Revista Mais Leite - Ed. 58

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Diretora Jussara F. S. Rocha

expediente

(11) 94110.4965 diretoria@grupomaisfood.com.br Editor CauĂŞ Vizzaccaro caue@grupomaisfood.com.br Gerente de Contas Clecio Laurentino (11) 95557.4355 clecio@grupomaisfood.com.br Arte Anselmo Rocha anselmo_ar@icloud.com Administrativo / Financeiro financeiro@grupomaisfood.com.br Conselho editorial Carlos Ramos, christian Oest Moller, Ludimila Couto Gomes, Luiza Carvalhaes de Albuquerque, Marion Ferreira Gomes, Nelson Luiz Tenchini de Macedo e Rodrigo de Souza, Vera Lucia de Souza Assinatura/Subscription Brasil: R$ 130,00 USA, Latin America, Europe and Africa: US$ 150,00 Tel.: (11) 2372-8283 | 2369-4116 | 2337-7252 | 2337-7292 Tiragem: 9.000 exemplares

www.grupomaisfood.com.br 3


SUMÁRIO 03 | Expediente 04 | Sumário

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28 | Capa: Embalagens europeias para queijos

06 | Editorial

36 | Artigo Técnico: Análise de leite refrigerado

08 | Lançamentos: Danfoss

46 | Pesquisa: ‘Refrigerante do bem’

10 | Lançamentos: Queijos Regina

48 | Empresas: Rodotanques

14 | Saúde: Importância do leite

49 | Informe: DSM

16 | Especial Queijos: ‘Muçarela Mágica’

58 | Índice de anunciantes

20 | Cenários do Brasil: Encontro Sindileite-BA

58 | Circulação nas feiras


Maxiren® XDS

Queijo com uma textura duradoura Tornamos isto realidade Ótimas notícias para o setor de queijos: apresentamos nosso novo Maxiren® XDS, um coagulante que mantém a textura do queijo durante a vida de prateleira, proporcionando mais flexibilidade aos produtores e processadores de queijos. E ainda há mais. Os consumidores podem saborear um queijo com uma excelente fatiabilidade e um derretimento perfeito e equilibrado. Tudo isso porque o Maxiren® XDS mantém a textura em toda a estrutura das proteínas do queijo. Além da flexibilidade e dos benefícios sensoriais, este coagulante também atende aos requisitos

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de qualidade do soro do leite, agregando valor ao processamento de seu soro do leite. Nosso objetivo é fornecer ao setor de queijos soluções completas que funcionem. Nossa combinação de culturas e coagulantes proporciona, de modo sinérgico, a eficiência de produção e os benefícios de sabor e textura. Para saber mais, entre em contato conosco hoje mesmo. info.food@dsm.com | www.dsm.com/food

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EDITORIAL O presente e o futuro reunidos

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7º Encontro Baiano dos Laticinistas, realizado em Salvador (BA), pelo Sindileite-BA, foi um evento importante e que contou com a presença de diversos agentes da cadeia produtiva de leite. O público do evento era composto pelos maiores laticinistas do estado, secretarias estaduais, parlamentares, órgãos e entidades parceiras, além dos patrocinadores, tais como Guarani-Plast, Hiper Centrifugation, Daxia e Cap-Lab. Os laticinistas puderam assistir palestras, conhecer novas tecnologias, linhas de créditos e trocar experiências com representantes de outros estados, fortalecendo assim os laticínios baianos. Algo admirável que acontece no encontro é a presença dos familiares dos laticinistas. Com suas esposas e filhos, o evento possui um clima familiar. Esse fato, com certeza, preserva as raízes do ofício às gerações futuras. Vi isso na linda família de meu amigo Gilmar Dias Oliveira (Laticínios Modelo). Sua filha, apesar de ainda criança, já possui características de quem será uma promissora laticinista. Veja seus belos desenhos e família! Nossa matéria de capa é sobre as novidades europeias em embalagens de queijo, onde são retratadas tudo o que há de melhor em ideias, design, sustentabilidade etc. Em Especial Queijos, o escolhido é a “muçarela mágica”. A receita, simples e didática, é a síntese do esforço contínuo para a transmissão de conhecimentos acessíveis a todos. Apresentamos também uma novidade que vai revolucionar o mercado. É o “refrigerante do bem”. O produto à base de soro do leite tem alto valor nutricional e auxilia na prevenção de doenças, tais como catarata e degeneração macular. A bebida láctea foi desenvolvida pela Epamig e ILCT. Por fim, estaremos cada vez mais presente em eventos internacionais, como a Tecno Fidta (Argentina). A ideia com isso é aumentar o leque de leitores, expandindo do Brasil para a América Latina. E mais para frente atingiremos a Europa também. Boa leitura!

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lançamentos

Danfoss apresenta novo transmissor de pressão MBS 1600 para indústria O MBS 1600 proporciona 100% de proteção contra ruído elétrico, rápido tempo de resposta, e impede cavitação e golpes de líquido

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ruído elétrico causado por conversores de frequência e outras variações elétricas provenientes do acionamento de válvulas e relés são um desafio sério na indústria, causando horas de produção perdidas, desperdício de material, caros danos e reparação de máquinas. A partir do problema com o ruído elétrico, a Danfoss começou a desenvolver um novo transmissor de pressão aperfeiçoado para as condições específicas da indústria. O resultado é o novo MBS 1600 que oferece proteção elétrica mesmo sob as condições mais difíceis. “Trabalhamos de perto com a indústria de plásticos e fabricantes de máquinas para lidar de uma vez por todas com o problema do ruído elétrico induzido por conversores de frequência e variações elétricas de válvulas e relés. Sabemos o quanto é importante que as linhas estejam funcionando sem interrupção e que os produtos estejam de acordo com as especificações de qualidade”, diz Rodrigo Souza, Engenheiro de Vendas da Danfoss. O novo MBS 1600 é usado principalmente para controlar todos os processos hidráulicos, incluindo a pressão de injeção, força de aperto e bomba de servo. O produto garante eficiência e alta disponibilidade. A constância de tempo do

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novo MBS 1600 permite tempo de resposta extremamente rápido para suportar uma elevada produtividade. O design totalmente soldado do transmissor garante robustez e confiabilidade operacional, mesmo nos ambientes mais severos. O MBS 1600 é construído para suportar falhas hidráulicas do sistema causadas por picos de pressão, golpes de líquido, cavitação, vibrações e outros impactos mecânicos. “Nossa exper tise em processamento de plásticos nos permite oferecer um portfólio único de produtos personalizados para as necessidades da indústria. O novo MBS 1600 é uma adição à nossa gama de produtos existentes que ajuda a melhorar o desempenho e reduzir os custos do ciclo de vida na indústria”, finaliza Souza.•


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Lançamentos

Barbosa & Marques lança diversos queijos Empresa oferece ao mercado Queijo Processado Cremoso Sabor Cheddar (ideal para ser consumido junto com sanduíches, carnes e saladas) e Queijos Especiais Fracionados; novidades já estão disponíveis nos principais supermercados do Brasil

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Barbosa & Marques, empresa de laticínios presente no mercado brasileiro desde 1915 e fabricante dos produtos da marca Regina, amplia seu portfólio e lança o Queijo Processado Cremoso Sabor Cheddar e investe no segmento de Queijos Especiais Fracionados ao apresentar os tipos Edam, Estepe, Gouda, Prato Esférico e Provolone.

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O Queijo Processado Cremoso Sabor Cheddar possui consistência bem cremosa, sabor levemente picante e cor característica do tradicional cheddar americano, além de ser fonte de cálcio e não conter glúten. O produto já está disponível nas gôndolas das principais redes supermercadistas em embalagem prática de 250 gramas. Os consumidores podem apreciar o Queijo


Lançamentos Processado Cremoso Sabor Cheddar em combinações de sanduíches, carnes e saladas. Para conservação, o produto deve ser mantido refrigerado até 10°C. Já para os Queijos Especiais Fracionados, a empresa, que já possui os alimentos nos tamanhos tradicionais, agora oferece aos seus consumidores os queijos especiais em porções menores. Com a novidade, as pessoas poderão adquirir o produto dimensionado para consumo diário por um valor mais acessível. Conheça as características de cada queijo Edam: Normalmente no formato de uma bola, possui sabor suave, aromático e um pouco adocicado. É um queijo tipicamente de mesa devido ao apelo irresistível de suas olhaduras.

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Lançamentos Estepe: Apresenta uma textura semidura e massa semicozida, de cor amarelo-palha, com sabor frutado. Geralmente é consumido puro ou em molhos quatro queijos. Os acompanhamentos do queijo são, de preferência, frutas da estação, pães e um bom vinho tinto. Gouda: Sabor ligeiramente adocicado, muitas olhaduras, textura macia e casca fina. Esse queijo é utilizado principalmente como aperitivo em tábua de frios. Combina com azeitonas, carnes vermelhas e um bom vinho tinto. Prato Esférico: Queijo amarelo, de consistência semidura muito, apreciado em diversas partes do Brasil. Muito usado em tábuas de queijo pelo sabor ligeiramente adocicado e a cor interessante da casca

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Lançamentos

rósea a vermelha, além de combinar com diferentes vinhos. Provolone: Tem como característica a massa semidura, sem olhaduras, de cor amarelo-palha, que oferece sabor lácteo e defumado. Indicado para molhos, lanches e consumo puro.• Os produtos de laticínios da marca Regina podem ser encontrados nos principais supermercados do país. Outras informações pelo site www.regina.com.br ou facebook www.facebook.com/QueijosRegina.

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Saúde

A importância do leite na dieta humana Pesquisa realizada nos Estados Unidos, pela Universidade da Califórnia, demonstrou que a ingestão de leite colabora para a perda de peso

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m estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, apresentou como resultado que pessoas de distintas faixas etárias que utilizam leite em sua dieta são mais magras e têm menor disposição a ter sobrepeso. Isso evidencia que a ingestão é uma ótima opção para a perda de peso, e consequentemente o resultado para a saúde com tudo de benéfico que isso traz. O leite, por ser um alimento rico em carboidratos, proteínas de alta qualidade e gorduras, também é um produto riquíssimo como fonte de cálcio e sua composição é mais bem absorvida pelo corpo humano. Como exemplo, um copo de leite, com 200 ml, possui cerca de 240 mg de cálcio.

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Isso é suficiente para prover 25% da recomendação diária de ingestão do mineral. Se comparado com outras fontes de proteína animal, o leite possui a qualidade de ser um alimento com valor relativamente barato no mercado, além de se sobressair pela alta categoria de suas proteínas. Os aminoácidos presentes no leite são considerados como completos, principalmente por causa da sua composição de aminoácidos essenciais ao homem. Um dado relevante demonstra que, em média, 95% dos aminoácidos presentes no alimento são consumidos e aproveitados pelo corpo humano. Desse modo, a ingestão de leite melhora a prevenção da obesidade e das doenças do coração,


Saúde diabetes, síndrome metabólica e domínio dos níveis de colesterol encontrados no sangue. Um ponto interessante e curioso do estudo se refere ao leite como uma bebida hidratante e, dessa forma, indicado para praticantes de exercícios físicos. As proteínas do leite são fundamentais fontes de energia por ajudar na construção e recuperação de músculos após o exercício físico e produção de diversos hormônios e enzimas. Isso ajuda também a fortalecer nosso sistema imunológico. Portanto, a carência desses aminoácidos capitais pode promover alterações no metabolismo de todas as células do corpo, além de lesar defesas do organismo. O leite, afora o cálcio, é fonte indispensável de diversos micronutrientes ativos para a saúde, tais como o selênio, magnésio e vitaminas do complexo B. Sem esquecer também todos os macronutrientes:

carboidratos, proteínas e gorduras. Os macronutrientes fornecem, especialmente, energia para as atividades do dia a dia. Encarregadas pelo fornecimento de energia e pelo funcionamento adequado das células, as gorduras também colaboram com a saúde mental, já que fazem parte das membranas dos neurônios e auxiliam na passagem dos impulsos nervosos. Os carboidratos são as mais importantes fontes de energia para as células humanas, notadamente para o cérebro, e no leite são encontradas principalmente no formato da lactose. Entretanto, uma mínima parcela da população não tem capacidade de usufruir desse nutriente, já que o organismo dessas pessoas não produz a lactase – enzima encarregada pela digestão. Apesar disso, atualmente está acessível diversas ofertas no mercado de produtos com a composição com lactose reduzida ou mesmo ausente.•

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Especial Queijos

Queijo Muçarela “Mágica” Por Fernando Rodrigues

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Queijo tipo Muçarela é um dos queijos mais consumidos no Brasil, sendo utilizado no preparo de massas, sanduíches, saladas e churrascos. A receita a seguir é a síntese de um trabalho e dedicação de seus autores no esforço contínuo na transmissão de conhecimentos acessíveis a toda parcela da população. A receita da Muçarela Mágica é parte desta missão: permitir que você faça em casa, um queijo, delicioso, puro e com gostinho de saúde. A receita é simples e didática. Não deixe de experimentar! Com baixo investimento é muito fácil fazer o Queijo Muçarela em casa, bastando à aquisição do Kit para Fabricação do Queijo Muçarela, que inclui todos os utensílios e ingredientes necessários à fabricação (exceto leite e utensílios domésticos). Ingredientes e utensílios - 5 litros de leite pasteurizado (em saquinhos), leite tipo “C” ou “B”; - 3 ml da solução cloreto de cálcio; - 1 ml do Coagulante Quimase (dissolvido em 3 colheres de água filtrada não clorada); - 1 envelope do Fermento para Muçarela Mágica; - 1 termômetro para laticínios; - 1 tela refratária; - Salga na salmoura. Preparo dos ingredientes: a. Medir a solução de Cloreto de Cálcio (3 ml) e o Coagulante Quimase (1 ml), diluir em 2 colheres de sopa de água filtrada e reservar separadamente cada ingrediente deste.

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b. Dissolver o envelope do fermento em 1 copo de água filtrada e fria. Como elaborar a Muçarela Adicione o leite (ainda gelado) na panela na quantidade de 5 litros. A seguir, adicione o Fermento (previamente diluído em água filtrada, na quantidade de 1 copo ou 200 ml aproximadamente), misture aos poucos, lentamente. A seguir, leve a panela ao fogo baixo, protegida com a tela refratária, sempre misturando. Nesta etapa o leite deverá ser aquecido até que atinja a temperatura de 30°C máximos (utilize o termômetro para verificar o aquecimento). Ao atingir a temperatura mencionada, desligue imediatamente a chama e adicione os outros dois ingredientes: Solução de Cloreto de Cálcio e por último o Coagulante Quimase (também previamente diluídos em água filtrada conforme já mencionado). Após a adição do coagulante, deixa-se o leite em repouso por um período de 15 a 20 minutos. Verifica-se a formação de uma coalhada lisa, firme e compacta (observe se a mesma começou a se desgrudar da panela; este será o momento se cortar a coalhada). Chamamos de “coalhada”, a massa formada no decorrer da coagulação do leite pela ação do coalho e fermento. Com o auxílio da faca, faça cortes paralelos e cruzados pela extensão da panela, numa distância de dois centímetros entre um e outro corte. Depois do corte, deixe em repouso por 5 minutos (observe a formação de um soro com tonalidade esverdeada, isto é um bom sinal de que tudo está correndo bem).


Após o repouso, inicie a mexedura, com movimentos circulares, por toda extensão e profundidade da panela por um período total de 10 minutos. Abra a chama e aqueça até que a massa e o soro atinjam a temperatura de 40°C (utilize o termômetro para verificar a temperatura). Ao atingir a temperatura mencionada, desligue a chama e continue mexendo. À medida que a massa vai se firmando, mais soro vai sendo expulso de seu interior e a massa vai ficando mais rígida. Ponto da massa: o ponto da massa ocorre após 30 minutos contados a partir do corte. O soro deverá ser separado da massa com auxílio de um coador. Drene o soro, e delicadamente pressione um pouco a massa. Após 15 minutos teremos uma massa pronta para ser filada. Processo inicial de filagem da massa Filagem: Aqueça em torno de 2 litros de água até atingir a temperatura de 75°C e reserve. Adicione cerca de 700 a 800 ml sobre a massa. Com auxílio de uma escumadeira ou pá, faça movimentos com a massa comprimindo-a por inteiro. Se necessário, retire um pouco de água e adicione um pouco mais de água quente (75°C). Retire a massa com as mãos (se preciso manipule com luvas de borracha) e finalmente movimente a massa aplicando o formato desejado. Comece pelos nozinhos ou palitos que são mais fáceis. Salga: Após a moldagem, os queijos devem ser salgados em salmoura (água e sal) na seguinte proporção: 1 litro de água filtrada + 250 gramas de sal refinado + 1 colher de sopa de cloreto de cálcio (esta salmoura pode ser levada ao fogo para melhor dissolução do sal e depois resfriada para que os queijos possam ser salgados). Salgar por 15 minutos (nozinhos, bolinhas, palitinhos), escorrer o excesso de salmoura e simplesmente se deliciar! Observações importantes Não pare de mexer quando estiver aquecendo o leite, isto evitará com que o mesmo "agarre" no fundo da panela, queimando-o. Esta receita não dá para ser preparada com leite longa vida (UHT) ou leite homogeneizado.•

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Cenários do Brasil

Bahia: 7º Encontro Baiano dos Laticinistas Laticinistas da Bahia se reuniram, entre 2 e 3 de setembro, em Salvador (BA), e discutiram os rumos e expectativas da cadeia produtiva do leite no estado

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7º Encontro Baiano de Laticinistas, realizado pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Leite do Estado da Bahia (SindileiteBA), ocorreu no Hotel Deville Prime, em Salvador, entre os dias 2 e 3 de setembro. O encontro contou com o apoio do Governo do Estado da Bahia e outras instituições, empresas do setor, tais como a Guarani-Plast, Hiper Centrifugation,

Lutz Viana, presidente do Sindileite-BA

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Cap-Lab, Daxia e Magistech. Além desses agentes do setor, o evento foi apoiado pela revista Mais Leite, Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e Sebrae. O público presente contou com os maiores empresários das indústrias de laticínios da Bahia, secretarias estaduais, parlamentares, órgãos e entidades parceiras, que estiveram na abertura. Como representante do secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Geraldo Reis, a superintendente de Inclusão e Segurança

Alimentar (Sisa/SJDHDS), Rose Pondé, esteve na mesa de abertura e discursou sobre a importância da cadeia produtiva do leite para o desenvolvimento social e a garantia da segurança alimentar na Bahia. De acordo com Rose, a participação das agroindústrias de leite agrega para a produção dos agricultores familiares, ampliando e fortalecendo a distribuição de leite com melhores condições sanitárias em toda a Bahia. A superintendente fez também uma contextualização sobre

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Cenários do Brasil

as ações do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA Leite), que, segundo ela, colaborou de forma eficaz para que o Brasil saísse do mapa da fome. Também clarificou que no Brasil aproximadamente 37% dos empregos formais estão vinculados ao setor lácteo, o que garante renda,

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mantém os empregos formais e promove o desenvolvimento integral no país. Na mesa de abertura, o presidente do Sindileite-BA, Lutz Viana, afirmou que o encontro tem uma grande importância por causa da reunião, em um mesmo local, dos empresários em tornos de palestras,


Cenários do Brasil

conhecimentos de novas tecnologias, linhas de créditos e troca de experiências com representantes de outros estados. E isso tudo fortalece ainda mais os laticínios do estado da Bahia. A Secretaria da Agricultura e a Adab também par ticiparam da aber tura encontro. O secretário da Agricultura da Bahia, Vitor Bonfim, afirmou que sabe da importância deste setor para economia do estado e, junto com o Sindileite-BA, apresentou a demanda de isenção de ICMS para os produtos fabricados nos laticínios baianos em uma audiência com governador Rui Costa. “A Adab é parceira dos produtores de leite, empresários e Sindileite, e tem o

entendimento de que aquele que não seguir a legislação prevista deve ser punido, mas antes disso temos o papel de dar oportunidade, para que os pequenos empresários se adequem às normas. A agência está comprometida com a missão de levar os laticínios a conquistarem o SISBI. Estamos passando por momento difícil, entrando no quinto ano de seca, e, diferente de outros períodos, em que a estiagem prolongada era mais intensa no semiárido, agora, ela atinge todas as regiões do estado. Esse fenômeno atinge a produção de grãos, por exemplo, impactando na alimentação animal, e, como consequência, no aumento do preço do leite, que percebemos nos últimos

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dias. Mas, felizmente, esse preço já está começando a baixar”, garantiu Bonfim. No primeiro dia de evento, ocorreram as palestras de Fabrício Lobato, coordenador técnico comercial da Cargill, sobre “Compost Barn: uma alternativa de redução de sazonalidade da produção leiteira”; João Cardoso, gerente de negócios da Desenbahia, sobre “Linhas de crédito: Desenbahia”; Gabriel Melo, agente de desenvolvimento do Banco

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do Nordeste, sobre “Linhas de crédito: Banco do Nordeste”; e Ricardo Vieira, diretor de inteligência de mercado e relações institucionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo da Bahia, sobre “Estudo setorial da cadeia do leite e derivados”. Já no segundo dia, as palestras realizadas foram proferidas por Nandara Carvalho, suporte técnico da Cap-Lab, sobre “Principais fraudes no leite”; Marcelo Martins,


Cenários do Brasil

diretor executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) e consultor técnico da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sobre “O papel das indústrias de laticínios na organização setorial”; Marcos Fava, professor visitante internacional da Purdue University (Estados Unidos) e autor de 50 livros publicados no Brasil,

Argentina, Estados Unidos, entre outros, com os temas planejamento do agronegócio e solução de problemas empresariais, sobre “Perspectivas econômicas para as agroindústrias”; Professor Garrido, professor convidado da

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Universidade Autônoma de Barcelona e consultor da TV Bahia e Globonews para Carreira e Comportamento, sobre “Na crise tire o ‘s’ e crie”; e Camila Britto, trainer em programação neurolinguística pelo ProSer Instituto e gerente de impostos indiretos da Deloitte, sobre “Ética nas organizações”. Além disso, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), por intermediação de Rose Pondé, promoveu um diálogo sobre o novo termo de referência, que respaldará novos credenciamentos no PAA Leite. Por fim, ainda no último dia de evento, antes da cerimônia de encerramento, representantes do estado da Bahia realizaram um debate e painel discursivo

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sobre as Estratégias do estado para o setor de Laticínios. Conexão do setor laticinista na Bahia No 7º Encontro Baiano de Laticinistas contou também com um espaço para degustação dos derivados do leite, informações institucionais sobre bancos que fornecem linhas de créditos, programas sociais, além de mostras de tecnologias que contribuem para o fortalecimento do setor. Entre as palestras, os laticinistas puderam visitar os estandes com fornecedores do setor, tais como a Guarani-Plast, Hiper Centrifugation, Cap-Lab, Daxia e Magistech. Além disso, os visitantes puderam conhecer alimentos como queijos, iogurtes, doces, manteigas etc., que foram oferecidos


Cenários do Brasil

por algumas empresas, como o laticínio Davaca. O Davaca está localizado no município de Ibirapuã, extremo sul da Bahia, e coleta 420 mil litros de leite por dia. Essa produção o torna a maior queijaria das regiões Norte e Nordeste. “Nosso empreendimento garante empregos

para 536 funcionários, gerando renda e impulsionando a economia local. E apesar das dificuldades com a seca, o apoio do Governo do Estado tem sido fundamental para que a Bahia venha se destacando no cenário nacional”, disse Lutz Viana, que também é diretor do laticínio Davaca.•

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Capa

Novidades europeias em embalagens de queijo Recentemente visitamos alguns países da Europa e notamos algumas novidades nas embalagens de queijos Por Assunta Napolitano Camilo

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embalagem de fondue em stand up pouch, por exemplo, rompe alguns paradigmas e surpreende pela proposta com um belo design gráfico, que permite que o produto fique no mesmo patamar de apresentação dos tradicionais cartuchos. Já a empresa francesa-Société® apresentou duas novas embalagens de queijo Roquefort recentemente. Uma delas tem duas partes, como se fosse uma gaveta inserida em um armário. A fatia de queijo é apoiada numa “bandeja” que entra numa embalagem translúcida e traz a marca gravada em uma alça para facilitar a retirada. Detalhes que demonstram o cuidado da empresa com o consumidor.

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Capa

O “sistema” é fechado por um selo com abertura facilitada por uma lapela. A decoração da embalagem é feita por rótulo in mold label, garantindo um excelente acabamento. A segunda opção é uma embalagem mais simples com base injetada e tampa termoformada para a apresentação

de 100 gramas. As duas embalagens possuem o mesmo design, com tons de verde marcantes. Nessa versão mais simples, a tampa também é decorada com in mold label, fazendo com que ambas estejam muito alinhadas. Pa r a o s c r e m e s , n o t a m o s a s apresentações com quantidades menores, o que fica mais adequado aos novos padrões de famílias e de consumo. Estão optando mais por embalagens ovais, que de cer ta maneira se diferenciam das redondas ou retangulares e permitem um bom painel frontal. É o caso da Boursin®. A opção da Pavê d’Affinois®, um delicado queijo, foi por uma embalagem tampa e fundo em papelcar tão empastado. O design equilibrado e a base na cor preta conferem muita elegância ao conjunto. Mesmo em uma simples embalagem flexível, a holandesa Holland Master® conseguiu se diferenciar na gôndola graças a um bom design com as cores preto e laranja em elegante harmonia. Além disso, tiveram o cuidado de colocar um sistema de corte a laser para facilitar a abertura e um mecanismo

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de ‘resselagem’ para permitir o ‘refechamento’. As duas partes são de polipropileno, e isso é claramente declarado na rotulagem ambiental. O charme e sofisticação da marca Castello Embora a marca Castello® remeta a um nome latino, pertence a uma empresa tradicional Dinamarquesa Arla Foods Amba, que sabe como fortalecer a marca usando muito bem uma grande ferramenta de marketing: a embalagem. As embalagens são sempre modernas, usam tecnologia de ponta em termos de barreiras, tipos de fechamento, opções de materiais e conceitos, atendendo aos consumidores no tocante a aspectos como conveniência, estilo, segurança, sustentabilidade e saúde. A embalagem do queijo fatiado Höhlenkäse® (queijo da caverna, numa tradução livre), por exemplo, remete ao ambiente das caves de vinhos. Ela ainda traz uma janela transparente para permitir a visualização do queijo e aumentar o apetite, além de sistema de abertura fácil com possibilidade de ‘refechamento’. A bandeja em polipropileno na cor preta confere ainda mais sofisticação, e o projeto permite que o queijo fique bem apoiado para ser facilmente visto e retirado da embalagem. O design gráfico do frontal esbanja elegância com o logo na cor dourada e o fundo negro. O verso, por sua vez, traz como instrumento de comunicação os benefícios do produto e informações sobre a empresa. A linha conta ainda com queijos

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Capa

Queijo Fatiado Höhlenkäse®

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Capa temperados em bandejas com tampas termoformadas, práticos de ser levados à mesa. O mais relevante é desenvolver uma embalagem melhor a partir de um bom projeto e estudos aprofundados, pois: Embalagem melhor promove um mundo melhor sempre. Sucesso àqueles que se dedicarem a isso! Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br.•

*Assunta Napolit’no Camilo é diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa; e do Kit de Referências de Embalagens, do livro: Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros (www.institutodeembalagens.com.br) e da coleção BetterPackagingBetter World (www.betterpackagingbetterworld.com).

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Artigo Técnico

Levantamento sobre a presença de quinolonas no leite cru refrigerado obtido na região dos Campos Gerais do Paraná Por Andrieli Paula Lorencena e Giselle Cruz Daher Lopes

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leite é um alimento que pode ser consumido em todas as fases da vida humana, sendo assim, o uso indiscriminado de antibióticos nas vacas leiteiras pode transmitir a este produto substâncias indesejadas, prejudiciais à saúde e proibidas. Dessa forma, as indústrias precisam realizar o controle de antimicrobianos na recepção das matérias-primas. Um dos grupos de antimicrobianos amplamente utilizados na pecuária leiteira são as quinolonas, as quais podem ser detectadas através do teste Quinosensor, o qual tem alto custo, é pouco utilizado no mercado brasileiro e tem limite de detecção 25 vezes menor que a legislação exige. Devido à região dos Campos Gerais do Paraná ter a melhor bacia leiteira do país, buscou-se pesquisar a presença de residual de quinolonas em 30% de produtores escolhidos aleatoriamente em sete cooperativas pertencentes ao Pool Leite, as quais foram codificadas em A, B, C, D, E, F e G. As cooperativas B e D não apresentaram resultados positivos durante o período do estudo, já a cooperativa E apresentou 66,67% de resultados positivos, demonstrando que precisa reavaliar suas práticas de manejo adotadas e revisar sua política leiteira implementada. Introdução Define-se como leite o produto obtido da glândula mamária através de ordenha ininterrupta e completa, submetida a boas práticas de higiene, de vacas sadias e bem alimentadas (BRASIL, 2002). Sua produção se dá pela passagem de substâncias e nutrientes do sangue para células da glândula mamária especializadas para produzir leite (BRITO; LANGE, 2005).

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Artigo Técnico O leite, por ser um alimento que em sua constituição apresenta todos os nutrientes essenciais à vida (gordura, proteínas, carboidratos, vitaminas, enzimas e sais minerais) e por ser de fácil acesso, é amplamente utilizado pelos humanos, proporcionando saúde e fonte de alimentação às pessoas (FRANCO; LANGRAF, 2008; AUGUSTINHO, 2009). No entanto, para que sua função como alimento seja cumprida, deve-se apresentar livre de substâncias e/ou constituintes que não fazem parte da sua composição natural, bem como livre de medicamentos veterinários, os quais são utilizados no controle de doenças nos bovinos leiteiros e que têm a capacidade de passagem pelas membranas da glândula mamária juntamente com os nutrientes do sangue (BRITO; LANGE, 2005). A presença de antibióticos no leite infringe os requisitos de segurança dos alimentos e de saúde pública. Por essa razão, controles dos antimicrobianos devem ser realizados em toda a cadeia produtiva, desde a aplicação dos medicamentos nos animais até o beneficiamento da matériaprima na indústria.

A ingestão de leite com resíduos de antibióticos e outros antimicrobianos pode representar riscos de ocorrência de reações alérgicas. Estas podem se manifestar como urticárias, dermatites e sintomas respiratórios (asma e rinite), além de poder apresentar ação cancerígena (TOALDO, 2011). A presença destes resíduos também pode favorecer o aumento da resistência bacteriana aos antibióticos que fazem parte da flora intestinal humana. Segundo o Codex Alimentarius é considerado resíduo de droga veterinária a fração da droga, os seus metabólitos, produtos de conversão ou de reação e impurezas que permanecem no alimento originário de animais tratados (BRASIL, 1999). Os antibióticos, quando utilizados seguindo as prescrições corretas, têm efeito benéfico, porém, de forma indiscriminada podem provocar residual no leite acarretando em problemas de saúde pública, induzindo a resistência bacteriana e gerando preocupações para a indústria laticinista devido à redução do rendimento produtivo (BORGES et al., 2000). Entre as drogas veterinárias utilizadas para o controle de enfermidades e/ou

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na alimentação (suplementação de dietas), encontram-se as quinolonas, que são classificadas como drogas bactericidas, ou seja, provocam a morte do agente infeccioso através da interferência da duplicação do cromossomo (DNA). Essa classe de antimicrobianos é amplamente utilizada na pecuária leiteira (SOUZA et al., 2010). O teste das quinolonas é avaliado através do Test Quinosensor, o qual é ainda pouco utilizado nos estabelecimentos por apresentar sensibilidade de detecção de 4 ppb (QUINOSENSORMILK, 2012; TENÓRIO et al., 2009). Segundo a legislação vigente, Instrução Normativa SDA 11/2014 o LMR (Limite Máximo Residual) de quinolonas permitidos no leite é de 100 ppb (partes por bilhão). Segundo Souza et al. (2010), as quinolonas são classificadas em primeira, segunda, terceira e quarta geração e entre elas estão presentes os seguintes princípios ativos: norfloxacina, enoxacina, ofloxacina, levofloxacina, moxifloxacina, entre outros. A imagem que os consumidores possuem do leite e dos derivados lácteos é de um produto saudável, nutritivo, livres de adulterantes, contaminantes e de qualquer substância que possa constituir riscos para a saúde do homem. A presença de resíduos de antibióticos ou outras substâncias químicas no leite pode criar uma imagem negativa desses produtos, prejudicando o consumo, a indústria e até o produtor. Por esses motivos, o objetivo desse trabalho foi analisar aleatoriamente amostras de leite de uma porcentagem dos produtores de sete cooperativas da Região dos Campos Gerais do Estado do Paraná em relação ao residual de antibióticos com o princípio ativo “quinolonas” e verificar qual cooperativa apresenta menor grau de conformidade. Materiais e métodos A pesquisa foi realizada em 30% dos produtores das cooperativas A, B, C, D, E, F e G durante três meses consecutivos do ano de 2014, sendo um grupo de produtores com acompanhamento durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Março e outro grupo com monitoramento nos meses de Fevereiro, Março e Abril conforme Tabela 1. A análise foi realizada em apenas uma amostra de cada produtor selecionado por mês em laboratórios de duas indústrias pertencentes a três cooperativas que beneficiam e industrializam os leites oriundos das sete cooperativas avaliadas, totalizando 930 análises durante o estudo.

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Artigo Técnico

COOPERATIVA

N° DE DE PRODUTORES POR COOPERATIVA

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

A

85

X

X

X

B

4

X

X

X

ABRIL

C

115

X

X

X

D

29

X

X

X

E

40

X

X

X

F

18

X

X

X

G

19

TOTAL

310

04

X

X

X

07

07

03

Tabela 1: Relação do número de produtores selecionados por cooperativa versus meses em que as amostras de leite foram analisadas

Os produtores do POOL leite foram selecionados aleatoriamente no primeiro mês de pesquisa durante as recepções da matéria-prima nas indústrias. A partir daí A

B

eles foram mantidos para análise durante os próximos dois meses consecutivos, a fim de obtermos a conclusão percentual de presença e ausência de antibióticos do C

Figura 1: Componentes para realização da análise: a) Equipamento para incubação da amostra em análise através do teste Quinosensor; b) Tira reativa do teste Quinosensor; c) Leitor de resultado das análises para detecção de presença de residual de antibióticos da classe das Quinolonas no leite cru

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grupo das quinolonas, através do uso do Kit quinosensor, e distinguir dentre as sete cooperativas participantes do POOL qual obteve a comercialização do leite mais adequado a essa exigência. O Quinosensor é um teste baseado em receptores no formato de tira ou “dipstick” para detecção em até seis minutos de resíduos de antibióticos do grupo quinolonas em amostras de leite sem necessidade de preparação prévia. O kit é composto por tiras reativas, microtubos, pipeta, ponteiras descartáveis e controles padrões positivo e negativo. Abaixo seguem ilustrados na Figura 1 os componentes para realização das análises. Para realização do teste, uma amostra de 200 microlitros de leite deve ser adicionada no microtubo e misturada até obtenção de uma amostra homogênea. O microtubo com a amostra deve ser incubado a 40°C durante 3 minutos. Em seguida, a tira reativa deve ser submergida no microtubo o qual deve ser mantido incubado por mais 3 minutos a 40°C para posterior leitura do resultado através das linhas coloridas que surgem na tira. Os resultados foram tabulados de forma a identificar qual, entre as cooperativas avaliadas no mesmo período, apresentou maior porcentual de positividade nas análises. Em seguida, o mesmo método foi repetido para avaliar o resultado entre todas as cooperativas. Após a tabulação dos dados foi possível verificar ainda: • Total de produtores com resultado positivo versus número de produtores analisados; • Total de análises positivas versus número de análises realizadas durante o estudo; • Total de análises positivas versus número de análises realizadas durante três meses consecutivos. Resultados As amostras dos produtores das cooperativas A, B, C e D foram analisadas entre os meses de janeiro a março e os dados mostram que a cooperativa A apresentou maior incidência para a presença de quinolonas no leite cru, representando 68,48%. As amostras dos produtores das cooperativas E, F e G foram analisadas entre os meses de fevereiro a abril e os dados mostram que a cooperativa E apresentou maior incidência para a presença de quinolonas no leite cru, representando 79,59%.

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Artigo Técnico

NÚMERO DE AMOSTRAS POSITIVAS

COOPERATIVA

N° DE DE PRODUTORES POR COOPERATIVA

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

A

85

0

11

2

N.A*

B

4

0

0

0

N.A*

C

115

2

2

2

N.A*

D

29

0

0

0

N.A*

E

40

N.A*

31

25

22

F

18

N.A*

3

2

2

G

19

N.A*

8

1

4

TOTAL

310

2

53

32

28

Tabela 2: Número de produtores avaliados por cooperativa e número de resultados positivos por produtor e mês *Nota 1: Não Avaliado

Gráfico 1: Percentual de resultados positivos obtidos entre as análises realizadas entre os meses de janeiro a março de amostras dos produtores das cooperativas A, B, C e D

Gráfico 2: Percentual de resultados positivos obtidos entre as análises realizadas entre os meses de fevereiro a abril de amostras dos produtores das cooperativas E, F e G

Os dados gerais dos resultados supracitados podem ser visualizados na Tabela 2, sendo os valores em percentuais apresentados nos Gráficos 1 e 2. Os Gráficos 3 e 4 mostram que durante o período de janeiro a março, foram analisadas 699 amostras das quais 19 foram reprovadas no teste Quinosensor,

representando 2,72%. Já no período de fevereiro a abril, tivemos 231 amostras analisadas, com índice de reprovação de 42,42%. As cooperativas B e D não apresentaram resultados positivos durante o período do estudo. Entretanto a cooperativa E foi a que mais apresentou resultados positivos

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Gráfico 3: Percentual de resultados positivos obtidos durante os períodos de realização das análises

Gráfico 4: Percentual de resultados positivos obtidos durante os períodos de realização das análises

Gráfico 5: Percentual geral dos resultados positivos obtidos durante os períodos do estudo análises

representando 66,67% do total de 117 amostras com residual de antibióticos com o princípio ativo quinolonas, sendo seguida pelas Cooperativas A e G com 11,11% cada, Cooperativa F com 5,98% e Cooperativa C com 5,13% (Gráfico 5). Dos 310 produtores analisados, 64 não cumpriram com o período de carência indicado para o uso do antibiótico em questão, o que representa um total de 20,65%, como mostram os dados (Tabela 3).

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Artigo Técnico

COOPERATIVA

TOTAL DE PRODUTORES POR COOPERATIVA

NÚMERO DE PRODUTORES COM RESULTADO POSITIVO

A

85

12

B

4

0

C

115

5

D

29

0

E

40

31

F

18

5

G

19

11

TOTAL

310

64

Tabela 3: Número de produtores por cooperativa que demostraram não respeitar o período de carência indicado para o uso de Quinolonas

Quando comparado o número de amostras positivas em relação ao número total de amostras analisadas, os dados do Gráfico 6 mostram inadequação em 12,58%, o que representa 117 amostras positivas num montante de 930 amostras analisadas. Análises Comparado os períodos de estudo observou-se que o maior percentual de resultados positivos foi obtido entre os meses de fevereiro a abril, sendo uma única Cooperativa responsável por quase 80% da recepção dos leites com presença do antimicrobiano Quinolonas. Através da análise dos Gráficos 1 e 2 é

possível observar a discrepância existente entre os grupos dos produtores das sete cooperativas a qual está relacionada ao trabalho de assistência técnica no campo, treinamentos, conscientização, nível de orientação e apoio repassados pela área da Pecuária Leiteira. Vale ressaltar que a Pecuária Leiteira deve ter uma política de bonificação aos fornecedores de acordo com os parâmetros de qualidade do leite que fornecem e penalidade aos produtores que não cumprem às exigências de garantia da sanidade dos alimentos, ou seja, é necessário ter um pagamento por qualidade para incentivo aos produtores. Observa-se no Gráfico 3 que o período

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Artigo Técnico onde um maior número de amostras foi analisado, não é o período em que o maior número de amostras positivas foram detectadas. Esses resultados podem ser explicados pelo uso indiscriminado de antimicrobianos com princípio ativo Quinolonas ou ainda pelo não cumprimento ao período de carência indicado. Quando comparados os resulta- Gráfico 6: Número de resultados positivos em relação ao número total de amostras analisadas dos entre as cooperativas avaliadas, constata-se que a cooperativa E é responsável por mais de 60% dos resultados positivos totais obtidos durante o estudo, demonstrando que precisa reavaliar suas práticas de manejo adotas e revisar sua política leiteira implementada atualmente. O Gráfico 6 demonstra que foram analisadas 930 amostras no total e destas, somente 12,58% apresentaram residual de quinolonas. Nos laticínios é obrigatório analisar antibióticos na recepção da matéria-prima, sendo utilizados pelas indústrias, em maior escala, kit’s para detecção de betalactâmicos e tetraciclinas, devido menor custo, facilidade de aquisição dos testes, histórico da utilização da classe de antimicrobianos utilizados na pecuária leiteira e nível de detecção de acordo com a legislação vigente. O kit Quinosensor tem sua disponibilidade somente através de um único fornecedor, necessidade de importação, é de alto custo, pouco conhecido no mercado brasileiro e com limite de detecção 25 vezes menor que a exigida. Devido os fatores supracitados, à recente criação dos testes para as análises e a não exigência de pesquisa de antibióticos da classe das quinolonas na recepção do leite pela legislação, este é um teste pouco utilizado pelas indústrias, fato este que justifica a ausência de estudos, trabalhos científicos e literatura sobre o assunto limitando a comparação isolada de resultados. Conclusão O estudo revela a necessidade de realização de novas pesquisas na área com o intuito de buscar possíveis melhorias na qualidade do leite cru, visto que a região dos Campos Gerais 44


Artigo Técnico do Paraná é conhecida nacionalmente como a melhor bacia leiteira do país e apresentou alguns resultados indesejados conforme apresentados ao longo do trabalho.• * Referências bibliográficas AUGUSTINHO, E. A. S. A Importância do Leite. 21f. Trabalho de conclusão de curso apresentado para o Programa de Aprendizagem de estágio Supervisionado em Indústria - PUC (Universidade Católica do Paraná), Curitiba, 2009. BORGES, G. T.; SANTANA, Â. P.; MESQUITA, A. J.,; MESQUISTA, S. Q. P.; SILVA, L. A. F.; NUNES, V. Q. Ocorrência de resíduos de antibióticos em leite pasteurizado integral e padronizado produzido e comercializado no estado de Goiás. Revista Ciência Animal Brasileira. Universidade Federal de Goiás (UFG). Vol. 1, n. 1, p. 59-63, 2000. BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 42 de 20 de dezembro de 1999. Anexo I dispõe sobre o Plano Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal. Disponível em < http://www. agricultura.gov.br/arq_editor/file/CRC/IN%2042-1999.pdf> Acesso em 15 de novembro de 2013. BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

Instrução Normativa nº 51 de 18 de setembro de 2002. Anexo IV dispõe sobre o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Cru Refrigerado. Disponível em <http://extranet. agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao> Acesso em 05 de novembro de 2013. BRASIL, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa SDA nº 11 de 07 de maio de 2014. Anexo I dispõe sobre os subprogramas de monitoramento de controle de resíduos e contaminantes. Disponível em < http://www. agricultura.gov.br/arq_editor/file/CRC/IN%2011%20%20 PNCRB%202014.pdf> Acesso em 18 de março de 2015. BRITO, M. A. V. P.; LANGE, C. C. Resíduos de antibióticos no leite. Comunicado técnico da Embrapa. Juiz de Fora – MG, ISSN 1678-3123, dez, 2005. FRANCO, B.D.G. M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Ed. Ateneu, 2008, p. 182. SOUZA, R. B. de.; MAGNANI, M.; OLIVEIRA, T. C. R. M. de. Mecanismos de resistência às quinolonas em Salmonella spp. Semina: Ciências Agrárias, Londrina. Vol. 31, n. 2, p. 413-428, abr/jun, 2010. TENÓRIO, C. G. M. S. C.; CERQUEIRA, M. M. O. P.; VIEGAS, R. P.; RESENDE, M. F. S.; CLINQUART, D. L.; SANTOS, A. K. R.; SOUZA, M. R.; PENNA, C. F. A. M. Eficiência dos testes COPAN (Microplate e Single) na detecção de resíduos de antimicrobianos no leite. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. Belo Horizonte, Vol. 61, n. 2, Abr. 2009. TOALDO, I. M. Desenvolvimento e validação de método multirresíduo para determinação de resíduos de antimicrobianos em leite por CLAE-FL/DAD e CLAE-MS/MS. 2011. 146 f. Dissertação (Pós-graduação em Ciência dos Alimentos) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. QUINOSENSORMILK. A rapid Test for (Fluoro) Quinolones Detection in Milk. Versão 3, p. 1-4, nov, 2012

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Pesquisa

Epamig desenvolve 'refrigerante do bem', bebida láctea saudável Produto à base de soro do leite tem alto valor nutricional e ajuda a prevenir doenças como catarata e degeneração macular

U

m 'refrigerante do bem' é a grande novidade que poderá beneficiar quem não abre mão de se refrescar com este tipo de bebida, mas quer manter a saúde. A Empresa de Pesquisa e Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) estão desenvolvendo um produto lácteo carbonatado acidificado, inédito no mercado. A bebida é fabricada à base de soro de leite e leite, enriquecido com luteína, que confere mais valor nutricional com relação a outras bebidas e não existe nenhum produto similar comercializado para o consumidor. “Além de ser muito refrescante, se comparada às bebidas tradicionais, apresenta maior valor nutricional por veicular não apenas 'calorias vazias', mas proteínas, vitaminas e minerais, além de ser uma alternativa para aproveitamento racional e sustentável do soro de leite, considerado um produto nutritivo, altamente aceitável e com custo reduzido”, afirmou Junio de Paula, pesquisador e coordenador desta pesquisa na Epamig. De acordo com o pesquisador, o soro do leite é muito rico nutricionalmente. O alimento possui aproximadamente 0,8% de proteínas de alto valor biológico, em razão de sua composição e tem alta concentração de aminoácidos essenciais com biodisponibilidade (facilmente

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absorvido pelo trato intestinal). “O soro constitui fonte de cálcio, sódio, magnésio, potássio e fósforo, além de conter a maior parte das vitaminas hidrossolúveis presentes no leite, sendo particularmente rico em vitaminas do complexo B”, destaca. O prazo de validade estendido da bebida láctea é outro diferencial. “O produto pode durar até 90 dias com temperatura ambiente ou refrigeração sem alteração das proteínas do leite”, completa. A bebida láctea acidificada desenvolvida na Epamig/ILCT pode ser considerada um alimento funcional. Além de nutrir, traz benefícios à saúde porque é adicionada luteína a composição, um dos principais pigmentos maculares contidos na retina humana, sendo responsável por duas funções fundamentais: proteger a mácula (área da retina responsável pela visão de detalhes) contra o estresse oxidativo (função antioxidante) e filtrar a luz azul de alta energia, melhorando a acuidade visual. Por meio desses mecanismos, se acredita que a luteína possa contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de catarata e de degeneração macular relacionada à idade. O produto é resultado de projeto de pesquisa da Epamig/ILCT, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig), e ainda está em fase de estudos e planejamento para avaliar a produção em larga escala e sua colocação no mercado por meio de


parcerias com instituições de pesquisa e empresas. Sem problemas ambientais Elaborada à base de soro de leite proveniente da fabricação de diversos tipos de queijos, o produto ajuda a eliminar um problema ambiental em relação ao soro que, muitas vezes, é dispensado na natureza sem qualquer tratamento ou utilizado para alimentação animal. “O processo de fabricação da bebida tem custo reduzido e não demanda grandes investimentos, podendo ser facilmente produzida e comercializada pelas pequenas indústrias de laticínios”, observa. Mostra Inova Minas Fapemig A pesquisa bebida láctea carbonatada acidificada adicionada de luteína está entre os projetos de destaque que participaram da Inova Minas, realizada no primeiro final de semana de agosto, no circuito Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (MG). Organizado pela Fapemig, o evento mostrou os avanços científicos que influenciam a vida dos cidadãos. Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia O ‘refrigerante do bem’ também irá integrar a Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), de 9 a 13 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), que e vai concentrar três eventos: a Campus Party, a 100 Open Startups e a DemoLatam. Todas as feiras acontecem simultaneamente e devem atrair investidores, estudantes, acadêmicos e demais interessados no tema tecnologia e inovação.• Fonte: Agência Minas Gerais

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Empresas

Rondotanques: tanques rodoviários e equipamentos de inox

Q

uem passa, hoje, pela BR 364, em Ji-Paraná, no estado de Rondônia, consegue ver e se surpreender com a dimensão que a Rondotanques atingiu após sua instalação e observar a excelência atingida por ela na fabricação de tanques e equipamentos em inox. A atual linha de produtos fabricados em aço inoxidável conta com Tanques Rodoviários, Silos de Estocagem, Sistemas de Limpezas, Tanques em geral e Caixas d’água. Com seu nome fortalecido no mercado regional, iniciou suas atividades com o propósito de apresentar soluções para a atividade leiteira, atuando com responsabilidade, seriedade e competência nos serviços prestados, e alcançando rapidamente o seu lugar no mercado. Segundo o diretor da Rodotanques, Sérgio Luís Rossi, rapidamente a empresa ganhou a confiança dos clientes, graças à qualidade dos produtos e aproveitou com sabedoria a oportunidade que o mercado oferecia, investindo em tecnologia e qualificação de seu quadro funcional para produzir o equipamento perfeito para seus clientes.

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Atualmente, Rossi possui o orgulho de ver a marca Rondotanques rodando pelo Norte do país, bem como parte do CentroOeste, sempre levando o nome de um produto de qualidade, fabricado no estado de Rondônia. A Rondotanques possui uma estrutura sólida para atuar no mercado, primando pela rigorosidade no prazo de entrega e na qualidade do produto no segmento, aliando durabilidade, preço, garantia e ótima confiabilidade. “Temos a preocupação também com o acabamento de seus produtos, sendo bem aceitos no mercado e fazendo questão de interagir com o mercado e fornecedores ao procurar atendermos as expectativas dos clientes da melhor forma possível, propondo soluções rentáveis no segmento”, afirma o diretor. Por fim, Rossi finaliza dizendo que “a Rondotanques visa ampliar sua capacidade de produção, nunca esquecendo que o sucesso de seus clientes irá construir a nossa história e partilhando o desejo de chegar mais longe, estando cada vez mais perto”.•


2ÂŞ parte 49


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ÍNDICE DE ANUNCIANTES Alibra 10 Arsopi 13 Atommaq 47 Cap-Lab 36, 38, 40 e 42 CP Kelco 23 Danfoss 07 Daxia 21 Desinmec 19 DSM 05 Equimatec 33 Fernando Frigeri 32 GTA 44 Grupo + Food 45 Guarani-Plast 3ª capa HE Máquinas 27

Hiper Centrifugation 20 Imaaj 2ª capa Inst. de Embalagens 34 Jorvic 22, 30, 37, 39, 41 e 43 Lisboa 12 Maqinox 09 Metanox 26 Milainox 11 Nilko 31 Nyroplast 35 Plásticos Dise 14 Poly-clip 4ª capa SEW 25 Sooro 15 Stork 24

REVISTA MAIS LEITE – CIRCULAÇÃO NAS FEIRAS: 20 a 23 de setembro – Tecno Fidta 4 a 7 de outubro – Mercopar 18 a 21 de outubro – Embala Nordeste 3 a 4 de novembro – Latin America Dairy Congress

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