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CARTA AO LEITOR
Reconhecimento profissional Caro leitor, A 16ª edição da revista HealthARQ traz, pela primeira vez, o especial “Prêmio HealthARQ”, projeto que nasceu com o propósito de homenagear aqueles que mais se destacaram no setor recentemente. Divididos entre as categorias Profissional em destaque (Arquitetura / Engenharia e Construção / Infraestrutura); Marcas mais lembradas (Acabamento / Interiores / Infraestrutura); Cases de sucesso (Projeto / Engenharia e Construção / Ampliação); Instituições do ano (Hospital Sustentável / Hospital Conceito / Hospital Modelo), o Conselho Editorial desta publicação elegeu 36 premiados. A eleição contou com a participação do público em votação aberta e tem o objetivo de homenagear o respeito conquistado por estas pessoas, marcas e instituições. O especial também oferece uma homenagem ao arquiteto, consultor e professor João Carlos Bross por sua trajetória e contribuição para arquitetura da saúde. Os projetos executivos produzidos por Bross, ao longo de 45 anos, chegam a uma área somada de mais de um milhão de metros quadrados. Além do especial, esta edição destaca também o projeto de retrofit do Hospital do Rim, localizado em São Paulo. Inaugurado em 1998 pela Fundação Oswaldo Ramos, a instituição tece um Plano Diretor que contempla a adequação de alguns setores com reforma, implantação ou adequação de unidades externas, além do retrofit das fachadas do edifício anexo à edificação. O projeto do Centro de Material e Esterilização, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo também chama atenção, pois trabalhou com o desafio de
adequar o espaço à logística operacional necessária, preservando a qualidade e segurança de um fluxo unidirecional e contínuo. Outro assunto em destaque é a vitória do Brasil sobre os Estados Unidos para sediar, em 2017, no Rio de Janeiro, a próxima reunião das Associações Mundiais de Arquitetura e Engenharia Hospitalar da IFHE (International Federation of Hospital Engineering). No evento, será discutida a questão do ambiente de saúde em relação à segurança do paciente entre arquitetos de todo o mundo. E falando em internacionalização do Brasil no mercado de arquitetura, não é só para os encontros que o País tem se destacado. O talento dos profissionais brasileiros também tem estado em evidência para projetos no exterior. A farmacêutica Roche acaba de investir em um novo prédio para sua sede em Istambul, na Turquia, e o projeto desta edificação foi desenvolvido por um escritório de origem verde e amarela. Que todos tenham uma boa leitura!
Edmilson Jr. Caparelli Publisher
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CAPA
Investimento em Infraestrutura O Hospital do Rim, em São Paulo, é voltado ao atendimento de pacientes, com doenças nefro-urológicos e cardiovasculares. Por ser um hospital de alto fluxo de atendimento, foi desenvolvido para a instituição um Plano Diretor que contempla a adaptação de alguns setores com reforma, implantação ou adequação de unidades externas, além do retrofit das fachadas.
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Construção O Hospital Nove de Julho (SP) tem investido em seu crescimento para acompanhar a demanda por atendimento em saúde. O maior reflexo desta preocupação está na construção de suas novas torres. 8
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Expansão O Hospital Mãe de Deus, localizado em Porto Alegre (RS), continua investindo em expansões, entre elas estão o Instituto de Medicina do Esporte e as ampliações no Centro Cirúrgico Ambulatorial e no Ambulatório do sétimo pavimento do Hospital Giovanni Battista.
NESTA EDIÇÃO N.16 I junho | julho | agosto | 2015
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Humanização A farmacêutica Roche investiu em uma nova edificação para sua sede em Istambul, na Turquia. O projeto, desenvolvido por um escritório brasileiro, tem como principais características humanização e tecnologia.
74 Cases de sucesso Ampliação Engenharia e Construção Projeto
78 Instituições do Ano Hospital Conceito Hospital Modelo Hospital Sustentável
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ARQ Reforma O Hospital Samaritano de São Paulo investiu no retrofit de suas UTIs Neonatal e Pediátrica, aplicando arquitetura intimista para aumentar a sensação de segurança e conforto dos pacientes.
82 Marcas mais lembradas Acabamento Infraestrutura Interiores
86 Profissional em Destaque Arquitetura Engenharia e Construção Infraestrutura
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boletim ARQ
Fotos: Divulgação
Green building Sustentabilidade coloca Brasil em quarto lugar em ranking internacional da Certificação LEED O Sistema LEED de classificação, da green building, possui rankings realizados pela USGBC (US Green Building Council), que classifica os dez melhores países que realizaram progressos significativos em projetos, construções e reformas de edifícios sustentáveis. No segundo ranking realizado em 2015, o Brasil ocupou a quarta posição na lista. Por ser o País que, em 2014, obteve mais queda em emissões de gases no efeito estufa, com base nos esforços de combate ao desmatamento, e ser reconhecido como um País na vanguarda das ações de sustentabilidade, o Brasil tem potencial para provocar crescimento no mercado LEED para as Américas do Sul e Central, demonstrando ao mundo que é possível buscar crescimento e desenvolvimento econômico sem sacrificar o compromisso de proteger o planeta.
Data oficial Projeto pretende oficializar o Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista Para homenagear o dia do nascimento de um dos arquitetos mais renomados do mundo, Oscar Niemeyer, o deputado e também arquiteto, Luiz Carlos Busato, do PTB-RS, apresentou um projeto de lei para oficializar o dia 15 de dezembro como o Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista. A data já é comemorada pela categoria, mas não faz parte do calendário cívico nacional. O projeto foi apresentado depois de audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara, obrigatória para o processo. A reunião foi realizada durante o III Seminário Legislativo de Arquitetura e Urbanismo e a audiência foi igualmente requerida por Busato.
crescimento Obras no Pronto-Socorro Infantil ampliam capacidade de atendimento no Hospital São Camilo Pompeia Investindo no atendimento especializado para crianças, além de reestruturar a UTI Infantil e passar a oferecer serviço de Oncopediatria, após a obra de expansão e ampliação no PSI (Pronto-Socorro Infantil), o Hospital São Camilo Pompeia, em São Paulo, aumentou sua capacidade de atendimento de 60 para 70 mil por ano, representando crescimento em cerca de 20%. O novo PSI possui cinco consultórios, quinze leitos de observação, sendo um de isolamento, e três postos de triagem. Houve ainda ampliação da área de recepção e da área reservada para procedimentos e para medicação dos pacientes. A Unidade Pompeia possui certificação JCI (Joint Commission International) e foi a primeira instituição da América Latina a conquistar o certificado Diamante da QMentum, metodologia internacional da Accreditation Canada. 10
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Nova unidade Centro Paulista de Oncologia possui nova unidade na Faria Lima em São Paulo Deixando a antiga unidade localizada na Avenida Europa, em São Paulo, desde 1997, o Centro Paulista de Oncologia, inaugurou sua nova unidade de 2 mil m² na Avenida Brigadeiro Faria Lima. O investimento foi realizado em infraestrutura e na ampliação da capacidade de atendimento, além da qualidade e do aperfeiçoamento de processos, focados em melhores práticas terapêuticas. Com esta mudança, o Centro oferece consultas médicas oncológicas e hematológicas; aplicação ambulatorial de quimioterápicos, imunobiológicos e medicamentos de suporte; acompanhamento multidisciplinar ambulatorial; além de um serviço de apoio telefônico aos pacientes 24 horas por dia e acompanhamento médico durante internações hospitalares. Atualmente, a instituição possui mais duas unidades de atendimento na cidade, no Tatuapé e em Higienópolis.
Obstetrícia Centro Cirúrgico Obstétrico é inaugurado no Hospital São Paulo para atendimento de mulheres e crianças Voltada à saúde da mulher e da criança de uma forma acessível, levando em conta o conceito do parto humanizado, da inovação, acolhimento, ambientação, humanização e segurança, as novas instalações do Centro Cirúrgico Obstétrico, do Hospital São Paulo, foram inauguradas no primeiro semestre de 2015. A nova estrutura permitirá o ensino da assistência ao parto normal como um centro de inovações no amparo à gestante. O setor apresenta uma sala de reanimação, duas salas de cirurgia, duas salas de PPP (Pré-parto, parto e pós-parto), uma sala de RPA (Recuperação pós-anestésica), vestiário, copa, conforto multidisciplinar, depósito e expurgo.
reformulação Hospital de Urgências de Trindade recebe reformas e ampliações O Hospital de Urgências de Trindade realizou diversas reformas e ampliações envolvendo todos os seus departamentos. A instituição construiu um novo abrigo de resíduos hospitalares com todas as divisões necessárias, e ainda ampliou a área de apoio administrativo; central de abastecimento farmacêutico; cozinha industrial; farmácia; sala de preparação de dieta; auditório; salas das diretorias; refeitório e lactário. Também houve a reforma de vários setores, entre eles, da sala de emergência e consultórios médicos. Também foram feitas aquisições de equipamentos, como, nova mesa ginecológica e aparelho de eletrocardiograma digital. E ainda montagens, implantações, substituições, manutenção e pintura de equipamentos e infraestrutura no geral. Health ARQ
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Confira mais vídeos no Saúde Online TV: http://goo.gl/j3zuWh
Arquitetos da Saúde marcam presença na Feira HOSPITALAR 2015 A Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, a ABDEH, promoveu, no dia 21 de maio, na 22ª Feira+Fórum HOSPITALAR, sua assembleia anual. O evento, que apresentou as novidades nacionais e regionais da entidade, serviu também para a prestação de contas aos associados. Após a assembleia, os presentes se reuniram em um coffe break para momentos de descontração e confraternização. O Saúde Online esteve presente no evento para saber de todas as novidade.
Confira o vídeo no Saúde Online TV: http://goo.gl/Kq2O30
Os novos horizontes para a Santa Casa de São Paulo A 36ª edição da Revista HealthCare Management traz em sua capa, José Luiz Setúbal, gestor da Santa Casa de São Paulo, herdeiro e acionista do Banco Itaú. Eleito como novo provedor da instituição, cargo ocupado por Kalil Rocha Abdalla, que renunciou em abril. Setúbal terá pela frente a missão de trazer fôlego à instituição. “Acredito que a Santa Casa de São Paulo tenha chance de se recuperar, caso contrário, não aceitaria este grande desafio”, afirma o novo provedor em entrevista exclusiva para a Healthcare Management. A edição traz ainda uma entrevista com o novo Diretorpresidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), José Carlos de Souza Abrahão e um Dossiê sobre Hospitais Sustentáveis, entre outras reportagens. Confira a última edição da revista Healthcare Management no Saúde Online: http://goo.gl/TKreM4
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Grupo Mídia realiza prêmio “Excelência da Saúde” e Fórum HealthCare Business O Grupo Mídia realizará, no dia 23 de setembro, a terceira edição do “Excelência da Saúde”. As instituições são premiadas por sua excelência e qualidade na gestão dos últimos doze meses. No mesmo dia, nos períodos da manhã e tarde, será realizado o Fórum Healthcare Business. O evento traz diversas discussões cujo tema central será “instituições de alta performance: como superar a crise e manter a excelência na gestão”. Para participar do Fórum, basta fazer sua inscrição pelo link: saudeonline.grupomidia.com/forum-healthcare/
Saiba mais sobre o evento no Saúde Online: http://goo.gl/dQCa5c
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PAINEL ARQ
Agilidade e eficiência
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esenvolvidas com verdadeiras “travas” para garantir que a pressão exercida na instalação dos pisos seja adquirida sem a necessidade de ferramentas especiais, como alicates, o BUMAX nivelador de pisos Cunha N5 possui cunhas diferenciadas que tornam o processo mais ágil, eficiente e econômico. O material altamente resistente utilizado no produto permite que o nivelador seja reutilizado diversas vezes antes de ser descartado. O produto é aplicável em pisos cerâmicos, porcelanatos, granitos, mármore e cimentícios de 5mm até 20mm de espessura.
Aplicação manual de espuma
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ermitindo uma dosagem perfeita e reutilizável até seis semanas após o primeiro uso, o Soudafoam Comfort, que possuiu o sistema Genius Gun, mais fácil para a aplicação manual de espuma de poliuretano, é o lançamento oferecido pela Soudal. O produto possui um mecanismo de gatilho, e a pega ergonómica se encaixa perfeitamente para ser facilmente operado com uma mão, tendo uma aplicação mais rápida. A aplicação pode ser realizada em aquecimento e refrigeração do ambiente, elétrica e iluminação, hidráulica, revestimentos, entre outros.
Obra predial
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nova linha Tigre de calha de piso reforçado para drenagem predial tem a função de coletar e conduzir a água e outros líquidos que escoam superficialmente em pisos de pátios, jardins, estacionamentos, garagens, praças, piscinas e indústria. A calha DN 130x148 ajuda a prevenir poças e inundações, além de ser durável, não enferrujar, e facilitar a instalação e a limpeza. Na instalação, não há a necessidade de formas de madeira, o que agiliza a execução da obra. Além disso, por possuir superfície lisa não cria incrustações. 14
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Palavra da Editora
Segurança em foco
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ma discussão que surgiu no final do século XX, em algumas regiões do mundo atingidas por catástrofes, deu origem a um dos temas mais debatidos atualmente por profissionais ligados à arquitetura e infraestrutura para a saúde: os Hospitais Seguros. O conceito, que foi ampliado no século XXI, denomina como Hospital Seguro toda instituição que tenha capacidade física, de instalação e estrutura, que permita funcionalidade em qualquer circunstância de crise, como fenômenos naturais destrutíveis ou atuação em capacidade máxima. O engenheiro hospitalar belga Paul Merlevede e o professor e arquiteto Fábio Bitencourt esclareceram sobre o assunto e levantaram os princípios básicos para se ter um Hospital Seguro. A segurança é tema também de outra reportagem da HealthARQ, mas, desta vez, o foco não é a segurança do paciente e sim dos canteiros de obras. Uma novidade está ganhando o mercado da construção civil: os seguros, criados pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), que garantem a reposição de bens materiais e de acidentes durante o transcorrer da obra. Outro assunto em destaque nesta edição são os projetos arquitetônicos das instituições de saúde para pacientes com doenças mentais. O tema tem sido bastante discutido no setor após a reforma psiquiátrica e o movimento antimanicomial. A reportagem aborda as diretrizes que devem ser seguidas para auxiliar os seus usuários na estabilização de sua saúde e na conquista de novas perspectivas para a sua vida. A acessibilidade nas edificações de saúde de um modo geral também é assunto desta edição. Os projetos arquitetônicos em hospitais devem levar em conta medidas de acessibilidade, uma vez que os modos como se compõe essas ambiências produzem determinados efeitos e alterações nos processos de trabalho e nas relações de convivência em um determinado lugar. Levando em conta medidas de acessibilidade, humanização e sustentabilidade, o Hospital Sírio-Libanês inaugurou, oficialmente, no primeiro semestre deste ano, suas novas torres. A ampliação do complexo, que teve início em 2009 e recebeu investimento aproximado de 1,9 bilhão, duplicou
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a capacidade da instituição. Focado em alta complexidade, o Hospital Nove de Julho (SP) também tem investido pesadamente em seu crescimento para acompanhar a demanda por atendimento em saúde. A construção de suas novas torres é destaque na 16ª edição da revista HealthARQ. Quem também não para de crescer é o Hospital Mãe de Deus, localizado em Porto Alegre (RS). Dentre as obras de expansão, destacamos o Instituto de Medicina do Esporte, do Centro Clínico Rua Costa, e do Hospital Giovanni Battista, sendo uma ampliação no Centro Cirúrgico Ambulatorial e outra no Ambulatório do sétimo pavimento. Atuando no setor de diagnósticos desde 1947, o Laboratório Richet também inaugurou, recentemente, mais uma unidade de sua rede, no Leblon (RJ). E outros prédios serão inaugurados, em breve, em Niterói, no Recreio dos Bandeirantes e uma grande unidade no BarraShopping. Também em constante crescimento, as Oncoclínicas do Brasil, que vem expandindo o seu serviço pelo País ao construir novas unidades em diversos Estados. O Rio de Janeiro, por exemplo, conta com cinco unidades específicas administradas pela instituição. Os prédios dessas unidades foram entregues nos últimos dois anos.
Patricia Bonelli, Editora da Revista HealthARQ
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Artigo
ARQ Coluna
Fábio Bitencourt Arquiteto D Sc e Professor
IFHE Rio 2017: importante encontro internacional da arquitetura e engenharia hospitalar no Brasil
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mês de junho de 2015 foi marcado por importantes eventos internacionais sobre as principais questões que envolvem a arquitetura e engenharia dos ambientes de saúde. Arquitetos e engenheiros de todos os cinco continentes do mundo estiveram reunidos na cidade de Turku, Finlândia, para a realização de encontros que trataram de abordagens que resultarão em significativas contribuições para o futuro dos edifícios hospitalares. Pela primeira vez na sua história de pouco menos de 100 anos como república (país que se tornou independente da Suécia em 1809 e da Rússia em 1917), a Finlândia organizou e 18
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realizou o VI Congresso Europeu de Engenharia Hospitalar (6th European Congress for Hospital Engineering). O tema escolhido foi “Melhor produtividade em ambientes de saúde com tecnologia” (Better productivity in healthcare with technology) em uma rara oportunidade de encontro sobe a atualidade das tecnologias de construção, gestão e manutenção dos edifícios para serviços de saúde. O evento foi patrocinado pela Federação Internacional do Edifício Hospitalar (IFHE) que promovia também, dois importantes encontros com os representantes dos países associados. Atualmente, são 45 países dos cinco conti-
nentes, sendo dez países do continente americano: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Costa Rica, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, México e Uruguai. Os dois eventos que precederam o Congresso foram a reunião do Comitê Executivo e o Encontro do Conselho da IFHE (IFHE Council Meeting). Dentre as discussões e decisões a serem realizadas estava a decisão sobre qual País e cidade realizará o próximo evento em 2017. Dois países disputaram esta condição de anfitrião: Brasil e Estados Unidos. O Brasil venceu e realizará o evento em agosto de 2017 na cidade do Rio de Janeiro Durante o Congresso, diversos assuntos mereceram
destaque e o respectivo interesse de quem lida com a arquitetura e engenharia dos edifícios para serviços de saúde. A seguir, um breve resumo de algumas apresentações realizadas entre os dias 3 e 4 de junho. - Centros cirúrgicos modulares projetados e construídos por uma empresa da Alemanha e com ampla utilização na Europa. Discutindo também a ampliação das salas cirúrgicas que eram projetadas com dimensões bastante inferiores no século passado (o regulamento do Brasil, RDC 50/2002, ainda define salas cirúrgicas de 25 a 40 m²) e que atualmente necessitam de 70 m² ou mais, face aos equipamentos e mobilidade no espaço interior.
- Projeto e manutenção de salas limpas como um desafio projetual em todo o mundo, assim como no Brasil, e que em seu principal componente de dificuldade nos processos e custos de climatização, ventilação e manutenção do sistema. - Parcerias entre instituições hospitalares, públicas e privadas, e respectivas empresas fabricantes de equipamentos de alta tecnologia, que podem ajustar a sua produção a necessidades intermediárias de serviços de saúde. Cidades e regiões que podem absorver tecnologias intermediárias em detrimento de disputar a mais sofisticada e contemporâ-
nea inovação tecnológica. - A influencia da infecção hospitalar no planejamento e construção de hospitais mereceu abordagens de diversos pesquisadores e foi um dos pontos principais na relação de atenção com a segurança do paciente. - Paredes modulares pré-fabricadas para salas cirúrgicas com instalações desenvolvidas de modo a permitir a facilidade de ajustes, alterações e manutenção. As concepções apresentadas incluíram também soluções pré-fabricadas para piso e para o teto, onde as fixações do sistema de climatização e dos focos cirúrgicos representam sempre problemas
significativos no processo de planejamento e de execução da obra. - Os aspectos que envolvem a montagem de um hospital com vistas ao seu início de funcionamento são sempre carregados de fortes tensões das relações humanas entre os profissionais, preocupações quanto à efetividade dos equipamentos, ambientes, fluxos e os respectivos resultados assistenciais. Estes temas foram os objetos de discussão e de importantes ajustes nas alterações físicas no Hospital Universitário da cidade de Turku, Finlândia. Uma aula para todos os planejadores e gestores hospitalares.
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Artigo
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Marcio Nascimento de Oliveira Prof. Arq. Msc. e Presidente da ABDEH
Os desafios do planejamento e da execução de obras em hospitais
O
setor da saúde vem incorporando, a cada dia, novas tecnologias na prestação de serviços de assistência médica. A modernização tecnológica, por si só, tem elevado a complexidade do funcionamento dos serviços e, na maioria dos casos, a capacidade de aprimoramento técnico não tem conseguido acompanhar este desenvolvimento. Frequentemente, os hospitais defrontam-se com situações indesejáveis, tais como a utilização de equipamentos médicos obsoletos e de alto custo de manutenção e de infraestrutura de suporte, além de elevado índice de reparos, que por muitas vezes oneram e até inviabilizam a provisão de alguns serviços. 20
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É notório que a maioria dos hospitais possui uma reserva financeira bastante limitada para gastos com investimentos em recursos físicos e infraestrutura, levando a uma situação na qual a incorporação de tecnologias se torna uma decisão vital, especialmente com relação à aquisição de equipamentos de alto custo e alta tecnologia, que por vezes são incorporados aos serviços, mas por falta de suporte da infraestrutura e solução de manutenção, podem se tornar insustentáveis do ponto de vista econômico. A base do planejamento e definição do perfil assistencial depende de uma série de fatores epidemiológicos e de organização da rede de serviços, entre outros. Pressupõe-se que
o planejador já terá definido este perfil antes de pensar em executar uma obra, seja ela de construção ou ampliação de uma unidade existente. De posse destas informações, o gestor precisa determinar o porte da unidade, baseando-se em um programa funcional e de necessidades, geralmente elaborado por um profissional de arquitetura ou engenharia, tendo como base a normatização existente. O processo decisório envolvido em investimentos de infraestrutura começa com a definição de quais serviços serão necessários, o que significa delimitar com clareza o perfil assistencial do estabelecimento, e a elaboração de um plano diretor. Os profissionais envolvi-
dos com a infraestrutura de saúde devem, portanto, possuir conhecimentos que os permitam identificar, quantificar, planejar e monitorar a execução dos projetos, levando em consideração os principais aspectos relacionados à execução de obras em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS). Obviamente, a decisão de se readequar um EAS é sempre baseada na disponibilidade financeira, além das obvias questões de planejamento envolvidas na eventual decisão de se partir para um novo edifício em detrimento de uma estrutura pré-existente. Qualquer que seja o motivo, a estratégia de se readequar prédios hospitalares traz à tona problemas inerentes à dificuldade de
se modificar sistemas de infraestrutura e circulação, principalmente em situações aonde não é possível à interrupção dos serviços. Um exemplo claro desta dificuldade é a reforma de setores imprescindíveis ao funcionamento do hospital à prestação de serviços vitais à população, como é o caso de setores de atendimento imediato, que inevitavelmente consomem mais tempo e recursos na sua execução devido à dificuldade em se organizar a logística dos trabalhos enquanto a unidade se mantém funcionando. Deve-se, portanto, avaliar detalhadamente
a viabilidade de se incluir este tipo de reforma, devido à complexidade e morosidade inevitável, no âmbito de um plano ou projeto de investimentos que possua prazos e/ou limites de execução. Observa-se ainda que, mesmo os hospitais dotados da mais atual tecnologia, apresentam deficiências em termos da flexibilidade dos seus espaços assistenciais, bem como da capacidade de absorção da demanda pelos serviços de apoio técnico e logístico. Esta deficiência é claramente predominante nas edificações mais antigas, em ge-
ral aquelas construídas nas décadas de 50 a 70, que geralmente apresentam estruturas ultrapassadas e espaços muito rígidos, dificultando, ou até impossibilitando, sua atualização. Assim, nos projetos de ampliação, e mesmo nos de obras novas, observa-se uma grande dificuldade em se adotar uma solução espacial que englobe todas as exigências futuras das novas tecnologias. Com relação à elaboração dos projetos de readequação de edifícios existentes, pode-se destacar três obstáculos mais evidentes: a dificuldade de adaptação dos edifícios à
legislação atual, a minimização de imprevistos durante reformas em prédios antigos e a previsão de alterações e adições satisfatórias à incorporação de novas tecnologias. Na tentativa de transpor estes obstáculos, as melhores soluções observadas são invariavelmente aquelas que atendem aos requisitos técnicos de flexibilidade e qualidade, que dizem respeito tanto à disponibilização de uma infraestrutura flexível, prevendo as evoluções tecnológicas, como à qualidade dos espaços arquitetônicos, principalmente com relação à humanização destes espaços.
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João Carlos Bross Arquiteto, Docente e Consultor em Arquitetura da Saúde
Processos de serviços e espaços de saúde
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sta prestigiosa revista, voltada a arquitetura dos edifícios de saúde, tem apresentado inúmeros prédios ocupados por diferentes instituições com suas atividades assistenciais, de formação, e de pesquisa no campo das ciências biológicas e da saúde. A complexidade e diversidade destas atividades deverá ter exigido dos arquitetos e demais projetistas dos edifícios uma extensa e variada metodologia de decisões, que envolveram diferentes competências profissionais, atuando no negócio da saúde, e ou22
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tras tantas, experientes na organização, projetos, construção e ocupação dos mesmos, em um contexto que entendemos como o negócio da edificação. As empresas produtoras dos serviços de saúde informarão aos projetistas e executores dos edifícios suas estratégias negociais definidas naquele momento, vislumbrando serviços e tecnologias a serem utilizadas em um “futuro visível” e viável. Os projetistas que tomaram decisões na concepção e produção dos projetos físicos, as embasaram
em conhecimentos “operacionais”, obtidos pela contribuição de integrantes do “funcionamento” dos serviços. A dinâmica das mudanças inovadoras no ambiente da produção de serviços de saúde virá exigir adequações ou expansões, que dificilmente acontecerão no “todo” dos edifícios, mas em alguns setores, a partir de intervenções específicas e circunscritas a determinadas áreas. Na maioria das vezes, os projetistas terão como prováveis interlocutores os únicos interessados pelos
“seus” negócios em suas áreas de especialidades. Todas as solicitações de adequações físicas que envolvem “produção de serviço” deverão ser justificadas e confirmadas aos dirigentes responsáveis pelos “serviços assistenciais”. Isso porque poderão resultar em melhorias nos processos ou criar “gargalos” caso não sejam corretamente dimensionados. As demandas de alterações físicas poderão estar centradas na fluidez do fluxo de eventos para, somente então, cuidar dos espaços.
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O crescimento não para
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Hospital Sírio-libanês finaliza novas torres e investe em ampliação e reestruturação
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epois de meses de obra, o Hospital Sírio-Libanês inaugurou, oficialmente, no primeiro semestre deste ano, suas novas torres. A ampliação do complexo, que teve início em 2009 e recebeu investimento aproximado de 1,9 bilhão, duplicou a capacidade da instituição. Com atual área construída de 166 mil m², o hospital passa de 352 para 650 leitos. O processo incluiu, além da construção de novos prédios, também a ampliação, modernização e o retrofit de edificações já existentes, como é o caso do Pronto Atendimento e o Centro de Diagnósticos. “Nós fizemos uma grande mudança no parque hospitalar, do ponto de vista destes aportes logísticos, que o hospital precisa para funcionar. Além disso, na nova torre, há uma atualização do espaço de conforto do paciente”, afirma Gonzalo Vecina Neto, Superintendente do Hospital Sírio-Libanês. Vecina, explica que os 85 mil m² do complexo possuem modernos sistemas de geração de energia elétrica para contingencias, de ar-condicionado, de tratamento de esgoto para o reaproveitamento de água e menor utilização de carga elétrica. “Trata-se de um edifício ambientalmente correto, que atualizou o restante dos edifícios também”, enfatiza.
Fachada antes
Fachada depois
Ultrassom Filantropia Dentro da reestruturação de toda a instituição citada pelo superintendente, está a edificação voltada ao Ultrassom Filantropia, desenvolvida para atender às necessidades da filantrópicas da instituição. O Projeto da Ultrassom Filantropia tinha como premissa básica a reforma de um casarão antigo existente para a implantação do serviço de Ultrassonografia para atendimento de pacientes provenientes do Sistema Único de Saúde. Ao todo, foram 360 m² de projeto, consistindo em um programa constituído por quatro salas de exames, sala de recuperação, duas salas para futura expansão, recepção, espera, sanitários públicos, sanitários PNE, e demais áreas de apoio necessárias para colaboradores e para os serviços, em um imóvel antigo. “O grande destaque deste projeto foi conseguir adequar um imóvel antigo e degradado ao extenso programa proposto. O imóvel disponibilizado é constituído de um casarão principal de dois pavimentos com mais de 50
Portão interno antes
Portão interno depois Health ARQ
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Acesso superior antes
Acesso superior depois
Sala de administração antes
Sala de administração depois 26
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anos de construção, um pátio coberto com telhas de policarbonato alveolar e uma edícula bastante antiga nos fundos, sobre um terreno declive com mais de um metro de desnível e que precisou ser inteiro reformado para que viabilizasse a implantação da Clínica de Ultrassom”, conta a arquiteta da Vitah Arquitetura Juliana Khouri. De acordo com Juliana, por tratar-se de uma construção muito antiga, o sistema construtivo da casa seguia os padrões da época. A edificação não foi concebida com laje de concreto no piso do pavimento superior e na cobertura. “Os pisos e cobertura eram de madeira tipo estuque, bem como a escada, também em madeira, era muito estreita para os padrões e legislação atual. Assim, foi necessário demolir a escada de madeira e todo o pavimento superior da casa, além de reestruturar a construção principal com novos pilares, vigas e lajes de concreto”, detalha a arquiteta. Na área externa, onde antes havia a cobertura em policarbonato o novo projeto propôs uma cobertura em telhas metálicas trapezoidais termo-acústicas com poliuretano, que promovem a união da antiga edícula à recepção e espera principal, possibilitando o melhor aproveitamento da área disponível para atender ao programa proposto. “Todos os espaços foram cuidadosamente projetados pensando no conforto, segurança e acolhimento dos pacientes. Outro ponto de destaque está na preocupação com os fluxos e o cuidado em desenvolver áreas de apoio com materiais de acabamentos adequados para a segurança e facilidades da equipe técnica”, revela o arquiteto da Vitah Arquitetura Marcio Wellington. O projeto definiu também os revestimentos, que foram escolhidos para garantir conforto, segurança e assep-
sia em toda a unidade. “O revestimento em manta vinílica escolhido para o piso, garante maior uniformidade nas juntas, além de obter uma superfície lisa e sem porosidade, o que evita acúmulo de sujeira e permite fácil limpeza”, explica Wellington. Além disso, as paredes são revestidas com pintura em tinta acrílica hospitalar, tinta especial que permite ser lavada com facilidade sem perder as características originais e que não possui cheiro. As bancadas de trabalho são revestidas em aço inox, o que facilita a assepsia das mesmas. A humanização do local foi trabalhada com a utilização de cores em tons aconchegantes nas paredes e no piso. A área externa foi cuidadosamente pensada, com a proposta de uma nova cobertura de pérgolas em madeira cumarú. Ainda na área externa, foi possível colocar um espaço de espera com bancos, possibilitando que os acompanhantes possam aguardar confortavelmente ao ar livre. “Pela característica do terreno, a acessibilidade também mereceu atenção especial, de forma que todos os desníveis por onde circulam os pacientes foram tratados em rampas com inclinação adequada e que obedecem às normas de acessibilidade”, destaca Juliana. A sustentabilidade também se fez presente, através da implantação de um sistema de ar condicionado de última geração, tipo VRF (fluxo variável do gás refrigerante), que funciona de modo a otimizar o consumo de energia, a especificação de materiais de acabamentos que permitam o controle do consumo de água, como bacias sanitárias com redutor de vasão na descarga e torneiras com fechamento automático. Além da cobertura termo acústica, que absorve menos calor e ajuda na eficiência do sistema de ar condicionado.
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O projeto de arquitetura de interiores conta com detalhes, que estão presentes até no acabamento dos móveis, com revestimentos laminados em bege juntamente com tons amadeirados, aplicados tanto no balcão da recepção, como em todas as portas dos ambientes internos, tornando a ambientação da clínica mais sofisticada. Todas as bancadas possuem acabamento frontal em postforming, que garante conforto aos usuários. “Nos preocupamos também com a humanização. O projeto de iluminação propôs, para as salas de exames de ultrassom, dois interruptores, um para a iluminação convencional e outro específico para uma luminária dimerizável, utilizada no momento do exame. Isso permite que se tenha a iluminação adequada e controlada, tanto para o médico, quanto para os pacientes, durante a realização dos exames”, dizem os arquitetos.
Juliana Khouri e Marcio Wellington, Arquitetos da Vitah Arquitetura 28
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Detalhe
Entre os cuidados na hora de escolher os materiais mais apropriados para as novas torres do Hospital Sírio-Libanês, a instituição buscou produtos que atendessem aos critérios de segurança, humanização e sustentabilidade que os projetos da nova edificação estavam seguindo. Responsáveis pelo equilíbrio entre a privacidade e a entrada de luz nos ambientes, foram escolhidos para a área das Unidades de Terapia Avançada (UTIs) vidros PKO Privacy Glass, que utilizam uma tecnologia revolucionária capaz de transformar o vidro de cor branca translúcida em incolor, apenas ao apertar um botão. “Com a utilização do produto, há integração do paciente com os familiares, garantindo maior transparência nos procedimentos médicos e mais credibilidade ao atendimento humanizado”, afirma Andréia Santana, Especificadora Técnica da PKO do Brasil. Em relação a iluminação, como o produto oferece em média 85% de transmissão luminosa, há um ambiente iluminado e com total integração entre os ambientes. “Já quanto ao isolamento sonoro, a composição de vidros laminados com espessura final aproximada de 14mm, oferece ao ambiente uma redução de 37dB (decibéis)”, garante Andréia. Além disso, o Privacy Glass trata-se de um vidro laminado com uma película de cristal líquido no meio, por isso, como há vidros dos dois lados, o nível de contaminação diminui expressivamente, visto que o material requer limpeza simples. “Diferente de cortinas que acumulam poeira, ou até mesmo de insulados com persiana interna, que correm risco da quebra das paletas da persiana, sendo necessário nesta ocasião, substituir todo o conjunto. Além disso, ele apresenta como vantagem a privacidade e luminosidade quando desejada”.
Tecnologia de ponta
A tecnologia de última geração oferece mais segurança quando o assunto é preocupação com possíveis imprevistos e erros humanos, portanto o investimento tecnológico torna-se extremamente fundamental para grandes instituições de saúde, como é o caso do Hospital Sírio-Libanês. Segundo Paulo Henrique de Souza, gerente de negócios EcoBuilding da Schneider Eletric, responsável pelo desenvolvimento de negocios do segmento hospitalar na Schneider, que forneceu a implantação de média tensão, transformadores, baixa tensão e barramentos blindados, além de todo o sistema de segurança integrado, incluindo CFTV, nas novas torres do hospital, há motivação única para se atentar a prevenções. “Qualquer erro, por menor que seja, pode causar uma fatalidade irreversível, como a perda de vida da pessoa. Por conta disso, o uso de tecnologia de ponta é fundamental para que erros sejam reduzidos a zero”. Os equipamentos, que possuem uma linha completa de UPS específicos para a aplicação hospitalar, podem manter cargas para locais críticos tais como UTI, sala de cirúrgicas ou salas de quarentena, funcionando por até 48 horas quando faltar energia. Esse tempo corresponde a um período acima do exigido na legislação sobre falta de energia em instalações hospitalares.
Expertise
A Schneider Electric possui soluções completas e customizadas para hospitais em novas construções, reformas ou modernizações e equipes especializadas em hospitais, profissionais que traduzem a necessidade de um hospital, em soluções de tecnologia utilizando todos os produtos do portfólio Schneider. Globalmente possui um departamento estruturado para entender especificamente todas essas necessidades, respeitando normas técnicas e exigências hospitalares, atendendo as necessidades dos pacientes em âmbito de saúde, conforto e bem estar, respeitando a premissa de quem um hospital não pode ficar sem energia e colaborando com a economia financeira e energética da instituição. Health ARQ
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Expansão
“Qualquer erro, por menor que seja, pode causar uma fatalidade irreversível, como a perda de vida da pessoa. Por conta disso, o uso de tecnologia de ponta é fundamental para que erros sejam reduzidos a zero.” Paulo Henrique de Souza, Gerente de Negócios EcoBuilding da Schneider Eletric
Referência
Com essas instalações, o Sírio-Libanês agrega em seu sistema de segurança todo controle de acesso e circuito fechado de televisão integrados, além dos sistemas de alarme e combate a incêndios. Todas essas soluções possuem controle e gerenciamento integrados. “É possível, da mesma central, monitorar passos de diversos corredores. O sistema de segurança integrado também pode evitar sequestros infantis e trocas de bebês dentro da maternidade. Além disso, a opção por barramentos blindados garante mais segurança, confiabilidade e eficiência em tempo de instalação, com redução de até 30%, dependendo do tamanho da instalação, e quando comparado a cabos tradicionais reduz significativamente perdas”, finaliza Souza. 30
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Além de São Paulo
Além da expansão do complexo no bairro da Bela Vista, em São Paulo, o Sírio-Libanês está investindo na abertura de unidades externas, duas delas em São Paulo: Itaim e Jardins e mais duas em Brasília, dedicadas a oncologia clínica e radioterapia. Em Brasília, a instituição inaugurou sua segunda unidade no final de 2014. Localizada no Lago Sul, a nova estrutura ocupa três pavimentos de um edifício em frente ao Hospital de Brasília, totalizando 1,7 mil metros quadrados de área. A unidade de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês em Brasília foi instalada no edifício Centro Médico Brasília com 2.273,42 m², distribuídos em quatro pavimentos, onde ocorreu um processo de retorfit com alto padrão de acabamento. “Executamos toda a obra em oito meses. Durante o processo, fizemos as demolições, construímos a escada de emergência e elevador de maca, trocamos todas as instalações, fornecemos e instalamos a subestação rebaixadora de energia elétrica com 500 KVA e Grupo moto gerador de 500 KVA. Além da central de gases medicinais, ar-condicionado VRF com capacidade de 56TR em todos os ambientes de trabalho, substituição de todas as fachadas por Estrutural Glasing e ACM. Também a confecção de toda a marcenaria, inclusive balcões, armários, mesas e
macas para exames”, conta Paulo Muniz, Diretor da CONBRAL S A CONSTRUTORA BRASÍLIA. Ao todo, foram investidos R$ 2,5 milhões na compra de equipamentos, obras de instalação e TI, em um espaço que abriga oito consultórios e 17 boxes para quimioterapia, além de recepção, área de espera, triagem de pacientes, coleta de exames, posto de enfermagem e farmácia. A exemplo da primeira unidade, inaugurada em 2011, será oferecido tratamento a todos os tipos de câncer, com a expectativa de realizar, já no primeiro ano, 4 mil consultas e 5 mil procedimentos. “Em junho de 2011, quando chegamos a Brasília, fomos muito bem recebidos e o crescimento aconteceu de forma natural. Estamos ampliando essa atuação para continuar oferecendo às Health ARQ
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Referência
Expansão pessoas um serviço de qualidade”, explica Paulo Hoff, diretor-geral do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês. Um dos diferenciais da atuação do Hospital Sírio-Libanês em Brasília é o fato de contar com uma equipe de profissionais locais, formada por médicos, enfermeiros e farmacêuticos. “Buscamos unir a experiência desses profissionais ao que podemos oferecer de melhor nessa área, além da segurança e qualidade nos processos e infraestrutura de ponta”, afirma Hoff. Com mais de três anos de atuação em Brasília, o Hospital Sírio -Libanês já realizou mais de 30 mil atendimentos, entre consultas médicas, sessões de quimioterapia e aplicações de medicamentos não-quimioterápicos, até o último mês de setembro. Além disso, foram mais de 400 atendidos pelo serviço de radioterapia, inaugurado em agosto de 2013. “Verificamos uma grande demanda de pacientes na capital federal, que hoje ocupam 100% da nossa capacidade de atendimento. E estamos em um processo gradual de desenvolvimento, que vem desde a abertura da ala de radioterapia, com a instalação de equipamentos de ponta, que permitem procedimentos precisos de radiocirurgia. Com o crescimento físico da unidade, nosso objetivo é cada vez mais trabalhar para o atendimento integral e multidisciplinar do paciente”, explica o Dr. Gustavo Fernandes, Diretor da Oncologia do Hospital Sírio-Libanês em Brasília. 32
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Hospital Mãe de Deus prioriza ampliação de unidades assistenciais
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Expansão
Instituto de Medicina do Esporte, Centro Cirúrgico Ambulatorial e Ambulatório são ampliados
Crescimento
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undado em 1979, o Hospital Mãe de Deus, localizado em Porto Alegre e referência em todo o País, está entre as instituições brasileiras de saúde que mais crescem em qualidade e quantidade de serviços e produtos assistenciais oferecidos à comunidade. Toda esta estrutura se divide em três áreas de negócios: unidades de serviços próprios, parcerias públicas, ensino e pesquisa. Para garantir que a instituição continue com seu propósito de levar atendimento de qualidade para a população e manter o elevado padrão assistencial existente há 36 anos, o hospital, que possui diversas unidades e ramificações em diferentes regiões do Estado, passou por obras significativas de ampliação e modernização. Dentre elas, a expansão de três espaços pertencentes o Mãe de Deus: o Instituto de Medicina do Esporte, do Centro Clinico Rua Costa, e do Hospital Giovanni Battista, sendo uma ampliação no Centro Cirúrgico Ambulatorial e outra no Ambulatório do sétimo pavimento. “Uma vez que o Brasil é o oitavo maior mercado de saúde no mundo, precisamos buscar sempre a eficiência e melhorar constantemente. Temos a missão de buscar novas soluções e acredito que a principal característica do projeto de expansão seja viabilizar uma ampliação significativa de unidades assistenciais importantes como Urgência/Emergência, Centro Cirúrgico e UTI, assim como readequar o encaminhamento dos distintos fluxos tais como: pacientes, visitantes, acompanhantes, pessoal e material”, afirma Alceu Alves da Silva, Diretor Geral do Hospital Mãe de Deus. Todos os ambientes foram customizados nos quesitos de iluminação, conforto térmico (isolamento e arcondicionado) e sistemas de comandos hospitalares específicos. “As equipes multidisciplinares de projetistas desenvolveram um projeto atendendo às demandas funcionais e legais que um projeto hospitalar exige. Baseado nas exigências das certificações ambientais, a sustentabilidade foi fortemente trabalhada. O projeto de expansão foi concebido, procurando respeitar ao máximo os conceitos de sustentabilidade”, conclui Silva. 34
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“Uma vez que o Brasil é o oitavo maior mercado de saúde no mundo, precisamos buscar sempre a eficiência e melhorar constantemente. Temos a missão de buscar novas soluções e acredito que a principal característica do projeto de expansão seja viabilizar uma ampliação significativa de unidades assistenciais importantes como Urgência/Emergência, Centro Cirúrgico e UTI, assim como readequar o encaminhamento dos distintos fluxos tais como: pacientes, visitantes, acompanhantes, pessoal e material.” Alceu Alves da Silva, Diretor Geral do Hospital Mãe de Deus
Centro Cirúrgico Ambulatorial Hospital Giovanni Battista Neste projeto, por se tratar de um Centro Cirúrgico Ambulatorial, os cuidados referiram-se aos quesitos estabelecidos pela RDC 50/02 da Anvisa. Foram levadas em consideração as questões de segurança dos processos, programa de necessidades, dimensionamento e instalações especiais dos ambientes. A primeira etapa do projeto constituiu em levantamento cadastral atualizado, conhecimento do objeto, identificação das não conformidades e conhecimento do processo de trabalho. As demandas do cliente foram ouvidas e estabeleceram-se as prioridades e organização dos processos. “Foram vitais as questões de prevenção de incêndio. O aumento de capacidade de produção do CCA implicou em avaliar as áreas de apoio existente e fluxo de suprimentos. Além da farmácia, o processo de processamento de materiais, e criação de serviço de nutrição e dietética em um espaço externo ao centro cirúrgico”, comenta a arquiteta responsável pelo projeto Marcia Martinez de Azevedo Bastian, Diretora da Planesa Arquitetura e Consultoria. Na obra, a farmácia também foi ampliada e qualificada. “As barreiras físicas para controle de acesso a área do CCA foram intensificadas, garantindo a segurança e mantendo a condição de fluxos internos e externos ao local”, conclui Marcia. Health ARQ
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Crescimento
Expansão
Ambulatório do sétimo pavimento - Hospital Giovanni Battista Outra obra de ampliação, o Ambulatório do Hospital Giovanni Battista, teve como pontos levados em destaque os acessos e esperas diferenciadas aos pacientes dos diversos serviços, com um ambiente receptivo, salas de entrevistas com uma disposição de mobiliário menos formal, possibilitando um contato mais pessoal e próximo do médico e paciente. “Aproveitamos as instalações existentes e organizamos os fluxos de pacientes, já que no local há acesso ao paciente clínico, outro para paciente da medicina preventiva e um terceiro acesso funcional para funcionários e suprimentos”, afirma Marcia. Ela também destaca que a iluminação natural foi utilizada em todos os ambientes de atendimento e sala de espera interna da medicina preventiva. “Organizamos espacialmente dois serviços com acessos e espaços diferenciados, viabilizando as instalações ordinárias e especiais, e principalmente o sistema de climatização”, conclui. 36
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Instituto de Medicina do Esporte Centro Clínico Rua Costa O Instituto de Medicina do Esporte, localizado no pavimento térreo do Centro Clínico Mãe de Deus, é o primeiro das Américas credenciado internacionalmente como Centro Colaborador em Medicina do Esporte pela FIMS (International Federation Sports Medicine). Essa certificação coloca o Instituto como referência em prestação de serviço e na promoção de pesquisas nessa área. A integração entre inovação tecnológica e uma equipe altamente qualificada e atualizada são requisitos fundamentais para que o serviço permaneça sendo referência em Avaliações de Performance e Reabilitação de Lesões. Para abrigar toda esta medicina de ponta foi elaborado um projeto de arquitetura, desenvolvido por um período de 12 meses, em que se realizou um completo levantamento da área física e instalações existentes, elaboração do programa de necessidades do novo serviço, adequação do programa à capacidade física de ampliação, entre outros fatores. “Também foram avaliadas as diretrizes da instituição e normas técnicas para projetos físicos de estabelecimento assistenciais de saúde, como a RDC 50 da ANVISA”, explica a arquiteta Marcia Martinez de Azevedo Bastian, Diretora da Planesa Arquitetura e Consultoria. A elaboração do projeto também contou com a participação de profissionais de diversos setores da recepção, higienização, manutenção, fisioterapeutas, médicos e administradores. “A acessibilidade universal foi elemento que norteou todo o projeto e, para tanto, foram exploradas soluções como rampas, área coberta e dimensões adequadas”, conclui a arquiteta. Afora a otimização do fluxo dos usuários, o instituto também priorizou em seus ambientes a privacidade, segurança e conforto, além de novas tecnologias de avaliação terapêutica. Health ARQ
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Expansão
Ampliando a rede Grupo carioca investe em novas unidades
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Diagnóstico
undado em 1947, o Laboratório Richet veio, ao longo dos anos, ampliando sua atuação e expertise no mercado de saúde. Em 1976, teve sua primeira ampliação, dando origem ao Centro Médico Richet, época em que a sede da instituição foi transferida para Botafogo, no Rio de Janeiro. Mais tarde, em 1997, nasce o Núcleo Médico Richet - Barra – Centro Médico, para onde foi transferida a grande maioria da área e equipe técnica do laboratório em 1999. O local possui cerca de 500 m², grande capacidade de atendimento e expansão. Hoje, a instituição conta com unidades em Ipanema, Centro, Tijuca, Copacabana, Barra da Tijuca-Américas, Barra da Tijuca-Península e Leblon. E tornou-se um centro de análises e pesquisas extremamente moderno e atual, contando com o que há de melhor em termos de equipamentos, informática e tecnologia. Atua como referência em Medicina Diagnóstica nas áreas: ambulatorial, hospitalar, industrial, farmacêutica e desenvolvimento de estudos clínicos. A equipe do Richet conta hoje com cerca de 300 colaboradores. A direção médica cabe a Helio Magarinos Torres Filho, médico, formado pela Universidade Federal Fluminense, com especialização em Patologia Clínica e MBA em Administração em Saúde.
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Crescimento não para
Investimento
No início deste segundo semestre, o Laboratório Richet deu origem a mais uma unidade de sua rede, no Leblon (RJ). O local possui capacidade para atender 70 pessoas ao dia, sendo cinco atendimentos simultaneamente. “Além disso, outras unidades serão inauguradas, em breve, em Niterói, no Recreio dos Bandeirantes e uma grande unidade no BarraShopping”, conta José Carlos Tuton Pereira, Diretor da Projob Engenharia, responsável pelos projetos do Laboratório Richet. De acordo com Pereira, os novos projetos vieram com a principal característica de padronizar as unidades e, com isso, conseguir estabelecer uma identificação visual própria e de qualidade para as novas Unidades do Grupo. O projeto da recém-inaugurada unidade do Leblon, contou com a utilização de materiais com considerável custo-benefício, inclusive nos produtos voltados para o acabamento. “A ideia é que as novas unidades tenham um bom padrão de apresentação sem fugir da simplicidade necessária para a atividade proposta”, comenta. No interior da unidade, a humanização foi trabalhada através dos detalhes para proporcionar mais conforto e acolhimento aos usuários. “Aplicamos algumas texturas madeiradas, e assim conseguimos quebrar o aspecto frio”, relata. Além da humanização, a preocupação com a sustentabilidade também se fez presente no projeto. Foram utilizadas lâmpadas em LED, que além de proporcionarem eficiência em iluminação e contribuir com o aspecto estético do local, são mais econômicas.
Além das novas unidades e dos espaços aconchegantes, modernos e sustentáveis, o Laboratório Richet tem investido também em tecnologia através da aquisição de equipamentos de alta tecnologia, como pequenos robôs que automatizam e otimizam a identificação dos exames a serem analisados, inclusive com a diminuição do tempo de coleta de cada pessoa. “Utiliza-se também um equipamento chamado “Visualizador de veias”, que facilita a coleta de sangue junto aos pacientes. O Richet pratica regularmente treinamento técnico de seus colaboradores internamente e ate mesmo com o apoio de seus fornecedores”, finaliza Pereira.
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Hospital São Camilo
Foto: Paulo Mercadante
Qualidade e experiência
Espelho do sucesso
Informe Publicitário
Hospital Novartis
J&J 40
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Experiência, dedicação e qualidade no serviço se refletem em quase 20 anos de destaque no mercado da construção civil
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undada em 1996, a Tessler Engenharia começou sua atuação no mercado com atendimento exclusivo a um grande cliente: a rede de cinemas Cinemark. Em seu princípio, a empresa contava apenas com seus fundadores, Marcelo Tessler e Marcus Henrique e um único funcionário. Mais tarde, a equipe foi reforçada e novos sócios enriqueceram a expertise da Tessler. Em 1998, Fernando Neaime passa a integrar a diretoria da empresa e, em 2006, é a vez de Alberto Tavares de Moura se juntar à sociedade. Especializada nos serviços ligados à construção civil, a
empresa atua, principalmente no Gerenciamento de obras Comerciais (Shopping Centers e edifícios corporativos), Industriais e Hospitalares, incluindo laboratórios. Em sua atuação no setor da saúde, alguns cases merecem destaque, como a primeira fase do Hospital e Maternidade São Camilo. Uma obra hospitalar de primeira linha, fora do circuito das grandes marcas, que foi realizada em 2003 e 2004. O Centro de Treinamento da J&J, realizado entre 2008 e 2009, também merece atenção especial, uma vez que foi o primeiro centro de treinamento com salas cirúrgicas da empresa na América Latrina, e conta com todo sistema de vídeo conferência integrado. Outro destaque fica para a fábrica de vacinas para meningite da Novartis Recife. Um case especial porque contou com projeto integrado com a matriz, na Suíça, e engenharia consultiva nos Estados Unidos, durante os anos de 2012 e 2015.
Astellas
Hospital São Camilo
Diretoria da Tessler Engenharia Health ARQ
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Detalhe
Vantagens das lixeiras em aço inox
Aço Inox
• Os produtos em aço AISI 304, que é o mais recomendado pela vigilância sanitária, são os mais indicados pois dificultam a contaminação. Existem no mercado muitos modelos feitos com inox de menor qualidade como o AISI 430, AISI 202.
Sem contaminação Lixeira de aço inox garante higienização às instituições hospitalares
Q
• Os modelos de lixeira em inox da Palmetal possui cinco anos de garantia e em um caso raro de quebra por defeito de fábrica a empresa recolhe e devolve o produto reparado sem custo. • O mecanismo de acionamento é feito de aço inox super reforçado.
uando o assunto é desperdício em hospitais e clínicas, um dos fatores a que os gestores dessas instituições devem se atentar é a frequente substituição das lixeiras que foram danificadas. Essa constante troca gera mais custos e aumenta a quantidade de dejetos que são depositados no meio ambiente. Uma solução para reduzir estes gastos é a utilização de lixeiras de inox de alta qualidade. Ao usar um material como este, os custos da instituição são reduzidos, pois, uma lixeira deste formato possui uma vida útil de pelo menos dez anos. “As lixeiras de outros materiais, como plástico, aço carbono ou madeira são mais complexas para serem descontaminadas. Já as lixeiras de aço inox AISI 304, que são mais recomendadas pela vigilância sanitária, oferecem a proteção ideal para os centros médicos que prezam pela qualidade”, garante - Alexandre Nascimento, Diretor Comercial da Palmetal Metalúrgica. Para as instituições de saúde que estão em constante monitoramento contra a contaminação essas lixeiras são ideais. Isso porque o aço inox é um dos poucos materiais duráveis que permite uma perfeita higienização. Esse produto é indicado para o uso na recepção, corredores, hall em geral, quartos e áreas profissionais. No segmento da saúde, redes como a Unimed, Rede Dor e São Camilo já contam com as lixeiras de inox de alta qualidade em operação. As lixeiras dessas instituições são produzidas pela Palmetal, que atualmente, conta com seis modelos no mercado com variações de volume. “Uma lixeira comum, pelo que temos acompanhado, tem uma vida útil de um a dois anos. Uma boa lixeira com pedal, como a que fabricamos, foi projetada para funcionar por pelo menos 500 mil ciclos de acionamento sem defeito. Ou seja, em média 10 anos de utilização. Período este que um hospital costuma trocar em média cinco lixeiras”, afirma Nascimento.
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Histórico
Para se ter uma ideia, as primeiras lixeiras lançadas pela Palmetal, em 2007, ainda continuam em perfeito estado de uso. “As nossas lixeiras possuem um custo-benefício muito mais vantajoso em relação às similares de mercado”, informa. Vale destacar que a empresa dispõe das clássicas lixeiras para saco de Hamper, que são extremamente difundidas no meio hospitalar. Recentemente, a empresa lançou também um modelo de lixeira de aço inox em que o acionamento da porta da lixeira vai e vem através de um pedal, o que permite a pessoa segurar o prato com uma mão e raspar os alimentos com a outra. “Além disso, nossas lixeiras contam com uma espessura da chapa do corpo reforçada. O produto é feito com chapa 0,8 mm, enquanto a maioria disponível, boa parte importada da China, é fabricada com chapa 0,4mm, sendo mais fina”, esclarece.
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Aliado da limpeza
Detalhe
Segurança com transparência 44
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Dependendo da escolha, o vidro pode ser um grande aliado no combate a contaminação hospitalar
U
m material moderno e ao mesmo tempo clássico. Assim se define com poucos detalhes o vidro, conhecido por ser fácil de limpar devido à sua baixíssima porosidade. Além disso, tem características únicas de translucidez, permitindo a passagem da luz natural. Utilizar o vidro na composição das edificações hospitalares tem sido algo bastante visível nos últimos anos. O uso deste material na envoltória dos novos prédios é uma tendência atual. Este cristal tem agregado muita tecnologia às fachadas, com muito desempenho quanto ao controle de energia, além de muita transparência de designs. Para a comunicação com o mundo exterior, o vidro é extremamente necessário em portas e janelas dos quartos. É através delas que o paciente consegue conectar-se com o externo: o sol, a chuva, as nuvens e a dinâmica da vida urbana. Ou seja, os envidraçamentos são o canal de ligação entre o mundo externo e a realidade dos pacientes e usuários dos hospitais, permitindo a entrada da luz natural e trazendo conforto e diminuindo o nível de estresse. Vale ressaltar que existem diversos tipos de vidros e sistemas, específicos para cada necessidade, assim, podendo oferecer isolação termo acústica, ou até o controle da entrada dos raios solares excessivos. Os critérios para a aplicação dos vidros nos ambientes de saúde são definidos a partir da elaboração do projeto de arquitetura, com a interface do programa hospitalar, e dos consultores específicos deste tipo de projeto. Praticamente todos os ambientes de um hospital podem ter vidros aplicados. Na parte de interiores, tem o vidro pintado como revestimento de paredes e móveis, tanto na recepção como nos banheiros dos quartos. Em boxes de banho de segurança, pode-se utilizar o vidro como substituição às cortinas de PVC, oferecendo maior visibilidade, higiene e conforto aos usuários. Este box de segurança costuma ser fabricado com vidro laminado 8mm e, em caso de quebra ou trinca do vidro, o polivinilbutiral interno (PVB) retém todos os cacos presos, não oferecendo riscos de acidente ao usuário. Nas salas de espera e recepção, locais cercados de tensão e expectativa, o vidro pintado e o espelho como elementos decorativos contribuem na criação de espaços harmônicos e agradáveis. Health ARQ
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Aliado da limpeza
Detalhe O vidro também pode ser usado em divisórias internas, visores de salas de procedimentos e em portas de centros cirúrgicos. Para esta aplicação, o mais recomendado é a utilização vidros antibactéria. A prevenção cada vez maior contra as bactérias por meio dos antibióticos torna-se necessária, desta forma, evitando a contaminação, muitas vezes cruzada, em hospitais. “Por este motivo, a utilização de materiais bactericidas na arquitetura hospitalar ganha cada vez mais espaço”, afirma Denis Ramboux, Diretor de vendas e marketing da AGC Vidros do Brasil. Paralelo a isso, há situações em que é necessário isolar o ambiente, sem perder o contato visual, como nas salas de apoio a cirurgia e procedimentos. Nestes locais, sabe-se que há necessidade de limpeza rigorosa e mais constante com uso de produtos bactericidas. No mercado, o vidro mais recomendado nesse sentido é o Antibactéria AGC, que elimina 99,9% das bactérias que estão em contato com sua superfície em 24 horas, conforme testes conduzidos na Université Libre de Bruxelles, Institute de Pharmacie e Laboratoire de Microbiologie Pharmaceutique. “Importante aliado da higiene hospitalar, este vidro bactericida foi desenvolvido por um processo patenteado pela AGC, empresa líder mundial em vidros planos”, destaca Ramboux. O processo desenvolvido e patenteado pela AGC compreende a difusão de íons de prata nas camadas superiores do vidro: os íons interagem com as bactérias e as destroem, desativando seu metabolismo e interrompendo sua divisão mecânica. Além de eliminar as bactérias, este vidro evita a proliferação de fungos. “Este modelo de vidro pode ser utilizado em divisórias e portas encaixilhadas ou com persianas internas, como revestimento de parede e de móveis (quando pintado), como espelho bactericida e ainda como box de banho, quando encaixilhado”, Ramboux. Os vidros antibactéria pintados, para revestimento de paredes, remetem à modernidade e são tendência em locais onde há necessidade de maior rigor de higiene. Os materiais bactericidas são altamente recomendados para locais onde há grande fluxo de pessoas e consequentemente maior risco de contaminação por bactérias. “Por exemplo: paredes, portas e divisórias de pronto-socorro, recepção e atendimento; revestimento de paredes do hall de elevadores e espelho interno do elevador.” Segundo o Diretor de vendas e marketing da AGC Vidros do Brasil, o vidro antibactéria AGC, além de cumprir bem todas as funções esperadas de visibilidade total e isolação de ambientes através de zero porosidade do material. Também é eficiente no combate a contaminações por bactérias e fungos. 46
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Sustentabilidade Além do modelo bactericida, o mercado dispõe de diversos modelos de vidro e sistemas de envidraçamento que, quando especificados e instalados corretamente, oferecem conforto térmico e acústico, com ganhos significativos na economia de energia elétrica (ar condicionado e iluminação natural) . Os vidros de controle solar Stopsol, Sunergy são produtos da AGC muito utilizados no mundo todo por sua alta eficiência energética e estética de acordo com as tendências na arquitetura. “A nossa empresa desenvolveu também um vidro refletivo exclusivamente para o mercado brasileiro: Stopray Lamismart 24®, composto por versatilidade, fácil processamento, e ainda oferece maior transmissão de luminosidade e menor fator solar que seus concorrentes diretos.” Os vidros de controle solar, por contribuírem na redução de energia elétrica para uso de ar condicionado e iluminação artificial, recebem pontuação para obras que buscam a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).
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Versatilidade
Detalhe
Acabamento diferenciado Corian® ganha espaço no mercado de arquitetura e construção em saúde por facilitar a não proliferação de infecções e contribuir para a humanização do ambiente
O
mercado de acabamentos está crescendo a cada dia. As inovações em produtos desenvolvidos com qualidade e alta tecnologia têm ganhado espaço no mercado de saúde, abrindo novas possibilidades aos projetos arquitetônicos. A superfície sólida Corian®, da DuPont, é um bom exemplo disso. O material constituído de acrílico e minerais naturais apresenta a elegância da pedra e a versatilidade da madeira, atendendo aos mais ousados projetos. Isso porque permite inovação em decoração e design, uma vez que pode ser submetido à termomoldagem, ganhando formas criativas ilimitadas. “As curvas adaptam-se ao ambiente e ao projeto do hospital,
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seja ele uma sala cirúrgica ou o banheiro de um leito. Além disso, contribui para a humanização dos espaços”, reforça Leandro Rosa, Gerente de Negócios da DuPont do Brasil. Corian® pode ser aplicado em diferentes áreas, como paredes e lavatórios cirúrgicos, postos de enfermagem
e unidade neonatal, por exemplo, onde é possível dar banho em bebês em cubas integradas, devido ao material ser bastante flexível, além de apresentar temperatura mais agradável ao toque quando comparado ao granito e ao aço inoxidável. “Uma novidade apresentada esse ano foi a aplicação de Corian® ao ambiente de ducha. Ele é aplicado às paredes, incluindo nichos, e integrado ao piso, eliminando rejuntes e acúmulo de contaminação”, comenta Leandro Rosa. A contribuição com a fácil assepsia e a não contaminação dos ambientes são outros pontos de destaque do produto. Por tratarse de uma superfície maciça e não porosa, não permite a proliferação de microrganismos quando devidamente limpa. As emendas são imperceptíveis, possibilitando uma superfície contínua e completamente homogênea. “Essas duas habilidades atendem a demanda por superfícies que permitam um desempenho muito maior no que se refere ao combate à contaminação cruzada e a facilidade de limpeza das superfícies pelas equipes responsáveis pela higienização dos hospitais e laboratórios”, destaca o Gerente de Negócios da DuPont do Brasil. Por todas essas vantagens, o produto tem ganhado espaço em importantes instituições de saúde do País, como no Hospital São Lucas Copacabana, no Rio de Janeiro, cujas aplicações foram fabricadas pela Don Artesano. “O produto Corian® foi especificado por suas qualidades técnicas. A beleza, com suas cores e superfícies homogêneas, durabilidade, continuidade do material que trabalha sem emendas, resistência e higiene, inibição da proliferação de bactérias, são diferenciais em relação aos demais produtos que podem ser utilizados para o mesmo fim”, explica a arquiteta Solange Medina, responsável pelo Health ARQ
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Detalhe
Versatilidade
“As curvas adaptam-se ao ambiente e ao projeto do hospital, seja ele uma sala cirúrgica ou o banheiro de um leito. Além disso, contribui para a humanização dos espaços.” Leandro Rosa, Gerente de Negócios da DuPont do Brasil
desenvolvimento do projeto da instituição sobre a escolha do produto. Solange salienta que, aliada às características do material, a facilidade de reparo, caso venha a ter necessidade, também é uma característica muito importante na hora da escolha, pois hospitais e clínicas não podem parar para que sejam feitas grandes obras. “No caso específico dos lavatórios, salas cirúrgicas e tanques de escovação que implantamos no hospital, temos também a facilidade de criar estas peças ergonômicas aos usuários, propiciando além do conforto, uma adequação a estas lavagens, evitando que a água espirre ou se espalhe, mantendo a organização do local”, diz. A arquiteta destaca ainda que, nas bancadas de lavagem dos centros cirúrgicos, pode projetar cubas ergonômicas para a lavagem e escovação. “Este é um diferencial que está aliado à superfície sem emendas, portanto sem juntas, que se mostra perfeitamente adequado ao que se destina”, finaliza. 50
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MHA completa 40 anos
Informe Publicitário
Expetise de mercado
Empresa compartilha sua história e segue otimista para ajudar o Brasil a continuar crescendo
Hospital Sírio-Libanês 52
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MHA chega aos seus 40 anos e pode, orgulhosamente, enumerar suas grandes conquistas. São mais de 2.800 projetos, sendo alguns dos mais importantes hospitais do país. São centenas de colaboradores em um andar inteiro no Centro Empresarial São Paulo e mais outra equipe no Rio de Janeiro. A MHA figura anualmente no ranking das 500 maiores do setor de construção no país. É pioneira na utilização das maiores tecnologias em projetos de engenharia, como a Building Information Modeling. Foi no final da década de 60, que os jovens Salim Lamha e Eduardo Luiz de Brito Neves, selaram seus destinos ao decidirem se tornarem engenheiros mecânicos e prestarem vestibular para a FEI (Faculdade de Engenharia Industrial), no ABC Paulista. Ambos acabaram se mudando para a mesma pensão. A amizade cresceu enquanto eles assistiam a um grande desenvolvimento tecnológico e grandes obras de engenharia, como a Ponte Rio-Niterói, a usina de Itaipu, a rodovia dos Imigrantes e o metrô de São Paulo. Inseridos nesse cenário, Salim e Eduardo inauguraram a MHA Engenharia em um pequeno escritório em São Bernardo do Campo. O principal diferencial sempre foi claro para os novos sócios: acompanhar o desenvolvimento tecnológico do país e planejar criteriosamente cada projeto. Por incrível que possa parecer, o levantamento de produtos e equipamentos necessários para a preparação de um projeto de engenharia não era a
praxe da indústria. Hoje é fácil entender que a visão dos dois empreendedores estava certíssima – nada se constrói sem planejamento. Além desse esforço de mudança de cultura, projetos de instalações para indústrias e hospitais também pareceram um caminho interessante. Eduardo havia tido experiência na área em um de seus estágios, e, além disso, eles sabiam que não existiam escritórios voltados para projetos fluidos-mecânicos, praticamente impostos pelos fornecedores de equipamentos. “Os escritórios menores atendiam segmentos específicos isoladamente: somente hidráulica ou apenas o ar condicionado. Não havia escritórios especializados em projetos integrados de instalações”, lembra Salim. “Foi assim que apostamos na integração de projetos de instalações e no nicho hospitalar, que passou a se expandir já no final da década de 70”, conta. Em seus primeiros dez anos, a trajetória da MHA foi marcada pelo mergulho dos profissionais na engenharia hospitalar – uma complexa especialidade que exige um olhar voltado também para o setor de hotelaria, para oferecer conforto e acomodações adequadas a pacientes. Projetos hospitalares pedem conhecimento em constante renovação sobre as tecnologias, para apresentar sempre soluções de ponta. Exigem ainda, a capacidade de desenhar projetos flexíveis, que possam receber as inovações ao longo do tempo.
Sócios da MHA - Salim Lamha Neto e Eduardo Brito Neves Health ARQ
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Expetise de mercado Informe Publicitário
Durante a execução dos projetos de hospitais como Sírio-Libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Santa Catarina, a MHA instituiu a sua área de Gerenciamento de Obras, até hoje um importante serviço oferecido pela empresa, que caminha lado a lado com o cliente, arquitetos e construtoras até a entrega da obra. “Percebemos que estar dentro da obra, permite interação em tempo real com quem executa os projetos que entregamos, o que facilita a tomada de decisões e aumenta as garantias para o cliente”, explica Eduardo. O começo da segunda década de vida da MHA foi marcado pela busca em ser uma empresa de porte médio, deixar de concorrer com as pequenas e assumir de vez o desafio de atuar na iniciativa privada. Em 1988, o passo fundamental para essa virada foi o alto investimento na informatização total da empresa com sistema AutoCad. Adeus, nanquim! “Junto com os novos sistemas, vieram os cursos e treinamentos – até hoje marcas registradas da MHA”, conta Salim. Decidida a se tornar referência, a MHA intensificou as buscas, no exterior, por novas tecnologias em projetos hospitalares. Assim, tornou-se especialista na implantação de unidades de ressonância magnética no Brasil. Antes de completar 25 anos, a MHA já detinha a certificação ISO 9001. Hoje, a empresa conta com três certificações: ISO9001, ISO14001:04 e OHSAS18001:07, além de ser especialista em projetos com certificação Leed e AQUA, importantes selos de sustentabilidade. Aos 40 anos, a MHA Engenharia é uma das pouquíssimas empresas brasileiras a atuar com a melhor tecnologia em projetos: o BIM, Building Information Modeling, sistema que chegou aos EUA em 2008 – tornou-se obrigatório pelo Presidente Obama para projetos públicos – e vem aumentando sua demanda no Brasil. Chegamos à nova geração de projetos, pois o BIM projeta em três dimensões com mensuração total de toda a previsão das obras, evitando gastos desnecessários e atrasos na execução. “Se nossa marca registrada é a tecnologia, não vamos deixar de investir no que for necessário para a evolução da área de projetos de engenharia”, afirma Eduardo Neves. Conforme já mencionado, são mais de 2800 projetos nesses 40 anos. Desses, mais de 400 são hospitais. Para este especial, a MHA Engenharia selecionou um pouco de sua história com o Hospital Sírio Libanês, INCA, Hospital Águas Claras e Instituto de Infectologia Emílio Ribas. 54
Health ARQ
Hospital Sírio-Libanês
Sírio Libanês Expansão de hospital é sempre um desafio dobrado. Isso porque ele não para de funcionar enquanto as obras acontecem. E é já na fase de projeto que a engenharia precisa prever todo esse funcionamento, sem permitir cortes de fornecimento de energia, água, ar condicionado, entre outras necessidades, durante todo o processo. Além disso, são necessárias as previsões também de novas expansões – o que chamamos de expansibilidade – ou seja, projetos que continuem permitindo que o hospital cresça. “No Sírio Libanês foram aplicadas soluções de engenharia que incorporaram tecnologia, funcionalidade, expansibilidade e contingenciamento”, explica Salim. Em tempos de crise hídrica e energética, sustentabilidade segue como palavra-chave na concepção dos projetos da MHA. No caso do Sírio, eles proporcionaram a redução do consumo de água, além da reutilização das águas das chuvas, o esgoto proveniente de lavatórios, chuveiros, pias e a água pluvial coletada na cobertura, após devido tratamento é reutilizada nos sistemas de ar condicionado, de irrigação e de bacias.
INCA
INCA A engenharia do Novo Centro Integrado do INCA encarou grandes desafios. O empreendimento seria implantado em um terreno com necessidade de desmanche de rocha, com três subsolos totalmente submersos no lençol freático. Além disso, foi feita uma análise e recuperação da estrutura do prédio existente. Claro, a sustentabilidade continuou no foco e foram implantadas soluções para o meio ambiente. Com larga experiência em projetos sustentáveis e sócia-fundadora do Green Building Council Brasil, a MHA Engenharia se preocupa em levar seus clientes a “respirarem” o problema ambiental junto com ela. Uma série de ações previstas no projeto do INCA tem a sustentabilidade como premissa: canteiro de obras de baixo impacto, cobertura verde, uso de tintas a base de água nas áreas internas, elevadores inteligentes, torneiras com temporizador de vazão e arejadores, vasos sanitários com válvula de duplo fluxo, reuso de água, valorização da iluminação natural, lâmpadas de alta eficiência e baixo consumo,
coleta seletiva de lixo e gestão de resíduos, coletor solar para pré-aquecimento da água, células fotovoltaicas para geração de energia elétrica, pavimentação drenante, proteção solar nas fachadas, bicicletário, etc. Estes sistemas e funcionalidades são integrados no projeto para proporcionar não só a gestão de energia altamente eficiente, mas ao mesmo tempo permitir a seus ocupantes maior conforto e qualidade de vida. Health ARQ
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Expetise de mercado
Hospital Águas Claras
Hospital Águas Claras
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Localizado na cidade-satélite de Águas Claras, próximo a Brasília, no Distrito Federal, o hospital que leva o mesmo nome do município foi totalmente construído com o inovador sistema BIM. “Tivemos a oportunidade de participar desta obra na projeção das instalações elétricas, climatização, ventilação mecânica, hidráulicas, incêndio e fluidos mecânicos.” conta o Gerente de Tecnologia da MHA Engenharia, Guilherme de Brito Neves. Para uma projeção tão refinada, a maneira de se trabalhar muda um pouco e são necessárias equipes integradas. Projetistas de hidráulica, por exemplo, realizam atualizações em tempo real enquanto engenheiros elétricos já visualizam as mudanças hidráulicas. “Isso evita sobreposição de dutos, o que só seria descoberto muito tempo depois, quando a solução já não será tão simples”, explica Guilherme. Outro grande desafio para o projeto do Hospital Águas Claras foi o fato de já haver uma edificação construída, com a torre e fachadas concluídas. A expectativa da empresa de arquitetura era que fossem projetadas as utilidades, feita a compatibilização e adequação à edificação existente. “O plano ainda trouxe a expansibilidade, permitida pela previsão de dispositivos que permitirão conexões futuras das instalações, como esperas na rede de esgoto e registros estrategicamente dispostos nas redes de água fria e água quente. Trouxe também segurança, garantida, por exemplo, pela previsão de geradores de energia que supor56
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tam 100% da carga elétrica do hospital em casos de falta de energia e trabalhos em horário de pico”, conta Edison Domingues Júnior, Diretor Executivo do projeto. “O edifício ainda foi pensado para ter o menor consumo de energia e água possíveis, por meio de sistema de controle predial e economizadores de água”, garante. A disciplina de instalações hidráulicas está no foco das atenções em tempo de seca e crises hídricas. A hidráulica foi desenvolvida por dez profissionais, envolvendo dois engenheiros e oito projetistas. O maior desafio enfrentado na disciplina foi o de estudar cada um dos trechos de instalações já executados e verificar a possibilidade de utilização, reavaliar os desvios das redes existentes para a nova configuração do empreendimento.
Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Instituto de Infectologia Emílio Ribas A MHA Engenharia também foi a responsável pelo projeto da reforma do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. A unidade da Secretaria de Estado da Saúde é referência em tratamentos de doenças infecciosas e parasitárias. O projeto incluiu o aumento de vagas de UTI, a implantação da ala de terapia semi-intensiva e ainda, a modernização de toda a área clínica hospitalar. Mais uma vez, o desafio do projeto, além de seguir à risca a sustentabilidade como linha mestra, também foi o de manter o funcionamento da instituição durante as obras de reforma. Depois de tantos anos de experiência e alguns dos maiores projetos sob sua responsabilidade, a MHA venceu, mais uma vez, todos esses obstáculos com soluções de ponta e equipe de engenharia afiada.
São apenas quatro projetos que representam um pouco da história da MHA Engenharia. Em 2015, mesmo se mostrando um difícil período de retração econômica, o otimismo que sempre fez parte da MHA continua inabalável. O olhar dos sócios e de toda equipe continua voltado para o futuro. “Não vamos virar as costas para o Brasil, pois temos a missão, como engenheiros, que é de ajudar o país a continuar crescendo”, afirma Salim. Eduardo completa: “Nosso maior e mais importante projeto de expansão é o Brasil”. E que venham os próximos 40 anos! Health ARQ
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Plano Diretor
CAPA
Retrofit de fachada da Unidade do HRim 58
Health ARQ
Capacidade ampliada
Hospital do Rim investe em retrofit para melhor atender aos pacientes Inaugurado em 1998 pela Fundação Oswaldo Ramos, o Hospital do Rim possui 60% de seus tratamentos destinados ao SUS. A instituição ocupa um terreno cedido pela Prefeitura de São Paulo e foi construído com recursos do Governo Estadual, e equipado pelo Governo Federal. É voltado ao atendimento de pacientes, com doenças nefro-urológicos e cardiovasculares (transplante renal, diálise, nefrites, nefroses, doenças de autoagressão, afecções urológicas e doenças cardiovasculares). A instituição é dirigida por um Conselho Curador composto por 14 membros, com representantes da Secretaria da Saúde do Estado, do município, do Governo Federal, representantes da sociedade e do corpo docente da disciplina de Nefrologia. Este Conselho Curador escolhe uma Diretoria executiva que estabelece o modelo administrativo com profissionais especializados na área. Por ser um hospital de alto fluxo de atendimento, foi desenvolvido pela Administração Operacional da instituição um Plano Diretor que contempla a adequação de alguns setores com reforma, implantação e/ou adequação de unidades externas. Neste plano estava também o desejo de desenvolver o retrofit das fachadas da instituição e do edifício anexo ao hospital. Outra etapa importante é a implantação de uma unidade de hemodiálise externa a ser implantada no bairro do Jabaquara. “Desta forma, elaboramos internamente um Plano Diretor de Obras que contempla vinte e seis estudos, com o objetivo de atender não somente o aumento da demanda, mas de todas as necessidades operacionais e de infraestrutura, bem como as atualizações das legislações vigentes”, comenta Rosangela Castro Alves Duarte, Diretora Operacional do Hospital do Rim. Segundo Ana Paula Naffah Perez, Diretora-executiva da C+A Arquitetura, responsável pelo projeto de retrofit da instituição, a diretoria do hospital solicitou também uma nova fachada, tendo em vista a necessidade de reforma devido à ação do tempo do revestimento atual. “A ideia era que essa fachada traduzisse a importância que a instituição possui dentro de sua especialidade, e também que fizesse com que o edifício fosse visualizado de longe pelos seus usuários”. De acordo com a arquiteta, além do desenvolvimento da fachada, foram realizados estudos para o retrofit da instituição. “Para as fachadas do hospital, oferecemos uma proposta moderna e com estrutura modular, permitindo que novos revestimentos fossem instalados sem que a execução desta
obra interferisse no funcionamento dos setores e da própria unidade como um todo”, comenta. Aliado a isso, houve também uma avaliação minuciosa da possibilidade estrutural da edificação para absorver na estrutura existente o peso destes novos revestimentos. “A ideia de modificar a fachada do hospital teve como primeiro objetivo melhorar a imagem institucional. Partindo desta premissa, buscamos alternativas que, além de cumprir a finalidade estética, se alinhassem aos processos de trabalho baseados no rígido Gerenciamento de Riscos, no melhor aproveitamento dos espaços físicos, sem descontinuidade na prestação de serviços, mantendo a excelência técnica”, explica José Osmar Medina Pestana, Superintendente da instituição. Ao final do projeto de retrofit das fachadas, a equipe de arquitetos deu sequência ao trabalho, buscando uma solução de design que atendesse às expectativas da diretoria e às restrições técnicas de estrutura e instalação que viabilizariam a implantação da solução proposta. Health ARQ
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Plano Diretor
CAPA
Entre os projetos desenvolvidos, está o da Unidade de Hemodiálise Jabaquara, idealizado para a implantação e transferência de uma unidade externa de hemodiálise que o Hospital do Rim possui, na Rua Pedro de Toledo e que precisa ser atualizada. “Iniciamos o projeto com o desenvolvimento de estudos que contemplassem a quantidade de poltronas necessárias e todas as áreas de apoio que as normas do Ministério da Saúde preconizam”, relata Ana Paula. A arquiteta lembra ainda que também foram introduzidos no projeto vários 60
Health ARQ
princípios de sustentabilidade, como o reaproveitamento da água excedente, decorrente do tratamento de água para hemodiálise, iluminação com lâmpadas de menor consumo, especificação de piso drenante nas áreas externas, e especificação de materiais certificados. Outro desdobramento do Plano Diretor de Obras está no CME (Centro de Material Esterilizado). Esta área será readequada com o intuito de estar capacitada para um possível aumento de demanda do hospital, e para estar preparada a absorver novas tecnologias e novos equipamentos.
A nova Unidade de Coleta e Ambulatório, também foi atendida pelo projeto. Trata-se de uma unidade externa composta de boxes reversíveis para execução de coleta de sangue no período da manhã. No período da tarde, estes boxes serão transformados em consultórios para o ambulatório. “Projetamos uma sala que pudesse absorver as duas atividades e que tornasse a unidade o mais flexível possível. Todos os apoios foram projetados a fim de possibilitar a troca de operação da unidade de um período para o outro”, comenta a arquiteta. Foram propostas solu-
ções para pequenas dificuldades de expansão geradas pela estrutura e localização do prédio. Como o edifício havia sido projetado há aproximadamente 20 anos, não permitia a ampliação de áreas na unidade. Somado a isso, está o fator de que, no seu entorno, não há possibilidade de adquirir novos terrenos, o que também dificulta a ampliação da capacidade construtiva. A forma do edifício, separado em duas alas distintas, com a circulação vertical no centro, foi um desafio na elaboração dos layouts. “Projetamos pensando não apenas na arquitetura,
Institucional
mas sim em todos os sistemas integrados e na logística da obra, definindo junto com os dirigentes das unidades e com grupo da Administração Operacional do hospital, responsável pelos projetos integrados, a forma de implantar a obra”, salienta a arquiteta. A premissa de projeto é que as reformas e ampliações aconteçam com o hospital em funcionamento, o que requer que os processos sejam bem definidos para não atrapalhar os fluxos e procedimentos da instituição. “A Administração Operacional do hospital elegeu uma ala, em um determinado pavimento, para que sirva de “bolsão”, e que desta forma, alguns setores que serão reformados, possam ter parte dos seus serviços deslocados provisoriamente para esta área”. Além disso, para que as obras não atrapalhem o fluxo da instituição, estão sendo discutidos com os gestores das áreas, com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – SCIH e o Serviço de Seg. e Medicina do Trabalho - SESMT, todos os projetos. O objetivo principal é alinhar toda a logística das obras, visando a segurança dos pacientes e colaboradores e dando ênfase, principalmente, aos protocolos de Controles de Infecção Hospitalar.
Para evitar a contaminação durante este período, o hospital dispõe de um protocolo, que preconiza todas as ações necessárias para integração junto às construtoras. “Uma das medidas preventivas deste protocolo é a instalação de barreiras duplas nos acessos às obras. A exemplo, temos o projeto do Centro Cirúrgico, que contempla o planejamento logístico de todas as etapas de intervenções de forma que garanta a máxima segurança”, reforça Rosangela.
A C+A Arquitetura e Interiores está localizada em São Paulo, capital. Atua há mais de dezesseis anos como projetista de empreendimentos de saúde sempre em busca de inovação e resultado. O principal objetivo da empresa é gerar produtos sustentáveis e com qualidade, que apresentem viabilidade técnica adequada à disponibilidade de recursos de cada cliente. A empresa desenvolve projetos de Arquitetura de Edificações e de Design e Interiores para edifícios de pequeno, médio e grande porte com diferentes níveis de complexidades, que já somam mais de 500.000m² de área construída em todo território nacional e no exterior também. Realizou mais de 226 projetos na área da saúde, sendo 136 Centros Clínicos e de Diagnóstico e 72 hospitais, entre obras novas, reformas e Planos Diretores. As arquitetas Ana Paula Naffah Perez e Ana Carolina Machado de Campos estão à frente de uma equipe multidisciplinar capacitada e especializada em projetos de saúde. Health ARQ
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Plano Diretor
CAPA
Humanização Uma característica que dá ar diferenciado ao projeto é a humanização dos ambientes. “A ampliação e humanização dos espaços permitem o atendimento com qualidade, conforto e segurança. Somos um time a serviço da sociedade com obstinação pelo detalhe. A maioria dos nossos pacientes é proveniente do Sistema Único de Saúde, sendo a humanização e o atendimento um diferen62
Health ARQ
cial em nosso serviço”, comenta o Superintendente do Hospital do Rim. Em todos os setores projetados, foi realizada a análise criteriosa da operação e então propostos melhores fluxos e novos layouts com o intuito de proporcionar uma circulação adequada e, desta forma, criar um ambiente humanizado para os pacientes e colaboradores. “Aliado a isso, fizemos
a especificação de todo o mobiliário dos setores, avaliando a ergonomia, propondo uma nova composição de cores e criando um novo conceito diferenciado de ambientação”, lembra Ana Paula. A arquiteta ressalta ainda que os móveis foram escolhidos com base na durabilidade, design e facilidade de assepsia dos revestimentos que os compõem.
Sustentabilidade A sustentabilidade é uma das premissas em todos os projetos do Plano Diretor de Obras do Hospital do Rim. Especialmente no que tange à energia e ao reuso de água, os arquitetos buscaram soluções que viabilizassem a redução do consumo. Em todos os ambientes foram especificadas luminárias e sistemas de ar condicionado que gerassem conforto e que beneficiassem o hospital no tocante à economia de energia. Outro item abordado foi a melhoria do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRSS) do hospital e uma estratégia de diminuição dos resíduos decorrentes das obras, que são gerenciados desde a sua geração até a disposição final.
Francine Diefenbach Xavier, Ana Paula Naffah Perez, Health 63 ARQ Ana Carolina Machado de Campos e Mariana Lyra Lutterbach
Internacional
Internacionalização oferece inovação em projetos na área da saúde Expertise local na área da saúde anuncia fusão com grupo internacional
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O
s sócios da RoccoVidal, buscando a internacionalização, firmaram uma fusão com a Perkins+Will, firma americana reconhecida internacionalmente pela atuação destacada na área da saúde, design inovador com soluções comprometidas com o meio ambiente e com responsabilidade social. A partir deste segundo semestre de 2015, as empresas concretizaram a completa integração da unidade Brasil com os demais 23 escritórios da Perkins+Will no mundo, sendo o responsável pelos mercados da América Latina. Com investimentos em tecnologia da informação, design e gestão, partir de agora, todos os processos fazem parte de uma plataforma internacional de trabalho. Desde o início de um processo, até a finalização de um projeto, a gestão é feita de uma maneira global, sempre a partir das necessidades do cliente e da cultura local. “Para isso, investindo constantemente em treinamentos”, comenta Fernando Vidal. Com esse foco em integração, a empresa atua com profissionais de todo o mundo, agregando conhecimentos de diferentes especialidades dentro da arquitetura e também diferentes culturas nos seus 24 escritórios. “Hoje, conseguimos desenvolver outros setores na arquitetura, investir em novas áreas através da expansão e da flexibilidade de equipes e projetos. Atualmente, não trabalhamos por equipe, mas por projeto, independentemente de onde os profissionais estejam, analisamos quem são os mais indicados para cada caso e formamos o time”, explica Vidal. Tatiana Guimarães, Diretora para Área de Saúde da empresa, é brasileira, mas fica sediada no escritório de Miami. Mostra a importância da
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interação entre equipes de diferentes nacionalidades: “Em Miami, somos naturalmente uma mescla. Temos profissionais de vários países, além dos Estados Unidos: Cuba, Venezuela, Colômbia, Brasil, Coreia. Mas é muito importante entender a cultura e as necessidades de cada lugar para o qual vamos desenvolver um projeto e conseguimos isso através da equipe local.” Hoje, o grupo da Perkins+Will é um dos que mais desenvolve projetos na área de saúde nos Estados Unidos e no mundo, o que dá a empresa uma expertise global, no que se relaciona a projetos e infraestrutura do setor.
Tendências A Perkins+Will acredita no poder transformador do Design e da responsabilidade que exerce perante seus clientes, por isso, trabalha com inovação programática e alto desempenho em seus projetos. “Estamos empenhados na liderança em pesquisas e soluções de responsabilidade ambiental e social. Sabemos que é importante permanecer em constante evolução e prevendo as necessidades da nossa indústria”, diz Pat Bosch, designer reconhecida internacionalmente, sócia-fundadora do escritório em Miami. Nunca os novos conceitos são utilizados de forma isolada, mas sempre baseados em pesquisa de evidência. Isto pode ser visto, por exemplo, na utilização do conceito de jardins de cura (“Healing Gardens”). Enfatiza a importância de construções de alta perfomance, que aumentam a eficiência, procurando o máximo dos recursos ali alocados. O projeto é pensado, então, para poupar energia, reusar a água, reduzir perdas operacionais, “sobreviver” os próximos 50 anos, a partir da máxima: ”Construir menos e fazer mais”. Mais do que aplicar as principais tendências mundiais, os projetos da Perkins + Will vêm contribuindo com o mercado com outras diretrizes. “Acreditamos no poder transformador do design e baseamos toda a sua aplicação em pesquisas e soluções de responsabilidade ambiental e social. Além disso, acompanhamos a evolução e os estudos sobre o ambiente de cura e pensamos sempre em um hospital que sobreviverá aos próximos 50 anos”, afirma Pat Bosch. A arquiteta Tatiana Guimarães também destaca que as inovações, geralmente, vêm de clientes que estão pensando para à frente. “Eles irão nos empurram para ser melhor, para criar
mudanças, para ser inovador. Nós não criamos tendências sozinhos, criamos tendências com os nossos clientes, como uma maneira de combinar a visão instalações e ideias”. Tatiana Guimarães garante ainda que a equipe da Perkins + Will trabalha também com projetos mais eficientes, implementando maneiras de economizar energia, reutilizar água e reduzir o desperdício operacional, gerando uma construção de alto desempenho. “A flexibilidade também faz parte da cultura de nossos projetos. Trabalhamos de uma maneira que seja possível construir menos e facilitar a futura mudança, quando for necessária. Sempre procuramos desenvolver ambientes que proporcionem bem-estar ao paciente e, ao mesmo tempo, facilitando a cura.” O escritório acompanha também as tendências tecnológicas, tendo adotado para seus projetos o uso do sistema BIM. “Através do Sistema BIM é possível enxergar conflitos antes da execução, o que possibilita mais acertos para áreas de orçamentos”, ressalta a arquiteta. “Porém, é importante lembrar, que nós nunca podemos olhar para uma tendência isoladamente. O sucesso da criação de um projeto, está no equilíbrio entre todas elas”, garante.
Perfil Fernando Vidal Formado em arquitetura pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Fernando Vidal divide sua trajetória entre algumas fases e tipologias de projeto, que proporcionaram a ele experiências distintas e desafiadoras. “Eu tive um momento em 2001, no qual trabalhava em três locais ao mesmo tempo. Foi uma experiência bastante interessante. Na mesma época, acabei me tornando sócio do escritório”, diz. A partir de então, seu grande desafio foi criar metodologias e processos. “De lá para cá, foi muita busca do equilíbrio entre desenvolver um bom projeto de arquitetura em conjunto com o processo.”
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Internacional
CASES DE SUCESSO John Hopkins Hospital - Centro da criança Charlotte R. Bloomberg e Sheikh Zayed, torre para atendimento ao paciente adulto
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A Perkins+Will possui dezenas de projetos relevantes no setor da saúde por todo o mundo. Entre eles, o complexo de 150 mil m² que foi refeito para o Hospital John Hopkins, localizado em Baltimore, nos Estados Unidos, em 2012. Esse projeto tem uma característica interessante, pois possui base neutra e teve sua humanização aplicada de forma não convencional, através de trabalhos de arte, para os quais contou com a colaboração de artistas, curadores, arquitetos e paisagistas. Além disso, todos os quartos são privados e com vista para o exterior, estratégia utilizada para contribuir com a entrada de luz natural não somente para os pacientes, mas tam66
Health ARQ
Perfil Tatiana Guimarães
bém para os colaboradores da instituição. Além disso, as questões de luz e ruídos foram cuidadosamente pensadas para melhorar as áreas de trabalho dos colaboradores. “Nosso objetivo foi aplicar a arquitetura de uma maneira em que os espaços fossem utilizados adequadamente para as pessoas não se perderem durante o deslocamento dentro da instituição. Utilizamos luz e cor para criar uma lógica intuitiva. Ainda neste contexto, as cores fortes, inclusive no mobiliário, contribuíram para tornar o ambiente alegre.”
Confira o vídeo no Saúde Online TV: http://goo.gl/F7qTGm
Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com Mestrado em Arquitetura Hospitalar pela Clemson University (USA), Tatiana Guimarães integra a equipe Perkins+Will desde 2014 e atua no escritório de Miami, onde é Practice Leader for Healthcare (Diretora para a Área de Saúde) para Flórida e América Latina. Desenvolvendo projetos há 15 anos na área de saúde, lidera equipes de planejamento na criação de instalações inovadoras, sempre procurando trazer novas ideias para cada um dos diferentes projetos, preocupada com a possibilidade de quem tenham flexibilidade para necessidades futuras, ao mesmo tempo que projetem ambientes de tratamento adequados a pacientes, funcionários e familiares. “Tive uma preocupação com a formação específica para a área de saúde, o que me levou a atividades de representação de classe. Hoje, sou a Presidente Nacional do American Institute of Architects (AIA) – Academy of Architecture for Health (AAH), o qual tem mais de 7.000 membros da classe como associados”. Entre os projetos em que atuou, estão UCSF Mission Bay e Palomar Medical Center, ambos na Califórnia, além do Kaiser Permanente Template Hospital e o CEMDOE (Centro de Diabetes na República Dominicana). “O que mais me marcou foi o Palomar Medical Center, em San Diego, na Califórnia. Isso porque a visão do cliente era diferenciada com a ideia de um hospital jardim e foque em inovações em planejamento e operação médica.”
Internacional
Perfil Pat Bosch
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Universidade de Nova Iorque (NYU) – Centro Médico Langone Existe, hoje, uma tendência de trazer a saúde mais próxima de onde o paciente está, seja na sua comunidade ou em sua área de trabalho, facilitando assim a prevenção de doenças, e focando no bem-estar. Partindo dessa premissa, foi instalado em Midtown Manhattan, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, o Centro Robert Tish para Saúde do Homem, parte do Centro Médico Langone da NYU. Trata-se de um centro ambulatorial, voltado especialmente ao homem, com salas de exames e consultórios. O projeto, localizado no 2º andar do edifício, na Madison Ave, contou com traços de humanização dedicados ao público alvo. Assim, por exemplo, a cor trabalhada, é mais austera, criando a sensação de um lugar forte. A luz natural abundante também é uma característica do local, assim como a vista dedicada ao exterior, presente em todos os corredores. “Enfocamos ainda a sustentabilidade e a flexibilidade, utilizando materiais que atendessem aos requisitos sustentáveis e estrutura modular adaptável para permitir a conversão futura dos espaços entre consultórios e salas de exames”, comenta Tatiana. Desde a conclusão, a arquiteta afirma que a empresa começou quatro projetos adicionais com a NYU, incluindo a expansão do Centro de Saúde do Homem para o andar superior. 68
Health ARQ
Pat Bosch é sócia-fundadora do escritório de Miami da Perkins+Will e reconhecida internacionalmente por seu trabalho de designer. Além disso, a profissional é acreditada pelo LEED e possui cerca de 30 anos de experiência. Em seu portfólio mesclam-se arranha-céus urbanos e edifícios cívicos, bibliotecas e museus e hospitais. Seus projetos já foram reconhecidos com vários prêmios internacionais, como no Festival Mundial de Arquitetura, da Sociedade Americana de Arquitetos, entre outros. A designer tem como premissa de seus projetos entender, assimilar e respeitar a cultura, estratégias e necessidades do cliente, de forma associada às principais tendências e mais recentes tecnologias. Seu conhecimento de quatro diferentes idiomas contribui para este entendimento e a aplicação da perspectiva global em sua prática.
Especial
Metodologia
S
endo a HealthARQ a única publicação brasileira exclusivamente voltada para arquitetura, construção e design em saúde, o Grupo Mídia, notando o crescimento e a relevância deste segmento, apresenta uma novidade ao mercado: o Prêmio HealthARQ. O especial, que faz parte desta edição, nasceu com o propósito de homenagear aqueles que mais se destacaram no setor recentemente. A eleição contou com a participação do público, que votou pela Internet, em todas as categorias, de maneira aberta, ou seja, sem nomes sugeridos. A votação foi voluntária. O Grupo Mídia também abriu um canal direto com os hospitais, escritórios de arquitetura e universidades. Às instituições de saúde foram solicitados os cases de infraestrutura realizados recentemente. Paralelo a isso, o setor de Pesquisa e Inteligência do Grupo Mídia analisou as principais notícias do último ano e reuniu os nomes, marcas e cases mais comentados no setor da arquitetura, construção e engenharia para a saúde. Tanto a votação do público, como as informações fornecidas pelas instituições foram ferramentas para a pesquisa, porém não decisória na eleição dos nomes. Em posse de todos os dados citados, o Conselho Editorial da revista HealthARQ elegeu os 36 premiados nas categorias: Profissional em Destaque (Arquitetura / Engenharia e Construção / Infraestrutura); Marcas Mais Lembradas (Acabamento / Interiores / Infraestrutura); Cases de Sucesso (Projeto / Engenharia e Construção / Ampliação); Instituições do Ano (Hospital Sustentável / Hospital Conceito / Hospital Modelo). O intuito deste especial não é trazer dados matemáticos ou ser uma pesquisa científica. O objetivo é homenagear o respeito conquistado por estas pessoas, marcas e instituições devido ao trabalho realizado em prol da arquitetura, engenharia e construção para saúde no Brasil.
Categorias Cases de sucesso Ampliação Engenharia e Construção Projeto
Instituições do Ano Hospital Conceito Hospital Modelo Hospital Sustentável
Marcas mais lembradas Acabamento Infraestrutura Interiores
Profissional em Destaque Arquitetura Engenharia e Construção Infraestrutura
Homenagem Especial
A
lém dos nomes premiados nas diferentes categorias, este especial também traz uma homenagem como forma de reconhecimento a trajetória, experiência e qualidade profissional. O nome escolhido para este primeiro ano foi o de João Carlos Bross. Arquiteto, consultor, professor e autor de quatro livros, o profissional fez e ainda faz história na arquitetura para a saúde. Formado em arquitetura pela atual Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1956, Bross produziu, nos últimos quarenta e cinco anos, os projetos executivos de arquitetura e engenharia de edifícios hospitalares que operam hoje mais de dez mil leitos, totalizando a concepção de cerca de duzentos edifícios de saúde, cuja área soma mais de um milhão de metros quadrados. O arquiteto participou da criação de sistemas acadêmicos e de atenção médica, que orientaram a execução dos projetos dos Centros de Ciências da Saúde da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas (SP), UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (SP), FUEL (Universidade Estadual de Londrina (PR), Universidades Federais do Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Ceará, Piauí, Pará e Juiz de Fora. Além da UNIFESP (Escola Paulista de Medicina (SP) e Instituto da Criança da FMUSP (SP), UNIMAR (Universidade de Marília) e UNIFOR (Universidade de Fortaleza). Bross realizou ainda os projetos de hospitais privados como Hospital da Cruz Azul, Hospital São Luiz, Hospital Evaldo Foz, Hospital Alvorada, Hospital Nove de Julho, Hospital Santa Catarina, Hospital São Leopoldo, Hospital Paulistano, Hospital Amil - Vila Mariana, Hospital Santa Helena, Hospital Israelita Albert Einstein (Unidade Av. Brasil – Unidade do Fígado), AACD (Associação de Assistência
à Criança Deficiente), Hospital Mãe de Deus e Hospital Moinho de Ventos (Porto Alegre) e Hospital Diagnose (Aracaju). Os projetos do Hospital da Ordem Terceira (Belém), Benemérita Sociedade Portuguesa Beneficente do Pará, Pronto-Socorro de Manaus, Centro Médico de Campinas, UNIMED Bauru, UNIMED São Paulo, Unimed Paulistana, Hospital UGESP, Unimed Campo Grande, Centro Oncopediátrico Boldrini, Sociedade Beneficente Alemã e Hospital Universitário da Unimar (Marília) também fazem parte do currículo do arquiteto. Assim como o NAME da Unifor e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Juiz de Fora. O profissional participou ainda de projetos de hospitais públicos nas cidades do Rio de Janeiro (400 leitos), São Paulo (240 leitos) e Recife (220 leitos) para o Ministério do Exército, além do Hospital Municipal de Campo Limpo (PMSP) e Hospital Municipal de Osasco (PMO). Bross faz parte do corpo docente do Departamento de Produção, Logística e Operações Empresariais da Escola de Administra-
ção de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e do PROAHSA, desde o ano 2000, e do CPES (Centro Paulista de Economia da Saúde da UNIFESP) Universidade Federal de São Paulo, em Gestão do Recurso Físico. Além disso, o arquiteto também integra o Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e da Saúde, desde 1978 e esteve na Comissão Científica dos CLASS (Congressos Latino Americanos de Serviços de Saúde) em 2000, 2001, 2003 e 2004, ano que passou a ser membro do Conselho Consultivo da SPDM (Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo). Toda sua experiência profissional e de mercado concederam a ele o título de consultor do Plano Diretor do Hospital Português de Salvador (BA), e consultor para projetos de redes de hospitais no México, Guatemala (América Central) e Angola (África), entre tantos outros. O arquiteto foi ainda conferencista na AIHC-CAIA, da “Conferência Anual de Inversión y Administración Hos-
pitalaria para Latino América y Caribe”, dos Congressos Latino Americanos e Brasileiros de Arquitetura e Engenharia Hospitalar. Além da Conferência Internacional sobre Planejamento, Projeto e Construção de Equipamentos de Saúde, patrocinado pela American Hospital Association e American Society for Hospital Engineering em New Orleans, entre outras. Nascido no Rio de Janeiro, em 23 de junho de 1934, o profissional é fundador da Bross Consultoria e recebe esta homenagem da revista HealthARQ por toda sua dedicação e contribuição à arquitetura da saúde brasileira.
Os projetos executivos de arquitetura e engenharia de edifícios hospitalares produzidos por Bross, nos últimos quarenta e cinco anos, totalizam cerca de duzentos edifícios de saúde, cuja área soma mais de um milhão de metros quadrados.
João Carlos Bross,
Arquiteto, consultor, professor e autor de quatro livros
Cases de sucesso
Ampliação Aflalo Gasperini (GRAAC)
O Hospital do GRAACC passou por um projeto de ampliação que contou com a construção de dois anexos, o primeiro junto à Rua Pedro de Toledo, e o segundo com frente para a Rua Borges Lagoa. Seu projeto, realizado pela empresa de arquitetura Aflalo Gasperini, fundada em 1962, privilegiou os aspectos de iluminação e ventilação natural. Possui ainda uma sinergia com o edifício existente, através de passarelas nos pavimentos superiores e no térreo de uma forma fluída e direta. Além disso, o subsolo, com espessas paredes de concreto, possibilita o tratamento de radioterapia no local.
Minerbo Fuchs (Hcor)
O HCor, em São Paulo, inaugurou um novo edifício, o Dr. Adib Jatene, recentemente. A obra, que correu por quatro anos, deu origem a um prédio com 14 andares, além do térreo, e mais cinco subsolos. Todo o sistema elétrico do novo prédio utiliza a regeneração de energia com enfoque na sustentabilidade. Há 40 anos no mercado da construção civil, a Minerbo Fuchs Engenharia, que elabora e executa serviços relativos a cada um dos diversos ramos especializados da engenharia de projetos, esteve presente no processo e ganhou destaque no trabalho desenvolvido.
Dávila Arquitetura (Unimed BH)
A Unimed Belo Horizonte tem investido na constante expansão de suas unidades e construção de novas áreas. A Dávila Arquitetura foi escolhida para realizar o projeto de modernização e conciliou funcionalidade, avanços técnicos e qualidade arquitetônica. A empresa trabalhou para compreender exatamente as necessidades da Unimed BH e, partir deste cenário, ao mesmo tempo em que buscaram uma identidade arquitetônica humana e contemporânea que espelhasse as características e propostas da instituição, não abriram mão das particularidades funcionais e do contexto, típicas da tipologia de cada edificação.
Cases de sucesso
Engenharia e Construção Ararat Engenharia
(Hospital Nossa Senhora de Lourdes) O Hospital Nossa Senhora de Lourdes (SP) realizou uma recente reforma para garantir a segurança em sua edificação. Entre as ações realizadas estão o tratamento e reforço do edifício, com vigas metálicas, além da execução de shafts de instalações. Outra realização foi a compatibilização dos projetos de instalações com arquitetura, como a melhora na altura do pé direito, posicionamento dos quadros elétricos e adequação das cotas de níveis dos pisos com poços de seis elevadores já existentes. A Ararat Engenharia foi a responsável pelo projeto e é especializada no gerenciamento de execução de ambientes de saúde, atuando desde 1999 na área da construção, reforma e ampliação das edificações.
TODA Construtora (Hospital São José)
O Hospital São José, instituição Premium da Beneficência Portuguesa de São Paulo, investiu em um novo bloco, o Instituto de Oncologia. O projeto contou com infraestrutura do espaço completa, e foram preparados dois andares de leitos para realização de quimioterapia, bem como locais específicos para sua aplicação, além de consultórios médicos. Como os processos foram executados por uma construtora certificada nas normas ISO 9001 e 14001, a Construtora TODA do Brasil, subsidiária da Toda Corporation, holding japonesa, durante a gestão da obra foram aplicados todos os procedimentos e requisitos ambientais.
MBM Engenharia (Hospital Delfina Abdel Aziz)
O Hospital Delfina Abdel Aziz, Zona Norte de Manaus, passou, recentemente, por algumas adequações que merecem destaque pela alta tecnologia que foi utilizada no processo, a Ziggurat Systems. A Ziggurat oferece um software que utiliza algoritmos de modelagem em 3D, altamente eficaz na detecção de colisões e interferências entre sistemas, facilitando a gestão dos espaços e fazendo a rápida migração do projeto para a execução. O trabalho foi desenvolvido pela MBM Serviços de Engenharia, presente no mercado há mais de 25 anos.
Cases de sucesso
Projeto ACR Arquitetura e Planejamento (Unidade Fleury - Av. Brás Leme)
O projeto desenvolvido pela ACR Arquitetura e Planejamento para a Unidade do Grupo Fleury da Av. Brás Leme, em São Paulo, ganhou destaque por incorporar o novo conceito da marca, que se traduz através da humanização dos espaços para os clientes, de forma acolhedora e moderna. A experiência da equipe ACR neste segmento foi decisiva para viabilizar importantes projetos para o Grupo Fleury, parceria desde 1995, que foi ampliada com novos projetos em 2015. Um dos grandes desafios, além da concepção arquitetônica, tem sido incorporar o branding da marca, com novas cores, missões, valores e design, tendo como mote principal a inovação e personalização.
ARQ+Saúde (Hospital Santa Genoveva)
O Santa Genoveva Complexo Hospitalar, situado em Uberlândia (MG), realizou obras de expansão, recentemente, que englobaram a construção de uma torre de cinco andares com a reforma e adequação do atual prédio da administração, parte do centro cirúrgico e sala dos médicos. O projeto desenvolvido pela Arq+Saúde, empresa que presta serviços técnicos desde 2001 no ramo de projetos arquitetônicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, contou com o investimento de cerca de R$ 12 milhões para o novo prédio de 3.300 m².
DPJ Arquitetura & Engenharia
(Eletronorte - Hospital Regional do Marabá) Construído em uma das principais regiões do Pará, o Hospital Regional de Marabá (Eletronorte) procurou adequar as soluções técnicas de alta complexidade à realidade econômica dos orçamentos públicos. A DPJ Arquitetura & Engenharia, responsável pelo desenvolvimento do projeto, buscou soluções modularizadas, como a padronização de acabamentos e instalações, a adequação dos materiais à elevada temperatura, altas taxas de umidade, insolação e o alto índice pluviométrico do local. O projeto buscou ainda soluções sustentáveis no uso de energia solar e do aproveitamento da água da chuva, da ventilação natural e da alta luminosidade.
Instituições do Ano
Hospital Conceito Hospital Santa Catarina (SP)
Há mais de cem anos, o Hospital Santa Catarina (SP) prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade na prestação de serviços de saúde no Brasil, a instituição concluiu, em fevereiro de 2012, a primeira fase da reforma de seu pronto atendimento adulto. Duas importantes áreas passaram a integrá-lo: Unidade de Dor Torácica e Unidade de AVE (Acidente Vascular Encefálico). A estrutura da edificação também foi ampliada. Em uma área de mil metros quadrados, hoje, estão seis novos consultórios médicos, duas triagens, sala de pós-consulta, emergência e sutura, além de nova recepção.
Américas Medical City
Com mais de 70 mil m² de área construída e investimento superior a 250 milhões de dólares, o Américas Medical City, no Rio de Janeiro, reúne centro médico, dois hospitais e centro de treinamento em um só local. A arquitetura do Complexo Hospitalar possui um conceito arrojado e com traços marcantes de modernidade nas fachadas. A preocupação com o bem-estar dos profissionais de saúde também foi considerada no desenvolvimento do complexo, os médicos, que possuem consultório no Centro Médico, contam com um andar exclusivo para o seu descanso e lazer.
Hospital Nove de Julho
Fundado em 1955, o Nove de Julho é hoje destaque em medicina de alta complexidade. Tornou-se referência ao ser a primeira instituição privada no País a inaugurar um Centro de Terapia Intensiva e Cirurgia Cardíaca e Pulmonar, na década de 70. O ano de 2015 deve ficar marcado pela inauguração de uma nova torre, com 16 andares, sendo nove para internação, com 120 leitos, e um andar VIP com oito suítes de 50 metros quadrados. O atual complexo hospitalar também passará por reformas e ampliações. Além disso, está prevista para este ano a construção da nova fachada do complexo hospitalar que abrigará as cinco torres.
Instituições do Ano
Hospital Modelo Moinhos de Vento
Inaugurado em 1927, o Hospital Moinhos de Vento combina, ao longo de sua trajetória, a tradição e a inovação. A instituição é referência em práticas médicas, assistenciais e de gestão. O hospital inaugurou, no último ano, obras de seu plano de expansão. O projeto, iniciado em 2009, recebeu investimento de aproximadamente R$ 320 milhões. Deste valor, R$ 100 milhões foram alocados somente no Projeto Social que inclui o Hospital Restinga e Extremo-Sul. O plano de expansão inclui a ampliação de áreas já existentes e a criação de novos espaços e deve gerar cerca de 900 empregos diretos.
Oswaldo Cruz
Entre os maiores centros hospitalares da América Latina, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, possui áreas especiais e diferenciadas, por exemplo, a área de internação Premium, que conta com apartamentos de mais de 70m². Buscando ampliar ainda mais sua qualidade, tanto no já respeitado corpor clínico, como em sua infraestrutura física, a instituição adotou um projeto de expansão, com investimento de R$ 240 milhões, proporcionando ao complexo hospitalar um aumento de 31.734,24 m² de área construída, aumentando também áreas estratégicas, como Centro Cirúrgico e UTI.
São Cristóvão
O Pronto-Socorro Infantil do Hospital e Maternidade São Cristóvão, que abriu suas portas recentemente, já é referência no setor. Dedicado às crianças de 0 a 14 anos, o setor conta com uma área de 305 m2. Para criar um clima agradável e acolhedor aos pequenos pacientes, a instituição apostou em uma decoração inspirada no ambiente marinho, com figuras e paisagens aquáticas. Além disso, um grande e ornamentado aquário eletrônico leva toda a calmaria do fundo do mar para a sala de espera, tudo para tornar o espaço mais aconchegante e tranquilo às crianças e acompanhantes.
Instituições do Ano
Hospital Sustentável Hospital Israelita Albert Einstein
O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, foi a instituição de saúde pioneira em adotar a certificação de sustentabilidade LEED para o setor hospitalar, assim como a plataforma formal para a designação Planetree, um programa abrangente de humanização no atendimento para o qual a arquitetura das instalações tem importância fundamental. Os projetos arquitetônicos dos novos edifícios, componentes do Plano Diretor de Ampliação do HIAE, assim como as reformas e ampliações, possuem o selo de edificação verde e foram pautados pela tradição da solidez e segurança da instituição, aliados à inovação técnica e sustentabilidade.
Hospital Sírio-Libanês
No primeiro semestre de 2015, o Hospital Sírio-Libanês inaugurou suas novas torres em São Paulo. O complexo de 85 mil m² e modernos sistemas de geração de energia elétrica para contingências, de ar-condicionado, de tratamento de esgoto para o reaproveitamento de água e menor utilização de carga elétrica é um edifício ambientalmente correto, que atualizou o restante dos edifícios também. A construção da novas torres teve início em 2009, com investimento de, aproximadamente, 1,9 bilhão de reais, que também inclui a modernização e ampliação de estruturas já existentes, como o Pronto Atendimento, e o Centro de Diagnósticos.
Hospital Unimed Rio Verde
Marcado pela preocupação com a sustentabilidade, o Hospital Unimed Rio Verde, em Goiás, fez valer sua preocupação com a economia e o meio ambiente através da implantação de medidas que permitem o aquecimento solar, reutilização de água e entrada de luz natural. Além disso, foi a primeira instituição brasileira a adotar 100% de lâmpadas LED, uma ação pró-ativa em sustentabilidade que visou a diminuição do custo fixo operacional nas instituições de saúde. Isso porque, em média, uma lâmpada LED tem vida útil até dez vezes maior do que a comum e gasta cerca de 90% da energia consumida para produzir calor.
Marcas mais lembradas
Acabamento Deca
Sempre atenta a soluções que ofereçam economia de água com conforto e ainda se preocupando com as questões de acessibilidade no ambiente hospitalar, a Deca é líder em louças e metais sanitários. Entre seus produtos destaca-se o Chuveiro PRO, com restritor de vazão de 8 litros por minuto, indicado para hospitais e clínicas, com design clean e garantia de economia de até 60% de água. Pensando na praticidade, para postos de enfermagem, a Deca disponibiliza também o Monocomando Deca Sense, produto com alta tecnologia, design moderno e sistema de acionamento on/off por toque no corpo da bica móvel e flexível.
HunterDouglas Brasil
A HunterDouglas é uma empresa líder na fabricação de produtos e soluções para arquitetura e decoração, como revestimentos, cortinas, persianas e toldos. Desde 1991, vem conquistando os clientes mais exigentes, que buscam design, modernidade, elegância e qualidade superior em seus projetos. Possui uma diferenciada linha de produtos para locais sofisticados aliados ao controle eficiente de luminosidade. Uma linha completa que proporciona proteção térmica, visual e acústica perfeita para estabelecimentos de saúde, como no caso do Hospital São Luiz, que em seu pronto-socorro utilizou painéis de ecorresina 3form.
ACE – Pisos e revestimentos
Com mais de 17 anos, a ACE é a maior importadora e distribuidora de revestimentos especiais da América Latina. Sempre inovando e trazendo para o Brasil o que existe de melhor no mercado internacional em pisos vinílicos, carpetes em placas e mantas, e revestimentos vinílicos de parede. Oferece soluções completas para todos os ambientes de hospitais, clínicas, escritórios, hotéis, escolas, e áreas esportivas. A ACE conta com mais de 300.000 m² de produtos em estoque e mais de 5.5 milhões de pisos instalados. Está aliada a grandes marcas internacionais, como Gerflor, LG Hausys, Shaw, Armstrong e Vescom.
Marcas mais lembradas
Infraestrutura Schneider Electric
A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia, possui, desde 1836, soluções completas e customizadas para hospitais em novas construções, reformas ou modernizações com equipes especializadas. Através de sua experiência garante que a energia funcione sem falhas. Como no caso da implantação feita no Hospital Sírio-Libanês que possui, em caso de falta de energia, uma linha da Schneider completa de UPSs específicos para a aplicação hospitalar, o que pode manter cargas críticas como UTI ou salas de quarentena funcionando por até 48 horas. O hospital ainda possui um sistema completo de controle de acesso e CFTV.
Tigre
O Grupo Tigre é reconhecido pela excelência dos seus produtos e serviços, bem como pela sua história de pioneirismo e inovação. Líder na fabricação de tubos, conexões e acessórios no País, é uma das maiores do mundo. A empresa está presente em mais de 40 países, com 24 unidades fabris. Seus produtos estão em todas as grandes construções, principalmente na área da saúde, já que as edificações precisam de garantia nos equipamentos. Além da Tigre Tubos e Conexões, o Grupo é formado pela Tigre - Ferramentas para Pintura; Claris Tigre e Tigre ADS.
Votorantim
1.
Fundada em 1918, o Grupo Votorantim nasceu de uma fábrica de tecidos. Para fazer frente ao contínuo crescimento de suas operações em diversas áreas, em 2001, criou a holding Votorantim Participações (VPar). Assim, deu o passo decisivo para a internacionalização de seus negócios, hoje, em andamento em mais de 20 países. Uma empresa 100% brasileira, com uma ampla gama de produtos, serviços e oportunidades, que está presente em grandes obras como de hospitais, estabelecimentos de saúde, entre outros, nos segmentos de cimentos, metais, siderurgia, energia, celulose e agroindústria.
Marcas mais lembradas
Interiores Betty Birger
O escritório Betty Birger Arquitetura & Design, fundado no início dos anos 90, tem em seu portfólio mais de 600 projetos realizados em diversos Estados do País e também no exterior. Os projetos são desenvolvidos um a um, com abordagem contemporânea e humanista. Na área da saúde, já realizou diversos projetos para clínicas ortopédicas, de neurocirurgia, cirurgia plástica, acupuntura, entre outros. E ainda para o Centro Médico Messina, Centro de Diagnósticos Schmillevitch, Instituto Fakiani, Soma Spa Urbano e Fisioshape.
Moema Wertheimer Arquitetura
A Moema Wertheimer Arquitetura atua no mercado desde 1991, e tem como característica principal a criação de projetos funcionais alinhados às necessidades dos clientes. A empresa elabora projetos de arquitetura, design de interiores, reformas e consultoria em planejamento de espaços corporativos, comerciais, residenciais e também de hotelaria e hotelaria hospitalar. Na área da saúde já atuou em grandes hospitais, como Beneficência Portuguesa, São Luiz, Incor e Samaritano. Seus projetos são reconhecidos no mercado por órgãos que avaliam e reconhecem empresas que atuam com foco em sustentabilidade.
TETO MC
A TETO MC é uma empresa que cria mobília corporativa desde 2003 e dispõe de um sistema em 3D, que permite que os projetos sejam feitos, inicialmente, pelo computador, garantindo maior segurança e liberdade na hora de criar o mobiliário. No segmento hospitalar desenvolveu o sistema Recover para poltronas, que permite a troca e higienização dos tecidos com maior frequência. Além disso, conta com mais dois sistemas criados e patenteados, o Easy Lift – braço articulado de poltronas e macas que levam a bandeja até o paciente; e Safe Stop – poltronas com travamento automático de acordo com o peso do usuário.
Profissional em Destaque
Arquitetura Solange Medina
A arquiteta iniciou sua carreira em 1990 e, desde então, tem como marca registrada de seu trabalho o equilíbrio na ambientação, a harmonia na composição de materiais e cores, e o cuidado na definição de móveis e adornos. Sempre atenta às tendências que observa em publicações e viagens, Solange acredita que são os detalhes e as cores que tiram a frieza dos ambientes. Em sua trajetória profissional, figuram grandes projetos no setor da saúde, como para a Amil Assistência Médica Internacional e os Laboratórios Médicos Sérgio Franco.
Flávio Kelner
Graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Santa Úrsula em 1988, Flávio Kelner já foi Presidente Nacional da ABDEH, e participou de diversos congressos e seminários como palestrante e congressista nos últimos dez anos. À frente da RAF Arquitetura há mais de 20 anos, o arquiteto participou de visitas técnicas a renomadas Instituições de Saúde nos Estados Unidos e Europa, assim como aos principais Hospitais do Brasil. Destaca-se também em sua carreira a atuação em importantes projetos, como no Instituto Nacional do Câncer (Inca), e em unidades da Rede D´Or.
Foto: Fabia Mercadante
Siegbert Zanettini
Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Siegbert Zanettini é doutor pela mesma instituição (1972). O arquiteto tem como características a investigação e pesquisa no processo de industrialização e a incorporação do aço como sistema construtivo. Entre seus mais recentes projetos estão o Hospital Moriah, as novas alas no Hospital Mater Dei e o projeto do Complexo B.Braun. Seus próximos desafios são o Plano Diretor e projeto do Hospital Santa Julia em Manaus. Seu projeto para o Hospital Bandeirantes que utiliza o conceito Fast Track; e o projeto de uma nova unidade do Hospital Mater Dei em Betim.
Profissional em Destaque
Engenharia e Construção Mauro Piccolotto Dottori
Graduado em Engenharia Civil pela escola politécnica da Universidade de São Paulo, Mauro Piccolotto Dotori iniciou suas atividades profissionais em 1980 nas áreas de gerenciamento, administração e produção de obras civis. Dois anos mais tarde, fundou a MPD Engenharia, iniciando esse trabalho com a construção de prédios de alto padrão e dedicando-se a outras áreas da construção civil. Em 2012, foi convidado pela FIABCI/Brasil para proferir palestra na Rio+20 (Conferência das nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável) pelo conjunto de ações sustentáveis realizadas. No setor da Saúde participou da execução de obras do Hospital IMASF, da Clínica Médica Santa Helena e da Fundação para o Remédio Popular (FURP).
Marcelo Tessler
O trabalho intenso realizado por mais de 35 anos, a dedicação e o foco nas metas traçadas fizeram do engenheiro Marcelo Tessler um dos mais respeitados nomes do setor da construção civil no Brasil. À frente da Tessler Engenharia desde a fundação, em 1996, o engenheiro, que acredita que todo bom profissional deve entender a necessidade do cliente, a realidade do mercado e ter atenção aos custos e qualidade, ganhou destaque em sua atuação no segmento da saúde. Em seu portfólio estão a primeira fase do Hospital e Maternidade São Camilo, Centro de Treinamento da J&J e também na fábrica da Novartis em Recife.
Paulo Muniz
Graduado em Engenharia Civil, em 1982, e pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas, Paulo Roberto de Morais Muniz iniciou sua carreira profissional ainda no ensino médio, atuando na área de projetos, como despachante, copista de desenhos, desenhista e projetista de instalações. Acionista da Conbral Construtora Brasília (fundada por seu irmão Ennius Muniz) desde 1977, assumiu a função de Diretor-técnico da empresa em 1985, cargo que, atualmente, acumula com a superintendência. No setor da Saúde, ganhou destaque com alguns projetos importantes, como o da unidade do Hospital Sírio-Libanês em Brasília.
Profissional em Destaque
Infraestrutura Cláudio de Souza Afonso
Graduado em Engenharia Civil, Cláudio de Souza Afonso está à frente da Afonso França Engenharia desde 1992, ao lado sócio Estevam França. A empresa que levaria seu nome a destaque nacional nasceu da necessidade do engenheiro de buscar novos desafios no mercado da construção civil. A qualidade e a excelência na prestação de serviços permitiram a entrada em segmentos de especialidades como o setor da saúde, no qual, ao lado de sua equipe, já desenvolveu projetos para o Hospital Nove de Julho, Hospital Albert Einstein, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital São Joaquim, entre outros.
Jorgeny Catarina Gonçalves
Graduada em Engenharia Civil, Jorgeny Catarina Gonçalves está à frente da Jorgeny Engenheiros Associados, empresa dedicada ao desenvolvimento de projetos de estruturas em concreto armado, em aço, em madeira e projetos especiais para reforços estruturais e de fundações. Além disso, a equipe de Jorgeny realiza análise de estruturas existentes, assistência de perícia, fiscalização de obras e orçamentos, assim como equalizações de propostas. No setor da saúde, merece destaque o trabalho desenvolvido junto ao Hospital Nove de Julho.
Salim Lamha Neto
À frente da MHA Engenharia, que completa 40 anos em 2015, Salim Lamha Neto é engenheiro industrial, modalidade mecânica, graduado pela Faculdade de Engenharia Industrial, em 1976, e graduado no Curso Intensivo de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Em suas horas vagas, o engenheiro, que já foi campeão brasileiro e sulamericano de rallye, gosta de passar o tempo com seus amigos e com sua família. Entre os projetos de destaque realizados por sua equipe, recentemente, estão a ampliação dos Hospitais Sírio-Libanês, Alemão Oswaldo Cruz, entre outros.
Cuidado especial
Humanização
Oncoclínica Radioterapia Botafogo
Fonte da modernidade Oncoclínicas do Brasil se destacam por oferecer uma avançada rede de tratamento de câncer no País
T
ratamento integrado, unindo alta tecnologia e um time de profissionais altamente qualificados com as últimas novidades no segmento oncológico. Essas são algumas das premissas das On90
Health ARQ
coclínicas do Brasil. “Nossa preocupação permanente é contar com protocolos de padrão internacional, criando vínculos fortes e duradouros com pacientes e compradores de serviços. Assim, conquistando reco-
nhecimento”, afirma Marcelo Guimarães, um dos fundadores e Presidente da instituição. Em constante crescimento, as Oncoclínicas do Brasil vem expandindo o seu serviço pelo País ao construir
novas unidades em diversos Estados. Atualmente, a rede possui 26 unidades privadas de tratamento oncológico, que figuram entre as maiores e mais importantes clínicas do setor no território nacional.
O Rio de Janeiro, por exemplo, conta com cinco unidades específicas administradas pelas Oncoclínicas do Brasil. Os prédios dessas unidades foram entregues nos últimos dois anos. Nas obras do Centro de Infusão e Terapia (CIT), Unidade de Copacabana, o projeto de arquitetura prezou pelos ambientes claros e arejados, sem cores vibrantes. Além disso, o design valorizou o uso de elementos madeirados no padrão carvalho, com o uso de tons pastéis, nas paredes e no piso. Para ajudar a trazer um pouco mais de alegria e cores aos ambientes, foram usados alguns quadros do artista Romero Britto, além de outros artifícios, como a aplicação de um painel de vidro serigrafado na cor verde, atrás do balcão da recepção, que remete ao tom padrão da logomarca da unidade. “Como o local destinado a nova unidade estava em um andar de sobrelojas, optamos por retirar a parede que era usada no acesso ao local e implantamos um grande painel de vidro, levando nossas instalações ao conhecimento de todas as pessoas que transitam pelos corredores”, explica o fundador. Quanto ao projeto de interiores, o CIT recebeu atributos que prezam pelo conforto, tanto para o cliente, quanto para o colaborador. Além da facilidade de acesso aos ambientes, inclusive para deficientes físicos e cadeirantes. Na iluminação, o projeto optou, em sua grande maioria, por lâmpadas eletrônicas, nos espaços frios e lâmpadas de led, em tons amarelados, nos ambientes quentes. “Como o local só tem disponibilidade de iluminação natural no final da unidade, decidimos colocar lá a principal sala de tratamento, a qual receberia o maior número de pacientes. O espaço conta com grandes portas de vidro, que permitem a entrada de luz natural, controlada com persianas em material micro-perfurado.” Em relação à luminotécnica foi utilizado um misto de lâmpadas de cores quentes e frias na recepção, no consultório, e nos locais de tratamentos, para dar um pouco mais de aconchego e conforto ao paciente. Nos ambientes técnicos foram usados apenas lâmpadas de cores frias. “Todos os locais foram adequadamente iluminados, levando em consideração o seu uso”, afirma o arquiteto Anderson Garcia, Diretor da Atitude Projetos e Gerenciamento de Obras. Health ARQ
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Cuidado especial
Humanização
Oncoclínica - Radioterapia Botafogo
Elétrica No que tange às instalações elétricas, o projeto contou com a independência nos circuitos de iluminação, tomadas de uso geral e de uso específico, como aparelhos de ar-condicionado, geladeiras de armazenamentos de medicamentos e a capela de fluxo laminar. “Também foi instalado um gerador de pequena capacidade, para atender a iluminação 92
Health ARQ
de emergência, geladeira de medicamentos, hack do servidor e tomadas de uso específico nas salas de tratamento e emergência.” No CIT, todos os circuitos, como solicita a norma, são protegidos por disjuntores com a amperagem e classe de proteção, específica aos aparelhos alí usados. Foi instalada também fiação com dimensões adequa-
das às cargas dos aparelhos e pontos de consumo, todos devidamente acomodados dentro de conduítes e eletrocalhas. “Com relação à manutenção, temos um corredor a partir da recepção, que dá acesso a todos os ambientes. Resolvemos então, disponibilizar sobre o forro, a passagem de todas as tubulações das instalações: elétricas,
hidráulicas, rede de dados, ar condicionado e sistema de gases medicinais, acessadas facilmente através de forro removível”, afirma. Por se tratar de um ambiente destinado originalmente a implantação de uma loja, havia um grande vão livre, onde foram criadas todas as paredes divisórias necessárias, disponibilizadas as insta-
lações, aplicados os revestimentos e instalados todos os aparelhos. “Com isso, a equipe tinha um grande volume de serviços e uma grande restrição de horários de execução, por se tratar de prédio comercial. O prazo teve que ser um pouco dilatado, pois os serviços só poderiam ser realizados a noite e nos finais de semana. No entanto, a equipe de obras conseguiu se adequar e o prazo não foi muito ultrapassado”, lembra.
“Nossa preocupação permanente é contar com protocolos de padrão internacional, criando vínculos fortes e duradouros com pacientes e compradores de serviços. Conquistando assim, reconhecimento”, Marcelo Guimarães, Presidente da Oncoclínicas do Brasil
Radioterapia – Unidade Botafogo Na Oncoclinica Radioterapia – Unidade Botafogo, o imóvel já havia sofrido adaptações para transformação de uso residencial para comercial, e havia muitos revestimentos antigos e desgastados. Antes, já funcionava uma clínica de radioterapia no local, com fachadas em estilo germânico e com muitas esquadrias, inclusive internas, originais do imóvel. Como o investimento tecnológico no tratamento dos pacientes, seria de alta qualidade a equipe de arquitetura resolveu dar ares modernistas ao imóvel, preservando ao máximo a classe da arquitetura original. “Todos os revestimentos de pisos e paredes, internos e externos, foram alterados. Usamos materiais mais modernos e com acabamentos mais sofisticados. Todo o telhado foi reformado, inclusive com a substituição das antigas telhas cerâmicas francesas por telhas cerâmicas germânicas. A fachada original foi coberta por uma pele de vidro espelhada, estruturada por perfis metálicos”, acrescenta. Quanto à fachada, Garcia lembra que
Oncoclínica - Radioterapia Botafogo
Oncoclínica - Radioterapia Botafogo Health ARQ
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Cuidado especial
Humanização
a diretoria da instituição solicitou a implantação de uma pele de vidro, a fim de esconder a casa de estilo germânico, pois a fachada original não remeteria ao paciente e ao público que transita pela rua a ideia de um local onde seria implantado tecnologia de ponta para o tratamento oncológico. “Atendemos ao desejo do cliente, projetamos a pele de vidro, porém com um toque especial: de dia, teríamos uma visão modernista da unidade, mas a noite ela deixaria transparecer sua história e sua beleza natural.” Foi implantado também uma grande cobertura em vidro, seguido de um painel, também em vidro, na nova rampa interna, para trazer mais iluminação natural a ambientes que não dispunham deste artifício, proporcionando inclusive, visibilidade para um jardim, que foi criado na cobertura do expurgo. No geral, todos os ambientes receberam piso em porcelanato polido, as paredes foram pintadas em tom pastel, na cor bege claro, e as portas tiveram acabamentos na cor branca. Todos os móveis das áreas de atendimento possuem uma mistura do revestimento madeira94
Health ARQ
do carvalho com detalhes pintados com laca branca. As recepções contaram com grandes revisteiros e nichos com espelho, também revestidos em madeirado carvalho. As poltronas desse local são revestidas com tecido bege claro, para contrastar com os móveis e elementos decorativos. Todas as antigas portas almofadadas foram mantidas, e em alguns casos, relocadas para outros ambientes criados. “Eram portas bonitas e muito bem trabalhadas.” Já as esquadrias externas, inclusive a porta de acesso em ferro, foram mantidas e pintadas de branco. Nas áreas de tratamento radioterápico e na sala do tomógrafo, foi usado piso vinílico em rolo. “Foi aplicado um grande painel com a imagem do fundo do mar, na carenagem de apoio do aparelho, para tentar quebrar um pouco a frieza do mesmo e trazer um pouco mais de cor e alegria para a sala de tratamento.” Quanto à luminotécnica implantada nesta unidade, o projeto prezou por uma iluminação indireta, como iluminação geral, e iluminação direta, sobre as áreas de trabalho nas recepções e consultórios. “Todo o prédio, conta com
“Atendemos ao desejo do cliente, projetamos a pele de vidro, porém com um toque especial: de dia, teríamos uma visão modernista da unidade, mas a noite ela deixaria transparecer sua história e sua beleza natural.” Anderson Garcia, Diretor da Atitude Projetos e Gerenciamento de Obras, sobre a reforma da fachada na Unidade Botafogo
lâmpadas fluorescentes tubulares no tom amarelado, para trazer um pouco de conforto visual e melhorar a reprodução das cores usadas na decoração. Na sala de tratamento, foi usado um misto de iluminação direta, com luminárias embutidas dotadas de lâmpadas fluorescentes com luz branca. Já na iluminação indireta, foram usadas lâmpadas fluorescentes na cor azul, para trazer tranquilidade e contribuir ao máximo, para o relaxamento do paciente na hora do tratamento”, revela Anderson Garcia, Diretor da Atitude Projetos e Gerenciamento de Obras. Da mesma maneira que o CIT Unidade de Copacabana, a Onconoclínica Radioterapia - Unidade de Botafogo, contou com a independência nos circuitos de iluminação, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico, como aparelhos de ar-condicionado, tomógrafo e o acelerador linear. “Os circuitos foram distribuídos em quadros específicos, como força, emergência, tomadas e iluminação, inclusive separados por andar. Houve um grande aumento de carga elétrica para unidade, com a instalação de um transformador exclusivo, fornecido pela concessionária.” O arquiteto ressalta ainda, que toda a parte elétrica foi refeita, inclusive com aumento da malha de aterramento, a fim de atender às exigências técnicas dos aparelhos de tratamento e diagnóstico.
Oncoclínica - Radioterapia Copacabana
Centro de Tratamento Oncológico – Unidade Copacabana (Setor de Quimioterapia) Esse projeto apresentou pequenos problemas com a carga e a descarga de materiais, porque o prédio não tinha área destinada ao mesmo, a maioria dos materiais só podiam ser entregues antes das 7h ou depois das 19h. “Além disso, precisávamos demolir muita coisa, o que gerou barulhos intensos e transtornos a vizinhos externos e internos, afinal era uma obra de andar inteiro, onde haviam várias salas, e após toda demolição, sobrou apenas um grande vão aberto. Depois, passamos a outra fase das dificuldades, que seria construir e implantar a nova unidade”, acrescenta. Outro complicador era o sistema de ar condicionado original do edifício. Como o prédio tem mais de 20 anos, o sistema de refrigeração com condensação de água, estava desgastado e obsoleto. “Como cada andar possui seis salas comerciais, a quantidade de carga térmica disponível anteriormente as mesmas, não atenderia às necessidades do novo empreendimento”, explica Garcia. Health ARQ
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Cuidado especial
Humanização
Além disso, o prédio não permitia a instalação de aparelhos do tipo split, para complementar o sistema existente, pois tem pele de vidro na sua fachada principal e a comissão de condomínio, o que não autoriza que nada seja instalado na fachada posterior. “Com isso, foi ofertado pelos projetistas de ar condicionado a instalação de um aparelho do tipo VRF com arrefecimento a ar. O aparelho foi instalado no próprio andar, dentro de uma casa de máquinas criada para este fim”. Em contrapartida ao melhoramento da climatização do ambiente, foi preciso abrir mão de duas poltronas de tratamento e necessário um investimento um pouco maior no quesito proteção acústica, tanto de portas, quanto de paredes, pois o aparelho produz bastante ruído. “O resultado de todo o esforço foi a satisfação do paciente ao receber um novo ambiente mais confortável e com melhor infraestrutura. Isso é um ponto muito positivo no auxílio ao seu tratamento”, finaliza o arquiteto. 96
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Oncoclínica - Radioterapia Copacabana
Oncoclínica - Radioterapia Copacabana
Oncoclínica - Radioterapia Copacabana
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Internacional
Humanização
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Projeto diferenciado Sede da Roche na Turquia une tecnologia e humanização
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farmacêutica Roche acaba de investir em uma nova edificação para sua sede em Istambul, na Turquia. O projeto, desenvolvido pelo escritório brasileiro Moema Wertheimer Arquitetura, tem como principais características a humanização e a tecnologia. “Todas as salas de reuniões possuem tablets na entrada para agendamento eficiente do uso das mesmas. Todos os andares possuem mais de uma sala com tecnologia para vídeo conferência e apresentações multimídia, promovendo e incentivando, desta forma, o trabalho mais colaborativo em equipes”, revela a arquiteta Moema Wertheimer. No que tange à humanização, foram aplicadas cores básicas da linha Le Corbusier, carpete da interface inspirado no desenho de seixos de rios e calçadas e madeira natural em réguas largas da Hackwood nas áreas de circulação, além de cafeterias e recepção. “Nos tetos sobre as escadas que interligam os andares internamente, foram instaladas luminárias especiais que mimetizam a luz natural, dando um efeito de claraboia. Nas áreas de open space, racionalizamos as circulações, otimizamos o aproveitamento de luz natural e harmonizamos os espaços através do uso da vegetação natural e forros em madeira natural nas cafeterias e corredores”, destaca. Em toda a área de open space, os forros convencionais foram substituídos por um conceito de laje aparente com “nuvens” feitas em painéis tipo grelha em madeira pintada, onde foram instaladas as luminárias. Sensores de presença, acionam estas luminárias somente se algum colaborador Health ARQ
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Internacional
Humanização estiver trabalhando no local. Nas salas de reuniões, os forros utilizados são “baffles” em madeira, intercalados com iluminação técnica linear que proporciona uma luz geral de intensidade adequada para o ambiente. Já nas salas de reuniões informais e cafés, foram utilizadas luminárias decorativas com o objetivo de criar ambientes mais aconchegantes. A empresa está instalada em um edifício de quatro pavimentos, localizado em um empreendimento multifuncional, onde existe também um teatro de arena, uma universidade, um shopping e áreas de convenções e eventos. No térreo, se encontra a recepção. No 1º pavimento, está toda a área pública, que permite o acesso de visitantes, com espaços de convivência e reuniões, além de dois jardins externos para uso dos funcionários, área de games e cafeteria. “Nos demais andares, a premissa para a concepção do projeto foi de criar espaços para promover a interação e integração entre os seus colaboradores. “Por este motivo, foi criado um grande atrium central, ponto focal e de encontro de todos. Ao redor deste grande eixo de circulação vertical, foram previstas áreas de reuniões formais e informais, ‘phoneboots para private conferencing’, salas de coaching e mentoring, além de ‘touchdowns’ para visitantes da própria empresa”, diz Moema. Em todos os andares, as cafeterias estão localizadas no grande atrium, com pé direito triplo. Existem ainda na sede, os Mentoring Nooks (salas de reuniões informais e pequenas), Themed Rooms (salas de reuniões informais e interativas) e Retreats (áreas de descompressão e eventuais reuniões) com o objetivo de criar um ambiente corporativo flexível, dinâmico e interativo. Destaques da cultura e história locais ficaram por conta de um grande painel ar100
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tístico na recepção, composto por cerâmicas IZNIK e motivos florais (tulipas) reinterpretados por um artista turco da atualidade, pela releitura de luminárias pendentes estilo Otomano. Pelo uso de mármore branco local em todo o piso da área da recepção e por um tapete tradicional turco elaborado por uma cooperativa de mulheres da Capadoccia. Segundo a arquiteta, o principal desafio foi desenvolver o projeto em um País no qual nunca havia trabalhado, aprender, entender a cultura turca, e compartilhar conhecimento com as equipes locais. “Uma das principais caraterísticas do projeto foi mesclar a cultura global da empresa com a cultura local, sem comprometer conceitos corporativos que visam o aumento na produtividade das equipes, através da comunicação, funcionalidade e flexibilidade, mandatórios nos projetos ‘Modern Office’. Tivemos que pesquisar itens de design contemporâneo e mais tradicionais (como as luminárias utilizadas na recepção)”, reforça. O mobiliário corporativo escolhido foi o da USM, empresa suíça com tecnologia de ponta, representada no Brasil pela Atec. A estação de trabalho foi customizada para atender a necessidade da empresa de utilizar a dockstation. “Para isto, foi usado um gaveteiro lateral para cada mesa, por onde passa todo o cabeamento e foi criada uma gaveta retrátil interna para abrigar a dockstation. O restante do gaveteiro é usado como armazenamento pessoal dos colaboradores”.
Para o armazenamento coletivo, também foram adquiridos armários da USM, cujo sistema construtivo permite mesclar cores e vidros, de modo a trazer mais vida para o ambiente de trabalho. Peças da Kusch+Co tais como cadeiras e banquetas, além das mesas das cafeteiras, e algumas poltronas dos espaços mais informais (mobiliário colaborativo representado pela Escinter no Brasil), acabamentos de madeira natural Hakwood (piso em réguas de madeira), que também foram aplicados como lambris em paredes e tetos, e carpete Human Nature da Interface Flor (piso em placas de carpete). “Assim como mobiliários de lojas de design turcas e da italiana Moroso foram mesclados em todos os andares, de modo a garantir o apelo multicultural deste projeto, entretanto, sem perder o foco de qualidade”, destaca a arquiteta.
Health 101 ARQ
Internacional
Humanização
De acordo com Moema, todos os materiais escolhidos, tanto de revestimentos e mobiliário, quanto da parte de instalações, foram selecionados com base nas normas da empresa, presando sempre pelos conceitos de sustentabilidade. Todas as copas e áreas de impressão receberam marcenarias com coleta seletiva do lixo. “O layout foi planejado de uma forma que todos os colaboradores estivessem próximos às fachadas, recebendo, desta forma, luz natural filtrada”. As salas de reuniões ficam mais afastadas, próximas ao “core” do edifício. Uma pesquisa direcionada sobre grafismo e ícones da cultura turca gerou os nomes das salas de reuniões. Cada ícone, representado por seu grafismo característico tem um descritivo sobre seu contexto histórico. Através destes, novamente, elementos de cultura local são trazidos para o dia a dia de todos. 102
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Health 103 ARQ
Beleza e qualidade
Projeto em destaque Mobiliário desenvolvido pela Teto Mobília Hospitalar contribui para o design interior de clínicas do Grupo Fleury
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Informe Publicitário
o ano de 2010, a empresa Teto, uma das maiores fornecedoras de mobiliário hospitalar do Brasil, desenvolveu mais um projeto para o Grupo Fleury, dessa vez, para as áreas de Provas Funcionais e Gestar, da Unidade Paraíso. Em parceria com ACR, responsável pelo projeto de arquitetura, a Teto desenvolveu desde o papel de parede até aos sofás da recepção - com ergonomia adequada para gestantes. Ou seja, móveis mais curtos e altos, que garantem maior conforto, mobilidade e segurança às futuras mães. A empresa também pensou nos detalhes ao adaptar um apoio móvel para o uso de notebooks, livros, revistas, copos e objetos pessoais, além de revisteiro, luminárias e porta casacos. “Na área de Provas Funcionais, por exemplo, levamos em consideração o espaço do local e criamos móveis confortáveis para um ambiente compacto,
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Health ARQ
como os boxes de provas”, conta Sérgio Fix, Diretor da Teto Mobília Hospitalar. Para isso, foram utilizados poltronas da linha “Zero Wall” elétrica, que dispõem uma tecnologia de mobilidade, deslocando-se para a frente quando o paciente a reclina. Ao pensar em seus acompanhantes, a empresa também inseriu poltronas da linha “Liva”, que trazem apoio móvel para os pés. Esses apoios ficam guardados embaixo das poltronas, otimizando espaço, e podem ser puxados com facilidade, sendo colocados onde o paciente achar melhor. Após seu uso, é reposto em seu lugar, devolvendo o espaço ocupado. Além da preocupação com o ambiente hospitalar como um todo, com foco em sua comodidade, mobilidade, assepsia e conforto, a Teto também se atenta à humanização desses locais. “Por isso, os quadros foram desenvolvidos - com diferentes layouts para cada ambiente - em fórmica, impressa em alta definição, e sua limpeza é feita com maior frequência”, garante Fix. A empresa também já realizou projetos para o Grupo a+, também do Fleury.
Health 105 ARQ
Qualidade e Segurança
ARQ destaque
Esterilização Garantida Projeto do Centro de Material e Esterilização, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC de São Paulo enfoca boas práticas e qualidade
Acesso ao cme - Centro de Material e Esterilização do Instituto de Ortopedia do HC de São Paulo 106
Health ARQ
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área de esterilização de materiais é imprescindível não apenas no apoio técnico para o Centro Cirúrgico, mas para garantir uma eficiente prevenção de infecções no ambiente hospitalar. A preocupação com o setor tem crescido e há normas que estabelecem os requisitos de boas práticas para garantir a qualidade deste processo, que considera condições estruturais, organizações, de recursos humanos, equipamentos e segurança. Por isso, a arquitetura do local deve seguir rigorosamente a disposição de equipamentos e movimentação das pessoas, em cada etapa do trabalho, para assegurar o fluxo correto dos materiais. Foi para atender estas exigências, que a ACR Arquitetura e Planejamento desenvolveu o projeto do CME – Centro de Material e Esterilização, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Era preciso respeitar todas as regras, em cada fase do procedimento, considerando os diferentes materiais e ambientes, pois é no CME, onde se realiza um trabalho complexo, no processamento de materiais utilizados em procedimentos cirúrgicos eletivos e de emergência no Centro Cirúrgico, insumos utilizados nas unidades de internação, ambulatório e pronto-socorro. Nesta operação existem três importantes fluxos: a área suja de expurgo, destinada ao recebimento e lavagem dos artigos encaminhados pelas diversas unidades; a limpa, onde ocorre o preparo dos materiais e da montagem da carga do processo de esterilização, manual ou automatizado que, após a validação com monitores químicos e biológicos, são encaminhados para área de armazenamento e distribuição, em um ambiente estéril, até a sua destinação dos materiais às unidades consumidoras. “O maior desafio foi adequar o espaço a esta logística operacional, preservando a qualidade e segurança, pois o fluxo em um CME deve ser unidirecional e contínuo. Os ambientes foram dispostos de modo a garantir que o processo de esterilização aconteça corretamente, para evitar que haja o cruzamento de artigos médico-hospitalares sujos com os limpos. Até mesmo os profissionais que trabalham na área suja não podem transitar pela área limpa e vice-versa”, explica Antonio Carlos Rodrigues, Sócio-diretor da ACR. Health 107 ARQ
Qualidade e Segurança
ARQ destaque
O CME do IOT conta com 47 profissionais de enfermagem, 34 auxiliares e técnicos de enfermagem, 4 instrumentadoras cirúrgicas, 9 enfermeiros e 1 oficial administrativo. Está no quinto pavimento do edifício e ocupa uma área de 624 m², dividida em três amplos setores: expurgo (ou higienização), preparo de materiais (ou esterilização) e armazenagem. Sua localização é estratégica, pois está logo abaixo do Centro Cirúrgico, que é o maior “consumidor” dos materiais esterilizados. Os dois setores são interligados por monta-cargas, um exclusivo para chegada de material sujo e outros dois para envio de material limpo. “O projeto atendeu às necessidades de atualização do setor, em particular na área tecnológica. Até poderíamos nos valer de outros CMEs do complexo, mas trabalhamos com materiais muito específicos e era fundamental estarmos instalados no prédio do IOT e mantermos nossa capacidade operacional modernizada. Com os novos fluxos dos procedimentos automatizados, os avanços operacionais têm reflexos positivos em toda nossa rotina”, comenta Walter Cintra Ferreira Junior, Diretor-executivo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSP. Um dos principais cuidados do projeto foi o estabelecimento de barreiras físicas dentre as áreas limpa e suja. Agora os técnicos acessam as áreas limpas pelos vestiários de 108
Health ARQ
Área de higienização das lavadoras
Área de preparo - lavadoras
barreira, masculino e feminino, onde devem se paramentar. A área suja, o expurgo, tem acesso anterior aos vestiários principais, através de outra barreira e portas com controle de acesso. Entre o expurgo e a área de preparo ficam as lavadoras e entre o preparo e a armazenagem estão as autoclaves. “Os equipamentos vão do piso ao teto e com acesso pelos dois lados. Por isso, criam barreira dupla entre a área suja, que recebe os instrumentais utilizados nos diversos procedimentos, e a área de preparo de material limpo, reduzindo assim as chances de contaminação”, detalha o arquiteto. Além do fluxo de pessoas e barreiras entre as áreas exigir todo o cuidado, outra atenção no projeto foi a escolha dos materiais de acabamento, pensados para garantir a assepsia máxima. As mantas vinílicas, com rodapés boleados, formam um piso monolítico e sem rejuntes, evitando qualquer acúmulo de sujeira. Para cada área foi especificada uma cor diferente de piso, tornando simples e didática a identificação, o que contribui para melhoria dos processos técnicos. Com o mesmo critério foram definidos os forros de gesso liso e as luminárias com lâmpadas protegidas. A iluminação também foi reforçada para garantir um nível alto de iluminância, considerando que muitos processos são realizados por análises visuais dos materiais.
“O projeto atendeu às necessidades de atualização do setor, em particular, na área tecnológica. Até poderíamos nos valer de outros CMEs do complexo, mas trabalhamos com materiais muito específicos e era fundamental estarmos instalados no prédio do IOT e mantermos nossa capacidade operacional modernizada” Walter Cintra Ferreira Junior, Diretor-executivo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSP
Armazenagem - área estéril
Armazenagem - Autoclaves Health 109 ARQ
Qualidade e Segurança
ARQ destaque Outro ponto relevante foi a infraestrutura de ar condicionado, importantíssima e bastante peculiar em um CME. A casa de máquinas dos equipamentos foi projetada para otimizar as instalações. “Os diferenciais de pressão são essenciais, pois garantem que o fluxo de ar seja condizente com a criticidade do ambiente, reduzindo as possibilidades de contaminação. O expurgo recebe pressão negativa, já a área de preparo positiva e a armazenagem, ainda maior do que o preparo. Desta forma é possível garantir que o ar filtrado pelo sistema de climatização percorra sempre em direção às áreas mais “sujas”, evitando, novamente, a contaminação do sujo ao limpo”, enfatiza Antonio Carlos. No IOT a especialidade de Ortopedia e Traumatologia é constituída principalmente no enfoque de tratamento cirúrgico, com média de 550 cirurgias/mês, onde se utiliza um número relevante de instrumentais e implantes que exigem seu processamento no CME. Com as novas instalações, agora se conta com mais espaço para as atividades de limpeza deste material e implantes, além de maior disponibilidade de equipamentos. “Com as adequações realizadas na área e implantação de sistema de rastreabilidade informatizado conseguimos mensurar a produtividade da unidade e observar uma mais ampla capacidade de produção, para o atendimento em tempo hábil das necessidades da instituição. Um dos principais ganhos foi o de produtividade. Nossa capacidade histórica é de 550 cirurgias/mês, com uma margem prevista de aumento de 40%. Mas poderemos chegar até 1000 procedimentos/mês, se necessário. Para os colaboradores os benefícios também são perceptíveis. O ambiente está mais seguro, o que é de suma importância para um CME, com redução de riscos de acidentes e melhoria do desempenho, graças à estruturação de áreas específicas para execução das tarefas. Além disso, embora o trabalho seja intenso e a operação em um espaço fechado, conseguiu se criar uma área mais agradável e confortável para toda a equipe”, detalha Ferreira Junior. 110
Health ARQ
FICHA TÉCNICA Arquitetura: ACR Arquitetura e Planejamento: Antonio Carlos Rodrigues e Rafael Tozo Luminotécnico: ACR Arquitetura e Planejamento Climatização: LS Sistemas Térmicos Instalações elétricas: EAPEC Engenheiros Associados Instalações hidráulicas: EAPEC Engenheiros Associados Reforço estrutural: Ábacus Consultoria e Projetos
“Os ambientes foram dispostos de modo a garantir que o processo de esterilização aconteça corretamente, para evitar que haja o cruzamento de artigos médico-hospitalares sujos com os limpos” Antonio Carlos Rodrigues, Sócio-diretor da ACR Arquitetura
Health 111 ARQ
HOSPITALAR
ARQ destaque
Arquitetura da Saúde marca presença na HOSPITALAR 2015 Escritórios de arquitetura, produtos para acabamento e decoração apresentam suas novidades
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ntre os dias 19 e 22 de maio, o Expo Center Norte, em São Paulo, foi o cenário da 22ª edição da HOSPITALAR Feira e Fórum, maior evento do setor das Américas. Passaram pela feira profissionais da saúde, distribuidores, compradores internacionais, players da cadeia da saúde de 59 países. A abertura oficial da Feira contou com a presença de autoridades, entidades e os principais representantes da comunidade da saúde. Entre os principais nomes estiveram Juan Quirós, Presidente do Investe São Paulo, Ivo Buca112
Health ARQ
resky, Diretor-Presidente da Agência Nacional da Saúde (Anvisa), Yussif Mere Junior, Presidente do Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo, David Uip, Secretário de Saúde do Estado de São
Paulo e Tércio Kasten, Presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS). O evento revelou tendências em produtos, equipamentos e serviços apresentadas por 1.250 empresas expositoras, de 33 países. Este ano, o número de visitantes profissionais surpreendeu, registrando um total de 96 mil visitas profissionais, com 5% de crescimento sobre 2014. O número de visitantes únicos, no entanto, foi bem maior: 15% acima da edição anterior. Entre os expositores presentes estiveram alguns voltados ao segmento de arquitetura e construção em Saúde, como a RDI Bender, ACE Revestimentos, Construtora Baggio, Emed Arquitetura, TETO mobília hospitalar, Corian Du Pont, Via Luz, Deca, Arquitex, Schneider, entre outros. A HOSPITALAR também foi cenário para palestras e debates sobre assuntos relacionados à infraestrutura hospitalar, como o case de ampliação do Hospital Nove de Julho apresentado em parceria com a Afonso França Engenharia. Também merece destaque nesta edição o ‘Hospitais Lounge’, que contou com a participação de dez das principais instituições de saúde do Brasil. Entre eles estiveram Sírio-Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein, Beneficência Portuguesa de São Paulo, Rede D’Or São Luiz, HCFMUSP, Hospital Bandeirantes, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Moinhos de Vento, Grupo Santa e Sistema de Saúde Mãe de Deus. Health 113 ARQ
HOSPITALAR
ARQ destaque
Assembleia ABDEH
João Carlos Bross
Assembleia ABDEH
A Feira recebeu novamente a Assembleia Anual da ABDEH e reuniu representantes da associação de diferentes estados. “É um momento importante, pois conseguimos reunir as diferentes regionais, informar o que está acontecendo em cada uma dela, e saber as novidades da ABDEH nacional”, comentou José Freire, da Regional do Pará. O Presidente da associação, Márcio Oliveira, ressaltou a importância desta oportunidade para a interação. “Eu vejo assembleia como uma maneira de contato com os associados. É uma forma de mostrar aquilo que tem disso feito no dia a dia”. Na ocasião, o arquiteto João Carlos Bross, um dos precursores da associação reforçou a importância da ABDEH para o setor. “Quando nos reunimos, há 14 anos, a ideia era congregar os arquitetos para uma troca de informações, uma vez que as mudanças no setor da saúde são muito significativas e as quais o prédio precisa se adequar”. 114
Health ARQ
Stand do Grupo Mídia na HOSPITALAR 2015
Reunião da ABDEH no Stand do Grupo Mídia
Grupo Mídia na HOSPITALAR
Durante os dias da HOSPITALAR, o Grupo Mídia esteve presente na feira não só com a cobertura dos principais congressos e lançamentos, mas também com um belo stand, que recebeu clientes, parceiros, convidados para momentos de negócios, relacionamento e descontração. Além disso, o espaço do Grupo Mídia na Feira também foi cenário para uma reunião entre a diretoria da ABDEH. Já marca registrada do stand do Grupo Mídia na HOSPITALAR, o Chopp do Pinguim foi servido aos presentes para selar os momentos de descontração. “Nosso profissionalismo o mercado já conhece, mas queremos deixar marcado também nosso jeito receptivo trazendo algo característico de nossa região”, comenta o Diretor-presidente do grupo de comunicação, Edmilson Jr. Caparelli. Health 115 ARQ
ARQ destaque
HOSPITALAR
100 Mais Influentes da Saúde
O encerramento da Feira HOSPITALAR foi marcado, pelo segundo ano consecutivo, pela 3ª edição da premiação aos 100 Mais Influentes da Saúde. A homenagem prestada pela revista HealthCare Management, editada pelo Grupo Mídia, em sua 35ª edição, foi um sucesso. Foram eleitos pela terceira vez, os 100 nomes que mais se destacaram no setor da Saúde. A lista trouxe os nomes ligados à arquitetura e engenharia da saúde. Foram eleitos em quatro diferentes categorias, Infraestrutura de Engenharia: Salim Lamha Neto, Flávio Kelner, Robson Szigethy, Lauro Miquelin e Antonio Carlos Cascão; Projeto de Humanização: Moema Wertheimer, Sérgio Reis e Teresa Gouveia; Sustentabilidade: Siegbert Zanettini, Gizele Ivanoff e Arthur Brito e Provedor de Serviços: Ricardo Bender. Além dos 100 eleitos, uma homenagem especial foi prestada a uma personalidade que muito contribuiu para a Saúde no país: Américo Ventura, quem iniciou a história do Grupo São Cristóvão. Em três décadas na direção da instituição, Américo Ventura dobrou a sua capacidade de internação, investindo em uma estrutura que levou o Hospital São Cristóvão a ser referência em atendimento médico-hospitalar na região. Os eleitos receberam um troféu de homenagem e concederam entrevista sobre seu destaque no segmento para o portal Saúde Online. Após a cerimônia, um coquetel regado ao famoso chopp do Pinguim promoveu momentos de bate-papo e descontração entre os presentes. 116
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Eleitos na Categoria Infraestrutura e Engenharia
Eleitos na Categoria Projeto de Humanização
Eleitos na Categoria Provedor de Serviços
Eleitos na Categoria Sustentabilidade
Segurança e espaços bem planejado Instituições de saúde para pacientes com doenças mentais devem proporcionar auxílio na conquista de novas perspectivas em suas vidas
Health 117 ARQ
ARQ destaque
Saúde Mental
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s instituições de saúde para pacientes com doenças mentais, assim como qualquer outra área, requerem cuidados especiais na sua concepção e no desenho de seus ambientes e de sua infraestrutura. Nos projetos arquitetônicos, os cuidados devem proporcionar auxílio aos seus usuários na estabilização de sua saúde e na conquista de novas perspectivas para a sua vida, a partir da oferta de atividades e de opções de reinserção na vida social, familiar e profissional. Após a reforma psiquiátrica e o movimento antimanicomial, ocorreram mudanças nas diretrizes do modelo de atenção à saúde mental, com transferências significativas no foco do tratamento. Antes concentrado na instituição hospitalar, a abordagem passou para uma rede de atenção psicossocial, sendo unidades de serviços comunitários e abertos. Além disso, houve a desospitalização dos pacientes psiquiátricos e a desconstrução dos manicômios. A partir destas diretrizes, a abordagem para a arquitetura nessas instituições teve uma crucial mudança apontando para a desospitalização e para a reintegração dos usuários no seio familiar e social. “Esta desinstitucionalização das estruturas manicomiais aponta para o acolhimento dos pacientes psiquiátricos em internações de curta duração. Podendo mencionar os serviços de residências temporárias, locais que proporcionam a reinserção na vida social e de trabalho”, comenta Elza Costeira, Coordenadora e docente dos cursos de especialização lato senso de arquitetura hospitalar e de arquitetura de interiores e paisagismo do INBEC (Instituto Brasileiro de Educação Continuada). Estes ambientes possuem desenho de moradias que, em seus projetos há plantas de casas ou apartamentos semelhantes a todos, com salas, quartos banheiros e cozinhas onde as pessoas possam cuidar de sua higiene, alimentação, convívio familiar, lazer e repouso. Além disso, contam com supervisão de profissionais que oferecem o suporte necessário até que estas pessoas possam seguir com suas vidas, menos dependentes dos cuidadores. “Podemos referir também os CAPs (Centros de Atenção Psicossociais), instituições que acolhem os pacientes e incentivam sua reinserção no dia a dia de suas vidas, no seio de suas famílias, amigos, trabalho e grupo social”, afirma Elza. A partir desta ótica, os cuidados especiais a serem tomados nos projetos destas organizações são os mesmos que são indicados para pacientes em geral ou com algumas necessidades especiais. No entanto, o que era indicado anteriormente, como grades, confinamento, supressão de espelhos, vidros e quinas nos móveis, são relativizados tendo como objetivo a máxima aproximação do ambiente com os espaços domésticos.
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Segurança Segundo médicos psiquiatras e profissionais dessa área, o que coloca em risco a vida dessas pessoas é o confinamento. Sendo o grande indutor de surtos e de piora no quadro da doença. Assim, quanto menos o paciente é submetido a restrições nos seus deslocamentos e na sua apropriação do espaço, mais se observa o agravamento do quadro psicótico. “Os arquitetos geralmente se surpreendem com esta abordagem, ainda nova e pioneira, mas, de qualquer forma, quanto mais se projeta os espaços com itens de humanização, como presença da paisagem, luz natural, possibilidades de desenvolver trabalhos manuais, acesso liberado a ambientes de higienização e de preparo de alimentação, mais se obtém melhoras”, salienta a professora. Evidentemente, um sistema eficiente de controle de entrada e saída, um adequado sistema de controle de incêndios, uma precisa abordagem de controle de aberturas de janelas em prédios altos, sem grades ou confinamentos, minimizam os riscos para os pacientes. “O desafio arquitetônico é o de prover segurança a estes espaços, através de esquadrias especialmente pensadas para que não remetam à ideia de gradeamento, confinamento e prisão, e que possam proporcionar aos clientes, além de segurança, o desfrutar da paisagem e do ciclo circadiano que tanto se reveste de importância para a rapidez da cura e do reequilíbrio psíquico”, conclui. Os ambientes têm que ter a atenção dos arquitetos para algumas premissas de seguranças, como ausência de quinas, pisos pouco escorregadios, circulações facilitadas, iluminação natural e artificial eficiente, tomadas e quadros elétricos adequadamente dispostos, prevenção de incêndios, disposição de camas e mesas que permitam privacidade e itens em geral pensados para evitar acidentes, e ainda, que sejam de durabilidade garantida pela robustez e facilidade de limpeza de seus materiais.
Realidade brasileira
No Brasil, o cuidado e o capricho com os novos projetos de ambientes de atenção à saúde são bastante vistos, entretanto a manutenção destes espaços é esquecida. “Acredito que o País necessite de uma verdadeira revolução na cultura da manutenção predial, conformando estruturas mais duradouras e mais eficientes através do tempo de uso, estabelecendo um programa de cuidados preventivos e preditivos para que não se deteriorem muito rapidamente”, afirma Elza Costeira, coordenadora e docente. Entretanto, há alguns casos de referência neste quesito, locais que buscam a humanização, apoiada em ações para a reinserção e o aprimoramento das relações sociais dos pacientes. “No Instituto Philippe Pinel, por exemplo, encontramos duas importantes iniciativas como uma oficina de reciclagem de papel, o Papel Pinel, e um estúdio de televisão, a TV Pinel. Ambas apontam para o envolvimento dos pacientes nas responsabilidades pela continuidade destas iniciativas”, ressalta Elza. Para Hugo Fagundes, médico psiquiatra e Superintendente de Saúde Mental, no País existem centenas de CAPS distribuídos sem o menor padrão quanto a sua
estrutura física. Muitos são implantados em casas alugadas pela prefeitura local, adaptadas de forma improvisada com a finalidade do acompanhamento contínuo de pessoas portadoras de transtornos mentais ou decorrentes do uso de drogas. “Seria importante a edição por parte do Ministério da Saúde de uma cartilha orientadora dos fundamentos básicos para implantação dos centros de atenção psicossocial. Os técnicos da área da vigilância por vezes fazem exigências compatíveis com estruturas hospitalares, inadequadas ou incabíveis para serviços de inserção comunitária. Sendo assim, as equipes de saúde mental não têm uma orientação clara que possa balizar a implantação de novos serviços e adequar os existentes”, conclui Fagundes.
“Seria importante a edição por parte do Ministério da Saúde de uma cartilha orientadora dos fundamentos básicos para implantação dos centros de atenção psicossocial. Os técnicos da área da vigilância por vezes fazem exigências compatíveis com estruturas hospitalares, inadequadas ou incabíveis para serviços de inserção comunitária. Sendo assim, as equipes de saúde mental não têm uma orientação clara que possa balizar a implantação de novos serviços e adequar os existentes” Hugo Fagundes, Médico Psiquiatra e Superintendente de Saúde Mental
Health 119 ARQ
ARQ destaque
Chegou a vez do Brasil ABDEH promoverá evento para representantes das Associações de arquitetura e engenharia hospitalar de mais de 46 países vinculadas à IFHE
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Rio 2017
Brasil foi o vencedor de uma disputa direta de votos para sediar, no Rio de Janeiro, a próxima reunião das Associações Mundiais de Arquitetura e Engenharia Hospitalar da IFHE (International Federation of Hospital Engineering) em 2017. A votação ocorreu no primeiro semestre deste ano, durante o encontro do Council Meeting da instituição na cidade de Turku, na Finlândia. O País concorreu com a cidade de Orlando, nos Estados Unidos, e ganhou com a diferença de 11 votos favoráveis. A apresentação do Brasil foi realizada pelo presidente da ABDEH (Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar), Márcio Oliveira, e pelo representante do Comitê Executivo da IFHE no Brasil, Fábio Bitencourt. “O Brasil foi escolhido pela sua representatividade no cenário internacional, pelas características da engenharia e arquitetura hospitalar que se realiza aqui, e por ter, atualmente, um papel relevante no cenário mundial no que se refere às questões da assistência à saúde”, afirma Bitencourt. No evento será discutida a questão do ambiente de saúde em relação à segurança do paciente. “Esta abordagem é o tema mais atual e importante no cenário internacional a partir da estratégia que a OMS (Organização Mundial de Saúde) estabeleceu para esta década”, salienta o representante do Comitê Executivo da IFHE no Brasil. O País terá a oportunidade de fazer desta abordagem uma discussão mundial inserindo a contribuição da arquitetura e da engenharia para a qualificação do ambiente e, por consequência, promover a segurança do paciente”, conclui.
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Health ARQ
Comitê Executivo Fábio Bitencourt é o primeiro representante brasileiro a fazer parte do Comitê Executivo do IFHE, atuando como membro do Conselho Superior. São mais de 46 países associados, sendo mais sete países da América Latina - Argentina, Costa Rica, Chile, Colômbia, México, Uruguai e Cuba. Fazem parte deste grupo a presidente arquiteta argentina Liliana Font, o vice-presidente engenheiro da Holanda, Douwe Kiestra.
“O Brasil foi escolhido pela sua representatividade no cenário internacional, pelas características da engenharia e arquitetura hospitalar que se realiza aqui, e por ter, atualmente, um papel relevante no cenário mundial no que se refere às questões da assistência à saúde.” Fábio Bitencourt, Representante do Comitê Executivo da IFHE no Brasil
Health 121 ARQ
ARQ destaque
Espaço ideal
Acessibilidade e humanização no âmbito hospitalar Projetos arquitetônicos em hospitais levam em conta medidas de acessibilidade
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conceito de ambiência trazido na Política Nacional de Humanização no âmbito do Ministério da Saúde é definido como espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar relacionado a um projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana. Assim, se compreende que os modos como se compõe essas ambiências produzem determinados efeitos e alterações nos processos de trabalho e nas relações de convivência em um determinado lugar. Portanto, o espaço deve ir além dos aspectos físico, funcional e normativo, construindo-se espaços acessíveis e inclusivos, que permita a circulação e autonomia de trabalhadores, usuários e familiares nesses serviços.
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Health ARQ
Através desta humanização, é importante salientar que todos os espaços de atenção a saúde devem ser acessíveis e inclusivos, atendendo as diretrizes das normas de acessibilidade, da arquitetura inclusiva e das resoluções da Anvisa. Principalmente, pensando que no Brasil, segundo o último Censo do IBGE de 2010, existem 190.755.799 habitantes, destes, 45.623.910 pessoas com algum
tipo de deficiência. “Se considerarmos que para cada pessoa com deficiência, há pelo menos um acompanhante ou familiar envolvido, temos quase a metade da população afetada e prejudicada pela falta de acessibilidade, sem contar as pessoas que estão com alguma deficiência temporária” comenta Ana Maria Florio, graduada em Arquitetura e Urbanismo, pós-Graduada em Hotelaria Hospitalar e pós-graduada em Gestão de Qualidade em Saúde pelo IEP/HIAE, em seu artigo sobre o tema. A acessibilidade é a capacidade de o ambiente construído oferecer segurança, conforto e autonomia, e com isso, focando unicamente no item segurança dentro de um hospital. Ana Maria ainda aborda que é primordial que os gestores hospitalares o tenham como prioridade, evitando assim eventos adversos como quedas e outros inconvenientes, tanto para o paciente como para os colaboradores. Pensando nessa acessibilidade e humanização, um projeto arquitetônico dentro de ambientes de saúde no País deve considerar, além do atendimento, as normas de acessibilidade, em especial a NBR 9050, que da as diretrizes para uma arquitetura inclusiva no sentido da equiparação de oportunidade. “É preciso criar condições no espaço físico para que todas as pessoas com todos os tipos de deficiências sejam temporárias ou permanentes, progressivas ou regressivas, intermitentes ou contínuas, possam gozar de seus direitos e liberdades fundamentais. Algumas diretrizes contribuem nesse sentido: explorar elementos que favoreçam as percepções sensoriais, especialmente no caso de múltiplas deficiências; boas condições de iluminação; recursos de cores e contrastes; acústica; e legibilidade gráfica”, afirma Mirela Pilon Pessatti, arquiteta e urbanista.
Projeto Para uma arquitetura inclusiva as medidas de acessibilidade devem fazer parte de todo projeto, criando espaços favoráveis que minimizem as dificuldades e desvantagens das pessoas em relação aos espaços, eliminando barreiras no ambiente construído. “Espaços físicos bem projetados e acessíveis contribuem também para que as equipes de saúde desenvolvam seus processos de trabalho no sentido das boas práticas e da humanização na atenção à saúde. É sempre recomendável e desejável que se inclua o usuário do espaço como um indivíduo ativo e participante efetivamente no processo de projeto”, conclui Mirela.
Health 123 ARQ
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Health ARQ
Health 125 ARQ
CONSTRUÇÃO
Novas torres
Expansão
A Engenharia por trás da expansão do Hospital Nove de Julho
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nstituição focada em alta complexidade, o Hospital Nove de Julho (SP) tem investido pesadamente em seu crescimento para acompanhar a crescente demanda por atendimento em saúde. A arquitetura e engenharia também andam lado a lado deste crescimento, o que justifica a atual expansão da instituição. “Estamos na fase final de construção de uma nova torre com nove andares de internação, 120 leitos, sendo um andar VIP com oito suítes. Além de oito subsolos para estacionamento com mais 220 vagas para os clientes. Nossa estrutura está sendo ampliada para mais de 400 leitos, 22 salas cirúrgicas, sendo duas híbridas, e novos leitos de UTI”, explica Alfonso Migliori, Diretor do H9J. Além disso, a instituição consolidou, neste último ano, o Centro de Medicina Especializada, um prédio com 14 andares, fora do ambiente hospitalar, que oferece exames e consultas em mais de 45 especialidades, além de 12 Centros de Referência - Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional, Medicina do Exercício e do Esporte, Longevidade, Calculose, Infusão, de Oncologia, Clínica da Mulher, Gastroenterologia, Reabilitação e Ortopedia, Centro de Controle do Peso, Centro do Rim e Diabetes e Centro de Cardiologia. Tais centros proporcionam para o paciente um atendimento altamente especializado com equipes multiprofissionais. A construção da nova torre, obra que possui certificação LEED, foi dividida em duas etapas iniciais, sendo elas a torre de internação e a torre de interligação. 126
Health ARQ
Segundo Cláudio Afonso, Sócio-diretor da Afonso França Engenharia, os projetos de engenharia e arquitetura foram alinhados através de um contato próximo entre as equipes, evitando, dessa forma, os retrabalhos. Sobre a logística da obra, Cláudio explica que por se tratar de uma área de circulação restrita, a obra foi abastecida em turno noturno, com equipes para o recebimento e distribuição nos locais de armazenagem. Para tanto, foi feito um planejamento rigoroso junto às equipes de gerenciamento e engenharia do H9J, estabelecendo prazos e procedimentos a serem adotados. Para minimizar os impactos foram utilizados processos de demolição silenciosa, barreiras contra-pó, cons-
cientização da equipe de obra acerca da importância das medidas necessárias para o trabalho em uma área hospitalar em pleno funcionamento. Para garantir a qualidade necessária foi feito um acompanhamento direto com equipe de engenharia de instalações, dada a complexidade e características do empreendimento, como a entrada em média tensão e o grupo de geradores com três unidades de 1500 KVA. Para Cláudio Afonso, o principal desafio foi a escavação de oito subsolos. “Durante a execução da estrutura utilizamos o equipamento mastro de concretagem para agilizar o trabalho, diminuir riscos e garantir a qualidade do processo”, explica.
Projetos Estruturais A responsável pela estrutura de concreto armado, metálica e detalhamento das fundações da obra foi a Jorgeny Catarina Gonçalves Engenheiros Associados. Tais projetos estruturais foram desenvolvidos em 2010 e 2011, neste período foram realizadas algumas alterações até a conclusão das estruturas, conforme as necessidades de arquitetura e sistemas. Para o desenvolvimento do projeto de fundações, foram adotadas as normas e procedimentos consagrados para os projetos de escavações e contenções dos oito subsolos. Segundo Jorgeny, Sócia-diretora da empresa, os projetos desenvolvidos pelo escritório buscaram atender à LEED e para tanto recomendou-se a utilização de lama polimérica para as paredes diafragmas, evitando, assim, o descarte. Vale lembrar que o uso de polímeros em substituição à bentonita esta associada ao fato de o polímero ser um produto biodegradável, o que facilita a disposição dos materiais provenientes das perfurações. Entre as vantagens do uso de polímero em relação à bentonita pode-se destacar, além da biodegradabilida-
de, a facilidade no preparo e dispersão em água; alto índice de reaproveitamento da mistura, entre outras. A estrutura de concreto armado foi projetada para atender o gabarito mínimo de prefeitura bem como as necessidades de sistemas no entre forro, para isso foi adotada a solução em laje cubeta. Utilizou-se a forma-laje tipo Atex para a redução do consumo de madeira e o cimento CPIII, considerado cimento ecológico. “Atendemos as necessidades e seguimos as compatibilizações conforme a nossa expertise”, finaliza Jorgeny.
Health 127 ARQ
Sustentabilidade
Hospitais seguros Investimento
Instituições de saúde devem ser projetadas para suportar catástrofes naturais
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Health ARQ
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segurança do paciente é um dos pilares de uma instituição de saúde e deve ser mantida, principalmente, em momentos de urgência. Quando um local passa por uma catástrofe ambiental, com menor ou maior proporção, os serviços de saúde precisam estar preparados para atender a sua população. Desde o século 20, em algumas regiões do mundo, onde as catástrofes eram densas e provocavam preocupações em relação ao atendimento médico, a discussão sobre o tema ganhou destaque. Com isso, a OMS criou o conceito de Hospital Seguro: um estabelecimento de saúde onde os serviços permanecem acessíveis e funcionando com a sua capacidade máxima, e com a mesma infraestrutura, imediatamente, ou depois de um fenômeno destrutível de origem natural. Já no século 21, o conceito foi ampliado devido a maior proporção das catástrofes naturais. “Hoje, caracterizamos como hospital seguro qualquer estabelecimento de saúde que tenha capacidade plena de suportar diversos tipos de catástrofes, funcionando completamente em sua condição física, de instalação e de estrutura”, comenta Fábio Bitencourt, Arquiteto D Sc e Professor. “O mundo todo está voltado para este tema. Tanto os hospitais de regiões mais desenvolvidas, mas, sobretudo as regiões de médio e baixo desenvolvimento. E este baixo desenvolvimento bate diretamente na qualidade das edificações, por isso, é fundamental total atenção em relação ao projeto da instituição”, comenta Bitencourt. A conceituação e os elementos que estão vinculados à arquitetura e engenharia devem minimizar grandes tragédias. “Os projetos devem ser os mais otimizados possíveis, ou seja, o Hospital Seguro deve trazer elementos de funcionalidade, tanto para os profissionais de saúde, quanto para os usuários, visitantes e pacientes”, diz. Para o Engenheiro hospitalar Belga, Paul Merlevede, que representa o assunto “Hospitais Seguros” na IFHE e na OMS, as instituições devem ser projetadas de tal maneira que, especialmente, as áreas críticas do hospital, como
Unidades de Tratamento Intensivo, continuem funcionando com energia elétrica e água potável. “A segurança do paciente não está apenas na assistência médica, mas também na infraestrutura da instituição. Temos de ter em conta, quando avaliamos as infraestruturas de saúde, como isso pode ser aplicado a países de baixa renda e os com maiores recursos. O princípio de segurança vai ser o mesmo, mas sua execução vai depender muito do País”, comenta Merlevede. Hoje, existem documentos que permitem avaliar se a infraestrutura de um hospital é ou não segura. Mediante esta avaliação, é possível dizer quais reformas podem ser feitas para torná-lo seguro, ou se é necessária a construção de um novo hospital. “Agora, com o assunto sendo tratado dentro da OMS, podemos começar a desenvolver um documento oficial com princípios básicos para a construção de hospital seguro, implantando regras de infraestrutura e técnicas para a segurança do paciente”, conclui o engenheiro.
Health 129 ARQ
Sustentabilidade
Investimento
Hospitais seguros no Brasil O Brasil é um dos países onde os fenômenos naturais não são tão devastadores de imediato, mas acontecem com frequência, trazendo consequências graves para os ambientes de saúde. No País é possível encontrar bons exemplos de cuidado e segurança com relação às edificações. “Algumas regiões mais desenvolvidas do Brasil possuem naturalmente respostas de segurança mais qualificadas. Encontramos hospitais com áreas de segurança voltadas para as possíveis catástrofes, seja voltada para tecnologia e engenharia de segurança dos equipamentos, ou para engenharia clínica”, ressalta o arquiteto Bitencourt. Entretanto, mesmo com bons exemplos, o Brasil ainda precisa melhorar. “Cada vez que visitamos hospitais em países com alto nível de desenvolvimento, percebemos que temos muito para andar no sentido do equilíbrio das nossas instituições e edificações e de seu funcionamento”, comenta. Ele ainda salienta que não adianta ter
ilhas isoladas de bom funcionamento no País, mas é preciso ter um sistema equilibrado e qualificado. “O investimento, seja público ou privado, é muito importante. O hospital não é uma estrutura simples, é sempre uma edificação complexa, com tecnologias complexas, e que consome recursos financeiros, de conhecimento, e de tecnologia. Por isso, demanda que tenhamos um cuidado especial com esses investimentos. Não podemos fazer aventuras nas construções de hospitais”, afirma.
Para Bitencourt a solução cabe à questão da qualificação do gestor. “Falta qualificar os gestores que compreendem esse processo – planejador, operador, mantenedor, e outros. Qualificar para que possam cobrar na área técnica, em qualquer segmento, projetos com qualidade, que irão representar e facilitar uma edificação em todos os sentidos de instalações, operacionalização, equipamentos e consequentemente a menor possibilidade de acidentes dentro desse espaço”, conclui.
“A segurança do paciente não está apenas na assistência médica, mas também na infraestrutura da instituição. Temos de ter em conta, quando avaliamos as infraestruturas de saúde, como isso pode ser aplicado a países de baixa renda e os com maiores recursos. O princípio de segurança vai ser o mesmo, mas sua execução vai depender muito do País.” Paul Merlevede, Engenheiro Hospitalar 130
Health ARQ
ARQ gestão
Segurança no canteiro Seguro garante reposição de bens materiais e de acidentes durante o transcorrer das obras
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CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) criou uma modalidade de seguro especial para o canteiro de obras. E seguindo esta tendência, empresas especializadas no segmento e seguros estão desenvolvendo apólices que, pretendem restabelecer o equilíbrio financeiro de pessoas físicas ou jurídicas, após eventuais acidentes que possam causar prejuízos materiais e financeiros. O seguro denominado “Riscos de Engenharia”, criado por uma famosa seguradora nacional, por exemplo, irá cobrir projetos que possam resultar danos ou destruição das obras de engenharia civil, equipamentos e máquinas utilizadas na construção durante todo o período da obra. E ainda, equipamentos e máquinas que eventualmente sejam necessários serem instalados ou montados para a posterior entrada em operação. O projeto tem como inicio de sua responsabilidade após a descarga dos bens segurados no canteiro de obras, e encerra nas condições de ser aceito por parte do dono do empreendimento, mesmo que provisoriamente; ser colocado em uso ou operação, ainda que em apoio; e ser retirado o canteiro de obras. Esta novidade foi a mais procurada entre os seguros na área da construção civil durante o primeiro semestre do ano segundo Rossana Costa, Gestora de seguros e finanças do Núcleo de Seguros da CBIC. A entidade, que disponibiliza seguros como o de acidentes após entrega do imóvel e qualidade pós-obra pretende garantir mais proteção. “A ideia é disponibilizar
projetos cada vez mais específicos. Desde 2004, com o desenvolvimento dos seguros da CBIC e seus parceiros, conseguimos alterar mudanças significativas na área. Deixamos de ter cláusulas muito vagas em relação aos trabalhadores, equipamentos, e a obra no geral, e melhoramos o desamparo e a falta de cobertura que havia”, afirma Rossana. Todos os seguros da empresa são totalmente digitais, e possui taxas próprias que podem variar entre 0,10 e 1 por cento e são públicos.
“A ideia é disponibilizar projetos cada vez mais específicos. Desde 2004, com o desenvolvimento dos seguros da CBIC e seus parceiros, conseguimos alterar mudanças significativas na área. Deixamos de ter cláusulas muito vagas em relação aos trabalhadores, equipamentos, e a obra no geral, e melhoramos o desamparo e a falta de cobertura que havia.” Rossana Costa, Gestora de seguros e finanças do Núcleo de Seguros da CBIC Health 131 ARQ
Comodidade
ARQ reforma
Retrofit qualificado
UTIs Neonatal e Pediátrica do Hospital Samaritano aplica arquitetura intimista para aumentar a sensação de segurança e conforto dos pacientes 132
Health ARQ
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ma das poucas instituições de saúde centenárias do Brasil que permanece em atividade com recursos do próprio negócio é o Hospital Samaritano de São Paulo, a primeira instituição privada da capital paulista. Fundado em janeiro de 1894, o local é um dos centros médicos do País que se destacam pela excelência e humanização no atendimento à saúde. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Samaritano é uma das mais respeitadas nacionalmente. Com infraestrutura e equipamentos de última geração, o hospital realiza cirurgias cardíacas, pediátricas, nefrológica (diálise/ hemodiálise), urológica, neurológicas e cuida de todas as patologias do período neonatal de forma personalizada e humanizada. Além disso, a instituição conta com a UTI Neonatal Externa, destinada aos recém-nascidos de outros hospitais que necessitam de cuidados de terapia intensiva. O local também contempla os serviços de nutrição, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, entre outros, garantindo um ambiente seguro para o tratamento e recuperação do recém-nascido. Um dos pontos de destaque desta UTI Neonatal é a sua estrutura física, desenvolvida com base em um minucioso projeto. Segundo o arquiteto Kadu Furtado, Sócio-diretor da Trio Projetos, o que diferencia o local é a reorganização dos espaços, individualizando os leitos em boxes separados. “A individualização dos leitos oferece às mães a privacidade no acompanhamento dos recém-nascidos. Esse foi um dos pontos que valorizaram ainda mais a humanização do local”, afirma Furtado. Nesse contexto, o projeto buscou uma composição entre soluções arquitetônicas e o budget aprovado pela instituição. A arquitetura adotada contribuiu na melhoria da apresentação do local, por meio de um novo mobiliário, acabamentos e iluminação. Health 133 ARQ
ARQ reforma
Comodidade
Estrutura
“Essa revitalização contou com a aplicação de materiais de acabamentos adequados e também tivemos atenção à segurança com o controle de acesso e a separação de fluxos de circulação.” Ainda de acordo com o arquiteto, um dos maiores desafios neste case é minimizar o transtorno e interferência no cotidiano de pacientes e funcionários. “Este desafio também será uma oportunidade de mostrar a experiência em planejar a logística de obra. Realizamos todos os procedimentos conforme as normas específicas que devem ser aplicadas a uma UTI Neonatal”, destaca. Em paralelo, vale destacar também a UTI Pediátrica. Houve um aproveitamento da área física do edifício no local e ainda contou com uma organização de espaços, setorizando leitos de UTI, leitos de Semi-Intensiva e leitos de TMO. Nesta UTI, a humanização foi aplicada através da ambientação das áreas comuns ao tratamento. Já a iluminação atendeu primeiramente às normas ligadas aos procedimentos assistenciais e em segundo lugar, o conforto para os pacientes, familiares e funcionários. Todos os leitos contam com a iluminação natural. Dentro dos padrões já estabelecidos pelo Samaritano, o arquiteto conta que foram aplicadas soluções visando à redução de consumo de água e energia elétrica, tais como torneiras de fechamento automático, caixas de descarga de baixo volume e lâmpadas econômicas. Para esta UTI Pediátrica, o maior desafio do projeto foi desenvolver um layout que atendesse ao programa de necessidades sem comprometer a estrutura do edifício, que é um dos mais antigos da instituição. 134
Health ARQ
Desde 2008, o Samaritano possui qualificação pelo Ministério da Saúde como Hospital de Excelência, ao participar do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi SUS), executando projetos considerados estratégicos pelo MS. Atualmente, o prédio do Samaritano consegue atender 6.801 pacientes por dia. Os principais atendimentos são Ortopedia, Cardiologia, Gastroenterologia, Medicina Fetal e Perinatal, Urologia, Oncologia e Neurologia. O Samaritano oferece todas as condições para que a estadia dos pacientes seja o mais confortável possível. Sejam para aqueles que necessitam de internação ou para os que passam apenas pelo pronto-socorro e Medicina Diagnóstica. O projeto de arquitetura da UTI Pediátrica e Neonatal integram o retrofit aplicados nos 150 leitos. Essa obra teve início, em novembro de 2013, com a proposta de criar uma paginação de acabamento do prédio novo para as alas antigas.
“A individualização dos leitos oferece às mães a privacidade no acompanhamento dos recém-nascidos. Esse foi um dos pontos que valorizaram ainda mais a humanização do local” Kadu Furtado, Sócio-diretor da Trio Projetos
Health 135 ARQ
Eventos 2015 Outubro Evento: XXVI Congresso Latinoamericano de Arquitetura e Engenharia Hospitalar Local: Ushuaia, Argentina
Data: 13 a 15 de Outubro de 2015 Mais informações: www.aadaih.com.ar Evento: International Clinical Engineering (CE) and Health Technology Management (HTM) Congress (ICEHTMC) Local: HangZhou, China
Data: 21 a 23 de Outubro Mais informações: www.icehtmc.com
Novembro Evento: Healthcare Design Conference 2015
Local: Washington DC, EUA
Data: 14 a 17 de novembro de 2015 Mais informações: www.healthdesign.org
EXPEDIENTE Publisher: Edmilson Jr. Caparelli Diretor-executivo: Marcelo Caparelli Diretora-administrativa: Lúcia Rodrigues Diretor de Marketing: Jailson Rainer Diretora de Eventos e Criação: Erica Almeida Alves Editora da HealthARQ: Patricia Bonelli Redação: Carla de Paula Pinto, Kelly de Souza e Thiago Cruz Produtora de Arte: Valéria Vilas Bôas Diretora Comercial: Giovana Teixeira Gerente Comercial: Gislaine Almeida Gerente de Projetos Customizados: Priscila Oliveira Analista de TI: Wagner Pereira
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