GPS Universitario

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gps universitário

gpsuniversitario@grupomidia.com

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

OUTUBRO DE 2009 • ANO 01• NÚMERO 01

Banda de Facul

O som despojado dos marmanjos da Chavala Talhada p.14

Amplie seus horizontes

Novas opções de programas para estudantes no exterior facilitam a tão sonhada viagem. Conciliando estudo e trabalho, dá até para juntar uma grana lá fora e ao mesmo tempo enriquecer o currículo P. 08

Trampo

Pé na Estrada

Aproveite as oportunidades de estágio durante o curso e prepare-se para o tão concorrido mercado de trabalho

Já sabe pra onde vai viajar no próximo feriado? Selecionamos destinos imperdíveis. Confira

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Espaço da Rep

Vamos conhecer a rotina de uma das mais badaladas repúblicas de Ribeirão. A Rep Loks P. 13


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Ribeirão Preto, Outubro de 2009

editorial Mariana Nakane

O jornal com a sua cara

Q

uem já passou pelas experiências vividas dentro da Universidade sabe bem o que é sentir saudade. Relembrar as loucuras realizadas na faculdade com aqueles amigos malucos traz boas lembranças seguidas de muitas gargalhadas cheias de nostalgia. Assim, para todos os jovens que estão nessa fase surpreendente da vida, o conselho é: aproveitem tudo, mas tudo mesmo que a vida universitária pode proporciona. Levar a faculdade a sério, lógico, deve ser algo que não deve sair da mente de ninguém, afinal de contas é a partir daí que a vida profissional bem ou mal sucedida começa. Mas a vida universitária proporciona muito mais do que apenas o conhecimento acadêmico. Abre um leque de experiências interpessoais, através da convivência dentro da faculdade, em repúblicas, festas e demais eventos, os quais, sem sombra de dúvida, não são poucos. O GPS Universitário está chegando para explorar esse universo tão cheio de vida, no qual o jovem anseia por novas experiências, vivendo como se cada dia fosse último, com intensidade total. Assim, temas sérios como profissão e mercado de trabalho fazem parte da linha editorial do jornal, mas matérias mais descontraídas com temas como Repúblicas, Bandas de Faculdade, viagens universitárias e baladas dão a cara para a publicação, que promete chegar pra ficar! A equipe do GPS Universitário está ansiosa para ver sua repercussão, querendo, desde já, ser um canal de comunicação para você, universitário. Por isso, contamos com a sua participação, nos enviando dicas, pautas, expressando sua opinião, enfim, curtindo o que queremos proporcionar! Pelas próximas páginas, que você se identifique, se informe, tire suas dúvidas e divirta-se! Escreva para: gpsuniversitario@grupomidia.com

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ações -

de Radar Public

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3236-074

Aconteceu por aí... Serviços à comunidade

Saúde

Alunos do curso de Enfermagem do Barão de Mauá realizaram uma ação de atendimento à comunidade. Os estudantes aferiram a pressão arterial das pessoas que passaram pelo Supermercado Savegnago do Jardim Paulista. O evento foi uma forma de colocar em prática, o conteúdo desenvolvido em sala de aula e ao mesmo tempo prestar serviços a nossa comunidade. Recentemente, o curso de enfermagem recebeu do Guia do Estudante uma pontuação de 4 estrelas.

30 mil estudantes no TUSCA 2009

Cerca de 30 mil estudantes estiveram em São Carlos, seguindo o já tradicional Corso, trio elétrico que percorre as ruas e avenidas da cidade, e que abre os Jogos Universitários de São Carlos, o famoso TUSCA. Além do torneio esportivo que reuniu USP – São Carlos, UFSCAR, Unicamp e UNIFEI, o evento, como sempre, contou com as tradicionais festas open bar, para a alegria e loucura dos estudantes. Agora, a espera é pelo TUSCA 2010! Vamos que vamos...

Jogos

Estudantes da USP protestam por mais espaço No dia 14 de setembro, estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, Ribeirão Preto, ocuparam a Casa 36, localizada na rua Clovis Vieira, dentro do Campus, e por lá ficaram por um mês inteiro. A ocupação fez parte dos protestos dos universitários quanto a algumas atitudes tomadas pela direção do Campus, as quais não foram bem aceitas pelos estudantes . De acordo com eles, no ano de 2007, a direção desalojou o Centro de Vivência da FFCLRP para que se construísse um lugar mais apropriado, já que o Centro ficava ao lado do Centro de Psicologia Aplicada (CPA). Assim, provisóriamente o Centro foi alojado na Casa 36, até que as obras fossem concluídas. Porém, o novo Centro de Vivência ficou pronto, mas não agradou aos estudantes, tendo em vista que ele foi dividido em dois, abrigando 4 entidades em duas salas, e mais oito entidades em quatro salas, sendo o espaço insuficiente para todas elas. A diretoria viu a falha, construiu mais duas salas, mas, mesmo assim, o espaço está longe de ser o adequado para abrigas os centros estudantis da FFCLRP. Daí começaram os protestos. “Sabemos que para uma formação universitária de fato, os alunos devem ter a oportunidade de se organizar em entidades estudantis, as quais devem possuir autonomia de planejamento e execução de suas atividades. É evidente que precisamos, para que alcancemos tais objetivos, de um espaço estudantil adequado igualmente autônomo. No entanto, temos tido grandes problemas relacionados a essas questões”, explanam os alunos. Por isso, os estudantes se recusaram a deixar a Casa 36, esperando que a direção do Campus tivesse uma nova solução para o problema. Em meio a esses protestos dos estudantes da FFCLRP, aconteceram também protestos envolvendo todos os estudantes da USP-RP, contra a proibição da realização de eventos de confraternização entre alunos dentro do Campus. As entidades estudantis foram diretamente afetadas pela norma, pois sofreriam suspensão de suas atividades caso não fiscalizem os estudantes quanto ao cumprimento da regra. “Por não concordar com tais regras, depois de nosso pedido de reunião com o Conselho que as aprovou ser negado, realizamos uma festa como forma de protesto a tal normativa. Nesse evento centenas de pessoas assinaram uma lista se responsabilizando pelo protesto e se posicionando contrárias às novas regras. Todas essas pessoas receberam, uma a uma, repreensões por escrito por terem participado de tal ato”, afirmam os universitários. Ainda sem serem ouvidos pela direção da universidade, mesmo depois de muitos protestos, os estudates decidiram então, dar a última cartada, e invadiram a sede da prefeitura da USP, na qual ficaram acampados até conseguirem chamar a atenção da diretoria, que por fim aceitou discutir a ampliação do espaço dos centros acadêmicos e retirar a normativa que proibia as festas dentro do campus. Assim, vencida a batalha, finalmente prefeitura e Casa 36 foram desocupadas. Para os universitários, medida drásticas infelizmente foram necessárias, por causa do esgotamento de outros recursos, como o debate e o diálogo. “O grande motivo pelo qual tomamos a Casa 36, realizamos a festa e invadimos a prefeitura é bem simples: os estudantes, assim como vários outros segmentos sociais, têm sido ignorados pelos dirigentes de nossa Universidade”.

Em toda edição vamos querer saber a sua opinião sobre algum assunto que está rolando no meio universitário. Em nossa primeira publicação queremos saber o que você pensa sobre: Você é a favor ou contra a proibição de festas dentro do campus da USP-RP? Escreva para: gpsuniversitario@grupomidia.com ou ligue no nosso portal de voz:

9989-0088


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Ribeirão Preto, Outubro de 2009

Trampo

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Além da questão da prática que é fundamental para o ingresso no mercado de trabalho, muitos alunos precisam se manter com o dinheiro do estágio

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As portas estão abertas...é só querer entrar

Para não sair da faculdade com o currículo na mão, sem saber que rumo tomar, a melhor coisa a se fazer é aproveitar as oportunidades de trabalho que aparecem durante o curso. O estágio é uma ótima maneira de ingressar no mercado de trabalho, fazer contatos e assim não cair de paraquedas na carreira profissional. O estágio também é a melhor maneira de saber se a faculdade que se está cursando é realmente a certa, ou seja, que corresponde exatamente àquilo que se deseja profissionalmente. Dessa forma, todas as universidades oferecem centros de estágio, convênios com empresas, entre outras iniciativas como forma de inserir seus alunos no mercado de trabalho, mesmo antes do estágio se tornar obrigatório

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ão é novidade para ninguém que o mercado de trabalho se encontra cada dia mais competitivo. Todos os dias, milhares de pessoas saem das universidades com o diploma nas mãos com a expectativa de encontrar um lugar ao sol. É óbvio que aqueles que já na faculdade realizam estágio em empresas relacionadas ao seu curso têm mais chances de conseguir um trabalho, isso se já não saem empregados da universidade. Assim, funcionando como suporte de seus alunos, a maioria das universidades tem programas de estágio, com o intuito de prepará-los e ajudá-los na inserção do mercado de trabalho. Porém, apesar de o estágio ser a melhor forma de adquirir experiência, muitos estudantes ainda não acreditam no potencial da prática. “O melhor programa de inserção no mercado de trabalho é o estágio, só que uma parte dos alunos não acredita nele e acha que não vai aprender nada”, afirma o Professor Doutor Glauco Eduardo Pereira Cortez, reitor do Centro Universitário Moura Lacerda. Segundo ele, a visão de todos os conhecimentos amplia bastante, seja qual for o curso, quando o universitário faz o estágio. “Nenhuma escola, por melhor que seja, vai conseguir fornecer toda a formação prática necessária”, diz o reitor. Geralmente as instituições mantêm convênios com centros de integração – que fazem a ligação entre empresa e escola – ou diretamente com empresas, fazendo o papel de “ponte” entre estudante e mercado. No Centro Universitário Barão de Mauá, por exemplo, existe o Centro de Apoio ao Estudante (CAE), um departamento específico para auxiliar o aluno a partir do primeiro ano do curso dando todo o suporte que ele precisa, desde a elaboração de currículos até a busca por estágios. “Cadastramos os alunos que nos procuram. Eles querem estagiar e saber qual é a situação do mercado de trabalho, afinal de contas todos escolhem o ensino superior para se estabelecer na condição de profissional um dia”, explica Rosane Vendrusculo Gomes, coordenadora do CAE.

“Já as empresas nos procuram e indicamos os alunos mediante o perfil desejado. A partir daí a empresa ajusta quem é melhor para ela”. De acordo com Rosane, têm empresas que exigem um pouco mais de experiência, outras preferem uma pessoa crua para que seja ‘lapidada’. “Basta estar estudando que será instruída e adaptada à empresa e, consequentemente, ao mercado de trabalho”. A importância do estágio é comprovada ao vermos que a maioria dos cursos de graduação exige no currículo a carga horária de estágio. É nesse momento que o estudante perde o vínculo acadêmico e começa a pôr a mão na massa. A Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA), por exemplo, tem o estágio inserido em sua grade curricular e para auxiliar os alunos possui vários convênios de estágios com empresas e os estudantes se interam a respeito das vagas através de um mural. Segundo a responsável pelo setor de estágios da FEA, Marjory Rovarotto, o nome USP já fala por si e a maioria das empresas procura a universidade com ofertas de estágios. Segundo ela, antes de


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Trampo encaminhar o aluno a uma entrevista de estágio, a universidade checa a idoneidade da empresa e se ela realmente irá trazer benefícios em termos de formação para o estudante. “O estágio ainda é acompanhado por um supervisor, sendo assim um trabalho sério, pois é um complemento na formação do aluno. Precisamos verificar se ele está realmente estagiando em um cargo adequado e que proporcione aprendizado. Caso contrário, de nada adianta ele ter se matado de estudar para ingressar na USP”. Para o reitor do Moura Lacerda, a orientação de um supervisor é importante também para acompanhar todas as inseguranças do aluno. “O universitário precisa ter em mente que, enquanto for estudante e estagiário, ele pode e até precisa errar, porque está ali para aprender”, diz Glauco Cortez. Nos cursos em que o estágio não é obrigatório a procura por oportunidades também é grande, estando as universidades atentas às oportunidades que aparecem para os alunos. “Estágio é indispensável no último ano, mesmo não fazendo parte da grade curricular, não há como fugir dele, pois é preciso vincular teoria e prática”, afirma Cortez. Além de ser uma exigência em certos cursos e imprescindível para adquirir experiência em qualquer faculdade, a busca por estágio pode ser uma boa também para aqueles alunos que precisam ajudar a família a custear seus estudos. “Além da questão da prática que é fundamental para o ingresso no mercado de trabalho, muitos alunos precisam se manter com o dinheiro do estágio”, afirma Marjory. “Nós vemos a importância para alguns alunos em dar o suporte financeiro para a carreira, os quais se não tiverem esse sustento, dificilmente dão continuidade à vida acadêmica, saindo do curso antes do seu término”, diz Rosane Gomes. Para Cortez, a maior dificuldade de qualquer ingresso no mercado de trabalho é o aluno saber relacionar corretamente as disciplinas que aprendeu. “Todas as disciplinas se relacionam umas com as outras ao longo do curso e o aluno tem que enxergar isso. Agora, quem tem que mostrar isso ao estudante é o professor. Se ele fizer isso nos primeiros anos de curso, o aluno não vai dar muita importância, mas no último é fundamental. Esse é o papel da instituição”, explica, salientando que às vezes o estudante não dá sequência no que aprendeu, por causa da pressa em se formar. “Aí é aquele problema. A empresa quer algo que o aluno tem, mas não sabe usar, porque não fez essa retrospectiva de disciplinas”, diz o reitor. A relação e ligação entre as disciplinas leva o aluno a uma outra situação essencial para a empregabilidade, que é a formação geral, sem especificar-se em uma única área do curso. “Assim, ele não terá vícios em área nenhuma e poderá ter uma visão generalista. Para isso a escola precisa de uma grade generalista, costurando cada disciplina para que ela não se torne isolada. Se a faculdade consegue fazer isso tem-se uma alta empregabilidade”.

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Pé na estrada

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Escolha já o seu destino e divirta-se! A temperatura está aumentando a todo vapor. O verão promete chegar com tudo. Por isso, pra você que está procurando um destino para se refrescar e curtir a balada em outros ares, separamos aqui vários destinos badalados e prontos para te abraçar neste calor.

Esqueça o carro na Ilha do Mel A Ilha do Mel, localizada na entrada da Baía de Paranaguá, litoral norte do Paraná, foi elevada à condição de Reserva da Biosfera, em 1992. Além da importância histórica e ecológica, também guarda belezas naturais estonteantes. Para garantir a preservação ambiental, apenas cinco mil pessoas podem visitar o local simultaneamente. É um dos lugares mais escolhidos pelos universitários. Como chegar: Na Ilha não circula carro. Dá para ir de carro ou de ônibus até Pontal do Sul. Partindo de Curitiba, o acesso a Paranaguá é pela rodovia BR-277, seguindo depois pela PR-407 até chegar em Pontal do Sul. Também dá para chegar de trem, por um caminho surpreendente. Uma boa opção é descer pela estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, com 134 túneis, 41 viadutos e vistas. De avião pode-se pegar um voo até Curitiba e continuar a viagem por terra. Saiba mais pelos sites: www.ilhadomel.com e www.ilhadomel.net

Balada e surfE em Maresias Localizada no município de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, Maresias é uma praia paradisíaca com ondas perfeitas para o surfe. A areia branca e o mar transparente hipnotizam os visitantes. Para os jovens, as noites de Maresias têm as melhores baladas do litoral norte de São Paulo, além de ótimos restaurantes e bares que atraem muita gente bonita o ano inteiro. Como Chegar: De carro, de Ribeirão até São Paulo dá para ir via Anhanguera/Bandeirantes. Depois o acesso é pelo sistema Anchieta-Imigrantes ou pela Rodovia Ayrton Senna até pegar a Mogi-Bertioga. Outra opção é seguir pela Via Dutra até São José dos Campos e descer a serra pela Tamoios. De avião, dá para ir até São Paulo e continuar a viagem de carro, ônibus ou táxi. Saiba mais pelos sites: www.praiademaresias.com.br e www.guiamaresias.com


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Reserva ambiental na Ilha Grande A Ilha Grande fica no sul do estado do Rio de Janeiro, sendo a maior ilha do município de Angra dos Reis, recortada por inúmeras penínsulas e enseadas, formando diversas praias. As principais atividades acontecem na Vila do Abraão, que possui três mil habitantes e ampla oferta de pousadas, campings, bares, restaurantes e comércio para turistas. Além desta, existem algumas outras pequenas comunidades espalhadas pelo território, também dotadas de infraestrutura turística. A ilha oferece inúmeras opções de lazer: passeios de barco, praias com águas calmas para mergulho, praias destinadas à prática de esportes como o surfe, trilhas ecológicas por dentro da mata ao centro da ilha, além de atrações históricas. A ilha é dividida em dois parques - Parque Estadual da Ilha Grande e Parque Marinho do Aventureiro - e uma Reserva Biológica - Reserva Biológica das Praias do Sul - cujo acesso é somente permitido a pesquisadores e pessoas autorizadas pelo IBAMA. Como chegar: Na ilha não transitam carros e só se chega de barco, partindo de Angra dos Reis. De Ribeirão Preto até Angra dos Reis pode-se ir de carro, ônibus ou avião. De ônibus: a Viação Reunidas oferece passagens de Ribeirão para Angra. De avião, pode-se voar até o Rio de Janeiro e continuar o trajeto de carro, ônibus ou táxi. De carro, partindo de São Paulo deve-se pegar a Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em seguida a Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) e depois a Rodovia Rio-Santos (BR-101). Mais informações pelos sites: www.ilhagrande.com. br, www.ilhagrandeon.com.br, www.ilhagrande.org/ Ilha-Grande

Aventuras na Serra da Canastra A serra da Canastra é uma cadeia montanhosa localizada no centro-sul de Minas Gerais, que abrange seis municípios: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Delfinópolis, Sacramento, São João Batista do Glória e Capitólio. A maior atração é o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco e que tem a portaria principal a 8 km de São Roque de Minas. Dentro do parque está um dos mais belos cartões postais do Brasil, a cachoeira Casca D’Anta, de quase 200 metros, a primeira grande queda do “velho Chico”. Para a hospedagem a região conta com inúmeras opções de pousadas urbanas, pousadas rurais, chalés, casa para aluguel, fazendas e camping. Para aventura não faltam roteiros. Existem travessias, caminhadas curtas, boia-cross, cicloturismo, etc. Como chegar: De ônibus, a melhor forma de chegar a São Roque de Minas é via Piumhi, cuja viação é a Presidente. Chegando a Piumhi, a única opção de transporte coletivo é a linha da empresa Transimão, com três horários de ida e volta. De carro, a melhor via é por Altinópolis e seguir para São Sebastião do Paraíso, depois Piumhi. Mais informações pelos sites: www.serradacanastra. com.br, www.canastra.com.br e www.ferias.tur.br

Banda Larga 3G Claro. Velocidade e mobilidade para você acessar a internet em qualquer lugar. Planos a partir de

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Amplie seus horizontes... ...viaje para o exterior


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iagens ao exterior costumam rondar os sonhos de qualquer jovem que se preze. Muitos, às vezes, ficam apenas no desejo, sendo inviável financeiramente uma iniciativa como essa. Porém, atualmente, com o dólar em baixa e a possibilidade de trabalhar no exterior, o sonho de morar por um tempo lá fora, tornou-se mais acessível. Assim, ao viajar para outros países, jovens universitários têm tido a oportunidade para ganhar dinheiro e aprender uma outra língua ao mesmo tempo, ampliando seus conhecimentos e horizontes culturais e intelectuais. Um levantamento da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) aponta que a prática de intercâmbios cresceu consideravelmente nos últimos anos, já que o número global de estudantes internacionais aumentou 53%

Ribeirão Preto, Outubro de 2009 entre 1999 e 2007 - média de 5,5% por ano. No total, 2,8 milhões de estudantes estavam matriculados em instituições fora de seus países de origem, o que representa 123.400 a mais, ou 4,6%, do que o registrado em 2006. Se comparado aos dados de 1975, o aumento é ainda mais intenso, de 2,5 vezes, com uma média anual de 11,7%. De acordo com Larissa Di Battista, gerente da STB Student Travel Bureau, no momento, a procura por programas de cursos de idiomas é intensa, até mesmo porque o segundo semestre costuma ser mais movimentando que o primeiro. “Passamos por uma crise, tanto econômica como por causa da gripe suína, mas estamos começando a ter uma melhora nos índices econômicos, e as pessoas estão voltando a nos procurar. Além da valorização do Real, existem muitas facilidades de pagamento para essas viagens”, afirma.

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Trabalho e estudo Para não atrapalhar o ano letivo, estudantes universitários podem optar por programas de férias, que começam no mês de dezembro e vão até o início de março, nos quais as agências oferecem a oportunidade de curso de línguas fora do Brasil, aliado a emprego remunerado. “O universitário aproveita essa época porque os cursos de idiomas no exterior não têm equivalência de escolaridade aqui no Brasil e por isso ele teria que trancar a matrícula se quisesse ficar mais do que os três meses de férias fora do país. Então os estudantes costumam ir em dezembro e voltar em março. Geralmente o destino é os Estados Unidos”, explica Larissa. Segundo ela, o programa também tem um preço muito legal porque a ideia é ter um custo e depois, durante a estadia a pessoa ganhar e se manter com o trabalho. “Fica em torno de 1.800 dólares, mais a passagem. Só que para três a quatro meses esse preço é muito irrisório. É interessante porque é a oportunidade de viajar por um custo baixo, e ter muitas experiências legais e diferentes por causa do trabalho”. Foi nessa experiência que Ivan Sousa, 24 anos, embarcou nas últimas férias. Ele perdeu um mês de aula, mas negociou as faltas com o coordenador do curso e se esforçou para não faltar mais. Estudante de Administração de Empresas da FEA-USP, foi para Aspen, nos Estados Unidos, o

paraíso dos amantes da neve e do esqui, onde ficou quatro meses (de dezembro a março) trabalhando e fazendo curso de inglês. “Sempre quis melhorar meu inglês porque na profissão é fundamental. Mas só fazer o curso ficaria muito caro”, conta o universitário, que também quis trabalhar para se manter e se divertir nas estações de esqui da cidade. “A ideia de trabalhar na neve foi ótima. Podia praticar snowboard todos os dias”. Só que não foi tão divertido assim desde o início. Ao chegar em Aspen, Ivan diz que “passou perrengue”. Além de ter que procurar onde morar, mesmo saindo do Brasil empregado, chegando lá foi dispensado. “Por causa da crise, que estava no auge na época minha vaga já não existia mais. Sorte que a responsável me indicou outros estabelecimentos para procurar algo. Depois de um mês surgiu o tão esperado emprego”, diz ele. “Quando apareceu o trabalho, foi em um restaurante, onde fiquei dois meses tirando excesso de neve dos seus arredores. Ai fui promovido para trabalhar dentro do local, depois na cozinha e então no escritório”, completa o estudante. “São trabalhos diferentes de tudo que um universitário faz no Brasil. Por exemplo, trabalhar de estoquista, limpar mesa, ser caixa, fritar hambúrguer. Enfim, muito diferente, mas é uma aventura”, comenta Larissa. Ivan Sousa, 24 anos, estudante de Administração de Empresas da FEA, foi para Aspen, EUA, onde trabalhou e estudou por quatro meses

Dá até pra juntar uma grana Dentro desses trabalhos, a quantia paga aos estudantes parece pouca, mas é suficiente para que eles aproveitem a viagem e ainda façam compras e economias. “De início recebia 12 dólares por hora de trabalho. Depois passei a receber 15, entrando às oito horas da manhã e saindo às quatro da tarde”, conta Ivan, que a noite frequentava as aulas de inglês. Segundo ele, com o emprego deu para comprar muita coisa e ainda juntar cerca de sete mil dólares. Ivan com certeza aconselha o programa para quem quer viajar, aprender inglês, se divertir e ainda juntar uma graninha fora do Brasil. “O melhor mesmo foi aprender a me virar, a resolver problemas sozinho, pois cheguei a um país diferente, com outra cultura, outros costumes, sem lugar para morar e sem trabalho. Enfim, foi um desafio”, conta o estudante, que ficou tão empolgado que vai repetir a viagem no final do ano.

Trancando a facul Para os estudantes que não se importam em trancar a faculdade por um semestre ou dois existem outros tipos de programas de cursos de idiomas fora do Brasil, de forma que a pessoa conheça e também vivencie a cultura do país escolhido. Segundo Larissa, apesar de diversas opções, a língua mais procurada é o inglês, e o lugar é o Canadá, por ser um país amistoso, simpático, rico e bonito. “Além disso, é mais barato que outros destinos”. Os programas são muito tranquilos devido à flexibilidade. O aluno pode escolher quanto tempo quer ficar e sua carga horária, ou seja, desenha o curso conforme suas necessidades. “Antes de iniciar o programa, vemos em que nível da língua ele está (através de testes) e quanto tempo precisa para atingir seu objetivo”.

Enfim um belo Currículo nas mãos Depois das experiências no exterior, sem dúvidas o currículo ganha ares de superioridade. E para que ele se torne mais imponente ainda, uma novidade bastante interessante e brilhante para qualquer currículo é o programa de extensão universitária no exterior, tanto em graduação como em pós-graduação, em diversas áreas. “São programas pagos e a universidade faz uma análise de currículos. Além disso, é necessário que o estudante realize o exame de proficiência no idioma em nível avançado. São várias universidades no Canadá, nos EUA, na Inglaterra, na Austrália, etc”, explica a gerente. “O valor varia de acordo com o curso, mas deve custar algo entre 22 e 30 mil dólares no ano”.


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radar OCA busca voluntários

A ONG OCA (Organização Cidadania Ativa), que atua na Favela das Mangueiras, está em busca de voluntários nas áreas de educação, informática, odontologia, assistência social, enfermagem, música, comunicação, entre outras. A fim de sensibilizar alunos, professores e funcionários da USP para o trabalho voluntário, a presidente da OCA , Maria Ignês de Paula Soares, visitou o campus. Além dos voluntários a Ong aceita doações de material escolar e alimentos não perecíveis. Os interessados em ser voluntário ou em doar material escolar e alimentos podem entrar em contato pelos telefones 3965.1486, com Tarsila, ou 3919.8685, com Maria Ignês.

A ONG precisa de voluntários e doações de material escolar e alimentos

Vestibular UFSC terá quatro novos cursos O Vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC/2010 oferece um novo quadro de vagas. Com a aprovação de quatro novos cursos – Arquivologia, Geologia e Licenciatura em Ciências Biológicas – serão oferecidas 5.971 vagas em 80 graduações, nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá. Outras informações no site www.vestibular2010.ufsc.br e também junto à Coperve: 48 3721-9200.

Barão de Mauá lança Revista Científica Em setembro, aconteceu o lançamento da Revista Científica do Centro Universitário Barão de Mauá. Com circulação semestral, a 1ª edição da revista apresenta uma resenha e seis artigos escritos por docentes da Mauá. “Esta revista é fruto de um grupo que depositou muita energia e esperança. Até dezembro, queremos lançar outro número”, disse a pró-reitora de Pós-Graduação e Extensão, Profa. Dra. Joyce Maria W. Gabrielli, também integrante do Conselho Editorial. A Revista Científica do Centro Universitário Barão de Mauá também está disponível em versão eletrônica, na parte de “publicações” do site da Mauá. O evento foi realizado no anfiteatro da Unidade Central.

SUS oferece bolsas de estudo do PET-Saúde Alunos de graduação, professores e profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) poderão receber bolsas com o objetivo de fomentar pesquisas no âmbito das atividades realizadas no campo da assistência oferecida aos usuários ESF. Essa é a proposta do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde) que abriu as inscrições para novos projetos para os anos de 2010 e 2011. O período para apresentação de propostas vai até 15 de janeiro. Os selecionados pelo PET-Saúde receberão bolsas tendo como referência os valores pagos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, o valor para as bolsas dos profissionais de ensino (Tutor Acadêmico e de Preceptor) é de R$ 1.045,89. Já a bolsa de incentivo para os estudantes é de R$ 300,00, correspondente ao montante da bolsa de iniciação científica. Poderão participar do processo de seleção as Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem fins lucrativos, em parceria com Secretarias Municipais de Saúde. Os projetos deverão contemplar os cursos de graduação da área da saúde, incluindo, necessariamente, o curso de medicina. Outras informações sobre edital e processo seletivo estão disponíveis no site do PET-Saúde (www.saude. gov.br/sgtes/petsaude) ou podem ser obtidas pelo email: petsaude@saude.gov.br.

“Programa de Educação pelo Trabalho – Saúde”)


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radar

Sala de ações é inaugurada no Moura Lacerda Um ambiente moderno e equipado com uma plataforma de operações compõe a primeira Sala do Investidor, instalada em uma instituição de ensino superior de Ribeirão Preto. O projeto é uma parceria entre a TBC Investimentos e o Centro Universitário Moura Lacerda e vai levar o conhecimento do mercado de ações para o universo acadêmico. O espaço foi montado na sede do Centro Universitário e será utilizado para administrar investimentos na BMF&Bovespa. Um corretor de ações orienta os investidores. A Sala do Investidor beneficiará ainda os estudantes dos cursos de Economia, Administração, Contabilidade e Relações Internacionais.

Universo Cultural

Banda Mel

Senac abre curso de formação de DJ Participantes aprendem sobre história da música e do DJ, elaboração de repertório, animação em casas noturnas, produção e sonoplastia O Senac abriu uma nova turma de Oficina de DJ. Com 14 vagas, o curso é composto por aulas teóricas e práticas que ensinam desde história e cultura até manuseio de equipamentos e técnicas de mixagem e edição. As aulas começam este mês. A atividade é voltada para pessoas com idade mínima de 16 anos e as aulas acontecem aos sábados, das 13 horas às 17h30. Ao todo, o curso possui 40 horas de duração. As inscrições podem ser feitas pelo site www.sp.senac.br/ribeiraopreto ou no atendimento da unidade. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 2111-1200.

A Banda Mel está de volta. Depois de seguir orientações da numerologia e se transformar em Bamdamel, no dia 16 de outubro, o grupo fez a gravação de seu DVD ao vivo, em Araraquara, durante show na Facira – Feira Agro Comercial e Industrial, no Centro de Eventos da cidade. Com vinte e cinco anos, dezesseis discos gravados no Brasil e dois no Japão, e mais de quarenta sucessos, muitas músicas da Bamdamel ainda fazem parte do repertório de nomes como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Araketu e Timbalada. Informações: www.bamdamel.com.br

Arnaldo Antunes Pra quem gosta de boa música, vale a pena conferir o show de Arnaldo Antunes. No palco, Arnaldo canta ao lado de músicos como Edgard Scandurra (guitarra e voz), Betão Aguiar (baixo e voz), Chico Salem (violão e voz), Marcelo Jeneci (teclados e voz) e Curumin (bateria e voz). No repertório, há todas as canções do disco novo e outras composições como ‘Consumado’, ‘Socorro’ e ‘Essa mulher’. O cantor também irá apresentar releituras de Odair José, de Luiz Melodia e de Dorgival Dantas. Quando: 24 de outubro Onde: Theatro Pedro II Que horas: 21 horas Quanto: R$30,00 inteira R$15,00 meia

Notas Histórias de Bar

Motel cria campanha inusitada para atrair estudantes Criativa e bem-humorada, a campanha publicitária do Village Motel para comunicar sua tradicional promoção do mês de outubro promete chamar a atenção do público jovem. Como forma de divulgar o desconto de 50% na diária de segunda a quinta-feira, a agência Abelha Rainha, de Ribeirão Preto (SP), criou a campanha “Os seringueiros estão fazendo hora extra”. Os publicitários adotaram a premissa de que com o grande uso, pode faltar preservativo no mercado. Entre todas as ações, certamente a mais inusitada será o WC Mídia. Camisinhas serão fixadas no teto de bares da cidade com a frase “Se camisinha caísse do céu os seringueiros não precisariam fazer hora extra”. O público poderá conferir estes divertidos banheiros nos bares Moronguetá, 5ª Esquina, Jockey Club, Picanha & Peixe Grill e Estrela do Mar II, em Ribeirão Preto. Serão distribuídos, ainda, em frente às faculdades da cidade mais de cinco mil folders contendo um preservativo e a mensagem “A medida mais eficiente para prevenir a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis é o uso do preservativo”.

O que é: teatro (Cia Truks). Quando: 29 de outubro Onde: SESC Ribeirão Preto Que horas: 20h30 Quanto: R$8,00 e R$4,00 meia e usuários do SESC

Dudu Nobre

O que é: música (Cd Roda de Samba) Quando: 30 de outubro Onde: SESC Ribeirão Preto Que horas: 21 horas Quanto: R$20,00 inteira, R$10,00 meia e R$5,00


Ribeirão Preto, Outubro de 2009

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Espaço da Rep

Moradores jogam uma partida de pingue-pongue

Os 16 da Rep Loks

N

ão poderíamos começar nosso espaço de repúblicas, se não fosse com a Rep Loks. Afinal de contas, depois de dez anos de existência, ela é uma das repúblicas mais famosas de Ribeirão, onde acontecem as melhores festas de faculdade da cidade. Abrigando hoje, nada mais nada menos do que 16 universitários, todos estudantes da USP, a Rep tem muitas boas histórias para contar. Há cinco anos a sua sede é uma enorme, confortável e ‘propícia’ casa para festas, localizada no Jardim Recreio. São nove quartos, um imenso jardim e uma área de lazer completa. Uma casa cheia de vida, que não morre jamais. Entra ano, sai ano, novos moradores chegam no lugar daqueles que se formam e vão embora, e assim, a Rep Loks continua firme e forte. Para André Campane, 24 anos, o Alcinha, que cursa o 3º ano de Economia Empresarial e Controladoria e mora na república há três anos, o ciclo de moradores é bem interessante, pois também ajuda na questão da mobília, já que ao entrar na casa o bixo sempre leva algum móvel ou eletrodoméstico. “Essa mistura de diferentes itens deixa a república com cara de república”, diz, referindo-se à falta de padrão ou linha decorativa na casa. Já a ocupação dos quartos acontece por hierarquia. “Aqueles com mais tempo de república ficam nos melhores quartos e a partir daí vamos acomodando o pessoal. Sobram sempre dois ou três quartos para os bixos”, explica Berne (Bernardo Bressan), 20 anos, que está no segundo ano de Economia Empresarial e Controladoria. Cada um na sua função - Na casa, cada indivíduo tem uma função. Um cuida do jardim, outro das compras, outro dos cachorros – são dois cães enormes – outro cuida das finanças, e por ai vai. “As coisas têm que funcionar e para isso cada um precisa fazer sua parte”, afirma Alcinha. Apesar de todos colaborarem, eles contam com uma ótima funcionária, a Maria, que cozinha e arruma a casa todos os dias. “Me divirto no meio desses meninos”, diz a doméstica, que foi contratada há quase dois anos. Quanto às compras, a república é bastante organizada e adotou um critério que foi sendo desenvolvido e melhorado ao longo dos dez anos de vivência. “Aquilo que é consumido por todos é também dividido

igualmente, como alimentos básicos, produtos de limpeza e de higiene”, explica Berne, que é responsável pelas compras. Segundo ele, coisas supérfluas são marcadas para a compra em um papel que fica pregado na geladeira e depois contabilizadas em uma planilha no final do mês. E se um colega toma o iogurte do outro? “O que acontece é o bom senso. O cara sabe de quem é o que. E ele também pode chegar e pedir”, pondera Berne. ““Depois de um ano você começa a ter tanta afinidade com o pessoal que divide tudo numa boa, viramos uma família”, acrescenta Caio Assumpção, o Matão, 23 anos, morador da Rep há quatro anos e cursando o 4º ano de Economia Empresarial e Controladoria. A hora de estudar - Morar em república tem prós e contras, mas o pessoal da Rep Loks só vê vantagens, até na hora de estudar. “Cada um tem seu canto e ninguém vai te atrapalhar. Mas caso tenha muita gente, muito barulho e você queira extrema concentração, a faculdade é muito perto, então costumamos estudar lá na biblioteca”. Churrasco, farofa e cerveja - A Rep Loks é famosa por suas festas abertas a todo o público universitário. Mas, devido às reclamações de vizinhos, os moradores devem começar a realizar as festas em outros lugares. “Aqui é um bairro residencial e realmente incomoda”, lamenta Alcinha. No início do ano eles promovem a Lavô tá Nova, uma festa tradicional de boas-vindas para os bixos. E, agora, no último dia 16 de outubro, aconteceu a 6ª October Loks. O que não pode mesmo faltar é um churrasquinho, seja de alguma sala da faculdade ou mais íntimo, só para a galera da república. “Churrasco a gente faz sempre. Só de juntar os 16, mais um amigo de cada, ou namorada, já dá mais de 30 pessoas”, conta Berne. E até convidados famosos já passaram por lá, como a banda Farofa Carioca, que uma vez estava em Ribeirão para tocar em uma festa - também organizada por alunos da USP. ”Em vez de seguirem para um restaurante, os integrantes preferiram curtir um churrasco na Rep Loks”, lembra Alcinha. A prova que a turma gosta mesmo desse tipo de reunião é que na ampla sacada do segundo andar da casa foi improvisado um segundo ambiente para churrasco. “Trouxemos uma churrasqueira portátil para cá para ter outra opção”, diz Alcinha. Além disso, Loks significa Skol ao contrário. Combinação perfeita, não?

A decoração da casa, que tem de tudo e de todos Maria e Alcinha na cozinha da casa


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Ribeirão Preto, Outubro de 2009

Laura Bertelli

Banda de facul

Os 10 anos de muita Chavala Talhada

Z

é Rubens no vocal, Thadeu no baixo, Klebinho na percussão, Wagninho na bateria e João Leoberto na guitarra. É difícil existir alguém que nunca ouviu falar da Chavala Talhada em Ribeirão. A famosa banda tem essa formação atualmente, mas quando foi criada uma década atrás, tinha apenas o Zé, que fazia cursinho, e Wagninho, na época com 16 anos. “A gente tocava rock anos 90, estilo Pearl Jam”, lembra Zé. Assim, nesses dez anos a banda sofreu algumas mudanças entre seus integrantes. “Eu já cursava Jornalismo quando conheci o Saladinha (Rafael Amorim), que fazia Publicidade”, conta Zé, se referindo ao amigo que deixou a banda para mudar de cidade e seguir a profissão. “Depois conheci o Thadeu e o João, e por último entrou o Klebinho”. Segundo ele, a aproximação aconteceu por amizade. Eles frequentavam a casa do Thadeu, que cursava Turismo e morava em uma república no bairro Iguatemi, próximo à Unaerp. Dessa forma, foram descobrindo os mesmos gostos e facilidades com a música. “Lembro que eu e o Thadeu nem nos apresentamos. Ficamos uma semana tocando, fazendo som, mas sem saber o nome um do outro”, recorda Zé. Na universidade, indecisos e insatisfeitos com seus respectivos cursos, os dois decidiram mudar e passaram a cursar a faculdade de Música. Dali dois anos e meio, todos estavam formados como músicos. “Quando começamos a tocar com mais frequência, conhecemos o Klebinho, que toca de tudo. Foi aí que ele entrou na banda e fechou a atual formação”, conta Thadeu. “Toco desde criança e me formei em conservatório”, diz klebinho, que não chegou a fazer nenhum curso universitário.

De início o grupo tocava músicas de outros artistas, mas logo partiu para suas próprias composições. “Foi perdendo a graça (tocar outros artistas), além de ser muito mais interessante ter o próprio som”, explica Zé. “A gente fazia música para amigos, sobre banalidades, enfim, o som ia surgindo”. Hoje, com influências de Jorge Ben, Mutantes, Nação Zumbi, entre outros, a banda guarda um extenso repertório. “Tentamos passar uma mensagem positiva e consciente, embora não tenhamos um estilo definido”, completa o vocalista. A Chavala Talhada sempre participa de festivais em Ribeirão e região, abre shows de bandas famosas, sempre recebendo um grande público. Este ano, a banda participou da Virada Cultural, no Sesc. Segundo Zé, no início foi um pouco difícil e lento para que se firmassem, mas agora está fluindo. Os cinco ganham a vida com a música, mas não exclusivamente com a Chavala Talhada. “A gente dá aulas de música e todos têm seu trabalho paralelo em outras bandas”, diz Thadeu. A banda, que há anos toca às terças-feiras no Bronze, tem um público bem variado, desde universitários até o pessoal na faixa dos 30 anos. “Geralmente são pessoas que aceitam coisas novas com facilidade e buscam músicas diferentes. Até pedem para tocarmos nosso próprio som quando estamos tocando algum outro artista”, conta Klebinho. Festas de repúblicas também já passaram pela carreira da banda e, segundo Klebinho, foi uma época muito boa. “Aí sim é um público mais segmentado. Só que paga-se muito mal nessas festas, apesar de fazer uma boa propaganda da banda”, finaliza.


A vez dos Micareteiros Pagode Gente Fina

O pagode mais famoso de Ribeirão e região traz POKO LOKO SAMBA CLUBE (samba e pagode), CENSURA LIVRE (samba e pagode), MAX e EDUARDO (sertanejo) e DJ TAUAN MIRATI. Onde: Recreativa Quando: 31 de outubro Que horas: 18 horas Quanto: R$ 20,00 feminino e R$ 30,00 masculino (antecipado)

Mais uma micareta vem por ai... Os micareteiros de plantão já estão se preparando para a próxima jornada. Nos dias 6 e 7 de novembro acontece o Ribeirão Fest Folia, no Parque Permanente de Exposições. Este ano, a principal atração do evento é a cantora Claudia Leite. Com dois trios elétricos e pista de dança com Djs, o evento ainda terá shows de Jana Lima, Tati Homero e Jamil . Mais informações pelo site www.ribeiraofestfolia.com.br ou pelo tel: 16.3621.6434. Onde: Parque Permanente de Exposições Quando: 6 e 7 de novembro Que horas: a partir das 16 horas Convites: Habib´s - Rua São José, 1334

Fechando Balanço 2009

A Chácara Santa Helena recebe no dia 7 de novembro, a festa Fechando Balanço. As atrações ficam por conta de Dj´s e da dupla sertaneja Julio Cesar e Adriano. A festa é open bar de cerveja Skol, vodka, refrigerante e água. Os primeiros 100 convites vendidos vêm com uma caneca personalizada. Onde: Chácara Santa Helena Quando: 7 de novembro Que horas: 22 horas Quanto: R$ 20,00 feminino e R$ 25,00 masculino (antecipado)

Nação Zumbi Nação Zumbi está de volta com uma super produção. A festa ainda vai ter show de bandas da cidade, como Chavala Talhada, muita Black music com o Dj Alexandre Goose e apresentação do Dj Zé Ganzales. Onde: Mansão Galo Bravo Quando: 23 de outubro Que horas: 21 horas Convites: Aldeia.br, Av Pres. Vargas nº 915 ,Tel 16 3902-3553

Chiclete com Banana, Cascabum e Marcos e Belluti agitaram o Nana Fest 2009 Os micareteiros de plantão invadiram Ribeirão no dia 27 de setembro. A 5ª edição do Nana Fest reuniu mais de seis mil pessoas, no Estádio do Comercial. A festa teve início com o trio elétrico levando a dupla Marcos & Belluti. Ai, foi a vez da atração mais esperada entrar em cena, a banda Chiclete com Banana, no palco principal. O encerramento ficou por conta da banda Cascabum, animando a galera no trio elétrico. “Estamos muito felizes com o grande sucesso de mais uma edição do Nana Fest e, principalmente, por ter trazido importantes inovações. A mistura de axé com sertanejo se mostrou acertada”, explica Paulo Alonso, organizador do evento.

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Baladas

Ribeirão Preto, Outubro de 2009


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Ribeir達o Preto, Outubro de 2009


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