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EDITORIAL
2017, um ano de fortes vínculos na Saúde
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Conexão. Talvez esta seja a palavra mais apropriada que caracterize o ano de 2017 para a equipe do Grupo Mídia. Foi ao longo desses dozes meses que apostamos em um novo jeito de reunir e dialogar com gestores do setor. A primeira grande aposta foi o jantar de gala do 100 Mais Influentes da Saúde. Foram 800 executivos reunidos nesta grande festa. Colocamos frente a frente os líderes que mais se destacaram na Saúde brasileira. Também marcamos presença no Nordeste brasileiro com a realização do Líderes da Saúde Norte e Nordeste. A segunda edição do prêmio reuniu as principais personalidades, indústrias e instituições de saúde e este foi mais um momento de conexão entre as pessoas que proporcionamos para o setor. Outra aposta foi inovar no modelo do Fórum Healthcare Business. Neste ano, levamos para os mais de 200 gestores convidados três fóruns simultâneos: Fórum Healthare Business (gestão), Fórum HealthARQ (arquitetura e engenharia), e Fórum Health-IT (tecnologia). O prêmio Excelência da Saúde foi o encerramento de um final de semana repleto de conhecimento, boas conversas e, mais uma vez, de relacionamento. Em novembro, o Grupo Mídia cruzou o oceano e sonhou alto. Investimos na primeira edição do 100 Mais Influentes da Saúde do mundo, evento organizado e realizado pelo GM. O sucesso da primeira edição não deixa dúvidas de que no ano que vem este prêmio tem tudo para crescer e consolidar-se como um encontro de personalidades da Saúde global. Para encerrar o ano, trazemos nesta edição o especial Líderes da Saúde, que chega à sua quarta edição, homenageando as indústrias, empresas, operadoras de saúde, entre outros players que mais se destacaram em 2017. O evento de premiação também ganhou novo formato. Realizamos um jantar com os ganhadores para encerrar a agenda do setor de forma memorável.
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Edmilson Jr. Caparelli CEO e Publisher Mas as nossas apostas não se encerram por aqui e acredito que, para 2018, a palavra conexão continuará prevalecendo. Para o ano que vem, nosso maior desafio será a realização da SAHE (South America Health Exhibition), que acontecerá entre os dias 13 e 15 de março, em São Paulo. Queremos proporcionar um evento onde os líderes se encontram, um lugar que proporcione oportunidades para negócios e indique as principais tendências para 2018. Além disso, a SAHE vem para reforçar o compromisso em promover a Educação na Saúde através de congressos e fóruns formados por comitês científicos liderados por pessoas renomadas do setor. O ano que se encerra foi intenso, mas a superação de todos os desafios que surgiram foi possível porque o Grupo Mídia priorizou, a todo momento, o que mais lhe é peculiar: estabelecer conexões e diálogos com os atores que fazem da Saúde brasileira, um dos segmentos mais pujantes e importantes da nossa sociedade. H
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NESTA EDIÇÃO
NOVEMBRO | DEZEMBRO 2017 Código de Cores A HealthCare Management organiza suas editorias pelo código de cores abaixo: Líderes e Práticas Sustentabilidade Health-IT Mercado Gente e Gestão Ideias e Tendências Estratégia Health Innovation
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Estoque automatizado e inteligente O software de gestão e planejamento logístico inteligente utilizado pelo Centro de Hematologia de São Paulo, pela Fundação Hemocentro de Brasília e pela Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal
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Mudança de paradigmas Felipe Kietzmann, diretor de Compliance para a região da AL e Caribe da Alcon, é eleito novo presidente da Abimed. Executivo vem para reforçar ainda mais o compromisso da Associação com a promoção da Ética e Compliance.
Gestão motivadora Sob a liderança de Valdir Ventura, Grupo São Cristóvão Saúde expande seus serviços, investe em reformas e realiza inaugurações de novos centros Desafios da relação médico-paciente na era da conectividade Novas maneiras de interação entre médicos e pacientes começaram a ser comuns com a revolução digital. Mas isso permitiu um melhor entendimento nesta relação? Para o presidente do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, a resposta é não.
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SAHE 2018 debaterá o futuro da liderança e gestão na saúde Com convidados nacionais e internacionais, principal feira premium voltada ao mercado da saúde no Brasil aposta em vertical de educação para integrar instituições, organizações e empresas do setor
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Retrospectiva 2017 Fabrício Campolina e Carlos Goulart, da Abimed, fazem um retrospecto das maiores conquistas da Associação no último ano
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Arquitetura da Saúde harmoniosa e equilibrada Siegbert Zanettini, arquiteto com mais de 60 anos de atuação no mercado da Saúde, fala sobre a busca por soluções mais apropriadas para a sustentabilidade dos edifícios hospitalares
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100 Mais Influentes da Saúde do mundo 2017 Grupo Mídia realiza primeira edição do prêmio durante a Feira Medica, em Düsseldorf,, na Alemanha. Foram 10 categorias premiadas com 10 ganhadores de diversos setores da Saúde
Articulistas: 42 Eduardo Regonha | 50 Josenir Teixeira | 106 Carlos Goulart | 116 Claudia Cohn 128 Edson Rogatti | 142 Márcia Mariani
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Alimentação em grande escala Responsável pela alimentação diária dos colaboradores do HCFMUSP, o PRC Alimentação e Serviços se prepara para uma nova fase e aposta em nutrição clínica para completar seu portfólio na área da saúde
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IV Fórum Healthcare Business reúne mais de 200 gestores e 400 participantes Com a temática “Navegando em Águas Turbulentas”, evento realizou três fóruns simultaneamente; Prêmio Excelência da Saúde 2017 encerrou o Fórum
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Brasil avança em Ética e Compliance na Saúde Ferramentas de Governança e Compliance estão na pauta de gestores que apostam na transparência como estratégia para garantir a sustentabilidade do mercado de saúde
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O prêmio Lideres da Saúde chega a sua quarta edição
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Informatização do SUS Com nova licitação, Ministério da Saúde garante informatizar saúde em todo o Brasil até 2018
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Referência mineira Presente em 34 municípios da região metropolitana da capital mineira, Unimed-BH tem se destacado pela sua forte atuação com foco em inovação e sustentabilidade; Cooperativa conta com sistema de comunicação com gerenciamento centralizado e mobilidade Wi-Fi
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Márcio Ciamponi, diretor da MC Consultoria e presidente do comitê científico do 2º SAHE Clínicas
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ANÁLISES CLÍNICAS ARQUITETURA E ENGENHARIA GENTE E GESTÃO ASSOCIAÇÃO CONSULTORIA DIAGNÓSTICO POR IMAGEM STARTUP EDUCAÇÃO EXECUTIVA INFRAESTRUTURA DE TI E TELECOM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ENTIDADES SETORIAIS FILANTROPIA INDÚSTRIA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA INDÚSTRIA DE MATERIAIS INDÚSTRIA MOBILIÁRIA NEGÓCIOS SAÚDE SUPLEMENTAR RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PROVEDOR DE SERVIÇOS MERCADOS INTERNACIONAIS TECNOLOGIA CIRURGIA
PERFIL
Entrevista com Lorena Porto Ferreira, diretora-executiva do Hospital Anchieta
58 60 63 64 67 68 69 70 71 72 73 74 77 78 79 80 83 84 85 86 89 90 92
150 PONTO FINAL A Informação que faz a Justiça a enxergar
Online Retrospectiva HCM Online 2017 Em 2017, a Healthcare Management marcou presença nos principais eventos do setor da saúde, tanto no Brasil como no exterior. Além de entrevistas com executivos do setor, o portal também trouxe documentários exclusivos produzido pelo Grupo Mídia.
Entre eles está o vídeo realizado no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém (PA). A instituição, administrada pela Pró-Saúde, é referência em diagnóstico e tratamento especializados no Norte e Nordeste. Nesta reportagem, a equipe de jornalismo conversou com o diretor Operacional da Pró-Saúde no Pará, Paulo Czrnhak, e sua equipe sobre a excelência e desafios do Hospital.
A Santa Casa da Bahia também esteve no radar do portal. A nossa equipe foi recebida por Roberto Sá Menezes, provedor da instituição. Este vídeo também traz entrevistas com Eduardo de Araújo Neto, gerente de Engenharia; Camila Vieira, da gerencia de Qualidade; Carlos Nestor da Silva, da TI do Hospital.
O Biocor Instituto também recebeu a nossa visita. Mario Vradencic, presidente e fundador da Instituição, e Erika Vrandecic, diretora-médica, falam sobre o moderno Centro Oncológico que chega a Nova Lima (MG), fruto da parceria entre o Biocor e a Oncoclínicas. Esses e outros vídeos podem ser acessados em nosso portal healthcaremanagement.com. H
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A hora e a vez do mercado de clínicas
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Márcio Ciamponi, diretor da MC Consultoria e presidente do comitê científico do 2º SAHE Clínicas, fala sobre a gestão e potencialização do segmento de clínicas médicas, bem como as principais oportunidades nas relações entre os stakeholders do setor no Brasil
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ados do Ministério da Saúde indicam que o Brasil conta com mais de 200 mil consultórios, clínicas especializadas e policlínicas. De acordo com o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), até setembro de 2017, foram registrados cerca de 152 mil consultórios médicos, 45 mil clínicas especializadas e 7 mil policlínicas em atuação no país. De proporções extraordinárias, esse mercado não só surpreende em termos de tamanho como em oportunidades de negócios. Entretanto, o déficit de profissionalização também é um grande obstáculo para a efetividade do segmento. Visando atender justamente essa demanda, será realizado o 2º SAHE Clínicas – o mais completo meeting empresarial para médicos e gestores que atuam nesta área. O intuito é apresentar, através de dinâmicas e painéis, vários temas sobre escolhas profissionais e potencialização do setor de clínicas, bem como tendências das relações entre os stakeholders do segmento. O meeting ocorrerá durante a SAHE – South America Health Exhibition 2018 (www.sahe.com.br), entre os dias 13 e 15 de março, em São Paulo. Márcio Ciamponi, diretor da MC Consultoria e presidente do comitê científico do 2º SAHE Clínicas, explica as razões de grande parte dos médicos ainda ter dificuldade na administração do negócio e por que, para ser sustentável, a gestão precisa ser profissionalizada com planejamento estratégico, controle econômico-financeiro e estratégias atualizadas de marketing e recursos humanos.
“É emergente falar em como instrumentalizar a gestão clínica, além do enfoque à carreira do médico”
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Como você avalia o panorama atual do setor de clínicas no Brasil? Quantitativamente, o setor de clínicas representa a grande maioria do mercado de saúde brasileiro. Há um número muito maior de consultórios quando comparado com o de hospitais e laboratórios. O problema é que, neste segmento, a gestão ficou relegada a um segundo plano. O foco sempre ficou na profissionalização hospitalar. Não houve uma preocupação do mercado em oferecer alternativas para profissionalização porque esse é um segmento muito pulverizado. Vemos clínicas com apenas um médico e outras com porte hospitalar. Por isso, é emergente falar em como instrumentalizar a gestão clínica, além do enfoque à carreira do médico.
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Nos últimos três anos, temos acompanhado o avanço das clínicas populares no Brasil. Qual o impacto deste modelo para o mercado? Essa é uma situação sui generis que só acontece no Brasil. As clínicas populares miram um público que, em tese, deveria estar sendo atendido pelo serviço público. À medida que o setor público é deficiente, como ele é no país, abre espaço para que se expanda esse modelo de atendimento a baixo custo. Por outro lado, há em curso um processo de fidelização do paciente para diversas especialidades. As clínicas estão investindo em prevenção criando pacotes que interagem especialidades médicas. Tudo isso gera demanda e novos negócios. Se analisarmos bem, o mercado já está saturado para consultas. Por conta da crise econômica e expansão acelerada do segmento, hoje vemos muito mais clínica do que demanda. Isso faz o preço cair, impacta na qualidade do atendimento e, especialmente, na remuneração do médico. Em contrapartida, observamos que as operadoras de saúde também estão avançando na formatação de produtos tidos como acessíveis, mirando esse mesmo perfil de clientela. Com os planos de saúde acessíveis (se normatizados pela ANS), a tendência é de que essas clínicas populares acabem cedendo e aceitando ser credenciadas. E se não aceitarem, encontrarão à frente um concorrente muito forte.
O médico é preparado na universidade para ser gestor? Infelizmente não. O médico é formado para a parte técnica, mas em gestão e administração de serviços a preparação é praticamente zero. Ou seja, o problema já começa quando esse profissional se forma na universidade e precisa decidir se vai partir para um negócio próprio, se vai se associar às clínicas populares ou a planos de saúde, se pretende ser funcionário do setor público ou privado. Quando a escolha é por uma iniciativa própria e ele não possui formação em gestão, seu negócio já começa de maneira errada. É preciso preparar esse profissional desde a abertura de sua primeira clínica.
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Em termos de mercado, quais áreas ou especialidades apresentam um potencial maior de crescimento? Já estamos acompanhando um processo de consolidação nas áreas de Oncologia e Oftalmologia. A próxima especialidade exponencial certamente será a Ortopedia. Referimo-nos a estes mercados como “O3” porque são especialidades com alto valor agregado de atendimento. A Oncologia pela medicação, a Ortopedia por conta das próteses. Já a Oftalmologia pela geração automática de demanda. A Oftalmologia é uma das poucas especialidades que possui autogeração de exames e procedimentos que são realizados no próprio consultório. Observando o mercado hoje, podemos dizer que passado o processo de consolidação de hospitais e laboratórios por fundos de investimentos, chegou a hora das clínicas que atuam em especialidades com um maior valor agregado. O Pátria Investimentos, por exemplo, grupo pioneiro em Private Equity no Brasil, tem mirado o setor de saúde. No último ano, comprou 16 clínicas que somam 7 diferentes marcas. Minha aposta é que esse tipo de consolidação ocorrerá, já num futuro próximo, na área de Ortopedia.
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Neste aspecto, como o setor de clínicas tem se relacionado com outros players do segmento? As clínicas ainda são muito dependentes dos planos de saúde – a grande maioria é credenciada e depende da demanda da operadora, da autogestão, da cooperativa médica. Então, é um player muito importante para o segmento. Há também aspectos legais, que envolvem até a
judicialização da saúde. As operadoras tomaram a decisão de que o médico que gera uma liminar não pode seguir atendendo o paciente. Isso complica ainda mais o setor. Outro player fundamental são os fornecedores de equipamentos e produtos médico-hospitalares. Muitas clínicas contam com estrutura para pequenos procedimentos e algumas até com centro cirúrgico. Esse tipo de relação, quando não está bem estabelecida, impacta o dia a dia do negócio.
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A relação entre prestadores de serviços e a indústria sempre foi muito questionada. Esse vínculo precisa ser profissionalizado? Ainda existe uma demanda muito forte na relação de médicos e clínicas junto à indústria. Especialmente quanto à disponibilização de medicamentos, a forma como esse profissional é abordado, a questão dos “benefícios” que o profissional e a instituição têm por indicar um produto ou medicamento, etc. Esse é um ponto que incomoda médicos e gestores. Apesar de haver quase um acordo tácito entre esses players, ainda não há uma relação completamente transparente. Muitas empresas adotaram ferramentas de compliance normatizando as relações estabelecidas especialmente em termos de patrocínios e fidelização de receituário. Entretanto, se eu afirmar que essa prática não existe mais é mentira. É preciso uma mudança na legislação, que torne essa relação mais clara. Não vejo isso acontecendo em curto prazo.
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Os hospitais já falam em Compliance há algum tempo. Esse é um tema que deve ser discutido por gestores de clínicas médicas? Sem dúvida. As clínicas estão sendo impactadas por compliance em muitos aspectos. Principalmente no que envolve a indústria se resguardar e não patrocinar mais eventos, congressos médicos, etc. Percebe-se que existe na própria estruturação desses acordos um certo grau de amadorismo. Por isso, é imprescindível discutir ferramentas que estabeleçam formas melhores de relacionamento jurídico do que as que estão sendo praticadas atualmente.
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Em sua opinião, como os médicos-gestores devem se preparar diante dessas mudanças no mercado de clínicas? Pensando nas oportunidades de crescimento por especialidades, nos novos entrantes no setor e nesse avanço das consolidações por fundos de investimentos, é justamente aí que se dá a necessidade de profissionalização da clínica. Para uma clínica estar preparada para novos negócios, ela deve estar devidamente organizada - com um setor financeiro eficiente, processo operacional sólido e gestão consistente. No caso de uma possível aquisição, o fundo de investimento vai observar os números e como essa clínica funciona. Então, se o gestor da clínica quiser ter um negócio preparado para crescer ou ser vendido é preciso se organizar.
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Qual a importância de um meeting empresarial focado neste segmento e como você avalia a primeira edição do SAHE Clínicas? Em 2017, o principal objetivo do SAHE Clínicas foi apresentar aos médicos os cenários que ele enfrenta e enfrentará em cada uma das etapas de sua carreira. Criamos uma grande viagem no tempo, onde todos os participantes puderam entender e tomar decisões compatíveis com a necessidade de cada clínica. É preciso entender que as dores desse mercado são muito parecidas, e estão associadas em como o médico começa o seu negócio. Muitas vezes ele não tem formação e competência para fazer isso, terceiriza mal porque não consegue avaliar se aquela entrega está sendo boa ou não, por isso acaba aceitando qualquer entrega e não vê resultado concreto nas ações que pensou estar tomando. É necessário fazer correções. Muitos médicos que participaram da primeira edição do SAHE Clínicas adotaram novas posturas, começaram a se preocupar com a excelências dos processos financeiros, adotaram modelos tributários adequados, e, especialmente, passaram a ter esse olhar estratégico para o negócio.
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Pensando em 2018, quais as principais novidades do SAHE Clínicas? O que podemos adiantar em termos de conteúdo e novidades? Faremos uma atualização do conteúdo que foi apresentado na primeira edição, apoiados em dois pilares: planejamento estratégico do negócio e gestão da carreira médica. Em 2017, trabalhamos questões como viabilidade financeira, contabilidade gerencial, marketing no segmento da saúde, mídias sociais,
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estruturação de recursos humanos, gestão patrimonial, sucessão familiar, certificação e acreditação como diferenciais competitivos, entre outros temas. Além das palestras apostamos no fomento de exercícios práticos – com propostas corporativas e aplicação de exercícios para os grupos que serão formados. Em 2018, o SAHE Clínicas deverá apostar nas mentorias coletivas e individuais. É exatamente com esse trabalho que surgem as grandes questões. Teremos mentores nas áreas financeira, marketing, fiscal, tributária, contabilidade, coaching, recursos humanos e valuation. A ideia é apresentar cada vez mais modelos e cases de médicos que alcançaram sucesso em suas carreiras e clínicas, através de planejamento, preparo e foco nos objetivos.
Em 2018, o SAHE Clínicas deverá apostar na mentorias coletivas e individuais. Serão mentores nas áreas financeira, marketing, fiscal, tributária, contabilidade, coaching, recursos humanos e valuation.
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