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EXPEDIENTE
PRESIDENTE Edmilson Jr. Caparelli ecaparelli@grupomidia.com RELAÇÕES INTERNACIONAIS Jailson Rainer jailson@grupomidia.com
ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Lúcia Rodrigues lucia@grupomidia.com
EDITORA EXECUTIVA Priscila Soares Prado priscila@grupomidia.com
CONSELHO EDITORIAL Edmilson Jr. Caparelli, Erica Alves, Jailson Rainer, Lúcia Rodrigues e Priscila Soares Prado
COMERCIAL MATRIZ
editorial
Giovana Teixeira giovana@grupomidia.com Matheus Del Lama matheus@grupomidia.com Rodolfo Domingos comercial@grupomidia.com
PUBLISHER Edmilson Jr. Caparelli
DEPARTAMENTO DE CRIAÇÃO Erica Almeida Alves ASSINATURAS E CIRCULAÇÃO assinatura@grupomidia.com
REDAÇÃO Carla de Paula Pinto carla@grupomidia.com Priscila Soares Prado priscila@grupomidia.com Thiago Cruz thiagocruz@grupomidia.com
Assistente Comercial Caroline Caparelli carolcaparelli@grupomidia.com
ATENDIMENTO AO LEITOR atendimento@grupomidia.com FOTOS Banco de imagens Priscila Soares Prado
REVISÃO Adriana Rodrigues redacao@grupomidia.com
Gerente sucursal são paulo Leandro Premoli leandro.premoli@grupomidia.com
MARKETING/ EVENTOS Erica Almeida Alves erica.alves@grupomidia.com
PROJETOS EDITORIAIS projetoseditoriais@grupomidia.com
coordenador de eventos Marcelo Caparelli marcelocaparelli@grupomidia.com
A revista Healthcare Management é uma publicação bimestral do Grupo Mídia. Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores. A reprodução das matérias e dos artigos somente será permitida se previamente autorizada por escrito pelo Grupo Mídia, com crédito da fonte.
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SUCURSAL Avenida Nova Independência, 1.061 - Brooklin - São Paulo-SP - Brasil CEP: 04570-001 |Telefone: +55 11 3415-5712
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EDITORIAL
Conexão para o
futuro
Caro leitor, Qualquer que seja a missão de gestores, CEO´s e profissionais do setor da saúde é imprescindível a utilização de ferramentas tecnológicas. Um clique em um ambiente médico pode ser decisivo para o caminho do tratamento de pacientes e também de profissionais da instituição. É com essa preocupação em difundir a proposta de e-Health na América Latina que trazemos a matéria de capa com o executivo de TI, Carlos Eduardo Nogueira. Além disso, interessantes reportagens sobre gestão hospitalar estão presentes nesta edição, que destaca os principais eventos do segmento da saúde no último trimestre de 2012. A começar pela cobertura do maior evento de saúde do mundo, a Feira Medica, na cidade de Düsseldorf, Alemanha, onde tivemos a oportunidade de distribuir a revista em dois idiomas e também levar nossos parceiros para além das fronteiras brasileiras. Esta publicação se preocupou em trazer influentes profissionais no segmento da saúde para o nosso conteúdo. Neste rol está o cientista Jianwei Miao, da Universidade da Califórnia, que detalha acerca de seu último estudo: uma nova tecnologia que produz imagens 3D do câncer de mama com menor dose de radiação. Também fomos honrados em contar com a participação do dermatologista e especialista em tratamento de lesões, Hans Smola, e da enfermeira Christine Bloch. Os especialistas alemães vieram ao Brasil com o intuito de trazer novas soluções de tratamentos e conferir os métodos utilizados pelas instituições na8
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cionais. Já para as soluções de preservação do meio ambiente no setor médico, lançamos a editoria “Sustentabilidade”. Para complementar esta nova seção, contamos com um curioso artigo da gerente ambiental e projetos do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), Márcia Mariani. E em comemoração aos mais de 77 anos de história do Hospital Evangélico de Sorocaba (SP), um especial aborda os avanços da instituição, bem como as parcerias que colaboram para este notável reconhecimento. Boa leitura!
Edmilson Jr. Caparelli Publisher
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NESTA EDIÇÃO
NOVEMBRO - dezembro 44 É preciso conectar
PONTO DE VISTA
14 Troca de conhecimento Especialistas alemães visitam o Brasil para conhecer de perto as técnicas brasileiras e, também, trazer novos métodos de tratamento
Executivo comenta o uso de sistemas conectados na América Latina e afirma que o Brasil necessita investir em saúde com novas tecnologias
homenagem
16 Lastimável perda
Dr. Dante Montagnana, presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, falece aos 87 anos
foco na gestão
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Várias formas de gerenciar um hospital Artigo de José Cleber do Nascimento Costa, administrador hospitalar
20 Intercâmbio de experiências
MEIO AMBIENTE
1ª Semana de Curativos em hospitais de São Paulo traz palestras com especialistas alemães referências na saúde internacional
50 Gestão Ambiental em
Saúde
Preocupação com medidas sustentáveis torna-se o grande paradigma para a sociedade atual
54 O completo compromisso
Gestão de resíduos hospitalares. Uma questão de responsabilidade social, econômica e ambiental
espaço médico
56 O panorama ocular 22 Poderosa fonte de excelência
ONA informa que instituições iniciantes no processo de creditação conquistaram visível melhora no plano de atendimento e eficiência
36 Segurança ao paciente
Instituição conquista Acreditação Internacional Canadense por proporcionar excelência em atendimento ao paciente
health-it
40 Os benefícios das ferramentas de Business Intelligence na área de saúde
Artigo de Fernando Vogt, diretor de vendas para a área de saúde da InterSystems
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Que papelão!!! Artigo de Avi Zins, Consultor especialista no setor da saúde
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Especialistas analisam o tratamento para a saúde dos olhos e executivo afirma que no Brasil apenas 2 milhões de pessoas usam lentes de contato
ESPECIAL Hospital Evangélico de Sorocaba
60 O mesmo hospital,um novo conceito
Reconhecida pela excelência no atendimento aos seus pacientes, instituição aposta em uma nova gestão investindo em tecnologia e humanização
62 Humanização segura Acolhimento individual é a chave para o sucesso no tratamento de pacientes atendidos pelo Instituto de Hemodiálise Sorocaba
65 Para salvar vidas
Gestão adota processos de controles e avaliações que resultam no abastecimento de 149 mil bolsas de sangue para cerca de 100 hospitais
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escolha certa
modelo de atendimento
67 O upgrade na gestão
94 Um centro médico integrado
72 Fazer mais com menos
97 Risco zero
Seguimento da saúde se fortalece por meio das tradicionais parcerias estabelecidas com as empresas que promovem serviços de apoio
Gestão aposta em tecnologia e capacitação de profissionais ganhando, assim, destaque no competitivo mercado de cirurgias plásticas do País Segurança do paciente como prioridade estratégica na assistência à saúde
Prestadora de serviço de diagnóstico por imagem para o SUS aposta em atendimento qualificado e investimento em profissionais
99 Uma atenção especial
76 Humanização tecnológica
Nova ferramenta disponível no mercado proporciona economia de gastos para o hospital, além de umanização no tratamento do paciente
78 Nova exigência à vista
Gases medicinais nas instituições de saúde a partir de 2013 serão fiscalizados pela ANVISA
82 Qualificação em procedimentos
Além da satisfação do paciente, gestão trabalha a fim de conquistar a admiração dos usuários pela excelência no atendimento
Medida aprovada pelo CFM intensifica a importância dos cuidados paliativos no País
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saúde
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pontuando a gestão
O advogado Dr. Ivan Gesca Murta, especialista em Direito Constitucional esclarece os direitos entre usuários, empresas e operadoras em relação aos recentes problemas existentes
106 PONTO
FINAL
Operadoras em xeque Modificação de planos e suspensão de vendas marcam o ano de 2012 para as empresas de planos de saúde
ALTA NOS NEGÓCIOS
86 Encontro anual
ABIMED indica como foi o desempenho do setor de produtos para a saúde em 2012
89 Debates e tendências
Grupo Mídia realiza cobertura completa do Fórum Internacional Horizontes, evento que reuniu importantes personalidades da saúde nacional e internacional
92 Destaque internacional
Grupo Mídia participa da Feira Medica, na Alemanha, e apresenta a revista HealthCare Management para o mercado internacional HEALTHCAREManagement 21
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DIAS Aquisição Americana UnitedHealth compra a Amil Em outubro de 2012, a empresa UnitedHealth Group comprou a UHG, empresa controladora da Amil Participações (Amilpar). A negociação foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, assim, marca a entrada do maior grupo internacional de planos de saúde no Brasil. A transação corresponde ao montante de R$ 6,5 bilhões pelos 58,9% do capital da Amil que estão sob o controle do fundador, Edson Bueno, e sua sócia, Dulce Pugliese. A UHG realizará oferta pública de aquisição das ações de emissão da Amilpar, para todos os acionistas da companhia, em igualdade de condições àquelas acordadas com os acionistas controladores. A Amil oferece planos de saúde e odontológicos para mais de 5 milhões de pessoas. Além disso, conta com 22 hospitais e cerca de 50 clínicas em todo o País. O grupo também possui uma grande rede credenciada no Brasil, com 44 mil médicos, 3,3 mil hospitais, cerca de 11 mil clínicas e 12 mil laboratórios e centros de diagnóstico por imagem.
Lei
Fotos: Divulgação
Governo fixa prazo de 60 dias para início do tratamento de pacientes com câncer Em novembro foi sancionada a Lei nº 12.732/12, estabelecendo o prazo para o início do tratamento de pessoas com câncer. Assim, pacientes com neoplasia maligna deverão iniciar os devidos cuidados no Sistema Único de Saúde (SUS) em no máximo de 60 dias, contados a partir do diagnóstico. Conforme dita a publicação, o prazo estabelecido será considerado cumprido quando o tratamento for efetivamente iniciado, seja por meio de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Em casos mais graves, o tratamento poderá ser feito em tempo inferior ao estabelecido. Ainda de acordo com a Lei, os estados brasileiros que apresentarem grandes espaços territoriais sem serviços especializados em oncologia deverão produzir planos regionais para a instalação desse tipo de unidade.
Direção fiscal
Órgão publica lista de operadoras A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, em novembro, a relação de operadoras de planos de saúde em regime especial de Direção Fiscal. Com isso, a solicitação da portabilidade especial dos planos teve o prazo de 60 dias para ser solicitada pelos beneficiários. A portabilidade especial garante a troca do plano sem o cumprimento de novas carências ou cobertura parcial temporária no novo plano. A faixa de preço do serviço deve ser igual ou inferior àquela em que se enquadra o plano de origem.
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DESTAQUES
DO SETOR Melhorias
Ministério da Saúde investe em melhorias na assistência oncológica O ministro da saúde, Alexandre Padilha, anunciou um novo sistema para cadastramento de exames oncológicos a fim de melhorar a qualidade do atendimento. Com isso, laboratórios que realizam exames citopatológicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) devem aderir ao Programa Nacional de Qualidade em Citopatologia (PNQC). Entre as principais medidas está a capacitação de profissionais de saúde e de vigilância sanitária para o controle de qualidade dos exames realizados como o monitoramento através do Sistema de Informação (SISCAN).
ERRATAS
20ª Healthcare Management Na entrevista “O impacto do conhecimento sistêmico” o nome correto do entrevistado é Donizetti Louro e o nome exato da entidade citada no texto é Abeclin. Na introdução o correto é “Um dos dilemas existentes nas instituições de saúde e clínicas especializadas é introduzir novos equipamentos com softwares embarcados em determinados ambientes.” Já na matéria “Foco no Paciente” a denominação correta da empresa responsável pela realização do fórum é TM Jobs.
Projeções
Pesquisa revela que gastos do SUS chegarão a R$ 63,5 bilhões até 2030 Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) referentes a assistências ambulatoriais e hospitalares podem atingir a marca de R$ 63,5 bilhões em 2030. Outro dado refere-se às internações de idosos em 2030 que poderão crescer até cinco vezes em relação ao valor registrado em 2010, resultando em um montante de R$ 14,3 bilhões. Estima-se que até 2030 os gastos com a população idosa somarão quase a metade de todas as despesas hospitalares do SUS.
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PONTO
DE VISTA INTERCÂMBIO
Troca de conhecimento
Especialistas alemães visitam o Brasil para conhecer de perto as técnicas brasileiras e, também, trazer novos métodos de tratamento
E
m dezembro, o dermatologista e especialista em tratamento de lesões, Hans Smola, junto com a enfermeira Christine Bloch, visitaram instituições de saúde no Brasil, ministrando palestras a respeito do uso dos curativos a base de prata. Hans Smola é também professor da Universidade de Cologna, na Alemanha, sendo referência mundial da saúde, com cerca de 50 artigos publicados em revistas especializadas. Além disso, o médico é diretor clínico da Paul Hartmann, empresa parceria da Bace HealthCare há mais de 20
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anos. Durante sua estadia, Dr. Smola ministrou palestra sobre “A cicatrização de risco: escolhas inteligentes em situações complexas”, abordando o uso de coberturas interativas com sistema diferenciado à base de poliacrilato para manutenção do meio ambiente úmido e aceleração do processo cicatricial. A enfermeira Christine Bloch também possui um vasto currículo sendo acreditada pela Associação Alemã de Feridas e consultora técnica da Paul Hartmann. Sua palestra realizada no Hospital Albert Einsten de-
dicou-se ao tema “A utilização da prata no dia a dia – Quando e como fazer as melhores escolhas.” Em entrevista à Revista HealthCare Management, Dr. Smola comenta que a primeira impressão quanto aos tratamentos de feridas no Brasil foi positiva. “Temos muitos pontos em comum entre a saúde alemã e brasileira. Um grande mercado de saúde, por exemplo, e também muitos pacientes são algumas das características similares. Durante as palestras que participei pude conhecer impressionantes procedimentos cirúrgicos e ob-
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NOVAS
TÉCNICAS
servei uma grande preocupação em investimento de tecnologia.” Block também disse estar impressionada com a qualidade dos hospitais brasileiros e também salientou que certas questões são parecidas entre os dois países. “Estou aqui há apenas uma semana e pude observar que os tratamentos de ferimentos são semelhantes àqueles feitos na Alemanha. Observei também que os casos de diabetes são superiores no Brasil. Já a percentagem de idosos é inferior se comparado à Alemanha.” HCM
Christine Bloch, enfermeira, e Hans Smola, especialista em tratamento de lesões
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PERSONALIDADE
NOTÓRIA HOMENAGEM
Lastimável perda
Dr. Dante Montagnana, presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, falece aos 87 anos, deixando um importante legado para a saúde no País
“A maior vantagem de ouvir os outros com atenção é que eles irão ouvi-lo da mesma maneira, como forma de retribuição, e reagirão com interesse quando você estiver falando. Quanto mais você e eles souberem ouvir efetivamente, tanto mais terão a ganhar e a aprender”. Dante Ancona Montagnana
E
m 2012 o cenário da saúde perdeu um de seus grandes protagonistas. O médico anestesista Dante Montagnana, que presidia o SINDHOSP (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo) há mais de 15 anos, faleceu aos 87 anos, no Hospital do Coração (SP), vítima de uma parada cardíaca. Dante Montagnana também ocupava a presidência da Fehoesp (Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) desde a sua criação, há nove anos. Foi assim que o estado de São Paulo passou a ter assento na Confederação Nacional de Saúde (CNS)
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e a participar das principais reuniões, comissões e audiências que impactam diretamente o segmento. Considerado como o grande responsável pela criação do sistema sindical patronal da saúde de São Paulo, Montagnana transformou o SINDHOSP no maior sindicato da área de saúde na América Latina. Durante sua gestão foram inaugurados escritórios regionais nas cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Jundiaí, Presidente Prudente e Ribeirão Preto. Essa descentralização do Sindicato intensificou ainda mais a relação com as instituições de saúde. Com o falecimento de Mon-
tagnana, assume a presidência do SINDHOSP o médico e presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de Ribeirão Preto e Região (SINDHORP), Yussif Ali Mere Jr, eleito em junho de 2012 primeiro vice-presidente da entidade. “Graças à gestão de Montagnana o SINDHOSP possui, hoje, um departamento jurídico completo com serviços para os associados de muita competência. O desafio agora é continuar com os avanços e fortalecer ainda mais o sistema sindical, lutando por uma saúde de qualidade junto a outras organizações civis da sociedade”, ressalta HCM Dr. Yussif Ali.
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FOCO NA
GESTÃO ALTERNATIVAS
VÁRIAS FORMAS DE GERENCIAR UM HOSPITAL Administrar um hospital não é uma das tarefas mais fáceis. Num país, como o Brasil, marcado por diversidades nas necessidades locais, o desafio é ainda maior. Porém, contar com um profissional especializado para gerir uma instituição de assistência à saúde é fundamental para que proporcione um melhor atendimento ao público e promova condições de trabalho mais adequadas às equipes de saúde. Porém, existem várias formas de gestão de um ambiente de saúde que contemplam tanto o setor público como o privado. Estes últimos divididos entre lucrativos e não lucrativos. Os hospitais privados com fins lucrativos, normalmente pertencem a famílias, grupos médicos ou empresas médicas, como medicinas de grupo e cooperativa médica. Já os estabelecimentos de saúde sem fins lucrativos, geralmente são geridos por irmandades, santas casas, hospitais religiosos e outras formam o grande parque hospitalar brasileiro. Atualmente existem mais duas formas de gestão: a)
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Parceria Pública Privada (PPP) - quando há um contrato de longo prazo, normalmente superior a 10 anos, e uma empresa ou um consórcio de empresas se dispõe a administrar um aparelho público de saúde – hospital, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), maternidade, unidade básica de saúde, e etc.; b) Organizações Sociais de Saúde (OSSs) - forma de gestão que tem tido uma enorme dimensão em todo país. Na verdade, é quando por chamamento público ou licitação, uma entidade sem fins lucrativos passa a administrar um aparelho público de saúde. A vantagem de falar em Parceria Pública Privada é que ela é uma gestão de
longo prazo, normalmente por 10 anos. Com isso garante uma administração estável. No entanto, a PPP é como uma entidade lucrativa, os custos para o Estado são maiores, já que há uma maior carga tributária e uma parcela das receitas é destinada a pagar os investimentos e remunerar os investidores. Já as OSSs tem a desvantagem de ter contratos menores, geralmente de 1 a 5 anos, mas tem inúmeras vantagens, tais como: a) os eventuais resultados econômico-financeiros são reaplicados no próprio hospital, em prol da comunidade e da assistência; b) as metas quantitativas e qualitativas são acompanhadas rigorosamente, todo mês; c) Com a formação de um Conselho de Administração da comunidade, existe um verdadeiro controle social sobre a entidade; d) Os serviços compartilhados (RH, Jurídico, Contabilidade, TI, etc.), fazem com que os custos totais sejam menores; cabe destacar que alguns contratos de PPPs também têm a previsão da atuação de uma
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Soluções
INTELIGENTES
CSC – Central de Serviços Compartilhados; e) Como as OSSs normalmente dirigem muitos hospitais nesta modalidade por todo o Brasil, a sinergia, troca de experiência e ajuda para problemas emergentes é enorme; f) não há lucros e tributos envolvidos. Tanto as PPPs como as OSSs são opções de modernização da máquina estatal, e tem grande capacidade de atender a lei de responsabilidade fiscal, maior agilidade que a máquina pública, é menos burocrática e os resultados assistenciais, sociais e humanos aparecem com impressionante velocidade. Não importa que tipo de modalidade será administrado: um estabelecimento de saúde, seja OSSs ou PPPs, entre outros. O mais importante é oferecer um serviço de excelência tanto para pacientes como para todos os profissionais envolvidos no ambiente hospitalar. Para isso, é essencial atentar-se às seguintes principais regras: 1) Na dúvida, pró-paciente, ou seja, qualquer problema que ocorra no hospital, a prioridade de resolver é sempre em prol das pessoas atendidas; 2) Racionalize e simplifi-
que - sempre é possível; 3) Qualidade deve ser regra e não exceção; 4) Trate bem todas as pessoas que circulam, trabalham e utilizam um estabelecimento de saúde; 5) Seja honesto com seus princípios, valores e com a ética. Gerir um ambiente de saúde é um desafio, porque envolve a questão do recrutamento, seleção, admissão, treinamento e retenção de talentos médicos, de enfermagem e de outras áreas são cruciais. Além disso, é preciso pensar na logística de materiais e medicamentos de uso no paciente, bem como em outros insumos também é preponderante. A implantação de uma cultura profissional de administração ao lado de uma de qualidade assistencial é outro ponto para reflexão. A manutenção e atualização do parque de equipamentos, instrumentos, áreas físicas e tecnologias é mais um. Assim, são vários os obstáculos, que normalmente são superados por um entendimento dos problemas de saúde de uma comunidade, da análise epidemiológica desta comunidade, do mapeamento estratégico feito
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ao lado de um bom plano diretor de medicina, ambos norteados pelo BSC – Balanced Scorercard, uma ferramenta de gestão cada vez mais utilizada para gerir estabelecimentos de saúde. O financiamento e o acesso aos serviços de saúde também são desafios permanentes, bem como a oferta de novos serviços à comunidade. Já os cincos erros que podem comprometer uma gestão eficiente são: 1) Ver a saúde como um negócio pura e simplesmente; 2) Não gostar de fazer bem ao próximo; 3) Tratar mal colaboradores, pacientes, médicos e demais pessoas que frequentem um ambiente de saúde; 4) Descuidar das tecnologias; 5) Agir sem princípios. Enfim, são muitos desafios que só entidades sérias e preparadas estão apHCM tas a superá-los. José Cleber do Nascimento Costa é administrador hospitalar, com mestrado pela Universidade Mackenzie, MBA pela FIA-USP, membro da Academia Brasileira de Administração Hospitalar, vice-presidente de Gestão Administrativa da ABDEH.
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FOCO NA
G ESTÃO EVENTO
Intercâmbio de
experiências
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INOVAÇÃO
A
Bace Heatlhcare, fornecedora de produtos inovadores para o mercado médico-hospitalar, em parceria com a empresa alemã Paul Hartmann, realizou em São Paulo a 1ª Semana de Palestras sobre Curativos em conceituados hospitais da cidade. O evento foi promovido em vários hospitais como o Edmundo Vasconcelos, Albert Einstein, Samaritano, Alemão Oswaldo Cruz, Alvorada Moema e também no Cruz Azul Saúde e Educação. A semana contou com a presença do médico professor da Universidade de Cologna, na Alemanha, Hans Smola, referência mundial em tratamento de feridas, que ministrou uma palestra com o tema “Mitos e verdades sobre citotoxidade em curativos à base de prata”. Também participou do evento
“O evento trouxe uma grande oportunidade para uma troca enriquecedora de conhecimentos e experiências entre colegas.” Silvia Moraes, gerente comercial da Bace Healthcare a enfermeira acreditada pela Associação Alemã de Feridas e consultora técnica da Paul Hartmann, Christine Bloch, que expôs questões acerca da “Utilização da prata no dia a dia – Quando e como fazer as melhores escolhas”. Segundo Yro Lorentziadis, diretora da BaceHealthcare, a iniciativa visa fundamentar, ampliar e solidificar os conhecimentos dos profissionais de saúde para que tenham ciência dos diferentes curativos à base de prata disponíveis no mercado. “Estes curativos auxiliam e aceleram o processo de cicatrização, especialmente de feridas crônicas e infectadas, e
nosso objetivo é difundir conhecimento para minimizar os efeitos colaterais na rotinização dos produtos à base de prata, garantindo, assim, a evolução do tratamento de lesões de forma mais rápida.” Já para a gerente comercial da Bace Healthcare, a estomaterapeuta Silvia Moraes, o tratamento de lesões crônicas de diversas etiologias tem sido uma preocupação e um grande desafio para todos os profissionais da área da saúde. “O evento trouxe uma grande oportunidade para uma troca enriquecedora de conhecimentos e experiências entre coleHCM gas.”
“Estes curativos auxiliam e aceleram o processo de cicatrização, especialmente de feridas crônicas e infectadas, e nosso objetivo é difundir conhecimento para minimizar os efeitos colaterais na rotinização dos produtos à base de prata, garantindo, assim, a evolução do tratamento de lesões de forma mais rápida.”
Yro Lorentziadis, diretora da BaceHealthcare
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FOCO NA
G ESTÃO ACREDITAÇÃO
Poderosa fonte de
excelência
ONA informa que instituições iniciantes no processo de acreditação conquistaram visível melhora no plano de atendimento e eficiência
A
ntes de se falar em requisitos necessários para as instituições que buscam o selo da Organização Nacional de Acreditação (ONA) é preciso entender os significados, objetivos e processos dessa certificação, através dos quais as Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS) adquirem reconhecimento público e asseguram a
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qualidade dos trabalhos prestados, a partir de padrões previamente estabelecidos. Esse processo é voluntário e reservado, não tendo caráter fiscalizatório ou prescritivo e se apoia no consenso, racionalização e ordenação das OPSS, assim como na educação contínua e permanente dos profissionais. De acordo com as infor-
mações emitidas pela assessoria de imprensa da ONA, a instituição que adere ao processo de acreditação revela responsabilidade e comprometimento com a segurança, a ética e os procedimentos que realiza, buscando garantir a qualidade do atendimento à população. Através do modelo de gestão adotado é possível proceder à avaliação do desempenho
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Primeiros
PASSOS
da organização que, por deve selecionar uma des- que contribuam para dissua vez, passa a dispor de sas instituições para reali- seminar a cultura da qualiferramentas para identifi- zar a avaliação para a cer- dade em toda a instituição car e entender seus pon- tificação, além de possuir e em todas as atividades tos fortes e oportunidades alvará de funcionamento, que garantam o cumpripara melhorar e promover licença sanitária e registro mento dos padrões estaa cooperação interna entre do responsável técnico. belecidos. setores, processos e equiCumprida essa primeira Para a manutenção da pes administrativas e ope- etapa, cabe à OPSS cola- certificação, no período de racionais, de forma siste- borar para que o trabalho validade que varia de um a mática e constante. seja feito com transparên- três anos (o selo de quaO processo deve ser re- cia e agilidade, facilitando lificação deve ser renovanovado periodicamente o acesso aos documentos do anualmente, os níveis I para que a entidade acre- solicitados, às instalações e II, têm validade de dois ditada mananos e o tenha o nível nível III é A ONA informa que as instituições que alcançado revisto a ou obtenha iniciam seus primeiros passos dentro dos cada três um upgrade conceitos definidos no Sistema Brasileiro anos), a entre os três de Acreditação, pode-se afirmar que há uma o r g a n i níveis deficonsistente melhora não só no plano de zação de nidos pela s a ú d e atendimento e envolvimento com os usuários ONA: nível acreditaI (Seguran- e seus familiares, como também com todos os da fica suça); nível colaboradores destas organizações. bordinada II (Gestão à visita de Integrada) avaliação e nível III (Excelência em e equipes técnicas e ad- de manutenção da condiGestão), além do Selo de ministrativas, em todas ção de acreditado e detecQualificação, atribuído aos as etapas da certificação. ção de eventos-sentinela serviços para saúde. Fazem parte do processo (ocorrência inesperada Dentro do Sistema Bra- de acreditação as visitas ou variação do processo sileiro de Acreditação que as IACs realizam para envolvendo lesão física, (SBA), o processo de ava- conhecer a organização psicológica, óbito ou simliação para certificação é e avaliar os sistemas de plesmente o risco disso de responsabilidade das assistência e gestão de ocorrer), que são mecaInstituições Acreditadoras qualidade utilizados; as nismos de controle para a Credenciadas (IACs) pela atividades de divulgação verificação da continuidaONA e desempenhada por através de palestras de de do desempenho obtido suas equipes de avaliado- sensibilização; atividades no processo de avaliação. res. Portanto, para dar os educativas, com a realiA ONA informa que as primeiros passos em dire- zação de cursos de multi- instituições que iniciam ção a acreditação, a OPSS plicadores e facilitadores seus primeiros passos HEALTHCAREManagement 21
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FOCO NA
G ESTÃO ACREDITAÇÃO dentro dos conceitos definidos no Sistema Brasileiro de Acreditação, pode-se afirmar que há uma consistente melhora não só no plano de atendimento e envolvimento com os usuários e seus familiares, como também com todos os colaboradores destas organizações. Esse empenho se reflete, ainda, na eficiência até nos resultados financeiros, já que a maior organização e detalhamento dos procedimentos per-
mite um acompanhamento constante e traz efeitos positivos nos resultados econômicos. Ou seja, há um aumento da eficiência, da produtividade e dos resultados, que permitem a evolução constante destas organizações, levando gradativamente a um crescimento institucional. As instituições modificam gradativamente seus procedimentos internos e, na medida em que evoluem no processo, passam também a expressar
uma nova filosofia de atuação no atendimento de sua clientela. Tal situação pode ser confirmada pelo número expressivo de Diagnósticos Organizacionais (atividade facultativa, independente do processo de certificação, para avaliação dos sistemas de assistência, gestão e qualidade) que estão sendo solicitados pelas mais diversas Organizações de Saúde objetivando participar do processo de acreditação em sua totalidade.
Instituições que deram entrada no processo de acreditação no nível I da ONA em 2012 Em 2012 = 30 Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde foram certificadas em Nível 1, com a seguinte distribuição, por segmento: Serviços Hospitalares = 19 OPSS certificadas Serviços de Laboratórios = 3 OPSS certificadas Serviços de Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva = 2 OPSS certificadas Serviços ambulatoriais ou Pronto Atendimento = 6 OPSS certificadas 24
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OUTUBRO I NOVEMBRO 2012 healthcaremanagement.com.br
Primeiros
PASSOS
Certificações válidas crescem cerca de 10% em três meses A Organização Nacional de Acreditação (ONA) homologou 34 processos de agosto até o início de outubro, entre novas certificações e recertificações de serviços de saúde em todo o País. O número indica um crescimento de quase 10% em relação às certificações válidas, que atingiu um total de 324 instituições no mesmo período. Outro resultado positivo é que a rede de serviços homologados incluiu a certificação inédita de instituições de saúde no Mato Grosso do Sul e Amapá, que agora se somam aos outros 20 estados brasileiros que já possuem instituições acreditadas pelo Sistema Brasileiro de Acreditação - SBA/ONA. No total foram concedidas 13 novas certificações, entre as quais um Selo de Qualificação e 20 recertificações, incluindo um upgrade (mudança de Nível de Qualidade). São Paulo foi o estado com o maior número de homologações, com 16 acreditações concedidas; seguido por Minas Gerais, com seis; Bahia, com três e Rio de Janeiro, com duas. Além do Distrito Federal, Amapá e Mato Grosso do Sul, os estados do Rio Grande do Norte, Pará, Espírito Santo e Santa Catarina também conquistaram uma homologação cada.
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FOCO NA
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NA DIREÇÃO DA EXCELÊNCIA Percorrer um caminho que lhe rende reconhecimentos e prestígios por parte da sociedade é uma meta mais que essencial para as empresas do setor da saúde. Ainda mais quando esse conceito é avaliado por organizações de credibilidade como a ONA. Nesse sentido, a Bahia Home Care (BHC), que atende por mês cerca de 340 pacientes, 26
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adotou uma nova vertente na sua estrutura de gestão ao dar os primeiros passos por uma acreditação de qualidade. Ao se cadastrar neste processo de caráter avaliativo, alguns detalhes positivos já puderam ser observados na empresa. De acordo com José Luiz Landeiro, superintendente da BHC, a principal mudança ocorrida foi a me-
lhoria do diálogo e integração entre os setores da instituição. “Nas reuniões, os indicadores de cada departamento e as ações de melhoria empregadas são apresentadas e discutidas.” Segundo Landeiro, todos os colaboradores possuem uma visão do funcionamento integrado da empresa, por meio da melhoria do entendimento das
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Primeiros
Passos exigências dos processos relacionados a cada setor e da interdependência entre eles. Sobre o empenho da empresa, no processo de acreditação, o superintendente afirma que mesmo antes da primeira visita de diagnóstico dos auditores da ONA, todos os funcionários se mostraram bastante motivados com o processo normativo. “Nosso plano é aumentar o fôlego do processo, com novos treinamentos e ações motivacionais que serão desenvolvidas no roteiro da busca pela qualidade”, salienta. Dentre as contribuições que a Bahia Home Care tem recebido para conquistar um bom resultado neste processo de acreditação está o apoio da Home Doctor São Paulo, com algumas dicas e modelos de documentos utilizados no processo de certificação. “Essas informações
nos foram passadas pelo IQG (Instituto Qualisa de Gestão) durante a visita de diagnóstico, mas as maiores contribuições, felizmente, estão vindo de nossos próprios profissionais”, comenta. Quanto aos desafios de todo esse processo está o entendimento e a participação de todos os envolvidos. Em uma empresa de home care, essa tarefa é ainda mais complexa, considerando que a grande maioria dos profissionais estão espalhados nos domicílios de pacientes. Já em relação à expectativa da instituição pelo resultado final, Landeiro diz sempre ser positiva por parte de todos os funcionários. No entanto, ele diz que, infelizmente, houve uma desaceleração do processo em decorrência das mudanças necessárias na estrutura física. A empresa irá se transferir para uma nova
sede, que atualmente passa por reformas. “Em 2013, retomaremos com força total ao processo de acreditação, com ações para reforçar a motivação dos envolvidos”, ressalta. A empresa realiza mensalmente reuniões para a avaliação de desempenho. Estes encontros têm como finalidade a apresentação de indicadores e de definição de ações de melhoria continuada, envolvendo os responsáveis por todos os setores. Para garantir o cumprimento destes processos que validam a acreditação, a instituição possui uma assessoria, que auxilia nas questões de documentação, normas e orientação aos gerentes e demais profissionais, quando necessário. Tudo isso, visa ajudar no controle dos indicadores de resultados de alguns setores.
José Luiz Landeiro, superintendente da Bahia Home Care
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G ESTÃO ACREDITAÇÃO
EXEMPLO DE BOAS PRÁTICAS De ambulatório a hospital referência macrorregional, esta é a trajetória do Hospital Arnaldo Gavazza desde o início da década de 1960. O então centro de saúde, localizado em Ponte Nova, na Zona da Mata de Minas Gerais, cresceu após a criação da Fundação Filantrópica e Beneficente de Saúde Arnaldo Gavazza Filho. Hoje a instituição é o maior complexo hospitalar de uma região
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de 67 municípios, sendo referência para mais de 1 milhão de habitantes, gerando cerca de 550 empregos diretos e indiretos. Atualmente a instituição é estruturada em uma área de 9 mil m², constituindo-se em um hospital geral de alta complexidade em urgência e emergência, com internação clínica cirúrgica, centro de tratamento intensivo tipo II, captação de órgãos para
transplante, centro de otorrinolaringologia e o serviço de apoio ao diagnóstico e terapia que engloba os serviços de hemodinâmica, medicina nuclear, endoscopia, colonoscopia, ultrassonografia, teste ergométrico, raios x, entre outras especialidades. A melhoria contínua dos serviços e processos do hospital é um compromisso que o corpo de profissionais contempla no
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Passos
planejamento estratégico, e que também pode ser evidenciado na adesão à prática através da implantação das diretrizes do Manual Brasileiro de Acreditação da ONA (Organização Nacional de Acreditação), em que a instituição tenta conquistar. Ao falar da oportunidade do Hospital Arnaldo Gavazza em buscar uma avaliação junto à ONA, Tarcisio Dayrell Neiva, superintendente executivo do hospital comenta que a acreditação é uma tendência nacional como também
um modelo de administração, contribuindo diretamente na gestão. “Além disso, percebemos que poderá ser, num futuro próximo, uma outra fonte de receita ao hospital com os convênios e o próprio SUS pagando melhores tabelas para serviços acreditados”, relata. A expectativa é que a acreditação seja emitida a partir de 2013, ano que a empresa tem como limite. “Fomos recertificados ISO em 2012, e agora estamos focando esforços para a ONA e a gestão de risco
no próximo ano”, salienta Neiva. Além disso, vale destacar que o hospital conta com outros programas de qualidade através do Programa 5’S (Housekeeping), o Gavazza foi qualificado nos níveis Top Quality Prata em 2006, Top Quality Excelência em 2007, 2008 e 2009. Em 2009, o Hospital conquistou a certificação da ISO 9001:2000 e em setembro de 2012 foi recertificado com a ISO 9001:2008, pela Det Norske Veritas Certification - DNV, na qual representa
“Fomos recertificados ISO em 2012, e agora estamos focando esforços para a ONA e a gestão de risco no próximo ano”, Tarcisio Dayrell Neiva, superintendente executivo Hospital Arnaldo Gavazza. HEALTHCAREManagement 21
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G ESTÃO ACREDITAÇÃO a validação do sistema de gestão da qualidade que objetiva a padronização dos processos, focada na eficácia e atendimento das necessidades dos clientes. Inclui iniciativas para buscar a melhoria contínua dos processos, produtos e serviços de uma organização. O Hospital Arnaldo Gavazza é credenciado desde 2008 na Rede Sentinela da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Através das notificações de eventos adversos e queixas técnicas de produtos de saúde como insumos, materiais e medicamentos,
saneantes e equipamentos médico-hospitalares, contribuindo para que produtos sem qualidade não sejam comercializados no mercado, trazendo mais segurança para pacientes e profissionais de saúde. Infraestutura Investindo constantemente em tecnologia o hospital está ampliando os leitos CTI, e em breve, serão realizadas adequações físicas no Pronto Atendimento e ampliação de leitos de convênios. Recentemente foi realizado investimento no serviço de Hemodinâmi-
ca, aproximadamente R$ 1.114.998,00, para compra de novo equipamento (GE Innova 2000 com sistema digital) e para adequações físicas e sistema de refrigeração. O objetivo é renovar toda tecnologia dos Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapia (SADT). Além disso, entre o ano de 2011 / 2012 foram investidos R$ 3.389.277,50 em equipamentos e adequações físicas, e R$ 139. 748,10 em cursos técnicos, graduações, pós-graduações, congressos e treinamentos de aperfeiçoamento contínuo.
“Buscar a melhoria contínua da qualidade e dos procedimentos executados é essencial para a validação dos processos e a segurança do paciente”, afirma o especialista em gestão da produção, Renan Saraiva, coordenador de planejamento e qualidade do Hospital Arnaldo Gavazza.
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Primeiros
PASSOS
Humanização e Valores Sociais Desenvolvido para fortalecer uma política de acolhimento, o Programa Humaniza Gavazza realiza diversas atividades, como ouvidoria interna, pesquisa de atendimento humanizado, palestras e eventos em datas comemorativas. Todo paciente que está internado, no dia de seu aniversário, recebe uma comemoração especial. “Dentre outros projetos de destaque desenvolvidos no hospital, podemos citar
o “Projeto 100% Saúde”, que oferece aos clientes internos e externos acesso a informações sobre atividade física e nutrição e o “Projeto Viva Sem Cigarro” que incentiva as pessoas a terem uma vida saudável sem tabaco, proporcionando terapia individual, acompanhamento médico para os colaboradores e campanhas de sensibilização para sociedade”, completa Renan Saraiva. Ainda nessa linha de boas práticas, o hospital realiza a coleta seletiva onde os
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resíduos são separados e destinados adequadamente, visando à redução do impacto ambiental e também políticas de redução do consumo de energia elétrica. “Entendemos que as iniciativas implantadas e em pleno desenvolvimento, são fatores essenciais para garantirmos a melhoria dos processos e atendimento à nossa missão.”, finaliza Renan Saraiva, coordenador de planejamento e qualidade do Hospital Arnaldo Gavazza.
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FOCO NA
GESTÃO ACREDITAÇÃO
NO ALVO DA QUALIDADE Ultrapassar barreiras no campo da gestão é uma das grandes metas de conceituadas instituições do segmento da saúde. Entre as soluções para a realização deste objetivo se destacam o engajamento e a busca por regras de excelência a serem cumpridas, a exemplo daquelas impostas nos processos de certificação. Dessa forma, centenas de empresas do território brasileiro vão em busca de medidas para qualificar os serviços e atendimentos. É o caso da Farmoterápica (Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinais) que promoveu a adoção do sistema da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e já observa alguns avanços em seus serviços. A Farmoterápica aguardou a publicação deste selo de qualificação e assim que ele foi disponibilizado, em novembro de 2011, deu início à preparação para as auditorias. Toda a parte de documentação, rastreabilidade e segurança dos processos já estavam bem sedimentadas no sistema de 32
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gestão do hospital e não necessitou de grandes alterações. Uma das grandes melhorias percebidas durante o processo de preparação para o selo foi com relação à gestão de risco. Como era um conceito diferente para a organização, todos os colaboradores passaram por treinamentos, mapas de riscos foram desenvolvidos, implantados e analisados pela equipe da IAC (ONA) durante a avaliação de diagnóstico. A empresa informa que a auditoria da certificação foi tranquila e o processo foi muito positivo, gerando várias melhorias. A expectativa é que os usuários reconheçam o esforço da instituição em atender os padrões preconizados e validados pela ONA. A obtenção deste selo de qualificação é uma conquista que demonstra o compromisso da Farmoterápica, que completa 30 anos de existência em 2012, com a qualidade e segurança em produtos e serviços. Para a diretoria da empresa, o fato de ser uma das primeiras organi-
zações deste seguimento a conseguir o selo de qualificação no Brasil, ilustra o compromisso com seus
“A expectativa é que os usuários reconheçam o esforço da instituição em atender os padrões preconizados e validados pela ONA”, Ubiara Marfinati, coordenadora de qualidade da Farmoterápica.
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Avanços na
GESTÃO
valores, como qualidade e ética. Quando começou A Farmoterápica (Phyton Fórmulas Magistrais e Oficinais) iniciou suas atividades no início da década de 1980, como Pharmácia Artesanal. Mais tarde foi criada a divisão nutritiva, com a preparação de nutrição parenteral, sendo a pioneira no Brasil e no mundo a
realizar esta manipulação fora do ambiente hospitalar, servindo de modelo para que diversas localidades constituíssem serviços semelhantes. Foi também a primeira empresa a disponibilizar de forma totalmente gratuita um sistema de prescrição on-line, o ParenteralNet, que além de agregar segurança ao processo, auxilia na prescrição de nutrição paren-
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teral de maneira educativa. Com duas unidades no País, uma em São Paulo e a outra em Porto Alegre, a empresa manipula também medicamentos quimioterápicos e outros produtos estéreis, como soluções para criopreservação e soluções de reposição hidroeletrolítica. Entre os clientes, estão hospitais, clínicas e empresas de home care. HCM
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FOCO NA
G E STÃO ACREDITAÇÃO
TUDO PELA EXCELÊNCIA Mudança na cultura dos colaboradores, gestores e corpo clínico foram alguns dos avanços observados no desempenho do Hospital Santa Rita, em Contagem (MG), após o centro médico conquistar a acreditação da ONA nível III. Entre os pontos avaliados a instituição, destaca-se no desempenho dos processos alinhados e correlacionados às estratégias da organização. Os dados da auditoria 34
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apresentaram impacto favorável nos resultados globais e evidências de melhorias e inovações decorrentes do processo de análise crítica, assegurando o comprometimento com a excelência. De acordo com o Dr. Reginaldo Teófanes, diretor presidente do Santa Rita, o resultado positivo na avaliação já era algo esperado, pois toda a equipe do HSR empenhou-se bastante e estava muito bem preparada para atender
aos requisitos da certificação. “Nossa equipe já acreditava neste resultado positivo durante o processo”, detalha. Entre os principais fatores que contribuíram para o hospital receber a acreditação da ONA, está a estruturação consolidada do sistema de gestão da qualidade; e o desdobramento do planejamento estratégico para todas as áreas, monitorado por meio de indicadores e respectivas análises críticas.
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Avanços na
GESTÃO Além disso, um dos fatores que se destacam é a interação multiprofissional e multidisciplinar com foco na segurança do paciente, bem como no aumento da resolutividade, evidenciada através de resultados. Também vale citar que houve processos de apoio à área assistencial alinhados às necessidades de usuários internos e segurança de pacientes. O Hospital Santa Rita possui um departamento de controle de qualidade, sendo que a principal meta deste setor é monitorar o sistema de gestão da qualidade e garantir sua adesão às normas aplicáveis. “O setor busca estimular as responsabilidades dos profissionais, ao promover a interação entre os departa-
mentos internos, disseminar ferramentas de gerenciamento e contribuir para a melhoria contínua dos processos”, comenta Teófanes. Quanto aos planos da instituição para os próximos anos, a diretoria informa que visa promover a manutenção dos investimentos ao aperfeiçoar a infra-estrutura e buscar evolução constante da gestão de riscos e segurança do paciente. Além disso, a instituição espera conquistar outras certificações como a de Gestão de Riscos Assistenciais – ISO 31.000, a acreditação da JCI (Joint Commission International), AC (Accreditation Canada) e NIAHO (National Integrated Accreditation for Healthcare HCM Organizations).
“Nossa equipe já acreditava neste resultado positivo durante o processo”, afirma o Dr. Reginaldo Teófanes, diretor presidente do Hospital Santa Rita, ao falar da conquista da acreditação na ONA.
Evolução do HSR, antes da conquista do acreditação nível III da ONA:
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Segurança ao paciente Instituição conquista Acreditação Internacional Canadense por proporcionar excelência em atendimento ao paciente 36
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Reconhecimento
Internacional
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raçando uma gestão baseada em diretrizes que visam à excelência em segurança, o Hospital Regional Unimed (HRU), em Fortaleza, trilhou um caminho cujo destino foi a Acreditação Internacional Canadense. Isso torna a instituição como a única nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a disponibilizar uma estrutura com processos assistenciais acreditados em nível máximo nacionalmente e, também, pela metodologia canadense. Para além de uma certificação, o reconhecimento da instituição canadense é sinônimo de mudança de uma cultura nas práticas que traz, acima de tudo, a melhoria no atendimento. O processo recomendado pela instituição canadense é exigente, criterioso e foca, sobretudo, no atendimento de qualidade e com segurança para o paciente e tam-
bém para o profissional. “É uma grande satisfação receber essa certificação. A Unimed Fortaleza está fazendo história baseada na ética, no compromisso e na excelência de toda a assistência. Este é um trabalho feito com a dedicação de toda uma equipe que sempre pensa nos nossos mais de 380 mil clientes”, destaca Mairton Lucena, presidente da Unimed Fortaleza. Para conquistar a acreditação, o HRU teve que criar times de excelência (liderança, meio ambiente, comunicação, recursos humanos, paciente crítico e cirúrgico) e desenvolver ações como a divulgação e aplicação em todo o hospital das Práticas Organizacionais Exigidas. Assim, atitudes como a divulgação em massa dessas práticas, o aperfeiçoamento do registro seguro, o propósito de registro de evento sentinela constante são outras
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ações desenvolvidas ao longo de um ano de conscientização para a mudança. Além disso, todas as medidas internas foram direcionadas pelo slogan “Sou Fundamental!”, apresentando aos colaboradores do HRU a responsabilidade de cada um quanto ao cuidado com o paciente. Em visita, os auditores canadenses deixaram bem claro a necessidade de que os times da excelência devem manter suas atividades e que o hospital continue fomentando projetos, ações e atitudes em prol da segurança máxima ao paciente. “Nós nos dedicamos bastante para este momento. Vamos focar cada vez mais no registro seguro, na segurança de nossos pacientes. Voltaremos nossos esforços para continuar a oferecer o melhor serviço aos clientes”, resume Emair Borges, diretora-geral HCM do HRU.
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HEALTH-IT
ARTIGO
Os benefícios das ferramentas de Business Intelligence na área de saúde
Por Fernando Vogt
O
s avanços trazidos pela globalização estão fazendo com que as empresas invistam alto para se tornarem mais competitivas diante à concorrência, oferecendo produtos e serviços diferenciados à clientes cada vez mais exigentes. Na área de saúde essa realidade não é diferente. As organizações ligadas a esse segmento são pressionadas à melhorar o atendimento prestado ao paciente, oferecendo mais qualidade e rapidez. Nesse contexto, as ferramentas de Business Intelligence (BI) estão sendo vistas como verdadeiras aliadas. Poder contar com uma tecnologia que integra informações de diferentes sistemas em uma só base de consulta e que permite analisar e cruzar dados clínicos e administrativos para extrair inteligência ou conhecimento sobre o negócio, reduzindo custos e melhorando processos é essencial para quem quer se destacar. Na parte clínica, os recursos analíticos trazidos pelas soluções de BI podem agregar muito valor ao trabalho dos profissionais de saúde. Eles permitem analisar dados operacionais, gerenciais
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e estatísticos sobre o quadro clínico do paciente, de forma ampla e detalhada, permitindo à equipe médica, identificar e responder situações de risco com mais rapidez e precisão. Isso traz maior segurança e qualidade ao atendimento, aprimorando os cuidados com o paciente. As informações analíticas também trazem uma série de benefícios aos gestores das organizações, que podem definir e mensurar metas de negócio por meio de painéis de controle (dashboards), gráficos e relatórios sofisticados que mostram em tempo real detalhes clínicos, financeiros e administrativos totalmente atualizados. Além disso, os recursos analíticos aproximam as organizações de saúde dos pacientes ao colher e cruzar in-
formações tais como críticas, reclamações ou sugestões. Com isso, é possível traçar melhorias e analisar possíveis falhas para que sejam corrigidas a tempo ou até mesmo se antecipar a crises. Todos esses benefícios têm colocado o Business Intelligence no topo da lista dos principais investimentos em TI para 2012. Segundo o Gartner, essa tecnologia deve movimentar mundialmente cerca de US$ 13 bilhões. É fato que a presença desses sistemas na área de saúde tende a acompanhar esses números, mas apesar desse “boom” de implantações, ainda é preciso amadurecer a visão do mercado em relação aos resultados que esses projetos geram. Os saldos trazidos pelo BI não são imediatos, eles aparecem a médio e longo prazo, mas vale a pena esperar. É preciso ter paciência e um bom planejamento para se alcançar as metas traçadas e aproveitar 100% dos benefícios que essas ferramentas têm a agregar, não só no atendimento aos pacientes, como também ao trabalho da HCM equipe médica. Fernando Vogt é diretor de vendas para a área de saúde da InterSystems.
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OPINIÃO
Que papelão!!!
Por Avi Zins
P
apel? Que papelão! Hoje, no mundo, as empresas de saúde são as que mais geram papel impresso. Gastamos mais papel que qualquer outro segmento, ou seja, usando uma analogia que gosto de fazer, por um lado estamos cuidando da saúde das pessoas e por outro, matando a natureza e afetando a saúde desses mesmos indivíduos. No Brasil, a obrigatoriedade de hospitais, unidades de saúde e clínicas de guardar os prontuários de pacientes gerados em cada atendimento por 20 anos, acabou criando inúmeros problemas e sérias perdas financeiras às nossas instituições. Hoje encontramos hospitais com áreas externas lotadas de contêineres com milhões de páginas em cada, prédios inteiros cheios de registros guardados. Prontuários estes, que muitas vezes são de pacientes falecidos ou há muito tempo sem passar numa determinada instituição, até mesmo porque mudou de cidade ou Esta-
do. Estas áreas, dependendo da localidade, por menos nobres que sejam, poderiam estar sendo utilizadas como consultórios, ambulatórios, salas de exames, salas para micro procedimentos cirúrgicos etc. Com isso estaríamos disponibilizando muito mais serviços de saúde, sem falar nos gastos com contratação de empresas especializadas de guarda de documentos. Gastos estes que muitas vezes acabam afetando a saúde financeira de algumas instituições, que poderiam usar melhor essas verbas
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para investir em equipamentos mais modernos, tecnologia de ponta, contratação de médicos, enfermeiros e pessoal mais qualificado tão em falta no nosso País. O tiro de misericórdia veio recentemente do próprio Governo Federal, vetando parte do Projeto de Lei da Câmara de nº 11/2007 de autoria da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), justamente na parte que permitiria a equiparação, para fins probatórios, dos documentos digitalizados aos seus originais, ainda que tenha sancionado a Lei nº 12.682/2012 que trata da Certificação Digital de documentos e exige o uso das chaves públicas do ICP Brasil. Em sua argumentação de veto, a alegação diz que isso criaria uma “insegurança jurídica”. Não vi mais explicações a respeito, mas acredito que deveria haver um cuidado maior nesta questão, já que com isso estamos abrindo um precedente perigoso, ou seja,
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ARTIGO que a lógica não impeça outros avanços importantes no País como o nosso voto hoje, que já é totalmente eletrônico, e que pela mesma argumentação teria também que ser vetado, evitando inclusive avanços na questão da votação pela internet, já que isso provavelmente geraria uma “insegurança eleitoral”, o que seria grave para a nossa consolidada democracia. É importante revermos estas decisões uma vez que, temos hoje, tecnologias que permitem que tenhamos muito mais segurança com os documentos devidamente digitalizados e certificado, com rastreamento por sistemas e gravação de logs com históricos completos de acessos, alterações, impressões de cópias, envios por e-mail. Gestão esta que no físico (papel) são praticamente impossíveis, o que claramente justifica que qualquer documento eletrônico (se devidamente controlado, e isso pode ser exigido pelos órgãos reguladores como a Anvisa ou a ANS na área de saúde) será muito mais seguro que um documento em papel.
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Nosso país tem todas as condições de estar na vanguarda do uso de tecnologias que possam descomplicar muito nosso dia a dia, vide o que foi mostrado nos primeiros parágrafos. Agora, para as empresas de saúde o importante a dizer é que o principal foco de redução do papel, o famoso conceito do paperless, deve ser em poder integrar as informações que hoje estão no papel com os sistemas de gestão clínica hospitalar, ou as contas médicas que chegam hoje às operadoras em papel e que precisam ser auditadas, pagas ou glosadas. Continua sendo fundamental digitalizar e usar o processo de certificação digital com bons sistemas de workflow e principalmente de gestão de processos eletrônicos para permitir a integração destas informações e a rapidez com que os processos têm seus trâmites e decisões. Concluindo, para melhorar a gestão de seu negócio, é necessário livrar-se dessa burocracia imposta pela legislação atual. É necessário investir na me-
lhoria desses processos, mesmo naqueles que a legislação dificulta a melhoria contínua. É necessário ainda, investir principalmente na integração das informações. Mesmo com este investimento, terão retorno econômico/financeiro, processos mais ágeis e enxutos, redução de problemas de segurança com mais controle e rastreabilidade sobre as informações e, quem sabe, possamos também ter em algum momento, todas as informações que hoje transitam em papel, digitalizadas e certificadas digitalmente (processo fundamental para garantir e comprovar a origem do documento em papel) com a mesma validade jurídica, conseguindo assim descartar essa imensidão de papel armazenada inHCM fundadamente.
Avi Zins, Consultor especialista no setor da saúde, atualmente diretor de saúde da Intolabs / NTX e conselheiro na ABCIS (Associação Brasileira CEO Saúde).
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TECNOLOGIA
É preciso
conectar
Executivo comenta o uso de sistemas conectados na América Latina e afirma que o Brasil necessita investir em saúde com novas tecnologias
O
crescimento econômico registrado em dezenas de países na América Latina tem ampliado a expectativa de vida da popu-
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lação. No Brasil, por exemplo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2011, a expectativa de
vida ao nascer no País era de 74 anos e 29 dias - um aumento de três meses e 22 dias em relação a 2010, que era de 73 anos e 277
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Capa
SAÚDE CONECTADA “Vejo o trabalho realizado nos projetos do Chile e Brasil entre os melhores que já fizemos em todo o mundo e vamos continuar investindo alto nesses locais e certificando cada vez mais nossa equipe para manter a qualidade visando espalhar o conceito para um número maior de países”. Carlos Eduardo Nogueira, diretor geral para a América Latina da InterSystems. dias. Esses números mostram o quanto é importante investir em ações preventivas para acompanhar essa perspectiva de vida. Dessa forma, a América Latina é um mercado de extrema relevância para a InterSystems, sendo o Brasil, considerado forte território em negócios e crescimento. Atualmente há um grande movimento das instituições em implantar soluções de prontuário eletrônico, que consiste no primeiro passo para viabilizar o compartilhamento das informações clínicas entre várias unidades de saúde. O projeto Saúde Conectada desenvolvido pela empresa de TI ainda está caminhando neste mercado, mas já é possível observar um aumento do interesse do setor por este conceito, devido aos cases de sucesso do projeto, como os introduzidos no Chile e na rede pública de saúde do Governo do Distrito Federal, em Brasília (DF), que têm sido uma
referência mundial e servido de exemplo de como a ideia ajuda a otimizar o trabalho clínico e atender aos pacientes de forma rápida e com maior qualidade, proporcionando diagnósticos mais assertivos. Carlos Eduardo Nogueira, diretor geral para a América Latina da InterSystems, avalia de duas formas os serviços do Saúde Conectada implantados nos últimos anos em países latinos. A primeira delas é a grande evolução da empresa, desde que passou a concentrar sua atuação em tecnologia voltada para gestão clínica. Para ele, em pouco tempo, a organização se tornou uma das mais atuantes fornecedoras de soluções para este mercado de forma global, com centenas de instituições de saúde utilizando seus produtos e beneficiando milhares de pacientes. “Minha segunda análise diz respeito à revolução que temos proporcionado na área de saúde ao disseminar o
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Saúde Conectada”, completa. No Brasil, o projeto começou no Distrito Federal, e já atende mais de três milhões de pessoas, envolvendo 63 centros de saúde, 17 hospitais, 17 laboratórios e quatro UPAs. Todas essas unidades estão adotando a solução de prontuário eletrônico InterSystems TrakCare. Já no Chile, o projeto de implementação visa atender toda a área pública de saúde do País e diversas unidades médicas envolvidas que também já compartilham dados dos pacientes entre elas. “No final desse projeto, o Chile será o primeiro País da América Latina a ter toda sua rede pública de saúde utilizando o conceito de Saúde Conectada”, ressalta. O projeto realiza uma integração entre vários núcleos ligados à saúde pública (farmácias, UBSs, clínicas e hospitais). Por isso, essa proposta tem revolucionado a forma que as institui-
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TECNOLOGIA ções de saúde atendem aos usuários, fornecendo uma tecnologia que além de gerar um registro completo dos pacientes – desde informações cadastrais até exames, alergias, medicamentos tomados, entre outras. Além disso, promove um compartilhamento desses dados entre essas unidades conectadas. Então, cada vez que o paciente dá entrada em uma dessas unidades, ele tem seu prontuário eletrônico atualizado. Com isso, em qualquer organização de saúde onde ele for atendido, esses dados estarão disponíveis, trazendo agili-
dade no processo de atendimento, confiabilidade nas informações obtidas, gestão do controle de medicamentos, acesso aos exames laboratoriais e de imagem e redução de filas de espera. Além disso, essa iniciativa visa beneficiar a população, que pode contar com um atendimento mais rápido e de qualidade. Essa disponibilização de informação facilita o acesso de profissionais da área de saúde aos dados vitais do paciente e economiza recursos do governo ao reduzir os pedidos de exames, já que tudo fica cadastrado no sistema, em caso de perda.
Quanto à prática de analisar e entender os dados do paciente de forma detalhada, promovendo uma melhor avaliação do atendimento, Nogueira acredita que esse fator realmente proporciona diferença nos resultados dos usuários. Como ele explica, os profissionais da saúde têm a oportunidade de recepcionar o paciente e poder obter todas as informações do histórico clínico. Com este sistema, os médicos podem avaliar melhor a saúde da pessoa e elaborar um diagnóstico mais preciso, pois com essas informações a tomada de decisão
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SAÚDE CONECTADA
fica mais rápida e com mais embasamento. Para o diretor, a adoção do prontuário eletrônico tanto no setor público, quanto no privado, ainda é baixa nos países latinos. Segundo ele, é preciso aumentar a conscientização, já que investir em saúde não é só adquirir novos equipamentos, mas sim em tecnologia que possibilite rápidos retornos de investimento e que traga benefícios à população. “O Brasil, especificamente, está bem atrasado em relação a outros países no mundo. O País enfrenta uma série de problemas de financiamento na área de saúde.” Ele ressalta que o setor privado tem caminhado para isso, adotando cada vez mais soluções de pron-
tuário eletrônico que são a base para tornar viável a Saúde Conectada. Mas ele comenta que a área pública ainda está mais lenta quanto à adoção deste sistema. Além disso, o executivo de TI salienta que existe muita deficiência no que diz respeito à infraestrutura de tecnologia como computadores, servidores, rede, banda larga. Assim, cria-se uma barreira para que o projeto seja implantado. De acordo com o diretor, é preciso disponibilizar muito mais verba para melhorar esse sistema e ter a consciência de que a modernização trazida pela TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) pode revolucionar a área de saúde brasileira, na medida em que os sistemas de gestão
clínica e de emissão de informações entre diferentes unidades de saúde podem promover um processo de prevenção de doenças, contribuindo para traçar diagnósticos mais precisos. Ao comentar sobre um exemplo de Saúde Conectada que renderam bons resultados em outro País, o diretor citou o projeto instituído na Suécia, em que os hospitais desenvolveram o Registro Nacional Eletrônico de Saúde com o objetivo de garantir que as informações clínicas vitais de cada cidadão estejam on-line e com segurança. “Em pouco mais de um ano, o prontuário eletrônico foi implementado em 21 regiões de assistência médica deste País.” Já sobre a iniciativa de di-
milhões É a média de usuários atendidos pelas unidades públicas de saúde do Governo do Distrito Federal, que conta com o Projeto Saúde Conectada. HEALTHCAREManagement 21
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HEALTH-IT
TECNOLOGIA recionar o foco na “Era Pós Prontuário Eletrônico”, Nogueira afirma que a empresa enxerga essa iniciativa como uma fase do compartilhamento das informações clínicas que constam nesses prontuários. Ou seja, para que essa “era” passe a existir, primeiramente é preciso contar com soluções de Prontuário Eletrônico, que são a base da Saúde Conectada. Segundo ele, após essa infraestrutura pronta, é preciso investir em tecnologias que permitam o compartilhamento dessas informações entre diferentes organizações de saúde.
“Direcionar nosso foco para essa fase demonstra que a InterSystems é uma empresa que está à frente do mercado, antecipando tendências”, destaca, ao falar que a organização avalia essa vertente como um caminho sem volta. O diretor ainda afirma que a empresa procura disseminar no mercado a importância de investir em tecnologia para viabilizar o conceito de Saúde Conectada, apostando em sistemas de prontuário eletrônicos eficazes e completos e em tecnologias que permitam a integração entre diferentes
sistemas, tais como o InterSystems HealthShare. A expectativa da InterSystems para 2013 está totalmente centralizada em projetos que viabilizem o conceito de Saúde Conectada. “Teremos finalizado o projeto GDF muito em breve e estamos participando de diversas licitações no momento, que acredito que vão se concretizar num futuro próximo. Para este ano, a empresa estima um crescimento de 40% em relação a 2011 e para 2013 vamos trabalhar com esta mesma previsão, cerca de 40% de crescimento”. HCM
POSIÇÃO DESTAQUE A InterSystems foi posicionada pelo conceituado instituto de pesquisas Gartner, entre os três principais fornecedores de soluções de Registros Eletrônicos de Saúde, em recém publicado Quadrante Mágico para Global Enterprise EHR Systems. Para Carlos Eduardo Nogueira, diretor geral para a América Latina da InterSystems, este resultado é fruto dos constantes investimentos que a empresa desenvolve na melhoria de produtos e serviços para oferecer cada vez mais o que há de inovador e recente no mercado de TI para saúde, prestando um atendimento personalizado de acordo com a necessidade de cada cliente.
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SUSTENTABILIDADE
MEIO AMBIENTE
Gestão Ambiental em
Saúde
Preocupação com medidas sustentáveis torna-se o grande paradigma para a sociedade atual 50
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Pensando no
FUTURO
A
inserção da preocupação ambiental nos serviços de saúde pode ser considerada uma clara expressão do desenvolvimento da própria gestão destes serviços no Brasil. O amadurecimento e a valorização do gestor neste setor começaram a partir da década de 90, pois a instituição hospitalar começou a usufruir do avanço das ciências, transformando as descobertas cientificas em ferramentas estratégicas para sua jornada evolucionária. Podemos recordar o avanço dos serviços de hotelaria nos hospitais, que em seus primórdios, era insipiente se comparado ao conceito atual. Também na década de 90 começaram a ser descortinados aos olhos humanos a complexidade e a fragilidade das interações necessárias para a manutenção da vida no planeta Terra. Estes conhecimentos passaram a confrontar os paradigmas que se formaram na época da Revolução Industrial, conceitos que surgiram em um momento onde havia um mundo ainda por ser explorado no que se refere aos seus recursos naturais, e onde, principalmente, não havia conhecimento científico suficiente para conduzir este marco histórico de forma tranquila e segura para
aquelas gerações e para as gerações vindouras. Passado aproximadamente 200 anos descobriu-se algumas verdades que chocam a civilização quando comprovadamente afirmam que muitos recursos naturais são finitos e outros ditos renováveis precisem de certas condições físicas , químicas e biológicas para que assim permaneçam. Naturalmente, então, com o gradual avanço do conhecimento da ecologia para todas as profissões, o que podemos chamar de “alfabetização ambiental”, começou a surgir o conceito de gestão ambiental. A gestão ambiental preocupa-se em identificar os aspectos ambientais de uma atividade para que, em seguida, com base nesse levantamento seja realizada a gestão dos impactos provocados pelos mesmos. A definição de impacto ambiental, segundo a Política Nacional de Meio Ambiente, é simplesmente a alteração da qualidade ambiental. Podemos entender que impacto ambiental é uma alteração causada por uma ação humana que implique em supressão, destruição, interferência ou sobrecarga no meio. Interessante mencionar que “aspecto ambiental” é um termo introduzido pela
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Norma ISO14001 com a seguinte definição: “elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem interagir com o meio”. Desta forma a gestão ambiental procura identificar todos os aspectos e impactos advindos de suas ações e atividades. GEE – Gases de Efeito Estufa Existe no planeta Terra, em nossa atmosfera, um mecanismo que permite manter a temperatura na biosfera (faixa onde se concentra a vida) em um nível ideal para a sobrevivência das diversas espécies terrestres, incluindo a humana. Este mecanismo é regulado por gases que tem a propriedade de reter calor. Até o presente momento, a ciência identificou seis categorias destes gases que são conhecidos por GEE - Gases de Efeito Estufa: • Dióxido de carbono (CO2); • Metano (CH4); • Óxido nitroso (N2O); • Hexafluoreto de enxofre (SF6); •Hidrofluorocarbonetos (HFCs); e • Perfluorocarbonetos (PFCs) Os GEE – Gases de Efeito Estufa - são elementos que estão presentes em quase a totalidade das ações huma-
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SUSTENTABILIDADE
MEIO AMBIENTE nas e tem como impacto o aquecimento global antrópico, ou seja, provocado pelo homem. As consequências do aumento de temperatura global são catastróficas para a civilização atual, com graves repercussões na saúde humana. O quadro epidemiológico sofrerá grandes alterações com o aumento do calor e o desequilíbrio no regime das chuvas. Algumas regiões poderão enfrentar enchentes constantes e outras poderão sofrer as consequências de grandes estiagens. A demanda por energia elétrica será maior, podendo levar a blackouts no sistema de fornecimento de energia, além do enorme impacto financeiro. Atualmente as contas de energia
elétrica já estão na categoria de “consideráveis” na análise de custos hospitalares. Por estas e outras razões, a ONU – Organização das Nações Unidas - através do IPCC – Painel Intergovernamental de Controle do Clima, órgão que compila todas as informações científicas disponíveis, elabora uma ferramenta para cálculo das emissões de GEE antrópicos, com o objetivo de facilitar a gestão de emissões, propiciando o estabelecimento de metas e ações de controle, redução ou até eliminação de emissões de GEE. No Brasil, a Fundação Getúlio Vargas criou o Programa Brasileiro de Inventário de GEE – GHG Protocol, projeto que já obteve a adesão das mais expressivas empre-
sas do cenário nacional. Na área de saúde o Hospital Israelita Albert Einstein, o Hospital Sírio Libanês e o INDSH – Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano - aderiram ao GHG Protocol. No mundo, vários países estão muito empenhados na quantificação e gerenciamento de suas emissões. Passamos hoje por grandes transformações, onde as verdades conhecidas são postas em cheque ou substituídas por outras que estão derrubando velhos paradigmas. O carbono já pode ser considerado uma nova métrica gerencial, porque com certeza, a sociedade do futuro será uma sociedade de baixa emissão de carbono. HCM
Márcia Cristina Mariani é formada em administração hospitalar pela Faculdades Integradas São Camilo, mestre em Liderança pela Unisa, especialista em gestão ambiental e desenvolvimento sustentável pela FAAP . A partir da próxima edição, Márcia será nossa colunista fixa, sempre discutindo temas relacionados à sustentabilidade nos ambientes de saúde.
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Iniciativa
TECNOLĂ“GICA
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SUSTENTABILIDADE
RESPONSABILIDADE
O completo
compromisso
Gestão de resíduos hospitalares. Uma questão de responsabilidade social, econômica e ambiental
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gestão hospitalar deve se atentar a inúmeros cuidados e um deles é o recolhimento dos resíduos nas unidades de saúde. Isso porque esse material descartado possui elevadas propriedades físico-químicas e infecto-contagiosas, ou seja, representam risco à saúde pública e ao meio ambiente caso não
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tenham o devido destino. De acordo com Flávio Luis Bragante, diretor de novos negócios da FAEX Soluções Ambientais, a destinação correta dos resíduos classe I, como dita a norma da ABNT – NBR 10.004, são em aterro específicos, incineração e coprocessamento. Esta última alternativa é o que melhor
atende o trinômio custo, beneficio e ganho ambiental. Além dos resíduos de manutenção, os hospitais possuem laboratórios para exames de seus pacientes e, neste processo geram embalagens contaminadas com reagentes, solventes, resíduos perigosos laboratoriais (não patológicos), afora
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Soluções
AMBIENTAIS
remédios vencidos e usados que também não podem ser encaminhados para aterros sanitários. Visando atender este nicho, a FAEX apostou em um projeto: Centro de Estocagem de Resíduos (CER). Trata-se de um local com 633,80 m² de área coberta, onde são estocados resíduos acondicionados em tambores de 200 litros, devidamente identificados (conforme Classe e Número ONU) até a quantidade de formação de carga para envio do destino final. No CER são armazenados os resíduos de vários pequenos geradores. “Conseguimos escala comercial para destinarmos o material perigoso com as mesmas tecnologias, agregando ganho ambiental e preço acessível”, explica Luis Bragante O diretor considera que a procura pelos serviços de gestão de resíduos vêm crescendo dia a dia. “Isso mostra a conscientização da classe empresarial referente às questões ambientais. Também podemos dizer que após a assinatura da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010, regulamentada pelo decreto 7404/2010) reafirmou ainda mais a responsabilidade das instituições perante o material descartado.” Quanto às leis, Odair Luiz
Segantini, coordenador de resíduos especiais da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), considera que apenas as instituições mais organizadas cumprem as normas exigidas. “Existem empreendimentos de saúde que, em nome de uma falsa economia, abrem mão de princípios de precaução e prevenção, admitindo procedimentos de risco em sua gestão”, afirma. Seguindo as regras exigidas, Luis Bragante explica que o trabalho realizado visa uma completa gestão dos materiais descartados gerados na manutenção dos equipamentos hospitalares. “Oferecemos a orientação técnica na segregação dos resíduos nas empresas, cuidamos da documentação da destinação dos resíduos junto ao órgão ambiental, obedecendo, em todo o processo, a legislação pertinente.” Ainda de acordo com o diretor da empresa, também é realizada a emissão de certificados de destinação final, oficializando, assim, o término do processo e eximindo a empresa de futuras responsabilidades. Toda essa preocupação com a segurança, uma vez que se trata de materiais perigosos, é seguida pelos associados da Abrelpe. “Re-
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alizamos uma constante vigilância junto aos geradores na observância da legislação pertinente, atividades para as quais contam com total apoio técnico dessa entidade representativa”, comenta o coordenador da Associação. Ainda de acordo com Luiz Segantini, o notório desenvolvimento da medicina ainda não acompanha a atenção da gestão de resíduos. “A questão dos resíduos como uma responsabilidade social, econômica e ambiental dos estabelecimentos de saúde, além de zelar pela saúde pública e preservação do equilíbrio do meio ambiente, contribui significativamente para real qualificação como entiHCM dade sustentável.”
Flávio Luis Bragante, diretor de novos negócios da FAEX Soluções Ambientais
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ESPAÇO
MÉDICO Avaliação
O panorama ocular Especialistas analisam o tratamento para a saúde dos olhos e executivo afirma que no Brasil apenas 2 milhões de pessoas usam lentes de contato
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ara o futuro próximo, a oftalmologia brasileira se debaterá entre duas tendências contraditórias. De um lado, existe o acelerado envelhecimento da população, que levará necessariamente ao aumento da demanda pelos médicos que tratam de doenças degenerativas e, em
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particular, das direcionadas ao olho. De outro, existe a intenção de determinados setores sociais de entregar parte significativa dos cuidados oculares para profissionais não médicos, o que fatalmente levaria a uma deterioração das condições de assistência oftalmológica à população.
A estimativa atual da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato (Soblec) é que os olhos de 15% das pessoas com vícios de refração não tem condições fisiológicas para se adaptarem às lentes. Mesmo em quem não têm problemas de visão, a adaptação depende da curvatura
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Saúde
dos olhos
e relevo da córnea, ausência de doenças oculares ou olho seco. Como se não bastasse, a venda pela Internet, farmácias e ópticas sem prescrição médica induz pessoas que não são aptas a usar lentes. Para usar lente é necessário fazer uma completa avaliação oftalmológica que inclui utilização de modelos de teste, mesmo nos casos das coloridas sem grau. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, as novas tecnologias de lentes de contato oferecem mais conforto porque permitem maior oxigenação da córnea. Por isso, os novos modelos proporcionam menor risco de erosões corneanas, podendo ser usadas, inclusive, por pessoas que trabalham no computador e em ambientes com ar condicionado. “A falta de cuidado na manutenção e limpeza das lentes, além da utilização por mais tempo do que permitido, aumenta os riscos de infecção, ressecamento da lágrima, alergia, úlcera na córnea e até cegueira”, alerta. Dessa forma, desde 2009 a adaptação é considerada um procedimento médico pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mas a população banaliza as lentes por causa do fácil acesso. A última novidade em lente de contato tem
“...há muito trabalho a ser realizado e podemos crescer muito nos próximos anos”, afirma Gerson Cespi, presidente CooperVision do Brasil. como proposta monitorar o uso de colírio entre portadores de glaucoma. Ainda não existe uma conclusão científica sobre esta proposta. No Brasil, o médico oftalmologista é o principal responsável pela saúde ocular da população. Pela legislação em vigor, as lentes corretivas só podem ser comercializadas a partir da receita do médico e este profissional é o único capacitado para receitar a maioria dos remédios e para realizar todas as intervenções cirúrgicas no olho humano. Existem aproximadamente 17 mil médicos oftalmologistas no território brasileiro, número teoricamente mais do que suficiente para atender as necessidades da população. Entretanto, como acontece em todas as especialidades médicas, existe grande desequilíbrio na distribuição geográfica destes especialistas e no atendimento às várias camadas da população. As regiões Sudeste e Sul concentram a maioria dos profissionais que, também, voltam-se para o atendimento preferencial dos pacientes particulares e daqueles liga-
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dos às seguradoras e operadoras de planos de saúde, em detrimento de outras regiões do País e do SUS. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) fundado em 1941, é a entidade responsável pelo credenciamento de 68 cursos de especialização em Oftalmologia e pela emissão da maioria dos Títulos de Especialista nesta área ocular (sendo expedidos em conjunto com a Associação Médica Brasileira). A entidade é responsável pela realização do Congresso Brasileiro de Oftalmologia, realizado a cada dois anos, que congrega milhares de especialistas e que já é considerado o segundo maior evento da Oftalmologia Mundial. O próximo congresso será realizado no Rio de Janeiro, de 7 a 10 de agosto de 2013. O CBO e o Ministério da Saúde mantém contatos permanentes e forte parceria para aprimorar a assistência oftalmológica no País. Como resultado desta parceria, o número de cirurgias de catarata feitas pelo SUS vem crescendo constantemente, da mesma forma que outros
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ESPAÇO
MÉDICO AVALIAÇÃO procedimentos oftalmológicos. “Embora a situação ainda esteja distante da ideal, os progressos são reais e beneficiam milhões de brasileiros”, relata Marco Antônio Rey de Faria, presidente da CBO. LENTES EM PAUTA O mercado de lentes de contato gelatinosas descartáveis no Brasil é disputado, principalmente, por quatro fabricantes multinacionais. Todos disponibilizam produtos de altíssima qualidade e se preocupam tanto com o desenvolvimento do mercado como com a satisfação das necessidades dos usuários. Dessa forma, competir em um ambiente como esse é algo desafiador. De acordo com Gerson Cespi, presidente da CooperVision do Brasil, para a empresa se diferenciar desses fortes competidores, existe uma aposta ao oferecer a linha mais completa do mercado. Ele conta que a empresa não tem outras unidades de negócio, ou seja, é totalmente focada em lentes de contato. “Isso nos obriga a sermos especialistas naquilo que fazemos. E, quando se é especialista, naturalmente os diferenciais aparecem”, acrescenta. Porém, esses dois fatores não seriam tão efetivos se o empreendimento não tivesse 58
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um time de colaboradores focado e comprometido. São mais de 6 mil ao redor do mundo e todos eles sempre tem em mente os valores da companhia (dedicação, parceria, cordialidade e inovação), ou seja, os significados não podem somente ficar nos cartazes, posters e adesivos encontrados nos escritórios espalhados ao redor do mundo. “Esses valores são, efetivamente, vivenciados por todos nós.” Gerson Cespi, afirma que as lentes de contato gelatinosas descartáveis representam aproximadamente 80% do mercado. Ele ressalta que houve um crescimento significativo das lentes fabricadas com silicone hydrogel. “Esse material proporciona uma capacidade muito maior de transmissibilidade de oxigênio para a córnea, oferecendo mais segurança e conforto aos usuários e profissionais adaptadores”, salienta. Nos EUA, Ásia e Europa, as lentes de silicone hydrogel já representam quase 70% do mercado de gelatinosas descartáveis. Aqui no Brasil atingiram a marca de 60% em 2012. A CooperVision é a única empresa que disponibiliza lentes fabricadas com silicone hydrogel de terceira geração (Avaira e Biofinity). A família Biofinity, que hoje é composta por lentes esféri-
cas (miopia e hipermetropia) e tóricas (astigmatismo), ficará ainda mais completa agora em 2013 com a chegada da Biofinity multifocal (presbiopia ou vista cansada). Cespi comenta que a empresa está em fase final de testes no mercado asiático de uma lente de contato revolucionária que controla a miopia e, no mercado europeu, de uma lente de silicone hydrogel de descarte diário. “Acredito que em pouco tempo passaremos a disponibilizá-las no Brasil”, afirmou. Ao avaliar as inovações de lentes existentes no mercado, o presidente comenta que as empresas fabricantes disponibilizam modelos específicos de lente de contato indicados para, praticamente, toda necessidade de correção visual. “A CooperVision investe milhões de dólares todos os anos em pesquisa e desenvolvimento e, muito provavelmente, é o player que mais investe nesse setor”, ressalta. O presidente conta que no centro de R&D, localizado na Califórnia, estão mais de 150 PhD´s trabalhando arduamente para que as inovações cheguem rapidamente ao mercado, tornando esse diferencial competitivo ainda mais patente e beneficiando um número cada vez maior de usuários.
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Saúde
dos olhos
Entre as lentes de contato mais comercializadas pela empresa no Brasil as gelatinosas descartáveis esféricas (miopia e hipermetropia) vem em primeiro lugar, seguidas de perto pelas tóricas (astigmatismo). A CooperVision possui a linha mais completa do mercado mundial e no Brasil, os modelos campeões em adaptações são: Biofinity, Avaira, Biofinity Toric, Biomedics Evolution, Cooperflex e Proclear (único modelo descartável no Brasil com graus esféricos até +20,00 e -20,00). Sobre o mercado de lentes no País, Cespi analisa que ao contrário daquilo que é visto nos EUA, Ásia ou Europa, a lente de contato ainda é muito pouco difundida. Enquanto a penetração em alguns países chega a 20% da população, aqui no Brasil apenas 2 milhões de pessoas
usam lentes de contato, ou seja, somente 1% de alcance. “Se por um lado esse número chega a ser desanimador, por outro significa que ainda há muito trabalho a ser realizado e que podemos crescer muito nos próximos anos”, comenta o presidente, ao dizer que mercado potencial para isso existe em alta escala. Cespi afirma que em uma conta simplista e conservadora, dos 2 milhões de usuários que o mercado possui atualmente, poderiam passar a 10 milhões em muito pouco tempo. Entretanto, para que isso possa acontecer, não basta única e exclusivamente que os fabricantes continuem investindo em divulgação e em desenvolvimento de novos produtos. “Os profissionais adaptadores também precisam estar engajados nesse projeto, pois são eles
os principais responsáveis pela formação de novos usuários e, é claro, pela retenção dos já existentes”, afirma. A CooperVision ocupa hoje a liderança mundial do mercado de lentes de contato tóricas (lentes para astigmatismo). Para o executivo, essa liderança mundial em lentes tóricas não foi conseguida por acaso. Considerando somente o mercado brasileiro, a organização disponibiliza cinco modelos diferentes para os usuários que possuem astigmatismo. Ao comparar os resultados de vendas de tóricas de 2011 e 2012, ele diz que a empresa chegou a um crescimento de 40%. “Esse número é fantástico e nos deixa muito otimistas, principalmente porque o segmento de tóricas não tem a mesma popularidade do segmento das esféricas (miopia e hipermetropia).” HCM
Gerson Cespi, presidente da CooperVision do Brasil HEALTHCAREManagement 21
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ESPECIAL
Hospital Evangélico de Sorocaba administração
Marcello Burattini, diretor superintendente do Hospital Evangélico de Sorocaba
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Amplo
atendimento
O mesmo hospital, um novo conceito Reconhecida pela excelência no atendimento aos seus pacientes, instituição aposta em uma nova gestão investindo em tecnologia e humanização
O
Hospital Evangélico de Sorocaba constrói a sua história há mais de 77 anos, tendo como princípios de sua gestão a assistência com dedicação e qualidade à seus pacientes. A instituição, especializada na realização de procedimentos cirúrgicos de todos os graus de complexidade, também realiza atendimentos clínicos voltados para pacientes conveniados e particulares. O centro de saúde também atende pelo SUS, sendo uma grande referência em qualidade neste atendimento no estado de São Paulo. Devido à essa atuação, a instituição já conquistou diversos prêmios oferecendo excelência plena em seus serviços. No início de 2012, o Hospital Evangélico iniciou um amplo processo de
mudanças e de reestruturações a fim de adequar a instituição a um novo pensamento: “O mesmo Hospital, um novo conceito”. Assim, inovações tecnológicas e administrativas passaram a encabeçar as soluções adotadas pela diretoria do hospital, visando atingir níveis nacionais e internacionais de acreditações em saúde. De acordo com Marcello Burattini, diretor superintendente da instituição, a principal meta é trazer excelência em atendimento. “Incentivamos a tecnologia, o desenvolvimento,
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qualidade de processos, humanização, dentre outras soluções.” Para isso, conforme explica Burattini, a nova gestão trabalha intensamente com a marca do hospital. “Estudamos onde queremos nos posicionar, qual o tipo de público que queremos atender. Tudo isso focado na excelência. Nossos quartos, a hotelaria, tudo deve ser trabalhado de modo a atender da melhor forma o usuário. Nossa equipe de enfermagem, por exemplo, atua com o objetivo de ser a melhor HCM do Brasil.”
“Incentivamos a tecnologia, o desenvolvimento, qualidade de processos, humanização, dentre outras soluções.” marcelo burattini NOVEMBRO | dezembro 2012 healthcaremanagement.com.br
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ESPECIAL
Hospital Evangélico de Sorocaba parceria
Humanização segura Acolhimento individual é a chave para o sucesso no tratamento de pacientes atendidos pelo Instituto de Hemodiálise Sorocaba
Fotos: Priscila Sores
A
história do Instituto de Hemodiálise Sorocaba (IHS) data desde 1973, quando os médicos fundadores do IHS passaram a concentrar os pacientes com insuficiência renal aguda em um espaço físico que foi o precursor do Centro de Terapia
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Intensiva (CTI) do Hospital Evangélico de Sorocaba. A partir desta estrutura, iniciou-se uma assistência pioneira a renais crônicos no Ambulatório de Hemodiálise. Anos depois, em 1982, o atendimento de diálise peritoneal ambulatorial contínua
também começou a ser feito. Em 1990, foi realizado o primeiro transplante renal pela equipe de nefrologia do IHS ainda no antigo prédio do Hospital Evangélico. Esses transplantes incentivaram as doações de recursos pela sociedade sorocabana para
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Amplo
atendimento
a construção do novo prédio do hospital. Desde então, a gestão apoia-se em conceitos como humanização, tecnologia e segurança. “No IHS, a excelência profissional se traduz em expertise na indicação do tratamento frente ao perfil do paciente e segurança dos procedimentos, por meio da utilização dos recursos tecnológicos mais avançados e uma equipe multiprofissional continuamente qualificada, assegurando o crescimento sustentável da instituição”, explica Milene Cristina Devito Guilhem, diretora clínica do Instituto. O IHS aposta no acolhimento individual como facilitador para o sucesso do tratamento. “Atendemos pessoas, não apenas pacientes.” Essa ideologia torna o Instituto como uma referência regional no tratamento nefrológico devido à qualidade dos serviços prestados. Afinal, há um intenso trabalho junto com os profissionais a fim de obter um atendimento humanizado e personalizado, promovendo segurança e bem-estar aos usuários. Nos últimos dois anos o IHS dobrou o número de pacientes atendidos em diálise peritoneal domiciliar. “Aumentou em 15% a população atendida em hemo-
diálise, alcançando 97% da sua capacidade instalada. Já estamos com planejamento estratégico em andamento para a ampliação do Instituto”, explica a Dra. Milene. Além do trabalho realizado no Hospital Evangélico de Sorocaba, a entidade começou a atuar em janeiro de
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2012 na UTI do Hospital Santo Antônio de Votorantim (SP), tratando pacientes com insuficiência renal aguda. “Mantemos o crescimento exponencial das atividades no consultório nefrológico com atendimento da maioria dos convênios médicos.” Para 2013 a expectativa é
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ESPECIAL
Hospital Evangélico de Sorocaba parceria ampliar as instalações e garantir, assim, uma assistência melhor e mais abrangente para todos da região. Vale ressaltar também o incentivo que o Instituto prestou na fundação da Associação dos Pacientes Doadores e Transplantados Renais de Sorocaba e Região (Transdoreso). Em novembro de 2012, tal entidade comemorou 30 anos de serviços à comunidade através de campanhas de doação de órgãos e prevenção da doença renal crônica, abrigando e alimentando a população carente na Casa do Renal Crônico, erguida em terreno cedido
pelo Hospital Evangélico. Humanização segura O IHS aposta em trazer uma prestação de serviço diferenciada a seus usuários através de um atendimento integral. Com isso, segurança torna-se a palavra de ordem para toda a equipe do Instituto. “Contamos com um sistema de ouvidoria, ou seja, o paciente apresenta suas necessidades e nós asseguramos seu conforto e bem-estar durante o tratamento, permitindo um sentimento de segurança durante todo o processo, desde o antes dos cuidados até os encaminha-
mentos posteriores”, ressalta a Dra. Milene. O IHS também se empenha em oferecer diferenciais como consultório especializado para o tratamento preventivo e conservador da doença renal crônica, uma hemodiálise moderna e segura conforme ditam as melhores práticas. Além disso, o Instituto proporciona o tratamento de diálise peritoneal domiciliar com uma equipe qualificada em proporcionar um treinamento completo para o atendimento integral do paciente, garantido a eficiência desta técnica de auHCM tocuidado.
“Aumentou em 15% a população atendida em hemodiálise, alcançando 97% da sua capacidade instalada”, Milene Cristina Devito Guilhem, diretora clínica do Instituto de hemodiálise sorocaba.
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Amplo
atendimento
Para salvar vidas Gestão adota processos de controles e avaliações que resultam no abastecimento de 149 mil bolsas de sangue para cerca de 100 hospitais
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rimando por medidas que visem o fornecimento de sangue e hemocomponentes com qualidade e segurança, a Associação Beneficente de Coleta de Sangue - Colsan atua, desde 1959, investindo em tecnologia e am-
pliação das atividades de capacitação profissional. De acordo com Frederico Brandão, gerente técnico da Colsan Sorocaba, e Silvia Iversson, gerente de comunicação social, a Associação tem hoje sob sua responsabilidade 39 agên-
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cias transfusionais, sendo que todas estão inclusas no escopo de certificação ISO 9001:2088 e ONA versão 2012 nível II. “Em 2001, coletávamos 35.000 bolsas de sangue por ano. Hoje esse número corresponde a 149.000, suficiente para
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ESPECIAL
Hospital Evangélico de Sorocaba Abastecimento atender cerca de 100 hospitais”, explicam. Os números refletem o compromisso em solucionar a falta de sangue nos hospitais públicos e filantrópicos, participando desde a coleta até a transfusão de sangue e seus componentes. Além das agências, cerca de 11 postos estão distribuídos em São Paulo, ABC, Jundiaí e Sorocaba que juntos coletam cerca de 13 mil bolsas
de sangue por mês. Soma-se a esse quadro mais seis laboratórios de processamento que produzem quase 30 mil hemocomponentes por mês, sendo que 90% desta produção é utilizada em pacientes do SUS em hospitais localizados nas regiões citadas acima como também no Vale do Ribeira e nas cidade de Itanhaém e Praia Grande. A administração da Col-
san está locada na sua sede, em São Paulo, cuja superintendência geral está sob a chefia de Jose Augusto Barreto. Afora a completa estrutura administrativa, na sede também estão os laboratórios de processamento e distribuição, imunohematologia, sorologia, controle de qualidade de hemocomponentes, sequenciamento, biologia molecular e citoHCM metria de fluxo.
Parcerias Desde julho de 2008 a Colsan administra o Hemonúcleo do Hospital Evangélico de Sorocaba. Acerca deste trabalho, Brandão e Iversson salientam que “a instituição exerce um papel muito importante no sistema de saúde da cidade e o fornecimento de sangue e hemocomponentes de qualidade viabilizam o funcionamento do hospital principalmente em relação aos vários procedimentos cirúrgicos que são realizados”. Outras unidades de saúde também contam com os serviços prestados pela Colsan como as agências transfusionais do Hospital da Unimed de Sorocaba, Hospital Samaritano de Sorocaba, Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI), São Camilo Itu e Hospital Municipal de Ibiúna. “Além disso, temos contrato de fornecimento de sangue com 33 hospitais e serviços de saúde de Sorocaba e região”, explicam. A expectativa para o ano de 2013 é ampliar ainda mais as atividades por meio de investimentos em capacitação técnica nas diversas áreas. Adiciona-se a esse quadro a busca por melhorias contínuas no parque tecnológico através de sistemas informatizado e de logística.
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Serviços de
apoio TERCEIRIZAÇÃO
O upgrade na
gestão
Seguimento da saúde se fortalece por meio das tradicionais parcerias estabelecidas com as empresas que promovem serviços de apoio
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á muito tempo que conceituados hospitais brasileiros contam com o apoio de importantes serviços terceirizados, que contribuem na melhoria da gestão. Seja no setor de limpeza, segurança e alimentação, este modelo
inovador de trabalho entra em cena gerando bons resultados. Essas medidas que buscam excelência fazem com que as instituições recorram às novas fórmulas de proporcionar uma avançada administração. A seguir
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você confere algumas reportagens que a equipe da Healthcare Management produziu, com a proposta de informar o quanto a terceirização proporciona vantagens de melhoria nos atendimentos tanto públicos, quanto privados.
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ESCOLHA
CERTA TERCEIRIZAÇÃO
Atenção na segurança Para implantar um sistema de vigilância em uma unidade de saúde são necessários alguns requisitos mais que primordiais, como a elaboração de um plano de segurança patrimonial e de análise de riscos. O plano deve ser realizado em comum acordo entre a empresa de segurança e a administração do hospital, visando o bem estar dos clientes, colaboradores, visitantes, entre outros. Além disso, a equipe de segurança deverá ser bem treinada, saber tratar com sensibilidade possíveis questões adversas, comuns à rotina do dia a dia, e possuir bom entendimento do gerenciamento de crises, sabendo identificar a natureza (se criminosa ou não) de cada ocorrência. Neste último ponto, especialmente, o cuidado é algo imprescindível, pois uma determinada ocorrência poderá ser degradante à imagem da instituição de saúde. O trabalho dos componentes de segurança e da equipe hospitalar deve, sempre, ser realizado em conjunto. 68
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Os manuais da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e da JCI (Joint Comission International) possuem capítulos dedicados à gestão de segurança em ambientes hospitalares, lembrando que, nas auditorias destes órgãos certificadores, o serviço de segurança patrimonial também faz parte das avaliações. No Hospital Oswaldo Cruz de Curitiba (PR), a empresa que realiza este serviço de vigilância, a PoliService, atua diretamente com os cuidados direcionados na segurança do trabalho, realizando visitas periódicas e análises do ambiente ao qual o vigilante está exposto, apresentando sugestões de melhorias sempre que necessário. Entre as principais vantagens oferecidas pelos serviços da empresa de vigilância está a proteção à vida e ao patrimônio, atendendo à legislação em vigor, com profissionais treinados e um amplo conhecimento de segurança patrimonial e legislação trabalhista. Ao analisar o serviço
“Avaliamos que as metas propostas foram alcançadas, trazendo tranquilidade para a equipe hospitalar e permitindo a maior dedicação à outras atividades do hospital”, Jorge Fernandes, encarregado de segurança da PoliService
desenvolvido pela PoliService Segurança na instituição paranaense, o encarregado de segurança da empresa, Jorge Fernandes, diz ser um trabalho composto por trans-
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Serviços de
APOIO
parência, credibilidade e qualidade. “Avaliamos que as metas propostas foram alcançadas, trazendo tranquilidade para a equipe hospitalar e permitindo maior dedicação à outras atividades do hospital”, afirma. Fernandes comenta que o trabalho realizado à proteção hospitalar respeita o escopo do contrato em vigor, abrangendo os controles de acesso, estacionamento e vigilância os-
tensiva. A PoliService dispõem de sistemas de controle utilizando rádios, rondas eletrônicas e pânico, com o que há de mais moderno no mercado, como equipamentos móveis e rede de transmissão de dados on-line. “Aliado ao trabalho do vigilante, entendemos que os sistemas de circuito fechado de televisão e controle de acessos informatizados tornam-se in-
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dispensáveis para garantir satisfatoriamente a segurança do patrimônio e de seus usuários”, completa. Questionado se a empresa elabora algum planejamento ou diagnóstico de risco para cada hospital, Fernandes conta que o levantamento das necessidades de cada cliente faz parte do escopo do contrato, já previamente previsto na licitação, sendo somente respeitado pela companhia prestadora.
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ESCOLHA
CERTA terceirização
Higienização é algo sério Seguir rigorosamente todas as normas estabelecidas pela Anvisa, além de contar com uma parceria da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), estando sempre atualizado com novos procedimentos e descobertas que promovam maior segurança no processo de higienização das roupas hospitalares. Essas são algumas das características da empresa GreenLav Solutions, que promove os serviços de higienização das roupas do Hospital Sobrapar, em Campinas (SP). 70
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Entre as principais vantagens oferecidas pela empresa estão a utilização de maquinários de tecnologia de ponta que proporciona aumento de vida útil das roupas processadas e a implantação do SQS (Selo de Qualidade e Sustentabilidade) em parceria com o Sebrae, sendo um programa de excelência, meio ambiente e segurança para lavanderias. Essa iniciativa visa definir processos, reduzir os riscos ambientais e inconformidades e promover melhor interação entre fornecedor e cliente.
Toda a estrutura da GreenLav Solutions foi estudada e estruturada a partir de benchmarks de sucesso com empresas nacionais e internacionais. A empresa reúne as melhores práticas encontradas no mercado e as implantam em uma estrutura moderna, de forma a garantir maior qualidade nos processos e melhor atendimento aos clientes. “Nossos maquinários são compostos por lavadoras extratoras – as quais oferecem inúmeros benefícios no processo de higienização das roupas, entre
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Serviços de
Apoio
elas redução do consumo de água, energia elétrica e tempo de processo, aumento da vida útil das roupas processadas e maior segurança na operação dentro da lavanderia”, acrescenta o diretor comercial da empresa, Felipe Bernardes. Pensando na melhoria contínua dos processos, a organização tem buscado se adequar aos padrões exigidos pelo SQS. Esse ajustamento é realizado por meio de um programa, que possui como referencial normativo a ISO 9000 (Qua-
lidade), ISO 14000 (Gestão Ambiental) e OHSAS 18000 (Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho) e cujos principais objetivos são: definir processos padrões de qualidade, reduzir os riscos ambientais e inconformidades e promover melhor interação entre fornecedor e cliente. A empresa A GreenLav Solutions, idealizada em 2010 por uma rede de lavanderia do ramo doméstico e industrial, promove mensalmente a higienização de cer-
ca de 78.600 kg de roupas hospitalares. Assim, atendendo a todos os requisitos da legislação prevista para esse segmento específico, a empresa abriu suas portas para oferecer prestação de serviços de alta qualidade e comprometimento com o cliente. Está localizada na cidade de Campinas (SP) e possui posição estratégica, o que facilita a retirada e a entrega das roupas sempre no horário previsto. Entre seus principais parceiros destaca-se o Hospital Sobrapar – Instituto de Cirurgia Plástica Crânio Facial. HCM
Felipe Bernardes, diretor comercial da GreenLav
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ESCOLHA
CERTA avanรงos
Fazer mais com
menos
Prestadora de serviรงo de diagnรณstico por imagem para o SUS aposta em atendimento qualificado e investimento em profissionais 72
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Diagnóstico por
imagem
C
entrais de laudos que esses órgãos dedica-se à çamos o compromisso com funcionam 24 horas, du- digitalização da rede e cen- o desenvolvimento da pesrante os setes dias da sema- tralização das informações quisa científica e a capacitana, com médicos de plantão em centrais de laudos. Para ção dos profissionais desta e apoio direto a técnicos e Ajzen, trabalhar exclusiva- área da saúde.” profissionais. A todo esse mente com o setor público Também em relação à quadro soma-se a agilidade torna a “execução dos con- produção de conhecimenna entrega dos laudos em tratos sempre algo desafia- to científico, Linei Augusta até quatro horas. dor, pois temos que fazer Brolini Delle Urban, coordePara obter tais números mais com menos”. Vale res- nadora da Comissão Naciosignificativos, a gestão da saltar também que a FIDI é nal de Qualidade em MamoFundação Instituto de Pes- uma das maiores prestado- grafia do Colégio Brasileiro quisa e Estudo de Diag- ras de serviço de diagnósti- de Radiologia e Diagnóstico nóstico por Imagem (FIDI) co por imagem para o Siste- por Imagem (CBR), consié pautada dera que por diversos o País vive “Estamos diante de uma ciência em contí- um cenário fatores que nua evolução, por isso também abraçamos p o s i t i v o , convergem para esta o compromisso com o desenvolvimento apesar de excelência. da pesquisa científica e a capacitação dos ainda ha“Priorizamos profissionais desta área da saúde.” - Hélio ver necesa realização sidade de Ajzen, superintendente da Fundação Institu- m e l ho ra s . da manuto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por “O Brasil tenção dos equipamenpossui muiImagem (FIDI) tos, a criação tos pesquide logísticas sadores, necessárias para os supri- ma Único de Saúde. contudo, existem muitas Em se tratando de um se- dificuldades para que eles mentos dos aparelhos, além de disponibilizar a opera- tor o qual passa por cons- possam aplicar seus conhecionalidade com técnicos tantes mudanças devido cimentos em nosso País na realização dos exames e aos avanços tecnológicos, como a falta de recursos, de médicos na elaboração de outra diretriz da gestão da estrutura para a pesquisa e laudos em toda a rede”, ex- FIDI é dedicar-se a organi- de incentivo dos órgãos púplica Hélio Ajzen, superin- zar cursos e treinamentos blicos e privados. Isso tudo especializados por meio do faz com que muitos pesquitendente da instituição. A atuação da Fundação Instituto de Pesquisa e En- sadores brasileiros ainda se dá exclusivamente com sino em Medicina Diagnós- prefiram trabalhar no extea área pública por meio de tica e Terapêutica (IPMed). rior.” parcerias com, por exem- “Estamos diante de uma O trabalho da FIDI em atuplo, secretarias de saúde. ciência em contínua evolu- alizar os profissionais acerO trabalho realizado com ção, por isso também abra- ca dos avanços da medici-
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ESCOLHA
CERTA avanços na vai ao encontro com a atuação do CBR. Segundo Ajzen, “o Colégio exerce um papel essencial na titulação de médicos, o que mostra preocupação com a formação e educação continuada dos especialistas. A FIDI vê como fundamentais estas funções que resultam em um melhor atendimento para os pacientes”. De acordo com o superintendente da Fundação, há uma necessidade de controlar a qualidade nesta atividade e fiscalizar as boas práticas deste segmento. Existe uma preocu-
pação, por exemplo, com o uso exagerado de equipamentos de raio-x e, principalmente, de tomografia computadorizada que levam doses exageradas de radiação. “O CBR tem papel fundamental em promover o trabalho com redução da dose de radiação nestes exames, sobretudo em crianças.” A medicina ainda avança na tentativa de solucionar a exposição de elementos radioativos. Diante deste problema, uma pesquisa desenvolvida pelo cientista Jianwei (John) Miao,
professor da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, obteve resultados animadores. A nova tecnologia produz imagens 3D do tecido mamário duas a três vezes mais nítidas, além de reduzir a dose de radiação aos pacientes e médicos em comparação com as mamografias convencionais. Em entrevista exclusiva para a Revista HealthCare Management, Miao explica que a técnica necessita de fontes mais avançadas de raio x, disponível apenas em alguns laboratórios de pesquisa. Ainda de acordo
Hélio Ajzen, superintendente da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) 74
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Diagnóstico por
Imagem
com o cientista, a tecnologia estará clinicamente disponível entre dez a vinte anos. Quanto à tecnologia disponível no Brasil, Delle Urban considera que a comercialização é fácil após a aprovação de órgãos de fiscalização competente. Entretanto, a coordenadora considera que o maior problema são as altas taxas de impostos aplicadas sobre os equipamentos, o que torna o produto, muitas vezes, inacessível no mercado HCM nacional.
A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem realiza cerca de 250 mil exames por mês, em 47 unidades do SUS em todo o estado de São Paulo. Para isso, trabalham cerca de 1.500 profissionais, entre técnicos, médicos e colaboradores realizando exames de raio x, tomografia, densitometria óssea, ressonância magnética, mamografia e ultrassonografia.
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ESCOLHA
CERTA EQUIPAMENTO
Humanização
tecnológica
Nova ferramenta disponível no mercado proporciona economia de gastos para o hospital, além de humanização no tratamento do paciente
N
ormalmente, dois enfermeiros demoram 35 minutos para dar banho em um paciente. Visando otimizar este trabalho surge a tecnologia Flex Care, que proporciona seis ba-
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nhos em 1h10 com apenas um profissional. O produto já está disponível no mercado pela GADE. “É importante citar que com o nosso equipamento também há uma economia
considerável de água, logo o enxoval recolhido após o banho está menos úmido e vai para a lavanderia com menos peso. Isso sem contar com a humanização no leito, porque
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Humanização e
PRATICIDADE
de fato o paciente toma o banho”, explica Douglas Malta Oliveira, sócio diretor da GADE. Antes de começar a higienização, deve-se encher o recipiente, que tem o volume de 25 litros, e posteriormente ligá-lo a uma fonte de energia. Depois de 25 minutos a água do equipamento está em uma temperatura ideal para o banho humanizado. Quanto à higienização, o reservatório de água, uma vez aberto, permite a limpeza com álcool 70, hipoclorito, ou qualquer produto. “Por ser produzido em aço inoxidável e com fibra de vidro, o material possibilita a perfeita as-
sepsia sem agredir o equipamento”, explica. Seguindo a norma do Centro de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), a cada três meses deve-se trocar a mangueira do chuveiro e realizar uma limpeza na bomba d’água do Flex Care. Quando o equipamento é locado este procedimento de higiene e manutenção é regular. A facilidade de manuseio não é a única vantagem. O Flex Care reduz em até 30% o custo que se tem com os banhos no leito. “O aspecto emocional também é impactado positivamente pelo procedimento oferecido, uma
vez que ele se aproxima ao máximo de um banho de chuveiro normal, o qual é possível utilizar uma esponja e controlar a temperatura. Assim ganhamos com benefícios físicos e psicológicos que não podemos mensurar.” Para o corpo clínico, a ferramenta proporciona otimização de tempo e facilidade para desenvolver o trabalho com excelência. O enfermeiro reduz significativamente o tempo reservado para o banho dos pacientes e, assim, acaba por empregar todo o seu conhecimento em outras atividades que também são necessárias dentro de HCM um hospital.
A GADE atua no mercado a fim de trazer os últimos avanços da tecnologia na área da medicina. “O trabalho é desenvolvido de forma que sempre possamos levar o que há de novidade no mercado, seja em equipamento ou qualificação, sendo assim, disponibilizamos mais do que apenas os produtos, mas palestras e treinamentos, criando um trabalho de parceria com os nossos clientes”, ressalta Oliveira. Entretanto, antes de fornecer tais produtos, é feita uma minuciosa análise acerca de questões ambientais e sociais que o uso acarreta. “Montamos um departamento que faz uma análise ambiental e social dos produtos como uma espécie de avaliação para controle de qualidade.” Em 2012, a empresa teve uma atuação estratégica visando os próximos cinco anos. Com isso a gestão se empenhou em realizar parcerias e buscar novas soluções e produtos. Para 2013, a GADE aposta no equipamento Flex Care, produto que aumentará o faturamento em 50%.
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CERTA LEGISLAÇÃO
Nova exigência à
vista
Gases medicinais nas instituições de saúde a partir de 2013 serão fiscalizados pela ANVISA
P
or serem utilizados no ambiente hospitalar, os gases medicinais devem receber tratamento especial, possuindo especificações mais rigorosas do que os vapores utilizados na indústria. O que muitos gestores devem se atentar quanto à importância
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destas substâncias, tratando dos seus modos de armazenamento, controle e riscos, da garantia de fornecimento do ar comprimido — incluindo instalação, compressores, reservatório, dispositivos de segurança e riscos inerentes — e da central de vácuo
(equipamentos de controle e riscos). A conservação dos gases medicinais é feita em cilindros de aço ou alumínio, de diversos modelos, no entanto, a escolha do material e tamanho dependem do volume consumido. Devido
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Gases
Medicinais
ao armazenamento e a alta pressão nos cilindros, devem ser tomados alguns cuidados especiais, incluindo o transporte e a utilização. Os gases medicinais podem ser usados diretamente nas áreas em que são necessárias, a partir de uma central de cilindros, que deve ser montada o mais próximo possível dos locais de consumo. A central deve ser composta por duas baterias de cilindros que funcionem alternadamente. É recomendável a instalação de um sistema de alarme para alta e baixa pressão em setores essenciais do hospital. Além dessas tradicionais recomendações, os gestores devem se preparar para
“Os gases medicinais em todo o mundo representam cerca de 10% dos comercializados pelas empresas industriais e medicinais”. Newton de Oliveira, presidente da Indústria Brasileira de Gases (IBG). novas adequações, pois os gases hospitalares a partir de 2013 serão fiscalizados pela Anvisa. Essas substâncias no Brasil serão consideradas medicamentos e, assim como produtos para fins terapêuticos, deverão seguir condições específicas de produção. Em decorrência dessas constantes exigências, as
empresas fabricantes de gases estão fazendo grandes investimentos para a certificação dos produtos comercializados neste segmento. No Brasil existem apenas cinco empresas produtoras de gases medicinais, sendo quatro multinacionais e a Indústria Brasileira de Gases (IBG), sendo a única 100% nacional.
Newton de Oliveira, presidente da Indústria Brasileira de Gases (IBG) HEALTHCAREManagement 21
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ESCOLHA
CERTA LEGISLAÇÃO Na opinião do presidente da IBG, Newton de Oliveira, as empresas de gases que operam no Brasil têm condições de oferecer todas as substâncias necessárias para a área hospitalar com padrão de qualidade internacional. “Os gases medicinais em todo o mundo representam cerca de 10% dos comercializados pelas empresas industriais e medicinais”, acrescenta. Uma empresa que se destaca no cenário nacional de instalação de gases medicinais é a Oxichama, existente há 26 anos, dos quais, 12 anos dedicados exclusivamente à área hospitalar. A instituição oferece ao mercado soluções completas, desde a elaboração do projeto até a sua execução. O serviço da empresa inclui a montagem da tubulação em cobre, painéis de cabeceira e
colunas para uso em UTIs e centros cirúrgicos. Além disso, promove a implantação de gases com unidades de geração de ar medicinal e vácuo clínico 100% isentos de óleo, e também disponibiliza centrais reserva de cilindros (manifolds) e oferece plantas para produção on-site de
Oxigênio (PSA). A diretriz de trabalho da empresa se resume na seguinte frase: “Soluções personalizadas para o ambiente hospitalar”. Isto, porque, no mercado de gases medicinais, assim como em outros, as normas definem os padrões mínimos a serem adotados,
“Oferecemos soluções personalizadas para o ambiente hospitalar”, ressalta Sérgio Jorge Lotfi, diretor da Oxichama 80
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Gases
Medicinais
sendo que cada hospital possui seus conceitos próprios. Portanto, um projeto de instalação adequado às necessidades de um determinado hospital possui sempre características “sob medida”, e talvez este seja o grande desafio diário da Oxichama, descobrir quais são estas especificações, determinações e expectativas de cada cliente, às vezes desconhe-
cidas por ele próprio, e que precisam ser incentivados a fim de definir determinados parâmetros. Projeto perfeito – Um plano perfeito de instalações hospitalares seja de gases medicinais, de elétrica, hidráulica, ar condicionado, lógica, comunicação hospitalar entre outros devem ser definidos a partir de um estudo arquitetônico completo. O projeto
que funcionou em um determinado hospital pode não ser o mais adequado a outro, portanto, passa a ser necessário a análise específica de cada plano de obra. Assim, a arquitetura do prédio deve ser completa com todas as previsões para adaptações das instalações hospitalares, pois este aperfeiçoamento retorna em redução de temHCM po e custos.
PAINEL DE CABECEIRA X POSTO DE PAREDE Nas instalações dos gases medicinais, o posto de utilização junto ao leito do paciente deve estar localizado a uma altura aproximada de 1,5 m acima do piso (acabado) ou embutido em painel apropriado, a fim de evitar dano físico à válvula, bem como ao equipamento de controle e acessórios, como fluxometros, umidificadores ou qualquer outro acessório neles instalados (NBR 12.188). Posto de Parede Não corresponde à alternativa mais interessante, pois exige a instalação das tomadas elétricas na parede e o total alinhamento dos postos de gases, dificultando e encarecendo a obra, e não permite futuras expansões desses pontos como no caso dos painéis de cabeceira alinhado com a recente redução de custos dos painéis, cada vez menos esta opção tem sido utilizada. Painel de cabeceira No caso do uso de painel de cabeceira (régua) ou coluna retrátil ou fixa, as instalações elétricas devem ser colocadas em compartimentos vedados e fisicamente separados dos sistemas de gases medicinais (NBR 12.188). Os painéis de cabeceira Oxichama, foram desenvolvidos a partir de estudos aplicativos definidos durante vários anos de produção, com uma montagem praticamente isenta de parafusos utilizando perfis de alumínio de fácil encaixe. Essa função permite a total modularidade ou seja, as configurações podem ser atualizadas ou modificadas a qualquer momento, pois a placa frontal não faz parte da estrutura do painel. O sistema construtivo dos painéis da linha Compact, Senior e Crescente, possuem os menores índices de frestas do mercado, possibilitando melhor limpeza e higienização e auxiliando na redução das contaminações hospitalares. Os cantos foram totalmente arredondados visando à segurança do usuário (NBR 12.188).
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CERTA Compromisso
Qualificação em
procedimentos
Além da satisfação do paciente, gestão trabalha a fim de conquistar a admiração dos usuários pela excelência no atendimento
F
undada há 26 anos, na região do ABC Paulista, a Pró Imune conduz sua gestão a fim de obter como resultado final a excelência em atendimento e superação das expectativas. Para isso, diretrizes como qualificação nos procedimentos, obediên-
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cia aos critérios recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e órgãos oficiais são princípios fundamentais em sua administração. “Nosso trabalho se pauta em procedimentos que respeitem os princípios de ética, qualidade e res-
ponsabilidade, essencial para a melhoria contínua dos serviços prestados”, afirma Munir Akar Ayub, proprietário e médico técnico responsável pela Pró Imune. Trata-se de um segmento que está em constante expansão, com o apareci-
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Gestão de
Qualidade
mento de novas vacinas e também a ampliação da faixa etária de atendimento. “Temos um crescimento constante e acima das metas, tendo a consciência de que o mercado está cada vez mais exigente.” Para atender um nicho o qual sempre apresenta novas soluções, a maior preocupação é em acompanhar as pesquisas científicas. Para isso, conforme explica Ayub, foi investido massivamente em equipamentos como o gerador
automatizado para câmaras frias onde as vacinas são armazenadas em temperatura ideal. Também foram instalados arquivos informatizados que agilizam o fornecimento da segunda via da carteira de vacinação em caso de perda ou extravio. Vale ressaltar que a clínica é a única da região do ABC autorizada pela Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a emissão do certificado internacional de vacinação e
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profilaxia (CIVP) para vacina contra a febre amarela. Todo o investimento em tecnologia alia-se à meta de oferecer uma atenção diferenciada ao público. Conforme explica Ayub, há uma grande preocupação em proporcionar uma atenção especial aos usuários através de ambientes acolhedores e profissionais especializados. Para isso, uma das soluções encontradas foi o atendimento estendido aos sábados, HCM até as 14h.
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CERTA Compromisso A Pró Imune possui uma parceria com o Hospital Brasil há exatos 13 anos, realizando durante esse tempo um serviço especializado. Para 2013 as expectativas são animadoras a fim de estreitar ainda mais este laço. “O Hospital Brasil encontra-se em franca expansão com o aumento de leitos de internação e atendimento. Consequentemente, a Pró Imune estará presente atendendo as famílias que procuram um serviço diferenciado no setor de imunizações”. Outras instituições de saúde também utilizam de tais serviços como o Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, localizado em Santo André (SP). Também são realizados trabalhos com as empresas General Motors, Mercedes, Ford, Basf, dentre outras, através de vacinações anuais de todos os funcionários contra a gripe.
“Nosso trabalho se pauta em procedimentos que respeitem os princípios de ética, qualidade e responsabilidade, essencial para a melhoria contínua dos serviços prestados.” Munir Akar Ayub, proprietário e médico técnico responsável pela Pró Imune
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ALTA NOS
NEGÓCIOS retrospectiva
Fotos: Priscila Sores
Encontro
anual
ABIMED indica como foi o desempenho do setor de produtos para a saúde em 2012 86
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Balanço
2012
A
Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (ABIMED) encerrou o ano com o “Encontro Anual 2012”, a fim de refletir sobre o desenvolvimento da saúde no País. Durante o evento foram divulgados os números do desempenho anual do setor e as perspectivas para 2013. Segundo a entidade, houve um crescimento de 4,2% no mercado de produtos para a saúde e um aumento de 3,2% na produção industrial. Ainda
que tais resultados não correspondam ao esperado (estimava-se um crescimento de dois dígitos) o balanço final é superior à economia nacional. Representando o Ministério da Saúde, Paulo Henrique Dantas Antonino disse que ainda há um grande déficit na balança comercial. “Precisamos criar musculatura na indústria nacional para que não tenhamos tanta fragilidade. Hoje, qualquer mudança no cenário internacional acarreta em um aumento de preço nas tecnologias, prejudicando a oferta da
assistência à saúde, seja em medicamentos ou equipamentos”. Visando melhorar este setor, Antonino destacou o trabalho entre o Ministério da Indústria e do Comércio, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Saúde no Plano Brasil Maior para incentivar o crescimento econômico. Quanto à medida, Carlos Goulart, presidente-executivo da ABIMED, afirma que a Associação atuará incentivando a transferência de tecnologias e também apoiando serviços e
Paulo Henrique Dantas Antonino, representante do Ministério de Saúde
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ALTA NOS
NEGÓCIOS retrospectiva fabricação de produtos no País. “Assim fertilizamos o terreno. É inovar para competir. Competir para crescer.” Conforme divulgado pela ABIMED, o setor teve um faturamento de U$ 16,5 bilhões, mantendo-se estável em 0,6% sua participação no PIB nacional. O quadro também é positivo quanto ao crescimento do número de empregos, somando 5,3 mil novos postos de trabalho em 2012. No total, o cálculo mostra que empregos diretos e indiretos na indústria e no comércio chegam a 120 mil. Os dados correspon-
dem ao período entre outubro de 2011 e setembro de 2012. Quanto aos problemas que o setor enfrentou, Goulart ressalta, além do fraco desempenho da economia nacional, a greve da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – que prejudicou o abastecimento do mercado de saúde por cerca de quatro meses - e da dificuldade da agência em realizar inspeções nas fábricas no exterior, requisito para a concessão de registro de novos produtos. Mesmo diante de tantos obstáculos enfrentados pelo setor
no ano de 2012, Goulart aposta em um crescimento perto de 10% para 2013. No evento também foi anunciada a parceria entre a ABIMED e o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Apresentado pelo presidente da entidade, Jorge Abrahão, o acordo coloca o setor da saúde no Projeto “Jogos Limpos Dentro e Fora dos Estádios”. O objetivo é ratificar um pacto setorial de ética, transparência e combate à corrupção nos negócios relacionados à Copa do Mundo e Olimpíadas reaHCM lizadas no Brasil.
Carlos Goulart, presidente-executivo da ABIMED
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EVENTO
Debates e
tendências
Revista Healthcare Management e Saúde Online realizam cobertura completa do Fórum Internacional Horizontes, evento que reuniu importantes personalidades da saúde Fotos: Priscila Sores
Em dezembro, a Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP) promoveu o Fórum Internacional Horizontes, um encontro onde foram debatidas as “Tendências e Perspectivas na Atenção de Urgência e Emergência”. A revista Healthcare Management e o
portal Saúde Online, produção do Grupo Mídia, estiveram presente no evento ouvindo os grandes nomes do setor da saúde nacional e internacional. Participaram do Fórum Claudio Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
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Albert Einstein; Antonio Marttos Jr., professor assistente de Cirurgia e diretor de Telemedicina do Trauma do Jackson Memorial Hospital da Universidade de Miami (EUA), Antônio Jorge Kropf, diretor técnico da Amil, dentre outras referências. Em entrevista para o Gru-
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ALTA NOS
NEGÓCIOS RETROSPECTIVA po Mídia, Francisco Balestrin, presidente da Associação, considera o evento como um resumo de uma série de ações realizadas durante todo o ano pela ANAHP. “Em 2012 promovemos vários seminários a fim de procurar alternativas para o setor de urgência e emergência nos hospitais. O Fórum intensifica ainda mais essa troca de conhecimentos, trazendo muitas soluções para o segmento da saúde.” Já Gonzalo Vecina Neto, superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês (SP), disse para o Grupo Mídia que o Fórum traz a opor-
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tunidade para os hospitais avaliarem e planejarem o atendimento na urgência e emergência. “A troca de conhecimentos deste encontro proporciona diretrizes para uma melhor gestão na atenção primária para, assim, obtermos um equilíbrio entre a qualidade e fluxo do atendimento ao paciente.” De acordo com o superintendente corporativo do Hospital Samaritano, Luiz De Luca, o evento traz a possibilidade de reunir diversos profissionais da saúde e, assim, o intercâmbio de experiências. “Com o Fórum podemos buscar novas alternativas e poder, assim,
aplicar soluções estratégicas no hospital”, ressalta. Também em entrevista para o Grupo Mídia, José Cleber do Nascimento, presidente do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), acredita que há a necessidade de discutir acerca do setor de urgência e emergência nos hospitais. “A atenção primária nos hospitais enfrenta grandes problemas atualmente e por meio de eventos como este podemos ampliar nossos conhecimentos e buscar alternativas.” Para conferir a cobertura completa do evento acesse www.saudeonline.net.br. HCM
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ALTA NOS
NEGÓCIOS INTERNACIONAL
Destaque
internacional
Grupo Mídia participa da Feira Medica, na Alemanha, e apresenta a revista HealthCare Management para o mercado internacional 92
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Feira
medica
A
Feira Medica, maior evento do mundo na área da saúde, foi realizada de 14 a 17 de novembro na cidade de Düsseldorf, na Alemanha, contando com cerca de cinco mil expositores em uma área de exibição com aproximadamente 270.800 m². Expositores dos mais diversos países tiveram a oportunidade de estabelecer conexões com os mais de 160 mil visitantes especializados em saúde que compareceram à feira, tornando este contato o elemento principal de aproximação entre o consumidor e a indústria médica mundial. Considerando a devida importância do evento, o Grupo Mídia compareceu com sua equipe. Além de conferir de perto as últimas novidades do setor da saúde, a empresa trabalhou na fortificação da marca HealthCare Management, levando uma publicação com conteúdo forte e relevante. A revista traz matérias e assuntos tanto do mercado nacional, quanto do internacional, oferecendo aos leitores uma edição especial bilíngue, nos idiomas português e inglês. Com uma distribuição efetiva entre os expositores brasileiros e internacionais , a revista obteve uma gran-
“Fizemos contatos, primeiramente com as empresas brasileiras que estariam expondo no evento, e, posteriormente, investimos em nosso network internacional, o que intensificou ainda mais os resultados que obtivemos com a nossa participação na Medica”. Jailson Rainer, Relações Internacionais do Grupo Mídia de aceitação por parte do público presente durante os quatro dias da Feira. Vale ressaltar que foi a única publicação brasileira no stand de negócios de mídia, organizado pela Medica. Segundo Jailson Rainer, Relações Internacionais do Grupo Mídia, o trabalho de preparação para a divulgação de uma revista como a HealthCare Management em um evento com essa magnitude é um processo que começa com muitos meses de antecedência. “Fizemos contatos, primeiramente com as empresas brasileiras que estariam expondo no evento, e, posteriormente, investimos em nosso network internacional, o que intensificou ainda mais os resultados que obtivemos com a nossa participação na Medica. Além disso, o fato da revista ter sido publicada em dois idiomas, ampliou nossa abrangência, uma vez que conseguimos captar a atenção dos leitores estran-
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geiros para conhecerem nosso conteúdo.” Para Edmilson Jr. Caparelli, diretor do Grupo Mídia, a participação em eventos desse porte, como a Medica, sempre traz resultados positivos. “Através da Feira Medica foi possível mostrar a nossa força para o mercado mundial, já conhecida pelo setor de saúde brasileiro. A nossa revista foi a única publicação brasileira a oferecer um conteúdo em dois idiomas e a distribuir os exemplares oficialmente para o público em geral.” Devido ao sucesso da participação do Grupo Mídia na Feira deste ano, a empresa já se prepara para atender à Medica em 2013. “Esperamos manter nossa parceria com a organização do evento. Com a continuidade desse trabalho, as empresas brasileiras passam a ver nossa revista como mais um meio de divulgação internacional de seus produtos e serviços”, HCM finaliza o diretor.
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MODELO
DE ATENDIMENTO tratamentos
Um centro médico
integrado
Gestão aposta em tecnologia e capacitação de profissionais ganhando, assim, destaque no competitivo mercado de cirurgias plásticas do País 94
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Cirurgias
plásticas
A
preocupação com a aparência facial e corporal coloca o Brasil entre os países que mais realiza cirurgias plásticas do mundo. A grande procura fomenta ainda mais o mercado que, continuamente, traz novas tecnologias e, também, várias clínicas especializadas. Diante de tantas opções alguns conceitos são aplicados para se destacar neste ramo. Esse é o caso da Pietà Centro Médico, em Curitiba (PR), que adota em sua gestão a preocupação de investimentos internos e externos. “Aumentamos a área física com a construção de um SPA Médico e investimos na compra de aparelhos de alta tecnologia. Divulgamos a clínica para o meio médico local e para a população em geral”, explica Ruth Graf, diretora técnica da clínica. O crescimento pode ser
conferido diante dos números. Entre 2007 e 2011 houve um aumento de 104% na área de cirurgia plástica e 132% em procedimentos estéticos não invasivos oferecidos pelo centro. Além disso, houve, também, um aumento na procura por aparelhos como ultrashape, accent, cellutec e manthus. Em se tratando de um público exigente e em constante crescimento, a clínica adotou algumas medidas em seu atendimento. “Vimos a necessidade de aumentar os horários de trabalho, reduzir horas ociosas de salas de cirurgia e aumentar o número de profissionais no SPA Médico para que todos os aparelhos sejam utilizados em tempo integral.” Quanto às tendências, a Dra. Graf afirma que este mercado vem inflando gradativamente com a abertura
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de novas clínicas de cirurgia plástica. O objetivo então é oferecer sempre o melhor através dos profissionais mais capacitados em suas especialidades. A diretora ressalta ainda o crescente número de especialidades da cirurgia nas áreas de oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, ginecologia, maxilo facial. Outra alternativa muito procurada são as intervenções menores, que oferecem uma maior segurança e melhores resultados. “O carro chefe da cirurgia plástica atual são as mamaplastias de aumento (próteses mamárias) e lipoaspiração. Os procedimentos faciais, tanto cirúrgicos (estética facial, pálpebras e nariz), quanto os não invasivos (botox, preenchimentos, lasers, peelings) estão crescendo vertiginosamente”, explica a Dra. Graf.
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MODELO
DE ATENDIMENTO tratamentos Perfil do público A maioria dos tratamentos procurados pelas mulheres se refere a próteses mamárias, lipoaspiração, cirurgias estéticas para flacidez mamária e abdominal pós-gestacional e rejuvenescimento facial. Já os homens também correspondem a um público que vem procurando cada vez mais esse serviço. Lipoaspiração, cirurgia de nariz e pálpebras são as mais procuradas por eles,
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além de procedimentos não invasivos como botox, laser e preenchimentos, ressalta a diretora. Quanto à faixa etária, o centro atende crianças na oftalmologia, pediatria e também na cirurgia plástica, como a otoplastia (orelhas em abano). Já a maioria dos jovens destina-se a cirurgia de próteses mamárias, lipoaspiração e rinoplastia (cirurgia estética nasal) e o público da terceira idade por procedimentos não invasivos
de rejuvenescimento facial e ritidoplastia (cirurgia estética da face). Para todos esses variados perfis, a médica considera que a missão é “proporcionar ao paciente melhor qualidade de vida, equilíbrio entre corpo e mente por meio de procedimentos estéticos faciais e corporais, incluindo cirurgias plásticas de ponta, com alta tecnologia em lasers e outros procedimentos cosméticos não HCM invasivos”.
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Total
ASSISTÊNCIA
Risco
zero
Segurança do paciente como prioridade estratégica na assistência à saúde
T
er como missão priorizar estrategicamente a segurança do paciente nas instituições de saúde. Assim trabalha o Instituto Brasileiro para a Segurança do Paciente cuja gestão carrega como força motriz a promoção de uma assistência da saúde sem riscos. A segurança deve estar presente em todos os setores que um complexo hospitalar possui. Os esforços de humanização, por exemplo, devem caminhar lado a lado com me-
didas que reduzem o risco no uso de medicamentos de alto alerta. Uma instalação de saúde deve oferecer a melhor infraestrutura, uma vez que a deterioração clínica aumenta o risco de infecções hospitalares e, consequentemente, pode levar pacientes a óbito. Vale ressaltar também a extrema importância de seguir o Protocolo de Cirurgia Segura da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa reduzir as complicações e a mortali-
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dade causadas por procedimentos cirúrgicos. Entretanto, o Instituto acredita que para o perfeito Gerenciamento de Risco Assistencial é primordial a instituição de saúde olhar as próprias falhas com clareza e isenção. Isso porque deve-se compreender que na maioria das vezes o erro não é responsabilidade de apenas um profissional e sim um problema sistêmico o qual abrange métodos sobre os quais a gestão se apóia. Também nesse sentido
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MODELO
DE ATENDIMENTO SEGURANÇA está o conceito de Cultura de Segurança seguido por diversas organizações que, através de pontos fundamentais, conseguiram reduzir a incidência de eventos adversos, mesmo atuando em sistemas complexos. Com isso, entidades se comprometem com a segurança em todos os níveis, do operacional às lideranças e à alta direção. Assim, a Cultura de Segurança do Paciente baseia-se em medidas que objetivam reduzir os riscos em uma unidade de saúde. Primeiramente, deve-se reconhecer que a operação de um hospital é uma atividade de alto risco para seus usuários, por isso a cooperação interdisciplinar e multiprofissional é extremamente importante. A isso soma-se o comprometimento da organização em garantir recursos suficientes para solucionar os problemas de segurança do paciente. A assessoria especializada que o Instituto proporciona converge justamente para as medidas que minimizam riscos. Com isso, é desenvolvido um completo processo assistencial em áreas comprometedoras, redesenhando, assim, todo um sistema que con-
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sidere princípios do fator humano, ambiental, designer e o envolvimento do paciente no cuidado. Gerenciamento de Risco Assistencial A importância em adotar uma política de saúde na gestão de uma instituição ainda está caminhando no País. Segundo dados publicados pelo Instituto, relatos mostram que um a cada dez pacientes internados sofrem danos secundários a falhas na assistência. Outro balanço prova que um a cada 200 pacientes internados morrem vítimas destas mesmas falhas. A fim de evitar tristes números, é essencial um processo de gerenciamento de risco sólido e maduro, porém, este é ainda um grande desafio para a maioria dos hospitais. Os serviços acreditados ou certificados procuram padrões de excelência a fim de garantir qualidade de
segurança objetivando a melhoria na estrutura, no processo e, por fim, no tratamento final do paciente. Diante disso, o Instituto também realiza todo um suporte personalizado para as organizações de saúde através de ciclos de mudanças de forma a facilitar a inicialização e manutenção de certificações e acreditações. Com ampla experiência em implantação e gestão de risco hospitalar, a atuação do Instituto resulta na efetiva diminuição de danos por meio de uma elaboração e análise de barreiras de controle. Ainda nessa vertente, o Instituto aposta em oferecer cursos de gerenciamento de riscos e segurança do paciente, informando o profissional desde as noções conceituais a ferramentas e técnicas complexas para identificar os problemas, avaliar as consequências e a probabilidade de novas HCM ocorrências.
A cultura de Segurança do Paciente baseia-se em medidas que objetivam reduzir os riscos em uma unidade de saúde.
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Home
CARE
Uma atenção
especial
Medida aprovada pelo CFM intensifica a importância dos cuidados paliativos no País
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m 2012, a publicação da resolução 1.995 trouxe um grande avanço na consolidação dos preceitos quanto aos cuidados paliativos. Com isso foram definidos critérios
para que qualquer indivíduo, maior de idade e plenamente consciente, tenha possibilidade de definir junto ao seu médico, os limites terapêuticos a serem adotados em fase
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terminal. O paciente, por meio de documento denominado “Diretiva Antecipada de Vontade”, conhecido também como Testamento Vital, registra sua vontade. Descrito como Atenção
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MODELO
DE ATENDIMENTO CUIDADOS Domiciliar segundo a Anvisa, o Home Care pode agora desempenhar mais uma função: a de cuidados paliativos. Com a Diretiva Antecipada de Vontade, as ações que “levam vida aos dias” encontram um amparo legal para que pacientes terminais tenham seus últimos dias no conforto do domicílio. Em entrevista à Revista HealthCare Management, o Dr. Ricardo Rodrigues, médico fundador do Grupo Geriatrics, ressalta que a medida expõe a importância dos Cuidados Paliativos em Home Care e, também, atende a uma necessidade de se criar parâmetros técnicos e legais que aumentem o respaldo dessa modalidade. Rodrigues considera que esse procedimento tem sido largamente debatido, entretanto, ainda há uma necessidade de instrução acerca do tema, para assim aumentar a compreensão e a qualidade desta assistência. Como você avalia o suporte das instituições de saúde no Brasil quanto ao procedimento de Home Care para os pacientes em tratamentos terminais? Dr. Ricardo Rodrigues: O processo de compreensão 100
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dos cuidados paliativos no Brasil se encontra no início. O assunto tem sido largamente debatido, mas todos os envolvidos, desde as operadoras de plano de saúde, passando pela equipe interdisciplinar, até o paciente e sua família, precisam ser mais fortemente instruídos sobre o tema. Conforme a compreensão dessa assistência integrada e contínua se faça maior, também maior será o nível de qualidade da assistência ao paciente com essas necessidades. O cuidado deve ser construído com mais conforto e menos dor no fim da vida. Como os estabelecimentos de saúde têm tratado a questão do “testamento vital” aprovado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina)? Dr. Ricardo: Nossa percepção é de que o “testamento vital” ainda não foi bem compreendido por familiares e pacientes. Para esses, existe uma confusão entre cuidados paliativos e “o não fazer nada”. Faz-se necessária a ampliação da discussão do tema para que, assim, todos compreendam a real indicação dos cuidados paliativos, seu momento e função.
Qual avaliação o Sr. faz do embate sobre doentes terminais X Home Care? Dr. Ricardo: O Home Care é a casa do paciente, onde ele deve ser assistido através de uma filosofia de cuidados paliativos que garanta uma assistência plena e interdisciplinar. Nos casos de pacientes terminais, decorrentes da evolução do câncer, é recomendado a pessoa receber tratamento em Home Care? Dr. Ricardo: Com certeza. É uma das indicações mais precisas. Pacientes oncológicos regularmente precisam de apoio de uma equipe de saúde especializada, de procedimentos técnicos específicos e de todo o carinho que puderem receber de seus familiares. Como o setor médico tem aceitado essa legislação? Dr. Ricardo: Com satisfação, na medida em que aumenta a autonomia do médico e o permite, com sua consciência e juízo, decidir caminhos mais humanos para o paciente. Decidir como queremos morrer passou a ser um direito depois da resolu-
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Home
CARE
ção 1.995/12 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que estabelece os critérios para que pacientes possam definir junto ao médico quais os limites terapêuticos na fase terminal. Como você avalia esta questão? Dr. Ricardo: Tem uma frase de Cicely Saunders, uma das precursoras dos cuidados paliativos no mundo, que diz: “Ao cuidar de você no momento final da vida, quero que você sinta que me importo pelo fato de você ser você, que me importo até o último momento de sua vida e, faremos tudo que estiver ao nosso
alcance, não somente para ajudá-lo a morrer em paz, mas também para você viver até o dia de sua morte.” Assim sendo, através dos cuidados paliativos, não devemos mais lutar contra a morte, mas pelo direito de viver até o último momento de nossas vidas, com qualidade de vida. Como o GrupoGeriatrics vem desenvolvendo essa decisão junto aos pacientes? Como os pacientes têm recebido essa proposta? Dr. Ricardo: O Grupo Geriatrics vem assistindo a pacientes em cuidados pa-
liativos há mais de quatorze anos, tanto no ClinicCare quanto em Home Care. A resolução 1995/12 do CFM demonstra a importância que o tema tem ganhado e atende a uma necessidade de se criar parâmetros técnicos e legais que aumentem o respaldo dessa modalidade de assistência. Desde a publicação desta norma, a Geriatrics vem discutindo interdisciplinarmente com a equipe e conduzindo os casos com cada paciente e família de forma personalizada, individual, sempre respeitando as características sociais e culturais de cada família. HCM
Dr. Ricardo Rodrigues, médico fundador do Grupo Geriatrics
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saúde
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pontuando a gestão
DIREITO NA SAÚDE
A
regulamentação dos planos de saúde é uma questão bastante complexa, devido às suas inúmeras alterações e aos entraves entre usuários e operadoras. Em décadas passadas, a única fonte de solução destas barreiras era o Código de Defesa do Consumidor (CDC), mas hoje, o mercado conta com o suporte de órgãos e leis, que auxiliam e direcionam cada problema existente. Para esclarecer os direitos entre usuários, empresas e operadoras em relação aos recentes problemas existentes no território brasileiro quanto aos serviços de planos de saúde, a Healthcare Management conta com a participação do advogado Dr. Ivan Gesca Murta, especialista em Direito Constitucional pela PUC/SP e em Direito da Saúde Suplementar pelo IBDSS (Instituto Brasileiro de Direito da Saúde Suplementar).
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Em 1998 foi promulgada a Lei nº 9.656, que passou a regulamentar os planos e seguros de saúde. Antes disso, os usuários desses serviços somente contavam com o Código de Defesa do Consumidor. Mesmo que ainda hoje o CDC seja uma poderosa arma contra abusos praticados pelas empresas de saúde, como você avalia essa mudança?
Preferimos dizer que houve um aperfeiçoamento ao invés de uma mudança e, justamente por isso, enxergamos de maneira positiva a regulação específica do mercado de planos privados de saúde. O CDC (Código de Defesa do Consumidor) é um importante instrumento para a proteção do consumidor, porém, é uma lei de caráter geral e principiológico, não tratando das particularidades existentes na contratação de um plano de saúde. A Lei nº 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde) atinge de forma direta e específica essa contratação, trazendo grandes avanços e padronizando conceitos, uma forma de dar mais conhecimento e transparência para os contratantes. É válido ressaltar que a Lei dos Planos de
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Saúde regula o mercado como um todo trazendo, inclusive, regras técnicas e econômicas a serem obedecidas pelas operadoras para que possam se manter no mercado. Em outras palavras, a preocupação com o consumidor final é apenas um dentre os vários aspectos tratados pela lei. Assim, ao regular o mercado como um todo, o legislador trouxe mais segurança ao empresário e ao consumidor. Ressaltamos, contudo, que o CDC e a Lei nº 9.656/98 se complementam, possuindo o código consumerista, mesmo após a promulgação da lei, importante papel na supressão de lacunas, principalmente na solução dos conflitos gerados pelos contratos mais antigos, não atingidos pela Lei dos Planos de Saúde.
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Segundo pesquisas, os planos de saúde são campeões de reclamações na Justiça. Qual sua visão a respeito?
Trata-se de uma área sensível. Sendo a saúde o bem mais importante que o cidadão possui, a preocupação com sua garantia está acima das demais. Infelizmente, em razão de haver um descrédito geral com a saúde pública (um direito de todos ga-
rantido pela Constituição Federal), o brasileiro acaba por pagar caro por um serviço particular para não ficar desamparado, para ser atendido rapidamente e com qualidade. Assim, esse cidadão, cada vez mais consciente de seus direitos, deseja uma correta prestação de serviços por parte da operadora contratada, buscando cada vez mais os órgãos oficiais (ANS, PROCON e Judiciário) para solucionar os problemas enfrentados. Com a regulação do mercado relativamente recente e com o aumento constante no número de usuários do setor privado de planos de saúde, verifica-se uma dificuldade em algumas operadoras no cumprimento de obrigações contratuais básicas como a rapidez no agendamento de consultas e a suficiência da rede credenciada. Neste ponto, entendemos que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tem papel fundamental na correção dessas deficiências de mercado, devendo sempre manter em aperfeiçoamento seus mecanismos de fiscalização e solução de conflitos (como fez recentemente com a NIP – Notificação de Investigação Preliminar – instrumento criado para dar agilidade nas demandas que envolvem negativa de cobertura
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Dr. Ivan Gesca Murta
por parte das operadoras).
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Quem fiscaliza os planos de saúde?
Em razão de a saúde representar um dever estatal, a participação da iniciativa privada de forma suplementar nesse setor (através das operadoras) só pode ser feita com a devida aprovação e acompanhamento governamental. Assim, o órgão responsável pelo acompanhamento e fiscalização das operadoras é a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), uma autarquia vinculada ao Ministério da Saúde. É possível afirmar que esta agência reguladora desenvolve uma fiscalização direta, acompanhando e punindo as operadoras, bem como uma fiscalização indireta, monitorando e regulando o mercado como um todo.
4 reajustes?
Como são feitos os reajustes anuais das operadoras? Quais são os critérios para tais
Para uma perfeita compreensão dos critérios de reajuste dos planos de saúde é fundamental observar se a contratação se deu de forma individual (na qual o usuário contrata diretamente com a operadora) ou de forma coletiva (na qual o usuário é membro de um contrato firmado com a operadora por uma empresa, sindicato, associação, etc). O reajuste anual do plano individual deve ser submetido à aprovação da ANS, dentro do limite indicado pelo índice previamente divulgado pela Agência. Já no plano contratado de forma coletiva, não há interferência direta
da ANS, uma vez que entende-se que o poder de negociação dos grupos é maior nesse tipo de contratação. Neste último caso, as operadoras têm apenas o dever de informar a ANS sobre os reajustes efetivamente aplicados. Por fim, é importante ressaltar que os contratos não regulados pela ANS (firmados em data anterior à 2 de janeiro de 1.999) não podem conter cláusulas abusivas, uma vez que estão protegidos pelo Código de Defesa do Consumidor.
5 gamento?
O plano de saúde pode se recusar a atender um paciente em caso de atraso no pa-
Embora sejam encontrados posicionamentos contrários a qualquer espécie de recusa, temos, de forma objetiva, que a Lei nº 9.656/98 permite a suspensão do contrato individual apenas se a inadimplência for superior a 60 dias e desde que o usuário seja notificado (avisado) até o 50o dia. No entanto, se o beneficiário estiver internado a suspensão do contrato (recusa de atendimento) fica proibida, mesmo com o atraso. Quando a contratação do plano for coletiva, o usuário deve observar as regras de pagamento firmadas com a entidade que o representa.
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Existem alguns pontos que estão sendo muito discutidos na legislação brasileira, como o cancelamento unilateral de um plano e a exclusão do usuário de um plano por doença preexistente.
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Como isso é previsto por lei?
É vedada a exclusão do usuário e a suspensão do plano em casos de doenças e lesões preexistentes, salvo em casos específicos, devidamente comprovados pela operadora, de fraude do usuário. Da mesma forma, as operadoras não podem impedir o ingresso no plano de uma pessoa que saiba ser possuidora de uma doença ou lesão preexistente. Nestes casos, a legislação permite que o beneficiário faça a opção de ingressar no plano sem qualquer limitação de cobertura pagando um agravo (acréscimo de valor) ou, ainda, que opte pela CPT (Cobertura Parcial Temporária), uma suspensão da cobertura de procedimentos de alta complexidade, leitos de alta tecnologia e procedimentos cirúrgicos ligados à doença ou lesão preexistente, por um período máximo de 24 meses.
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Quando existe descredenciamento de hospital, laboratório, médicos e outros serviços o que o plano deve, por lei, oferecer ao usuário? A rede de prestadores é um dos requisitos contratuais de maior relevância, uma vez que o usuário, ao decidir pela compra de um plano de saúde, quer ter a certeza da facilidade que terá para utilizar os serviços contratados. Justamente por isso, é obrigação da operadora manter a rede de prestadores ao longo da vigência do contrato. Como essa rede geralmente é terceirizada pela operadora, esta pode substituir as entidades hospitalares desde que a substituição seja equivalente, ou seja, desde
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saúde
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pontuando a gestão
DIREITO NA SAÚDE que não haja prejuízo aos usuários (nestes casos os usuários e a ANS devem ser comunicados). A redução da rede de prestadores só pode ser feita após avaliação e aprovação da ANS. Em qualquer hipótese, o usuário não pode ser prejudicado, principalmente enquanto estiver internado.
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O que a lei estabelece quanto à data limite para que o paciente realize uma consulta? Caso esse prazo não seja cumprido, o que acarreta?
A ANS recentemente normatizou a questão trazendo regras claras quanto ao prazo para a realização dos atendimentos. Os serviços de diagnóstico em laboratórios devem ser feitos em até três dias. As consultas básicas (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia, obstetrícia e odontologia) devem ser garantidas em sete dias. As consultas com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, atendimento em regime de hospital-dia e serviços de diagnóstico em regime ambulatorial têm o prazo máximo de 10 dias. É de 21 dias o prazo máximo para procedimentos de alta complexidade e internações eletivas. Para as demais especialidades, o prazo padrão é de 14 dias. A operadora deve garantir o atendimento dentro desses prazos estipulados, mesmo que esse profissional não seja integrante da rede credenciada. Caso este profissional esteja em localidade distante, a operadora deverá garantir o transporte do usuário.
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Na hipótese do usuário pagar pelo serviço, deverá ser ressarcido pela operadora.
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O que a lei dispõe e garante a respeito da portabilidade de planos de saúde?
Portabilidade de carência é a garantia dada ao usuário de um plano de saúde, individual ou coletivo por adesão, para que altere seu plano sem cumprir novamente os períodos de carência. A alteração de plano pode se dar na mesma operadora ou para um plano de outra empresa. Para o exercício deste direito, o usuário deve cumprir os requisitos estabelecidos pela ANS na Resolução Normativa RN nº 186/09, quais sejam: (a) estar adimplente junto à operadora de origem; (b) ter permanecido no mínimo dois anos no plano de origem; (c) optar por um plano de destino que possua compatibilidade com o plano de origem (inclusive em preço) e; (d) requerer a portabilidade no período compreendido entre o
primeiro dia do mês de aniversário do contrato e o último dia útil do terceiro mês subsequente.
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Com o Estatuto do Idoso (janeiro de 2004), o reajuste por mudança de faixa etária ficou proibido. Como as operadoras devem agir perante essa medida?
A Lei nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso) proibiu o reajuste por faixa etária dos Planos de Saúde dos idosos (ou seja, das pessoas com 60 anos ou mais). Em perfeita harmonia com esta Lei, a ANS ajustou suas normas que definem as faixas etárias reajustáveis e, desta forma, as operadoras adequaram seus produtos. O que se discute atualmente é a aplicação do Estatuto do Idoso aos contratos firmados antes de sua vigência. Neste ponto, destacamos que o entendimento que vem prevalecendo nos tribunais é de que, por ser norma de ordem pública, o Estatuto do Idoso se aplica também a estes contratos anteriores.
saúde
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pontuando a gestão Participe! Escolha o próximo entrevistado do “Saúde 10”. É simples! Envie sua sugestão para o e-mail: redacao@grupomidia.com Sua indicação pode ser publicada na coluna!
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PONTO
FINAL
MUDANÇAS
Operadoras em
xeque
Modificação de planos e suspensão de vendas marcam o ano de 2012 para as empresas de planos de saúde
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m outubro de 2012, a Agência Nacional de Saúde (ANS) proibiu a venda de 301 planos, administrados por 38 operadoras. Demora no agendamento de consultas, filas para realizar exames, atrasos para marcar cirurgias, dentre outras falhas, foram os motivos da punição. Segundo a ANS, os planos prejudicados correspondem a 7,6% do total de beneficiários do País, ou seja, 3,6 milhões de pessoas. Isso porque as operadoras não cumpriram a Resolução Normativa nº 259, a qual determina prazos máximos de atendimento. Durante três meses os planos puderam aceitar novos clientes, entretanto a medida não afetou os antigos usuá-
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rios. Para que o plano volte a ser comercializado, é necessário que a operadora atente-se aos prazos máximos previstos pela ANS. O descumprimento das normas da Agência pelas operadoras acarreta em multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil para situações de urgência e emergência. Há também a possibilidade de sofrer medidas administrativas como a suspensão da comercialização de parte ou totalidade dos planos de saúde, dentre outras consequências. Entretanto, de acordo com a ANS, a punição não interfere no registro de novos produtos pelas operadoras, uma vez que tais serviços são acompanhados quanto ao
cumprimento dos prazos. Outra medida que interferiu diretamente no cenário das operadoras de planos privados refere-se à Resolução Normativa nº 309. A norma dispõe que as operadoras deverão aditar os contratos coletivos que possuam menos de 30 beneficiários ou a quantidade estabelecida pela operadora na forma do artigo 3º §1º da Resolução, para adequação da cláusula de reajuste ao método estabelecido na referida norma. O aditamento deverá ser realizado até 30 de abril de 2013, de forma a possibilitar a aplicação do reajuste no respectivo aniversário do contrato a partir de maio de 2013. HCM
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