HealthARQ 18ª Edição

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CARTA AO LEITOR

Driblando a complexidade Caro leitor,

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esmo diante das dificuldades anunciadas por causa do mal desempenho da economia mundial, a HealthARQ chega, em 2016, com uma grande missão de difundir soluções para nossos problemas. Neste primeiro trimestre, damos os primeiros passos com a certeza de que devemos, cada vez mais, traçar metas, sermos ousados e não desistir dos desafios. Principalmente no que tange a arquitetura da saúde, em que devemos repensar todos os dias por quais caminhos seguir para a conquista da otimização e economia necessária nas obras deste importantíssimo segmento. Diminuir custos e prazos e ainda manter a qualidade. Estes estão entre os principais objetivos de quem adota a racionalização construtiva. Muitas empresas e escritórios que atendem o setor da saúde já descobriram que, quando bem empregadas, as metodologias da racionalização ajudam a reduzir os problemas construtivos e ainda permitem ganhos de produtividade e qualidade. Em meio a este cenário turbulento da economia, as edificações tradicionais estão perdendo espaço nos canteiros de obras por não atender à demanda do mercado. Sai na frente quem conseguir usar a criatividade para descobrir novos caminhos sustentáveis, econômicos e seguros. Assim, devemos de fato enxergar que a racionalização construtiva deixou de ser uma estratégia competitiva e tornou-se uma necessidade para a própria sobrevivência das construtoras e escritórios de arquitetura. Todos os integrantes desta comunidade da saúde devem estar cientes que o sucesso da racionalização apenas é possível se buscarmos uma cultura eficiente

em um ambiente de obras. Para isso, é indispensável contar com o engajamento de uma equipe multidisciplinar. Essa é uma tarefa que exige o envolvimento de todos os participantes da cadeia construtiva. E por falar em integração de profissionais, aproveito este espaço para convidar os nossos leitores a participarem da votação do prêmio “100 Mais Influentes da Saúde”, que já está com data marcada. O evento será no dia 20 de maio, no último dia da HOSPITALAR Feira+Fórum, em São Paulo. Em mais uma edição, a comunidade da Saúde poderá através do saudeonline.net participar elegendo os nomes que mais se destacaram no último ano. O especial homenageia diversas áreas da Saúde, como Sustentabilidade, Projetos de Humanização e Infraestrutura/Engenharia. Também aproveito este espaço para anunciar a 2ª edição do Fórum + Prêmio HealthARQ em novembro deste ano. Marque em sua agenda.

Que todos tenham uma ótima leitura!

Edmilson Jr. Caparelli Publisher



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CAPA

O consagrado arquiteto da saúde, Lauro Miquelin fala, com exclusividade à HealthARQ, sobre as particularidades da sua vida pessoal. Em relação ao setor de arquitetura, o profissional diz que consultoria, arquitetura, design e engenharia são áreas de conhecimento que não afetam diretamente a sobrevivência do dia a dia dos compradores. Para Miquelin, o desafio da atualidade é adaptar-se às necessidades do mercado. “A solução do espaço construído deve partir da perfeita compreensão das funções necessárias para o cuidar e dos comportamentos humanos”, afirma.

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EXPANSÃO A busca contínua pela segurança faz com que o projeto de expansão do Hospital São Camilo Pompeia decole rumo a um melhor atendimento. 6

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Expansão A ampliação do Hospital São Cristóvão se destaca com a utilização do aço carbono nas estruturas. Nesta obra, houve uma expansão de 25% no tamanho de quatro salas para aumentar a comodidade de médicos e sua equipe durante os procedimentos.


NESTA EDIÇÃO N.18 I dezembro | janeiro | fevereiro | 2016

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detalhe A infraestrutura da UTI do Hospital Israelita Albert Einstein oferece ao paciente um alto padrão de segurança. Contam com divisórias de leitos em box de vidro anti-infecção.

58 CONSTRUÇÃO A primeira Policlínica Regional a ser construída no Estado de Santa Catarina, a unidade de Araranguá foi criada para ampliar o acesso da população aos serviços ambulatoriais de média complexidade. O prédio consiste em uma unidade ambulatorial de alta resolubilidade em diagnóstico e orientação terapêutica para diferentes especialidades médicas.

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DETALHe O sistema de climatização do Hospital Mater Dei se torna referência por auxiliar na economia de energia elétrica. A climatização possui alta tecnologia que visa conforto, qualidade do ar, segurança, saúde e consciência ambiental.

30 ABDEH Com o tema “Ambientes de saúde: caminhos para a criatividade e inovação”, o próximo congresso da ABDEH, a ser realizado em setembro de 2016, em Salvador (BA), propõe uma importante e atual reflexão acerca das estratégias necessárias para o eficiente uso dos recursos disponíveis, visando a melhor qualidade da assistência destinada a toda a população. Health ARQ

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boletim ARQ

PLANEJAMENTO ABDEH realiza sua primeira reunião de diretoria de 2016 A ABDEH realizou sua primeira reunião de diretoria de 2016, em São Paulo, na Casa e-BASF. O encontro teve como objetivo o planejamento das ações da entidade, cujo calendário já inclui mais de 70 eventos, como o sétimo congresso a ser realizado em Salvador (BA), em setembro. A reunião contou com a participação dos diretores regionais Adriana Sarnelli (PR), João Rios do RS, Inara Beck de SC, Thalita Lellice (DF), Arthur Brito (SP) e Doris Vilas Boas (BA). Também estiveram presentes o Presidente da ABDEH, Marcio Oliveira, o VP de marketing, Adhemar Dizioli e a Assessora de Relações Internacionais, Walkiria Erse, além dos ex-presidentes Salim Lamha e João Carlos Bross.

Fotos: Divulgação

DESIGN Reforma é concluída em Centro de Câncer nos EUA O novo Centro de Câncer WellStar no Kennestone Hospital, na cidade de Marietta, no Estado da Geórgia (EUA), abriu suas portas após uma reforma de US$ 11 milhões. O novo Centro oferece aos pacientes o tratamento do câncer, incluindo uma abordagem única para ajudar os pacientes a obter respostas mais rápidas. A edificação foi pensada na humanização. Um painel de pacientes, médicos, enfermeiros e membros da equipe de oncologia deram importantes contribuições para moldar o design, criando um ambiente estimulante para ajudar na cura dos pacientes. “O paciente está no centro de tudo que fazemos”, disse Michael Andrews, chefe da instituição.

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PIONEIRA Hospital Mãe de Deus inaugura 1ª emergência oncológica do RS Portadores de câncer ou com suspeita de terem a doença passam a contar com a primeira emergência oncológica no Rio Grande do Sul. Em uma iniciativa inédita no Estado e adotada em apenas dois hospitais do país, o Hospital Mãe de Deus planejou uma estrutura para realizar com agilidade a gestão integral dos cuidados com esse paciente, desde sua entrada no hospital, diagnóstico e tratamento. O modelo de acolhimento inovador em emergências reúne a expertise de 15 anos do Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus e o projeto bem-sucedido de reordenamento do fluxo da emergência do hospital adotado desde 2014, com a separação física dos atendimentos de alta, média e baixa complexidade. A primeira emergência oncológica do RS é respaldada pelo Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus, uma referência nacional e internacional no segmento.

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EXPANSÃO Hospital São Camilo Ipiranga amplia Centro Médico e Pronto-Socorro A Unidade Ipiranga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo (SP) ampliou o Centro Médico de Especialidades que atendia 3.000 pacientes por mês, podendo chegar a 6.500, um crescimento de quase 120%. O projeto de expansão da Unidade também contemplou o Pronto-Socorro, que ampliou a área de 770,15 m² para 1.167,12 m². O novo espaço permitiu um aumento na capacidade de atendimento de 30% e passou a contar com uma sala de emergência com acesso direto à área externa que pode atender dois pacientes simultaneamente, sala de observação com 12 leitos, um leito individual isolado com pressão negativa, para o controle de doenças infecto contagiosas, além de uma sala de cirurgia para pequenos procedimentos.

ESTRUTURA Centro de Especialidades do Hospital Restinga e Extremo-Sul é entregue O Centro de Especialidades do Hospital da Restinga e Extremo-Sul (HRES) foi oficialmente entregue em dezembro. A nova estrutura soma-se aos 62 leitos de internação e aos 25 da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), integrando o Sistema Único de Saúde (SUS). O Centro de Especialidades também possibilitará o monitoramento de vários indicadores – como o número de consultas ofertadas e realizadas, a satisfação dos pacientes, a resolutividade e o percentual de encaminhamentos para outra especialidade, além de solicitações de exames complementares e de altas ambulatoriais. Este novo serviço chega para atender as diversas e urgentes necessidades de saúde e assistência da população.

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Fotos: Divulgação

REFERÊNCIA Hapvida inaugura hospital em Manaus O Hospital Rio Negro, em Manaus (AM), foi inaugurado, no final de 2015, proporcionando serviços especializados de UTI adulto, Hemodiálise e Hemodinâmica. A unidade, a partir de agora, é a maior do Hapvida no Amazonas e será referência em Cardiologia e Neurologia. Além disso, tem uma hemodinâmica e uma unidade de Oncologia, assim como urgência e emergência ambulatorial 24 horas e UTI adulto. O hospital possui uma estrutura com cinco pavimentos, totalizando, na primeira etapa, 108 leitos. A segunda etapa está prevista para 2016. “Estamos muito felizes em dar esse presente ao Amazonas”, afirma o Vice-Presidente da operadora, Candido Pinheiro Júnior. O Hapvida investiu R$ 31 milhões na construção deste hospital.

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Confira mais vídeos no Saúde Online TV http://goo.gl/j3zuWh

A 40ª edição da revista Healthcare Management traz duas capas A revista Healthcare Management começa este ano trazendo uma novidade aos seus leitores. A 40ª edição da publicação traz duas capas. Uma com Paulo Chachap, CEO do Sírio-Libanês, e a outra com José Ribamar Branco, Fundador e Diretor Executivo do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente. Esta é a primeira vez que uma revista do setor traz esta inovação em seu conteúdo. A edição também apresenta uma entrevista com o novo Presidente da Federação Brasileira dos Administradores Hospitalares (FBAH), Waldomiro Pazin que fala sobre o desenvolvimento da saúde no Brasil. Outro destaque é a publicação de “A ética e a nova medicina”, capítulo extraído do novo livro de Claudio Lottenberg: “Saúde e Cidadania - A tecnologia a serviço do paciente e não ao contrário”.

Revista HealthARQ ganha portal na Internet

Confira o novo site da HealthARQ http://goo.gl/SkPrjr

O Grupo Mídia lançou, no começo deste ano, o site da Revista HealthARQ. A página está hospedada dentro do saudeonline.net. Este novo portal traz as principais editorias da publicação, eventos do setor, colunistas, entrevistas e vídeos. Através deste novo site, os internautas podem acessar todas as edições da HealthARQ por meio de um estande digital. Além disso, este novo site está totalmente integrado as principais redes sociais. O layout segue os mesmos padrões da plataforma utilizada pelo Saúde Online, sendo disponível tanto para mobile, quanto para desktop. Para acessar, basta digitar: healtharq.com.br

Está aberta a votação para os “100 Mais Influentes da Saúde” de 2016 A quarta edição do prêmio “100 Mais Influentes da Saúde” já está com data marcada. O evento será no dia 20 de maio, às 18h, no último dia da HOSPITALAR Feira+Fórum, maior evento do setor da América Latina. A comunidade da Saúde poderá participar elegendo os nomes que mais se destacaram no último ano. Serão eleitos grandes profissionais das mais diversas áreas da Saúde, como Sustentabilidade, Projetos de Humanização e Infraestrutura/Engenharia. No total, são 20 categorias com cinco nomes eleitos pelo público em cada uma delas. As votações já estão abertas e podem ser feitas pelo site. Basta indicar o nome do profissional para concorrer à premiação em cada uma das categorias disponíveis. Link de Votação: votacao.100maisinfluentesdasaude.com.br/

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Palavra do Editor

Vamos racionalizar?

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gratificante saber que por trás de cada edificação da saúde existe muito empenho e uma força conjunta para garantir ao paciente uma estrutura segura, confortável e humanizada. Desde a minha primeira atuação na equipe editorial da HealthARQ, há quatro anos, tenho tido diversas oportunidades de conhecer tecnicamente o esforço dos verdadeiros protagonistas da arquitetura para a saúde, que visam obter resultados mais que positivos para o setor. Ao lembrar de uma conversa que tive, em meados de 2013, com o nobre arquiteto Siegbert Zanettini, ele simplesmente disse que já esperava pela superação das “contradições e as insustentabilidades do nosso sistema político, econômico e social em todos os níveis.” Três anos depois, compartilho novamente esse mesmo pensamento que vem ao encontro das atuais instabilidades financeiras vivenciadas em nosso país. Baseado nesta proposta de buscar soluções para reduzir custos em uma obra do setor da saúde, a nossa revista apresenta nesta edição alguns cases que estimulam a economia dos projetos da saúde. Uma prova desta proposta de diminuir gastos na edificação é o sistema de climatização adotado no Hospital Mater Dei – Contorno, em Belo Horizonte (MG). A instituição passou a ter um sistema de ar condicionado de alta tecnologia que visa conforto, qualidade do ar, segurança, saúde e consciência ambiental. Todas as salas cirúrgicas e de hemodinâmica híbrida do local possuem, agora, climatizadores com filtragem absoluta do ar e difusão por fluxo laminar, mantendo a perfeita qualidade do ar para os procedimentos cirúrgicos mais complexos. Ainda por este caminho que preza pela qualidade destacamos também, nesta 18º edição, a infraestrutura de ponta da UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Ao prezar pelo constante conforto e bem-estar do paciente, o hospital ganha evidência ao adotar boxes de vidro em cada leito, permitindo, assim, a visita de acompanhantes e familiares dos pacientes. Além disso, nossa reportagem mostra como essa unidade proporciona aos pacientes uma gama completa de comodi-

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dade seja nos banheiros ou nas salas de espera. Ainda nessa linha de referências da arquitetura, em nossa publicação, não poderia deixar de mencionar a entrevista especial desta edição com o consagrado arquiteto Lauro Miquelin. Em uma conversa exclusiva, o profissional falou dos desafios existentes do setor da arquitetura da saúde e também contou um pouco das suas particularidades pessoais. Que 2016 seja um ano para adotarmos soluções eficazes para nossos problemas. Vamos em busca da otimização e racionalização! Tenha uma excelente leitura!

Thiago Cruz, Editor da Revista HealthARQ


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ARQ Coluna

Artigo

Fábio Bitencourt Arquiteto D Sc e Professor

Humanizando a arquitetura: hospital para as pessoas

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atualidade das discussões sobre os valores essenciais da função da arquitetura na promoção da saúde pode ser percebida sob distintas formas de contribuição: elaboração de projeto e construção, manutenção contínua da edificação e instalações, pesquisas e avaliação sobre o edifício pós-ocupação (APO). As experiências profissionais, por exemplo, trazem o processo pragmático do projeto e da construção em uma forma de percepção mais direta, as edificações em toda sua complexidade funcional. A experimentação da vivência diária no ambiente hospitalar, manutenção e operação, muitas vezes envolta em problemas físico-funcionais, permite identificar componentes a serem 14

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analisados continuamente. Neste caso, convive-se com adequações, reformas e ajustes que poderão nunca vir a existir. Outra forma de compreender os ambientes de saúde seria observá-los em ângulos distintos, como os das experimentações interiores. Um olhar que produza novas perspectivas. Uma leitura que tem se tornado relevante entre especialistas e interessados em estudos sobre as edificações produzindo novas perspectivas de análise é o livro Cidades para as Pessoas (Cities for people), publicado no ano de 2013 pela Editora Perspectiva. O autor é um arquiteto e urbanista dinamarquês, Jan Ghel, professor universitário que promove uma percepção das cidades a partir dos usuários, das suas dimen-

sões, sentidos e necessidades. Ele divide o tempo de se perceber as cidades e define três tipos de espaço para as mesmas: a cidade tradicional, a cidade invadida e a cidade reconquistada. Em entrevista para o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), em 21 de junho de 2012, ele comenta: “Precisamos resgatar outros valores da cidade, valores humanos. Essas cidades reconquistadas, como as chamamos, são então caracterizadas pela busca de um bom equilíbrio entre três funções: um lugar de encontro para as pessoas, um lugar de mercado de bens e serviços e um lugar de mobilidade, onde se pode conectar diferentes espaços”. O livro nos traz uma reflexão importante sobre a vida urbana, que também poderá ser utilizado em estudos

análogos sobre os ambientes de saúde, como o hospital. Sobretudo os hospitais onde as internações são prolongadas, espaços que se transformam muitas vezes em local de viver. Um hospital/cidade ou um hospital/residência para alguns usuários pode estar, caracterizado como local onde as necessidades fundamentais inerentes à sobrevivência humana e à prática terapêutica devem estar disponíveis. E esta não é uma referência apenas às necessidades do paciente. Alguns profissionais de saúde também têm o hospital como espaço de viver, no amplo sentido que a palavra permita compreender, considerando o tempo que ali permanecem. Ghel faz referências úteis na concepção projetual da arquitetura da cidade, igual-


mente aplicável para a cidade/hospital como a relação contraditória entre: reunir ou dispersar, integrar ou segregar, convidar ou repelir, abrir para ou encerrar, aumentar ou reduzir. Cada princípio do planejamento constitui um pré-requisito primordial ou “crucial”, como ele próprio comenta, para inclusão da efetiva dimensão humana e dos requisitos sensoriais aí contidos. A adaptabilidade aqui proposta aos conceitos do Ghel descritos para a cidade na proposta de utilização nos ambientes hospitalares, também foram obtidas de outras referências que se iniciaram com

estudiosos das dimensões humanas, como o antropólogo Robert Sommer. Este autor contribuiu com a criação de lugares adequados às necessidades de uma nova abordagem da assistência à saúde, considerando a relação entre espacialidade construída, conforto e comportamento espacial. Ou com as referências das “dimensões ocultas” do antropólogo norteamericano Edwad T. Hall em The Silent Language (1973), uma das principais bases dos estudos ergonômicos e sua aplicabilidade contemporânea às variáveis antropométricas das zonas de viver.

Quais são as contribuições que o ambiente do hospital poderá fazer para a convivência humana que neste local se estabeleça? Os componentes de qualidade do projeto do hospital não podem, de forma alguma, prescindir dos valores dos conceitos guarda-chuva de proteção, conforto e prazer. Conceitos ghelianos que podem ser adaptados às necessidades dos ambientes de saúde, a seguir: Proteção: proteção contra acidentes - sensação de segurança, proteção contra experiências sensoriais desconfortáveis. Conforto: oportunidade

para caminhar ou sentar, ver, ouvir e conversar, praticar atividades físicas. Perceber e sentir os fatores ambientais Prazer: sentir-se em ambientes com a escala humana, aproveitar os aspectos positivos do clima e ter experiências sensoriais positivas. Um exercício para os que lidam com o planejamento dos ambientes de saúde, deve ser conceber espaços que promovam a sensação de proteção, a percepção de conforto e experiência do prazer pelos aspectos acima descritos. E, sobretudo, resgatar os valores humanos necessários aos ambientes para assistência à saúde.

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Mais seguro

Expans達o

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Em constante expansão

A busca contínua pela segurança faz com que o projeto de expansão do Hospital São Camilo Pompeia decole rumo ao melhor atendimento

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ão é por acaso que o Hospital São Camilo Pompeia, localizado em São Paulo, carrega em seu nome três certificações, sendo duas internacionais. A busca pelo alto nível de qualidade e o foco na segurança do paciente faz jus aos títulos, e é uma constante na rotina da unidade, que recentemente inaugurou parte de um prédio com quase 10 mil m² divididos em dez andares e cinco pisos de garagem. Baseada na necessidade de se fazer o melhor atendimento, a nova torre faz parte do plano de expansão da Rede de Hospitais São Camilo, iniciado há 10 anos. “A segurança do paciente é alvo constante na elaboração de plantas arquitetônicas que possibilitam a funcionalidade assistencial, garantindo condições seguras para os funcionários, médicos, pacientes e acompanhantes”, conta Rogério Quintela, Diretor de Geral da Rede São Camilo de São Paulo. Com quase 23.000 m² de área construída o novo bloco é dedicado à internação de pacientes, instalações para diagnóstico e centro médico. São 86 quartos, sendo 72 leitos individuais e 14 de UTIs, seis salas cirúrgicas e 104 vagas no estacionamento. “Com isso, a unidade Pompeia totaliza 370 leitos, o que representa um aumento de 30% na capacidade de ocupação”, destaca Quintela. A primeira etapa da obra teve início em setembro de 2015 e prevê Contenções e Fundações. Prevista para ser concluída em junho próximo, a fase deve terminar no mesmo período em que se iniciarão as obras civis e instalações. As mesmas devem durar pelos próximos dois anos.

Funcionamento constante O atendimento médico do hospital é considerado essencial e não deve sofrer alterações até a conclusão do projeto de expansão. A nova torre está em construção na Rua Barão do Bananal do lado oposto ao complexo existente do Hospital São Camilo Pompeia, portanto há poucos impactos nesta etapa com relação ao funcionamento do restante do complexo. Por outro lado, Carlos Frederico Costa Leite, Gerente do Projeto pela Planservice Engenheiros Associados, assume que manter o hospital em funcionamento restringe sobremaneira a emissão de ruídos, motivando um plano de trabalho com horários reduzidos e estratégias de atenuação da parte acústica. “Haverá apenas uma pequena interferência no momento da execução do túnel e das passarelas, com a interdição parcial das áreas que serão interligadas ao complexo existente”, explica Leite, referindo-se ao método escolhido para conectar os edifícios, respectivamente sob e sobre a via. A zona de restrição máxima de circulação onde a obra está inserida também demandou um planejamento diferenciado para a entrega dos insumos e equipamentos, segundo o executivo. A instituição está na fase de efetuar as concorrências para contratação dos projetos, nos quais a Planservice é responsável pela coordenação e acompanhamento da execução das contenções e escavações. “A qualidade já é verificada diariamente, tanto para a execução da obra como para a coordenação dos projetos. Temos um processo próprio de controle, registros e análise das atividades, desenvolvido e aprimorado nos mais de 25 anos de trabalhos realizados e, por exemplo, temos relatórios de análise crítica dos projetos onde a aderência ao programa desejado pelo cliente é aferido e indicado para correção em um modo cíclico, levando a melhoria continua dos projetos e processos.”

Carlos Frederico Costa Leite, Gerente do Projeto pela Planservice Engenheiros Associados Health ARQ

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O Hospital São Camilo Pompeia foi a primeira Unidade da Rede a ser fundada, em 1960. Atualmente, é uma das referências no atendimento de urgência, emergência e de alta complexidade. Oferece atendimento em todas as especialidades, conta com um Centro de Diagnóstico por Imagem e é Centro de Referência para Transplante de Medula Óssea.

Foto: Nelson Kon

Mais seguro

Expansão

Conforto nos espaços

Sustentável

Túnel do tempo

A incorporação de uma nova torre irá possibilitar o atendimento à crescente demanda de pacientes, oferecendo estrutura funcional, hotelaria arrojada e atualizada e equipamentos de alta tecnologia. Mais do que isso, os projetos estão sendo desenvolvidos com premissas de sustentabilidade, como eficiência energética, reuso de água entre outras ações. “Seguindo essa mesma linha sustentável nós temos responsabilidade social e, portanto, todo entulho retirado até o momento foi encaminhado para aterros devidamente autorizados. A maior parte do terreno era um estacionamento, cujos resíduos da capa asfáltica estão sendo utilizados como base para a movimentação das máquinas”, conta Leite. No quesito instalações elétricas, o projeto ainda está em fase básica e sendo desenvolvido com premissas sustentáveis que visam atender todas as necessidades do Hospital São Camilo Pompeia. O resultado final do projeto deve contar com ambientes confortáveis, humanizados e seguros para atendimentos de urgência e emergência, realização de cirurgias e internação. “Pesquisas apontam que um ambiente acolhedor, com estímulos positivos de cores, sons e luz contribui com a recuperação da saúde. Por isso, a estrutura física foi planejada para que o paciente e seu acompanhante percebam todo o cuidado que a Unidade Pompeia tem com a permanência deles na instituição”, revela Rogério Quintela, da Rede São Camilo de São Paulo.

Em 2012, a Unidade Pompeia ganhou um novo Pronto-Socorro Adulto, que teve sua capacidade duplicada para atender aos pacientes com mais agilidade e conforto. Dois anos depois, o hospital inaugurou o Centro de Oncologia e ampliou o número de leitos da área de Transplante de Medula Óssea em mais de 120%, totalizando 20 quartos de internação. “Ainda em 2014, a instituição reestruturou a UTI Infantil e transformou 17 leitos em quartos individualizados. Além disso, contratou mais empresas médicas especializadas no atendimento às crianças, incluindo casos de alta complexidade, e adquiriu equipamentos de ressonância magnética de 1,5 e 3,0 Teslas capazes de auxiliar no diagnóstico de doenças que acometem pacientes dessa faixa etária”, relembra Lúcia Eid, gerente médica da Unidade Pompeia. Naquele mesmo ano foi inaugurado também um Centro de Simulação. O espaço de 490 m², destinado ao treinamento de até 120 profissionais, simultaneamente, conta com seis salas de aula e equipamentos de alta tecnologia, como manequins computadorizados que reagem aos procedimentos realizados durante o atendimento. “O plano de expansão da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo contempla, também, iniciativas nas outras unidades. Este ano, já foi inaugurado o novo Pronto-Socorro Infantil do hospital Santana que, totalmente reformado, passa a ter uma área de mais de 880 m² com todo conforto e segurança para pacientes e acompanhantes”, conta Lúcia.

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Resistência

Expansão

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Estrutura da cobertura do 5º pavimento

Estrutura da cobertura do 4º pavimento

Modernidade que faz a diferença

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Ampliação do Hospital São Cristóvão se destaca com a utilização do aço carbono nas estruturas

ecentemente, o Hospital e Maternidade São Cristóvão, em São Paulo, reinaugurou o Centro Cirúrgico “Dr. Luiz Branco Ribeiro”, ampliando sua capacidade de atendimento. A entrega desta edificação compõe as ações de comemoração dos 104 anos da Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão. “Concretizamos mais um sonho. Com aparelhos de alta tecnologia nós dobramos o número de leitos do pós-operatório, implementamos uma nova e informatizada central de agendamentos de cirurgias, reformamos completamente a parte hidráulica e gasométrica, juntamente com a estrutura elétrica”, diz o Presidente/ CEO da Instituição, o engenheiro Valdir Ventura. Com essa nova expansão a instituição passa a contar com o sistema de aterramento RDI®, forros antifungicidas e antibacterianos adequados para as áreas cirúrgicas. Além disso, o local recebeu câmeras de segurança, detector de fumaça e

sala de equipamentos. Nesta obra, houve uma expansão de 25% no tamanho de quatro salas para aumentar a comodidade de médicos e sua equipe durante os procedimentos. A capacidade dos leitos de recuperação dobrou para oito e os profissionais ganharam uma nova sala de conforto médico. O novo Centro Cirúrgico ganhou mais agilidade aos agendamentos e atendimentos urgentes, além de proporcionar um novo e agradável local aos pacientes. A instituição também reformou mais dois apartamentos no 4º andar, com moderna infraestrutura, equipamentos e mobiliário, totalizando 242 leitos. Todo esse partido arquitetônico do prédio foi proposto pela Verzino Arquitetura que juntamente com as demandas da engenharia desenvolveram

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Resistência

Expansão

Içamento de peças com a grua

Elevador do HSC

Estrutura do piso do 5º pavimento 22

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Montagem do elevador do HSC

os projetos de estrutura metálica para o auditório, pele de vidro, escadas, coberturas, plataforma, entre outros espaços. A Construtora Borá, em parceria com Intermetal Construções Metálicas (fabricação) e SoluTEC Engenharia de Estruturas (projeto), durante todo o processo de ampliação estiveram integradas, buscando soluções inteligentes conjuntas que não comprometessem o resultado final esperado. “A escolha do aço para as estruturas do Hospital São Cristóvão foi fundamental para o sucesso desta ampliação. O aço atendeu muito bem a obra em todos os aspectos, de maneira positiva e insubstituível”, afirma o engenheiro Flávio Gaiga, da SoluTEC Engenharia de Estruturas. A redução das cargas devido ao menor peso das estruturas e sistemas de piso viabilizou a criação de um número maior de pavimentos no hospital, possibilitando neste caso ampliação da área útil. Isso tudo aliado à expectativa em atender a uma proposta de arquitetura arrojada que desde o início foi planejada para que fosse executada em aço. “Este modelo de empreendimento exige agilidade na execução. Neste caso, a utilização do aço vem suprir esta demanda. Com o aço diminuímos a quantidade de resíduos se for comparado com os sistemas estruturais convencionais”, afirma Gaiga. O maior desafio no processo de montagem das estruturas nestas obra foi a compatibilização entre a edificação de concreto existente e as novas edificação em estruturas metálicas. Por se tratar de uma reforma/ampliação todas as estruturas de concreto existen-


tes tiveram que ser levantadas e catalogadas em projetos. “Nossa premissa de montagem era garantir uma perfeita industrialização das peças metálicas para evitar desperdícios em horas de retrabalho/mobilização de nosso time de montagem. Todo processo evitou ao máximo ajustar peças previamente enviadas para montagem”, comenta o engenheiro Raphael Kozikoski, da Construtora Borá e da Intermetal.

Painel wall do piso do 4º pavimento

Raphael Netto Kozikoski, Engenheiro

DNA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS Quando se fala em fabricação de estruturas metálicas é preciso focar nos processos produtivos e condições encontradas em campo para montagem, analisar todas as interferências e problemas que possam ocorrer durante a fase de montagem. Todas as obras têm suas particularidades e cabe aos engenheiros responsáveis definir quais os melhores critérios a serem aplicados em cada obra. As estruturas metálicas pré-fabricadas em ambiente industrial e montadas posteriormente em campo utilizam parafusos para montagem entre as peças e garantem a precisão das medidas e controles de qualidade idealizadas durante a fase de projeto, agilizando assim a montagem em campo gastando-se menos recurso com mobilização, alugueis de equipamento, estadias de funcionários, transporte, etc. A principal matéria-prima das estruturas metálicas brasileiras é o aço carbono. Esse material pode ser moldado em diversas seções transversais como U, L e I, e já vem prontos diretamente dos fornecedores em barras de 6 ou 12 metros, o que gera uma enorme gama de perfis disponíveis para serem aplicados nas mais diversas áreas da engenharia. Como as matérias-primas já vem prontas da usina, todos os materiais que são empregados na fabricação/montagem das estruturas metálicas têm que ser fabricados/concebidos de acordo com as normas brasileiras em vigor. “Todos os elementos passam por diversos testes de qualidade a fim de garantir que o produto especificado e vendido pelos diversos fornecedores para as obras estejam de acordo com os critérios definidos na época de fabricação, sejam eles eletrodos, perfis, parafusos, tintas, entre outros”, explica Gaiga.

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Expansão

Resistência

Logística com as estruturas Para viabilizar toda essa logística foi preciso alocar uma experiente equipe de engenharia e topografia em campo, anteriormente, ao processo de industrialização para realizar esses levantamentos e, assim, garantir que todas as peças chegariam na obra em perfeitas condições de montagem. “Nosso time de engenharia se dedicou aproximadamente 1 mês em levantar todas as possíveis interferências.” Outra grande dificuldade foi montar a obra em conjunto com o funcionamento do hospital, em que foram registradas várias preocupações com ruídos e horários pré-determinados para a execução dos trabalhos, que tinham que ser executados rapidamente para minimizar ao máximo as operações de funcionamento da instituição. Todas as peças foram fabricadas na medida conforme especificações de projeto e controle de qualidade da Intermetal, em Poços de Caldas (MG). O material foi despachado através de caminhão para o Hospital São Cristóvão e, consequentemente, montadas pela Construtora Borá. Toda a instalação das peças metálicas nas vigas ou pilares de concreto foi concebida através de fixação química com a utilização de chumbadores que garante a perfeita ancoragem entre os elementos metálicos e concreto. “Contamos também com a utilização de duas Gruas com capacidade de carga de 1 tonelada cada e com raio de atuação de 20 metros, que garantiu a montagem das peças metálicas e viabilização dos cronogramas preestabelecidos pela instituição”, acrescenta Kozikoski.

IEP Dona Cica - Montagem da estrura do 3º pavimento

IEP Dona Cica - Estrutura da cobertura sobre a laje

IEP Dona Cica - Montagem da estrutura

“Com a utilização do aço atuando isoladamente ou em conjunto com outros materiais, como as estruturas denominadas mistas de aço e concreto, obtémse um ganho considerável em prazo e controle de qualidade.” Flávio Gaiga, Engenheiro da SoluTEC Engenharia de Estruturas

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Ampliações do hospital executadas em estruturas metálicas: • Para as ampliações internas do Hospital; • Estruturas com cobertura para os novos leitos; • Nova torre de elevador contemplado 2 subsolos e mais 5 pavimentos; • Ampliação do subsolo, pavimento térreo ao quinto pavimentos. Todos os pisos foram executados em painel wall para alivio das sobrecargas; • Cobertura em estrutura metálica do quarto e quinto pavimento; • Plataforma de acesso a casa de máquinas da torre do elevador; • Para o instituto de ensino e pesquisa, IEP – Dona Cica; • Cabine elétrica primária; • Laje do segundo pavimento; • Laje do terceiro pavimento; • Cobertura sobre laje do terceiro pavimento; • Escadas de acesso do térreo ao terceiro pavimento; • Cobertura da Área Gourmet; • Fachada para recebimento da pele de vidro.

Daniel Kozikoski, Engenheiro

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Design

Growing Up - Área Interna

Do sonho à realidade Longe de parecer um consultório tradicional, Clínica Growing Up ganha layouts inovadores

Informe Publicitário

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ores vibrantes e elementos únicos. São com esses dois fatores que o inovador projeto de arquitetura da Clínica Growing UP cativa diariamente os novos pacientes que são acolhidos na unidade por 18 profissionais multidisciplinares. Especializado em atender crianças e adolescentes de zero a 21 anos, o local foi minuciosamente estudado para que o novo layout abrangesse em 105 m² três salas amplas, dois banheiros, copa e uma espaçosa recepção composta por três diferentes ambientes. O projeto desenvolvido pela DABUS ARQUITETURA transformou a Growing UP na menina dos olhos de Ruth Rocha Franco, médica e sócia-diretora da instituição. “Conseguir transformar minha ideia em realidade e ter a certeza de uma decoração aconchegante e inovadora só me faz acreditar em ter a DABUS ARQUITETURA como a escolha certa. Não há cliente que não se encante com o resultado”, considera. Para a executiva, o conceito do projeto vai muito além do atendimento humanizado e multiprofissional, é preciso um desenho descontraído que não remeta o ambiente a um consultório tradicional. A DABUS ARQUITETURA acatou a exigência ao criar

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espaços praticamente sem corredores, onde a recepção encontra-se localizada no centro da clínica com um painel perfurado que dá certa transparência para o Cyber Espaço, local desenvolvido especialmente para os adolescentes que aguardam atendimento com privacidade privilegiada. “Sem a equipe de arquitetos nada disso teria sido possível”, diz Ruth ao ressaltar que esses profissionais também criaram diferentes espaços, cores vivas e bancadas de iPad com suportes divertidos, além de paredes revestidas em vinílico e quadros coloridos para entreter as crianças.

“Desenvolver um projeto para pacientes de diferentes idades e que acolhesse de forma adequada as faixas etárias totalmente distintas foi um desafio para a nossa equipe. Para isso criamos um espaço lúdico para as crianças mais novas e um ambiente cyber que privilegia a privacidade dos adolescentes enquanto esperam para serem atendidos”, revela Heloisa Dabus, da DABUS ARQUITETURA. A sócia-diretora da Growing Up, Ruth, confirma: “Ir ao pediatra ficou mais prazeroso. Muitas crianças ao terminarem a consulta não querem ir embora, eles gostam de estar aqui.”


Growing Up - Recepção

Growing Up - Área Lúdica

Desenho universal A ideia do projeto não se limitou a ambientação acolhedora, divertida e adequada as idades dos frequentadores, além de conforto térmico. O plano posto em prática também conta com acesso a portadores de necessidades especiais, aplicando o conceito do desenho universal. O consultório tem vãos de porta com abertura capaz de facilitar a passagem de cadeiras de rodas. Mais além, o mobiliário com design leve e reforço duplo foram projetados para suportar o peso de adolescentes de até 220 kg, já que a especialidade da clínica é obesidade infantil. “Este foi outro desafio lançado pela Growing UP e vencido pela nossa equipe”, descreve Heloisa. A inclusão e a acessibilidade eram prioridades do projeto, que proporciona de forma adequada e segura uma experiência inusitada capaz de instigar a curiosidade das crianças. Com design de interiores exclusivo, os consultórios contam com paredes de drywall e tratamento acústico que garante a confidencialidade de cada consulta.

A Growing Up é uma clínica de especialidades pediátricas que atende desde crianças recém-nascidas até adolescentes próximos da idade adulta. Localizada na Vila Leopoldina, na cidade de São Paulo, a unidade abriu as portas em novembro de 2015 e teve a obra do seu projeto arquitetônico realizada pela DABY SERVICES e concluída em etapa única, com duração de 45 dias.

Ficha Técnica Nome do empreendimento: Clinica Pediátrica Growing Up Endereço: Av. Imperiatriz Leopoldina, 1248 – Helbor Offices – sala: 310,311 e 312 – São Paulo – Bairro Vila Leopoldina Data do Projeto: 18-05-15 Obra: 05-06-15 Área do terreno: 102 m² Área total construída: 105 m² Nº pavimentos: 1 Nº consultórios: 3 Adicional (áreas de apoio, salas de treinamento ...): sala de multimídia para adolescentes, brinquedoteca para crianças, área de café para os adultos, WC comum e PNE, Copa.

“Desenvolver um projeto para pacientes de diferentes idades e que acolhesse de forma adequada as faixas etárias totalmente distintas foi um desafio vencido pela nossa equipe.” Heloisa Dabus, DABUS ARQUITETURA Health ARQ

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Design

Projeto da Growing Up

Informe Publicitário

Vantagem em mão dupla A Clínica Growing Up oferece atendimento pediátrico nas seguintes especialidades: endocrinologia, cardiologia, pneumologia, alergista, neurologia, gastroenterologia e cirurgia. Profissionais nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, neuropsicólogos e personal Kids também fazem parte do corpo clínico da unidade. “São diversas as vantagens de ser cliente da Growing UP, entre elas a de estar em um único local e poder receber os mais variados atendimentos, o que facilita e reduz o tempo gasto no deslocamento para diferentes consultas”, considera Ruth Franco. Além do atendimento médico a clínica realiza exames de ecocardiograma e bioimpedanciometria. Com o novo projeto arquitetônico não são apenas os pacientes que ganham, mas também os profissionais envolvidos no atendimento das crianças. Segundo a médica, a maior vantagem para o corpo clínico é a rápida e 28

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eficiente troca de informações entre os profissionais, garantia de um atendimento preciso. A iluminação é outra vantagem para quem visita a Growing UP, que dispõe de luz natural devido aos vários vãos de janela dos três conjuntos que compõe a clínica. Na área lúdica da recepção foram usadas luminárias pendentes e robustas com forma orgânica que transmitem a sensação de imersão em

um espaço cenográfico. Os demais ambientes foram iluminados com lâmpadas em LED. “Visamos a eficiência energética e prevemos louças e metais economizadores.” A escolha de cada item da ambientação e revestimentos da clínica foi pensada cuidadosamente. “O resultado foi o mais positivo possível. Médicos, pais e pacientes elogiam o projeto”, conclui Heloisa Dabus.


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ARQ Coluna

Artigo

Marcio Nascimento de Oliveira Prof. Arq. Msc. e Presidente da ABDEH

Congresso da ABDEH: em busca da criatividade e da inovação na arquitetura da saúde

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ão existe dúvida de que os hospitais estão entre as edificações mais complexas e dinâmicas, e que mais sofrem com constantes mudanças, seja na forma de readequações ou ampliações. Esta realidade, observada em quase todos os tipos de edifícios de saúde, faz com que conceitos como expansibilidade, acessibilidade, flexibilidade, modularidade e sustentabilidade tenham que ser incorporados a todos os projetos, desde a fase de planejamento inicial. Além destes conceitos, a grande tendência atual é a adoção das recomendações projetuais advindas dos estudos científicos, o que se convencionou chamar design baseado em evidências (DBE), que pode ser resumido como a utilização criteriosa 30

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das evidências advindas da pesquisa nas decisões do projeto. Também é importante reconhecer que a humanização dos ambientes, com foco tanto nos pacientes quanto nos trabalhadores, passou a ser considerada uma característica fundamental em todos os novos projetos. Com o tema “Ambientes de saúde: caminhos para a criatividade e inovação”, o próximo congresso da ABDEH, a ser realizado em setembro de 2016, em Salvador (BA), propõe uma importante e atual reflexão acerca das estratégias necessárias para a melhor utilização dos recursos disponíveis, visando a melhor qualidade da assistência destinada a toda a população. Trata-se da sétima edição do mais importante evento nacional sobre as

edificações de saúde, um encontro que mobiliza profissionais, pesquisadores e interessados na qualidade dos ambientes de saúde, possibilitando a troca de experiências e conhecimentos. Para contextualizar a importância deste evento, é importante voltar à ocasião do primeiro Congresso da associação, que aconteceu em Salvador, em 2004, quando um ainda pequeno grupo de profissionais se uniu para concretizar um dos sonhos da ainda jovem associação, que então completava uma década de existência. Naquela edição ficou clara a importância da realização deste tipo de encontro para o desenvolvimento da área. O segundo CBDEH, que aconteceu em agosto de 2006, no Rio de Janeiro, cresceu visi-

velmente em importância e participação, contando com a presença de aproximadamente 200 pessoas, com destaque para as presenças do Dr. José Carlos Abrahão, então Presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), do Dr. Claudio Maierovitch, que era o Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), além do renomado arquiteto João Filgueira Lima, o Lelé, responsável pelos projetos da rede Sarah de Hospitais. O terceiro congresso da ABDEH foi realizado em agosto de 2008 em Porto Alegre (RS), escolhida pelo reconhecimento da importância que o Estado passou a ter no cenário nacional, tanto na produção quando no pensamento relacionado aos ambientes de saúde. O evento contou


com mais de 300 participantes e incluiu visitas técnicas aos melhores hospitais da cidade, tais como o Moinhos de Vento, Mãe de Deus, Divina Providência e a Santa Casa de Misericórdia. Pela primeira vez, o evento contou com as participações de palestrantes internacionais, iniciando um ciclo de internacionalização e integração com os países integrantes da Federação Internacional de Engenharia Hospitalar, a IFHE. Realizado em Brasília em abril de 2010, o IV Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar também apresentou crescimento em participação. Durante o evento foram realizadas visitas aos melhores hospitais da cidade, com o Anchieta, Hospital de Base e Hospital do Coração do Brasil, contando com a participação de aproximadamente 100 pessoas. A

conferência de abertura foi proferida pelo renomado Dr. Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da ANVISA, ex-secretário de saúde da cidade de São Paulo e diretor do Hospital Sírio Libanês. Durante os três dias de congresso passaram pelos salões do congresso aproximadamente 500 pessoas e por lá circularam pessoas de praticamente todos os estados e também da Argentina, Chile, Uruguai, Peru, Paraguai, Colômbia e República Dominicana, consolidando o evento da ABDEH como um grande encontro latino-americano. O quinto congresso da ABDEH foi realizado em São Paulo, em setembro de 2012, e reuniu mais de 400 profissionais de diversas áreas de atuação no planejamento, construção e gestão de edifícios de saúde, entre arquitetos, engenheiros, administra-

dores hospitalares, médicos, enfermeiros, designers e outros. O evento incluiu visitas técnicas no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Paulistano Amil, Sírio-Libanês, Unidade São José da Beneficência Portuguesa e Vitória Amil e contou com conferências de conceituados profissionais e pesquisadores, tais como o italiano Romano Del Nord e o brasileiro Siegbert Zanettini. Este evento ficou na memória também por uma importante ausência, da renomada designer norte-americana Jain Malkin, que, convidada, chegou a vir ao Brasil, porém se adoentou e infelizmente não pôde participar do evento. O último Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar foi realizado em agosto de 2014 em Florianópolis. Com o tema “Excelência em Ambientes de Saúde:

experiências e evidências”, o evento contou com um público de aproximadamente 500 pessoas, que puderam conferir excelentes conferências e palestras, sobre temas como iluminação, cor, acústica, eficiência energética e ergonomia. As conferências incluíram ainda as participações dos suecos Alan DIlani e Göran Lindahl, além do renomado arquiteto argentino Mario Corea e do italiano Mattia Atzeni, além dos brasileiros Roberto Lamberts, Flavio Kelner e Salim Lamha. Em 2016, o CBDEH retornará ao local da realização de sua primeira edição, buscando consolidar a atuação da ABDEH como a mais importante associação de profissionais ligados à arquitetura e engenharia da saúde no Brasil. Convidamos todos os interessados a participar deste importante evento!

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Detalhe

Qualidade que não se mede

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Foto: Ramde Felix

Comodidade

Infraestrutura da UTI do Hospital Israelita Albert Einstein oferece ao paciente um alto padrão de segurança

UTI do Albert Einstein

otivos não faltam para que a infraestrutura do Hospital Israelita Albert Einstein ganhe destaque no rol das instituições referências do mundo. A Unidade de Terapia Intensiva do hospital com certeza é um dos setores que contribuiu para que o HIAE conquistasse o 1º lugar no Ranking dos Melhores Hospitais da América Latina promovido pela Revista América Economía Intelligence. Essa premissa de proporcionar uma estrutura de ponta ao paciente é confirmada pelo Gerente Médico da UTI da instituição, Guilherme Schittino. “Um dos nossos diferenciais é a visita liberada na UTI por parte de acompanhantes dos pacientes. Os quartos são totalmente individualizados. Nossos leitos contam não apenas com a cama, mas também com todos os equipamentos necessários”, afirma. Na UTI do Einstein, tanto os profissionais de saúde quanto os familiares dos pacientes contam com todo o suporte de pias para higienizar as mãos. As divisórias dos leitos utilizam vidros em box anti-infecção. Além disso, possui banheiro completo e também televisão

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para cada paciente. Outro destaque deste local do hospital são as barras de apoio que contam com alto padrão de qualidade sob o desenvolvimento da Crismoe. “Os critérios de avaliação de fornecedores do Einstein são absolutamente rigorosos. Acredito que fomos escolhidos por estarmos tecnicamente preparados e, ainda, por sermos o primeiro fabricante desse acessório no Brasil”, considera Sérgio Antonio Moelin, Diretor da Crismoe. A pedidos do HIAE, a empresa também desenvol-

veu itens como puxadores, porta-soro fixo para parede, chapas de puxadores com trava de interdição, barras de apoio especiais, etc. “É sempre um desafio quando precisamos desenvolver algum acessório para aplicação hospitalar”, afirma Sérgio. Todos os produtos desenvolvidos para a instituição, assim que projetados, têm protótipos construídos e testados na fábrica da Crismoe e, em seguida, são enviados ao Comitê de Enfermeiras-Chefes do Einstein para aprovação. “Tomamos os devidos


cuidados no desenvolvimento de cada produto. Estamos sempre atentos às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas [ABNT], nas matérias-primas utilizadas e, principalmente, na segurança desde o projeto”, diz Moelin.

Oneself abraço seguro

Conquista garantida A alta qualidade dos produtos Crismoe aliada ao comprometimento e a customização para soluções de possíveis problemas conquistaram o coração do Hospital Israelita Albert Einstein. São mais de 10 anos de parceria que favorece variadas áreas da instituição, com diversos produtos. Presente nas recentes obras de expansão do hospital, a Crismoe relembra que tudo começou com um pedido de barras de apoio para pessoas com dificuldades de locomoção. A partir da primeira oportunidade, a Crismoe granjeou confiança, não só por parte da engenharia e especificadores do Einstein, como também das empresas encarregadas das obras de expansão do hospital. PARCERIA DE DESTAQUE A Crismoe nem imaginava o quão longe a parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein iria. Em 2005, a área de engenharia da empresa foi acionada para desenvolver o protótipo de um produto que viria a ser chamado de Abraço Seguro – um sistema de trava de segurança para a barra de apoio instalada nos banheiros. “Alteradas algumas medidas para se adaptar aos toaletes, o produto recebeu total aprovação. Mais do que isso, o hospital nos propôs uma parceria: a instituição patentearia o Abraço Seguro e passaria a indicá-lo a outros hospitais e a Crismoe seria a única empresa a fabricar o produto”, conta Moelin. Dois anos depois, o Abraço Seguro rendeu ao hospital o prêmio SIEN de inovação tecnológica. “O produto também foi apresentado em Paris [França], num congresso internacional com representantes de mais de 50 países”, afirma. Os produtos da Crismoe são especificados para todos os retrofits, obras novas e indicações para outros hospitais. Além do Einstein, a empresa também atende os hospitais Sírio-libanês, Oswaldo Cruz, Santa Catarina, Santa Joana, São Camilo, São Luiz, Mater Dei, Menino Jesus, São José, Nove de Julho, entre outros.

Oneself barra de apoio

Oneself barra de apoio angular

Oneself barra de apoio reta

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Climatização

Detalhe

Sofisticação nos espaços Sistema de climatização do Hospital Mater Dei se torna referência por colaborar na economia de energia elétrica 34

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O

ar condicionado está deixando de ser o grande vilão do consumo de energia e está passando a contribuir com a redução de despesas em diversos ambientes de saúde. Isso ocorre, pois, os atuais sistemas de ar contam com avançadas tecnologias, evitando altos custos de energia. Os aparelhos de ponta podem ser associados à automação predial, permitindo não só o controle da temperatura, como também o uso para outras funções, tal como gerar água quente a partir do calor rejeitado do ar condicionado para as áreas de banhos, cozinha, lavanderias. A relevância dessa estrutura em hospitais é do conhecimento de todos, no entanto, é importante lembrar-se da necessidade de ter segurança na escolha. Um exemplo desse melhor uso e aproveitamento do sistema de climatização pode ser observado no Hospital Mater Dei - Contorno, com 67 mil m² de área, inaugurado no ano passado, em Belo Horizonte. A instituição passou a ter um sistema de ar condicionado de alta tecnologia que visa conforto, qualidade do ar, segurança, saúde e consciência ambiental. Todas as salas cirúrgicas e de hemodinâmica híbrida possuem agora climatizadores com filtragem absoluta do ar e difusão por fluxo laminar, mantendo a perfeita qualidade do ar para os procedimentos cirúrgicos mais complexos. O sistema tem quase 2 mil toneladas de refrigeração e conta com uma central de água gelada, Health ARQ

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Climatização

Detalhe composta de chilhers com gás ecológico e recuperadores de calor, que auxiliam no aquecimento da água de banhos, lavanderia e cozinha, proporcionando grande economia de energia ao empreendimento. “O difícil, ao construir uma edificação deste porte, é escolher o fornecedor certo. Escolher uma empresa de climatização pode ser um problema para muitos, mas para nós foi fácil, pois conhecemos a JAM Engenharia e sua capacidade e competência. Escolhemos essa empresa pela seriedade, pela disponibilidade para assistência e pela qualidade do serviço que ela realiza”, afirma Dr. José Salvador Silva , Diretor Presidente do Mater Dei. A superintendente de infraestrutura e tecnologia da informação da Rede Mater Dei de Saúde, Rafaela França, completa ao dizer que “a qualidade, o conforto e a segurança dos clientes e colaboradores são norteadores do trabalho da instituição.” O Diretor da JAM Engenharia, Joel Ayres da Motta Filho, afirma que o desenvolvimento da climatização do Mater Dei precisou de uma avaliação do sistema idealizado e de suas condições de atendimento. “Sugerimos quais seriam os equipamentos que garantem melhor resultado, com grande eficiência a um custo benefício mais favorável para o cliente. Isso significa que temos uma grande parceria tanto com projetistas como com os empreendedores”, explica. Joel conta que na instituição a sua equipe atuou desde o começo em parceria com a empresa que projetou a climatização. “Isso foi um ganho para a obra no contexto geral de economia de tempo e valores. O sistema do Mater Dei, por exemplo, é dotado de recuperador de calor, que faz o pré-aquecimento da água do chuveiro de banho, auxiliando assim na economia de energia elétrica”, acrescenta. O trabalho desenvolvido no Mater Dei foi especializado na área de TMO (Transplante de Medula Óssea), resultando na melhor área de transplante de medula óssea do Brasil. Foram desenvolvidos, através de parcerias com as empresas TROX e Somitec, equipamentos e sistemas que atendem ao nível máximo de limpeza e seguranças de esterilidade sem comprometer a vulnerabilidade do paciente. “Tudo nesta obra foi realizado com bastante tranquilidade, pois trabalhar para o Mater Dei se resume em ganhar como empresa, como pessoa e como profissional. As reuniões são orquestradas por um médico que, apesar 36

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CONSOLIDAÇÃO NO MERCADO A JAM Engenharia se orienta pela filosofia da qualidade de vida e do bem-estar social. Nesse contexto, promove a execução de sistemas de climatização prezando pelo cuidado nos mais variados ambientes. A qualidade dos serviços da empresa é aferida regularmente em auditoria técnica, o que faz com que a JAM mantenha o certificado ISO 9001 há vários anos. Administrada com conceitos modernos de gestão empresarial, a participação dos colaboradores nos projetos da empresa e dos clientes é valorizada com o aprimoramento constante da qualificação e do melhor relacionamento.


de ser um ginecologista obstetra, é um generalista em administrar pessoas. Com seu bom senso e liderança, Dr. Salvador intui todos os especialistas de uma obra fazendo com que a experiência de cada um se entrelace em prol da qualidade da obra do hospital. Todos opinam em todas as áreas e ele, com uma habilidade única, faz a triagem do melhor, sempre zelando pela qualidade e pelo que há de mais moderno para seus pacientes. A preocupação com a longevidade do serviço e garantia de funcionamento, faz o com que ele mande refazer qualquer serviço até que o mesmo esteja nos padrões do Mater Dei”, comenta o diretor da JAM. Para Joel, um importante diferencial do sistema de climatização em hospitais é o cuidado e a atenção em escolher equipamentos que possam manter o nível alto de filtragem de ar e um eficiente controle de pressão para as áreas de risco de contaminação. Caso a temperatura externa esteja muito alta, o hospital tem uma considerável margem de segurança para continuar dando conforto e segurança aos seus pacientes e funcionários sem onerar a conta de energia”, finaliza Joel.

“Um importante diferencial do sistema de climatização em hospitais é o cuidado e a atenção em escolher equipamentos que possam manter o nível alto de filtragem de ar e um eficiente controle de pressão para as áreas de risco de contaminação.” Joel Ayres da Motta Filho, diretor da JAM Engenharia de Ar Condicionado.

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Design

Patient Room 2020 no estúdio de design do DuPont™ Corian® em Nova York

O design a favor da saúde Hospitais do futuro

Informe Publicitário

Possibilidades já existem para melhorar a vida e a recuperação de pacientes

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atizado de Patient Room 2020, em português Quarto do Paciente 2020, a NXT Health – organização sem fins lucrativos – em parceria com a DuPont™ Corian®, criou o que deve ser o projeto do quarto do futuro em hospitais. O ambiente traz as últimas tecnologias implementadas para atender as necessidades e dar mais comodidade e rapidez à recuperação de pacientes. A ideia é proporcionar conforto, inclusive emocional, num momento em que o paciente se encontra abalado e fazê-lo sentir-se em casa ou mesmo em um hotel, e não em um hospital. Corian® é o material predominante em todo o projeto,

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isso porque sua constituição é ideal para áreas que precisam de total assepsia, como hospitais. Com foco na higiene, todo o design do quarto é integrado para evitar cantos, prevenindo o acúmulo de sujeiras. A não porosidade do produto evita o desenvolvimento de fungos e bactérias

e, consequentemente, a proliferação de doenças. Corian® não retém odores e, por ter seus cantos arredondados, a higienização é ainda melhor. Além disso, a sensação tátil acetinada proporcionada pelo produto traz conforto térmico ao ambiente, humanizando muito mais o espaço.


adaptado com portas deslizantes para facilitar o acesso do paciente e dos cuidadores. Desse modo, reduz o risco de lesões tanto para os profissionais quanto para o doente e possibilita que sejam aplicadas todas as assistências necessárias. Não há obstáculos entre a cama e o banheiro e, a fim de proporcionar uma passagem segura, contínuas barras de apoio se estendem da cabeceira até o vaso sanitário e chuveiro.

Soluções para os profissionais de saúde

Área de banho com portas deslizantes e barras de segurança

A alta tecnologia agregada ao ambiente, que visa agilizar, principalmente, as necessidades diárias, das mais comuns até as mais delicadas de um paciente, criou uma estrutura em volta da cama no Patient Room 2020 – chamada de Ribbon Patient – no qual ele pode controlar as luzes, o som e a temperatura. Já que uma das propostas desse projeto é oferecer maior bem-estar possível, a mesa para alimentação também foi pensada para ser algo inovador e funcional. Por isso, ela possui uma espécie de computador no qual o paciente pode chamar os enfermeiros ou até mesmo se distrair com jogos. Outro destaque do Patient Room 2020 é o controle à higienização de todos que adentrem ao quarto. Uma luz vermelha se acende e, em frente à porta, há uma pia na qual deve ser feita a higienização correta. Só após a desinfecção, é que a luz se apaga e se pode entrar no quarto. O banheiro, desenvolvido sob o conceito de casa de banho, é

Ambientes extremamente estressantes e, muitas vezes, adversos, provocam doenças dos músculos e taxas elevadas de exaustão aos profissionais clínicos. O projeto funcional Patient Room 2020 surge para solucionar as demandas de desafios enfrentados pelos cuidadores nos ambientes de saúde como a falta de segurança no local de trabalho e os processos ineficientes. Essa nova plataforma tem como finalidade a prevenção de lesões relacionadas ao ambiente de trabalho. Com este novo conceito, a Área do Paciente passa a contar com um sistema integrado de elevação (anexado ao painel na cabeceira do leito) que pode ser usado para auxiliar os cuidadores durante as atividades de rotação e transporte do paciente com mínimo esforço físico. Além disso, esta inovação conta com um painel na cabeceira do leito que possui pontos para montagem de organizadores dos tubos médicos, ajudando a minimizar os riscos durante os deslocamentos. Os espaços suspensos no painel da cabeceira podem ser movidos em uma faixa ergonômica através de um mecanismo de elevação, eliminando extensões complicadas. Outra inovação deste modelo é o seu piso emborrachado, que serve de amortecedor para os cuidadores, minimizando o estresse físico decorrente de longos períodos em pé. Health ARQ

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Informe Publicitário

Design

Essa nova plataforma tem como finalidade a prevenção de lesões relacionadas ao ambiente de trabalho. Com este novo conceito, a Área do Paciente passa a contar com um sistema integrado de elevação (anexado ao painel na cabeceira do leito) que pode ser usado para auxiliar os cuidadores durante as atividades de rotação e transporte do paciente com mínimo esforço físico. O Patient Room 2020 é um projeto de design colaborativo para a próxima geração de quartos de internação que busca aprimorar a experiência do paciente e elevar o desempenho dos técnicos de saúde. O protótipo de 36 m², exposto no Corian® Design Studio em Nova York, conta com cinco componentes fundamentais do projeto conceitual, entre eles a Área do Paciente, Acessórios de Apoio, Banheiro Aberto, Estação de Trabalho e Central de Cuidados. Área do Paciente: reúne muitos dos diferentes elementos comumente encontrados em ambientes da área de saúde em uma solução única de design, simples e centrada no paciente, que engloba itens da cabeceira aos pés do leito. Acessórios de Apoio: combina dois elementos, uma mesinha que pode ser trazida sobre a cama e um tablet sensível ao toque, que formam uma única peça de mobília móvel para ser utilizada em um amplo conjunto de situações. Banheiro Aberto: conceito de banheiro adaptável com um sistema de porta deslizante que pode ser reconfigurado de acordo com as necessidades do paciente. Estação de Trabalho: estação de trabalho com luzes indicativas para lavar as mãos, acessórios escondidos e compartimento. Central de Cuidados: área de trabalho ao lado do leito com tecnologias incorporadas, higienização simulada por luz UV e estações para recarga de dispositivos sem fio. 40

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A área de higienização contém luzes que alertam médicos e enfermeiros para uma correta desinfecção

Tecnologia, design e conforto alinhados para a recuperação do paciente


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Perfil

ARQ Destaque

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As curiosidades de Lauro Miquelin “Quero continuar contribuindo com ideias e ações para fazer o outro se sentir melhor quando usar os ambientes de saúde.”

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quase que impossível falar em arquitetura da saúde no Brasil e não mencionar o trabalho precursor de Lauro Miquelin, de 56 anos, Sócio Fundador da L+M. Esse destaque não é por acaso. A história do arquiteto com a profissão já ultrapassa três décadas. Entre 1985 e 1986, Miquelin percorreu pela Inglaterra e estudou na Universidade de Bristol, a duas horas de Londres. Naquela época, o arquiteto tinha o costume de ir à capital britânica não apenas para ver a Rainha e passear, mas também para desenhar. A viagem para o continente europeu aconteceu quando ele já atuava como Construtor – na verdade, realizava serviços de conservação predial, com base nas experiências de construção que teve dos 16 aos 21 anos com o seu avô. “Esta foi uma viagem marcante, pela experiência de viver em outro País e pela chance de apenas estudar, já que comecei a trabalhar cedo. As viagens pelo Brasil e América Latina a trabalho também têm sido muito estimulantes”, conta o arquiteto. Para Miquelin, as viagens com a sua família foram sempre as mais alimentadoras para a sua energia de viver, seja as para Picinguaba (litoral paulista) ou para Seichelles, na África. O arquiteto também gosta de relembrar dos passeios em Caruaru, Erechim, Manaus, entre outras cidades brasileiras. Nas recordações de Miquelin, ao longo da vida ele realizou mais de 3 mil pousos e decolagens. Entre viagens de avião e carro, já percorreu mais de 2,9 milhões de Km. “Teria dado para ir e voltar da Lua quatro vezes”, comenta. No que tange ao lazer, o consagrado arquiteto, além apreciar um bom vinho, também gosta de andar de bicicleta. Essa atividade esportiva está presente no cotidiano de Miquelin há mais de 15 anos. Depois de conhecer um pouco destas particularidades pessoais, a HealthARQ convida você, nas próximas linhas, a conhecer como este conceituado profissional avalia diversos temas ligados ao mercado de arquitetura para a saúde. Health ARQ

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ARQ Destaque

Perfil

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos - Projeto de Miquelin

HealthARQ: Quais foram os seus maiores desafios à frente da L+M? Lauro Miquelin: Empreender durante todas as instabilidades econômicas que o Brasil atravessou nestes quase 30 anos, do Plano Cruzado ao catastrófico cenário atual. Entretanto, observo isso tudo como a grande oportunidade de descobrir e inventar um novo Brasil, um país melhor para minha geração e para nossos filhos e netos. HealthARQ: Perto de completar 30 anos, quais são as maiores conquistas da L+M no mercado da saúde? Miquelin: No momento em que o leitor da HealthARQ está lendo esta entrevista, quase 90 mil pessoas (pacientes, visitantes e acompanhantes, cuidadores, fornecedores) estão usando os ambientes criados, construídos e operados com conhecimentos que os profissionais da nossa empresa empregam. Contribuir para que estas pessoas possam se sentir melhor, através das características dos ambientes e processos que criamos, e experimentar o pleno estado de bem-estar possível é a primeira maior conquista. Contribuir para a capacitação de arquitetos, engenheiros, tecnólogos, administradores, designers e profissionais de saúde em geral. Assim é possível obter a melhoria do padrão de produção, atendimento e eficácia da entrega da saúde, que é a nossa segunda grande conquista. Promover um ambiente de inovação e experimentação é a terceira conquista. Rir de nossas limitações é outro grande passo e isso ainda estamos aprendendo. 44

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Hospital Comunitário Juruti - Projeto de Miquelin

HealthARQ: Hoje, quais são os principais projetos da saúde assinados pelo seu escritório? Miquelin: Os conhecimentos e serviços da L+M são usados em todo o ciclo de vida dos ambientes de saúde, da concepção do perfil de atendimento, passando pelo Design, Construção e Operação. Temos atendido todos os tipos de clientes, de todos os portes em todos os Estados brasileiros. São mais de 330 clientes. Os projetos para expansão do Sírio-Libanês (conjunto de 190 mil m²) e a Gestão de Implantação do Hospital em Juruti, na beira do Amazonas, (40 leitos, 4,5 mil m²) são exemplos realizados em um mesmo Brasil, cheio de sotaques, necessidades e realidades. Os empreendimentos das operadoras de planos de saúde de todos os tamanhos que temos projetado, construído e administrado têm nos ensinado muito sobre custo total de propriedade. Os Centros Especializados (500 a 2 mil m²) que temos concebido e implantado para médicos empreendedores são marcantes para nossa prática em um Brasil realizador. Os Hospitais (de 100 a 300 leitos) que ocupam papel relevante em regiões fora do eixo praia e pizza (litoral e capital) nos ensinam fatores excepcionais sobre a gestão de escassez dos recursos do SUS e o sobre relacionamento com compradores das operadoras de planos de saúde e seguradoras. HealthARQ: Você foi eleito por três anos consecutivos uma das 100 personalidades mais influentes do setor da saúde. Como você define o seu papel de liderança no mercado?


Projeto da Unimed Jaragua do Sul - feito pela LM

Miquelin: Fico extremamente honrado por ter meu nome mencionado como um líder. Sinceramente, não sei como definir o papel de liderança, pois eu não o persigo. Só sei que meu propósito como ser humano é “ser feliz comigo e com os outros”. E no espaço importante de minha vida que o trabalho ocupa, quero continuar empreendendo e juntando pessoas talentosas para entregar ambientes para o melhor estado de bem-estar possível para pacientes, visitantes, cuidadores, fornecedores e demais usuários. Quero continuar contribuindo com ideias, conhecimentos e ações para fazer o outro se sentir melhor quando usar ambientes de saúde.

HealthARQ: Como as instituições de saúde podem adequar fluxos e processos para melhorar serviços, tornando-se espaços mais agradáveis e acolhedores? Miquelin: A solução do espaço construído deve partir da perfeita compreensão das funções necessárias para o cuidar e dos comportamentos humanos. As funções são desenhadas a partir da missão e esta compreensão se traduz no design da operação. Este design é uma das premissas mais importantes para o layout e alimenta as soluções e características ambientais. Ser agradável e acolhedor não é o máximo. É o mínimo.

HealthARQ: Através de quais maneiras as cidades podem ensinar aos hospitais? Miquelin: As cidades existem para abrigar os seres humanos nas suas aventuras, desejos, necessidades. Nas cidades, há que se criar espaços e sistemas para convivência de todas as tribos, funções, comportamentos. As cidades têm sistemas viários e de circulação. Necessitam de infraestrutura de água, esgoto, energia e combustíveis. Caso as cidades não administrem resíduos e poluentes do ar e da água, acabam aumentando as doenças. As cidades precisam de mecanismos regulatórios para se edificar e realizar serviços de conservação e manutenção. Os edifícios e ambientes das cidades têm ciclo de vida. Há que, de tempos em tempos, renovar e reconstruir, sem paralisar as operações e circulações. As cidades precisam funcionar e oferecer beleza, a um custo de operação que os cidadãos possam pagar.

HealthARQ: O grande desafio dos hospitais é integrar áreas, pessoas e serviços por meio da tecnologia. Qual a importância de escolher a tecnologia certa para o ambiente de saúde? Miquelin: Os softwares, os aplicativos e a infraestrutura de tecnologia somente fazem sentido e só contribuem para o melhor estado de bem-estar possível se forem o suporte para uma entrega efetiva de saúde. As tecnologias são suporte para a administração de uma quantidade cada vez maior de dados; quantidade esta que não presta para nada se não gerar conhecimento. A Tecnologia de Informação e Comunicação, por si, não integra nada. Cabe aqui uma grande reflexão sobre esses avanços tecnológicos, tais como: como equilibrar a atenção para ter mais momentos de felicidade? Como usar tecnologias para ser livre? Health ARQ

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Perfil

ARQ Destaque HealthARQ: Qual a importância de um projeto ter times multidisciplinares, capazes de cuidar além da arquitetura do hospital? Miquelin: Arquitetura hospitalar é o nome que damos ao produto final, ao ambiente construído. Sem olhares múltiplos e focados no propósito da existência dos edifícios, não se faz arquitetura digna do nome. Um arquiteto que não concretiza sua criação em uma obra e em uma montagem de ambiente, não prova do seu doce e do seu veneno. Um arquiteto que não enfrenta diariamente a realização da sua ideia, com profissionais das demais áreas envolvidas na construção, montagem e operação, não sabe 10% do que deveria. Concretizar a criação, muitas e muitas vezes, é mais doloroso, mas, por outro lado, mais divertido do que ficar no mundo das ideias.

cações baseada na análise do custo total de propriedade, e no ciclo de vida do ambiente e do material. HealthARQ: Em 1992, você escreveu o livro Anatomia dos Edifícios Hospitalares. Como é o seu contato com a literatura? Miquelin: Estou há anos escrevendo um Diário no qual tenho feito anotações sobre pessoas que conheci, edifícios, modos de operação, erros que cometi e aprendizados, comidas e bebidas. Eu escrevo para me divertir, sem ousar uma publicação.

HealthARQ: Como você avalia o crescimento e investimento da arquitetura da saúde diante do atual cenário desafiador em que se encontram a política e a economia do país? Miquelin: Consultoria, arquitetura, design e engenharia são áreas de conhecimento que não afetam diretamente a sobrevivência do dia a dia dos compradores. O desafio é adaptar-se às necessidades do mercado. HealthARQ: Qual a sua opinião em relação ao uso de animações em 3D para garantir excelentes fluxos na edificação? Miquelin: As animações 3D possuem um bom aspecto para visualização do edifício. Serão cada vez mais usadas, face a queda de custos de produção. Os criadores também usarão cada vez mais as Impressões 3D para testes de forma e detalhes construtivos. HealthARQ: O que os brasileiros devem aprender com a arquitetura da saúde de outros países? Miquelin: Os principais conceitos a aprender com as experiências de arquitetura, engenharia e design para saúde realizadas em outros lugares são a padronização de Elementos Construtivos; as tecnologias de racionalização de construção e a cultura de especifi46

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Lauro Miquelin • Arquiteto pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo • PhD pela Universidade de Bristol, Inglaterra, em Arquitetura de Edifícios de Saúde • Autor de “Anatomia dos Edifícios Hospitalares” e contribuiu para o livro “UTIs Contemporâneas” • Sócio fundador da L+M


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Futuro

Humanização

Funcionalidade conceitual Design moderno e conforto se destacam no novo PA da Unimed São José do Rio Preto

I

nvestir em recursos próprios é uma tendência para as operadoras que buscam se manter neste mercado competitivo. Contudo, para isso é preciso oferecer qualidade para garantir satisfação. Uma prova disso é o trabalho 48

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desenvolvido pela Unimed São José do Rio Preto. Desde abril, a instituição passou a oferecer aos beneficiários mais um serviço próprio, o Pronto Atendimento Adulto 24 horas. O local comprova o potencial e a aceitação dos clientes

que passaram a utilizar o espaço em grande fluxo para casos de urgência e emergência. Instalado no Complexo de Saúde Unimed, o Pronto Atendimento possui consultórios, recepções, leitos de observações de

emergência (até 12 horas), serviços complementares para diagnósticos de urgência e emergência com radiografia digital, tomografia computadorizada, ultrassom, eletrocardiograma, exames laboratoriais entre outros, além da


confortável parte administrativa. Elaborado pela Construtora Settimo BR em 2013, e executado entre janeiro de 2014 a março de 2015, o projeto consiste na obra como um todo. No patamar inicial, registra-se a demolição do prédio pré-existente onde funcionava a parte de vacinação da Unimed e que posteriormente foram erguidos três blocos, sendo blocos 1 e 2 composto de ambientes hospitalares para atendimento aos usuários e o bloco 3 para estacionamento de veículos. Nos primeiros meses da criação deste projeto, a Diretoria da Unimed havia solicitado à Construtora Settimo BR, um prédio totalmente voltado para Pronto Atendimento infantil e adulto. Assim, com base nessa premissa foi elaborada uma edificação focada na funcionalidade (sinergia), otimização de recursos (sustentabilidade), modernidade (tecnologia), sempre respeitando as normas técnicas de engenharia civil e exigências da vigilância sanitária. Dessa forma, o projeto foi desenvolvido para atender aos usuários da melhor forma possível, dispondo de amplos corredores de circulação que permitem a integração entre os ambientes, salas de espera confortáveis e compatíveis com o volume

de atendimento, além três elevadores de maca, entre outros. “Do ponto de vista arquitetônico, considero como destaque neste prédio o design futurístico da fachada”, acrescenta Rogério Araújo Spini, diretor operacional da Construtora Settimo BR. Na avaliação do Engº Glauco Spini Júnior, Diretor-presidente da Construtora Settimo BR, o maior desafio do plano de obras deste edifício foi a integração entre os ambientes para uma maior agilidade nos atendimentos. “Por se tratar de um grande hospital de pronto atendimento, tivemos a preocupação de elaborar um layout de tal forma a proporcionar uma perfeita sinergia entre os profissionais da área médica, permitindo assim, uma sequência de procedimentos para otimizar o tempo de atendimento aos usuários.” Em relação à tecnologia, foram empregados no edifício materiais de última geração, por exemplo: utilização de fibra ótica na T.I. de todo o complexo. A execução de toda a estrutura do prédio foi em concreto pré-moldado, o que permitiu rapidez e limpeza da obra. Outro atributo inovador da obra é que 80% das divisões dos ambientes foram executados em painéis dry wall, o que proporcionou agilidade e economia de materiais básicos.

Alta procura

O presidente da Unimed São José do Rio Preto, Miguel Zerati Filho, afirma que para este Pronto Atendimento se tornasse uma realidade a instituição contou com a ajuda de uma consultoria. “Este suporte contribuiu desde a contratação do corpo clínico que atua no local, até a elaboração de protocolos e treinamentos dos colaboradores”, ressalta. Ao todo, até o início de outubro, foram realizados 35.338 atendimentos no local; 79% da capacidade mensal máxima prevista, o que representa uma média de 196 consultas por dia. Esse grande fluxo revela claramente a importância do novo serviço que garante não apenas a satisfação dos beneficiários, mas influencia todo Sistema de Saúde do município, pois já contribui para a redução do fluxo nas demais unidades de pronto atendimento da cidade. Health ARQ

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Humanização

Futuro

Três décadas de crescimento

Unimed PA - Interno

Sustentabilidade No que diz respeito às práticas sustentáveis, a obra prezou pela racionalização de materiais, execução de uma caixa subterrânea de 450 mil litros para coleta de águas pluviais, sistema de ar condicionado com racionalização de energia, renovação de ar ambiente, uso de gases mais limpos. Além disso, houve o controle rígido da geração de entulhos durante a construção. O que sobrou da obra foi separado entre materiais recicláveis e reutilizáveis, buscando a eliminação do desperdício. Por sua vez, foram encaminhados para a central de entulhos da Prefeitura, conforme normas e diretrizes. Quanto à iluminação, o projeto luminotécnico foi terceirizado para profissionais da área, onde cada ambiente foi estudado para atender à quantidades de lumens necessários para proporcionar conforto aos seus usuários. “Utilizamos luminárias LED e lâmpadas fluorescentes T5, que são os materiais disponíveis no mercado desse tipo que mais favorecem a economia de energia”, Bruno Araújo Spini, Diretor-administrativo financeiro da Construtora Settimo BR. 50

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Com mais de 30 anos no ramo da engenharia civil e mais de 2 milhões de metros quadrados de obras civis executados, a Construtora Settimo BR é uma empresa de engenharia de construções e projetos. Desde 2010, a companhia vem se especializando na elaboração de projetos e execução de obras da área médica como hospitais e clínicas. Para tanto, a empresa foca no treinamento do seu corpo técnico formado por engenheiros e arquitetos para a otimização, não somente no cumprimento de todas exigências especiais dos órgãos públicos em relação a obras hospitalares, como também na funcionalidade dos ambientes para melhor atender aos profissionais que nele atuam e seus usuários, unindo eficiência, tecnologia e conforto. Nesta obra do Pronto Atendimento da Unimed, além de desenvolver os projetos arquitetônicos, a Construtora Settimo BR terceirizou, sob a sua gerência, os demais projetos complementares (Decoração, Instalações Elétricas, Instalações Hidráulicas, Combate a Incêndio, Fundação e Estrutura). Atualmente, a Construtora Settimo BR está gerenciando a execução de mais dois projetos importantes para a cidade de São José do Rio Preto: a ampliação do Instituto do Coração de Rio Preto com aproximadamente 15.000 m² de construção e a construção do Hospital D’OIhos, centro oftalmológico de 8 pavimentos mais subsolo com aproximadamente 10.000 m² de construção. • Instituto do Coração de Rio Preto: Com o projeto desenvolvido pela Construtora Settimo BR, a construção foi iniciada e tem a previsão de entrega da primeira etapa em novembro de 2016. Tecnicamente, o destaque deste projeto está na gestão sustentável com uso de materiais que geram resíduos mínimos, por exemplo, as divisórias internas dos ambientes em painéis de dry wall. Na parte gerencial, o desafio da obra está na execução do projeto de ampliação com o prédio em funcionamento, o que, por sua vez, exige um alto nível de planejamento para não interferir na rotina de atividades dos profissionais de medicina e dos pacientes que ali frequentam.


• Hospital D’OIhos: Previsto para ser entregue em junho de 2016, este projeto se destaca por sua arquitetura moderna com uma concepção voltada totalmente para a humanização, ou seja, um hospital especializado em oftalmologia, na qual o paciente passa desde uma etapa de diagnósticos até a cirurgia se necessário e tudo de uma forma muito sinérgica, com foco no conforto, qualidade, praticidade e satisfação do paciente. Outro ponto importante é a concepção de “obra verde”, ou seja, focada na sustentabilidade, com projeto de reutilização da água captada do sistema de ar condicionado, uso de luminárias LED, produção de energia elétrica por meio da captação de energia solar, entre outros.

Unimed PA - Interno

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Aço Inox

Sustentável, aço inox ganha cada vez mais espaço no mercado

Lavatório Splash

Informe Publicitário

A utilização do material reduz a frequência de manutenção e proporciona facilidade na limpeza das instituições de saúde

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onhecido por sua resistência, durabilidade e baixo índice de contaminação devido a fácil assepsia, o aço inox tem ganhado mercado não somente nas construções industriais e residenciais, mas também nos ambientes de saúde. “Uma das grandes vantagens da escolha do material é que o aço inox conserva-se perfeitamente por pelo menos 50 anos, reduzindo o custo com a troca e manutenção, diferente de outras matérias primas”, garante Alexandre Nascimento, Diretor-comercial da Palmetal Metalúrgica. Além disso, este tipo de metal proporciona segurança física ao ambiente e usuários, pois não quebra por corrosão, 52

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além da segurança química. Nos últimos anos, o aço inox tem se destacado nos órgãos de vigilância devido a sua baixa porosidade, não toxidade e a facilidade de limpeza e conservação em geral. Focada 100% no desenvolvimento de produtos com aço inox, os produtos da Palmetal caminham desde o Expurgo Hospitalar, passando pelo carro de limpeza, até as mesas de centro que decoram a recepção das instituições de saúde. “Somos a única empresa no Brasil que atua de ponta a ponta no projeto hospitalar fornecendo móveis padronizados em aço inox”, diz o Diretor. Outra grande vantagem do aço inox é o seu grau de sus-


tentabilidade, pois uma vez que é dificilmente descartado, gera menos rejeitos ao meio ambiente. “Em países com um pensamento mais desenvolvido (Alemanha e Korea) do que o Brasil, o consumo de aço inox chega a ser oito vezes o consumo daqui, pois, lá eles têm total consciência de que economias de curto prazo se tornam despesas enormes no longo prazo”, comenta Nascimento que ainda salienta que pouquíssimos metais conseguem, por um valor razoável, ser bonitos, ter um elevado nível de sustentabilidade e aprovados pela Anvisa como um material seguro. O aço-inox deveria estar em todas as áreas do hospital, até na decoração dos escritórios. Porém, algumas áreas prioritárias são o CME (Centro de Material Estéril), pois, é um total contrassenso guardar material estéril em móveis que não podem ser devidamente esterilizados, no centro cirúrgico, nas UTIs, maternidades e principalmente nas portas dos quartos. “Acredito que mesmo em tempos de ‘crise’ deve-se investir em diferenciais como o aço inox, por exemplo, pois segundo Jim Collins, o guru de Abilio de Diniz e Jorge Paulo Lehmann, as empresas que prosperam no longo prazo, são as que se mantem em um crescimento constante ao longo dos anos”, finaliza.

Expurgo AM Lateral Total

Carro Plataforma

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Evento

ARQ destaque

Líderes da Saúde 2015

Uma homenagem àqueles que mais se destacaram na comunidade da Saúde

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Grupo Mídia realizou, em São Paulo, a noite de premiação do Líderes da Saúde 2015. A terceira edição do prêmio homenageou empresas, instituições de ensino e saúde, operadoras, indústrias, entre outros players do mercado que mais se destacaram no último ano. “Gestores, executivos e empresários, não apenas provaram que sabem lidar com as dificuldades, mas também que sabem inovar diante desta crise que assola o país. Os premiados são aqueles que, neste último ano, foram exemplos de liderança, de confiança e credibilidade para todo o setor”, disse Edmilson Jr. Caparelli, Presidente do Grupo Mídia. Os ganhadores foram eleitos pelo Conselho do Grupo Mídia, composto pelas revistas Healthcare Management, HealthARQ, Health-IT e portal Saúde Online. Foram 23 categorias que abrangem desde a arquitetura e infraestrutura, até saúde suplementar, associação, indústrias e instituição de ensino. Cada categoria trouxe 3 eleitos homenageados igualmente, não havendo ranking entre eles. 54

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Edmilson Jr Caparelli, Presidente do Grupo Mídia


Líderes em Infraestrutura: MHA engenharia, EMPA - Grupo Teixeira Duarte e Votorantim

Líderes em Arquitetura: RAF Arquitetura, Fiorentini Arquitetura e Zanettini Arquitetura

Na categoria Arquitetura, os premiados foram Paula Fiorentini, Presidente da Fiorentini Arquitetura; Flávio Kelner, Sócio-diretor da RAF Arquitetura e Siegbert Zanettini, Diretor Presidente da Zanettini Arquitetura. Já na categoria Infraestrutura os homenageados foram Salam Lamha Neto, Sócio Diretor da MHA Engenharia; Empa - Grupo Teixeira Duarte e Votorantim. O Grupo Mídia também reservou um espaço na cerimônia para o seu homenageado especial. Neste ano, o escolhido foi Hospital Albert Einstein, que completou 60 anos em 2015. A homenagem foi por toda a sua excelência e importância da instituição não apenas no Brasil, como também em toda a América Latina. 1º Prêmio ABIMED de Inovação Transformacional Na mesma noite de cerimônia de premiação do Líderes da Saúde 2015 também aconteceu o 1º Prêmio ABIMED de Inovação Transformacional. Foram premiadas três empresas que se destacaram por colocar no mercado inovações que contribuíram para a ampliação do acesso da população à saúde, a melhoria do padrão de cuidados médicos e a sustentabilidade econômica do sistema de saúde.

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Readequações

CONSTRUÇÃO

Investimento em qualidade Intermédica investe em humanização e identidade visual

C

om a preocupação de garantir conforto e acolhimento para seus 3,2 milhões de beneficiários, o Grupo NotreDame Intermédica realizou, recentemente, no Estado de São Paulo, obras em alguns centros clínicos e hospitais da instituição, como o Renascença e o Paulo Sacramento. Entre as obras de destaque estão as de Look and Feel, que consiste no retrofit das fachadas e lobbies das recepções, incluindo novos mobiliários. Estas reformulações foram aplicadas em 22 centros clínicos e oito hospitais O projeto Look and Feel tem a finalidade de gerar uma identidade visual que caracteriza o nome, a ideia, o serviço e a personalidade da instituição, através de uma logomarca e um conjunto de cores. “Sem dúvida que procuramos dar uma identidade visual que pudesse ser associada ao grupo em si. A utilização de vidro e utilização das cores champanhe e acabamento idêntico em todas as filiais são pontos de destaques quanto aos projetos arquitetônicos”, afirma o Presidente do Grupo NotreDame Intermédica, Irlau Machado Filho. Renner Perussi, Diretor da BR Construtora, empresa responsável pelas obras da Intermédica, conta que a sustentabilidade esteve lado a lado do processo construtivo do empreendimento. “Tivemos como premissa de utilizar métodos construtivos “a seco” evitando ao máximo o desperdício de materiais. Usamos equipamentos e materiais sustentáveis”, destaca.

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Renner Perussi, Diretor da BR Construtora

Errata

Diferente do que foi divulgado na 17ª edição da Revista HealthARQ, a frase “Tivemos como premissa de utilizar métodos construtivos “a seco” evitando ao máximo o desperdício de materiais. Usamos equipamentos e materiais sustentáveis”, pertence ao Diretor da BR Construtora, Renner Perussi, referente a imagem acima e não a imagem do sr. Irlau Machado Filho, Presidente do Grupo NotreDame Intermédica, conforme foi publicado.


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Investimento

CONSTRUÇÃO

Investimento em Saúde Santa Catarina investe em policlínica para melhor atender à população

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rimeira Policlínica Regional a ser construída no Estado de Santa Catarina, a unidade de Araranguá foi criada para ampliar o acesso da população aos serviços ambulatoriais de média complexidade. O prédio consiste em uma unidade ambulatorial de alta resolubilidade em diagnóstico e orientação terapêutica para diferentes especialidades médicas. “Nosso objetivo principal é apoiar as necessidades dos serviços de atenção básica de saúde, com oferta de consulta de especialidades médicas e serviços de diagnóstico”, diz Andrea 58

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de Aguiar Kasper, docente da Univale e Coordenadora da gerência e projetos da gerência de obras. A instituição, que será inaugurada este ano, trabalhará apenas com pacientes do sistema SUS, referenciados a partir da rede básica de saúde, que

irá providenciar o agendamento das consultas e exames especializados oferecidos pela Policlínica. Possuirá atendimento adulto e pediátrico. “Foi um grande desafio definir o programa de necessidades e o modelo de atendimento, já que foi pioneira.


Para as demais Policlínicas, deverá ser revisto o programa de necessidades conforme demanda local, assim cada região será melhor atendida”, diz a arquiteta Inara Rodrigues, Diretora da Salutare Arquitetura e responsável pelo projeto. A unidade está inserida no terreno do Hospital Regional de Araranguá, mas atua de maneira totalmente independente, tendo toda a infraestrutura necessária para o seu funcionamento. Sua tipologia horizontal está dividida em quatro blocos, sendo a edificação principal responsável por três deles. “Es-

ses blocos estão separados por jardins e interligados por passarelas envidraçadas”, diz a arquiteta. No Bloco central, está o acesso principal, com uma grande recepção, na qual o paciente é orientado e encaminhado ao seu atendimento. Possui ainda as áreas de apoio adminis-

trativo e logístico, além de sala para palestras de promoção a saúde, cursos e atendimentos em grupos, ampliando o atendimento a população focando na prevenção e promoção da saúde, além da capacitação dos funcionários. “O refeitório também está inserido neste bloco, é um Health ARQ

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CONSTRUÇÃO

Investimento

“A humanização deve ser sempre uma premissa em projetos, principalmente para ambientes de saúde.” Inara Rodrigues, Diretora da Salutare

ambiente amplo, com vista para área ajardinada propiciando maior conforto ao funcionário”, lembra Inara. Já o bloco da esquerda conta com 11 consultórios de diversas especialidades, sala de exames oftalmológicos, duas salas de curativos com área de prescrição, uma sala de inalação, e áreas de apoio. Por sua vez, o bloco da direita possui salas para diagnósticos por imagem e métodos gráficos. “Entre os blocos existem áreas ajardinadas permitindo iluminação e ventilação natural em todos os ambientes”, destaca a arquiteta, que completa. “A unidade possui ainda a Central de Utilidades em bloco separado, este interligado ao Bloco Principal, através de uma cobertura e pátio de serviços”. Além das características do projeto da edificação como um todo, o interior também foi pensado de modo que tornasse o ambiente prático e humanizado. Um bom exemplo é a diferenciação dos ambientes com cores e sinalização com pictogramas que facilitam a orientação. Todas as áreas de esperas possuem comunicação direta com o exterior, este com áreas ajardinadas, possibilitando uma distração positiva. O mobiliário foi trabalhado para atender aos operadores e usuários, conforme necessidades ergonômicas e acessibilidade, estes contribuem na comunicação visual e conforto do usuário, trazendo acolhimento. “A humanização deve ser sempre uma premissa em projetos, principalmente para ambientes de saúde”, ressalta Inara Rodrigues. 60

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Construção Durante a construção do prédio optou-se por estrutura pré-moldada, diminuindo o volume de entulho no canteiro de obra. “O revestimento externo foi trabalhado com sistema de fachada ventilada com placa cerâmica, buscando melhor conforto térmico para o interior da edificação e menor custo de manutenção”, explica a arquiteta. A configuração em módulos possibilitou a iluminação natural direta em todos os ambientes, além de ventilação natural. “Trabalhamos com lâmpadas de baixo consumo de energia”, conta. Já o sistema de ar condicionado possui controle individualizado por

ambiente, possibilitando o uso somente nas áreas que estão em uso, foi utilizado o sistema VRF. E o reaproveitamento de água de chuva atende toda a área externa, pátios e jardins, além da Central de Utilidades. Por fim, o sistema em módulos possibilita a ampliação, pois podem expandir tanto para lateral com a implantação de outros módulos, como na continuidade do módulo, para frente ou fundos do terreno. “Foi prevista também a possibilidade do crescimento vertical de mais um pavimento. As paredes internas são em Gesso acartonado, possibilitando maior flexibilidade”. A arquiteta finaliza di-


zendo que “atender e compatibilizar as diversas especialidades, além de atender todas as necessidades de instalações e funcionamento dos estabelecimentos assistenciais de saúde é sempre um grande desafio que deve ser vencido com trabalho em equipe, projetistas, clientes, gestores e executores”.

Ficha Técnica Projeto Arquitetônico, Projeto de Interiores, Projeto de Comunicação Visual: Arq. Inara Rodrigues Projeto Estrutural: Engº: Jean Pierre Bork Miers Projeto Elétrico e telecomunicações, Projeto SPDA: Eng. Roberto Krieger Projeto Hidrossanitario, PPCI, Projeto de Drenagem e Planilha Orçamentária: Eng. Jane Correa Darela Projeto de Climatização e Gases Medicinais: Eng. Artur Beck Neto Projeto de Blindagem: Físico Walmoli Gerber Júnior

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Reforço

CONSTRUÇÃO

Mais assistência à saúde Hospital do Servidor Público será um complemento ao atendimento já feito pela rede credenciada de Goiás

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m um terreno de 21.455,69 m², localizado na Avenida Bela Vista, no Parque Acalanto, em Goiânia (GO), está sendo erguido mais uma nova instituição de saúde da região Centro -Oeste, o Hospital do Servidor Público (HSP), do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). O HSP terá atendimento ambulatorial em diversas especialidades, centro cirúrgico equipado para cirurgias de alta complexidade, central de diagnóstico laboratorial e de imagem, UTIs pediátricas, neonatal e adulta e ainda, um auditório. Toda estrutura de apoio ao funcionamento de um grande hospital geral também está no projeto, como lavanderia, central de nutrição e central de gases. A unidade será uma referência para o usuário e contará com atendimento em diversas especialidades, inclusive aquelas em que há dificuldade de agenda-

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mento em função do déficit de profissionais no mercado, como a endocrinologia e as cirurgias de cabeça e pescoço. Representará ainda mais um passo na consolidação da política de excelência no atendimento ao usuário do Ipasgo. O presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto, afirma que várias etapas foram percorridas até se chegar à execução das obras. “O hospital será um complemento ao atendimento já feito atualmente

pela rede credenciada. A nossa intenção é ter a garantia de que em nenhum momento vai faltar qualquer tipo de assistência ao nosso usuário”, garante. A área construída total terá mais de 24.520,16 m², dividido em oito blocos, onde três deles terão quatro pavimentos. Um dos destaques desta edificação está na acessibilidade por contar com duas amplas entradas e também espaçosos estacionamentos. As obras do HSP estão


em ritmo acelerado, com a etapa de terraplenagem e fundações totalmente concluída. A parte de estrutura e alvenaria está, respectivamente, 98% e 95% finalizadas. A engenheira da Oliveira Melo Construtora, Vanessa Andrade, Gerente da Obra, afirma que é gratificante para a Empresa atuar em um projeto da grandiosidade do HSP, instituição que promete melhorar a qualidade de vida dos moradores do Goiânia. “Esse é o quinto hospital de alto padrão que construímos e estamos muito satisfeitos com a experiência adquirida, pois sabemos que é um diferencial de mercado trabalhar em uma área tão importante para a população como é a saúde”, declara Vanessa. A construção conta ainda com um engenheiro residente e mais de trezentos funcionários trabalhando a todo vapor. O engenheiro Flávio Emmanuel Vieira de Sousa, da Oliveira Melo, informa que o maior desafio para a execução desse projeto é o cumprimento dos prazos conforme o planejamento. “Avaliamos que para se atingir o prazo, não basta um planejamento de longo prazo, é

Obras- Hospital do Servidor Público - GO

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Reforço

CONSTRUÇÃO

Hospital do Servidor Público - GO

preciso detalhar minuciosamente planos semanais e cumpri-los com rigor”, afirma Flávio ao reforçar que a equipe utilizou um sistema moderno de formas, que associado ao planejamento rigoroso, permitiram reduzir o tempo de execução da obra. O vice-governador do Goiás, José Eliton, garante que o HSP vai integrar a rede de hospitais públicos que está sendo criada no Estado oferecendo atendimento de excelência ao cidadão goiano. “Nós pretendemos com essa rede, transformar a saúde pública em Goiás na melhor do país”, afirmou. “Nosso compromisso é cumprir o cronograma e entregar a obra no final do mês de outubro de 2016″, explica o Gerente Técnico da Construtora Oliveira Melo, Ulisses Ulhôa. 64

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O projeto do HSP prevê a construção de 211 leitos, assim distribuídos: Internação apartamento: 44 Internação enfermaria: 76 Centros cirúrgicos: 08 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs): 30 Recuperação/indução: 25 Quimioterapia: 18 Emergência/observação: 22


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Investimento

ARQ reforma

Melhoria Contínua

Hospital de Copacabana inaugura o maior centro cirúrgico da Zona Sul do Rio

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Hospital São Lucas, localizado em Copacabana, Região Sul do Rio de Janeiro, destaca-se pelo atendimento de excelência e recursos tecnológicos disponíveis para casos de alta complexidade. A unidade conta com serviço de emergência 24hs, com profissionais de diversas especialidades à disposição como clínicos, cirurgiões, cardiologistas, ortopedistas e radiologistas. Em sua estrutura, a instituição disponibiliza quase 200 leitos, distribuídos em cinco setores de internações clínica e cirúrgica, cinco Unidades de Terapia Intensiva, sendo

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uma delas voltada exclusivamente para as cardiopatias, Setor de Hemodinâmica, Centro Cirúrgico e Serviços de Imagem. A instituição também conta com tecnologia de ponta que o capacita a realizar procedimentos de alta complexidade como cirurgias cardíacas, vasculares e

torácicas, embolização de aneurismas cerebrais, angioplastias e procedimentos endovasculares, cirurgias de coluna, cirurgias bariátricas entre outros. O hospital realiza mensalmente mais de cinco mil atendimentos de pronto-socorro, cerca 700 cirurgias, 140 procedimentos


de hemodinâmica e mais de 1000 internações. Tornando-o uma das maiores unidades de saúde da região. Além disso, possui qualidade e segurança certificada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Recentemente, a instituição passou por mudanças em sua diretoria, instituindo o médico Lincoln Bittencourt, que possui 13 anos de atuação na unidade, como seu novo Diretor Geral. Para marcar esta nova gestão o hospital irá investir no atendimento de casos de alta complexidade, tecnologia e inovação, focando nas áreas de cardiologia e oncologia, e para isso será necessário uma obra de expansão em sua estrutura física. O São Lucas inaugurou, recentemente, seu novo centro cirúrgico. O investimento, que girou em torno de R$ 20 milhões, resultará em um aumento de 40% do volume cirúrgico, o que significa mil cirurgias/mês. No total são 12 salas cirúrgicas, incluindo uma sala para cirurgia robótica, e 13 leitos de Recuperação Pós-anestésica (RPA). As salas cirúrgicas são revestidas de Corian (material que evita a proliferação de micro-organismos) e Fluxo Laminar (sistema de filtragem em que uma espécie de cortina de ar de alta pressão isola a mesa

cirúrgica do resto do ambiente, impedindo também a entrada de micro-organismos), sendo ambas medidas de prevenção das infecções cirúrgicas. Todas as salas foram projetadas com alta tecnologia Maquet (focos de Led e estativas) e dispõem de um sistema de integração de imagens, possibilitando que todos os equipamentos do ambiente, como videolaparoscópios, microscópios e intensificadores de imagem, entre outros, permitam que a equipe cirúrgica tenha acesso, em tempo real e simultâneo, a informações e, consequentemente, maior segurança e precisão. “Com essa tecnologia é possível também realizar a transmissão e visualização das cirurgias a distância, quando necessário”, detalhou Marcelo Mendes, Diretor de operações. “Todo o investimento teve como premissa básica, além de conforto e padrão das instalações, qualidade e segurança assistencial, compromissos permanentes do hospital”, ressaltou o Dr. Lincoln. Além disso, a instituição investe constantemente na humanização do ambiente hospitalar. Para atender a esses critérios teve seu projeto de interiores cuidadosamente projetado para proporcionar comodidade e segurança

aos pacientes. A arquitetura do hospital chama atenção, desde a área externa, com o novo letreiro, até a fachada espelhada; dessa forma, o hospital mudou definitivamente seu layout. “A cafeteria do hospital, por exemplo, fica cravada entre a área urbana do bairro e um oásis ecológico, com imensas jaqueiras e famílias de micos, tudo demarcado por uma enorme pedreira”, conta a decoradora Solange Medina. No hospital, a decoradora também ambientou o espaço e o restaurante dos médicos, além da recepção social e da internação. “Na recepção social, foi necessária uma longa obra, com a derrubada de muitas paredes para a abertura de um espaço maior”, explica Adriana Molina, arquiteta do projeto. Os detalhes charmosos no paisagismo das instalações internas proporcionam toque sutil e curioso à decoração. No mezanino, imensos vasos de cerâmica vietnamita azul-cobalto, à frente de enormes janelas de vidro, exibem frondosas espécies de Agave attenuata, por exemplo. “Nossa meta era alinhar à gentileza, ao conforto e ao bem-estar de pacientes, suas famílias e acompanhantes e as equipes de saúde”, esclarece a decoradora. Health ARQ

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ARQ reforma

Investimento

Para atender a necessidade de manter a instituição em funcionamento, a empresa responsável pela obra teve que criar estratégias logísticas durante o decorrer do processo. A utilização de caminhões, por exemplo, foi reduzida ao mínimo e em horários determinados.

Detalhes da obra Uma obra sendo realizada com a operação de uma instituição de saúde em funcionamento requer cuidados especiais, principalmente, relacionados ao correto isolamento da área de intervenção, a fim de minimizar o impacto não só dos incômodos acústicos, mas também da poeira gerada para fora do local de intervenção. Por sua vez o trânsito de resíduos e materiais de construção em locais de acesso à pacientes, acompanhantes e colaboradores do hospital. Para atender a necessidade de manter a instituição em funcionamento, a empresa responsável pela obra teve que criar estratégias logísticas durante o decorrer do processo. A utilização de caminhões, por exemplo, foi reduzida ao mínimo e em horários determinados. “Foram utilizados também transportes com caminhonetas mais ligeiras que facilitassem a movimentação no local”, conta Fernando Martins, Diretor da Teixeira Duarte, responsável pela obra. Já as demolições e atividades que causam desconforto acústico estão sendo realizadas dentro de horários específicos, previamente acordados com a direção do hospital, sendo muitas vezes necessário efetuar interrupções, em função das atividades do centro cirúrgico ou da gravidade em que se encontram alguns pacientes da Unidade de Tratamento Intensivo. “Por sua vez, esta condição exige um maior número de mão de obra, 68

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pois não é possível utilizar mecanizados que permitam efetuar estas operações de forma mais rápida, uma vez que os locais de intervenção localizam-se no interior do hospital sem acesso pelo exterior do edifício”, ressalta o Diretor. Outro cuidado importante tomado nesta obra é a correta execução das instalações técnicas, pois possuem especificações próprias e criteriosas, sendo necessário um acompanhamento rigoroso dos serviços executados. “A responsabilidade destes elementos é acompanhar a realização dos serviços junto das empresas especializadas, estabelecendo também a comunicação integrada com as equipes

de manutenção do hospital, em especial nas áreas onde realizam reformas com instalações existentes, e que devem ser mantidas em funcionamento durante a execução dos novos serviços”, garante Martins que completa dizendo que “A comunicação e relacionamento entre as equipes de projeto, direção e manutenção do hospital e a equipe da obra foi muito importante durante todo o processo, pois tratando-se de uma reforma, nem sempre o que estava previsto em projeto correspondia ao que estava no local após a execução das demolições. Assim era necessário executar ajustes estruturais ou de instalações especiais em conjunto”.


Revestimentos Os revestimentos em uma instituição de saúde são escolhidos de forma a atender às especificações técnicas para cada tipo de área de utilização. Áreas hospitalares geralmente exigem revestimentos com facilidade de limpeza, poucas juntas, evitando o acúmulo e proliferação de micro-organismos, revestimentos condutivos, garantindo segurança quanto às descargas estáticas, revestimentos bacteriostáticos e fungistáticos, dificultando a proliferação de bactérias e fungos nocivos à saúde, entre outros. “Podemos realçar que, neste caso, o hospital adoptou para o revestimento das paredes das salas do centro cirúrgico, a aplicação de superfície sólida do tipo Corian, que corresponde a um material não poroso e inibe o crescimento de mofo e fungos”, revela Fernando Martins. A escolha se deu, pois os acabamentos sobre paredes e pisos devem impedir a proliferação de micro-organismos, procurando sempre aplicar revestimentos de fácil limpeza, com todas as juntas tratadas e vedadas e redução do número de juntas entre os revestimentos. “Além do Corian, utilizado nas paredes do Centro Cirurgico, aplicamos também placas de fórmica, no revestimento de paredes interiores, e piso com manta vinílica. Verificamos na reforma do Hospital São Lucas uma forte preocupação em utilizar os revestimentos mais atuais para os ambientes hospitalares”, destaca o Diretor da Teixeira Duarte.

“Além do Corian, utilizado nas paredes do Centro Cirúrgico, aplicamos também placas de fórmica, no revestimento de paredes interiores, e piso com manta vinílica. Verificamos na reforma do Hospital São Lucas uma forte preocupação em utilizar os revestimentos mais atuais para os ambientes hospitalares”, Fernando Martins, Diretor da Teixeira Duarte

Iluminação Escolher a lâmpada mais adequada para cada ambiente é muito importante para tirar o máximo de proveito que o produto tem a oferecer. “No caso das escadas, corredores ou locais de grande profundidade, por exemplo, o ideal é optar por lâmpadas de arranque rápido. Já para locais em que se tem de acender e apagar constantemente a luz, uma lâmpada de alta resistência a ciclos de ligar/ desligar é mais indicada”, indica Martins. No São Lucas foram utilizadas lâmpadas fluores-

cente devido a vida útil da iluminação que, em média, é seis vezes maior do que uma lâmpada incandescente comum. “O consumo é menor, e pode ser ligado e desligado, sem receio de queimá-la. Além da iluminação fluorescente não emitir calor, o que a torna ideal para áreas onde o calor adicional pode provocar o mau funcionamento de equipamentos ou incomodar os pacientes. Foram também aplicadas luminárias com lâmpadas de LED para ambientes específicos – UTI”, diz o Diretor da Teixeira Duarte. Health ARQ

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ARQ reforma O sistema de IT médico está presente nas salas de cirurgia e UTI para atendimento das normas hospitalares de segurança ao paciente e ao médico, garantindo energia elétrica estabilizada no caso da falta de energia da concessionária.

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Gases Medicinais Para garantir a segurança dos pacientes, os projetos de gases medicinais devem ser executados por profissionais comprovadamente especializados no seguimento que tenham condições de emitir ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), aplicação de materiais conforme orientação de normas vigentes e procedimentos de engenharia. As soldaduras da tubulação devem ser realizadas por profissionais especializados, de forma a garantir que não existem fugas na instalação durante a fase de operação. No entanto, nenhuma instalação é colocada em funcionamento antes da realização de ensaios de estanqueidade da instalação. Nas obras do Hospital São Lucas todos os cuidados foram devidamente tomados. Ao executar a instalação de gases medicinais, por exemplo, a sua correta identificação foi realizada para evitar problemas na fase de operação. 70

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Instalações elétricas / Controle de Incêndio O projeto de instalações elétricas do Hospital São Lucas levou em consideração não só a substituição dos sistemas antigos por novos, ajustando os mesmos às exigências atuais para ambientes hospitalares, como também a correta adequação as condições existentes no interior do hospital. “Nós não desenvolvemos o projeto, porém, podemos destacar que a execução das instalações elétricas representa uma parte significativa de toda a construção, sendo objeto de atenção especial, acompanhada em permanência por um engenheiro da especialidade”, garante Fernando Martins. O sistema de IT médico está presente nas salas de cirurgia e UTI para atendimento das normas hospitalares de segurança ao paciente e ao médico garantindo, energia elétrica estabilizada no caso da falta de energia da concessionaria. “Foi ainda instalado um No Break especifico para atender às circulações e pontos de tomadas estabilizadas que atendem computadores e equipamentos sensíveis a variações da rede externa”, conta. Para garantir a segurança dos pacientes, os quadros possuem dispositivos de proteção supressão de surto, curto circuito e proteção mecânica para impedir o contato direto de condutor vivo. “Já para favorecer a economia de energia utilizamos equipamentos novos que atendem as novas regras de consumo normatizadas no

Brasil. Também foram instaladas lâmpadas de LED e lâmpadas fluorescentes”. Já em relação a prevenção de incêndios, além de terem sido instalados detectores de fumaça nos ambientes aplicáveis, foi colocado um sistema especial de combate a incêndio, os sprinklers, integrado por tubulações que entram em funcionamento automaticamente, permitindo que a água incida com volume adequado sobre a área em chamas. “O sistema de Sprinklers é reconhecidamente um dos mais eficazes no combate a incêndio, sendo exigido em grande parte das edificações, dependendo de sua ocupação e grau de risco e área construída”, finaliza Martins.


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Eventos 2016 Março Evento: Palestra - O Desenho e o Fluxo Funcional em Ambientes de Saúde

Local: FEHERJ / SINDHERJ - Rio de Janeiro

Data: 30 de março Mais informações: (21) 2544-8324

Abril Evento: Feicon Batimat

Local: Anhembi / São Paulo

Data: 12 a 16 de abril Mais informações: www.feicon.com.br/

Maio

Evento: Feira + Fórum Hospitalar

Local: Expo Center Norte / São Paulo

Data: 17 a 20 de maio Mais informações: http://www.hospitalar.com

EXPEDIENTE Publisher: Edmilson Jr. Caparelli Diretora-administrativa: Lúcia Rodrigues Diretora-financeira: Janaiana Marques Diretora de Arte: Erica Almeida Alves Diretor de Marketing: Jailson Rainer Diretor Executivo: Marcelo Caparelli Diretora Executiva Regional: Gislaine Almeida Diretora Comercial: Giovana Teixeira Diretor de Projetos Especiais e Customizados: Márcio Ribeiro Gestão e Coordenação de Conteúdo: Kelly de Souza Editora do Grupo Mídia: Carla de Paula Pinto Editor da HealthARQ: Thiago Cruz Redação: Diana Nascimento Colaboração: Thai Duó Estagiária: Juliana Ijanc’ Produtora de Arte: Valéria Vilas Bôas Gerente de TI e Digital: Wagner Pereira Coordenação de Pesquisa: Janaína Novais Executiva de Contas: Rafaela Rizzuto Assinaturas e Circulação: assinatura@grupomidia.com Atendimento ao Leitor: atendimento@grupomidia.com Projetos Editoriais: projetoseditoriais@grupomidia.com Contatos: Matriz: (16) 3629-3010 | Sucursal: (11) 3014-2499 contato@grupomidia.com | redacao@grupomidia.com | comercial@grupomidia.com Matriz: Rua Aureliano Garcia de Oliveira, 256 - Ribeirão Preto - SP Sucursal: Av. Paulista, 1471 - 11º Andar - São Paulo - SP

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