HealthARQ 4a Edição- Grupo Mídia

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Ano 02 I Edição nº 04 I R$ 45,00 Junho I Julho I Agosto I 2012 www.healtharq.com.br

Célia Bertazzoli e Marcos Cardone, da Cabe Arquitetura

Uma dupla inovadora Arquitetos descrevem a criação do Plano Diretor de Obras no Hospital Santa Catarina em São Paulo Especial Construções Sustentáveis traz obras da Copa de 2014 Health ARQ

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CARTA AO LEITOR

Frutos do planejamento Criar um cronograma e acelerar os planos para tentar cumprir cada tarefa de uma obra, não é nada fácil. Metas estabelecidas por hospitais, clínicas e escritórios do setor da construção são tidas como uma missão mais que desafiadora. Para apresentar um pouco desse conceito de etapas e exigências pré-estabelecidas em uma obra da saúde, trazemos algumas matérias com o tema Plano Diretor em Obras (PDO). Na reportagem de capa, citamos a fórmula inteligente adotada pela diretoria e arquitetos do Hospital Santa Catarina (SP) ao implantar o PDO nos processos de ampliação da instituição. Vamos citar que essa medida detalhada garantiu resultados positivos aos integrantes e beneficiados da obra. Ainda sobre o Plano Diretor, a revista traz uma entrevista com a arquiteta Eleonora Zioni que aponta os rumos sustentáveis que esta ação oferece. Para seguir com as novidades, esta edição terá a participação de dois dos principais percussores da 8

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arquitetura da saúde no Brasil. A publicação possui entrevista e matéria com os arquitetos Domingos Fiorentini e Siegbert Zanettini. Eles relatam o início da carreira que ultrapassa mais de quatro décadas de história. Outra seção interessante é a cobertura da 19ª Hospitalar que contém novidades da arquitetura, destaques nos estandes do consagrado evento da saúde. Elaboramos também o especial “Construções Sustentáveis” sobre algumas obras da Copa do Mundo de 2014. Vamos destacar o impacto e as inovações dos estádios de Minas Gerais e Ceará. Boa leitura!

Edmilson Jr Caparelli Publisher

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77 CAPA

Ano 02 I Edição nº 04 I R$ 45,00 Junho I Julho I Agosto I 2012 www.healtharq.com.br

Célia Bertazzoli e Marcos Cardone, da Cabe Arquitetura

Uma dupla inovadora Arquitetos descrevem a criação do Plano Diretor de Obras no Hospital Santa Catarina em São Paulo

ARQUITETURA PLANEJADA Desempenho do Plano Diretor no Hospital Santa Catarina em São Paulo é destacado pela arquiteta Célia Bertazzoli e o especialista em urbanismo Marcos Cardone

Especial Construções Sustentáveis traz obras da Copa de 2014

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ARQ entrevista DOMINGOS FIORENTINI Conceituado arquiteto do setor da saúde relembra a trajetória profissional ao construir inovadores hospitais e clínicas.

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CRIATIVIDADE

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ARQ reforma

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HUMANIZAÇÃO

UNIDADES PEDIÁTRICAS

EM BUSCA DA MODERNIZAÇÃO

PAVIMENTOS SOFISTICADOS

102 CONSTRUÇÃO

SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES

104 CONSTRUÇÃO

NOS MOLDES EXATOS

107 AMPLIAÇÃO

MONTAGEM EQUILIBRADA

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NESTA EDIÇÃO

N.04 | Junho -Julho -Agosto | 2012

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boletim ARQ

A 4a edição da HealthARQ traz algumas notícias e fatos que foram destaques nesses ultimos três meses no setor da arquitetura e construção na saúde.

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ARQ destaque DÉCADAS DE CRIAÇÕES

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ESPECIAL HOSPITALAR 2012

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113 ESTRUTURA

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117 FUNCIONALIDADE 120 DESIGN

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SOLUÇÃO PARA ACELERAÇÃO

Assuntos da arquitetura na Hospitalar 2012 Visão no futuro Para planejar a arquitetura Curiosidades do Mater Dei Livrando das bactérias Para iluminar o hospital Um verdadeiro registro Pioneira nos prédios da saúde Aqui a resistência é maior

COMODIDADE NO ESPAÇO PÚBLICO

DETALHES QUE FAZEM DIFERENÇA

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SUSTENTABILIDADE RESULTADO MAIS QUE ORDENADO

126 ENGENHARIA

A INFORMALIDADE ESTA CHEGANDO

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RESPONSABILIDADE SOCIAL SOLIDARIEDADE NA CONSTRUÇÃO

ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

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Futebol com sustentabilidade Corrida pela otimização

92 Monumento sustentável 100 Um ar mais agradável Health ARQ

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boletim ARQ

CONGRESSO Evento da ABDEH cita ambientes de saúde com arquitetos internacionais A Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), realiza de 04 a 07 de setembro, o V Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, no Bourbon Convention Ibirapuera (avenida Ibirapuera, 2927 - São Paulo - SP). O tema principal do evento será “Ambientes de saúde: projetos, práticas e perspectivas”. Nesta edição, estão confirmados palestrantes internacionais como a arquiteta norte-americana Jain Malkin, para falar sobre “Projetos Baseados em Evidências”. Informações: www.abdeh2012.com.

SUSTENTÁVEL Seminário destaca a importância das práticas verdes nos hospitais O V Seminário Hospitais Sustentáveis (SHS) será realizado nos dias 11 e 12 de setembro de 2012, das 8h30 às 18h, no Instituto de Pesquisas do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). O evento irá destacar medidas sustentáveis com a participação de Josh Karliner - Coordenador Internacional da organização Saúde Sem Dano (Health Care Without Harm). Inscrições estão abertas. Mais informações no site: www.hospitaissaudaveis.org.br.

SOLIDARIEDADE Produtores do Mato Grosso arrecadam R$ 60 mil para Hospital de Câncer Produtores rurais de Nova Mutum (MT) somaram forças à campanha em prol do Hospital de Câncer de Mato Grosso. Em um jantar realizado na sede do sindicato rural do município, no mês de agosto, foram arrecadados R$ 60 mil. Todo o dinheiro será revertido para equipar e reformar uma ala do hospital, que está abandonada há quase duas décadas. As obras estão sendo realizadas pelos profissionais da Casa Cor Mato Grosso.

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ESPAÇOS Investimentos ampliam infraestrutura de instituição hospitalar no MS Novos vestiários, guarda-volumes e uma nova lavanderia foram inaugurados no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande (MS), pelo Governo do Estado no final de agosto, durante as comemorações de 15 anos de atividades da instituição. As obras de reforma e ampliação integram o Plano Diretor da Saúde, que destinou recursos de aproximadamente R$ 20 milhões para obras de infraestrutura e aquisição de equipamentos para o hospital. Com a conclusão das obras, o setor está em fase de testes para que entre em completa operação em aproximadamente 50 dias.

PRAZO Entidade mantém cronograma de entrega de hospital do Câncer no PR O Hospital do Câncer de Umuarama (PR), que está sendo construído no alto da Avenida Paraná, deverá entrar em operação já no primeiro semestre de 2013. A informação foi confirmada pelo presidente da União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer (Uopeccan), durante visita à obra. O andamento da construção está dentro do cronograma e 60% da obra já está pronta. Além da colaboração da comunidade e de empresários, o Governo do Paraná liberou R$ 6 milhões para custear parte da construção.

MODERNIZAÇÃO Maternidade do interior de SP inaugura nova UTI Pediátrica e recepção O Sinhá Hospital Materno-Infantil de Ribeirão Preto (SP) realizou no final de agosto, um evento de inauguração da nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e recepção. Com a inauguração, o local passa a oferecer 25 leitos de UTI Neonatal, oito leitos especializados em prematuros e 11 leitos de UTI Pediátrica. A unidade vai disponibilizar toda infraestrutura e recursos humanos especializados para a monitorização e tratamento intensivo do recém-nascido e de crianças que necessitam de atendimento de alta complexidade.

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ARQ destaque

Décadas de criações Zanettini relembra trajetória com cerca de 1.200 projetos realizados e suas construções em aço destaques no cenário da arquitetura hospitalar 14

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esmo com a mistura de estilos contemporâneos e clássicos. É fato que a arquitetura hospitalar tem evoluído ao longo dos anos. Com apoio de equipamentos tecnológicos, softwares e novas maneiras de se construir um edifício, houve uma geração de possibilidades para que arquitetos e engenheiros multipliquem as funcionalidades de um ambiente de saúde por meio de uma construção eficiente e confortável. E foi com essa proposta de elaborar obras inovadoras para o setor da saúde, que em 1960, o arquiteto e professor Siegbert Zanettini começou a atuar em seu escritório. Em 1961, ele criou seu primeiro projeto de hospital, sendo uma instituição direcionada para um aglomerado de usinas. Essa experiência serviu como um enorme aprendizado para o profissional, que havia se formado há pouco tempo. Ele afirma que começou a produzir projetos de hospitais de impacto a partir de 1968, quando foi criado a Maternidade de Nova Cachoeirinha. “Foi uma mudança

marcante na área hospitalar. Realmente contribui para a evolução da arquitetura nos hospitais”, relembra o profissional, que também é professor titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou por quatro décadas. Como afirma o arquiteto, na época a maternidade foi considerada de vanguarda, com inovações, revestimentos de cores, soluções arquitetônicas, sendo portanto um marco importante. “Carrego esta obra como um aprendizado, especialmente porque foi um projeto elaborado por meio de um concurso junto à Prefeitura de São Paulo”, disse, ao falar da obra desenvolvida para uma região periférica. Essa construção foi o ponto inicial para o reconhecimento do professor no mercado da construção civil direcionado à saúde. Entrava e saia ano, os projetos do escritório foram requisitados pelos gestores hospitalares dos quatro cantos do País. O arquiteto e sua equipe ficaram conhecidos por levar algo diferenciado para os edifícios da saúHealth ARQ

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ARQ destaque

Maternidade de Nova Cachoeirinha - 1968 Projeto pioneiro, levando a Zanettini a produzir projetos de hospitais de impacto.

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de, a exemplo de criativos e eficientes retrofits. Nestes 52 anos de carreira, Zanettini carrega uma extensa lista de hospitais referências em seu portfólio, com uma arquitetura estruturada tendo aço como sistema único ou combinado com concreto, madeira, alvenaria estrutural ou outros materiais. Foram cerca de 80 projetos modernos em instituições conceituadas

como o Hospital São Luiz (Morumbi) e o novo Hospital São Luiz de Amália Franco. Integram ainda essa trajetória as reformas das unidades do São Camilo (Pompéia, Ipiranga e Santana). Outros projetos também em destaque são: revitalização da fachada do Hospital Albert Einstein e o mais recente que é o Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte (MG).


Equilíbrio na arquitetura Para todo o sucesso dessas obras, Zanettini percebeu um detalhe importantíssimo que faz a diferença na conclusão das obras, a humanização. Ele conta que procurou aplicar este conceito em suas obras desde o começo de sua trajetória. “Os ambientes eram muito tristes, eram espaços sem vida, com pouca vegetação, que não traziam nenhuma melhoria ao paciente”. Ele diz

ainda que a proposta principal do uso deste conceito está na contribuição que as modificações proporcionam por meio de cores ou até de um desenho inovador do prédio que permite aos pacientes se sentirem melhor. “Sou praticamente um defensor em cada visão dos hospitais, de transformar os ambientes em locais de grande acessibilidade e facilidade de se comunicar. Antes os hospitais

eram confluxos, e de difícil compreensão pelos usuários.” Os hospitais que possuem projetos do escritório Zanettini contam com uma vantagem especial, o usuário e o profissional se situam no local devido a uma setorização adequada. Cada obra possui um projeto que nasce a partir de um plano diretor com uma concepção correta, e depois se desenvolve com uma

Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco Health ARQ

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ARQ destaque coerência muito grande. “Geralmente os ambientes hospitalares são muito estaques, nossa proposta é mudar essa visão e melhorar a comunicação”, diz. Zanettini aponta que ainda existem instituições de saúde com pouca luz e visão externa. Por isso, ele começou a introduzir vãos com vista externa em UTIs, com a intenção de melhorar o conforto do local. Uma das medidas para essa melhoria foi o uso da ventilação natural, entre outros fatores que também contribuem

com a ecoefciência. “Estamos conseguindo fazer com que os projetos, atinjam um novo patamar de qualidade condizente com a nossa época e preocupados com o bem-estar dos usuários”. Para Zanettini, as soluções de projetos hospitalares dependem do contexto em que a obra está inserida – localização, especialidades, estado da construção existente quando se trata de reforma, investimentos disponíveis, características do entorno, entre outras. O resulta-

do é uma arquitetura customizada, desenhada em função de todas as variantes estudadas no local de implantação. “Um hospital não pode ser pensado apenas para o período da sua inauguração. Um edifício deve durar 30, 40 anos ou mais com bom desempenho, deve ter suas instalações flexíveis que possibilitem as constantes mudanças pelas novas necessidades de atendimento e pelas novas tecnologias que periodicamente são introduzidas”, salienta.

arquiteto e professor Siegbert Zanettini 18

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Algumas Obras de zanettini

HOSPITAL SÃO FRANCISCO 1998 Acréscimo de novo edifício de recepção, internação e alta, restaurante, estar, área ecumênica e solarium de ambulação de pacientes.

HOSPITAL ALBERT EINSTEIN MORUMBI - 1999

• concepção tridimensional da estrutura miminizando ao máximo a utilização do aço; • contemporaneidade e valorização estética; • produção industrializada, com rigor dimensional, precisão milimétrica, caracterizando o canteiro como local de montagem.

HOSPITAL SÃO LUIZ MORUMBI 2004 - Elaboração de Plano Diretor; 2004 - 3º pavimento | Pronto Socorro e Centro de Diagnóstico | área de serviços, cozinha, vestiários e almoxarifado | Auditório e cafeteria | acréscimo de leitos no 5° pav. | Centro Cirúrgico | UTI Infantil; 2006 – Introdução de escada metálica externa no hall central; 2007 – Conforto médico e de enfermagem | Pronto Socorro Infantil | Day Clinic; 2008 – Centro de Diagnóstico | Área Administrativa.

HOSPITAL LEFORTE – Grupo Bandeirantes - 2006 Reforma para adequação e mudança de uso de edifício escolar com sobreposição de 4 pav. em estrutura metálica para futura instalação do edifício hospitalar.

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ARQ entrevista

Um percussor da arquitetura Pioneiro no mundo na arquitetura hospitalar, Dr. Domingos Fiorentini relembra início da carreira e avalia atual cenário do setor no Brasil

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em dúvida alguma que a arquitetura aplicada nos projetos de hospitais recém construídos no Brasil tem sido algo de impressionar qualquer pessoa. São adequações e modernizações que tomam conta destes ambientes, gerando mais conforto e satisfação dos pacientes para realizar determinado tratamento. E foi com esse propósito de produzir obras que atendam às demandas da gestão de saúde que o Dr. Domingos Fiorentini, fundador e sócio-diretor da Arquitetura Fiorentini produziu mais de 500 projetos em 46 anos de carreira na construção direcionada à saúde. Todos os detalhes das quase cinco décadas de história na arquitetura foram relatados pelo profissional em entrevista concedida à Revista HealthARQ. Fiorentini contou um pouco da sua trajetória no mercado de trabalho com a arquitetura, que começou quando ele estava com 21 anos, à época desenhista técnico. E ainda relembrou quando ingressou na PUC, em Sorocaba, e sustentou os estudos trabalhando em projetos arquitetônicos para hospitais. Ele também fez uma avaliação do atual cenário da arquitetura para a saúde no Brasil, que vive em pulsante evolução.

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HealthARQ: Como foi para o senhor ter contato com a arquitetura por meio de uma oportunidade de estagiar por 12 anos na área? Fiorentini: Na verdade, foi uma coisa compulsória se formos analisar. Foi uma forma do meu empregador da época se isentar de encargos trabalhistas e me manteve como estagiário. Primeiro fiz a faculdade de medicina já com a intenção de atuar na área da arquitetura para a saúde. No período acadêmico eu atuei cinco anos na área médica. Após formar em medicina que eu fiz a faculdade de arquitetura, e foi a partir daí que comecei a atuar na área direcionada à construção de hospitais e clínicas. A faculdade de medicina foi fundamental para minha formação profissional, pois tive a oportunidade de adquirir não só o conhecimento que é muito global, mas, na verdade, sistêmico e global. Porque entre as equipes que compõem um hospital há um respeito muito grande. Eles entendem os procedimentos que acontecem nas salas de atendimento sob os olhos da medicina, contribuindo bastante para a construção. HealthArq: Nestes 46 anos de carreira na arquitetura hospitalar, o senhor participou da elaboração

de mais de 500 projetos. O que isso representa na sua vida? Fiorentini: Representa muito trabalho, dedicação, esforço e bastante busca pela inovação, porque para você ter um mercado de prestação de serviços em alta, precisa criar novos projetos e principalmente algo que seja diferenciado no setor da arquitetura e construção civil para a saúde. Esses 46 anos foram de muita atualização, reciclagem e principalmente inovação. No meu escritório procuro sempre novas soluções por meio de muito trabalho e dedicação. Carrego em meus valores profissionais a preocupação por sempre oferecer algo inovador no mercado, que satisfaça às necessidades dos clientes. O nosso ideal é ter um resultado final que agrade a todos envolvidos na obra. Não temos soluções e modelos a serem pulverizados e sim um espaço aberto para que nossos clientes e parceiros demonstrem o que eles realmente querem construir, atendendo cada detalhe do projeto. HealthArq: Como é para o senhor ser referência na arquitetura para a saúde no mundo? Fiorentini: Ser essa referência, eu acredito que é uma satisfação muito gran-

de. Quando me lembro de toda minha trajetória, vejo que foi um longo percurso. Não vim de uma família rica, minha origem familiar tinha uma restrição. E com isso, lutei bastante para concluir as minhas duas faculdades (arquitetura e medicina). Essas duas faculdades me deram uma condição muito boa para atuar neste mercado que exige muita experiência e dedicação. Revelo que é muito gratificante olhar para trás e ver mais de 500 projetos realizados com toda a inovação necessária e que deram resultados de sucesso em meu currículo profissional. Quando fazemos algum projeto de arquitetura hospitalar hoje em dia, conseguimos dar uma visão, uma análise muito completa da instituição hospitalar sob a ótica de gestão e da medicina. Todo esse tempo que estive atuando na área médica, conheci as maiores necessidades de um ambiente de saúde. HealthArq: Qual avaliação o senhor faz da evolução da arquitetura na área da saúde nestes nos últimos cinco anos? Fiorentini: A arquitetura hospitalar atualmente é um instrumento de planejamento físico e funcional da instituição, temos alguns requisitos básicos para colocar todo o projeto em prátiHealth ARQ

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ARQ entrevista ca. Aplicamos conceitos que são hoje mais que imprescindíveis, como a humanização, a busca pela qualidade e ainda outro requisito muito importante nos últimos anos, a sustentabilidade, que faz o aproveitamento dos recursos naturais, por meio de várias iniciativas durante e após a finalização da obra. Considero que houve uma ampla evolução, porque a população precisa ter a preocupação com o meio ambiente, ao racionar os recursos naturais e evitar gastos com energia elétrica, água, entre outros fatores. HealthArq: Dos seus projetos (clínicas e hospitais), quais os que você considera como destaque? Por quê? Fiorentini: Tenho na minha

lista de projetos executados, centenas de obras direcionadas ao setor da saúde. Entre as destaques posso citar as primeiras unidades do Hospital Albert Einstein. Temos também o Hospital Metropolitano de Belo Horizonte (MG), algumas unidades da AACD (Teleton), Hospital Infantil Sabará e ainda o Hospital do Câncer de Barretos (SP). Essas obras tiveram um impacto na sociedade, pelo fato de ser referência na medicina. O Hospital Infantil Sabará, por ser um trabalho dos grandes profissionais que temos no Brasil, cuja ambientação foi coletânea, é um hospital temático pediátrico e tudo dele foi voltado para o mundo infantil, tudo foi pensado na questão da criança.

O Hospital Metropolitano de BH, por ser uma instituição de muito respeito na região, foi um prédio construído com dezenas de medidas sustentáveis. As sedes da AACD, por terem um caráter muito grande, e muita carência de atendimento à saúde e financeira. Já o Hospital do Câncer de Barretos por ter se tornado um consagrado centro de atendimento oncológico totalmente gratuito no País. Nos últimos anos, os projetos que estamos desenvolvendo necessitaram de uma modernização muito grande. Isto porque ainda existem diversos hospitais com um modelo arquitetônico clássico, que precisa de uma reformulação ou adequação às novas normas de saúde.

Hall Unimed Sorocaba 22

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HealthArq: Para realizar cada projeto ao longo desses anos, seu escritório precisou do apoio de algumas empresas. Quais são as empresas em destaque que auxiliou o senhor nessa trajetória? Fiorentini: Em toda minha carreira tive a chance de ter contato com várias empresas. Mas se for para destacar, cito na parte de elétrica e hidráulica a Eapec – engenheiros associados. Na de estrutura / fundações, a Jorgeny Engenheiros Associados. No setor de ar condicionado e exaustão, temos a CTS Engenharia Energética Ltda. Nos projetos de combate, prevenção e incêndio, temos um contato bem positivo com a Serprevia Serviços de Prevenção de Incêndio e Ambiental, por meio do engenheiro Marcio Cesar. E no projeto de caixinhos de fachada temos uma parceria com a ARQMATE Cons. Projetos de Esquadrias, gerenciada pela Maria Teresa Faria e Godoy. Nos projetos de projeto de impermeabilização temos a PROASSP, da Virginia Pezzolo. Ainda temos também o suporte da Wall Lamps. HealthArq: Uma das empresas que o senhor possui parceria é a Jorgeny

Engenheiros Associados. Como é para seu escritório estabelecer essa parceria com o Jorgeny? Fiorentini: Trabalhar com a engenheira Jorgeny é algo muito satisfatório para qualquer profissional da construção. Porque ela é uma profissional com as mesmas características do escritório, pois tem um domínio técnico essencial. Outra coisa que ressalto dela é a qualidade de sempre cumprir os prazos para executar algum projeto. Toda nossa equipe está satisfeita com essa parceria. HealthArq: Qual avaliação o senhor faz hoje do mercado de arquitetura para a área da saúde no Brasil? Fiorentini: Sempre tivemos uma procura considerada além das expectativas. Mas se for avaliar no geral, em função da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, houve um momento da necessidade de construir novos hospitais e clínicas para suprir uma demanda que é muito séria no País, principalmente para receber novos turistas. Acredito que de uns anos para cá houve um aumento na procura de novos projetos, principalmente pelo fato de os gestores entenderam o papel de cumprir Health ARQ

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ARQ entrevista normas nacionais e também seguir os sistemas de acreditação que são importantes para eles entenderam as soluções arquitetônicas. Tenho como concepção que as instituições têm de uma forma representar uma imagem que elas querem passar por meio da arquitetura, de impor uma imagem ao público, seja na fachada ou nos detalhes interiores. HealthArq: Ter atuado durante 30 anos como professor de gestão hospitalar contribuiu para novos conhecimentos? Por quê?

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Fiorentini: Com certeza. Porque para você ministrar aula precisa dominar bem os assuntos propostos. Então exige que você recorra novos métodos e estudos para oferecer um conteúdo que desperta a atenção dos alunos, principalmente com inovações. A questão, de ter atuado na área médica me deu uma visão geral, a prática conta muito para desenvolver um projeto com excelente desempenho. HealthArq: O senhor sempre quis atuar no setor da arquitetura? Fiorentini: Sempre tive

essa vontade. Eu fiz a faculdade de medicina com essa intenção de no futuro atuar na arquitetura, mas direcionada à área da saúde. No passado, fazer arquitetura e depois se especializar no exterior tinha um custo muito alto e o Brasil não contava com cursos especializados nesta área. Então analisei que fazer a faculdade de medicina, me daria aquela noção imprescindível para criar novos projetos de arquitetura hospitalar. HealthArq: Qual dica o senhor dá para as pessoas que interessam ingressar

no campo da arquitetura da saúde? Fiorentini: Uma dica que eu sempre passo para os jovens é que sempre estude, estude e estude. Falo para eles buscarem novos conhecimentos por meio de pesquisas, leituras e eventos que agregam novos conhecimentos relacionados à arquitetura das edificações hospitalares e clínicas. Quem vai montar um projeto, precisa ter uma concepção geral da obra, e ainda dominar conceitos como a sustentabilidade e humanização, que são muito fundamentais neste cenário.


ARQ destaque

GARANTIA DE COMODIDADE O serviço de consultoria especializada em projetos de esquadrias em uma obra hospitalar deve sempre contemplar o atendimento às normas técnicas, resistência mecânica, vedações, conforto e segurança. O projeto de esquadrias está envolvido em todos esses quesitos. As tecnologias na área de esquadrias de alumínio tiveram um grande avanço nos últimos anos, assim como a criação e revisão das normas técnicas. É uma área bastante específica da arquitetura e da engenharia. É importante aplicar esse conhecimento, pois só com ele se ob-

tém o resultado estético esperado pelo arquiteto, aliado à segurança e ao desempenho. Há sete anos a empresa Arqmate elabora projetos de esquadrias para hospitais. Para atuar no mercado da saúde, a empresa segue alguns critérios. São as normas técnicas pertinentes ao projeto das esquadrias, ainda deve-se levar em conta critérios como assepsia e manutenção. Ao longo dessa trajetória, a arquiteta Maria Teresa Godoy, sócia proprietária da Arqmate, estabelece também uma parceria com o “consagra-

do” arquiteto Domingos Fiorentini. “Trabalhamos em equipe e temos obtido ótimos resultados. É algo de muito orgulho essa parceria”, completa a arquiteta Maria Teresa. Alguns projetos em destaque integram essa parceria entre o escritório e o arquiteto. Os trabalhos envolvem edificações importantes do setor da saúde, como a Unimed de Sorocaba (SP), Centro Atenção Materno Infantil de Contagem (MG), Hospital Metropolitano de Belo Horizonte (MG) e o Hospital Nove de Julho, do Grupo Amil (que atualmente segue em obras).

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ARQ destaque Centro Atenção Materno Infantil de Contagem (MG)

A Arqmate ao longo dos anos investiu na gestão de seus processos. O escritório faz parte do grupo de gestão de empresas de projeto da POLI - USP, além de ter recebido o prêmio de melhor trabalho apresentado no “2º Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído”, ocorrido no Rio de Janeiro (RJ) em novembro de 2011, com o artigo “Criação e Desenvolvimento de uma ferramenta de Gestão em Empresa de Projeto”. O escritório ainda investe constantemente no treinamento dos seus profissionais e mantém o controle dos processos: comercial, marketing, administrativo, recursos humanos, e, principalmente, do processo de projeto.

“Trabalhamos em equipe e temos obtido ótimos resultados. É algo de muito orgulho essa parceria”, disse a arquiteta Maria Teresa Godoy ao citar sobre a parceria com o arquiteto Dr. Domingos Fiorentini.

Maria Teresa Godoy, arquiteta 26

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ARQ destaque ESTRUTURA ADEQUADA Toda obra de estrutura deve ser projetada para edificação de múltiplos usos, tornando-a mais atraente para comercialização. Um serviço de estrutura e fundações em uma obra hospitalar é fundamental para o desempenho correto do projeto. Este tipo de trabalho permite a projeção de estruturas com flexibilidade para reformas, ampliações e caminhamento de instalações. Nesses mais de 40 anos de tradição na arquitetura

da saúde, o Dr. Domingos Fiorentini possui dezenas de empresas parceiras para a produção de novas edificações. Um desses exemplos é o contato profissional com a Jorgeny Engenheiros Associados, empresa que atua há 12 anos no mercado, tendo profissionais atuando há 30 anos na área de serviços de estrutura e fundações. Para o engenheiro Cassio Yoshio Hagui, sócio da Jorgeny, o resultado dessa parceria tem gerado ex-

celentes produtos finais. “Trabalhar com o escritório Fiorentini é trabalhar com profissionais criteriosos, detalhistas, e, principalmente, pessoas amigas”, afirma. Ao longo desse relacionamento profissional com o arquiteto, a empresa Jorgeny Engenheiros Associados desenvolveu alguns trabalhos em destaque, a exemplo do Hospital Novo Atibaia e do Hospital Nove de Julho (Nova Torre).

Como diferencial no mercado a Jorgeny atualmente possui a familiaridade com obras hospitalares, facilitando o atendimento das necessidades do cliente. Além da preocupação com ampliações verticais e horizontais. E oferece logística de reformas e assessoria para obras. “Para fazer tudo isso, a empresa oferece estruturas flexíveis para sobrecargas e reformas, atendendo a dinâmica da edificação Hospitalar”, explica.

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Especial hospitalar 2012 Onde a arquitetura também acontece Um dos conceituados eventos do setor da saúde, a Feira + Fórum Hospitalar recebeu no primeiro semestre deste ano vários estandes da área da construção da saúde. A equipe da HealthARQ preparou para você um especial com algumas novidades apresentadas na 19ª edição do evento. Confira nas próximas páginas entrevistas, fotos e matérias com arquitetos, engenheiros e profissionais do setor.

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ESPECIAL HOSPITALAR 2012

Assuntos da arquitetura na Hospitalar 2012 HealthARQ, do Grupo Mídia, garante aos visitantes da feira mais informações sobre as construções no setor da saúde

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ma surpresa tomou conta dos pavilhões da 19ª Hospitalar. Visitantes, arquitetos, engenheiros, consultores, entre outros parceiros dos hospitais brasileiros tiveram a oportunidade de conhecer a revista HealthARQ, publicada pelo Grupo Mídia. Este ano a empresa de comunicação levou ao evento suas principais publicações em circulação nacional, sendo as revistas HealthARQ e a Healthcare Management. Com um estande no pavilhão Verde, da Expo Center Norte, o Grupo Mídia apresentou aos presentes várias matérias e cases das revistas, além de estreitar o relacionamento com anunciantes e entrevistados. O estande do grupo foi o local de lançamento da 3ª edição da HealthARQ – pri-

meira revista do Brasil direcionada ao setor de arquitetura e construção na área da saúde. O lançamento da publicação mostrou o que há de mais novo nas construções das edificações dos hospitais brasileiros. Satisfeitos com o conteúdo, muitos parceiros de obras de hospitais até garantiram a assinatura da revista para o próximo ano. Todo o material gráfico do Grupo Mídia foi distribuído gratuitamente nos corredores e em eventos temáticos que ocorreram durante a programação da Hospitalar. Mais de 7 mil exemplares das duas publicações foram distribuídos em todos os pavilhões. O presidente do Grupo Mídia, Edmilson Jr. Caparelli declarou que a feira foi uma grande aliada da organiza-

ção, pois foi um espaço para informar e estabelecer um contato com cada empreendimento. “Além de participar de importantes eventos realizados dentro da ampla programação da Hospitalar, nossos profissionais fecharam novos negócios e tiveram a oportunidade de entrevistar conceituados arquitetos e engenheiros”, afirmou. A equipe de redação e comercial do grupo de comunicação esteve presente nos principais estantes da Hospitalar direcionados ao setor da construção na área da saúde. “Fizemos uma cobertura positiva de novos projetos, inovações e tecnologias que são essenciais na hora da construção e ampliação de hospitais, clínicas e laboratórios”, concluiu Priscila Soares, gerente de eventos do Grupo Mídia.

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ESPECIAL HOSPITALAR 2012

Visão no futuro

A arquiteta Eleonora Zioni enfatiza a importância do planejamento em edificações da saúde e ainda faz avaliação da Feira Hospitalar para o setor 32

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laborar metas para um resultado satisfatório em uma obra. Essa é a missão dos escritórios que atuam no planejamento e criação de planos diretores para dezenas de edificações da saúde no território brasileiro. Em entrevista à reportagem da HealthARQ durante a 19ª Hospitalar, a diretora de desenvolvimento de negócios da Kahn do Brasil, Eleonora Zioni, cita planos da instituição e, além de atuais projetos direcionadas ao setor da saúde. De acordo com Eleonora uma das estratégias da empresa é estar mais presente no setor da saúde e ainda ressalta que toda mudança necessita de um processo. Ela diz que a Kahn pretende se aproximar dos meios de comunicação para garantir maior interação com as pessoas, além de estabelecer um contato mais próximo para apresentar propostas envolvendo a questão da sustentabilidade.

Qual avaliação você faz do mercado de construções nesses últimos cinco anos? Eleonora: Eu vejo nestes últimos cinco anos um progresso muito grande, ainda mais com a prática da sustentabilidade. E eu fico muito feliz com esse avanço, principalmente em áreas ligadas à saúde. Por exemplo, em 2007, quando a gente participava de projetos, que já envolvia os hospitais sustentáveis, havíamos conversado com os fornecedores dos materiais, e eu perguntava qual a porcentagem de material reciclável e qual a quantidade de compostos voláteis. E eles não sabiam, depois verificavam o valor. Mas hoje os fornecedores já têm essas informações prontas no folheto do produto. A indústria da construção como um todo cresceu mui-

to. Esse aumento tem sido em progressão geométrica. Se a gente fizer uma taxa de profissionais acreditados, antes tinham apenas sete pessoas no País e hoje tem 170, então o número é muito alto. Essas pessoas são disseminadoras de conhecimento. Outra coisa que é motivo de todos nós ficarmos felizes é que muitas empresas buscam construir dentro dos parâmetros da certificação. Como é criar uma obra com todas as características sustentáveis? Eleonora: Na sustentabilidade a gente pensa nas pessoas, no ambiente, e na viabilidade econômica. Focamos na existência da sustentabilidade e pensando nas pessoas. Como exemplo, temos o Hospital Israelita Albert Einstein, que é nosso cliente, foi o primeiro

do Brasil a ser escolhido a seguir as certificações com normas americanas, que tem essa preocupação com a sustentabilidade. A Kahn teve essa preocupação não só com o paciente, mas com o trabalho dos profissionais da instituição. Um dado interessante foi registrado pelo GBC (Green Building Council). Nós passamos 90% do nosso tempo num ambiente construído, sendo assim temos que desenvolver recursos ecológicos. O conforto conta bastante, mas temos que pensar no ser humano, no sentido de abrigar. A gente tem que se preocupar com os defeitos da nossa terra. Qual o diferencial da Kahn do Brasil no mercado atualmente? Eleonora: Estamos trazendo fortemente o Planetree, que é uma instituição nor-

te-americana, que se preocupa com as pessoas que usam o espaço de saúde, com o uso de tecnologia. O edifício de saúde em um projeto hospitalar, é o mais complexo. Têm muitas pessoas participando nestes processos, todos devem entender o objetivo da construção, sem deixar de pensar na valorização da vida. Nós trabalhamos o projeto de maneira independente. Não damos exclusividade para alguma empresa ou construtora, aliás, essa é nossa missão saber entender a vontade do cliente. Outro ponto importante é que a Kahn participa do inicio até o fim das obras por meio de orientação. Defendemos os interesses dos clientes. Outro diferencial é que a empresa tenta fechar o serviço da obra em todas as fases, começando pelo plano diretor, que cria o desenvolHealth ARQ

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ESPECIAL HOSPITALAR 2012 vimento de outros processos. Toda essa iniciativa visa aproximar a Kahn do cliente. Como é para a empresa ter o Hospital Israelita Albert Einstein como cliente? Eleonora: É um grande prazer ter como um de nossos clientes o Hospital Israelita Albert Einstein, instituição que desde 2002 é uma parceria que temos de confiança. A Kahn é conselheira do Einstein, atuamos na área de arquitetura e engenharia de obra. Nós somos a referência, o Eisntein tem outros clientes, nós estamos querendo sempre fortalecer nossa satisfação que tem sido muito positiva. Quais obras serão realizadas no Albert Einstein? Eleonora: Esse ano terá

a inauguração da Unidade Alphaville, lá em Barueri, é uma unidade toda nova, que possui todos os equipamentos como ressonância magnética, que até então nessa unidade não tinha. Será uma unidade toda nova, as alterações não vão parar. Temos um planejamento futuro para isso, dentro de um plano de viabilidade econômica e financeira. Todos os planejamentos estratégicos e físicos serão feitos baseados neste plano. Temos a ampliação da Unidade Ibirapuera, que acaba de ser inaugurada. Esta unidade será muito confortável, está próxima da região de Moema. Tem a comodidade dos colaboradores e uma vista do parque que é muito linda,

e com isso estamos conseguindo ampliar o atendimento, de pessoas no pronto socorro com uma sala que minimiza o deslocamento do paciente. Além do Albert Einstein, a Kahn é responsável pelo plano de obras de outro local? Eleonora: Estamos elaborando o plano de instalação do Data Center Central do Hospital das Clínicas (HC), que fica dentro da Faculdade de Medicina na USP (Universidade de São Paulo). O DataCenter é o local que armazena todas as informações da instituição em programas digitais. Então, a instituição de ensino contratou a Kahn, que tem muita experiência nesse ramo. Estamos fazendo todo o projeto de reforma

Eleonora Zioni, diretora de desenvolvimento de negócios da Kahn

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para gerar alguns benefícios. Estamos mexendo com o layout com integração, para criar novas tecnologias. Todos os processos são feitos por meio de licitação por ser uma instituição pública. Qual o balanço que a Kahn faz da Feira Hospitalar? Eleonora: A Hospitalar, todos os anos, tem uma parcela muito importante nos negócios na área da saúde. Eu vejo que a área da saúde no Brasil tem que crescer muito mais. Então o nosso País tem que aproveitar essa ocasião de ser a 6ª economia mundial. Temos que aproveitar os próximos eventos esportivos que vamos sediar como a Copa e as Olimpíadas. Temos que pensar num planejamento para sempre.


Para planejar a arquitetura Software OR3D de arquitetura hospitalar é ideal para adequação de equipamentos médicos antes da construção

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o utilizar um centro cirúrgico, os profissionais da saúde priorizam pela qualidade dos equipamentos e também por um espaço adequado e seguro, que contribua para uma operação positiva. Foi pensando nessa preocupação, que a empresa MAQUET, do grupo sueco Getinge, desenvolveu um software de arquitetura hospitalar para adequação de equipamentos médicos. Desenvolvido na Alemanha, o programa OR3D visa promover uma simulação em três dimensões de como serão montados os equipamentos e mesas cirúrgicas em uma sala. O software cria uma projeção do espaço disponível, incluindo equipamentos, paredes, tetos, portas e janelas, além de saídas de gás, água, ar e eletricidade, para melhor adequar espaços e equipamentos antes mesmo de serem montados. De acordo com a supervisora de marketing

da MAQUET, Jennifer Herbst, o programa tem a função de dar as dimensões exatas em escala real, por exemplo, se a sala cirúrgica do paciente tem uma área de 5 X 7 metros, a empresa orienta a construção de uma área conforme o projeto em 3D. “Nosso arquiteto, funcionário da Maquet, manuseia esse programa, onde os clientes poderão falar se o projeto está conforme o esperado, ou até se desejam alterar algo e dar alguma sugestão”, acrescenta. Jennifer informa que este software pode ser atualizado até o fechamento do pedido, dependendo do engenheiro do hospital. “Se ele quiser fazer alguma alteração no projeto, mudamos no programa, em seguida é feita aprovação final para o desenvolvimento do equipamento que é feito na Alemanha.” No Brasil, o OR3D já foi utilizado várias vezes em diversos projetos,

a exemplo do Hospital Português de Recife (PE) que possui um centro cirúrgico inteligente feito pela MAQUET. Em São Paulo (SP), o produto foi feito para projeto do Hospital HCor (Hospital do Coração), que contará com um novo bloco cirúrgico e irá receber os equipamentos da MAQUET.

Como explica a coordenadora, o programa proporciona um resultado positivo, devido à precisão para diminuir erros de cálculo. “Ele também ajuda pela questão da sustentabilidade, para o aproveitamento de espaços em determinados prédios”, completa.

Vantagens Se o cliente deseja comprar equipamentos da MAQUET, a empresa automaticamente vai utilizar o OR3D para produzir o planejamento da sala de cirurgia. “Esse sistema é um diferencial nosso, a partir do momento em que o cliente tem interesse, um projeto ou já adquiriu um de nossos equipamentos, ele terá o suporte do programa gratuitamente”, informa Jennifer Herbst.

Jennifer Herbst, coordenadora de marketing da MAQUET Health ARQ

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Curiosidades do Mater Dei Workshop destaca projeto do Mater Dei que utiliza avançados processos de construção na Unidade Contorno em Belo Horizonte

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ezenas de curiosidades do projeto para a construção do Hospital Mater Dei Unidade Contorno, em Belo Horizonte (MG), foram apresentados para vários arquitetos e engenheiros, durante um workshop dentro do XXI Congresso Brasileiro de Engenharia e Arquitetura Hospitalar e XII Congresso Internacional de Engenharia e Arquitetura Hospitalar, realizado

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no período da 19ª Feira e Fórum Hospitalar, em São Paulo (SP). O empreendimento foi apresentado por cada responsável, em uma mesa composta pelo Professor Siegbert Zanettini (Diretor da Zanettini Arquitetura Planejamento e Consultoria), Thais Barzocchini (Coordenadora de arquitetura da Zanettini), Dr. Henrique Salvador Silva (Presidente do Hospital Mater Dei); Dr.

José Salvador Silva (fundador do Hospital Mater Dei) e Edison D. Júnior (Diretor da MHA Engenharia). O evento foi mediado por Rogério Quintela, Diretor do Hospital São Camilo / Santana. A abertura do workshop foi feita pelo Dr. Henrique Salvador, que destacou a importância da construção de novos hospitais no Brasil, através de imagens da obra. Por meio de um pro-

jetor, ele mostrou imagens do projeto de construção. Além de citar dados sobre a história e estrutura da instituição, o diretor comentou sobre a questão da concorrência existente no País entre vários hospitais privados. De acordo com o presidente, a instituição comprou cerca de 20 casas no entorno do atual hospital a fim de garantir possibilidade de ampliações futuras. Ele declarou que para elaborar o novo projeto da Unidade Contorno, teve que contratar um escritório inovador na arquitetura. A Zanettini Arquitetura foi então selecionada. “A estratégia do nosso hospital é criar algo que seja auto-sustentável, com uma atenção relevante na operação do edifício.” Por isso Dr. Henrique Salvador considera importante o contato do arquiteto e o cliente, conforme é feito com o professor Zanettini. Dr. José Salvador Silva relatou um pouco da origem


do hospital e apresentou alguns diferenciais que o local irá oferecer aos pacientes. Ele mostrou uma foto do terreno do projeto da Unidade Contorno, onde antes funcionava o Mercado Distrital da Barroca, em Belo Horizonte. “Essa é uma área privilegiada por causa da ampla arborização existente e facilidade de acesso dos diversos pontos da capital”, afirmou. O fundador da instituição ainda mostrou detalhes de uma árvore jequitibá de quase 300 anos, situada no terreno, que o arquiteto Zanettini pediu para preservá-la. “O hospital fica cercado por um bosque. E o nosso arquiteto soube valorizar isso”, frisou. Iniciando a palestra de arquitetura, o professor Zanettini relatou que muitas

das construções do Brasil não se preocupam com a sustentabilidade. E ainda disse que busca sempre adotar em seus projetos soluções que possam integrar com o meio ambiente. Ao ser questionado sobre a utilização do aço na obra, ele disse que a projeção da estrutura metálica no desenvolvimento do projeto é algo fundamental para a edificação. “Fiz mais de 300 obras em aço”, acrescentou o professor. Ele afirmou que a questão histórica da arquitetura é considerada algo de um mundo cada vez mais holístico. “Você reúne conhecimentos a partir do momento que todas as disciplinas e demais integrantes participem.” Segundo Zanettini a visão holística é algo que hoje deve existir em todos os projetos.

Quanto à incorporação da obra, Zanettini falou que visa contribuir para a biodiversidade natural. “Temos obras que são montadas e desmontadas com resíduos zero. No Mater Dei temos como meta estender a vida útil da edificação para cinquenta anos.” Ele revelou que conforme fez no hospital, tem o costume de colocar em seus projetos escadas externas nos finais de corredores, para facilitar a rota de fuga em caso de incêndio. Todo o sistema de fachada considerou: vedações em alumínio composto nos tons de branco (predominante) e verde (na região onde será os estacionamentos), esquadrias com vidro insulado azul com persiana interna para escurecimento de alguns ambientes,

e brises para garantir o conforto térmico. Conforme a coordenadora da Zanettini, Thaís Barzocchini, o CTI e o Pronto Socorro do hospital contarão com acesso direto ao heliponto, agilizando o atendimento ao paciente em emergência. Segundo ela, as alas de internação receberão paginação de piso com variação de cores distribuídos nos oito pavimentos. “As unidades de internações contam com 31 leitos por pavimento, informou. Thais conta que o método de humanização aplicada no ambiente hospitalar visa proporcionar ao paciente a sensação que ele se sinta em casa. “A cor, a luz natural, e a visão externa valorizam e humanizam o ambiente hospitalar”, finaliza.

Thais Barzocchini, José Salvador, S. Zanettini e Henrique Salvador

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Engenharia do Mater Dei

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oda a parte de engenharia e sistemas da obra do Hospital Mater Dei – Projeto Contorno foi apresentada no workshop pelo diretor da MHA Engenharia, Edison Domingues Júnior. A questão da sustentabilidade foi um dos pontos destacados durante o evento. Segundo Domingues, na construção deste prédio uma das prioridades sustentáveis foi a busca de medidas econômicas para o consumo de energia. Uma das iniciativas foi à aplicação de um método que utiliza a água quente a partir do aproveitamento de calor do sistema de chillers e também através de bombas de calor (ambiente externo). Ainda foi destacado a uti-

lização de equipamentos de instalações hidráulicas que possuem um baixo consumo, e tem contribuído para a meta principal, diminuir o consumo elétrico, de água, ou de qualquer insumo que tem no hospital. “Utilizando esses equipamentos, consequentemente se tem um ganho acima do esperado. Esse é o foco na parte de instalações que uma obra hospitalar precisa.” De acordo com o diretor da MHA, o sistema de ar condicionado utilizou fancoletes, que recebem o ar externo filtrado. Domingues também citou durante sua fala detalhes dos sistemas eletrônicos que contam com equipamentos de ponta, a exemplo dos alarmes e

dos 600 pontos de circuito fechado de TV – responsáveis pela segurança do local. Além disso, foi abordado com informações sobre a estrutura metálica do prédio. Conforme o engenheiro é uma força tarefa criar um projeto de metálica, pois é algo que necessita ser definido com antecedência. Durante a explanação foi apresentado por meio de imagens o sistema de automação predial. Dentre os detalhes foi informado que todos os quartos possuem sistema de controle. E ainda, o projeto prevê a potência de instalação de 7.862 kW e potência demandada de 4.007 kW. Ele mostrou as alas que terão instalações elétricas e também as plantas das

Edison Domingues Júnior, diretor da MHA Engenharia

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salas cirúrgicas, UTI, e sistema central de informação que vão contar com alimentação elétrica em no-break . Segundo ele, houve um contato positivo de relacionamento com a diretoria do Mater Dei em relação aos trabalhos da obra. “É muito importante essa troca de conhecimento.” Sobre a oportunidade de participar do evento, o diretor considera a participação importantíssima para o desenvolvimento da empresa. “A nossa presença neste workshop, além de ser muito gratificante está em contato com profissionais de alto nível. Também tem a parte de conhecimento que agrega muito”, comentou.


Empresa A MHA atua há vários anos no setor de projetos e instalações e tem uma experiência muito vasta na área de construções hospitalares, cuidando atualmente das obras do Hospital Sírio Libanês e da expansão do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – hospitais que estão em franca expansão, e que os projetos estão em andamento, sendo estes significativos. “A MHA tem muita disponibilidade conosco com mais de 80 engenheiros. Fico muito agradecido por todo esse resultado de anos com mais esse apoio em nosso hospital”, disse o diretor do Mater Dei, Henrique Salvador, durante o Workshop.

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Livrando das bactérias Produto que elimina a proliferação de micro-organismos é ideal para o uso em hospitais e centros cirúrgicos

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entre os inúmeros problemas existentes em um hospital está a proliferação de micro-organismos no ambiente. O Brasil tem três vezes mais infecções hospitalares que o admitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS),

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conforme levantamento feito em 2009. Para reduzir esta estatística, a Universo Tintas desenvolveu uma linha de produtos que eliminam o surgimento de bactérias nos ambientes hospitalares. A Universo apresentou aos visitantes da Hospi-

talar 2012 o seu produto mais inovador, trata-se de uma tinta higiênica diferenciada no mercado que é ideal para ser utilizada na área interna de hospitais, centros cirúrgicos, clínicas e consultórios. Quanto à avaliação da participação da em-

presa na feira, o diretor comercial da Universo, Ary Machado, considera que foi muito importante para garantir uma visão da empresa no mercado, sendo este o segundo ano que a Universo participa da feira. “Para nós a Hospitalar está dentro do


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Ary Machado, diretor comercial da Universo TINTAS

nosso segmento de sempre mostrar novidades.” Este novo produto da Universo conta com uma tecnologia que desnatura a parede e a membrana celular destes micro-organismos, impedindo a divisão. Na prática, isto quer dizer que o produto elimina os micro-organismos nos ambientes onde

está aplicado. “Na realidade essa tinta tem um produto que já vai eliminar um problema grave que ocorre nesses locais, sendo a infecção hospitalar”, acrescentou. A eficácia dessa tinta pode ser comprovada através de uma norma japonesa (JIS Z 2801:2006 Antimicrobial Products), que quantifica os micro -organismos Staphylococcus aureus e Escherichia coli antes e depois da aplicação do produto. Em busca de uma tinta ainda mais eficiente, a Universo ainda acrescentou uma proteção contra a Pseudomonas aeruginosa, tornando-se um produto realmente único no mercado. Hospitais em todo o Brasil utilizam a Tinta Higiênica há algum tem-

po e seu desempenho foi aprovado. Ao produzir tintas para os ambientes hospitalares, a Universo Tintas teve como principal preocupação a eliminação de três bactérias que são muito comuns nestes ambientes. “Quando a bactéria encosta na parede, essa tinta tem uma propriedade de evitar a proliferação dela no local.” A maneira de aplicação desta tinta é a mesma das tintas tradicionais. Conforme Aurelio Pereira, encarregado da manutenção no Hospital Bosque da Saúde, em São Paulo (SP), o produto possui uma durabilidade excelente, além de ser fácil de limpar. Esse hospital utilizou a Tinta Hi-

giênica para pintar toda a parte interna de suas instalações, incluindo os quartos, corredores, UTI, recepção e os diversos centros cirúrgicos. Já o Hospital Geral do Mandaqui, também em São Paulo (SP), teve o seu pronto socorro adulto pintado com a Tinta Higiênica. “O rendimento deste produto é muito bom, a tinta realmente não apresenta odor e ficamos muito satisfeitos com o resultado”, diz o diretor do Hospital Roberto Claudio Loscher. Outros hospitais que contam com a tecnologia da tinta são: Complexo Hospitalar de São Caetano do Sul (SP) e o Hospital São Domingos, localizado em São Luiz (MA), entre outros.

Em três versões As Tintas Higiênicas Universo estão disponíveis em três versões: látex acrílico, esmalte à base de água e epóxi à base de água. O látex acrílico apresenta-se nos acabamentos acetinado e semibrilho; possui ótima resistência, o que permite uma fácil limpeza, e após três horas da aplicação não deixa cheiro. O esmalte é ideal para superfícies de madeira, metais ferrosos e alvenaria. Como é diluível em água, proporciona baixo odor durante a aplicação e a secagem; além de estar disponível no acabamento brilhante. Já o epóxi é um produto de altíssima resistência e indicado para pinturas deterioradas por repetidas operações de limpeza, tais como hospitais, centros cirúrgicos e cozinhas industriais. As Tintas Higiênicas Universo estão disponíveis em oito cores: branco, azul diamante, amarula, menta, amarelo, rosa, rosa bebê e lilás, em embalagens de 18 litros e 3,6 litros, esta última ideal para a utilização em pequenos ambientes, como clínicas e consultórios. 42

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Para iluminar o hospital Lâmpadas Golden leva iluminação LED para várias alas do Contemporâneo

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liada ideal para baixar custos operacionais, a troca da iluminação representa uma ferramenta estratégica na gestão hospitalar. Como os hospitais geralmente trabalham em turnos de 24 horas, com elevado con44

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sumo de energia elétrica, qualquer iniciativa de eficientização energética é bem vinda como solução para baixar o custo fixo operacional. Pela primeira vez na Hospitalar, a empresa Lâmpadas Golden, uma das parceiras em ilumi-

nação da empresa de gestão em espaços e tecnologias em saúde L+M Gets, esteve presente no estande do projeto Hospital Contemporâneo. A empresa apresentou diversas inovações para diminuir o consumo de energia nos hospitais.

De acordo com Ricardo Cricci, diretor da divisão LED da Lâmpadas Golden, a aceitação dos gestores e visitantes da Feira foi positiva, principalmente por causa das inovações. “Nós estávamos em busca de um canal, que representas-


Case Sepaco A Golden, em parceria com a Via Luz, acaba de desenvolver um projeto de retrofit para o Hospital do Sepaco (SP). A substituição de lâmpadas com tecnologia mais obsoleta pelo LED permitirá à instituição baixar o custo operacional fixo hospitalar. O estudo prevê a utilização de lâmpadas Extreme LED A19 de 7,5W, no lugar das lâmpadas fluorescentes compactas de 25W, e Extreme LED tubular de 12 W e 21W em substituição às fluorescentes tubulares de 16W e 32 W, que são mais adaptáveis em situações de retrofit, pois as luminárias para essas lâmpadas possuem uma customização fácil e direta, dispensando uso de reatores e funcionando diretamente na rede.

se uma vitrine para o seguimento hospitalar. Neste sentido, a feira é uma nova experiência para a Golden neste setor. Vemos a Hospitalar como uma grande potencial de novos negócios.” No stand a Lâmpadas Golden levou a tecnologia LED para nove alas de serviço e de atendimento, do Hospital Contemporâneo. São elas: depósito, vestiário funcionário, gestão em tecnologias L+M, setor de Raio X, Sala de guerra (OM 30), Gestão em informática L+M, circuito integrado de monitoramento, consultório infantil, sanitário infantil, além de iluminação geral do galpão, da es-

cada, da fachada e da logomarca. Reconhecida por sua linha de produtos eficientes na área de iluminação, a Lâmpadas Golden ainda apresentou as fontes de luz com a moderna tecnologia LED, onde foram adotados os modelos Tubo LED de 12W e 21 W, Dicróica LED de 6,5W, Downlight de 30W, fita LED, High -Bay, refletor e PAR 30, todos produtos da linha Extreme LED da Golden. Isto equivale a 250 m² do Hospital Contemporâneo, que ocupou uma área total de 1000 m². O LED, além de consumir menos que as lâmpadas convencionais, tem uma vida útil de até 30 mil horas, o que o tor-

na uma alternativa mais sustentável por gerar menos lixo e não conter metais pesados em sua composição, reduzindo a possibilidade de danos ambientais e à saúde. A tecnologia ainda permite conciliar economia com conforto, pois proporciona uma iluminação não cansativa no campo clínico, sem calor, sem variação de cor, sem raios ultravioletas e infravermelhos e com fluxo de luz constante. “A simples troca de tecnologia pode não só reduzir os custos mensais com o consumo de energia elétrica, como a escolha por produtos mais duráveis tem um impacto positivo na redução dos custos operacionais,

tais como manutenção e mão de obra”, avalia Cricci. No mercado A Lâmpadas Golden é uma empresa de iluminação que atua no mercado brasileiro desde 1990, reconhecida por oferecer uma vasta gama de produtos que tem como compromisso a eficiência energética. Assentada nos pilares da tecnologia, qualidade, capacitação, sustentabilidade, economia e inovação, o compromisso da Golden é oferecer soluções sustentáveis em iluminação, com produtos que aliem durabilidade com melhoria do fluxo luminoso e menor consumo de energia. Health ARQ

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ECONOMIA NA ILUMINAÇÃO

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ma proposta de iluminação em que a conta de energia do hospital passa a economizar 50% é algo muito positivo. Essa ação faz parte dos conceitos do uso da lâmpada Led, que gera dezenas de benefícios quanto à redução de custos. Ao abaixar o valor da energia elétrica, a instituição pode investir em outras áreas, gerando mais vantagens para pacientes e profissionais. Como explica o diretor proprietário da Via Luz, Fernando Bottene, quando é retirado 2 X 32 de lâmpadas convencionais, e é colocado duas lâmpadas fluorescente de Led gera uma economia de em torno de 50%. “Quando você faz um estudo luminotécnico apli-

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cado sobre as luminárias de todo o ambiente você pode chegar até a 80% de redução no consumo”, destaca. Quanto à humanização, o diretor considera um aspecto de ligação muito séria com a iluminação. “A iluminação tem que estar ligada ao projeto para que a questão da humanização seja algo que ofereça um resultado.” Ele conta que a luz tem que tentar acompanhar o projeto, para gerar este tipo de proposta, que hoje em dia na área hospitalar contribui de forma necessária. A Via Luz esteve presente durante a Hospitalar 2012, no stand do Hospital Contemporâneo, por meio de parceria com a Lâmpadas Golden, auxiliando na

parte de desenvolvimento de projetos. No local foram apresentadas diversas lâmpadas da linha Led, para proporcionar a modernização no ambiente. Também foram apresentados os modelos: Par 20, Par 30 e Par 38. Segundo Bottene, a Via Luz procura fazer ajudar as empresas de arquite-

Fernando Bottene, Diretor proprietário da Via Luz

tura no processo de economia, através da manutenção, realizando uma avaliação preliminar e ao mesmo tempo procurando gargalhos que podem ser sanados, na questão do desperdício luminotécnico. “Então hoje a tecnologia Led, traz essa possibilidade de você ter, baixos custos de manutenção.”


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Um verdadeiro registro Livro “25 anos + Arquitetura para a saúde” retrata trajetória da L+M GETS no mercado da construção no Brasil

Lauro Miquellin, diretor da L+M Gets no lançamento do livro: 25 anos + Arquitetura para a Saúde.

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ste ano não faltaram motivos para a L+M GETS comemorar o sucesso no mercado da construção para a saúde no Brasil, pois o escritório celebra 25 anos de existência no mercado e também 18 anos de participação na Feira Hospitalar, por meio do Hospital Contemporâneo. Com o intuito de festejar toda essa história o livro “25 anos + Arquitetura para a

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saúde”, foi lançado durante a Feira Hospitalar 2012, pelos diretores da L+M Gets. A publicação resgata toda a trajetória da empresa, especializada na gestão de espaços e tecnologias na saúde prontas para uso. No lançamento, parte da renda obtida com cada livro (50%) foi revertida para a instituição Casa do Caminho, de Embu (SP). A expectativa é que o livro chegue às livra-

rias no segundo semestre deste ano. Lauro Miquellin, diretor da L+M, revelou que o livro sintetiza a parte inicial da trajetória da empresa, constituída por 300 clientes, 1 milhão de m² de projetos e 300 mil m² de ambientes prontos para usar. “Precisávamos registrar a primeira parte da L+M para dar início à segunda etapa e este livro cumpre este papel”. Segun-

do ele, a empresa está pautada em valores e a estrutura perante a sociedade é totalmente verdadeira. Para a diretora geral Mei Ling, a publicação é um marco. “O livro reúne projetos de grande e pequena escala, renovação de equipamentos e a biografia da empresa.” Ela conta que o livro representa um registro de toda a história e trajetória da empresa. Esta publicação


não visou apenas mostrar um registro dos projetos da L+M, mas também daquilo que era o princípio da empresa, como a formação de novas pessoas e conceitos em busca de inovações. Mei Ling comenta que o livro possui muitas informações sobre o critério e as metodologias de trabalho da L+M Gets durante esses 25 anos. Essa publicação também mostra como projetar, construir, mobiliar e equipar para funcionar dentro de um sistema integrado. “A gente focou um pouco mais nos conceitos e nos princípios de arquitetura hospitalar”, relatou. Quanto ao tempo de produção do livro, a diretora disse que foi necessário entre dois e três anos. Na visão da sócia e arquiteta da L+M Gets, Iside Falzetta, toda a equipe se sentiu na obrigação como uma empresa profissional da área, de deixar um registro para o País sobre a

evolução dos projetos de arquitetura na saúde. “O Brasil é carente de hospitais e de saúde, então, por meio desse aniversário e com tudo que a gente fez pelo País inteiro, conseguimos deixar algum registro.” Ela ressaltou que este livro é uma contribuição para novos estudantes, para as pessoas que vão herdar a instituição. “A L+M não termina na gente. É uma empresa que conta com o apoio de vários associados”, concluiu. Entre as instituições de destaque na publicação estão o Instituto Hermes Pardini, Hospital e Maternidade Brasil Rede D´or, Associação Congregação de Santa Catarina, Hospital Sírio Libanês, Fundação São Francisco Xavir, Medicina Diagnóstica NKB, Rede Reabilitação Lucy Montoro, Hospital Samaritano e Unimed. Mais informações sobre o livro: www. lmgets.com.br

Trajetória A L+M Gets cria e conserva espaços que promovem o melhor estado de bem estar possível. Além de produzir ambientes sempre contemporâneos, em sintonia com as necessidades de cada cliente para edificações de saúde de qualquer porte, em qualquer lugar. A empresa é líder na América Latina em Gestão de Espaços e Tecnologias em Saúde. É especialista em desempenho, beleza e segurança de ambientes de saúde.

Livro “25 anos + Arquitetura para a saúde”

Mei Ling, diretora geral da L+M Gets

Iside Falzetta, sócia e arquiteta da L+M Gets, Health ARQ

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ESPECIAL HOSPITALAR 2012

Pioneira nos prédios da saúde

Arquiteto Sergio Reis faz avaliação da Hospitalar 2012 e analisa atual cenário da construção civil no setor da saúde

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alar em arquitetura hospitalar nas décadas passadas era algo muito raro. A evolução dos projetos arquitetônicos nos últimos anos e a 50

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busca pela humanização das instituições de saúde contribuiu para criação novos escritórios no País, especializados na criação de centros médicos.

Com essa visão de atender essa demanda do mercado a Emed Arquitetura Hospitalar foi criada para suprir essa necessidade de levar praticidade e agili-

dade em uma edificação. Procurada por vários hospitais nacionais, a Emed é uma referência quando o assunto é arquitetura da saúde.


Reis destaca que a arquitetura hospitalar, prioriza sempre pela qualidade do projeto, principalmente pela forma. Ainda mais que várias instituições buscam criar um ambiente que seja humanizado e aliado com as novas tecnologias. “Há uma grande movimentação dos grandes hospitais, procurando os escritórios conceituados para desenvolver um projeto inovador”, comentou. Dezenas de clientes fazem parte da carteira da Emed. Os que destacam são os da cooperativa Unimed, espalhados nos quatro cantos do Brasil. “A Unimed é um grande cliente nosso, a Emed é o escritório que mais faz projetos para as Unimeds brasileiras. Quando falamos em Unimed, significa que todas as sedes têm seu corpo administrativo independente”, finalizou. Além das Unimeds, fazem parte dos projetos atuais da Emed, a clínica do Grupo Fleury (Alphaville), Hospital Mater Maria, Hospital São Camilo (BA), Hospital Samel (AM), Hospital São Rafael (SP) e o Hospital Nossa Senhora das Neves (PB). Na Hospitalar 2012, a empresa esteve presente com um estande para estabelecer contatos com clientes e profissionais da área médica. “Essa é a 12ª edição que a Emed participa da feira. A cada ano que passa, nosso produto se consolida com a Hospitalar, sendo o principal meio de divulgação da empresa”, afirmou o arquiteto Sergio Reis, diretor da

Emed. Segundo ele, por ser uma Feira de nível mundial, a empresa aproveita esse espaço na Hospitalar como uma das ações de marketing. “São dois aspectos a consolidação da marca, a gente tem um institucional muito forte. Essa iniciativa é o ponto de encontro com os clientes da própria empresa”, salienta.

Sergio Reis, diretor da Emed

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ESPECIAL HOSPITALAR 2012

Aqui a resistência é maior Substância mineral e sistemas de cobertura selada atribuem perfeição e excelência nos acabamentos das salas cirúrgicas do Hospital Contemporâneo 52

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entro do Hospital Contemporâneo integrado à Feira Hospitalar, dezenas de inovações eram apresentadas para a composição da arquitetura e construção de uma obra. Na parte de acabamentos e detalhes se destacava a Avitá, que estava com um estande no local com algumas novidades quanto ao sistema de cobertura selada e o Corian® – produtos ideais para os ambientes da saúde. A empresa mostrou aos visitantes e gestores um novo conceito de revestimentos para paredes de salas cirúrgicas por meio do lançamento SCS. Um produto que concede espaços

humanizados e seguros, oferecendo uma experiência única para médicos e pacientes. Este sistema é uma nova opção de revestimento para salas cirúrgicas. Consiste em um peculiar sistema de cobertura para paredes composto principalmente por uma estrutura de sustentação, uma ou mais camadas de isolamento, superfície e Corian®. O sistema possui uma camada de Corian® que proporciona às paredes uma qualidade de assepsia perfeita. Sua alta resistência oferece durabilidade ao ambiente, além de permitir a rápida e fácil limpeza e esterilização do

espaço. A durabilidade do Avitá SCS não elimina a possibilidade de adaptações nos ambientes. Novos equipamentos e instalações podem ser feitas nas paredes que recebemos revestimento a qualquer momento. Por ser tratar de um sistema renovável e reparável, ajustes são perfeitamente viáveis. O Avitá SCS foi desenvolvido pela Avitá Health e testado por longo período antes de apresentá-lo ao mercado. Depois de muitos estudos e protótipos, a Avitá Heltha disponibiliza aos seus clientes esta solução durável, higiênica, segura e de fácil manutenção.

Corian Corian® é a superfície ideal para ambiente que requerem assepsia total e segurança aliado à humanização. Com um material mineral homogêneo, sólido e não poroso utilizado para substituir com vantagens a pedra natural, madeira, chapa metálica, entre outras superfícies.

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criatividade

Unidades Pediátricas Instituições hospitalares contam com arquitetura diferenciada e direcionada aos pacientes infantis

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onsciente da atual tendência do uso da humanização de ambientes como auxílio no processo de cura, a Gebara Conde Sinisgalli Arquitetos, sob o empenho das arquitetas Bela Gebara, Gisele Conde e Patrícia Sinisgalli, agrega em seu portfólio belíssimos projetos de decoração de interiores para unidades pediátricas. Mais recentemente, o escritório foi responsável pela concepção e a implantação da UTI Pediátrica de um dos mais re-

nomados hospitais brasileiros, o Hospital Sírio Libanês. Assim, para a realização do projeto, foi reunida uma equipe multidisciplinar devidamente preparada para fazer com que todos os detalhes fossem integrados à ambientação, desde a comunicação visual, os uniformes das equipes médicas, até o uso da luminotécnica e a composição dos espaços de recreação. A equipe priorizou a utilização de revestimentos, acústica, cores e

texturas na ambientação com o intuito de criar um espaço lúdico, que despertasse nas crianças a interatividade e a atividade, conforme explica Patrícia Sinisgalli: “Um ambiente bem projetado tem potencial para estimular a cura através da redução do estresse e estimulação do lado saudável do paciente (no caso a criança), proporcionando sensações como vontade de brincar e sentir-se acolhida”. Todos os ambientes foram tratados como ele-

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criatividade mentos lúdicos, no entanto, houve também a preocupação em manter um equilíbrio de cores, escolhidas com muito critério, de maneira que pudessem gerar o estímulo adequado sem superestimular o paciente. A UTI e Unidade de Internação, exclusiva para pacientes infantis, possui uma área de 535m², distribuídos em 10 apartamentos de internação, 4 apartamentos de UTI, posto de enfermagem, sala de espera e sala de recreação. Outro projeto da área, maior e mais audacioso foi a conclusão do Hospital da Criança do Hos-

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pital Nossa Senhora de Lourdes em 1998, marcada pela riqueza de detalhes e decoração de interiores que resultou em um projeto pioneiro no Brasil em ambientação hospitalar específica para pediatria. O Hospital foi construído em uma área de 5600m², distribuídos em 8 pavimentos ocupados por Pronto-Socorro, UTI, a Unidade de Cirurgia Ambulatorial, três andares de internação (sendo duas para a pediatria e uma para a maternidade), capela e lanchonete. Aqui foi feito um trabalho mais complexo por se tratar de um hospital

totalmente idealizado para o atendimento de crianças, desde seu nascimento até a adolescência. Foi criada uma identidade visual para diferenciar os andares e facilitar a localização dos usuários em seus diversos pavimentos. Cada pavimento ganhou um tema diferente, como Praia, Fundo do Mar e Dinossauros, e teve toda sua decoração inspirada no mesmo. A falta de luz natural de todos os ambientes foi compensada através de recursos luminotécnicos que remetem à claridade do dia ou à luz noturna dando referência temporal a pacientes e acompanhantes.


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arq reforma

Em busca da modernização Rede São Camilo comemora 90 anos da chegada dos camilianos no Brasil sob ritmo acelerado nas reformas e ampliações de suas Unidades em SP

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Rede São Camilo comemora os 90 anos da chegada dos primeiros camilianos ao País (1922-2012), proporcionando serviços na área da saúde, superando a expectativa dos clientes, alicerçados na competência, tecnologia, humanização e valorização da vida. Os hospitais da Rede São Camilo de São Paulo (Pompeia, Ipiranga e Santana) têm como meta serem reconhecidos como Instituições de qualidade no atendimento médico e hospitalar, consolidando-se como primeira opção em urgência e emergência nas áreas de abrangência e como uma das cinco melhores opções para tratamentos eletivos na Região Metropolitana da capital paulista. Os investimentos feitos nas Unidades nos últimos cinco anos têm sido constantes, devido às amplas reformas e ampliações nos prédios. Todas essas alterações têm como finalidade principal proporcionar um atendimento de primeira aos pacientes. A seguir, você confere um panorama de algumas das principaisobras feitas nas Unidades.

Perspectiva Unidade Ipiranga

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• Unidade Ipiranga A Unidade já passou por uma série de investimentos internos em hotelaria, equipamentos, corpo clínico e infraestrutura de modo geral, e a fachada do hospital não refletia todas estas mudançaspara quem olhava de fora. Agora, o Hospital São Camilo Ipiranga vai ficar de cara nova. A fachada está passando por uma revitalizaçãocompleta, com o intuito de conferir à Instituição uma imagem de modernidade atrelada às reformas internas

que vêm acontecendo nos últimos anos. A Unidade fica localizada na rua Pouso Alegre, nº 1, na capital paulista. Em setembro de 2008, o local iniciou um projeto visando a reforma na fachada do hospital e substituição dos telhados. A obra contempla a parte interna e externa do hospital, considerando que, do total e área do terreno, será revitalizado aproximadamente 4.300,00m², considerando as janelas, em um prédio com sete

pavimentos. A reformulação da fachada conta com a remodelagem nas janelas, compostas de vidros duplos insulados com persiana embutida importada, que antes eram coloniais e agora vão receber características modernas. O material usado para essa alteração na fachada é o ACM, que são painéis de alumínio compostos, algo que tem sido muito usado nas fachadas contemporâneas. Por ser um prédio com mais de

Abgair Xavier Lima, diretora administrativa da Unidade Ipiranga

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arq reforma 70 anos, esse material tende a dar mais durabilidade. Todo o projeto arquitetônico do prédio foi elaborado pelo escritório Zanettini Arquitetura. O prédio passa atualmente por ampliações. “Isso vai nos permitir atender uma demanda de pacientes que a gente não estava tendo como suportar. Já entregamos 21 novos leitos na enfermaria e 20 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva”, afirma Abgair Xavier Lima, diretora administrativa da Unidade Ipiranga. “Todas essas reformas exigiram fazer uma intervenção nos atuais leitos. “Não podemos fechar muitos leitos de uma vez para fazer as obras. Tudo precisa de um planejamento com muito cuidado, para não gerar nenhum impacto aos pacientes.”

FICHA TÉCNICA São Camilo - Unidade Ipiranga Obra: Adequação da antiga pediatria para receberem 29 novos leitos de internação Área do terreno: O 3° andar tem o total de 3.631,41m² Área total construída: A área de adequação para receber os novos leitos é de 652,49m² Nº pavimentos: 01 Empresas sub-contratadas: K.M.F Arquitetos Associados - (Projetos 1° Etapa) FK2 Arquitetura e Consultoria - (Projetos 2° Etapa) IE – Industrial Engenharia Ltda - (Civil) Bispo & Berbet Comércio - (Gases) Bq. Ar condicionado – (Ar Condicionado) Romanzza - Valunew Com. de Móveis - (Marcenaria) Forbo Pisos Ltda - (Pisos) Arquitetura: K.M.F Arquitetos Associados - (Projetos 1° Etapa) FK2 Arquitetura e Consultoria - (Projetos 2° Etapa) Thiago Marques (Arquiteto do HSCI) – Adequações e Alterações Interiores: Romanzza - Valunew Com. de Móveis Coordenação: Engenheiro Cristiano Ferreira Ar-condicionado: Bq. Ar condicionado Elétrico: Energec Engenharia E Construções Ltda Gases Medicinais: Bispo & Berbet Comércio Projeto de fundações e contenções: Falbras Serviços De Construção Civil Ltda Estrutura de concreto: Falbras Serviços De Construção Civil Ltda Construção: IE – Industrial Engenharia Ltda - (Civil)

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Perspectiva do Pronto-Socorro Adulto

• Unidade Santana A Unidade Santana também está investindo em reformas e ampliações. Grande parte do investimento será direcionada à revitalização da fachada do hospital e construção de um novo bloco, que será erguido na área anexa hoje ao Pronto-

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Socorro. Como resultado, o hospital ganhará um novo Pronto-Socorro Adulto ampliado e moderno, com um setor exclusivo para Ortopedia, nova área para Hemodinâmica, Setor de Exames e SND (Serviço de Nutriçãoe Dietética), auditório com 100

lugares, além da ampliação do saguão de Internação e da área do estacionamento. A fachada do hospital passará por um retrofit completo, conferindo à Unidade Santana uma arquitetura moderna, atrelada aos conceitos inovadores de gestão


da Rede São Camilo. De acordo com o diretor administrativo da Unidade Santana, Rogério Quintela, o principal motivo da reformulação da nova fachada da unidade Santana foi a proposta de mudar a imagem do local. “Era uma arquitetura mais antiga, estamos adotando uma arquitetura mais arrojada ao trazermos mais a modernidade nos detalhes”, completa. Quintela declarou que a meta é levar a modernidade para o interior da Instituição, também com

o apoio de tecnologias e o desenvolvimento na gestão hospitalar. Segundo ele, com o Pronto-Socorro reformado será possível adequar a arquiteturageral do prédio, de forma mais arrojada. “Quando eu falo arrojado, vai desde ao piso, a mobília e tecnologia”, salienta. Todas essas obras foram feitas para atender uma demanda gerada na região da Unidade. “Nós decidimos dobrar o tamanho para melhorar o atendimento.” O diretor afirma que a proposta é que todas as

fachadas e partes internas da Rede São Camilo tenham um design padrão. Quintela ressalta que em todo o projeto houve uma preocupação quanto à humanização, pois foi utilizado um fluxo muito estabelecido, projetando cada detalhe para a acomodação dos pacientes e acompanhantes. Todo o projeto arquitetônico do prédio está sendo elaborado pelo escritório Zanettini Arquitetura e a parte de engenharia pela Afonso França.

Perspectiva Unidade Santana

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• Unidade Pompeia O Hospital São Camilo Pompeia inaugurou no último semestre um novo espaço voltado exclusivamente ao atendimento de urgências relativas. Esta ampliação praticamente dobrou a área útil do Pronto-Socorro Adulto (PSA), que passa a contar agora com 1.254 m². Localizado no 1° andardo Bloco 1, o novo espaço do PSA conta com cinco consultórios voltados à

clínica geral, duas salas de espera, uma ampla sala de medicação, conforto médico e escritórios administrativos. “Esta nova obra faz parte do plano diretor de expansão do hospital. Com a inauguração do novo espaço, vamos aumentar cerca de 25% a nossa capacidade de atendimento, oferecer mais conforto e agilidade ao pronto-atendimento,consolidando

Perspectiva Unidade Pompéia

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desta forma a Unidade Pompeia como referência em atendimentos de urgência e emergência na região onde está localizada”, afirma José Carlos de Oliveira, diretor administrativo do Hospital São Camilo Pompeia. Além do tamanho e da moderna arquitetura do local, um dos grandesdes taques do novo espaço é a sala de Medi-

cação com divisórias, proporcionando privacidade entre os pacientes. Reservada e com acesso restrito à circulação de pessoas, a sala de Medicação possui 25 boxes – sendo quatro equipados com monitorização contínua de sinais vitais e um box adaptado exclusivamente ao atendimento de pacientes preferenciais. O ambiente também conta com TVs de LCD.


JosĂŠ Carlos de Oliveira, diretor administrativo da Unidade Pompeia

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Logística na Obra Por ser uma área de assistência hospitalar, foi priorizado no projeto de ampliação de leitos da Unidade Ipiranga o atendimento às normas, bem como o uso de novas tecnologias e materiarias que ao mesmo tempo atendam as necessidades técnicas de um hospital e apresente um resultado estético aos usuários, seja o paciente ou o funcionário. Todas essas adequações foram feitas na primeira etapa da obra pela empresa KMF Arquitetos Associados. Para Carlos Eduardo Mesquita Furtado, sócio-proprietário da KMF, desenvolver esse projeto de ampliação foi uma oportunidade para a empresa mostrar a experiência e know-how na elaboração de projetos de arquitetura hospitalar.

“Além do próprio projeto pudemos contribuir nos estudos de viabilidade e na logística de obra”, afirma. Em todo este processo, Furtado considera como destaque o trabalho em equipe com o pessoal do hospital na implantação e adequação dos procedimentos assistenciais ao espaço físico projetado. “Também foi importante buscar o máximo de aproveitamento da área existente com o mínimo de interferência no funcionamento do edifício durante a reforma”. Essa não é a primeira obra da rede hospitalar que o escritório de arquitetura participa. Anteriormente a KMF elaborou o projeto para implantação dos serviços de hemodinâmica na Unidade Ipiranga e depois o projeto

da nova capela, da reforma da diretoria e da nova entrada social da unidade. Outros trabalhos feitos pela KMF foram, o projeto para reforma do Conforto Médico no centro cirúrgico e o projeto para implantação do Day Clinic também no mesmo local. A parceria da KMF com o hospital surgiu porque um dos sócios da empresa já atuou no setor de arquitetura da instituição médica anos atrás, e quando a KMF foi criada, logo foi convidada para participar das concorrências. Boas práticas - Para garantir uma obra ecologicamente correta, a KMF especificou materiais e equipamentos que garantem uma redução no consumo de água e energia elétrica.

Carlos Eduardo Mesquita Furtado, sócio-proprietário da KMF

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KMF arquitetos associados A KMF está há dois anos no mercado, composta por arquitetos com especialização em administração hospitalar e que integram uma nova geração da arquitetura. Esses profissionais se especializaram por meio da prática, trabalhando vários anos como arquitetos internos, funcionários de hospitais, onde participaram do desenvolvimento, coordenação, planejamento de projetos, gerenciamento de obras e puderam vivenciar o cotidiano de todos os colaboradores, tanto na área assistencial quanto na de apoio de um hospital.

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ACABAMENTO EM SINTONIA Para desenvolver esse projeto de reformulação da fachada da Unidade Ipiranga do Hospital São Camilo, a instituição precisou do apoio de dezenas de empresas de construção. A Cadri/Sul Metais, responsável pelo serviço de Acm (painéis de alumínio composto) e esquadrias de alumínio, foi uma das empresas que se destacou. Essa parceria da empresa com a instituição

de saúde surgiu por vários fatores. A Cadri/ Sul Metais já despontava no mercado pelos serviços prestados de qualidade e no caso do Hospital São Camilo vale citar o excelente relacionamento existente da empresa com o escritório de arquitetura (Zanettini) que fez o projeto. “Não é a primeira obra que fazemos para o hospital, porém as outras foram de menor volume”, acrescenta Luiz

Ricardo, gerente de projetos da Cadri/ Sul Metais. A empresa avalia que esta obra está sendo um projeto desafiador pelas inovações que foram apresentadas. “Nossa maior preocupação com esse projeto específico foi criar estratégias de montagem para atender o cronograma da obra com o hospital em funcionamento”, finaliza o gerente.

Mercado A Cadri/Sul Metais atua no segmento de forros, brises e revestimentos metálicos há mais de 25 anos. Possui uma equipe técnica especializada atendendo o cliente em todos os processos da obra desde o desenvolvimento do projeto até a entrega garantindo assim, a satisfação e qualidade dos serviços prestados. “Possuimos equipes de montagem especializadas que garante ao cliente uma excelência no serviço”, afirma Luiz Ricardo. Com atendimento personalizado, o objetivo da empresa é adaptar o projeto à necessidade específica de cada cliente, seja em grandes ou pequenas áreas. 68

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Elegância nos pavimentos

Sarlon Tech Sparkling, modelo voltado especialmente para a área hospitalar

Os pisos usados na ampliação dos leitos da Unidade Ipiranga serão modernos a nível global. Este é um material em que 24 horas elimina 99,9% das principais bactérias que provocam infecções hospitalares, tendo esta eficácia por ter em sua composição íons de prata, além de ter uma altíssima resistência a manchas, oferecendo uma absorção acústica de 15db, proporcionando um ambiente agradável e limpo. Fabricante líder em revestimentos de chão, ade70

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sivos, bem como técnicas de acionamento e de transporte leve, a empresa fornecedora destes pisos é Forbo – em nível de fábrica, considerada por várias instituições como a maior fabricante de pisos do mundo. A parceria da empresa com o Hospital São Camilo surgiu em 2004 com frequentes visitas ao departamento de arquitetura e engenharia da unidade Santana. E atualmente a empresa atende as três unidades da rede hospitalar.

Ao longo deste tempo a equipe da empresa executa obras com muita frequência em todas as sedes, pois em vários setores o piso foi padronizado com as linhas da Forbo. Sobre a satisfação em atuar neste projeto de ampliação da Unidade Ipiranga do Hospital São Camilo a diretoria da empresa informa que é muito gratificante, pois a rede hospitalar está confiando mais uma vez nos produtos e na parceria firmada há anos. Rafael Hernandes Ju-

nior, técnico de vendas e contas especiais da Forbo, relata que a empresa encara todos os projetos como um desafio, porque mesmo sendo líder em fornecimento no setor hospitalar, o empreendimento busca atender outros projetos como sendo um novo. “Não bastando somente ter desenhos e cores a maior preocupação da Forbo está em prestar um bom atendimento, oferecendo produtos e um serviço de qualidade. Por este motivo acompanhamos de perto todos os projetos.”


Fornecedora conceituada A Forbo foi criada em 2001 como unidade comercial de Forbo Flooring, tendo sua matriz na Suiça apresentando ao mercado toda a gama de pisos vinílicos e o piso natural Marmoleum fabricado há 120 anos – produto altamente consagrado em todos os mercados como solução para pisos ecologicamente corretos. Atualmente, a Forbo detém as contas dos principais hospitais de São Paulo, mas eles atuam em todo território nacional oferecendo além de produtos de qualidade, comprometimento. A Forbo detém os selos Reach, LCA, 14001 entre outros, além de ter um controle na compra e descarte de matéria prima.

Rafael Hernandes Junior, Técnico de Vendas e Contas Especiais da Forbo

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HUMANIZAÇÃO

Pavimentos sofisticados Obra em MG promove interligações entre as duas edificações utilizando conceitos de humanização e diversificação de layouts em cada pavimento

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ense em um empreendimento hospitalar com dezenas de diferenciais integrando o modelo de construção, ao exemplo dos subsolos que ocupam toda a área dos lotes então disponíveis. Neste local há a possibilidade de construção futura de um terceiro pavimento de garagem no subsolo sob

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a laje de piso já executada em outro nível, sem transtornos executivos. Além disso, terá uma estrutura em concreto armado e lajes nervuradas, com modulações otimizadas e vãos padronizados de forma a atender espaços entre vagas e circulação de veículos com positivo fluxo e, sobretudo permitindo

variações de layouts dos pavimentos operacionais do hospital. Todo esse diferencial de construção referese às obras do Hospital Infantil São Camilo, em Belo Horizonte (MG). Que em decorrência pela falta de leitos e área ambulatorial iniciou há cerca de três anos a construção de um prédio


adjacente com entrada pela Rua Pouso Alegre. Essa obra de ampliação comemora 30 anos de atividade do hospital. São nove pavimentos, sendo dois de garagem, um destinado à recepção e unidade de Urgência. O hospital já terminou a construção de toda a estrutura externa, incluindo parte hidráulica, energia elétrica e vãos livres de 740 m². A primeira parte concluída é destinada a apartamentos em um pavimento que se comunica com o andar de apartamentos

do prédio original (entrada pela Avenida Silviano Brandão) que tem oito pavimentos. A unidade a ser concluída até o final deste ano se destina à área ambulatorial para pediatria clínica e tem como objetivo racionalizar os atendimentos. Serão 14 novos consultórios, recepção, diversas áreas, posto de vacina, sala de observação leve, além de área externa que servirá para acolher os pacientes nos horários de grande movimento. Os consultórios até então

ocupados pela Pediatria Clínica se destinarão às especialidades pediátricas. Segundo o Dr. José Guerra Lages, diretor Administrativo e financeiro do hospital, esta construção é de fundamental importância para consolidar o São Camilo como uma instituição de referência na prestação de serviços médico hospitalar pediátrico na capital mineira. “A melhoria será muito grande, pois haverá um número maior de leitos com excelente estrutura, com

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HUMANIZAÇÃO uma qualidade igual ou superior aos melhores serviços de Belo Horizonte.” Outra possibilidade da obra é a de interligações entre as duas edificações (anterior e nova) atendendo legislações de acessibilidades, lei de uso e ocupação do solo e resistências estruturais. “A probabilidade futura é a de ser homologado um heliponto na cobertura da nova edificação”, afirma Leonardo Cambraia, da Ampla Engenharia, responsável pela obra. O hospital ainda contará com espaços para

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a instalação de elevadores para macas de última geração; duas escadas independentes para fluxo vertical, ambas aprovadas junto ao Corpo de Bombeiros, com dimensões adequadas às eventuais necessidades de operações de emergência e combate a incêndios; utilização de granitos nos pisos dos pavimentos visando condições sanitárias, resistência e durabilidade. De acordo com Cambraia, ao executar futuramente o nível subsolo da garagem, será estudado o uso de água do lençol freático que deve-

rá ser captada, em parte, para demandas de uso nas áreas do estacionamento e pilotis. “Da mesma forma, estudamos a possibilidade de uso de painéis para captação de energia solar”, acrescenta. Entre os principais desafios deste projeto está a adequação das necessidades da medicina e os novos e avançados equipamentos às exigências das legislações urbanas, ambientais e sanitárias. Outro fator é o planejamento e projeto (arquitetura, cálculo estrutural, projetos hidráulicos, elétricos, SPDA) de forma

a atender inteligentemente constantes modificações, adaptações, melhorias e aperfeiçoamentos que sejam demandados ao longo de períodos de avanços técnico-científicos da Medicina e da Engenharia. Outro ponto de destaque dessa ampliação foi atender as necessidades do hospital, respectivamente ao desenvolvimento de outras obras diariamente. A operação de todo o canteiro de obras ou parte dele, em espaços cada vez mais escassos foi um dos desafios.


CONVIVÊNCIA VALIOSA A Ampla Engenharia e sua antecessora, Santa Maria Engenharia, através de seu responsável técnico, o engenheiro Fernando Cambraia vem executando nestes últimos 28 anos, diversas obras na área hospitalar e clínicas médicas tais como a Clínica de Cirurgia Plástica do Dr. Sebastião Nelson Edy Guerra (MG) e Blocos Cirúrgicos e CTIs novos ou adaptados. Há 28 anos a Ampla En-

genharia auxilia o Hospital Infantil São Camilo em diversas concretizações. Toda essa trajetória representa indiscutivelmente para os funcionários da Ampla, motivo de extrema gratidão e reconhecimento, pois através dos desafios e superações pertinentes nessa convivência contínua, foi construído junto o respeito e a amizade entre a empresa e a instituição médica.

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HUMANIZAÇÃO FRUTO DE TRADIÇÃO O Hospital Infantil São Camilo foi fundado em 1980. Naquela época eram atendidos pacientes do SUS e o hospital chegou a ter 180 pacientes pediátricos internados. Em torno de 1990 o hospital suspendeu o atendimento de pacientes do SUS e com isto a área de internação foi sendo diminuída e aumentada a

área ambulatorial, atendendo especialmente pacientes usuários de planos de saúde. Com o aumento da clientela dos planos de saúde e diminuição dos leitos hospitalares em função de desativação de vários serviços, a demanda aumentou de forma acentuada gerando duas grandes deficiências: leitos e área ambulatorial.

Ficha técnica da obra Arquitetos responsáveis: Adriana Regina Vilan Xavier Carolina Saraiva de Lacerda Costa Paulo Henrique Rocha Engenheiros responsáveis: Fernando Cambraia José Lúcio Taveira Leonardo Cambraia Paulo Sérgio Rago Xavier Construtora: Ampla Engenharia Interiores: Adriana Regina Vilan Xavier Carolina Saraiva de Lacerda Costa Paulo Henrique Rocha Coordenação da obra: Paulo Sérgio Rago Xavier Gerenciamento de licitação: Paulo Sérgio Rago Xavier. 76

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CAPA

A fórmula exata da obra Implementação de Plano Diretor garante desempenho satisfatório e inovador nas obras de ampliações do Hospital Santa Catarina em São Paulo Health ARQ

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CAPA

É

tão importante o ato de planejar que essa iniciativa é praticada muitas das vezes na vida de qualquer indivíduo. Seja na hora de construir uma casa ou na hora de tomar alguma uma decisão, o planejamento costuma estar presente. Em uma obra hospitalar essa ação é mais que fundamental, por isso, profissionais da construção e arquitetura criaram o Plano Diretor de Obras (PDO). Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/1991), o Plano Diretor é o instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação

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da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados. Dentre as análises realizadas para a prática de um PDO em um hospital, está a avaliação dos serviços prestados à população bem como seus desdobramentos. Além do espaço para atender adequadamente à demanda da cidade, quantidade de equipamentos para diagnósticos, profissionais capacitados e disponíveis para a prestação de serviços, dentre outros aspectos. A partir destas exigências, o hospital dimensiona as áreas de circulação de pessoas, muda ou redefine setores

inteiros para uma maior sinergia entre as próprias alas em benefício dos seus clientes. Ao introduzir mudanças desse modelo, visando um processo de melhoria contínua, o Hospital Santa Catarina (HSC) em São Paulo (SP) implantou o Plano Diretor nas obras de ampliação e reformulação. Composto por três grandes espaços: o sagrado, os funcionais e os operacionais, o HSC é formado por um conjunto de edifícios históricos, concebidos em distintas décadas que vão do começo do século passado aos anos 1970. Em uma área de 16 mil m², a instituição tem como um dos


desafios a criação de áreas capazes e suficientes para abrigar novos espaços pretendidos de forma planejada. Para a criação deste plano em 2001, a diretoria da instituição e uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, administradores, farmacêuticos e equipes de apoio se reuniram para identificar na rotina do hospital necessidades técnicas, de serviços, tecnologias e terapias para o planejamento de infraestrutura do complexo hospitalar. O modelo adotado pela Cabe Arquitetura para a elaboração do PDO do Santa Catarina, utiliza uma

postura participativa que durante quatro meses, quase a totalidade do hospital foi consultada sobre os rumos a serem seguidos pelo programa do edifício e do complexo. Nestas condições, qualquer intervenção no espaço físico poderia ser desastrosa, principalmente por ser um ambiente hospitalar em plena atividade. Somente a elaboração de um plano com diretrizes bem definidas pode orientar adequadamente uma intervenção deste porte. A opção por um Plano Diretor participativo, flexível e com previsão de reversão de expectativas permitiu ajustar o esque-

leto existente do edifício ao novo programa e a qualidade que representa o novo prédio do HSC. “Sem a participação da engenharia do hospital, assim como o envolvimento e comprometimento da alta cúpula da instituição, não seria possível chegar ao sucesso que chegamos”, destaca a arquiteta Célia Bertazzoli, da Cabe Arquitetura, empresa também responsável pela elaboração dos projetos arquitetônicos do Santa Catarina. Ela informa que assumir as obras do hospital foi um grande desafio e uma enorme responsabilidade, pois o escritório estava lidando com uma Health ARQ

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CAPA

instituição com 100 anos de história. A empresa iniciou as atividades no HSC em 1997, com uma pequena intervenção que foi o projeto de uma suíte para a Maternidade. Posteriormente, a Cabe foi convidada a projetar a nova Maternidade e demais unidades de internação, o Serviço de Nutrição e Dietética (SND), projetos de adequação e melhoria de acessos, centro de convenções e capacitação, área de distribuição de fluxos, o espaço dedicado aos colaboradores, um novo bloco de interligação en80

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tre edifícios de épocas distintas, UTI de diversas especialidades, unidade de hemodinâmica, radioterapia, entre outros. Retrofit – Ao falar da modificação do projeto original do novo bloco, ela conta que houve uma alteração de forma radical. “Recebemos uma estrutura ‘em osso’, mas ela foi modificada e ampliada”, relembra. Outro detalhe interessante é que a empresa de arquitetura teve que desenvolver um projeto de um novo edifício para atender as necessidades do hospital dentro da visão de futuro

que significou ampliar as atividades de sua vocação. Sobre as fachadas do local, a arquiteta descreve que algumas das soluções técnicas adotadas para a fachada do edifício foram de maneira inédita e posteriormente copiadas e reproduzidas em outros edifícios hospitalares. Segundo ela, as fachadas com persianas insuladas tiveram desenho de caixilhos desenvolvidos exclusivamente para este projeto que levou em consideração aspectos como conforto térmico, acústico e visu-


al, além da contribuição para a economia de energia com ar condicionado. O projeto completo das obras do hospital levou um ano para ser concebido e envolveu uma equipe interdisciplinar com diversos consultores e colaboradores. Cerca de 30 pessoas estiveram envolvidas neste projeto sob a coordenação geral da Cabe. Questionado sobre os diferenciais desse projeto, Marcos Cardone, especialista em urbanismo da Cabe, revela que as inovações foram muitas. Como exemplo, a circulação de ar e ventilação natural entre lajes e forro dos pavimentos, permitindo uma bioclimatização dos andares com menor uti-

lização de ar condicionado. Outro ponto inovador é o design dos postos de trabalho do corpo clínico e enfermagem dos andares. Segundo ele, houve uma evolução do design das UTI’s com posições laterais dos leitos em relação à fachada, ainda o visor entre os leitos com controle visual do paciente pela enfermagem. “O desenho dos boxes individuais em torno do posto de enfermagem é algo de destaque”. Para conduzir todo esse projeto e desenvolver o PDO, a Cabe teve que enfrentar alguns desafios. A empresa fez o controle do impacto e a concepção de um projeto capaz de agregar e integrar todo o conjunto que for-

ma o complexo hospitalar, respeitando os valores da instituição e definindo com clareza os espaços intitulados de sagrado, permanente e transitório. “Fizemos com que tudo funcionasse em condições adequadas”, diz Cardone. Neste projeto foi realizado um dos primeiros RIV (Relatório de Impacto de Vizinhança) da cidade de São Paulo. Foi utilizado o sistema de captação de águas pluviais por meio de vigas calhas, preservação e concepção de novas áreas permeáveis, sistema independente de ar condicionado por setor, sistemas construtivos do tipo obra seca e otimização de fluxos de pessoas, serviços e produtos.

Célia Bertazzoli, arquiteta e Marcos Cardone, especialista em urbanismo da Cabe.

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Especial Construções Sustentáveis


ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

Futebol com sustentabilidade Revitalização do estádio Independência em MG introduz projeto arquitetônico com medidas sustentáveis como um dos diferenciais 84

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tualmente dois assuntos estão em evidência no Brasil: sustentabilidade e a Copa do Mundo. Somado a isso, as obras dos estádios para o evento futebolístico de maior relevância no planeta, que será realizado no País em 2014, seguem a todo vapor sempre visando medidas e ações sustentáveis. Um deles que já está com as obras concluídas não foge a regra. Trata-se da Arena Independência, estádio do América Mineiro que fica no bairro do Horto, em Belo Horizonte (MG). O local servirá de suporte para as seleções durante a competição. O estádio que começou a ser erguido em 1947 para a Copa do Mundo de 1950, ficou fechado de 22 de janeiro de 2010 a 25 de abril 2012, pouco mais de dois anos, porém a espera valeu a pena. Praticamente reconstruído com modernas instalações e capacidade para acolher mais de 23 mil torcedores com conforto e segurança, a arena tem como missão de transformar-se no templo da paz do futebol mineiro. O escritório responsável por desenvolver o pro-

jeto da revitalização sustentável da Arena Independência foi a MYSSIOR – Arquitetura, Urbanismo e Gerenciamento. A oportunidade da empresa em participar da obra soma-se também ao Fórum dos Arquitetos da Copa, uma iniciativa do SINAENCO (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia) para congregação dos Arquitetos que estão projetando os estádios no País com o intuito de trocar conhecimentos, experiências, discussões de caráter institucional e gestão em favor da arquitetura brasileira. Para o arquiteto Leon Myssior, foi muito desafiador e estimulante participar e concluir as alterações feitas para modernizar a arquitetura do estádio, uma vez que foi necessário obter dados que vão desde conceitos básicos de equipamentos, passando por relevantes questões ligadas à manutenção, operação e restrições de acesso e mobilidade urbana, até atender todas as exigências do caderno de encargos da FIFA. “Foram três meses de bastante pesquisa, diversos estudos preliminares, várias simulações e orçamentos até a configu-

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ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS ração final executada”, afirma Leon. As principais modificações arquitetônicas ocorreram na estrutura das arquibancadas que foram totalmente remodeladas. Embora fosse um desejo do América manter o anel inferior do estádio, que tem uma relevância histórica para o time e para a cidade, inspeções no local confirmaram a impossibilidade técnica de qualquer aproveitamento. A partir dessa constatação, o projeto se desenvolveu com enorme precisão com vetores completamente distintos da estrutura e organização anterior. “São requisitos inteiramente novos, mais robustos e sofisticados, comparáveis a uma grande instalação industrial”, diz o arquiteto. Mas Leon revela que ainda há uma tensão nos primeiros meses quanto ao bom funcionamento e uma atenção em relação a alguns pontos como o fluxo desenhado, as circulações, acessos, visibilidade e materiais de acabamento. “Gostamos de pensar nesta fase de opera-

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ção preliminar como retroalimentação do processo de projetos, onde as soluções técnicas podem ser avaliadas em tempo real, produzindo um conhecimento adicional, mais refinado”, explica. Ação Ambiental - Outros fatores que foram destaques na reconstrução do estádio, são as medidas tomadas pela MYSSIOR para desenvolver um projeto preocupado com questões sustentáveis e ambientais da obra, como o armazenamento de água fluvial, a industrialização das estruturas, arquibancadas e coberturas, que gerou um reduzido índice de resíduos sólidos. O partido arquitetônico adotado com parte da cobertura translúcida, que reduz necessidade de iluminação diurna, são os pontos fortes nesse quesito. “Mais do que tudo, eu diria que o menor custo por assento do Brasil é acima de qualquer discussão, um forte fator em favor da sustentabilidade operacional”, conclui Leon.


mais de 900 projetos A Myssior é uma empresa que conta com uma ampla experiência na área de arquitetura e engenharia civil dispondo de uma equipe competente e qualificada formada por diversos profissionais que inclui: arquitetos urbanistas, engenheiros civis, eletricistas, ambientalistas e administradores. Outro fator de destaque na empresa é a carteira de clientes que registra um número superior a 900 projetos executados, 500 licenciados, 1200 obras fiscalizadas e mais de 2 milhões de m² gerenciados em todo o Brasil. Graças à qualidade e a eficiência nos trabalhos desenvolvidos, a MYSSIOR é reconhecida internacionalmente e foi a primeira empresa de projetos de Minas Gerais a receber a Certificação ISSO 9001.

Leon Myssior, arquiteto

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ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

Corrida pela otimização Obras da Arena Castelão no Ceará seguem cronograma conforme as exigências para a conquista da certificação Leed orientada pela OTEC

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hamada de Copa Verde, as obras da Copa do Mundo de 2014 trazem dezenas desafios. Por isso, o conjunto dos trabalhos de alguns estádios leva em conta as exigências para a certificação conforme à Otimização Energética para a Construção (OTEC), para buscar o selo Leed

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(Leadership in Energy and Environmental Design). Toda essa iniciativa se enquadra nas obras da Arena Castelão. Atualmente, a MD Engenheiros Associados desenvolve o projeto estrutural desta arena, localizada em Fortaleza (CE), que realiza as obras com


a finalidade de receber jogos do evento esportivo mundial. Esta reforma foi um grande desafio para a MD, pois o projeto de arquitetura previa muitas modificações da estrutura original do estádio. Funcionários da empresa de engenharia relembram que nas primeiras reuniões de trabalho onde a equipe coordenadora da certificação Leed mostrou as exigências que a empresa teria que seguir, eles temiam pelo cronograma de desenvolvimento dos trabalhos. Entretanto, aprenderam a seguir as regras e os trabalhos se desenvolveram dentro da normalidade. “Ficamos felizes com os resultados positivos”, disse o engenheiro Marcelo Silveira, da construtora responsável pelo projeto estrutural. A construção a partir do zero seria muito mais fácil de ser realizada. Como o estádio não seria completamente demolido, boa parte da estrutura antiga foi preservada. Assim, o que se constituía no antigo anel superior, teve três quartos no mesmo preservado, enquanto, um quarto foi demolido, através de uma implosão. Neste trecho que corresponde ao que foi batizado de Setor 3 (ou “Prédio FIFA”), toda a estrutura do estádio foi efetivamente implodida. O espaço esta sendo erguido com uma estrutura toda nova,

a partir das fundações, será um prédio com seis pavimentos, onde se concentra toda a área VIP do estádio além de área da imprensa e das televisões. Outro grande desafio da obra era a cobertura metálica, a construtora preservou a estrutura do estádio antigo, pois a empresa teria que resolver o problema das vibrações causadas pelas torcidas na parte de concreto. Para a equipe da MD Engenheiros participar desta valiosa obra do esporte nacional é algo muito satisfatório. “Ficamos muito honrados por poder participar de uma obra tão importante. Temos 32 anos de atividades na área de engenharia estrutural e esta obra possibilitou que o nome da MD fique marcado na história da engenharia de estruturas”, destacou Silveira. A MD já tinha participado do projeto básico de estrutura do estádio que foi utilizado na licitação. Após o consórcio vencedor ter assinado o contrato, a empresa havia sido convidada a participar do projeto executivo. O principal desafio para a empresa nesta obra foi desenvolver o projeto estrutural no prazo exíguo, visto que a ordem de serviço para o inicio foi dada com os projetos arquitetônicos em fase de ante-projeto e o estrutural apenas

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ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS no básico. “Tínhamos que aguardar o desenvolvimento da arquitetura e de imediato desenvolver as soluções estruturais produzindo desenhos executivos rapidamente em condições de ir diretamente para a produção.” Segundo Silveira, a empresa de engenharia teria um prazo curto para desenvolver projetos de alta complexidade sem direito a revisões, ou seja, a emissão inicial do projeto já era para execução. “Passamos por período de alto estresse, toda a equipe de engenheiros, técnicos, estagiários de engenharia e desenhistas projetistas”, relembra. Funcionalidade - A nova estrutura deverá atender às variadas tipologias e promover integração total com o espaço existente, corrigindo as deficiências dinâmicas atuais e permitindo ao mesmo tempo, segurança a todos os espectadores sentados. De acordo com as exigências da FIFA, todos os expectadores, em qualquer local que estejam sentados, devem ver todos os locais do campo. Desta maneira, as arquibancadas, sejam elas no anel inferior ou no anel superior, tem que ter uma boa curva de visibilidade. No estádio antigo, apenas o anel superior tinha uma curva de visibilidade razoável. O anel inferior tinha uma curva de visibilidade fora do padrão. Quem assistia aos jogos neste setor não tinha uma boa visão do campo. Para isto, o gramado foi rebaixa-

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do em três metros. Para o anel superior do trecho remanescente, com a retirada dos amortecedores instalados em 2002, a solução encontrada para resolver a dinâmica, foi integrar a estrutura da cobertura metálica com os pórticos em concreto e criar uma estrutura mista de concreto e aço. Os pórticos de concreto do Castelão que dão apoio lateral aos pilares metálicos ampliam a margem de segurança. A estrutura da cobertura foi projetada de forma que se apoia na nova estrutura de concreto que forma a cobertura dos estacionamentos e compõem as rampas de acessos de torcedores à arena. Esta estrutura metálica é apoiada sobre uma rótula, nesta estrutura de concreto, e se prolonga até encontrar os pórticos em concreto da estrutura antiga. O sistema estrutural é composto pela nova estrutura de concreto das rampas, peças metálicas da cobertura da arena e pelos pórticos do antigo estádio. Assim, os resultados positivos que estão sendo atingidos, inclusive com a dianteira no cronograma das obras só foram possíveis devido a esta grande integração de todos profissionais envolvidos. “Com este panorama, podemos concluir que um bom projeto é aquele em que a concepção e o desenvolvimento do projeto deve ser feito em conjunto com a arquitetura, com a estrutura, com as especialidades e com os construtores”, finaliza.


Três décadas no mercado Instituída em julho de 1980, a MD Engenheiros Associados foi criada pelos engenheiros Marcelo Silveira e Denise Silveira, posteriormente entrando para o grupo societário Alexandre Teixeira. Ao longo destes anos, a MD projetou mais de 2 mil obras no Brasil e em Portugal. Em 2004, eles fundaram uma filial em Niterói (RJ), devido ao aumento da demanda por projetos em lajes protendidas na região do Rio de Janeiro. Além disso, projetaram milhares de edifícios altos em concreto armado e especialmente em lajes planas protendidas. Hoje a equipe da MD conta com os engenheiros Cícero Alencar, Marília Pereira, Fernanda Scipião, Leandro Rodrigues no escritório de Fortaleza e as engenheiras Mayra Perlingeiro e Flávia Moll no escritório de Niterói. O diferencial da MD no mercado foi sempre pautar as ações por procura de tecnologias de ponta no desenvolvimento dos projetos de estrutura. A empresa é uma das pioneiras no Brasil no uso da técnica da protensão em edifícios residenciais e comerciais usando a técnica das lajes planas maciças lisas sem vigas com cordoalhas engraxadas, no projeto das fundações de habitações populares de múltiplos andares em radiers protendidos e no desenvolvimento de fundações e torres em concreto dos parques eólicos no Brasil e na Argentina.

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ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

Monumento sustentável Com dezenas de ações ecológicas, Estádio Mineirão recebe últimos ajustes da revitalização para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014 92

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o final dos anos 40, Belo Horizonte (MG) foi escolhida como uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 1950. O município teria de construir um estádio à altura do evento. A solução foi dada na região do Horto com a construção do Independência que, durante a Copa de 1950, foi palco de algumas partidas. Porém, em pouco tempo, o número de assentos do local já não era suficiente. No início da década de 50 começaram movimentações para a construção de um estádio ainda maior na capital do Estado – o Mineirão. Noemado de estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, projetado pelos arquitetos Eduardo Mendes Guimarães e Gaspar Garreto, foi inaugurado em 1965, para receber 100 mil pessoas. Com uma fachada tombada pelo Conselho de Patrimônio Histórico de Belo Horizonte, o estádio fica próximo ao complexo da Pampulha, que foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e também está perto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que possui uma das principais áreas verdes da capital mineira. Depois de décadas em funcionamento, recebendo jogos das principais competições nacionais e internacionais, o Mineirão passa por reformas para receber, pela primeira vez, a Copa do Mundo. Em janeiro de 2010, o estádio começou a 1ª etapa da reforma, fazendo reparos estruturais, com custo de R$ 8,3 milhões com recursos do Governo de Minas. A 2ª etapa começou em junho desse mesmo ano, com a proposta de demolir parte da arquibancada inferior e da geral do estádio, e o rebaixamento do campo em 3,4 metros – tendo custo de R$ 3,5 milhões. A 3ª e última etapa iniciou em dezembro de 2010 e tem previsão de ser finalizada em dezembro de 2012. Com custo de R$ 654,5 milhões, sendo recursos da empresa Minas Arena, constituída pelas construtoras Construcap S.A. Indústria e Comércio, Egesa Engenharia S.A. e Hap Engenharia Ltda. Essa fase irá adequar o estádio ao mais alto padrão de qualidade estabelecido pela FIFA. O arquiteto Bruno Campos, da BCMF Arquitetos, instituição que desenvolve os projetos de reforma do Estádio do Mineirão disse que além da revitaHealth ARQ

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ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS lização interna do estádio propriamente, é importante ressaltar a delicada relação urbanística do Novo Mineirão com o Complexo Turístico da Lagoa da Pampulha e a vizinhança imediata, levando em conta as demandas durante o evento e também o impacto como um legado auto-sustentável para a capital mineira. Prova disso, é que a nova esplanada ao redor do estádio será destaque, com um formidável espaço semi-público, uma imensa praça integrada visualmente à orla da Lagoa da Pampulha, oferecendo também serviços modernos de lazer, comércio, cultura e entretenimento. Essa área será reservada ao público pedestre, sendo um verdadeiro parque suspenso livre da interferência dos fluxos operacionais e acessos de veículos, se adaptando à topografia do entorno e reforçando iconografia da arquitetura original do Mineirão. Ao falar da missão de assumir este projeto importante para a história do esporte nacional, Campos afirma que o Mineirão é um ícone do esporte e da arquitetura brasileira, e para o escritório da BCMF tem sido uma honra e um desafio único trabalhar neste projeto. “O estádio é usado por milhares de pessoas e tem um lugar especial na história da cidade, além de estar inserido no contexto das obras semifinais projetadas por Niemeyer, referência fundamental da história do modernismo brasileiro”, enfatiza. Outro quesito apontado pelo arquiteto é o aproveitamento do evento da Copa de 2014 para efetivamente transformar a cidade e o País. “Sem os olhos do mundo em cima de nós, certos saltos qualitativos raramente teriam a oportunidade de se materializar.” O Novo Mineirão pretende ir, portanto, além de sua função de equipamento esportivo de alto nível. A proposta do projeto é estabelecer um novo paradigma de complexo multifuncional de padrão internacional no contexto da Lagoa da Pampulha, oferecendo uma nova experiência para o público e beneficiando toda a região metropolitana de Belo Horizonte. Desde a contratação da BCMF pelo Consórcio Minas Arena no final de 2010, o escritório tem ficado praticamente 100% por conta deste projeto, 94

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juntamente a uma equipe de 15 arquitetos. “Um projeto dessa dimensão e complexidade, a dedicação e o comprometimento da equipe tem que ser total”, detalha Campos. As responsabilidades, segundo ele, são imensas e o trabalho é realmente monumental e proporcional ao tamanho do local: aproximadamente 300 mil m2 de área construída, até agora quase 5 mil desenhos no total (contando todas as disciplinas, como estruturas, instalações, etc), estimados em dois anos de projeto. A integração e comunicação com os demais projetistas complementares (30 disciplinas) e com a equipe de obra e planejamento tem que ser diária. “É um trabalho de escala e dimensão urbanística que exige um rigor para todos os mínimos detalhes, e que só terminará no dia da inauguração.” Quem observar as projeções do Novo Mineirão vai conferir traços com uma tendência contemporânea, mantendo características originais. O projeto elaborado manteve basicamente a “casca” externa: os 88 pórticos estruturais, a cobertura de concreto e a arquibancada superior. O restante foi totalmente reconstruído para garantir a completa modernização do estádio, incluindo a extensão da cobertura, os novos espaços internos e o redesenho do anel inferior e intermediário. Mas além das dificuldades técnicas inerentes de se intervir em uma estrutura de 45 anos, é importante destacar no projeto a estratégia de design da nova esplanada ao redor do estádio. A esplanada foi esculpida conforme a topografia e cuidadosamente implantada em desníveis no terreno, desdobrando-se em uma série de plataformas escalonadas interligadas por rampas e escadarias, possibilitando um fluxo contínuo ao redor do estádio. Essa solução de “topografia artificial com programa embutido” busca minimizar o impacto da inserção de quase 200 mil m2 no entorno, interferindo minimamente na integração paisagística existente com o conjunto de bens da orla, além de reforçar a presença do Mineirão na paisagem da Pampulha. Ala Verde Paisagismo e arquitetura vão estar integrados Health ARQ

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ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS nesta reforma. Também nas projeções do Novo Mineirão, os arredores contarão com árvores, sendo uma enorme área verde. Apesar da importância na paisagem da Pampulha, o estádio não possuía um histórico de jardins, como as demais edificações do conjunto de Niemeyer e Burle Marx. Durante muitos anos o Mineirão foi cercado por praticamente um grande estacionamento, com canteiros e arborização implantados de forma extremamente desordenada. De acordo com a diretoria da BCMF, o projeto procura garantir a integração paisagística do complexo com o conjunto da Pampulha, e ao mesmo tempo permitir o necessário fluxo de multidões. Na área externa e nos estacionamentos foram plantadas novas árvores e grandes superfícies de forração na reconstituição dos taludes (plano inclinado que limita um aterro) e sobre o terreno natural, enquanto que na esplanada várias pequenas praças ambientadas proporcionarão áreas de sombreamento e refúgio. Nesta reforma será feita uma ligação do Mineirão com o estádio Mineirinho. Segundo Campos, houve uma preocupação especial com o desenho da passarela no contexto, uma vez que ela estimula a sinergia entre os dois equipamentos e participa do conjunto arquitetônico da Pampulha. Foi estudando cuidadosamente a escala e geometria para minimizar a interferência visual na paisagem,

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principalmente nas visadas do objeto tombado (fachada do Mineirão) a partir da Lagoa, e para reduzir o impacto na vizinhança devido à inserção que uma estrutura dessa natureza acarreta. “Não consideramos essa ligação apenas como um elemento ‘funcionalista’ de circulação, mas sim como um verdadeiro espaço que poderá servir para várias atividades.” A estrutura de 15m de largura foi tratada paisagisticamente, incluindo mobiliário urbano e iluminação para garantir um percurso agradável ao longo de seu trajeto e, ao mesmo tempo, criar mirantes arborizados com uma privilegiada vista da Lagoa da Pampulha. A responsabilidade social na obra é prioridade dos empreendedores, e mensalmente são realizadas reuniões com a comunidade. Centenas de operários que participam das obras do Novo Mineirão tiveram a chance de serem alfabetizados por meio de um projeto social. “Achamos louvável a iniciativa”, declara o arquiteto. Além disso, no próprio canteiro de obras, detentos têm a oportunidade de trabalhar na reforma e reduzir suas penas. Ambiente correto Hoje em dia, sustentabilidade é praticamente um pré-requisito de boa prática de projeto. A FIFA embarcou nessa iniciativa há algum tempo através do programa “Green Goal”, cujos principais prin-


cípios são basicamente a redução do consumo de água potável, redução do desperdício, minimização da geração de lixo, o estímulo ao uso do transporte público e criação de um sistema energético eficiente. Um destaque nesse aspecto é que o Novo Mineirão terá a maior usina fotovoltaica sobre cobertura do Brasil, gerando energia suficiente para atender a 1.200 residências de médio porte (ou a carga total do antigo Mineirão). Com esse sistema de placas o Mineirão estará aplicando o mesmo tipo de tecnologia usada pelos mais conceituados estádios do mundo. Outro ponto interessante da reforma é o sistema para lavagem dos pneus dos veículos utilizados, faz parte da boa prática e da rotina da obra que, até mesmo situações corriqueiras, como a entrada e a saída de caminhões do canteiro é acompanhada com o devido cuidado ambiental. Esse sistema, essencial para a redução de detritos nas vias públicas em obras desse porte foi instalado nos acessos e saídas. A água utilizada nessa função não é desperdiçada, sendo captada por calhas e conduzida para um sistema de tratamento, onde é em seguida bombeada para uma caixa de onde volta a abastecer o processo de lavagem. Uma prática simples que gera limpeza e economia de aproximadamente 80 mil litros de água por dia e de cerca de R$ 500 mil até o final da obra.

Silvio Todeschi, Bruno Campos e Marcelo Fontes Sócios da BCMF Arquitetos

ficha técnica Copa 2014 - Novo Mineirão Fase 3: Projeto Arquitetônico Executivo Localização: Pampulha, Belo Horizonte, MG Cliente: Minas Arena/ SECOPA Consórcio Nova Arena BH: Construcap, Egesa e Hap Engenharia Inicio do Projeto: Dezembro 2010 Arquitetos: Bruno Campos, Marcelo Fontes, Silvio Todeschi Consultores: Fernando Maculan, Mariza Machado Coelho, Carlos Teixeira Equipe: Patrícia Bueno, Leonardo Paes, Luciana Maciel, Michelle Moura, Mara Coelho, Leonardo Rodrigues, Joana Vieira, Carolina Eboli, Camila Belisário, Gabriela Jacobina, Henrique Amin, Isabel Garcia, Thiago Bandeira, Fani Frkovic, Demetris Venizelos, Isabel Melero Projetos Complementares: Ar Condicionado: Conset Engenharia de Projetos Comunicação Visual: Hardy Design Esquadrias: BM Consultoria Estrutura de Concreto e Metálica: Engserj Estrutura de Concreto Pré Moldado: Precon / Premo Instalações Hidráulicas, Prevenção e Combate a Incêndio: STE Engenharia Instalações Elétricas, Acústica, Alarme e Detecção de Incêndio, Automação e Sonorização: MHA Luminotécnica: Arquitetura e Luz Paisagismo e Supressão Vegetal: HS Jardinagem e BCMF Arquitetos Recuperação Estrutural: Recuperação Sistema Viário: Tectran / Modelle Terraplenagem: Tempro Topografia: Gerais Topografia Site Oficial: novomineirao.mg.gov.br Health ARQ

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ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS Todo esse processo de reforma segue as normas Leed (Leadership in Energy and Environmental Design). Portanto, os projetos devem ser executados com algumas limitações por se tratar de uma intervenção, em uma estrutura existente, visando a conquista do selo verde para o Mineirão. O arquiteto elenca algumas medidas em destaque como o reaproveitamento de cerca de 90% dos resíduos da obra; doação de cadeiras, terra, grama, postes e até a madeira (usada por artesãos mineiros para produção de arte popular); reaproveitamento da água da chuva (reservatório de aproximadamente 6 milhões de litros). Mas os desafios não param com a construção física do estádio, pois a manutenção e a operação também são fundamentais. Campos avalia que o “visionário” ex-presidente Juscelino Kubitschek e o “talentoso” arquiteto

Niemeyer colocaram Belo Horizonte e a Pampulha no mapa há 70 anos atrás. Agora, ele acredita que o mundo volta a olhar para esta região novamente, pois as possibilidades são imensas, e também as responsabilidades. “Mas nós não deveríamos nos obcecar em sermos mais ‘impressionantes’, ‘verdes’ ou ‘eficientes’ do que as sedes dos mega-eventos passados. Não se trata desse tipo de competição. O espírito esportivo não esta associado à competição com os outros e sim a superação dos próprios limites”, descreve. Ele acha que o evento da Copa 2014 pode ser um catalisador de intervenções de qualidade para melhorar a infraestrutura, alcançar status internacional e acelerar a regeneração urbana. “Essa é uma questão crucial para arquitetos e urbanistas e para as políticas de governo e planejamento em todos os níveis”, conclui.

BCMF Arquitetos no mercado A BCMF Arquitetos atua principalmente em projetos arquitetônicos de grandes equipamentos esportivos e em intervenções urbanísticas. Dentre os principais trabalhos, destacam-se o internacionalmente premiado Complexo Esportivo de Deodoro, no Rio de Janeiro (projetado especialmente para os Jogos Pan Americanos de 2007, e que será também utilizado nas próximas Olimpíadas), e o desenvolvimento da maioria estudos conceituais para a Candidatura Rio 2016 ( junto a equipe do Comitê Olímpico Brasileiro). Levando em consideração a grande experiência neste segmento, em dezembro de 2010, o escritório foi contratado pelo consórcio Minas Arena, parceiro do Estado na Parceria Público Privada (PPP), para ser responsável pelo Projeto Arquitetônico Executivo de todo o conjunto do Novo Mineirão. Outro interessante projeto de grande porte que já está adiantado no escritório é o desenvolvimento do Parque Tecnológico de Itajubá, coordenado pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), no Sul de Minas. A BCMF está fazendo o Masterplan (1 milhão de m2) e os projetos arquitetônicos desse ambicioso empreendimento que além de servir como uma ponte de integração entre os meios acadêmico e empresarial, trazendo desenvolvimento científico e econômico para a cidade e para o Estado, também será um inovador espaço de lazer e cultura para a cidade. Recentemente, esse projeto e o escritório já foram destaque de um artigo (“Brazil Boom: Land of Opportunity”) da prestigiosa publicação do “Royal Institute of British Architects” (RIBA Journal). 98

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Como será o Novo Mineirão Campo: Rebaixado em 3,4 metros para melhorar as condições de visibilidade; Assentos: 64 mil lugares; Área VIP e camarote: Vai abrigar 80 camarotes, totalizando 2.100 lugares, além de um restaurante panorâmico, lounges e sanitários; Estacionamento - 2569 vagas para carros, sendo 1530 vagas cobertas e 1039 descobertas; além de 52 vagas para deficientes, 71 para bicicletas, 41 para carga e descarga, 61 para motos e duas para os Bombeiros; Esplanada - Esplanada no entorno do estádio com capacidade para 65 mil pessoas; Acesso - 106 catracas de rápido acesso; Imprensa - Tribuna para cerca de três mil jornalistas, mil mesas de trabalho equipadas com monitores e telefones, além de 390 lugares para comentaristas. Ligação Mineirão-Mineirinho - Com 15 m de largura, a passarela ligará o Mineirão ao Mineirinho Comércio - Uma área total de 7.000 m2, dividida em módulos, será destinada à prática comercial, abrangendo tanto o interior do estádio como a esplanada externa; Cobertura - Cobertura que capta energia solar e transforma em elétrica capaz de abastecer 1.500 residências de médio porte; Museu - Museu Brasileiro do Futebol;

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ESPECIAL CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

Um ar mais agradável Projeto de ar condicionado do Mineirão segue exigências da certificação LEED e tem a função de regulação de temperatura em alguns ambientes

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is a época que frequentar algum estádio de futebol era necessário usar um modelo de roupa conforme as condições climáticas. No Brasil, terra do tropicalismo, o calor é uma grande característica nos campeonatos esportivos. Por isso, muitas pessoas deixam de ir aos estádios por não suportar as amplas alterações do clima. Para evitar que este tipo de problema ocorra, os atuais estádios de futebol do mundo estão aplicando em suas estruturas sistemas inovadores de ar condicionado. É o que ocorre no projeto das reformulações do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), para a Copa do Mundo de 2014. Além das rodas entalpi-

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cas, o local contará com o reaproveitamento do calor dissipado pelo sistema de refrigeração para aquecer parte da água utilizada no estádio. O sistema de ar para todos os locais tem controle de temperatura independente, por exemplo, em camarotes diferentes será possível regular temperaturas. Por ser um estádio, existem alguns requisitos para a instalação de ar condicionado, como informa Marcelo Damião, proprietário da Conset Engenharia de Projetos Ltda, empresa responsável pelo projeto de climatização da obra. “As áreas condicionadas serão basicamente áreas técnicas e camarotes. Na verdade são projetos de diversos interesses e tipo de ocupa-


ção dentro de um grande projeto.” Ele conta que no Mineirão foram adotadas medidas para que se tenha um menor custo de energia elétrica na operação do sistema. Dessa forma, todos os motores serão de alto rendimento. “As chamadas rodas entálpicas visam recuperar a energia frigorífica, diminuindo-se assim a capacidade total instaladas e diminuindo também o custo de operação”, destaca. Ao explicar o método de reaproveitamento do calor do sistema de ar-condicionado para aquecimentos diversos, Damião diz que na composição do material há um rejeito de calor. No sistema do Mineirão, este calor é rejeitado pela água, que é quente por meio de um trocador de calor que aquece a mesma, que será usada, por exemplo, nos vestiários. Por ser uma obra produzida com as normas LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), as exigências foram mais rígidas. Na avaliação de Damião, o maior desafio dessa iniciativa é que se trata de uma construção existente com áreas a serem climatizadas definidas, em um custo de obra fixo. “Alguns

parâmetros a serem atendidos pelo LEED aumentam valor do empreendimento, como, por exemplo, a exigência de filtragem G3 mínima para os equipamentos. Isto encarece a obra substancialmente.” POR MELHORES RESULTADOS Os projetos da Conset são direcionados para uso de gás refrigerante dito “ecologico”, sabendo-se que não existe um gás refrigerante totalmente ecológico. Os serviços da empresa estão voltados para as atividades de projetos e consultoria nas áreas de ar condicionado, ventilação e refrigeração. Esta é a primeira obra ligada a um estádio que a Conset participa com a instalação de ar condicionado. “O trabalho feito para o Mineirão é interessante, pois temos que fazer o melhor possível, gastando o disponibilizado pelo Estado de Minas Gerais”, afirma Marcelo Damião. Conforme ele, a essência da engenharia está nos melhores resultados pelo menor custo, sendo que este não é só o de implantação, mas também o de operação, manutenção aliado a uma maior vida útil dos equipamentos.

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CONSTRUÇÃO

Segurança nas instalações Hospital do Trabalhador de Bento Gonçalves segue em ritmo acelerado de construção ao receber projetos de elétrica e hidrossanitário

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m ritmo acelerado na frente das obras do Hospital do Trabalhador, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Bento Gonçalves (RS) se mobiliza para entregar nos próximos meses um espaço de atendimento de alta qualidade à comunidade. Foi iniciada em junho a construção do segundo piso, onde será o bloco cirúrgico do hospital. Também foi iniciada a reforma interna e ampliação do prédio que compreende a Unidade de Saúde Zona Sul, o Pronto-Atendimento e a antiga

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SMS. O projeto (com área aproximada de 5.000 m²), contempla a construção da unidade de Pronto Atendimento e ambientes adicionais com área aproximada de 4.000 m², totalizando uma área estimada de 9.000 m². A obra conta com suporte do projeto de elétrica e hidrossanitário das empresas Proinst e Asolon – que promovem projetos na área médica desde 2006. A oportunidade de as empresas integrarem a obra do Hospital do Trabalhador de Bento Gonçalves surgiu por meio da indicação

do escritório de arquitetura Badermann. Em relação aos acabamentos elétricos do hospital, o projeto foi desenvolvido visando a praticidade e mobilidade das instalações. “Com as mudanças frequentes de layout foi possível fazê-las sem grandes intervenções”, explica Marcio Jucewicz, engenheiro sócio-gerente da Proinst. Para ele, está sendo gratificante desenvolver este trabalho para a instituição de saúde, pois toda a sua equipe sabe que estão contribuindo com um melhor atendimento à comuni-


dade do município. A Proinst e Asolon informa que a edificação contará um serviço de qualidade. Na parte elétrica, todas as instalações serão novas, com dispositivos de comando e controle modernos. Toda a comunicação de dados/voz será através de cabeamento estruturado, flexibilizando as instalações. Como afirma Jucewicz, a maior preocupação das duas empresas, quando vão participar

de algum projeto direcionado à área da saúde e a segurança nas instalações, protegendo em primeiro lugar as pessoas. Ação econômica – As obras do Hospital do Trabalhador cumprem requisitos ambientais de sustentabilidade, tais como o reaproveitamento de água da chuva, além disso, as aberturas terão posicionamento para absorver o máximo possível de

luz natural, o aproveitamento de energia solar, entre outros. O sistema de iluminação do hospital terá lâmpadas LED, pois consomem menos energia que a maioria das outras tecnologias, dura mais e requer menos manutenção. De acordo com o engenheiro, o maior desafio da execução deste projeto elétrico é manter todo o planejamento atualizado e acompanhar o crescimento tecnológico e inovador.

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CONSTRUÇÃO

Nos moldes exatos

Projeto estrutural da Clínica Delfin no interior da Bahia recebe conceitos de execução de formas e escoramentos metálicos impondo comodidade

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m projeto bem elaborado de estruturas de formas e escoramentos, de acordo com a capacidade de adaptação e facilidade de execução, influencia diretamente no aumento de produtividade e consequentemente na velocidade de uma obra. Esses

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itens são fundamentais na construção de empreendimentos hospitalares, principalmente aqueles que se destacam pela sua versatilidade e capacidade inovadora. Todas essas qualidades fazem parte do projeto elaborado para os nove meses de execução das


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CONSTRUÇÃO estruturas de concreto da clínica Delfin, no município de Lauro de Freitas (BA). A empresa responsável por esse projeto é a Alpe Estruturas, que foi convidada a participar da obra por meio da Construtora Falcão e Garrido, prestando os serviços de locação e projetos de execução das formas metálicas e escoramentos das lajes e vigas. “Nossa satisfação foi evidenciada pela magnitude da obra, não

somente pela importância social, mas também pelo projeto arrojado e inovador desenvolvido pelo Grupo”, afirma o Marcelo Caldeira, diretor técnico da Alpe. Está é a primeira obra do Grupo Delfin, que a Alpe Estruturas participa, entretanto, a empresa está presente também na execução de uma unidade da Delfin no Hospital Português, chamado DI – Diagnóstico, em Salvador (BA). O diferencial neste

Alpe no País O maior diferencial da Alpe Estruturas é o fornecimento de formas, andaimes e escoramentos para execução das estruturas de obras, com foco na qualidade do atendimento, segurança e praticidade dos seus equipamentos. 106

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projeto de estrutura do complexo está no escoramento de uma laje do banker com 2,05m de espessura, assim como o escoramento de uma laje com pé direito de 23m. O projeto contemplou lajes maciças com mais de 2m de espessura, bem como lajes com pé direito localizada em alturas acima de 23m. Ao falar do maior desafio da obra, Caldeira cita a missão de poder executar o projeto, fazendo uso de equipa-

mentos leves e modulares, sem perder o foco principal que é a segurança e estabilidade dos maciços executados. Ele conta que na obra foi implantado um projeto de execução de formas e escoramentos metálicos, sendo na sua essência totalmente sustentável, pois propicia a substituição de todas as peças de madeiras por peças metálicas, com um alto grau de reutilizações e geração “zero” de resíduo.


AMPLIAÇÃO

Montagem equilibrada Reformas no Bloco 3 do Instituto do Coração em São Paulo utiliza sistema construtivo e leveza na concepção de cada ambiente

InCor- Bloco 3 Pavimento Térreo ACESSO pronto-socorro

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ntes dos anos 1970, era raro ver algum hospital constituído por ambientes humanizados com foco no paciente, na organização dos fluxos (pacientes, equipes técnicas, material), na interação

com os demais edifícios e unidades do complexo hospitalar. A evolução nesse setor foi tão ampla que projetos arquitetônicos de edifícios hospitalares possuem uma complexidade ímpar. Os fluxos, as relações de vizinhança,

a assepsia, a operacionalidade, a economia, a acessibilidade, a sustentabilidade são apenas alguns dos aspectos relevantes. Características fundamentais como essas correspondem ao projeto arquitetônico das Health 107 ARQ


AMPLIAÇÃO obras do Bloco 3 do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Essa será uma reforma e ampliação de um anexo do prédio original, hoje chamado de Bloco 1. O Bloco 2 e agora essa expansão já estabelecem o limite das possibilidades físicas de expansão do prédio original. Quando o InCor foi inaugurado em 1977, tinha 30 mil m². Agora com esse projeto

do Bloco 3, chegará a 80 mil m². A obra ainda está em fase de planejamento. O cronograma base, considerando a complexidade de uma obra em meio a um hospital público em funcionamento, aponta para 36 meses até a conclusão. “Consideramos que em 24 meses devemos ter condições de operar o pronto socorro, principal programa em área e volume de atendimento, a ser atendido nesse projeto”, informa

InCor - Bloco 3 Terceiro Pavimento Apartamento Tipo 108

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o Henrique Jatene, diretor da unidade de Arquitetura do Incor. O desenho desse projeto do Bloco 3 é o resultado da montagem da equação de variáveis, linguagens, sistemas construtivos, materiais de engenharia e arquitetura que procuram sempre responder a esse efeito. Como afirma o arquiteto Antonio Carlos Vieira, coordenador dos projetos da Grafite, empresa presente na obra, essa oportu-


InCor- Bloco 3 Pavimento Térreo Pronto Socorro: Recepção | Consultórios Procedimentos | Exames | Observação | Apoio Administrativo

nidade de atuar no instituto é uma missão, pois abre espaço para a equipe do escritório de arquitetura demonstrar a especialização na área da saúde. “Embora especializados no setor, tivemos a oportunidade de aprender novos conceitos.” Vieira destaca que assumir um projeto de arquitetura no setor da saúde é sempre um aprendizado e um desafio, pois ocorre o desenvolvimento de novas ideias para o cumprimento das metas operacionais esperadas pelo cliente. Segundo ele, um dos

desafios dessa obra foi o planejamento das fases de intervenções no edifício de modo a garantir sua plenitude operacional durante a execução do empreendimento. Esta é uma obra de alta complexidade com expansão vertical, um item que implica em reforços de fundações, pilares e vigas nos pavimentos inferiores existentes, e ainda em intervenções nos sistemas de instalações prediais, interferindo, por exemplo, com salas de ressonância nuclear eletromagnética e outros equipamentos já

instalados e essenciais ao funcionamento do instituto. Ao observar fotos do local, é possível ver um ambiente clean e agradável. Conforme Vieira, a humanização do ambiente hospitalar contribui diretamente na recuperação do paciente pelos aspectos psicossomáticos, otimização da operação pela equipe técnica e o conforto ao acompanhante ou grupo familiar. “O hospital deixa de ser um depósito de pacientes e passa a ser um vetor de prevenção e recuperação da saúde”, enfatiza. Health 109 ARQ


AMPLIAÇÃO

InCor- Bloco 3 Terceiro Pavimento Pré e Pós Hemodinâmica: Observação | Apartamentos

Pela natureza Dentro de um complexo hospitalar antigo e apenas parcialmente documentado, a maior preocupação da equipe de arquitetura foi a entrada e distribuição de energia. Os blocos existentes

1 e 2 se encontram ligados a um único sistema de entrada. Qualquer pane elétrica que ocorra no Bloco1 parará a operação do Bloco 2. A separação das entradas de energia visa garantir a independência energé-

arquiteto Antonio Carlos Vieira, coordenador dos projetos da Grafite, 110

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tica entre os três blocos, sendo projetada conforme os atuais conceitos de sustentabilidade. As instalações prediais foram concebidas para retardo e utilização parcial das águas pluviais, reuso das águas dos


sistemas de ar condicionado e da central de osmose, esta essencial para a operação da nova unidade de esterilização de materiais, respeitando as limitações impostas pela RDC nº 50 da Anvisa e apenas para alguns sistemas prediais que não interferem diretamente com a assepsia necessária à operação hospitalar. Foram projetados coletores de energia solar para aquecimento parcial da água limpa do bloco em projeto. To-

dos os sistemas prediais foram concebidos de acordo com os critérios de acessibilidade e sustentabilidade vigentes, dentro das limitações impostas pela existência do complexo em operação. Investimentos Henrique Jatene, diretor da unidade de Arquitetura do Incor informa que a construção é um meio, o objetivo final é a operação dos programas do hospital e, por fim, a melhoria das condições

de atendimento das necessidades de saúde da população. Como hospital universitário cuja missão envolve o tripé assistência, ensino e pesquisa, todos em alto nível, investimentos permanentes em atualização tecnológica e qualificação profissional também serão essenciais. Segundo ele, os recursos para implantação do Bloco 3 já estão equacionados a partir de programas de investimento dos governos Estadual e Federal.

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AMPLIAÇÃO Equipe Técnica Criação e direção geral: Arquitetura InCor Arquiteto: Henrique Jatene Projeto arquitetônico e coordenação dos contratos: CFA Cambiaghi Arquitetura, Arquiteto Henrique Cambiaghi Desenvolvimento do projeto arquitetônico e compatibilização geral dos projetos: Grafite Arquitetura / Arquiteto Antonio Carlos Vieira Fundações e estrutura: Knijnik Engenharia / Engenheiro. Aníbal Knijnik Instalações prediais: Projetécnica Engenharia de Projetos Ltda Engenheiro: Jair Caparroz Climatização: Teknika Projetos e Consultoria Ltda / Engenheiro Stefano de Mattia Luminotécnica: Mingrone Iluminação / Arquiteto Antonio Carlos Mingrone Impermeabilização: Proassp, Engenheira Virginia Pezzolo Planilhas Orçamentárias: Duotec Engenharia Ltda / Engenheira Lucía Berais Programa: Coordenação Diretoria Executiva (Resp. Dr. Edison Tayar); Instalações: Unidade de Engenharia (Resp. engenheiro. Ursulino Carmo Filho) / Luna Engenharia (resp. Eng. Ricardo Luna) Segurança: Unidade de Engenharia de Segurança (Resp. Eng. Carlos Antonio Marrocos Leite) Tecnologia da Informação: Serviço de Informática (Resp. Eng. Marco Antonio Gutierrez)

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ESTRUTURA

Solução para aceleração Profissional descreve vantagens da utilização de estruturas metálicas na hora de construir determinada edificação hospitalar

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estrutura de qualquer prédio pode ser projetada em concreto, metálica e outros materiais. Mas a que tem gerado resultados satisfatórios nos últimos anos para concluir o plano de obras é a metálica. Especialistas do setor garantem que o material impõe qualidade e ao mesmo tempo acelera os estágios da construção.

Caio Soares, gerente de marketing e novos negócios da BMC Construções Metálicas afirma que para a construção de uma nova edificação, em terreno livre de interferências, existem poucos problemas. Mas para obras de ampliação de um hospital, o que a diferencia dos outros tipos de obra, é que a construção tem de ocorrer sem

atrapalhar o seu funcionamento, ou seja, a limpeza e o silêncio são muito importantes. Como ele explica, esses dois requisitos são oferecidos pela estrutura metálica. Por se tratar de um produto industrializado, as estruturas já chegam prontas ao canteiro de obras, restando apenas a sua montagem, que é muita rápida, envolven-

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ESTRUTURA do um número pequeno de pessoas e o nível de ruído é praticamente zero. “Não há restos de construção, materiais descartados que gerem lixo, sendo muito limpa a sua utilização”, ressalta. Soares diz que o maior desafio apresentado nessas obras, tanto faz uma edificação nova ou ampliação, é sempre o prazo. Ele conta que com o emprego de estruturas metálicas, o prazo é muito menor se comparado ao tempo das obras com o emprego de estruturas de concreto, por exem-

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plo. Outro detalhe abordado pelo profissional é que, a estrutura metálica também oferece vantagens na parte econômica, pois o retorno do capital investido é muito rápido, antecipando a entrada de recursos em caixa. “Esse é um aspecto muito significativo na análise do empreendimento.” Cases Ao longo da trajetória no mercado, a BMC é especialista em acelerar a obra, pois oferece um

alto grau de confiabilidade para seus clientes. A empresa já realizou várias obras para hospitais, tanto edificações novas como ampliações, por exemplo: Hospital Aviccena; Hospital Sírio Libanês; Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Regional Sul. “Acredito que a procura por estruturas metálicas por essas instituições ocorreu devido às vantagens citadas anteriormente, como a qualidade, preço e velocidade que a BMC pode oferecer”, analisa.


Perfil A BMC é uma empresa metalúrgica, do segmento de estruturas metálicas, que atua fazendo projeto, fabricação e montagem. Iniciou as atividades em 2003 e atualmente, está localizada em Ribeirão Pires (SP), numa área de 14 mil m², produzindo cerca de 500 toneladas/mês, podendo chegar a 1 mil toneladas/mês quando se trata de edifícios de múltiplos andares. Por sinal, esse tipo de construção é o foco de atuação da empresa, que tem como clientes, universidades, hospitais, shoppings centers, etc. A equipe de profissionais da empresa é experiente e sabe encontrar as soluções mais adequadas para viabilizar a fabricação e montagem dos empreendimentos.

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ESTRUTURA

raio x

das obras Hospital Israelita Albert Einstein - Projeto estrutural: O hospital entregou a BMC o projeto básico e a empresa fez os desenhos de detalhamento das estruturas para fabricação e montagem. - Data da contratação: Novembro/2009 - Descrição da obra: Construção de um Auditório - Peso da obra: 160 toneladas

Hospital Regional do Médio Paraíba - Projeto estrutural: O hospital entregou a BMC o projeto básico e a empresa fez os desenhos de detalhamento das estruturas para fabricação e montagem. - Data da contratação: Agosto/2011 - Descrição da obra: Conjunto de 11 prédios - Peso da obra: 960 toneladas

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FUNCIONALIDADE

Comodidade no espaço público Unidade de Pronto Atendimento de Divinópolis terá avançado steel frame e placas cimentícias, evitando o uso de paredes em alvenaria

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nstituições públicas de saúde no Brasil ainda são ‘conhecidas’ como locais de modelo ultrapassado quanto à arquitetura e engenharia. Porém, uma iniciativa inovadora vem mudando esse conceito nos últimos oito anos. As cidades brasileiras têm ganhado espaços de atendimento à saúde que modifica a ideia de que edificação moderna são apenas as privadas. Essa mudança está na construção das UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) que oferecem ambientes de tratamento com a meta de diminuir as filas nos prontos-socorros. Criado

pelos governos Federal e Estadual, as unidades possuem estilo humanizado em sua composição arquitetônica. A cidade de Divinópolis (MG) vai receber no fim deste ano, uma UPA que vai atender a demanda necessária do município. O prédio resultante desta obra se mostra confortável, eficiente e com funcionalidade inquestionável. Sua construção foi rápida devido à utilização de opções inovadoras de construção. A fundação do prédio é constituída de uma placa única de concreto armado; as paredes externas em sistemas steel frame e placas cimentícias,

que eliminou o processo convencional de paredes em alvenaria e revestimentos. Outro diferencial está nas paredes internas que são em Dray Wall (gesso acartonado e estrutura em aço galvanizado com elementos de isolamento acústico) que é um sistema rápido, leve e de planicidade. Integram ainda a unidade uma estrutura de pilares e uma cobertura em perfis metálicos. Como informa Luiz Fernando Ribeiro, diretor da construtora Ribeiro Alvim, a obra possui toda riqueza de disponibilidade de recursos de energia, elétrica, lógica, gases medicinais, hidro-

sanitários, prevenção e combate a incêndio e de climatização. “Tudo isso demandou o trabalho de execução de instalações sofisticadas e de última geração.” Segundo Ribeiro, todo esse diferencial tem como finalidade dar vida a um projeto incontestável, de excelente iluminação natural, com amplos espaços de circulação e de usos específicos, que tornarão a vida dos pacientes mais digna, saudável e recuperada. Vale destacar que esta obra em Divinópolis, prevê a utilização das águas pluviais através de um dispositivo próprio,

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FUNCIONALIDADE

sendo canalizada para um reservatório para uso de limpeza e irrigação. E as válvulas de descargas possuem duplo comando. Para a construção da UPA a empresa precisou seguir um modelo de engenharia do Governo de Minas Gerais. “Foi seguido o projeto padrão,

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o qual foi executado por um escritório de arquitetura do Rio de Janeiro, especializado em arquitetura hospitalar”, detalha Ribeiro. Ele revela que um dos grandes desafios da criação dessa UPA, foi executar a obra dentro do prazo programado,

sendo de seis meses, onde tem de viabilizar a disponibilidade de mão de obra e a vinda de recursos que abrange a área Federal e Estadual. Para o diretor, a execução desta obra que beneficiará os moradores da região de Divinópolis, propiciou a Ribeiro Alvim

um momento honroso de usar a engenharia, a serviço de uma ação de alcance social. “Isto representou grande parte de nossa satisfação profissional, nesta realização de cunho humano e de melhora na vida dos cidadãos de Divinópolis”, finaliza.


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DESIGN

Detalhes que fazem diferença Ao definir móveis para compor um ambiente da saúde é ideal fazer uma análise para comprar qualquer material, informa empresa de decoração

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obiliar uma edificação do setor da saúde é algo que exige muita análise. Arquitetos e decoradores precisam analisar cada detalhe para que o resultado final agrade os frequentadores do ambiente.

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Nas obras de uma sede corporativa no Estado de São Paulo, produzidas pela Moema Wertheimer Arquitetura, entre as inovações está a poltrona i2i, que incorpora conceitos diferenciados sobre o trabalho em grupo, permitindo

que cada usuário se movimente livremente. “Este material, enquanto exerce este tipo de atividade, acomoda confortavelmente uma variedade de posturas”, declara Renata Vieira, da Steelcase, empresa fornecedora que participou da composi-


ção do mobiliário decorativo. Segundo ela, todo produto da empresa é desenvolvido com base em uma extensa pesquisa sobre o espaço corporativo. “É sempre uma grande satisfação trabalhar com um escritório de referência como a MW, especialmente em um projeto tão significativo e com um resultado tão bem sucedido.” Para a diretoria da Steelcase no Brasil, a MW possui uma visão muito inovadora de estratégia de ambiente corporati-

vo e cria projetos com espaços colaborativos extremamente bem planejados e funcionais. “Estes tipos de ambientes foram trabalhados de forma excelente no projeto desta empresa do setor da saúde em São Paulo e é um grande prazer ter soluções Steelcase aplicadas nestes espaços”, completa. A Steelcase possui uma empresa chamada Nurture que é totalmente dedicada a estudar e desenvolver pesquisas para o setor de saúde. A partir destes estudos e conceitos, são cria-

dos produtos específicos para esta área. Arquitetura Situada em um terreno arborizado na capital paulista, esta sede administrativa (que ainda não teve o nome divulgado), privilegia a vista externa da paisagem arborizada e com paisagismo privilegiado. Para alcançar este objetivo, o projeto evitou-se colocar salas fechadas junto à caixilharia das fachadas. Os poucos ambientes fechados localizados nesta posição possuem divisórias de vidro na frente, que ga-

rantem a transparência desejada. Foi planejada uma setorização por departamentos, criando-se um andar específico para laboratórios. O térreo abriga áreas para visitantes, salas de reunião multifuncionais, cafés e jardins internos para reuniões informais e relax, bem como espaço para colaboradores, com sala de jogos, leitura e massagem. O jardim interno do local ajuda a aumentar a incidência de luz natural nos ambientes de trabalho e valoriza muito a ambientação.

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DESIGN FICHA TÉCNICA Sede Corporativa (setor da saúde) Data do Projeto: 2011 Obra: Outubro/2011 a Março/2012 Área do terreno: 170.000m² Área total construída: 8000m² Nº pavimentos: 04 Vagas estacionamentos: 300 Adicional: Salas de treinamento, salas multiuso, salas reunião, salas vídeo conferência, salas de reunião informal, áreas de coaching e áreas de open space. Arquitetura: Moema Wertheimer Arquitetura em parceria com Pura Arquitetura Interiores: Moema Wertheimer Arquitetura Engenharia: Paulo Frederico Neto Coordenação: Virgínia Duarte Nehmi Colaboradores: Maria Cristina Leal Bianchessi Gerenciamento: Ana Claudia Kawabe Obra: Construção reforma interiores: Lock Engenharia Fornecedores: Vitra – cadeiras staff e mobiliário decorativo Steelcase – mobiliário decorativo Escinter – mobiliário decorativo Kusch Depot – mesa presidência e mobiliário decorativo Riccó – Mobiliário de staff, gerencia e diretoria Securit – Mobiliário e cadeiras para sala de reunião Tora Brasil – Mesa Board, balcão recepção, mesa de centro e cubos Bamboofloor – Piso de cortiça com revestimento em madeira natural 122

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Interface – Carpete Fort Corporativo – Carpete, tapetes e revestimento vinilico de parede Neodesign – persianas rolo e blackout Uniflex – Painéis Meccane – Mobiliário decorativo Dyvcom – Marcenaria Haworth – Mobiliário decorativo Saccaro – Mobiliário para área externa Fernando Jaeger – Mobiliário decorativo Abatex – Divisórias comerciais Wall System – Divisória retrátil

Hunter Douglas – Forro mineral e metálico modular Kreon – forro modular metálico recepção e board Brasita – Mobiliário Decorativo Belux – Iluminação decorativa Phillips – Iluminação decorativa Lumini – Iluminação geral e decorativa Itaim – Iluminação geral Unigarden – Paisagismo e Green wall Lock – Civil Atos – Piso Elevado Tarket – Piso vinilico


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SUSTENTABILIDADE

Resultado mais que ordenado Reformulação do Hospital Geral de Caxias do Sul introduz conceitos inteligentes e medidas sustentáveis por meio de Plano Diretor de Obras

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luxos organizados, acessos, captação de água de chuva, iluminação natural e a correta setorização de áreas afins integram os principais diferenciais das obras do Hospital Geral de Caxias do Sul (RS). Este projeto que segue em andamento contempla a adequação e ampliação de uma área em torno de 9.500,00 m2.

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Por meio dessas obras haverá o aumento de unidades de internação, UTI, bloco cirúrgico, urgência e emergência, um retrofit da unidade de diagnósticos e imagem e implantação de uma unidade de oncologia com radioterapia e quimioterapia. O arquiteto Fábio Marconi, avalia que por se um projeto complexo foi exigido uma imensa

dedicação não só dos profissionais de arquitetura como também da equipe multidisciplinar do hospital que auxiliou na elaboração do Plano diretor em Obras (PDO). “Esse trabalho durou em média dois anos”, informa. Ele analisa que o PDO serve também para nortear o crescimento do hospital, executando reformas e amplia-


ções ordenadas com a incorporação de novas tecnologias. No caso do Hospital Geral, mesmo com toda essa intervenção e aumento de área física do edifício, foi considerada uma futura expansão de seu parque tecnológico com a possibilidade de aquisição de novos equipamentos. A complexidade de um edifício hospitalar como esse, torna qualquer projeto um grande desafio. No caso do Hospital Geral, a em-

presa de arquitetura fez uma grande intervenção no prédio existente com uma expressiva reforma e adequação de áreas assistenciais que deverão ser interligadas a um novo prédio que contemplará Unidades de Internação/ UTI e a Unidade de Oncologia. “O maior desafio nesse e em qualquer projeto hospitalar a meu ver é quando a equipe médica consegue atuar com mais eficiência.” Para Marconi, quando o paciente se sente mais

confortável é quando o projeto arquitetônico consegue proporcionar um ambiente adequado para a comunidade. “Isso é que realiza um arquiteto.” PARCERIA O escritório de arquitetura de Fábio Marconi foi contratado em 2009 para elaborar o Plano Diretor de Obras do Hospital Geral de Caxias do Sul. Essa é a primeira obra do hospital que eles participam.

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ENGENHARIA

A informalidade está chegando... Centro Integrado de Medicina Especializada do Hospital Nove de Julho recebe processos modernos e sustentáveis na composição da obra 126

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iante das evoluções e novas tendências na arquitetura, a saída para o avanço é criar algo que seja diferente e agradável. Todo cidadão gosta de ser atendido em um ambiente de saúde com conforto e funções tecnológicas. É com este pensamento que o Hospital 9 de Julho, de São Paulo (SP), vai inaugurar no segundo semestre deste ano, um novo Centro Integrado de Medicina Especializada. A forma com que foi elaborado o projeto desse empreendimento, tira um pouco das características marcantes de um hospital clássico, deixando o ambiente mais informal proporcionando ao paciente a sensação de estar em sua própria casa. Em todo território na-

cional, o hospital pertencente do Grupo Amil, é referência em alta complexidade. A instituição conta com uma aplicação de R$ 32 milhões, onde R$ 25 milhões são destinados à construção do prédio e os outros R$ 7 milhões investidos em aquisição de novos equipamentos. Com nove centros médicos, o objetivo do hospital é reunir em um só local diferentes especialidades, englobando também exames, tratamentos e acompanhamentos. Conforme a diretoria técnica do Hospital 9 de Julho, a instituição pretende reunir em um mesmo local diferentes especialidades para tratar os pacientes de forma sistêmica. Sobre a participação

nessas obras do Centro Integrado, a engenheira Alice Mikan da Frasson, considera algo muito importante para a construtora, pois o Grupo Amil está cada dia mais em evidência no mercado na área hospitalar. Ao citar os desafios da obra, os engenheiros Alice Mikan e Rodrigo Segatti, destacam a execução da nova escada de emergência, toda em estrutura metálica, a execução dos novos dutos externos de ar condiciondo e a logística de recebimento e armazenamento de materiais empregados, devido ao pequeno espaço para canteiro e por ser uma área de máxima restrição de acesso. Quanto às práticas sustentáveis adotadas na obra, a principal medida

foi o controle rígido de todo descarte de entulho da obra, sendo direcionado para bota-foras oficiais, onde há um controle desses resíduos da forma correta sem afetar o meio ambiente. A Frasson Engenharia desenvolve uma parceria com o Grupo Amil desde 2004, onde já realizou diversas obras de destaque na área hospitalar, entre elas o Resgate Amil 9 de Julho, Unidade Avançada do Hospital Vitória, diversos centros médicos na Capital e Grande São Paulo, adequação e modernização do Hospital da Luz, nova área de UTI e Centro Cirúrgico do Hospital Metropolitano, e mais recentemente, a modernização do ginásio de esportes da equipe de vôlei Amil.

FICHA TÉCNICA Nome do empreendimento: Hospital Nove de Julho Endereço: Rua Peixoto Gomide, 625, Cerqueira César / São Paulo (SP) Data do Projeto: 10/2010 Obra: Peixotão Área do terreno: Aproximadamente 1.000,00m2 Área total construída: Aproximadamente 4.800,00m2 Nº pavimentos: 15 Nº consultórios: aproximadamente 50 Obra: Construção: Frasson Engenharia Construções e Gerenciamento Ltda Health 127 ARQ


RESPONSABILIDADE SOCIAL

Hospital do C창ncer de Londrina

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Solidariedade na construção Ampliações do Hospital do Câncer de Londrina (PR) possui o apoio de empresas do setor da construção e arquitetura para conclusão das obras

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rganizações não governamentais (ONGs) do setor da saúde espalhadas pelo Brasil só conseguem desenvolver suas atividades graças ao apoio de empresas e autoridades. No interior do Paraná, iniciativa semelhante ocorre nas obras de ampliação do Hospital do Câncer de Londrina (HCL). Empresas do setor da construção e arquitetura apoiam a entidade a

tornar cada estágio da obra uma realidade. Entre as companhias que aceitaram a colaborar nesta causa foi a Pedreira ICA, que forneceu uma verba para as etapas iniciais das ampliações. “Somos parceiros com participação mensal e nos disponibilizamos sempre que somos chamados. Conforme a nossa possibilidade ajudamos nos projetos do hospital. Doamos

uma quantia para compra de tinta na época. Enfim, sempre estamos presentes”, afirma Reinaldo Ribeirete, da ICA. Com 47 anos o hospital atende em média 1,2 mil pessoas diariamente. São pacientes de 117 municípios da região norte do Estado. A nova ala do hospital terá oito andares e contemplará centro cirúrgico com seis salas, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com até 15

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RESPONSABILIDADE SOCIAL leitos (adulto e pediátrico), quimioterapia ambulatorial, equipamentos de diagnóstico (ressonância magnética e tomografia), pesquisa clínica, residência médica multidisciplinar e serviços multiprofissionais (como fonoaudiologia e fisioterapia), além de recepção e sala de espera adequada para o atendimento dos pacientes oncológicos.

Perfil A Pedreira ICA possui uma ampla variedade de produtos para diferentes usos na construção civil e na industria. Seu processo industrial é rigorosamente testado e cumpre todos os padrões exigidos pelas normas técnicas vigentes. A empresa tem experimentado um crescimento empresarial graças a um modelo gestor focado na bus-

ca pela excelência e na melhoria contínua daquilo que faz. São quatro décadas marcadas pelo trabalho, ousadia e pioneirismo que se reflete através das conquistas adquiridas ao longo de todo este tempo. “Os diferenciais são vários, como a qualidade do material, entrega rápida, pois possuímos frota própria”, destaca Gilberto Ribeirete, sócio da Pedreira.

AJUDE TAMBÉM Para colaborar com o Hospital do Câncer de Londrina (HCL), acesse o site: www.hcl.org.br ou ligue no telefone (43) 3379-2658. 130

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