HealthCare 27a Edição

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EXPEDIENTE

PRESIDENTE Edmilson Jr. Caparelli ecaparelli@grupomidia.com

DIRETORA ADMINISTRATIVA Lúcia Rodrigues lucia@grupomidia.com

gerente de recursos humanos Gislaine Almeida gislaine@grupomidia.com

DIRETORA DE MARKETING/ EVENTOS Erica Almeida Alves erica.alves@grupomidia.com

CONSELHO EDITORIAL Edmilson Jr. Caparelli, Erica Alves, Jailson Rainer e Lúcia Rodrigues

diretor comercial Marcelo Caparelli marcelocaparelli@grupomidia.com

editorial PUBLISHER Edmilson Jr. Caparelli

gerente comercial Jailson Rainer jailson@grupomidia.com

REDAÇÃO Carla de Paula Pinto carla@grupomidia.com Thiago Cruz thiagocruz@grupomidia.com Patricia Bonelli patricia@grupomidia.com Jéssica Gomes jessica@grupomidia.com

COMERCIAL Giovana Teixeira giovana@grupomidia.com Ana Carolina Cesca anacarolina@grupomidia.com Assistente Comercial Janaiana Marques jana.marques@grupomidia.com

diagramação Erica Almeida Alves criação Valéria Vilas Bôas ASSINATURAS E CIRCULAÇÃO assinatura@grupomidia.com ATENDIMENTO AO LEITOR atendimento@grupomidia.com FOTOS Banco de imagens PROJETOS EDITORIAIS projetoseditoriais@grupomidia.com

A revista HealthCare Management é uma publicação bimestral do Grupo Mídia. Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, e não refletem, necessariamente, a opinião do Grupo Mídia. A reprodução das matérias e dos artigos somente será permitida se previamente autorizada por escrito pelo Grupo Mídia, com crédito da fonte. Conheça OS OUTROS PRODUTOS para o mercado de saúde:

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EDITORIAL

Os líderes estão

aqui

Caro leitor, Ser líder é conquistar admiradores, ser respeitado por muitos e, acima de tudo, trazer a inovação para seus seguidores. Não é nada fácil ser líder atualmente, principalmente em um setor de alta competitividade como é o da saúde no Brasil. Mas, quais são os verdadeiros líderes na saúde? Quem responde a essa questão são outros líderes do segmento, nomes respeitados em todo o País que escolheram e pontuaram as empresas que fomentam a qualidade nas instituições hospitalares Brasil a fora. Além de escolher as empresas, também explicam quais os critérios fundamentais que pesaram em suas escolhas. Elementos como sustentabilidade, certificações de qualidade, preço competitivo, condições de negociações, serviço pós-venda e assistência técnica foram alguns pontos salientados. As empresas foram classificadas em 23 categorias, referentes aos serviços e produtos oferecidos para as instituições de saúde, com três classificadas em cada categoria, totalizando 69 líderes do setor. Além de conhecer cada líder, o leitor também saberá um pouco mais sobre aquela empresa e o que os CEO´s têm a dizer para o mercado sobre a excelência que os levaram ao devido reconhecimento. A 27ª edição da revista HealthCare Management também traz a continuidade do especial regiões do Brasil. Desta vez mostraremos cases de sucesso na região Sul, como o Hospital Mãe de Deus, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Nossa Senhora da Oliveira, dentre outras instituições. Neste espaço, os gestores explicam sobre a gestão e os principais desafios de admi10

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nistrar um hospital. Confira também a cobertura da Feira MEDICA, que aconteceu em Düsseldorf, na Alemanha, de 20 a 23 de novembro. Em entrevista exclusiva para o Saúde Online, Joachim Schäfer, CEO da Messe Düssedorf, comenta sobre a participação do Brasil no evento. Além disso, o leitor pode conferir mais de 50 entrevistas realizadas durante a Feira no portal Saúde Online, em que empresas explicam sobre as novas soluções tecnológicas. Conheça também a instituição pioneira na implantação do “Hospital Digital”, o St Olav’s Hospital, localizado na Noruega. Para tanto, Baldur Johnsen, que tem atuado como CIO em hospitais dos países nórdicos e foi líder do programa Hospital Digital HP, explica a proposta de realizar uma completa integração das tecnologias médicas, de gestão do edifício, comunicação, tecnologia de sensores, logística e TI com interfaces bidirecionais. Boa leitura!

Edmilson Jr. Caparelli Publisher

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NESTA EDIÇÃO

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saúde 10

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pontuando a gestão

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Fábio Teixeira, Superintendente Geral da Beneficiência Portuguesa de São Paulo, explica o desafio de administrar uma instituição de grande porte e os planos para 2014.

foco na gestão

Engenharia médica de ponta Quando a eficiência e agilidade se encontram na assistência técnica dos equipamentos

Onde tudo começou Conheça St. Olav’s Hospital, na Noruega, uma das primeiras instituições a proporcionar a completa integração da tecnologia em sua gestão e infraestrutura

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Alta performance Gestão de TI da Santa de Casa de São Paulo conta com nova solução

20 Segurança de ponta

especial região sul

Esterilização no Grupo Fleury conta com avançadas tecnologias, seguindo rigorosamente as normas técnicas

24 Agilidade com segurança

Quando a eficiência e agilidade se encontram na assistência técnica dos equipamentos

olhar na capacitação

26 Qualidade no ensino

Autonomia, proatividade e trabalho em grupo como pilares na formação profissional

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Levando conhecimento por todo o País Caminhão da Saúde leva treinamento de cirurgia minimamente invasiva para profissionais de todo o Brasil

health-it

30 A Interoperabilidade e sua importância no atendimento ao paciente

32 A qualquer hora, em qualquer lugar

Equipe de TI do Biocor desenvolve aplicativo móvel possibilitando rapidez e precisão a todo corpo clínico

36 Usabilidade – Ajudando o profissional clínico a usar tecnologia

Avi Zins, Sócio Diretor da CareI Strategic Consulting Quando a Gestão de Manutenção colabora para a eficiência de processos operacionais e gerenciais

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Exemplo para o Brasil

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Medidas estratégicas

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Vocação para a inovação

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Ações continuadas

Fernando Vogt é Diretor de Vendas para a área de saúde da InterSystems

38 Prevenir é sempre melhor

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Um hospital cada vez mais forte, valorizado e respeitado em todo o País Depois de vencer dificuldades financeiras, Hospital Nossa Senhora da Oliveira é exemplo de uma gestão sustentável Referência no atendimento médico-hospitalar de alta complexidade, Hospital Mãe de Deus traz excelência como palavra de ordem em sua gestão Rede de Hospitais Notre Dame traz planejamento estratégico alinhado às inovações operacionais, promoção à educação e qualificação dos gestores

sustentabilidade

78 Sustentabilidade: sabemos mesmo o que esta palavra significa?

Márcia Mariani, especialista em gestão ambiental

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além dos negócios

118 A Anvisa e a manipulação do princípio da Isonomia Evaristo Araujo, Diretor Administrativo da ABEC Saúde

120 Compartilhando experiências

Encontro reúne médicos e gestores para discutir acerca da Gestão Estratégica na Medicina

espaço médico

124 A Biotecnologia é o futuro Inovação e competitividade das empresas de Biotecnologia colocam Minas Gerais como grande polo nacional no setor

128 Feira Medica Indústria brasileira de equipamentos médicos consolida a sua participação no maior evento do setor do mundo

escolha certa

134 Um case de sucesso Com diversos projetos no setor da saúde, Afonso França traz como característica principal o completo planejamento da obra

PONTO DE VISTA

138 Momento de Reflexão Artigo de Carlos Goulart

ALTA NOS NEGÓCIOS

140 Produtos de saúde

Estudo aponta crescimento de vendas de 9,5% em 2013 e expectativa de crescimento de 11% para este ano

modelo de atendimento

144 Investimento na segurança

Por que a Política de Segurança deve estar entre as estratégias de gestão?

148 Conquistando o mercado

Investimentos e Gestão de Qualidade interna trazem tecnologias de ponta para o setor de Biossegurança

152 PONTO FINAL Satisfação sem prejuízos Os desafios da Saúde Suplementar para 2014 HEALTHCARE Management 27

82 Especial líderes da saúde 89 Alimentação 90 Arquitetura 91 Cirurgia 92 Consultoria 93 Diagnóstico por Imagem 94 Direito 95 Distribuidores 96 Educação 97 Engenharia Clínica 98 Engenharia e Construção 99 Esterilização 100 Indústria de Equipamentos 101 Indústria Mobiliária 102 Infraestrutura de Transportes 103 Logística 104 Materiais de Consumo 105 Reabilitação 106 Resíduos 107 Serviços Financeiros 108 Terceirização 109 TI Hardware 110 TI Softwares 111 Transporte de Pacientes 112 Papo de Líder

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DIAS Fotos: Divulgação

nOVO COMANDO Hospital Samaritano tem novo superintendente Paulo Ishibashi assumiu a superintendência comercial, de marketing e desenvolvimento de negócios do Hospital Samaritano de São Paulo. Formado em comunicação social pela ESPM, o executivo também tem MBA Executivo pela Business School São Paulo e programas executivos em marketing pela Universidade de Toronto e pela The Wharton School da Universidade de Pensilvânia. Ishibashi traz em sua trajetória profissional cerca de 20 anos de experiência em diversos setores de mercado, sendo sete deles na área de saúde, como o Hospital Israelita Albert Einstein. Os desafios do executivo inclui a integração e a otimização das funções organizacionais de marketing e comercial. Desenvolver novas oportunidades de negócios conforme a missão, a visão e os valores da instituição também são algumas das metas.

rECONHECIMENTO Academia de Medicina com novo integrante O presidente da Fundação Pró-Rim, médico nefrologista Hercilio Alexandre da Luz Filho, assumiu a cadeira 44 da ACAMESC (Academia de Medicina do Estado de Santa Catarina). A associação reúne os principais médicos que fizeram a história e contribuíram para o desenvolvimento da medicina em Santa Catarina e no Brasil. Luz Filho é nefrologista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e exerce a medicina há 35 anos em Joinville. Foi um dos criadores da Fundação Pró-Rim e pioneiro nos transplantes renais em Santa Catarina. Para ser admitido na academia é necessário ter idade mínima de 55 anos, estar formado há mais de 30 anos e comprovar ações importantes na sua área de atuação. Atualmente, a associação conta com 50 membros titulares, 18 eméritos e 45 patronos.

TROCA-TROCA Bionexo com novo CIO A Bionexo está com novo CIO. Fábio Trentini, ex-Diretor de Tecnologia e Inovação do iG, assume o comando que era desempenhado por Cláudio Giulliano. O executivo tem formação em Tecnologia em Processamento de Dados pela Universidade Mackenzie. Já Giulliano, que atuou no cargo de CIO da Bionexo por mais de quatro anos, passa a se dedicar a trabalhos como consultor de sua empresa, especializada em consultoria e treinamentos de informática e saúde. Giulliano é médico, com mestrado em Informática em Saúde pela Unicamp e especialização em gestão de sistemas de informação em saúde pela HIMSS nos Estados Unidos. Também foi presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) por quatro anos.

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DESTAQUES

DO SETOR

novo calendário ANS muda prazo de implantação da TISS 3.0 A Resolução Normativa 341, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), passa a determinar como data limite para a implantação do padrão TISS 3.0 o dia 30 de maio de 2014. Antes, o prazo estabelecido era 30 de novembro de 2013. A versão 3.0 traz como novidade a inclusão de todo o processo de cobrança, demonstrativos de pagamentos e o que se refere a glosas. De acordo com a ANS, a mudança vai permitir um melhor acompanhamento do relacionamento entre prestadores e operadoras. A TISS 3.0 também inclui terminologias de diárias, taxas, gases medicinais, medicamentos, materiais especiais, órteses e próteses, entre outras mudanças.

auxílio Governo de SP dobra ajuda às Santas Casas e aos hospitais filantrópicos O governo de São Paulo lançou um programa de auxílio às santas casas e aos hospitais filantrópicos. Com isso, está previsto o repasse de mais do que o dobro do valor extra total enviado pela Secretaria de Estado da Saúde a essas instituições. Assim, 117 entidades serão beneficiadas com a nova medida. Para definir os novos valores, as Santas Casas foram classificadas em três categorias. Os “hospitais estruturantes”, instituições de referência em atendimentos complexos, como cirurgias cardiovasculares e torácica, hemodiálise e neurocirurgias; os “hospitais estratégicos”, de médio porte, que servem como retaguarda aos estruturantes, e os “hospitais de apoio”, que são os de pequeno porte. As Santas Casas respondem por metade dos atendimentos realizados pela rede pública no Estado.

prestígio HCor recebe prêmio por reduzir em 20% mortalidade por infarto em hospitais públicos O Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HCor recebeu o Prêmio Ciência e Tecnologia para o SUS. O reconhecimento se deve pelo projeto Bridge (Brazilian Intervention to Increase Evidence Usage in Practise), que prevê melhorias no atendimento a casos de infarto. A instituição selecionou 34 hospitais públicos e os dividiu em dois grupos. O primeiro, de 17 hospitais, houve a monitoração do atendimento dos pacientes com sintomas de síndrome coronariana aguda (infarto). O segundo recebeu treinamento para aplicação da intervenção multifacetada, incluindo materiais educacionais, listas e lembretes que tinham como base evidencias científicas de controle da síndrome coronariana aguda. O trabalho envolveu 1.150 pacientes e conseguiu reduzir em 20% a mortalidade por infarto.

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Hospital Mãe de Deus promove encontro sobre Câncer Em novembro, o Hospital Mãe de Deus (RS) reuniu jornalistas que atuam na área de saúde para promover uma atualização sobre as novidades em torno do câncer e seus tratamentos. Oncologistas que lideram o Instituto do Câncer Mãe de Deus realizaram palestras sobre as principais questões sobre o tema. O oncologista clínico, Stephen Stefani, palestrou sobre epidemiologia e economia da saúde em câncer e os avanços e cenários futuros neste setor. Em sua palestra, Stefani ressaltou que, de acordo com dados da OMS, o câncer está em segundo lugar nas doenças que mais matam no Brasil. Confira a entrevista na íntegra com os palestrantes no site Saúde Online.

Saúde Online na Feira MEDICA O Saúde Online traz a cobertura completa do maior evento do setor da saúde do mundo, a Feira MEDICA, que aconteceu em Düsseldorf, na Alemanha, de 20 a 23 de novembro. O evento contou com a participação de 4.641 expositores de 66 países. Deste montante, mais de 50 empresas eram brasileiras, reforçando ainda mais a presença do País no evento. No site você pode conferir quais foram as soluções que empresas nacionais e internacionais trouxeram para o mercado. Além disso, você confere também a entrevista exclusiva com o CEO da Messe Düssedorf, Joachim Schäfer, que explica, dentre outros temas, sobre a participação do Brasil no evento e a parceria entre MEDICA e a Feira + Fórum HOSPITALAR.

Veja a última edição da HealthARQ no Saúde Online A 9ª edição da HealthARQ traz em sua capa um assunto que tem ganhado cada vez mais espaço dentro do universo da arquitetura e da engenharia: sustentabilidade. As obras de ampliação do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, são destaque por possuir a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, desde o seu início. Além disso, a publicação traz também uma reportagem sobre a ABDEH (Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar) que completa 20 anos em 2014. Confira a última edição da HealthARQ no site Saúde Online.

Agende-se! O Saúde Online traz a agenda completa dos principais eventos que acontecem no setor da saúde. São encontros direcionados para todas as especialidades do setor como TI, Sustentabilidade, Hotelaria, Arquitetura Hospitalar, dentre outros quesitos que permeiam pontos fundamentais da gestão hospitalar. Você também confere a cobertura completa dos principais debates que acontecem no segmento e entrevistas exclusivas com gestores, CIOs, especialistas, dentre outros profissionais.

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saúde

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pontuando a gestão

gestão inovadora

A

Beneficência Portuguesa de São Paulo está entre os maiores centros de saúde da América Latina, registrando uma média de 1,5 milhão de atendimentos por ano. Em entrevista exclusiva à revista HealthCare Management, Fábio Teixeira, Superintendente Geral em exercício, explica o desafio de administrar uma instituição deste porte, a difícil tarefa de obter sustentabilidade na gestão e os planos para 2014. Acerca das empresas prestadoras de serviço no setor da saúde, Teixeira ressalta a importância da capacidade técnica. “Não pode ser uma empresa inexperiente, com pouca prática”, afirma.

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Quais as diretrizes da gestão de qualidade tomadas pela Beneficência Portuguesa? Nosso principal foco é a segurança do paciente. Para tanto, nos preocupamos em melhorar sempre o processo assistencial no que diz respeito às boas práticas de assistência. Essa é a nossa política: buscar sempre a perfeita melhoria dos processos. Como o sr. avalia o valor que a acreditação agrega para a instituição? Não conseguimos estimar financeiramente o valor que a acreditação proporciona para a instituição. Entretanto, agrega-se um enorme valor qualitativo. A questão da segurança é bastante impactante e a melhoria de processos também. Tais medidas sempre procuram, com a excelência do processo, obter ganhos e eficiência. Isso acaba por gerar uma redução nos custos. Trata-se de um valor intangível, mas que

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agrega muito na instituição como um todo.

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Como é possível obter sustentabilidade na gestão? Nós temos uma característica peculiar que é o grande atendimento ao SUS. Essa é uma filosofia nossa e pretendemos continuar atendendo essa população. Entretanto, temos o problema das tabelas, que estão bastante defasadas. Então nós procuramos compensar o déficit que o SUS nos traz com o aumento de atendimento de convênios. E é deste equilíbrio entre SUS e convênio que nós procuramos atingir a nossa sustentabilidade.

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E qual seria o grande desafio de manter a relação custo-benefício em uma instituição do porte da Beneficência Portuguesa? Qualquer ação traz impacto justamente por se tratar de uma instituição de grande porte. Por isso a gestão de custos é fundamental, porque se for tomada uma ação errada

você terá resultados catastróficos. Temos duas lideranças para poder acompanhar a evolução dos processos no dia a dia, evitando a evolução dos custos e fazendo com que todos os recursos sejam utilizados da melhor maneira possível. Quanto mais sinergia nós tivermos, melhores serviços teremos e com um custo menor. Como o sr. avalia a importância da tecnologia na gestão hospitalar? Nós temos uma tecnologia na assistência propriamente dita, com equipamentos modernos que requer profissionais capacitados para saber utilizá-los na sua melhor essência. Se não tivermos cuidado neste manuseio também não vamos ter segurança. O conjunto de boa tecnologia e profissional qualificado resulta em segurança para o paciente, o que é imprescindível. Já a Tecnologia da Informação nos dá sustentação nos processos administrativos. Afinal, o hospital é uma das instituições mais

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Fábio Teixeira

complexas de se administrar. Sem uma boa ferramenta de TI que nos dê suporte nos processos administrativos não seria possível realizar um bom trabalho. E o sr. acredita que as empresas brasileiras têm oferecido soluções inovadoras em tecnologia? Vem evoluindo muito rapidamente. Acredito que hoje temos bons softwares. Essas empresas estão se aperfeiçoando e atendendo melhor o negócio saúde e trazendo novos recursos para as suas ferramentas, o que acaba por ajudar nos processos dos hospitais.

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Como o sr. analisa as empresas de saúde no Brasil? No Brasil, nós temos players e hospitais muito desenvolvidos que fazem uma Medicina de qualidade equiparada aos países de primeiro mundo. Também têm aqueles hospitais que ainda estão avançando, mas que esbarram em questões de financiamento. No geral, temos um bom padrão técnico e parque tecnológico avançado e que consegue prestar serviços de excelência. A questão é que a Medicina encarece a cada dia, ao mesmo tempo que temos dificuldade de financiamento desse

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sistema como um todo. Como que a Beneficência Portuguesa seleciona os serviços de apoio? Pela nossa complexidade o primeiro elemento que nós avaliamos é a capacidade técnica e sustentação da empresa. Não pode ser uma empresa inexperiente, com pouca prática. Depois de uma avaliação minuciosa neste aspecto, passamos a discutir a questão preço que também é importante. Não podemos ter uma prestação de serviços a custos exorbitantes e que não seja eficiente. Procuramos uma prestação de serviço a custos bem equilibrados, por isso sempre avaliamos esse binômio qualidade e custo.

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Como que a instituição atua na educação continuada de seus colaboradores? Hoje a questão do acesso à mão de obra é bastante crítica. Percebemos uma população bastante jovem que precisa de um acompanhamento e aprimoramento em sua formação. Por isso nossa grande atuação na educação. Só no ano de 2012, entre residentes, pós-graduandos, foram cerca de 500 alunos. Além disso, temos uma escola que forma técnicos em Enfermagem.

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Isso demonstra a preocupação que temos com a formação do profissional, não só no quesito técnico, mas também na sua formação humana. Quais são as principais ações da Beneficência Portuguesa para 2014? Temos nos dedicado para uma busca contínua da eficiência operacional. A Beneficência Portuguesa é uma instituição com 154 anos, mas que vem se modernizando muito rapidamente. Nós estamos mudando nossa estrutura organizacional, com novos executivos da área chegando. Além disso, também estamos revendo todos os processos, procurando sempre eficiência operacional. Também está em nossa agenda vencer o desafio do equilíbrio do SUS e encontrar novas fórmulas de financiamento e manter essa grande gama de atendimento, tudo a fim de obter melhorias no serviço. Para isso sempre estamos atentos às expectativas de nossos HCM clientes.

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Participe! Escolha o próximo entrevistado do “Saúde 10”. É simples! Envie sua sugestão para o e-mail: redacao@grupomidia.com Sua indicação pode ser publicada na coluna!

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FOCO NA

G ESTÃO Esterilização

Segurança de ponta Esterilização no Grupo Fleury conta com avançadas tecnologias, seguindo rigorosamente as normas técnicas 20

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Segurança e

qualidade

U

m dos grandes desafios de uma instituição da saúde é oferecer segurança para seus usuários, tanto pacientes como colaboradores. Neste caso, a esterilização desempenha um papel extremamente importante e, por isso, merece uma atenção especial. “O cuidado com o cliente vai além do que é visível, não queremos só atender à lei vigente, mas sim estabelecer uma relação de confiança e garantir a qualidade em tudo que entregamos para o cliente”, explica a Diretora de Atendimento do Grupo Fleury, Andrea de Souza. Ainda de acordo com Andrea, o Grupo considera de extrema importância a esterilização na segurança do paciente, pois diminui eventos adversos e contribui com a redução das infecções.

“Sendo assim, o Grupo Fleury, buscando a especialização, terceiriza a esterilização de materiais críticos e faz a desinfecção de alto nível de materiais semicríticos internamente.” Para obter este alto padrão de qualidade e segurança, o processo de esterilização conta com o avanço tecnológico. A Sterileno, parceira desde 2004 do Grupo Fleury, realiza seus serviços com equipamentos de última geração, tanto nas etapas de limpeza dos materiais, bem como na esterilização por óxido de etileno e a vapor. Exemplo disso são as modernas lavadoras ultrassônicas e termodesinfectadoras, autoclaves, sistema de tratamento de água por osmose reversa, dentre outros. “O Grupo Fleury é um dos maiores centros de diag-

nósticos do Brasil. Acreditamos que somos realmente parceiros e não apenas um prestador de serviços, pois estamos juntos há 10 anos”, afirma Regina Marins Alves Lima Affonso, CEO da Sterileno. Daniela Souza, Enfermeira Consultora do Grupo, ressalta os avanços obtidos pelos serviços de esterilização no Grupo. “Sempre são recomendadas melhorias em nossos processos. Um dos diferenciais do serviço de esterilização contratado é o controle sobre o reprocessamento de material, que é limitado para alguns produtos.” Para tanto, todo processo de limpeza e esterilização de materiais médicos passa por um controle rigoroso de qualidade. “Analisamos o fluxo do processo e identificamos as falhas em potencial. Assim,

Regina Affonso, CEO da Sterileno; Getulio Nishimori, Responsável Técnico da sterileno; e Simone Rosa, Diretora de Operações da sterileno

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FOCO NA

G ESTÃO Esterilização desenhamos um plano de controle para garantir a qualidade dos serviços prestados através de testes laboratoriais de última geração, análises cromatográficas e rastreabilidade”, afirma Getúlio Nishimori, Farmacêutico Responsável Técnico da Sterileno. “Depois de esterilizados, os materiais são devolvidos para cada unidade correspondente e alocados corretamente em lugares adequados para evitar o risco de contaminação”, declara Daniela Galhardo, consultora de Enfermagem do Grupo Fleury. Para tanto, recorre-se a um recurso de rastreabilidade dos materiais, permitindo identificar o número de vezes que esse material passou pelo processo de esteri-

lização. “Já os materiais semicríticos passam por uma desinfecção de alto nível, realizada nas próprias unidades das marcas do Grupo Fleury, seguindo as legislações vigentes e processos descritos, garantindo as boas praticas e atendendo as certificações do Grupo”, explica Daniela Souza. O Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) também auxiliam na prevenção de falhas. Outra norma que traz as principais mudanças da esterilização é a RDC 15, que dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde. “O atendimento

as legislações vigentes é um grande desafio, pois essas normas são bastante rigorosas, principalmente as da ANVISA. Isso traz reflexos nos custos diretos”, ressalta a Diretora Operacional da Sterileno, Simone Affonso. Quanto às novidades deste nicho de mercado, a Sterileno traz a esterilização “in company” (outsourcing) e tecnologias que aumentam a eficácia do serviço. “Visamos agregar valor aos trabalhos de esterilização, promovendo palestras técnicas aos clientes, participações em congressos e feiras tecnológicas envolvidas no ramo odonto médico hospitalar”, ressalta Daniel Machado, Farmacêutico Consultor TécHCM nico da Sterileno.

“O cuidado com o cliente vai além do que é visível, não queremos só atender à lei vigente, mas sim estabelecer uma relação de confiança e garantir a qualidade em tudo que entregamos para o cliente”, Andrea de Souza, Diretora de Atendimento do Grupo Fleury 22

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Segurança e

qualidade

Padrão de Qualidade Dentre os certificados de qualidade, a Sterileno conquistou desde 2007 o selo NBR ISO 9001. A base fundamental da organização da empresa está voltada ao atendimento das legislações, requisitos específicos de clientes e estrutura adequada para absorver as normativas voltadas para a excelência na gestão da qualidade. Além de seguir rigorosamente as normas técnicas, a empresa também mantém um corpo técnico composto por farmacêuticos, engenheiros e enfermeiras altamente qualificados, garantindo, assim, a excelência dos serviços. “O grau de comprometimento de nossos colaboradores é fator preponderante na qualidade de nossos serviços. Alguns deles estão conosco há mais de 30 anos, a exemplo de nosso farmacêutico responsável técnico e de colaboradores ligado ao fluxo produtivo e logístico”, salienta Daniel Machado, Farmacêutico Consultor Técnico da Sterileno.

Daniela Galhardo, Consultora de Enfermagem do Grupo Fleury; e Daniela Souza, Enfermeira Consultora do Grupo Fleury

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FOCO NA

GESTÃO Pleno funcionamento

Agilidade com segurança Quando a eficiência e agilidade se encontram na assistência técnica dos equipamentos

O

s equipamentos hospitalares necessitam de uma constante manutenção e calibração a fim de manter o pleno funcionamento. Para tanto, um hospital procura eficiência e agilidade na assistência de tais necessidades a fim de não comprometer o atendimento ao cliente. Visando justamente essa assistência técnica de ponta, a Sawae oferece uma

equipe especializada e sempre disponível para o hospital. “A diferença da assistência técnica prestada é a capacidade de entender as necessidades do cliente final. Sabemos que os equipamentos precisam estar calibrados e, em caso de necessidade de atendimento, sempre temos uma equipe pronta para responder ao chamado”, afirma José Alexandre Leão, CEO

da empresa. Para tanto, é realizado anualmente um programa de treinamento de técnicos, com objetivo de prepará-los na análise e atuação na solução. Há também dois programas de qualidade (ISO 9001 e ISO 13485). “Dentro desse padrão determinamos nosso modelo de treinamento das equipes, tanto interna quanto externa. Vale res-

“A diferença da assistência técnica prestada é a capacidade de entender as necessidades do cliente final. Sabemos que os equipamentos precisam estar calibrados e, em caso de necessidade de atendimento, sempre temos uma equipe pronta para responder ao chamado”, José Alexandre Leão, CEO da Sawae 24

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Assistência

técnica

saltar que já trabalhamos com os conceitos da terceira edição da norma IEC 60601, em que o gerenciamento de risco é item de destaque”, explica. A assistência técnica é parte de um grupo multidisciplinar dentro do complexo da saúde cuja atuação busca a solução de problemas, com a manutenção corretiva e prevenção de problemas. “Esses profissionais precisam estar ligados à gestão, na definição de prioridades, relacionamento com os fa-

bricantes, além da programação das intervenções.” A completa assistência técnica também deve responder à grande variedade de demandas presente no hospital. “A Engenharia Clínica é desafiada diariamente, seja pela tecnologia ou pela manutenção da eficiência dos equipamentos. Logo, o serviço de assistência técnica adequado é um aliado na gestão de recursos humanos e financeiros da instituição. A manutenção adequada não deixa um equipamento

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parado dentro do hospital/ clínica, com isso, o serviço não para, os clientes são atendidos em suas necessidades e mantém-se o fluxo de todo o trabalho.” Entretanto, muitos desafios colocam à prova a perfeita assistência técnica. Um deles é reter profissionais preparados e atualizados, visto que a tecnologia, em constante evolução, requer o acompanhamento de tais avanços pelas empresas e, consequentemente, de seus colaboradores. HCM

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olhar na

capac i tação Educação

Qualidade no ensino Autonomia, proatividade e trabalho em grupo como pilares na formação profissional

É

sabido que a saúde brasileira carece de diversos elementos para que haja a devida qualidade na assistência. Afora questões de infraestrutura, tecnologia e, principalmente, recursos para oferecer boas condições, a formação do profissional também é de extrema importância. Por isso a preocupação em contextualizar o indivíduo como um ser biopsicossocial, dotado de anseios, necessidades e não apenas com um ser biológico. O resultado é uma formação guiada por uma assistência focada nas concepções de integralidade, principal ferramenta para o atendimento humanizado. Em entrevista exclusiva à revista HealthCare Management, Michael Porter, professor do Instituto de Estratégia e Competitividade da Harvard Business School, salientou a importância da formação profissional na gestão da instituição. “Uma instituição de saúde deve criar valor para o paciente

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através de bons resultados e eficiência. Para tanto precisamos encontrar meios de como medir o sucesso.” Para obter bons resultados, Cesar Augusto Teixeira, Diretor do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Feevale, salienta que o profissional da área da saúde deve possuir conhecimentos e expertises que vão além da concepção biocêntrica. “Esta é a prerrogativa para que o processo formativo esteja centrado na integralidade do ser humano.” “Admite-se, então, que a compreensão da realidade social das dimensões biopsicossociais, dos fenômenos econômicos, culturais e políticos devem ser contemplados nos profissionais da área da saúde”, defende Teixeira. Além disso, as metodologias de ensino e aprendizagem devem desenvolver a autonomia dos alunos a fim de desenvolver um profissional crítico e proativo. Para tanto, além de um corpo docente qualificado e

com experiência na área de atuação, é imprescindível que a instituição de ensino tenha parceria com centro de saúde de referência. “Levando em consideração que as diretrizes curriculares nacionais reforçam que o processo formativo dos profissionais deve ser alinhado com o sistema de Saúde vigente do País – SUS, é relevante que os estudantes estejam inseridos em todos os níveis de complexidade de atenção à saúde já nos anos iniciais de formação.” Tecnologia no ensino A tecnologia tem se tornado uma grande aliada no processo de ensino e aprendizagem na saúde. A simulação humana, por exemplo, permite a interação entre robôs e alunos através de um contato realista em um cenário fictício. Nesta situação, os alunos acabam por desenvolver condutas que refletem diretamente na resposta do simulador. O erro, nessas

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Formação

profissional

circunstâncias, permite uma proveitosa reflexão sem prejuízo para a vida, pois basta reiniciar o simulador e intervir novamente. Isso porque, neste ambiente, é possível vivenciar todas as situações com o objetivo de desenvolver as diversas habilidades e competências requeridas aos profissionais da área da saúde. “A Universidade Feevale foi pioneira nesta nova concepção de ensino para a Saúde no Rio Grande do Sul ao estruturar o laboratório de Simulação: um moderno espaço que remete um leito de uma Unidade de Terapia Intensiva dotado com o que existe de mais avançado em simulação humana – o SinMan 3G”, explica Teixeira. A aposta na tecnologia traz diversas vantagens, como acadêmicos mais preparados e seguros para enfrentar o campo de estágio e, consequentemente, o mundo do trabalho. “Profissionais com habilidades como autonomia, proatividade, capacidade de resolução de problemas, de trabalhar em grupo, preferencialmente de forma multiprofissional, possuem as melhores inserções no HCM mercado de trabalho.”

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“Profissionais com habilidades como autonomia, proatividade, capacidade de resolução de problemas, de trabalhar em grupo, preferencialmente de forma multiprofissional, possuem as melhores inserções no mercado de trabalho.” Cesar Augusto Teixeira, Diretor do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Feevale

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olhar na

capac i tação Educação

Levando conhecimento por todo o País 28

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Aperfeiçoamento

profissional

Caminhão da Saúde leva treinamento de cirurgia minimamente invasiva para profissionais de todo o Brasil

A

postando na preparação dos profissionais da saúde, a Covidien, que fabrica e distribui soluções para a saúde, lançou o projeto Caminhão da Saúde. Trata-se de uma carreta equipada com simuladores cirúrgicos, produtos de alta tecnologia e um auditório para formação educacional em técnicas de cirurgias minimamente invasivas que vai percorrer o País. O objetivo é oferecer treinamento para profissionais de saúde, incluindo médicos, residentes de Medicina, fisioterapeutas e enfer-

meiros que estão em locais com acesso limitado a esses procedimentos. “A cirurgia minimamente invasiva é uma grande oportunidade para o Sistema de Saúde Pública no Brasil. Procedimentos cirúrgicos, quando realizados com equipamentos de laparoscopia, são significativamente menos agressivos para o paciente, reduzindo as chances de complicações, tempo de recuperação e custos agregados”, afirma Antonio Carlos Salles, Diretor de Relações Governamentais para a Covidien

América Latina. O projeto faz parte do programa de Assuntos Profissionais e Educação Clínica, que prioriza o investimento no desenvolvimento científico e na preparação de profissionais de todo o mundo. “A necessidade de formação e educação dos profissionais de saúde tem sido um tema de relevância em toda a administração pública e universidades do País, o que motivou a empresa a investir no programa de treinamento com a Unidade Móvel de Educação da Covidien (Umec)”, resHCM salta Salles.

Resultados da UMEC em 2013: - 16 cidades visitadas, em seis Estados brasileiros - 537 aulas - 11.346 participantes - 161 dias de atividade - 13.406 quilômetros rodados

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HEALTH-IT

ARTIGO

A Interoperabilidade e sua importância no atendimento ao paciente A adoção de sistemas de prontuários eletrônicos vem crescendo muito pelo mundo. Hoje, obter informações sobre o histórico do paciente, incluindo os exames realizados, de forma totalmente eletrônica já não é mais um diferencial. É preciso que esses sistemas se comuniquem entre si, permitindo à equipe médica trocar informações do paciente, independentemente de onde ele for atendido. Para que possa haver essa troca de informações entre sistemas, é preciso que eles utilizem padrões de linguagem tal como o HL7 – um protocolo internacional, já utilizado por algumas empresas no Brasil, para intercâmbio de dados eletrônicos em saúde, que visa universalizar a linguagem médica, eliminando a necessidade de um conversor de termos técnicos. Somente a partir da padronização de dados é viável promover a interoperabilidade entre esses prontuários, ou seja, a capacidade de dois ou mais sistemas de 30

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trocarem informações a partir de dados padronizados. Em diversas reuniões e eventos que participei este ano, com a presença de executivos de TI de grandes companhias, tenho registrado que a interoperabilidade vem sendo considerada como essencial para melhorar o atendimento aos pacientes, pois ao possibilitar o compartilhamento do histórico do paciente, a equipe médica pode analisar dados clínicos oriundos de diferentes sistemas e criar relatórios com dados que

Por Fernando Vogt

auxiliam na tomada de decisão e no fechamento de diagnósticos mais precisos e embasados, que contribuem ainda para o desenvolvimento de pesquisas populacionais que podem ser decisivas na prevenção e combate a doenças. Nesse sentido, sistemas de informação que atuam isoladamente começam a perder espaço dando lugar a tecnologias que têm em sua essência a interoperabilidade, e que atuam com uma abordagem radicalmente diferente proporcionando uma visão holística da situação clínica do paciente, bem como de populações inteiras. Analiso que contar com sistemas interoperáveis é o principal caminho para melhorar o atendimento ao paciente e o trabalho da equipe médica, permitindo a rápida evolução dos modelos de saúde e um patamar de atendimento na saúde digno a HCM todos. Fernando Vogt é Diretor de Vendas para a área de saúde da InterSystems.

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OPINIテグ

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HEALTH-IT

Inovação

A qualquer hora, em qualquer lugar

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tecnologia

Equipe de TI do Biocor desenvolve aplicativo móvel possibilitando rapidez e precisão a todo corpo clínico

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acesso de informações em tempo real é um fator preponderante na tomada de decisões na gestão. Dedicando-se a essa missão, a equipe interna de TI do Biocor Instituto desenvolveu uma nova plataforma que permite mais agilidade e, consequentemente, maior segurança e minimização de riscos nos processos. “Um bom sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes integrados, trabalhados juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informações com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório das organizações”, afirma Mario Vrandecic, Diretor Presidente do Biocor Instituto. Esse caminho trilhado pela instituição, cujo objetivo visa agregar recursos tecnológicos para a segu-

rança do paciente, traz a sua primeira versão para “Handheld”. O novo recurso está em sua versão inicial e permite a geração de informações rápidas e precisas garantindo uma gestão diferenciada, acessível em qualquer hora e lugar. “Ter as informações ‘na palma da mão’ não só permite ao gestor o controle do planejamento operacional, como também ações visando o atendimento das metas institucionais e assistenciais. Além da identificação e solução de eventos, permitindo maior segurança aos processos”, ressalta. O Portal Móvel, como é denominado a nova ferramenta, é acessível por todos os colaboradores, respeitando a definição clara de segurança e níveis de competência gerencial. Logo, os profissionais têm maior ou menor acesso de acordo com as necessidades da gestão de cada setor. “A informação

é uma realidade no Biocor, dentre elas a “Gestão a Vista”, usando recursos visuais diferenciados e, assim, envolvendo todas as partes interessadas para a boa avaliação do processo assistencial.” Os colaboradores podem acessar a solução através de smartphones e/ou tablets conectados na rede interna ou através da tecnologia 3G, mediante os requisitos de segurança previstos dentro dos padrões do Sistema Integrado de Gestão do hospital e atentos ao ISO 27.001. Cada pessoa autorizada a acessar o portal possui um nome de usuário e senhas individuais e intransferíveis, sendo registrados “por logs” todos os acessos. O Portal Móvel é mais um dos elementos usados na transparente gestão assistencial, junto com a intranet, o website, os painéis, os indicadores no sistema informatizado, o prontuário eletrônico, os protocolos

“A informação é uma realidade no Biocor, dentre elas a “Gestão a Vista”, usando recursos visuais diferenciados e, assim, envolvendo todas as partes interessadas para a boa avaliação do processo assistencial.” Mario Vrandecic, Diretor Presidente do Biocor Instituto HEALTHCARE Management 27

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Inovação de educação continuada (Up to Date, Advisory Board, entre outros), as diretrizes médicas por doenças e especialidades, etc. Baseado neste conceito, o portal para smartphone do Biocor foi desenvolvido para fornecer informações gerenciais de forma ágil e segura, com o objetivo de serem utilizadas como base na atividade de tomada de decisão. Dentre as informações que podem ser acessadas em tempo real, estão listagem cronológica dos pacientes internados, procedimentos executados, medicações em uso, resul-

tados de exames, indicadores operacionais, pendências por setor, entre outras. Os resultados deste projeto acabam por agregar valor ao sistema de informação existente, possibilitando acessar as informações em qualquer hora ou lugar. Através do smartphone é possível acessar informações que permitem ao médico uma maior rapidez na tomada de decisão no processo de assistência, inclusive, conferências por telefone entre os profissionais responsáveis, pacientes, familiares, administração. Com isso, a geração de

informações rápidas e precisas garante uma estrutura de gestão diferenciada e permite ao gestor o controle do planejamento operacional e ações que nos levem aos resultados definidos. “Dentro do processo de globalização, as oportunidades de melhoria contínua são infinitas e o Biocor está atento a tudo aquilo que pode agregar a segurança e aprimorar o resultado assistencial. Resumindo, os benefícios desta nova solução são segurança e agilidade no tratamento do paciente”, salienta Vrandecic. HCM

dr. Mario Vrandecic, Diretor Presidente do Biocor Instituto, e dra. Erika Vrandecic

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Gest達o a

vista

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HEALTH-IT

artigo

Usabilidade – Ajudando o profissional clínico a usar tecnologia Por Avi Zins

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om números extremamente ruins apontando a baixa produtividade de médicos e enfermeiros nos hospitais por conta de processos burocráticos, formulários a serem preenchidos, dentre outros, o tempo gasto diretamente com o paciente é diminuto, chegando a números dramáticos. A Enfermagem chega a gastar 70% do seu tempo em atividades não relacionadas com o paciente e apenas 30% diretamente no cuidado ao mesmo, e os médicos em uma relação quase equivalente de 60 / 40%. Há então um crescimento de tecnologias automatizando as atividades no sentido de reduzir estes números e aumentar a produtividade, porém, muitos dos processos têm que ser revistos antes de automatizá-los simplesmente, já que se o processo é por si só burocrático, ineficiente e desnecessário, automatizá-lo será automatizar a burocracia e a ineficiência, sem falar da falta de necessidade do processo por si. Felizmente, o mercado brasileiro começa a amadurecer e a utilizar cada vez mais as tecnologias, como, por exemplo, os sistemas de gestão clínica e hospitalar e os prontuários eletrônicos. Por outro lado, isso traz uma nova questão que não

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pode ser de forma alguma deixada de lado: trazer estas tecnologias efetivamente fazem o efeito necessário? Se não, por que? Uma das principais razões é a imposição destas tecnologias sem uma participação mais direta do corpo clínico dos hospitais, e a falta de reanálise dos processos existente conforme citado acima. A outra razão e fundamental é que as tecnologias têm que ter um caráter de usabilidade. O que é usabilidade, então? Segundo alguns, usabilidade é a eficiência, eficácia e a satisfação de um usuário para complementar uma série de tarefas em um determinado sistema. Outra definição, por exemplo, considera usabilidade como a capacidade do sistema de ser usado por humanos de forma fácil e eficiente. Particularmente, prefiro

dizer que a usabilidade é a forma de interação entre o humano e a tecnologia que responde de forma mais rápida, simples, padronizada e eficiente às necessidades. Quando coloco rapidez, considero este item um dos mais importantes no processo de uso de tecnologia. Se ao preencher um formulário em papel e assinar levo menos tempo que fazê-lo em um sistema, com certeza tem algo errado. A performance do sistema é uma das principais preocupações da usabilidade. Conversando com o Dr. Renato Mazagão, Ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein, veio uma reclamação de um sistema de prontuário eletrônico que ele utilizou em outro hospital, onde, segundo ele, dava um “click” e tinha que ficar falando com o paciente enquanto demorava a resposta do sistema. Por isso, não basta colocar um sistema de prontuário eletrônico em um hospital se a infraestrutura de “data center” não é suficiente para ter uma performance boa, que o sistema tenha erros de projeto e falta de qualidade de produto (Software hoje na área de saúde é fundamental e precisa ser o mais exato possível, portanto testes e qualidade são básicos nes-

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SISTEMA

ta área) ou ainda, a questão mais e mais preocupante no segmento que são as integrações entre softwares necessários para operacionalizar o ambiente (também é vital que a integração seja a mais simples e mais eficiente possível). Se estamos automatizando alguma atividade, a mesma deve já trazer coisas prontas e customizadas e a capacidade de executar a mesma tarefa não automatizada de maneira muito mais rápida. Imagine-se, por exemplo, uma triagem executada em um sistema, onde por acesso ao prontuário eletrônico já aparecem preenchidos no formulário eletrônico os dados de medicamentos tomados, cirurgias feitas, alergias, permitindo apenas pequenas atualizações, evitando assim que a Enfermagem tenha que preencher os dados sempre que for feita a triagem. Porém, sempre com a questão da performance envolvida, dar um click e demorar mesmo com os dados pré-colocados acaba por não dar a usabilidade devida. Com relação a padronização, ela é cada vez mais essencial, troca-se de equipamentos médicos por mais modernos e tudo é diferente necessitando um novo treinamento e uma aculturação, ou pior, devido à situação de muitos am-

bientes hospitalares no País é necessário se aprender para trás, ou seja, aprender como funciona um equipamento médico mais antigo para poder fazer face aos tratamentos de uma determinada região. Como não há uma padronização clara nesta área, isto cria uma perda muito grande de produtividade e capacidade de atendimento na ponta por falta de profissionais especializados em um determinado equipamento. Importante também em relação aos softwares utilizados como o prontuário eletrônico que se tenha algumas características que trazem a simplicidade e a eficiência necessária: • Familiaridade – Deve-se tentar criar telas e procedimentos que sejam mais próximos do que o profissional clínico está acostumado a trabalhar. • Limpeza – As telas devem evitar ser rebuscadas e cheias de elementos. • Navegabilidade – Deve-se evitar um volume alto de “clicks” para atingir um objetivo, ou seja, telas com vários menus, e sim que a navegação seja rápida e direta ao ponto. • Controle de erros – Quando ocorrerem erros de uso deve-se ter uma explicação imediata e muito clara para que o usuário não perca tempo em se corrigir, além de processos de

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aprendizagem adaptados ao ambiente. Quando ocorrerem erros de sistema (o que deve ser evitado) ter um help desk que consiga resolver o problema com SLA mínimo. • Idioma e Linguagem – Idioma nativo da equipe clínica e, mais que isso, a linguagem natural que é falada por estes profissionais. • Busca de Dados e Geração de Relatórios – Além da consistência e rapidez de obtenção, facilidade para a geração de relatórios que facilitem o trabalho da equipe. Inclua-se aqui todas as questões relativas à certificação digital necessária nos hospitais do País. Com certeza, é um desafio para a maior parte das empresas que fornecem os equipamentos e sistemas no mercado de saúde, porém é fundamental para garantir o aumento do uso por parte dos médicos e enfermeiros e traduzir isso em aumento da produtividade destes profissionais. Isso deve ser considerado pelos CIOs na estruturação de seus sistemas e integrações, pelos profissionais clínicos e de TI na escolha das melhores soluções de sistemas, e, claramente, pelos fornecedores no sentido de melhorar seus projetos e a aplicação dos mesmos. HCM Avi Zins, Sócio Diretor da CareI Strategic Consulting, colunista da revista HealthCare Management.

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Funcionamento

Prevenir é sempre melhor Quando a Gestão de Manutenção colabora para a eficiência de processos operacionais e gerenciais

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e tudo vai bem, ninguém lembra que existe. Mas, se algum problema ocorre, pode ser tarde demais e os prejuízos tornam-se incalculáveis. Diante desse dilema, a manutenção hospitalar se faz essencial para o pleno funcionamento, principalmente porque, neste caso, qualquer dano pode ser irreversível. A manutenção desempenha um papel fundamental perante os pro-

cessos e as operações do hospital e, assim, torna-se possível alcançar um alto nível de satisfação em todas as ações aplicadas. Para tanto, esta atividade visa prevenir defeitos, riscos e erros, consequentemente, diminui-se a probabilidade de prejudicar usuários, como também preservar o tempo de vida útil dos equipamentos. Reinaldo Picone, Diretor Técnico da Dínamus Tec-

nologia, considera a manutenção de equipamentos hospitalares essencial para manter a segurança dos pacientes e usuários, a qualidade no atendimento e maior disponibilidade e bom funcionamento dos materiais. “Quando a manutenção é realizada de forma periódica, esta garantirá à instituição uma usabilidade maior desses equipamentos, contribuindo para o pleno funciona-

Ivlison Souza Diretor Administrativo da Dínamus Tecnologia

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Gestão da

manutenção

mento do hospital”, afirma. Ainda de acordo com o diretor, ter uma excelente equipe clínica não garante a excelência de uma instituição hospitalar. “Ter uma gestão da manutenção é oferecer segurança e bem-estar aos pacientes, pois assim é possível obter ferramentas necessárias para que os serviços sejam prestados com qualidade e com custos menores. Por isso é muito importante realizar a programação da manutenção hospitalar utilizando um sistema de gerenciamento que auxilie no planejamento e execução da mesma.” O gerenciamento de equipamentos anda lado a lado com a manutenção predial.

Para tanto, é realizado um total controle de itens das ordens de serviço, como peças, mão de obra, ocorrências (defeitos), causa das ocorrências, serviços, pendências, custos, responsáveis, fotos e outros. Também é possível realizar requisições de serviços on-line, ou seja, cada departamento poderá solicitar serviços de forma eficiente. “Estamos alinhados com as exigências do mercado. Seja pela tecnologia 100% Web que proporciona maior flexibilidade aos clientes, podendo o mesmo optar por usar o sistema na intranet ou internet e acessar a qualquer hora e lugar, como também pelas funcionalidades que visam

atender aos requisitos de certificações como ONA, JCI e Canadense, assim como aumentar a eficiência de processos operacionais e gerenciais.” Por fim, Picone destaca a importância de a qualidade estar presente em todas as etapas. “Desde o primeiro contato com o cliente, no bom entendimento de suas demandas, até o lançamento de uma nova versão do sistema, com testes automatizados ou manuais. Os chamados de suporte realizados pelos nossos clientes são avaliados pelos mesmos. Essas avaliações nos ajudam a manter o nível de satisfação e identificar pontos de melhoria”, ressalta. HCM

Reinaldo Picone, Diretor Técnico da Dínamus Tecnologia

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Tecnologia de ponta

Engenharia Médica de ponta Quando a eficiência e agilidade se encontram na assistência técnica dos equipamentos

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ma das mais recentes e inovadoras soluções criadas pela engenharia médica do Interactive Motion Technologies é o InMotion ANKLE. A tecnologia robótica aumenta significativamente o potencial de recuperação se comparado a outros métodos. O profissional na terapia convencional, por exemplo, assiste o paciente a realizar no máximo 45 movimentos com o membro superior paralisado. Já com a tecnologia ro-

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bótica, durante o mesmo tempo o paciente poderá realizar 1.000 movimentos. Tudo isso em um ambiente lúdico, com videogames para manter a atenção e o interesse do assistido. “São vários os benefícios que a solução proporciona, entretanto o principal é saber que a robótica é uma ferramenta em que o terapeuta conquistará melhores resultados para o paciente”, explica Hermano Igo Krebs, cientista

do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. A grande diferença é que as outras tecnologias focam na região do joelho e quadril. Entretanto, durante a marcha em terreno plano, 60% do trabalho mecânico é do tornozelo e não do joelho ou quadril. “Por isso achamos que o apropriado é focar na junta que mais auxilia durante a caminhada. Além disso, o tornozelo é fundamental para criar a separação do chão e evitar o padrão de

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Terapia

robótica

marcha patológico observado em pacientes depois de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).” Outra diferença é que a maioria das demais tecnologias para o membro inferior treinam exclusivamente movimentos rítmicos, sendo que a marcha não é composta somente desses movimentos. “Trata-se de iniciar o andar, de mudar de direção e do balanço. O InMotion Ankle permite treinar todas es-

sas atividades.” Os robôs desenvolvidos pela InMotion, para membros superiores e inferiores, utilizam o mesmo princípio: interatividade e baixa impedância mecânica. “Eles utilizam controladores adaptativos que auxiliam apenas quando for necessário, tentando auxiliar o mínimo possível, deixando ao paciente a responsabilidade de tentar fazer o máximo.” As novas soluções robó-

ticas têm custos similares dos robôs para o membro superior, que já estão certificados pela Anvisa. “O custo antes de incluirmos impostos, transporte, e taxas de importação é em torno de U$125.000 por unidade”, ressalta. A tecnologia está disponível para o Brasil apenas para pesquisa, todavia a expectativa é que esta ferramenta seja “nacionalizada” e certificada no Brasil ainda no final deste ano.

“São vários os benefícios que a solução proporciona, entretanto o principal é saber que a robótica é uma ferramenta em que o terapeuta conquistará melhores resultados para o paciente”, Hermano Igo Krebs, cientista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts

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Tecnologia de ponta “A Rede Lucy Montoro tem a visão do século 21 e está estabelecendo no Estado de São Paulo o padrão a ser seguido pelo resto do Brasil e do mundo. Todos os hospitais que trabalhamos têm essa missão bem definida em sua política de gestão. Porém, sinceramente, a Rede Lucy Montoro é talvez uma das poucas que segue fielmente essa visão”, Hermano Igo Krebs, cientista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts

InMotion no Brasil O Centro de Reabilitação Lucy Montoro, em São Paulo, já possui algumas das tecnologias InMotion. A robótica utilizada pela rede não é utilizada apenas para o uso clínico, mas também para pesquisa. O objetivo desta parceria é, além de oferecer o melhor tratamento que existe hoje, pesquisar como melhorar as intervenções no futuro em benefício ao paciente. “A Rede Lucy Montoro tem a visão do século 21 e está estabelecendo no Estado de São Paulo o padrão a ser seguido pelo resto do Brasil e do 42

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mundo. Todos os hospitais que trabalhamos têm essa missão bem definida em sua política de gestão. Porém, sinceramente, a Rede Lucy Montoro é talvez uma das poucas que segue fielmente essa visão,” ressalta Krebs. O trabalho desenvolvido é fruto de uma parceria com a Rede Lucy e a Universidade de São Paulo no campus de São Paulo e de São Carlos, cujo objetivo é desenvolver novas tecnologias robóticas e de jogos terapêuticos no Brasil. Com toda a infraestrutura de suporte já conquistados no Brasil, o objetivo

do InMotion é levar as soluções para todo o País. “O Estado de São Paulo tem o objetivo de estruturar uma rede em todo o Estado. No futuro, quando o mercado crescer, poderemos produzir os equipamentos no Brasil.” Até o momento, o resultado das soluções InMotion no Brasil vem surtindo resultado positivo. Conforme afirma Krebs, as melhoras dos pacientes envolvidos em terapia robótica na Rede Lucy são muito boas, e em alguns casos até melhores do que se observa em hospitais padrão nos HCM Estados Unidos.

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Gestão da

manutenção

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HEALTH-IT

gest茫o tecnol贸gica

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Hospital

digital

Onde tudo

começou

Conheça St. Olav’s Hospital, na Noruega, uma das primeiras instituições a proporcionar a completa integração da tecnologia em sua gestão e infraestrutura

A

proposta de um Hospital Digital é ser uma instituição em que haja uma completa integração das tecnologias médicas, de gestão do edifício, comunicação, tecnologia de sensores, logística e TI com interfaces bidirecionais. Todo o conjunto dessa gestão tecnológica visa permitir fluxos de trabalhos inteligentes fomentando, assim, a produtividade, a segurança do paciente, qualidade do atendimento e, por fim, uma eficiência global do hospital. Entretanto, para garantir todo o benefício que um hospital digital pode oferecer é necessário uma gestão adequada para alcançar o pleno potencial. Um dos primeiros hospitais a apostar nessa visão foi o St. Olav’s Hospital, localizado em Trondheim, na Noruega, instituição que levou mais de uma década para construir todo o sistema necessário em sua infraestrutura. “O principal objetivo do projeto foi a criação de um bom ambiente para o paciente e para os colaboradores. Para tanto, o St Olav’s integrou a TI, o sistema de comunicação, a infraestrutura e avançados métodos de logística”, explica

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gestão tecnológica Baldur Johnsen, responsável pelo projeto. O projeto coloca o hospital como o pioneiro na implantação de terminais interativos para o entretenimento, comunicação e educação do usuário. Assim, o paciente tem sob seu poder o controle da sala quanto à temperatura e iluminação. “Estes dispositivos têm melhorado o engajamento do paciente, tornando-o uma pessoa mais ativa em seu próprio processo de cura.” O primeiro passo para implantar o Hospital Digital é criar uma visão de como a

instituição vai aproveitar a tecnologia para atingir os objetivos organizacionais, que são a melhoria na assistência, na qualidade da segurança e produtividade da equipe. “A implementação não é um projeto, mas uma jornada de melhoria contínua com várias fases que irão reforçar a maturidade organizacional e a capacidade de se beneficiar por meio da tecnologia. Isso requer um planejamento estratégico cuidadoso e um plano de implementação de alto nível. Vale ressaltar que o conceito de Hospital Digital é sobre a melhoria

contínua.” Entre os desafios para a implantação do hospital digital, Baldur salienta a aposta em novas tecnologias que, naquele momento, ainda não era utilizadas por outros hospitais. Exemplo disso é a comunicação de voz IP sem fio, incluindo o VOIP wireless. “Fomos um dos primeiros hospitais a adotar essas tecnologias móveis e, por isso, tivemos que superar diversos desafios técnicos. As mudanças organizacionais e a adoção das novas tecnologias geraram novas formas de trabalho, o que

“O principal objetivo do projeto foi a criação de um bom ambiente para o paciente e para os colaboradores. Para tanto, o St Olav integrou a TI, o sistema de comunicação, a infraestrutura e avançados métodos de logística”, Baldur Johnsen, responsável pelo projeto 46

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Hospital

digital

também foi um grande desafio”, salienta Baldur que também participou do programa Hospital Digital HP. Para a gestão, o Hospital Digital proporciona uma melhor tomada de decisão e permite aos colaboradores uma maior atenção no atendimento, pois todas as informações são dadas prontamente, sem desperdício de tempo e com menos riscos. Para o paciente, além de todos os benefícios elencados, há também a redução do tempo de espera. HCM

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Segurança tecnológica

Alta

performance

Gestão de TI da Santa Casa de São Paulo conta com nova solução 48

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Soluções

inovadoras

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uscando um alto desempenho e segurança da informação, a Santa Casa de São Paulo adquiriu o Oracle Exadata Database Machine na modalidade Infrastructure as a Service (IaaS), solução robusta com alta performance, confiabilidade e escalabilidade. Para esta implantação, a Sphere IT, que atua há mais de 10 anos na instituição, auxiliou na análise dos pré-requisitos de infraestrutura solicitados pelo fornecedor do software. “Durante todo o processo de definição tivemos informações técnicas pontuadas pela Sphere de forma muita clara e objetiva, tornando a nossa decisão em adquirir o Exadata muito segura”, segundo Luiz Suart, CIO da Santa Casa de São Paulo. Marcos Grilanda, Diretor de Vendas da Área de Indirect Sales – Coverage – da Oracle do Brasil, também destaca a importância do bom relacionamento para as negociações neste trabalho. “A Sphere ofereceu suporte durante todo o processo de análise, escolha e implementação, dando ao cliente segurança e tranquilidade necessários para manter o foco nos demais aspectos críticos

do projeto.” Para tanto, foram desenhados modelos possíveis de infraestrutura necessários para suportar não apenas as necessidades do aplicativo, como também as do negócio. O objetivo era buscar a consolidação dos ambientes de banco de dados e reduzir custos operacionais. Precisava-se, então, migrar um ambiente que já estava em uso, para a nova infraestrutura. O maior desafio foi justamente gerar o menor impacto possível que esta transição poderia trazer. “Realizou-se a migração com um downtime de apenas duas horas e, ainda assim, não houve nenhum impacto para a operação do hospital”, ressalta Claudio Licursi, Diretor Executivo da Sphere IT Solutions. Como todos os bancos de dados da Santa Casa são geridos e monitorados pela ferramenta D2BI, foi possível reduzir custos operacionais e entregar informações de apoio ao CIO diariamente. Os principais processos trouxeram excelentes ganhos de performance. “Nos piores cenários atingimos ganhos entre 30% a 50% de melhoria. Ver o resultado após um

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período de planejamento que supera as expectativas dos clientes é o nosso objetivo. Ver a TI recebendo das áreas funcionais os melhores relatos possíveis após a implementação nos demonstra a qualidade do serviço desempenhado”, ressalta Licursi. O trabalho foi realizado em conjunto com a Oracle do Brasil, com grande sinergia de todas as partes envolvidas. “Se de um lado, foi necessário mostrar para a Santa Casa o valor agregado adquirido junto com a solução proposta, para a Oracle também foi necessário demonstrar as limitações de recursos financeiros existentes em todo e qualquer projeto desta magnitude”, afirma Grilanda. Dentre os ganhos que a nova solução trouxe para a gestão estão a alta disponibilidade, ótima performance, expansão gradativa e, obviamente, elevado padrão de segurança da informação. “A alta disponibilidade dos serviços trouxe uma grande melhoria. Afinal, temos 24 horas de sistemas sem interrupção, sendo esta situação premissa básica para uma rede hospitalar.”

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Segurança tecnológica

Parcerias O case de TI da Santa Casa de São Paulo exigiu, acima de tudo, um bom relacionamento entre as partes. As parcerias realizadas respondem por si o sucesso da implantação do projeto. A Oracle trabalha junto com a Sphere há muito

tempo e, segundo Grilanda, esta parceria sempre se mostrou relevante para ambas as partes, devido ao profissionalismo e imparcialidade que norteia a busca constante por projetos que agreguem valor aos clientes. “O conhecimento de mercado

da Sphere, somado ao portfólio de soluções da Oracle, é fundamental para que possamos cada vez mais conhecer os negócios dos clientes e oferecer soluções adequadas para atender a suas necessidades específicas”, afirma Grilanda. HCM

“Nos piores cenários atingimos ganhos entre 30% a 50% de melhoria. Ver o resultado após um período de planejamento que supera as expectativas dos clientes é o nosso objetivo. Ver a TI recebendo das áreas funcionais os melhores relatos possíveis após a implementação nos demonstra a qualidade do serviço desempenhado” Claudio Licursi, Diretor Executivo da Sphere IT Solutions

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Seguran莽a

tecnol贸gica

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Brasil de ponta a ponta Dando continuidade ao especial regiões do Brasil, a revista HealthCare Management traz, nesta edição, o “Especial Sul”. Mais uma vez, o leitor poderá conhecer um pouco mais sobre os cases de sucesso de grandes hospitais do País. É nesta região que estão os melhores indicadores do Brasil, com as menores taxas de mortalidade infantil e analfabetismo e elevados índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Outro indicador da saúde mostra que a população de 152 municípios localizados nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná receberam 312 médicos para atuar nas Unidades Básicas de Saúde em 2013. Os profissionais integram o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) do Ministério da Saúde. Entretanto, a gestão hospitalar enfrenta diversos desafios nesses Estados, como manter uma boa saúde financeira da instituição e proporcionar, cada vez mais, excelência nos atendimentos. HEALTHCARE Management 27 novembro | dezembro 2013 healthcaremanagement.com.br

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Especial

sul Gestão da Saúde no Brasil

Exemplo para o

Brasil

Um hospital cada vez mais forte, valorizado e respeitado em todo o País

E

ntre os hospitais da região Sul que se destacam pela sua excelência, sendo exemplo para todo o país, está o Hospital Moinhos de Vento (RS). A instituição tem em seu planejamento estratégico a utilização de duas metodologias base: Balanced Score Card e Co-criação. “Ambas se complementam para termos objetivos estratégicos alinhados com as necessidades de nossos

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stakeholders e com o desempenho mensurado de forma sistemática por metas reconhecidas por toda instituição”, afirma Fernando Andreatta Torelly, Superintendente Executivo. Entretanto, a convocação de principais grupos como pacientes, familiares, médicos, operadoras, empresas e fornecedores é o passo inicial para a estruturação do Mapa Estratégico. Isso se dá através da contribui-

ção de todos por meio de dinâmicas de co-criação. Constrói-se, então, a missão, visão e objetivos da instituição. “Após o desenvolvimento do mapa, realizamos uma etapa de suma importância que é o desdobramento da estratégia. Cada área da instituição possui seu painel de contribuição com objetivos e ações próprias, os quais são monitorados pelo nosso sistema de gestão.”

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Exemplos de

qualidade

Minimização de riscos Para proporcionar o máximo de segurança a pacientes e colaboradores, o hospital possui um especial programa de gerenciamento de risco. Os métodos abrangem a identificação de eventos adversos, avaliação diária e mensal das ocorrências de tais fatos por meio de um sistema de notificação de ocorrências e análise de indicadores com tomada de ações corretivas. O hospital também pos-

sui uma gerência especificamente responsável pelo gerenciamento de risco com enfermeiras focadas na identificação, controle e análise do risco por meio de ferramentas como mapa de risco, indicadores com impacto direto na segurança do paciente (quase falha, eventos adversos, adversos graves e sentinela) e auditorias periódica dos processos. Os eventos fora dos padrões de qualidade consi-

derados eventos adversos graves ou sentinelas são avaliados através de análises de causa raiz com o grupo envolvido e reportados à Superintendência. “Já os temas de impacto institucional são trabalhados através de ciclos educativos com a montagem de réplicas das estações de trabalho para simulação de situações reais como no caso do processo de medicação”, ressalta Torelly.

“No futuro próximo, concorrentes podem ser parceiros e parceiros podem tomar a posição de concorrentes. Quem primeiro se posicionar neste cenário deve ter sucesso em sua estratégia de longo prazo”, Fernando Andreatta Torelly, Superintendente Executivo do Hospital Moinhos de Vento

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Especial

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Desafios orçamentários Equilibrar a prática da boa medicina e qualidade assistencial com os altos custos envolvidos, seja para adquirir elevado padrão tecnológico ou para manter equipes qualificadas, é um dos maiores desafios de uma gestão hospitalar. A transparência na gestão é uma das ferramentas utilizadas pelo hospital na busca por uma balança favorável. “Temos uma equipe de Inteligência Competitiva responsável pelo estabelecimento das métricas institucionais e captação das variáveis de mercado que impactam no negócio.” Complementa-se a este quadro a equipe Epidemiologia Clínica, com formação em medicina e es58

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tatística com o objetivo de ter mensurações precisas e com parâmetros claros dos desfechos assistenciais; a Controladoria, que afere todos os dados institucionais mensalmente e apresenta os resultados financeiros oficiais; e o Projeto Estratégico de Gestão Ambiental que utiliza a ISO 14001 como base para aprimoramento das práticas institucionais. Acerca de investimentos em tecnologia, Torelly afirma que há uma incompatibilidade entre os altos investimentos na aquisição de novas tecnologias e a capacidade de remuneração das mesmas pelo sistema de saúde. “Neste cenário, priorizamos nossos investimentos nas nossas

áreas com fortes grupos médicos em atuação e que tenham realmente impacto no melhor resultado diagnóstico para o paciente.” O plano de expansão do hospital também está entre os investimentos da gestão. Para o projeto, cuja previsão de término está prevista para este ano, foram investidos cerca de R$ 320 milhões, entre recursos próprios, financiamentos e isenções fiscais. Somente o Hospital Restinga e Extremo Sul receberá R$ 72 milhões. O plano de expansão do Moinhos abrange 14 obras, as quais acrescentarão 146 leitos à estrutura hospitalar atual e mais 121 no novo Hospital Restinga Extremo Sul.

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Exemplos de

qualidade

Suporte à gestão Os serviços de apoio utilizados pelo hospital permitem às equipes um maior foco no core business, ou seja, melhor assistência aos pacientes e familiares. Para tanto, o hospital exige alta qualificação dos parceiros escolhidos para, assim, atender o objetivo principal da terceirização: ganhos de processos devido à especialização do prestador nos serviços contratados. A terceirização de servi-

ços de estacionamento, por exemplo, permitiu a melhora no fluxo de entrada e saída de veículos, pagamento do ticket, assim como na disponibilização de vagas. “Implantou-se um painel eletrônico que permite logo na entrada do estacionamento a visualização de vagas. Essa comunicação visual melhorou e o serviço para nosso cliente final foi aprimorado. Exemplos como este ilustram que é

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possível visualizar impacto positivo no atendimento ao cliente através de parcerias bem estruturadas”, explica Torelly. Ainda de acordo com Torelly, “no futuro próximo, concorrentes podem ser parceiros e parceiros podem tomar a posição de concorrentes. Quem primeiro se posicionar neste cenário deve ter sucesso em sua estratégia de longo prazo”.

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Especial

sul Gestão da Saúde no Brasil Qualificação Buscando trazer inovações e aperfeiçoamento, o hospital assinou um acordo de afiliação com a Johns Hopkins Medicine International, braço international da Johns Hopkins Medicine que tem como objetivo desenvolver a saúde da comunidade local e mundial por meio da excelência em educação médica, pesquisa e assistência. Com isso, as duas instituições desenvolverão especialidades, além de monitorar e ampliar as melhores práticas médicas

e assistenciais no Hospital Moinhos de Vento. Outro braço importante da instituição para manter uma equipe altamente especializada é a educação. Para responder a essa necessidade, o Instituto de Educação e Pesquisa do Moinhos possui cursos de pós-graduação na área da saúde e na área de negócios em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Há também a plataforma de cursos EAD classificados como obrigatórios e

opcionais, conforme a função de cada colaborador. Os colaboradores avaliados como talentos possuem inclusive subsídio para realização de MBA, mestrados e doutorados nas suas áreas específicas. “A alta gestão necessita de equipes qualificadas no monitoramento das transformações do mercado para posicionar-se proativamente e não correr o risco de ser surpreendida pelas ações de concorrentes e parceiros”, ressalta Torelly. HCM

Johns Hopkins Medicine International e Hospital Moinhos de Vento firmam acordo inédito no Brasil

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Exemplos de

qualidade

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Medidas

estratégicas

Depois de vencer dificuldades financeiras, Hospital Nossa Senhora da Oliveira é exemplo de uma gestão sustentável

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Hospital Nossa Senhora da Oliveira (HNSO) atua desde a década de 30 na região de Vacaria (RS). A gestão da instituição apoia-se em ações que valorizam a qualidade da assistência oferecida através

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do aperfeiçoamento profissional, acompanhamento técnico e estatístico, dentre outras medidas. Conforme explica Edson Luiz Tusi Izolan, Diretor Administrativo do hospital, o Planejamento Estratégico

da instituição foi desenvolvido com a participação ativa e constante do grupo gerencial. “O envolvimento de um grupo multidisciplinar é fundamental para a formatação e consistência da análise dos fatores internos

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Exemplos de

qualidade

e externos da atividade.” Assim, as medidas estratégicas respondem a cinco principais objetivos que nortearão as atividades do hospital para os próximos cinco anos. A captação de recursos extraordinários é uma dessas ações que corresponde a projetos para a habilitação de recursos de verbas parlamentares, programas de governo, dentre outros. Há também a tarefa de aumentar o resultado econômico e financeiro da instituição, através da revisão de todos os processos institucionais voltados a políticas de preços, custos e negócios. A adequação da infraestrutura e tecnologia do HNSO é outra diretriz tomada pelo Planejamento Estratégico. Dessa forma, é feita uma reavaliação do Plano Diretor, desenvolvimento de projetos de reformas e aquisição de novos equipamentos. Essa ação responde a readequações da instituição nos últimos cinco anos, com uma ampla reforma na UTI com dez leitos, novas áreas para cirurgia e outros centros. “Inauguramos uma moderna ala de internação para convênios e particulares com 26 leitos, observando necessidade de fidelização de clientes pela qualificação da hotelaria. Para 2014, por meio de recursos do Estado, será iniciada uma ampla reforma nas alas de internação clínica e cirúrgica SUS, totalizando investimentos de aproximadamente HEALTHCARE Management 27

R$ 1.200.000,00.” Outra medida é a Gestão de Qualidade do hospital, em que há a implantação do modelo BSC (Balanced Scorecard), buscando, assim, a reavaliação de processos e a elevação da qualificação dos serviços. Por fim, tem-se a Gestão de Pessoas, com foco em treinamentos institucionais. “Com este trabalho, buscamos focar as prioridades apontadas pelo profundo estudo e trabalho gerado pelo desenvolvimento do Planejamento Estratégico, como renovação tecnológica, desenvolvimento de produtos e análise de custos, captação de recursos, gestão de qualidade e aperfeiçoamento profissional. Os cinco objetivos estratégicos institucionais já geraram mais de 100 planos de ação, que moveram as forças da empresa a um objetivo comum”, explica Izolan. A educação continuada também é outro pilar da gestão do HNSO através de um rigoroso programa de treinamentos definido no planejamento estratégico. “A profissionalização é de fundamental importância para manter o alto nível operacional e assistencial. Isso porque vivenciamos um mercado competitivo e de alta rotatividade exigindo, dessa forma, extrema competência, principalmente por tratarmos da saúde e recuperação de pessoas.” Todas essas medidas tornam possível o HNSO ser um hos-

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Especial

sul Gestão da Saúde no Brasil pital regional de caráter filantrópico, com 175 leitos (10 leitos de UTI), atendendo nove municípios dos Campos de Cima da Serra, sendo que 70% das internações e 87% dos atendimentos de urgência emergência são pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Com este perfil, pode-se perfeitamente deduzir a dificuldade que a instituição tem para manter o equilíbrio econômico/financeiro. A alta dependência do SUS, que há anos não defini uma política adequada e realista para remuneração dos serviços médicos e hospitalares, acu-

mula, ano a ano, defasagens de valores insuportáveis que têm inviabilizado hospitais que prestam estes serviços”, comenta Izolan. Entretanto, Izolan afirma que o desafio em administrar instituições deste porte e perfil é proporcional as dificuldades geradas pelo próprio modelo de remuneração instituído. Exigese, então, uma série de atenção e aperfeiçoamento constante das ferramentas de controle de custos, atualização do modelo de gestão, manutenção de programas de qualidade, atenção às mudanças e exigências

do mercado, desenvolvimento de novos produtos, domínio absoluto de indicadores de controles, negociação constante com gestores públicos na captação de recursos, tanto para custeio como para investimentos, atualização constante de tecnologia e aperfeiçoamento profissional. “Tais fatores devem fazer parte do planejamento estratégico da instituição e nortear, juntamente com outros elementos que compõem o processo assistencial, todas as atividades dentro da administração hospitalar”, ressalta.

“O envolvimento de um grupo multidisciplinar é fundamental para a formatação e consistência da análise dos fatores internos e externos da atividade”, Edson Luiz Tusi Izolan, Diretor Administrativo do Hospital Nossa Senhora da Oliveira 64

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Exemplos de

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Serviços terceirizados Algumas áreas do HSNO são feitas pelos serviços de apoio contratados pela gestão. Nesses casos, segundo Izolan, importantes elementos são observados para a viabilidade da terceirização. “Consideramos a relação custo/benefício, os setores ou serviços com alto custo de implantação, dificuldade de mão de obra na região, dentre outros fatores.” Para tanto, tais serviços obedecem a premissa de estar comprometidos e inseridos dentro dos mesmos padrões que regem e norteiam as atividades de controle pessoal e assistencial da instituição. “A atividade terceirizada deve sofrer constante supervisão a fim de manter o mesmo nível técnico do grupo contratado”, salienta Izolan. A Seresa é uma dessas empresas que, desde 2002, oferece para o HSNO a coleta e destinação final dos resíduos. Segundo Roberta Santoro de Constantino, Diretora da empresa, é realizada uma completa cobertura logística, o que permite valores compatíveis e serviços de qualidade. “A destinação dos resíduos é de igual importância para a saúde da

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Especial

sul Gestão da Saúde no Brasil população e preservação do meio ambiente. Para tanto, é necessário obedecer a uma legislação extensa e recorrer à tecnologia de ponta para a obtenção do menor impacto ambiental.” A Seresa também adota em sua gestão o investimento na qualificação da segregação dos resíduos nos clientes, através de constantes treinamentos e palestras. “Esta busca pela excelência é a principal identidade do trabalho da Seresa com o hospital. A parceria com o HSNO, que já dura mais de dez anos, vem trazendo um bom resultado para ambas instituições”, salienta Roberta. “A destinação dos resíduos é parte do negócio, contudo os olhos da instituição devem estar voltados à saúde. O fato de terceirizar esta atividade proporciona uma maior atenção na missão principal do hospital, que é a assistência ao paHCM ciente”, finaliza Roberta.

Em 2007, o HNSO encontrava grandes dificuldades em equilibrar a relação receita/despesa, acumulando um importante déficit operacional mensal. Após a definição do Planejamento Estratégico e implantação do modelo de gestão, em 2008, o hospital reverteu este quadro, focado na diretriz institucional baseada na “Autossustentação e Crescimento”. Realizou-se, então, um minucioso desdobramento do planejamento que atingiu todos os postos críticos do negócio e prospectou oportunidades até então não trabalhadas.

“Esta busca pela excelência é a principal identidade do trabalho da Seresa com o hospital. A parceria com o HSNO, que já dura mais de dez anos, vem trazendo um bom resultado para ambas instituições” , Roberta Santoro de Constantino, Diretora da Seresa 66

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Exemplos de

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Vocação para a

inovação

Referência no atendimento médico-hospitalar de alta complexidade, Hospital Mãe de Deus traz excelência como palavra de ordem em sua gestão

G

arantir soluções completas e integradas em saúde, com desenvolvimento científico, tecnológico e humano. Essa é a missão do Hospital Mãe de Deus que desde a década de 60 vem atuando na região Sul do Brasil, trazendo excelência na assistência a seus pacientes. Para manter este alto pa-

drão de qualidade, Claudio Seferin, Diretor Superintendente do Mãe de Deus, explica que o sistema de gestão incorpora medidas como sistema de acreditação nacional (ONA) e internacional (JCI). “Outro fator que o hospital já vem desenvolvendo é a Gestão de Risco, com uma estrutura específica, o SEGER (Servi-

ço de Epidemiologia e Gestão de Risco). Trata-se de um modelo robusto de notificação de ocorrência de eventos adversos e/ou sentinela, bem como a resolução de tais ocorrências.” O SEGER foi criado em 2005 e é composto por uma estrutura operacional própria ligada à diretoria médica. Uma das ativida-

“Outro fator que o hospital já vem desenvolvendo é a Gestão de Risco, com uma estrutura específica, o SEGER. Trata-se de um modelo robusto de notificação de ocorrência de eventos adversos e/ou sentinela, bem como a resolução de tais ocorrências”, Claudio Seferin, Diretor Superintendente do Mãe de Deus 68

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Exemplos de

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des desenvolvidas por este serviço foi a criação de um Sistema de Notificação de Ocorrência de Eventos Adversos/Sentinela, anônimo, via web (interno). A medida permite a identificação e notificação, por qualquer pessoa da força de trabalho, de eventos adversos ou sentinela que tenham ocorrido em qualquer área ou setor do hospital, independente do seu enquadramento ou tipo. “Isso permite que todos os eventos notificados possam ser enquadrados e tratados adequadamente, utilizando o método de análise de causa raiz e desenvolvendo planos de ação corretivos e/ou preventivos para o futuro”, explica Seferin. O SEGER é gerenciado por um comitê interno, o CQS (Comitê de Qualidade e Segurança), constituído por representantes de diversas áreas e com representatividade nos diversos grupos de riscos. Sua atuação é consultivo/deliberativa, analisando situações de eventos nos processos institucionais propondo, dessa forma, ações para minimizar erros. O CQS contempla não apenas os grupos assistenciais/biológicos, como também os ocupacionais, ambientais e de estrutura. Soma-se a este quadro

a adoção de um conjunto de indicadores relativos ao desempenho institucional de qualidade assistencial e de segurança. Tais índices são avaliados mensalmente pelo sistema de análise crítica, incorporado no Modelo da Gestão. Todas essas metodologias são abordadas pelo Planejamento Estratégico da instituição que segue modelos de gestão contemporâneos baseados nos pilares de Michael Porter. Trata-se de estudos acerca de oportunidades e ameaças, subsidiado por informações em saúde (perfil epidemiológico do ambiente) e associado ao modelo do BSC (Balanced Scorecard). Assim, são estabelecidos perspectivas e focos estratégicos de atuação para diversas áreas e setores do hospital, bem como para as demais unidades que compõem o Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD). O hospital possui ainda um Sistema de Avaliação da Gestão por organismos superiores ligados à Instituição Mantenedora – AESC (Associação Educadora São Carlos) denominados de Comitê Gestor da Saúde, além do Conselho de Administração da Mantenedora. Tais instâncias têm por objetivo avaliar o

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Planejamento Estratégico e traçar o Plano de Metas. Entretanto, para por em prática todo esse modelo de gestão, Seferin afirma que há diversos desafios que permeiam a administração hospitalar. “Fatores reguladores diariamente emanados das estruturas governamentais exigem adequações constantes. Os mecanismos de financiamento, sejam eles públicos ou privados, não conseguem acompanhar as necessidades e demandas crescentes. Estes fatores externos já seriam bastante significativos para dar uma complexidade elevada para a garantia da sustentabilidade.” Além dos fatores externos, Seferin destaca também a diversidade de processos e recursos e a necessidade de incorporação de novas tecnologias que, muitas vezes, não são substitutivas e que geram forças internas de grande alinhamento e ajustes. “A tendência de elevação de Custos maior que a elevação de Receitas é, também, outro grande fator que necessita cuidados constantes por parte das lideranças. A garantia de recursos para a sustentabilidade e crescimento organizacional passa pelo equilíbrio do conjunto destes fatores.”

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sul Gestão da Saúde no Brasil Profissionalização Para o Hospital Mãe de Deus, a base de todo o sucesso apoia-se no conjunto das competências da sua força de trabalho e para esta finalidade foi criada a Universidade Corporativa Mãe de Deus. “Com a evolução da gestão, desenvolvimento do hospital, sua expansão e em parceira com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos-RS (UNISINOS) criou-se a Escola Superior de Gestão, o que expressa a intensidade da estratégia e a força das ações”, expli-

ca Seferin. Ainda de acordo com o superintendente, todo o plano de capacitação interna passa por uma análise de necessidades e alinha-se aos planos e estratégias institucionais através da Matriz de Treinamentos. Com isso, os cursos são realizados por professores do hospital e da UNISSINOS, com foco determinado em aspectos acadêmicos, práticos e executivos. ”O corpo clínico também é contemplado, através de um pro-

grama desenvolvido internamente e em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein.” Entretanto, Seferin afirma que o cenário regional e nacional vive uma situação caracterizada por baixa qualificação da mão de obra, associada a um novo tipo de colaborador: mais centrado em suas necessidades. “A baixa qualificação para as necessidades crescentes e a dificuldade de retenção de pessoas talvez seja um dos grandes desafios atualmente.”

sional. Nosso objetivo é que quem passe por um de nossos locais não sinta que está dentro de um hospital. É a nossa forma de levar mais conforto e bem-estar para os pacientes”, explica Fernando Sosa Salvatico, Diretor Fundador da empresa. A instituição atende o hospital desde 1996 com serviços durante 24 horas por dia em diversos setores como a Medicina Nuclear, Banco de Sangue, Radiologia, dentre outros. “Sempre que encontramos algum empecilho encaminhamos

diretamente para o corpo diretor do hospital e, conjuntamente, encontramos um denominador comum.” Salvatico afirma ainda que a empresa tem como pilar em sua gestão a qualidade da matéria-prima, oferecendo, assim, a excelência de seu serviço aos clientes. “Nossos colaboradores são treinados constantemente. Inauguramos no nosso centro de produção uma sala de aula equipada e climatizada para capacitar os funcionários. Outro elemento importante para garantir

Apoio Mais uma vez, os serviços terceirizados desempenham um importante papel na gestão do hospital. Para tanto, o Mãe de Deus os mantém alinhados e articulados com as estratégias da organização. Dentre tais atividades estão os serviços de café, almoço e janta oferecidos pela Café Caliente. “Realizamos coffee brakes, cocktails, eventos e room service. Nosso restaurante e cafeterias contam com música ao vivo. Para tanto contratamos um pianista profis70

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Exemplos de

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excelência é a nossa produção própria. Com isso somos pioneiros em oferecer um cardápio livre de gordura trans. A parceria com cooperativas de produtos orgânicos comprovam este compromisso.” As roupas usadas pelo Hospital Mãe de Deus no bloco cirúrgico também são feitas por meio de serviço terceirizados. A parceira com a I Schimitt Confecções já dura cerca de 20 anos e, segundo o Diretor da empresa, Ireneo Schmitt, todo o serviço busca a total satisfação da instituição. “Primamos pela qualidade, pontualidade e segurança, pois sabemos de nossa responsabilidade perante o hospital. Nosso objetivo é atender a todas essas necessidades para que a instituição continue atendendo os pacientes com HCM excelência”, afirma.

“Sempre que encontramos algum empecilho encaminhamos diretamente para o corpo diretor do hospital e, conjuntamente, encontramos um denominador comum.” Fernando Sosa Salvatico, Diretor Fundador da Café Caliente

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Ações

continuadas

Rede de Hospitais Notre Dame traz planejamento estratégico alinhado às inovações operacionais, promoção à educação e qualificação dos gestores 72

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O

utro destaque da região Sul é a rede de hospitais Notre Dame, que possui diversas unidades como a São Sebastião, Júlia Billiart e Aderbal Schneider, no Rio Grande do Sul. A Congregação de Nossa Senhora é a mantenedora da rede e também desenvolve atividades em outros cinco Estados do Brasil. Segundo a Diretora da Rede de Hospitais Notre Dame, Silvania Ioner, a instituição vem mantendo um planejamento estratégico alinhado às inovações operacionais, promoção à educação e qualificação dos gestores. “Tais medidas visam à promoção para um bom clima organizacional. A busca constante da excelência e atendimento humanizado no cuidado com a vida das pessoas também são elementos fundamentais de nossa política.” Todo este planejamento foi construído com a participação de gestores e colaboradores, em reuniões e leituras do Mapa Estratégico a fim de pontuar avanços e revisar processos e rotinas. “São três os pilares que norteiam a gestão dos hospitais Notre Dame: Rede de Hospitais, Referência Regional, Serviço em Saúde. Eles estão amparados por uma série de avaliações, processos e ações continuadas de planejamento e execução.” No mapa constam diversas ações adotadas pela gestão, como a maximização de ocupação dos serviços, estruturação e prestação serviços de referência, otimização de custos e captação de recursos nas esferas pública e privada. “Também nos dedicamos a ampliar parcerias com a comunidade regional, entidades de classes e políticas das comunidades.” As comissões internas têm atuação constante com o objetivo de orientar e acompanhar a implantação de novos processos, o que acaba por envolver profissionais de diversas áreas. “Temos comissões que atuam diretamente nos métodos que visam à eficácia e excelência na segurança para pacientes e funcionários. São elas a Comissão de Infecção Hospitalar, de Ética, de Prontuário Médico, de Humanização, CIPA, Revisão de Óbitos, Auditoria Interna, Medicina Ocupacional e Equipe Gerencial da rede”, explica Silvania. A segurança se completa com o Gerenciamento de Riscos que realiza uma aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação de riscos. Assim, todas as comissões têm como missão conhecer e controlar tais eventos adversos, que são fontes de danos no ambiente hospitalar. Isso porque tais acontecimentos trazem consequências sociais, econômicas e materiais para a instituição. “A ação preventiva e atuante de cada comissão formada no centro da gestão dos hospitais Notre Dame desempenha exatamente a função de prevenir.”

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Recursos O alto investimento na área de TI realizado pela gestão da rede Notre Dame iniciou com a padronização da ferramenta de atendimento e serviços. Posteriormente, criou-se uma ferramenta própria de Gestão, em que todos os projetos, planejamentos, orçamentos e previsões de crescimento foram unidos em uma central de projetos gerenciada pelo Mapa Estratégico da Rede.

O próximo passo é o investimento na tecnologia em exames e diagnósticos clínicos, trazendo novos equipamentos em inovação da área médica. “As novas tecnologias requerem treinamento contínuo dos profissionais envolvidos nestes processos. E investir corretamente neste setor, além da humanização do atendimento, trará a sustentabilidade para a instituição”, salienta Rafael Scolari, Coordenador Administrativo

Financeiro da Rede de Hospitais Notre Dame. Na maioria das vezes, as melhorias em um ambiente hospitalar são decorrentes de investimentos. Entretanto, gerir um ambiente de saúde com recursos escassos é um grande desafio, “particularmente no Brasil onde os hospitais públicos normalmente obtêm verbas para construir e equipar estruturas e depois não conseguem custear estes

Silvania Ioner, Diretora da Rede de Hospitais Notre Dame; e Rafael Scolari, Coordenador Administrativo Financeiro da Rede de Hospitais Notre Dame

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Exemplos de

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mesmos locais”. Ainda de acordo com Scolari, é “fundamental estarmos atentos, enquanto gestores, para o equilíbrio entre oferta, busca e a demanda. Manter os olhos voltados para a realidade local, microrregional e regional e elaborar projetos para a busca do aporte financeiro e a melhoria de vida das pessoas atendidas”. Saber definir a melhor

gestão financeira da instituição requer superar diversos obstáculos. Conforme Scolari, no Brasil, marcado pelas desigualdades de acesso à assistência médica, o trabalho de organizar o dia a dia de um ambiente hospitalar torna-se desafiador. “Afora a concentração de médicos nos grandes centros, os usuários do SUS têm quatro vezes menos

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médicos que os da rede privada, considerando que 145 milhões de pessoas dependem do Sistema Público e 46 milhões possuem planos de saúde. Isso sem falar que os gastos públicos são de apenas 45,7% do total destinado à saúde, enquanto que países como Reino Unido, França, Alemanha a destinação é respectivamente de 83,6%, 76,7%, 75,7%.”

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Apoio à gestão Os serviços de apoio realizam um papel essencial na gestão hospitalar, possibilitando, dessa forma, que a instituição se dedique para a sua verdadeira atividade-fim: atendimento de qualidade para os pacientes. “Quando se busca um serviço terceirizado o objetivo é que estes prestadores tragam a especialização e a qualificação necessárias para entrar em um ambiente cuidadoso e peculiar que é a instituição hospitalar”, explica Silvania. Respondendo a tais expectativas, a Salux ofe-

rece seus serviços para a instituição desenvolvendo software de gestão hospitalar. Segundo o Diretor Comercial, João Doerr, o processo deste trabalho foi criterioso. Para tanto, foram feitas várias apresentações e validação com os clientes atuais da Salux para que o cliente fechasse o contrato. “Temos como grande diferencial a qualidade em serviços, refletida em 88% de satisfação que a empresa tem no mercado. Tal excelência é desempenhada em 142 clientes”, ressalta.

A Congregação Notre Dame, após anos com o mesmo fornecedor de software hospitalar, decidiu buscar uma solução mais robusta e completa. O projeto foi dividido em fases e o objetivo final é ter um ambiente totalmente integrado nas três unidades Notre Dame, onde será implantada a solução e com utilização plena dos recursos assistenciais de prescrição eletrônica do paciente. O software de Gestão Hospitalar é composto pelos módulos de Admissão/

Fabricio Colvero Avini, CEo da Salux; e João Doerr, Diretor Comercial da Salux

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Exemplos de

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registro do paciente, Controle do Centro Cirúrgico, Exames e Tratamentos, Prontuário Eletrônico do Paciente, Agência Transfusional, Controle de Estoques/Compras/Patrimônio, Faturamento Hospitalar SUS, TISS, IPERGS, IPASGO, UNIMED, Financeiro, Painel Gerencial e Indicadores de Saúde, Custos Hospitalares, dentre outros. Segundo o CEO Fabricio Colvero Avini, a Salux tem investindo muito no aprimoramento dos recursos

assistenciais de sua solução SX Sigma. Trata-se de uma área primordial para um próximo passo na evolução dos sistemas de saúde, com imensos benefícios como a implantação do Prontuário Eletrônico, proporcionando maior governança clínica, controle de eventos adversos, padronização de protocolos de atendimentos, mensuração de indicadores assistenciais e de custo-efetividade, além da melhoria contínua de processos de

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atenção ao paciente. “Esta é nossa missão, realmente ser um agente na melhoria da saúde”, afirma. Para a Diretora da Rede de Hospitais Notre Dame, Silvania Ioner, as melhorias de tais serviços acontecem dentro das expectativas criadas. “Buscamos os serviços terceirizados quando nossas avaliações apontam esta necessidade ou a incapacidade de realização com recursos humanos e tecnológicos tidos pela instituição”, explica. HCM

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SUSTENTABILIDADE

artigo

Sustentabilidade: sabemos mesmo o que esta palavra significa? Por Márcia Mariani

O conceito nos diz que sustentabilidade é usufruir de nossas necessidades presentes sem impedir que as gerações futuras também as usufruam. Segundo Leonardo Boff, uma das palavras mais utilizadas no momento é o substantivo “sustentabilidade” e o adjetivo “sustentável”. A utilização deste recurso gramatical é feita por governos, empresas de todos os portes, diversas organizações e também pela população em geral. Infelizmente, a maioria do que é dito sustentável, na verdade, muitas vezes não o é. Por isso, precisamos analisar com cuidado todas as nossas aquisições que chamamos de prática de “Greenwash”, técnica ilusionista utilizada para apresentar o produto ao consumidor como sustentável ou ecologicamente correto, o que é muito comum no mercado. Uma importante questão é que geralmente não dispomos de conhecimento, nem de informações suficientes para que o nosso senso crítico nos ajude a tomar a melhor de decisão. Ainda não temos uma 78

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plena consciência da insustentabilidade do nosso modo de vida atual e de quanto urgente é necessário reinterpretar todo o nosso conhecimento, acrescendo em nossas decisões além da dimensão econômica, a dimensão social e ambiental em todos os nossos raciocínios. Precisamos primar por : • Crescimento econômico e equidade, • Preservação do meio ambiente, de forma a atender necessidades atuais sem exaurir os recursos necessários para as gerações futuras, • D e s e nvo l v i m e n t o social, com respeito à diversidade cultural, religio-

sa e racial. Mas, pergunto a você: no dia a dia de nossa vida agimos de acordo com este conceito? Muitas vezes, dentro de nossas instituições organizacionais, diante de pequenas coisas, não somos sustentáveis e, não raro, utilizamos de pensamentos como “Só desta vez!” ou ainda “Isto é tão pequeno que não vai fazer diferença”. Para os que pensam assim, vale lembrar que aquela pequena e “inocente” bituca de cigarro jogada no chão equivale a 4.800 toneladas por dia no mundo e a incríveis 1.750 milhões de toneladas por ano! Você já havia pensado que qualquer pequena ação multiplicada por aproximadamente sete bilhões de pessoas no mundo tem grande impacto? Então, que esta pequena ação seja positiva, para que o grande impacto seja favorável ao equilíbrio ecológiHCM co da vida. Márcia Cristina Mariani é formada em administração hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo, mestre em Liderança pela Unisa, especialista em gestão ambiental e desenvolvimento sustentável pela FAAP, Gerente ambiental e de projetos do INDSHInstituto Nacional de Desenvolvimento Humano e Social e Membro do Projeto Nossa Terra (www.projetonossaterra.com.br)

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Líderes da Saúde


Conheça as empresas que se destacaram no setor da Saúde em 2013


LíDERES DA SAÚDE

O que a sua empresa precisa para ser líder no mercado?

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ais do que inspirar, a liderança acaba por ser um reconhecimento resultante da capacidade de fazer acontecer, através de um caminho de inovação que concilie metas e estratégias da organização. Conquistar tal posto no mercado da saúde significa muito mais do que ter sucesso nos negócios. Afinal, dobra-se a responsabilidade e a expectativa de inovação no mercado. É justamente por essa atuação inspiradora que a revista HealthCare Management traz, pela primeira vez, a devida homenagem aos “Líderes da Saúde”. Para tanto, foi criado um júri oficial de especialistas do setor que respondeu questões acerca do mercado da saúde e elegeu as empresas que se destacaram no País em 2013. Eles também explicaram quais foram os fatores considerados primordiais para elegê-las e, quando houvesse caso de empate, quais elementos seriam considerados para o voto final. Trata-se de considerações que devem ser repensadas por aquela indústria que almeja se tornar líder no mercado da saúde.

júri oficial composto por diretores de alguns dos mais importantes hospitais do Brasil, diretores de associações da indústria da saúde e pelo conselho editorial da revista. As empresas foram classificadas em 23 categorias, referentes aos serviços e produtos oferecidos para as instituições de saúde. Foram três classificadas em cada categoria, sendo que as empresas eleitas não obedecem a uma ordem de ranking. Todos os líderes eleitos ocupam a mesma posição de destaque perante o júri, não sendo colocados como primeiro, segundo ou terceiro lugar. No entanto, seguindo a metodologia aplicada, a empresa que não respondeu dentro do prazo estabelecido foi automaticamente eliminada do “Líderes da Saúde”. Por isso o leitor poderá encontrar algumas categorias com dois líderes, e não três como o estudo propõe.

Critérios Gestores de todas as regiões do país deram seu voto para a escolha do “Líderes da Saúde”. Não apenas indicando quais empresas são Metodologia destaques, como também expondo ponto de A eleição das empresas foi efetuada por um vista a respeito do mercado nacional de saúde.

Para Alfonso Migliore, Diretor do Hospital 9 de Julho, o principal critério para eleger as empresas foi o relacionamento com os fornecedores. “Em caso de empate, escolhemos os fornecedores que possuem certificações de qualidade em suas operações/serviços e/ou maior cuidado no quesito sustentabilidade”, explica.

Consideramos que, atualmente, o mercado brasileiro está bem suprido de fornecedores tanto em relação à variedade, como na qualidade de produtos e serviços para apoio às atividades de instituições de saúde. Alfonso Migliore, Diretor do Hospital 9 de Julho


Os gestores respondem.

Segundo Carlos Goulart, Presidente Executivo da ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares, os critérios para a escolha basearam-se no desempenho técnico e financeiro, qualidade do produto/serviço e reputação no mercado. Em caso de empate, Goulart afirmou que fatores como certificação de boas práticas e políticas de sustentabilidade foram determinantes.

O mercado conta com uma rede abrangente e completa de fornecedores de produtos para a saúde. Carlos Goulart, Presidente Executivo da ABIMED

Já os critérios considerados por Alfredo Martini, Diretor Geral do Hospital São Rafael (BA), basearam-se em excelência nos serviços, SLA (Service Level Agreement) e relacionamento comercial. “A performance na entrega contratada e SLA de manutenção também foram fundamentais na escolha”, salienta.

O mercado está maduro, porém com monopólios de representações que restringem a oferta e elevam os custos. Alfredo Martini, Diretor Geral do Hospital São Rafael


De acordo com Henrique Salvador, Presidente do Hospital Mater Dei, a escolha se baseou pelo histórico de bons serviços prestados e/ou produtos entregues sem qualquer avaria e no prazo pactuado entre as empresas e a instituição. “Utilizei como critério os fornecedores que atendem às rigorosas exigências do hospital na contratação de empresas.” “Utilizamos como parâmetro as nossas certificações de qualidade. Somos acreditados ONA nível excelência, ISO 2008 e Niaho e membro da Rede Sentinela da Anvisa. Por isso, não podemos aceitar menos do que o melhor fornecedor em cada área. Outro critério é o de a empresa não ter recebido Relato de Não-Conformidade (RNC)”, ressalta. Vale lembrar que recebe RNC a empresa que, por algum motivo, descumpre o acordo contratual, ou seja, entrega produto ou serviço com defeitos, avarias e/ou sem qualidade. Sobre critérios de desempate, Salvador avaliou o investimento em ações de preservação da natureza, como manejo ambientalmente correto de resíduos sólidos ou recursos hídricos e certificação de qualidade. “Sabemos por experiência própria a idoneidade dessas certificações e que para conseguir um selo de qualidade a empresa deve cumprir uma série de exigências. Em instituição hospitalar temos como premissa a parceria com empresas que buscam novas tecnologias e inovações em produtos e serviços.”

O mercado brasileiro está crescendo. Antes, os equipamentos de alta tecnologia não estavam disponíveis. As multinacionais estão investindo no Brasil, hoje um pouco menos devido à crise mundial, mas, atualmente temos acesso à tecnologia que somente hospitais do exterior possuíam. Henrique Salvador, Presidente do Hospital Mater Dei

Outro gestor que também participou da eleição dos “Líderes da Saúde” é José Paulinho Brand, Superintendente Administrativo do Hospital Moinhos de Vento. Segundo o diretor, fatores como qualidade do fornecimento, pontualidade das entregas, solidez e capacidade tecnológica instalada foram alguns dos itens considerados. “O preço competitivo e condições de negociação, sistemas de abastecimento ágeis e respectiva documentação fiscal, bem como o atendimento eficiente nos serviços de pós venda e de assistência técnica também são importantes para a escolha da empresa”, salienta. Já em caso de empate, Brand salienta que o comportamento ético, a preocupação com sustentabilidade ambiental e, principalmente, a logística reversa são relevados.

O mercado está restrito em termos de qualidade, confiança e preços justos, porém com um potencial importante de crescimento na qualificação dos processos e redução de preços, considerando o foco na qualidade e competitividade dos produtos, frente às reais necessidades dos hospitais. José Paulinho Brand, Suprint. Adm. do Hospital Moinhos de Vento


Carlos Castanheira, Diretor Superintendente do Vitória Apart Hospital, também participou da eleição e salientou que um importante critério para a escolha baseou-se não só no relacionamento comercial, mas também na qualidade oferecida. “Na área de saúde, necessitamos de empresas parceiras em todos os ciclos e que tenham qualidade em seus produtos. O prazo de entrega, relacionamento e comprometimento também devem ser considerados.”

Existem bons fornecedores, mas o mercado precisa se profissionalizar mais. Ainda existem muitas empresas que se aventuram no mercado de saúde sem ter a percepção da complexidade deste mercado. Carlos Castanheira, Diretor Superintendente do Vitória Apart Hospital

Para a escolha de Antônio Alves Benjamim Neto, Direto Geral do Grupo Meridional, a confiabilidade, presteza, agilidade e segurança são fundamentais para uma empresa de saúde conquistar espaço no mercado. “Além, claro, de soluções específicas para as necessidades do Grupo.” Segundo Neto, o Grupo avalia cada um desses fatores, porém, seguindo os padrões da instituição, como a busca recorrente por qualidade nos serviços e no atendimento, o Meridional preza pela certificação das empresas que o atendem, sendo este um critério de desempate.

É possível notar o avanço da qualidade na oferta de produtos e serviços para a área de saúde devido a constantes pesquisas e ao trabalho parceiro entre as empresas e as instituições contratantes. Por este motivo, além de o mercado agradar a quem precisa dos serviços, também está favorável aos empresários que querem investir neste ramo, que só vem a crescer. Antônio Alves Benjamim Neto, Direto Geral do Grupo Meridional


A certificação também foi um critério de maior peso para Emair Borges, Diretora Geral do Hospital Regional Unimed Fortaleza. “Outros fatores também pesam na escolha como a tecnologia, sustentabildiade, custo x benefício, parceria, excelência no atendimento e, obviamente, idoneidade no mercado”, ressalta.

Trata-se de um mercado equilibrado, em expansão principalmente na área de tecnologia, tanto de equipamentos, como de medicamentos. Na área de serviço (limpeza hospitalar, materiais) há processos a serem completados, mas acredito que as empresas estão em clara construção desta excelência. Emair Borges, Diretora Geral do Hospital Regional Unimed Fortaleza

Estamos vivendo um franco desenvolvimento. Temos notado o ingresso e a evolução dos participantes, o que tem contribuído para a sofisticação dos produtos e serviços e para o aumento da competitividade. Quem ganha com isso são os pacientes e os profissionais da saúde. Evaristo Araujo, Diretor Administrativo da ABEC Saúde

O voto de Evaristo Araujo, Diretor Administrativo da ABEC Saúde - Associação Brasileira das Empresas Certificadas em Saúde – baseou-se nas empresas que investem em inovação e em processos de qualidade. “A aplicação de tecnologia e certificações é decisivo. O Brasil vem criando uma série de políticas de investimento e financiamento de processos de inovação tecnológica. As empresas que correm atrás desse diferencial colocam-se em outro nível no mercado e auxiliam no desenvolvimento de toda a cadeia produtiva.”


Foto: Amanajé Fotografia

alimentação Abbott

Ricardo Rosenfeld, Diretor Médico da Divisão Nutricional da Abbott

A Abbott dedica seus serviços à melhoria da qualidade de vida por meio do desenvolvimento de produtos e tecnologias que ampliam os limites dos cuidados com a saúde. Por mais de 85 anos, a Divisão Nutricional da Abbott desenvolve e comercializa produtos nutricionais com base científica para apoiar o crescimento, saúde e bem-estar de pessoas de todas as idades. Marcas reconhecidas internacionalmente incluem Similac®, fórmulas para lactentes; PediaSure®, nutrição completa e balanceada para crianças e Ensure®, nutrição completa e balanceada para adultos. A empresa também se destaca em produtos de nutrição indicados clinicamente para atender a diferentes necessidades de dietas. Em seu portfólio constam produtos de diagnósticos, dispositivos médicos, nutricionais e farmacêuticos.

Por mais de 40 anos a Sodexo tem auxiliado na melhoria dos serviços de qualidade de vida nos 80 países em que atua, buscando oferecer soluções personalizadas aos seus clientes nos mais diversos mercados, incluindo o segmento Saúde. Neste setor, a Sodexo possui mais de 60.000 colaboradores ao redor do mundo, focados em oferecer a melhor experiência possível em cuidados com a saúde e o bem-estar, atendendo às demandas de recepção, alimentação, limpeza, logística e manutenção de hospitais e clínicas. Representando 18% da receita do Grupo, a equipe está focada em compreender as verdadeiras necessidades dos públicos e desenvolver e implantar novos serviços, com o uso de tecnologias e controles de segurança, gerando ofertas diferenciadas que satisfaçam seus clientes.

Sodexo

Sandra Passos, Diretora Corporativa Segmento Saúde

GRSA/Compass

Regina Batista Belelli de Andrade, diretora da Divisão de Saúde da GRSA

A GRSA/Compass é líder nacional e mundial em serviços de alimentação e de suporte. Atua há 37 anos no Brasil, sendo mais de 20 anos dedicados ao segmento Saúde, que corresponde a 10% dos negócios da empresa. Sob a marca Medirest, atende pacientes, corpo clínico, acompanhantes e visitantes em mais de 100 hospitais em todo Brasil, como o Sírio-Libanês, Edmundo Vasconcelos, além de grupos como D’Or, Amil, Intermédica, Prevent Senior e Unimed. “Trabalhar com saúde significa perseguir constantemente a excelência em qualidade, pois o erro não é tolerado. Receber o reconhecimento dos gestores deste setor é uma honra e nos impulsiona a fazer sempre mais e melhor”, comemora Regina Batista Belelli de Andrade, Diretora da Divisão Saúde da GRSA.


arquitetura L+M Gets

Lauro Miquelin, Diretor da L+M Gets

A L+M GETS se inspira no futuro para entregar ambientes de saúde prontos para funcionar, com uma equipe experiente e recursos de ponta para criar espaços que ofereçam bem-estar. Inspirando-se na integração entre conhecimento e tecnologia, há 27 anos atende clientes de pequeno a grande porte em todo o Brasil. E a cada dia confirma que, para construir o amanhã, não há momento melhor para trabalhar do que um em especial: agora. As áreas de conhecimento e serviços da L+M GETS abrangem dimensionamento de obras e projetos de melhoria de resultados, detalhamento, projetos e orçamentos, execução de obras, especificação, coordenação de instalação, manutenção e consultoria para implantação de modelos de gestão, gestão temporária, recuperação empresarial.

Sob o comando da arquiteta Moema Wertheimer, a MW Arquitetura tem como característica principal a criação de projetos funcionais alinhada às necessidades dos clientes. Ética e qualidade também são atributos da empresa em conjunto com a criatividade e o empenho da equipe de profissionais. Outra área fortemente explorada pela MW Arquitetura é a sustentabilidade. Seus projetos são reconhecidos no mercado e por órgãos que avaliam e reconhecem empresas que atuam com este foco. É o caso do projeto de arquitetura de interiores desenvolvido para o laboratório farmacêutico Boehringer Ingelheim, que recebeu a certificação selo LEED® for Commercial Interiors, nivel Gold na categoria LEED-CI versão 3.0, que avalia e reconhece soluções e tecnologias sustentáveis adotadas no projeto, na obra e no uso do espaço para reduzir os impactos ambientais.

MW Arquitetura

Moema Wertheimer, Diretora da MW Arquitetura

Zanettini Arquitetura

Siegbert Zanettini

Reconhecido como um dos principais escritórios do segmento no Brasil, com mais de 50 anos de história, a Zanettini Arquitetura é uma empresa de excelência em design arquitetônico contemporâneo, planejamento urbano e consultoria para a construção civil. É também responsável pelo desenvolvimento de grandes projetos na área hospitalar que se destacam no cenário da sustentabilidade, da ecoeficiência e dos green buildings brasileiros. Em sua trajetória profissional, o arquiteto titular Siegbert Zanettini recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais, reafirmando a posição da Zanettini Arquitetura no cenário contemporâneo da vanguarda pioneira e inovadora. Dentre os mais de 50 projetos elaborados estão Hospital Albert Einstein, Hospital Bandeirantes, Hospital Mater Dei, dentre outros.


cirurgia Dräger

Holger Johannsen, Presidente Drager

Empresa de origem alemã, a Dräger atua nas áreas de tecnologia médica e de segurança. Fundada em Lübeck em 1889, tornou-se uma empresa mundial cuja cultura corporativa apoia-se em quatro pilares fundamentais: estreita colaboração com clientes, a experiência dos colaboradores, inovação contínua e excelente qualidade. Os produtos da divisão médica abrangem estações de anestesia, aparelhos de ventilação para cuidados intensivos, emergência e unidades de ventilação móveis, equipamento de monitoração de pacientes, soluções de TI e sistemas de gestão de gás.A divisão de segurança oferece aos seus clientes soluções completas de gestão de risco, com foco em segurança pessoal e proteção em instalações de produção. A Dräger possui cerca de 12.500 colaboradores em todo o mundo e está presente em mais de 190 países. O Grupo mantém organizações de vendas e serviços em mais de 40 países.

Maquet Desde a sua fundação, há mais de 175 anos, a MAQUET transformou-se em sinônimo de inovação e desenvolvimento tecnológico no campo da medicina. Sua forte atuação está no fornecimento de produtos e serviços para centros cirúrgicos, salas de pronto atendimento, unidades de terapia intensiva, terapia intensiva neonatal e para todas as áreas de tratamento agudo em escala mundial. “É essa filosofia e esse espírito que tem feito da MAQUET o que ela é hoje, uma empresa voltada para a construção de relações maduras e duradouras com seus clientes e parceiros, baseadas na confiança, respeito e na excelência profissional”, afirma Norman Günther, presidente da MAQUET América Latina. A empresa está presente no mundo todo com 30 filiais, com mais de 200 distribuidores especializados e empresas associadas.

Norman Günther, Presidente da MAQUET América Latina

Covidien A Covidien é uma empresa com liderança global em produtos para a assistência à saúde, desenvolvendo soluções inovadoras na área médica para obter melhores resultados para os pacientes e para criar valor por meio da liderança e da excelência clínicas. A Covidien fabrica, distribui e presta serviços para uma ampla gama de produtos líderes nos setores de dispositivos e suprimentos médicos. Com uma receita de 9,9 bilhões de dólares em 2012, emprega 38.000 funcionários em 70 países e seus produtos são vendidos em mais de 140 países. A Covidien possui escritórios e fábricas em vários países da América Latina. A empresa mantém parcerias com hospitais e outros provedores de serviços de saúde em toda a América Latina.


consultoria Deloitte

Enrico de Vetori, Sócio-Líder para a indústria de Life Science & Health Care da Deloitte

A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria, Consultoria Tributária, Financial Advisory e Outsourcing para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em mais de 150 países, a empresa reúne habilidades e conhecimento local para alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus cerca de 5.000 profissionais são reconhecidos por transformar conhecimentos em soluções para clientes. As operações cobrem todo o território nacional, com 12 escritórios nos principais centros de negócios do País. A empresa atende 81% das maiores organizações de Life Science and Health Care que figuram na lista da “Global Fortune 500”.

PwC A PwC conta uma rede global de cinco mil profissionais com profundo conhecimento sobre o setor de saúde, inclusive médicos, enfermeiros, especialistas em sistemas de informação, analistas de políticas de saúde, atuários, consultores financeiros e analistas de dados. Com essa equipe diversificada, a empresa pode colaborar com seus clientes na administração de iniciativas estratégicas, com a melhoria de desempenho financeiro e operacional, na gestão de riscos e programas de compliance e no alinhamento dos processos com as tecnologias de informação voltadas especificamente para o setor. Com inteligência, perspectivas e análises de vanguarda sobre as tendências que afetam o setor de saúde, a PwC auxilia os tomadores de decisão a enfrentar os desafios atuais com ideias criativas.

Planisa

Afonso José de Matos, Diretor Presidente da Planisa

Marcio Vieira, Líder do setor de saúde da PwC Brasil

Com mais de 25 anos de atuação, a Planisa é uma consultoria especializada em gestão para o setor de saúde, atendendo Operadores de Planos de Saúde, Hospitais, Clínicas, Laboratórios, Serviços e Sistemas Público e Privado de Saúde distribuídos em todo o País, América Latina e África. Entre seus serviços, destacam-se Controladoria Estratégica das Organizações de Saúde, Projetos de sustentabilidade econômico-financeira e melhoria de Indicadores para Operadoras. O tempo de mercado e a experiência associada à competência, composta por profissionais especializados em administração financeira e empresarial, médica, contabilidade e setores relacionados à área de saúde fazem da empresa uma consultoria reconhecida pelo modelo de negócio com foco em orientação estratégica para melhoria efetiva dos resultados.


diagnóstico por imagem Agfa HealthCare

José Laska, Diretor Geral do Brasil

A Agfa HealthCare, membro do Grupo Agfa-Gevaert, se destaca no mercado de fornecedores de diagnóstico por imagem e soluções de TI para a área da saúde. O empreendimento tem cerca de um século de experiência no setor da saúde e tem sido uma pioneira no mercado para esse segmento desde o início dos anos 1990. Atualmente, a Agfa HealthCare projeta, desenvolve e entrega sistemas de ponta para capturar, administrar e processar imagens de diagnóstico e informações clínico-administrativas para hospitais e clínicas. Além disso, a empresa também traz soluções de contraste para resultados médicos efetivos de imagem. A Agfa HealthCare tem escritórios de vendas e representantes em mais de 100 países no mundo. O portfólio da empresa também inclui Sistemas de Informação Clínica, de Radiologia, dentre outros.

PHILIPS A Philips do Brasil completará 90 anos de presença no país em 2014, com atuação diversificada nas áreas de saúde e bem-estar, iluminação, dentre outros. A empresa se destaca no mercado trazendo inovações na saúde, com soluções que melhoram e expandem os cuidados com a saúde ao redor do mundo, como, por exemplo, o desenvolvimento de tecnologia para prover informações em tempo real, todas em um só lugar para tomadas de decisão mais confiantes e fluxos de trabalho mais eficientes. A Philips também revela tecnologias móveis para o acesso remoto clínico, desenvolvendo protocolos para sistemas mais eficientes e produtivos por meio de pesquisas e investimentos em novas abordagens para radiologia, cardiologia, oncologia, suporte a decisões, saúde doméstica, respiratória e outras áreas críticas.

GE Healthcare

Joe Shrawder, presidente e CEO da GE Healthcare para América Latina

Vitor Rocha, Vice Presidente da Philips Healthcare para America Latina

A GE Healthcare fornece tecnologias médicas inovadoras e serviços que estão moldando uma nova era de cuidados com o paciente. Com vasto conhecimento em imagem diagnóstica e tecnologia da informação, sistemas de monitoração do paciente, melhoria de desempenho, descoberta de drogas e tecnologias de fabricação de produtos farmacêuticos, a empresa está ajudando profissionais a oferecer um melhor cuidado a pessoas do mundo todo, por um custo menor. Além disso, a empresa atua em parceria com líderes de saúde, com o objetivo de estimular discussões políticas globais focadas em promover mudanças para sistemas de saúde mais sustentáveis. Em Tecnologia da Informação, a companhia oferece soluções para que seja feito o armazenamento e o cruzamento de dados gerados durante um tratamento médico.


direito Pinheiro Neto

Angela Kung, especialista na área de Life Sciences

Com atuação full service, Pinheiro Neto Advogados é um dos escritórios mais tradicionais do país e está entre as maiores bancas de advocacia da América Latina, com cerca de 400 advogados (dos quais 82 são sócios). Fundado em 1942, está presente em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, mas conta uma rede de 147 correspondentes em todos os Estados do país. Pinheiro Neto Advogados conta com uma equipe interdisciplinar dedicada e especializada em diversas necessidades relacionadas à área da saúde, especialmente questões ligadas a aspectos regulatórios, propriedade intelectual, transferência de tecnologia, Parceria Público-Privada (PPP) e gestão hospitalar.

Tilelli e Tilelli Advogados Associados Fundada em 1960, a Tilelli Advogados Associados conta com mais de meio século de experiência em consultoria e assessoria jurídica, principalmente nas áreas da filantropia, medicina e saúde, prestando serviços a médicos, clínicas, hospitais e unidades de saúde em geral. Trata-se de uma instituição que tem como princípios que norteiam sua prestação de serviços a competência, o profissionalismo e uma indispensável identificação com os objetivos estatutários de seus clientes. Todos esses esforços são decorrentes de uma profunda parceria e solidariedade com suas causas. “A equipe de advogados, aqui representada, agradece a inclusão entre os ‘Líderes da Saúde” e saberá dignificar a honraria que lhe é deferida’, afirma Reynaldo Tilelli, Presidente do escritório.

Reynaldo Tilelli, presidente da Tilelli e tilelli advogados associados

Correia da Silva

Correia da Silva

Correia da Silva Advogados nasceu em 1999 com o foque direcionado em licitações públicas e na regulação do setor saúde, atendendo empresas brasileiras e internacionais fornecedoras de medicamentos, matérias-primas e produtos médicos, bem como entidades de classe, dentre as mais representativas do setor. O desenvolvimento contínuo se dá pela ampliação do escopo de serviços prestados para os clientes existentes, pelo conhecimento de suas dinâmicas de negócio e pela prestação de serviços de excelência aos clientes atuais. Atualmente, os serviços incluem Direito Regulatório, Econômico, Compliance, Licitações Públicas, Tributário, Contratos, Societário, Propriedade Intelectual, Contencioso, Trabalhista, Ambiental e Relações Governamentais.


distribuidores Bace Healthcare

Foto Ronald Lorentziadis, CEO Nacional da Bace Healthcare

A companhia foi fundada em 1976 pela Família Lorentziadis e desde 1990 vem atuando no segmento médico-hospitalar, representando, importando e distribuindo importantes marcas internacionais no mercado brasileiro, como a alemã Paul Hartmann, a holandesa Palmedic e as americanas Medline, KCI e Ansell. Atualmente, a Bace Healthcare iniciou uma nova etapa em sua história. “A aquisição da empresa por um dos parceiros de longa data, o Grupo Alemão Paul Hartmann, trará mais musculatura e poder para o desenvolvimento de projetos”, afirma Ronald Lorentziadis, CEO nacional da empresa. Para 2014, o foco será a integração das equipes nacional e internacional para o desenvolvimento de estratégias específicas, visando a expansão nacional dos negócios, hoje concentrados na Grande São Paulo e na Grande Rio de Janeiro.

J. G. Moriya A J. G. Moriya atua há mais de 20 anos no segmento médico-hospitalar, na fabricação e distribuição de equipamentos para as áreas de Anestesia, Oxigenoterapia, Terapia Intensiva (UTI), Monitores, Divisão de Bombas de Infusão Hospitalar e Domiciliar, Odontologia, Veterinária e Divisão de Home Care. Com o objetivo de aprimorar a qualidade de sua extensa linha de produtos, a empresa dedica-se também na fabricação de equipamentos para gases industriais, especiais e medicinais. Entre os produtos desenvolvidos pela marca estão aparelhos de suporte ventilatório para UTI, linha para terapia do sono, inaloterapia, painéis modulares para leitos hospitalares, acessórios de gasoterapia, bombas de infusão, monitores, dentre outros, formando uma gama de mais de 700 itens.

Expressa A Expressa é uma empresa de Distribuição de Medicamentos e Equipamentos Hospitalares com 29 anos de atuação e presença em todo o território nacional. Através de 14 Escritórios e Centros de Distribuição, localizados nas principais cidades brasileiras, a Expressa atende com a mesma agilidade, eficiência e segurança todas as regiões do País. O principal diferencial da empresa, entretanto, é a sua capacidade comercial. Com 60% de seu quadro de colaboradores na área comercial, a Expressa realiza um robusto trabalho de apoio aos laboratórios de pesquisa na promoção e desenvolvimento de seus produtos. Este trabalho está apoiado em cinco divisões especializadas: Hospitalar, Alto Custo, Medical Devices e Novos Negócios.


educação FGV

Foto FGV INSTALAÇÃO

A Fundação Getulio Vargas (FGV) surgiu em 20 de dezembro de 1944 com a finalidade de preparar profissionais qualificados para a administração pública e privada do país. Antevendo a chegada de um novo tempo, a FGV expandiu seu foco de atuação para as ciências sociais. Assim, a instituição ultrapassou as fronteiras do ensino e avançou pelas áreas da pesquisa e da informação, até converter-se em sinônimo de centro de qualidade e de excelência. A instituição privada sem fins lucrativos é composta por escolas, centros, institutos e uma editora. No setor da saúde, o GVsaúde é referência para todas as atividades relacionadas à gestão em saúde. O objetivo é desenvolver projetos de alta qualidade, compartilhados com as distintas unidades da FGV na área de Planejamento e Gestão em Saúde.

O Senac é reconhecido como instituição de excelência na prestação de serviços educacionais inovadores, empreendedores e voltados à inclusão social. Há 67 anos forma pessoas para os diversos segmentos da sociedade e mercado, sobretudo para a saúde. Tem o compromisso de atender à demanda de formação profissional tendo como premissa o conceito ampliado, seguido pela OMS, de que “a Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social”. O Senac investe em um corpo docente capacitado e qualificado, na aprendizagem e prática em ambientes educacionais modernos preparados para simular o dia a dia dos profissionais da saúde. Além disso, dispõe de um portfólio diversificado para atender o itinerário formativo dos profissionais com as modalidades cursos livres, técnicos e de ensino superior.

Senac

Feluma

Domingos Sávio Lage Guerra, Presidente da Feluma

A Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA) é uma instituição filantrópica, fundada na década de 70, que se dedica a atividades de ensino e assistência na área de saúde. Atua como mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG), do Hospital Universitário São José (HUSJ) e do Ambulatório Affonso Silviano Brandão (AASB). Após um processo de ajustes e consolidação econômico-financeira, a instituição encontra-se hoje em processo de expansão de suas atividades, com a futura implantação de um novo campus em Lagoa Santa. Essa expansão engloba, ainda, a gestão de novas unidades de saúde, como o atual gerenciamento da UPA Norte/Sul de Sete Lagoas.


engenharia clínica Servtec

Lauro Neto, presidente da Servtec

O GRUPO SERVTEC é uma organização 100% brasileira, fundada na década de 1960, que possui operações nas áreas de energia e engenharia em empreendimentos presentes em todo o território nacional. A principal missão é proporcionar soluções específicas para cada um dos clientes. A TECSER é a subsidiária do GRUPO SERVTEC que atende a área de saúde no desenvolvimento de soluções de Engenharia Clínica e Hospitalar, prestando serviços que abrangem a Gestão e Manutenção de Facilidades, Gestão e Manutenção de Equipamentos Médicos, Gestão Avançada de Tecnologia Médica e Testes de Segurança. Com vasta experiência neste segmento, o GRUPO SERVTEC atende alguns dos maiores hospitais do Brasil, como Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês, Hospital das Clínicas, Hospital do Coração, entre outros.

EquipaCare A EquipaCare é uma empresa de engenharia e soluções técnicas para a área de saúde. Desde 2008 proporciona a seus clientes economia, tranquilidade e facilidade, prestando serviços de engenharia e projetos em tecnologias médicas, sendo seu principal produto a consultoria para implantação tecnológica (equipagem) de novos hospitais, já tendo atendido dezenas de empreendimentos (do Rio Grande do Sul ao Amazonas), ocupando lugar de destaque neste segmento. A empresa também atua na gestão de serviços contínuos de engenharia clínica e dispõe de um moderno laboratório de calibração. Recentemente a EquipaCare começou a atuar na área de sustentabilidade, fornecendo soluções para economia de água, eletricidade e tratamento de resíduos.

Guilherme Xavier, Sócio Diretor da EquipaCare

TECSAÚDE

Foto Zeev Katz, Diretor Técnico

Equipamentos médicos são estratégicos para os serviços de saúde por sua importância no tratamento dos pacientes, pelos custos de sua aquisição e manutenção. A gestão moderna exige uma área de Engenharia Clínica para gerenciar e garantir a eficiência desses equipamentos. A TECSAÚDE há mais de 15 anos percebeu a necessidade do mercado por tais serviços e a dificuldade de reunir pessoas, técnicas e métodos, criando, assim, uma opção efetiva e econômica, oferecendo inovadoras soluções de Engenharia Clínica. “Criamos uma grande equipe, formalizamos processos, sistematizamos experiências. Temos evoluído e conquistado mais clientes a cada ano, sempre inovando nesse esforço de reunir a eficiência da tecnologia com o atendimento à saúde”, afirma Zeev Katz, Diretor Técnico.


engenharia e construção Afonso França

cláudio afonso e estevam frança, fundadores da afonso frança

A história da Afonso França começou em 1992 com a construção de obras no segmento corporativo, para empresas com um alto nível de exigência. O foco na qualidade dos serviços entregues e na excelência do atendimento aos clientes são as diretrizes que marcam a missão da empresa. Os anos de dedicação e experiência trouxeram o reconhecimento, resultado de um trabalho realizado com competência técnica e muito profissionalismo. Hoje a empresa está consolidada em vários segmentos com mais de 400 obras edificadas por todo o País. As equipes técnicas são especializadas em cada segmento e priorizam modernas técnicas, como as demolições silenciosas com equipamentos especiais e a execução da fundação com tela metálica autoportante, eliminando madeira e tornando a obra mais limpa e rápida.

MPD Investindo constantemente em tecnologia, nas boas práticas de relações humanas e na qualificação de seus mais de três mil colaboradores, a MPD tem seu foco de atuação no respeito e na satisfação de seus clientes. Tudo isso com ênfase na evolução técnica contínua, na qualidade e no atendimento, buscando também o equilíbrio socioambiental nos empreendimentos. Há também a priorização da pontualidade na entrega, a qualidade dos projetos e dos materiais empregados e, principalmente, a percepção do cliente em todas as etapas construtivas, desde o canteiro de obras até o recebimento do produto final. A conscientização e o treinamento constante reforçam a convicção de que somente com profissionais capacitados e engajados é possível manter o atendimento ao cliente nos patamares desejados.

Mauro Dottori, Presidente da MPD

MHA

Eduardo Luiz de Brito Neves e Salim Lamha

Criada em 1975, a MHA traz vasta experiência em projetos de engenharia e gerenciamento de obras. Sua filosofia consiste em oferecer todos os serviços necessários para a construção de novos empreendimentos, garantindo soluções inovadoras com qualidade. Multidisciplinar, a equipe projeta instalações nas áreas de hidráulica, elétrica, climatização, telecomunicações, civil, processo, utilidades e automação. Em campo, gerencia obras, controla prazos e custos, identifica riscos e coordena engenharia e suprimentos. A MHA possui em seu currículo mais de 450 estabelecimentos, com participação em complexos como centros de ressonância magnética e de oncologia, salas de cirurgia, unidades de terapia intensiva e centrais de utilidades.


esterilização Cristófoli

Ater Cristófoli, Fundador da empresa

Fundada em 1991, a Cristófoli Equipamentos de Biossegurança se destaca na venda de autoclaves de mesa no mercado nacional. Já fabricou mais de 150 mil autoclaves para o Brasil e para mais de 30 países para onde exporta parte de sua produção. Fabricante e importadora de produtos para a saúde, a empresa tem vários diferenciais que a fazem uma das melhores do Brasil como produtos de qualidade, com design moderno e preços justos. Tudo isso aliado a um pós-venda dinâmico e eficiente. Para tanto, a empresa busca a constante atualização em questões que permeiam a esterilização. Para este ano, a grande novidade está nos modelos de autoclaves a vácuo e também de cadeiras odontológicas. A Cristófoli também atua na pesquisa em países desenvolvidos de técnicas e produtos que estão sendo aplicados na área da saúde.

A Steris, especializada na produção de equipamentos de esterilização e cirurgia, através de Walter Rosebrough Jr., aumentou seu investimento em pesquisa, desenvolvimento e revigoramento da linha de produtos, sendo que sua principal iniciativa foi produzir peças que historicamente eram adquiridas através de terceiros. Trabalhou-se o desenvolvimento de uma estratégia de reestruturação e um programa de crescimento. Assim, foram investidos mais de U$20 milhões em capital durante 18 meses, e, como resultado, criou uma melhor qualidade, confiabilidade de entrega e reduziu os custos. Ao mesmo tempo foram criados centenas de empregos em suas unidades por todo o mundo. A empresa tem aumentado o lucro por ação a uma taxa de crescimento composta de 15% considerando os exercícios de 2008 a 2012.

Steris

Walter Rosebrough Jr.

CBE A CBE é especialista em esterilização de produtos descartáveis da América Latina, oferecendo soluções por meio da esterilização com a tecnologia de Acelerador de Eletrons – (E-BEAM), com o maior e mais moderno acelerador de partículas da América Latina. A empresa atende aos mais variados segmentos em operações de esterilização e redução de carga microbiana de forma eficaz, rápida, confiável e segura, agregando valor para toda a cadeia produtiva. Há também a preocupação pela utilização de métodos que atendem a rigorosos padrões e são certificados por diversos órgãos nacionais e internacionais. Em 2014, a CBE passará a disponibilizar soluções ao mercado de reutilizáveis hospitalares, contanto com as tecnologias, processos e procedimentos mais seguros e competitivos disponíveis no mercado.


indústria de equipamentos

Medtronic

Oscar Porto, Diretor Geral Medtronic Brasil

A Medtronic proporciona para o mercado da saúde tecnologia médica, aliviando a dor, restabelecendo a saúde e prolongando a vida de pessoas que sofrem com condições crônicas em todo o mundo. A empresa desenvolve e produz uma ampla variedade de produtos e terapias, com ênfase em prover um tratamento completo e contínuo que contempla o diagnóstico, a prevenção e o monitoramento de doenças crônicas. No Brasil, desde 1972, a empresa possui um escritório em São Paulo. Além de fornecer produtos e serviços, a Medtronic oferece apoio técnico para servir médicos, profissionais de saúde e pacientes em todo o território nacional e conta com um centro de treinamento estruturado para promover a educação e a atualização de profissionais de saúde.

Fanem A Fanem é uma multinacional brasileira que fabrica produtos inovadores nas áreas de neonatologia e de laboratórios, aliando pioneirismo e tradição. Atuando neste segmento desde 1924, é uma das mais importantes indústrias nacionais de equipamentos médicos, líder de mercado em produtos neonatais e com know-how em equipamentos para laboratórios desde a sua fundação. Várias vezes premiada por sua atuação como exportadora, comercializa hoje para mais de 100 países. Investe anualmente, em média, 7% de seu faturamento em P&D. Com sede em São Paulo, dispõe de três unidades industriais - duas no Brasil, em Guarulhos (SP), e uma no exterior, em Bangalore, Índia. Conta também com um escritório na Jordânia, em Amã, e uma rede organizada de representantes em todos países em que atua.

Djalma Luiz Rodrigues, Diretor Executivo da Fanem


indústria mobiliária

Linet

ZBYNĚK FROLÍK, Fundador da linet

A Linet é o maior fabricante de leitos hospitalares da Europa. O portfólio da empresa inclui soluções para terapia intensiva, hospitalização geral e também produtos especiais para geriatria e acomodação de pessoas a longo prazo. Possui também larga gama de acessórios, como colchões anti-escara, equipamentos móveis, etc. A Linet mantém a sua posição do líder introduzindo regularmente produtos e serviços com funções inovadoras que diminuem a exigência física do pessoal do hospital, melhoram a eficiência durante assistência e aumentam o conforto do paciente. A Linet ainda coopera com diversas instituições científicas e profissionais de pesquisa e desenvolvimento que possibilita à empresa estar sempre à frente das novas tendências em assistência médica hospitalar.

Hill-Rom Hill-Rom foi fundada em 1929 e, desde então, atua como fabricante e fornecedor de tecnologias médicas e serviços relacionados para a indústria de cuidados de saúde, incluindo sistemas de apoio de pacientes, soluções de mobilidade e manuseio. A empresa tem faturamento mundial de US$ 2 bilhões ao ano e sua presença no Brasil já registra mais de 20 anos via distribuidor. Um dos principais diferenciais é o conceito Total Room Solution. Trata-se de soluções integradas para os clientes, com camas e macas, mobiliário hospitalar e sistemas de elevação para pacientes. Além disso, as camas permitem a conectividade do leito com a rede do hospital, enviando diversos indicadores sobre o uso do produto em tempo real para melhoria do trabalho assistencial além da geração de indicadores de gestão.

Denis Santos, Gerente Nacional de Vendas


infraestrutura de transportes Renault

Olivier Murguet, Presidente da Renault do Brasil

A Renault é uma multinacional com mais de um século de história e está presente em 118 países. Produzindo no Brasil desde 1999, a empresa conta com cerca de 6.700 colaboradores diretos, sendo a quinta maior montadora do País. Em 2013, comercializou mais de 236 mil veículos, registrando 6,6% de participação de mercado. Com três fábricas no Brasil, a Renault produz, dentre outros, o novo Renault Master, que tem na área de saúde um dos seus segmentos mais importantes. O Novo Master pode receber mais de 70 diferentes configurações para uso em diversos nichos de mercado. “O Renault Master pode ser adaptado para uso como ambulância, veículo de resgate e remoções, consultório móvel, ou mesmo para o transporte de portadores de necessidades especiais”, destaca Bruno Hohmann, Diretor de Marketing da Renault do Brasil.

Iveco A Iveco é uma fabricante Full Liner, ou seja, oferece uma linha completa de veículos comerciais ao mercado brasileiro, dos comerciais leves aos caminhões extrapesados. Para aplicações de ambulâncias, o Iveco Daily tem todas as características necessárias para atender: leve, ágil no trânsito e com um motor potente e econômico. E para garantir ainda mais a tranquilidade aos clientes, hoje a Rede Iveco conta com mais de 100 concessionárias em todo o País para dar todo tipo de assistência necessária aos clientes. A Iveco disponibiliza também uma assistência técnica 24 horas, todos os dias do ano, por meio de um número 0800. Por isso, ao oferecer um produto de qualidade e atendimento rápido e eficaz é possível fidelizar os clientes em diferentes setores da economia.

Marco Borba, vice-presidente da Iveco

Mercedes

Cláudio Gasparetti, gerente de Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil

Responsabilidade Social Corporativa é um tema fundamental para a Mercedes-Benz do Brasil, pois acreditamos que as atividades empresariais e o comprometimento caminham juntos. “Nós estamos extremamente preparados para atender nossos clientes seja qual for a demanda e a tendência é sempre continuarmos investindo em segurança, conforto e comodidade em nossos produtos a cada ano”, afirma Cláudio Gasparetti, gerente de Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. A Mercedes-Benz está presente no País desde 1956, quando foi iniciada a produção na fábrica de São Bernardo do Campo e visando também a sustentabilidade, a empresa desenvolve suas atividades privilegiando a redução do uso de recursos naturais, tais como o consumo de energia elétrica e o consumo de água.


logística Unihealth

Mayuli Lurbe Fonseca, UniHealth

A Unihealth está no mercado há mais de 10 anos prestando serviços a instituições de saúde públicas e privadas. Com base em conhecimentos específicos, com o uso de softwares especializados e capacitação permanente, a missão da UniHealth é justamente garantir que remédios e insumos estejam sempre disponíveis para profissionais e usuários com a qualidade necessária. Assim, os administradores de hospitais podem se concentrar apenas em sua atividade-fim e se dedicar a uma boa gestão da instituição. Hoje, a empresa está presente em mais de 80 hospitais e em unidades de saúde nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, entre outras regiões. E ultrapassa fronteiras, conquistando espaço no mercado internacional ao atender hospitais em Angola, na África.

Logimed Criada em 2008, a LOGIMED, do grupo Andrade Gutierrez, atua no planejamento, gestão e logística da cadeia hospitalar de suprimentos, garantindo, além de uma efetiva economia financeira, o controle e o uso consciente e otimizado dos materiais hospitalares e de medicamentos. Os serviços da companhia incluem o planejamento, compra, armazenagem, e distribuição de medicamentos e materiais, além da dispensação dos produtos, controle e entrega nas unidades de consumo hospitalares. A empresa conta com mais de 3 mil m2 de área de armazenagem estruturada com câmaras refrigeradas e freezers para estocagem de medicamentos, seis docas de recebimento e expedição, além de contar com uma frota dedicada de veículos dos mais diversos portes para atender seus clientes.

DMS Logistics

ALEXANDER ALVES, DIRETOR DE MARKETING DA DMS LOGISTICS

A DMS Logistics foi criada há 26 anos para atender a demanda de comércio exterior e liberação aduaneira crescente no Brasil. Hoje, a empresa mantém uma rede de escritórios e representantes espalhados por todos os continentes e um sistema próprio que oferece feedback online de todo o processo, o que garantiu em 2013 o prêmio de eficiência logística concedido pela Infraero. A DMS Logistics atende importantes clientes do setor de saúde, como a EMS, a Butantan, a Merck e a Libbs, um mercado que representa cerca de 40% do faturamento da empresa. Ainda em 2014, a empresa abrirá filial em Manaus e iniciará a construção de um Dry Port, com mais de 2 mil m2 para cargas que precisam de controle de temperatura.


materiais de consumo B. Braun

Otto Philipp Braun, Diretor-Presidente da B. Braun Brasil

A história da B. Braun no Brasil teve início na década de 50, com a fundação do Laboratório Americano S.A., em Niterói. Em meados de 1960, iniciou-se a fabricação das ampolas vazias em plástico “Plas Braun” para soluções injetáveis, que aos poucos substituiu a de vidro. Hoje, sob a direção de Otto Phillip Braun, a empresa prepara-se para atingir uma posição de destaque no Brasil e no grupo, tornando-se uma referência para a América Latina. Cerca de 15 mil produtos integram o portfólio da empresa no Brasil, atendendo diversos campos de terapia, como a medicina intensiva e terapia de infusão, atividades cirúrgicas, desenvolvimento de produtos e serviços para o tratamento de pacientes no ambiente extra hospitalar e soluções que garantem alta performance, segurança e economia nas terapias de substituição renal.

A BD é uma companhia centenária e global, de tecnologia médica, fundada em 1897 com sede em New Jersey (EUA), e está baseada em três segmentos: BD Medical, BD Diagnostics e BD Biosciences. Com escritório em São Paulo e mais duas unidades no país - Juiz de Fora (MG) e Curitiba (PR), a empresa produz e comercializa produtos médicos, anticorpos, reagentes, equipamentos e dispositivos para laboratórios, entre outros. A BD foi pioneira em implementar normas internacionais, que seguem a NR-32, garantindo total segurança aos pacientes e aos profissionais de saúde. Atualmente, a empresa é referência mundial no avanço da ciência médica, cumprindo a missão de agregar inovação à saúde, proporcionando um legado duradouro para a sociedade, que é a oportunidade de ajudar as pessoas a viverem vidas saudáveis.

BD

Johnson & Johnson

Marcio Coelho, Presidente da J&J Medical

A Johnson & Johnson Medical Brasil tem hoje o maior e mais diversificado negócio de dispositivos médicos e produtos para diagnóstico do mundo, produzindo uma ampla gama de produtos inovadores utilizados nas áreas de ortopedia, neurovascular, cirurgias, diabetes, diagnósticos, entre outros. Através do Johnson & Johnson Medical Innovation Institute, em São Paulo, a empresa já ofereceu treinamentos em técnicas cirúrgicas e cursos de cuidados com a saúde para mais de 10.000 profissionais. “Foi com muito entusiasmo que assumi a presidência no final do ano passado. O potencial que temos em melhorar a vida das pessoas, por meio da inovação de equipamentos e dispositivos médicos, me motiva a aceitar esta nova e desafiadora missão”, afirma Marcio Coelho, Presidente da Johnson & Johnson Medical Brasil.


Reabilitação Biomecanica

Foto José Roberto Pengo, Diretor Presidente da Biomecanica

Fundada em 1988 e sediada em Jaú, São Paulo, a Biomecanica é uma empresa líder do mercado brasileiro de dispositivos médicos para reconstrução musculoesquelética, focada no desenvolvimento, produção e comercialização de implantes e instrumentais para ortopedia, coluna e biomateriais. A empresa comercializa seus produtos para todo território nacional e para mais de 40 países. Com o olhar voltado para o futuro, a Biomecanica faz de seu presente uma incansável missão para dar uma vida melhor a quem mais importa: o paciente. Além das células de produção de cada segmento, o Grupo conta com uma empresa exclusivamente dedicada à inovação tecnológica e treinamentos profissionais, o CEIB (Centro de Estudos e inovação em Bioengenharia).

Pioneira e líder na produção e comercialização de equipamentos para Reabilitação, tanto para o mercado nacional como para exportação, a Carci fornece soluções em Eletroterapia, Termoterapia, Hidroterapia, Mecanoterapia, Avaliação Física, Mobilização e Biomecânica. Parcerias com companhias líderes como Biodex Medical, Qualisys, NeuroCom, Bertec, Mega, InMotions Robots, Capron Podology e Tekscan, agregando capacidade de ampliar sua estratégia de atuação nos mercados da América Latina, Europa, Ásia e África. Devidamente certificada pelo Ministério da Saúde em sua linha de fabricados e importados, a Carci foi a primeira empresa brasileira do setor a obter a certificação C.E, chancela que atesta os altos níveis de qualidade e possibilitam o fornecimento de produtos para toda comunidade europeia.

Carci

IBRAMED A IBRAMED é uma empresa brasileira produtora de equipamentos para as áreas de reabilitação física, estética e medicina estética. Em 2014, a empresa completa 20 anos de atuação, unindo tecnologia a investimentos para projetar equipamentos em benefício das áreas de saúde e estética, tornando-se uma importante empresa brasileira da área com um crescimento de 30% ao ano nos últimos cinco anos. Atualmente, o grande destaque é o Corrente Aussie, exclusividade mundial IBRAMED com vários diferenciais tais como conforto ao paciente, poder de contração muscular maior e analgesia duradoura, fazendo com que o tratamento tenha mais resultados positivos em menor tempo.


resíduos Dinâmica Ambiental

Foto Renata Ribeiro de Abreu, Representante da Direção

A Dinâmica Ambiental traz como inovação o Sistema de Gestão Integrado ISO 9001/14001 e OHSAS 18001 especializada no gerenciamento de todos os tipos de aerossóis. Dentre os trabalhos realizados estão os serviços prestados para a Saúde, em Hospitais e Drogarias, que consiste em fornecer locais próprios para o armazenamento e posterior destino final ambientalmente correto dos produtos em aerossol, como os medicamentos, cosméticos, entre outros. Além disso, através de visitas, treinamentos e palestras realiza-se a conscientização da população quanto ao correto descarte das embalagens de aerossol, minimizando os impactos e acidentes ambientais, já que se trata de um resíduo potencialmente perigoso, com características especiais devido aos riscos químicos e ao risco de explosão.

MARCA Ambiental A MARCA Ambiental é uma empresa especializada em Multitecnologias para o Gerenciamento Integrado de Resíduos, localizada em Cariacica/ES. A central de tratamento – CTR MARCA, está preparada e licenciada para receber resíduos Classes I e II A/B de municípios, indústrias, portos, aeroportos, estabelecimentos de saúde, mineração, dentre outros. Para o tratamento adequado dos resíduos provenientes de serviços de saúde, os RSS, devido ao seu potencial infectante, a empresa disponibiliza alta tecnologia, homologada e licenciada, composta de Autoclave (processo de desinfecção) e Incinerador (Tratamento Térmico). A CTR MARCA iniciou suas atividades em 1995 e desde 2006 é certificada pela ISO 9001, consolidando o padrão de qualidade alcançado pela empresa e sua atuação no mercado.

Sergio Schirmer Almenara Ribeiro, Presidente da MARCA ambiental

Stericycle A Stericycle iniciou suas atividades nos Estados Unidos em 1993, sendo atualmente líder global na prestação de serviços de tratamento de resíduos dos serviços de saúde, operando em 15 países e listada na bolsa de valores Nasqad, nos EUA. No Brasil, a Stericycle tem grande destaque em seu segmento e atua em nove Estados e no DF. Os clientes têm a sua disposição tecnologias de ponta, além de um padrão de qualidade internacional. A Stericycle está capacitada a atender todas as necessidades de seus clientes no gerenciamento de resíduos perigosos, sejam do setor de saúde ou do setor industrial, com serviços como Clinical Services para clínicas e consultórios, Programas de Gestão de Perfurocortantes e Gestão Integrada de Resíduos para hospitais.


serviços financeiros

BNDES

Guilherme Lacerda, Responsável pelos financiamentos de hospitais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibiliza financiamentos destinados a projetos de investimentos públicos e privados no setor da saúde. Considerando a importância social e econômica deste setor as operações visam à implantação, modernização e expansão dos serviços de saúde. O Banco aprovou financiamentos a instituições como o Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Sírio-Libanês, ambos em São Paulo; a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, além de apoios não reembolsáveis, como o concedido ao Pro Criança Cardíaca, no Rio de Janeiro. O BNDES atua também para fomentar o desenvolvimento do complexo industrial da saúde, ampliando a produção nacional de medicamentos e equipamentos da área médica, com foco na inovação.

Santander O setor de Governos & Instituições do Banco Santander mantém uma equipe especializada no segmento de saúde, com atuação junto aos planos de saúde, hospitais filantrópicos e com fins lucrativos, centros de diagnóstico e laboratórios. Além disso, o Banco conta com especialistas em: Riscos, Jurídico, Asset Management, Emissões de Dívida, Derivativos, M&A e Produtos Estruturados. “Também disponibilizamos várias modalidades de crédito, como linhas de repasse do BNDES, financiamento de importações de equipamentos, empréstimos externos, capital de giro com garantia SUS, aplicações financeiras, dentre outros. Buscamos, assim, uma atuação desde as demandas do dia a dia até as mais estratégicas”, afirma Sérgio Gonçalves, Diretor de Empresas, Governos e Instituições do Santander.


terceirização Brasanitas

Giovanna Araujo, Brasanitas

A Brasanitas Hospitalar, empresa do Grupo Brasanitas, se destaca no mercado com base em sua especialidade em atividades de infraestrutura em saúde. Com mais de 30 anos de experiência e presente em todo o país, é pioneira no desenvolvimento e aplicação de novos conceitos de higienização com tecnologia. Além da busca por soluções inovadoras que aperfeiçoam cada vez mais os trabalhos executados, a empresa é primeira a conquistar a Certificação por Distinção dos Serviços de Higiene Hospitalar, acreditada pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG). Esta iniciativa surgiu após a identificação junto aos hospitais já acreditados no quesito assistência, além da necessidade de formalizar o mesmo critério e preocupação com a segurança do paciente quanto ao serviço de apoio.

Grupo Tejofran O Grupo Tejofran é especializado em implementação de soluções tecnológicas e inovadoras para higienização de alta qualidade em hospitais, clínicas e laboratórios. Para isso, o grupo investe continuamente em treinamentos de suas equipes, pesquisas de novas tecnologias, bem como nas certificações específicas da área da saúde, garantindo desta forma o fiel cumprimento dos procedimentos de trabalho e assegurando a qualidade elevada dos nossos serviços. “Ainda com o intuito de assegurar os mais rigorosos procedimentos de higienização hospitalar, contamos com um moderno software de gerenciamento de leitos, que possibilita o monitoramento integral das liberações do tempo gasto na higienização destes”, ressalta Dayvson Camargo, Diretor Comercial.

Dayvson Camargo, Diretor Comercial

Gocil

Washington Umberto Cinel, Presidente da Gocil

A Gocil Segurança e Serviços é uma empresa especializada em soluções para Segurança Patrimonial, Segurança Eletrônica e Serviços. De forma única no mercado, unifica pessoas, processos e tecnologia de ponta. Criada em 1985, atua nos Estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Além de prestar serviços a grandes clientes em todos os setores da economia, a Gocil tem se notabilizado por oferecer soluções customizadas e integradas de segurança patrimonial, eletrônica e serviços gerais na área hospitalar. “É com muita satisfação que recebemos o reconhecimento de Líder da Saúde. Isso só nos mostra que estamos no caminho certo e coroa os nossos esforços e dedicação neste segmento”, diz Washington Umberto Cinel, Presidente da Gocil.


ti hardware Positivo A Positivo Informática foi fundada em 1989. Hoje, é a maior fabricante brasileira de computadores e tem uma forte atuação na Argentina. Atualmente, a empresa conta com mais de 4,5 mil colaboradores em suas fábricas no Brasil, localizadas em Curitiba (PR), Manaus (AM) e Ilhéus (BA), e na Argentina, na Terra do Fogo. Integram seu portfólio de produtos desktops, notebooks, tablets, smartphones e celulares. Está presente em cerca de 10 mil pontos de venda no Brasil e dois mil na Argentina, além de contar com mais de seis mil revendedores cadastrados em todo o Brasil.

Hélio Rotenberg, positivo

Dell A Dell atua hoje como uma das maiores fornecedoras de soluções de TI (Tecnologia da Informação) para empresas, com ofertas que atendem as mais diversas demandas dos clientes nas áreas de hardware, software e serviços. No segmento de saúde, a Dell desenvolve projetos sob medida para atender a cada uma das demandas dos clientes. Além de especialistas em TI, a área de consultoria da Dell conta com profissionais que garantem um alinhamento completo das ofertas às demandas e exigências específicas dos clientes desse segmento. Atualmente, no Brasil a Dell tem uma extensa lista de clientes na área de saúde, entre eles o Hospital do Coração (HCor), o Instituto do Câncer e o Hospital Mãe de Deus.”

Marcelo Medeiros, Diretor Executivo para o Segmento de Grandes Empresas da Dell Brasil

Cisco

Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco no Brasil

A Cisco se destaca mundialmente em redes de comunicação e oferece soluções específicas para a área de saúde. Entre os projetos de destaque na área está o programa de telemedicina do Hospital Israelita Albert Einstein, que dá assistência a pacientes do Hospital Municipal Moysés Deutsch - M’Boi Mirim, em São Paulo, utilizando dispositivos móveis de vídeo para telemedicina da Cisco. Outro projeto relevante acontece em Sergipe, onde a Cisco e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) estão encurtando distâncias e agilizando o atendimento a pacientes com uso de telepresença. Crianças das cidades de Lagarto e Tobias Barreto passam a ser atendidas com o auxílio de hospitais e especialistas de Aracaju, capital do Estado, e de São Cristovão, onde está o campus da UFS.


ti softwares MV Sistemas

Foto Paulo Magnus, Presidente da MV Sistemas

A MV é uma empresa de software e consultoria que existe há 26 anos e já conquistou o espaço de 3ª maior empresa brasileira de software e 1ª no mercado de Sistemas de Gestão de Saúde. Mais de 800 instituições, 100 mil médicos e 250 mil profissionais no Brasil, na África e na América Latina, dentre eles hospitais, operadoras de planos de saúde e saúde pública já integraram os Sistemas MV aos seus cotidianos da gestão de saúde para aumentar a qualidade dos seus produtos e serviços, controlar com precisão seus custos, eliminar as perdas de faturamento, tornar seus processos mais produtivos e melhorar a rentabilidade dos seus negócios. As soluções têm contribuído para melhorar o cenário da saúde no Brasil, garantindo benefícios para a gestão das instituições e para as pessoas.

Intersystems A InterSystems traz em seu portfólio soluções de gerenciamento de dados, conectividade e analytics. Líder em tecnologias para Saúde Conectada, a empresa tem como produto de destaque o InterSystems HealthShare® –plataforma estratégica de informação. A solução permite que múltiplas organizações de saúde acessem pela Internet as informações sobre o histórico clínico do paciente, possibilitando o compartilhamento nacional e regional desses dados, o que melhora a qualidade do atendimento. Desenvolvido com uma estrutura de interoperabilidade, a solução permite analisar informações clínicas e administrativas oferecendo um panorama completo do paciente e da instituição. Além disso, seus recursos analíticos otimizam a tomada de decisão e ajudam a identificar tendências na saúde da população.

Oracle

Rogério Sugai, diretor de Soluções de Saúde da Oracle para a América Latina

Carlos Eduardo Nogueira, CEO da InterSystems

A Oracle fornece sistemas de software e hardware completos, integrados e abertos que se destacam pelos investimentos constantes em inovação. Sua oferta inclui banco de dados, middleware, aplicativos empresariais, soluções de colaboração, ferramentas para desenvolvimento de software, serviços de consultoria, treinamento e suporte em mais de 145 países. Todas as soluções da Oracle agregam duas características que também são fundamentais para o setor da saúde: Mobilidade e Integração. A primeira ajuda a levar a informação aos profissionais em tempo real, com confiabilidade e segurança. Já a segunda atende às necessidades de customizações e de integração de sistemas requeridos por diferentes especialidades médicas, tornando mais eficazes a realização de diagnósticos e a tomada de decisões empresariais.


transporte de pacientes Líder Táxi Aéreo

Heron Nobre, Diretor de fretamento e gerenciamento da Líder Aviação

Com 2.200 colaboradores e frota de mais de 100 aeronaves, a Líder Aviação se destaca como uma das maiores empresas de aviação executiva da América Latina. A atuação está em cinco unidades de negócios: fretamento e gerenciamento de aeronaves; manutenção; vendas; operações de helicópteros e atendimento aeroportuário. A experiência em transporte aeromédico registra cerca de 20 anos e mais de seis mil remoções realizadas com sucesso. A frota de jatos homologados para UTI, a maior do Brasil, conta com todos os equipamentos médicos utilizados em emergências, além de uma equipe médica completa, que acompanha o paciente da origem ao destino – tudo dentro dos padrões internacionais de segurança. Além disso, a empresa disponibiliza atendimento aos clientes 24 horas por dia, sete dias por semana.

Grupo Bem Desde de 1979, o Grupo Bem presta serviços a mais de 3,5 milhões de vidas. A empresa tem suas ações focadas na atenção integrada à saúde, dividindo a atuação em divisão pré-hospitalar (emergência médica domiciliar), pós-hospitalar (Home Care) e educação e gestão de risco (gerenciamento a pacientes crônicos e outros riscos). Tudo isso através de um sistema integrado de soluções complementares em Saúde, com as melhores estratégias e tecnologias na gestão. A principal atuação está na prevenção de agravos e promoção da qualidade de vida, com eficácia e resolutividade, priorizando o atendimento humanizado que proporciona segurança e confiança. “Reflexões constantes nos remetem à busca de inovações e ações mais eficazes com resolutividade humanizada”, afirma Sérgio Cândio, Diretor Geral da empresa.

Sérgio Cândio, Diretor Geral do grupo bem

Uniair

Maurício Alberto Goldbaum, Diretor Presidente

A Uniair Serviços Aéreos atua há mais de 16 anos na prestação dos serviços de transporte aeromédico. A empresa trabalha com duas bases operacionais: Porto Alegre e Londrina. A demanda pelos serviços da Uniair vive uma constante expansão. Em 2013, registrou-se um total de 1,841 milhões de clientes, sendo que em 2007 este número não chegava aos 700 mil usuários. Para o Diretor Presidente Maurício Alberto Goldbaum, o grande diferencial da Uniair é a segurança de voo de seus transportados, “sabedores que quando entram em uma de nossas aeronaves estão a bordo do melhor e mais moderno equipamento no mundo, tripulado por equipe de comandantes e pilotos com muitos anos de empresa, além da companhia de médicos e enfermeiras que têm por missão cuidar de pessoas em terra e no ar”.


Papo de Líder

Líderes explicam quais os diferenciais que fazem uma empresa se destacar no mercado

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ompetitividade, inovação e investimento em tecnologia são algumas das palavras-chaves presentes no planejamento estratégico de grandes players do mercado. Veja quais outros caminhos que alguns diretores adotam para serem “Líderes da Saúde”.

A Cristófoli emprega as melhores tecnologias em seus equipamentos, buscando sempre inovação e alta performance. Em 2013 dobrou o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, além de contar com a sua filial na China, que auxilia no desenvolvimento dos projetos nacionais. Além disso, dispomos de um sistema de pós-vendas eficiente que coloca a satisfação do cliente acima de tudo. Ater Cristófoli, Fundador da Cristófoli

A liderança é um sentimento de muita satisfação, o reconhecimento do trabalho árduo e de qualidade pelo nosso maior e mais exigente parceiro: o cliente. Mas não podemos nos contentar com a satisfação, pois é preciso sempre inovar, antecipar as novas demandas e sugerir soluções que agradem as particularidades de cada cliente. Paradoxalmente, o sentimento de satisfação decorrente da liderança deve nos tornar insatisfeitos e em busca de algo mais, caso contrário tudo se torna efêmero. Salim Lamha, Diretor da MHA


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Nosso cliente hoje é aquele que busca em uma empresa de engenharia clínica não somente a abordagem tradicional de alocação de mão de obra e manutenção, mas sim uma empresa com know-how para aumentar sua capacidade de planejamento, controle e gestão tecnológica para inteligência hospitalar. Como os quatro sócios também atuam nos diversos projetos como consultores, a intimidade com o cliente tende a ser grande, pois todos são ‘atendidos pelo dono’. Guilherme Xavier, Sócio Diretor da EquipaCare

Temos sempre que estar atentos às tendências e novidades do mercado, fazer investimentos e prestar o melhor atendimento, com soluções inovadoras que atendam às necessidades de negócio do cliente. Em mais de 35 anos de atuação, somamos expertise em grandes projetos na área de saúde que são referências mundiais, a exemplo, as iniciativas nacionais de informatização da saúde pública no Distrito Federal e em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, que tem beneficiado milhares de cidadãos ao melhorar a qualidade do atendimento. Carlos Eduardo Nogueira, CEO da InterSystems


É um trabalho de 27 anos na saúde brasileira. A Agfa é uma empresa que tem se destacado na área de Tecnologia de informação, sendo este o setor que mais vem recebendo investimento nos últimos anos, seja na área de gestão de imagens, quanto na gestão hospitalar. Essa postura vem consolidando, cada vez mais, a nossa posição de destaque como desenvolvedores de softwares no mercado brasileiro. José Laska, CEO da Agfa Healthcare

Mapeamos nossos principais processos e implementamos procedimentos alinhados com as diretrizes e gestão da empresa. Acreditamos que devemos primeiro fazer o básico bem feito. Não adianta criarmos grandes manuais que não são observados na prática cotidiana. Para tanto, buscamos treinar nossos profissionais por meio de cursos de aperfeiçoamento para cargos de liderança, assim conseguimos manter um padrão de qualidade nos serviços e aperfeiçoar a nossa equipe. Cláudio Afonso e Estevam França, Fundadores da Afonso França


Ficamos muito felizes por nossa empresa ter sido eleita “Líder na Saúde”, por gestores hospitalares. É, sem dúvida, uma distinção de muito orgulho e estímulo a todos da MPD. Mas é também uma grande oportunidade para agradecer nossas equipes e parceiros, em especial, a Servtec, na obra do INCOR. Além de priorizar a pontualidade na entrega, a qualidade dos projetos e dos materiais empregados, temos o compromisso permanente na busca da satisfação e da fidelização do cliente, por meio da entrega de um produto que preza a excelência na qualidade, no rigor técnico e na responsabilidade socioambiental Mauro Dottori, Presidente da MPD

Na L+M GETS, alcançamos a liderança com um modelo de negócios único, entregando o ambiente de saúde pronto para funcionar. Somos arquitetos, engenheiros, designers, tecnólogos, administradores, médicos e enfermeiros promovendo saúde no desempenho dos nossos projetos. Em 27 anos, são mais de 300 clientes de todos os tamanhos; 1 milhão de m2 de projetos e 300 mil m2 construídos, em todos os estados do Brasil. Lauro Miquelin, Diretor da L+M GETS


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Gestão Tecnológica Engenharia clínica como premissa para conquistar a evolução hospitalar Quem conhece o mercado de Engenharia Clínica sabe que a grande maioria das empresas do ramo nasceu como empresas de manutenção ou de alocação de mão de obra técnica. Mas, de forma original, a EquipaCare, desde a sua fundação, sempre esteve focada na venda de conhecimento através de engenharia consultiva e projetos, sendo, até hoje, seu principal produto a consultoria para implantação tecnológica (equipagem) de novos hospitais,

já tendo atuado no planejamento e comissionamento de dezenas de empreendimentos de norte a sul do Brasil, ocupando lugar de destaque neste segmento. Segundo o Sócio Diretor, o engenheiro Guilherme Xavier, manter este foco foi fundamental para alcançar a posição de vanguarda. “Operar no ambiente de projetos e consultorias exigiu que nos diferenciássemos em profundidade técnica. Para nós, é uma honra tra-

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balhar na área de inteligência hospitalar. Nesse ramo o trabalho em nível de engenharia se sobressai, diferentemente da área de gestão da manutenção, onde o trabalho dos técnicos predomina como core-business”. Para Xavier, além da qualificação técnica, a boa reputação é essencial para atuar na área de inteligência hospitalar, onde é requerida a total confiança dos clientes nos consultores. “Sempre nos mantivemos afastados de mercados ou oportunidades cujas regras não fossem transparentes. Isso nos permitiu conquistar uma reputação de respeito no mercado“, salientou. A empresa também atua na área de serviços de Engenharia Clínica e terceirização, mas, percebendo as mudanças no cenário do setor de saúde, desenvolveu uma abordagem inovadora em relação à oferta tradicional desses serviços. “Temos o sonho de permitir que os milhares de hospitais do Brasil, mesmo contando com recursos limitados ou por mais distantes que estejam das grandes capitais, possam implantar e manter as condições exigidas pela Anvisa

e organizações acreditadoras quanto à Gestão de Tecnologias em Saúde. Com base nesta visão que desenvolvemos o Método EquipaCare, uma metodologia simples e direta para implantar os padrões de qualidade exigidos.” A empresa ainda conta com laboratório de calibração completo, que é conduzido por equipe de técnicos em metrologia altamente capacitados para garantir e registrar, por meio de certificado, que os equipamentos médicos estão seguros e confiáveis para o uso. Xavier ainda acrescenta: “Somos naturalmente inquietos e empreendedores. Acreditamos na cultura de constante aprendizado, busca de melhores práticas e desejo de estar na vanguarda do setor, por isto, traremos grandes novidades para 2014. Uma delas, prevista já para o primeiro trimestre, será a atuação na área de sustentabilidade, tanto através de auditoria hidroenergética para redução de consumo e consequente economia, quanto provendo soluções para economizar no tratamento e destinação de resíduos hospitalares.”

www.equipacare.com.br Rua 159, nº124, Bairro Laranjal Volta Redonda – RJ – CEP: 27255-030 (24) 3348.7157 (24) 3348.7157


ALÉM DOS

NEGÓCIOS Artigo

A Anvisa e a manipulação do princípio da Isonomia Por Evaristo Araujo

A

Constituição Federal valoriza, em diversos de seus artigos, o Princípio da Isonomia. Este princípio se baseia na igualdade de todos perante a lei e estabelece, resumidamente, que os iguais devem ser tratados igualmente e que situações desiguais precisam receber tratamento específico. Isso impede que se dê tratamento diferenciado a quem se encontra em situações análogas, tanto na elaboração de normas quanto na execução de ações. Qualquer pessoa ou órgão, inclusive o próprio Executivo, é gerido por este princípio. Portanto a Anvisa, na qualidade de agente do Executivo, não pode ou não poderia, ao submeter casos concretos às leis e aos atos normativos, criar ou aumentar desigualdades arbitrárias. Mas o órgão não age desta forma. Pelo contrário: servidores e agentes da Agência fazem uso direcionado dos princípios de isonomia, o que caracteriza, no mínimo, manipulação da natureza jurídica.

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Tal fato tem ocorrido rotineiramente em relação às demandas judiciais instauradas por empresas reguladas que requerem o cumprimento da Lei nº 6.360/76 e do Decreto nº 8.077/13 que preveem o prazo de 90 dias para a análise de requerimentos e processos administrativos por parte da Anvisa. Para defender a sua incapacidade, a Anvisa descumpre o texto legal e, usualmente, tem se manifestado em juízo afirmando que, em observação ao Princípio Constitucional da Isonomia, segue

a ordem cronológica da análise dos processos administrativos e que, por esta razão, não poderia cumprir a ordem judicial e alterar a forma ou o padrão de encaminhamento desses processos internamente. Trata-se de uma meia verdade, utilizada apenas para proteger os interesses próprios da Agência contra a demanda cada vez maior de ações por parte de empresas prejudicadas pela leniência e excessiva morosidade na análise de processos de registro e cadastro de produtos. Meia verdade porque é notório que foi firmado acordo recente com uma associação de classe empresarial, em que a Anvisa estabeleceu análise privilegiada a processos de associados por meio do chamado “mutirão”, onde requerimentos de empresas associadas são beneficiados em detrimento a outros que aguardam a ordem cronológica. Ora, se há abertura ou flexibilidade para o tal “mutirão” acordado bilate-

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isonomia

ralmente com tal entidade empresarial no que se refere ao Princípio Constitucional da Isonomia, qual a justificativa para não aceitar ou refutar ordem judicial que determina a análise de determinado processo de empresa que buscou o Poder Judiciário para fazer valer seu direito líquido e certo de ter seu processo e requerimento analisado em prazo razoável? Obviamente não há mo-

tivação lógica, nem ética, em tal situação. Até pelo fato de que todas as empresas submetidas ao órgão regulador possuírem, isonomicamente, direito de pleitear junto ao Poder Judiciário suas garantias legais e fazer valer seu direito de aplicação integral da Lei. O Poder Judiciário, portanto, deve exercer sua função jurisdicional de estabelecer o direito ao caso concreto, devendo

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utilizar os mecanismos constitucionais para dar uma interpretação única e igualitária às normas jurídicas diante das mesmas situações fáticas, defenestrando a falácia da aplicação pontual do princípio da isonomia. HCM

Evaristo Araujo, diretor administrativo da Associação Brasileira das Empresas Certificadas em Saúde (Abec Saúde) e sócio do escritório Araujo Advogados Associados

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ALÉM DOS

NEGÓCIOS Debates

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Gestão

estratégica

Compartilhando

experiências

Encontro reúne médicos e gestores para discutir acerca da Gestão Estratégica na Medicina

A

1ª Conferência de Gestão Estratégica na Medicina - Medical Management Brazil 2013, evento realizado em São Paulo pela Blue Ocean Business Events em parceria com o Clinimkt, reuniu profissionais da saúde a fim de discutir diversas questões que permeiam a gestão em instituições de saúde. Gestão de Negócios, Planejamento, Marketing Estratégico, Tendências e Oportunidades do Mercado da Saúde foram alguns dos temas abordados. Também foi realizado um panorama atual do segmento médico do Brasil, além de apontar as perspectivas do ramo. O objetivo do evento é proporcionar aos médicos, gestores de clínicas e proprietários de empreendimentos no setor da saúde

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as mais modernas técnicas e ferramentas de gestão. Para tanto, experts do mercado compartilharam experiências de sucesso com os participantes da conferência. “Sempre buscamos oportunidades e nichos de mercado que ainda são carentes de informação e precisam de capacitação. O setor da saúde, apesar da capacitação técnica do profissional, ainda falta muita informação de gestão de negócios, de projetos. A nossa proposta foi trazer um pouco dessa informação para que possam desenvolver melhor os negócios. Isso acaba por reforçar positivos resultados financeiros e o relacionamento com os clientes”, afirma André Laurenti Ramos, Diretor Executivo da Blue Ocean.

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ALÉM DOS

NEGÓCIOS Debates Para Mário Novais, Diretor do Barra Day Hospital, a maior dificuldade está em aculturar o profissional da saúde quanto à importância de ter um controle financeiro adequado. “Temos que saber como transformar os números de uma maneira simplificada e, assim, trazer sustentabilidade à gestão.” Segundo Lígia Porfírio, do Centro Paulista de Oncologia, o congresso trouxe a oportunidade de questionar a importância de uma gestão de qualidade. “Essa preocupação

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não se restringe apenas aos hospitais. As clínicas têm, cada vez mais, visto a Qualidade como necessária para a gestão. Até mesmo os convênios têm exigido isso. Hoje é uma questão de sobrevivência de mercado.” Outro destaque do evento foi o painel de Marketing Estratégico e Comunicação que contou com a participação de Lula Vieira, Diretor de Marketing Corporativo. “A relação do hospital com o público, que passa muito pelo lado emocional, depende da publicidade.

Essa área é tão importante que deveria ser exercida, basicamente, pelo presidente da instituição. Este elemento na gestão é responsável por traçar a relação com o mercado e com o cliente. Não significa apenas a arte de se comunicar, mas sim da gerência de tudo e como agir perante o mercado.” Por fim, Vieira acredita que o Marketing é a ferramenta para demonstrar para o mercado quais são os diferenciais da instituição. “É apenas uma questão de sobrevivência.” HCM

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GestĂŁo

estratĂŠgica

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Espaço

MÉDICO Biotecnologia

A Biotecnologia é o

futuro

Inovação e competitividade das empresas de Biotecnologia colocam Minas Gerais como grande polo nacional no setor

A

Associação Mineira de Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida (AMBIOTEC) atua desde 2010 representando a cadeia produtiva de saúde no Estado de Minas Gerais. Isso ocorre através da congregação das indústrias de Biotecnologia, do patrocínio para a realização de feiras, atividades de capacitação técnicas ou em gestão e certificações. De acordo com Silvio Arndt, Diretor Financeiro, a associação é o porta-voz e o elo de comunicação entre os setores governa-

mentais, regulatórios e privados. “Em 2013, além de estarmos nas Feiras MEDICA, Hospitalar, AACC e Bio International Convention, grandes eventos mundiais da área de saúde, a associação marcou presença em importantes fóruns e congressos como o Biolatam e Biopartnering, além de uma visita prospectiva realizada no Uruguai”, explica. Ao todo, foram 16 ações realizadas, sendo sete capacitações, três estudos e aproximadamente 1884 pessoas qualificadas. Muitos dos projetos contaram

com o apoio de parceiros e o Programa de Apoio à Competitividade dos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais (Programa BID) preencheu importantes demandas da área. “Encerramos o ano com um evento que foi um marco em nossa história. Realizamos um seminário técnico com a Anvisa, promovemos a aproximação entre os empresários e os agentes reguladores, o que era uma antiga necessidade do setor. A ideia é que este evento esteja na agenda anual da AMBIOTEC”, salienta Arndt.

“Encerramos o ano com um evento que foi um marco em nossa história. Realizamos um seminário técnico com a Anvisa, promovemos a aproximação entre os empresários e os agentes reguladores, o que era uma antiga necessidade do setor ”, Silvio Arndt, Diretor Financeiro

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Representatividade

Perspectivas O ramo de biotecnologia necessita de uma renovação constante e, por isso, o setor de P&D deve-se fazer mais presente nas indústrias, por meio de um diálogo mais intenso entre o setor acadêmico e o campo da indústria. “Essa conversa está sendo iniciada agora. Precisamos de maior apoio de entidades governamentais para que o setor consiga dar saltos ainda maiores”, afirma Arndt. Para Helena Beatriz Belo Lisboa Martins da Costa, Diretora Executiva da Codon Biotecnologia, o Brasil possui cientistas de ponta que competem em nível de igualdade com cientis-

tas do primeiro mundo. “Temos, além de vasto e sólido conhecimento, uma criatividade muito grande que trabalha mesmo com poucos recursos. O governo precisa ampliar sua visão e investir mais em Biotecnologia.” Visando responder a tais necessidades do setor, a AMBIOTEC planeja para 2014 uma ampla e bem diversificada agenda de ações com o objetivo de aprimorar a relação com os agentes reguladores e realizar mais capacitações. “Também vamos ajudar os associados a participarem de grandes feiras internacionais. Além disso, uma rodada de ne-

gócios internacional em Belo Horizonte está prevista para a nossa agenda 2014.” Assim, Arndt acredita que a missão da AMBIOTEC de fortalecer o setor biotecnológico de Minas Gerais e unir tais empresas vem trazendo, cada vez mais, bons resultados. “A associação é formada por empresários do setor que enxergaram a oportunidade de terem uma representação maior no mercado. Somos o elo entre todos os players deste ramo. Visamos o engrandecimento dessas empresas e fazer de Minas Gerais referência em Biotecnologia.”

“Temos, além de vasto e sólido conhecimento, uma criatividade muito grande que trabalha mesmo com poucos recursos. O governo precisa ampliar sua visão e investir mais em Biotecnologia”, Helena Beatriz Belo Lisboa Martins da Costa, Diretora Executiva da Codon Biotecnologia

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Espaço

MÉDICO Biotecnologia

Exemplo de excelência Dentre os diversos as- Biossegurança baseado ratório exames com alta sociados da AMBIOTEC nas leis trabalhistas e precisão. está Codon Biotecnolo- regras exigidas pela AnA Diretora Executiva gia, que traz vasta ex- visa. Afora os treinamen- ressalta ainda diversos periência nas áreas de tos periódicos dados aos desafios enfrentados Citogenética Humana funcionários que garan- pelo setor. “A falta de e Genética Molecular. tem, ainda mais, a dimi- mão de obra qualificada A estratégia de gestão nuição dos riscos.” e os custos elevados são guia-se pela “consciênE para satisfazer as ex- os maiores entraves à cia de qualidade” em to- pectativas dos pacien- inovação. O governo disdos os processos orga- tes através de exames ponibiliza recursos, mas nizacionais. “Isto implica genéticos com exclusi- ainda são insuficientes em docupara as mentação “A falta de mão de obra qualificada e os custos n e c e s s i de todos elevados são os maiores entraves à inovação. O dades enos proce- governo disponibiliza recursos, mas ainda são f rent adas dimentos e, assim, insuficientes para as necessidades enfrentadas e, adotados dificultam assim, dificultam projetos de pesquisa”. na empreprojetos Helena Beatriz Belo Lisboa Martins da Costa, de sa, além pesde treiDiretora Executiva da Codon Biotecnologia quisa”. namenDiante to contínuo de todos os vidade e excelência, a desse quadro, Helena funcionários e gestores”, Codon traz como pilar de acredita que a AMBIOressalta Helena. sua gestão uma equipe TEC tem atuado de forma Dessa forma, a segu- altamente qualificada, dinâmica, estabelecendo rança se faz como ele- além de uma atualização parcerias importantes e mento fundamental na constante, aplicando, as- subsidiando a participaadministração da insti- sim, modernas e arroja- ção das empresas em feituição. A Política de Se- das práticas de gestão ras e eventos mundiais. gurança da Informação e aprendizado organiza- “A entidade tem provado passa a definir diretrizes cional. Tudo isso alinha- ser uma grande parceira, de como proteger os da- do ao uso de avançados unindo lideranças e fortados da empresa. “Pos- equipamentos e técni- lecendo o setor empresaHCM suímos um Manual de cas, permitindo ao labo- rial”, ressalta.

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Espaço

MÉDICO Representatividade

Feira

Foto: Messe Düsseldorf

MEDICA

Indústria brasileira de equipamentos médicos consolida a sua participação no maior evento do setor do mundo 128

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Feira

medica

A

Feira MEDICA, que aconteceu de 20 a 23 de novembro, em Düsseldorf, na Alemanha, contou com a participação de 4.641 expositores de 66 países. Deste montante, mais de 50 empresas eram brasileiras, reforçando ainda mais a presença do país no evento. O evento recebeu cerca de 130 mil visitantes que conferiram de perto as últimas novidades de tecnologia da saúde, bem como lançamentos de produtos médicos. A participação brasileira na MEDICA bateu recorde em 2013. O pavilhão brasileiro de 612 m², organizado

pelo Projeto Brazilian Health Devices (BHD), parceria da ABIMO com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), contou com 52 empresas. “Devemos estar participando pela 12ª vez do evento. Aqui é um palco para os produtos brasileiros. Nosso país é considerado um ótimo produtor com um custo efetivo eficiente que atende as restrições orçamentárias”, ressaltou Paulo Fraccaro, Presidente Executivo da ABIMO- Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitala-

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res e de Laboratórios. Afora o pavilhão principal, o país foi representado, pela primeira vez, por quatro empresas no setor de Laboratórios e Diagnósticos. “O objetivo é ir, cada vez mais, para os setores, gerando, assim, mais negócios para as empresas brasileiras”, explica Paula Portugal, Gerente de Exportação da ABIMO. De acordo com a ABIMO, a participação brasileira resultou em 2.600 reuniões com potenciais clientes de mais de 100 países, alcançando o montante de US$ 2 milhões em negócios fechados durante a feira com 39

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Espaço

MÉDICO Representatividade países. Os principais compradores foram Alemanha, África do Sul, Turquia, Portugal e países do Oriente Médio. A expectativa de negócios para 12 meses, em decorrência dos contatos feitos no evento, atinge mais de U$ 15 milhões. “Nas últimas décadas nós tivemos uma grande participação do Brasil na MEDICA. Se tivéssemos mais espaços, com certeza teríamos mais empresas brasileiras” afirmou CEO da Messe Düssedorf, Joachim Schäfer, em entrevista exclusiva para o portal Saúde Online. A HOSPITALAR, maior

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evento das Américas do setor, participou da MEDICA com dois stands – um individual e outro no Pavilhão Brasileiro. “Quando a HOSPITALAR começou a participar das feiras internacionais, principalmente da Alemanha, nós começamos a dar visibilidade para a participação de brasileiros independentes na feira. Com isso nós reunimos esse grupo em um estande coletivo. Cinco anos depois essa atividade coube à ABIMO e com o posterior apoio da Apex essa participação representa hoje um posto avançado da indústria bra-

sileira”, afirma Dra. Waleska Santos, Presidente e Fundadora da HOSPITALAR Feira + Fórum. Para Guarany Guimarães, Diretor Comercial da Confiance Medical, destaca a importância da MEDICA para os players do mercado da saúde. “Aqui estão os principais fabricantes do mundo, onde todos lançam suas novas tecnologias. Os distribuidores de todo o mundo vêm para buscar produtos e revender em seus mercados locais, ou seja, é o melhor lugar do mundo para fazer negócios em nosso segmento.”

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Feira

medica

Representação A Confiance Medical esteve pela primeira vez na Feira MEDICA como expositores. Segundo Guarany Guimarães, Diretor Comercial, o objetivo era sentir a demanda pelos produtos nos mercados externos. “Ficamos muito surpresos com a alta

procura. Estamos investindo no aumento de nossa capacidade produtiva, pois a própria demanda interna aumentou bastante esse ano e após essa ampliação estaremos prontos para iniciar as exportações de nossos produtos”, afirma.

A empresa levou para a Medica a mais nova linha de equipamentos com tela sensível a toque, que ainda nem foi lançada no Brasil devido à espera do registro da Anvisa. “Já estamos vendendo o insuflador com essa tecnologia no Brasil e quando a

“Ficamos muito surpresos com a alta procura. Estamos investindo no aumento de nossa capacidade produtiva, pois a própria demanda interna aumentou bastante esse ano e após essa ampliação estaremos prontos para iniciar as exportações de nossos produtos”, Guarany Guimarães, Diretor Comercial da Confiance Medical

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Espaço

MÉDICO Representatividade linha toda estiver autorizada para venda, teremos o sistema de videolaparoscopia com layout melhor e com maior usabilidade do mercado. Acreditamos que essa nova linha poderá aumentar significativamente nossas vendas.” Ainda de acordo com Guimarães, a representatividade brasileira no evento está se tornando cada vez mais expressiva. “Atendemos duas empresas estrangeiras, uma da Alemanha e outra da Índia, que vieram ao pavi-

lhão Brasileiro para ver as empresas que estavam lá. Isso é sinal de que a nossa indústria já está mostrando ao mundo sua qualidade e começa a ser acompanhada de perto por distribuidores internacionais, que anualmente nos procuram atrás de novidades.” Quanto ao diferencial da empresa, o diretor afirma a importância de treinamentos que incorporem a filosofia de prestar um excelente atendimento, desde o primeiro contato até o pós venda. “Além disso,

os equipamentos possuem alto valor agregado e são utilizados por até 10 anos. Logo, oferecer serviços diferenciados também tem sido uma grande vantagem competitiva. É claro que a qualidade de imagem Full HD de 3 chips com 60HZ ajuda, pois é uma qualidade oferecida apenas pelos maiores fabricantes do segmento. Atualmente, estamos pesquisando as tecnologias que envolvem a sala inteligente e em breve traremos mais inovações.”

Internacional Bons contatos também foram realizados pelos players de outros países. Como foi caso da empresa americana Interactive Motion Technologies – IMT, que também esteve presente na Feira MEDICA buscando uma maior visibilidade internacional e a oportunidade de encontrar novos parceiros. “Estamos crescendo bastante, mas sem um representante estratégico nos mercados internacionais, o que dificulta muito a divulgação de nossa tecnologia”, afirma Rodolfo Rohr, Presidente da empresa. A IMT trouxe para a MEDICA tecnologias robóticas para reabilitação. As soluções possuem validação clínica e já foram temas de estudos médicos publicados que comprovaram os resultados superiores que aqueles realizados pela HCM terapia convencional. 132

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Saúde Online na Feira MEDICA Jornalistas do portal Saúde Online estiveram presentes durante os quatro dias da Feira MEDICA, onde foram gravados cerca de 50 vídeos. Acesse o site www.saudeonline.net.br e confira todas as entrevistas na íntegra.

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Feira

medica

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Escolha

certa Engenharia da Saúde

Um case de

sucesso

Com diversos projetos no setor da saúde, Afonso França traz como característica principal o completo planejamento da obra

A

Afonso França Engenharia começou sua atuação no setor da saúde em 1998, com a ampliação do Hospital Maternidade Brasil, em Santo André. Esse era o primeiro projeto do que viria a ser um vasto portfólio, somando mais de 50 obras hospitalares assinadas pela empresa. Tamanha experiência garantiu à equipe um alto nível de conhecimento e especialização neste complexo segmento. “Todos os projetos têm importância para empresa. Cada obra tem um grau diferente de complexidade, características e desafios próprios. Trabalhar na construção de um complexo hospitalar, UTI´s, centros de oncologia, laboratórios de análises clínicas ou qualquer obra da área da saúde em nosso País é uma superação constante”, afirmam os Sócios Fundadores Cláudio Afonso e Estevam França. Dentre as obras que carregam a assinatura da Afonso França estão o Hospital Albert Einstein de Alphaville e o Hospital

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Construção

hospitalar

Igesp. No primeiro case, a característica principal é a vasta gama de consultórios de diversas especialidades médicas, um centro de imunização, fisioterapia, área de medicina diagnóstica, além de um pronto atendimento adulto e infantil. “Esta obra é completa e representa bem o nosso potencial dentro do segmento.” Já no case do Hospital Igesp foi construído o Bloco C, obra com 22 pavimentos. “Realizamos o retrofits no bloco A e B do primeiro subsolo ao 6º andar. Além da infraestrutura para instalação de gases medicinais, do controle de acessos e combate a incêndio.” O projeto mais recente é a

construção da segunda torre do Hospital Nove de Julho, com oito subsolos e escavação de aproximadamente 30 m, umas das mais profundas da cidade de São Paulo. A obra ainda possui certificação LEED, ou seja, responde a rígidas normas de sustentabilidade que o selo exige. Há também a construção em andamento no Hospital São Joaquim de dois centros cirúrgicos localizados no 8º e 9º andares, além das reformas no 10º andar e da construção da UTI no 7º andar. A obra do Hospital Albert Einstein destinada ao centro de oncologia está em fase de finalização com entrega prevista ainda para esse bimestre. “Outra que

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finalizamos recentemente é o GRAAC, estruturado para atender crianças portadoras de câncer e abrigar modernas tecnologias”, ressaltam. “Todas as obras merecem destaque. Um por que leva a complexidade de um centro de oncologia, outro por que obedece aos requisitos da certificação LEED, além de algumas obras estarem em plena região da Avenida Paulista, com vizinhança crítica e logística altamente complexa, outro ainda por ser fruto de doações. Enfim, cada obra com suas características e desafios que exigiram de nós o compromisso com o cliente, um dos nossos valores mais importantes”, salientam os sócios.

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Escolha

certa Engenharia da Saúde

Desafios Ter processos bem estruturados e foco em inovações são algumas regras salientadas pelos diretores para se destacar no mercado atualmente. Para tanto, as empresas são obrigadas a mudar frente às exigências. “Estamos investindo em transformação cultural, planejamento e gestão estratégica, bem como aplicando muitos esforços na geração de valor. Só assim é possível evoluir e, consequentemente, entregar serviços cada vez com maior nível de qualidade e com a melhor rentabilidade.” A Afonso França acredita que a arquitetura está sendo valorizada no mercado, tanto pelos pacientes, que 136

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sabem o quanto é importante estar em um ambiente confortável, como para os colaboradores, que são prejudicados no trabalho quando um projeto é inadequado. No caso dos hospitais existe a complexidade na sua estruturação, por englobar em uma só instituição funções de hotel, restaurante, empresa comercial, lavanderia, farmácia, oficina de manutenção, dentre outras. Dessa maneira, torna-se fundamental um processo de planejamento forte, que vise o desenvolvimento otimizado de todo o conjunto. Baseado nessa preocupação o planejamento é a principal característica da

Afonso França. “Esta etapa é extremamente importante para que possamos atender aos requisitos dos clientes, com o cumprimento dos contratos. Soma-se a isso a utilização de novas tecnologias nas construções e atuação de profissionais com experiência na área.” Por fim, os sócios destacam a importância de o mercado olhar a construção civil de forma diferente. “Não é apenas como uma commodity do cimento, pedra e areia. É inovação, tecnologia, planejamento, qualidade e compromisso com os objetivos do cliente. Não se pode colocar nenhum desses requisitos HCM em risco.”

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Construção

hospitalar

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PONTO

DE VISTA ARTIGO

Momento de Reflexão

Por Carlos Goulart

O advento de um novo ano nos leva a avaliar aquele que passou, as conquistas e pontos que ainda têm potencial de melhoria, como também a implementar o planejamento recém aprovado, corrigir rotas e melhorar o desempenho. O Brasil continua sendo um dos mais promissores países para ocupar um lugar de destaque socioeconômico na comunidade internacional. O potencial de mercado, com seus mais de 200 milhões de habitantes, com a ampliação da faixa etária ideal para o trabalho (bônus demográfico), suas imensas riquezas naturais e amplitude de vocações são fatores determinantes para o sucesso. No entanto, mazelas recorrentes continuam emperrando e travando o desenvolvimento do País. É o caso da deficiência de infraestrutura, da alta e complexa carga tributária, carência de uma educação de qualidade, problemas de segurança e da falta de um planejamento econômico sustentável e de longo prazo – os mesmos pontos que inspiraram o movimento da população em junho passado. O mercado de produtos para a saúde, apesar destas mazelas, tem sido um desta138

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que positivo no cenário nacional. Fechou 2013 com crescimento de 10% e a expectativa é manter o nível de expansão neste ano. Vale mencionar que o crescimento médio nos últimos anos também foi na faixa dois dígitos. Fatores sobejamente conhecidos, como a ascensão à classe média, o envelhecimento da população, o potencial de melhoria do sistema de saúde e a demanda reprimida continuarão a ser molas propulsoras do setor. O cuidado com a saúde, de alguns anos para cá, é visto e tratado pelo Governo como importante vetor de desenvolvimento socioeconômico, uma vez que emprega mais de 12 milhões de pessoas e tem despesas da ordem de 9% do PIB.

Mas há ainda grande potencial de melhora. O Brasil precisa se inserir de forma proporcional ao seu PIB e ao status de sétima economia do mundo no mercado de produtos global. O Brasil precisa ser mais participativo nas pesquisas clínicas, agilizar a introdução de novas tecnologias, precisa de mais inovação e atingir grau de competitividade para atuar no mercado internacional. Fazem parte das políticas governamentais o incremento da agregação de valor local, a geração de empregos, o estímulo à inovação e a disponibilização de financiamentos atrativos. Para viabilização e sucesso destas políticas, é necessária uma discussão ampla, envolvendo todos os atores da cadeia de saúde, de forma transparente, construtiva e ética. Na condução das políticas, deve-se estar atento às rápidas e constantes mudanças que o mundo vive, buscar soluções inovadoras e propiciar um ambiente aberto, evitando-se, sobretudo, repetir as políticas mal sucedidas do passado. HCM Carlos Goulart é Presidente Executivo da ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares.

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NOVAS

TÉCNICAS


ALTA NOS

NEGÓCIOS Retrospectiva

Produtos de

saúde

Estudo aponta crescimento de vendas de 9,5% em 2013 e expectativa de crescimento de 11% para este ano

O

ano de 2013 registrou um aumento de vendas de 9,5%, de janeiro a setembro, para o setor de produtos para a saúde. Os dados fazem parte do estudo encomendado pela ABIMED- Associação Brasileira da Indústria de Alta Tec-

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nologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares divulgados em seu evento anual. De acordo com a pesquisa, o preço dos produtos sofreu uma inflação de 5,7%, com base no IPCA dos últimos 12 meses, contados de

outubro de 2012 a setembro de 2013. Ainda nesse período, os reajustes nos preços de artigos ortopédicos (0,8%), exames de laboratórios (3,9%) e de exames de radiografia (5,7%) não superaram a inflação medida por esse índice, apesar da forte

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Balanço

anual

desvalorização cambial do período (12%). Em 2012, a indústria de produtos para saúde arcou com cerca de R$ 7,01 bilhões, em impostos federais. Já as tarifas estaduais contabilizaram R$ 29,8 milhões.

Os impostos sobre os valores de importações de produtos individuais geraram receitas para os cofres públicos da ordem de R$ 2,3 bilhões. A produção local de materiais e equipamentos para a saúde gerou mais R$ 831 milhões.

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O segmento de implantes e próteses arcou com R$ 3 bilhões de impostos. Já o segmento de insumos, equipamentos e produtos para diagnóstico (CBDL) contribuiu com o valor de R$ 1,9 bilhão para os cofres públicos.

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ALTA NOS

NEGÓCIOS Retrospectiva Comércio Internacional As exportações totais de materiais e equipamentos alcançaram US$ 924 milhões no acumulado de janeiro a setembro de 2013, representando, assim, um recuo de 25% em relação a igual período do ano anterior. As importações totalizaram o valor de US$ 6,5

bilhões, com incremento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2012. O maior aumento relativo nas importações ocorreu no grupo de produtos “instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária”, com crescimento

de 19,6%, frente a igual período de 2012, seguido do grupo de aparelhos de raio-x e imagem, cujas importações se elevaram em 12,7% no período. Os demais grupos de produtos do setor também apresentaram crescimento nas importações.

elevação de cerca de 130 mil no total de empregos na indústria e no comércio. Entre os segmentos do setor, destaca-se o de comércio atacadista de máquinas e aparelhos para uso odonto-médico-hospitalar, com o incremento de 9,2% na oferta de vagas em 12

meses (out/12 a set/13). O comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico, ortopédico e odontológico também se destaca, com crescimento de 8,2% no número de empregados no mesmo período de 12 meses.

Emprego Segundo os dados divulgados, no acumulado de janeiro a setembro de 2013, foram gerados 9.215 novos empregos nas atividades industriais e comerciais do setor, o que representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2012. Isso significa uma

Desempenho da Produção e das Vendas Variação percentual | Janeiro a Setembro de 2013 Produção e vendas

VARIAÇÃO NO MÊS

VARIAÇÃO NO PERÍODO

VARIAÇÃO EM 12 MESES

20,5%

8,5%

6,8%

11,9%

9,5%

9,3%

PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA Equipamentos de Instrumentação Médico-Hospitalar, Ópticos

vendas no comércio varejista Artigos Farmacêuticos, Médicos e Ortopédicos

Fonte: PIM-PF/IBGE e PMC/IBGE

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Balanço

anual

As exportações totais de materiais e equipamentos alcançaram US$ 924 milhões no acumulado de janeiro a setembro de 2013, representando, assim, um recuo de 25% em relação a igual período do ano anterior.

Perspectiva Para 2014, o setor espera manter o ritmo de expansão e projeta crescimento em torno de 11%. Em 2012, o desempenho foi considerado fraco, registrando 4,2%. Atualmente, o setor responde por 0,6% do PIB nacional.

“A demanda por produtos de saúde continua crescendo. O aumento da expectativa de vida, a mudança do perfil epidemiológico decorrente do envelhecimento da população, a ascensão da classe C e

o potencial de melhoria do sistema de saúde impulsionaram o crescimento do setor e devem alavancar os resultados para o próximo ano”, explica Carlos Goulart, presidente-executivo HCM da ABIMED.

Desempenho Mensal da Produção Em número índice e em variação percentual | dezembro de 2005 a setembro de 2013

Fonte: PIM-PF/IBGE e PMC/IBGE

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MODELO

DE ATENDIMENTO Seguranรงa

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Estratégias

de gestão

Investimento na

segurança

Por que a Política de Segurança deve estar entre as estratégias de gestão?

O

livre acesso a hospitais e instituições de saúde em geral desperta uma preocupação na gestão quanto à segurança. Justamente por serem locais frequentados por um grande público, nas mais diversas horas, a manutenção da ordem deve ser uma constância. E é devido a essa grande circulação de pessoas que a segurança se faz imprescindível para os usuários e colaboradores do local. Por isso, falar sobre segurança de forma estratégica passa a ser uma necessidade. “Os cuidados com a segurança podem e devem ser considerados como parte do negócio em um hospital. O impacto de uma ocorrência tem grande importância e pode repercutir negativamente para a imagem e credibilidade. A importância é tamanha que algumas certificações preconizam a implementação do gerenciamento de ris-

cos”, afirma Constantino Lupo, Diretor do Grupo Pentagono Segurança. Segundo Lupo, o grande desafio para realizar a segurança nas instituições de saúde é a cultura vigente. “Grande parte dos profissionais dessas organizações relutam em adotar simples comportamentos preventivos, tanto que uma das primeiras recomendações que fazemos, e até insistimos, é a realização de programas de conscientização do público interno.” Além de um programa de conscientização de profissionais na elaboração de procedimentos, outras medidas podem fomentar ainda mais a segurança, como uma Política de Segurança validada pela alta direção, elaboração de procedimentos, acompanhamento e gestão do desempenho dos serviços terceirizados através de indicadores e a integração dos recursos de seguran-

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ça (mão de obra e equipamentos eletrônicos) Apesar da extrema importância da segurança em hospitais e clínicas, poucas empresas de segurança adotam medidas avançadas de controle visando maior proteção de seus pacientes e funcionários. “Ainda nota-se, principalmente na rede pública, que o preço do serviço prevalece em detrimento da qualidade. Entretanto, aqueles que prestam serviços para a rede hospitalar perceberam que o ambiente tem particularidades que exigem uma nova visão.” Acerca da Copa do Mundo e o preparo dos hospitais para atender essa nova demanda, Lupo salienta a necessidade de um planejamento e treinamento das equipes. “Esse salto operacional, se ocorrer, poderá ser um dos grandes legados a serem adquiridos após o evento mundial.”

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MODELO

DE ATENDIMENTO Segurança Aperfeiçoamento profissional cional das pessoas que frequentam esse ambiente, alguns temas são permanentes, como a administração de conflitos, o controle de acessos e o atendimento ao público. “A rotina do ambiente permite a identificação de padrões de comportamento, os quais possibilitam prever potenciais problemas. A partir disso, a equipe atua de forma proativa, evitando que o estresse aumente. Mas essa situação não é simplesmente mecânica, requer dos profissionais uma percepção aguçada”, salienta. Há também o auxilio

da tecnologia para a plena manutenção da segurança nas instituições de saúde. “Utilizamos um software de gestão de tarefas, identificando, quantificando e qualificando as necessidades de cada cliente, ou seja, é customizado para cada posto. A equação formada pela coleta e registro das atividades pré-programadas + compilação dos dados + geração de relatórios nos permitem analisar os diversos cenários e apontar onde a correção deve ser feita. Isso serve para adequar tanto o nosso serviço como também o do cliente.”

Foto: Carmem Sanches

Segundo Lupo, os programas de treinamento são planejados em conjunto com o cliente. “Cada um tem a sua necessidade e, assim, procuramos a adaptação. Além disso, a aplicação dessas atividades obedece a uma periodicidade quadrimestral durante um ano. Também há uma identificação e implementação de uma gestão de tarefas visando atender indicadores de qualidade.” O conteúdo do treinamento depende de cada cliente e sua respectiva particularidade. No caso de hospitais, devido à variação do nível emo-

“Os cuidados com a segurança podem e devem ser considerados como parte do negócio em um hospital. O impacto de uma ocorrência tem grande importância e pode repercutir negativamente para a imagem e credibilidade. A importância é tamanha que algumas certificações preconizam a implementação do gerenciamento de riscos”, Constantino Lupo, Diretor do Grupo Pentagono Segurança 146

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Estratégias

de gestão

Atuação A Pentagono Segurança completa 25 anos de mercado, sendo 18 anos atuando em instituições hospitalares. Segundo Lupo, o grande diferencial é a flexibilidade para responder de forma rápida e eficaz às alterações de demanda e da qualidade dos serviços prestados.

“A qualidade envolve a percepção que o cliente tem do serviço prestado e isso envolve seleção e interpretação de eventos. Essa questão pode ou não corresponder à realidade, motivo pelo qual um dos aspectos fundamentais que uma prestadora de serviços deve considerar é o de

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como maximizar valor para o cliente, ou seja, influenciar no julgamento que ele faz do serviço prestado.” Outro diferencial é a reavaliação periódica da segurança do cliente, diante das modificações sociais, bem como o estabelecimento e gestão permanente de indicadores de desempenho.

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MODELO

DE ATENDIMENTO Biosseguranรงa

Conquistando o

mercado

Investimentos e Gestรฃo de Qualidade interna trazem tecnologias de ponta para o setor de Biosseguranรงa 148

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Procedimentos

internos

A

postando na inovação e investindo em novas tecnologias, a Cristófoli consolida a sua marca no mercado de saúde com a venda de autoclaves de mesa. O principal foco direciona-se para Biossegurança e uma linha de produtos que abrange toda a cadeia de esterilização. A grande aposta está em trazer equipamentos altamente tecnológicos, funcionais, de acordo com as normas vigentes e um design moderno. “Além disso, procuramos estabelecer uma ótima relação custo benefício. Contamos

também com o diferencial no atendimento pós-venda, priorizando a satisfação do cliente acima de tudo”, afirma Angela Cristófoli, Gerente Comercial & Marketing da empresa. Para acompanhar os avanços tecnológicos, dobrou-se, em 2013, o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, além de contar com uma filial na China, que auxilia no desenvolvimento dos projetos nacionais. Afora os investimentos, a gestão de qualidade interna também é outro elemento que responde

pela excelência dos procedimentos. “Controlamos documentos e fichas técnicas dos produtos que são monitorados. Também executamos a inspeção de qualidade na linha de produção, no recebimento de matéria-prima e do produto acabado. Tais medidas são embasadas nos princípios do PDCA visando uma melhoria contínua. Aliado a este sistema, ainda possuímos a certificação ISO 9001, ISO 13485, ISO 14001 e a BPF (Boas Práticas de Fabricação), certificação junto à Anvisa.” O gerenciamento de riscos

Ater Cristófoli e Angela Cristófoli

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MODELO

DE ATENDIMENTO Biossegurança

também é outro pilar nos processos internos. A Engenharia, no caso, é orientada para que a segurança seja prioridade nos produtos, seguindo à risca a missão de “desenvolver soluções inovadoras para proteger a vida e promover a saúde.” A inauguração de um laboratório exclusivo para testes de desempenho, em 2013, reflete a preocupação com a segurança. Neste novo centro simula-se o comportamento do equipamento até 15 anos após sua utilização. Acerca dos desafios que permeiam o setor, Angela salienta a demora na liberação de registros por par150

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te da Anvisa. “Trata-se de um grande entrave, uma vez que inibe a entrada de inovação no setor. Também temos como grande tarefa o trabalho de conscientização da utilização e importância dos equipamentos de Biossegurança. Este mercado ainda tem muito a ser trabalhado, com muitas oportunidades. Para tanto, o maior desafio é manter o nível de qualidade dos produtos, com preços mais baixos.” Dentre as parcerias realizadas pela Cristófoli estão a Santa Casa de Campo Mourão, Projeto Expedicionários da Saúde e o Instituto Brasil Solidá-

rio. Além disso, a empresa é mantenedora da Fundação Educere, Centro de Pesquisas e Desenvolvimento na área de Biotecnologia cujo foco principal é a incubação de empresas a partir de um projeto social inovador que atua na formação de jovens com potencial empreendedor. Segundo Angela, a instituição fornece suporte para o desenvolvimento de novos negócios voltados para a difusão e transferência de tecnologia na área biomédica. “A Fundação é referência em pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores e que agregam valor tecnológico.” HCM

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Procedimentos

internos

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PONTO

FINAL

novos caminhos

Satisfação sem

prejuízos

Os desafios da Saúde Suplementar para 2014

O

s problemas de operadoras de saúde ocuparam grande parte da agenda de 2013. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dados mostram que o número de planos de saúde em atividade no Brasil caiu 36% entre 2002 e 2012 (de 2.407 para 1.542). Já o número de beneficiários registrou um ganho de aproximadamente 32 milhões de novos usuários. A implementação da avaliação que monitora o cumprimento por parte das operadoras de planos de saúde foi um dos avanços. Nesta análise foram destacados elementos como o tempo máximo para a marcação de consultas, exames e cirurgias. A medida beneficia cerca de 62 milhões de brasileiros que possuem planos de saúde. O governo garantiu que está em busca de novas medidas a fim de garantir uma cobertura ampla, com mais qualidade de atendimento e redução de espera. A novidade é que para 2014 haverá também a monitoração das negativas

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de cobertura. Mas, ainda muito deve ser feito para atingir a sustentabilidade do setor e a garantia de acesso e qualidade assistencial. Vale ressaltar também a busca pela melhoria do relacionamento entre operadoras e prestadores, a integração da saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS) e a governança regulatória. Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha em parceria com a Associação Paulista de Medicina, 79% dos usuários enfrentam problemas com os planos em 2013. Muito dos problemas são decorrentes do aumento significativo do número de usuários sem a proporcional ampliação da rede prestadora. De acordo com o estudo, o serviço de pronto atendimento foi o que mais apresentou problemas conforme os usuários ouvidos. Cerca de 80% das pessoas que recorreram ao serviço denunciaram alguma falha, sendo as principais elencadas o local de espera lotado e a demora no atendimento.

Outro dado demonstra que 66% dos pacientes reclamaram após serem atendidos por consulta médica. Já entre os que tiveram acesso a exames diagnósticos, 47% relataram contratempos. A solução de muitos desses problemas não pode estar na economia das empresas em detrimento da saúde dos usuários. Por outro lado, acompanhar a evolução da medicina, da tecnologia e a longevidade dos pacientes, dentre outros fatores, exigem um elevado investimento no bolso das operadoras. Os direitos dos consumidores, bem como a discriminação contra idosos e as explicações para os reajustes dos planos coletivos também são questões que ainda merecem um debate mais intenso para 2014. Diante desse quadro, o papel da ANS se destaca ainda mais. O grande desafio da agência para 2014 pode ser, dentre tantos, buscar estratégias para a saúde financeira dos planos HCM de saúde.

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