Mais Leite - Ed. 56

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Semana do Laticinista ILCT/EPAMIG

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expediente Diretora Jussara F. S. Rocha (11) 94110.4965 diretoria@grupomaisfood.com.br Editor CauĂŞ Vizzaccaro caue@grupomaisfood.com.br Gerente de Contas Clecio Laurentino (11) 95557.4355 clecio@grupomaisfood.com.br Administrativo / Financeiro financeiro@grupomaisfood.com.br Assinatura/Subscription Brasil: R$ 130,00 USA, Latin America, Europe and Africa: US$ 150,00 Tel.: (11) 2369-4116 / 2369-4054 / 2386-1584

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SUMÁRIO 03 | Expediente

34 | Saúde: Corante de queijo

04 | Sumário

36 | Capa: Semana do Laticinista

06 | Editorial

44 | Brasil: Sabe e Gea

08 | Lançamentos: Regina

46 | Empresas: Jorvic

10 | Especial Queijos: Sainte Maure

50 | Especial: Alibra

18 | Pesquisa: Leite saudável

53 | Cobertura Fispal: Bramak

24 | Lançamentos: Piracanjuba

54 | Índice de anunciantes

26 | Especial: Fispal Tecnologia

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Maxiren® XDS

Queijo com uma textura duradoura Tornamos isto realidade Ótimas notícias para o setor de queijos: apresentamos nosso novo Maxiren® XDS, um coagulante que mantém a textura do queijo durante a vida de prateleira, proporcionando mais flexibilidade aos produtores e processadores de queijos. E ainda há mais. Os consumidores podem saborear um queijo com uma excelente fatiabilidade e um derretimento perfeito e equilibrado. Tudo isso porque o Maxiren® XDS mantém a textura em toda a estrutura das proteínas do queijo. Além da flexibilidade e dos benefícios sensoriais, este coagulante também atende aos requisitos

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de qualidade do soro do leite, agregando valor ao processamento de seu soro do leite. Nosso objetivo é fornecer ao setor de queijos soluções completas que funcionem. Nossa combinação de culturas e coagulantes proporciona, de modo sinérgico, a eficiência de produção e os benefícios de sabor e textura. Para saber mais, entre em contato conosco hoje mesmo. info.food@dsm.com | www.dsm.com/food

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EDITORIAL Referências do setor

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pós um período turbulento em nosso setor, parece que os bons ventos retornaram. Os negócios voltaram a acontecer e os eventos do setor trazem ainda mais ânimo. Entre os eventos se destacam a Fispal Tecnologia, a Anutec Brazil e a Semana do Laticinista. O nosso destaque desta edição é a Semana do Laticinista 2016, que ocorrerá entre 19 a 21 de julho, em Juiz de Fora (MG). Mantendo a tradição iniciada em 1949, o evento será composto pelo 42º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, 42ª Expolac, 1º Table Top, 1º Dairy Meeting – em parceria com o Sebrae –, Inova-Lácteos e painéis temáticos. A Semana do Laticinista reunirá representantes das indústrias, pesquisadores, técnicos e estudantes que terão oportunidade de reciclagem de conhecimentos, discussões acerca das demandas de tecnologias para o mercado consumidor e encontros empresariais. Nesta edição abordamos sobre a cobertura da Fispal Tecnologia, que apresentou um público altamente qualificado e reuniu visitantes de mais de 38 países, 2 mil marcas, 80 expositores internacionais, e provou que é tempo de reaquecer o mercado. Em Especial Queijos escolhemos apresentar o tipo Sainte Maure. Originário da região do Vale do Loire, na França, o queijo é produzido com pó de carvão de carvalho moído que cobre o produto e cria um maravilhoso contraste quando é cortado, descobrindo o branco puro do seu interior. Apresentamos também um estudo da Fapesp, no qual pesquisadores desenvolveram um leite mais saudável para o consumo. A adição de óleo de canola na ração de vacas leiteiras pode tornar o leite mais saudável, além de diminuir o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, autoimunes e inflamatórias. Bons eventos e Leitura!

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Lançamentos

Barbosa & Marques lança linha de produtos Regina sem lactose Marca apresenta aos seus consumidores o Queijo Tipo Cottage, Creme de Leite e Leite Semidesnatado

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procura por alimentos sem lactose é uma atividade constante entre pessoas intolerantes ao componente e que querem manter os demais nutrientes do leite em sua alimentação. Atento às necessidades desse público, Barbosa & Marques, grupo centenário na produção de lácteos e fabricante dos produtos Regina, amplia seu portfólio e lança a linha Zero Lactose, composta por Queijo Tipo Cotagge, Creme de Leite e Leite Semidesnatado. As novidades já estão disponíveis em embalagens práticas e de fácil manuseio. O objetivo é oferecer aos consumidores opções saborosas e nutritivas que podem ser incluídas em receitas do dia a dia, como bolos, tortas e salgados. A intolerância à lactose – incapacidade de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados – atinge boa parte da população brasileira e por isso a importância em desenvolver produtos diferenciados no mercado.

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O consumo do Queijo Tipo Cottage ZERO Lactose pode oferecer diversos benefícios à saúde. Ele é rico em proteínas e ajuda no fortalecimento dos ossos, entre outros benefícios, e está disponível em 250 g. O Creme de Leite ZERO Lactose permite desenvolver inúmeras receitas, entre doces ou salgadas e deve ser mantido sempre em temperatura ambiente ou fresca. É comercializado em embalagem de 200 g. Já o Leite Semidesnatado ZERO Lactose promove diversos benefícios, tais como o fortalecimento dos ossos e facilidade da digestão. O teor de gordura mais baixo auxilia as dietas de controle de peso, sem perder o sabor natural do leite. Está disponível em embalagem de 1 L. Os produtos de laticínios da marca Regina podem ser encontrados nos principais supermercados do país. Outras informações são obtidas no site (http://site.regina.com. br) ou no facebook (https://www.facebook. com/QueijosRegina).•


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Especial Queijos

Sainte Maure Por Fernando Rodrigues

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e procedência da região do Vale do Loire, na França, o Sainte Maure é produzido artesanalmente. Na sua produção é passada uma palha pelo meio do queijo, o que permite manipular o queijo ainda fresco, sem risco de quebrar. A cinza que cobre o queijo cria um maravilhoso contraste quando é cortado, descobrindo o branco puro do seu interior. Os queijos novos são úmidos e macios, mas, à medida que o bolor se desenvolve, o queijo seca, endurece e torna-se mais denso. Queijo fresco, de fabricação lática, em formato cilíndrico tradicional, “moulé à la louche” e recoberto por fina camada de pó de carvão de carvalho moído. Sua forma cilíndrica, 5 x 10 cm, apresenta o peso por peça em média de 180 g. É composto por leite de cabra integral pasteurizado, cloreto de cálcio, coalho, fermentos láticos, sal e pó de carvão vegetal de carvalho. Características Formato: queijo cilíndrico alongado. Padrão de qualidade Índice % de umidade % de sal pH % de GES (mínimo) Dias maturação

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Sabor : de suave para acentuado (dependendo do grau de maturação e consumo, promovidos pelo desenvolvimento do mofo). Peso: 120 a 200 gramas. Massa: crua, textura fechada com vários níveis de proteólise dependendo do tempo de maturação. Coagulação: preponderantemente enzimática com certa quantidade de fermento lático. Rendimento médio: 7,2 a 8,2 litros de leite por quilo de produto final. Crosta: queijo elaborado a partir de mofos rigorosamente selecionados. Consumo: a partir de 25 dias de maturação. Tecnologia Leite: filtrado e pasteurizado. Gordura: leite integral. Cloreto de cálcio (sol. 40% m/m): 40 ml para 100 litros de leite. Fermento lático mesofílico à base de Lactococcus lactis subsp. lactis e Lactococcus lactis subsp. cremoris

Após a salga 53 – 55 1,8 – 2,2 4,6 a 4,8 55 15 a 20 dias

Após maturação 47 - 51 2 – 2,4 5,2 – 5,4 55 -


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Especial Queijos – fermento tipo O. A quantidade de fermento deverá ser proporcional ao volume de leite a ser processado. Pré-maturação Antes da adição do coalho, o leite deverá ser pré-maturado até que se eleve de 1 a 2°D ou permanecer intacto por um período de 35 a 40 minutos quando adicionado de fermento direto. Adição do mofo ao leite Temperatura adição do coalho: 34 a 35°C. Coagulante Quimase na dosagem recomendada pelo fabricante podendo ser na forma líquida. Preparo da massa Tempo de coagulação: 35 a 45 minutos. Corte: lento.

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Grão: 2 (1,5 cm de aresta), grão do tamanho aproximado de azeitonas (lira vertical e horizontal). Repouso: 5 minutos. Mexedura: mexer lentamente por 5 minutos e intervalos de repouso de 3 minutos. Recomenda-se a utilização de pás, ao invés do garfo, que normalmente quebra mais os grãos. Ponto: em torno de 40 a 45 minutos, com os grãos apresentando determinada característica de consistência. Na prática devem “ranger ” quando comprimidos com as mãos. Enformagem Após o ponto retiram-se cerca de 50% de soro (com relação ao volume inicial de leite) e faz a enformagem regulando o tamanho dos queijos. Na fase de


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enformagem, o cuidado deve ser redobrado para que a mesma ocorra em um tempo tal que não resfrie e não quebre por excesso os grãos (razão de trabalharmos com pequenos volumes de leite para este tipo de queijo). Os queijos devem ser enformados com uma altura de 3 cm, não devendo ultrapassar tal medida, permitindo desta forma uma boa maturação e proteólise. Após a enformagem, os queijos devem ser virados, observando o tamanho e padrão dos mesmos, acrescentando ou diminuindo quando necessário. Viradas dos queijos 1ª viragem: 20 minutos após a enformagem do último queijo; 2ª viragem: 30 minutos após a 1ª viragem; 3ª viragem: 30 minutos após a 2ª viragem. Fermentação da massa Os queijos enformados devem preferencialmente permanecer em um ambiente com temperatura regulada (na faixa de 20 a 22°C) até o dia seguinte, quando enfim deverão ser salgados em salmoura. Deve-se evitar a superposição das formas no decorrer da dessoragem visando sempre um mesmo padrão para todas as peças. A permanência neste ambiente permite o abaixamento do pH (aumento da acidez) e um melhor controle da dessoragem, visando um determinado padrão de umidade. As formas no decorrer da fermentação, devem ser cobertas por um pano (morim) umedecido em solução clorada de 150 ppm, prevenindo e evitando qualquer contaminação ambiental. Os queijos ao final da dessoragem (antes da salga) devem apresentar um pH de 4,7 a 4,9. Isto é um indício de uma boa fermentação pelo fermento lático, constituindo uma excelente condição para o crescimento do Penicillium. Salga em salmoura Queijos de 120 gramas: 15 a 20 minutos Queijos de 200 gramas: 20 a 30 minutos Queijos de 300 gramas: 45 minutos Secagem O ideal é que os queijos, após a salga, permaneçam

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Especial Queijos em uma antecâmara (com temperatura regulada para a faixa de 9 a 10°C) por um período de 3 a 4 horas, ficando secos por completo. Esse procedimento mantém constante a umidade da câmara de maturação que deve estar sempre controlada. Caso as instalações não tenham previsto uma antecâmara, esta secagem poderá ser feita na própria câmara de salga.

solução com água destilada na dosagem de 800 ml de solução para cada 100 litros de leite. A câmara também deverá ser pulverizada diariamente afim de se formar um ambiente mais propicio ao desenvolvimento do Penicillium. O crescimento do mofo é observado a partir de 6 a 8 dias (o queijo tende a ficar “embaçado”) com seu crescimento pronunciado entre 10 a 15 dias.

Pulverização com o Penicillium e seu crescimento Os queijos após a secagem devem ser destinados para câmara de maturação dispostos em prateleiras especiais que permita a circulação total de ventilação entre ambas as faces e laterais dos mesmos. O mofo é pulverizado sob a forma de uma

Embalagem Após esse período e obser vado o crescimento satisfatório que corresponde a um manto aveludado e uniforme de mofo branco, sem manchas, estrias ou qualquer outro fungo de natureza estranha, o queijo deverá ser embalado em papel alumínio e finalmente armazenado em câmara de estocagem de produtos acabados.•

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Pesquisa

Pesquisadores desenvolvem leite mais saudável Por Elton Alisson / Agência Fapesp

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adição de óleo de canola na ração de vacas leiteiras pode tornar o leite produzido pelos animais bem mais saudável e apresentar outros benefícios que não apenas os nutricionais, tais como diminuir o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, autoimunes e inflamatórias. As constatações são de um estudo feito por pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA-USP), campus de Pirassununga (SP). Resultado de um projeto de pesquisa e de um estudo de mestrado feitos com apoio da Fapesp, o estudo levou à publicação de um artigo na revista PLoS One. “Conseguimos melhorar a qualidade nutricional da gordura do leite produzido por vacas por meio da adição de óleo de

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canola à dieta dos animais”, disse Arlindo Saran Netto, professor da FZEA-USP e coordenador do projeto, à Agência Fapesp. Eles adicionaram óleo de canola à ração de vacas para avaliar o efeito da inclusão de diferentes níveis do lipídeo na produção e na composição do leite e alterar a qualidade da gordura da bebida ao diminuir a concentração de ácidos graxos saturados e melhorar a proporção de ácidos graxos insaturados ômega 6 e ômega 3. Os ácidos graxos saturados – ou gordura saturada – têm sido identificados como precursores de doença cardiovascular. Já os ácidos graxos insaturados – ou gordura insaturada –, como o ômega 6 e ômega 3, contribuem para reduzir os níveis de LDL (“mau colesterol”) e o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, apontam especialistas na área.


“O leite e outros produtos de origem animal têm sido apontados como vilões da dieta humana devido a sua grande quantidade de ácidos graxos saturados e baixa concentração de ácidos graxos insaturados ômega 3”, explicou Saran Netto. “Mas estudos anteriores ao nosso já haviam demonstrado que a inclusão de óleos vegetais, como o de canola, que é fonte de ômega 3, podiam alterar o perfil de ácidos gordos do leite, aumentando a concentração de ácidos graxos insaturados e diminuindo o teor de ácidos graxos saturados. Porém, a maioria desses estudos não avaliou a inclusão de altos níveis de óleo de canola, por exemplo, na dieta de vacas leiteiras”, afirmou. Dosagem ideal A fim de avaliar a dosagem ideal de inclusão de óleo de canola na dieta de vacas leiteiras, eles selecionaram 18 vacas da raça Holandesa, com produção diária média de 22 litros por dia, em duas ordenhas diárias, e em estágio intermediário de lactação. Os animais foram submetidos a três tipos de dietas diferentes, com 21 dias de duração cada, sendo 14 dias de adaptação à dieta e sete dias de coleta de amostras de sangue e de leite produzido. No primeiro tipo de dieta, as vacas consumiram um concentrado à base de farelo de soja e fubá e silagem de milho. Já na segunda dieta, se alimentavam do concentrado com 3% de óleo de canola. E no terceiro tipo de dieta, recebiam o concentrado com 6% de óleo de canola. Os resultados dos experimentos indicaram que a inclusão de 6% de óleo de canola na dieta de vacas em lactação reduziu em 20,24% a concentração de ácidos graxos saturados na composição do leite. Além disso, diminuiu em 39,20% a proporção entre ácidos graxos saturados e insaturados e em 39,45% a proporção entre gorduras insaturadas ômega 6 e ômega 3 pelo aumento da concentração de ômega 3. “Queríamos melhorar a relação entre ômega 6 e ômega 3 no leite de vaca, uma vez que o equilíbrio da proporção entre esses ácidos graxos insaturados na dieta pode trazer efeitos benéficos à saúde, como prevenir a ocorrência de doenças cardiovasculares, autoimunes e inflamatórias”, explicou Saran Netto. Os pesquisadores estimaram que a adição de 6% de óleo de canola na dieta das vacas leiteiras reduziu em 48,36% o

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índice de aterogenicidade (capacidade de induzir a formação de aterosclerose) e em 39,86% o índice de trombogenicidade (capacidade de promover um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral) pelo consumo do leite com o perfil de gorduras modificado e maior teor de ômega 3. Além disso, aumentou em 94,44% o índice h/H, que está relacionado com o risco de incidência de doenças cardiovasculares pela relação hipo ou hipercolesterolemia – quanto maior o índice, menor é a probabilidade. Já com relação à composição do leite produzido pelos animais, a adição de 6% de óleo de canola na ração resultou em um aumento de 34,08% no teor de ácidos graxos insaturados e de 115% na concentração de ômega 3, afirmam os pesquisadores. “A inclusão de óleo de canola na dieta das vacas em lactação tornou o perfil da gordura do leite que produziram mais saudável para a dieta humana”, disse Saran Netto. Em contrapartida, a adição de 6% de óleo de canola na dieta das vacas diminuiu a produção de leite pelos animais em 2,5 litros por dia. Os resultados das análises indicaram que a produção de leite diminuiu de acordo com o aumento da dosagem de óleo de canola na dieta das vacas, de 23,5 litros para 22,46 litros, quando a ração foi suplementada com 3% de óleo de canola, e de 22,46 para pouco menos de 20 litros quando foram adicionados 6% de óleo de canola na ração dos animais. “Isso se deve ao fato de que qualquer óleo adicionado à dieta das vacas causa a diminuição da degradabilidade ruminal (a capacidade de degradar fibras) e da taxa de digestão dos animais, que passam a ingerir menos matéria seca e nutrientes. Isso acarreta uma diminuição do fluxo de nutrientes para a glândula mamária e, consequentemente, a redução da produção de leite”, explicou o pesquisador. “Mas, agora, temos interesse em não só conseguir produzir leite com essa característica, mas também melhorar esse aspecto da produção”, afirmou. Mais vantagens Já é comercializado em alguns países leite UHT com maiores teores de ômega 3, porém adicionado ao produto já industrializado, na fase de envase. Algumas das vantagens de ter esses ácidos graxos insaturados disponíveis já naturalmente no produto, por meio da adição na ração das vacas leiteiras, segundo Saran Netto, são que podem ter maior biodisponibilidade e podem ser mais bem


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Pesquisa absorvidos pelos consumidores. “O custo desse leite com ômega 3 adicionado à ração das vacas leiteiras também pode ser um pouco menor do que um leite com o ingrediente adicionado na fase de envase, ainda que mais caro que um leite convencional”, afirmou o pesquisador. Nenhum dos produtos desenvolvidos pelos pesquisadores nos últimos anos, como o leite com maior teor de ômega 6, selênio e vitamina E, chegou ainda ao mercado porque há a necessidade de realizar mudanças na logística das fazendas e dos laticínios para comercializá-los, apontou Saran Netto. O leite com óleo de canola ou de girassol adicionado à ração das vacas leiteiras precisaria ser captado e processado pelo laticínio de forma separada em sua linha de envase, exemplificou. “Ainda não há uma demanda alta que viabilize a produção desse tipo de leite diferenciado pelas fazendas produtoras de leite”, ponderou o pesquisador. Os pesquisadores ainda não realizaram testes do leite com ômega 3 com consumidores para avaliar os benefícios à saúde proporcionados pelo consumo regular do produto. A ideia, porém, é realizar um estudo em que irão adicionar óleo de soja e de canola na dieta de vacas leiteiras e estudar os efeitos do consumo de leite com maiores teores de ômega 6 e ômega 3 produzidos pelos animais em suínos, cuja fisiologia é muito parecida com a humana, comparou o pesquisador. “Vimos os benefícios que a adição de óleo de canola proporcionou para a qualidade da gordura do leite e que podem ser estendidos para a saúde humana por meio do consumo do produto com maiores teores de ômega 3. Agora, pretendemos

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atestar os reais efeitos usando suínos como modelo”, explicou Saran Netto. O artigo “Canola oil in lactating dairy cow diets reduces milk saturated fatty acids and improves its omega-3 and oleic fatty acid content” (doi: 10.1371/journal.pone.0151876), de Saran Netto e outros, pode ser lido na revista PLoS One em journals.plos. org/plosone/article?id=10.1371/journal. pone.0151876. Produtividade e qualidade Saran Netto e colegas da FZEA-USP têm se dedicado nos últimos anos a melhorar a produtividade e a qualidade nutricional de produtos de origem animal, como leite e carne, por meio da suplementação da ração dos animais com vitaminas, minerais e antioxidantes, entre outros ingredientes funcionais. Por meio de um projeto anterior, também financiado pela Fapesp, eles adicionaram óleo de girassol com selênio orgânico e vitamina E à ração de vacas. Com isso, conseguiram não só melhorar a saúde e a produção leiteira dos animais, como também melhorar a conservação do produto e os níveis do mineral e da vitamina no sangue de crianças que consumiram o produto. (leia mais em: http://agencia. fapesp.br/14557). Já no início de 2014, por meio de um segundo projeto, produziram carne com menor nível de colesterol ao suplementar a ração de bois com vitamina E, selênio e óleo de girassol (leia em: http://agencia. fapesp.br/18480). Mais recentemente, por meio de outra pesquisa, eles adicionaram vitamina E, óleo de canola e selênio na dieta de bois para avaliar os efeitos da suplementação desses ingredientes na expressão gênica, qualidade da carne e sistema imune dos animais.•


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Lançamentos

Piracanjuba lança creme de leite Bate Chantilly em embalagem de 200g

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linha de produtos da Piracanjuba continua crescendo. Atendendo aos pedidos dos próprios consumidores, a partir de agora o Creme de Leite Bate Chantilly também conta com prática

embalagem de 200g, com tampa de rosca. A marca Piracanjuba, pertencente ao Laticínios Bela Vista, completou 60 anos em 2015 e é nacionalmente reconhecida pelas inúmeras inovações no segmento

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Sede Maravilha - SC

lácteo, proporcionando mais qualidade e praticidade aos seus consumidores. Está entre as 20 marcas mais presentes nos lares de todo o país e é pioneira no mercado por lançar produtos nutritivos, como bebida láctea com cereais, produtos lácteos para pessoas com intolerância à lactose e queijos em porções individuais.•

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Especial - FISPAL

Fispal Tecnologia impulsiona retomada de negócios Com um público altamente qualificado, a principal feira do setor da América Latina reuniu visitantes de mais de 38 países, 2 mil marcas, 80 expositores internacionais, e mostrou que momento é de reaquecimento do mercado

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om um público altamente qualificado e determinado a fechar negócios, a Fispal Tecnologia 2016, maior feira das indústrias de alimentos e bebidas da América Latina, mostrou que o momento é de retomada para o setor. Durante os quatro dias de evento, profissionais de toda cadeia produtiva puderam conferir

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os últimos lançamentos em soluções de automação, como robôs colaborativos, dispositivos inteligentes de inspeção, embalagens flexíveis e assépticas, máquinas conversando entre si, além de equipamentos inovadores alinhados com o conceito de menor custo, sustentabilidade e segurança de alimentos.


02 02de deAgosto Agostode de2016 2016

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Especial - FISPAL O evento, que aconteceu no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo (SP), contou com a participação de 2 mil marcas e 80 expositores internacionais e recebeu milhares de visitantes de mais de 38 países, como Alemanha, México, Rússia, China, Colômbia, Itália, Emirados Árabes Unidos, Paraguai, Senegal, entre outros. “Em um ano desafiador como este, fomos surpreendidos positivamente. A Fispal Tecnologia mostrou que o mercado está se recuperando. Os expositores saíram extremamente reanimados, com negócios fechados para os próximos meses. Posso assegurar que este evento contribuiu diretamente e indiretamente para impulsionar a retomada das indústrias de alimentos e bebidas”, afirma Clélia Iwaki, diretora da Feira. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

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(Abimaq), que representa cerca de 7.800 empresas dos mais diferentes segmentos fabricantes de bens de capital mecânicos, o ponto alto da edição deste ano foi a qualificação dos visitantes, “a partir do que nossos associados, expositores, nos reportaram, a Fispal Tecnologia 2016 teve um fechamento bem positivo. A Feira teve compradores mais qualificados. Temos um associado que fechou no evento um projeto grandioso que se arrastava há anos. A Fispal Tecnologia é a porta de entrada para os negócios que impulsionarão boa parte do faturamento anual destas empresas”, comenta Daniel Machado, gerente executivo de Câmaras Setoriais da entidade. O público visitante teve ainda a opor tunidade de assistir palestras sobre temas relevantes para adaptar seus negócios e produtos ao momento


Especial - FISPAL econômico atual e às novas demandas do consumidor e das regras de fiscalização. Gestão energética eficiente, publicidade infantil de alimentos, nova legislação de recall, normas de rotulagens de alergênicos, oportunidades do mercado de microcer vejarias, tendências dos segmentos de lácteos e cárneos, e tecnologias aplicadas às embalagens estiveram em pauta durante a programação de conteúdo. Organizada e promovida pela Informa Exhibitions, a Fispal Tecnologia teve nesta edição o apoio das principais entidades e veículos do setor, como o Grupo Mais Food, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos (Abiam), Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), Associação

Brasileira dos Exp. e Imp. de Alimentos e Bebidas (A.B.B.A.), Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Associação Brasileira Embalagem (Abre), Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Associação Brasileira da Indústria de Bebidas, Instituto Brasileiro de Alimentos (Ital), Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief ), Associação Brasileira da Indústria de Armazenagem Frigorificada (Abiaf ), Associação Brasileira de Logística (Abralog), Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Food Safety Brazil, Guialat – Central de Fornecedores de Laticínios, Instituto Argentino del Envase (IAE), Instituto de Embalagens, Milk Point, Revista Mais Leite,

TROCADORES DE CALOR ARSOPI TECNOLOGIA EUROPEIA A SERVIÇO DO MERCADO NACIONAL Rua Serra do Mantiqueira - Centro Empresarial Raposo Tavares – Alameda 1, 271 CEP: 06730-000 - Vargem Grande Paulista, SP, Brasil Telefone: +55 11 4158 2151Celular: +55 11 99318 8305 arsopi.brasil@arsopi.com.br 29


Especial - FISPAL Revista Mais Carne, Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP), dentre outros. Rodada de negócios para intercâmbio comercial Mais de 260 reuniões movimentaram as rodadas de negócios organizadas pela Fispal Tecnologia, em conjunto com o Think Plastic Brazil, programa de apoio à exportação de plásticos criado pelo Instituto Nacional do Plástico e pela a Apex-Brasil. A ação, que aconteceu nos dois primeiros dias da feira, promoveu o intercâmbio comercial entre empresas compradoras de países como, Chile, Colômbia, Argentina, Peru, México, Costa Rica e Uruguai, além de 56 empresas brasileiras, totalizando US$ 374 mil em negócios.

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Novidades para 2017 A Fispal Tecnologia se confirma a cada ano como um dos principais palcos de lançamentos, negócios e networking do setor de alimentos e bebidas na América Latina. Prova disso é o fato de 45% das marcas expositoras já terem renovado contrato para a próxima edição. Para atender a demanda dos visitantes e expositores, a edição de 2017 terá um novo endereço: o São Paulo Expo, antigo Pavilhão Imigrantes. Situado na Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, o complexo


Especial - FISPAL arquitetônico multifuncional tem 100 mil metros quadrados de área construída, sendo 40 mil metros quadrados do antigo pavilhão, agora totalmente reformado, 50 mil metros quadrados da nova área de exposição, 10 mil metros quadrados do centro de convenções, além de um edifício garagem com 4,5 mil vagas. Com data já definida para o próximo ano, entre os dias 27 a 30 de junho, a Fispal Tecnologia terá ainda outra grande novidade: a setorização da planta. Todo o conteúdo online e a disponibilização dos estandes serão segmentados em sete categorias: máquinas para embalagem; marcação e codificação; embalagens; equipamentos e acessórios; processos; automação e logística. O objetivo do novo formato é facilitar a visitação, já que todo o pavilhão será separado por várias cores, e assim direcionar melhor as ações e as

campanhas digitais. Economia Dados do IBGE indicam que a produção industrial brasileira surpreendeu em abril e avançou 0,1% frente a março, que já havia registrado alta de 1,4%. Os alimentos foram o principal impacto positivo frente ao mês anterior, com alta de 4,6%. Para manter o crescimento, os fabricantes têm um desafio pela frente: aperfeiçoar a produção, evitando que custos extras cheguem ao consumidor. Seja para implantar soluções de automação, melhorar a logística, desenvolver uma gestão energética eficiente, evitar gastos com erros em processos ou aumentar o desempenho produtivo, a indústria terá que buscar meios para fazer mais com menos e manter os números positivos que vem apresentando. Durante a Fispal

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Especial - FISPAL

Tecnologia, o corte de custos esteve no centro das discussões tanto dos Painéis, como na palestra “Como a indústria pode se manter competitiva através de uma gestão energética eficiente”, coordenada por Fabio Rogério Zanfelice, diretor presidente da Votorantim Energia, assim como nos lançamentos em equipamentos e soluções de automação. Segurança dos alimentos A nova legislação de recall e a entrada em vigor da rotulagem de alergênicos foram amplamente discutidas e analisadas por especialistas nos painéis de debates do evento. Houve ainda uma série de lançamentos em inspeção, raio x, análise de embalagens, checador de garrafas,

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entre outras diversas soluções que evitam a necessidade de um Recall de Alimentos, por exemplo. Se considerarmos a experiência da América do Norte no assunto, a rotulagem incorreta de alergênicos representa a maior parte dos recolhimentos, chegando a 53%. Tendências em embalagens Componente obrigatório e decisivo para o sucesso comercial de praticamente todas as categorias de produtos, a embalagem movimenta, mundialmente, mais de US$ 500 bilhões, representando dentre 1% e 2,5% do PIB de cada país. No Brasil, o segmento gera R$ 47 bilhões e mais de 200 mil postos de emprego diretos e formais, segundo a Associação Brasileira de


Especial - FISPAL Embalagem. Nas indústrias de alimentos e bebidas, a embalagem desempenha um papel vital, sendo responsável pela segurança e manutenção das condições saudáveis do produto a ser consumido. Alinhada a este cenário, a Fispal Tecnologia reuniu uma série de fornecedores com soluções inovadoras de embalagem e empacotamento, além de especialistas que debateram como as aplicações avançadas de tecnologia têm aliado sustentabilidade, custos reduzidos e alto padrão de qualidade neste segmento. Destaque para as embalagens sustentáveis, flexíveis e para o lançamento que permite ao consumidor carregar alimentos, comida e bebida em uma única embalagem. Indústria De grandes à micro e pequenas empresas, a Fispal Tecnologia é palco para a realização de negócios e networking entre compradores dos setores da indústria de alimentos e bebidas, química e fármaco, e os fornecedores nacionais e internacionais de máquinas, softwares, automação, rótulos, balanças, processadores até empilhadeiras, esteiras e sistemas de transporte, entre outros produtos.

Exportação: laticínios Afetado pelo desarranjo da economia, o setor de laticínios pode ter no mercado externo um grande aliado. Segundo dados da Viva Lácteos (Associação Brasileira de Laticínios), a expectativa para este ano é que a receita com as vendas externas de leite e derivados seja cerca de 40% acima da registrada em 2015, quando chegou a US$ 319,2 milhões. Alguns fatores contribuem para este cenário favorável, como a abertura de novos mercados, a consolidação daqueles para os quais o Brasil já exportava, a taxa cambial e alguns incentivos internos, como o encabeçado pela Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que assinou recentemente um convênio com alguns setores da economia, incluindo o de laticínios. O visitante interessado em ingressar no mercado externo teve outra ferramenta estratégica no evento, o suporte da Câmara do Comércio do Mercosul e América Latina. No estande da instituição foi oferecido atendimento individualizado com orientação jurídica, contábil e fiscal de como importar e exportar produtos e serviços para países da América Latina.•

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Saúde

Corante no queijo ajuda a prevenir catarata e degeneração macular

E

la está presente em vegetais verdesescuros, como o espinafre e brócolis, e em frutas como o abacate, mas também pode ser encontrada no queijo prato. Substituta do urucum, corante natural extraído de uma planta, a luteína mantém a cor amarelada da iguaria tipicamente mineira e de quebra ajuda a garantir a boa saúde dos olhos. A troca de uma substância por outra vem sendo testada por pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) de Juiz de Fora (MG), na Zona da Mata mineira, que há cerca de cinco anos descobriram que poderiam modificar a composição do produto sem alterar as propriedades dele. Melhor ainda, colaborariam com a saúde do consumidor. Essencial Corante natural que ajuda a dar cor a uma série de alimentos, a luteína não é produzida, mas é essencial para a saúde do corpo, sobretudo dos olhos,

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ajudando a prevenir a catarata, principal causa de cegueira reversível no mundo, e a degeneração macular, lesão que compromete a nitidez da visão. Engenheira de alimentos e pesquisadora da Epamig, Denise Sobral explica que os testes feitos em laboratório mostraram que é possível obter a quantidade diária recomendada de luteína em cerca de 100 gramas do queijo tipo prato – segundo mais consumido no Brasil. Ao longo de três anos, foram fabricadas unidades com luteína, adicionada ao leite, e realizadas análises para verificar o grau de absorção da substância no produto pronto. Além disso, foram avaliadas composição, textura, microbiologia e a coloração. Nenhuma das características originais foi alterada. De laboratório A substância utilizada em Juiz de Fora é produzida em laboratório e tem aspecto semelhante ao do urucum: pó avermelhado.


Saúde A concentração, superior à do corante vegetal, não altera as propriedades, mas pode deixar o produto mais salgado na mesa do consumidor. “Encareceria em até 30%”, acrescenta a pesquisadora. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não existem no Brasil produtos sendo avaliados pela área de medicamentos novos, pesquisas e ensaios clínicos que disponibilizem a luteína para o ser humano. O queijo prato modificado feito em Juiz de Fora já passou por todos os testes. Faltam agora encontrar parceiros interessados em comercializá-lo. “A próxima etapa é entrar em contato com indústrias para ver se há interesse em utilizar a tecnologia”, diz Denise.

com a ingestão da substância, presente principalmente nos vegetais coloridos, mas podem ter os sintomas retardados. Segundo a oftalmologista Mariana Fontenelle, no caso da degeneração, que provoca uma espécie de cicatriz na mácula, o problema é irreversível, mas pode ser estabilizado graças à luteína. "A substância ajuda a estabelecer a doença, já que não existe cura e o que ficam são cicatrizes na retina”, explica. Os tratamentos disponíveis para controlar a doença levam luteína na composição. A degeneração macular é uma doença relacionada à idade e costuma acometer pessoas com mais de 50 anos. Os danos provocados no olho comprometem tanto a visão de perto quanto a de longe.

Doenças não podem ser curadas, mas ingestão da substância ajuda a retardar sintomas Assim como a vitamina A é benéfica para os cabelos e a D essencial para a saúde dos ossos, a luteína é uma das substâncias importantes para manter a qualidade da visão. Manifestadas por fatores genéticos ou idade avançada, a degeneração macular e a catarata não podem ser curadas

Cirurgia Já a catarata, cujo tipo principal está diretamente relacionado à idade, pode ser evitada pela ingestão da substância e tratada com cirurgias que substituem a parte lesada do olho. “Todos nós nascemos com uma espécie de lente dentro do olho, que vai ficando suja à medida que os anos passam. A cirurgia faz a troca dessa lente e corrige o problema”, explica a especialista.•

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Capa

Semana do Laticinista 2016

A

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e o Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), em parceria com a Agência de Inovação de Leite e Derivados – Polo do Leite, realizarão no período de 19 a 21 de julho de 2016 mais um grande evento para a cadeia de lácteos: a 37ª Semana Nacional do Laticinista. Mantendo a tradição iniciada em 1949, o evento reunirá representantes das indústrias, pesquisadores, técnicos e estudantes que terão a oportunidade de reciclagem de conhecimentos e técnicas, discussões acerca das demandas de tecnologias para o mercado consumidor e encontros empresariais. A Semana do Laticinista engloba: 42º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, 42ª Expolac, 1º Table Top, 1º Dairy Meeting – em parceria com o Sebrae –, InovaLácteos e painéis temáticos. 42º Concurso Nacional de Produtos Lácteos Apresentação de produtos de diversos laticínios do Brasil, distribuídos em onze categorias, que concorrem entre si, sendo premiados os três primeiros colocados de cada categoria. A avaliação é feita por profissionais de universidades, centros de pesquisa, indústrias e dos serviços de inspeção federal, estadual e municipal. Serão julgados aspectos como: cor, textura, odor, aroma, sabor e consistência. O concurso ocorre nas dependências da Epamig-ILCT.

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42ª Expolac A Expolac é considerada uma importante vitrine nacional para apresentação de produtos derivados do leite. O espaço promove a interação entre os laticínios e os representantes comerciais interessados em produtos lácteos. Durante o evento são expostos e degustados bebidas lácteas, doces, iogurtes, queijos e produtos inovadores que ainda serão lançados ao mercado consumidor sendo expostos e oferecidos à degustação. 1º Table top Espaço dedicado às empresas de insumos, equipamentos e serviços para laticínios para apresentação de portfólio de produtos e contato com clientes. Tem configuração enxuta, dispondo de um ponto de energia, uma mesa tipo bistrô, três cadeiras giratórias, um porta banner e um pequeno guarda-volumes onde se estampa a logomarca. Para participar como visitante, faça sua inscrição gratuita para credenciamento e acesso ao evento. A inscrição nos minicursos e palestras já dão acesso ao Table Top sem necessidade de fazer uma nova inscrição. 1º Dairy Meeting Estabelecimento de novas parcerias onde empresas de laticínios demonstram seus produtos e serviços. É realizado por meio de reuniões agendadas entre as empresas fornecedoras e as empresas demandantes.


Capa Minicursos Ministrados por especialistas de empresas parceiras privadas do setor de leite e derivados, objetiva a reciclagem e o aprimoramento de profissionais em relação às diversas subáreas do setor (produção de leite com qualidade, controle de qualidade físicoquímico e microbiológico, higienização na indústria, tecnologia de leite e derivados, comercialização e marketing, etc.). As inscrições para os minicursos dão direito ao participante de assistir também às todas as palestras apresentadas no auditório central.

DIA

HORA

SALA 1

08:00-09:00

HIGIENIZAÇÃO: SEU ALIADO NA REDUÇÃO DE CUSTOS OPERACIONAIS NEWTON AVILA JUNIOR ECOLAB

3ª feira (19/07/16 09:30-10:00

10:00-12:30

COFFEE BREAK HIGIENIZAÇÃO: SEU ALIADO NA REDUÇÃO DE CUSTOS OPERACIONAIS NEWTON AVILA JUNIOR ECOLAB

SALA 2

SALA 3

ATUALIAÇÕES EM LÁCTEOS FERMENTADOS RODRIGO MAGALHÃES DSM

QUEIJOS DE MOFO BRANCO E QUEIJOS AZUIS: REVISÃO TECNOLÓGICA ADRIAN GAUNA Itália SACCO BRASIL

COFFEE BREAK

COFFEE BREAK

ATUALIAÇÕES EM LÁCTEOS FERMENTADOS JANSEN TORRES DSM

QUEIJOS DE MOFO BRANCO E QUEIJOS AZUIS: REVISÃO TECNOLÓGICA ADRIAN GAUNA Itália SACCO BRASIL

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Capa

DIA

HORA

08:00-09:00

4ª Feira (20/07/16) 09:30-10:00

SALA 1

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DALÍRIAM NOGUEIRA CAP-LAB

COFFEE BREAK

FRAUDES EM LEITE: NOVAS METODOLOGIAS DE CONTROLE 10:00-12:30 LEYRE SOARES DE BARROS CAP-LAB

REVISÃO TECNOLÓGIA: DOCE DE LEITE E LEITE 08:00-09:00 CONDENSADO RODRIGO STEPHANI INOVALEITE/UFV 5ª Feira 09:30-10:00 (21/07/16)

COFFEE BREAK

REVISÃO TECNOLÓGIA: DOCE DE LEITE E LEITE 10:00-12:30 CONDENSADO RODRIGO STEPHANI INOVALEITE/UFV

SALA 2

SALA 3

ENRIQUECIMENTO DE PRODUTOS LÁCTEOS: MERCADO E TENDÊNCIAS TATE LYLE & GEMACOM TECH

REVISÃO TECNOLÓGICA: MUSSARELA MÚCIO MANSUR FURTADO Ph.D. DUPONT

COFFEE BREAK

COFFEE BREAK

ENRIQUECIMENTO DE PRODUTOS LÁCTEOS: MERCADO E TENDÊNCIAS TATE LYLE & GEMACOM TECH

REVISÃO TECNOLÓGICA: MUSSARELA MÚCIO MANSUR FURTADO Ph.D. DUPONT

PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS LÁCTEOS ZERO LACTOSE GILMAR JÚNIOR PROZYN

RENDIMENTO NA FABRICAÇÃO DE QUEIJOS: INTERPRETAÇÃO E OTIMIZAÇÃO SÉRGIO CASADINI VILELA M.S.C. CHR. HANSEN

COFFEE BREAK

COFFEE BREAK

PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS LÁCTEOS ZERO LACTOSE GILMAR JÚNIOR PROZYN

RENDIMENTO NA FABRICAÇÃO DE QUEIJOS: INTERPRETAÇÃO E OTIMIZAÇÃO SÉRGIO CASADINI VILELA M.S.C. CHR. HANSEN

Palestras técnico-científicas Reúne especialistas em pesquisas e tecnologias referentes à ciência e tecnologia do leite e derivados, oportuniza a apresentação e debate de alguns dos principais temas da atualidade, tendo como público-alvo estudantes, professores, pesquisadores e profissionais da indústria do setor de leite e derivados.

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Capa

DIA/ HORA

Terça-feira (19/07/16)

Quarta-feira (20/07/16)

Quinta-feira (21/07/16)

08:20h

COMUNICADO TÉCNICO UFJF

COMUNICADO TÉCNICO ILCT/EPAMIG

COMUNICADO TÉCNICO EMBRAPA – Gado de Leite

08:40h

INOVAÇÕES NA INDÚSTRIA LATICINISTA Professor SEBASTIÃO CÉSAR CARDOSO BRANDÃO, Ph.D. UFV

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVA DO MAPA PARA MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE NO BRASIL RUGNAN HUGUENIN DA SILVEIRA MAPA/DF

APLICAÇÃO DE CORANTE BIOATIVO EM QUEIJO PRATO Professora DENISE SOBRAL, D.Sc. ILCT/EPAMIG

09:30h

COFFEE BREAK

COFFEE BREAK

COFFEE BREAK CULTURAS BIOPROTETORAS: APLICAÇÃO EM LEITE E QUEIJOS Professor Eduardo Reis Peres Dutra, M.Sc. SACCO BRASIL

10:00h

QUALIDADE, SEGURANÇA TENDÊNCIAS PARA E INTEGRIDADE DE A EXPORTAÇÃO DE LÁCTEOS LÁCTEOS Professora POLLYANNA MARCELO BONNET CARDOSO PEREIRA, ALVARENGA, Ph.D. D.Sc. UFV EMBRAPA/Gado de Leite

10:50h

CONSIDERAÇÕES INOVAÇÕES EM TÉCNICAS FÍSICO-QUÍMICAS E UMA NOVA VISÃO PARA DETERMINAÇÃO DE TECNOLÓGICAS EM PARA A INDÚSTRIA QUALIDADE DE LEITE E RELAÇÃO COM A BRASILEIRA DERIVADOS ACIDIFICAÇÃO DO LEITE Professor EVALDO Professora ANA CLARISSA Professor ALAN FREDERICK FERREIRA VILELA, Ph.D. DOS SANTOS PIRES, Ph.D. WOLFSCHOON-POMBO, Presidente FAPEMIG UFV Pós Doc KRAFT Alemanha

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Queijomatic Cilíndrica e Horizontais com distintas capacidades, desde 5.000 L até 20.000 L. O know-how de trabalho faz que se obtenha baixas perdas de fino e gordura no soro em seu processo de fabricação e suas ferramentas são desenvolvidas de forma adequada para garantir e minimizar as perdas mencionadas.

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Capa

DIA/ HORA

Terça-feira (19/07/16)

Quarta-feira (20/07/16)

Quinta-feira (21/07/16)

11:40h

TENDÊNCIAS PARA NOVOS PRODUTOS LÁCTEOS ALESSANDRO RIOS M.Sc. SILEMG

USO DE NANOESTRUTURAS PARA A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE Professora MARIA JOSE VALENZUELA BELL Ph.D. UFJF

ASPECTOS NUTRICIONAIS E FUNCIONAIS DO LEITE E DERIVADOS Professor MICHEL CARDOSO DE ANGELIS PEREIRA, D.Sc. UFLA

InovaLácteos O InovaLácteos visa estimular a inovação no setor lácteo criando um ambiente favorável ao empreendedorismo e à realização de novos negócios. Trata-se de um evento organizado pela Agência de Inovação de Leite e Derivados – Polo do Leite, como parte da Semana do Laticinista 2016. Além de painéis de debate, o InovaLácteos terá também a Vitrine de Inovação buscando fomentar inovações na cadeia agroindustrial do leite, por meio de capacitação e orientação profissional aos pesquisadores, de forma a tornar as propostas mais atraentes do ponto de vista empresarial. Acesse a chamada de projetos em: www.polodoleite.com.br.•

Horário 14:00-17:00h

17:00h 18:00h

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Dia 19 de Julho (Terça-feira) Temas Palestrante Painel 1: Áreas de competência demandadas pela indústria láctea Palestra de Abertura: A Empresa Jorge Almeida Guimarães Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial - EMBRAPII - e suas áreas de Diretor-presidente da EMBRAPII competência Demandas por inovação da Wilson Massoti G100 indústria láctea As competências das instituições de PD&I: - O Instituto de Laticínios Claudio Furtado ILCT/Epamig Cândido Tostes Antônio Fernandes de Carvalho - O Centro Inovaleite da UFV DTA/UFV - O Núcleo Inovação e Instrumentação Maria José Valenzuela Bell em Leite e Derivados da UFJF Física/UFJF - O Grupo de C&T em Laticínios do IF José Manoel Martins Sudeste MG IF SUDESTE MG/Campus Rio Pomba - O Centro Tecnolat do Instituto de Eloisa Garcia Tecnologia de Alimentos de São Paulo ITAL/SP - O Polo de Excelência do Leite da Airdem Assis Agência Polo de SECTES-MG Excelência - Leite e Derivados Debate e encerramento ABERTURA SOLENE AUDITÓRIO EPAMIG ILCT ENTREGA DA MEDALHA “MÉRITO CÂNDIDO TOSTES”


Capa

Dia 20 de Julho (Quarta-feira) Temas Palestrante Painel 2: Organização de mercados regionais de soro lácteo Palestra de Abertura: O mercado nacional Valter Galan Milkpoint de soro lácteo Rosângela Zoccal Mapeamento da indústria de queijo no Brasil Embrapa Gado de Leite 14:00 - 15:45h Modelo de logística de captação e André Dutra - Embrapa beneficiamento do soro Agroindústria de Alimentos Junio Cesar Jacinto de Paula Novos produtos à base de soro lácteo ILCT/Epamig Padrão de identidade e qualidade do soro Maria Cristina Mosquim ABIQ 15:45 - 16:30h Debate e encerramento 20:00h JANTAR JUBILEU EX-ALUNOS EPAMIG ILCT Horário

Dia 21 de Julho (Quinta-feira) Horário Temas Tendências do Mercado de Lácteos e 14:00 - 15:00h Apresentação da Estrutura do “BRASIL DAIRY TRENDS 2020” 15:00 - 15:15h Intervalo 15:15 - 17:00h 17:00 - 19:00h 19:00h

Palestrante Dra. Patrícia Blumer Zacarchengo Pesquisador Científico - Tecnolat - ITAL

Painel Temático: Mercado de Lácteos VITRINE DE INOVAÇÃO - SHOWCASE: Apresentação das tecnologias selecionadas para o InovaLácteos 2016 (Inscrição das tecnologias em www. polodoleite.com.br) Encerramento Entrega de prêmios aos vencedores do 42º Concurso Nacional de Produtos Lácteos

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Coluna de pré-presagem e dosagem para formas tradicionais ou microperfuradas para diferentes formatos de queijos, sejam duros ou semiduros. É possível fazer a dosagem de produtos menores (500 g/1 kg), em menos de 25/35 minutos, com volumes da Queijomatic de 10 a 12 m³. Pode-se visitar os equipamentos funcionando em laticínios.

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FF

FERNANDO FRIGERI

Brasil

Sabe Alimentos faz novos investimentos

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oi selada a contratação da GEA Equipamentos e Soluções Ltda. para fornecimento de uma moderna planta para fabricação de iogurtes líquidos, gregos, poupa e cremoso, além de Petit Suisse, no sistema Turn Key, pela Sabe Alimentos. A GEA já forneceu a atual planta de UHT da Sabe Alimentos, com estimativa na ordem de 25 milhões de reais. Esse investimento está sendo realizado em sintonia com atual momento em que a empresa vem passando, onde busca atuar no segmento de varejo, com venda e entrega própria. O novo portfólio traz produtos de valor agregado que ajuda a suportar os custos de distribuição, assim como a possibilidade de oferecer um mix variado de produtos aos clientes: “Nos quatro anos de operação alcançamos uma participação muito boa no segmento de autoserviço e atacado. Agora estamos diversificando nossa comercialização e distribuição para o segmento de varejo, com forte atuação nos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia”, diz o empresário e senador, Ricardo Franco. “Como já somos reconhecidos por produzir produtos de qualidade, esta nova linha de produtos faz todo sentido para o portfólio que queremos oferecer aos nossos consumidores e vem ratificar nosso foco em qualidade.” afirma Franco. Além desses novos equipamentos, a GEA vai fazer uma adaptação nas instalações de UHT existente para dar condições da Sabe Alimentos produzir novos produtos: “Com esta produção e comercialização ficamos realmente com um portfólio muito competitivo para suportar este nova fase de comercialização e distribuição que estamos buscando junto aos clientes do segmento de varejo.” destaca o senador. Com um parque industrial dotado da mais alta tecnologia a Sabe Alimentos vem se destacando no segmento de laticínios pela qualidade dos seus produtos. A planta industrial, localizada em Muribeca (SE), tem a infraestrutura completa para agregar esses novos equipamentos, com água suficiente, estação de tratamento de resíduos líquidos, geração de vapor, frio, ar comprimido e energia elétrica, além de uma localização privilegiada com relação à capitação de leite, pois fica equidistante das principais bacias leiteiras da região, o sertão de Sergipe e de Alagoas. Hoje a empresa já coleta leite em Sergipe, Alagoas, Bahia e


Brasil Pernambuco, graças à localização onde a empresa foi instalada. “A expansão da planta da Sabe Alimentos possuirá um alto nível de automação, assim como a planta original fornecida pela GEA. O projeto atende todos os requisitos relacionados à segurança alimentar e, graças à tecnologia que será empregada, garantirá o padrão de todo o processo produtivo, com o mínimo de riscos que intervenções manuais trazem ao processo convencional na maior parte da indústria brasileira de refrigerados lácteos”, esclarece o diretor de Vendas de Soluções da GEA, Guilherme Prelorentzou. Um dos principais diferenciais do projeto é o sistema de esterilização com vapor filtrado presente em equipamentos como os tanques de fermentação e estocagem final, que elimina a maior parte dos micro-organismos indesejados. Durante a produção, esses equipamentos também serão mantidos por ar filtrado com leve sobrepressão com relação ao ambiente, de forma a inibir contaminações após a esterilização. Assim, as culturas lácteas escolhidas e adicionadas para o processo de fermentação terão condições

favoráveis para se desenvolver. As linhas de transferência de produto também serão esterilizadas em um processo similar, mas, neste caso, com água quente. Em um mercado de alimentos frescos, isso significa maior frescor e qualidade, o que resulta na preservação das características originais do produto, como sabor e textura, ao longo de todo o seu período de validade. Segundo Prelorentzou, a GEA é um dos líderes globais neste mercado, sendo que um quarto do leite processado no mundo utiliza equipamentos do grupo: “Estamos especialmente satisfeitos com a escolha da Sabe Alimentos pela continuidade da parceria iniciada com a GEA, em 2009, pois temos a expectativa que esta planta de lácteos frescos se torne uma das referências no mercado lácteo brasileiro. Estamos focados em contribuir para que a Sabe consolide sua posição que já é de destaque no mercado do Nordeste com produtos de qualidade superior para seus consumidores. E a sábia decisão de investir agora e estar preparado para colher os frutos na recuperação da economia é uma excelente forma de garantir um futuro ainda melhor”.•

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Sistemas de salga seca e a novidade do Sistema de Salga Líquida, que é acoplado na Filadeira monobloco e usado para dosagem de sal direto na massa filada. Pode-se adaptar, seja da marca Jorvic ou outras marcas no mercado, para minimizar os tempos de salga nos sistemas tradicionais, por consequência é aumentado o volume de movimentos por dia na salga tradicional em Beliches ou Treliches.

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Empresas

4 décadas de evolução

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riginária da Argentina, a Jorvic está há mais de 40 anos oferecendo equipamentos de alta qualidade aos laticínios. A empresa tem processos definidos para a identificação das necessidades e requisitos dos clientes, de modo a planear e prestar serviços que satisfaçam e excedam as expectativas na evolução tecnológica. A Jor vic prioriza como objetivo o desenvolvimento constante para se adaptar aos empresários mais exigentes no setor laticinista, com ótima garantia dos serviços e produtos. Melhoria contínua, assim o Grupo Jorvic compromete-se a aperfeiçoar ininterruptamente o seu desempenho na gestão da qualidade, através do estabelecimento e revisão de objetivos e metas que visam à otimização dos seus processos, promovendo a comunicação com as partes interessadas, em particular com clientes, colaboradores e fornecedores. História Nelson Galliano nasceu na cidade de Etruria, Província de Córdoba, na Argentina, em 1933. Galliano trabalhou como empregado em uma empresa de refrigeração local dos seus 13 anos até os 29 anos de idade, quando fundou sua primeira empresa familiar denominada: Nelso Galliano SH, no ano de 1962. Com o decorrer dos anos decidiu tomar as rédeas de sua vida e decidiu investir em novos horizontes, mais precisamente no ramo de refrigeração industrial, fabricação de calefação central etc. A Jorvic SRL foi fundada no ano 1985, e após a incorporação dos seus filhos, no

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decorrer dos anos começaram a procurar e fabricar equipamentos em aço inoxidável, fabricando tanques para transporte de produtos alimentícios, com a marca “GALLIANO”. Isso foi importante para manter contato direto com as indústrias do segmento. Nesse período também se dedicou na produção de refrigeradores de leite. Em 1990, um dos seus filhos, Victor Mario Galliano, entrou como sócio com seu pai, e denominaram a empresa como Jorvic S.A. Após esse período, a companhia se desenvolveu e começou a procurar novas tecnologias dirigidas ao setor de produção de queijos, sempre se aperfeiçoando e fabricando produtos totalmente novos com altas tecnologias – alguns deles inéditos no mercado latino-americano. Em 1999, pensando em expandir ainda mais os negócios da empresa, os sócios Nelson e Victor Galliano resolveram encarar o desafio de abrir uma filial no Brasil, denominada Jorvic do Brasil Ltda. Radicada na cidade de Paulínia (SP), a empresa fabrica máquinas e equipamentos para indústria alimentícia, conta com uma equipe de profissionais altamente qualificados e com uma linha de produtos reconhecida no mercado latino-americano. A Jorvic tem prestado serviços com a segurança de desenhar, projetar e


fabricar o equipamento que melhor se adapte as condições e necessidades do espaço físico do cliente. Somando a tudo isso, os equipamentos são fabricados conforme as normas internacionais, o que garante aos clientes um produto de alta qualidade. A empresa trabalha com matéria-prima, materiais elétricos, pneumáticos e mecânicos de marcas internacionais para possibilitar a substituição de forma rápida em qualquer lugar do mundo. A empresa também possui uma equipe especializada em serviço de pós-venda, destinada à instalação e colocação “start-up” dos equipamentos. Linha de produtos De acordo com Victor Galliano, diretor presidente da Jorvic, dentro da extensa linha de máquinas conhecidas como Standard, há a Queijomatic Duplo “0” de vários volumes de 2.000 até 20.000 litros; Dreno Prensas de operação Manual, semi ou totalmente automática adaptada à necessidade do cliente; toda a gama de equipamentos para o processo de mozarela, filagem, incorporação de salga líquida ou seca; Moldadeiras para formato de barras com carrossel de préresfriamento, que se se destacam com linhas de equipamentos para processos de pastas duras, semiduras e moles, Filtros Rotativos, Túnel de Escorrimento, túneis de Secagem e outros equipamentos. Para isto, a Jorvic possui todas as linhas de equipamentos semiautomáticos ou 100% automáticos no intuito de acabar com os problemas de qualidade e mão de obra em laticínios. “Contamos em vários países com instalações e equipamentos, como no México, Colômbia, Equador, Panamá, Costa Rica, Paraguai, Uruguai, Chile, Argentina e Brasil para todos os tipos de queijos, seja em formas tradicionais ou formas micro perfuradas”, afirma Victor Galliano. Lançamentos Segundo Victor Galliano, como resultado das constantes pesquisas e inovações da Jorvic, a empresa apresentou ao mercado diversos produtos de extrema qualidade. Destaques - Coluna de pré-prensagem e dosagem para formas tradicionais ou microperfuradas para diferentes formatos de queijos, sejam duros ou semiduros. É possível fazer a dosagem de produtos menores (500 g/1 kg), em menos de 25/35 minutos, com

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Empresas volumes da Queijomatic de 10 a 12 m³. Há a possibilidade de visitar os equipamentos funcionando em laticínios. - Queijomatic Cilíndrica e Horizontais com distintas capacidades, desde 5.000 L até 20.000 L. O know-how de trabalho faz que se obtenha baixas perdas de fino e gordura no soro em seu processo de fabricação e suas ferramentas são desenvolvidas de forma adequada para garantir e minimizar as perdas mencionadas. - Ricotta processo contínuo. Há linhas para o processo de ricota com capacidades de produção por hora entre 6.000/12.000 ou 18.000 litros. O equipamento possui um bastidor com trocador de calor, tanques balance para soro, bomba etc. Por meio de um túnel, o soro se transporta, e por meio de um dispositivo é adicionado o ingrediente, que por meio de bomba peristáltica provoca a coagulação. Por meio de esteiras, uma vez gerada a coagulação

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e formada a ricota, é transportada a um sistema de dosagem. - A Filadeira Monobloco MJV 50 MINI com capacidade de 50 a 300 kg/h. Foi desenvolvida pensando nos pequenos produtores laticinistas, e seu know-how atinge as mesmas expectativas de rendas e qualidades que os equipamentos de grande porte. - Linhas automáticas compactas para todo tipos de queijos para formas micro perfuradas, seja do tipo bloco de queijo prato para peças de 250 e 500 g, 1 kg, 2 kg, 3 kg e 4 kg; biformas para parmesão de 5 e 7 kg; multiformas para queijos Minas Padrão e as distintas formas de diâmetros para 500 g e 1 kg; Reino (Queijo Bola) com distintos diâmetros para 500 g, 1 kg e 1,5 kg; linhas para uso de formas tradicionais ou queijos com formatos especiais, caso o cliente precisar; linha 100% automática de prensa com diferentes estágios


programáveis, que retira as tampas das formas, vira as formas e tampa automaticamente dependendo de cada situação, pois os queijos são extraídos de suas formas por um estágio que expulsa os queijos das formas, higienização de formas em linha contínua e toda a gama tecnológica que se precisa para que somente de um operador consiga fazer funcionar o sistema. - Sistemas de salga seca e a novidade do Sistema de Salga Líquida, que é acoplado na Filadeira monobloco e usado para dosagem de sal direto na massa filada. Pode-se adaptar, seja da marca Jorvic ou outras marcas no mercado, para minimizar os tempos de salga nos sistemas tradicionais, por consequência é aumentado o volume de movimentos por dia na salga tradicional em Beliches ou Treliches. - A Filadeira é indicada para o processamento de massas filadas do tipo mozarela e provolone. O equipamento é voltado para pequenos e médios produtores. Também há equipamentos com capacidade para 1.000, 2.000 e 3.000 kg/h. - Linhas semiautomáticas ou 100% automáticas para o processo e formato de mozarela, com sistemas de acidificação automática para a massa chegar ao Ph da filagem, e Moldadeira para formato de barra em distintos tamanhos, com carrossel com resfriamento com água gelada, fechado com incorporação de CIP.• “Cada vez nos exigimos mais, cada nova exigência e uma tecnologia melhor em cada nova tecnologia, somamos mais clientes satisfeitos” Victor Mario Galliano

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Especial

Caseinatos de sódio e de cálcio da Alibra Empresa se destaca pelas soluções Tailor Made para o mercado lácteo

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Alibra, fornecedora de ingredientes e misturas alimentícias em pó para o mercado de alimentos e de bebidas, com 16 anos de atuação e com fábricas em Campinas-SP e Marechal Cândido Rondon-PR, ganha destaque no mercado por oferecer caseinatos de sódio e de cálcio nacionais. Esses dois tipos de proteína de origem láctea são produzidos através do processamento e solubilização das matérias-primas, seguidas pelo processo de secagem em spray dryer, transformando-as em um pó fino e fluido. A coordenadora de P&D da Alibra, Izabel Veit, explica como a empresa consegue resultados de produção que fazem dela a única fabricante do país, concorrendo com importados: “O processo de fabricação é realizado com solubilização total da proteína do leite coagulada, em meio

aquoso e quente, finalizando com a secagem na temperatura de 180°C. Assim, ocorre hidrólise (quebra) da proteína, para que a mesma seja absorvida pelo organismo com maior facilidade, pela sua alta solubilidade”. Sobre as aplicações dos caseinatos, Carol Spinelli, gerente de Vendas Industriais da Alibra, afirma que o de sódio é bastante utilizado por indústrias fabricantes de creme tipo chantilly e derivados, desempenhando a função de estabilizante. Também é aplicável em produtos cárneos do tipo embutidos, como emulsificante e texturizante. Ou seja, o caseinato de sódio tem a capacidade de garantir que a proteína se misture de forma completamente homogênea aos demais ingredientes. Já o caisenato de cálcio pode ser aplicado em produtos formulados para

JORVIC DO BRASIL LTDA

NTO E M

Equipamentos para Indústria Lacto Alimentícia

ÇA N LA

A Filadeira é indicada para o processamento de massas filadas do tipo mozarela e provolone. O equipamento é voltado para pequenos e médios produtores. Também há equipamentos com capacidade para 300, 500, 1.000, 2.000 e 3.000 kg/h.

+55 19 3833-3492 / 3844-4772 / 3844-4415

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suplementação, além de ser um componente importante da maioria das misturas aplicadas para nutrição enteral, ou seja, alimentação alternativa feita através de sondas. “É um produto que possui mais de 90% de proteína (caseína) em sua composição e graças à sua alta capacidade de solubilidade e absorção pelo organismo é muito utilizado como fonte de proteína para este tipo de alimentação, que deve ser obrigatoriamente líquida e nutritiva”, explica a gerente. Competitividade A Alibra é uma empresa que trabalha com soluções Tailor Made, que se ajustam à necessidade do cliente. “Proporcionamos flexibilidade quanto às características físico-químicas, proporcionando desenvolvimento de produtos personalizados com tecnologias de inovação aos nossos clientes”, ressalta Izabel. Segundo Carol, os caseinatos de sódio e cálcio da Alibra são os únicos fabricados no Brasil e os concorrentes são todos de origem importada. Além disso, a gerente afirma que é mais vantajoso ao cliente escolher o produto nacional, em vista dos riscos de comprar o produto de fora: “A importação está sujeita a atrasos no embarque e na entrega, dificuldade de liberação da carga nos portos, formas de pagamento menos flexíveis e variações de câmbio, por exemplo. Já com um fornecedor local é possível manter estoques menores de produto, o tempo de entrega é mais curto, o comprometimento financeiro é mais baixo, pois é possível adquirir volumes pequenos e organizar melhor o fluxo de caixa, além do processo de compra ser muito menos burocrático no dia a dia”. A Alibra Há mais de 16 anos, a Alibra Ingredientes, empresa 100% nacional, iniciou suas operações na Região Metropolitana de Campinas (SP), e dois anos depois se expandiu para Marechal Cândido Rondon (PR), onde foi instalada uma moderna fábrica que conta hoje com quatro torres de secagem de última geração. A empresa atende segmentos distintos, tais como: indústrias de alimentos – fornecimento de ingredientes; supermercados e atacadistas e montadoras de cestas básicas – fornecimento de compostos lácteos, achocolatados, farinha láctea e cereais em pó; e food service – fornecimento de ingredientes para o mercado de alimentação fora do lar.•

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Cobertura - FISPAL

Bramak: surge uma nova estrela no mercado

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pós 15 anos de trabalho no mercado lácteo, o atual diretor comercial da Bramak, Felicio Granato, resolveu tirar um período sabático para aprimoramento profissional, que mais precisamente durou um ano e meio. Na sua volta ao mercado, Granato fundou a Bramak, empresa que conta com tecnologia alemã em Felicio Granato seus equipamentos para envase e que possui sede em Piracicaba (SP): “A fabricação é nacional, mas o equipamento emprega tecnologia que não existia no Brasil. A envasadora é totalmente diferenciada, pois não ‘sai fora de ponto’, não precisando assim de manutenção. O funcionamento do equipamento é muito simples”. A Bramak atinge, além dos lácteos (com manteiga, requeijão, doce de leite e coalhada), outros setores como o de água mineral, água de coco e sucos. Além da envasadora, também possui linhas de esteiras transportadoras e mesas acumuladoras rotativas. A Envasadora de Copos e Potes Z6 é direcionada para laticínios e envasa, sela e tampa copos e potes, com produção de 2.500 unidades por hora, sistema bactericida nos copos e selos, cabine com sistema de esterilização da embalagem através de UV e O3: “a envasadora possui um sistema de assepsia da embalagem, pois trabalha com ar positivo dentro da cabine, não necessita de compressor de ar para trabalhar, é totalmente mecânica e conta com tecnologia alemã. É a única no Brasil com sistema de disco de aço inox. A máquina é comandada por painel elétrico e não há contato manual”, afirma o diretor comercial. A empresa atende em todo o território nacional: “Já temos muitas máquinas instaladas no Brasil”, garante Granato. “O que trouxemos de novo ao Brasil? Nestes 15 anos de mercado, nós conhecemos todas as dificuldades que existiam, e trouxemos a tecnologia alemã para solucionar estes problemas. Analisando tudo isso, fizemos o nosso equipamento. E esse é o nosso diferencial”, finaliza o diretor comercial.•

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ÍNDICE DE ANUNCIANTES Alibra 31 AmelloHost 52 Anutec Brazil 21 Arsopi 29 Cap-Lab 47, 49, 51 e 53 CP Kelco 18 Desinmec 19 DSM 05 Equimatec 25 Fernando Frigeri 44 Food Ingredients 23 Globalfood 09 Guarani-Plast 07 Hidrozon 13 Hiper Centrifugation 16 Imaaj 2ª Capa

Injesul 08 Jorvic 35, 39, 41, 43, 45 e 50 Lacteus 20 Lisboa 28 Metanox 33 Milainox 14 Milkpoint Mercado 27 Neogen 15 Nutri.com 24 Nyroplast 3ª capa Plásticos Dise 30 Poly-clip 4ª Capa Sooro 17 Stork 32 Vogler 26

REVISTA MAIS LEITE – CIRCULAÇÃO NAS FEIRAS: 19 a 21 de julho – Minas Láctea/Top Table 2 a 4 de agosto – Anutec Brazil 23 a 25 de agosto – Food Ingredients AS 20 a 23 de setembro – Tecno Fidta

ERRATA Na edição 55, no Guia de Expositores Fispal Tecnologia 2016, o número de telefone da empresa Andritz Separation foi publicado errado. O correto é +55 (47) 3387-9100.

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Data a definir – Encontro Baiano de Laticinistas 18 a 21 de outubro – Embala Nordeste 3 a 4 de novembro – Latin America Dairy Congress 8 a 11 de novembro – Fispal Nordeste


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