HealthARQ 13ª Edição

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CARTA AO LEITOR

Investindo para salvar vidas Caro leitor, A última edição de 2014 da Revista HealthARQ, destaca o investimento que a Unimed BH tem feito no segmento da saúde na capital mineira e sua região metropolitana. A matéria apresenta a proposta que rege os projetos trabalhados pela instituição. Também estão nas páginas desta edição, detalhes das obras do novo bloco do Imperial Hospital de Caridade, localizado em Florianópolis (SC). A instituição é o primeiro centro hospitalar na história do Estado de Santa Catarina e a terceira Santa Casa construída no Brasil. Outro destaque da revista é o investimento do Hospital Albert Einstein em reformas e ampliações. Recentemente, foi entregue o Centro Integrado de Oncologia e Hematologia Dayan-Daycoval e o consultório do Vice-presidente da instituição, Dr. Sidney Klajner. A construção de um espaço dedicado exclusivamente a crianças, no interior de São Paulo, também chama atenção na 13ª edição da HealthARQ. O HC Criança, de Ribeirão Preto, tem obras em andamento de um prédio totalmente novo, que será o primeiro hospital da região com foco 100% voltado para o público infantil. Quem também está investindo em um espaço dedicado é o AngioCorpore, de Santos (SP). O projeto engloba um espaço de, aproximadamente, 4.5 mil m² de área construída, voltado para atendimento das especialidades de cardiologia, cirurgia cardíaca, cirurgia vascular e neurocirurgia. Na editoria Humanização, você confere o case do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (SP), ao mostrar que é possível haver acolhimento em instituições públicas de Saúde. O hospital investiu em seu design interior através de mobiliário projetado exclusivamente para o local. Ainda no interior de São Paulo, a Unimed São José do Rio Preto investiu fortemente na ampliação de seus serviços e, consequentemente, na expansão de sua estrutura física. Entre os destaques está a loja-conceito, localizada em um grande shopping da cidade.

E se o assunto são obras em instituições de saúde, é imprescindível ressaltar o uso do aço inox nas edificações. Nossa revista traz uma reportagem sobre as vantagens deste metal, a exemplo da redução dos custos com manutenção e facilitação da higienização dos espaços. Nesta edição, você conhece também as instituições premiadas pelo Excelência da Saúde, realizado pela Revista Healthcare Management. Entre elas está a Fundação São Francisco Xavier, que investiu em estruturas modernas e de primeira linha para o Hospital Márcio Cunha através das obras de seu novo Pronto-Socorro. A HealthARQ apresenta ainda, a cobertura do VI Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, realizado pela ABDEH (Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar), realizado no mês de agosto em Florianópolis (SC).

Que todos tenham uma excelente leitura!

Edmilson Jr. Caparelli Publisher



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CAPA

Projetos inovadores Dávila Arquitetura comemora 25 anos de fundação com uma missão de grande responsabilidade: o projeto de modernização e expansão de serviços de saúde da Unimed-BH. O projeto visa a funcionalidade, avanços técnicos e qualidade arquitetônica, oferecendo aos clientes novos patamares de qualidade.

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Detalhe O Hospital Sírio-Libanês preocupou-se com cada detalhe de seu projeto de expansão para garantir o funcionamento de seu complexo hospitalar de maneira única e fluida.

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Sustentabilidade O novo Centro de Diagnóstico da UNIMED, em Goiânia, será a primeira obra comercial vertical da cidade certificada no processo LEED categoria New Construction.


NESTA EDIÇÃO N.13 I setembro | outubro | novembro | 2014

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Construção Complexo Médico Delfin, inaugurado recentemente na Bahia, oferece estrutura para o tratamento do câncer.

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humanização Projeto arquitetônico do Complexo Hospitalar Unimed Resende visa a humanização com ênfase em hotelaria e operação.

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expansão Imperial Hospital de Caridade, de Florianópolis (SC), constrói Novo Bloco Intensivo, para adequarse as novas tecnologias e normativas e expandir os serviços.

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Arq Destaque A Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH) reuniu profissionais de alto gabarito em arquitetura e engenharia hospitalar no VI Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar para discutir o tema “Excelência em Ambientes de Saúde: experiências e evidências. Health ARQ

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boletim ARQ

Fotos: Divulgação

Luto Perda para arquitetura da saúde Neste segundo semestre, a arquitetura da saúde perdeu um de seus profissionais de destaque: Domingos Fiorentini. Aos 69 anos, o arquiteto, que residia em São Paulo, faleceu em decorrência a uma embolia pulmonar no dia 21 de setembro. Fiorentini deixou quatro filhos e sete netos. Entre os filhos, a arquiteta Paula Fiorentini, que assumiu a diretoria do escritório de arquitetura que leva o nome da família. À frente de importantes projetos do setor da saúde, como das Unimeds Blumenau e Sorocaba, Hospital Infantil Sabará, Hospital Israelita Albert Einstein, Centro Cirúrgico e conforto do Hospital Sírio-Libanês e Hospital Regional de Divinópolis, entre outros, o arquiteto Domingo Fiorentini tornou-se referência em arquitetura da saúde.

ABDEH Associação promove palestra no PR No mês de outubro, a ABDEH promoveu uma palestra em Curitiba (PR) ministrada pelo arquiteto Gilson Werneck para tratar do tema “Unidades de Alimentação: uma reflexão existencial e projetual”. No evento, estiveram presentes arquitetos, engenheiros e nutricionistas da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. O palestrante compartilhou sua experiência e desenvolveu algumas reflexões a respeito dos ambientes de nutrição e alimentação voltado aos serviços de saúde.

Prevenção Anvisa lança publicação contra incêndio em hospitais A Anvisa lançou, recentemente, um manual de “Segurança contra Incêndio em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde”. A obra, direcionada a gestores e profissionais envolvidos com projetos e obras em estabelecimentos de saúde, tem por objetivo fornecer orientações sobre prevenção e combate a incêndios nos Serviços de Saúde, em complementação às regulamentações contidas na Resolução nº 50/2002, norma que trata de projetos de arquitetura para prédios destinados a esses serviços.

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Evento I Fórum HealthCare Business A arquitetura e engenharia foram alguns dos assuntos debatidos no 1º Fórum HealthCare Business, realizado pelo Grupo Mídia, no Espaço Apas, em São Paulo (SP). O evento contou com um debate sobre construção e manutenção em hospitais de grande porte e os desafios da gestão neste período. Este módulo teve a participação de Giovanni Guastelli – Supervisor de Estrutura Hospitalar no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Antonio Carlos Cascão – Diretor de Obras do Hospital Sírio Libanês, Adriana Leite Chaves Quintela – Superintendente de Gestão do Hospital Márcio Cunha, Cibeli Bargnato – Arquiteta do Hospital São Cristóvão, Ana Paula Peres – Vice-Presidente Executiva da ABDEH, e Ko Chia Lin, Gestora do Hospital Sino Brasileiro.

Hortaliças Paisagismo diferente O Sidney & Lois Eskenazi Hospital, nos Estados Unidos, investiu em uma nova estratégia de paisagismo para conectar seus pacientes à natureza e incentivar estilos de vida saudáveis. O jardim feito de hortaliças incorpora iluminação natural abundante e pode ser vistos a partir de vários locais da instituição. O espaço de 5 mil m² conta com uma paisagem formada por plantações de verduras e legumes e possui um horticultor de tempo integral para cuidar do local.

IFHE Argentina sedia congresso mundial Os mais renomados profissionais de arquitetura e engenharia em saúde reuniram-se em Bueno Aires entre os dias 13 e 16 de outubro. A capital da Argentina sediou o 23º Congresso Internacional de Arquitetura e Engenharia Hospitalar e 25º Congresso Latino Americano de Arquitetura e Engenharia Hospitalar, promovido pela IFHE - International Federation of Hospital Engineering. O evento, que aconteceu pela primeira vez na América Latina, teve como foco das discussões o tema “Healthcare Facilities in Times of Radical Changes”.

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www.portalsaudeonline.com.br

VI CBDEH Entre os dias 27 e 29 de agosto, Florianópolis recebeu centenas de renomados arquitetos e engenheiros ligados à Saúde. A cidade foi o cenário do VI Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, realizado pela ABDEH (Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar), com o tema “Excelência em Ambientes de Saúde: experiências e evidências”. Além disso, uma assembléia extraordinária durante o congresso nomeou o novo Presidente da ABDEH, o arquiteto Márcio Oliveira, e definiu o nome que o sucederá: Emerson Silva. Assista aos vídeos no Saúde Online: http://saudeonline.grupomidia.com/category/videos/

Healthcare Management traz “Líderes da Saúde” A 33ª edição da revista Healthcare Management traz o especial “Líderes da Saúde”. Trata-se de um especial que destaca as empresas de diversos setores da Saúde, bem como associações, federações e outras instituições que desempenham importante papel para o setor. A votação foi feita pelo conselho editorial da revista Healthcare Management, HealthARQ e Health-IT, além do voto de gestores de importantes hospitais do país. Também estão entre os líderes importantes nomes da arquitetura, arquitetura de interiores, engenharia, entre outros. Além disso, o leitor também poderá conferir a excelência do atendimento ao paciente no Biocor Instituto; como é feito o descarte correto de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) realizado pelo Hospital Albert Einstein e do modelo de gestão OSS na Clínica da Família Gardênia, no Rio de Janeiro. A revista está disponível através do portal www.saudeonline.net.br.

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Agende-se! O Saúde Online traz a agenda completa dos principais eventos que acontecem no setor da saúde. São encontros direcionados para todas as especialidades do setor como TI, Sustentabilidade, Hotelaria, Arquitetura Hospitalar, dentre outros quesitos que permeiam pontos fundamentais da gestão hospitalar. Você também confere a cobertura completa dos principais debates que acontecem no segmento e entrevistas exclusivas com gestores, CIOs, especialistas, dentre outros profissionais.

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PAINEL ARQ

Ultra proteção

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Sherwin Williams desenvolveu uma linha de tinta profissional chamada de Ultra Proteção. O produto é destinado a locais de grande circulação. A versão em Epóxi Base Água é direcionada à pintura de paredes e pisos, promovendo a aderência do acabamento sobre superfícies de concreto, melhorando a resistência contra o descascamento e diminuindo a frequência de repintura. Já o Esmalte Base Água é a melhor opção para a pintura de metais e madeiras. Juntos eles formam um sistema que aumenta a durabilidade e a resistência do acabamento.

Conforto térmico

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Sasazaki lançou, recentemente, uma nova linha de produtos que proporciona proteção solar e conforto térmico. As Janelas e Portas da Linha Aluminium Smart Reflex possuem como principal vantagem a capacidade de reduzir em até 60% a passagem de calor e 80% a dos raios ultravioletas para o interior do ambiente, tornando-o mais confortável, reduzindo a necessidade de uso de condicionadores de ar. Além disso, os produtos primam pela entrada de luz natural, diminuindo o consumo de energia elétrica.

Adaptador para Caixa D’Água

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Tigre lançou, recentemente, uma nova conexão que permite a ligação das tubulações de entrada e saída à caixa d’água. Seu grande diferencial é que ele já possui o registro para as manobras de abertura e fechamento, com apenas 1/4 de volta, o que economiza em conexões e torna a instalação mais rápida e fácil.

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Palavra da Editora

Perdas e ganhos C hegamos ao final de mais um ano, e 2014 foi um tempo de grandes perdas para a arquitetura nacional. Profissionais de renome no setor, que contribuíram para a história, crescimento e aprimoramento da edificação hospitalar no País partiram deixando um legado para aqueles que trilham o mesmo caminho. Primeiro, foi um dos precursores da arquitetura hospitalar no Brasil, Lelé Figueiras. Lelé faleceu no dia 21 de maio aos 82 anos, vítima de câncer de próstata. Figueiras desenvolveu os projetos arquitetônicos dos hospitais da Rede Sarah no País, criando espaços que permitiram a implantação de uma cultura em medicina de reabilitação, beneficiando milhares de brasileiros. Neste segundo semestre, perdemos Domingos Fiorentini em decorrência a uma embolia pulmonar. O arquiteto esteve à frente de importantes projetos do setor da saúde como das Unimeds Blumenau e Sorocaba, Hospital Infantil Sabará, Hospital Israelita Albert Einstein, Centro Cirúrgico e conforto do Hospital Sírio-Libanês e Hospital Regional de Divinópolis, entre outros. Não exatamente ligado à construção ou projeção de hospitais, Antônio Ermírio de Moraes também marcou o setor da saúde em nosso País. O empresário, graduado em engenharia, ganhou o destaque por estar à frente do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e pela participação no conselho curador e da rede voluntária do Hospital A.C. Camargo. O engenheiro faleceu no dia 18 de agosto após lutar durante quatro anos contra um câncer. Mas nem tudo foram perdas em 2014, o setor ganhou muito também. Por exemplo, no tanque à sustentabilidade, assunto que tem ganhado cada vez mais espaço dentro do universo da arquitetura e da engenharia. A preocupação com o meio-ambiente foi incorporada não somente por arquitetos e engenheiros, mas também pelos empresários e profissionais que atuam den-

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tro das instituições de saúde. Este fato tem feito com que vejamos crescer o número de construções e reformas que utilizam materiais que não prejudicam a natureza, madeira de reflorestamento e também que façam a destinação correta dos entulhos. Para consagrar as obras que conseguem seguir à risca esses cuidados está a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países, concedido pelo Green Building Council. Um exemplo de construção dentro do segmento da saúde que segue com esta certificação é a obra de ampliação do Hospital 9 de Julho em São Paulo. Outro destaque positivo deste ano é a construção do Novo INCA, complexo, no Rio de Janeiro, que integrará pesquisa, educação e atendimento. O objetivo do projeto é preparar a instituição para o futuro no desafio do controle do Câncer no País.

Patricia Bonelli, Editora da Revista HealthARQ


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Artigo

ARQ Coluna

Fábio Bitencourt Arquiteto D Sc e Professor

Ordem e desordem na construção hospitalar: regulamentações, legislações e normas técnicas - Parte 2

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evolução da produção da regulamentação específica das edificações hospitalares no Brasil tem uma história recente com a publicação do “Projeto de Normas Disciplinadoras das Construções Hospitalares” pelo Ministério da Saúde em 1965. Este trabalho foi desenvolvido por alguns dos pioneiros nesse trabalho no País, os arquitetos Oscar Valdetaro, Roberto Nadalutti e Henrique Bandeira de Mello. Eles assinaram a apresentação do livro destacando que “o presente trabalho representa uma tentativa de promover uma orientação nas construções hospitalares, 18

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não se revestindo de rígidos partidos a serem impostos” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1965, p. III). Essa publicação traz alguns avanços para a definição dos conceitos do edifício hospitalar e ao mesmo tempo reconhece ainda valores baseados nas antigas instituições. Em 6 de junho de 1977 seria publicado o primeiro trabalho institucional destinado a regulamentar o assunto: “Normas e Padrões de Construções e Instalações de Serviços de Saúde – Portaria nº 400”. As bases destas Normas estavam baseadas em outro documento anteriormente publicado denominado “Normas de

Construção e Instalação do Hospital Geral”, elaborado pela Coordenação Médica e Hospitalar / SAM, do Ministério da Saúde. A publicação do “Regulamento Técnico para Planejamento, Elaboração, Avaliação de projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde”, Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 50, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária em 21/ fevereiro/2002, incorporou expressivas alterações e recomendações legais ao controle e organização do projeto (Anvisa, 2004). Dentre as inovações provenientes dessa Resolução, é importante destacar a inserção do

controle sobre as características físicas ambientais e a organização dos procedimentos formais para a apresentação de projetos. Este último aspecto foi detalhado de forma mais abrangente em legislação posteriormente aprovada, através da Resolução - RDC nº 307, publicada pela mesma Anvisa em 14/ novembro/2002. Em 18 de julho de 2003, complementando as formalidades projetuais acima descritas, a mesma Agência publica a Resolução – RDC nº 189, que passa a exigir que todos os projetos de arquitetura de estabelecimentos de saúde, públicos e privados, devam ser avaliados


pelos órgãos de vigilância sanitária, estaduais ou municipais, previamente ao início da obra a que se referem os projetos. No Brasil, a função desempenhada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de coordenar a produção e organização das normas de planejamento, programação, organização e concepção projetual dos referidos estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS), ainda tem especial destaque face ao seu papel de análise e fiscalização dos projetos que

estejam submetidos à dependência de recursos provenientes do Ministério da Saúde. Durante a realização do VI Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar da ABDEH em Florianópolis, Santa Catarina, a essência do tema foi a Excelência dos Ambientes de Saúde. Oportunamente, representa uma evolução a partir do estágio dinâmico que se faz necessário na contínua revisão de necessidades e adequação aos novos materiais de construção, práticas de assistência à saúde e inovações de con-

ceitos de saúde. Há uma revisão da legislação do planejamento e elaboração de projetos hospitalares em andamento ou por acontecer. Uma oportunidade de reciclar valores funcionais e atualizar serviços de saúde que já existem, mas sem ambientes compatíveis e estabelecer as bases da sua exequibilidade regionalizada e adequada aos recursos que dispomos. Melhor o projeto do edifício hospitalar aprovado com as limitações de sofisticações tecnológicas, mas com os cuidados

funcionais e de fluxo possíveis do que a sistematização de ter-se o ajuste ilegal como prática. A ordem e a desordem do sistema de saúde no Brasil passam necessariamente pela qualidade da infraestrutura predial hospitalar que o país possa oferecer. Esta é uma importante oportunidade de qualificar-se a própria responsabilidade projetual, e esta passa pelo compromisso coletivo com os parâmetros legais possíveis à realidade de cada região do Brasil, sustentáveis e acessíveis.

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Crescimento

Expans達o

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Investimento em estrutura Instituição de saúde na Bahia investe fortemente em reforma e ampliação

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Hospital Cardio Pulmonar, localizado em Salvador (BA), está situado em um bairro estratégico da capital baiana. Atualmente, a instituição é definida, pelos profissionais que nela atuam, como um pequeno grande hospital, mantendo-se viável, apesar de seus 56 leitos, graças a alta complexidade dos procedimentos que realiza. O hospital atual é composto de três blocos: o bloco A, original, de 1976, o bloco B de 1998, e o bloco C inaugurado em 2005. “A instituição é vista pelos Diretores e pelo Conselho de Administração como um local onde os médicos encontram um ambiente agradável e com os recursos tecnológicos, fluxos e processos adequados ao exercício de suas atividades, e onde os pacientes percebem as evidencias de condições diferenciadas de qualidade e segurança, com um atendimento humanizado, em um ambiente acolhedor”, diz o Diretor Superintendente da Cardio Pulmonar, Francisco Peltier. Visando aprimorar seus atendimentos e sua infraestrutura física, a instituição passará por algumas obras. O projeto de ampliação para 232 leitos, de autoria dos arquitetos José Carlos Cerqueira e Fernanda Sales, necessitou de muitos estudos e de um planejamento detalhado, contando com a experiência e colaboração dos integrantes dos setores técnicos e administrativos do hospital. Os estudos contaram também com o apoio do Instituto Israelita de Consultoria e Gestão da Sociedade Beneficente Albert Einstein (IICG), que realizou um extenso diagnóstico da Cárdio Pulmonar. A SD&W contribuiu com estudo de mercado. “A Cardio Pulmonar optou por ter uma equipe, composta pelos arquitetos e mais três engenheiros: Miriam Aparecida, Eduardo Lyra e Augusto Rios, atuando nas áreas de construção civil e de planejamento, que estão diretamente ligadas ao Superintendente e têm a postura de integrantes da instituição”, comenta Peltier. Com a escassez de espaço, o projeto foi viabilizado gra-

ças ao arrendamento de uma área adicional pertencente à Arquidiocese de Salvador. Essa área, situada atrás do atual hospital, abrigará o estacionamento e os setores de apoio e serviços gerais. Além disso, o projeto, que está norteado no Plano Diretor elaborado para atender ao Planejamento Estratégico 2012 – 2016, se desenvolverá em três momentos que irão requerer gestão adequada de clientes, integrantes da instituição e vizinhança. A sequência de obras terá início pelo trabalho de transição, depois as obras de ampliação do hospital e, por último, as obras de adequação dos prédios existentes em funcionamento para os padrões de estética e de atendimento às legislações, o Retrofit. “A instituição sofrerá intervenções em fundações, estrutura e instalações em funcionamento e isso requer extremo cuidado”, explicam os arquitetos. Os profissionais explicam que as obras de transição são todas as intervenções feitas com o objetivo de desocupar as instalações do bloco A, a ser demolido, visando acomodar os profissionais e integrantes do hospital sem que haja perda na qualidade e disponibilidade dos atendimentos atuais mantendo os padrões Cardio Pulmonar. Para tal, a instituição alugou, nas proximidades, um prédio de 2.000,00 m² - o Centro Médico Cardio Pulmonar já em pleno funcionamento, transferindo para lá os setores de consultório e de serviços diagnósticos e terapêuticos ambulatoriais. Para outro imóvel transferiu grande parte

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Crescimento

Expansão do setor administrativo. Já as obras de ampliação compreendem a demolição do bloco A original e a construção do novo bloco A com espaços para área hospitalar, apoio/serviços e estacionamento, que será integrado aos blocos B e C, resultando em área total construída de 33.000,00 m². Por fim, as obras de Retrofit objetivam harmonizar os padrões construtivos dos blocos B e C no processo de união e integração ao novo bloco. “Ao lado da evolução do projeto, iniciou-se um processo para acreditação da Instituição pela Joint Commission International, atividade que tem motivado e envolvido todos os integrantes dos diversos setores do hospital. A Cardio Pulmonar adota uma cultura organizacional que tem como base a tecnologia empresarial de Norberto Odebrecht, cujo ponto fundamental é a satisfação do cliente”, revela Peltier.

O projeto Além da ampliação do número de leitos e dos recursos tecnológicos e diagnósticos adequados, o projeto de ampliação da Cardio Pulmonar tem como diferenciais o heliponto e, no centro cirúrgico, duas das dez salas com dimensões e recursos adequados para realizar 22

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procedimentos híbridos e cirurgia robótica. Além disso, conta com duas salas de hemodinâmica, três UTIs (Geral, Cirúrgica e Cardíaca) e quarenta leitos semi-intensivos, incluindo unidade especializada para pacientes neurológicos. “Uma atenção especial foi dedicada à emergência, no que se refere ao fluxo dos pacientes, classificação de risco e acomodações para diferentes níveis de cuidados assistenciais”, revela o arquiteto José Carlos. Por ser um projeto de ampliação e reforma, onde 70% será dedicado a ampliação, a unidade não poderia deixar de funcionar durante a execução das obras. Isso fez com que houvesse pouco espaço disponível para o canteiro, localizado junto a outro hospital. Por isso optouse por utilizar o sistema construtivo com pouco ou quase nenhum resíduo, fazendo uso de estrutura metálica com lajes em steel deck, fechamentos em painéis de gesso drywall, fechamento do prédio principal em fachada cortina de vidro e painéis de alumínio composto. A humanização foi trabalhada em todo o projeto, refletindo na escolha dos materiais e na utilização de cores específicas que trouxessem sensações de conforto e bem-estar ao usuá-

Climatização O projeto do sistema de AVAC foi desenvolvido pela FJS consultoria e Projetos, considerando os critérios para sustentabilidade e acreditação pela Joint Commission International. Conforme o engenheiro Francisco José, o sistema utilizado é a expansão direta, com uso de água gelada como meio de resfriamento intermediário, sendo a central de água gelada localizada no térreo e as torres de resfriamento na cobertura do prédio. A capacidade do sistema é de 3150KW (900 TR), constituído de três unidades resfriadoras de líquido de 1050 KW (300 TR), todas com motores equipados com variador de frequência, com condensação à água, bombas de recirculação de água gelada e condensação. O circuito de água gelada possui circuito primário e secundário composto por oito bombas centrífugas e montagem In Line. Visando reduzir cerca de 25% da perda de água pelas torres de arrefecimento (evaporação e arraste). Além disso, foi implementado o reaproveitamento da água dos climatizadores de ar tipo Fan-Coil, bem como a utilização de inversores de frequência nos motores dos ventiladores das torres de arrefecimento.


rio. “Além desses aspectos, haverá peculiaridades de cada pavimento, podendo citar um espaço de hospitalidade e um solarium onde o paciente internado pode fazer fisioterapia além de relaxar, caminhar e ter exposição ao sol”, diz o arquiteto. Tanto a iluminação natural, como a artificial são incorporadas ao projeto com o objetivo de trazer impressões ambientais que influenciam as respostas emocionais dos usuários. “A iluminação natural será utilizada e aproveitada principalmente nos ambientes de relaxamento, como varandas e demais áreas de convívio. O projeto lumino-

técnico será composto de lâmpadas fluorescentes. Há ainda um estudo sobre a possibilidade de utilização do LED como substituição da fluorescente”, explica José Carlos. De acordo com os profissionais envolvidos no projeto, a escolha dos revestimentos foi feita dentro das normas hospitalares vigentes (RDC 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e com a finalidade de levar conforto para o paciente inserindo-o em um ambiente aconchegante em condições térmicas satisfatórias tornando o hospital menos impessoal e frio, e dando melhores condições para a recupe-

ração do paciente. “Serão utilizadas tintas resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes; cerâmicas e rejuntes com índice de absorção de água inferior a 4%; mantas vinílicas que proporcionam superfícies monolíticas e o menor número possível de frestas. O uso de laminado nas paredes tem como propósito a durabilidade, proporcionando facilidade na limpeza e conservação”, ressaltam os arquitetos. Todas as especificações visam atender às condicionantes de flexibilidade, adaptabilidade e expansibilidade das construções hospitalares. E os materiais que compõem os acabamentos

tais como pisos e revestimentos visam atender aos critérios de facilidade de limpeza e higienização, conservação e durabilidade no tocante à resistência a produtos químicos tipicamente utilizados neste tipo de construção. “Com certeza o maior desafio, sobretudo na fase de transição, é o de intervir no ambiente construído estando este em pleno funcionamento. Visando o cuidado com clientes, vizinhança e integrantes. Contamos com procedimentos internos e uma programação rígida de tarefas com a participação direta e permanente de uma Comissão de Obras que tem

Equipe FJS - Projetos Health ARQ

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Expansão

Crescimento

como membros, além da equipe de arquitetura e engenharia, o próprio Superintendente do Hospital, a Gerente de Práticas Assistenciais, o Gerente da Engenharia Clínica e o Coordenador do SCIH”, explica o arquiteto.

Sustentabilidade Na gestão de resíduos sólidos, o hospital contará com a coleta seletiva, mantendo os resíduos comuns em câmaras frigoríficas e encaminhado para empresas de reciclagem tudo o que seja passível de aproveitamento. Está em estudo também o sistema de refrigeração de ar com a possibilidade de utilização de fancoils, que captam a água que seria dispensada e a reutilizar em cerca de 20%, reduzindo o consumo geral hospitalar e contribuindo com o meio ambiente. “A utilização de placas fotovoltaicas instaladas na cobertura do hospital trará uma economia significativa no custo com a energia. Além da preocupação ambiental, o sistema é um dos itens da sustentabilidade socioeconômica por ser uma energia abundante, limpa e não contaminante”, explica o arquiteto. Em relação ao meio ambiente, foi selada uma parceria com o SENAI e está em construção conjunta um EIV (Estudo de Impac24

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to de Vizinhança), que tem como objetivo principal reduzir ao máximo possível as perturbações e impactos inerentes de uma obra na vizinhança imediata, bem como a minimização dos impactos ambientais. “Dentro deste documento há uma série de compromissos firmados incluindo a destinação adequada de resíduos”, conta o Diretor Superintendente da Cardio Pulmonar, Francisco Peltier. Interiores A arquitetura de interiores tem Claudia Biglia como arquiteta responsável pelo projeto. Esta busca adequar os espaços do hospital ao conceito de atendimento e padrão de conforto e expectativas do cliente. “O mobiliário está em fase de definições, tem como premissas o atendimento às questões de ergonomia e segurança para os clientes e integrantes da instituição bem como conforto e estética”, conta Claudia Biglia. Segundo Claudia, o hospital será trabalhado como um espaço de recuperação onde o paciente terá consciência de que está em tratamento e que precisa de cuidados, porém com um diferencial. “Ele estará internado em um local confortável, bonito, aonde ele se sinta bem e possa se beneficiar clinicamente deste ambiente”.

Sistema de exaustão de Cozinha Foi projetada uma instalação de exaustão para área de cocção da cozinha sendo prevista a instalação de duas coifas com montagem tipo ilha, sistema Wash -Pull, Fire-Safe, cada coifa interligada a um exaustor centrífugo, tipo Limit Load, com simples aspiração. A introdução de ar externo, necessária para a higienização e renovação do ar, é efetivada por caixa de ventilação com ventiladores do tipo Sirocco, com a condução do ar feita através de dutos de chapa de aço galvanizado e a filtragem do ar de renovação através de filtros de categoria G4+M5.


Visando o bem-estar do acompanhante, seja nas instalações de internação, assim como na criação de estrutura externa para apoio, foi concebida, no projeto, áreas tais como, café com livraria, e loja de conveniência.

Apartamentos As áreas dos apartamentos serão atendidas por climatizadores de ar tipo fancoletes hidrônicos tipo K-7 (teto), montados com KIT hidráulicos com mangueiras flexíveis e engates rápidos para facilitar a retirada dos mesmos para realização de manutenção. A renovação de ar des-

tes ambientes é efetivada através de insuflamento direto de ar, com filtragem M5 (ABNT) com estratificação de ar através do sistema de exaustão dos sanitários dos mesmos. Salas Especiais Para as áreas que necessitavam de tratamento especial (controle de temperatura, umidade e pureza do ar), como centro cirúrgico, UTI, hemodinâmica, Ressonância Magnetica e Tomografia, foram utilizados climatizadores tipo fan-coil, modular, classificação hospitalar, com filtragem fina e filtro absoluto com caixas terminais. Para as salas de ressonân-

cia e tomografia foi utilizado sistema de distribuição de ar tipo VAV (Volume de Ar Variável) com caixas de VAV com serpentina de reaquecimento com água quente, com a finalidade de realizar o controle de temperatura e umidade destes ambientes. Ainda para estas áreas que necessitam de um controle elevado de contaminação, foi utilizada a tecnologia de descontaminação e desodorização do ar interno e superfícies, que consistem na aplicação de oxidantes naturais baseado no peróxido de hidrogênio ionizado o qual elimina qualquer tipo de

microrganismo presente, seja ele um fungo, uma bactéria e/ou um vírus, além de quebrar as moléculas de gases voláteis. Utiliza-se a tecnologia RCI (Ionização Radiante Catalítica), que neste processo é responsável pela reação química que produz os oxidantes. “Instalada nos dutos de ar-condicionado, as células produzem o plasma que é transportado pela corrente de ar descontaminando todo o ar do trajeto que percorre assim como o ambiente e suas superfícies atendidas pelo sistema de climatização”, explicam os profissionais da FJS.

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Ampliação

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Trajetória de sucesso Instituição no interior de SC investe em crescimento

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Hospital e Maternidade Jaraguá, localizado em Jaraguá do Sul (SC), é mantido pela Comunidade Evangélica Luterana de Jaraguá do Sul, e atua com base na assistência multiprofissional ao paciente, priorizando o cuidado no atendimento e reafirmando, a cada ano, o compromisso com as melhores práticas assistenciais. Sua trajetória começa em 1966 com base na seriedade, na competência, no respeito às pessoas e aos valores éticos e segue oferecendo para região atendimento em todas as especialidades na área da saúde, dispondo de atendimento de emergência na área pediátrica. O hospital conta com leitos, sala de cirurgia e UTI Neonatal. Hoje, a instituição conta com 137 leitos e atende em sistema 24 horas. No segundo semestre de 2014, o hospital ganhou um laboratório de enfermagem. A execução do projeto foi possível graças a doação de R$ 24.078,95 por parte do Juizado Especial Civil e Criminal

da Comarca de Jaraguá do Sul. Conforme o Diretor da Instituição, Jeferson Gomes, declarou a imprensa local, o espaço irá contribuir para o aprimoramento das práticas entre os colaboradores, elevando ainda mais o nível de excelência do atendimento. O laboratório também deve viabilizar parcerias com as instituições de ensino da região para a realização de aulas práticas e capacitações, trazendo os estudantes de enfermagem para o ambiente hospitalar.

“À medida que os pavimentos eram liberados para o funcionamento, programávamos a execução dos serviços com ruídos em horários ‘menos traumáticos’ e, dependendo da situação, apenas uma parte do pavimento era ocupada. Além disso, fazíamos barreiras úmidas e fechamento dos ambientes para amenizar a questão de poeira”, Fabiane Patricia Haak, Engenheira Responsável Técnica da CHF Construtora Health ARQ

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Expansão

Ampliação

Mas o crescimento da instituição não para por aí. Recentemente, o Hospital e Maternidade Jaraguá ganhou um novo bloco, composto por seis pavimentos, além do térreo. O andar térreo da espaço a recepção, hemodinâmica, observação, consultórios e rouparias. Enquanto o 1º pavimento dá espaço à internação e está interligado ao prédio antigo. Os 2º e 3º pavimentos também são dedicados aos leitos de internação. Já o 4º andar abriga a UTI. Os 5º e 6º pavimentos foram destinados ao Centro Cirurgico, Central de Material Esterelizado e Hospital Dia. A obra foi dividida em dez etapas. O processo iniciou-se pelas fundações, seguido da implantação das estruturas e dos fechamentos, compostos por alvenaria, elétrica, dados e telefonia, gases medicinais, instalações hidro-sanitárias, climatização, equipamentos médicos, elevadores e instalações preventivas de incêndio. O próximo passo foi a aplicação dos acabamentos, entre térreo e 6º pavimentos. “Nós fomos contratados pelo Hospital Jaraguá em regime de empreitada global para fornecimento de materiais e mão de obra. Para isso, contratamos equipe própria de funcionários e firmamos parcerias em instalações especificas”, conta Walter Burger, Gerente Comercial da CHF Construtora. Todo o dimensionamento do canteiro de obras foi priorizando a funcionalidade dos processos, abrindo os melhores espaços 28

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para o armazenamento de materiais e equipamentos, apoio aos funcionários (refeitório, sanitários e vestiários). “Para o deslocamento vertical, foi utilizado elevador de obra”. Durante o processo de construção, a sustentabilidade também foi considerada e, pensando nisso, a construtora optou pela utilização de escoras metálicas e formas de laje em PVC, no lugar de madeira. “Além disso, todo o resíduo gerado na obra, foi destinado a locais com licenciamento ambien-

tal com fornecimento de Certificado de Destinação Final de Resíduos da Construção Civil (RCD)”, revela a engenheira Fabiane Patricia Haak. Para que o hospital pudesse ser mantido em funcionamento durante o processo de obras. Antes do início de cada atividade, a equipe de construção se dedicava a uma reunião com a gerência da instituição para identificar a melhor forma de operar. “A medida que os pavimentos eram liberados para o funcionamento, programávamos a execu-

ção dos serviços com ruídos em horários ‘menos traumáticos’ e, dependendo da situação, apenas uma parte do pavimento era ocupada. Além disso, fazíamos barreiras úmidas e fechamento dos ambientes para amenizar a questão de poeira”, conta a engenheira. Através de reuniões, também foi mensurada a qualidade das obras. “Conversávamos entre as equipes de engenharia, arquitetura, supervisão, o mestre de obras e a comissão de construção do hospital”, lembra.

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Inovação

Expansão

Um projeto dedicado à inovação Case de arquitetura da Unimed São José do Rio Preto reforça as novas estratégias de gestão aliadas ao bem-estar do usuário

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postar na renovação da marca e ter na arquitetura um dos pilares inspiradores para essa mudança estratégica. A tarefa não é fácil, mas foi feita com primor pela Unimed de São José do Rio Preto. A instituição investiu fortemente na ampliação de seus serviços e, consequentemente, na expansão de sua estrutura física. Para cada metro quadrado desenhado no projeto, a arquiteta Juliana Affini, da Affini Arquitetura, conseguiu levar toda beleza, humanização e bem-estar que a arquitetura pode oferecer para o setor da Saúde. A começar pela loja-conceito que reforça ainda mais a nova estratégia da Unimed de Rio Preto. A unidade se localiza em um grande shopping da cidade e 30

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tem como principal objetivo proporcionar aos beneficiários um ambiente confortável. “Este foi um projeto alinhado com as estratégias de Marketing da Unimed. O sucesso dessa comunicação possibilitou concluir a obra em tempo recorde, em apenas 26 dias”, salienta Juliana. O projeto de arquitetura e design de interiores conseguiu proporcionar

leveza para todo o ambiente. Para tanto, elementos como tecnologia e sustentabilidade caminharam lado a lado, complementando a nova proposta da Unimed. O usuário encontrará um ambiente claro, aconchegante, em que até o tempo de espera pode passar mais rápido do que acontece nos tradicionais centros. Isso porque, a unidade traz um espaço


específico para crianças, tablets para os clientes e uma pequena cafeteria. O mobiliário também complementa todo esse bom gosto, com alguns móveis assinados pela própria arquiteta, além de outras peças de designers italianos e americanos. O chão da unidade também ganha mais vida e interação com o usuário, tendo no piso painéis que ascendem por sensores. A proposta desta interatividade, além de trazer inovação para o ambiente, também reforça ainda mais conceitos que a Unimed preza, como qualidade de vida, exercícios físicos, bem-estar, entre outros pensamentos.

“Estamos oferecendo uma arquitetura nos conceitos de sustentabilidade e que primam pelo conforto de pacientes e seus familiares. A missão de proporcionar qualidade e bem-estar do usuário está em cada linha traçada em nosso projeto.” Juliana Affini, Arquiteta Health ARQ

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Inovação

Expansão

Outro quesito muito importante na criação e inspiração da loja-conceito foi a sustentabilidade. Conforme explica a arquiteta Juliana, o projeto priorizou o uso de materiais e acabamentos de empresas certificadas. “Desde a tinta que utilizamos, até as lâmpadas econômicas, fitas de LED, madeiras certificadas, entre outros materiais são de empresas certificadas e que, assim, comprovam sua responsabilidade ambiental em seus processos de fabricação.” Para a arquiteta, a principal ideia era proporcionar um ambiente clean, confortável e sofisticado 32

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e que trouxesse todos os valores que a Unimed vem reforçando em sua nova estratégia de gestão, o que foi obtido no projeto desenvolvido pela Affini Arquitetura. “O objetivo era dialogar com o beneficiário de maneira diferenciada, desde uma comunicação com monitores, até mesmo um chão interativo. Com isso, é possível intensificar nossas principais ações como a sustentabilidade, responsabilidade social, qualidade de vida, entre outras mensagens que queremos passar para o cliente.” Essa aposta na inovação, proporcionando um

local diferente de atendimento e com modernos elementos de arquitetura e decoração vem dando certo para a Unimed. “Estamos diante de um mercado competitivo que nos exige inovar a cada dia. A loja-conceito foi uma alternativa para ser o diferencial diante de nossos concorrentes. Nossa ideia era otimizar o tempo do beneficiário e para isso investimos nessa unidade. Neste local podemos recebê-lo em horários diferenciados em um ambiente confortável”, salienta Fátima Aparecida Noronha Bozelli, Diretora de Marketing, Vendas e Farmácia.


Segundo Roberto Bueno, Gerente de Recursos Próprios, a nova unidade bem como os investimentos realizados pela Unimed em nome da nova marca comprovam o crescimento da empresa. “Crescemos porque nossa qualidade aumentou, porque investimos nas pessoas e por também ampliarmos nossos espaços com qualidade e instalações modernas. Estamos diante de um cliente crítico e consciente, que exige ações que vão além de um bom atendimento.”

Crescimento que não para

Além do investimento na loja-conceito, a Unimed tam-

“A loja-conceito foi uma alternativa para ser o diferencial diante de nossos concorrentes. Nossa ideia era otimizar o tempo do beneficiário e para isso investimos nessa unidade. Neste local podemos recebê-lo em horários diferenciados em um ambiente confortável.” Dra. Fátima Aparecida Noronha Bozelli, Diretora de Marketing, Vendas e Farmácia. Health ARQ

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Inovação

Expansão bém está construindo um novo Pronto Atendimento Infantil e Adulto. De acordo com Dr. Luiz Homsi, Diretor-administrativo da Unimed de São José do Rio Preto, a estratégia visa atender a crescente demanda. “A expansão da unidade deve-se ao aumento de nosso público, porém essa ampliação está sendo feita com os pés na sustentabilidade.” Segundo a arquiteta Juliana, o projeto também

utilizou materiais de empresas certificadas, reforçando o conceito de sustentabilidade. A construção também procurou trazer todo o bem-estar para o paciente. O objetivo é fazer com que o usuário tenha o máximo de conforto, como se estivesse em um hotel. “Primamos pela humanização do atendimento e sabemos o quanto isso interfere na recuperação do paciente. E nesse quesito,

a arquitetura desempenha um papel fundamental.” Andando pelos corredores do novo Pronto Atendimento Infantil é possível perceber que o ambiente se destoa do tradicional hospital. A aposta em diferentes cores, decorações, pinturas lúdicas nas paredes e esculturas são alguns dos exemplos que coloca o pronto atendimento na dianteira da inovação na arquitetura da saúde.

“O objetivo era dialogar com o beneficiário de maneira diferenciada, desde uma comunicação com monitores, até mesmo um chão interativo. Com isso, é possível intensificar nossas principais ações como a sustentabilidade, responsabilidade social e qualidade de vida” Graziela Morais, Gerente de Marketing e Comercial da Unimed de São José do Rio Preto 34

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Não só os pacientes são beneficiados pelo conforto. Para os colaboradores, o projeto de arquitetura criou ambientes para descanso e um refeitório com conceitos de humanização, investindo em cores suaves, confortáveis sofás e cadeiras com design diferenciado. A primeira fase da ampliação abrange os setores de Pronto Atendimento Infantil e Quimioterapia Infantil e Adulto. Ainda está prevista a expansão de setores para

os serviços de homecare, medicina preventiva, infusão de imunobiológicos e o Pronto Atendimento Adulto, que será feita na segunda fase do projeto com prédio novo de quatro andares, totalizando cerca de 8 mil m². A previsão de término é para o primeiro trimestre de 2015. “Estamos oferecendo uma arquitetura nos conceitos de sustentabilidade e que primam pelo conforto de pacientes e seus familiares. A missão de

proporcionar qualidade e bem-estar do usuário está em cada linha traçada em nosso projeto”, diz a arquiteta Juliana Affini.

Reconhecimento

A sustentabilidade na Unimed de São José do Rio Preto já rendeu importantes reconhecimentos nacionais. O Selo Ouro, em sustentabilidade pela Unimed do Brasil, e o reconhecimento pela imprensa como uma das empresas de destaque

em trabalhar questões ambientais na mídia são alguns prêmios. “Ambas as conquistas nos encheu de orgulho, principalmente pelo apoio que tivemos de nossos colaboradores, pois toda a mudança só poderia acontecer com o engajamento deles. Isso nos fortaleceu ainda mais para seguir em frente”, diz a Gerente de Marketing e Comercial da Unimed de São José do Rio Preto, Graziela Morais.

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Tradição

Expansão

Tradição e qualidade Hospital com mais de 250 anos investe em ampliação e humanização

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Imperial Hospital de Caridade (IHC), localizado em Florianópolis (SC), foi fundado em 1° de Janeiro de 1789, pela Irmandade Senhor Jesus dos Passos, sendo o primeiro Hospital do Estado de Santa Catarina e a 3° Santa Casa do Brasil. No dia 5 de abril de 1994, a instituição, que tinha, na época, 228 anos de existência, sofreu um incêndio que destruiu 70% da área construída. “Foi então que a comunidade de Florianópolis e de outras cidades vizinhas, enga36

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jaram-se em uma campanha de solidariedade, para auxiliar na recuperação do seu tradicional hospital”, conta a arquiteta da instituição Inara Rodrigues, Diretora da Salutare Arquitetura. Quatro meses mais tar-

de, em 22 de agosto de 1994, o Hospital de Caridade reabriu suas portas, já com boa estrutura para prestar assistência médico-hospitalar à população catarinense. “Hoje, a instituição é administrada voluntariamente pela


Mesa Administrativa da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos. A Irmandade do Senhor Jesus dos Passos e Imperial Hospital de Caridade são entidades sem fins econômicos é filantrópica e privada”, revela Inara. O Hospital de Caridade é referência para todo o Estado de Santa Catarina, como modelo no atendimento médico-hospitalar. Atualmente, possui 175 leitos para atendimento de clínica médica e cirúrgica nas mais diversas especialidades, sendo 17 leitos de UTI. A instituição possui um quadro multiprofissional com mais de 908 funcionários, corpo clínico qualificado, parcerias com clínicas especializadas em diagnóstico por imagem, buscando sempre os mais avançados recursos no setor saúde-hospitalar, para a segurança e bem -estar dos pacientes e seus familiares. Sua obra mais recente é o Novo Bloco Intensivo, que nasceu da necessidade do hospital de adequar-se as novas tecnologias e normativas, aliada à necessidade de expansão dos serviços. “Uma considerável parte da estrutura atual do hospital é tombada pelo patrimônio histórico. Por este motivo, em algumas situações, as alterações ficaram impossibilitadas, dificultando a implantação das novas tecnologias. Por tanto, optou-se por fazer um novo Bloco com as unidades mais críticas e que necessitam de maiores intervenções”, lembra Inara. Em parceria com o Governo do Estado, elaborou-se o projeto para a ampliação da instituição. O Novo Bloco Intensivo possui seis pavimentos e área total de 7.434 m²,que abrigam recepção geral, cafeteria, central de material esterilizado (CME), centro cirúrgico com oito salas, UTI Geral e UNICOR (UTI Coronariana), cada uma com 20 leitos e heliponto. A humanização foi trabalhada no Novo Bloco, que conta ainda com uma cafeteHealth ARQ

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Tradição

Expansão ria, através de uma grande recepção com iluminação natural e decoração trabalhada para dar conforto ao cliente. “Ambientes acolhedores, com iluminação natural e decoração clean, cores como diferenciais e indicativas, pois cada pavimento tem uma cor predominante, facilitando a orientação”, diz a arquiteta. De acordo com Inara, a iluminação natural possibilita maior integração com a paisagem externa. Por se tratar de áreas extremamente técnicas,

o mobiliário tem que ser o mais funcional e apropriado possível. “A prioridade foi a funcionalidade, foram realizadas diversas reuniões com as equipes a fim de atender todos os detalhes necessários, porém com um toque estético. Para deixar os ambientes mais aconchegantes, optamos trabalhar com padrão madeirado”, revela. Na passarela que liga o Bloco Intensivo com o hospital atual, optou-se por janelas que trazem a iluminação e ventilação

natural, além de permitir maior integração com a paisagem externa, que é muito bonita e agradável, possibilitando um momento de agradável descontração. A sustentabilidade também se faz presente, através do reaproveitamento das águas das chuvas para as limpezas externa e jardim do complexo hospitalar, equipamentos que possuam baixo consumo de energia, iluminação natural e ventilação nas áreas que são permitidas.

“A prioridade foi a funcionalidade, porém com um toque estético. Foram realizadas diversas reuniões com as equipes a fim de atender todos os detalhes necessários. Para deixar os ambientes mais aconchegantes, optamos por trabalhar com padrão madeirado.” Inara Rodrigues, Arquiteta do Imperial Hospital de Caridade e Diretora da Salutare Arquitetura 38

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Climatização

Detalhe

Vantagens e benefícios Utilização de aço inox em instituições de saúde reduz a manutenção e proporciona facilidade na limpeza

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resente não somente no processo de obras, mas também no dia a dia das instituições de saúde, o aço inox apresenta algumas vantagens em sua utilização que conferem destaque ao material frente às outras matérias-primas disponíveis no mercado. “A primeira vantagem é claramente a econômica.

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Quando você coloca um material em aço inox, na maioria das vezes, você tem um retorno no quinto ano em relação a outros materiais menos duráveis como o aço cromado”, comenta Alexandre Nascimento, Diretor Comercial da Palmetal Metalúrgica. Segundo Nascimento, o aço inox conserva-se per-

feitamente por pelo menos 50 anos, reduzindo o custo com a troca e manutenção, diferente de outros materiais. Porém, o Brasil ainda está caminhando para adesão deste material. No País, o consumo per capita por ano de aço inox gira em torno de pouco mais de 1Kg, enquanto a média mundial está em torno de

8Kg. “Estamos aprendendo agora sobre a importância do planejamento em longo prazo, em detrimento do lucro rápido de curto prazo”, diz o Diretor Comercial da Palmetal. Existe ainda, a segurança física que o aço inox proporciona, pois não quebra por corrosão, o que em alguns casos gera riscos


muito altos, e a segurança química, por ser bastante inerte. “Além disso, o aço inox é absolutamente mais sustentável do que a maioria dos outros materiais. Uma vez que é dificilmente descartado, gerando menos rejeitos ao meio ambiente”. Nos ambientes de saúde, além das vantagens citadas à cima, existe a questão extremamente crucial da adequação às normas da Vigilância Sanitária. “Notoriamente, o aço inox é disparado o material preferido desses órgãos de vigilância devido a sua baixíssima porosidade, segurança química (não é tóxico) e a

facilidade de limpeza e conservação em geral”, afirma. Pensando justamente nas questões sanitárias, a Palmetal desenvolveu um Carro de Limpeza em inox. O objetivo do objeto é, por facilitar a limpeza, reduzir os níveis de infecção hospitalar, levando bem-estar aos pacientes e lucro para os hospitais. “Normalmente, as instituições utilizam um carro de limpeza de plástico e, em pouco tempo, esse material torna-se completamente impregnado de impurezas, impossibilitando uma perfeita sanitização em um CTI ou um berçário, por exemplo.

As inovações em aço inox têm ganhado mercado e somado a utilização clássica do material em instituições de saúde, através de móveis em aço inox para a área de hotelaria. Entre as instituições atendidas pela empresa estão a Santa Casa de Juiz de Fora, que trocou boa parte do seu mobiliário (banquetas, cadeiras - longarinas, mesas, lixeiras) por móveis em aço inox. “Outra aplicação extremamente importante e relativamente moderna são as Portas em Aço Inox, adquiridas pelo Hospital Barra Dor. Substituímos os antigos modelos na área

de Fast Track, por modelos combinando vidro e aço inox. O resultado foi tão positivo que fornecemos, na sequência, as portas do centro cirúrgico”, revela Nascimento. Focada em 100% no desenvolvimento de produtos com aço inox, a linha da Palmetal vai desde o Expurgo Hospitalar, passando pelo carro de limpeza, até as mesas de centro que decoram a recepção do hospital. “Somos a única empresa no Brasil que atua de ponta a ponta no projeto hospitalar fornecendo móveis padronizados em aço inox”, finaliza.

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Fluxo perfeito

Detalhe

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De olho nos detalhes Hospital Sírio-Libanês opta por expertise profissional e inovação em sua expansão

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Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), segue com seu plano de expansão para aumentar sua capacidade de atendimento. “Essa nova construção irá proporcionar uma modernização principalmente nos sistemas de suporte de energia elétrica, água e ar condicionado”, diz Gonzalo Vecina Neto, Superintendente Corporativo do Hospital Sírio-Libanês. O superintendente ainda conta que a instituição está aproveitando o ensejo para centralizar tudo que diz a respeito aos facilities, como ar condicionado, oxigênio, gases em geral, central de elétrica, entre outros. “Essa centralização é uma garantia de mais segurança da edificação. Por isso, temos que evitar todas as possibilidades de falta de energia elétrica”, completa. Com isso, o plano de expansão do Hospital Sírio-Libanês tornou-se referência no setor da saúde, por sua flexibilidade, qualidade e, principalmente, cuidado com cada etapa da obra a ser executada. Para garantir o funcionamento de seu complexo hospitalar de maneira única e fluida, mesmo após a finalização do projeto de expansão, a engenharia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, preocupa-se com cada detalhe da obra. Entre os detalhes que a instituição considerou está o estacionamento de um novo edifico misto (área de hospital + garagem) Health ARQ

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Fluxo perfeito

Detalhe cujo projeto global ainda está sendo desenvolvido pela instituição. Porém, visando a criação de um novo espaço bem estruturado, o hospital contratou a consultoria de uma empresa especializada em garagens antes de desenvolver e por em prática seu projeto. “Nosso envolvimento deu-se no inicio do desenvolvimento do projeto, onde todas as intervenções e sugestões que fizemos para a garagem foram sempre definidas em conjunto com a equipe técnica do hospital e com as equipes de arquitetura envolvidas”, conta a arquiteta Fadva Ghobar, Diretora da Ghobar Arquitetura e Planejamento de Garagens. A preocupação da instituição em desenvolver o projeto com base em uma consultoria especializada deu-se devido ao fato de que uma garagem é um espaço que precisa ser bem planejado para oferecer conforto, segurança e facilidade de fluxo aos usuários. “Uma boa garagem, que pressuponha um bom resultado no seu todo, começa com o projeto, no qual seus espaços e necessidades são cuidadosamente pensados”, ressalta a arquiteta. Segundo Fádva, uma 44

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garagem bem projetada tem grandes chances de sair do papel sem criar problemas para o andamento da obra, e mesmo que imprevistos aconteçam, a situação pode ser remediada com base nas diretrizes pré-estabelecidas. “Quando o projeto nasce corretamente, já leva em consideração alguns cenários inesperados que podem ocorrer e, dessa forma, o pós-obra permite um reestudo e remanejamento de alguns elementos para minimizar o problema”, explica. Cada tipo de empreen-

“Nosso envolvimento deuse no início do desenvolvimento do projeto, onde todas as intervenções e sugestões que fizemos para a garagem foram sempre definidas em conjunto com a equipe técnica do hospital e com as equipes de arquitetura envolvidas”, conta a arquiteta Fadva Ghobar, Diretora da Ghobar Arquitetura e Planejamento de Garagens

dimento requer garagens com características diferentes. Em um hospital, uma das principais atenções deve ser dada aos Idosos e Portadores de Necessidades Especiais (PNE), o que implica em oferecer vagas especiais para esses usuários, e sempre próximas aos elevadores, e como área de embarque e desembarque bem dimensionada para que haja efetivo conforto. “Também é importante que seja oferecido um serviço de Vallet nos acessos de veículos que possuem um maior fluxo de pacientes e visitantes, colaborando assim para maior agilidade e conforto desses usuários, bem como maior conforto aos usuários que possuem dificuldades de mobilidade”, diz a arquiteta. Fadva ressalta também que para as áreas de garagem, onde há a possibilidade do usuário ir sozinho até as vagas, deve ser criada uma sinalização horizontal (de piso) com rotas de segurança (ou faixas de retenção), para orientação do trajeto dos pedestres, ao longo das circulações de veículos, até chegarem a algum núcleo de Elevadores. Essas rotas também receberam uma Sinalização Vertical (placas) complementar.


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Detalhe

Fluxo perfeito

Segurança em foco O Hospital Sírio-Libanês, em seu projeto de expansão, não se preocupou apenas com as questões estruturais, mas também em manter a boa logística praticada e a segurança de colaboradores e pacientes da instituição. Pensando nisso, contratou a instalação de equipamentos de bloqueio físico do tipo Wolflap para compor o sistema de controle de acesso do hospital. “Em 2009, a Wolpac forneceu e instalou bloqueios com barreiras de vidro modelo Wolflap para controlar o acesso de pacientes e funcionários do hospital e agora, em 2014, fomos novamente contratados para fornecer e instalar nossos equipamentos no novo prédio do complexo hospitalar. Para esta segunda fase, foram fornecidos equipamentos do novo modelo, batizado de Wolflap II”, conta Alan J. Lourenço, Gerente comercial – Divisão Segurança da Wolpac Controles Eficientes. 46

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De acordo com Lourenço, esses equipamentos precisam proporcionar conforto e segurança, ações plenamente atendidas pelo modelo Wolflap, pois o usuário não tem contato físico com o equipamento, evitando riscos

“Em 2009, a Wolpac forneceu e instalou nove vãos de passagem do bloqueio com barreiras de vidro modelo Wolflap e, agora, em 2014, fomos novamente contratados para fornecer e instalar outros 13 vãos de passagem no novo prédio do complexo hospitalar. Para esta segunda fase, foram fornecidos equipamentos do novo modelo, batizado de Wolflap II”, Alan J. Lourenço, Gerente comercial – Divisão Segurança da Wolpac Controle Eficiente

de contaminação e possibilitando maior acessibilidade aos pacientes com dificuldades de locomoção. “Além disso, a versão Large possui vãos de passagem de 900 mm, adequada para o acesso de cadeiras de rodas ou até mesmo macas. Outro fator importante é o baixo índice de manutenção, essencial em ambientes hospitalares, onde o tempo é questão crucial para o bom andamento dos atendimentos”, ressalta. O equipamento possui, além do design revolucionário, que acompanha as tendências internacionais de mercado, sensores que monitoram o trajeto do usuário ao longo da passagem, impossibilitando fraudes e garantindo a segurança dos pacientes. “Estes sensores também impedem que a barreira de vidro feche sobre os usuários, evitando acidentes”, comenta o Gerente comercial. Outro importante aspecto relacionado à se-


gurança é a tecnologia Emergency System, que libera o acesso na falta de energia, evitando tumultos e permitindo a rápida evacuação do local em casos de emergência. Já a tecnologia Smart Display utiliza pictogramas tricolores de última geração, que por serem intuitivos, facilitam o acesso de pessoas da terceira idade ou que tenham alguma dificuldade de leitura. “A Wolflap II também é dotada de motores

que utilizam a tecnologia Brushless Motorized, permitindo maior precisão, durabilidade e, sobretudo, garantindo o silêncio do local”, reforça. Por meio de controles de acesso eficientes, o hospital consegue monitorar quem está dentro de suas dependências, reduzindo o risco de roubos à apartamentos. Além disso, é possível controlar de maneira mais eficiente a programação de visitas, garantindo, por exemplo,

que pacientes não sejam incomodados durante seu tratamento. “Em suma, garantem a segurança e o total controle de acesso de pacientes e funcionários. Mas é importante lembrar que, mesmo com equipamentos de alta tecnologia, o sucesso da implementação do controle deve-se também ao projeto de segurança, que neste caso foi desenvolvido pelo consultor Roberto Luigi Bettoni e sua equipe”, finaliza.

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Detalhe

Tecnologia em alumínio

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ma das premissas que nortearam o projeto de expansão do Hospital Sírio-Libanês são as constantes mudanças internas que refletem na composição das fachadas. Ao longo do processo de concepção foi avaliada a flexibilidade de layout, na qual buscou-se soluções que atendessem da melhor forma às alterações, sem interferir no andamento e na rotina da instituição. O sistema de estrutura modular em aço está em fase de crescimento se comparado ao sistema tradicional. O tempo curto para execução, a precisão dimensional e o fato de ser matéria-prima 100% reciclável, fazem com que o sistema seja viável na maioria das situações. Por essas e outras vantagens, a instituição optou pela adoção de uma fachada revestida com vidro e alumínio, intitulada Unitized, que possui sistema modular, no qual os módulos já vão prontos à obra e são fixados por encaixe, de baixo para cima da edificação. “Isso torna o processo de instalação mais rápido que o de fachadas tradicionais, algo que é importante para o hospital, pois, neste caso, libera os andares para sua respectiva atividade médica”, comenta João Carlos Panzoldo, Diretor-geral da Tecnofeal Esquadrias de Alumínio. De acordo com o profissional, este tipo de fachada possui inclusive uma vantagem sustentável: a estrutura modular de alumínio ofereceu a possibilidade de composição com grandes panos de vidros. “Por conta da refletividade dos vidros, economiza-se muito em instalações de ar condicionado, além de elevado aproveitamento da luz e de ventilação naturais”, explica. Os módulos intercambiados nos espaços onde são instalados os caixilhos conferem uma versatilidade notável ao projeto, pois permitem, por exemplo, que janelas com persiana sejam removidas de um lugar a outro, uma vez que o hospital receberá diferentes equipamentos em diversas especialidades médicas. “Há ainda um olhar para o futuro: diante de adoção de novas tecnologias, se tiverem de modificar o layout do hospital, poderão transferir a esquadria de um ponto a outro”, ressalta João Carlos. A obra conta ainda com persianas de enrolar Feal Wide e janelas maxim-ar com persiana e blackout entre vidros automatizado, revestimentos metálicos e portas internas, com destaque à tipologia de correr, sistema alçante. O Feal Wide, aplicado no Hospital Sírio-Libanês, consiste em um produto termoacústico e de silencioso acionamento. Com tais características, é altamente indicado para ambientes hospitalares, além de salas e dormitórios. Produzido em alumínio extrudado com preenchimento interior de poliuretano, o sistema oferece controle da ventilação e o blackout do ambiente. Além da notável capacidade para preenchimento de grandes vãos, pois pode atingir até 4,70 metros de largura, característica única no mercado brasileiro de esquadrias, o produto apresenta acionamento motorizado por meio de botoeira ou controle remoto.

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Expertise em alumínio

A Tecnofeal atua no segmento de esquadrias e fachadas de alumínio personalizadas para projetos de alto padrão. Com 27 anos de atuação e mais de 620 obras atendidas, a empresa tornou-se referência nacional no segmento, uma grife, por conta da elevada qualidade e preocupação com todos os detalhes de seus produtos, que nascem em um moderno complexo industrial de 17 mil m², em Diadema. Diferente das empresas que apenas importam caixilhos – por meio de parcerias com companhias e do exterior, a Tecnofeal desenvolve-os e possui uma linha exclusiva, chamada Feal Produtos. Estes contam com uma vasta gama de acessórios e medidas. A instalação é efetuada pela equipe especializada da Tecnofeal. Por conta destas vantagens (qualidade, instalação e personalização), a empresa está presente não apenas em projetos residenciais de elevadíssimo padrão, mas também em projetos comerciais/corporativos de grande complexidade, como a maior torre corporativa, o WTorre Morumbi, o shopping JK Iguatemi, os hospitais Oswaldo Cruz e Sírio-Libanês, entre outros.

“Além da notável capacidade para preenchimento de grandes vãos, pois pode atingir até 4,70 metros de largura, característica única no mercado brasileiro de esquadrias, Feal Wide 4000 apresenta acionamento motorizado por meio de botoeira ou controle remoto”. João Carlos Panzoldo, Diretor Geral da Tecnofeal Esquadrias de Alumínio

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informe publicitário

Expertise

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Saudável para os pacientes, saudável para os negócios Com o crescimento da demanda no setor de healthcare, empresas como a Easy Construtora começam a se preparar para uma nova realidade de mercado Fundada em 2009 pelos irmãos Caui e Caciporé Torres, a Easy Construtora é uma empresa especializada em obras rápidas e mercado corporativo que vem abrindo espaço dentro do segmento hospitalar com diversos cases de sucesso. Mas isso nem sempre foi assim, já que suas operações para este seg50

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mento foram iniciadas há apenas três anos. O que teria mudado? Questionado sobre este fato, o Diretor Comercial Caui Torres afirma ter enxergado uma grande oportunidade no ramo: “Acreditamos ser um setor com muita carência de empresas especializadas nessa área. É um mercado com grande potencial de crescimento.” E ele estava

certo. De 2011 a 2014, a Easy Construtora realizou a implantação de mais de 50.000m² em obras de healthcare para grandes marcas. Como destaques, podem-se citar as obras para o Hospital Premium Care na Vila Olímpia, na qual a empresa foi responsável por 100% da implantação de um prédio de cinco andares em


apenas 100 dias e para o Centro de Diagnósticos IHP Digimagem, localizado no bairro de Santana, em São Paulo. Na opinião dos próprios fundadores, o sucesso veio graças ao seu diferencial de utilizar mão-de-obra própria especializada. Enquanto muitas empresas reduzem custos de operação com a terceirização de funcionários, a Easy Construtora apostou na qualificação de seu time, realizando treinamentos constantes com seus colaboradores para que tenham uma visão holística dos processos, fazendo com que tudo ocorra conforme planejado. Por exemplo: em uma obra realizada para o Centro de Diagnósticos IHP Digimagem, foram implantados mais de 4500m² de laboratórios e consultórios, incluindo a construção de Pet Ct e três salas de ressonância magnética que possuem um tratamento específico para atender os padrões dos fabricantes e órgãos reguladores, além de toda a área administrativa e diretoria da empresa. Assim, o conhecimento técnico das necessidades específicas do setor de healthcare é essencial para uma execução correta destes processos e cumprimento de prazos, sendo que a obra foi entregue em apenas 180 dias. Paulo Katz, arquiteto responsável pela equipe de gestão de obras da empresa, pontua que atualmente é muito difícil de se encontrar mão-de-obra qualificada para este tipo de serviço no Brasil, já que existe uma alta rotatividade dos profissionais no mercado. “Na Easy Construtora, fornecemos um plano de carreira, metas específicas e bonificações transparentes, motivando o funcionário a se engajar mais nos projetos. Trabalhamos com treinamentos constantes para qualificar nosso pessoal. Quem vai bem, acaba sendo recompensado.” Mas desafios sempre surgem durante uma trajetória de sucesso. A obra da clínica oftalmológica PreventSenior na Alameda Campinas foi uma grande superação da Easy Construtora. O prazo era de apenas 90 dias para entregar a obra completa e não havia sequer um projeto de instalações elétricas e TI pronto. Dessa forma, foi necessário realizar algo ousado e inusitado: elaborar o proje-

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O prazo era de apenas 90 dias para entregar a obra completa e não havia sequer um projeto de instalações elétricas e TI pronto Health ARQ

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Expertise

informe publicitário to técnico específico simultaneamente ao andamento da obra. Tiveram de ser envolvidos no processo projetistas e os representantes da empresa cliente, de maneira a acelerar o processo e manter todas as partes informadas sobre os progressos que estavam sendo realizados. Houve também uma preocupação com o impacto ambiental que a obra poderia causar, sendo que profissionais de campo, supervisores, gerentes, orçamentistas e até compradores foram instruídos a utilizar recursos de maneira sustentável, evitando gastos desnecessários, despejando resíduos da maneira apropriada e reutilizando materiais quando possível. O resultado deste projeto foi uma obra entregue no prazo, com área total de 2.000 m² distribuídos em 6 andares. A mais recente obra da empresa está sendo realizada para a Clínica Amato, localizada no cruzamento da Avenida Rebouças com a Avenida Brasil, bem no coração de São Paulo. Com salas de cirurgia e auditório, esta obra terá uma área total de 1.700 m² que deverá ser entregue até o final do mês de Novembro. Hoje em dia, a Easy Construtora conta com uma parcela de 10% de seu faturamento proveniente de obras para o setor de healthcare, e as previsões de Caciporé Torres, Diretor de Operações, são muito otimistas. “Da maneira como viemos crescendo neste setor nos últimos anos, essa área deverá representar cerca de 30% de nosso faturamento total até 2017.” 52

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Prevent Senior

“Na Easy Construtora, fornecemos um plano de carreira, metas específicas e bonificações transparentes, motivando o próprio funcionário a se engajar mais nos projetos.” Paulo Katz, arquiteto Prevent Senior

Clínica Mayra

“Acreditamos ser um setor com muita carência de empresas especializadas nessa área em implantação rápida. Um mercado com grande potencial de crescimento.” Caui Torres, Diretor Comercial da Easy Construtora


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Cuidado

Humanização

Entrada – Unidade São Bernardo do Campo

Olhar Clínico ACR Arquitetura padroniza projeto para novas unidades da rede Dr. Consulta

B

uscar soluções sob medida para cada cliente parece uma premissa básica quando se pensa em arquitetura na área de saúde. Mas, mesmo os especialistas neste nicho de mercado são desafiados a cada

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novo projeto, quando é necessário aproveitar ao máximo a área disponível, otimizar custos e proporcionar um espaço confortável para o cliente e funcional para a equipe de trabalho. Em sua fase de expan-

são, a rede Dr. Consulta buscava justamente todas estas características no projeto das novas unidades, para criar um padrão de identidade que refletisse este atual momento do negócio. “A nossa missão é oferecer


Sala de Espera – Unidade São Bernardo do Campo

acesso com dignidade e resolver com agilidade os problemas básicos de saúde da população de menor renda, que não possui plano de saúde e passa a ter uma alternativa além do SUS (Sistema Único de Saúde). Por isso funcionalidade, conforto e simplicidade eram essenciais no projeto arquitetônico”, enfatiza Thomaz Srougi, CEO da empresa. A expertise neste segmento foi decisiva para o escritório ACR Arquitetura e Planejamento viabilizar um projeto otimizado em custo, alinhado com a proposta de expansão da rede, respeitando as normas de segurança, acessibilidade e vigilância sanitária, com soluções simples e econômicas, em especial para os espaços menores, mas que somam valor no resultado final do projeto. “Foi essencial o conhecimento dos procedimentos de saúde para desenvolver o projeto dentro do modo de operacionalização da rede. Inovação, praticidade e simplicidade são os conceitos principais em projetos como este, e foi esta a direção que seguimos”, destaca Antonio Carlos Rodrigues, sócio da ACR Arquitetura e Planejamento. O presidente da rede Dr. Consulta ressalta que atender estas características não foi uma tarefa fácil. “Havia uma expectativa na padronização arquitetônica, pois o objetivo era mostrar como nos diferenciamos em nosso mercado. Temos como uma de nossas prioridades, facilitar a orientação espacial dos nossos pacientes dentro das clínicas, de forma que isso dê fluidez ao atendimento, e era preciso que esta neces-

Consultório de Oftalmologia Unidade São Bernardo do Campo

sidade também estivesse integrada ao projeto”, destaca Srougi. Com uma comunicação visual já definida, o novo projeto assinado pela equipe da ACR, alinhou custo baixo, acabamentos funcionais e duráveis, mobiliário prático e moderno, gerando um ganho de qualidade nos serviços. Um dos pontos de partida foi ajustar como apresentar a marca dentro e fora das unidades e, em paralelo, realizar uma contínua pesquisa de materiais e fornecedores, sempre melhores e mais baratos. “A rede Dr. Consulta é um desafio diferente, se comparado a outros projetos de grande porte que já realizamos, pois é preciso ser funcional e agradável com ótima relação custo benefício, respeitar a logística do atendimen-

Ficha Técnica Arquitetos: • Antonio Carlos Rodrigues • Pablo Polop • Maya Akeho • Maira Silvieri • Itamar Rios Health ARQ

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Humanização to, com ambientes compactos, porém práticos e acolhedores sem abrir mão da qualidade”, observa Antonio Carlos Rodrigues.

Cuidado

Otimização e Funcionalidade

Entrada – Unidade Jabaquara

Atendimento Pós-consulta – Unidade Jabaquara

Sala de Ultrassom - Unidade Jabaquara 56

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Um dos primeiros aspectos a ser valorizado foi justamente o fluxo de atendimento, considerando que o Dr. Consulta segue uma rotina desde a chegada do cliente, que passa pelo cadastro, pré-consulta, consulta e orientação para exames. “Todas estas etapas precisavam de uma solução simples e funcional, com um resultado que aliasse rapidez e qualidade no atendimento, características valorizadas pela rede”, salienta o arquiteto. A proposta foi um fluxo dinâmico de circulação de clientes e colaboradores, mas facilmente entendido e assimilado por todos. Algo tão simples que fosse intuitivo. “Tudo começa com a humanizadora na porta da frente, depois com a receptação para abertura de fichas, passa-se a outra espera, onde estão as salas de pré-consulta. Também estão próximos o setor de análises clínicas e consultórios de oftalmologia. Em corredores uniformes e de simples entendimento de fluxo, organizamos as salas de consulta, exames e procedimentos, sempre dentro das estritas normas de vigilância sanitária e acessibilidade. Na saída ficam os balcões de pós-consulta, onde exames podem ser agendados e o cliente recebe toda a orientação”, detalha. Outro aspecto determinante foi a engenharia, optando-se por métodos construtivos que permitem a fácil reforma, sem interromper o atendimento. “As obras são uma rotina em clínicas e laboratórios e não devem paralisar a operação”, explica Antonio Carlos Rodrigues. “Por isso utilizamos divisórias drywall e naval. A primeira, adequada para embutir instalações elétricas e hidráulicas e a segunda, com ótimo custo benefício e fácil remanejo. Assim, harmonizamos o uso dos dois materiais nas vedações trazendo uma solução prática, bonita e barata. Também pesquisamos porcelanato,


junto aos fabricantes, para encontrar o produto ideal em preço e qualidade para padronizar o piso a ser empregado em todas as unidades, fazendo um acordo direto com a fábrica e reduzindo o valor da obra. No mobiliário, a opção foi por cadeiras amarelas e azuis para proporcionar leveza e jovialidade ao ambiente”. “Este projeto se diferencia pela parceria, consultoria e dedicação na pesquisa por soluções e alternativas para formatar um produto ideal às necessidades e perfil inovador do cliente. É um de-

safio que se renova a cada nova unidade”, finaliza Antonio Carlos Rodrigues. A rede Dr. Consulta possui hoje cinco clínicas e a previsão é de que, até 2016, sejam inauguradas mais 15 na capital paulista e na região metropolitana de São Paulo. A unidade Sacomã está de mudança para outro endereço no mesmo bairro seguindo o novo padrão arquitetônico. São Bernardo do Campo e Jabaquara já estão em operação com o atual conceito desenvolvido pelo escritório ACR e estão em obras as unidades Nove de Julho e Tatuapé.

Rafael Tozo e Antonio Carlos Rodrigues

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Humanização

Humanização e qualidade Unimed Resende tem projeto humanizado e obras de sucesso Referência

Em uma área aproximada de 10 mil m², está situado o Hospital Unimed Resende, no Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um complexo hospitalar com projeto arquitetônico que visa, em especial, a humanização com ênfase em hotelaria e operação. Com terreno em desnível, o projeto usou a topografia do local a seu favor, setorizando os acessos às áreas do hospital. Foram criados dois níveis de acessos, um pelo Pavimento Inferior (Acesso ao Pronto Atendimento, Emergência e Apoio Técnico e Logístico) e outro pelo Térreo (Acesso de Visitantes e Pacientes Eletivos ao Hospital). À partir dessa implantação, as áreas foram distribuídas nos pavimentos de acordo com atividades afins. “A arquitetura do edifício da Unimed Resende, foi concebida de forma a atender espaços funcionais com uma rígida setorização. A topografia do terreno de certa forma ajudou. Por ser um lote de esquina e em declive, foi possível estabelecer dois grandes platôs, permitindo a hierarquização dos acessos de forma clara e objetiva”, comenta o arquiteto Sérgio Reis da Emed Arquitetura. O projeto de arquitetura considerou também futuras ampliações e remanejamentos de áreas, característica considerada primordial para um hospital, que está sempre evoluindo suas técnicas e tecnologias e seus espaços precisam ser dimensionados e pensados para acompanhar essa necessidade. A utilização de um sistema estrutural em estrutura metálica com lajes tipo steel deck e fundações em concreto, possibilitam vãos maiores 58

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entre elementos como pilares e vigas de dimensões reduzidas, liberando assim áreas maiores para serem compartimentadas de acordo com a necessidade da instituição. Outra característica do prédio são os pés-direitos mais generosos para distribuição de redes de instalações. “Com a adoção do sistema construtivo em aço, foi possível propor aos investidores, a construção de uma área com pouco mais do que a necessidade imediata da cooperativa. Porém, já previamente preparada para logo ser ocupada em um aumento de demanda, sem preci-

sar retornar para a fase de obras de infra e superestrutura”, explica Reis. A humanização dos espaços da instituição inicia-se com a preocupação da setorização de áreas e também dos fluxos entre as mesmas e segue com os cuidados relacionados à ambientação através da escolha de materiais de acabamento, cores, iluminação, na busca por um espaço menos austero e mais aconchegante. A iluminação foi um dos fatores que contribuíram para isso. Considerando que cada área possui suas necessidades e exigências, o projeto buscou privile-

giar a iluminação natural em áreas de maior permanência dos pacientes, como Internação, UTI, áreas de observação e também nas sociais. Além de um melhor conforto ambiental, também impacta diretamente em economia de energia. Segundo o engenheiro da Emed Eduardo H. Rodrigues, o paisagismo projetado para o hospital propicia uma leveza e integração à vizinhança, de modo a aliviar a tensão naturalmente gerada por um novo hospital. “Outra questão muito considerada são as recepções e esperas projetadas de forma

“A arquitetura do edifício da Unimed Resende foi concebida de forma a atender espaços funcionais com uma rígida setorização. A topografia do terreno de certa forma ajudou. Por ser um lote de esquina e em declive, foi possível estabelecer dois grandes platôs, permitindo a hierarquização dos acessos de forma clara e objetiva.” Sérgio Reis, Emed Arquitetura Health ARQ

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Referência

Humanização a aliviar a sensação de hospitalização dos pacientes”. Também preocupada com a sustentabilidade, a instituição conta ainda com um sistema de captação de energia solar, águas pluviais para reuso e também uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). “Foram considerados diversos itens de sustentabilidade, como também a utilização de luz natural, reaproveitamento de água de chuva, pavimentos drenantes, etc”, garante o engenheiro. Durante o processo de obras da instituição, os tramites ocorreram nor-

malmente, sem apresentar dificuldades além das normais, que caracterizam o processo de impermeabilização tais como: chuvas em épocas que paralisam os trabalhos por mais tempo. “Isso porque elas deixam a superfície úmida por dois ou três dias para o prosseguimento dos serviços ou locais específicos, como a ETE, praticamente submerso no lençol freático, que foi construída abaixo do nível d’água do lençol da região”, explica o engenheiro Gerson Marin, Diretor da Enval Engenharia do Vale.

Os trabalhos executados pela empresa pautaram-se, exclusivamente, na impermeabilização do edifício, desde a laje de cobertura do prédio, as áreas frias de sanitários, vestiários e preparos, até as paredes e piso do subsolo, incluindo a estação de tratamento de efluentes. “Nossos trabalhos foram executados em atenção ao ‘projeto de impermeabilização’ elaborado pela empresa Cetimper Consultoria em Engenharia Ltda”, ressalta o engenheiro. Nas lajes de cobertura localizadas sobre as áre-

as habitadas, onde foram aplicados os isolamentos térmicos, o sistema iniciou-se pela limpeza da área para remoção do pó e outras impurezas, seguida de lavagem com água para hidratar o concreto e evitar que o mesmo retirasse água da argamassa, provocando seu destacamento. “Após a cura ou secagem da argamassa de regularização, executou-se a impermeabilização propriamente dita com sistema de manta asfáltica e materiais de linha de produtos sustentáveis”, explica Marin.

“Foram considerados diversos itens de sustentabilidade, como também a utilização de luz natural, reaproveitamento de água de chuva, pavimentos drenantes, etc”. Eduardo H. Rodrigues, Engenheiro da Emed 60

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Acabamento Sobre o Primer foi aplicada uma camada de manta asfáltica pré-fabricada com auxilio de asfalto fundido. Após a aplicação da manta asfáltica, o sistema passou pelo teste de estanqueidade, deposição de uma lamina d’água em toda a área por um período mínimo de 72 horas. Sobre as áreas habitadas foram executadas as camadas de isolação térmica que consistem em placas de Poliestireno Expandido com espessura de 25 mm, aplicadas com auxilio de emulsão asfáltica para fixá-las sobre a manta do asfalto durante os trabalhos. “Sobre as placas da isolação térmica foi aplicado um filme de polietileno, que serve de camada separadora entre as placas da isolação térmica, e a argamassa de proteção mecânica, que serve para proteger as placas isolantes do efeito do trabalho da argamassa de proteção mecânica, uma argamassa de areia e cimento com espessura media de 2 cm, esHealth ARQ

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Referência

Humanização

truturada com uma tela plástica para não sofrer fissuras devido à flexibilidade das placas de poliestireno expandido”, revela. Para evitar a contaminação do meio ambiente, durante todo o processo, os entulhos foram descartados em caçambas apropriadas e a qualida-

de foi mensurada através dos testes de estanqueidade aplicados, aliado ao acompanhamento técnico da equipe da Enval Engenharia e fiscalização da obra. A tecnologia também se fez presente nas obras através dos diversos materiais utilizados, relativamente novos, como

resina termoplástica com fibra sintética, utilizado na impermeabilização das áreas frias junto às placas de gesso tipo “Dry Wall“, resina epoxídica, utilizada nos muros de arrimo do subsolo e nas placas de poliestireno expandido utilizado na isolação térmica das coberturas.

“Sobre as placas da isolação térmica foi aplicado um filme de polietileno, que serve de camada separadora entre as placas da isolação térmica, e a argamassa de proteção mecânica, que serve para proteger as placas isolantes do efeito do trabalho da argamassa de proteção mecânica, uma argamassa de areia e cimento com espessura media de 2 cm, estruturada com uma tela plástica para não sofrer fissuras devido à flexibilidade das placas de poliestireno expandido.” Gerson Marin, Diretor da Enval Engenharia do Vale 62

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Humanização

Espaço humanizado Mobiliário

Instituição pública no interior de São Paulo investe nos detalhes para garantir o bem-estar dos pacientes

O

Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (SP), construído no Distrito de Brás Cubas, soma 8,5 mil metros quadrados de área construída em um terreno com 10.460 metros quadrados. O prédio possui com sete pavimentos e capacidade para 91 leitos, sendo 69 leitos de internação, 10 leitos de UTI – Unidade de Terapia Intensiva (com previsão de inauguração em 2015) e 12 leitos de observação. A instituição oferece três blocos de atendimento ao paciente: pronto atendimento Infantil 24 horas (térreo), ambulatórios da mulher e de especialidade/SADT (1º andar) e internação/centro cirúrgico (2° andar). No 3º andar está o Solarium, um espaço destinado aos colaboradores, as atividades do grupo de voluntariado; e pode ser utilizado por pacientes internados. “A meta de atendimentos no Pronto Atendimento é de três mil atendimentos, porém, por mês, o PA tem atendido mais de cinco mil crianças. De 30 de junho a outubro,foram feitos 20.424 atendimentos apenas no PA. São 5 consultórios, um deles na brinquedoteca”, diz Paulo Villas Bôas de Carvalho, médico e Coordenador Hospitalar do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes. Já nos Ambulatórios, a média de atendimentos é de 2.400 consultas. Em quatro meses, foram 9.684 consultas nas seguintes especialidades: Ginecologia; Cirurgia geral; Otorrino; Vascular; Urologia; Clínica médica; e Cardiologia. São ao todo nove consultórios. “Nosso SADT (Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia) fez nos quatro primeiros meses de funcionamento 17.348 exames: Radiografias, Exames laboratoriais, Colonoscopia, Tomografia, Endoscopia, Ecocardio-

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grama, Ecodopler (exames), Ultrassonografia, Eletrocardiograma, Papanicolau, Cirurgia ambulatorial, e Anátomo Patológico”, explica. A instituição teve seu Centro Cirúrgico inaugurado no dia 10 de novembro e tem a expectativa de realizar nesta primeira fase de implantação 150 cirurgias por mês. “Com a ativação da UTI, o número será ampliado. São 4 salas cirúrgicas, duas interligados”, afirma Carvalho. A edificação que abriga o Hospital Municipal de Mogi das Cruzes é totalmente sustentável e oferecesse o melhor fluxo de movimentação dos pacientes. Cada bloco conta com uma entrada específica. A ligação entre os blocos ocorre apenas na parte interna do prédio. “O projeto do hospital possibilita uma possível ampliação futura. Nos fundos do terreno há um espaço que poderá receber novos blocos (integrados aos já existentes), que atenderão a um possível crescimento da demanda de pacientes”, revela o Corrdenador Hospitalar. Segundo carvalho, o Hospital Municipal conta com o primeiro prédio 100% sustentável de Mogi das Cruzes, com recursos para utilização de energia solar, energia de gás natural e energia elétrica. O prédio também faz a captação e reaproveitamento de água e reservatórios com capacidade para até 35 mil litros. Segundo a arquiteta responsável pelo projeto da instituição Maria Lúcia Freitas , o acolhimento e a humanização foram fatores preponderantes para a escolha de cores, mobiliário e comunicação visual. O objetivo foi dar uma nova fisionomia ao atendimento do público mais carente. Maria Lúcia explica que cada andar possui o predomínio de uma cor nas paredes, na comunicação e por consequência no mobiliário. “No entanto, foi buscada uma padronização em alguns itens como cadeiras para o público e as cadeiras dos funcionários”, diz. Segundo a arquiteta foi feita a opção de utilização de poltronas ao invés de longarinas, para mais conforto e para fugir do estigma de espaço público. “As longarinas mais bonitas apresentavam preços equivalentes as poltronas. Para cada andar de atendimento selecionamos uma combinação de cores que identifica e predomina no andar”, lembra. Os confortos dos médicos e de funcionários também Health ARQ

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Humanização foi pensado em poltronas reclináveis para descanso das pernas e sofás para socialização e descanso.

Cuidando dos detalhes

Mobiliário

A instituição se preocupou com cada detalhe de sua edificação, inclusive o design interno e o mobiliário. Cada peça foi desenvolvida, pensada e adaptada especialmente para o hospital pela empresa Teto Mobília Corporativa. Na recepção de acolhimento, por exemplo, foram colocadas poltronas revestidas em couro ecológico. Já na Espera, foi colocado o mesmo tipo de móvel, porém trabalhado em outras cores, para criar uma identidade visual diferente para cada ambiente. Na espera infantil os móveis aparecem com as mesmas características, porém dimensionamentos diferentes para atender a pais e filhos. “Desenvolvermos algumas poltronas com medidas adequadas para acomodar confortavelmente crianças de até sete anos. Pensando também no conforto e segurança dos usuários produzimos os móveis baseados em critérios como cantos arredondados”, conta Sérgio Fix, Diretor criativo da Teto Mobília Corporativa e responsável pelo desen66

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volvimento de todo o mobiliário para o hospital. A preocupação durante o desenvolvimento dos móveis também considerou a logística da instituição. Um bom exemplo está nas mesas desenvolvidas para os consultórios. “Substituímos os gaveteiros das mesas por gavetas acopladas e criamos um suporte para CPU dos computadores acoplando eles também,criando um único volume e evitando assim que durante a higienização da sala seja necessário deslocar peças separadas otimizando tempo e mão de obra”. Nos boxes, a praticidade também foi considerada, acoplando à cadeira de coleta o suporte para o braço. “Desta maneira é possível também otimizar espaço, deixando o ambiente mais clean”, considera Fix. Nas áreas infantis a preocupação da empresa foi com a segurança. As estantes e as poltronas tem todos os cantos arredondados diminuindo assim drasticamente o risco com acidentes. Nas recepções as poltronas também da Teto são todas conectadas usando o sistema easy clip, deixando o ambiente sempre organizado mas permitindo que o hospital te-


nha flexibilidade para mudar o layout sempre que necessário. Outra característica do mobiliário é a facilidade para mudanças. Todos os estofados do hospital são revestidos com o sistema Recover, criado e patenteado pela Teto, que permitem alterar suas cores ou substituir peças danificadas no próprio ambiente, sem o desgaste de ter que enviar os produtos para um tapeceiro.

“Substituímos os gaveteiros das mesas por gavetas acopladas e criamos um suporte para CPU dos computadores acoplando eles também, criando um único volume e evitando assim que durante a higienização da sala seja necessário deslocar peças separadas otimizando tempo e mão de obra”, Sérgio Fix, Diretor criativo da Teto Mobília Corporativa

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ARQ destaque

saúde no Nordeste

Crescimento

Hospital no interior de Pernambuco cresce para melhor atender à população

O

Hospital Esperança Olinda, fundado em 1980, na cidade que é patrimônio histórico da humanidade, passou a integrar a Rede D´Or São Luiz em 2007. Trata-se do maior hospital privado de Olinda, com 230 leitos, sendo 58 deles de UTI e 172 de internação. A unidade realiza 10 mil atendimentos mensais nas 68

Health ARQ

Emergências Geral, Cardiológica e Pediátrica, com 900 internações e quase 500 cirurgias. O bloco cirúrgico é dotado dos mais modernos equipamentos e a equipe profissional é constantemente treinada dentro do padrão D´Or, voltado para o conceito de humanização no atendimento. A necessidade da criação desse complexo de saú-

de em Olinda se deu após a análise de números que mostravam que do total de pacientes atendidos pelo Hospital Esperança Recife, localizado na Ilha do Leite, cerca de 15% são de Olinda e municípios próximos à cidade-patrimônio. Para alcançar a liderança em toda a Zona Norte da Região Metropolitana do Recife, foi necessário rea-


lizar um forte processo de modernização de seu parque de equipamentos, contando, hoje, com o que há de mais avançado na medicina. Toda a estrutura foi remodelada, bem como o formato de atendimento, a logística e a área técnica de apoio com central de geradores, que deixa o hospital autossustentável em relação à geração de energia. Um dos destaques é o serviço de Hemodinâmica. Comandado pelo cardiologista José Breno, o Centro de Hemodinâmica foi elaborado sobre os principais pilares de qualidade, tanto

a estrutura física, como os processos da SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista). “É o primeiro hospital do Norte e Nordeste do Brasil a buscar a certificação de qualidade da SBHCI, ainda no ano de 2014. Podemos dizer que temos hoje o mais moderno centro de hemodinâmica de Pernambuco”, afirma. O Esperança Olinda também possui o modelo de atendimento Smart Track, já utilizado em outros hospitais da rede. Trata-se da redução significativa do tempo de espera para que

pacientes não tão graves tenham o primeiro contato com o médico. Seu sistema de gestão inclui ainda programas como o Epimed Monitor, voltado para as Unidades de Terapia Intensiva e através do qual é possível avaliar se os protocolos adotados estão atingindo os resultados esperados. Outra ferramenta é a UpToDate, que permite consultas rápidas sobre quase todas as doenças, inclusive as raras. É a possibilidade que o profissional tem de se atualizar sobre as novas condutas, com artigos escritos por especia-

listas em cada tratamento.

Projetos complementares

Os Projetos complementares foram outro ponto que ganhou atenção no processo de obras do Hospital Esperança de Olinda. “Esses projetos são importantes para definir as técnicas construtivas de modo a proporcionar a execução destas, de uma maneira racionalizada e o mais industrial possível”, conta Luiza Raposo, Sócia-diretora da PACI Engenharia. Segundo Luiza, as instalações complementares têm

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saúde no Nordeste

ARQ destaque como definição influenciar o mínimo possível na arquitetura dos projetos, sendo realmente indicado alterações em trechos onde os itens mínimos normativos vigentes não são atendidos. “Ao se trabalhar em parceria com empresas de arquitetura e construção de alta qualidade, que já abrangem em seus projetos as necessidades técnicas dos ambientes, os impactos são mínimos”. Os projetos seguiram as normas vigentes adequadas para cada tipo de instalação. Destacando a NBR 13534, própria para esta-

belecimentos assistenciais de saúde. “Os projetos são realizados visando a melhor exequibilidade, principalmente, por tratar-se de uma reforma em hospital”, indica Giselle Raposo, Coordenadora técnica de elétrica da PACI Engenharia. De acordo com Giselle, a equipe do hospital participou ativamente do processo de obras, explanando as dificuldades reais da operação atual, com a visão de quem conhece plenamente o sistema e opinando sobre as soluções propostas indicando o que seria mais adequado. Para que o hospital pu-

desse ser mantido em funcionamento durante o processo de obras foram realizadas visitas ao local e alinhamentos com a equipe de engenharia da instituição para garantir que essa interface fosse segura e não gerasse interrupções em fornecimento para o hospital em operação. Visando atender as necessidades mais específicas do hospital, a empresa realizou parcerias junto aos fornecedores, buscando combinar o desejo do cliente, o que inclui valores, aplicações e prazos, e as necessidades técnicas de operação/funcionamento.

Equipe PACI Engenharia 70

Health ARQ


“A PACI busca constante parceria com fornecedores de equipamentos de qualidade reconhecida no mercado, a fim de proporcionar sempre um projeto com as melhores soluções, aliadas a um custo real e exequível”, completa Giselle.

Os Desafios

Para a interligação entre os espaços novos e antigos, foram necessárias visitas Inloco para o levantamento real das instalações a fim de busca soluções que influenciassem minimamente nas áreas “antigas” em operação. Segundo Giselle, uma grande preocupação nesta obra foi o fornecimento de energia pela concessionária e os backups internos, com a utilização de grupos geradores para atender todas as cargas em caso de sinistro. “Estudamos bastante junto à equipe responsável pelo projeto do hospital, Rede D’OR e fornecedores afim de que as cargas prioritárias estivessem sempre com alimentação, aplicando redundâncias e evitando sinistros”. Outro ponto que gerou um alinhamento forte entre os envolvidos foi a lógica dos IT’s Médicos. No caso do Hospital Prontolinda, as áreas monitoradas foram as salas de cirurgia,de hemodinâmica, e os quartos

da UTI. Isto, aliado ao fato de que qualquer falha de energia coloca em risco a vida, impõe rígidos requisitos para a segurança e confiabilidade de instalações elétricas em locais médicos. “Acreditamos que o ponto chave, como não deveria ser diferente, para a obra do Hospital Esperança de Olinda foi a segurança nas instalações, aliando a tecnologia em função ao fornecimento, atendimento e funcionamento continuo”, afirma.

Qualidade

Para certificar a qualidade do processo, houve o acompanhamento contínuo da diretoria, coordenação, engenheiros do hospital e contratados através das emissões realizadas e reuniões em que todas as dúvidas eram sanadas e realizadas apresentações sobre o projeto emitido. “A qualidade é fundamental em nossos trabalhos. Possuímos certificado ISO 9001 em elaboração de projetos, ou seja, todos aqueles oferecidos para nossos clientes são certificados. Qualidade está em nosso sangue e em nossa política: “Projetar visando atender aos requisitos dos clientes e às especificações técnicas, aprimorando continuamente os processos”, finaliza Luiza.

Experiência que conta

A PACI – Projetos, Assessoria e Consultoria de Instalações é uma empresa pernambucana que atua no segmente de Engenharia Consultiva, certificada com ISO 9001 no escopo de fornecimento e elaboração de projetos de engenharia. Desde 2003, realiza projetos de grandes construtoras em todos os Estados do Nordeste, bem como em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e a República da Angola, na África. A empresa elabora projetos complementares variados, como instalações elétricas, hidrossanitárias, telecomunicações, sistema final de esgoto, aproveitamento de água das chuvas, projeto de irrigação, instalação de gás combustível, instalação de óleo diesel, prevenção e combate ao incêndio, dentre outros, além de relatórios técnicos, ambientais e viabilidades para fontes renováveis e eficiência energética. “Possuímos um leque variado de clientes que vão desde a rede de supermercados, grandes indústrias, escolas, igrejas, prédios comerciais e residenciais, além de hospitais”, comenta Luiza Raposo, Sócia-diretora da PACI Engenharia. Health ARQ

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ARQ destaque

Projetos desenvolvidos para o Hospital Esperança de Olinda Projetos legais

Projeto de Combate Contra Incêndio Elaboração do projeto legal e aprovação, junto ao Corpo de Bombeiros. Projeto do Sistema Final de Esgoto Sanitário, área saneada Elaboração do projeto legal da caixa de gordura. Projeto Subestação Definitiva de 1500kVA Elaboração e aprovação do projeto da Subestação definitiva, junto a CELPE (concessionária de energia local) e detalhamento. • Projeto Geração com operação em Rampa de 1650kVA • Elaboração e aprovação do projeto da coordenação e seletividade, junto a CELPE (concessionária de energia local) e detalhamento.

saúde no Nordeste

• • • • • •

Projetos executivos

• Projeto Elétrico • Elaboração do sistema de energia normal (concessionária), estabilizada (computadores) e rede de IT Médico e detalhamento. • Projeto Hidrossanitário • Elaboração do projeto de Instalações Hidráulicas, Esgoto Sanitário, Sistema de Captação e Drenagem das Águas Pluviais e Sistema de Água Quente e detalhamento. • Projeto de Óleo Diesel • Elaboração do projeto de armazenamento de óleo diesel e alimentação para os grupos geradores e detalhamento. • Projeto Cabeamento Estruturado (Rede de voz e Dados) • Elaboração do projeto de Cabeamento Estruturado para rede de Voz e Dados e detalhamento. • Projeto de Combate Contra Incêndio • Compatibilização do projeto aprovado no Corpo de Bombeiros com estrutura e arquitetura executiva e detalhamento. • Projeto do SPDA • Elaboração do projeto do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e detalhamento. • Projeto de Segurança / CFTV /Chamada de enfermagem (Rede de Tubulação) • Elaboração da rede de tubulação para atender os sistemas de alarmes,Circuito Fechado de TV e chamadas de enfermeiras e detalhamento.

Etapas para desenvolvimento dos projetos

• Planejamento: contemplando as diretrizes e orientações da equipe coordenadora. • Aprovação do projeto legal de combate a incêndio junto ao Corpo de Bombeiro local. • Elaboração do anteprojeto executivo: apresentação das plantas baixas à equipe coordenadora para análise/aprovação. • Elaboração do projeto executivo e detalhamento: apresentação das plantas baixas e detalhes genéricos e específicos da obra contemplando os comentários da equipe coordenadora em relação ao anteprojeto. • Aprovações junto a Concessionária de energia • Conclusão: compatibilização de todas as instalações contratas. 72

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ARQ destaque

saúde no Nordeste

Excelência em projetos Destacando-se no desenvolvimento de projetos no segmento da saúde, o escritório J. A. Hawatt & Wamberto Gouveia Arquitetos foi responsável pelo projeto do Hospital Esperança Olinda. Trata-se de um conjunto de edifícios desenvolvidos que, ao longo de sua história, passou por ampliações ganhando novos blocos que se integraram ao edifício existente. “Por se tratar de edifícios em terrenos distintos, o projeto desenvolveu uma passarela sobre uma avenida de grande fluxo de Olinda, que destaca-se como elemento de referência no conjunto”, comenta o arquiteto J.A.Hawatt. Atualmente, nos quase 20 mil

metros quadrados da instituição, incluindo a mais nova torre, são oferecidos desde os atendimentos de urgência e emergência, até diagnóstico, terapia e UTI’s. O hospital conta ainda com um bloco cirúrgico e também uma nova ala de apartamentos modernos de internação, somando um total de 230 leitos. “A principal preocupação na elaboração dos projetos do Esperança Olinda sempre foi a de criar novos espaços que atendessem às necessidades das novas tecnologias e humanização dos espaços, mas sobretudo vencer os desafios apresentados por um projeto de expansividade do edifício, mantendo a fle-

xibilidade e integração dos serviços existentes com os novos ambientes propostos, o que se constituiu em um êxito alcançado com o resultado de um projeto extremamente contemporâneo, otimizando o funcionamento da instituição”. Além disso, houve preocupação também na hora de escolher os materiais de acabamento e mobiliário a serem utilizados. “Há peças com designs modernos, mas sempre atendendo aos pré-requisitos de sustentabilidade, humanização e, acima de tudo, que proporcionem o bom funcionamento dos estabelecimentos de saúde”, finaliza o arquiteto.

Hospital Esperança Olinda 74

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Unimed Caruaru

Ampliação do Hospital Unimed Caruaru Além do Hospital Esperança Olinda, a J. A. Hawatt & Wamberto Gouveia Arquitetos foi responsável pelo projeto de ampliação do Hospital Unimed Caruaru. Localizado na maior cidade da Região do Agreste do Estado de Pernambuco, e com Plano Diretor definido, a instituição ganhou um projeto de ampliação visando aumentar sua capacidade de atendimento. O projeto contempla um aumento dos atuais 88 leitos para 350 acomodações, e por se tratar de hospital geral, praticamente todos os seus serviços terão sua capacidade ampliada como o bloco cirúrgico e maternidade, que juntos somarão um total de 20 sa-

las de cirurgia, salas de parto e 50 leitos de UTI’s. Além de serviços de diagnóstico e terapia com os mais modernos equipamentos de imagem e criação de um edifício anexo, em terreno oposto à rua do hospital. “Os espaços serão interligados por uma passarela metálica, e o complexo contará com 700 vagas de estacionamento”, conta o arquiteto Wamberto Gouveia. Segundo o arquiteto, o grande desafio do projeto é intervir na estrutura existente do hospital, alcançando um resultado de contiguidade dos serviços de forma que os fluxos interfuncionais e intrafuncionais possam atender a todas as expectativas de ampliação

do complexo, além da preocupação constante em adotar soluções construtivas racionais, de rápida execução, limpas e acima de tudo, contemporâneas. “Foi pensado nas soluções ambientais, conceitos de sustentabilidade, eficiência energética como preservação e criação de novas áreas verdes como tetos jardins, áreas de convivência para pacientes, acompanhantes e colaboradores”, comenta. Gouveia revela que o objetivo é que o Hospital Unimed Caruaru possa atingir os melhores resultados de funcionamento e atendimento humanizado aos seus usuários e continue sendo uma referência para a região e todo o Estado. Health ARQ

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saúde no Nordeste

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Hospital de Transplante

Hospital de Transplante O projeto elaborado para o Hospital de Transplante para atendimento aos serviços público e privado, que apresenta uma arrojada solução plástica e novas tecnologias construtivas, com área total de 30 mil metros quadrados, com serviços de ambulatório, imagem e diagnóstico,

bloco cirúrgico, com amplas salas de cirurgia de aproximadamente 100m², UTIs, TMOe internação, além da estrutura de ensino e pesquisa. Sua proposta também contempla a criação de espaços de convivência, humanização e aproveitamento de iluminação e ventilação naturais nas

áreas comuns e nos ambientes não críticos de longa permanência. “A implantação verticalizada possibilita a liberação de boa parte do terreno para utilização de estacionamento e possível ampliação dos serviços propostos”, contam os arquitetos J.A.Hawatt e Wamberto Gouveia.

Expertise Além, da experiência na elaboração de edifícios hospitalares, o Escritório J. A. Hawatt & Wamberto Gouveia Arquitetos também desenvolve projetos nas mais diversas áreas como hotéis, empresariais, edifícios residenciais e educacionais, restaurantes, entre outros. Sua atuação acontece desde a Região Nordeste do Brasil, passando por outros estados até obras no exterior. Hawatt e Wamberto Gouveia 76

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Congresso

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Encontro profissional ABDEH realiza seu VI congresso em Florianópolis

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cidade de Florianópolis recebeu centenas de renomados arquitetos e engenheiros ligados à Saúde entre os dias 27 e 29 de agosto de 2014 para o VI Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, realizado pela ABDEH (Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar), com o tema “Excelência em Ambientes de Saúde: experiências e evidências”. O evento contou com a presença de renomados palestrantes internacionais,

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como o arquiteto argentino Mário Corea e o sueco Göran Lindhl. “O congresso trouxe os nomes mais expressivos na Saúde hoje. Além deles, tivemos também as pratas da casa, pois temos muitos brasileiros fazendo direito aquilo que precisa ser bem feito. Acredito que a vinda desses renomes consolida o sucesso do Congresso da ABDEH”, comentou Emerson Silva, Presidente do VI CBDEH. Nas palestras e conferências novos conceitos do que é aplicado nos hospitais europeus e da

América Latina puderam ser conferidos pelo público que lotou o auditório do evento, como no caso apresentado pelo arquiteto Göran Lindahl, na Suécia, com a proposta de estabelecimentos com poucos leitos e o uso de cor para demarcar e iluminar os ambientes. Outro destaque foi o arquiteto Mario Corea, um dos palestrantes mais esperados, que defende um sistema de saúde descentralizado. “O crescimento de um hospital sempre tem um alto custo e seu resultado


geralmente é disfuncional. É por isso que pleiteamos crescer na rede e não nos edifícios”. Corea desenvolveu projetos paralelos nas cidades de Santa Fé, na Argentina, Iraque, Argélia e Catalunha, na Espanha. Nesta última projetou o Hospital General de Mollet del Vallés, que atende uma população de 150 mil pessoas e funciona paralelamente ao Hospital Sociosanitario - antiga unidade da cidade, construída na década de 50 e renovada pela sua equipe. Em ambos foi colocado em prática o conceito do hospital em rede, ao invés de concen-

trar todos os serviços em um único prédio. O evento também contou com a presença da diretoria da Anvisa e da Vigilância Sanitária Estadual. Liliana Font, presidente da Federação Internacional de Engenharia Hospitalar, na gestão 2014/2016, que também estava presente no evento, destacou a importância de um intercâmbio entre os países da América Latina. Além disso, uma assembléia extraordinária durante o congresso nomeou o novo Presidente da ABDEH, o arquiteto Márcio Oliveira, e definiu o nome que o su-

cederá: Emerson Silva. O arquiteto receberá o posto em 2017, conduzindo a entidade até 2020, ano em que o Brasil sediará o Congresso Mundial da União Internacional de Arquitetos (UIA).

Exposição

Durante o VI CBDEH foi realizada uma exposição com imagens inéditas, clicadas por Nelson Koln, especialista em fotos de arquitetura, em homenagem a João da Gama Filgueiras Lima, conhecido popularmente como Lelé, um dos expoentes da arquitetura brasileira, que faleceu em 2014 aos 82 anos de idade.

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Prêmio

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Excelência da Saúde Revista HealthCare premia instituições que se destacam como excelência na categoria Arquitetura e Infraestrutura

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revista HealthCare Management, publicação do Grupo Mídia, premiou em sua 32ª edição as 39 instituições de saúde que mais se destacaram, nos últimos 12 meses, em 13 diferentes categorias. Entre elas, foram premiados alguns hospitais que investiram em sua infraestrutura física: São Joaquim Hospital e Maternidade, Hospital Sírio-Libanês e Hospital Márcio Cunha. Localizado em Franca, interior de São Paulo, o São Joaquim Hospital e Maternidade dedica-se em elaborar, a cada quatro anos, um Plano Diretor de toda a sua infraestrutura. Diante disso e da crescente demanda de 80

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atendimentos de pacientes da Unidade de emergência, foi priorizada a ampliação de consultórios, de números de leitos de observação, da área de recepção de pacientes, readequação do espaço de conforto médico e a instalação de laboratório de urgência aliada à estrutura física. Também foram implantados classificação de risco, descrição de fluxo de atendimento, descrição das atividades de cada área envolvida e a revisão do regimento interno. Já o Hospital Sírio-Libanês vem trabalhando com um plano de expansão que inclui três novas torres. Serão 85 mil m² dedicados totalmente ao atendimento

ao paciente. Além disso, a instituição investe em um sistema de recuperação de água de chuva e sistema de dutos para auxiliar na coleta de resíduos sólidos. Entre os cases premiados na categoria está também o da Fundação São Francisco Xavier, instituição que administra o Hospital Márcio Cunha. Trata-se do projeto de ampliação do Pronto-Socorro do hospital, que foi idealizado de modo a unir forma e funcionalidade, sem agredir o estilo do edifício existente. Com arquitetura contemporânea, valorizou vãos para entrada de luz e ventilação natural, integrando em seu interior o verde da área externa.

Os acabamentos internos foram selecionados de forma a tornar os ambientes harmoniosos, dando leveza e ao mesmo tempo praticidade na manutenção, limpeza e durabilidade. O projeto elaborado em 2010 recebeu investimentos de R$ 13 milhões em obras e de R$ 1,40 milhões em equipamentos. “O Pronto-Socorro do Hospital Márcio Cunha está maior e ainda mais preparado para se estabelecer como referência regional na prestação de serviços e como parceiro do Estado para o fortalecimento da Rede de Urgência e Emergência de Minas Gerais”, diz Luís Márcio Araújo Ramos, diretor


executivo da Fundação São Francisco Xavier. Com estrutura arrojada e ambientes que unem tecnologia e humanização, o novo setor conta com 4 mil m² de área construída (três vezes maior que a anterior), que contemplam oito novos consultórios, Unidade de Observação Infantil e de Urgência Pediátrica; Unidade de Observação de Adultos, com 17 leitos de atendimento; Unidade de Observação, com nove leitos de atendimento; sala de medicação para convênio com nove pontos de atendimento e ala de medicação SUS com seis pon-

tos de atendimento. Além de Unidade de Ortopedia, que conta com quatro leitos de observação e uma sala de Raios-X exclusiva para atendimentos a pacientes do Pronto-Socorro; sala de Urgência Clínica estruturada para casos de alta complexidade; sala de Emergência com sete pontos de atendimento e três salas para pequenos procedimentos. Possui ainda farmácia satélite, equipamentos de última geração e sala para Serviço Social e área administrativa para gestão, suporte, treinamento e estar médico e de enfermagem.

“Na prática, os novos pontos de apoio resultam em vantagens como a agilidade, por permitir a realização de mais atendimentos simultâneos, e a separação dos pacientes por setores de acordo com a gravidade do caso, fazendo com que crianças no atendimento pediátrico clínico, por exemplo, não tenham contato com vítimas de traumas mais graves”, comenta Luís Márcio Ramos. A Fundação São Francisco Xavier investiu em estruturas modernas e de primeira linha para o Hospital Márcio Cunha, projetadas com referência nos melho-

res hospitais do País. Mais que uma bela fachada, seu novo Pronto-Socorro é uma edificação totalmente adequada e dentro dos padrões exigidos pela Vigilância Sanitária, com o objetivo de elevar a qualidade e a segurança na assistência para o atendimento aos casos de alta complexidade. “O maior desafio foi integrar a arquitetura existente com a nova de forma harmônica. Outro desafio foi elaborar as fases em que a obra seria executada, de forma eficaz, pois o Pronto-Socorro não deixou de funcionar em nenhum momento”, finaliza.

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Ampliação e melhorias Ampliação

Hospital investe na reestruturação física e em tecnologia visando ser referência em atendimento de excelência

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Santa Casa de Araraquara vive um momento histórico com a renovação e modernização do hospital. Além da construção do Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem, a instituição passa também pela readequação de diversos setores. O investimento na revitalização física e na aquisição de equipamentos de ponta visa alcançar a excelência no atendimento, que vai se tornar mais acolhedor e humanizado. As novas instalações também buscam a melhoria das condições de trabalho dos colaboradores. “O nas-

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cimento da nova Santa Casa já é uma realidade”, afirma o provedor Valter Curi Rodrigues. A construção do Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem está em fase final e os seguintes setores serão ampliados e readequados: hotelaria, Centro Cirúrgico, Oncologia, vestiários, portarias, refeitório, Administração, UTI e Urgência e Emergência. O Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem receberá R$ 10 milhões em equipamentos, tomógrafo computadorizado (128 canais), ressonância magnética, Raio-X móvel, Raio-X telecomandado, videola-

ringoscópio, videolaparoscopia, videoendoscópio, sistema de broncofibroscopia e PET Scan. Com a iminente inauguração do Centro Avançado de Diagnóstico por Imagem, prevista para outubro, a Santa Casa de Araraquara será referência no interior paulista. O setor receberá equipamentos de alta tecnologia. Parte do Centro será instalada na ala da antiga maternidade e a outra parte está sendo construída para abrigar o serviço. A reforma para atender todas as especificações necessárias já está em andamento. A obra está or-

çada em R$ 3,1 milhões. O provedor da Santa Casa, Valter Curi Rodrigues, explica que o Centro de Diagnóstico será referência regional para 23 cidades próximas e atenderá cerca de 900 mil pessoas. “A nossa unidade será equipada com o que há de mais novo e tecnológico em diagnóstico por imagem. Com isso, ofereceremos serviços de altíssima qualidade à população e aumentaremos o faturamento mensal realizado pelo SUS, o que torna o hospital mais sustentável”. A segunda etapa é a ampliação e modernização


da hotelaria, que começou em julho e deve terminar em 12 meses. O número de leitos SUS saltará de 97 para 104. “Estamos realizando diversos projetos na Santa Casa de Araraquara. Este é um trabalho que vem sendo desenvolvido há cinco anos. Durante este período, foi possível diagnosticar os principais problemas dos espaços físicos do hospital. Além disso, pudemos acompanhar também as mudanças operacionais que foram implantadas para melhoria dos processos, de forma que os novos projetos atendam às necessidades funcionais das rotinas hospitalares”, diz a arquiteta Renata Aboud Barbugli, da Aboud Arquitetura. O projeto busca modernizar o hospital e melhorar os fluxos internos e a

funcionalidade, de acordo com as normas da Anvisa, e com isso tornar o atendimento mais humanizado e acolhedor. De acordo com as diretrizes definidas pelo Plano Diretor Físico Hospitalar, o objetivo do projeto do novo Centro de Diagnóstico foi agrupar todas as salas de exames de diagnóstico por imagem, realizados no hospital; e posicioná-las de forma estratégica em relação aos demais setores do hospital, reduzindo fluxos. A hotelaria será equipada com móveis novos: duas camas Fowler, poltronas de descanso para os visitantes, mesas auxiliares para refeição, escadas, cortinas blecaute, TVs de LED e enxovais completos. “A tendência é todos os setores, conforme forem sendo reforma-

dos, receberem móveis novos e equipamentos de última geração”, revela o provedor. Ao final das obras, os colaboradores continuarão sendo treinados para desenvolver o trabalho de maneira mais eficaz possível. “Cada projeto tem sua peculiaridade. É sempre um trabalho extenso e envolve muitas pessoas. Além da equipe de projeto, para cada desenvolvimento de projeto a equipe de funcionários e administração participa das discussões”, diz Rodrigues. A Santa Casa de Araraquara está alocada em um prédio de 112 anos. Por ser muito antigo, precisa de reparos constantes. É a primeira vez que o hospital passa por uma reforma tão ampla para modernizar, ampliar e readequar a infraestrutura

e adquirir novos equipamentos de ponta. O objetivo final é que a Santa Casa ofereça aos pacientes SUS um atendimento de altíssima qualidade, padrão de excelência, baseado nas políticas de humanização e acolhimento ao usuário. “Inicialmente, elaboramos o Plano Diretor Físico do hospital de forma a identificar os principais problemas existentes, os fluxos, as necessidades de expansão, etc. Este é um trabalho que está sendo desenvolvido há cinco anos”, revela Renata Barbugli, arquiteta da Aboud Arquitetura, responsável pelo projeto. Segundo Renata, durante este período foi possível diagnosticar os principais problemas dos espaços físicos do hospital. A humanização foi

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Ampliação

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trabalhada no projeto através de uma atmosfera que cria a sensação de aconchego e proteção, direcionando a escolha de materiais que digam isso às pessoas. Não só os pacientes internos como também às equipes de profissionais da saúde que trabalham nesse ambiente. A iluminação foi um dos fatores que contribuiu para isso. “A busca pela iluminação natural, sempre que possível, foi primordial. Nos ambientes onde ela foi impossível ou não desejável, o trabalho foi criar uma iluminação que enfatiza determinados pontos além de garantir as condições essenciais para as atividades. Isso evita a monotonia da luz puramente 84

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técnica e ajuda a conferir o aspecto de humanização”, comenta a arquiteta. A tecnologia também esteve presente em muitos aspectos da obra. Nas ferramentas de execução de projeto, nos materiais de construção, nos equipamentos e instalações médicas e hospitalares, etc. O uso de maquetes eletrônicas, no caso do projeto arquitetônico, auxilia muito o entendimento do projeto pela equipe de profissionais de saúde que farão uso do espaço. “Isso melhora a comunicação entre os profissionais de projeto, médicos, enfermeiros e administração, evitando mudanças no decorrer da obra”, afirma Renata. De acordo com a arqui-

teta, o principal desafio de projeto é interferir em um ambiente funcional onde o planejamento assume um papel primordial a medida que as intervenções que devem acontecer sem causar prejuízos nessa rotina. “A grande dificuldade é que o complexo de edifícios que compõem a Santa Casa de Araraquara tem edifícios de várias idades diferentes”. O prédio principal é o mais antigo e tem aproximadamente 100 anos. Assim, as adequações envolvem reformas e ampliações nos edifícios existentes e históricos assim como a própria adaptação dos mesmos às tecnologias contemporâneas, exigindo uma

atenção especial com as instalações prediais e sua lógica de distribuição entre o antigo e o novo. Outra grande dificuldade citada por Renata é devido a idade avançada dos edifícios, o que faz com que muitas vezes, não haja documentação do projeto. Por se tratarem de edifícios com bastante idade, nas áreas a serem reformadas, na maior parte dos casos não há projetos que documentem o traçado das Instalações elétricas, hidrossanitárias, etc. “Assim, é sempre necessário realizar um amplo inventário dos edifícios existentes antes de iniciar o projeto, de forma a minimizar as “surpresas” e interferências durante a execução da obra”.


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Ampliação

Melhoria constante

Novo espaço Unidade Morumbi da Rede D’Or São Luiz ganha novas alas

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naugurada em setembro de 2000, a Unidade Morumbi dos hospitais da Rede D’Or São Luiz é uma instituição moderna que possui pronto-socorro adulto e infantil, assim como UTI para as duas classes e um completo centro de diagnósticos com equipamentos de alta tecnologia para realizar exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia, endoscopia, entre outros. Os 21,2 mil m² de área construída, com capacidade de 176 leitos, dos quais 116 são apartamentos, 32 são leitos em UTI (adulto e infantil) e 16 na semi-intensiva a instituição não para de se modernizar primando pela qualidade de atendimento, conforto e eficiência da rede. Entre suas obras mais recentes está a ampliação do setor de UTI da instituição, com 550 m². São

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17 leitos de UTI, sala de equipamentos, expurgo, administração, sanitário masculino, sanitário feminino, arsenal, roupa suja, entrevista, DML, posto enfermagem, copa e rouparia. Também o pronto-socorro infantil com 450 m² e box atendimento, box de emergência, triagem, sanitário feminino, sanitário masculino, inalação e medicação com 15 lugares, recepção, consultórios de alta, coleta, hall elevadores e emergência. Além do pronto-socorro adulto com 950 m², 11 boxes, sala de equipamento, quarto para plantonista, salas de inalação, preparo e coleta, posto de enfermagem, arsenal, administração, salas de ortopedia, recepção, sutura 1 e 2, quarto de isolamento, triagem, sanitários feminino e masculino, otorrino, espera, sala de gesso, expurgo, DML e plantonista.

“As obras da UTI e do pronto-socorro infantil foram divididas em duas fases. Já o pronto-socorro adulto foi faseado de modo que não necessitasse a paralisação dos atendimentos. Foi essa, inclusive, nossa maior dificuldade no processo, trabalhar com o hospital em funcionamento”, conta o engenheiro Kegham H. Dadian, Diretor da Ararat Engenharia. Para que a instituição pudesse ser mantida em funcionamento durante as obras a equipe de engenharia preparou um planejamento detalhado, eficaz e um cronograma dos serviços. “Definimos com a equipe de engenharia do hospital a logística de entrada e saída de materiais, funcionários e terceiros, bem como horários para realização dos serviços”, lembra Dadian. Além disso, priorizou-se a redução dos ruídos com


a utilização de isolamento acústicos nas paredes e a compartimentação dos ambientes com construção das paredes até a laje. Todo o transporte do entulho dentro do hospital também foi feito por meio de carros cubas com tampa para evitar qualquer tipo de suspensão de poeira no local. “O uso de isolamento e vedação especiais entre as áreas em obras e em funcionamento também foram fundamentais para não gerar contaminação no ambiente hospitalar”. Além da preocupação

com a logística, houve também um cuidado com a sustentabilidade. Todo o material foi separado durante a execução da obra. “Depois desta etapa, o descarte é monitorado e controlado. Durante a coleta, somente empresas licenciadas, certificadas e com autorizações legais foram contratadas”, explica o engenheiro. Para garantir a qualidade dentro dos processos, foram adotados procedimentos para a execução de cada serviço, por meio de uma equipe de engenharia interna. Esses profissionais

ficaram responsáveis pelo controle e avaliação dos serviços, buscando identificar alguma inconformidade para buscar a ação corretiva e revisão dos procedimentos. O Diretor da Ararat Engenharia afirma que a qualificação dos profissionais também é um ponto importante para garantir a qualidade. “Os funcionários fazem cursos e recebem treinamentos constantemente. Em nossas obras, os retrabalhos dos serviços é quase nulo, por isso, ganhamos em prazo e qualidade”.

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Ampliação

Parceria que vai além

Além do trabalho desenvolvido para Unidade Morumbi da Rede D’Or São Luiz, a Ararat Engenharia tem caminhado lado à lado com a instituição para intervenções em outras edificações do grupo. Conheça um pouco desta parceria:

Melhoria constante

Rede D’or - Hospital e Maternidade Brasil Descrição: Centro Cirúrgico – 3º pavimento. Síntese: Execução de centro cirúrgico, adequação de instalações elétricas, hidráulicas. Descrição: Entrada Principal Recepção Térreo Síntese: Entrada principal térreo, atendimento pacientes, convenios e lojas de conveniências. Hospital Nossa Senhora de Lourdes Descrição: Enfermaria. Síntese: Reforma geral no pavimento para adequação de leitos de enfermaria, adequação também de pontos de elétrica, hidráulica e gases medicinais. Descrição: Smart Track – 1º Subsolo Síntese: Reforma geral do pavimento, para agilidade e qualidade no atendimento de emergência. Nas quais realizamos toda a parte civil, e adequação de pontos de instalações. Descrição: UTI – 1º Pavimento Síntese: Execução de 8 leitos de UTI, adequações elétricas, hidráulicas e reforma geral nas áreas necessárias para adaptação do ambiente de terapia intensiva. Descrição: UTI – 5º Subsolo Síntese: Execução de 10 leitos de UTI, posto de enfermagem, vestiários, resíduos e casa de máquinas. Serviços civis e adequação de pontos de instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado e gases medicinais. Rede D Or Hospital São Luiz Unidade Morumbi Descrição: Auditório. Síntese: Execução de auditório, instalação de piso, forro e adequação de pontos de instalações. Descrição: Smart Track – Adulto e Infantil Síntese: Reforma geral para adequação de leitos e atendimentos de emergência. Descrição: UTI - Morumbi Síntese: Execução de 17 leitos de UTI, adequação de pontos de elétrica, hidráulica, ar condicionado e gases medicinais. Rede D Or São Luiz Unidade Itaim Descrição: Casa administrativa Suprimentos. Síntese: Reforma geral para atender o setor administrativo. Descrição: Semi Intensiva - 3º e 4º Pavimento. Síntese: Execução de leitos de internação e adequações de pontos de instalações.

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Líderes da Saúde

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Liderança no setor Líderes da Saúde elege empresas que se destacaram em infraestrutura

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Grupo Mídia, por meio da revista HealthCare Management, promove, em sua última edição de 2014, o especial Líderes da Saúde. Trata-se de um reconhecimento às empresas que mais se destacaram no setor nos últimos 12 meses. A votação, para 23 diferentes categorias, com três ganhadores em cada uma delas, foi realizada pelo conselho das revistas Healthcare Management, HealthARQ e Health-IT, além de gestores de importantes hospitais do Brasil. “O objetivo é abranger toda a cadeia da saúde, por isso trazemos categorias como

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Análises Clínicas, Arquitetura, Diagnóstico por Imagem, Telecomunicações, entre outras que englobam importantes instituições no setor”, explica Carla de Paula Pinto, editora da publicação. Entre as categorias indicadas, quatro estão ligadas à infraestrutura em saúde: Arquitetura, Arquitetura de Interiores, Engenharia e Engenharia Clínica. Os ganhadores serão revelados na cerimônia de premiação que acontece no Espaço Apas, em São Paulo, no dia 11/12, com a presença dos “Líderes da Saúde” e importantes nomes do setor.


Conheรงa os ganhadores do setor: Categoria Arquitetura RAF Arquitetura

Fiorentini Arquitetura

Paula Fiorentini,

Flรกvio Kelner,

Presidente da RAF Arquitetura

Diretora da Fiorentini Arquitetura de Hospitais

L+M

Lauro Miquelin,

Diretor -geral da L+M

Categoria Arquitetura de Interiores MW

Moema Wertheimer,

Diretora da MW Arquitetura

ACR Arquitetura

Antonio Carlos Rodrigues,

Sรณcio-fundador da ACR Arquitetura

Teresa Gouveia

Teresa Gouveia, Arquiteta

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Categoria Engenharia Afonso França

Método Engenharia

Líderes da Saúde

MHA Engenharia

Eduardo de Brito Neves, Sócio da MHA Engenharia

Estevam França e Cláudio Afonso, Sócios da Afonso França

Hugo Marques da Rosa,

Presidente da Método Engenharia

Categoria Engenharia Clínica Equipacare

Guilherme Fernandes Xavier, Sócio-diretor da Equipacare

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Tecsaúde

Zeev Katz,

Diretor de Operações da Tecsaúde

Engebio

Rodolfo More,

Sócio da Engebio


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Espacialidade e humanização Projetos inovadores da Dávila Arquitetura marcam as novas instalações da Unimed-BH

Foto: Jomar Bragança

Conjunto de Sucesso

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Central de Consultórios e Centro de Inovação 94

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om larga experiência no mercado imobiliário e institucional, a Dávila Arquitetura comemora 25 anos de fundação fazendo o que sabe fazer melhor: criar e inovar. Sempre lembrado para a solução de projetos complexos e de maior porte, o escritório foi o escolhido para uma missão de grande responsabilidade: o projeto de modernização e expansão de serviços de saúde da Unimed-BH. Nesta iniciativa, a instituição, uma das mais respeitadas na área de saúde da capital mineira, pretendeu conciliar funcionalidade, avanços técnicos e qualidade arquitetônica, tudo com o propósito de presentear seus clientes com novos patamares de qualidade. A humanização do atendimento foi uma das premissas colocadas para a Dávila que, em diversos projetos distribuídos pela cidade, buscou imprimir sua identidade criativa de maneira a somar sinergicamente à identidade corporativa da Unimed. Este case de sucesso, cujos primeiros frutos já se concretizam em Belo Horizonte e região, é o tema desta nossa reportagem.

Centro de Promoção à Saúde Santa Efigênia

Centro de Promoção à Saúde Santa Efigênia Health ARQ

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CAPA

Conjunto de Sucesso

A evolução criativa da Unimed-BH

Expansão do Hospital Unimed

Expansão do Hospital Unimed

Expansão do Hospital Unimed 96

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Trabalhando por seu crescimento, a Unimed -BH tem investido na constante expansão de suas unidades e construção de novas áreas para melhor atender aos seus associados. Os prédios e obras vão sendo distribuídos geograficamente pela região metropolitana de Belo Horizonte (MG), de acordo com a demanda dos clientes e logística de atendimento da Unimed. Na renovação e ampliação de seu parque de atendimento na região metropolitana de Belo Horizonte, a Unimed-BH visou agregar serviços de qualidade à sua rede, incluindo aqueles com menor disponibilidade na região”, conta o arquiteto Alberto Dávila, fundador e Diretor do escritório. Dentre os investimentos mais recentes da Unimed-BH estão o Centro Médico e Centro de Inovação, Centro de Promoção à Saúde – Unidade Pedro I, já concluídos; Centro de Promoção à Saúde – Unidade Santa, Ampliação do Hospital Unimed e Hospital Unimed Betim, em construção; além de outros projetos em andamento, como os de edifícios administrativos. Ao mesmo tempo em que buscou potencializar a capacidade de atendimento geral e para demandas mais específicas, a instituição buscou também desenvolver, nos novos empreendimentos, os aspectos qualitativos dos serviços oferecidos, colocando-os como parâmetros importantes para a rede como um todo. “A Dávila abraçou esta proposta, que inclui, até hoje, a definição de espaços voltados à saúde que, ao mesmo tempo, complementam a base de atendimento geral do sistema, mas também se contextualizam quanto às diferenciadas demandas regionais”, comenta Dávila. Ainda segundo o arquiteto, estes requisitos quase diametralmente opostos, levaram sua equipe a redefinir vários aspectos das próprias tipologias específicas, como o Centro Médico e Centro de Inovação, e o Centro de Promoção à Saúde – Santa Efigênia. “O resultado foi e tem sido bastante gratificante. À medida em que estes projetos se transfor-


mam em obras concluídas, percebemos como estes novos empreendimentos vão se somando positivamente não apenas ao contexto urbano e à vida dos clientes destes equipamentos, mas também à definição da identidade institucional da Unimed”, garante o Diretor.

A identidade humanizada

A empresa de arquitetura trabalhou para compreender exatamente as necessidades da Unimed-BH, entendendo sua visão sistêmica de operação e atendimento aos clientes, em consonância com sua imagem corporativa. “A partir daí,

ao mesmo tempo em que buscamos uma identidade arquitetônica humana e contemporânea que espelhasse as características e propostas da instituição, não abrimos mão das particularidades do contexto e funcionais, típicas da tipologia de cada edificação”, garante Antônio de Pádua Fialho, um dos arquitetos mestre da Dávila, à frente de vários projetos do escritório no setor de saúde. Desta forma, tem sido desenvolvido um conjunto de espaços de arquitetura para a saúde que tanto representam o DNA da Unimed-BH perante os clientes e a comunidade como um

todo, quanto se distinguem na paisagem pela arquitetura e qualidade dos ambientes, privilegiando o conforto dos clientes, sempre cuidando da flexibilidade e da complexa funcionalidade que os projetos neste setor exigem. Segundo Fialho, cada projeto tem suas peculiaridades, que o tornam único. Cada um deles envolveu uma tipologia específica e um contexto urbano que o diferenciam dos demais. “Peguemos, por exemplo, o caso do Centro de Promoção à Saúde – Unidade Pedro I. Este projeto correspondeu a um retrofit total que partiu de um esquele-

Alberto Dávila, Antônio Fialho, Graziella Malaco e Afonso Walace, Arquitetos da Dávila Arquitetura Health ARQ

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Conjunto de Sucesso

CAPA

Centro de Promoção à saúde - Pedro I

to estrutural pré-existente, transformando-o em um moderno centro de atendimento, compatível com as mais modernas demandas médicas”, lembra. Desafio típico dos retrofits, o ajuste das estruturas e instalações pré-existentes às necessidades presentes e futuras se repetiu na Unidade Pedro I. Questões como equacionar os estacionamentos, a acessibilidade universal e o redesenho das circulações verticais, incluindo sistemas de combate a incêndio e fluxos operacionais foram particularmente desafiadores. “O resultado final, entretanto, foi compensador, já que a unidade opera com ótimos resultados e com plena aceitação de todo o público envolvido.”

História e inovação Outro projeto desafiador foi o do Centro Médico e Centro de Inovação, locali98

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Hospital Unimed Betim

zado à Rua dos Inconfidentes, na capital mineira. Esta unidade, parte do complexo Unimed-BH demandou um cuidado ainda maior pela equipe de arquitetura, por situar-se em área tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal. Neste exemplo, no mesmo terreno em que foi preservada uma casa histórica para a cidade, foram construídos dois prédios modernos, funcionais e plasticamente chamativos. “A solução final ficou caracterizada como um avançado complexo de atendimento e pesquisa que, ao mesmo tempo, guarda um importante elo com a história do bairro e da cidade”, afirma Afonso Walace de Oliveira, outro dos mestres da Dávila e líder do projeto na Inconfidentes. Neste mesmo sentido de inserção de um equipamento moderno em um contexto histórico e fun-

cional pré-existente podemos incluir a expansão do Hospital Unimed, no bairro de Santa Efigênia, também em Belo Horizonte. Este empreendimento abrangeu toda a complexidade típica de um projeto de adição a um equipamento já em pleno funcionamento – um hospital geral além de estar inserido em uma praça histórica e protegida da cidade, a Floriano Peixoto. O Centro de Promoção à Saúde da Unimed-BH, localizado no mesmo bairro, na Avenida Churchill, também enfrentou condicionantes restritivos pelo fato de estar inserido em uma área de preservação histórica do município. “O projeto, bastante arrojado e que certamente atrairá a atenção dos clientes e transeuntes, conseguiu agregar o avanço tecnológico e a beleza formal a uma humanização do am-


biente que eleva o equipamento de saúde a um novo patamar de conforto e bem-estar em sua utilização”, afirma Afonso. Outro projeto incluído no plano de inovação da Unimed-BH e ainda em desenvolvimento, é o Hospital Betim, a ser implantado na cidade de mesmo nome, vizinha a Belo Horizonte. Dentre todos os projetos, talvez seja aquele que conviveu com menos restrições e condicionantes urbanos, pelo fato de estar inserido em uma região de expansão urbana da cidade e de ocupação mais recen-

te. “Não obstante, trata-se de um hospital completo, que envolve as mesmas questões de humanização do ambiente aliadas às demandas tecnológicas, enfrentadas pelos outros projetos”, destaca Fialho, também um dos líderes do desenho do hospital. Todos os projetos buscam inovar a imagem dos prédios das instituições de saúde, aproximando-os do cotidiano da cidade, evitando os estereótipos comuns à tipologia. O projeto dos diversos edifícios busca alcançar a máxima funcionalidade e flexibilida-

de operacional, ao mesmo tempo em que procura a melhor adaptação entre os diversos sistemas médicos e laboratoriais aos espaços. “Tudo isso criando, ao mesmo tempo, espaços agradáveis e humanos, onde é perceptível o cuidado com o cliente/paciente através da ambientação meticulosa, com áreas generosas, iluminação natural e um senso geral de conforto, o mais próximo possível da escala do indivíduo, em sua percepção pessoal e única da realidade”, finaliza Alberto Dávila, fundador da empresa.

Unimed Centro Administrativo

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CAPA

Conjunto de Sucesso

Entrevista HealthARQ: Quando começou a Dávila? Alberto Dávila: Nós fundamos a Dávila em 1989. Desde o princípio, nossa filosofia foi a de criar um escritório de arquitetura altamente profissionalizado e organizado, capaz de atender às mais desafiadoras demandas de uma indústria que, então, dava os primeiros passos na direção de uma industrialização propriamente dita, especialmente quanto à padronização, sistematização técnica e inovação focada nos requisitos dos clientes.

HealthARQ: Como o escritório se desenvolveu? Alberto Dávila: A criatividade objetivada pelo foco na qualidade desde o início foi uma chave para o crescimento da nossa empresa. Em 2002, a Dávila foi um dos primeiros escritórios de arquitetura certificados sob a norma ISO 9001 – certificado que mantemos até hoje. Mais que um certificado, a adesão a esta norma somou-se a diversas iniciativas de aprimoramento de processos e gestão, com o objetivo de maximizar a satisfação de nossos clientes através de uma arquitetura

sensível às suas reais necessidades, sempre inovando e surpreendendo o mercado de uma maneira ampla, muito além das questões plásticas. Hoje, vemos com satisfação que a Dávila é um dos principais escritórios do País, embora nossa principal preocupação permaneça não sendo o tamanho, mas sim o potencial de realizar a melhor arquitetura e urbanismo por um valor justo, no que somos reconhecidos através de dezenas de prêmios que o próprio mercado conferiu aos nossos projetos.

Alberto Dávila 100

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HealthARQ: Quantos profissionais compõem a equipe? Alberto Dávila: A equipe geral da Dávila alcança em torno de 100 colaboradores, distribuídos por nossos vários escritórios em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. HealthARQ: E quando começa sua história no setor da saúde? Alberto Dávila: Desde a década de 1990, a Dávila desenvolve projetos no segmento, com tipologias

que vão desde hospitais a centros de saúde, centrais de clínicas e consultórios. Entre algumas de nossas propostas e projetos mais interessantes, além dos desenvolvidos para a UNIMED-BH, estão a Cidade Saúde e Rio Saúde – cidades tecnológicas voltadas ao setor médico – Biocenter, HOB, Vital Brasília e Brasília Medical Center, dentre outros. HealthARQ: Quais foram as parcerias importantes neste setor? Alberto Dávila: Sem dú-

vida, a principal parceria neste setor tem sido a UNIMED-BH, em um casamento que ressaltou as potencialidades e qualidades de ambas as partes, objetivando um resultado comum inovador e capaz de satisfazer as expectativas envolvidas. HealthARQ: Qual a importância de dedicar o trabalho da arquitetura para um setor tão importante como o da saúde? Alberto Dávila: O setor de saúde apresenta uma

complexidade funcional muito grande e nosso principal desafio sempre foi o de agregar valores humanistas e qualidade espacial a um contexto altamente técnico e funcional. Embora difícil, é plenamente possível de ser feito e acreditamos sermos bem sucedidos na área ao observar os resultados de nossos esforços traduzidos em satisfação da ampla gama de públicos envolvidos em empreendimentos na área de saúde.

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Espaço especial

CONSTRUÇÃO

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Especial para os pequenos Ribeirão Preto (SP) terá hospital com foco no tratamento infantil

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econhecido nacionalmente como padrão em qualidade de atendimento e pesquisa, o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) do Campus Ribeirão Preto está em obras. Trata-se do HC Criança, um prédio totalmente novo, que será o primeiro hospital da região de Ribeirão Preto com foco 100% voltado para o público infantil. O espaço recebeu um investimento de R$ 55.357.165 milhões para a construção do prédio, localizado ao lado do HC, e R$ 34 milhões em equipamentos modernos que atendem à necessidade dos pequenos pacientes. A expectativa do novo hospital é atender 25 mil crianças e adolescentes por ano. O espaço contará com enfermarias do centro obstétrico, berçário, alojamento conjunto, UTI neonatal, CTI pediátrica e CTI neonatal, além do CIREP (Centro de Cirurgia em Epilepsia) e apoio acadêmico. Para a professora Marisa Márcia Muss Pinhata, chefe do Departamento de Puericultura e Pediatria da FMRP-USP, o HC Criança foi um sonho realizado. “É a materialização de um sonho, esse espaço de atendimento integral à criança em condições que exijam assistência de alta complexidade. O planejamento das atividades está sendo cuidadoso e participativo. Inovações tecnológicas estão sendo incorporadas à infraestrutura hospitalar, além da ambientação com motivos lúdicos”, completa. O novo prédio, além de otimizar os atendimentos e tratamento dos pequenos, vai melhorar também a rotina do HC. A transferência das crianças e adolescentes para o novo ambulatório permitirá uma ampla reorganização dos ambulatórios atuais, que também estão em obras, para garantir melhoria no atendimento e conforto nas internações. A rotina de um hospital já é corrida e, com uma obra em andamento, o cuidado com os pacientes é redobrado, tanto pelos médicos, quanto pelos profissionais envolvidos na construção. A equipe contratada para a execução do HC criança, TEP Engenharia, tomou todos os cuidados necessários para que o dia a dia dos pacientes não tivesse grandes modificações e riscos para a saúde. “No edifício em que foram realizadas as obras de ampliação, funcionava o Centro de Reabilitação do HC e, durante o início das obras, o térreo, único pavimento em funcionamento, foi isolado do resto do prédio para que não houvesse qualquer tipo de contaminação, garantindo o serviço de atendimento aos pacientes. Com o decorrer da obra a Unidade de Reabilitação foi gradativamente realocada para o Bloco “X”, isolando assim toda a construção e mantendo a segurança e o conforto para os pacientes do hospital”, conta Carlos Alberto Esteves, Gerente Comercial da TEP Engenharia. Criado para oferecer um tratamento humanizado para crianças e adolescentes, o Health 103 ARQ


Espaço especial

CONSTRUÇÃO

prédio localizado anexo ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) terá 233 leitos e 72 consultórios e salas, distribuídos em cinco pavimentos. Toda a estrutura foi construída baseando-se nas questões de sustentabilidade. Desde a escolha dos materiais, até o processo de demolição e reciclagem. “Foram utilizados materiais 104

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construtivos visando o menor impacto ao meio ambiente como o uso de tintas, isolantes, adesivos e selantes sem compostos orgânicos voláteis e materiais menos agressivos. A redução do impacto do barulho e poeira em suspensão foram aspectos tratados com prioridade pela TEP Engenharia”, diz Esteves. Inicialmente, os projetos foram submetidos a uma Análise de Con-

sistência identificando os seus pontos críticos. Esta medida viabilizou o planejamento da obra em três etapas, visando atender o cliente em suas exigências contratuais. “Primou-se em atender as necessidades do cliente que são: a conclusão do Prédio HC Criança, entre o primeiro e o quinto pavimento, além do solário; a reforma com ampliação do CER/ORTOPEDIA,

no pavimento térreo; e a reforma com ampliação da Central de Material e Esterilização”, revela. A empresa responsável pela gestão promoveu campanhas para mudança nos hábitos de seus colaboradores com o intuito de implantar soluções tecnológicas sustentáveis e mecanismos que possam ser aplicados com o objetivo de aumentar a sustentabilidade do empreendi-


mento sem adicionar altos custos. Além disso, foi implantado no canteiro de obras o Programa TEP + Eco. Um programa ambiental da TEP que visa estimular a reflexão e a mudança de atitude, motivar ações ambientalmente corretas, promover a melhoria na qualidade do ambiente de trabalho, incentivar a melhoria da qualidade de vida e o uso racional dos recursos disponíveis. Em conformidade com a resolução CONAMA nº 307/2002 todos os resíduos da construção civil provenientes das atividades executadas na construção do HC Criança foram segregados, seguindo inclusive os procedimentos internos do Programa de Coleta Seletiva com o objetivo de encaminhá-los para o reaproveitamento, reciclagem ou tratamento. Todas as empresas receptoras dos resíduos gerados passaram por um processo de qualificação ambiental para a garantia de destinação correta de todos os resíduos. “Os principais focos de treinamento e controle do programa foram o volume de geração de resíduos através de um Programa de Coleta Seletiva implantado, que inclui a separação e destinação correta de todos os resíduos considerados entulhos da construção civil. A redução no consumo de água, de energia e de consumo de papel no canteiro e nas dependências do hospital está incluso nos itens controlados do programa”, explica o Gerente Comercial da TEP Engenharia. Segundo Esteves, a expansão do hospital para a criação do HC Criança exigia muitos cuidados por se tratar de um complexo hospitalar onde o movimento é intenso e as mudanças provisórias aconteciam a todo tempo, sempre visando o bem-estar dos funcionários e pacientes do hospital. “O complexo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo - Campus Ribeirão Preto atinge hoje níveis elevados de assistência, e o H.C. Criança veio, sem qualquer sombra de dúvida, desafogar o edifício onde ocorrem as atividades relacionadas à saúde infantil e juvenil e, sobretudo, no número de leitos e aumento de Health 105 ARQ


Espaço especial

CONSTRUÇÃO

“O complexo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo - Campus Ribeirão Preto atinge hoje níveis elevados de assistência, e o H.C. Criança veio, sem qualquer sombra de dúvida, desafogar o edifício onde ocorrem as atividades relacionadas à saúde infantil e juvenil e, sobretudo, no número de leitos e aumento de atendimento à população.” Carlos Alberto Esteves, Gerente Comercial da TEP Engenharia

atendimento à população”, finaliza Esteves. Todo o sistema elétrico será monitorado pelo Sistema de Supervisão Predial (SSP) que possibilitará o controle do consumo de energia elétrica das cargas emergências em caso de falta de energia, gerenciando o Grupo Moto Gerador de Emergência, bem como na recuperação do sistema elétrico. Além disso, todas as instalações do Hospital HC Criança estão conectadas a rede do tipo Internet através de tecnologia “Wi-Fi”, nas quais foram tomadas todas as preocupações de não existirem 106

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“pontos cegos”. Para atender à demanda do novo edifício foi necessária a ampliação da subestação existente, com o acréscimo de um transformador de 750kVA (para a alimentação elétrica do sistema de climatização) e da construção de uma nova subestação elétrica de 1MVA e será atendida pelo sistema de média tensão , 13,2kV , existente na instituição. “A nova subestação irá prover energia para o sistema de iluminação interna e externa do prédio bem como as tomadas dos equipamentos médicos,

leitos, área administrativa e outros do edifício”, revela Esteves. O sistema de iluminação interna utilizará luminárias de alta eficiência para atender ao conforto visual dos ambientes e os requisitos mínimos impostos por norma. Também será utilizado o controle de luminosidade e sistema de controle de consumo de iluminação das áreas comuns. O projeto elétrico também contempla a utilização do sistema de IT Médico, sistema de instalação elétrica que utiliza transformador de separação e dispositivo de su-


pervisão de isolamento (DSI). O Projeto elétrico ainda é composto por um sistema de GrupoMoto Gerador Diesel (2x Geradores de 625 kVA) responsável pelo atendimento de energia em caso de falta da mesma que vem da concessionária com uma autonomia mínima de 24 horas. “A segurança dos pacientes, neste caso, é ponto fundamental na criação de todo o sistema elétrico envolvido e, também, a perfeita execução do mesmo levará a total segurança dos

mesmos. Em algumas situações específicas, são utilizadas tecnologias adequadas que possibilitam a toda isolação elétrica do paciente sem riscos de estar submetido a choques elétricos, como citado no caso do IT Médico”, comenta. Para garantir a qualidade de cada um dos passos do processo houve um planejamento estruturado, utilizando-se de controles detalhados das atividades, tanto de execução quanto de verificação. “A coordenação gerencial neste contexto

implicou em executar e promover suporte para a execução, tomou ações que possibilitou avaliar a atividade a ser realizada, identificou as habilidades e qualificações exigidas, selecionou e treinou pessoal apropriado, proveu recursos adequados, reconheceu e fixou as responsabilidades dos executores e verificou e previu a documentação necessária para evidenciar objetivamente que a qualidade foi alcançada, e que, cada atividade verificada foi executada satisfatoriamente”, finaliza.

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CONSTRUÇÃO

Referência na Bahia Grupo Delfin Imagem investe em centro de tratamento para o câncer

Especialidade

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undada em 1986, a Clínica Delfin foi o primeiro serviço de saúde a disponibilizar exames de ressonância magnética fora do ambiente hospitalar no estado da Bahia. Pioneiro em inovações na área da saúde, em 1990 adquiriu a primeira ultras-

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sonografia com Doppler convencional e dois anos depois a com Doppler colorido. Atualmente a arca Delfin possui 12 empresas no setor de Bio-Imagem sua mais nova edificação está em Lauro de Freitas (BA). Trata-se do Complexo Médico Del-

fin (CMD), inaugurado recentemente, oferecendo estrutura para o tratamento do câncer. “O CMD traz tecnologias de ponta na pesquisa, diagnóstico e tratamento do câncer. Atenderemos à população em geral particulares, planos de saúde, SUS - porque é

do nosso entendimento que toda a sociedade deve ser beneficiada neste parque tecnológico do Grupo Delfin, que já é referência nacional em diagnóstico por imagem”, explica Delfin Gonzalez Miranda, idealizador da Clínica Delfin, que deu origem ao Gru-


Foto: Xico Diniz Foto: Xico Diniz

po Delfin. O Complexo recebeu um aporte de R$ 60 milhões e irá gerar muitos empregos diretos. A capacidade de atendimento diária inicialmente é de 2000 pacientes. O setor de diagnóstico por imagem da instituição é munido de PET-CT 610, scanner mais sensível da atualidade, que corrige distorções provocadas pelo movimento do corpo humano e reconstrói a imagem com precisão, e o setor de radioterapia que conta com o ElektaSynergy, acelerador linear que intensifica o tratamento de precisão, permitindo aos profissionais correções pela sala de controle, reduzindo a exposição à radiação. “O CMD é um marco para a medicina brasileira pela localização geográfica, atendendo a uma região em crescimento e que precisa de serviços especializados, incorporando o que tem de mais moderno em tecnologia no mundo - produz radioisótopos, por exemplo, associado a um parque de diagnóstico por imagem completo”, afirma o Dr. Arthur Rosa, diretor médico da Delfin Radioterapia. Há 15 anos em parceria com o grupo Delfin, tendo desenvolvido os projetos das unidades do Itaigara, São Rafael, Hospital Português, Hospital da Bahia (projeto de adaptação), Unidade de Odontologia - Itaigara, Vilas do Atlântico, a Pepe Arquitetura foi responsável também por projetar internamente a Recep-

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ção e a Radioterapia do Complexo Médico Delfin de Lauro de Freitas. “Trata-se de um projeto moderno, que possui um forro flutuante com réguas, visão e fácil acesso para manutenção e instalação. Além do balcão com detalhe em ônix amarelo iluminado, um painel em Black Light com trabalho em foto-montagem dando a ilusão de um jardim vertical. Os dois “Bunker” de radioterapia com um sistema de interligação de informações com os outros dois “Bunker” Hospital Português recém inaugurados, conta a arquiteta Cristiane Pepe, Diretora da Pepe Arquitetura. Outro detalhe do projeto está nas paredes, que utilizou como revestimento a manta hospitalar vinílica,

Vescom,em cores do azul ao amarelo. “Todos os revestimentos, inclusive dos estofados, são de materiais duráveis e de fácil limpeza. Pensando ainda na durabilidade, utilizamos também protetores de parede e bate-maca de PVC e iluminação embutida no forro, que além de durável, proporciona acabamento acústico e facilita a limpeza”, reforça a arquiteta.

“Todos os revestimentos, inclusive dos estofados, são de materiais duráveis e de fácil limpeza. Pensando ainda na durabilidade, utilizamos também protetores de parede e bate-maca de PVC e iluminação embutida no forro, que além de durável, proporciona acabamento acústico e facilita a limpeza.” Cristiane Pepe, Diretora da Pepe Arquitetura 110

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Foto: Xico Diniz

Especialidade

CONSTRUÇÃO


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CONSTRUÇÃO

Nova edificação Novidade

Unimed inaugura hospital em São José (SC)

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cidade de São José (SC) acaba de ganhar uma nova, moderna e completa instituição de saúde, Hospital Unimed São José. A edificação vem sendo planejada e construída desde 2011 e foi inaugurada recentemente, em 8 de novembro de 2014. O Hospital Unimed foi equipado com o que há de mais moderno e eficiente em diagnóstico e tratamento de adultos e crianças. Com diferencial em internação pediátrica, atenderá uma das principais necessidades

da Grande Florianópolis. E está preparado para a alta complexidade cirúrgica, além de contar com profissionais altamente qualificados e rigorosos padrões de qualidade. O empreendimento possui área total de 32 mil m², dos quais 17 mil m² estão dedicados ao complexo hospitalar. O prédio conta com quatro andares de internação, duas UTI’s adulto e uma UTI pediátrica, seis salas cirúrgicas, sala de hemodinâmica, laboratório e centro de diagnóstico por imagem. No total, são 144 leitos

distribuídos entre internação, Terapia Intensiva, observação e recuperação. O projeto desde sua concepção segue rigorosamente as legislações pertinentes, além das regras de certificação hospitalar seguindo os princípios das organizações acreditadoras e tem como foco principal a qualidade e segurança do paciente e satisfação dos médicos cooperados. Em todo esse processo um cuidado bastante importante levado em consideração pela instituição foram as instalações elétri-

cas, uma vez que estão diretamente ligadas a segurança dos colaboradores e pacientes. “Fomos responsáveis, em parceria com a Danter, pela Execução da sinstalações: Elétricas de Baixa Tensão, Sistema IT Médico e Preventiva de Incêndio. Atendendo as Normas pertinentes para estabelecimentos Assistenciais de Saúde, com foco na segurança dos usuários”, lembra Volnei Zapelini, Diretor da Zapelini Instalações.

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CONSTRUÇÃO

Espaço especializado Dedicação

Instituição investe em sede própria para atendimento em Cirurgia Cardioneurovascular

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ocalizado na cidade de Santos (SP), o AngioCorpore foi fundado em 1991 por dois médicos especialistas na área de cirurgia vascular e endovascular, NedoRomiti e Marcello Romiti, dentro do Hospital da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Santos. De imediato, investiram na aquisição de modernos equipamentos de hemodinâmica e ultrassom. A chegada desses aparelhos trouxe notável avanço aos serviços de Cirurgia Vascular e Endovascular, Neurorradiologia Diagnóstica e Intervencionista e Radiologia Intervencionista da instituição. Em 1995, começaram a ministrar Residência Médica em Cirurgia Vascular e Endovascular, título reconhecido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Isso tornou a empresa reconhecida pela formação de excelentes profissionais, com produção de publicações internacionais, o que demonstra que os resultados obtidos se equiparam aos serviços de referência nacionais e internacionais. Em 2001, com a expansão das atividades para a área cardíaca, o IACVS mudou de nome para sua denominação atual: AngioCorpore - Instituto de Medicina Cardiovascular. Mas o espírito investigativo e a vontade de progredir permaneceram. Inauguração de novas unidades, investimento em modernos equipamentos, valorização do Corpo Clínico e do capital humano e excelência no atendimento nortearam o crescimento constante do AngioCorpore nesses últimos anos. O AngioCorpore hoje possui 13 unidades ambulatoriais voltadas principalmente para o atendimento de pacientes que necessitam de tratamento nas especialidades de cardiologia, cirurgia cardíaca, cirurgia vascular e neurocirurgia. Porém, Santos é uma das mais importantes cidades do Estado de São Paulo. Hoje, a rede hospitalar da cidade é insuficiente, o que na maioria das vezes, quando um paciente necessita de um procedimento de alta complexidade, acaba por procurar uma unidade na capital, São Paulo. Com o intuito de suprir esta necessidade, o AngioCorpore – Instituto de Medicina Cardiovascular decidiu investir em uma unidade hospitalar

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própria. Esta unidade hospitalar estará localizada em uma das principais avenidas da cidade de Santos, a Avenida Pinheiro Machado, o que facilitará o acesso à unidade. O projeto engloba um espaço de, aproximadamente,4.5 mil m² de área construída, voltado para atendimento das especialidades de cardiologia, cirurgia cardíaca, cirurgia vascular e neurocirurgia. A unidade vai possuir aproximadamente 70 leitos, entre leitos de internação clinica, cirúrgica e de UTI.“Estamos desenvolvendo o Projeto do Hospital Cardiovascular do AngioCorpore desde janeiro de 2014. Tudo foi elaborado com o apoio de toda a equipe técnica da instituição, desde os médicos até a parte administrativa. Toda a operação da unidade foi pensada na elaboração dos layouts o que tornou o projeto extremamente funcional. Somos responsáveis pelo Projeto de Arquitetura da unidade, desde a sua concepção inicial até o desenvolvimento dos projetos de interiores”, conta a arquiteta Ana Paula Naffah Perez, Sócia-diretora da C+A Arquitetura e Interiores, responsável pelo desenvolvimento do projeto

do Hospital Cardiovascular do AngioCorpore. O Hospital terá uma unidade de apoio diagnóstico para atendimento preferencialmente dos pacientes internos. “Teremos também um pavimento dedicado ao setor de hemodinâmica, com duas salas preparadas para procedimentos intervencionistas, sendo que uma é híbrida, na qual podem ser realizadas cirurgias de grande porte associadas a procedimentos de hemodinâmica, além de oito leitos de recuperação de pacientes”, revela a arquiteta. O Centro Cirúrgico terá três salas de cirurgia, sendo que duas delas estarão preparadas para cirurgias de grande porte e uma preparada para cirurgias de médio e pequeno porte. Segundo Ana Paula,Todos os apoios logísticos foram previstos a fim de proporcionar a operação ideal da unidade. “Neste projeto, procuramos contemplar todos os avanços em termos de novas tecnologias a fim de qualificar o hospital como uma unidade inovadora e sem precedentes no litoral de São Paulo”. Todos os setores possuem luz natural, o que tornará os ambientes extremamente confortáveis.

O projeto de interiores será elaborado a fim de tornar os ambientes aconchegantes e próximos à experiência de um hotel, dando aos pacientes conforto e segurança. Os pacientes terão controle dos equipamentos como os comandos da cama, do fechamento dos caixilhos e da iluminação, que será elaborada a fim de dar conforto aos pacientes e apoio à equipe operacional do hospital. “Proporcionamos com os layouts uma movimentação rápida e eficaz do Corpo Clínico. Isso proporciona também a humanização para a equipe que trabalhará na unidade”, diz a arquiteta. De acordo com Ana Paula, está sendo elaborado um projeto de luminotecnia, prevendo nos quartos, por exemplo, uma iluminação de teto que tenha a função de iluminação geral para o ambiente e que ao mesmo tempo possa proporcionar a iluminação necessária para execução de um curativo no paciente. “Na régua de cabeceira, faremos a especificação de foco para a equipe, além de uma iluminação de leitura para o paciente, bem como uma iluminação indireta de descanso”. Health 117 ARQ


Dedicação

CONSTRUÇÃO

Nas circulações do edifício, haverá a especificação de luminárias que tenham difusores e que desta forma não agridam a vista dos pacientes que transitarão nestes ambientes em maca. Faremos também a previsão de uma iluminação embutida nos bate-macas que deverá ser em lâmpadas de LED e que possa ser acesa no período noturno, proporcionando também uma economia no consumo de energia do edifício. 118

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Assim como nos projetos de iluminação, o mobiliário também foi escolhido com foco na humanização do local e terá as características operacionais e de conforto condizentes com o padrão de hotelaria que criaremos para a unidade. “Os detalhes de marcenaria foram todos elaborados no intuito de termos as necessidades operacionais dos setores atendidas e o designimplementado. Os móveis serão, na sua maioria, revestidos em lamina-

do melamínico”, salienta a arquiteta. Assim como a humanização do ambiente, a sustentabilidade também foi considerada no projeto através de sistemas que permitam a economia de energia, como a especificação de lâmpadas que tenham alta eficiência e consumo baixo.Os elevadores terão sistemas inteligentes que permitam também a economia de energia, bem como o fluxo interno garantido de

forma eficaz.Será prevista também a reutilização da água pluvial para sistemas de irrigação e limpeza das áreas comuns e externa da edificação. “Estamos estudando para a unidade a previsão de um sistema de ar condicionado que proporcione o menor impacto ao meio ambiente e que tenha as características necessárias para um ambiente hospitalar”, conta. A escolha dos revestimentos também deu-se com vistas a sustentabili-


dade, além das características de assepsia e durabilidade. Os revestimentos externos foram escolhidos a fim de gerarem a menor manutenção possível externa para o edifício. “Como Santos possui índices pluviométricos altos, previmos uma empena na parte frontal do edifício revestida em porcelanato que terá grande durabilidade. O restante dos revestimentos externos serão hidro-repelentes para prever a sua durabilidade e a manutenção das características da fachada”, explica Ana Paula.

Já os pisos internos, na sua grande maioria, serão mantas viníilicas que proporcionam conforto térmico e acústico, além de terem como principal característica a fácil assepsia. Estes pisos também possuem características de sustentabilidade.Nas paredes dos quartos, serão utilizados revestimentos vinílicos indicados para área de saúde, que proporcionaram as características de hotelaria desejada para o projeto. O projeto foi elaborado a fim de incorporar todas as novas tecnologias para

as especialidades que vai atender, principalmente no tocante ao atendimento aos pacientes. Serão utilizados sistema para tráfego de imagens entre os setores, facilitando o atendimento aos pacientes e diminuindo a movimentação da equipe técnica. “Nossa expectativa é de que tenhamos um sistema controlando as atividades operacionais da unidade, proporcionando uma maior eficiência aos processos e o controle de qualidade no atendimento aos pacientes”, finaliza a arquiteta Ana Paula.

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Ala Infantil

CONSTRUÇÃO

Atendimento especial

Hospital Leforte investe em ambulatório exclusivamente infantil O Hospital Leforte, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo, foi inaugurado em 2009 e possui infraestrutura que segue tecnologias ecoeficientes que, aliadas ao conceito de hotelaria de alto padrão, aos protocolos assistenciais e à tecnologia de ponta, cumprem seu papel de oferecer excelência nos serviços de saúde e responsabilidade social. As especialidades atendidas e núcleos de referência da instituição são diversos, como Cardiologia, Oncologia, Neurologia, Traumatologia e Pediatria. Além disso, a instituição possui 120

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um espaço exclusivo para o atendimento ambulatorial pediátrico, com diversas subespecialidades, como Alergologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Hematologia, Infectologia, Nefrologia, Neurologia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Pneumologia. A equipe é coordenada pelo Dr. Fábio Bedoni, formado em cirurgia pediátrica pela USP e com MBA em Gestão de Organizações Hospitalares e Sistema de Saúde na FGV e pela Dra. Denise Bedoni, também da USP.

O espaço foi inaugurado recentemente, e conta com quatro consultórios. Como declarou Fábio Bedoni à imprensa na inauguração do espaço, o fato de tirar a criança do ambiente hospitalar minimiza os riscos de infecção. As obras realizadas no ambulatório de pediatria foi um desafio, pois o imóvel adquirido pelo hospital era uma residência e deveria passar por grandes modificações. Com a ajuda do setor de arquitetura do hospital foi desenvolvido um lay-out apropriado para um ambulatório pensando no bem estar das

crianças. Tivemos muitas dificuldades para a marcação do posicionamento das novas tubulações hidráulicas para os vasos sanitários e lavatórios. “O local haviam paredes e pisos bem antigos, tivemos que derrubar parte delas fazendo o reforço necessário para não ocorrer abalos”, conta Luiz Juvencio, Mestre de Obras da Brilhante Construções. Havia horários destinados para retirada de entulhos porque ao lado havia um estacionamento e na rua passavam muitas pessoas. Os materiais como areia, pedra, cimento eram ensa-


cados e transportados em carros fechados bem como cobertos também. Todo o processo aconteceu em parceria com o setor de engenharia do hospital, facilitando os acessos dos operários, fornecendo as plantas hidráulicas, elétricas e orientações de possíveis mudanças das execuções que nem sempre ficam do modo que os projetistas pensam. “A participação do engenheiro Reinaldo Santos da manutenção foi muito importante para o sucesso desta etapa”, destaca Rafael Francelino, Coordenador de Obras da Brilhante

Construções. Visando a sustentabilidade, os entulhos eram separados antes da destinação à caçamba. Pedaços de gesso eram destinados para a caçamba de química (que tem um destino próprio) e os entulhos como pedras, tijolos, alvenaria tinham a sua própria destinação bem como as madeiras também. A tecnologia também se fez presente na obra através da utilização de equipamentos para dar um bom acabamento como laser a nível, tripé, iluminação para uma boa pintura e ipads.

Elétrica No que diz respeito as instalações elétricas, foram feitos novos projetos de distribuição de energia, contendo a separação dos circuitos conforme normas brasileiras NBR 5410, NR 10, facilitando a manutenção corretiva futura e ajudando a equipe de manutenção no que diz respeito a preventivas. “Foram instaladas todos os acessórios para acessibilidade no banheiro, fraldário e piso antiderrapante para garantir a segurança dos pacientes”, revela Juvencio.

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Pronto Atendimento

CONSTRUÇÃO

Fachada UPA Casa Amarela

Investindo em saúde no Nordeste Estado de Pernambuco investe em UPA para desafogar hospitais

A

s Unidades de Pronto Atendimento - UPAs já existentes em Pernambuco, possuem, cada uma, 1.350,00 m² de área construída para o atendimento de baixa e média complexidade, diminuindo a sobrecarga dos grandes hospitais de emergência e desafogando o atendi-

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mento de alta complexidade. A UPA porte III foi planejada para atender, a uma população de até 150 mil pessoas. Pernambuco tem 15 delas já construídas, sendo 14 unidades em Recife e Região Metropolitana e uma unidade no interior do Estado, na cidade de Caruaru-PE.

O projeto de implantação da UPA Pernambuco, marca um pioneirismo em todo o Norte-Nordeste. Por ser um projeto-padrão, buscou-se elementos de sustentabilidade, eficiência energética e de acessibilidade que dessem condições técnicas ao projeto de ser implantado não só


UPA - Engenho Velho

“O projeto conta ainda com telhas termo-acústicas, proporcionando área de sombreamento e conforto térmico às laterais do prédio o ano todo, a partir das 7h, e entre 12h e 17h nas fachadas frontais. Entre a cobertura e a laje, foi criada uma área que funciona como um bolsão de ar que ajuda a baixar naturalmente a temperatura interna do prédio e, ao mesmo tempo, serve como área técnica para instalação de equipamentos, por exemplo, os aparelhos de ar-condicionado tipo splits.” Roberto Freitas, Diretor da RBF Empreendimentos

em Pernambuco, mas em qualquer cidade e em qualquer situação de iluminação e ventilação, com pequenos ajustes relativos à sua implantação no lote, “conta Roberto Freitas, Diretor da RBF Empreendimentos.” A UPA, porte III, possui os seguintes ambientes: Recepção e sala de espe-

ra, Brinquedoteca, WCs público geral e funcionários, Salas de Exames, Sala de urgência, Salas de Observação / posto de enfermagem e WCs. Além da Inalação coletiva; Aplicação de medicamentos; Suturas / curativos; Coleta de sangue; Imobilização de fraturas e Quarto individual. Possui

também Eletrocardiograma, Radiologia, Classificação de risco, Farmácia, Rouparias Almoxarifado, DML, Depósito e Armazenamento e distribuição de material. Ainda a Sala de utilidades, Guarda de equipamentos, Guarda de macas, Morgue, Higienização de pacientes, Posto policial, Estar de Health 123 ARQ


CONSTRUÇÃO

Pronto Atendimento

Fachada Principal

funcionários, Repousos nível superior, Quarto de plantão, Refeitório, Copa e Arquivo médico. Sem deixar de lado o Armazenamento de resíduos, CPD, Administração / Sala de Reunião / Direção, Lixo e Grupo gerador e subestação. Ao todo, as UPAs realizam 9.200 procedimentos de diagnósticos (laboratórios e radiologia) e 12 mil atendimentos de urgência e procedimentos de baixa e média complexidade ao mês. Entre os diferenciais da edificação está a cobertura desenvolvida em estrutura metálica com telhas termo-acústicas e grandes beirais de proteção das fachadas, que são de alvenaria e revestidas em cerâmica, protegendo -as contra intempéries e diminuindo a temperatura interna do edifício. 124

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Unidade de Pronto Atendimento - UPA / Rendeiras / Caruaru - PE


A laje impermeabilizada foi utilizada para a implantação de equipamentos de apoio ao edifício. “O projeto conta ainda com telhas termo-acústicas, proporcionando área de sombreamento e conforto térmico, às laterais do prédio, o ano todo a partir das 7 horas, e entre às 12 horas e às 17 horas nas fachadas frontais. Entre a cobertura e a laje, foi criada uma área que funciona como um bolsão de ar que aju-

da a baixar naturalmente a temperatura interna do prédio e, ao mesmo tempo, serve como área para instalação de equipamentos, por exemplo, os aparelhos de ar-condicionado tipo splits”, ressalta o arquiteto e urbanista. Já o fluxo interno, separa bem as áreas de consultas médicas da área de procedimentos e investigação de diagnósticos, possuindo recepção geral para 70 pessoas.

O arquiteto ressalta também o uso de manta vinílica no piso, nas paredes internas, pintura acrílica, tipo hospitalar e cerâmica nas áreas molhadas. “Além disso, o forro é removível para dar acesso às instalações e possui um elevador de acordo com as normas de acessibilidade. Todos os materiais utilizados interna e externamente seguiram os padrões aprovados pelo Ministério da Saúde”, finaliza Freitas.

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Nova Sede

CONSTRUÇÃO

Rápido, eficiente e sustentável Unimed Ponta Grossa investe em edificação sustentável

A

pós 30 anos com sede na rua Santos Dumont, em Ponta Grossa (PR), a Unimed Ponta Grossa sentiu necessidade de propor-

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Health ARQ

cionar um melhor ambiente de trabalho, melhor atendimento e mais segurança a seus colaboradores e usuários. Com este objetivo, deu início,

em abril do ano passado, as obras de suas novas instalações. A nova sede foi entregue no segundo semestre deste ano e, na ocasião, Cesar


Toshio Oda, Presidente da cooperativa, declarou à imprensa que em um primeiro momento, o objetivo é transferir os equipamentos e as pessoas que fazem os processos administrativos internos. As novas instalações estão distribuídas em três andares e um subsolo, totalizando 2.128 m². A edificação comporta os setores administrativos da instituição, junto com o SAC e o Atendimento. O novo prédio conta com estrutura moderna e estacionamento no subsolo para veículos dos gerentes e diretores da Unimed Ponta Grossa. Outro terreno, também localizado na rua General Carneiro, foi destinado para estacionamento rotativo de clientes. Para dar espaço ao novo prédio, dois imóveis localizados na rua General Carneiro foram demolidos. O prédio antigo ficou dedicado ao auditório Enny Luiz Facchin e o departamento de Gestão em Saúde. “Quando da concepção do projeto, a busca da Unimed foi por um sistema construtivo sustentável e de rápida execução, além de conforto térmico

e acústico ao prédio para maior bem-estar dos colaboradores e usuários. Desta forma, chegaram até a SMART para conhecer esta alternativa de construção que tanto cresce no Brasil. Logo, encontraram o que procuravam, um sistema construtivo inovador que atendesse a todos os requisitos solicitados. O projeto foi executado com o sistema Light Steel Framing, que utiliza aço galvanizado como principal elemento estrutural, que através do uso de lã de vidro atendem ao alto isolamento termo acústico e através de placas de revestimento fecham as paredes internas e externas da edificação”, explica Renan Cunha, Gerente Geral da SMART Sistemas Construtivos Inteligentes. Segundo um estudo da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), utilizando o sistema Light Steel Framing se reduz em 71% a emissão de CO² para a atmosfera. Tudo isso, pois o sistema é otimizado gerando também um baixo índice de desperdício e baixa utilização de água ao longo da obra”, ressalta sobre as vantagens. Com custo que gira em torno do atual valor pra-

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Nova Sede

CONSTRUÇÃO

ticado por construtores de alvenaria convencional, o Light Steel Framing surpreende pela precisão e industrialização aplicada, diferente dos sistemas artesanais em tijolos que são oriundos do tempo pré-histórico, há aproximadamente 7 mil anos atrás (5.800 A.C.). Outra vantagem levantada por Renan Cunha é a fidelidade orçamentária, pois com o uso da construção a seco não ocorre o descontrole dos materiais, acarretando em um orçamento mais preciso e aproximado do que foi planejado, ou seja, sem surpresas. Com isto, é possível trabalhar com um canteiro de obras limpo e organizado, facilitando o controle e reduzindo o desperdício. “Neste projeto, foi utilizado a solução SMART Frame, cuja concepção está na elaboração do projeto estrutural e a fabricação de toda estrutura sob medida, onde todas as peças possuem um nome e um endereço de instalação na obra, ganhando velocidade na montagem, redução do desperdício de materiais, redução do risco de erros de montagem e alta qualidade dos produtos. Após a montagem da es128

Health ARQ

“Quando utilizados corretamente em uma obra, o Light Steel Framing pode poupar tempo em sua execução em 50% do período gasto.”


trutura, foram instaladas as placas estruturais de LP OSB Home, que auxiliam no contraventamento da estrutura e placas cimentícias que permitem receber qualquer tipo de acabamento final (texturas, cerâmicas e pedras). No interior das paredes foram utilizados isolamentos térmicos e acústicos em lã de vidro, reforço estrutural e OSB Home e placas de gesso acartonado, que dão

um acabamento liso e perfeito para pintura interna e em áreas úmidas o uso de cerâmicas ou azulejos”, descreve Renan Cunha, que finaliza parabenizando a instituição. ”A Unimed está de parabéns pela iniciativa e preocupação com o meio ambiente, pois isto mostra a cultura de uma grande empresa se estendendo a preocupação com o futuro da humanidade”, conclui Renan Cunha.

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ARQ gestão

Iniciando um novo processo Ampliação do Hospital Belo Horizonte tem projetos em andamento

Processo

I

nstituição de grande porte na capital mineira, o Hospital Belo Horizonte é destinado ao atendimento de diversas especialidades médicas tendo como objetivo social o diagnóstico e tratamento clínico em nível cirúrgico das diversas patologias, atendimento médico hospitalar, ambulatorial e domiciliar, exames em geral e desenvolvimento do ensino e pesquisa na área médico-hospitalar. A instituição oferece ainda, através de seu corpo clínico com mais de 430 profissionais, serviços de apoio ao diagnóstico médico, como endoscopia digestiva, ultrassonografia, tomografia computadorizada, Raios-X digital, mamografia, holter 24h, ecodoppler, hemodinâmica, urodinâmica completo, eletroneuromiografia, bloqueio neuromuscular com toxina botulínica e polissonografia (distúrbios do sono). 130

Health ARQ

Além de oferecer alto nível de assistência aos seus clientes, o hospital também oferece infraestrutura com 170 leitos para internação, distribuídos em leitos da Unidade Maternoinfantil, Unidade de Internação Clínica, Unidade de Cuidados Especiais, Unidade de Internação Cirúrgica, CTI Neonatal/ Infantil e CTI Adulto. Visando ampliar ainda mais sua infraestrutura e o número de atendimentos, a instituição está investindo em um projeto de regularização da edificação em diversos órgãos municipais para manutenção da licença ambiental e obtenção dos alvarás sanitário e de localização e funcionamento. “Toda edificação foi cadastrada para que fosse elaborado um projeto legal de regularização junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte”, conta Fernanda Basques, Diretora de Projetos da Viabile Solu-

ções em Projetos. Foi realizado também projeto de drenagem e ligação de águas pluviais para aprovação junto à SUDECAP (Superintendência de Desenvolvimento da Capital) e projeto geométrico e de sinalização vertical e horizontal para aprovação junto à BHTRANS (empresa de transporte de Belo Horizonte). “Todo o entorno da edificação foi avaliado e as soluções propostas objetivam a melhoria da edificação para os usuários e seus vizinhos”, garante a diretora. Fernanda revela que para aprovação do projeto na prefeitura de Belo Horizonte foi necessário propor soluções de acessibilidade a portadores de necessidades especiais, recuperação das calçadas e sinalização tátil de orientação e segurança. “Foi proposta a adequação da área de estacionamento e or-

ganização dos acessos de veículos e pedestres. A acessibilidade interna também foi alterada com soluções de rampas e sanitários acessíveis”, afirma. O projeto foi trabalhado com uma gestão integrada de todas as condicionantes do processo de licenciamento ambiental, participando de reuniões com os diversos agentes envolvidos e estabelecendo as prioridades no atendimento às demandas do processo. “Vale ressaltar que o processo de licenciamento ambiental é focado na estratégia de minimizar o impacto gerado pela edificação, refletindo em melhora do transito, da qualidade de vida e da utilização da edificação e de toda área impactada por ela. Tratase de um projeto que visa a melhoria de toda área de abrangência da edificação, área afetada por seus impactos”.


Auxílio O plano diretor apresenta-se como importante ferramenta de organização espacial e de direcionamento de ações a serem tomadas pelas instituições hospitalares, na busca de seu reposicionamento como edificações modernas, flexíveis e aptas a enfrentar esse cenário. É produto de um processo de planejamento e por isso pode ser abordado sob diferentes perspectivas, sobretudo em estabelecimentos multidiscipli-

nares como hospitais. Neste contexto, o Plano Diretor destaca-se como importante instrumento de direcionamento de ações por ser o elo de ligação entre o planejamento estratégico e a arquitetura do empreendimento, pois a maior competitividade do mercado de assistência à saúde, o avanço das ciências médicas e as constantes necessidades de incorporação de novas tecnologias e de aprimoramento de instalações físicas têm levado hospitais a bus-

carem meios de organizar e direcionar suas ações e investimentos. Entretanto, em grande parte dessas estruturas encontram-se situações de obsolescência, improvisação e dificuldade de atualização espacial, causadas, entre outros motivos, pela falta de planejamento adequado da área física. “Nos levantamentos realizados, identificamos várias questões que poderiam ter sido resolvidas se houvesse a elaboração de um bom plano diretor. Em-

bora o trabalho desenvolvido tenha demonstrado a importância do planejamento prévio na concepção das melhores estratégias de implantação do empreendimento e seu impacto em relação ao entorno, a etapa que estamos finalizando é de regularização e adaptação do que já encontra-se edificado. Assim, não é permitido espaço neste momento para sanarmos questões de improvisação e obsolescência”, finaliza Fernanda.

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Sustentabilidade

Obra de destaque Investimento

Construção em Goiânia investe em sustentabilidade e tecnologia

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Health ARQ


O

novo Centro de Diagnóstico da UNIMED conta com 14 pavimentos, sendo três subsolos para estacionamento, quatro pavimentos destinados a diagnósticos. Sete pavimentos que abrigam a parte administrativa, oferecendo uma estrutura que conta com várias salas de reunião e um auditório com capacidade para 104 pessoas. O projeto trabalhou a humanização através do conforto acústico, luminotécnico, área de convivência para colaboradores e beneficiários. A sustentabilidade foi trabalhada através do cuidado com a fachada do edifício, observando orientação leste/ oeste; utilização de vidro Cool Lite SKN; Além do ar-condicionado VRF, com novo conceito de redução de consumo de energia; utilização de lâmpadas LED; Usina Fotovoltáica para captação de energia solar e o aproveitamento das águas pluviais para utilização nas descargas dos vasos sanitários e mictórios. Foi aplicado também o aproveitamento das águas de dreno de ar-condicionado também para uso nas descargas; telhado verde, para redução do coeficiente energético de calor e a utilização de manta vinílica acústica nos pisos dos pavimentos superiores. “Essa será a primeira obra comercial vertical de Goiânia certificada no processo LEED categoria New Construction, um sistema internacional de certificação e orientação ambiental utilizado em mais de

140 países”, conta o Engenheiro Civil Eduardo Bilemjian Neto, Diretor da Bilenge Engenharia. Para atender às exigências do certificado Leed, a Bilenge Engenharia teve que se preparar para atender as novas exigências. Foi implementada uma gestão de resíduos com triagem de materiais que podem ser reincorporados à obra ou enviados a terceiros para a reutilização e reciclagem. Adoção de várias estratégias para prevenção de poluição e contaminação do ar, do solo, do meio urbano, e do lençol freático. Os produtos e resíduos perigosos são acondicionados conforme procedimento de segurança de maneira a evitar vazamentos e a correta destinação do descarte é monitorada. “A água proveniente da lavagem de resíduos de concreto (caminhões e betoneira) é filtrada e decantada, sendo reutilizada na aspersão da calçada e canteiro de obras. Também foi executada uma boa vedação do tapume para que resíduos da obra não poluam o meio urbano”, comenta Bilemjian Neto, dentre outras providencias. A tecnologia empregada na obra é essencial para sua celeridade e redução do volume de resíduos produzidos. A estrutura híbrida tem uma velocidade de montagem muito superior e pouca demanda de formas de madeira quando comparada à estrutura de concreto armado convencional. O concreto de alto desempenho (50mpa e 40mpa) proporciona a mesma Health 133 ARQ


Investimento

Sustentabilidade resistência utilizando um volume muito menor de matéria. O sistema de fachada unitizada garante um melhor aproveitamento do material prima em um tempo reduzido de execução. De acordo com o Diretor da Bilenge Engenharia, a principal dificuldade desta

obra foi a logística de canteiro, devido ao reduzido espaço disponível, vez que a projeção do prédio utiliza boa parte do terreno, além da localização do imóvel, em uma avenida de trânsito intenso. Utilizou-se grua para montagem da estrutura metálica, elevador cremalheira para transporte

vertical de pessoal, materiais e mini-gruas (aranhas) para içamento dos módulos unitizados da pele de vidro. “Como a obra não dispõe de espaço para armazenamento, foi necessário a utilização de uma área de apoio próxima ao canteiro para recebimento dos perfis da estrutura

Parceiro na obra

Nossos parceiros

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Fundações

Engesolo

Consultoria LEED

CTE - Centro tecnológico de edificações

Estrutura Metálica

Medabil

Perfis de alumínio

Sapa Alumínio / Safra Alumínio

Vidro

Cebrace / Vidroforte

Concreto

Realmix

Elevadores

Atlas Schindler

Gestão de Resíduos

RNV - Renove

Aço e Armação Pré Montada

ArcellorMittal / Centercon

Rebaixamento e Recarga do Lençol Freático

DBO Engenharia

Escavação dos Subsolos

Kaviterra

Projeto de Arquitetura

Walter &Athos Arquitetos Associados

Projeto de Interiores

Walter &Athos Arquitetos Associados

Projeto Hidrossanitário

Walter &Athos Arquitetos Associados

Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio

Walter &Athos Arquitetos Associados

Projeto de Drenagem

Walter &Athos Arquitetos Associados

Projeto Estrutura Metálica

Ferenge Estruturas Metálicas LTDA

Projeto Estrutura Concreto

Errevê Engenharia

Projeto Elétrico

Eletrodória

Projeto de Ar-Condicionado

Bombonato Projetos e Consultoria

Projeto de Fundação

GH Engenharia

Gerenciadora

Metrópolis Consultoria e Planejamento LTDA

Health ARQ


metálica. Durante a fase de escavação dos subsolos, também foi necessário o aluguel de imóvel na mesma rua da obra para servir de apoio ao canteiro de obras”, revela. A qualidade foi aferida a partir do programa de qualidade de acordo com as normas NBR ISO 9001:2008 e PBQP-H nível A, e todos as etapas de execução passam por inspeções e verificações periódicas. Também foi contratado um laboratório externo para controle de qualidade do concreto, empresa especializada no tratamento e destinação de resíduos sólidos.

Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense-UFF Outra obra que está sendo executada pela Bilenge Engenharia, em fase final, é a obra para abrigar o Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Campus Gragaotá, em Niterói (RJ). A referida obra contará com algumas características especiais, além dos aspectos convencionais de construções dessa natureza, como três elevadores com capacidade para 15 pessoas cada um deles; laboratórios para 1.600 alunos; exaustão e sistema de ar condicionado tipo resfriador de água gelada com dois equipamentos de 255 TRs e sistema independente de mais dois equipamentos de 45 TRs para o Biotério; Além disso, há também subestação rebaixadora de 2.000 KVA com transformadores do tipo “a seco”; conjunto de grupo gerador de 500 KVA, rede estabilizada por Nobreak de 100 KVA; sistema de telecomunicações composto por Data Center e interligações em fibra óptica. O espaço contará ainda com instalações especiais como o sistema de reaproveitamento de água pluvial; Os laboratórios terão redes de tubulação a vácuo; de GLP; de ar comprimido, com capacidades mínimas de 80 m³/h, 7 kg/h e 60 m³/h respectivamente; terão 43 capelas para experimento biológico com exaustão e confinamento dos gases; sistema de esgoto especial direcionados para uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) com tratamento físico-químico (não sanitário) com 3 m³/h de efluentes tratados. Também um reservatório de água salgada para experiência marinhas; Biotério com controle de temperatura e umidade, atendido por sistema redundante de ar condicionado tipo Fancoil e Unidades de Tratamento de ar; com sistema de insuflamento e exaustão.

Health 135 ARQ


ARQ reforma

Novidade

Investimento no interior gaĂşcho Novo complexo hospitalar levarĂĄ UTI de ponta a Encantado

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Health ARQ


“Creio que o maior destaque deste projeto é seu papel social, pois onde se tinha um hospital com características físicas de cidade do interior, surge uma proposta ousada, capaz de competir de frente com as demais instituições, proporcionando também serviços de alta qualidade ao município e arredores”, Jeferson Queiroz, Arquiteto Sênior da Queiroz&Queiroz Arquitetos Associados

O

Hospital Beneficente Santa Terezinha, pertencente à Rede São Camilo e localizado em Encantado (RS) passará por mudanças nos próximos meses. O projeto de construção do novo complexo da instituição, apresentado à imprensa pelo diretor da instituição, Evandro Klein, no segundo semestre de 2014. A nova torre irá concentrar os novos serviços, como UTI adulto, centro obstétrico, bloco cirúrgico, laboratório, internações além de serviços de apoio e subsolo garagem. Serão, além do subsolo, mais oito pavimentos, totalizando, aproximadamente. 13.000 m². “Creio que o maior des-

taque deste projeto é seu papel social, pois onde se tinha um hospital com características físicas de cidade do interior, surge uma proposta ousada, capaz de competir de frente com as demais instituições, proporcionando também serviços de alta qualidade ao município e arredores”, acredita o arquiteto Jeferson Queiroz, da Queiroz&Queiroz Arquitetos Associados. De acordo com o declarado por Klein na ocasião, o investimento inicial será de aproximadamente R$ 4 milhões, com recursos próprios da Rede São Camilo. A ideia é que as obras sejam divididas em etapas, dando origem, inicialmen-

te, a quatro pavimentos, entre eles o subsolo para garagem. O processo todo deve durar, em média, três anos. Por a edificação ter uma estrutura antiga e sem condições de acomodar o crescimento do hospital, foi necessário que o projeto propusesse várias adaptações. “Mas fizemos isso sem ferir a integridade da arquitetura. Desta forma, procurando manter suas características, criamos um novo prédio que, embora tenhas proporções volumétricas em dissonância com a planta atual, procurou resultar em uma proposta que demonstrasse o novo momento da instituiHealth 137 ARQ


Novidade

ARQ reforma ção”, explica o arquiteto. Trabalhando sempre apoiado no Plano Diretor da instituição, o projeto solucionou o problema de fluxo evitando cruzamentos de pessoas (pacientes e funcionários) através das unidades, proporcionando segurança e privacidade ao usuário e equipe médica. “Com as reformas e ampliação garantiremos não só um melhor atendimento pelo fato de o espaço ser novo, mas com ambientes projetados de acordo com a norma e possibilitando conforto ao usuário”, garante Queiroz. Para que a edificação pudesse “respirar” o prédio foi deslocado a torre. “O novo prédio abraça o antigo, não

briga com ele, dialogam entre si. Desta forma, foi possível manter e desenvolver iluminação natural para todas as unidades, conferindo espaços dinâmicos e aconchegantes”, explica. Além disso, a sustentabilidade também foi considerada no projeto de expansão do Hospital Santa Terezinha. A fachada receberá brises para sombreamento de sua pele de vidro, conferindo assim luminosidade sem exposição de raios de sol e diminuindo consumo de ar condicionado. “Contaremos também com estação de tratamento de efluentes e tratamento para lavanderia diferenciados”, diz o arquiteto.

Assim como a sustentabilidade, a tecnologia também esteve presente, desde o processo projetual. “Com a utilização dos software de desenho arquitetônico a escolha dos materiais e processos construtivos que proporcionem velocidade e menos desperdício a obra”. Além disso, o trabalho realizado junto com uma equipe multidisciplinar como engenheiros mecânicos, elétrico, físicos nucleares, engenheiros civis, designer de interiores etc, confere ao projeto a possibilidade de diálogo constante com a tecnologia de projeto e soluções arquitetônicas precisas , o que é indispensável para um projeto/obra hospitalar.

Jeferson Queiroz, Arquiteto Sênior da Queiroz&Queiroz Arquitetos Associados e Carolina Queiroz, Arquiteta 138

Health ARQ


Health 139 ARQ


Referência

ARQ reforma

Procedimento de sucesso

Hospital Samaritano (RJ) entrega principais obras de expansão sem deixar de lado a melhoria constante

O

Hospital Samaritano do Rio de Janeiro é um dos mais modernos centros de prevenção, diagnóstico e tratamento do País. Esta Unidade de Saúde conta com tecnologia de ponta em todos os setores. Sempre investindo em infraestrutura para seu corpo clínico e usuários, a instituição possui um moderno setor de emergência, capacitado para atender todos os ti140

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pos de urgências, inclusive as cardiológicas. Os leitos do Setor de Emergência estão equipados com monitores portáteis, respiradores, desfibrilador, gerador de marca-passo e material completo de atendimento ao trauma. A Emergência do Hospital Samaritano conta ainda com duas UTI’S móveis, equipadas com material especialmente desenhado para atendi-

mentos domiciliares. Entre seus investimentos em infraestrutura estão anova recepção para acolhimento de pacientes, acompanhantes e visitantes, e uma nova área de emergência, garantindo maior capacidade de atendimento com mais conforto e qualidade, ambas inauguradas em 2012. Dentro do programa de modernização, o hospital entregou também uma nova área de

apartamentos. Sem estacionar seu crescimento, a instituição encontra-se, atualmente, em novo processo de obras, porém já conta com seu principal investimento entregue. “Terminamos uma fase onde as principais expansões já foram feitas, fruto de um planejamento prévio, onde primeiro precisávamos terminar as obras de maior impacto e que dariam um acrésci-


mo de área suficiente para que as próximas reformas e intervenções não fossem tão sentidas pelo hospital como um todo”, conta José Carlos Tuton Pereira, arquiteto e Sócio-Diretor da Projob Engenharia De acordo com Pereira, houve várias etapas importantes na reformulação da instituição, como a criação de um espaço médico, área exclusiva e única, totalmente voltada para proporcionar o máximo de conforto e presteza à equipe médica do hospital. “Tivemos também a criação de um novo Centro de Tratamento Intensivo, com introdução de grande tecnologia em todos os leitos, por exemplo, a instalação de estativas de teto para organizar a grande quantidade de equipamentos, hoje imprescindível em um leito de CTI”, lembra o arquiteto. Foi realizada também a

ampliação e mudança da Unidade Coronariana para um novo local com maior quantidade de leitos, infraestrutura mais completa e melhor ambientação do local, retirando o ar pesado do ambiente, próprio de uma Unidade Intensiva.“Também não podemos esquecer a execução de uma nova área de Imagem, com a instalação de uma nova e moderna área de medicina Nuclear com um novo aparelho de ‘Spect/CT”.” Esta fase da renovação do Samaritano culminou com a execução e instalação de um novo Centro Cirúrgico, local do principal termômetro de uma instituição de Saúde de alta complexidade. Tivemos orgulho de ter participado deste projeto que contou com “salas inteligentes” agregando em seu espaço tudo o que há de melhor em engenharia e arquite-

tura para este fim, inclusive com uma “sala robótica”. Todas estas etapas de reformas e ampliações foram rigorosamente planejadas para não atrapalhar o andamento das atividades da instituição. “Na maioria das vezes as obras só eram notadas após a retirada das divisórias que eram instaladas para separar estes espaços do funcionamento do corpo do hospital. Podemos dizer que, com a excelência no planejamento em conjunto com a equipe da instituição, e em conjunto com o setor de arquitetura da Amil, conseguimos realizar praticamente 5 mil m² de reformas sem nenhuma interferência ou incidente com a Instituição”, ressalta. A tecnologia também esteve presente no processo de obras destas novas unidades, desde o emprego de equipamentos de

IT Médico, até os diversos sistemas de estativas que concentram uma grande quantidade de instalações e infra estrutura, de forma organizada, na beira do leito dos pacientes de unidades intensivas. Além disso, houve a substituição do sistema de iluminação por sistemas de Led com alto fator de desempenho. “Sendo assim, temos a certeza de mais uma fase cumprida na etapa de renovação de um grande centro de referência e tecnologia em saúde. Sabemos que este é um trabalho constante e delicado nas instituições que optam em estar sempre na vanguarda das novas tecnologias e mantendo-se atualizadas em seus ambientes, mas que não podem, e não descuidarão nunca, da qualidade e segurança do seu atendimento”, finaliza o arquiteto.

Health 141 ARQ


Excelência

Expansão

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Health ARQ


Para manter a excelência Hospital Albert Einstein investe em reformas e ampliações

R

econhecido pela excelência no atendimento, por sua capacidade única de alinhar as praticas assistenciais aos princípios de segurança e qualidade técnica, o Hospital Israelita Albert Einstein, localizado em São Paulo, está situado em uma área de 221.589 m², disponibilizando 652 leitos operacionais e 35 Salas cirúrgicas aos seus usuários. Com ocupação média de 84,92%, são registradas 50.331 saídas hospitalares por ano (2013) e realizadas 41.108 cirurgias (exceto cesáreas), por ano (2013). “Realizamos também uma média de dez mil atendimentos ao mês no Pronto Atendimento da Unidade Morumbi, mais de 50.000 consultas médicas, no Centro de Medicina Ambulatorial e em torno de 750 mil exames”, revela Dr. Sidney Klajner, Vice-presidente da instituição. O complexo do Hospital Albert Einstein pos-

sui 12 diferentes edificações, que começaram a ser inauguradas no ano de 1971 e seguem até 2013. “O Einstein acabou de entregar as obras do Centro Integrado de Oncologia e Hematologia Dayan-Daycoval”, conta o Vice-presidente. Mas além do Centro, outras obras foram realizadas recentemente, visando aprimorar o atendimento da instituição, como o Pavilhão Vicky e Joseph Safra, Edifício Reynaldo Arthur Brandt, Auditório Moise Safra, Centro Integrado de Oncologia e Hematologia Dayan-Daycoval, Centro de Radiologista Intervencionista e o Centro de Imagenologia e Medicina Nuclear para o paciente internado. Recentemente, a instituição inaugurou a sala híbrida de 2ª geração, com a combinação do angiografo Zee Go com o robô Da Vinci e há um projeto para a instalação de tubos pneumáticos por Health 143 ARQ


Excelência

Expansão toda a unidade Morumbi para o transporte de resíduos e roupas sujas visando eficiência operacional, redução de acidentes e responsabilidade com o consumo e descarte de recursos. “No final do tubo de resíduos haverá um gaseificador de resíduos, onde eles serão tratados e reduzidos significativamente em volume, antes de ser propriamente destinado”, explica o gestor. Os projetos arquitetônicos dos novos edifícios, componentes do Plano Diretor de Ampliação do HIAE, foram pautados pela tradução da solidez e segurança da instituição, aliados à inovação técnica. “Neste contexto, fomos pioneiros no Brasil a trazer a certificação de sustentabilidade LEED para o setor hospitalar e da plataforma formal para a designação Planetree, um programa abrangente de humanização no atendimento para o qual a arquitetura das instalações tem importância fundamental”, revela Klajner. Para garantir que nenhum desafio atrapalhasse o crescimento da instituição, todo o processo da engenharia foi revisado através da implementação do Lean Construction, desde a concepção do projeto (conceitual; básico; executivo) até a compatibilização das propostas com base em Budget Quotation, garantindo a trilogia: prazo, custo e qualidade; além da incorporação de ações voltadas a SSCA (Segurança; Saúde Ocupacional e Conservação Ambiental). O Einstein, como todo grande hospital, depende de uma sistema de ligações entre setores extremamente complexo, por isto, o aproveitamento das estruturas existentes para abastecimento das novas áreas teve que ser planejado no Plano Diretor. Fisicamente, o nivelamento dos edifícios, o projeto de passarelas de ligação foram elementos chave para o sucesso do projeto. “A interligação das diferentes edificações do Complexo Albert Einstein permite a eficiência do fluxo interno ,tanto de colaboradores, quanto de pacientes”, diz Klajner. 144

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Isso permite menor tempo de deslocamento, menor risco de acidentes e de exposição ao clima em dias de chuva ou calor excessivo. Fora isso, todos os processos operacionais (assistenciais ou não assistenciais) tornam-se mais fluídos e eficientes.

Sustentabilidade

Todas as obras tiveram algum pioneirismo, como o caso do Pavilhão Vicky e Joseph Safra que, até hoje, é o maior edifício hospitalar no mundo a receber a certificação LEED Gold. “Esta posição inovadora traz inúmeros desafios, pois encontra o mercado despreparado para atender às suas demandas. Por isto, o Einstein sempre tem que contar com enorme capacidade de aprendizado e excelência na gestão de projetos”, diz o Vice-presidente. Nessas obras de ampliação, a sustentabilidade foi e continuará sendo trabalhada desde a idealização do projeto. Inclusive, o Pavilhão Vicky e Joseph Safra recebeu LEED Gold e a Unidade Avançada Perdizes, LEED Silver. “O projeto visa reduzir toda essa exposição e servir como modelo para que outras instituições de saúde consigam minimizar seus riscos de impacto. Além disso, as obras necessárias seguirão as diretrizes do Green Building Council, garantindo a eficiência tanto no consumo de água e energia, quanto na geração de resíduos de construção civil”, conta. Com os objetivos e estratégias claras, outro ponto chave foi nomear “Vision Keepers”, líderes envolvidos no projeto cuja missão era não permitir que as circunstâncias desviassem o projeto da visão original de sustentabilidade e humanização. “Ao longo dos anos, nossa prática foi se aprimorando e nossa visão foi sendo ampliada através da influência de referências nacionais e internacionais que nortearam nossas diretrizes estratégicas até o momento”, diz Klajner. Em 2011, a instituição adotou o Relatório de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI) como instrumento principal de comunicação pública de sua performance organizacional. “A metodologia do GRI permite uma comuniHealth 145 ARQ


Excelência

Expansão cação transparente com nossos públicos de interesse e, ainda, torna possível uma comparação de desempenho com outras organizações, através de indicadores gerais (comuns a diferentes setores) e específicos”. No mesmo ano, o Einstein tornou-se signatário do Pacto Global das Nações Unidas, que tem como objetivo mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas

áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletidos em dez princípios agrupados em Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Combate à Corrupção. “Atualmente, temos um Plano Diretor de Sustentabilidade com metas contratadas com as diversas Diretorias”, revela. Ainda com preocupações voltadas a esta vertente, a instituição trata o resíduo de suas obras de maneira qualificada, separando e recebendo como prioridade a destinação do

reaproveitamento e reciclagem. O hospital atinge frequentemente índices de 80% de reciclagem de entulho de obra.

Dentro das obras de ampliação, a um espaço dedicou-se especial atenção: o consultório Dr. Sidney Klajner. De acordo com a arquiteta Betty Birger, responsável pelo projeto, o primeiro desafio deste espaço foi criar uma maneira de “aproximar” a recepção da circulação principal do pavimento, já que o consultório, diferente dos

“As obras necessárias seguirão as diretrizes do Green Building Council, garantindo a eficiência tanto no consumo de água e energia, quanto na geração de resíduos de construção civil” Dr. Sidney Klajner, Vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein

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Health ARQ

Espaço especial

demais , tem seu acesso através de um corredor. “Resolvemos então tirar partido deste corredor frisando a sua horizontalidade para dar uma ideia de túnel. Com a composição de um rasgo no forro com fita de Led embutida e um longo e fino espelho bronze acompanhando a parede conseguimos criar a atmosfera desejada. As letras em acrílico transparente com a lateral pintada dão a ideia de perspectiva e indicam, de forma elegante, o nome do médico”, conta a Betty. Quanto ao layout, de


acordo com a arquiteta, ele é extremamente funcional. Uma pequena sala de espera complementa as salas externas ao consultório. “As duas arandelas, cada uma dedicada a uma poltrona, dão a ideia de exclusividade e dedicação”, explica. As paredes são todas revestidas em MDF madeirado, trazendo aconchego e entrando em equilíbrio com o piso branco. “Elas também disfarçam portas e até uma pequena copa encaixada na marcenaria. As divisórias em vidro duplo serigrafado trazem le-

veza e democratizam a luz do dia”. A iluminação, em grande parte indireta, composta por sancas e downleds embutidos, criam uma atmosfera aconchegante e tranquilizadora. “Para as salas de consultas e exames, utilizamos plafons embutidos e pendurais, todos com tecnologia Led. Um lustre decorativo faz o papel de escultura no balcão da recepção”. O forro modular mineral com perfil oculto foi a escolha para a melhor qualidade acústica. O piso vinílico em placas tem uma

boa performance acústica além das suas qualidades de durabilidade e limpeza. “Os móveis foram todos desenhados por nós especialmente para o consultório do Dr. Sidney”, diz a arquiteta Betty Birger. Ainda dentro do hospital, o seu escritório está desenvolvendo também alguns projetos de renovação e ampliação de diferentes áreas para as unidades Morumbi e Jardins. “Estes projetos trazem um diferencial, pois são a implementação de um ‘projeto maior’ que estamos desenvolvendo junto com a

equipe de Projetos e Obras do SBIBAE”, conta. Betty refere-se a atualização do Caderno de Produtos homologados de arquitetura para a execução das obras da instituição. “Estamos então revisando e incorporando novos materiais, sistemas e fornecedores. Trazendo mais tecnologia, modernidade, sustentabilidade, novas cores e design diferenciado, sempre atendendo as especificações técnicas construtivas estabelecidas pelos orgãos regulatórios competentes bem como para a certificação Leed”, finaliza.

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Expansão

Excelência

Engenharia Nos projetos de engenharia, a inovação tem sido uma forte aliada das obras no Hospital Israelita Albert Einstein. “As atualizações tecnológicas, cada vez mais presentes na medicina, são a razão principal de tantas intervenções em curtos intervalos de tempo. Isto faz do HIAE referência mundial em tratamentos de saúde com tecnologia de ponta”, comenta Norberto Takahashi, Sócio-fundador e Diretor Geral da Politécnica Engenharia, que atua junto ao hospital há mais de 11 anos. Isso porque, segundo o engenheiro, todas as intervenções feitas na instituição decorrem da diretriz de manter atualizadas as suas unidades com as últimas tecnologias. “Ousamos estimar que, desde que começamos a participar desses processos, o HIAE mais que dobrou suas instalações, seja em área ou em complexidade tecnológica”, comenta. Mesmo com o auxílio da tecnologia, a Politécnica Engenharia precisou instaurar alguns processos, ao longo dos anos, para que as obras pudessem ser bem sucedidas. “Nesta ou em quaisquer outras obras do HIAE, a dinâmica sempre é a mesma: a coor148

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denação geral é exclusiva da Diretoria de Engenharia do HIAE que emana as suas diretrizes. Quando o projeto demanda arquitetura, primeiro ela desenvolve suas propostas que são pré-aprovadas. Depois entra a engenharia de instalações, que atende emanações dos dois agentes e também emite as suas”, explica o engenheiro. De acordo com Takahashi, quando não há arquitetura, esta relação se resume apenas as duas partes e, em qualquer situação, tudo é compatibilizado de forma a gerar o melhor produto que integre todas as disciplinas. “Criamos os processos de maneira a atender os prazos. Pois, dependendo da intervenção, há sempre uma urgência a ser atendida e uma logística relacionada a ela”. Takahashi explica que a urgência decorre, na maioria das vezes, quando trata-se de reforma ou ampliação de algum setor já existente e ainda em funcionamento. “É como consertar um motor de um carro com ele andando. Essa complexidade determina as etapas e logística de cada intervenção”, diz. Nas reformas e ampliações, as dificuldades mais comuns são adequar os

requisitos das novas tecnologias de ponta com as infraestruturas existentes. “Não raros são os casos de que tudo é refeito a partir do zero, sem quaisquer reaproveitamentos”, relata o engenheiro. Outra dificuldade comum, é que, devido aos constantes e elevado número de vezes em que um setor foi reformado, o congestionamento das instalações é frequente. Mas as dificuldades são facilmente sanadas com a parceria entre a empresa e o setor de engenharia do hospital. “Nós projetistas propomos soluções, mas é o setor quem aprova e garante identidade, melhoria contínua dos processos, materiais e equipamentos”. E para garantir a qualidade de todas as execuções, o HIAE emprega os melhores insumos, ou seja, melhores materiais, equipamentos e pessoal altamente qualificado. “A Politécnica encontra-se em fase final de implementação do seu Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ, onde a sua principal ferramenta é a norma ISSO 9001:2008. Essa implementação, apesar de estar em fase final, já tem dois anos, mas já é praticada há um ano. Nela, a

qualidade é mensurada através de diversos indicadores de eficiência”, conta. Elétrica No que diz respeito à iluminação, na unidade Morumbi e alguns outros sites do HIAE, a proposta em projeto é de utilizar em 100% luminárias de alta eficiência. “Ressalta-se que ali predominavam as luminárias fluorescentes. Para uma mesma quantidade de luz, consegue-se hoje, com 23 Watts de lâmpada LED, o que era necessário com 2 x 40 = 80 Watts de lâmpada fluorescente. A setorização de áreas é outra importante ferramenta da luminotécnica para se economizar energia”, diz. Já no que tange às tomadas, percebe-se muita preocupação do setor de equipamentos em só especificar dispositivos com alta eficiência energética. Esta diretriz é para garantir a segurança dos pacientes, o atendimento suplementar às normas de execução, manutenção preventiva e preditiva e operação da ABNT, bombeiros, concessionária, fabricante do HIAE, além de orientações, alertas, ideogramas, cursos e palestras”, finaliza.


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Expansão

De alto padrão

Excelência

Diminuição de ruídos é um dos destaques na obra da nova torre do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O

Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina e é reconhecido pelo seu corpo clínico renomado, e pelo conceituado serviço de assistência. Com área de internação para os pacientes Premium, possui apartamentos de mais de 70 m² para atendimentos de suas especialidades. A instituição atualmente conta com um projeto de expansão, no qual reflete o compromisso do hospital com a melhoria contínua, oferecendo aos usuários atendimentos de acordo com padrões internacionais de qualidade e segurança. As obras da nova torre (Bloco E) do Oswaldo Cruz possui um investimento de R$ 240 milhões, no qual acrescentam 31.734,24 m² de área construída ao complexo hospitalar, ampliando também áreas estratégicas, como Centro Cirúrgico e UTI. O Bloco E possui 25 pavimentos entre andares e subsolos. Sendo que 16 andares – destes, 11 são destinados às Unidades de Internação (o número total de leitos do hospital cresceu de 255 para 371 leitos). O prédio tem ainda um auditório com capacidade para 200 pessoas e cinco subsolos de garagem, acrescentando novas vagas ao complexo hospitalar. Segundo Paulo Vasconcellos Bastian, Superintendente Executivo do hospital, a nova Torre foi projetada pensando em oferecer as melhores condições para a prática da Medicina, tanto do ponto de vista do paciente quanto dos profissionais que atuam no local. “Somos uma instituição compro-

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Health ARQ


metida com as necessidades de Saúde da população e atuamos pautados na melhoria contínua, garantindo o melhor desfecho a todos os pacientes”, destaca. Bastian assegura que o principal objetivo do projeto foi de criar harmonia com as demais torres já existentes da planta do hospital. O local também foi planejado e executado dentro da certificação LEED Gold, utilizando um modelo virtual de edifício padrão de referência, baseado na norma americana Ashare 90.1. “Como

resultado, nos cálculos finais foi obtida uma economia de cerca de 10% em relação ao modelo padrão, sendo esta uma das principais premissas para a certificação.” O hospital informa que foram abordados todos os capítulos do manual LEED, na obra dentre eles: Terreno Sustentável, Energia e Atmosfera, Uso Racional de Água, Materiais de Construção Civil e Qualidade do Ambiente Interno. O sistema predial implementado teve os seguintes destaques: o de aquecimento de água

100%, através de painéis solares, estação de tratamento de água de chuvas para reuso, central de ar condicionado com chillers de alto rendimento, sistema de automação predial para ar condicionado e utilidades e lâmpadas de alto rendimento, inclusive LED. Todos os resíduos da obra foram transportados e descartados em locais devidamente legalizados para este fim. As empresas contratadas só eram devidamente remuneradas após a devolução de documentos que com-

“Em um espaço tão grande, facilitar a circulação é fundamental. Para isso foram construídos túneis de interligação entre os blocos para facilitar o fluxo dos profissionais e pacientes entre as torres.” Paulo Vasconcellos Bastian, Superintendente Executivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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Expansão

Detalhe importante

provassem o descarte validado anteriormente. O superintendente diz que implantar um edifício em meio a edificações já existentes no complexo hospitalar e em uma região de São Paulo como a Avenida Paulista, com várias restrições de acesso a veículos de carga, foi a parte de maior atenção. “Além disso, tivemos o cuidado evitar transtornos em nosso entorno e não interferir nas atividades do hospital” acrescenta. Para a execução desta obra, foi necessário o envolvimento de uma quantidade muito grande de profissionais. A equipe de Engenharia do Hospital contribuiu de forma expressiva para o ajuste das

Referência na América Latina O Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina e se destaca nos serviços de alta complexidade. A instituição oferece uma das mais qualificadas assistências do Brasil e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Comission International (JCI). No ano passado, foram realizados no hospital 22.233 procedimentos cirúrgicos, 18.687 internações e 67.992 consultas no Pronto Atendimento. Foram realizados também 172.295 exames no Centro de Diagnóstico por Imagem.

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soluções. “Contratamos também empresas para projeto e consultoria; para apoio específico na execução da obra, responsável pela subcontratação e acompanhamento dessas empresas” afirma Bastian. Wilson Veiga, Diretor da WV Construtora (empresa que participou da execução do projeto para diminuir os ruídos da obra da torre) afirma que o setor de engenharia do hospital contribuiu de maneira bastante significativa neste trabalho. “Houve uma avaliação de nossas ações e orientação de quem conhece não só obra, mas

também o funcionamento específico deste hospital.” Segundo Veiga, o Plano Logístico seguido pela construtora visava a continuação dos serviços do hospital e o reforço nos cuidados com os acessos específicos para material, mão de obra e equipamentos de baixo ruído. Para o diretor, esta fase da obra apresentou dificuldades no setor de logística e cuidados com a segurança do trabalho. “Nossos funcionários tiveram o acompanhamento do nosso técnico de segurança, ao terem sua pressão arterial checa-

da diariamente por duas vezes, no inicio das atividades matutinas e no retorno após o almoço para apuração do Relatório de Risco da Atividade e liberação dos serviços”, ressalta Veiga. Os funcionários da construtora trabalharam em andaimes na fachada do edifício a 15m de altura. Este foi um dos pontos de segurança de maior atenção ao longo da obra. “A qualidade de nossos serviços foi assegurada, através de Laudo emitidos por empresa especializada independente”, conclui.

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Excelência

Expansão

Cuidando dos detalhes Para alcançar condições de conforto, bem-estar e saúde em edificações hospitalares na disciplina acústica, o Hospital Osvaldo Cruz adotou soluções sustentáveis para ambientes, como salas de recuperação, exames, cirurgia e apartamentos. “Essas soluções auxiliam, principalmente, quanto aos ruídos dos equipamentos eletromecânicos, exaustão / ventilação, ar condicionado, motor gerador de energia, chillers, motores bomba de pressurização 154

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de água e outros”, explica o arquiteto Sergio Akkerman, da Akkerman Projetos Acústicos. Ao longo de 40 anos, a empresa atua em áreas hospitalares com a preocupação de proporcionar conforto ambiental à comunidade vizinha das instituições de saúde, também sujeita a incidência dos ruídos de equipamentos instalados a céu aberto, 24 horas por dia. “Para isso, desenvolvemos estudos prévios como mapeamento sonoro no qual

simulamos, através do software CADNA A 3D, que permite conhecer o campo sonoro, possibilitando a definição de fachadas, vedações externas (caixilhos + vidros) e a prevenção com silenciamento dos equipamentos externos, interferências, bases antivibratórias. Tudo através de projetos detalhados com soluções e materiais viáveis de acordo com as normas técnicas ambientais brasileiras e demais requisitos hospitalares”, afirma o arquiteto.


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Expansão

Tratamento direcionado Oncologia

Hospital São José ganha Centro Avançado de Oncologia

C

onsiderado o hospital Premium da Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos maiores complexos hospitalares privados da América Latina, o Hospital São José foi inaugurado em 2007 e projetado para ser referência em oncologia, cardiologia, ortopedia e neurologia. No ano de 2010, a instituição foi acreditada pela Joint Commission International (JCI), o que o colocou entre um seleto grupo de hospitais dispondo de serviços, atendimento e estrutura com padrões aprovados e reconhecidos mundialmente. Planejado para atender seus pacientes com os mais modernos conceitos de hotelaria hospitalar e gastronomia, além de rigoroso trabalho de prevenção de infecções e acidentes com a utilização de tecnologias de ponta, o Hospital São José tem orgulho de prestar atendimento referenciado pensando no bem-estar dos pacientes, médicos e colaboradores. O hospital possui mais de 23 mil m² distribuídos em 9 andares, sete salas cirúrgicas e 65 leitos em estrutura moderna e completa para atuar na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde dos pacientes. As UTIs e semi-intensivas são privativas, com janela, banheiro, poltronas para acompanhantes, ar condicionado e TV. O Hospital conta, ainda, com um moderno Centro de Diagnóstico, onde os procedimentos cardíacos e neurológicos são realizados com equipamentos tridimensionais que garantem mais confiabilidade aos profissionais e pacientes. Para proporcionar mais comodidade e atendimento direcionado aos pacientes oncológicos a instituição decidiu investir em um segundo bloco, 156

Health ARQ

“Executamos a obra seguindo as normas e legislações, respeitando o meio ambiente, procurando causar o menor impacto a vizinhança e ao Hospital em funcionamento.” Luis Gonçalves, Luis Gonçalves, Diretor de obras da Construtora TODA do Brasil


o Instituto de Oncologia. O Dr. Antônio Carlos Buzaid, renomado oncologista, foi contratado para estar à frente do Centro Avançado de Oncologia, que está prestes a ser inaugurado. O Centro Avançado de Oncologia do Hospital São José pretende oferecer atendimento Premium para pacientes particulares e planos de saúde A/B. A infraestrutura do espaço é completa, foram preparados dois andares de leitos para realização de quimioterapia, bem como locais específicos

para sua aplicação, além de consultórios médicos para prestar assistência completa aos pacientes com câncer. Como a edificação está localizada ao lado do hospital em funcionamento, o planejamento e a logística das obras foram algumas das dificuldades do processo. “Executamos a obra seguindo as normas e legislações, respeitando o meio ambiente, procurando causar o menor impacto a vizinhança e ao hospital em funcionamento”, diz Luis Gonçalves, Diretor de obras da Construtora

TODA do Brasil. Como os processos são executados por uma construtora certificada nas normas ISO 9001 e 14001, durante a gestão da obra estão sendo aplicados todos os procedimentos e requisitos ambientais. “Estamos trabalhando de forma a gerar o mínimo possível de resíduos e aqueles gerados são destinados a locais apropriados e certificados para descarte e ou reciclagem”, comenta. Segundo Gonçalves, algumas tecnologias estão sendo aplicadas na execu-

ção da obra, podendo-se destacar o sistema unitizado da fachada que consiste em um conjunto pré-montado composto de perfis de alumínio, vidros insulados e vedações, garantindo maior rapidez e segurança na execução e estanqueidade. “Para mensurar a qualidade durante os processos, na execução da obra a qualidade é atestada através da utilização de materiais certificados e procedimentos de execução conforme normas pertinentes a este padrão de obra”, finaliza Gonçalves.

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Expansão

Regência do processo

Instituição no Espírito Santo investe em mais espaço com processo coordenado

Readequação

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undado em 2001, o Vitória Apart Hospital, localizado em Serra (ES) atua com o objetivo de ser referência em medicina de alta complexidade. A instituição oferece 217 leitos, todos os serviços de especialidades médicas e 96 consultórios. Alguns serviços fazem o diferencial do hospital. Um deles é o fato de ser o único hospital privado do Estado com Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). Outro destaque é o programa de transplante de órgãos e tecidos, iniciado em julho de 2009, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. O pioneirismo em cirurgias importantes faz com que o hospital se torne uma instituição cada vez mais completa. Um exemplo é a videocirurgia cardíaca e a técnica de

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prótese reversa do ombro. Há também o serviço de neurocirurgia, que atua em todas as etapas do atendimento neurológico e o procedimento de radiocirurgia, terceiro do país. A partir do conceito de hotelaria, o cliente é tratado como hóspede, com a proposta de oferecer conforto, praticidade e segurança. Ele tem à disposição toda a infraestrutura de

um mini shopping. Para readequar as áreas de apoio, como farmácia, lavanderia e nutrição, o hospital passou por um processo de expansão. Durante suas obras, a instituição sempre levou em consideração o custo e a qualidade. Para isso a empresa gerenciadora dos processos, a Cubus Engenharia, afinou de maneira exata os projetos de ar-


quitetura, engenharia e complementares como cálculo estrutural, elétrico, telefônico, incêndio, hidro-sanitário. “Após tudo estar afinado, as obras estruturais foram divididas em seis etapas e realizadas em seis meses. Durante a construção do complexo algumas dificuldades precisaram ser solucionadas, especialmente a coordenação do sistema de instalações dos diversos serviços, conta o Eng. Antonio Carlos R. Oliveira, Coordenador do projeto. No projeto elétrico, por exemplo, houve preocupação com o sistema de backup, com o projeto e implantação de geradores de segurança para garantia contínua de energia. Foi executada também uma usina de co-geração de energia (gás e eletricidade). “Para cada serviço específico contou-se com a assessoria do fornecedor, como no caso dos gases medicinais” Apesar de não contar com certificação LEED, o projeto do Vitória Apart Hospital considerou medidas de sustentabilidade, como o reaproveitamento de águas pluviais para manutenção de jardins e limpeza externa, a maximização da iluminação natural em todo o empreendimento e também o estudo de implantação de aquecimento de

água em todo o complexo com energia solar ou alternativa em gás natural. Além disso, durante as obras alguns cuidados também foram tomados também com enfoque em sustentabilidade. “Minimizamos a quantidade de entulho utilizando massa pronta para reboco e lajota encomendada sob especificação. Optamos ainda por escoramentos metálicos eliminando grande parte dos resíduos de madeira. E o restante dos dejetos gerados foram coletados por uma empresa especializada para dar destinação final adequada”, garante a Cubus. A tecnologia também fez

parte das obras da instituição, através da utilização dos mais modernos métodos construtivos. “No novo prédio em construção, a Cubus preconizou a eliminação de todas as vigas, reduzindo etapas de trabalho, o pé direito e em consequência, menos volume de alvenaria e a extensão das escadarias”. Para garantir a qualidade em todos os seus processo, a empresa gerenciadora revisava, semanalmente, todas as etapas da obra, tendo suas metas atualizadas junto aos colaboradores e parceiros, com análise crítica dos processos de construção e qualidade.

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HCM Eventos 2015 Janeiro Evento: 33º CIOSP - Congresso Internacional De Odontologia De São Paulo

Evento: 2015 Arab Health

Data: 22 a 25 de janeiro de 2015

Data: 26 a 29 de janeiro de 2015

Local: Expo Center Norte / São Paulo

Local: Dubai International Convention & Exhibition Centre, Emirados árabes

Fevereiro Evento: Seminário - Melhores Práticas em OPME para Reestruturação Ética do Setor

Evento: CDS 2015 - Chicago Dental Show - Feira Odontológica em Chicago, Estados Unidos

Local: Hotel Golden Tulip Belas Artes - São Paulo

Local: McCormick Place - West Building - USA

Data: 5 fevereiro 2015

Data: 19 à 21 de fevereiro de 2015

Evento: AEEDC - ARAB DENTAL EXhibition

Local: Dubai International Convention & Exhibition Centre, Emirados árabes

Data: 17 a 19 fevereiro de 2015

EXPEDIENTE Publisher: Edmilson Jr. Caparelli Diretor-executivo: Marcelo Caparelli Diretora-administrativa: Lúcia Rodrigues Diretor de Marketing: Jailson Rainer Diretora de Eventos: Erica Almeida Alves Editora da HealthCare: Carla de Paula Pinto Editora da HealthARQ: Patricia Bonelli Editor do Saúde Online: Thiago Cruz Editora da Health-IT: Thaia Duó Produtora de Arte: Valéria Vilas Bôas Diagramação: Erica Alves Diretora-comercial: Giovana Teixeira Dep. Pesquisa: Janaiana Marques e Janaína Novais Executivos de Conta: Eliana Rodrigues, Joyce Anne Matta e Matheus Del Lama

Assinaturas e Circulação: assinatura@grupomidia.com Atendimento ao Leitor: atendimento@grupomidia.com Projetos Editoriais: projetoseditoriais@grupomidia.com Contatos: Matriz: (16) 3629-3010 | Sucursal: (11) 3014-2499 contato@grupomidia.com | redacao@grupomidia.com | comercial@grupomidia.com Matriz: Rua Antônio Manoel Moquenco Pardal, 1027 - Ribeirão Preto - SP Sucursal: Av. Paulista, 1471 - 11º Andar - São Paulo - SP

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