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expediente Diretora Jussara F. S. Rocha (11) 94110.4965 diretoria@grupomaisfood.com.br Editor CauĂŞ Vizzaccaro caue@grupomaisfood.com.br Gerente de Contas Clecio Laurentino (11) 95557.4355 clecio@grupomaisfood.com.br Administrativo / Financeiro financeiro@grupomaisfood.com.br Assinatura/Subscription Brasil: R$ 130,00 USA, Latin America, Europe and Africa: US$ 150,00 Tel.: (11) 2337.7252 | 2337.7292 | 2337.7323 | 2337.7157
www.grupomaisfood.com.br Tiragem: 10.000 exemplares
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SUMÁRIO
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03 | Expediente
16 | Economia: DSM
06 | Sumário
18 | Especial Inovações
08 | Editorial
34 | Eventos: Abimaq
10 | Economia: Danfoss
44 | Mundo: Brasil e Japão
12 | Produtos: Aurora
46 | Brasil: Minerva e Frisa
14 | Artigo: transforma a marca
50 | Índice de anunciantes
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EDITORIAL Luto por Chapecó
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á poucos dias ocorreu uma tragédia que marcou o futebol mundial, o Brasil e principalmente a cidade de Chapecó (SC). A queda do avião na Colômbia levando o time da Chapecoense foi um episódio muito triste para todos nós. Difícil encontrar alguém que não se emocionou com o acontecimento, pois sentimos como se as vítimas fossem de nossas famílias. Para a equipe da revista Mais Carne é ainda mais doloroso, pois Chapecó é uma das cidades que fazem parte da nossa história, afinal são anos de visitas por causa dos nossos amigos e eventos. O momento agora é de abraçarmos a cidade e seus moradores, com carinho e dando força, seja com orações, ações ou pensamentos positivos. Assim, vamos, cada um do seu jeito, confortar os familiares. Nesta edição de fim de ano trazemos o Especial Inovações como destaque. Na editoria, as empresas inovadoras apresentam seus produtos para os leitores, que poderão desfrutar e conhecer as tecnologias de ponta. Um evento muito importante e esclarecedor sobre o momento político-econômico do país foi o 2º Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos, realizado pela Abimaq, com o tema ‘A Retomada do Crescimento’. Como resultado do debate, os acadêmicos, autoridades e representantes da indústria chegaram à conclusão que os juros civilizados, câmbio competitivo e ajuste fiscal são condições absolutamente necessárias para a retomada do crescimento. E temos também a notícia de que o Mapa negocia ampliação das exportações para o Japão, após reunião com as autoridades do governo do país para tratar de assuntos de interesse do agronegócio brasileiro.• Força Chape!
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Economia
Resultado operacional da Danfoss cresce 10% nos três primeiros trimestres de 2016
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Danfoss manteve a dinâmica de crescimento da primeira metade do ano no terceiro trimestre. Após os primeiros nove meses de 2016, as vendas atingiram 29,1 bilhões de Coroas Dinamarquesas contra 28,7 bilhões de Coroas Dinamarquesas no mesmo período do ano anterior, o que corresponde a um crescimento de 4% em moeda local. O aumento das vendas e as melhorias contínuas nas operações elevaram o resultado operacional (EBIT) para 3,5 bilhões de Coroas Dinamarquesas, o que corresponde a um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, a Danfoss adquiriu duas empresas, a Sondex Holding S/A e a White Drive Products Inc., totalizando vendas anuais de aproximadamente 1,6 bilhão de Coroas Dinamarquesas e, como parte da estratégia de digitalização do Grupo, foi criado um novo centro de desenvolvimento digital em Berlim, na Alemanha. “Nossos esforços para elevar o crescimento por meio de, entre outras coisas, investimentos em mercados em crescimento e inovação resultaram em aumento da participação de mercado. Ao mesmo tempo, nosso fluxo de caixa consistentemente forte e nossa sólida capacidade de lucro abrem o caminho para o fortalecimento de nossos principais negócios por meio de aquisições e investimentos em novas iniciativas digitais”, diz o presidente e CEO, Niels B. Christiansen. As vendas na Europa, o maior mercado da Danfoss, estão melhorando. O desenvolvimento também é positivo na China e em algumas partes da América do Norte, e a Índia mantém as taxas de crescimento de dois dígitos. O segmento de refrigeração e ar condicionado, em particular, teve um sólido crescimento em vendas e ganhos, e também as áreas de hidráulica
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e aquecimento entregaram melhores vendas e ganhos, enquanto o segmento de conversores de frequência foi impactado pelos menores níveis de atividade em várias indústrias globais. “Mantemos a tendência positiva e, apesar de uma economia global caracterizada por preços baixos em commodities e níveis geralmente baixos da atividade em diversas grandes indústrias globais, diversos fatores estão desencadeando um desenvolvimento positivo. Olhando para o futuro, com a entrada em vigor do acordo climático COP21, vemos um grande potencial para nós, pois a eficiência energética é fundamental para que cada país atinja os objetivos planejados de redução. Consequentemente, esperamos que a demanda por várias de nossas tecnologias e soluções de eficiência energética aumente em médio e longo prazo”, acrescenta Christiansen. Principais indicadores financeiros dos primeiros nove meses de 2016 • As vendas atingiram 29,1 bilhões de Coroas Dinamarquesas contra 28,7 bilhões de Coroas Dinamarquesas no mesmo período do ano anterior, o que corresponde a um crescimento de 4% em moeda local. • O resultado operacional (EBIT) aumentou 10%, atingindo 3,5 bilhões de Coroas Dinamarquesas ante 3,1 bilhões de Coroas Dinamarquesas no mesmo período do ano anterior. A margem EBIT foi de 11,9% contra 10,9% no ano passado. • O fluxo de caixa livre antes das fusões e aquisições aumentou para 2,4 bilhões de Coroas Dinamarquesas contra 2,3 bilhões de Coroas Dinamarquesas no ano passado. Expectativas mantidas para 2016 • A empresa espera manter ou aumentar a participação de mercado, mantendo a margem EBIT no mesmo nível de 2015.•
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Produtos
Aurora espera incremento de 10% no faturamento de fim de ano Empresa lança Tender Blesser e espera maior lucro com vendas da Linha Boas Festas
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m i n c re m e n t o d e 1 0 % n o faturamento de fim de ano é o que prevê a Cooperativa Central Aurora Alimentos – terceiro grupo brasileiro da área de produtos cárneos – em face de convicção de que o consumidor brasileiro manterá a tradição de mesa farta nas festas natalinas e de ano novo. A Aurora traz uma novidade neste fim de ano: o Tender Blesser®. Produzido com peito de frango selecionado, que já vem pronto para servir, podendo inclusive ser aquecido em micro-ondas. O produto foi concebido para dar mais praticidade e conveniência aos consumidores. “Esse é um produto diferenciado e de fácil preparo”, obser va o diretor comercial, Leomar Somensi. É destinado, principalmente, aos consumidores que buscam praticidade, comodidade e conveniência no momento da ceia. O diretor comercial observa que, com ele, a Aurora amplia sua já expressiva presença
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no segmento de carnes voltadas às festas de fim de ano (temperadas e prontas para assar). O tradicional carro-chefe de venda natalina é a Linha Boas Festas Aurora, composta por 12 produtos, todos temperados, entre eles o Blesser®, tender, cortes suínos e cortes recheados. Nessa linha há também os produtos P re p a ro F á c i l ® , q u e d i s p e n s a m descongelamento, não sujam o forno e são importantes para os consumidores que procuram mais facilidades, e aos que compram o produto próximo ao momento do preparo. O Blesser® vem com tempero exclusivo, sensor que indica quando o produto está pronto e é ideal para as festas de final de ano. O Pernil e o Lombo congelados também são muito procurados para a ceia natalina. Nesta época também aumenta o consumo de Pernil e Lombo in natura para consumidores que preferem
Produtos dar seu toque pessoal na preparação e no tempero. Para este final de ano, a Aurora está investindo em material de apoio para a decoração das lojas, demonstradoras no PDV, mídia em televisão, ações nas redes sociais: Facebook, Instagram, Whatsapp, e site com conteúdo natalino direcionado para o consumidor. Fazem parte da Linha Boas Festas Aurora os seguintes produtos: Blesser®, Peito de Blesser® Recheado, Tender Blesser®, Tender Suíno, Lombo suíno Temperado, Pernil suíno s/osso Temperado, Lombo suíno Recheado, Sobrepaleta suína Recheada, Filezinho suíno Recheado. Preparo Fácil: Blesser®, Lombo suíno Temperado e Pernil suíno ambos sem osso Temperado.•
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Artigo
Como se transformar numa marca de confiança e potencializar seu negócio Por José Ricardo Noronha
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números estudos comprovam que o sucesso, a vitalidade e a felicidade estão diretamente relacionados com o nível de confiança de confiança em nossos relacionamentos, sejam eles profissionais e pessoais. A confiança, quando presente em tudo o que fazemos, cria um círculo virtuoso onde tudo flui melhor e todos ganham. No mundo dos negócios, nas vendas e na vida em geral, duas premissas são absolutamente essenciais e fundamentais. A primeira: pessoas compram de pessoas e se relacionam com pessoas. A segunda: as pessoas compram e se relacionam com quem confiam. Portanto, quando nos transformamos em profissionais de confiança, os relacionamentos e os negócios tendem a crescer de forma substancial e fortemente baseados na credibilidade conquistada junto aos nossos amigos, familiares, clientes, fornecedores e nos mercados em que atuamos. O grande problema é que vivemos em uma Era marcada por um ambiente de baixíssima confiança. Vivemos uma crise de confiança que tem impacto negativo no nosso bem estar econômico e na qualidade de vida em geral. Pessoas não confiam em pessoas. Pessoas não confiam nos seus líderes. Empresas não confiam em seus profissionais. Enfim, ninguém confia em ninguém! Confiar, que deveria ser a regra prevalecente, transformou-se em exceção. Aliás, aproveito para recomendar o excelente livro “A Velocidade da Confiança”, de Stephen M.R. Covey, publicado no Brasil pela Editora Elsevier. A obra ressalta que quão maior é a confiança nos relacionamentos, maior é a velocidade com que as coisas acontecem e menor
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Artigo preciso investir em confiança. Treinamentos para capacitar sua equipe para um atendimento impecável, por exemplo, ajudam a estabelecer um alto padrão de atendimento. E isso gera, sem dúvidas, um ativo que nunca para de se valorizar: a confiança.•
é o custo. Já quão menor é a confiança, menor é a velocidade e maior o custo. Quando se há um elevado nível de confiança nos relacionamentos, as pessoas são capazes de se comunicar com maior rapidez, de colaborar melhor, de inovar mais e de fazer negócios de forma muito mais acelerada e de maneira muito mais eficiente. Para conquistar a confiança do mercado, é
Boas Festas
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* José Ricardo Noronha é vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Formou-se em Direito pela PUC/SP e tem MBA Executivo Internacional pela FIA/ USP. Possui especialização em Marketing, Empreendedorismo, Empreendedorismo Social e Vendas pela Owen Graduate School of Management e é Professor dos MBAs da FIA. É autor dos livros "Vendedores Vencedores" e "Vendas. Como eu faço?", além de idealizador da Universidade das Vendas. www.paixaoporvendas.com.br e www.universidadedasvendas.com.br.
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Economia
DSM mantém crescimento global no terceiro trimestre As vendas globais tiveram crescimento orgânico de 3%, atingindo € 1,99 bilhão no período, e o EBITDA foi de € 323 milhões, representando alta de 13%
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DSM, empresa global de origem holandesa com forte atuação no Brasil e América Latina, divulgou seus resultados trimestrais. A receita global da companhia no terceiro trimestre do ano (3T16) foi de € 1,99 bilhão, o que mostra um crescimento orgânico de 3% em comparação com igual período de 2015. O EBITDA do 3T16 cresceu 13% e alcançou € 323 milhões. As vendas globais da divisão de negócios de Nutrição foram de € 1,3 bilhão no período, com crescimento orgânico de 5% sobre o 3T15, com EBITDA de € 231 milhões, uma alta de 8% sobre o mesmo período do ano passado. A divisão de negócios de Materiais registrou vendas globais de € 634 milhões, o que representa uma alta de 5% sobre igual período do
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ano passado, e EBITA de € 118 milhões, um crescimento significativo de 16% sobre o 3T15. Os outros setores da DSM (áreas corporativas e centros de inovação) tiveram vendas globais de € 61 milhões no 3T16 e mantiveram-se estáveis sobre igual período do ano passado. “Tivemos mais um trimestre de grandes evoluções operacional e financeira, impulsionadas pelos negócios nas áreas onde atuamos, refletindo os avanços para cumprir a nossa estratégia para o período até 2018, bem como os esforços e ações de melhoria contínua e de redução de custos”, comenta o CEO e presidente do Conselho de Administração da DSM, Feike Sijbesma. Sobre as divisões, Sijbesma ressalta que a área de Materiais teve um período marcado por um forte crescimento de
volume, impulsionado pelo fornecimento de especialidades, margens elevadas e pela gestão do portfólio de produtos, ainda beneficiado pela baixa nos custos dos insumos. Na área de Nutrição, ressalta o crescimento do EBITDA e destaca o setor de nutrição animal, que se beneficiou do aumento dos preços das vitaminas, com sólido crescimento de volume em comparação com o ano passado, e o crescimento de volume no setor de nutrição humana, embora o ambiente macroeconômico mundial, segundo ele, ainda exija atenção. Sobre os resultados contabilizados de janeiro a setembro deste ano, as vendas globais da DSM foram de € 5,9 bilhões. Neste período, as divisões de negócios de Nutrição e Materiais tiveram vendas globais de € 3,84 bilhões e de € 1,87 bilhão, respectivamente. Os outros setores da empresa (áreas corporativas e centros de inovação) tiveram vendas globais de € 183 milhões no período. Resultados positivos na América Latina Na América Latina, onde a DSM possui plantas em 13 países e conta com mais de 2 mil colaboradores, as vendas no acumulado do ano ( janeiro a setembro) atingiram € 396 milhões. Para a empresa, trata-se de um desempenho positivo, mesmo diante de um cenário desafiador em muitos países da região. Neste sentido, o presidente da DSM na América Latina, Maurício Adade, ressalta que a companhia entende que há um grande potencial de negócios em médio e longo prazo na região e, desta forma, a empresa mantém os investimentos em andamento, como, por exemplo, o aporte entre US$ 30 e US$ 40 milhões para a expansão da fábrica de suplementos nutricionais para animais da marca Tortuga, em Mairinque (SP).•
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Especial Inovação
Poly-clip: Grampeadora Dupla Automática – Modelo FCA 80
A
máquina grampeadora dupla automática FCA 80 rapidamente se tornou um sucesso entre os processadores de embutidos. Voltada principalmente para produções de pequeno e médio porte, apresenta uma ótima relação de custo-benefício com rápido retorno do capital investido. Um equipamento excelente, de operação e manutenção simplificadas. Trata-se de um projeto econômico, porém muito versátil, operando em uma grande faixa de calibres de 38 até 160 mm para tripas plásticas – para colágeno e fibrosas até 100 mm, dependendo da espessura do material). Extremamente rápida, com um design higiênico, moderno, funcional, robusto e com longa vida útil devido ao uso de aço inoxidável. O equipamento se conecta mecânica e eletricamente com a embutideira dosadora. As peças são embutidas com alta precisão de peso e podem ser grampeadas em peças individuais ou dispostas em pencas. Também possui diversos opcionais como aplicador de laços, barbantes (para linguiça ferradura) e etiquetas. A máquina opera com tripas plásticas, colágeno e celulósicas fibrosas, possuindo, inclusive, o recurso de embutimento frouxo (até 100 mm de comprimento) para produtos a serem enformados tais como apresuntados, lanches e fiambres diversos. Equipamento rápido e versátil, seja para produções dedicadas como linhas de carnes moídas em tubetes, assim como para produções diversificadas como mortadelas, salsichões, lombo canadense, peperonis, salames e outros embutidos de variados calibres e pesos, inclusive peças longas
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(logs) destinadas a linhas de fatiamento. O equipamento pode ser configurado para o uso dos novos grampos de perfil arredondado R-ID com maior qualidade de fechamento. Os grampos R-ID promovem uma pressão mais firme e uniforme sobre o material de embalagem (fechamento a prova de bactérias com uso de tripas plásticas adequadas). Os erros de ajustes são evitados com a detecção do tamanho do grampo e da matriz. Fácil troca de matrizes sem o uso de ferramentas. Vantagens da FCA 80 • Grampeamento facilitado com foco nas operações essenciais. • Economia de tripas. Extremidades dos embutidos mais curtas e limpas devido ao desenho das lâminas dos separadores. • Maior produtividade com três níveis de velocidade ajustáveis (até máximo de 125 ciclos/minuto contínuos) e um ajuste adicional para o embutimento frouxo. • Embutimento frouxo ajustável até 100 mm para produtos a serem enformados/moldados. • Controles ergonômicos e funcionais para ajustes específicos de cada produto. • Ajuste externo da abertura do separador. • Volante eletrônico para ajuste da posição de carga, pressão e parâmetros. • Segurança para o operador com a necessidade do uso das duas mãos para aplicar o primeiro grampo. • Velocidade ajustável da correia transportadora de saída. • Manejo simples e ergonômico com a troca de tripas sem necessidade de articulação do cabeçote de grampeamento.
Especial Inovação • Rápida recarga de tripas com o uso do funil duplo giratório. • Fácil movimentação e manobras possuindo rodízios com travas. • Baixo nível de ruído. • Superfícies lisas em inox com grandes aberturas para fácil e eficiente higienização. • Sistema de lubrificação central automático para facilitar a manutenção. • Desenho compacto para facilitar a manutenção, com poucas peças de desgaste e acesso facilitado.
mm de comprimento. Esse sistema foi denominado de FCHS 80 e pode operar na faixa de calibres de 38 a 65 mm. A FCA 80 pode ser desacoplada do conjunto para fabricação de calibres maiores (até 105 mm) e linguiças do tipo ferradura, por exemplo. A FCHS 80 combina com uma FCA 80 e uma unidade de pendura e posicionamento dos embutidos. As peças do produto são fechadas com os grampos e simultaneamente aplicados os laços. Um dispositivo especial apanha o laço diretamente da área de separação da FCA 80 e posiciona o produto na vara de cozimento. Quando a vara está cheia, esta é movida para o pulmão de descarga enquanto outra vara vazia é posicionada para a carga seguinte. Este conjunto permite o aumento de produtividade em cerca de 15% a 20% com simultânea redução de custos já que pode utilizar um único operador. A FCHS 80 permite uma produção de até 40 laços por minuto e o peso por laço poderá ser de 0,2 até 1,5 Kg para embutidos simples ou em pencas no comprimento máximo de 650 mm, incluindo o laço. O número de laços por vara poderá ser entre 6 a 20, dependendo do calibre utilizado. Possui uma área de descarga pulmão para cerca de 6 a 12 varas carregadas.•
FCA 8: simplicidade e flexibilidade
Inovação: FCHS 80 Desde o lançamento da FCA 80, esta máquina se converteu rapidamente em um sucesso de vendas dada a sua simplicidade, economia e grande versatilidade nas aplicações. Isso motivou a Poly-clip System a desenvolver esta grampeadora acoplada com um sistema de pendura automática dos embutidos nas varas de cozimento e defumação de até 1.000
FCHS 80: todas as vantagens da FCA 80 e muito mais
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Especial Inovação
Danfoss: família de blocos de válvulas Flexline™ ICF Novos blocos de válvulas nas dimensões DN 50 à DN 65 podem ser usados em altas pressões de funcionamento de até 52 bar
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irecionada para a cadeia produtiva de alimentos, eficiência energética, soluções favoráveis ao clima e infraestrutura moderna, a Danfoss apresenta as novas válvulas ICF nas dimensões de DN 50 à DN 65 aos sistemas de refrigeração industrial. A família de blocos de válvulas Flexline™ ICF para refrigeração industrial combina a máxima liberdade de configuração e número mínimo de soldas numa caixa compacta e robusta. O bloco de válvulas ICF conta com apenas uma especificação, mas com múltiplas configurações. O corpo de válvula comum pode receber diversos módulos de função intercambiáveis, todos com tratamento contra corrosão. Desse modo, a aplicação de blocos de válvulas em substituição às opções convencionais
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proporciona agilidade na instalação, e reduz significativamente o risco de vazamento, os custos de manutenção e o tempo de paradas. Até agora, a linha FlexlineTM ICF abrangia dimensões entre DN 15 e DN 25, válidas para a maioria dos sistemas de refrigeração. Com a ampliação da família ICF, a Danfoss expande em escala e capacidades para lidar com aplicações em que são necessários componentes maiores. A família ICF agora inclui os novos blocos de válvulas ICF 50-4 e ICF 65-3. Ambas já saem de fábrica com uma válvula de bloqueio SVA-S instalada na primeira entrada. A entrada central pode ser equipada com uma das três válvulas de regulagem da família Flexline™ ICV da Danfoss: a válvula servoacionada ICS, a
Especial Inovação válvula motorizada ICM ou a válvula solenoide de duas etapas ICLX. A quarta entrada foi projetada para receber uma segunda válvula de fechamento SVA-S ou uma válvula de regulagem REG-SB. Além disso, o bloco de válvulas ICF 50-4 oferece a possibilidade de instalação de um filtro FIA depois da primeira válvula de bloqueio. As entradas laterais permitem conectar diretamente uma linha de drenagem de descongelamento e facilitam a manutenção e serviço. Maior capacidade e queda de pressão muito mais baixa Os novos blocos de válvulas ICF foram rigorosamente testados pelo Instituto Tecnológico Dinamarquês. Para a ICF 504, testes revelam capacidade 36% maior do que a de outras válvulas similares no mercado. Além disso, demonstrou-se que as alternativas disponíveis resultam numa
queda de pressão 86% maior do que a gerada pelo novo bloco de válvulas ICF 50 da Danfoss nas mesmas condições de carga térmica. O resultado é uma válvula muito melhor em termos de consumo de energia e eficiência. Compacto e pronto para o futuro No campo da refrigeração industrial, escolher refrigerantes que não perdem a validade no futuro é um aspecto vital de planejamento. Todas as válvulas Flexline™ da Danfoss são perfeitamente adequadas para fluidos refrigerantes como o CO2, a amônia, HCFCs e HFCs não inflamáveis. Podem ser usadas em altas pressões de funcionamento, chegando a até 52 bar. Os novos blocos de válvulas ICF 65-3 e ICF 50-4 foram otimizados para aplicações de sucção, de gás quente e de degelo e estão disponíveis com diferentes tipos e tamanhos de conexão.•
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Especial Inovação
Nilko: Armários para ambientes agressivos
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Nilko inova lançando a linha de armários para ambientes agressivos ideais para áreas úmidas e com salinidade muito alta. Este produto é fabricado com plástico ABS de alto impacto, o mesmo utilizado em para-choques de automóveis, com aditivos anti-uv contra raios solares que evitam o desbotamento das cores e o aditivo conhecido como NOBAC , com ação antisséptica que age contra a proliferação de fungos e bactérias que causam o mau cheiro. Possui grande resistência a produtos químicos e materiais de limpeza não o afetam de nenhuma maneira, é também imune a agua devido à utilização de plásticos e alumínio em sua fabricação. Pode ser modulados de acordo com as necessidades de cada ambiente, podendo ser montados em varias alturas diferentes e ainda fixados na parede para permitir uma limpeza mais eficiente do piso, ideal para ambientes que precisam ser higienizados constantemente. A linha de produtos para ambientes agressivos já vêm equipados de fábrica com pé nivelador, reforço nas portas e batente de silicone. Para customizar ainda mais de acordo com a sua necessidade os armários tem mais de 10 opções de cores, combinados
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com o design clean elegante e sem interrupções, permitem uma composição mais harmoniosa e uma maior diversidade de design através das composições de cores com ate 4 cores por coluna .Como o produto é modular por porta e todas as suas peças são intercambiáveis , é possível montar o produto em vários layouts diferentes alterando a altura e o comprimento das portas da maneira que for desejável , pode se montar uma fileira de uma porta de altura por varias e varias de largura para se fazer um armário de teto por exemplo ou é possível montar uma porta grande com uma porta pequena de altura e 3 de largura para atender a norma e manter o ambiente aberto e mais arejado. Com textura easyclean que facilita a limpeza, possuem também uma bandeja removível com três posições de encaixe, espaço para guardar capacetes e nove opções de fechadura e uma opção de trancamento triplo para garantir o máximo em segurança e personalização do seu
ambiente. Foi desenvolvida uma tecnologia própria de segurança que reforça toda a linha e garante que o armário seja tão seguro quanto uma opção fabricada de aço da concorrência. São armários completos e propícios para ambientes insalubres como academias, resorts, frigoríficos, parque aquático e academias de natação. Atualmente a empresa explica que o produto esta sendo muito utilizada em empresas no nordeste aonde a insalubridade do ambiente não permite a utilização de armários convencionais, clientes como beachclubs onde o armário fica direto na areia da praia e clubes de recreação, onde o armário fica exposto ao sol e direto em contato com a piscina, outra citação seria a aceitação grande por parte dos frigoríficos que possuem a necessidade de higienização constante dos ambientes através de agua e produtos químicos o que não é problema para linha , que foi desenvolvida pensando nesse mercado . A empresa acaba de lançar mais um produto da linha com o intuito de atender as normas NR18 e NR 24, com tamanho maior de compartimento medindo 500 mm x 1820 mm x 450 mm (LxPxA), somado ao compartimento de menor tamanho atendendo assim a necessidade de separação entre roupa suja e limpa , a empresa explica que foi desenvolvida uma linha completa de produtos voltados a necessidade de atender a norma e continuar resistente aos ambientes mais agressivos , a linha 8 como é chamada é a composição da linha 6 de armários de pequenos volumes com a linha 7 de armários de grande volume que permitem a melhor utilização e distribuição de armários com o menor espaço possível , chamando a atenção o produto intitulado MS3804, a menor composição de armários que atende a norma do mercado .•
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Especial Inovação
Handtmann: Sistema ConProLink tecnologia líder para produção contínua de embutidos e outros produtos
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sistema ConProLink possibilita novas opor tunidades para soluções de produtos inovadores e processo de elevada eficiência. As porções com extremidades totalmente fechadas conferem aos produtos um visual mais atraente, despertando a atenção de consumidores nas gôndolas. O ConProlink permite uma alta produtividade em comparação ao sistema tradicional, pois a produção é constante, com os embutidos sendo torcidos, pendurados e ou separados em porções individuais. Os produtos resultantes são revestidos por alginato durante um processo de coextrusão. Este sistema é composto por duas máquinas embutideiras e uma unidade de ‘torcimento’. O ConProlink é um sistema de coextrusão composto por 2 embutideiras + 2 unidades de porcionamento e gancheira utilizando alginato como elemento de revestimento e sustentação da massa de carne. A utilização do revestimento de alginato substitui as tripas naturais ou artificiais e é a forma mais econômica de produzir embutidos e outros produtos com base em massa pastosa. Os custos da produção, se comparados
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a produtos de mesmo valor em tripa natural ou artificial, podem ser reduzidos em até 40%. Possibilidades completamente novas no desenvolvimento, no design e na comercialização de produtos inovadores. Além dessa tecnologia excepcional e das oportunidades de design de produto, é fascinante constatar a grande variedade de aplicações, tanto para embutidos a base de massa de carne, quanto para queijos, peixes ou doces. Não existem limites de aplicação desse sistema para produtos de massa pastosa. Produtos Kosher, Halal e vegetarianos podem ser processados de forma ideal e segura com o Sistema ConProlink. O Fórum Handtmann, localizado em Biberach, na Alemanha, possui planta piloto com todas a funções de uma pequna fábrica de carne e outros alimentos, oferecendo a possibilidade de testar as ideias criativas do mercado sob condições práticas. A Handtmann proporciona aos clientes a ampliação de seu portfólio com produtos inovadores e de forma bem-sucedida. Os contatos da Handtmann do Brasil Ltda são +55 41 3668-4410, vendas@handtmann.com.br e www.handtmann.com.br.•
Sealed Air: Sistema SES oferece segurança e redução de desperdícios para cortes de carne de aves
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carne de ave está ganhando cada vez mais espaço na mesa do brasileiro. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), cada brasileiro deve consumir em média 43 quilos de frango, em 2016, um aumento de 1,05% com relação ao ano anterior. Já a produção deve contabilizar um incremento de 3% a 5%. Com esses números, o Brasil assume o segundo lugar no ranking dos maiores produtores de carne de frango, superando a China. O alto consumo reflete também nas vendas das redes de supermercados. Segundo pesquisa da ABPA, as seções de carnes e aves registraram 12% das vendas totais das redes em 2015. Esse percentual era de 10% nos anos de 2004 e 2008. O aumento da produção e consumo de carne de frango incentiva a busca por soluções mais eficientes. O Cryovac® SES é um sistema multicamada de alto rendimento, que assegura embalagens em perfeitas condições de higiene e de ótimo apelo visual no ponto de venda. Voltada para cortes resfriados, o SES é composto por bandeja e filme selado hermeticamente, que impede a vazão de líquidos e odores, prolongando a aparência de frescor. A alta resistência contra furos reduz o risco de contaminação cruzada por contato com outros produtos nas gôndolas. A solução beneficia o supermercadista com uma redução de perdas de até 5%. O SES é embalado no frigorífico e vai diretamente para as gôndolas, sem perdas,
desperdícios ou manipulações adicionais. A embalagem é de fácil operacionalização, possibilitando uma reposição rápida, prática e que gera menos perdas por ruptura de pacotes. O sistema SES também apresenta benefícios em sustentabilidade, já que, em comparação com uma embalagem overwarp convencional, a redução do uso de filme pode chegar a 30%. Para os consumidores, a embalagem de cortes de aves resfriados oferece garantia de origem, frescor, além de atender à preferência por alimentos práticos e com qualidade, sobretudo se comparada com cortes de aves congeladas. Embalagens projetadas para fornecer produtos convenientes, seguros e que ajudam na redução do desperdício e na preservação do meio ambiente são tendências em toda a cadeia de alimentos. Processadores e varejistas buscam soluções que melhorem a eficiência operacional dos seus negócios, tragam mais vantagens competitivas e impulsionem os resultados. Paralelamente, os consumidores buscam praticidade, qualidade e atenção ao meio ambiente. A indústria já oferece a solução ideal que atende às expectativas e os processadores e varejistas que adotaram Cryovac® SES já comprovam os benefícios. O reconhecimento da importância das embalagens faz parte da transformação de mentalidade da população que se preocupa com o futuro e busca uma vida mais saudável e sustentável.•
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Especial Inovação
Netzsch: Bomba NEMO BH
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Bomba NEMO BH-3A é a única Bomba Helicoidal brasileira cer tificada pelo 3-A Sanitar y Standards dos USA. O Projeto higiênico dos componentes, assim como a facilidade de limpeza nos processos alimentícios, tem sido definido por uma variedade de normas e regulamentos. As Bombas NEMO são projetadas, produzidas e testadas de acordo com as normas do instituto EHEDG (European Hygienic Equipment Design Group) e QHD (Qualified Hygienic Design). Os materiais utilizados são certificados de acordo com a FDA (Food and Drug Administration), BgVV (Bundesinstitut für gesundheitlichen Verbracherschutz und Veterinärmedizin) e PL (Positive List/Japan). Eixo de acoplamento flexível O eixo de acoplamento flexível não possui partes móveis sendo livre de manutenção e desgastes ideal para aplicações CIP e SIP. Design compacto e fácil desmontagem - Fluxo contínuo sem pulsação; - Alto rendimento, mesmo em baixas velocidades; - Alta resistência ao desgaste; - Funcionamento sem válvulas ou registros; - Precisão no controle de fluxo (dosagem); - Flexibilidade de montagem; - Baixo valor do NPSH requerido. Dados técnicos - Vazões: até 140m³/h; - Pressões: até 36 bar; - Sucção: até 8,5 m.c.a; - Temperaturas: de (-)20°C até (+)180°C.
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Carcaça Com conexão de sucção localizada diretamente acima do selo mecânico, elimina a área morta e de difícil limpeza. Opcional: conexões para CIP na carcaça e no bocal de descarga. Vantagens - Ciclo do processo estéril e à prova de contaminação; - Adequada para CIP; - Selo mecânico grau alimentício, apto para girar nos dois sentidos; - Faixa de vazão proporcional à velocidade com alta precisão de dosagem; - Faixa de vazão independente das variações de pressão e de viscosidade; - Possibilidade de operar em extração de vácuo; - Estator com chanfro que auxilia a entrada de fluido; - Instalação vertical ou horizontal; - Fácil manutenção. Processo de Limpeza CIP Para realização do processo de limpeza CIP, o sistema inteiro necessita de uma velocidade de fluido de limpeza não inferior a 1,5m/s. Para facilitar este processo, a “Bomba Higiênica NEMO - BH-3A” possui conexões adicionais de limpeza. A posição destas conexões está localizada para adequar-se ao processo CIP, através da utilização de By-pass. Em ambos os processos CIP e SIP, a bomba NEMO - BH3A pode operar com intermitência.•
Especial Inovação
Mercedes-Benz: tecnologia BlueTec5 para redução de emissões de poluentes
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Grupo Daimler é referência em inovação e no desenvolvimento de tecnologias amigáveis. A Mercedes-Benz do Brasil não é diferente e também segue essa filosofia. Em um ritmo constante, a marca elabora pesquisas e desenvolve tecnologias para buscar ainda mais a sustentabilidade. De acordo com Marcos Andrade, gerente de Marketing Produto Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, para desenvolver novas tecnologias, “a Mercedes-Benz conta com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT) na planta de São Bernardo do Campo (SP), onde são realizadas e testadas novas tecnologias que diminuem o impacto ambiental dos produtos (caminhões, ônibus e agregados – motores, câmbios e eixos)”. Os caminhões Mercedes-Benz são equipados com tecnologia BlueTec5, que permite otimizar a combustão do motor e tratar gases nocivos ao meio ambiente antes de serem expelidos. Esta tecnologia
possibilita a redução de NOx e de material particulado. Tudo isso resulta em: - Economia de combustível; - Melhor desempenho do motor - Maior torque do motor em baixas rotações; - Aumento dos intervalos de troca de óleo do motor; - Menor descarte de materiais na natureza; - Maior rentabilidade para o negócio. O gerente de Marketing Produto Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil afirma que “a Mercedes-Benz desenvolve soluções capazes de aliar redução no consumo de combustível, aumentar o desempenho dos motores, e principalmente, reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera”. Os ônibus Mercedes-Benz também são equipados com a tecnologia BlueTec5. Além disso, os motores estão preparados para receber Biodiesel e Diesel de Cana, o que diminui consideravelmente a emissão de poluentes.•
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Especial Inovação
NovaProm: linhas de colágeno e ingredientes
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Novaprom possui quatro linhas de produtos: - linha Novapro: colágeno bovino de alta funcionalidade; - linha Novapro SF: sistemas funcionais a base de colágeno; - linha Novapro Hidro: colágeno hidrolisado que pode ser usado em alimentos, suplementos nutricionais e na indústria de cosméticos; - linha Ingredientes: conser vantes, estabilizantes, antioxidantes e corantes naturais, carragena e condimentos. A linha Novapro é composta por proteínas não alergênicas que podem ser aplicadas nos mais diversos produtos cárneos industrializados, como hambúrgueres, linguiças frescais, presuntos e empanados. As principais vantagens são o aporte de proteína animal, redução de exsudação, melhora de textura e suculência após cozimento, melhora na fatiabilidade, aumento de rendimento e consequente redução de custos. A linha Novapro SF é composta por vários Sistemas Funcionais, sendo os principais o Novapro SF B 10 para aplicação em bacon, que reduz quebra de cozimento sem formação de bolsas; o Novapro SF C para aplicação em presuntos e apresuntados, melhorando a fatiabilidade e reduzindo a sinérese (desidratação); o Novapro SF S, para aplicação em produtos emulsionados a fim de melhorar a estabilidade.
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A linha Novapro Hidro é composta por uma proteína hidrolisada não alergênica, que possui alta concentração de aminoácidos com sabor e odor neutros. Devido sua grande solubilidade e estabilidade em diferentes PHs, pode ser utilizado nas mais diferentes aplicações, com foco na suplementação alimentar, bebidas e também cosméticos. A linha de Ingredientes tem como principais produtos o Novatex (carragenas), o Novacure (sal de cura), o Novafix (fixadores de cor), o Novaphos (fosfatos de alta tecnologia) e os condimentos Novataste para aplicação em salsichas, mortadelas, linguiças, presuntos, apresuntados, hambúrgueres e embutidos em geral. Em busca de aplicação de novas tecnologias, a Novaprom traz para o mercado, soluções em ingredientes voltados para saudabilidade, como, antioxidantes e corantes naturais e blends de minerais para aportes em redução de sódio, garantindo funcionalidade e requisitos sensoriais. Formada por uma equipe multifuncional e de alta performance, a Novaprom disponibiliza todo o suporte técnico do time de Pesquisa e Desenvolvimento, nas solicitações dos clientes, como, a utilização da planta piloto, composta de uma estrutura completa, com equipamentos que simulam processos industrializados de produtos cárneos na aplicação de soluções em ingredientes.•
Especial Inovação
Vemag: Linha de alginato CC215
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EMAG Maschinenbau GmbH tem desenvolvido e fabricado máquinas e equipamentos para a indústria de alimentos e produtores artesanais há mais de 70 anos. Entre os produtos de destaque há a Linha de alginato CC215. As características da Linha de alginato CC215 são: - Anexo para a produção de salsichas em um revestimento de alginato com uma taxa de porcionamento de até 1.800 peças por minuto. - As salsichas podem ser descarregadas em uma unidade de suspensão ou individualmente em uma esteira. - Calibre entre 10 e 32. - Comprimento de salsicha de 40 mm a 1400 mm. Produtos “puros” podem ser produzidos Produtos vegetarianos, salsicha Halal ou de aves podem ser produzidos de uma forma que garante que o produto continue a ser “puro” já que revestimentos de ovinos ou suínos não são mais necessários. Redução de Custos A produção contínua usando revestimento de alginato para uma gama interminável de produtos reduz os custos, eliminando o retrabalho exigido no início e no final de revestimentos naturais e sintéticos. Alta velocidade de produção O tempo de produção é maximizado, porque não se gasta tempo na mudança de revestimentos.•
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Eventos
Juros civilizados, câmbio competitivo e ajuste fiscal: condições absolutamente necessárias para a retomada do crescimento
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uros civilizados, câmbio competitivo e ajuste fiscal: condições absolutamente necessárias para a retomada do crescimento”, esta foi a principal conclusão a que chegaram acadêmicos, autoridades e representantes da indústria de máquinas e equipamentos, que debateram os grandes desafios e as medidas necessárias para reverter o atual panorama de queda da produção e emprego no país no 2º Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos, realizado pela Abimaq, com o tema A Retomada do Crescimento. Na aber tura do evento, o presidente do Conselho de Administração da Abimaq, João Carlos Marchesan, analisou a indústria nacional de máquinas e equipamentos dentro do contexto da economia brasileira. “A crise no setor de bens de capital é grave! Estamos com uma queda de quase 50% em nosso faturamento, quando comparado com 2013. Se olharmos apenas para o mercado interno, esta queda atinge 60% das nossas receitas no mesmo período”.
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Em seu pronunciamento, Marchesan afirmou que tem sugerido com urgência ao governo a criação de uma política de sobrevivência para que o segmento possa fazer a travessia até a retomada do crescimento. “Essa política deve ser baseada em uma pauta emergencial e outra de competitividade”. Marchesan afirmou que “o 2º Congresso contribui para indicar soluções e caminhos para que o país recupere não somente as contas públicas, mas simultaneamente, iniciar um ciclo de reconstrução e de reindustrialização que assegure um crescimento sustentado, com geração de empregos e renda, para recuperar o tempo e a esperança perdidos. Porque o Brasil investe pouco? Delfim Netto, economista e ex-ministro da Fazenda Após a abertura, o economista e exministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, abordou o tema ‘Por que o Brasil investe pouco? Dificuldades e alternativas’, destacando que o desenvolvimento
Eventos econômico depende basicamente da quantidade de capital de que dispõe cada trabalhador. No entanto, demonstrou que nos últimos anos houve uma forte queda nos níveis de investimentos em função de fatores como carga tributária, câmbio, e outros aspectos que, analisados conjuntamente, podem explicar o atual impasse da economia nacional. “O importante é compreender que produzir é um problema técnico; distribuir o produto é um problema político. E é aí que nós vamos entender o que está acontecendo”, resumiu Netto. Em suas conclusões, o economista apontou as medidas necessárias para fazer o Brasil voltar a crescer, assim como colocá-las em prática, as quais estão listadas: 1- O poder Executivo tem de assumir o seu protagonismo e sugerir ao Congresso as mudanças estruturais necessárias: a) Enfrentar o problema do controle dos gastos públicos (PEC 241). b) Enfrentar o problema do controle da Previdência (idade mínima). c) Enfrentar o problema das vinculações do gasto. d) Enfrentar o problema das indexações ao salário mínimo. e) Enfrentar o problema da livre negociação entre trabalhadores e empresários, sob o controle dos sindicatos, para preterir a lei. f ) Insistir na reforma do ICMS e na simplificação do PIS/Cofins. g ) P re s e r v a r o s p ro g r a m a s d e inclusão social bem focados e com condicionalidades adequadas, controlando o seu “parasitismo”. h) Orçamento de base zero: avaliação cuidadosa de absolutamente todos os programas governamentais. 2- Crescimento e credibilidade são dois
lados da mesma moeda: não há ajuste fiscal sem crescimento. 3- Recuperar o investimento em infraestrutura e logística com leilões bem feitos. 4- Abertura comercial: a) Apoio às exportações. b) As importações são um fator de produção e tendem a aumentar as oportunidades de absorção e desenvolvimento tecnológico. Ao final, Netto disse que “todas essas explicações e reminiscências históricas são extremamente importantes, mas que no fundo enquanto o retorno sobre o capital for menor que o custo do capital, o país não retoma o crescimento, porque a indústria, que é grande gerador de empregos de qualidade, não consegue evoluir”. “A política monetária dos Estados Unidos e da Alemanha são independentes, a nossa, não. As grandes potências exercem uma pressão assimétrica sobre os outros países e, quando um país entrega a sua política monetária, ou seja, sua capacidade de estabelecer a sua taxa de juros tendo uma política fiscal adequada, ele está entregando seu futuro. Em minha opinião, câmbio não é tudo, mas é quase tudo”, concluiu Netto. Participação O deputado federal, Jerônimo Goergen, presidente da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), falou sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas no Congresso Nacional, destinadas a promover a recuperação do setor de bens de capital e do país, desde acompanhamento de
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Eventos medidas provisórias, projetos de lei e apoio a medidas que favorecem o setor: “Podem contar com a ajuda da FPMAQ para promover as mudanças necessárias para que o país encontre o rumo do progresso e do desenvolvimento”. Esperança, confiança, ordem e progresso Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil O ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, fez uma detalhada exposição da situação da economia e das medidas que o governo federal pretende propor ao Congresso Nacional com o objetivo de reverter a preocupante tendência de intensa recessão observada nos últimos anos. À sua exposição de dados e possíveis soluções ele atribuiu um nome com uma forte carga de otimismo: “A esperança se convertendo em confiança com ordem e progresso, o Brasil é um mar de oportunidades!”. “Seguramente, não existe hoje nenhum segmento que tenha mais interesse e responsabilidade do que os outros na retomada do desenvolvimento econômico do nosso país. E mais ainda: sem a retomada da economia, não haverá solução para nada! Com a retomada, há solução para tudo: resolvem-se os problemas dos municípios, dos estados e da União. Eles, porém, terão de controlar as suas contas”, afirmou o ministro. Além disso, avaliou que o grande desafio pode ser segmentado em quatro tópicos: Induzir o crescimento econômico; Manter os atuais empregos e gerar novos; Conter o déficit da União; e Controlar a dívida da União. Eliseu Padilha apresentou e explicou uma
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ampla série de dados e projeções, com destaque para ‘O Novo Retrato do Brasil’, que engloba as medidas que o governo pretende implementar, após a aprovação do congresso nacional. Na análise dessas medidas, merece destaque a garantia dada pelo ministro de que a PEC 241, que estabelece limites para os gastos do governo, será aprovada nas duas Casas do Congresso Nacional ainda este ano. Sobre a polêmica limitação das despesas com a saúde e a educação, afirmou que, na realidade, no caso de uma realocação de recursos para cobrir eventuais necessidades para outras despesas, elas não serão afetadas. “Elas serão exceções, não para crescer acima do teto – determinado pela despesa do ano anterior corrigida pela inflação –, mas para que, dentro do teto, elas sempre cresçam, no mínimo, a inflação do ano anterior. Se, por exemplo, for eventualmente necessário cobrir um déficit da previdência, ele deverá ser coberto com recursos realocados de outras despesas – menos da saúde e da educação. Até porque não existe processo de desenvolvimento que se sustente sem cidadãos desenvolvidos. E o conhecimento
Eventos é que efetivamente dá sustentabilidade ao desenvolvimento.”, disse o ministro. A respeito da também polêmica reforma na Previdência, o ministro Eliseu Padilha, adiantou que as novas regras que o governo pretende criar serão iguais para todos os brasileiros: “Todos os brasileiros são iguais perante a lei. Poderá até existir um sistema para o setor público e outro para o privado, mas as regras serão as mesmas. Nós vamos ter uma idade mínima, em princípio, 65 anos. Vale lembrar que, quando o sistema que está em vigor foi criado, a expectativa de vida do brasileiro era de 56 anos, e o índice de natalidade era de cinco filhos por família. Hoje, porém, a expectativa de vida passou para 78 anos, e o número de filhos por família caiu para 1,7, caindo para 1,5. A reforma é, portanto, absolutamente indispensável, mas vai haver um período de transição de mais de 15 anos para os homens e de mais de 20 anos para as mulheres e professores. Depois disso, porém, todos receberão o mesmo tratamento”. Painel I: Como retomar investimentos Na abertura do painel, o jornalista Augusto Nunes – coordenador de todos os painéis do evento – destacou a existência de uma conjunção de crises no Brasil – crise econômica, crise política e crise moral – e que o papel do 2º Congresso da ABIMAQ seria o de procurar respostas para as perguntas que são feitas pelos diferentes painéis, balizando o caminho que um dos setores mais importantes da economia precisa percorrer para ajudar o Brasil a se livrar de vez de uma das maiores crises da sua história. A necessidade de ajuste fiscal, investimento em tecnologia e juros compatíveis foram alguns dos assuntos
abordados no painel. Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas “O setor de máquinas é primeiro a ser afetado pelas crises. Entre 2010 e 2013, os investimentos no setor situaram-se entre 7% e 8%, mas acabaram caindo para 5,5% em 2015. Um dos motivos desse nível baixo foi a queda na margem de lucro. Outra variável que influiu no processo foi a taxa de câmbio, que se esteve valorizada desde 2005. Como a margem estreita, a oscilação do câmbio prejudica as exportações e favorece as importações, gerando um saldo negativo na balança comercial da indústria de transformação. A taxa real de juros é outra variável que sempre esteve num patamar alto. Portanto, para retomar os investimentos, é preciso fazer ajustes que interrompam a evolução da relação dívida pública/PIB e preservem os gastos sociais e os investimentos, que solucionem a questão previdenciária, reduzam a taxa de juros e o câmbio num patamar competitivo, bem como fazer programas de concessão de obras de infraestrutura e de estímulo às exportações”. Paulo Rabello de Castro, presidente do IBGE “O Brasil padece de uma doença grave, porém, curável: quando nós curarmos o 'rentismo' brasileiro, vamos curar o Brasil. No Brasil, é muito arriscado e desaconselhável produzir; o recomendado é disputar renda. E o governo é a maior máquina extratora de renda que nós conhecemos. Portanto, nós somos um país especializado em brigar por renda sem ter produzido nada! A dívida pública
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Eventos acumulada por conta de uma taxa Selic cronicamente elevada equivale a 1 trilhão de reais, ou seja, 25% dos 4 trilhões da dívida pública atual. Está ficando cada vez menos dinheiro retido – o chamado Ebitda – nas mãos das empresas brasileiras. Não há como recuperar o Brasil se os empresários não lucrarem, se eles não tiverem um retorno adequado, com juros compatíveis com suas atividades. O governo precisa adotar reformas que evitem que a dívida pública chegue a 90% do PIB em 2021, o que condenaria o setor de máquinas a ficar estrangulado, pelo menos, nos próximo três ou quatro anos”. Painel II: Como tornar a exportação uma opção estratégica Há um consenso que apostar na exportação é a alternativa para tornar as empresas brasileiras mais competitivas, porém é necessário investir na capacitação empresarial e saber enfrentar as burocracias. Tiago Terra, supervisor de Competitividade da Apex-Brasil “A Apex não é uma agência do governo, mas esteve junto ao governo por meio de um contrato de gestão com o MDCI, que recentemente foi repassado ao MRE. Essa mudança foi muito positiva, porque vai nos propiciar uma grande capilaridade. Hoje, nós temos dez escritórios espalhados pelo mundo e isso poderá ser multiplicado pelas Secoms, Setores de Promoção Comercial instaladas nas embaixadas, criando uma rede maior de relacionamentos que beneficiará as empresas. A Apex fez parte do grupo que elaborou o Plano Nacional de Exportações. Nós construímos toda a parte da inteligência para ajudar as empresas a reconhecer os seus melhores
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mercados, separados em complexos produtivos. Ser comércio exterior não é só querer, tem que ser! Hoje o mundo exige isso e eu acredito que o setor de máquinas, mais ainda. O mundo está globalizado e as ideias e informações estão cada vez mais fáceis de ser localizadas. Se estamos lá fora frente aos nossos concorrentes, precisamos ter acesso às inovações para poder ampliar nossa competitividade”. Gino Paulucci Jr., presidente da Polimáquinas “O Brasil não é um aprendiz de última hora no comércio exterior; trabalha nisso há muito tempo. Mesmo quem produz para o mercado interno, se passar a exportar, vai ter mais escala. Quando se pensa em exportar, verifica-se que a tecnologia pode ser suficiente para o Brasil, mas não é suficiente para competir no mercado externo. Eu já ouvi uma frase que dizia que, ‘se você está sofrendo com o mercado interno, exportar pode ser uma boa alternativa’. Isso vale para uma série de produtos, mas não vale para máquinas, porque elas exigem uma boa assistência técnica e um período de garantia. Exportar máquinas é, portanto, mais complexo. Quem exporta tem sentido menos a redução do mercado interno, porque a exportação funciona como um amortecedor da crise. Mas é preciso saber se o produto tem aceitação no exterior ou precisa ser adaptado. Exportar, porém, implica enfrentar dificuldades específicas, como a flutuação do câmbio e uma complexa burocracia, não só para exportar, mas para enviar peças de reposição”. Diego Coelho, professor de Relações Internacionais da ESPM e Consultor da
Eventos FIA/USP “Quando se fala de desenvolvimento, o motor ao longo prazo é a produtividade. E um dos fatores que promovem a produtividade no país é a competitividade nacional, um tema muito caro para o setor industrial. Para melhorar a competitividade, não podemos olhar somente o aspecto macroeconômico;
precisam superar algumas barreiras e a Apex-Brasil, assim como a Abimaq, são extremamente importantes nesse processo de mudança de mentalidade. Nós precisamos chegar ao nível em que a exportação não seja uma opção estratégica, mas um componente da estratégia da empresa. Quando falamos de comércio exterior, precisamos falar de
existe uma questão microeconômica fundamental. Principalmente no que se refere à exportação, existem questões pertinentes à firma, como a escala de produção, capacitação e inovação tecnológica, e recursos humanos. O desafio é entender por que algumas empresas conseguem exportar e outras, não. Aquelas que querem exportar
capacitação empresarial, de inteligência de mercado e de inovação tecnológica”. Como financiar os investimentos num cenário de taxa de juros maiores do que o retorno das empresas Ricardo Luiz de Souza Ramos, diretor do BNDES O apoio do BNDES à indústria de máquinas
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e equipamentos foi o escopo da palestra de Ricardo Luiz de Souza Ramos, diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na avaliação de Ramos, a indústria de bens de capital tem uma grande importância como motor de inovação tecnológica, mas também pode ter um forte impacto nos custos de produção de outros setores. “Nossa visão é de tentar otimizar as indústrias que têm largas demandas para desenvolver o setor de bens de capital a partir delas, tendo
exportação de máquinas e equipamentos para mercados emergentes, entre outros, detalhando as condições de financiamento e a metodologia de concessão, bem como as ações que o BNDES tem desenvolvido para operacionalizar essas linhas de crédito. “Nossa diretriz básica é dar condições para que ocorram melhorias de produtividade e competitividade nas empresas nacionais”, afirmou Ramos. Após sua exposição, o diretor do BNDES respondeu às perguntas feitas pelos
como premissa a competitividade. Nós temos de induzir a competitividade, não só no setor de bens de capital, mas também em todo o sistema industrial”, frisou. Além da linha Finame, a linha mais utilizada para financiar a aquisição de máquinas e equipamentos, o diretor do BNDES também apresentou outros produtos menos conhecidos oferecidos pelo banco, como os destinados a financiar a inovação tecnológica ou investimentos em pequenas e médias empresas, a produção pré-embarque, a
empresários do setor. Palestra Magna: A crise econômica e a crise política José Álvaro Moisés, cientista político, jornalista e professor titular de Ciência Política da Universidade de São Paulo “Não há dúvida de que, desde meados da década de 1980, nós estamos numa democracia no Brasil, num processo que vem evoluindo. No entanto, existem questões que dizem respeito à qualidade do nosso regime democrático, problemas que
Eventos de alguma maneira impactam o conjunto das atividades, inclusive o funcionamento da economia e da sociedade”, assim José Álvaro Moisés, professor titular de Ciência Política da Universidade de São Paulo, abriu a palestra magna do evento, definindo as premissas da atual crise política do país, bem como os possíveis cenários que podem resultar dessa situação. A primeira questão da natureza da crise é que todos estão mergulhados nela. Há certa noção de que a crise se concentra na área da economia. Ela é muito importante nessa área, assim como no funcionamento do sistema político brasileiro, que está parcialmente colapsado, em particular no que se refere à representação da sociedade nas instituições em funcionamento no sistema. Mas a crise não se limita a esses dois aspectos. A crise é também de valores da sociedade, haja vista a Operação Lava Jato – o fato político mais importante ocorrido nos últimos anos no país –, mas que não surgiu da iniciativa dos partidos ou do governo, nem de setores da sociedade civil, mas de um conjunto de instituições que poderia ser caracterizado como a consolidação de um sistema de recuperação da integridade no Brasil, a partir da Constituição de 1988. As novidades não vieram do sistema político, mas vieram de uma área que coloca em questão os valores da sociedade. Ou seja, nós temos uma perspectiva ética diante do interesse público, que exigiu a emergência desse sistema de integridade. A natureza multidimensional da crise chama a atenção para um aspecto extremamente importante, que é a nossa crise de lideranças. Precisamos de lideranças que sejam capazes de projetar estrategicamente, em médio e longo prazo, o que o país pode esperar de
si mesmo e o que nós queremos ser. Os possíveis cenários até 2018 são: Cenário 1: Em primeiro lugar, não se pode descartar a possibilidade de que ocorra a impugnação da chapa (eleita em 2014) da presidente Dilma Rousseff e do vicepresidente Michel Temer pelo STF-Supremo Tribunal Federal. É um cenário complexo, que não ajuda o esforço que a indústria de máquinas está fazendo para retomar suas atividades, mas que não pode ser totalmente descartado. Cenário 2: Como a Operação Lava Jato tem sido muito eficiente e rigorosa, será que nós temos uma total garantia de que, em nenhum momento, ninguém do governo será indiciado? Cenário 3: É a exacerbação dos efeitos da fragmentação partidária. Ou seja, certa incapacidade de coordenação do governo diante de sua base de apoio. É uma área sem muita clareza nos seus objetivos políticos programáticos, mas que cobra a sua participação e demanda distribuição de poderes para dar o seu apoio às medidas do governo. Esse não é, portanto, um cenário otimista. Último cenário: que se pode chamar de ‘exercício da virtude’, requer, não apenas a habilidade do presidente Michel Temer, mas uma mudança de atitude que leve uma parte importante desses deputados que têm uma posição ambígua a se posicionar a favor das propostas que o governo quer fazer e que são fundamentais para criar as condições para retomar a economia, voltar ao crescimento, ter respostas positivas e criar empregos. Para que esses deputados e senadores se posicionem, será necessário que a opinião pública seja coordenada pelo governo de uma forma clara, justificando as mudanças que pretende fazer.•
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Mundo
Mapa negocia ampliação das exportações para o Japão Secretário-executivo do Mapa também estabeleceu parceria entre o Inmet e a Agência Japonesa de Meteorologia
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secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, se reuniu com autoridades do governo do Japão, em Tóquio, para tratar de assuntos de interesse do agronegócio brasileiro. Com a vice-ministra da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, Noriko Furuya, e com o vice-ministro da Agricultura, Floresta e Pesca para Assuntos Internacionais, Hiromichi Matsushima, ele deu andamento às negociações para abrir aquele mercado à carne termoprocessada do Brasil, ampliar as exportações de frutas e reduzir tarifas de alguns produtos, como o café. Os japoneses querem vender carne bovina da raça Wagyu para o Brasil. Novacki também estabeleceu parceria entre o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e a Agência Japonesa de Meteorologia, uma das mais avançadas do mundo. O objetivo é qualificar ainda mais o Inmet – órgão do Mapa –, a fim que possa prestar serviços meteorológicos capazes de contribuir com os produtores brasileiros na tomada de decisões na atividade agropecuária.•
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Brasil
Minerva adquire o frigorífico Frisa Para a Minerva, esta aquisição é uma excelente oportunidade estratégica e representa mais um passo para a sua consolidação na América do Sul; além disso, manteve crescimento no 3º trimestre
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Miner va, uma das líderes na América do Sul do mercado de carne bovina e segunda maior exportadora brasileira do setor, anunciou a aquisição da Frisa Frigorífico Rio Doce S.A., um dos principais produtores de carne bovina do Brasil (sexto maior exportador do país). Pela aquisição, que está sujeita a condições precedentes, como autorização do Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a empresa investirá R$ 205 milhões, sendo a primeira parcela, correspondente a 50% do valor, paga na data de fechamento da operação, e o restante em três parcelas anuais consecutivas de 10%, 20% e 20%, respectivamente, acrescido do capital de giro ajustado, que em 31 de dezembro de 2015 totalizava aproximadamente R$ 45 milhões. Para a Minerva, esta aquisição é uma excelente oportunidade estratégica de expansão no Brasil e representa mais um importante passo para a sua consolidação na América do Sul. Neste sentido, se ressalta que as unidades da Frisa são
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complementares às suas operações industriais, adicionando dois estados em que não possuía planta de abate (Espírito Santo e Bahia), ampliando sua diversificação geográfica e de distribuição, sendo que algumas plantas são certificadas para exportação, inclusive para os mercados da China e dos Estados Unidos. Em 2015, quando a Frisa teve receita líquida de R$ 942 milhões, suas exportações representaram 33% das vendas totais. Outro fator relevante para esta aquisição é a estratégia de diversificação geográfica da Minerva, já que a Frisa conta com unidades frigoríficas em Colatina (ES), onde tem capacidade de abate de 500 cabeças/ dia, Nanuque (MG), com capacidade de abate de 800 cabeças/dia, e Teixeira de Freitas (BA), com capacidade de abate de 400 cabeças/dia, e Centro de Distribuição e escritório em Niterói (RJ). Com esta aquisição, a Minerva passará a ter uma capacidade total de abate de 19 mil cabeças/dia, distribuídas em nove Estados do Brasil e no Uruguai, Paraguai e Colômbia.
Brasil
A Minerva reafirma seu compromisso de seguir avaliando oportunidades na América do Sul que façam sentido tanto do ponto de vista estratégico como operacional, sem perder o foco na disciplina de capital e nos objetivos de ‘desalavancagem’ financeira. Minerva mantém crescimento no trimestre A Minerva Foods, especializada na produção e comercialização de carne in natura, gado vivo e seus derivados, também atua no setor de processamento de carne bovina, suína e de aves, anunciou os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2016 (3T16). Entre os destaques, a companhia registou lucro líquido de R$ 47,4 milhões; o Retorno sobre Capital Investido (ROIC) atingiu 24,8%, mantendo-a como referência no setor; a receita bruta do 3T16 totalizou
R$ 2,7 bilhões e a do acumulado dos últimos 12 meses atingiu o recorde de R$ 10,4 bilhões, 10% superior ao do 3T15; a receita líquida atingiu R$ 2,5 bilhões no período; a margem bruta ficou em 19,4%; o EBITDA totalizou R$ 249,3 milhões, 4,5% superior ao do 2T16, sendo que a margem EBITDA atingiu 9,8%; o EBITDA dos últimos 12 meses totalizou aproximadamente R$ 1 bilhão, um crescimento de 22,4% sobre o acumulado do mesmo período do ano passado, com margem de 10,9%; a alavancagem financeira ao final do 3T16, medida pelo índice dívida líquida/EBITDA dos últimos 12 meses, ficou em 3,2 vezes. As exportações no terceiro trimestre do ano responderam por 60% da receita consolidada da companhia, uma queda explicada pelo maior foco no mercado interno da Divisão Outros (que inclui couros, revenda de produtos de terceiros e a unidade de processados. Na Divisão Carnes, as vendas para o mercado externo ficaram estáveis em comparação com o 3T15 e representaram 65% do total; as vendas para o mercado doméstico, que representaram 35% do total, tiveram crescimento de 43%, mesmo diante do atual cenário adverso da economia brasileira. Para a companhia, este desempenho é resultado do foco comercial em elevar a
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Brasil capilaridade no mercado local, além da estratégia de também atuar em mercados de nicho e étnicos nas expor tações, que trazem maior retorno, ainda que com maior necessidade de capital de giro. Outro destaque do 3T16 foi a conclusão, em setembro, da emissão no mercado internacional de US$ 1 bilhão em notas com vencimento, em 2026, e juros anuais de 6,5%, com objetivo de alongamento do perfil e redução do custo da dívida consolidada por meio da troca das notas com vencimento, em 2023, e pagamentos de outras dívidas que vencem em curto prazo. Esta transação trará para a companhia uma economia anual de, no mínimo, US$ 4,3 milhões em despesas financeiras. Gestão pautada pela estratégia de crescimento consistente A gestão pautada por uma estratégia de crescimento consistente, com atenção para a disciplina operacional e financeira e na execução eficiente do plano de negócios, é um dos pontos altos da Minerva. A companhia, que mantém o foco na produção de carne bovina na América do Sul e exportação para diversos mercados no mundo, destaca que todos os investimentos realizados desde a sua fundação criaram alicerces para o desenvolvimento de uma plataforma cada vez mais global de distribuição de proteína bovina. Em sintonia com o desenvolvimento do
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parque operacional, a Minerva ampliou e adequou os seus canais de distribuição nacionais e internacionais, crescendo de maneira organizada e consistente, preservando a agilidade, eficiência e flexibilidade da sua operação. Desta forma, a companhia aproveita as oportunidades do mercado de commodities e gera resultados mais previsíveis e menos voláteis ao longo dos últimos anos por meio de uma estratégia de gestão de riscos aliada à disciplina operacional. “A política financeira conservadora, com foco na administração do capital de giro e excelência na gestão de risco, teve um papel de destaque nos resultados alcançados tanto na eficiência de geração de caixa quanto na melhoria da estrutura de capital da Minerva, com objetivo de suportar de maneira sustentável o crescimento da empresa”, comenta Fernando Galletti de Queiroz, presidente da companhia. Como exemplo desta questão, ele cita a recente emissão de notas que reduziu o custo médio da dívida e elevou a sua maturidade. Dos pontos de vista comercial e setorial, Queiroz ressalta ainda a abertura do mercado norte-americano para a carne bovina brasileira, concretizada ao início de setembro. Para o executivo, este fator deverá contribuir para o acesso do Brasil a novos mercados e dará maior poder de precificação à indústria brasileira no cenário mundial em médio prazo. Aliado a este fator, ele lembra que a exportação australiana continua reduzida como reflexo dos anos de abate acima da média em períodos de secas e a consequente retenção de fêmeas para recomposição do rebanho geram vantagens à América do Sul para acesso a novos mercados, sobretudo aos players mais bem posicionados.•
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ÍNDICE DE ANUNCIANTES
50
Amello 49
Lenke 15
Atommaq 25
Maqinox 09
Conatril
3ª capa
Nutri.com
Danfoss
43
13, 26 e 27
Nyroplast 11
Expomeat 45
Poly-clip
4ª capa e 7
G+F
23 e 50
TecnoCarne 42
Incomaf
2ª capa
Tinta Mágica
17
51
52