtos com menos ou nenhum conservante tornou-se uma crescente realidade. Esse benéfico e saudável interesse do consumidor gerou uma demanda nova para as empresas fabricantes de embalagens, e a Macpet Embalagens LTDA. saiu na frente no desenvolvimento e fabricação de embalagens PET capazes de prolongar a vida útil desses produtos sensíveis. Cada produto envasado sem conservante possui necessidade de um tipo de proteção, e a empresa, com sede na região metropolitana de Curitiba (PR), preparou-se para desenvolver embalagens capazes de oferecer desejado aumento de shelf life do produto envasado aos seus clientes, tais como, Leite UHT e Pasteurizado,
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Sucos Integrais, Chopp, Óleos Naturais, Cosméticos, e diversos alimentos, cada um com algum tipo de sensibilidade, luz visível, UV, O2, etc. O único momento de se agregar tecnologia de aditivos para obtermos uma embalagem com propriedades especiais é na fabricação da preforma. A Macpet especializou-se na produção dessas preformas Especiais (Aditivadas e Coloridas), possibilitando assim, oferecer aos seus clientes embalagens com tecnologias e propriedades adicionais. A obtenção de aumento de vida útil, além da embalagem, deve levar em consideração a conjunção também de outros fatores que concorrem juntos, por exemplo, processo e assepsia de envase, e outros. Para o segmento lácteo, a Macpet desenvolveu a preforma MACLAC, com tecnologia de alta performance de bloqueio
Capa de luz visível para embalagens de produto lácteo UHT com prazo de validade prolongado. As embalagens feitas com essas preformas PET, por ser monocamada (apenas resina + pigmento), permitem boa soprabilidade e maior liberdade de design da embalagem. A longa validade de produtos lácteos UHT os tornam mais suscetíveis à oxidação induzida pela luz, causando reações de degradação e redução na qualidade nutricional. Vitaminas A, B2 (riboflavina), D e os aminoácidos são perdidos, os lipídios (gordura do leite) oxidam e podem desenvolver alteração de sabor como resultado da decomposição dos produtos. As embalagens feitas com a preforma MACLAC geram o mesmo bloqueio à luz visível, na faixa de 550 nm, que de embalagens cartonadas e multicamadas em HDPE e PET. Como resultado, a oxidação
induzida pela luz é minimizada, e as propriedades e o sabor são preservados. Por ser monocamada, essa embalagem pode ser reciclada normalmente. Outra embalagem desenvolvida pela Macpet que merece destaque é a de iogurte 180 ml, a primeira produzida em PET neste tamanho no Brasil, e duplamente premiada, em 2016, pela ABRE (Associação Brasileira de Embalagens) nos quesitos Sustentabilidade (mais leve e ótima taxa de reciclabilidade), e Save Food (menos desperdício de alimentos). Todos os produtos Macpet contam com a opção de serem agregados com tecnologia internacional de fabricação de embalagens PET 100% biodegradáveis. Macpet utilizando Tecnologia e Inovação a serviço dos interesses e necessidades de seus clientes.•
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RELCO: sistemas de EVAPORAÇÃO E SECAGEM
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ultinacional americana, fundada há 35 anos, a Relco chega ao Brasil com as melhores alternativas para o processamento de soro e seus derivados. Detentora de tecnologias patenteadas para o processamento de Lactose food grade e Permeado “Non Caking”, sendo líder mundial de mercado no fornecimento de equipamentos nestes dois segmentos. A Relco tem em seu portfólio tecnologia de evaporação “Fallen Film” tipos TVR com recompressão térmica dos vapores e MVR com recompressão mecânica desenhados para leite, soro, permeado e leite condensado; tecnologia de cristalização de soro contínua e por batelada; cinco tecnologias de secagem que variam entre produtos menos e mais higroscópicos, aglomeradores ou não, desenhadas para leite em pó integral e desnatado, leite instantâneo, soro em pó, WPC’s, MPC, compostos lácteos, ingredientes, fórmulas infantis, entre outros. Contamos também com sistema de transpor te pneumático, estocagem e envase semiautomático de pó em embalagens de 25 kg e “big bags”. Além de tecnologia para processamento de queijos, ainda não disponível para o mercado sulamericano, porém esperado para breve. A Relco conta com equipe técnica altamente especializada e com experiência internacional, preparada inclusive para coordenação e execução de projetos ”turn key”, quando integrados aos seus sistemas de evaporação e secagem. Com clientes de grande porte como: Fonterra, Arla Foods, Saputo e Agropur,
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algumas referências em países como Argentina, Chile, Bolívia e Peru. Ainda que num momento bastante conturbado do ponto de vista político e econômico, está neste momento executando quatro projetos no Brasil, sendo duas secagens, uma em fase de comissionamento e outra iniciando montagem, além de um evaporador de leite condensado de grande porte e um evaporador MVR para permeado. Existem boas perspectivas para o futuro, com projetos não somente no mercado lácteo, como no de alimentos em geral, tanto no Brasil como na América do Sul. A Relco está também trazendo uma nova geração de secagem focada no processamento de proteínas lácteas, uma planta altamente flexível e como faz questão de enfatizar o Sr. João Carlos Pribessan, diretor geral da Relco South America: “buscando produzir um soro em pó de melhor qualidade e menos higroscópico, estamos oferecendo aos clientes uma tecnologia diferente do que se vinha comercializando no mercado brasileiro, ou seja, uma secagem desenhada para soro em pó que também pode processar leite em pó, ao invés de um secador de leite que seca o soro”. Convidamos a visitar nosso site (www.relco. net), com versões em inglês, português e espanhol.•
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Os PRODUTOS campeões de vendas da Fibra Minas
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Fibra Minas nasceu, em 2010, com três funcionários. Localizada em Lambari (MG), a fabrica passou por duas mudanças societárias e, após a última aquisição, passou a ter apenas um dono. Atualmente, a empresa possui cerca de dez colaboradores. A Fibra Minas, nestes sete anos de vida, foi criada para atender as necessidades das indústrias de laticínios, na área de prateleiras para todo tipo de queijo e tanques para salga. A empresa sempre procura disponibilizar qualidade e bom preço. Alguns dos produtos campeões de vendas da empresa são: - Tanques para Salga de Queijo: Indicados
para salga de queijos em três tamanhos de 300 L, 700 L e 1.000 L; - Prateleiras Dessoradora: Utilizadas para escoamento e dessoragem do queijo; - Prateleiras Planas: Indicadas para maturação e estocagem de queijos; - Prateleiras para Queijo Parmesão 3 Canaletas: Utilizadas para maturação e dessoragem do queijo, com canaletas que se encaixam perfeitamente e não deformam o queijo. Importante ressaltar que os produtos são produzidos com Resina e Gel Isofitálico na cor branca e autorizados pelo instituto Adolf Lutz para contato com alimentos. Possuem os pés em aço inox 304.•
PRODUTO DE QUALIDADE E PREÇO COMPETITIVO!!! A Fibra Minas está no mercado de equipamentos para laticínios há 6 anos, fabricando equipamentos com as melhores matérias primas do mercado.
www.fibraminaslambari.com.br ATENDIMENTO: (35) 3271-3976 Rodovia BR 460 N° 505 - Bairro: Nova Baden - Lambari - MG
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Hiper Centrifugation: há mais de 20 ANOS NO MERCADO de assistência técnica, distribuição de peças e desenvolvimento de processos com assessoramento técnico para centrífugas industriais
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Hiper Centrifugation é uma empresa formada por engenheiros e técnicos com longa experiência na indústria de fabricação de equipamentos centrífugos, startup de plantas nos mais variados segmentos e manutenções preventivas
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e corretivas. Foi fundada, em 1996, por especialistas em centrífugas, decanters e m i s t u r a d o re s , q u e c o n h e c e m detalhadamente cada equipamento e acompanham as evoluções e tendências do mercado mundial através de visitas em fábricas internacionais.
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A empresa está presente em diversos laticínios por todo o país, com fornecimento de equipamentos e peças para centrífugas desnatadeiras, padronizadoras e clarificadoras de leite e soro. Além da comercialização de equipamentos restaurados com garantia de novos, a Hiper Centrifugation também oferece Assistência Técnica Preventiva e Corretiva e é especializada em todos os tipos de manutenções, restaurações, modificações e retrofitting de máquinas de todos os modelos das melhores marcas existentes no mercado. Os principais equipamentos para os laticínios são as Centrífugas Desnatadeiras, Padronizadoras e Clarificadoras para Leites e Soros. As centrífugas são usadas para higienização e limpeza do leite com remoção dos sólidos indesejáveis, obtenção do leite desnatado, do creme, do leite padronizado, do creme concentrado, de caseína para aplicação em produtos na forma de caseinato, na recuperação de finos de queijo para seu reaproveitamento, na fabricação do quark para Petit Suisse e fabricação de queijo fresco cremoso (cream cheese). A padronização é a retirada parcial da gordura do leite, mantendo constante o teor no produto final. Feita por desnatadeiras centrífugas, a padronização proporciona ao laticínio que use o creme excedente na fabricação de manteiga, requeijão etc. A clarificação é a operação de centrifugação que visa retirar bactérias e células somáticas do leite, melhorando suas qualidades e aspectos para o processo. Feita por centrífugas, antes da pasteurização, é a alternativa mais eficaz e importante de filtração, proporcionando a eliminação também das bactérias mortas, leucócitos e grumos de bactérias, que contém enzimas que mais tarde poderão ser prejudiciais ao leite e seus derivados. As partículas do produto que não passa por clarificação, formam um sedimento visível no leite, mesmo homogeneizado. Clarificadoras são especificamente designadas para a separação de sólidos e líquidos. O desenho específico da máquina permite atingir uma ótima eficiência na separação de impurezas e bactérias.•
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RMBPACK oferece NOVIDADES em bandejas, copos e potes aos laticínios
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RMBPACK, empresa com sede em Curitiba, Paraná, e que conta com mais de 20 anos de experiência no mercado de embalagens, oferece soluções para o embalamento na área de lacticínios e seus derivados. Uma das opções é a bandeja para queijo frescal. A bandeja oferece segurança ao produto em seu transporte, pois evita que o queijo amasse ou se rompa, já que as divisões separam cada unidade individualmente. Os copos para requeijão são outra opção para o envase dos derivados do leite. A base possui ótima transparência, realçando o produto no ponto de venda e suas tampas possuem diversas opções de cor. O fechamento é feito com lacre em alumínio, conforme padrão de mercado. E os potes injetados de Polipropileno, com aplicação de rótulo termoencolhível – sleeve, impresso em policromia, é outro produto da RMBPACK para o segmento. O rótulo traz riqueza de detalhes e o design do pote traz a leveza e elegância que o produto precisa. Além, claro, de garantir muito mais qualidade e segurança alimentar. Os produtos da RMBPACK são frutos de constante aprimoramento na área tecnológica e constante pesquisa nas tendências de mercado. Tudo para garantir embalagens de qualidade para o produto de seus clientes.•
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MÁQUINAS Geiger PARA LATICÍNIOS
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om 40 anos de experiência e know-how alemão, a Geiger tornou-se líder no mercado de máquinas para processamento de alimentos. Nossos equipamentos possuem a mais alta tecnologia para atender o setor de laticínios, reunindo hoje em torno de 90 clientes somente neste ramo. As máquinas modelo GUMSK são específicas para a fabricação de requeijão cremoso, queijos processados, queijos veganos, cream cheese, creme de ricota, minas frescal e muitos outros produtos.
Principais características das máquinas Geiger para laticínios • A capacidade nominal da cuba pode variar de 12 a 340 litros, podendo atender empresas de qualquer porte; • Com o objetivo de aumentar a produtividade, a alimentação e a descarga dos produtos podem ser adaptados conforme a necessidade de cada processo; • Possibilidade de execução dos processos sob vácuo, o que evita a formação de bolhas de ar e a oxidação, aumentando o shelf life do produto; • Sistema de controle de temperatura; • Painel de comando programado por CLP; • A câmara dupla possibilita o aquecimento ou resfriamento indireto do processamento; • Injeção direta através das válvulas no fundo da cuba; • Funil dosador montado na parte superior da tampa; • O porta-facas em conjunto com a pá homogeneizadora garantem a homogeneização completa do produto; • Sistemas que garantem a segurança no manuseio e cumprem as exigências da NR-12. A Geiger é a escolha certa para empresas que procuram experiência, confiabilidade e tecnologia, atributos indispensáveis para garantir a qualidade do produto final. Dispomos de uma planta piloto para a realização de testes. Entre em contato conosco para agendar uma visita: geiger@ geiger.ind.br e www.geiger.ind.br ou (41) 3667-1192.•
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Desinmec: INOVAÇÕES para Empacotamento e Encaixotamento Por Sebastián Benzi, engenheiro mecânico, Presidente da Desinmec Engenharia SA
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016 foi um ano de avanços importantes para nossa companhia. E 2017 apresenta-se com novos desafios, sempre apostando a desenvolver máquinas sob medida, confiáveis e versáteis para nossos clientes. Assumimos a cada projeto um compromisso desde seu começo, trabalhando junto aos clientes, brindando-lhes com nosso assessoramento e serviço técnico antes, durante e após a venda, culminando com a instalação do equipamento, posta em marcha, entrega de informação técnica e capacitação ao pessoal alocado para operação e manutenção. Um dos últimos lançamentos foi o Encaixotador Automático Multiformato EAHTD-6000.
Utiliza-se para empacotamento de peças desde 500 gramas até 6 kg, com produção nominal de 100 peças/min para as mais pequenas em formato 6x2x2 (24 peças/caixa), em caixas americanas ou bandejas de papelão. Os equipamentos são desenhados e construídos para serviço contínuo de 24 horas de trabalho diário com manutenção mínima. A construção é em Aço Inoxidável AISI 304 e Polímeros de Engenharia, utilizando componentes STD de mercado de primeiras marcas (redutores, servomotores, eletrônica, pneumática, bombas de vazio, instrumentação etc.) para minimizar falhas e para facilitar o fornecimento de peças diretamente em cada planta.•
Trato personalizado e customização sob medida em cada projeto proporciona aos nossos clientes soluções inovadoras para suas linhas de produção, diminuindo seus custos diretos e o pessoal afetado. Financiamento direto de fábrica para aquisição de equipamentos e apoio em gestão para crédito. desinmec@desinmec.com www.desinmec.com.br
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Cryovac® Grip & Tear®: SISTEMA ABRE-FÁCIL da Sealed Air Food Care Mecanismo abre-fácil é o grande diferencial da linha de sacos termoencolhíveis da marca Cryovac®
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Sealed Air Food Care apresenta uma linha de embalagens que representa a evolução para o mercado de queijos. Cryovac® Grip & Tear® é um exclusivo sistema abre-fácil, que proporciona um desempenho incomparável em termos de segurança, higiene e conveniência aos clientes. Cryovac® Grip & Tear® é um modelo único de embalagens com encolhimento superior, excelente selabilidade, alta resistência mecânica e à perfuração. A linha Cryovac® Grip & Tear® foi pensada para acondicionar diferentes tipos de queijos sem emissão de gás, como Mussarela, Prato e Provolone. Essas características incluem a excelente barreira ao oxigênio, já conhecidas pelas embalagens Cryovac®, que permitem estender a vida útil do alimento e manter suas propriedades. Com seu sistema abre-fácil, basta puxar as abas para abrir a embalagem, fator que elimina o uso de facas e traz segurança no manuseio do alimento. Além de manter as mãos, cortadores e utensílios limpos, G&T ainda reduz a contaminação cruzada. A linha é composta por sacos em vários tamanhos, que abrange múltiplas aplicações e com três opções de posicionamento da aba abre-fácil: central, lateral e porcionada. “O modelo ainda contribui para a valorização da marca proporcionando uma excelente apresentação visual do produto com possibilidade de impressão de 8 a 10 cores”, explica Alessandra Souza, líder de marketing da Sealed Air Food Care na América Latina. “Além disso, o formato de abertura inovador garante a diferenciação do produto na gôndola, atraindo a atenção do consumidor no ponto de venda”, conclui Alessandra.•
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Capa
Tecmaes: HÁ MAIS DE DUAS DÉCADAS de história fabricando equipamentos para fechar, codificar e etiquetar embalagens
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empresa Tecmaes, fabricante de chamadas Seladoras Térmicas, produzidas equipamentos para fechar, co- em aço inoxidável AISI 304 resistentes a dificar e etiquetar embalagens corrosão, utilizadas para fechar embalagens para indústrias em geral, completou, em de diversos tipos, através de um sistema novembro de 2016, 25 anos de história. térmico. Tem como principais características Tudo começou, em 1991, na cidade de São a redução de mão de obra e sua utilização Bernardo do Campo (SP), quando o Sr. em ambientes úmidos, aptos a receber Adalberto fundou a Tecmaes fabricando jatos de água. as Seladoras Jetfix – equipamentos utiliza- Sempre investindo em novas tecnologias, apresentou em 2004 dos para fechar com mais um de seus fitas adesivas as em“Devido a mais uma exigência do balagens plásticas produtos de sucesmercado, em 2017, a Tecmaes de diferentes tamaso: os Rotuladores, nhos e espessuras, acaba de lançar o Termodatador equipamentos desubstituindo lacres TD 3600 automático, utilizado para senvolvidos para replásticos e grampos datar as embalagens com sistema alizarem aplicações metálicos, além de de folheamento automático.” de etiquetas e rótudiminuir os custos los em produtos dos mais variados seguicom consumíveis e manutenção. Na época, a máquina era mentos, gerando aumento de produtividanovidade não somente no Brasil, mas em de, padronizando a posição das etiquetas no produto, reduzindo o desperdício por muitos outros países. Em 1995, o empresário transferiu a sede etiquetas obsoletas e custos operacionais da empresa para a cidade de Ourinhos, e otimizando o planejamento e controle interior do estado de São Paulo, devido a da produção. uma tendência de descentralização dos Devido a mais uma exigência do mercado, grandes centros para o interior do país. em 2017, a Tecmaes acaba de lançar o A partir do ano 2000, a empresa começou Termodatador TD 3600 automático, a investir em novas tecnologias. Para tanto, utilizado para datar as embalagens com iniciou a fabricação dos denominados sistema de folheamento automático. “ Termodatadores” – equipamentos O grupo Tecmaes inovando e buscando utilizados para a impressão térmica em novas tecnologias, coleciona um catálogo diversos tipos de embalagens e produtos com mais de 100 itens de linhas especiais. e que utilizam fitas hot stamping com um Atingindo o mercado interno e externo, baixo custo de impressão. procurando sempre evoluir para bem Em 2002, a Tecmaes desenvolveu as atender aos seus clientes.•
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Eventos
Cursos de 2017 do Instituto de Laticínios Cândido Tostes ABRIL Nome do Curso Legislação Aplicada à Indústria e Rotulagem
Datas 27 e 28/04/17
MAIO Nome do Curso
Datas Queijos Especiais 10, 11 e 12/05/17 Controle de Qualidade Físico-Química do Leite e Derivados 17, 18 e 19/05/17 Tratamento de Efluentes 23 e 24/05/17 JUNHO Nome do Curso Análise Sensorial Produtos com Leite de Cabra
AGOSTO Nome do Curso Programas de Autocontrole
Datas 01 e 02/06/17 07, 08 e 09/06/17
Datas 30, 31/08 e 01/09/17
SETEMBRO Nome do Curso
Datas Controle de Qualidade Físico-Química do Leite e Derivados 13, 14 e 15/09/17 OUTUBRO Nome do Curso Análise Sensorial Queijos I Iogurte e Bebidas Lácteas
NOVEMBRO Nome do Curso Reciclagem Global em Laticínios
Datas 05 e 06/10/17 18, 19 e 20/10/17 25, 26 e 27/10/17
Datas 20/11 a 01/12/17
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Histórias de Sucesso
A voz do laticínio: Cooperativa Santa Clara COMPLETA 105 ANOS
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Cooperativa Santa Clara, com sede na localidade de Santa Clara, município de Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul, comemorou 105 anos de vida no mês de abril e é considerada a mais antiga cooperativa de laticínios em atividade no Brasil. Em 10 de abril de 1912, um grupo de pequenos agricultores fundou a Cooperativa de Laticínios União Colonial com a intenção de diminuir os custos da produção entre agricultores vizinhos e melhorar o escoamento que, na época, era realizado por meio de mulas ou carroças. Dessa forma, entrevistamos o presidente da Cooperativa Santa Clara, Rogerio Bruno
Presidente da Cooperativa Santa Clara Rogério Bruno Sauthier
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Sauthier, que contou a história dessa empresa lendária em nosso mercado. 1- Conte a história da criação da Santa Clara, em 1911 (data oficial em 1912), em Carlos Barbosa (RS)? No ano de 1911, com o objetivo de aproveitar o excedente de leite produzido, 17 produtores rurais da região de Carlos Barbosa criaram uma pequena queijaria denominada inicialmente como Latteria Santa Chiara. A microempresa prosperou e, no dia 10 de abril de 1912, foi transformada em cooperativa com a razão social de Laticínios União Colonial, com a
Histórias de Sucesso colaboração de 32 sócios fundadores. Esta é considerada a data oficial de fundação da Cooperativa Santa Clara Ltda. No dia 10 de abril, a Santa Clara completou 105 anos, e é considerada a cooperativa de laticínios mais antiga em atividade no Brasil, demonstrando que o cooperativismo é um dos pilares para o desenvolvimento comunitário e um diferencial para o sucesso de uma marca. 2- Houveram dificuldades nos primeiros anos? Houveram algumas dificuldades, como por exemplo, o primeiro queijeiro da Santa Clara, Fausto Breda, viajou para a Província de Parma, na Itália, com apenas 19 anos, para qualificar-se na produção de queijos. Atravessar o oceano, em 1909, não era tão simples como nos dias atuais. Após a viagem, retornou para colocar em prática o seu conhecimento. 3- Quais foram os primeiros produtos fabricados?
Os primeiros produtos produzidos foram queijo e manteiga. 4- Como foram os anos seguintes? Durante um século de história, a Santa Clara foi pioneira em importantes evoluções da cadeia leiteira. Em 1954, a Cooperativa foi a primeira instituição do Rio Grande do Sul a investir em inseminação artificial do rebanho leiteiro. A Cooperativa também se destacou por pagar o leite pela qualidade em 1991, sendo pioneira neste tipo de incentivo ao produtor associado na busca pela excelência na matéria-prima fornecida. Já em 1996, a Santa Clara alcançou a marca de 100% do leite coletado a granel. Comprovando a eficácia nos processos de produção e a excelência de suas fábricas, a Santa Clara foi a primeira cooperativa e indústria de laticínios no Rio Grande do Sul a receber o certificado ISO 9000, assim, aumentando sua participação no mercado. Atualmente, a Santa Clara já possui a certificação ISO 9001. Em 2008,
Sede União Colonial
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Histórias de Sucesso a Santa Clara lançou o Queijo Minas Frescal SanBIOS, primeiro queijo do Brasil com micro-organismos probióticos que auxiliam a regular a flora intestinal. 5- Quando foram expandidos os negócios com novas unidades industriais e maior diversificação de produtos? A Santa Clara está construindo uma indústria de lacticínios no município de Casca (RS). A previsão de investimento é de R$ 115 milhões e deve começar a operar comercialmente no segundo trimestre de 2018. A capacidade instalada será de 600 mil litros/dia, mas processaremos inicialmente 300 mil litros de leite diariamente. A área e o projeto nos permitirão ampliar a indústria futuramente, de acordo com a demanda de mercado e crescimento da Cooperativa. Inicialmente irá começar a produção de Leite UHT e formulados, que são produtos como achocolatados, creme de leite UHT
Sede atual
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e bebidas lácteas de 200ml. 6- É possível identificar quando a Santa Clara deu seu salto tecnológico, sendo percursora em alguns momentos na história do setor lácteo? Confira alguns pioneirismos: • 1912: Fundação da Santa Clara, cooperativa de laticínios em atividade mais antiga do Brasil. • 1954: Início do trabalho de inseminação artificial do rebanho leiteiro no Rio Grande do Sul. • 1991: Início do programa de pagamento do leite pela qualidade, como forma de incentivo para que os produtores busquem a excelência na matéria-prima fornecida. • 1996: Coleta de leite a granel. Nesta data, a Santa Clara alcançou o índice de 100% dos produtores que entregam o leite dessa forma. • 1999: Primeira cooperativa e indústria de laticínios no Rio Grande do Sul a ter o certificado ISO 9000. Isso comprovou
Histórias de Sucesso a eficácia dos processos, a excelência da indústria e aumentou a participação da marca no mercado. • 2008: Lançamento do Queijo Minas Frescal SanBIOS, primeiro queijo do Brasil com micro-organismos probióticos, que ajudam a regular a flora intestinal. • 2014: Implantação do projeto piloto do PAS Leite no Rio Grande do Sul em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Senai e Sebrae. 7- Quais as atuais linhas de produtos? A linha Santa Clara é composta por mais de 310 produtos: Laticínios (147 itens, sendo leites, 60 apresentações de Queijos e outros derivados), Frigorífico (139 itens, entre embutidos, cortes de carnes e outros derivados suínos), Doces de frutas (15), e Sucos e néctares Tuo (12). O complexo Santa Clara conta com duas indústrias de laticínios, indústria de leite longa vida, frigorífico, fábrica de rações, cozinha industrial, postos de recebimento e resfriamento de leite, oito centros de distribuição e varejo que conta com dez supermercados, dez mercados agropecuários e farmácia. A Cooperativa está presente em mais de 20 municípios gaúchos por meio de suas unidades, totalizando quase dois mil funcionários. Atualmente, a Cooperativa conta com mais de 300 produtos de laticínios e frigorífico, sendo reconhecida pela qualidade, especialmente de seus queijos, destacados por diversos prêmios. 8- A Santa Clara exporta e possui investimentos fora do Brasil? A Santa Clara não possui investimentos fora do país e não exporta os seus produtos. 9- É possível apresentar números atuais (produção, exportação, nº de
funcionários etc.)? Atualmente, a Cooperativa possui 5.316 associados, sendo que 3.344 são produtores de leite em atividade. Os 1.948 funcionários estão distribuídos entre duas indústrias de laticínios, indústria de leite longa vida, frigorífico, fábrica de rações, cozinha industrial, postos de recebimento e resfriamento de leite, suinoculturas, cinco centros de distribuição, além de dez supermercados, onze mercados agropecuários e uma farmácia, unidades localizadas em 21 cidades gaúchas, além de Curitiba e Pato Branco, no Paraná, e São Paulo capital. No ano de 2016, a produção foi de 273 milhões de litros/ano. 10- Qual o diferencial da Santa Clara no mercado? A Santa Clara prima pela qualidade de seus produtos. E para isso, desenvolve um trabalho diferenciado em todo o processo, isto é, desde os associados até chegar a nossos consumidores. 11- Há alguma informação que gostaria de acrescentar? Recentemente, os Queijos Santa Clara foram eleitos como os preferidos, recebendo o prêmio Marcas de Quem Decide, pesquisa realizada pelo Jornal do Comércio em parceria com a Qualidade. A Cooperativa foi a preferida por 33,1% dos entrevistados e alcançou 41,3% da lembrança dos consumidores. A marca é líder da categoria desde sua inclusão na pesquisa. Na categoria Produtos Lácteos, a Cooperativa foi líder na lembrança, com 24,9% das citações. A Santa Clara também apareceu em terceiro lugar na categoria Cooperativa, após Sicredi e Unimed. A Santa Clara recebeu o prêmio no dia 7 de março.•
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Especial
Revestimentos para a INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS Uma indústria com necessidades únicas necessitam do piso ideal
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indústria de laticínios tem necessidades únicas quando o assunto é revestimentos de pisos. Antiderrapância e tração são os fatores mais importantes para segurança dos profissionais que trabalham constantemente sobre áreas molhadas. As áreas de congelamento e salas de armazenamento, pasteurização e salas de produção, e até mesmo as salas de ordenha, ou seja, as instalações de processamento de laticínios apresentam riscos de deslizamento constante. Pisos molhados ou úmidos misturados com gorduras e óleos são propícios a acidentes de deslizamento e queda. A linha de revestimentos da Miaki foi desenvolvida para atender rigorosamente todos os aspectos e necessidades da indústria de laticínios. O desenvolvimento de pisos para a indústria de laticínios é específico. Além da segurança no trabalho, as gorduras
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orgânicas, lactose, proteínas do leite e produtos derivados corroem e impregnam os pisos de concreto, sendo absorvidos profundamente pelos pavimentos e prejudicando a integridade do piso. Não apenas as impregnações, mas a vibração dos maquinários, assim como o tráfego intenso sobre as áreas com paleteiras e empilhadeiras enfraquecem a estrutura do piso e podem comprometer o concreto. A utilização de um revestimento apropriado é essencial para manter a fábrica saudável e funcionando sem prejuízos. Pensando nisto, a Miaki desenvolveu uma linha de revestimentos, que além de atender a todas as necessidades da indústria de laticínios, são extremamente duradouros e de fácil manutenção. Estes são alguns dos inúmeros benefícios que os revestimentos Miaki podem agregar à indústria: • Alta durabilidade, muita acima dos
Especial
revestimentos tradicionais; • Antiderrapância ajustável a cada ambiente; • Fácil limpeza e conservação, atendendo as normas da Anvisa; • Resistência a choques térmicos, abrasão, tráfego intenso e química; • Antibactericida, quando necessário; • Baixo odor; • Rápida aplicação e fácil manutenção; • Cura em baixas temperaturas. Linha PU-CIM A linha formulada com resinas PU-CIM resulta em pisos robustos formulados para resistirem a elevadas solicitações mecânicas, químicas e choques térmicos. Com boa estética, estes pisos foram desenvolvidos principalmente para área de produção seca e com elevadas solicitações. O sistema PU-CIM foi projetado para resolver problemas em áreas industriais expostas a solicitações de impacto mecânico elevado, exposição a temperaturas elevadas (até 90°C) ou necessidades químicas. A linha PU-CIM oferece proteção contra ataques de substâncias químicas agressivas, com os agentes oxidantes, ácidos, orgânicos e solventes aromáticos, e ainda mantém a excelente resistência a choques térmicos e ciclos de variação térmica. Linha Eposystem Os sistemas Epóxi foram formulados principalmente para áreas de produção secas em locais expostos a solicitações médias. Com estética diferenciada e facilmente recuperável, esses sistemas apresentam o melhor custo x beneficio, sempre que não se necessita de uma resistência superior. De fácil limpeza,
permitem aos clientes terem uma solução monolítica sem gastos excessivos. Podem ser aplicados em diversas espessuras, de uma simples pintura a revestimentos com até 6 mm, dependendo do estado da base e das solicitações mecânicas as quais estarão submetidos. Linha Duraline Produto importado da Alemanha onde é a referência para locais de produção de alimentos, é muito resistente contra ataques químicos, físicos e abrasão. Obras executadas há décadas e que ainda estão em operação comprovam que em muitos ambientes os piso MMA são, sem dúvida, a melhor opção de revestimento. Os pisos em MMA curam em até duas horas e são aplicáveis sobre concreto, cerâmica, madeira ou metal. É possível, portanto, que uma obra de até 200 m² seja executada e a área liberada para uso em até 12 horas. A Miaki Revestimentos, empresa líder na industrialização e comercialização de resinas para revestimentos monolíticos e impermeabilização em MMA, atua há 21 anos em todo território nacional, com sistemas para áreas industriais, comerciais e residenciais, além de sinalizações em MMA para áreas externas. Composta por uma estrutura de desenvolvimento, fabricação e distribuição de revestimentos, única no mercado brasileiro, a Miaki trabalha na nomeação e capacitação de licenciados em todo o Brasil. Mais do que materiais modernos e de vanguarda, apresenta ao mercado uma nova postura no conceito de revestimento monolítico em relação à valorização do projeto, no tocante à performance, estética e na utilização de novas tecnologias de ponta.•
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Eventos
“Pessoas e tecnologias intensificando a produção e colhendo resultados no Sul do país” será o tema do INTERLEITE SUL 2017
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onhecer o que os produtores vêm fazendo e o que os profissionais vêm recomendando para se obter resultados técnicos e econômicos positivos e crescentes na produção leiteira. Esse é o objetivo do Interleite Sul 2017, que será realizado nos dias 17 e 18 de maio em Chapecó (SC). Chegando à sua 7ª edição, o evento terá como parceiro co-realizador Wagner Beskow, pesquisador, consultor e sócio-diretor da Transpondo – empresa de pesquisa, treinamento e consultoria agropecuária, especializada na busca de soluções para os desafios da cadeia produtiva do leite como um todo, como aponta Marcelo Pereira de Carvalho, CEO da AgriPoint: “O Interleite Sul retorna a Chapecó com um alto grau de maturidade. O formato focará nos produtores e técnicos e os painéis abordarão diversos casos de sucesso de pecuaristas de vários portes – com relatos cobrindo desde 90 até 30.000 litros/dia. Técnicos de destaque falarão sobre os temas nos quais os produtores irão compartilhar, ocorrendo uma combinação de experiência prática com orientações técnicas aplicadas”. Para Beskow, o Interleite Sul tem sido um espaço de atualização, de aprendizagem e de expansão dos horizontes e das mentes que atuam na cadeia produtiva: “Em 2016, pela primeira vez, houve descontinuidade em sua realização e isso preocupou a todos que, por tanto tempo, têm se beneficiado dele. A Transpondo nada mais foi que uma porta-voz dessa preocupação, vinda dos diversos elos da cadeia do leite, que
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percebemos ser a mesma da AgriPoint. O evento será semelhante ao do último Interleite Brasil, mas com dois produtores e um profissional por painel. A seção de encerramento buscará apontar caminhos e soluções para os desafios à frente”. “Leite é feito por pessoas determinadas, bem orientadas, que sabem o que querem, que empregam as tecnologias corretas, na forma, intensidade e momento prescritos, e fazem isso buscando lucratividade em seu negócio. Serão valorizados e reconhecidos o produtor, o técnico que se relaciona com este, o vendedor de insumos, o prestador de serviços, o transportador e a indústria. Não existe leite com escala, qualidade e rentabilidade sem a perfeita sintonia de todos estes elos”, ponderou o sócio-diretor da Transpondo. Ao conceber o programa, a AgriPoint e Transpondo não mediram esforços para que todos os três estados do Sul (RS, SC e PR) estejam e se sintam bem representados no evento. “É um simpósio da Região Sul como um todo e, por isso, pretendemos ter temas, palestrantes e inscritos de todos os ‘rincões sulinos’”, diz Beskow. A ideia é intensificar ainda mais a participação dos produtores na plateia e estimular todos que se interessam por problemas reais do dia a dia do leite, respaldados por uma visão de futuro para a área. “Há momentos de baixar a cabeça e trabalhar, há outros de recarregar as baterias. O Interleite Sul permite o contato com pessoas e instituições especiais, que acreditam no futuro do leite em
Eventos nosso país. Delas ouviremos ideias e experiências e com elas deixaremos impressões e sugestões. É um espaço de trocas. Esse deve ser o espírito de todos: público, palestrantes, empresas e demais instituições. Contamos com o apoio do setor para que o evento possa ser cada vez mais relevante e frutífero para todos os elos da cadeia produtiva sul brasileira”, completou o sócio-diretor da Transpondo. Segundo o CEO da AgriPoint, o Interleite reunirá laticínios, cooperativas, produtores, técnicos, entidades de assistência técnica, treinamento e extensão rural, entre outros, pois tem uma capacidade de mobilizar e trazer uma mensagem que fará efetivamente a diferença no setor: “Esse é o nosso objetivo e estamos muito satisfeitos com a parceria e o rumo que o evento está tomando”. O evento contará com sete painéis: Painel 1 – Maximizando resultados econômicos na agricultura familiar;
Painel 2 – É possível produzir mais de 80 toneladas de silagem de milho por hectare no sul do Brasil; Painel 3 – Pastagens, adubação e manejo quebrando paradigmas e gerando novas realidades produtivas; Painel 4 – CCS abaixo de 150.000 e CBT abaixo de 10.000: qualidade do leite sem segredos; Painel 5 – Tecnologia aplicada (patrocinadores Diamante); Painel 6 – Sanidade e eficiência reprodutiva com viabilidade econômica e visão de mercado; Painel 7 – Olhando para o futuro do leite na Região Sul. Confira as 23 apresentações do evento: Quarta-Feira – 17 de maio 08:00 - 09:30 - Inscrições e café da manhã. 09:30 - 10:00 - Abertura. 10:00 - 10:20 - A visão de Santa Catarina para o leite e a integração com os demais
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Eventos estados da região Sul. Airton Spies, Secretário Adjunto de Agricultura e Pesca de Santa Catarina. 10:20 - 10:40 - O desafio e as oportunidades para o leite no Sul do país no contexto do mercado nacional e global. Marcelo Pereira de Carvalho, AgriPoint.
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qualidade: nossos principais desafios. João Ricardo Alves Pereira, UEPG, Ponta Grossa/PR. 15:40 - 16:00 - Questionamentos e debate com o público. 16:00 - 16:30 - Milk break e networking.
Painel 1 – Maximizando resultados econômicos na agricultura familiar 10:40 - 11:05 - Foco, assistência técnica e união gerando crescimento e qualidade de vida. Luis Carlos Gomes, Abelardo Luz/SC. 11:05 - 11:30 - Mudanças que viabilizaram nossa atividade e nos permitiram permanecer no campo. Adelar Zatt, Mariópolis/PR. 11:30 - 12:00 - Renda, crescimento e satisfação gerados por quem não se conforma em pensar pequeno. Marcelo de Rezende, Cooperideal. 12:00 - 12:20 - Questionamentos e debate com o público. 12:20 - 14:20 - Almoço e networking.
Painel 3 – Pastagens, adubação e manejo quebrando paradigmas e gerando novas realidades produtivas 16:30 - 16:55 - Desafios de ser produtor em uma região sem tradição no leite. Ronei Mota Silveira, Alegrete/RS. 16:55 - 17:20 - Família, assistência e determinação superando 400% de aumento em margem líquida. Fabrício Nascimento, CCGL, Jóia/RS. 17:20 - 17:50 - Fatores determinantes do sucesso na intensificação da produção com base em pastagens. Deomir Martini, Cotrisal, Constantina/RS. 17:50 - 18:10 - Questionamentos e debate com o público. 18:10 - Término do primeiro dia.
Painel 2 – É possível produzir mais de 80 toneladas de silagem de milho por hectare no sul do Brasil 14:20 - 14:45 - Como chegamos às maiores produtividades de milho silagem do Paraná. ReynoldGroenwold, Castro/PR. 14:45 - 15:10 - Como atingimos as maiores produtividades de milho silagem do Rio Grande do Sul. Jonas Antônio Schneider, Cotrisal, Ronda Alta/RS. 15:10 - 15:40 - Silagem de milho de alta
Quinta-Feira – 18 de maio Painel 4 - CCS abaixo de 150.000 e CBT abaixo de 10.000: Qualidade do leite sem segredos 08:30 - 08:55 - Como mantemos nosso rebanho com baixa contagem de células somáticas. Marcos Weiss, Cooper A1, Palmitos/SC. 08:55 - 09:20 - Como produzimos leite com baixa contagem bacteriana. Leonir Bettanin, Pinhalzinho/SC.
Eventos 09:20 - 09:50 - Gestão da qualidade do leite nas fazendas: como monitorar e interpretar os dados e obter resultados consistentes. Cristiane Azevedo, Qualy&Calf Consultoria Veterinária, Wenceslau Braz/PR. 09:50 - 10:10 - Questionamentos e debate com o público. 10:10 - 10:40 - Milk break e networking. Painel 5 – Tecnologia aplicada (patrocinadores Diamante) 10:40 - 11:00 - Incremento de leite através da maior adoção de tecnologia em silagem. Marcos Raul Kohlrausch, engenheiro agrônomo da Syngenta. 11:00 - 11:20 - Intensificando a produção através da adubação de pastagem. Cíntia Urbano Neves - Especialista Agronômica da Yara Fertilizantes. 11:20 - 11:40 - O impacto da secagem na saúde do úbere, no manejo da fazenda, no bem-estar da vaca e no bolso do produtor. Alexandre H. Souza, médico veterinário da Ceva Saúde Animal. 11:40 - 12:00 - Perguntas. 12:00 - 14:00 - Almoço e networking.
15:40 - 16:10 - Milk break e networking. Painel 7 – Olhando para o futuro do leite na Região Sul 16:10 - 16:35 - Gestão da produção de leite em grande escala. Ronald Henry Wolters, Castro/PR. 16:35 - 17:00 - Desafios e soluções para a gestão e a sucessão de propriedades rurais. Cilotér Borges Iribarrem, Safras & Cifras, Pelotas/RS. 17:00 - 17:25 - Eficiência econômica: Uma visão de futuro para o leite no Sul do país. Wagner Beskow, Transpondo. 17:25 - 17:45 - Perguntas para os painelistas. 17:45 - Encerramento.• Vamos juntos fazer o futuro da pecuária leiteira da região Sul ainda mais produtivo. Confira a programação completa do evento e se inscreva (www.interleite.com.br/sul).
Painel 6 – Sanidade e eficiência reprodutiva com viabilidade econômica e visão de mercado 14:00 - 14:25 - O desafio de atingir e manter bons índices reprodutivos. Marcos Souza de Freitas, Coopermil, Santa Rosa/RS. 14:25 - 14:50 - Conquistando e mantendo o status de propriedade livre de brucelose e tuberculose. Claudio Luis Schell, Xanxerê/SC. 14:50 - 15:20 - O que aprendemos e recomendamos ao longo de anos de assistência em nutrição, manejo e gestão. Valmir da Cunha Vieira, UNOESC (Campus Xanxerê/SC) e Nutre Consultoria, Francisco Beltrão/PR. 15:20 - 15:40 - Questionamentos e debate com o público.
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Ponto de Vista
Plurinox e Groupe Serap INVESTEM PESADO no mercado lácteo
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m 19 de Setembro de 2016, o Groupe Serap, empresa francesa e uma das maiores fabricantes de tanques de resfriamento de leite do mundo, adquiriu o controle majoritário da Plurinox Indústria e Comércio Ltda. A Plurinox é uma das pioneiras e líderes na fabricação de tanques resfriadores de leite em aço inox no Brasil. A empresa, com sede em Batatais (SP), possui aproximadamente 140 funcionários. Com 33 anos de experiência, é uma das principais fabricantes de tanques resfriadores de leite em aço inox, além de tanques industriais em aço inox para os grandes processadores de leite, e possui uma rede de revendedores em todo o território nacional. Desse modo, para apresentar a empresa e analisar sobre toda a cadeia produtiva do leite, entrevistamos o representante da Plurinox, Wagner Butinhão. 1- Por favor, apresente a Plurinox e o Groupe Serap. A Plurinox foi adquirida há alguns anos pelo Grupo MSimon, proprietário da marca Reafrio, e durante um período administrou a empresa. Foi investido bastante no mercado de equipamentos especiais, principalmente, os tanques de processos para alimentos, pois eles já trabalhavam com tanques de resfriamento de leite. Tudo o que se pode pensar em líquidos em uma indústria alimentícia exige equipamentos
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sanitários e isso fez com que a Plurinox investisse muito na produção, dobrando o parque industrial na época, investindo em máquinas. No mercado de laticínios, mesmo com concorrentes fortes e de peso, a Plurinox é a melhor empresa fabricante de equipamentos para a indústria de alimentos. Temos todos os processos controlados, um alto controle de qualidade. Com a aquisição pelo Groupe Serap, o grupo veio muito preocupado com a qualidade do equipamento. Na Europa, as normas dos institutos de controle são muito rígidas para a indústria de alimentos e esta mentalidade, eles trouxeram para o Brasil. Nós estamos investindo em processos automatizados, já que a mão de obra humana, mesmo a mais qualificada, não mantém o mesmo padrão se comparado com uma máquina, desde os processos de
Ponto de Vista solda, padronização. Tudo isso fará com que a Plurinox seja uma empresa de ponta na fabricação de equipamentos especiais. 2- Mas a Plurinox sempre foi uma empresa de ponta. Sim. Era uma empresa de ponta na fabricação de equipamentos para laticínios. Hoje, ainda tem uma grande parcela de faturamento para a indústria láctea, desde os tanques de resfriamento como nos de processos, para a fabricação de requeijões, iogurtes, bebidas lácteas, queijos.
4- Em termos de aquisição de tecnologia não seria benéfico? O mercado hoje exige profissionalismo e muitos grupos aportaram aqui visando o Mercosul, o mercado latino-americano. Uma empresa francesa, italiana ou alemã é competitiva, mas há um oceano no meio do caminho, sem contar na língua diferente. Agora para uma multinacional aqui, vendendo para o Mercosul, se torna mais em conta para quem compra e vende.
5- E o profissionalismo? 3- O que fez o Groupe Serap investir na O profissionalismo no laticínio é um Plurinox? caminho sem volta. As empresas têm A Serap está querendo que se profissionalizar, investir no Brasil há porque se não ficaram mais 20 anos, está A indústria que quiser para trás. escrito no plano sobreviver fabricando queijo estratégico do grupo 6- Por favor, discorlanche precisará produzir desde que o mesmo ra sobre os avanem enorme quantidade e ços no mercado de ficou líder na produção em processos automáticos. equipamentos. de resfriadores de leite no mercado francês No Brasil, o que faz e europeu. Foram sucesso é o queijo analisadas muitas empresas durantes lanche, como são chamados os queijos estes anos, mas nenhuma apresentou Prato e Mussarela. Para essas grandes tantas qualidades quantas a Plurinox para escalas de produções são necessárias justificar um investimento desta natureza. plantas automáticas. Não dá para cortar Lembrando que o Brasil é o primeiro a massa na mão. Não dá para fazer a massa mercado mundial para nossa indústria, na queijomatic e depois derrubar em cima em torno de 6.000 tanques foram vendidos da mesa para esticar a massa. Você precisa em 2016. de um sistema contínuo de produção de O segundo ponto importante é que o queijo. Mas para queijos artesanais, o mercado de laticínios no Brasil ainda é processo de produção amador continuará. amador. Isso fez com que Lactalis, Danone, Continuará a ser feito na mão. A indústria Nestlé e outras multinacionais viessem que quiser sobreviver fabricando queijo investir no Brasil, já que se consegue lanche precisará produzir em enorme realizar bons negócios no país. Exceto quantidade e em processos automáticos. a Lactalis que comprou a divisão de Isso fará com que sobre muito soro. lácteos da Brasil Foods, ou seja, de uma Precisarão investir em plantas de secagem empresa consagrada, as outras compraram e tratamento de soro. Afinal, não dá para empresas pequenas e de pouca expressão. jogar todo esse soro para os porcos.
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Ponto de Vista
7- E as indústrias podem comercializar esse soro como suplemento alimentar? Sim. É um mercado muito interessante. Os laticínios de médio para grande porte têm planta de concentração de soro para fabricação de WPC (Whey Protein Concentrato) e proteínas. E é um produto que tem um valor agregado altíssimo, apesar da matéria-prima barata. Mas é uma commodity e os preços são regulados internacionalmente. Muitas vezes são interessantes, outras vezes não. Então precisam ser empresas grandes para poderem competir internacionalmente. E as indústrias de panificação, massa e rações para PET usam muito também. Há um mercado muito grande no Brasil.
em pequenas quantidades, já que é mais caro. Até porque o laticínio fabricante não produz em grandes quantidades. É um mercado que tende a crescer e fará isso à medida que a economia brasileira melhorar. E para isso ocorrer os laticínios precisam investir.
9- O setor lácteo teve um crescimento nos últimos anos, mas ainda precisa se profissionalizar. Este é o caminho? É um setor promissor, mas ainda é necessário mudar a mentalidade do dono do laticínio. Porque eles pensam ainda primeiro no bolso direito. Mas para o bolso direito encher, ele precisa usar um pouco do bolso esquerdo. Ele precisa investir em equipamentos, montar uma fábrica melhor. Hoje a necessidade do Em um passado muito 8- Antigamente, mercado é ter feiras recente, o laticínio se nas gôndolas de regionais, com seminários, especializou somente no leite longa vida. Havia supermercados, a trazendo gente de fora para maioria dos queijos de grande recepção de falar sobre queijos, iogurtes. leite, com meio milhão maior valor agregado era importada. Hoje, de litros, 100% voltado isso inverteu. para leite longa vida. O Acredito que os laticínios perceberam produto é importante porque não há a que existia um nicho de mercado para necessidade de uma cadeia de refrigeração queijos elaborados. O consumo de queijo para armazenar. Isso tirou muito a matériaelaborado cresceu e é um mercado muito prima do queijo. Hoje, o laticinista entendeu interessante. Mas para isso é necessário ter que precisa ter um mix de produtos. Ele uma fábrica mais elaborada, um controle tem que ter uma produção de um longa de qualidade melhor, uma padronização na vida em grande escala, um leite em pó, qualidade e produção. Eu vejo isso como um queijo, um iogurte, uma bebida láctea, no caso da cerveja artesanal. Antigamente para assim ganhar agregando valor, pois a todos pensavam em beber em grande margem de ganho é maior, pois não é uma quantidade e hoje bebemos visando a commodity. Se ficar com um só produto, qualidade. Se você vai ao supermercado não vai ganhar dinheiro suficiente. e compra uma cerveja que custa 20 reais, você acaba não bebendo 10 latinhas. O 10- Qual a melhor forma para informar o queijo é o mesmo caso. Você pode comprar dono do laticínio a crescer mais rápido? uma peça de mussarela e comer de uma Com eventos, seminários e congressos? vez. Já um queijo elaborado, você consome É exatamente isso. Temos bem definidas
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Ponto de Vista as grandes bacias leiteiras no Brasil. Rio Grande Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e o Nordeste em menor escala. Vamos falar de feiras voltadas para laticínios. Você tem a Fispal que é mais para embalagens. A Fispal começou como uma feira de equipamentos e processamentos. Eu entendo que a embalagem é a alma do produto. Mas não adianta ter uma boa embalagem e não ter um bom produto para colocar dentro. Eu vejo que hoje é necessário ter feiras regionais, principalmente nas regiões das bacias leiteiras. Não adianta você querer impor algo de São Paulo no Rio Grande do Sul ou vice-versa. Hoje a necessidade do mercado é ter feiras regionais, com seminários, trazendo gente de fora para falar sobre queijos, iogurtes. Eles virão com diferentes pensamentos sobre produção, marketing etc. Não adianta fazer uma grande feira ou confraria. Tem que ser voltada para o laticinista. E quando falo isso é desde o leite tirado da vaca, na ordenha, resfriamento, transporte, beneficiamento no laticínio, pasteurização, fabricação de queijo. Tem que mostrar a cadeia inteira. Afinal não adianta ter um laticínio bom e um produtor ruim. É preciso ter uma matéria-prima boa e para isso precisa ter uma produção com higiene, cuidados na armazenagem e transporte, boas práticas de produção. A feira ideal tem que ser voltada desde o início da cadeia até o final. 11- Eventos regionalizados estimulariam mais a cadeia produtiva do leite? Veja o exemplo da matéria-prima e outras características das regiões. Antigamente o queijo coalho era produzido no Nordeste. Hoje existe em qualquer lugar, mas o sabor é diferente em São Paulo (SP) se comparado com o de Natal (RN). Voltando ao exemplo de uma cerveja, uma artesanal
produzida em Santa Catarina é diferente de uma feita em São Paulo, já que tem uma cultura alemã. Já a região de Castro, com cultura holandesa, tem vacas que produzem mais leite que qualquer lugar do país. Por causa da raça das vacas, temperatura, manejo com o animal etc. 12- O manejo com o animal é muito importante. Quando eu era criança, lembro que tinham 100 vacas que produziam 200 litros de leite. Eram vacas rústicas, sem nenhum tratamento, só pastavam e não comiam no cocho. Hoje mudou a concepção. Ela dá a luz e o bezerro nem encosta na teta da vaca. Já existe o sistema de colostro de leite, onde se ordenha e já alimenta o filhote. Já que o bezerro mamando traz bactérias e pode dar mastite. E o boi nem cruza mais com a vaca, é tudo por inseminação. Tudo da cadeia leiteira, a produção, o armazenamento, o transporte, o tratamento térmico e a fabricação do lácteo, tudo está baseado na tecnologia. E quem pode fornecer essas tecnologias? A Plurinox e outras empresas. Um trocador de calor e um pasteurizador devem ser de ótima qualidade. Precisa ter um sistema eficiente de limpeza em um laticínio. Essa história de laticínio mambembe não existe mais. A própria lei sanitária no país não deixa mais. E tem que tratar os afluentes. Lógico que há coisas orgânicas que são boas para os peixes, mas não pode jogar lactose, cálcio, essas coisas. Mas tem que tratar, pois precisa jogar água potável no rio. É interessante quando a indústria capta água no rio depois do local onde foi jogada a água tratada do efluente. Assim, se jogar porcaria antes, vai captar porcaria. E se você pensa em nos grandes laticínios, todos tem uma estrutura organizacional muito bem elaborada, empresarial.•
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES Alibra 19 Hidrozon
3ª capa
Arsopi 21 Hiper Centrifugation
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Brascon
45 Launer
31
Casa das Desnatadeiras
07 Macpet
25
Desinmec 33 Milainox
17
Expomeat
13 NM Valve
09
Fibra Minas
27 Plásticos Dise
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Food Ingredients
11 Poly-clip
4ª capa
Grupo+Food: 28 RMB Pack Guarani-Plast
05 Separatori
30 2ª capa
MAIS LEITE – FEIRAS 2017 Circulação na Interleite Sul
Circulação no Encontro do Sindileite-BA
Circulação na Fispal Sorvetes
Circulação na Embala Nordeste
Circulação na Fispal Tecnologia
Circulação no Dairy Vision: LADC
Circulação no Minas Láctea
Circulação na Fispal Nordeste
Circulação na Food Ingredients
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HIDROZON
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