HealthCare Management 22a Edição

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A gestão por mérito

Eles mostram como uma OSS realiza a administração hospitalar agregando qualidade em todos os níveis dos serviços prestados HEALTHCAREManagement 22

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EXPEDIENTE

PRESIDENTE Edmilson Jr. Caparelli ecaparelli@grupomidia.com

DIRETORA ADMINISTRATIVA Lúcia Rodrigues lucia@grupomidia.com

RELAÇÕES INTERNACIONAIS Jailson Rainer jailson@grupomidia.com

CONSELHO EDITORIAL Edmilson Jr. Caparelli, Erica Alves, Jailson Rainer, Lúcia Rodrigues e Priscila Soares Prado

EDITORA EXECUTIVA Priscila Soares Prado priscila@grupomidia.com

gerente comercial Marcelo Caparelli marcelocaparelli@grupomidia.com

editorial

COMERCIAL

REDAÇÃO Priscila Soares Prado priscila@grupomidia.com Carla de Paula Pinto carla@grupomidia.com Thiago Cruz thiagocruz@grupomidia.com Patricia Bonelli patricia@grupomidia.com

Giovana Teixeira giovana@grupomidia.com Matheus Del Lama matheus@grupomidia.com Assistente Comercial Caroline Caparelli carolcaparelli@grupomidia.com

GESTORA DE RECURSOS HUMANOS Gislaine Filipine gislaine@grupomidia.com

DIRETORA DE MARKETING/ EVENTOS Erica Almeida Alves erica.alves@grupomidia.com

PUBLISHER Edmilson Jr. Caparelli

DEPARTAMENTO DE Marketing Erica Almeida Alves ASSINATURAS E CIRCULAÇÃO assinatura@grupomidia.com ATENDIMENTO AO LEITOR atendimento@grupomidia.com FOTOS Banco de imagens Priscila Soares Prado PROJETOS EDITORIAIS projetoseditoriais@grupomidia.com

A revista Healthcare Management é uma publicação bimestral do Grupo Mídia. Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, e não refletem, necessariamente, a opinião do Grupo Mídia. A reprodução das matérias e dos artigos somente será permitida se previamente autorizada por escrito pelo Grupo Mídia, com crédito da fonte.

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EDITORIAL

a solução é

evoluir

Caro leitor, Eis a fórmula exata para agregar resultados satisfatórios por meio do gerenciamento de uma instituição de saúde. Desenvolver estratégias e medidas que estimulem a excelência do atendimento tem sido o foco principal de CEOs, diretores e coordenadores de diversos hospitais brasileiros. Entre os principais assuntos desta publicação apresentamos os frutos de uma administração através da OSS (Organização Social de Saúde). Esse modelo de gestão desenvolvido em várias instituições em todo o Brasil traz uma política, de benefícios e regras, a ser cumprida. Por meio de um contrato entre o Poder Público e a entidade, controla-se a atividade desempenhada pela OSS, sendo publicados os balanços e a prestação de conta, dentre outras exigências. Até que ponto vale buscar novas medidas de posicionamento corporativo? Qual o momento certo para reformular o modo de gestão? Questões como essas se encaixam nas entrelinhas de algumas reportagens nas páginas a seguir. E é com inovação que conduzimos a editoria Escolha Certa, ao trazer um amplo conteúdo sobre os sistemas de esterilização implementados em consagrados hospitais. Para reforçar esta temática, temos a participação do Presidente da Associação Brasileira de Esterilização (ABE) que avalia o cenário deste serviço no País e esclarece os benefícios da entidade. Ainda nesse contexto de buscar fontes otimizadas para o atendimento de pacientes, contamos com uma reportagem sobre fototerapia. A matéria aborda pontos inovadores desta prática que cresce a passos largos no território nacional. 8

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Na seção Health-IT divulgamos as novidades de softwares implantados em hospitais como Albert Einstein e Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco. Para mostrar o panorama dos bastidores da administração da saúde no Brasil teremos o especial “A Gestão das Instituições de Saúde nos Estados Brasileiros”, que nesta edição destaca Minas Gerais, ao ressaltar importantíssimos centros médicos mineiros. Também teremos uma reportagem com o Diretor Executivo da Casa de Saúde São José (RJ) que neste ano completa nove décadas de história. Veja ainda como a sustentabilidade constrói valores dentro de uma gestão hospitalar diferentemente do tradicional modelo “fee for service”. Trata-se do Ciclo de Geração de Valor, o qual há um olhar para o paciente e não para o custo. Boa leitura!

Edmilson Jr. Caparelli Publisher

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NESTA EDIÇÃO

JANEIRO - FEVEREIRO 48 Tecnologia de ponta a favor da saúde

PONTO DE VISTA

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Hospital em Pernambuco investe em tecnologia para oferecer melhor atendimento aos seus usuários

Em busca do tempo perdido Artigo de Carlos Goulart,Presidente-Executivo da ABIMED

comemoração

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Investir em Engenharia Clínica de qualidade é tão importante quanto fomentar o parque tecnológico da instituição hospitalar

18 Nove décadas de comprometimento Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, completa 90 anos mantendo uma administração fortalecida e cada vez mais profissionalizada

Gestão Integrada

54 Equipamentos médicos conectados à rede e ao prontuário eletrônico. É chegada a hora!

Artigo de Avi Zins, Consultor especialista no setor da saúde

foco na gestão

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20 Nova gestão

SINDHOSP promete reforçar o papel ativo na sociedade enfatizando as atuações pela melhora na saúde

24 Credibilidade hospitalar

Uma nova visão em TI Serviços implantados em hospital de SP garante o uso correto e eficaz de tecnologias médicas, ao garantir segurança para pacientes e usuários

A avaliação e o reconhecimento da ONA dão credibilidade às casas de saúde e contribuem para melhoria nos serviços

30 Pelo bom funcionamento

Logística ganha mercado no segmento hospitalar e contribui para o melhor funcionamento da instituição

Olhar na capacitação

36 Como vai a gestão universitária? Presidente da Abrahue comenta a evolução do cenário dos hospitais escolas do Brasil e conta como está a atuação da entidade de apoio

health-it

46 Integrações rápidas em TI: a garantia do andamento

do negócio das organizações de saúde sem interrupções

Artigo de Fernando Vogt, Diretor de Vendas para a área de saúde da InterSystems 10

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64 Humanização de ponta Equipamentos que reinventam a tecnologia médica baseando-se na humanização provam o potente mercado da Telemedicina no País

sustentabilidade

66 Carbono: A nova métrica gerencial

Artigo de Márcia Mariani, especialista em gestão ambiental

espaço médico

72 Intercâmbio de conhecimentos Hospital inova em atendimento harmonizado e em pesquisas clínicas com Universidades americanas

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ESPECIAL

modelo de atendimento

76 A Gestão das Instituições de Saúde nos Estados

104 Fototerapia e o mercado

Brasileiros - Minas Gerais

Avanços da medicina fototerápica exigem completa assessoria tecnológica para as instituições de saúde

Especial apresenta avaliação de serviços de apoio nos Estados brasileiros

escolha certa

80 A melhoria vem do investimento

Presidente da ABE analisa o setor de empresas que promovem serviços direcionados à esterilização e comenta o papel da entidade no Brasil

86 Para agregar bons resultados

Coordenadora de enfermagem do Sírio-Libanês faz análise sobre utilização de métodos seguros de esterilização no setor de saúde

108 Eficiência tecnológica

Serviços contratados no setor de radiologia digital oferecem soluções de qualidade

92 Governança corporativa

Promoção da melhoria da saúde norteia a atuação das Organizações Sociais na administração hospitalar

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saúde

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pontuando a gestão

Dra. Cristina Ribeiro, gerente médica home care do Hospital Israelita Albert Einstein, relata como surgiu o serviço de home care na instituição e ressalta pontos positivos desta prática que se expande no território brasileiro

112 PONTO

FINAL

SUS completa 25 anos Com mais de duas décadas, o Sistema Único de Saúde reflete falhas e evoluções

98 Apoio na limpeza é fundamental

Mais do que uma parceria, o apoio nos serviços de higiene e atendimento em hospitais é essencial para seu bom funcionamento

ALTA NOS NEGÓCIOS

102 O tom do crescimento

Distribuidora de produtos médico-hospitalares espera crescimento superior a 60%

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DIAS DESCOBERTA Novo vírus fatal de gripe ‘pode ser transmitido por contato humano’ As autoridades sanitárias do Reino Unido constataram ter evidências de que uma doença respiratória aguda seja capaz de se alastrar por contato humano. A mais recente pneumonia atípica é causada por um vírus da família coronavírus. No mundo, foram registrados 11 casos da doença desde os primeiros diagnósticos, no fim do ano passado. Embora este caso demonstre forte evidência de transmissão por contato pessoal, o risco de infecção na maior parte das circunstâncias ainda é considerado muito baixo, disse a autoridade britânica. Logo após os primeiros diagnósticos da nova gripe, a OMS ressaltou, através de seu Twitter e sua página na Internet, que o vírus é semelhante, mas não igual ao da Sars, e considerou “prematura” a sugestão de que a doença seja “a próxima crise de saúde global”.

AVANÇO

Fotos: Divulgação

EUA aprovam comercialização de primeiro olho biônico no mundo A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou o primeiro olho biônico lançado no mercado, denominado Argus 2, já avaliado pelas autoridades européias e transplantado em cerca de 60 deficientes visuais em todo o mundo. Este dispositivo, desenvolvido pela empresa californiana Second Sight Medical Products, é composto de eletrodos implantados na retina e lentes equipadas com uma câmera em miniatura. O olho biônico permite às pessoas que sofrem de retinose pigmentar, uma rara doença genética que provoca a degeneração dos fotoreceptores da retina, recuperar parcialmente a visão, graças a uma prótese de retina que permite estimular o nervo óptico através de sinais de vídeo e de uma carga elétrica. Estima-se que nos EUA umas 100 mil pessoas sofram de retinose pigmentar.

QUEDA

Diminui ritmo de crescimento dos medicamentos genéricos no País Segundo estudo feito pela PróGenéricos, o crescimento dos genéricos é o menor desde que a categoria de medicamentos chegou ao País, em 2001. O volume de unidades vendido em 2012 aumentou 17% em relação a 2011, e chegou a 679,6 milhões, ante 580,8 milhões do ano anterior. Em valores, as vendas dos genéricos movimentaram cerca de R$ 11,1 bilhões em 2012, um resultado 40,6% maior do que os R$ 8,7 bilhões registrados no ano anterior. Os dados foram auditados pelo IMS Health – empresa que presta serviços de consultoria em marketing farmacêutico – com base em registros de preços feitos pelos laboratórios na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Os dados não consideram descontos oferecidos pela indústria ao varejo.

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DESTAQUES

DO SETOR CONQUISTA

Brasil vai fabricar primeiro biológico 100% nacional A Anvisa concedeu registro para o desenvolvimento de um medicamento biológico em território brasileiro. O Etanercepte, cujo nome comercial é Reumatocept, que trata de artrite reumatóide e outras doenças crônicas que afetam as articulações, será desenvolvido pela BioNovis (que congrega Hypermarcas, Aché, União Química e EMS) em parceria com os laboratórios públicos Instituto Vital Brasil e Biomanguinhos/Fiocruz. A parceria para o desenvolvimento do produto foi articulada pelo Ministério da Saúde em 2012. O medicamento 100% nacional, em cinco anos, deverá custar 50% menos que o importado. A previsão é que o medicamento esteja pronto para comercialização em 2016.

TECNOLOGIA

Governo brasileiro lança portal que possibilita “teleconsulta” O Ministério da Saúde lançou o Portal Saúde do Cidadão, por meio do qual pacientes poderão disponibilizar pela Internet histórico de doenças, internações, cirurgias, exames, uso de medicamentos, procedimentos de alta complexidade para o acesso de médicos pelos quais estejam sendo acompanhados. Para ter acesso a esse sistema, o paciente deverá estar cadastrado no Sistema Cartão Nacional de Saúde (Cadsus Web), e registrar uma senha de acesso no portal. Por meio da página, também será possível a troca de e-mails entre médicos e pacientes. Caso a pessoa permita o acesso livre a seus arquivos, outros especialistas poderão, eventualmente, entrar em contato com o paciente com informações adicionais. Na página, ainda estarão disponíveis dados sobre a rede do SUS, como locais de unidades de atendimento, informações sobre farmácias populares e medicamentos. O ministério lançou também o software E-SUS, para o uso dos profissionais de saúde nas unidades básicas. Por meio desse programa, será possível fazer prontuários eletrônicos, armazenar e acessar dados sobre os pacientes e sobre a rede de saúde.

CURA

Bebê recebe cura da Aids nos Estados Unidos Médicos norte-americanos anunciaram que, pela primeira vez, um bebê teria sido curado de HIV. Uma evolução surpreendente que pode levar a um tratamento mais agressivo de bebês infectados no nascimento e uma forte redução no número de crianças que vivem com o vírus. A criança foi tratada com medicamentos anti-retrovirais cerca de 30 horas após seu nascimento. Se o estudo mostrar que o método funciona em outros bebês, é praticamente certo que se modifique a forma como os recém-nascidos de mães infectadas são tratados em todo o mundo. A ONU estima que 330 mil bebês tenham sido infectados em 2011 e que mais de três milhões de crianças no mundo estão vivendo com HIV.

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Dificuldades para contratar médicos O Presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu, disse no mês de fevereiro, que os prefeitos têm enfrentado dificuldades para contratar médicos. O relato foi feito ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Durante uma reunião, a associação e outras entidades representativas entregaram carta endereçada a presidente Dilma Rousseff em que pedem a adoção de medidas por parte do Governo Federal para resolver o problema. Segundo Tadeu, as prefeituras tentam de várias formas contratar médicos, mas não conseguem preencher as vagas.

Avaliação periódica em hospitais A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado está pronta para votar um projeto de lei que torna obrigatória a avaliação, a acreditação e a certificação de qualidade de hospitais de qualquer natureza, públicos ou privados, vinculados ou não ao SUS. A proposta altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/1990) para tornar obrigatória a avaliação periódica dos serviços hospitalares. Deve ser ainda criado um regulamento para estabelecer metodologias de avaliação além de indicadores e padrões de qualidade. Se for aprovado na CAS, o projeto deve seguir direto para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação no plenário do Senado. Redes Sociais

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Supercomputador nos hospitais Uma empresa de TI que atua no Brasil conseguiu miniaturizar o supercomputador Watson e pretende comercializar o produto. A ideia é vender unidades do tamanho de caixas de pizzas para hospitais, que usariam a ferramenta para o auxílio na descoberta de diagnósticos desafiadores. Além da compra das unidades, hospitais poderão alugar o supercomputador e usar suas capacidades na área da medicina. O Watson original foi apresentado ao mundo em 2011 e, naquele ano, venceu competidores humanos em um programa de perguntas e respostas na TV.

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PONTO

DE VISTA ARTIGO

Em busca do tempo perdido

Por Carlos Goulart

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emos com grande otimismo a iniciativa do governo de melhorar a eficiência e diminuir os custos dos portos brasileiros. Esta medida é uma sinalização positiva dos rumos que o atual governo está buscando imprimir à economia para reduzir o chamado “Custo Brasil”, no qual a infraestrutura portuária tem sido um dos grandes ofensores. A eficiência dos portos está diretamente ligada aos propósitos do Plano Brasil Maior, que estabelece uma série de iniciativas orientadas à desoneração dos investimentos e das exportações. Esta ação vem ao encontro dos principais focos do programa, entre eles o estímulo à inovação e competitividade da indústria - pilares para elevar o Brasil à condição de grande exportador não somente de “commodities”, como também de bens industrializados. O setor de cuidados à saúde é diretamente beneficiado por uma infraestrutura eficiente, seja como garantia da entrada de tecnologias de última geração no País, seja como estímulo às exportações. Uma 16

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política voltada às exportações é fundamental para alavancar a redução do déficit da balança comercial. Modelos baseados na substituição de importação, barreiras políticas e medidas protecionistas já não encontram eco no atual mundo globalizado e extremamente competitivo. Temos um mercado de produtos para a saúde vigoroso movido por uma demanda reprimida, aumento da renda média, envelhecimento populacional e bônus demográfico (período em que a população economicamente ativa constitui a maior fatia da pirâmide etária). Estes ingredientes fazem do Brasil

um terreno fértil para o desenvolvimento socioeconômico e atração de novas tecnologias e o credenciam como potencial polo de exportação regional ou mesmo mundial. No entanto, apesar do cenário favorável, a inserção do País no comércio internacional está condicionada ao estímulo a indústrias competitivas, ambiente favorável a novos investimentos, fomento à agregação de valor local e superação das principais ineficiências, entre elas a de infraestrutura portuária. A adoção de políticas transparentes, regulamentações claras e objetivas, a redução da carga tributária, simplificação da burocracia e melhoria da infraestrutura, como deve ocorrer com esta medida de abertura de concessão dos portos à iniciativa privada, são sinais positivos para inflexão dos rumos de nossa economia. HCM

Carlos Goulart é Presidente Executivo da ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares.

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NOVAS

TÉCNICAS

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casa de saúde

são josé comemoração

Nove décadas de

comprometimento

Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, completa 90 anos mantendo uma administração fortalecida e cada vez mais profissionalizada

A

o longo de nove décadas de história, ou seja, desde 1923 a Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro (RJ), vem se consolidando como referência em qualidade na prestação de serviços de saúde no Brasil. Entre os principais fatores que garantiram esse sucesso, está o fato da Casa de Saúde pertencer à Congregação das Irmãs de Santa Catarina, com mais de quatro séculos de existência, presente em quatro dos cinco continentes, em diversos países, porém, com os mesmos valores e princípios norteadores. “Esse fator faz sermos reconhecidos como uma instituição séria, respeitada, eficiente, que cuida da saúde das pessoas, valorizando cada ser humano como único, buscando levar também um conforto espiritual nos momentos mais difíceis”, avalia André Gall, Executivo da Casa de Saúde São José. Se-

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gundo ele, algo que não pode ser esquecido em toda esta trajetória é a constante preocupação com o bem-estar e desenvolvimento de todos os seus profissionais, próprios ou parceiros, além de uma atenção constante com atualização tecnológica e de infraestrutura. “Todas essas características foram fundamentais para a implantação de ferramentas de qualidade, que nos conferiu certificados, como a ONA nível III e Acreditação Canadense – esses são alguns dos fatores que garantem nosso reconhecimento”, acrescenta. A Associação Congregação de Santa Catarina, mantenedora da Casa de Saúde São José, implantou há alguns anos Governança Corporativa em todas as suas Casas e com isso a gestão se mantém cada vez mais profissionalizada e capacitada, para fazer com que os profissionais garantam a eficiência e seguran-

ça na assistência, afim de obter resultados assistenciais e econômicos para a instituição. De acordo com o executivo, completar 90 anos é motivo de muito orgulho para a equipe da Casa de Saúde, pois ao longo dos anos muitas instituições hospitalares faliram e encerrarem suas atividades, outras foram incorporadas, adquiridas por grandes grupos, enquanto a Casa de Saúde São José manteve seu curso de crescimento e fortalecimento no segmento.

André Gall, executivo da Casa de Saúde São José

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Hospitais

centenários “Transpomos barreiras regionais, ganhamos reconhecimento nacional e internacional, mas o mais importante, fortalecemos nossa atuação, melhorando nossos resultados, para que consiga ampliar cada vez mais a função de gerar recursos contribuindo para que a mantenedora consiga ampliar a cada ano a abrangência da assistência social que presta à milhares de brasileiros”, afirma Gall, ao dizer que esta atitude é o que mais motiva a equipe do hospital, para continuar firme e forte na caminhada. Sobre as metas do hos-

pital para 2013, Gall afirma que a instituição visa dar continuidade ao seu processo de fortalecimento de posicionamento de mercado, como hospital cirúrgico de alta complexidade, com tecnologia de ponta e infraestrutura que gere segurança, eficiência e conforto para seus clientes, contando ainda com ampliação de serviços de alta complexidade. Nos últimos anos, a Casa de Saúde São José, realizou fortes investimentos em tecnologia médica de ponta, tornando-se um dos hospitais mais bem equipados do Rio de Janeiro, para a reali-

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zação de cirurgias de alta e média complexidade. Quanto à importância da contribuição dos serviços de apoio (terceirizados) para a instituição, o executivo diz que estes são de fundamental importância para que a casa proporcione aos clientes a assistência com a qualidade e segurança, certificadas pelos processos de acreditação hospitalar. “Buscamos somar parceria com empresas que tenham expertises comprovadas em suas áreas de atuação, tornando os processos assistenciais mais eficientes e HCM seguros”, conclui.

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FOCO NA

G ESTテグ Perspectivas 2013

Nova gestテ」o 20

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Nova

Presidência

SINDHOSP promete reforçar o papel ativo na sociedade enfatizando as atuações pela melhora na saúde

P

ara 2013, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo (SINDHOSP) aposta em várias vertentes a fim de fortificar sua atuação. O novo Presidente da entidade, Dr. Yussif Ali Mere Jr., tomou posse do cargo substituindo o Dr. Dante Montagnana, que faleceu em dezembro de 2012. Entretanto, data de longo tempo sua participação no Sindicato. Há 16 anos ele participa da diretoria, sendo oito anos exercidos na função de Vice-Presidente. Em entrevista exclusiva à revista HealthCare Management, Ali Mere Jr. enfatizou o esforço da atual administração em divulgar ações do Sindicato. “Daremos mais publicidade, no sentido de tornar público, para todos os problemas que vivemos no setor da saúde. É preciso esclarecer que nosso principal interesse é a saúde como um todo. Não analisamos uma clínica ou um hospital pelo o que eles geram de lucro,

mas sim o valor social da instituição”, explica. Visando intensificar a atuação do SINDHOSP perante a sociedade, a gestão estreitará laços com outras entidades, ainda que não sejam do segmento da saúde, como a OAB e a FIESP. “A saúde envolve diversos setores de nossa sociedade, por isso é imprescindível a aproximação com outras organizações.” Dentre as metas do SINDHOSP, Ali Mere Jr. também aposta em novas relações no campo da educação. “O Sindicato e, especificamente, o Dr. Dante Montagnana, fundaram o IEPAS, Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde e nossa gestão dará continuidade a esta ativida-

de, ampliando a capacitação profissional, treinando funcionários e promovendo cursos em todas as regionais do Estado.” Quanto à atuação política, o novo presidente afirma dedicar forças para resgatar o Projeto S da Saúde, que cria o Serviço Social da Saúde (SESS) e o Serviço Nacional de Aprendizagem da Saúde (SENASS). De acordo com o projeto de lei, as instituições funcionarão nos moldes dos serviços de outros setores da economia, como o Sesi/Senai (indústria), o Sesc/Senac (comércio), o Sest/Senat (transportes) e o Senar (agricultura). “Nossas empresas do setor da saúde pagam o sistema S para

“O Sindicato e, especificamente, o Dr. Dante Montagnana, fundaram o IEPAS – Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde e nossa gestão dará continuidade a esta atividade, ampliando a capacitação profissional, treinando funcionários e promovendo cursos em todas as regionais do Estado” Dr. Yussif Ali Mere Jr.

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FOCO NA

G ESTÃO Perspectivas 2013 o comércio, sendo que esse dinheiro deveria ser direcionado para a saúde. Isso injetaria investimentos no aprendizado e na melhoria do desempenho da capacitação profissional”, ressalta Ali Mere Jr. Desafios Acerca da saúde pública,

o presidente afirma que este será um ano desfavorável para melhorias significativas no SUS devido à instabilidade econômica, pois tais problemas poderão interferir na concessão de um aumento significativo para o setor. Outra questão de longa data que está na pauta das

ações do sindicato é o reajuste linear de procedimentos na tabela do SUS. “Essa medida é básica para o início de uma recuperação financeira do setor. Sem esse aumento o atendimento à população feito pela rede beneficente corre o risco de entrar em colapso. Por isso temos que dialogar com o

“Daremos mais publicidade, no sentido de tornar público, para todos os problemas que vivemos no setor da saúde. É preciso esclarecer que nosso principal interesse é a saúde como um todo” Dr. Yussif Ali Mere Jr., presidente da SINDHOSP

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Nova

Presidência

governo para atender a essa solicitação, que já se estende por mais de 10 anos”, afirma Ali Mere Jr. Já quanto à saúde suplementar, o SINDHOSP é favorável a instrução normativa nº 49, a qual regulamenta os critérios para reajustes dos valores praticados entre operadoras e prestadores de serviços em saúde. “É positiva a regulamentação, entretanto, isso não significa que somos contra as operadoras. Pelo

contrário, é através delas que temos nossos pacientes, por isso é tão fundamental o diálogo.” Modelo de Remuneração Este ano, cerca de 30 hospitais participarão do projeto “novos modelos de renumeração”, que implantará na gestão uma “diária compacta”. Isto é, em caso de internação, por exemplo, todas as despesas serão cobradas por pacotes. Diferentemente do atual

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modelo de remuneração dos hospitais, denominado “conta aberta por unidade de serviço” (fee-for-service), o qual cada item utilizado é detalhado na conta. Segundo Ali Mere Jr., o SINDHOSP apoia a medida da ANS, uma vez que tal ação traz benefícios tanto para a gestão hospitalar, como também para o usuário final, sendo uma possível solução para o desafiante equilíbrio entre custos e desperdícios. HCM

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FOCO NA

G ESTÃO Certificação

Credibilidade hospitalar A avaliação e o reconhecimento da ONA dão credibilidade às casas de saúde e contribuem para melhoria nos serviços

A

s acreditações recebidas pelos estabelecimentos de saúde, apesar de não obrigatórias, conferem à instituição maior credibilidade. A ONA (Organização Nacional de Acreditação) homologou 24

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161 avaliações a hospitais no ano passado. Entre dezembro de 2012 e fevereiro de 2013, 13 Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde receberam o reconhecimento pela primeira vez. Para essas institui-

ções, não se trata apenas de um título, mas sim de um auxílio para reconhecer seus pontos fortes e fracos e permitir aprimorações para que o atendimento aos pacientes melhore ainda mais.

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Busca pela

CREDIBILIDADE

Reconhecimento da ONA demonstra comprometimento com a assistência segura A primeira acreditação surgiu em julho de 2008, quando o Hospital Unimed Natal resolveu avaliar a qualidade de sua prestação em relação à missão da instituição, que é oferecer assistência em saúde com segurança e qualidade aos seus usuários. Para isso, utilizou a metodologia de avaliação da ONA. A instituição é a única a ter esta certificação no Estado do Rio Grande do Norte. “O reconhecimento para nós

vai além de um ‘título’. Demonstra o nosso comprometimento com a assistência e segurança dos nossos clientes, tendo em vista que a busca pela qualidade nos faz utilizar conhecimentos diversos, trabalhando sempre com a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade”, diz José Gomes Neto Júnior, Supervisor de Gestão da Qualidade do Hospital. Os gestores do hospital reconhecem esta metodo-

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logia como uma oportunidade contínua para melhoria de seus processos, no que diz respeito a satisfazer os públicos interno e externo da casa de saúde, além de proporcionar um amadurecimento nas relações de trabalho. “Para que obtivéssemos esse resultado final, passamos por etapas que favoreceram nosso aprendizado individual e coletivo, visando à obtenção da certificação, além de uma mudança na cultu-

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FOCO NA

G ESTÃO Certificação ra da organização”, explica o supervisor. A avaliação analisou pontos essenciais para a segurança do paciente: mapeamento dos processos; gerenciamento do fluxo do serviço; capacitação dos profissionais alinhados ao programa de educação permanente; dimensionamento dos colaboradores; condições operacionais e de infraestrutura para o desenvolvimento das atividades; critérios para utilização dos equipamentos médico-hospitalares; tecnologia da informação; avaliação e validação dos fornecedores externos; controle em cronograma das manutenções preventivas e corretivas das instalações prediais e de equipamentos; cumprimento das normas do controle de infecções hospitalares; sistema de notificação de eventos adversos e gerenciamento dos riscos clínicos e não-clínicos. Após a conquista da acreditação, a instituição tem avançado na gestão dos seus processos, guiados por indicadores estratégicos de qualidade e segurança, elevando os padrões dos seus serviços e reduzindo os custos hospitalares associados à diminuição dos danos ao paciente, 26

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aumentando assim a satisfação do usuário. Além de investir nessa avaliação, o hospital possui um Sistema de Gestão da Qualidade, criado para promover a mudança de cultura, estrutura e método de trabalho, incorporando medidas para elevar a segurança e a qualidade dos processos; gerenciando as interações sistêmicas dos processos, alinhando-os aos objetivos estratégicos da organização; analisando os indicadores dos processos; promovendo ações de melhoria; estimulando a definição das responsabilidades dos profissionais para a execução das atividades; monitorando o exercício das atividades conforme responsabilidades definidas; promovendo a interação entre as áreas e a melhoria de processos para alcançar a segurança dos produtos e serviços e estabelecendo padrões técnicos para a definição de indicadores. O Hospital Unimed Natal atende, em média, 13 mil pessoas por mês, entre as clínicas Médica e Cirúrgica, Pronto Atendimento e SADT, e busca ainda outras acreditações. Para isso, recebeu no mês de fevereiro a visita de manutenção da Certificação Nível I

e diagnóstico para Nível II da ONA e, em agosto, será submetido à nova visita da instituição acreditadora.

“O reconhecimento para nós vai além de um ‘título’. Demonstra o nosso comprometimento com a assistência e segurança dos nossos clientes, tendo em vista que a busca pela qualidade nos faz utilizar conhecimentos diversos, trabalhando sempre com a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade” José Gomes Neto Jr., Supervisor da Gestão da Qualidade do Hospital Unimed Natal

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Instituição conquista acreditações garantindo a qualidade dos serviços prestados O Instituto de Oncologia do Vale (IOV) também foi acreditado pela ONA, em 2007, com o objetivo de conhecer suas falhas e melhorar o padrão de qualidade na assistência, aprendizado e validação dos processos. Para isso a instituição abriu as portas para a avaliação do órgão e recebeu o importante reconhecimento de qualidade assistencial. “A acreditação funciona como uma chancela que dá garantias aos pacientes de que a instituição se preocupa com a qualidade dos serviços oferecidos”, esclarece Stela Coelho, Coordenadora de Qualidade do Instituto. O resultado da primeira auditoria demonstrou que as rotinas de atendimento estavam bem estruturadas e que a preocupação constante com a qualidade já estava internalizada em todos os colaboradores. Os principais fatores que contribuíram para estes resultados foram o envolvimento da alta direção, constante investimento em tecnologia, educação continuada, qualidade e comprometimento no trabalho desenvolvido pela equipe. “Superamos o resultado esperado, pois focamos sempre a qualidade e segurança

na assistência ao paciente visando oferecer o melhor tratamento. A cada visita recebemos sugestões que engrandecem os nossos processos de assistência”, diz. Hoje o IOV possui três serviços certificados em nível de Excelência da ONA, a matriz em São José dos Campos (SP) e duas filias em Taubaté, dentre estas estão as duas unidades que representam a maior demanda de atendimentos, a unidade de São José dos Campos e uma das filias de Taubaté, situada dentro do Hospital Regional do Vale do Paraíba (HRVP), que totalizam uma média de 1.500 a 2.900 atendimentos/ mês entre consultas da equipe multidisciplinar e tratamento quimioterápico. O próximo passo após o reconhecimento da ONA foi buscar a conquista da certificação internacional de qualidade da Accreditation Canada, processo que foi iniciado no segundo semestre de 2010, a meta era conquistar a certificação até o final de 2012, mas o resultado veio antes do esperado, sendo alcançado em maio de 2012. Um dos fatores que auxiliou na conquista da certificação internacional foi o uso

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Stela Coelho, Coordenadora de Qualidade do IOV da filosofia Lean, também conhecida como mentalidade enxuta, que vem sendo empregada pela equipe do instituto para mapear o fluxo e agregar o valor para os clientes desde 2008. “Em 2013, nossa meta será a sustentabilidade dos processos de qualidade com melhorias continua”, conta Stela. O serviço possui também um escritório de qualidade, responsável por garantir a segurança e traçar projetos que agreguem valor para pacientes e colaboradores. Os desafios estão diretamente associados com segurança do paciente, mentalidade enxuta e a sustentabilidade do cuidado das seis dimensões do cuidado traçadas pelo IOM (Institute of Medicine). HCM

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G ESTÃO Certificação

Sustentabilidade construindo valores Modelo de gerenciamento da saúde propõe conceito de ‘valor’ em que a qualidade do serviço acarreta na redução do custo financeiro de toda a operação

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qualidade de atendimento como alternativa para a sustentabilidade na saúde traça o caminho por onde determinadas práticas devem ser valorizadas e reduzidas. Trata-se de um processo em que há benefícios para todos os envolvidos, o qual os valores demonstram-se muito além das questões financeiras. De encontro a esse novo modelo de gestão estão as práticas exercidas há tempos em instituições de saúde, como o modelo de renumeração baseado em “fee for

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service”. Tal sistema estimula o uso de diversos serviços e atendimentos sem corresponder, no entanto, à verdadeira necessidade e qualidade da assistência. “O mercado aprendeu, durante anos, a tratar a doença e maximizar a utilização de recursos para efetivá-la. Quando nos deparamos com a realidade do mercado e como a dificuldade financeira que foi gerada impacta a todos, temos que iniciar um movimento de ajuste e de forma imediata”, analisa Gabriel Palne Rodrigues, CEO do

Grupo Geriatrics. Acontece que o grande gerador de custo do sistema é a doença em si, por isso, a urgência de maximizar o valor de todo o sistema, trazendo efetivos resultados para o usuário e instituição. “Se tratarmos o paciente de maneira que a sua condição de saúde seja maximizada, ele, provavelmente, terá menores recorrências de agravos e, portanto, trará menos custos ao sistema em um futuro breve.” Trazendo a teoria para a prática entra em cena o im-

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NOVA

Presidência

portante papel das operadoras de planos de saúde. Para isso, Rodrigues aposta no investimento em ações de prevenção e educação, juntamente com o controle de qualidade e garantia de resultados assistenciais. Esse novo olhar na gestão, o ciclo de geração de valor, reduz significativamente o uso de métodos mais custosos e, consequentemente, traz um excelente retorno para todo o sistema. “As operadoras deverão garantir que os recursos necessários sejam alocados nas terapias corretas, bem como os incentivos para se atingir metas de qualidade e resultados assistenciais suficientes para remuneração do investimento feito pelo provedor de serviços.” Em outra ponta deste sistema estão os prestadores de serviços que, segundo Rodrigues, são os “agentes da mudança”. No ciclo, esses personagens são os produtores dos resultados clínicos, fonte que leva à redução inteligente dos custos assistenciais e, paralelamente, a possibilidade de uma melhor renumeração por parte das operadoras. Ainda que haja uma tentativa das operadoras de reduzirem os custos assistenciais, tal medida tem a perspectiva do próprio custo da empresa, não do ‘valor’ ao pacien-

“Se tratarmos o paciente de maneira que a sua condição de saúde seja maximizada, ele, provavelmente, terá menores recorrências de agravos e, portanto, trará menos custos ao sistema em um futuro breve” Gabriel Palne Rodrigues, CEO do Grupo Geriatrics te. “Há uma busca pela verticalização e negociação de menores tabelas. Com isso, ocorre uma pressão pela redução de gastos ao longo da cadeia, mas sem efetivamente consegui-lo, já que prestadores com menores margens ou em piores condições financeiras terão mais dificuldade em investir em programas de qualidade que garantam os melhores resultados aos usuários. Logo, pacientes em piores condições de saúde necessitarão de novas intervenções médicas, gerando mais custos ao sistema”, explica Rodrigues. Ainda de acordo com o gestor, a atual crise de acesso aos serviços de saúde privados não se resume apenas ao aumento do número de beneficiários segurados pelas operadoras. Faz-se necessário uma série de questionamentos a fim de chegar a uma conclusão da ineficiência do sistema. Saber quantas internações podem ser evitadas e como reduzir o tempo de permanência ao integrar serviços de saúde são algumas cha-

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ves para o sucesso do ciclo de geração de valor. O novo caminho guia-se pelo olhar para o ‘valor’, não para o custo. “Sendo assim, ao invés de forcar o custo para baixo, deve-se tentar empurrar os resultados para cima. Dessa forma, realmente adicionamos valor, uma vez que com melhores resultados clínicos, haverá a redução de despesas.” De acordo com Rodrigues, em todo o ciclo de geração de valor cada integrante desempenha determinada função. As operadoras de saúde, por exemplo, devem integrar a informação com prestadores, agilizar o processo de autorizações, bonificar resultados clínicos, etc. Já os prestadores de serviços devem adotar medidas que qualifiquem as ações e processos, integrar ações com fornecedores, capacitar equipe. Por fim, os fornecedores ao agilizar o acesso a terapias e tecnologias comprovadamente mais resolutivas e participar diretamente na qualificação da operação HCM dos prestadores.

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Pelo bom funcionamento

Logística ganha mercado no segmento hospitalar e contribui para o melhor funcionamento da instituição

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logística hospitalar é um importante ponto para o sucesso na administração da instituição. A preocupação com o assunto tem crescido entre os centros de saúde porém, ainda não é tratada com a importância devida. Os maiores desafios enfrentados pelo setor estão relacionados à própria prioridade dada ao uso de materiais e medicamentos. Questionamentos

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relacionados ao uso de protocolos, medicina baseada em evidência, avaliação técnica e uso adequado, indicação adequada, prescrições e validações. “Em uma instituição hospitalar, os suprimentos representam aproximadamente 30% do total das despesas, e essa fatia pode ser ainda maior dependendo do controle ou da falta dele”, explica Tatiana Tem-

pel, Gerente de Projetos, responsável por desenvolvimentos de novos negócios da Logimed, empresa especializada no segmento. Uma das dificuldades apresentadas para o investimento neste setor está relacionada à sustentabilidade financeira, que desafia os atuais modelos de gestão, relegando a importância da área de suprimentos e logística a segundo plano. “Há

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CREDIBILIDADE uma clara defasagem se comparados com as boas práticas de mercado no que se diz respeito a cobertura de estoque, lead time, planejamento de demanda, lenta movimentação, descarte e controle de SKUs. Com a pressão dos custos de mão de obra, também se torna necessário planejar investimentos em automação”, relata Carlos Oyama, Diretor de Suprimentos e Logística do Hospital Israelita Albert Einstein. As intituições públicas vêm investindo no setor, por meio das Parcerias Pú-

blico Privada (PPP´s). Historicamente a área de saúde apresenta muitas necessidades de investimento, grande custo de manutenção e alta demanda reprimida. As PPP’s tiram das mãos do governo a responsabilidade de investir na infraestrutura necessária ao atendimento da demanda por serviços de saúde no País e ao mesmo tempo realizam a manutenção dos já existentes propiciando melhor aproveitamento dos recursos financeiros existentes. “Acreditamos que a logística hospitalar sofrerá uma

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alavancagem significativa com a evolução das PPPs no mercado de saúde”, analisa Mayuli Fonseca, Diretora de Novos Negócios da Unihealth, empresa especializada em logística hospitalar. Tatiana tem a mesma visão de Mayuli quanto ao aquecimento do setor. “O modelo de logística hospitalar ainda é pouco profissionalizado no Brasil, muitas vezes sem a gestão e os controles necessários. Para o setor da saúde, isso ainda pode ser considerado ‘novidade’, mas as PPP’s estão fomentando nossa área”, afirma.

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G ESTÃO Certificação

Logística contribui com bom funcionamento Uma logística hospitalar eficiente é composta de processos que garantam que o paciente receberá o medicamento certo, no lugar adequado e na hora indicada, tudo isso com segurança. Também, é função do setor otimizar os processos a fim de diminuir os custos da instituição. “Quando se trata de vidas, temos que estruturar os serviços em um alto nível de exigência. A área de Suprimentos e Logística tem um papel fundamental”, diz Carlos Oyama, Diretor de Suprimentos e Logística do Hospital Israelita Albert Einstein. Entre os principais problemas causados por uma logística ruim está a falta de medicamentos. Com a gestão dos estoques e dos consumos é possível realizar um planejamento de compras de curto, médio e longo prazo. Isso permite a melhor negociação com os fornecedores, gerando significativa redução de custos e um melhor fluxo de recebimento dos insumos evitando as faltas de medicamentos. “Garantir a rastreabilidade por toda a cadeia de abastecimento, a qualidade do atendimento ao paciente, gerar reduções de custos e atender 32

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a todas as exigências dos órgãos regulatórios é o mínimo que se pode exigir de uma logística hospitalar eficiente”, comenta Mayuli Fonseca, Diretora de Novos Negócios da Unihealth, empresa especializada em logística hospitalar que atua hoje em mais de 80 instituições de saúde por todo o Brasil, além de uma atuação junto ao Ministério da Saúde de Angola. A logística bem estruturada facilita também a ação dos gestores em tempo hábil para evitar a perda de medicamentos e permitir a troca dos produtos com os fornecedores ou com outras instituições. “O desperdício é outro problema enfrentado pelos hospitais. O principal motivo que leva a esta perda é a distorção da metodologia de remuneração entre os participantes da cadeia de saúde”, explica. Especificamente na área da logística hospitalar, a cultura do desperdício foi altamente fomentada pela inexistência de protocolos assistenciais institucionais definidos, a falta de controle e responsabilização dos profissionais assistenciais pelo uso otimizado dos produtos e o excesso de insumos disponíveis,

porém, com a mudança do cenário macroeconômico, a necessidade de se controlar esse desperdício passou a ser essencial para a sobrevivência das instituições de saúde. Para auxiliar na extinção deste e de outros problemas, existem várias inovações tecnológicas na área, a grande maioria baseada em automação. A tecnologia é essencial para gestão dos fluxos dos insumos, sem utilização de softwares especializados como, Datamatrix, RFID, PDAs e dispensários, entre outros, é quase impossível garantir a rastreabilidade necessária que certifica a eficiência na gestão da logística hospitalar. A tecnologia aplicada à logística hospitalar pode proporcionar benefícios não só a gestão da casa de saúde, mas também ao paciente. As inovações na área tendem a levar maior segurança ao usuário durante sua permanência na instituição. Além de garantir que o paciente receberá a medicação correta, dentro do seu prazo de validade e no horário adequado prescrito pelo médico, essas garantias asseguram que o tratamento recebido é o tratamento correto.

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Tecnologia a favor da logística A caminho da difusão no segmento hospitalar, a área de logística está apostando na tecnologia para oferecer às instituições garantia de bom gerenciamento. “Realizar um diagnóstico correto e formalizar processos são etapas iniciais para preparar e planejar ações estratégicas de curto, médio e longo prazo, a softwares que auxiliem nos processos são sempre bem vindos”, afirma Carlos Oyama, Diretor de Suprimentos e Logística do Hospital Israelita Albert Einstein. Procurando estar sempre à frente, no que diz respeito à logística hospitalar, a Logimed, criada em 2008 pelo Grupo Andrade Gutierrez tem sido responsável por

introduzir práticas inovadoras de controle e otimização de processos no estado de São Paulo. A empresa leva a informação em tempo real para os gestores hospitalares através de ferramentas de BI, pela qual estes podem acompanhar tudo o que está acontecendo em sua instituição no que diz respeito a suprimentos e a logística hospitalar. Uma logística hospitalar eficiente precisa ter informação e a tecnologia contribui para isso diretamente. A utilização de softwares modernos e especializados torna os processos de controle claros e bem definidos, cobrindo toda a cadeia - do recebimento de materiais

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até a dispensação - orientado a rastreabilidade; e com o suporte para tecnologias móveis, que fornecem um alicerce firme para a execução dos serviços, reduzindo desperdícios e minimizando processos de logística reversa. “Nós aplicamos os conceitos logísticos das mais diferentes indústrias e também trouxemos para a saúde métodos de avaliação, como por exemplo, o Centro de Controle Operacional (CCO), responsável por monitorar toda a cadeia logística, em tempo real, do fornecedor até o paciente”, conta Tatiana Tempel, Gerente de Projetos, responsável por desenvolvimentos de novos negócios da empresa.

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G ESTÃO Certificação “Pensando na logística hospitalar, é de grande importância saber se o paciente certo,está recebendo a medicação certa, na dose certa, no horário certo, no tempo certo, na validade certa, com a abordagem certa e com o registro certo” Tatiana Tempel, Gerente de Projetos da Logimed Algumas inovações tecnológicas neste setor têm contribuído ainda mais. A adoção de TAGs RFID para identificação ativa de produtos e armários RFID, refrigerados ou não, são exemplos de soluções que serão cada vez mais adotadas em soluções logísticas, especialmente no ambiente da casa de saúde. Além de manter o material com acesso restrito e controlado, fazem o gerenciamento automático do estoque. Essa tecnologia beneficia toda a cadeia e com ela, é possível reduzir evasão, perdas de estoque por vencimento ou por falta de controle das condições ambientais. Também agilizam a reposição e auxiliam no controle de materiais consignados, ampliando a visibilidade e interatividade com canais de distribuição e clientes. Um importante ponto no qual a logística bem estruturada pode colaborar, é com o fim do desperdício, possível por meio do controle de estoque através do planejamento de itens, de valida34

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des e de armazenamento, garantindo que o primeiro que vence será o primeiro a sair. Outra inovação que a empresa implantou nas Instituições nas quais gerencia a logística foi a utilização da pulseira de identificação com código de barras. Um sistema que permite o reconhecimento imediato do paciente através da leitura dos dados nela contidos. Sua integração com o sistema de dispensação que administra a farmácia, possibilita a administração segura dos medicamentos administrados para um determinado paciente. Através de equipamentos móveis é realizada a captura do código de identificação da pessoa bem como, dos medicamentos, separados e entregues ou aplicados por horário de administração, em embalagens individualizadas com etiqueta autocolante contendo o nome do paciente, andar, horário da administração e código de barras com dados para coleta a beira do leito. O sistema emite alertas

para medicamentos não dispensados para o paciente, troca de embalagem, e administrações fora da janela. Todas as operações de administração medicamentosa são visualizadas em uma tela de monitoria, que permite a qualquer tempo, verificar quais pacientes receberam – ou não – a sua medicação correta, na quantidade certa. Neste mesmo equipamento é possível ainda consultar o lote de fabricação e a data de validade de cada medicação administrada, informações de extrema importância, garantidas pelo sistema de gestão em uso na farmácia e almoxarifado que registra e mantém estas informações do recebimento até a dispensação. “Pensando na logística hospitalar, é de grande importância saber se o paciente certo,está recebendo a medicação certa, na dose certa, no horário certo, no tempo certo, na validade certa, com a abordagem certa e com o registro certo”, expliHCM ca Tatiana.

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NA CAPACITAÇÃO Administração

Como vai a gestão

universitária?

Presidente da Abrahue comenta a evolução do cenário dos hospitais escolas do Brasil e conta como está a atuação da entidade de apoio

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entre as instituições brasileiras de saúde, é notável a qualidade dos hospitais universitários do País. Esse destaque vai para os centros médicos de ensino na região Sudeste que, na maioria das vezes, contam com avançada infraestrutura e apoio necessário para a realização dos atendimen-

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tos. Mesmo tendo conceituados hospitais escolas, ainda há muito a ser feito no Brasil quanto ao suporte aos universitários da área médica, principalmente no Norte e Nordeste. Para o Dr. Hugo da Costa Ribeiro Junior, Presidente da Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de

Ensino (Abrahue), apesar de todas as adversidades dos HU’s do setor público, eles se mantiveram como hospitais de referência para o SUS e como centro de excelência para a população brasileira. “Inúmeros avanços foram alcançados com os aperfeiçoamentos significativos dos proces-

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sos gerenciáveis em nossa gestão”, completa. De acordo com o presidente, a principal missão da entidade é congregar e representar os interesses dos hospitais de ensino, promovendo ações para o desenvolvimento do ensino, pesquisa, assistência e gestão. Ele relata que entre os principais benefícios que a Abrahue oferece às instituições universitárias está no trabalho de zelar pelo interesse comum dos associados junto aos órgãos públicos e suas associações. Outro foco é servir de instrumento de representação, visando à defesa dos direitos de natureza institucional, cooperando com órgãos e entidades educacionais e de saúde. “Também promovemos o contínuo aperfeiçoamento, por meio de intercâmbio e divulgação de informações e experiências. Além de realizar encontros com vista ao aprimoramento do sistema de prestação de serviços das instituições”, detalha. Ainda sobre os benefícios da associação, como explica Ribeiro Junior, eles são bem mais próximos do associado e menos formal, pois foca na participação nas reuniões da diretoria, com periodicidade mensal, e que os diretores têm a

oportunidade de ter contato pessoal com seus parceiros e também trocar informações do dia a dia. “Estes encontros têm um conteúdo amplo para todos os hospitais de ensino – federais, estaduais, municipais e filantrópicos. “ Nestes aprimoramentos se incluem as ações que Abrahue vem desenvolvendo como a realização do congresso bienal, reuniões com o Ministério da Saúde com vistas à revisão dos tetos da contratualização, nova portaria de certificação, além de outras ações. Cada segmento tem a oportunidade de ser contemplado em assuntos de seu interesse por meio dos seus vices que os representam. Integração A Abrahue promove mensalmente reuniões da diretoria, conselho fiscal e em ano de congresso, reuniões da comissão científica. Bienalmente realiza o congresso brasileiro de hospitais de ensino, em 2013 será realizado em Salvador (BA), no segundo semestre. Esse evento da associação tem como objetivo bem mais que debater, mas sim de acrescentar algo que possa ser aplicado no cotidiano dos hospitais de ensino, que vivem uma realidade dife-

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renciada das instituições de saúde assistenciais. Sempre com parceria com a Anvisa, MEC, Ministério da Saúde, Ministério do Planejamento e outras instituições, em todo congresso o primeiro dia é destinado a cursos pré-congresso que abordam temas específicos de suma importância para o andamento pleno de um hospital. O evento sempre ocorre com a temática de mesas redondas nos quais os participantes podem debater, tirar dúvidas e buscar soluções com pessoas que estão a frente de determinados assuntos e assim podendo levar melhorias para cada hospital de ensino.

“Inúmeros avanços foram alcançados com os aperfeiçoamentos significativos dos processos gerenciáveis em nossa gestão” Dr. Hugo da Costa Ribeiro Jr., presidente da Abrahue

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NA CAPACITAÇÃO Administração

GRANDES MARCAS NO ENSINO

No sul de Minas Gerais, um jovem hospital escola tem se destacado na assistência, no ensino e na pesquisa. Com 20 anos de fundação o Hospital Universitário Alzira Velano, em Alfenas, que também faz parte da Abrahue é referência pelos serviços prestados à comunidade e na formação acadêmica. Sua história é marcada por avanços e conquistas, e permanente trabalho conjunto em busca da excelência dos serviços e no cuidado humanizado. Criado para ser uma instituição de saúde de ensino do curso de Medicina da 38

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Unifenas, no início dos anos 90, o hospital ultrapassou as fronteiras municipais. A instituição é referência em todo Sul e Sudoeste do Estado e tem expressão no cenário da saúde em Minas. Conforme a diretoria da entidade, ser um hospital de ensino é a sua principal qualidade, sendo o que lhe confere valor, define sua missão e o seu olhar. O Alzira Velano tem como missão firmar-se como centro qualificado de atenção hospitalar, pesquisa e formação de recursos humanos para a saúde, baseando-se numa assistência de elevado

padrão de qualidade, segurança e humanização. Neste contexto, o hospital busca a excelência no atendimento com humanização, aplicação de tecnologias no conhecimento da saúde, inovação, investimento em recursos humanos e cumprindo sua responsabilidade social. O hospital é um moderno complexo hospitalar formado pelo hospital central, as clínicas especializadas em Fisioterapia, Fonoaudiologia, Oftalmologia, Reabilitação Motora, Terapia Renal Substitutiva - hemodiálise, Laboratórios de Análises Clínicas,

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“O Hospital Alzira Velano veio preencher importante lacuna assistencial na cidade de Alfenas. Logo tornou-se uma unidade de saúde universitária e de ensino de alto nível, oferecendo o que há de melhor no ensino médico em graduação e na residência” Dr. Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica - SBCM Anatomopatológico e sete ambulatórios localizados em bairros da cidade que atendem à população de Alfenas. O Alzira Velano atende pacientes de 26 municípios da região. Os casos com doenças de alta complexidade vêm de cerca de 100 cidades, chegando a 1 milhão de pessoas que são beneficiadas com os serviços especializados e o atendimento humanizado. Os números são expressivos e atestam não só o crescimento, mas a capacidade gerencial e a qualidade dos serviços prestados. São mais de 35 mil procedimentos ao mês, somando 420 mil ao ano, uma média aproximada de 1.200 procedimentos ao dia. O prontuário eletrônico está implantado em 97% do hospital. No Pronto Socorro, com atendimento 24 horas, através do acolhimento com classificação de risco, pelo protocolo de Manchester, são feitos em torno de dez mil atendimentos mensais. De janeiro a agosto de 2012 já foram realizados 285.237 mil procedimentos, sendo

138.525 exames; 4.720 cirurgias e 141.992 atendimentos, o que significa uma média mensal de 35.654 procedimentos. Desse total, 86% são realizados gratuitamente, através do SUS. A maternidade, totalmente humanizada, foi a primeira do Estado a implantar o sistema PPP (pré parto, parto, pós parto), incentivando o parto normal e o aleitamento materno. A instituição é um hospital geral, com CTI adulto, UTI pediátrica e UTI neonatal, e 150 leitos de internação. É referência regional em Saúde Auditiva, Gestante de Alto Risco, Urgência e Emergência, Politraumatis-

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mo, Neurocirurgia, Cirurgia Bucomaxilofacial, Deformidades Craniofaciais, Lesões Labiopalatais. O Alzira Velano tem credenciadas Residências Médicas em nove especialidades: Pediatria, Nefrologia, Cirurgia Geral, Neurocirurgia, Clínica Médica, Anestesiologia, Obstetrícia e Ginecologia, Medicina de Família e Comunidade, Radiologia e Diagnóstico por Imagem. No processo assistencial e operacional, o modelo de gestão do hospital oferece inclusão e participação de todos que compõem o processo de produção do cuidado, da atenção e do ensi-

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NA CAPACITAÇÃO Administração no em saúde. Dentro dessa dinâmica, vários instrumentos que pressupõem conhecimento, criatividade, sensibilidade e ousadia são utilizados e articulados com o objetivo de desenhar uma estratégia que permitirá a orientação da alocação de recursos e fornecerá subsídios para acompanhamento e avaliação, contribuindo para o desenvolvimento do projeto institucional. O hospital, em parceria com a Unifenas, proporciona a implantação de novos serviços, rumo ao objetivo que é o ensino e a referência de serviços junto à população locorregional. O grande desafio para a concretização desses objetivos está na construção de estratégias de superação de problemas que envolvem o modelo de assistência e a formação profissional, arti-

culação com a rede de saúde, lideranças, processos de trabalho, quadro de colaboradores, uso do espaço físico, sistema de informação e gerenciamento de materiais e comunicabilidade. Qualidade reconhecida O valor do Alzira Velano é reconhecido hoje pela comunidade alfenense, e por gestores, especialistas e autoridades da região de Minas e outros Estados. Para o médico Antônio Carlos Lopes, Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica - SBCM, “O hospital veio preencher importante lacuna assistencial na cidade de Alfenas. Logo tornou-se uma unidade de saúde universitária e de ensino de alto nível, oferecendo o que há de melhor no ensino médico em graduação e na resi-

dência . Seu corpo clínico, sua infraestrutura tecnológica e seus recursos humanos e materiais são comparáveis aos melhores do País. Para ele, “Não poderia ser diferente, pois segue o que foi idealizado pelo seu inesquecível fundador, o Prof. Edson Velano”. O Presidente da Fundação Mário Penna, que administra o hospital com o mesmo nome em Belo Horizonte, Dr. Cássio Resende, afirma que “o Hospital Alzira Velano tem sido um suporte fundamental para o apoio às atividades e aprendizado do setor de saúde da Universidade de Alfenas, bem como um Centro de Alta Complexidade de extrema relevância para a prevenção da saúde e tratamento de pacientes, sobretudo do SUS, de toda a região do Sul de Minas Gerais.”

Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica- SBCM

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NA CAPACITAÇÃO Administração

NO CAMINHO DA EVOLUÇÃO

Um dos 126 hospitais universitários brasileiros associados à Abrahue é o Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto (SP), que é o hospital de ensino da Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto (Famerp), avaliada entre as cinco melhores universidades do País. A unidade é um puro exem42

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plo de como cultivar uma gestão direcionada a médicos residentes com sucesso, seriedade e credibilidade. Ao avaliar o atendimento do hospital nos últimos dois anos, Dr. Horácio José Ramalho, Diretor Executivo da instituição afirma que houve uma grande evolução. Segundo ele, o local saiu da “era do papel” e entrou

na era da tecnologia. “Informatizamos nosso complexo hospitalar de uma só vez. Não foi fácil, enfrentamos vários desafios, mas hoje esta informatização hospitalar é uma realidade e um modelo a ser seguido pelos demais hospitais”, enfatiza. Entre os benefícios da implantação do sistema de TI para os pacientes, está a informatização das receitas, que inclui prontuários, resultados de análises e agendamento por e-mail de exames e consultas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A informatização permitiu aos gestores terem acesso aos indicadores com mais rapidez e precisão, otimizando o tempo das atividades de assistência médica, ensino e pesquisa. “Trabalhamos para ser referência em medicina, ao buscar reconhecimento em gestão interna e eficiência. Assim, concluímos o maior processo de informatização pelo qual uma instituição de saúde do seu porte já realizou no Brasil de uma só vez”, relata ao citar que esta foi a maior informatização hospitalar em termos de números. De acordo com Ramalho, também houve investimos fortemente na humanização, o que resultou na pre-

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miação da melhor maternidade do Estado de São Paulo, eleita pelos usuários do SUS. E falando em humanização o diretor ressalta a importância da tecnologia, educação e cultura para proporcionar bem-estar aos pacientes. “Implantamos uma rede de Internet sem fio em todo o complexo e também uma biblioteca literária. Com isso, minimizamos a ‘condição de internado’ de um paciente, quanto mais confortável ele se sentir em um hospital, melhor é a resposta ao tratamento.” Segundo o Diretor, pro-

mover a gestão de um hospital universitário, a exemplo do HB, nunca será fácil, tendo que vencer uma luta diária. Ele conta que, atualmente, mais de 4 mil pessoas fazem parte do quadro de colaboradores, por isso a direção exige muita qualidade e agilidade no atendimento e ao mesmo tempo a busca pelo equilíbrio dos gastos e custos. “Temos que correr incansavelmente atrás de recursos financeiros e lembrar que somos formadores de recursos humanos, que irão trabalhar no SUS, cuidar de nossa comunidade”, acrescenta.

Cerca de 500 médicos residentes e estagiários em diversas áreas veem todos os anos de vários Estados do Brasil atuar na instituição. O local proporciona ensino e especialização para diversas áreas da saúde. Desta forma, um dos focos é o acesso ao conhecimento científico e um dos recursos utilizados é o Portal Capes e o Up To Date em todos os computadores, que é uma rede mundial, a qual é combinado o conhecimento clínico mais recente com a tecnologia de ponta, além de newsletter científico. O HB é referência para

“Trabalhamos para ser referência em medicina, ao buscar reconhecimento em gestão interna e eficiência. Assim, concluímos o maior processo de informatização pelo qual uma instituição de saúde do seu porte já realizou no Brasil de uma só vez” Dr. Horácio José Ramalho, diretor executivo da Hospital de Base de São José do Rio Preto

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NA CAPACITAÇÃO Administração 102 municípios na região de São José do Rio Preto, sendo que 70% destas cidades têm menos de 10 mil habitantes e na maioria das vezes tem somente um posto de saúde para simples atendimentos, gerando toda a demanda para o HB. “Assim convivemos constantemente com internações acima da capacidade.” Entre os maiores desafios de administrar uma instituição deste porte, o diretor

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aponta a procura pela mão de obra qualificada e especializada e a busca por recursos financeiros para reformas, manutenções e modernizações. Sobre a contribuição dos serviços de apoio (terceirizados) para a instituição, ele conta que o hospital possui auxílio nos setores de limpeza, segurança, esterilização de materiais, construção civil e impressões gráficas. “É importante

a qualidade dessa mão de obra especializada, já que eles realizam o serviço que não é do nosso campo de atuação”, acrescenta. O diretor executivo elenca que a equipe do hospital observou melhorias após a contratação dos serviços de apoio. Conforme ele, houve acordo de empresas qualificadas que apresentam funcionários já treinados e com experiência, sendo algo que agiliza todo o processo. HCM

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HEALTH-IT

ARTIGO

Integrações rápidas em TI: a garantia do andamento do negócio das organizações de saúde sem interrupções Por Fernando Vogt

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uito se fala sobre integrações entre diferentes sistemas de TI. O mercado já sabe que as plataformas que possibilitam essa integração permitem a conexão rápida entre vários sistemas, serviços e processos, fornecendo acesso fácil e mais rápido a informações estratégicas, o que agiliza a tomada de decisão. Sabe-se também que à medida que a quantidade de informação aumenta, as bases de dados ficam ainda mais volumosas, fazendo da integração um item indispensável para a continuidade do crescimento das organizações de saúde. Apesar dessa consciência, muitos ainda preferem trabalhar com dados espalhados em diversas planilhas e bases, por receio de que a integração desses sistemas paralise ou prejudique os negócios em andamento, podendo impactar o atendimento ao paciente. A meu ver, essa é uma opção bem arriscada, pois atuar com informações dispersas em diversas fontes compromete o ritmo das decisões, refletindo diretamente no desempenho da organização. Como, então, implantar essas plataformas sem in-

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terromper os processos em execução? Isso é um mito que precisa ser esclarecido. Hoje, já temos disponíveis ferramentas inovadoras desenvolvidas com tecnologias flexíveis que possibilitam uma integração acelerada. Basta escolher um fornecedor de TI que ofereça uma solução com essas características, garantindo que a implantação seja bem sucedida e sem impacto ao negócio. Projetos que utilizam softwares de integração que não são um pacote de partes separadas, ou seja, que foram criados como um pacote de tecnologia único e de forma arquitetural consistente, o que inclui servidor de integração, servidor de dados, servidor de aplicativo, e software de desenvolvimento de portal,

são normalmente finalizados na metade do tempo necessário se comparados com as gerações anteriores dos produtos de integração, por exemplo. Isso só é possível porque esses sistemas oferecem adaptadores já préconstruídos com flexibilidade e inteligência para promover as integrações muito rapidamente e entre qualquer tipo de software. Essa característica é a grande chave para reduzir tempo, custo, complexidade e habilidades requeridas para integrar sistemas. Com esses adaptadores prédefinidos pode-se preservar os investimentos no legado, enquanto se implementa iniciativas de integração de alto impacto. Por todas essas razões, investir na integração rápida entre sistemas é a garantia de negócios mais ágeis. Padronização de processos, acesso fácil a informações e agilidade na tomada de decisão - sem interrupção dos processos - é o caminho para que seu negócio não pare e continue evoluindo, tornando-se cada vez mais competitivo. HCM Fernando Vogt é Diretor de Vendas para a área de saúde da InterSystems.

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OPINIテグ

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avanço

Tecnologia de ponta a favor da

saúde

Hospital em Pernambuco investe em tecnologia para oferecer melhor atendimento aos seus usuários

O

s avanços tecnológicos implantados no Real Hospital Português fazem parte de um sistema denominado SmartHealth, fornecido pela MedicWare, primeira empresa brasileira a desenvolver na plataforma Windows uma solução para gestão de unidades hospitalares. O software é a combinação de todos os recursos encontrados nas Soluções Smart, que possibilitam o controle e a integração das áreas do hospital. Nos laboratórios a atuação é do Smartlab, encontrado em mais de 60 unidades de referência na área laboratorial. Ele facilita a rotina des-

de material e identificação na localização das amostras, passando pelo interfaceamento com aparelhos, análise, crítica, liberação de resultados, até a emissão e entrega dos laudos, seja na própria unidade, nos postos de coleta ou via web, para acesso dos médicos solicitantes ou pacientes. “Já com diversos clientes certificados, o Smart tem todos os recursos que otimizam o processo de certificação nas unidades ainda não certificadas, possibilitando assim uma redução efetiva no tempo de preparação para a certificação”, diz Marcelo

Kutter, Diretor Comercial. Para gestão, o Smart possibilita o controle das diversas áreas, seja na própria unidade ou através de acesso via web. Atendimento, gerenciamento de hospitalidade, admissão de pacientes, pré-internação com controle de autorização de

ses ambientes, pois possibilita o controle completo de seus diversos serviços. Atendimento ao paciente, coleta 48

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SISTEMA

OPME, urgências e emergências, centro cirúrgico, estoque e farmácia, financeiro, faturamento, tanto de convênios como do SUS, contabilidade, custos, gestão, entre outras áreas essenciais ao pleno funcionamento da unidade hospitalar. A solução integrada, Smart PEP, auxilia diretamente no diagnóstico, história clínica dos pacientes, tomada de decisão dos médicos, além de permitir e facilitar o uso dessas informações por uma equipe multiprofissional durante o atendimento. Outro diferencial está na integração, tanto de equipamentos de diagnóstico quanto à acessibilidade destas infor-

mações pelo corpo clínico em tempo real, via web, em diversos dispositivos móveis como SmartPhones, Tablets e envio de SMS aos pacientes e médicos. Para melhor tomada de decisão, gestores e colaboradores estão integrados ao BI (Business Intelligence). Os indicadores configurados especificamente para cada área monitoram e permitem uma efetiva e rápida correção nas distorções encontradas. Isso possibilita a melhor gestão nos resultados, verificando e monitorando diretamente cada setor do hospital, abrangendo as informações médicas, financeiras, contábeis e demais indicadores de

resultado. A manutenção, Engenharia Clínica, lavanderia, esterilização e demais serviços também são atendidos através do SmartHealth, completando a ampla gama de soluções à unidade hospitalar. Além dos sistemas já implementados no hospital, está em fase de homologação uma solução para validação do profissional de saúde, administração de medicamentos e informações dos sinais vitais realizados pela equipe médica e de enfermagem na atividade beira leito do paciente, através do iPod, com leitor de código de barra. A aplicação foi construída exclusivamente para esta

“Já com diversos clientes certificados, o Smart tem todos os recursos que otimizam o processo de certificação nas unidades ainda não certificadas, possibilitando assim uma redução efetiva no tempo de preparação para a certificação” Marcelo Kutter, Diretor Comercial da MedicWare

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INOVAÇÃO tecnologia e poderá ser feito download através do iTunes. Por meio de painéis com informações online, visíveis por toda equipe da área, os gestores monitoram as atividades, possibilitando a correção imediata dos desvios. Também no RHP, alinhado com as ações e áreas estratégicas do hospital, foi implementado uma solução para o controle de “tempos e movimentos” para o grupo de higienização e maqueiros, possibilitando controle em tempo real da localização mais próxima ao

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paciente e reduzindo o tempo do leito vazio, apoiando com eficiência a disponibilidade de leitos, mantendo os mais altos padrões de qualidade em serviço. Apesar da implantação do Smart oferecer tantos benefícios aos hospitais, algumas dificuldades foram encontradas na hora da implementação do sistema. Entre elas, a fase inicial da implantação, pois o hospital não pode parar de funcionar para que o processo ocorra, alinhamento do modelo de gestão e governança, dificuldade em

perseguir a metodologia, e em aderir aos fluxos de rotinas propostas, além da alteração de escopo. “Esses desafios foram superados e, hoje, 10 anos após a implantação, a Solução continua sendo utilizada em todo o hospital e aderente às rotinas e procedimentos na unidade. Foram ajustadas tanto as práticas operacionais como desenvolvidas implementações para melhorar a utilização do Smart no dia a dia do Real Hospital Português”, conta Marcelo Kutter, Diretor Comercial. HCM

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Gestão

integrada

Investir em Engenharia Clínica de qualidade é tão importante quanto fomentar o parque tecnológico da instituição hospitalar

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entre os vários fatores que influenciam o êxito de uma gestão hospitalar estão, além da capacitação profissional, a integração e a comunicação entre os diversos setores, assistencial, médico e tecnológico, este sendo conhecido como engenharia. Neste panorama destacam-se os serviços de Engenharia Clínica, uma vez que tais conhecimentos abrangem a gestão e a manutenção dos equipamentos médicos visando o total controle do parque tecnológico da instituição. Atuando em conjunto com as equipes administrativas, de enfermagem e clínica dos hospitais, a qualidade dos serviços de

Engenharia Clínica evidencia-se através de todas as etapas das resoluções tecnológicas. “Este segmento é um elo de uma corrente que deve ser sólida para dar o suporte adequado aos pacientes. A Engenharia Clínica atua, dentro de um EAS (Estabelecimento Assistencial de Saúde), desde a especificação e negociação técnica para aquisição de um equipamento médico como por toda sua vida com manutenções, treinamentos, etc. até o seu descomissionamento. Portanto, esse ramo é fundamental para garantir a melhor qualidade no tratamento do paciente”, afirma Marcial da Conceição Martins, Presi-

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dente da ForMedical. A especialização e a segmentação das atividades dentro dos EASs é uma alternativa para garantir o melhor desempenho do profissional e, paralelamente, o melhor atendimento para o paciente. Assim, ter uma equipe de Engenharia Clínica residente torna o atendimento às tecnologias médicas mais rápido e eficaz, diminuindo o impacto causado ao paciente. Além da gestão do parque tecnológico, outro suporte oferecido por uma Engenharia Clínica são as Manutenções Preventivas e Corretivas e a Calibração e Testes de Segurança Elétrica dos equipamentos médi-

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INOVAÇÃO cos. O trabalho realizado no Grupo São Luiz, por exemplo, dispõe de uma equipe responsável por todo o parque tecnológico da entidade a fim de garantir alto índice de disponibilidade dos equipamentos para atender os pacientes, sendo tudo baseado em normas nacionais e internacionais. Todavia, mesmo com uma equipe de Engenharia Clínica integrada e capacitada, o sucesso do trabalho realizado decorre, também, da importância de escolher equipamentos de qualidade para os ambientes de saúde. “Na assistência ao paciente, nenhuma falha é aceitável ou suportável, portanto a palavra de ordem é confiança. Seja na equipe médica e assistencial, seja nas tecnologias empregadas e na Engenharia Clínica. Logo, a qualidade deve vir em primeiro lugar, antes até das questões financeiras, para que o atendimento seja o melhor”, relata o presidente. Rumo à Acreditação Hospitalar Com o constante avanço tecnológico e diante da necessidade de gerenciar os equipamentos médicos cada dia mais evoluídos e guiar a utilização adequada de cada aparelho, a Engenharia Clínica se reinventa e evolui de forma exponen52

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cial. O investimento para obter este inteligente sistema integrado acarreta não apenas na qualidade do serviço, como, também, em seu devido reconhecimento, tanto da equipe diretamente envolvida, quanto da entidade que investiu para ter o sistema. Sob esta perspectiva, a acreditação da ONA, desde seu nível mais básico, I e também nos níveis II e III, considera, dentre os seus requisitos, itens que são de responsabilidade direta e/ou indireta da Engenharia Clínica no hospital. Evidencia-se, assim, o papel fundamental que este setor conquistou dentro das instituições de saúde, devido ao seu valor relevante e estratégico desempenhado dentro do hospital. “A busca pela qualidade hospitalar cresce à medida que os pacientes se tornam mais exigentes. Atualmente, há um significativo crescimento deste mercado e, consequentemente, uma maior necessidade de atender os mais exigentes clientes através da prestação de serviços especializados e do fornecimento de produtos de excelência aos principais hospitais.” Visando levar qualidade às instituições, a ForMedical, que está há mais de 20 anos

no mercado de saúde e há mais de 15 anos prestando serviços de Engenharia Clínica, Calibração e Segurança Elétrica, sendo pioneira neste segmento, presta serviços e fornece produtos para diversas instituições em São Paulo como o Grupo São Luiz; Hospital Israelita Albert Einstein; Hospital Sírio Libanês; Hospital 9 de Julho; Grupo Fleury S/A, dentre outros. E também atuações em outros Estados como no Hospital Santa Maria (DF); Hospital Espanhol (BA) e Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (MS). HCM

“Este segmento é um elo de uma corrente que deve ser sólida para dar o suporte adequado aos pacientes” Marcial da Conceição Martins, presidente da ForMedical.

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artigo

Equipamentos médicos conectados à rede e ao prontuário eletrônico. É chegada a hora ! Por Avi Zins

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quipamentos médicos como ventilação, bombas de infusão, de medição e tudo que trabalha diretamente junto ao paciente, que em sua maioria fica com as informações estanques e necessita que enfermeiros e assistentes passem os dados para papéis, que por sua vez acabam sendo redigitados para entrar no prontuário eletrônico do paciente, podem e devem ser interligados nas redes de TI permitindo assim a passagem direta, em tempo real, das informações de monitoração do usuário ao prontuário eletrônico. Mesmo assim, o desafio é grande, já que não é tão simples ligarmos os equipamentos médicos à rede. Há uma série de preocupações que devem ser levadas em conta: 1. Riscos de interferência entre os sinais dos equipamentos e os da rede, principalmente se esta for wireless. (Ex. IEC 60601-1-2 que ajuda a determinar se há interferência entre os equipamentos médicos e a rádio frequência). 2. Protocolos e padrões que permitam que as comunicações se estabeleçam de maneira correta e satisfatória.

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3. Integridade dos dados (é vital que as informações que passam dos equipamentos para o prontuário sejam absolutamente confiáveis). 4. Identificação correta do paciente. 5. Segurança das informações (também é vital que não haja nenhum tipo de vazamento de informação ou até perda de parte delas). 6. Software preparado para interligar as informações com o prontuário e também garantir integridade e segurança da informação. A boa notícia por trás disso é que já há soluções no mercado que trazem estes requisitos. Soluções que permitem praticamente, e de maneira flexível, integrar

todo e qualquer equipamento médico com o seu prontuário eletrônico. De qualquer maneira, sempre é importante encarar este tipo de solução como um projeto e tratar com cuidado e planejamento todos os detalhes que incluirão esta conectividade. Tudo isso para evitar e mitigar todos os riscos e garantir a operação da melhor forma possível. Agora, ao invés de esperar em fila para uma enfermeira nos chamar para a triagem de um pronto atendimento e nos ligar os manguitos, termômetros e outros tantos, além de fazer todas aquelas perguntas que já são padrão, e que em muitos casos, por protocolo, se repetem mesmo em nossos retornos ou por falta de acesso ao prontuário eletrônico do paciente no local, ou ainda, no caso de uma internação aquele volume de picadas, medições feitas de madrugada e em qualquer hora do dia da sua pressão arterial, saturação de oxigênio, temperatura, açúcar e muitas outras, possam ser substituídas por conexões já estabelecidas com o paciente desde o início e em tempo real.

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Isso sem falar nos equipamentos de beira de leito, de ventilação, monitores de sinalização de sinais vitais, bombas de infusão e muitos outros que podem estar transmitindo, em tempo real, as informações ao prontuário. E os benefícios são muitos e importantes: 1. Reduz o tempo de trabalho dos médicos e principalmente enfermeiros no papel de transcrever e repassar as informações de um sistema a outro, permitindo maior

tempo destes profissionais com o paciente. 2. Permite um menor número de erros (transcrição e visualização, além de ADEs - Adverse Drug Events) fazendo com que as informações provenientes dos equipamentos sejam os dados mais precisos e seguros. 3. Facilita a adoção de sistemas de prontuário eletrônico e de prescrição médica eletrônica, já integrando todas as informações. 4. Garante melhor cuidado e maior segurança ao

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paciente. 5. Amplia o foco de ter a informação correta do paciente em tempo real e em qualquer lugar que se tenha o acesso permitido a ela. 6. Reduz custos de infraestrutura. Sem dúvida, um avanço importante na troca de informações nos hospitais, na melhoria do atendimento e no foco cada vez maior no paciente. HCM Avi Zins, Sócio Diretor da CareI Strategic Consulting, colunista da revista HealthCare Management.

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INFORMATIZAÇÃO

Uma nova visão em

TI

Serviços implantados em hospital de SP garante o uso correto e eficaz de tecnologias médicas, ao garantir segurança para pacientes e usuários

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vançar no atendimento por meio dos serviços de TI, tem sido um dos grandes desafios para a excelência de dezenas de instituições do segmento da saúde no Brasil. Soluções e softwares inovadores são desenvolvidos constantemente com meta de gerar uma nova vertente no serviço das

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instituições médicas brasileiras. Vários casos de redução de filas, agilidade nos processos e emissão rápida de protocolos tem ocorrido graças às medidas tecnológicas implantadas nestes complexos ambientes. Um case referência no território nacional, quando o assunto é preocupação

com o paciente por meio de novas medidas informatizadas é o Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo (SP). A instituição leva ao usuário toda a infraestrutura necessária para um tratamento seguro e ao mesmo tempo não desgastante. Em entrevista à revista Healthcare Mangement,

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Ações

CONECTADAS

“Para não cair em tentações e evitar prejuízos gigantes como, por exemplo, adquirir um equipamento de Ressonância Magnética de R$ 3 milhões e depois este equipamento ficar parado por não ter instalações adequadas para seu funcionamento, é fundamental ter uma equipe de Engenharia Clínica capacitada para gerenciar” Antonio Gibertoni Junior, gerente da Engenharia Clínica do Albert Einstein o Gerente da Engenharia Clínica do Albert Einstein, Antonio Gibertoni Junior, faz uma análise sobre a manutenção dos sistemas informatizados da instituição. Como ele explica, para cada sistema informatizado ou equipamento, após sua instalação é realizado o Teste de Aceitação e Cadastro no sistema de gerenciamento. Além disso, juntamente com o registro é feito o plano de manutenção preventiva para os equipamentos classificados de alto risco. “Tanto as atividades a serem realizadas durante as manutenções preventivas, como a periodicidade, são estabelecidas de acordo com o manual do fabricante ou quando existir recomendações através de normas”, esclarece. Ao fazer uma avaliação dos sistemas de gestão avançada de tecnologia médica, o gerente relata que a cada dia novas

tecnologias surgem, oferecendo maravilhas e às vezes seduzindo com custos baixos. “Para não cair em tentações e evitar prejuízos gigantes como, por exemplo, adquirir um equipamento de Ressonância Magnética de R$ 3 milhões e depois este equipamento ficar parado por não ter instalações adequadas para seu funcionamento, é fundamental ter uma equipe de Engenharia Clínica capacitada para gerenciar”, salienta. Sobre a Engenharia Clínica da instituição, ele diz que este serviço tem como objetivo garantir o uso seguro e eficaz de tecnologias médicas, ou seja, garantir que cada equipamento funcione ou realize sua função no momento que se deseja e com segurança para pacientes e usuários. “Além disso, a Engenharia Clínica desenvolve um plano de ges-

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tão”, detalha. Assim, com o avanço crescente das tecnologias médicas e sua dependência no exercício da medicina, aliado ao contínuo aumento de gastos com manutenção de equipamentos, a Engenharia Clínica tem papel fundamental na otimização de recursos, garantia da qualidade, segurança de pacientes, redução de custos e gestão de novas tecnologias. Conforme explicado por Gibertoni Junior, o Hospital Israelita Albert Einstein tem atualmente, aproximadamente 17 mil equipamentos, todos cadastrados e seguem o plano de gerenciamento de tecnologias médicas. Quanto à maximização dos recursos econômicos alocados no hospital, o gerente conta que anualmente é feito um estudo pela equipe de Engenharia Clínica sugerindo os equipamentos que devem ser

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INFORMATIZAÇÃO substituídos no próximo ano. “Esse estudo considera a vida útil dos equipamentos cadastrados, o nível de falhas, quantidade de horas que o equipamento ficou improdutivo e finalmente os gastos de manutenção. Assim, o estudo é apresentado para cada área”, finaliza. A gestão de equipamentos no Albert Einstein tem início na elaboração do orçamento para substituição e aquisição de no-

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vos produtos. Em seguida, a Engenharia Clínica participa de todo o processo de seleção e aquisição ou seja, a compra do equipamento. “Depois instalamos e treinamos os colaboradores. Na sequencia são realizadas as manutenções preventivas, inspeções, calibrações e conservações corretivas”, completa. Para armazenar e registrar todas as ocorrências é utilizado no hospital um

sistema informatizado. O programa permite lançar tudo que é realizado no equipamento, bem como todas as despesas gastas com cada equipamento. Mensalmente são extraídos diversos relatórios que permitem estabelecer indicadores e metas. São realizadas mensalmente aproximadamente 3 mil serviços de manutenção preventiva e rondas diárias também chamadas de rotas de inspeção.

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Ações

CONECTADAS

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INFORMATIZAÇÃO

INTEGRAÇÃO VISIONÁRIA Ainda nesse contexto da informatização, no Hospital Albert Einstein, é válido destacar que a instituição conta com sistemas eletrônicos que gerenciam as dependências da Unidade Morumbi e suas unidades avançadas. Os sistemas eletrônicos tratam-se de uma solução integrada dos sistemas de Circuito Fechado de Televisão (CFTV), Controle de Acesso, Alarme Perimetral, Automação Predial, Detecção e Alarme de Incêndio e O&M (Operação e Manutenção). Esta solução “tecno-

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lógica” foi personalizada e alinhada às “pessoas” e “procedimentos” definidos pelo hospital, garantindo um equilíbrio nestas três perspectivas. “Um exemplo é o posicionamento das câmeras. Nesse ambiente, elas não devem ser tão evidentes a ponto de ferir sensibilidades e, ao mesmo tempo, precisam estar visíveis para coibir eventuais más intenções”, analisa Alexandre Gushiken, Gerente Geral da Servtec Sistemas de Automação. Ele afirma que quando o assunto é a preservação da saúde humana, a atenção aos detalhes para garantir a máxima qualidade e eficiência em tratamentos e serviços é fundamental. “Por isso, clínicas e hospitais demandam soluções de engenharia altamente especializadas, que precisam ser totalmente confiáveis”, explica. Gushiken comenta que o Grupo Servtec conta com a Tecser, setor que atende à área de saúde no desenvolvimento de soluções de Engenharia

“Por isso, clínicas e hospitais demandam soluções de engenharia altamente especializadas, que precisam ser totalmente confiáveis” Alexandre Gushiken, Gerente Geral da Servtec Sistemas de Automação

Clínica e Hospitalar, prestando serviços que abrangem, sendo, a Gestão e Manutenção de Facilidades, Gestão e Manutenção de Equipamentos Médicos, Gestão Avançada de Tecnologia Médica. Com vasta experiência neste segmento, a organização atende alguns dos maiores hospitais do Brasil, como: Hospital Albert Einsten, Hospital Sírio-Libanês, Hospital das Clínicas, Hospital do Coração, entre outros. Atua também no pla-

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Serviço

essencial

nejamento, implantação, operação e manutenção de soluções para instalação da infraestrutura predial para hospitais, que abrange desde o planejamento para aquisição, até seu comissionamento. Ainda tem a preservação do investimento feito no parque para reduzir sua degradação. O grupo promove também a maximização dos recursos econômicos alocados e a garantia da qualidade, eficácia, adequação e segurança dos serviços as-

sistenciais entregues ao paciente. Assim, garantindo um perfeito funcionamento dos sistemas que compõem sua infraestrutura, com tranquilidade e segurança para focar-se em sua atividade; a fim de cuidar e preservar a saúde da população. Ao explicar como é realizada a maximização dos recursos econômicos alocados nas instituições de saúde, Gushiken diz que a geração de resultado econômico que maximiza valor nas ins-

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tituições de saúde é um dos pressupostos fundamentais do trabalho desenvolvido pela Servtec. Nesse sentido, o uso pelos gestores, de modelos de custeio e de gestão por atividades, proporciona visualização mais claro do uso de recursos (serviços, equipamentos hospitalares e de apoio), maximização no prologamento da vida útil do ativo e também maior exatidão do custeio, permitindo melhor avaliação nas decisões com foco econômico.

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plataforma

O ELEMENTO DA PRODUTIVIDADE Mudar o cenário de um espaço desatualizado, eliminar problemas de performance em períodos críticos, substituir o sistema de folha para ponto e manter estabilidade com a área de RH e demais usuários devido à substituição de sistemas legados. Todos esses desafios referem-se ao serviço de implementação SAP RH e Upgrade introduzidos no Hospital Israelita Albert Einstein. Conforme explica Valdemir Marques, Diretor Comercial para o Setor Público na SAP Brasil, proporcionar uma plataforma tecnológica na instituição é uma grande satisfação, pois garante tecnologia capaz de garantir a expansão do negócio. “O grande desafio do hospital 62

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era unificar a entrada de dados e fazer a migração com cautela”, relembra. Marques afirma que o diferencial do SAP NetWeaver, software de gestão empresarial, é o fato de ele ser capaz de sustentar o crescimento do negócio. No caso dos hospitais, o faturamento vem aumentando a uma taxa significativa. Esse programa surge para gerenciar as informações, com maior disciplina nos processos, controle de resultados e definição das melhores práticas para conferir ao sistema a mesma excelência reconhecida no atendimento ao paciente. Ele diz que o sistema médico está integrado à solução SAP, de forma que qualquer

procedimento assistencial seja lançado ao sistema da empresa – permitindo, por exemplo, que a fatura de uma internação hospitalar seja gerada rapidamente, a qualquer momento do dia. Além da integração, da unificação da entrada de dados, do maior controle operacional e do espírito de cooperação dos funcionários na migração, a solução SAP traz benefícios à rastreabilidade e à precisão das informações. O fato de ter unificado a entrada de informações permite um ponto de corte preciso. “É possível, por exemplo, procurar na solução um medicamento aplicado em um determinado dia e hora, e checar como esse serviço foi baixa-

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Receita para

avançar

do no estoque e na conta do paciente.” Ao elencar os principais benefícios do software, Marques aponta que implementar o SAP ERP sob a plataforma SAP NetWeaver, garante entre outras facilidades, como trazer a funcionalidade de integração SAP NetWeaver XI (Exchange Infrastructure) e garantir ao segmento de hospitais a convivência com o software de gestão empresarial. “A rastreabilidade das informações e a melhoria da gestão de recursos são grandes vantagens”, ressalta. Quanto às ações que a solução proporciona para reduzir erros estão a unificação da entrada de dados e a garantia na precisão e qua-

lidade das informações. Segundo o diretor, todas essas medidas visam diminuir a duplicidade de dados, estabelecer melhores práticas e disciplinar as rotinas, dando suporte ao crescimento dos negócios. Sobre a capacitação dos profissionais das instituições para o uso do SAP NetWeaver Portal, o diretor relata que, para realizar a capacitação dos profissionais das instituições, a SAP oferece diversos treinamentos, incluindo e-learing e aulas presenciais. Atualmente, todos os profissionais com acesso ao computador nas empresas que possuem o sistema SAP via a solução podem ver as informações sobre tudo o que aconte-

ce na instituição, de forma instantânea. A informação é exibida na primeira tela no monitor, logo após a autenticação do usuário. Hoje, com o RDS (Rapid Deployment Solutions), a SAP consegue entregar de forma muito rápida e minimizar riscos junto aos parceiros que adotam essa metodologia. O deadline dos projetos depende de variáveis – sendo assim, possui projetos executados que vão de 2 meses (como no caso de projetos de mobilidade) a projetos de 4 a 7 meses (como no caso de planejamento orçamentário e projetos com entregáveis durante o tempo de implementação para dar sustentação). HCM

“A rastreabilidade das informações e a melhoria da gestão de recursos são grandes vantagens” Valdemir Marques, diretor comercial para o Setor Público na SAP Brasil

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Avanços Tecnológicos

Humanização de

ponta

Equipamentos que reinventam a tecnologia médica baseando-se na humanização provam o potente mercado da Telemedicina no País

S

e por um lado a humanização norteia o atendimento ideal para o usuário, por outro, a tecnologia proporciona inúmeras ferramentas que auxiliam o profissional a buscar este fim. Basta um pequeno olhar para comprovar as grandes inovações tecnológicas que são dedicadas para suprir os estudos científicos da área médica. Afinal, a tecnologia na saúde busca sensíveis soluções confortantes aos usuários e inovadores para as instituições. Seguindo este pensamen-

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to, inúmeros equipamentos auxiliam a humanização com qualidade através da tecnologia. A Hi Technologies, por exemplo, lançou em 2011 o oxímetro de pulso Milli, focado para atender todas as esferas da assistência médica: profissional, paciente e família. O aparelho mede indicadores como a quantidade de oxigênio no sangue de um paciente, e transfere as informações para o computador. “Além de monitorar os sinais vitais, o equipamento pode ser usado como uma

plataforma de telemedicina para homecare, abreviando o retorno do assistido para o seu lar”, explica Marcus Figueredo, Diretor Executivo da Hi Technologies. Já para os pacientes que não podem deixar o hospital, a ferramenta de monitoramento pode ser usada como um tablet médico, ou seja, o usuário pode navegar na Internet, acessar as redes sociais, conversar com a família e, até mesmo, brincar com jogos e aplicativos, enquanto a tecnologia

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Tecnologia

de ponta

médica cumpre com seu papel. “As crianças, por exemplo, podem brincar com o equipamento durante a monitorização. Além da humanização, a medida reduz enormemente o problema de remoção dos sensores e os falsos alarmes, comum em pacientes pediátricos.” Mesmo com a grande variedade de equipamentos modernos, muitas vezes, a tecnologia não atende plenamente aos requisitos quanto a interface, design, conectividade e transferência de dados. “Hoje, o profissional da saúde pode verificar facilmente a frequência cardíaca de um paciente. Todavia, caso tente enviar essa informação para outro profissional através de um e-mail, descobrirá que não é possível, pois os monitores de sinais vitais não oferecem acesso à Internet. Na verdade, tais ferramentas foram projetadas em uma era ‘pré-Internet’”, explica Figueredo. A necessidade de conectar o profissional com a modernização foi a inspiração para a criação do Milli, primeiro monitor de sinais vitais humanizado e conectado da história, capaz de monitorar quatro sinais vitais diferentes. Além disso, o equipamento traz um design premiado, Wi-Fi, Bluetooth,

touchscreen, webcam e, claro, acesso à Internet. Semelhante a um smartphone, o Milli permite aos médicos baixarem e instalarem novos aplicativos, agregando novas funcionalidades ao equipamento. “Eles também podem compartilhar informações médicas de seus pacientes através da Internet, do Bluetooth ou por e-mail. Outra vantagem é que os relatórios podem ser impressos utilizando conexões sem-fio. Assim, todos os sinais vitais do paciente são transmitidos pela Internet, ou seja, o médico poderá monitorar com um notebook, um tablet ou um smartphone”, ressalta o diretor. A ferramenta também é utilizada para auxiliar no exame de detecção de cardiopatias em recém-nascidos, o chamado “teste do coraçãozinho”. “Desenvolvemos um software específico para atender este protocolo. A partir daí, o Milli se tornou o único oxímetro de pulso do mundo com uma versão específica para esse teste. Isso é, inclusive, uma patente nossa.” Já em Curitiba, por exemplo, instituições de saúde utilizam o dispositivo para monitorar remotamente pacientes em casa. “Dessa forma, é possível detectar potenciais usuários do

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serviço de oxigenoterapia domiciliar. Em geral, esses pacientes não têm condições físicas de ir até uma unidade de saúde para realizar o diagnóstico”, destaca Figueredo. Milli ganhou espaço nas instituições do Brasil e do mundo. Em menos de um ano, a tecnologia estará presente em 13 Estados brasileiros por hospitais, empresas de homecare, serviços de emergência, etc. Consumidores além-mar também já recorrem à ferramenta. Através da Arab Health, Medica e Fime, principais feiras do setor médico e hospitalar do mundo, o produto está sendo negociado para países como Alemanha, Estados Unidos, Japão, Indonésia, Arábia Saudita, Irã, Turquia, Líbano, Síria, Iraque, entre outros tamanha sua aceitação pelo mercado. Para a Feira Hospitalar deste ano, a Hi Technologies promete apresentar a evolução da plataforma Milli, com mais sinais vitais, telemedicina e inovações. “Reinventamos a tecnologia médica inspirando-se na humanização, e levamos isso bem a sério. Só criamos produtos que representam uma inovação e que contribuam para a humanização da saúde”, finaliza Figueredo. HCM

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SUSTENTABILIDADE

artigo

Carbono : A nova métrica gerencial

Por Márcia Mariani

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elaboração do inventário de gases de efeito estufa, além de ser uma importante ação para o combate às mudanças climáticas, é também uma ferramenta de essencial importância para se conhecer o perfil estrutural da organização e com esta informação estabelecer metas e estratégias para a redução das emissões. A elaboração do inventário permite a visualização de oportunidades na remodelagem de processos visando eficiência ecônomica, energética e/ou operacional como pode também propiciar inovação e abrir caminho para novos negócios. A economia de baixo carbono propicia eficiência energética e operacional garantindo assim a eficiência econômica, além de demonstar transparência que hoje é extremamente valorizada pelo mercado e pelos investidores. Existem diversas metodologias para apuração corporativas dos gases de efeito estufa, dentre estas iremos discorrer sobre “The Greenhouse Gas Protocol- A Corporate Accounting and Repoting Stantard (O Protocolo de Gases de Efeito 66

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Estufa– Um Padrão Corporativo de Contabilização e Reporte), conhecido como GHG Protocol, lançado em 1998 e revisado em 2004. O GHG Protocol foi desenvolvido pelo WRI- World Resources Institute em parceria com empresas, organizações não governamentais, governos entre outros parceiros. A metodologia do GHG Protocol é compatível com as normas da Internation Organization for Standardization (ISO) e com as metodologias elaboradas pelo IPCC- Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Podemos apontar como benefícios do inventário : • Ferramenta de combate

às Mudanças Climáticas; • Conhecer o perfil das emissões através do diagnóstico; • Estabelecer estratégias, planos e metas para redução e gestão das emissões; • Visualizar oportunidades de novos negócios no mercado de carbono; • Atrair novos investimentos; • Demonstrar transparência e responsabilidade social; • Planejar eficiência energética, econômica e/ou operacional; • Facilitar a transição da economia brasileira para uma economia de baixo carbono; •Melhorar as relações com os públicos de interesse (stakeholders); • Atender princípios internacionalmente aceitos, promovendo assim a comparabilidade das informações; • É a ferramenta mais utilizada mundialmente por empresas, entidades e governos para entender, quantificar e gerenciar suas emissões. Os gases a serem inclusos no inventário de emissões são os reconhecidos internacionalmente pelo Protocolo de Kyoto a saber : 1. Dióxido de carbono (CO2) 2. Metano ( CH4) 3. Óxido Nitroso ( N2O)

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OPINIÃO

4. Hexafluoreto de enxofre (SF6) 5. Hidrofluorcarbonos (HFCs) 6. Perfluorcarbonos (PFCs). A elaboração deve contemplar os seguintes princípios : 1. Relevância 2. Integralidade 3. Consistência 4. Transparência 5. Exatidão O próximo passo deve ser o estabelecimentos dos limites geográficos, organizacionais e operacionais. Findo esta etapa, resta apenas estabelecer as métricas desejadas e colher as

informações pertencentes ao escopo escolhido . • Escopo 01- Combustão estacionária ou móvel, emissões provenientes de processos físicos ou químicos, emissões fugitivas e agrícolas. • Escopo 02 –Aquisição de energia elétrica ou térmica (este nível pode apresentar significativa oportunidade de redução de custos e de emissões). • Escopo 03 – Outras emissões indiretas. As grandes organizações já visualizaram as oportuni-

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dades contidas nesta nova métrica. E sua organização já pensou a respeito ?? • GHG Protocol ( www. ghgprotocol.com.br). HCM

Márcia Cristina Mariani é formada em administração hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo, mestre em Liderança pela Unisa, especialista em gestão ambiental e desenvolvimento sustentável pela FAAP, Gerente ambiental e de projetos do INDSH- Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano e Social e Membro do Projeto Nossa Terra (www.projetonossaterra.com.br)

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SUSTENTABILIDADE

Radioproteção

Cuidados e

segurança

Assistência técnica torna-se essencial para clínicas e centros de medicina nuclear a fim de garantir uma perfeita infraestrutura aos usuários 68

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Medicina

NUCLEAR

N

a medicina nuclear a segurança e a saúde são fatores fundamentais para o pleno atendimento. Afinal, uma pequena negligência pode causar graves acidentes, tanto para pacientes, quanto para o corpo clínico. Em se tratando de radiação ionizante a atenção deve ser maior, uma vez que tal perigo não se evidencia através dos sentidos humanos. “A

radiação,

ao

do tratamento.” A completa assistência prestada para os centros de saúde que utilizam radiação ionizante abrange o transporte de material radioativo, cursos, elaboração e verificação da documentação associada à radioproteção, bem como a realização de testes de controle de qualidade nos diversos equipamentos utilizados no serviço. contrário

do

que

do paciente. No que diz respeito ao transporte radioativo, tal serviço é realizado diariamente, conforme a produção dos radioisótopos e de sua meia vida. O Flúor-18 (FDG), por exemplo, deve ser recolhido imediatamente após a produção, isso porque a meia vida deste produto é de apenas 107 minutos. “Realizamos o transporte de materiais radiomuitos

pensam,

é

extremamente importante e sua aplicação é muito vasta. Quando tratada com respeito e segurança, ou seja, quando os princípios de radioproteção são devidamente aplicados, as vantagens na sua utilização serão sempre maiores do que qualquer risco intrínseco a sua natureza” - Isabel Carrasco Física, Supervisora em radioproteção credenciada na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) nas áreas de indústria e transporte de materiais radiativos. Diretora técnica da Ambientis Radioproteção. De acordo com Isabel Carrasco, Diretora Técnica da Ambientis Radioproteção, para detectar a radiação ionizante é necessário materiais específicos. “Qualquer equipamento necessita de calibração para transmitir ao usuário um valor medido correto. Deve-se garantir que o paciente receba a quantidade exata de radiação prescrita pelo médico, nem a mais, o que poderia causar um dano, nem a menos, que poderia oferecer um resultado nulo

“Na medicina nuclear, por trabalhar com material radioativo na forma líquida, essa assistência envolve também a orientação na aquisição e cuidados de manutenção dos diversos EPI`s necessários para proteger o trabalhador da radiação ionizante”, explica a diretora. Além disso, realizam-se visitas técnicas para a organização de documentos e a orientação em procedimentos visando atender ao, mesmo tempo, as exigências da legislação e a necessidade

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ativos e radiofármacos. Esse serviço requer uma licença específica da ANVISA”, salienta a diretora. Já durante as inspeções são feitos testes de controle de qualidade nos diversos equipamentos, até a orientação e treinamento dos funcionários. “Essa orientação é fundamental para que o profissional se sinta seguro na utilização da radiação ionizante transmitindo confiança ao paciente no procedimento solicitado pelo médico.”

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SUSTENTABILIDADE

Radioproteção Para intensificar ainda mais a segurança são realizados treinamentos em radioproteção de todos os profissionais envolvidos na utilização de radiação ionizante, com instrutores credenciados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Com isso, funcionários tornam-se aptos a executarem suas funções com segurança, minimizando a ocorrência de acidentes e transmitindo confiança aos pacientes. “A radiação, ao contrário do que muitos pensam, é extremamente importante e sua aplicação é muito vasta. Quando tratada com respeito e segurança, ou seja, aplicar devidamente os princípios de radioproteção, as vantagens na sua utilização serão sempre maiores do que qualquer risco intrínseco à sua natureza”, ressalta Isabel. A busca pelo novo Entender a verdadeira necessidade de cada centro de saúde e oferecer a solução mais adequada em termos de radioproteção são objetivos principais para a supervisora. “Visamos encontrar um equilíbrio entre o que é solicitado pela legislação e a rotina já estabelecida nos diversos procedimentos de um hospital ou clínica médica.” Em 2012, foram firmadas importantes parcerias com 70

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fornecedores mundiais de equipamentos de radioproteção. A Polimaster, empresa bielorussa, e a francesa Saphymo, selaram laços com a Ambientis, e para 2013 está prevista também trabalhos em conjunto com a Landa, da Espanha. “Com isso poderemos ampliar nosso atendimento através de uma assistência técnica local, com laboratório próprio e credenciado pelos fornecedores”, afirma a diretora. Fiscalização A radiação ionizante na área médica é controlada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A Agência cuida de todos os procedimentos médicos e odontológicos que utilizam radiação, editando portarias que estabelecem diretrizes a serem seguidas pelos centros

de saúde. Já a CNEN gerencia a utilização de material radioativo. Isabel Carrasco destaca a norma CNEN NN-3.01, que estabelece as “Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica”. “Outra norma da CNEN muito importante é a NN-5.01 que dispõe sobre o ‘Transporte de Materiais Radioativos’. Tal cumprimento, juntamente com as demais disposições legais que envolvem o transporte de materiais radioativos, por exemplo, Licença do IBAMA, garante que o material recebido pelo hospital atenda a todas as recomendações de radioproteção.” “Qualquer instalação médica que utilize radiação ionizante, seja para radiodiagnóstico ou terapia, seguir as recomendações tanto da ANVISA quanto da CNEN para obter a licença de funcionamento”, salienta a diretora. HCM

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Medicina

NUCLEAR

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ESPAÇO

MÉDICO INOVAÇÕES

Intercâmbio de

conhecimentos

Hospital inova em atendimento harmonizado e em pesquisas clínicas com Universidades americanas

U

m novo complexo hospitalar promete ser o mais completo centro de saúde na cidade de Uberlândia (MG). A proposta visa realizar trabalhos em parcerias com universidades americanas com as de

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Duke, Miami e Havard, além do Baptist Hospital, também nos Estados Unidos. De acordo com os médicos Alexandre Menezes e Roberto Botelho, idealizadores do novo hospital, o complexo deverá

contar com 500 médicos e 300 consultórios. O projeto visa oferecer telemedicina, além do centro de pesquisas acadêmicas e clínicas. Segundo o Dr. Salvador Borges Neto, Professor

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Aprimoramento

TECNOLÓGICO

de Radiologia na Univer- e São Paulo, oferecendo, dos nos melhores centros. sidade de Duke, também assim, um atendimento Além disso, o novo centro serão feitas visitas peri- com qualidade e atenção responde ao anseio de traódicas e intercâmbio en- diferenciada aos nossos zer conceitos novos que tre alunos e professores clientes”, explicam. vivenciamos nos EUA para a fim de fomentar ainda Esta parceria foi moti- o Brasil, com o intuito de mais as trocas de conhe- vada por vários fatores, melhorar o cuidado com o cimentos. “Serão ofereci- como o crescimento do paciente.” dos simpósios educativos País e alguns entraves na O projeto também brie palestras com o objetivo conjectura interna ameri- lhou aos olhos da Univerde levar o know-how ame- cana. “Atualmente, as in- sidade de Harvard que, ricano para o Brasil. Além dústrias farmacêuticas dos através da Faculdade Polidisso, a cada ano um pro- Estados Unidos estão rea- técnica, transmitirá o curso fissional fará um acompa- lizando pesquisas em ou- anual de pesquisa clínica. nhamento “Em um na institui- “Serão oferecidos simpósios educativos e palestras só espaço ção ameri- com o objetivo de levar o know-how americano para c o n c e n cana para o Brasil. Além disso, a cada ano um profissional t r a r e m o s a p r e n d e r fará um acompanhamento na instituição americana e n s i n o , as novas pesquisa para aprender as novas técnicas” técnicas”, e assistênDr. Salvador Borges Neto, explica. cia. Proprofessor de radiologia na Universidade de Duke duziremos Também estão envolvidos no projeto o Dr. Roberto Cury, Cardiologista e Coordenador do Núcleo de Cardiologia e da Tomografia e Ressonância Cardíaca do Hospital Samaritano, e o Dr. Ricardo Cury, do Baptist Hospital de Miami. Conforme eles explicam, a parceria agregará expertise para a área de Imagem Cardíaca (tomografia e Ressonância Cardíaca). “O objetivo é criar um valor único baseado em três pilares de excelência médica, unindo profissionais renomados de Uberlândia, Miami

tros países devido ao alto custo das pesquisas. Por outro lado, o Brasil está crescendo significativamente, sendo um grande polo para investimentos”, comenta Borges Neto. O potencial brasileiro de abrigar campos de pesquisa e tecnologia também é enfatizado por Roberto e Ricardo Cury. “Ainda há grandes oportunidades para melhorar a qualidade de saúde com uma combinação única, aliando a tecnologia com as pessoas certas, ou seja, médicos altamente qualifica-

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conhecimento, publicações científicas e patentes. Essa mesma informação formatará o padrão assistencial compatível com os melhores níveis de acreditação mundial”, explica Botelho. A dose certa da tecnologia Apesar de ser positivo o quadro brasileiro quanto ao acesso às tecnologias, especialistas alertam que é primordial saber usar devidamente este benefício, ao contrário do que vem acontecendo nos Estados Unidos. Isso porque, com todo potente parque

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ESPAÇO

MÉDICO INOVAÇÕES tecnológico que a medicina dispõe naquele País, o tratamento de pacientes traz, muitas vezes, um exagero de exame. “Usar a tecnologia descontroladamente acarreta em inúmeros prejuízos para a instituição, afinal aumentam os desperdícios, como ocorre atualmente no cenário americano”, analisa Borges Neto. Entretanto, o modelo americano traz também outros importantes aspectos quanto ao tratamento oferecido. “Nos Estados Unidos estamos vivenciando uma mudança significativa no sistema de saúde. Com o ‘Obama Care’ foca-se na

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qualidade do atendimento ao paciente para atingir um melhor resultado ou prognóstico”, explicam Roberto e Ricardo Cury. Outro diferencial está na subspecialização, ou seja, em hospitais menores há equipes de radiologistas generalistas. Com a Teleradiologia e Telemedicina, por exemplo, aliam-se profissionais experientes para a consulta mais subespecializada, a fim de atender os casos mais complexos. Afora a necessidade de saber usar devidamente a tecnologia, Borges Neto destaca também a medida do Ministério da Educação em

apoiar instituições de ensino interessadas em abrir cursos de medicina em determinados municípios. Entre os vários procedimentos necessários, será considerada, principalmente, a demanda social por médicos em cada unidade da Federação. Neste sentido também está a escolha da instalação do novo centro em Uberlândia, que foge do circuito São Paulo e Rio de Janeiro. “Trata-se de uma das principais cidades do interior de Minas Gerais, com alto índice de desenvolvimento e qualidade de vida. No entanto, não há saturação de serviços”, analisa Borges Neto. HCM

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Aprimoramento

TECNOLĂ“GICO

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ESPECIAL

A Gestão das Instituições de Saúde nos Estados Brasileiros - Minas Gerais administração

Maior eficiência Especial apresenta avaliação de serviços de apoio nos Estados brasileiros 76

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panorama

A

partir desta edição, a revista Healthcare Management trará o especial “A Gestão das Instituições de Saúde nos Estados Brasileiros”, com o intuito de fazer uma avaliação nos serviços de apoio prestados dentro destes estabelecimentos no País. O primeiro Estado abordado é Minas Gerais. Uma avaliação feita pela Secretaria de Saúde do Estado, no final de 2012, apontou que Minas Gerais possui mais de 31 mil estabelecimentos cadastrados que oferecem atendimento pelo SUS, entre os quais, aproximadamente 600 são hospitais. Foram realizadas mais de 1,2 milhão de internações, 175 mil partos, 50,5 milhões de consultas e aproximadamente 21 mil cirurgias oncológicas de alta complexidade durante o ano. O número de profissionais envolvidos nesses atendimentos, tanto no SUS quanto nas casas de saúde privadas, abrangem não somente médicos e enfermeiros, mas também aqueles que cuidam dos serviços de apoio, como a limpeza, por exemplo. O Hospital Santa Rita, de Contagem (MG), aderiu à prática de delegar as tarefas que não são médicas a outras empresas, por acreditar que a partir

da terceirização é possível garantir a qualidade de serviços distintos, de variadas naturezas, uma vez que são realizados por pessoas especializadas. A 330 km de Contagem, a Santa Casa de Alfenas, também terceiriza boa parte de seus serviços de apoio. A coleta dos resíduos é uma delas e trouxe melhora significativa no cotidiano do hospital. “Sem sombra de dúvidas, reflete até no atendimento do hospital. A importância desta prestação, é justificada no tripé de: Economia, Qualidade e Celeridade, que mostra sua importância no hospital”, comenta Aécio Lourenço de Assis, Diretor Administrativo da instituição hospitalar. Diferente dos demais hospitais citados, a Associação

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Evangélica Beneficente de Minas Gerais, localizada na capital do Estado, Belo Horizonte, ainda não viu vantagem em terceirizar seus serviços. Com apenas a coleta e o estacionamento delegados a outras empresas, a instituição acredita que este seja um bom caminho para melhoria de algumas atividades, porém no seu caso em especial ainda não apresenta excelência. “Para as entidades filantrópicas, cujo custo de mão de obra é menor do que as empresas comuns devido à isenção da contribuição patronal para o INSS, a terceirização pode trazer um aumento de custos que torna a adoção da medida inviável”, explica, Neander Teixeira Mendonça, Diretor Comercial da AEBMG.

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ESPECIAL

A Gestão das Instituições de Saúde nos Estados Brasileiros - Minas Gerais balanço

Parceria para o bom atendimento Seguindo a tendência de agregar parceiros de empresas de apoio para aumentar a eficiência dos serviços prestados, a Instituição Hospital Mater Dei, referência em saúde na cidade de Belo Horizonte, tem acreditado na idéia e delega cada vez mais tarefas à empresas terceirizadas. Para o Gerente Administrativo da instituição, José Henrique Dias Salvador, os serviços de apoio rea78

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lizados por empresas especializadas permitem que a organização hospitalar tenha parceiros que auxiliem a realização do melhor atendimento possível aos pacientes. “Fornecedores que compartilham a cultura do hospital e que trabalhem visando atender às nossas necessidades se tornam um importante elo na cadeia, na medida em que proporcionam à organização hospitalar, focar em sua atividade fim, que é o atendimento

ao paciente”, diz. Esses fornecedores possuem expertise em suas áreas de atuação e conseguem incorporar mais facilmente tecnologias inovadoras adotadas pelo hospital, além de oferecer mão de obra qualificada, pois o serviço que prestam é sua razão de existir. Se os fornecedores conseguem apresentar preços competitivos e níveis adequados aos hospitais, a parceria tende a ser duradora.

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panorama

Uniformes são importante item do setor de apoio A qualidade de todos os serviços prestados à uma instituição de saúde é extremamente importante para o resultado final do atendimento aos pacientes, por isso, a qualidade do trabalho oferecido pelas empresas que compõem o setor de apoio do ramo hospitalar são essenciais. Uma prestadora que atua no segmento há 25 anos e já ganhou know-how na confecção de uniformes é a NC Uniformes. Parceiros do Hospital Mater Dei, a empresa ganhou a confiança do centro hospitalar pelo bom trato com a administração e a qualidade dos produtos oferecidos, que permite à instituição de saúde tranquilidade em relação à vestimenta de seus profissionais. A parceria de sucesso tem sido vantajosa para os dois lados, pois a NC conquistou um cliente que consome de forma expressiva seus produtos e o hospital poupa dores de cabeça com uniformes. “Temos como critério fazer as peças com qualidade, pensando que o público que os usa deve se sentir confortável e bem vestido, portanto é muito satisfatório saber que a parceria está dando certo e por isso temos uma avaliação positiva”, comenta Carlos Eduardo

Morais Vasconcelos, Sócio Gerente da NC. Além do Mater Dei, a empresa confecciona também, em menor escala, uniformes para postos e casas de saúde menores, além de laboratórios de saúde animal. O número de peças produzidas varia de acordo com o mês e o tipo solicitado, como por exemplo, se são ou não uniformes exclusivos, pois o tempo de confecção está baseado no tipo da demanda. Para fabricar as vestimentas direcionadas à área da saúde a empresa visa o conforto do profissional, assim como sua praticidade e facilidade para os cuidados com a roupa, além de utilizar materiais que proporcionem maior durabilidade. Cada área requer um tipo de tecido diferente. “Por exemplo, no caso dos uniformes hospitalares, é ideal usarmos tecidos com tratamento antimicrobiano. Normalmente as peças são compostas por tecidos 100% poliéster, 100% algodão ou mistos ( algodão / poliéster ) ”, explica. A tecnologia colabora na hora da produção. No corte dos tecidos é utilizado o sistema CAD e plotter para risco dos moldes, já a costura é feita por máquinas eletrônicas, mas apesar de contar com

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equipamentos modernos, as costureiras de qualidade são peça fundamental para roupas bem costuradas e acabadas, diferencial das peças confeccionados pela empresa. “Desde o recebimento do tecido passando pelo corte e depois costura, procuramos tratar do uniforme como uma roupa que você compra em uma loja para o seu uso pessoal”, conta Vasconcelos.

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ESCOLHA

CERTA esterilização

A melhoria vem do

investimento

Presidente da ABE analisa o setor de empresas que promovem serviços direcionados à esterilização e comenta o papel da entidade no Brasil

É

possível garantir que o setor de esterilização do Brasil, tanto de empresas processadoras, hospitais e clínicas, viva em um processo de qualificação independente do seu porte. Essa é a análise elaborada pelo Presi-

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dente da Associação Brasileira de Esterilização (ABE), Roberto D’ Assunção, para o setor de esterilização, em 2013, no País. Para ele, a melhoria somente ocorre a partir do aprimoramento do conhecimento e o

investimento em tecnologias. “Isso, para as maiores instituições, já estava ocorrendo há alguns anos, mas somente se fortaleceu com as de pequeno porte a partir das revisões e publicações de legislações nacionais e de novos estudos

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Panorama

do setor relacionados a esterilização.” Ao comentar sobre benefícios da entidade, Assunção cita o amparo e defesa dos direitos e os interesses dos associados perante aos órgãos do Poder Público. Ele ainda cita que a organização realiza, por si ou por terceiros, estudos ou serviços de utilidade para seus associados. “Também estabelecemos normas técnicas capazes de disciplinar as atividades comerciais de nossos associados visando a qualidade em todos os sentidos”, salienta, ao dizer que a associação visa promover a expansão da prestação de serviços de esterilização. A ABE também oferece a congregação de pessoas físicas e jurídicas interessadas em técnicas de processamento de produtos para saú-

de. Além disso, contribui nos processos de esterilização de artigos passíveis como fator geral de desenvolvimento sustentável e integrados à saúde e ao meio ambiente em todo o Brasil. Questionado sobre a atual participação das 18 instituições de saúde e fabricantes associados na ABE, Assunção diz que há uma grande integração dos membros nos encontros. Ele conta que a entidade realiza duas reuniões gerais anuais dos associados para relatos e discussão sobre status do processamento de produtos de atenção à saúde no Brasil e no mundo. Ao fazer uma avaliação sobre a atual gestão da ABE, Assunção, afirma sobre o relacionamento com a Associa-

ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e participação dos associados e integrantes da Direção e Conselhos Técnicos e Fiscal nos diferentes grupos de trabalho do CB26. Conforme ele ressalta, essas ações melhoram o relacionamento e os diálogos técnicos com a ANVISA e contribuem para a certificação de qualidade das empresas associadas. Ele também comenta que dentre os principais desafios para manter uma associação deste porte em atividade estão a distância entre os associados e as diferentes realidades do Brasil na área de esterilização. “Também tudo que envolve o seu processo – recepção, limpeza, inspeção, empacotamento, selagem, esterilização, armazenamento, distribuição”, acrescenta.

“...estabelecemos normas técnicas capazes de disciplinar as atividades comerciais de nossos associados, visando o crescente conceito”, Roberto D’ Assunção, presidente da Associação Brasileira de Esterilização (ABE)

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ESCOLHA

CERTA esterilização

A SAÍDA É O DESCARTÁVEL Preocupar com a escolha de materiais descartáveis é algo mais que necessário nos ambientes do segmento da saúde. O Brasil conta com diversas empresas que fabricam produtos médicos que podem ser descartados após o uso. Portanto, a escolha de um fabricante confiável é primordial para a garantia do controle de contaminações e também de segurança para os pacientes. Ao seguir este modelo exemplar de produzir capas, campos e conectores cirúrgicos que podem ser descartados, algumas

empresas se destacam no mercado brasileiro da saúde pela excelência. Um exemplo é a Esterili-Med, que com quase duas décadas de tradição possui uma linha comercial com rigorosos critérios de qualidade. De acordo com Roberto Daniel Angeletti, Sócio-Fundador da empresa, o principal diferencial da organização no mercado está na ótima relação custo/benefício, sendo este um dos principais pilares. “Essa filosofia difunde-se desde os menores processos até os mais críticos, como os que envolvem matérias-primas.

Tudo isso é para garantir um produto com qualidade irretocável e a satisfação total de nossos clientes”, assegura. Outros fatores de grande sucesso do serviço fornecido pela fabricante é a competitividade, flexibilidade comercial e capilaridade da atuação, que hoje abrange todo o território nacional através de uma rede de distribuição ou mesmo vendas diretas a mais de 1.500 instituições públicas e privadas, todas com pareceres técnicos e avaliações favoráveis. A empresa atua nos principais hospitais do

“Essa filosofia difunde-se desde os menores processos até os mais críticos, como os que envolvem matériasprimas. Tudo isso é para garantir um produto com qualidade irretocável e a satisfação total de nossos clientes” Roberto Daniel Angeletti, sócio-fundador da Esterili-Med 82

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Serviços

de apoio

Brasil, seja de forma direta ou através de distribuidores localizados em cada canto do País e agora, também no Mercosul. Benefícios Ao elencar as principais vantagens das capas e campos descartáveis produzidos pela Esterili-Med, Angeletti diz que todos os produtos são fabricados em filmes plásticos com matéria-prima 100% virgem e são acondicionados em papel grau cirúrgico e esterilizados em óxido de etileno, o que garante uma maior confiabilidade. “Esses são extremamente recomendados e sistematicamente aprovados para quaisquer tipos de procedimentos, mas principalmente aqueles em que é necessária uma maior resistência à penetração de líquidos”, salienta, ao apontar que os produtos são fabricados dentro das mais restritas normas e exigências de instalação de todos os órgãos reguladores. Quanto à expectativa de crescimento da empresa em 2013, Angeletti afirma que há um grande investimento em infra-estrutura e equipamentos visando atender a alta demanda recebida do setor. Ele conta que em receita, é previsto um crescimento de 30%

“A inovação trazida pelos fabricantes, que através de uma leitura correta do mercado, apresentam constantemente alternativas viáveis econômica e tecnicamente, atendem e muitas vezes superam as expectativas” Roberto Daniel Angeletti

em relação a 2012 no mercado interno. “Isto para nós será um grande desafio, dada a competitividade do segmento.” Segundo o sócio fundador, a empresa ainda tem uma série de ações e negociações sendo realizadas em diversos países do Mercosul que começam a dar resultado e passarão, cada vez mais, a compor a base de clientes e área de atuação. Ao analisar o mercado atual de produtos descartáveis para a saúde no Brasil, Angeletti salienta que

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a busca pelas melhores práticas e excelência no atendimento à saúde está passando por uma transformação, onde cada vez mais, se procura minimizar riscos de quaisquer natureza. Para ele, dentro deste contexto, o mercado de descartáveis vem ocupando um espaço cada dia mais significativo e se adaptando as mais diferentes necessidades. Outro ponto comentado por ele, é que com uma maior fiscalização por parte dos órgãos reguladores em termos qualitativos perante este segmento, assim como uma melhor análise de custo X benefício realizada por estas instituições, é natural que, gradativamente, este mercado cresça e seja mais exigente com relação à qualidade. “A inovação trazida pelos fabricantes, que através de uma leitura correta do mercado, apresenta alternativas econômicas. Superando, assim, diversas expectativas”, conclui.

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ESCOLHA

CERTA esterilização

CONTROLE SISTEMATIZADO Inovadoras tecnologias e soluções aplicadas ao ambiente hospitalar vem tomando espaço no mercado da saúde nas últimas décadas. Diversos recursos para controle de bactérias são desenvolvidos em alta frequência com a missão de minimizar as infecções hospitalares. Essas inovações refletem em produtos de esterilização como as lavadoras termodesinfectoras e ultrassônicas, autoclaves de alta temperatura, esterilizadora de baixa temperatura, sistema de automatização para carga e descarga e o sistema de rastreabilidade computadorizado que controla o processo, evitando a contaminação. Atualmente é comum ouvir sobre a central de monitoração em UTI’s e centros cirúrgicos, sistemas de operação e controle em farmácias, digitalização de imagens, integração e conectividade de um modo geral, desde a entrada do paciente no hospital até sua saída. Ao avaliar os sistemas informatizados no processo de esterilização, Soraya Capelli, Brazil Sales Manager da Steris, comenta que a rastreabilidade chega como mais uma forma de proteger o hospital e o paciente no controle de

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infecção e produtividade dos processos na central de esterilização. “A visualização dos instrumentais processados e esterilizados na Central de Material e Esterilização (CME) vem como uma das peças deste quebra-cabeça na busca do controle e eficiência desta operação”, analisa. A CME é uma das áreas mais democráticas do hospital, muitas tecnologias podem ser incorporadas neste ambiente, sem que tenha de ser substituída por outra, dado o volume de diferentes materiais processados nesta área. Conforme Soraya explica, esta central é uma área de custo para o hospital e não um setor de receita, com isto, em cada projeto o objetivo é aumentar sua capacidade produtiva ao máximo no menor custo operacional possível. Questionada sobre a evolução neste modelo de sistema, Soraya cita um exemplo, de termodesinfectoras que processam materiais em 20 minutos incluindo secagem. Também comenta da existência de lavadoras de carros com capacidade de liberar 48 carros em oito horas e ainda automatização de métodos na lavagem que garantem alta produtividade na primei-

ra etapa do processo, esterilização de baixa temperatura por vapor e a rastreabilidade para completar o ciclo. Sobre os materiais e produtos médico-hospitalares da fabricante multinacional que garantem maior eficiência nos processos de higienização/esterilização dos ambientes de saúde, a profissional menciona a lavadora termodesinfectora que atua com uma tecnologia de detergentes ultra concentrados com diluição 10 vezes menor que os produtos do mercado. Além disso, a empresa conta com indicadores químicos e biológicos para monitoração dos processos, esterilizadoras de alta temperatura de 100 a 900 litros e um produto especial que é a VPRO – esterilização de baixa temperatura por vapor de peróxido de hidrogênio, entre outros. Ela detalha que a fabricante possui tecnologias totalmente voltadas aos benefícios dos processos, como as de lavagem que trabalham ciclos de 20 minutos e o menor consumo de água do mercado para equipamentos com a mesma capacidade. “A nossa esterilizadora de baixa temperatura por vapor de peróxido de hidrogênio, apresenta di-

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Sistemas

Inovadores

ferenciais no que tange maior produtividade e custos comparado aos competidores do mercado”, salienta. Conforme a executiva, a empresa é a única do mercado a trabalhar com um portfólio completo de produtos desde consumíveis a equipamentos de grande porte. Além de contar com uma equipe multidisciplinar que apoia com um alto nível de informação técnica, apresentando ao cliente a relação custo x benefício para aquisição de equipamentos para uma central de esterilização.

Soraya ainda frisou sobre a sustentabilidade, que tem sido um do temas mais discutidos no nosso dia-a-dia, inclusive na área da saúde. “Todo nosso trabalho é desenvolvido sob os conceitos sustentáveis. Menos água, menos energia, produtos biodegradáveis e equipamentos feito de material 100% reciclável”, acrescenta ao reforçar que a sustentabilidade não é somente uma maneira de contribuir com o meio ambiente, mas também uma forma de reduzir custos significativos de pro-

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cessos em uma área crítica como a CME. Consagrados hospitais brasileiros já contam com esses produtos e sistemas, a exemplo do Albert Einstein, Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz, Grupo Amil, Grupo Do’r, Santa Casa de São Paulo, Santa Casa de POA, Hospital Aliança em Salvador, Unimed Vitória, Hospital Astrogildo Azevedo, e recentemente um projeto de uma CME referência no Nordeste no Hospital Português de Recife, o qual será instalado HCM ainda este ano.

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ESCOLHA

CERTA esterilização

Para agregar bons

resultados

Coordenadora de enfermagem do Sírio-Libanês faz análise sobre utilização de métodos seguros de esterilização no setor de saúde

M

uito se discute nos bastidores do mercado de saúde sobre qual método ideal e modelo de serviço de esterilização devem ser seguidos pelas instituições médicas. Conceituados hos-

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pitais brasileiros contam com atividades e práticas inovadoras que garantem a segurança dos processos. Ações que identificam as mudanças econômicas e tecnológicas e seu reflexo

na assistência à saúde da população permitem a compreensão de novos desafios para a Central de Material e Esterilização (CME). No Hospital Sírio-Libanês (HSL), na capital paulista,

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Sistemas

Inovadores

por exemplo, alguns méto- são submetidos a um rigo- lizada em uma área própria dos diferenciados são uti- roso processo de limpeza, denominada expurgo, sendo lizados na esterilização de seguido de esterilização. considerada a infraestrutura instrumentos e equipamen- As técnicas aplicadas são para instalações de pias com tos. Segundo Andréa Alfaya extremamente criteriosas e dispositivos especiais que Acuna, Coordenadora de passam por controles espe- os maquinários exigem para Enfermagem do hospital, o cíficos para cada etapa do um trabalho qualificado. local conta com uma área processo, garantindo a sePara ela, é muito importande 600 m² para a limpeza, gurança no processamento te o conhecimento técnicodesinfecção, esterilização e deste artigo. -científico que baseia na atudistribuição dos artigos méUm ponto a ser abordado ação quanto aos processos dico hospitalares. “Sempre é a limpeza, desinfecção e a realizados na área. “Observaquando planejamos a CME esterilização desses artigos -se hoje a Central de Material devemos considerar os nú- que são vistos, frequente- e Esterilização com uma tecmeros nologia de leitos “Sempre quando planejamos a CME devemos considerar avançana interos números de leitos na internação e nas unidades da, com nação e críticas. Também o número das salas de cirurgias, e t a p a s nas uni‘hospital dia’, entre outras características para que do tradades balho possamos dimensionar” críticas. Andréa Alfaya Acuna, automaTambém coordenadora de enfermagem do hospital Sírio-Libanês tizadas, o númeequiparo das mentos salas de cirurgias, hospital mente, como um simples de esterilização complexos o dia, entre outras caracterís- processo, na maioria das que exigem um trabalhador ticas para que possamos di- vezes não recebendo a aten- melhor qualificado.” mensionar”, explica. ção devida, o que é um risAtualmente o mercado A coordenadora comenta co, se considerar a gravida- conta com diversos equipaque muito tem se falado na de de uma infecção. mentos disponíveis quanto CME nas últimas décadas, De acordo com a profis- aos processos de limpeza e devido ao impacto da ocor- sional, o processo de certi- esterilização. O equilíbrio enrência e gravidade das infec- ficação de qualidade trou- tre segurança e viabilidade ções hospitalares, microor- xe ao hospital condições e econômica deve ser perseganismos multirresistentes processos de trabalho que guido com subsídios técnie a revolução tecnológica focam na organização insti- cos bem fundamentados no dos produtos médico-hospi- tucional e na segurança de planejamento desta área. “O talares que demanda novos colaboradores e pacientes. conceito de sustentabilidadesafios para esta unidade. Andréia detalha que a lim- de deve ser considerado no Todos os artigos médicos peza dos artigos médico hos- projeto com aquisição de hospitalares utilizados nos pitalares é uma das etapas tecnologias limpas, gestão procedimentos cirúrgicos importantes no processo de de resíduos e reciclagem de do Hospital Sírio-Libanês esterilização e deve ser rea- materiais”, finaliza. HEALTHCAREManagement 22

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ESCOLHA

CERTA esterilização

RASTREABILIDADE De acordo com Regina Marins Alves Lima Affonso, Presidente da Sterileno, o mercado conta com algumas inovações neste serviço, como a utilização de lançamentos (dispositivos e insumos)

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auxiliadores no processo de validação, tais como desafiadores de processo de limpeza, testes específicos para detecção de resíduos orgânicos e os sistemas automatizados para carga e descarga de

equipamentos. Ao falar do funcionamento do processo de esterilização por gás óxido de Etileno, Regina diz que são utilizados agentes químicos e físicos para destruir todas as for-

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Medidas de

proteção

mas de microrganismos presentes em um material, seja vírus, bactérias, fungos, protozoários ou esporos. “O processo de esterilização por ETO tem como mecanismo de ação uma reação conhecida como ‘alquilação’, ou seja, alquilação proteica, DNA e RNA prevenindo o metabolismo celular normal e a replicação microbiana”, detalha. Um exemplo desta preocupação com os pro-

cessos de esterilização é o Hospital Sírio-Libanês, que há nove anos conta com o serviço da Sterileno, referência no quesito qualidade nos sistemas de limpeza e esterilização de seus artigos. A instituição médica conta com a coleta e entrega dos artigos em local estabelecido; lavagem dos artigos através de limpeza manual; limpeza mecânica em lavadora termodesinfectadora e lavadora ultras-

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sônica com jato pulsátil. Ainda promove a secagem com ar medicinal; rastreabilidade de produto; preparo e acondicionamento; inspeção; embalagem, selagem e rotulagem; esterilização por gás óxido de etileno e aeração forçada. No segmento da saúde há 28 anos, a Sterileno dispõe de rigorosos padrões em Gestão da Qualidade de reconhecimento internacional e há

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ESCOLHA

CERTA esterilização sete anos possui Certificação ISO 9001:2008 - reconhecido pela “DNV”. Com profissionais de vasta experiência, a empresa promove o Protocolo Teste com Contaminação Desafio - conforme a Resolução RE no 2606. Além disso, a empresa realiza pesquisas científicas, valorização da logística para melhor atendimento de seus clientes e preocupação com o meio ambiente através de Tra-

tamento de Efluente e Gerenciamento de Resíduos. Possui ainda, controle de qualidade através de análises laboratoriais, controles químicos (integradores químicos) e bacteriológicos (indicadores biológicos). Além de teste de esterilidade, cromatografia residual e a rastreabilidade total do processo. A organização inaugurou recentemente uma nova unidade industrial “Quality Central de Esterilização

Ltda.”, especializada em serviços de esterilização por Óxido de Etileno para a indústria fabricante de produtos para saúde, a qual oferece coleta e entrega de material no local estabelecido; sala limpa para manipulação de produtos; esterilização por gás Óxido de Etileno; aeração forçada; controle de qualidade, validação de carga dentro de normas nacionais e internacionais, HCM entre outros.

“O processo de esterilização por ETO tem

como

reação

mecanismo

conhecida

de

como

ação

uma

‘alquilação’

ou seja, alquilação proteica, DNA e RNA prevenindo o metabolismo celular normal e a replicação microbiana” Regina Marins Alves Lima Affonso, presidente da Sterileno

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Medidas de

proteção

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ESCOLHA

CERTA Alternativa

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CAPA

OSS

Governança

corporativa

Promoção da melhoria da saúde norteia a atuação das Organizações Sociais na administração hospitalar

D

e acordo com a Lei 9.637/98, podem-se qualificar como Organizações Sociais de Saúde (OSS) pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais atendam a algumas finalidades, dentre elas, a promoção da saúde. Esse é o caso do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), que atua desde 1959 e, hoje, está qualificado nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. O trabalho realizado visa à prevenção da doença, à promoção da saúde e a sua recuperação via hospitalização. “Trabalhamos intensamente na administração de aparelhos públicos hospitalares do Estado, atuando com um know-how aplicado na gestão”, explica José Cleber do Nascimento Costa, Diretor Geral do Instituto. O INDSH é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que faz todo o

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trabalho de gestão hospitalar. Conforme explica José Carlos Rizoli, Presidente do INDSH, “o governo nos entrega um hospital, estabelece metas e nos paga um valor para realizar essa gestão desde que as metas sejam alcançadas”. A execução do trabalho baseia-se nos pilares da governança corporativa (equidade, transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa) e na gestão profissional de hospitais públicos, privados, filantrópicos, maternidades e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Primeiramente, elabora-se o Plano Diretor de Medicina, ou seja, um estudo epidemiológico a fim de compreender a demanda do local. A partir disso, analisa-se o perfil da comunidade e, assim, pontuam-se os serviços, as especialidades médicas mais requeridas, os serviços de diagnóstico, dentre outros. A logística, segundo José Cleber, é fator fundamental para uma administração de

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ESCOLHA

CERTA Alternativa qualidade. “O controle eficiente na área de materiais e logística é sinônimo de uma boa gestão hospitalar. Por isso, deve-se estudar minuciosamente como utilizar os recursos em medicamentos e materiais, garantindo uma assistência segura, eficaz e com qualidade”, ressalta. Uma logística bem feita influencia diretamente na redução de desperdício que, segundo Rizoli, é um dos maiores inimigos de uma gestão hospitalar. “O planejamento é de extrema importância e, acima de tudo, colocá-lo em prática para, então, dinamizar ainda mais a complexa lo-

gística. Afinal, a eficiência dos sistemas logísticos acarreta diretamente em uma diminuição dos custos, otimizando o desempenho adequado.” “Planejar é a atividade preliminar que organiza todo o tecido social do hospital, proporcionando o comando eficaz. Sem isso não se consegue controlar, organizar ou comandar a gestão. Algumas instituições até fazem o planejamento, mas muitas vezes não conseguem executá-lo. Por isso a importância da criação de um plano de ações, com metas e objetivos bem traçados”, salienta José Cleber.

Profissional x Infraestrutura Outro importante fator na gestão hospitalar é a atenção quanto à seleção das equipes multiprofissionais como, por exemplo, um bom corpo de enfermagem. “Sabemos que o médico está presente no hospital, às vezes, durante 24 horas, como é o caso de UTI´s. Porém, em todo o hospital quem está presente em período integral, em vários setores, é a enfermagem. Por isso, investimos muito tanto no treinamento quanto no aperfeiçoamento desses profissionais”, afirma José Cleber. Segundo Rizoli, o investimento no aprimoramento

“O investimento no aprimoramento profissional e treinamento das equipes devem ser constantes, de forma a garantir um atendimento eficiente, humanizado e com qualidade”

José Carlos Rizoli, presidente do INDSH

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CAPA

OSS

profissional e treinamento das equipes devem ser constantes, de forma a garantir um atendimento eficiente, humanizado e com qualidade. Nesse sentido, José Cleber ressalta a dificuldade muitas vezes encontrada no momento da formação da equipe que irá atuar na unidade de saúde. “Apesar de investirmos em treinamento e aperfeiçoamento, isso acontece a médio e longo prazo, e precisamos, em curto prazo, de profissionais, sobretudo, médicos e enfermeiros especializados que possam atender a demanda de atendimento da

comunidade. Além disso, sabemos que fora dos grandes centros esse tipo de profissional é mais escasso. Essa lacuna é ainda maior quanto se trata de profissionais qualificados para gestão hospitalar”. A Engenharia Clínica também é outro fator que merece atenção na administração. De acordo com o presidente, não se assume nenhuma instituição sem dar atenção especial a esse setor. “A área de engenharia clínica é responsável pelo apoio ao diagnóstico e tratamento, portanto é fundamental a existência de equipamen-

tos modernos e com a manutenção em dia para que estejam sempre disponíveis para o uso”, salienta. “O hospital é um dos estabelecimentos mais complexos para se administrar. Além do atendimento assistencial, temos os serviços de hotelaria, lavanderia, nutrição, manutenção, entre outros. A eficiência do atendimento depende que tudo isso funcione perfeitamente, portanto a gestão deve cuidar de todos os segmentos, durante 24 horas por dia, o ano todo”, ressalta Rizoli a respeito da complexidade da gerência hospitalar.

“Planejar é a atividade preliminar que organiza todo o tecido social do hospital, proporcionando o comando eficaz. Sem isso não se consegue controlar, organizar ou comandar a gestão” José Cleber do Nascimento da Costa, diretor geral do INDSH

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ESCOLHA

CERTA Alternativa Gestão Estratégica A execução do Plano Diretor de Medicina pontua as necessidades da unidade hospitalar através do diagnóstico e planejamento estratégico baseados no BSC (Balanced Scorecard). É com base nesse programa que se institui diretrizes, objetivos e metas para todos os departamentos, criando procedimentos que permitam o perfeito funcionamento dessa verdadeira engrenagem que é um hospital. Na opinião de Rizoli, a administração de um hospital por uma OSS traz inúmeras vantagens tanto para a instituição e, sobretudo, aos usuários. “Há uma enorme burocracia em instituições públicas que muitas vezes dificultam o gerenciamento. Por meio das OSS há maior facilidade em modificar a estrutura administrativa de forma a atender às necessidades da população, por meio da flexibilização na contratação de funcioná-

rios, na agilidade na compra de materiais, medicamentos e equipamentos, além da administração dos recursos financeiros de acordo com as prioridades estabelecidas no planejamento realizado com base nas demandas da população. Isso tudo realizado de forma transparente e fiscalizada pelo Poder Público”, explica o presidente. Esse modelo de gestão permite maior agilidade nas soluções de problemas que toda unidade de saúde enfrenta, principalmente em cidades menores e distantes. “A administração de uma instituição de saúde por uma OSS permite uma parceria muito produtiva com o poder público e benéfica para a população; enquanto a OSS garante o atendimento à população, o poder público investe na prevenção de doenças e promoção da saúde, além de implantar programas específicos como os de DST/

AIDS, campanhas de vacinação, programas para atendimento de usuários de drogas, para pacientes psiquiátricos, dentre outros. O hospital é o guardião da saúde de uma comunidade, mas, para isso, são necessários profissionais capacitados, equipamentos, medicamentos e materiais, logística e estrutura adequadas e nós podemos garantir isso de forma mais rápida e menos burocrática”, afirma José Cleber. Organização Social da Saúde - OSS As Organizações Sociais foram instituídas a partir da aprovação do Programa Nacional de Publicação (Lei Federal 9.637/98) com a finalidade de eliminar as deficiências perante os tradicionais moldes entre Estado e sociedade. Com isso, o Executivo Federal foi autorizado a transferir a execução de serviços públicos nas áreas de ensino, pesquisa

“O controle eficiente na área de materiais e logística é sinônimo de uma boa gestão hospitalar. Por isso, deve-se estudar minuciosamente como utilizar os recursos em medicamentos e materiais, garantindo uma assistência segura, eficaz e com qualidade”. José Cleber do Nascimento da Costa, diretor geral do INDSH 96

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CAPA

OSS

científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde para tais entidades. O Governo do Estado de São Paulo também inovou em 1998 ao encaminhar à Assembléia Legislativa um Projeto de Lei que prontamente foi votado e aprovado pelos deputados, iniciando assim um processo de parceria com instituições filantrópicas na área de saúde, que mais tarde foi copiado por outros Estados e até hoje

continua bastante moderno. Alguns municípios também seguiram estes exemplos. Existem princípios que devem ser seguidos para a habilitação à qualificação de OSS, como comprovar a finalidade não lucrativa e a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades, além de não remunerar sua diretoria estatutária. Firma-se, então, o contrato de gestão entre o Poder Público e a entidade. A

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partir disso são estipuladas metas a serem atingidas e os respectivos prazos para a execução, tudo isso sendo avaliado mediante critérios indicadores de qualidade e produtividade. É por meio do contrato de gestão que o Poder Público controla, acompanha e cobra a atividade desempenhada pela OSS, pois através desse termo estabelecem a assistência que será oferecida, a publicação obrigatória de balanços e a prestação de conta, dentre outras exigências.

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ESCOLHA

CERTA apoio

Apoio na limpeza é

fundamental

Mais do que uma parceria, o apoio nos serviços de higiene e atendimento em hospitais é essencial para seu bom funcionamento

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PARCERIA

CERTA

A

contratação de empresas prestadoras de serviços para executar tarefas ligadas à conservação, limpeza, segurança e vigilância em hospitais, tornou-se comum e necessária, especialmente nas instituições públicas, após o Decreto-Lei nº 200 de 25 de fevereiro de 1967, ainda em vigor. “O sétimo parágrafo do artigo prevê que a administração deixa de ter obrigação direta sobre as tarefas executivas, para poder desempenhar melhor o planejamento, coordenação, supervisão e controle”, explica Fernanda Fernandes de Freitas, Gerente da Gestão de Contratos e Convênios do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (MG). A casa de saúde terceirizou seus serviços de recepção, portaria, maqueiros, vigilância, lavanderia hospitalar, manutenção de elevadores, desratização e desinsetização, limpeza de caixa d’água e de calhas, manutenção em equipamentos e coleta de resíduos. Tais serviços são de suma importância à gestão hospitalar porque, apesar de não ser uma atividade-fim do hospital, sem eles se tornaria impossível a realização de sua missão, que é atender aos usuários.

“Acompanhamos as melhores práticas nesse tipo de serviço, por isso e pelo excelente trabalho desenvolvido dentro do HC, nos tornamos referência nas atividades de limpeza e higienização de ambientes na área de saúde” Francisco Eduardo de Almeida Duarte, diretor da ética conservação e Higienização Porém, encontrar a prestadora adequada requer alguns cuidados. De acordo com Fernanda, as empresas que ganham as licitações, deveriam ser especializadas no segmento, mas nem sempre estão preparadas para atender as necessidades dos Órgãos Públicos. Mas não é este o caso da prestadora que atende atualmente a instituição. A Ética Conservação & Higienização está no mercado há mais de uma década e além do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia atua em mais oito casas de saúde. “Eles já possuem um certo conhecimento e vem, a cada dia, melhorando e aprendendo com as particularidades do hospital. Mas mesmo assim, acompanhamos os serviços, sugerindo correções e melhorias onde e quando é necessário”, conta a Gerente da Gestão de Contratos e Convênios do hospital.

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Para a empresa de apoio, atender ao HC foi um desafio e, especialmente para isso, criou a Ética Divisão Hospitalar, que conta com uma equipe altamente capacitada, formada por enfermeiros e técnicos em higienização em saúde, para gerenciar todos os procedimentos preconizados junto a CCIH e Gestão de Contratos. “Acompanhamos as melhores práticas nesse tipo de serviço, por isso e pelo excelente trabalho desenvolvido dentro do HC, nos tornamos referência nas atividades de limpeza e higienização de ambientes na área de saúde”, diz Francisco Eduardo de Almeida Duarte, Diretor da empresa. Como os serviços de limpeza e desinfecção no ambiente hospitalar são de fundamental importância para a redução de nocivos agentes biológicos, a empresa foca em profissionais altamente capacitados e conscientizados que preparam

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ESCOLHA

CERTA apoio o local para as atividades diárias, mantendo a ordem e conservação de equipamentos e instalações para o uso de pacientes, familiares e funcionários. Há um profissional de almoxarife, locado dentro do HC, que faz semanalmente uma avaliação minuciosa em todos os itens relacionados à higienização. Além disso, alguns cuidados são tomados para normatizar a metodologia de limpeza, como definir áreas a serem trabalhadas e seus responsáveis, criar documentos que servem de suporte para avaliação e controle

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sistemático da assepsia e o trabalho em conjunto com a CCIH e Gestão de Contratos, criando e elaborando normas que evidenciam todos os procedimentos de limpeza e higienização hospitalar. A preocupação com a qualidade do serviço prestado é extremamente importante, porém, não é a única da prestadora, que está se adequando ao processo de certificação da ISO 14001, norma internacionalmente reconhecida, que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Am-

biental (SGA) efetivo. A norma é desenvolvida com o objetivo de criar o equilíbrio entre a manutenção de rentabilidade e a redução do impacto ambiental, com o comprometimento de toda a organização. “Os produtos químicos utilizados no processo de limpeza e higienização de ambientes já estão certificados com o Selo Verde e contamos com a parceria de empresas que fazem o recolhimento das embalagens para reciclagem”, conta o Gestor Hospitalar, Alessandro José Borges. HCM

Francisco Eduardo de Almeida Duarte, diretor da Ética Conservação e Higienização e Alessandro José Borges, Gestor Hospitalar HEALTHCAREManagement 22 JANEIRO | FEVEREIRO 2013 healthcaremanagement.com.br


PARCERIA

CERTA

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ALTA NOS

NEGÓCIOS perspectiva

O tom do

crescimento

Distribuidora de produtos médico-hospitalares espera crescimento superior a 60% 102

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Balanço

2012

D

iante do mercado altamente competitivo, uma das grandes decisões dos gestores é saber escolher a empresa fornecedora de produtos médico-hospitalares. No Brasil, dezenas delas se sobressaem ao oferecer linha completa que atenda as necessidades internas de um complexo de saúde. Uma empresa que se evidencia no mercado nacional é a Medilar, que atende inúmeros hospitais conceituados em todo o País, o que soma mais de 3 mil clientes cadastrados. “Esse cenário se dá pela qualidade na prestação dos serviços realizados pela nossa empresa”, afirma Roberto Henrique Arend, Diretor Executivo da distribuidora. Ao relatar sobre a expectativa de crescimento da empresa, o executivo afirma que a instituição atua desde 2007 e vem crescendo a níveis superiores a 60% ao ano, consolidando-se como a distribuidora hospitalar que mais cresce no Sul do Brasil. “Para 2013 as expectativas continuam muito otimistas, devido aos importantes investimentos, como a inauguração do novo e moderno Centro de Distribuição em Porto Alegre (ao lado

“Para 2013 as expectativas continuam muito otimistas, devido aos importantes investimentos, como a inauguração do novo e moderno Centro de Distribuição em Porto Alegre (ao lado do Aeroporto Internacional Salgado Filho)” Roberto Henrique Arend, Diretor executivo da Medilar

do Aeroporto Internacional Salgado Filho).” Segundo Arend, essa nova unidade dará maior velocidade ao atendimento. Ele também destaca o foco em tecnologia na logística interna – automação; na contínua prospecção de novos nichos e mercados, expandindo-se a nível nacional, bem como na ampliação do portfólio de produtos e no início da divisão Medical Devices. “Atualmente, a Medilar possui mais de 7 mil itens (entre medicamentos e materiais hospitalares)”, revela.

Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, tornaram a empresa referência em seu segmento. “Esse destaque na distribuição de produtos médico-hospitalares surge devido às ações focadas na excelência e no compromeHCM timento”, finaliza.

O diferencial Alguns fatores sempre diferenciaram a empresa no mercado: a sua logística eficaz e o atendimento prestado aos seus clientes. Isso, somado à amplitude de seu mix de produtos, aos investimentos em eventos de educação continuada (Superdosagem Medilar) e na equipe técnica comercial que atua nos Estados do Rio

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MODELO

DE ATENDIMENTO Fototerapia

Fototerapia e o

mercado

Avanços da medicina fototerápica exigem completa assessoria tecnológica para as instituições de saúde

E

studos e inovações acerca da Medicina Fototerápica fomentam, a cada dia, o mercado tecnológico e científico. No Brasil, a procura por equipamentos para este tra-

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tamento vem crescendo, além da preocupação das instituições em buscar serviços que ofereçam pós venda e manutenção preventiva. A análise é de Augusto

Pires, Diretor da Prolumina, que também afirma o avanço tecnológico neste ramo. “As soluções empregadas para a fabricação, automação e controle desses equipamentos vêm

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Soluções a

CURTO PRAZO

evoluindo em passos largos, buscando atender às solicitações dos dermatologistas e profissionais da área.” O grande marco desta evolução deve-se ao surgimento da fabricação de lâmpadas que concentram a emissão de luz ultravioleta no comprimento de onda de 311 nanômetros. Com o uso dessa terapia, não se faz necessário a associação do uso de psoralênicos, reduzindo, assim, a indisposição dos pacientes ao

“Os profissionais e as instituições devem buscar um parceiro que trabalhe na execução de trazer esse serviço à instituição. Dessa forma, terão mais confiança nos produtos e na assistência” Augusto Pires, diretor da prolumina

tratamento a taxa zero. Hoje, diversos equipamentos trazem aplicações cada vez mais específicas com soluções mais completas aos médicos. São materiais que tratam desde uma lesão localizada, como vitiligo pontual, até mesmo uma cabine para

procedimentos simultâneos de corpo inteiro. Outro material muito procurado é o Professional Misto. “É uma solução para o tratamento de diversas dermatoses e com possibilidade de escolha entre terapia com UVB Narrowband e UVA. Trata-se de

HCM

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MODELO

DE ATENDIMENTO Fototerapia uma cabine de corpo inteiro com 42 lâmpadas, sendo 21 lâmpadas do tipo UVB NB e outras 21 lâmpadas do tipo UVA. Assim, o médico tem a flexibilidade para iniciar seu serviço de fototerapia com apenas um equipamento e com solução para 90% das aplicações.” De acordo com o Dr. Virgílio Aleixo de Oliveira, pediatra do Hospital Mater Dei, a grande tendência da evolução tecnológica neste ramo caminha na melhora do modo de usar os aparelhos, tais como teclados mais funcionais, controle de ajuste de irradiação, medidores de horas de tratamento, etc. Independentemente do uso ao qual se destina o aparelho, a manutenção preventiva cumpri papel essencial na obtenção de uma terapia eficaz. Desse modo, alguns materiais podem chegar a 30 anos de vida, até porque muitos permitem a atualização tecnológica constante, não sendo necessária a substituição integral. Além disso, o profissional deve atentar-se ao cumprimento de regulamentações por parte dos fabricantes, como a RDC 59 da ANVISA, acerca das Boas Práticas para Fabricação de Produtos Médicos. O auxílio à implantação da 106

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fototerapia também é essencial para que se defina, exatamente, os modelos necessários, o local adequado para a montagem e o treinamento de uso e aplicação dos equipamentos. “Os profissionais e as instituições devem buscar um parceiro que trabalhe na execução de trazer esse serviço à instituição. Dessa forma, terão mais confiança nos produtos e na assistência”, explica Augusto Pires. Ainda há a possibilidade de levar a fototerapia para a casa do paciente. O tratamento de psoríase, por exemplo, pode ser realizado a nível domiciliar se houver orientação dos médicos no manejo dos equi-

pamentos e fidelidade em tal execução por parte dos pacientes. A vantagem está na diminuição do tempo de deslocamento do paciente entre a sua residência e o consultório. Vale ressaltar que nestes casos a comercialização é feita apenas quando há garantia de supervisão médica. A Prolumina oferece produtos e soluções a instituições como a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Hospital de Clínicas de São Paulo, Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto (SP), Fundação Fac. de Medicina de São José do Rio Preto (SP), Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS), denHCM tre outras.

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Soluções a

CURTO PRAZO

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MODELO

DE ATENDIMENTO Fototerapia

Eficiência

tecnológica

Serviços contratados no setor de Radiologia Digital oferecem soluções de qualidade

O

modelo Business Process Outsourcing (BPO) vem se tornando uma das soluções recorridas pela gestão hospitalar no País. Através deste serviço, os grandes centros obtêm inúmeras vantagens como a redução de custos operacionais e agilidade no resultado final. A Radiologia Digital também pode ser administrada nos moldes do BPO, através do fornecimento de prestação de serviço que envolve todos os setores, desde o equipamento de digitalização de RX (CR), à central de laudo. De acordo com Paulo Antônio Müller Jr., Diretor Executivo da Ascalon, o hospital será cobrado em modalidade pay-per-use, isto é, paga-se

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uma mensalidade em função do volume de exames realizados mensalmente. “Com isso permite-se uma personificação quase que única do projeto às necessidades do cliente. Incluindo o digitalizador de RX (CR), servidores, sistemas operacionais, software de radiologia (RIS/ PACS), estações de consulta, de laudo, ou seja, todas as questões de Tecnologia da Informação (Hardware e Software), inclusive o próprio Data Center, telecomunicações e os serviços de suporte e atendimento”, explica. Primeiramente, deve-se analisar as necessidades do hospital como a natureza e o volume dos exames realizados, a necessidade de ter uma central de laudo e de

mão de obra técnica e médica para o trabalho realizado. Com os dados em mãos, faz-se um projeto de dimensionamento dos equipamentos, infra-estrutura de energia e tecnologia da informação, montagem de ambientes e outros aspectos para colocar em prática o serviço. “Altera-se toda a dinâmica do atendimento do serviço de radiologia. Alguns hospitais públicos de São Paulo, por exemplo, implantaram esta filosofia de atendimento. Os exames que levavam cerca de dois a três meses para ter seu laudo, hoje levam, no máximo, duas horas”, ressalta Paulo Müller. As vantagens são inúmeras e bastante significativas para a instituição. “O resul-

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Soluções a

CURTO PRAZO tado é agilidade, controle sobre custos, redução/eliminação de produtos químicos para revelação, atualização tecnológica do serviço de radiologia, dentre outros. Todavia, o mais significativo é depositar a responsabilidade em um único fornecedor, ou seja, acaba com o “empurra empurra” entre provedores de serviço, pois todos estão em um único lugar.” Afora benefícios econômicos, este modelo de serviço também beneficia todo o corpo clínico, ao conferir agilidade ao atendimento, garantir a disponibilidade de

exames anteriores a fim de facilitar o laudo evolutivo e a possibilidade de integração com quaisquer sistemas de prontuário eletrônico. Os usuários também são beneficiados com este modelo. “O custo pode reduzir significativamente, uma vez que há o controle sobre quando, onde e porque um paciente faz um exame. Um dos problemas é que o paciente, ao se sentir inseguro com a opinião de um médico, recorre a outro profissional, refazendo boa parte dos exames. Isso faz o custo da medicina suplementar cres-

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cer. O pleno controle dos exames evita o desperdício.” Ainda de acordo com Paulo Müller, já foi possível aumentar em quase 50% a eficiência operacional de um serviço de radiologia tradicional através da melhora da performance da equipe e da redução de custos. “É importante dizer que, segundo dados da Associação Paulista de Radiologia, o desperdício de material em RX chega a quase 30% por conta de erros de exposição, de revelação, etc. Com este serviço, esse índice pode chegar a perto de zero”, finaliza. HCM

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saúde

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pontuando a gestão

avanços no home care

U

ma alternativa que deu certo no mercado da saúde foi o home care. É uma maneira inteligente e ao mesmo tempo confortável para a realização do tratamento dos pacientes. O Brasil possui dezenas de empresas que estão implementando esta modalidade ao oferecer o atendimento aos usuários. Um case de excelência no segmento médico que adota esta prática é o Hospital Israelita Albert Einstein, ao promover uma média de 1.800 atendimentos mensais. Em entrevista à reportagem, a Gerente Médica Home Care do hospital, Dra. Cristina Ribeiro, relata como surgiu este serviço na instituição e também ressalta pontos positivos desta prática que se expande em larga escala no território brasileiro.

1

Qual avaliação a Sra. faz da procura pelo serviço de home care da instituição?

A procura por serviços de Home Care no Sistema de Saúde Público e Privado do Brasil e particularmente no Hospital Israelita Albert Einstein é crescente nos últimos anos. Para atender às especificidades da demanda da instituição, oferecemos produtos especializados por idade, complexidade clínica, tipo de necessidade e perspectivas de tempo para sua utilização.

2

Como surgiu a ideia de implantar o home care no Albert Einstein?

O serviço passou a ser oferecido em 1998, para atender a demanda dos clientes por acompanhantes de enfermagem e como a evolução surgiu a procura por procedimentos de enfermaria no domicílio, como infusão venosa de medicamentos, curativos, orientações, pós operatórios e plantões de

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enfermagem. Finalmente também foi possível solicitações para a internação domiciliar como continuidade da atenção hospitalar na residência para pacientes mais complexos, com necessidade de estrutura de enfermagem 24 horas, visitas médicas, atuação da equipe multidisciplinar, além do fornecimento de equipamentos, materiais, medicamentos, oxigenoterapia, transporte e central dia/noite. O home care tem sido visto pela instituição como uma ferramenta estratégica para o processo de desospitalização segura.

3

Quais são os principais resultados positivos observados com esta modalidade continuada de prestação de serviços na área da saúde?

Personalização da atenção, satisfação dos usuários, custo efetividade, sustentabilidade para a desospitalização, redução do tempo de permanência no ambiente clínico, giro do leito hospitalar, menor risco de infecções e de reinternações hospitalares, entre outros benefícios.

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O serviço de home care da instituição está disponível apenas para a cidade de São Paulo?

Atualmente os serviços são oferecidos dentro do território do município de São Paulo (SP), porém já existem perspectivas de ampliação da área de atuação para os próximos meses, incluindo Alphaville e entorno.

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Como é formada a equipe do Home Care Einstein?

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No home care não adianta ter apenas os cuidadores, mas sim uma estrutura

Além da gerência médica, coordenação assistencial e assistentes administrativos, a equipe é composta por médicos, enfermeiros seniores e plenos, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, nutricionistas, motoristas, entre outros.

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Dra. Cristina Ribeiro

completa de equipamentos, entre outros para a realização do atendimento. Como é a estrutura do Home Care Einstein? Além da estrutura especializada de recursos humanos o serviço dispõe de toda a tecnologia necessária para a continuidade customizada da atenção no domicílio, como equipamentos, materiais, medicamentos, transporte. O destaque é que contamos com a central 24 horas para suporte aos profissionais que estão atuando nos domicílios.

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Como funciona a montagem/ instalação dos equipamentos necessários do Home Care Einstein?

A estrutura de materiais e medicamentos é própria e de equipamentos e oxigenoterapia por empresas do mercado selecionadas e validadas pela Engenharia Clínica do hospital. A qualidade deste processo é monitorada pela equipe do nosso serviço.

diretamente pela instituição.

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Quanto à humanização, quais os principais benefícios que o home care da instituição proporciona?

A oferta de atenção personalizada, focada em um único paciente, dentro de seu ambiente e junto aos seus familiares, são características da modalidade de home care que muito contribuem para a melhora, segurança, conforto e humanização do atendimento.

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O Home Care Einstein conta com uma variedade de produtos para atender as diferentes necessidades de usuários. Quais são estes produtos?

São vários como o de Pediatria – Programa Baby Care, Idosos – Programa Family Care, Pós-cirúrgicos e Maternidade – Home Care Agudo, Procedimentos Domiciliares, Programas de Prevenção de Quedas, Monitoramento de Diabetes, Serviço de Acompanhantes Hospitalares, Domiciliares e para Realização de Exames, Internação Domiciliar, Cuidados Paliativos, entre outros.

“A oferta de atenção personalizada, focada em um único paciente, dentro de seu ambiente e junto aos seus familiares, são características da modalidade de home care que muito contribuem para a melhora, segurança, conforto e humanização do atendimento” Dra. Cristina Ribeiro, Gerente Médica Home Care do Hospital Albert Einstein

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A instituição conta com o apoio de alguma empresa para montagem/instalação dos equipamentos nos domicílios?

Temos empresas credenciadas e validadas que são responsáveis por parte deste processo, a Engenharia Clínica e a central de serviços do hospital oferecem suporte para os itens oferecidos

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saúde

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PONTO

FINAL

MUDANÇAS

SUS completa 25

anos

Com mais de duas décadas, o Sistema Único de Saúde reflete falhas e evoluções

O

Sistema Único de Saúde completa 25 anos de prestação de serviços em 2013. O programa foi criado pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de oferecer atendimento médico à população em geral, visto que seu antecessor, o INAMPS restringia cada vez mais seu atendimento. O Sistema oferece prestação médica de todas as especialidades, e conta com centros e postos de saúde, hospitais, inclusive os universitários, hemocentros, laboratórios, Vigilância Epidemiológica, serviços de Vigilância Sanitária, além de alguns institutos de pesquisas, como o Vital Brazil.

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Porém, uma avaliação feita, no ano passado, pelo Ministério da Saúde, o IDSUS, revelou que ainda há muito a ser melhorado para que o Sistema possa atender plenamente à população. Em uma escala de zero a dez a nota média para o desempenho do SUS no Brasil foi equivalente a 5,47. A pontuação mais alta, foi da região Sul, com 6,12, seguida do Sudeste com 5,56, Nordeste com 5,28, Centro-Oeste com 5,26 e, por fim, Norte com 4,67. O resultado vem de um cruzamento de 24 indicadores, sendo 14 que avaliaram o acesso e outros dez mediram a efetividade dos serviços.

O mesmo levantamento revelou também alguns pontos de evolução, como a cura de casos novos de tuberculose e hanseníase; o aumento de partos normais; a diminuição no número de óbitos em menores de 15 anos, que foram internados em Unidades de Terapia Intensiva e durante internações por infarto agudo do miocárdio. Nota-se com isso, que o Sistema encontra-se em aprimoramento. Apesar de apresentar muitas falhas, os resultados apontam que o caminho percorrido possivelmente é o correto. Basta seguir melhorando a cada passo dado. HCM

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