Jornal Radar News - Ed. 87

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e o d ã ú ç i a d S E al i c e p Es

RIBEIRÃO E REGIÃO ANO 3 Nº 87 Distribuição gratuita. Venda proibida

www.radarnews.com.br DE 22 A 28 DE MAIO DE 2015 Muito além do papel de um jornal CURTA E COMENTE:

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CHEGOU A HORA

Ministro da Saúde, Arthur Chioro, diz que ‘muito ainda precisa ser feito’ no setor Ponto de Vista | 06 Reflexão destaca os caminhos de prevenção da Aids Ponto Final | 16

Premiação homenageia os 100 Mais Influentes da Saúde Reportagem Especial | 05 Cidades da região de Ribeirão confirmam epidemia de Dengue Especial Saúde | 13


Opinião

RADAR NEWS CIRCULAÇÃO RIBEIRÃO E REGIÃO DE 22 A 28 DE MAIO DE 2015

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Editorial EDMILSON JR. CAPARELLI ecaparelli@grupomidia.com

Artigo Por Aurélio Julião de Castro Monteiro, oncologista do InORP (Instituto Oncológico de Ribeirão Preto)

Reconhecimento e dedicação

Hélio Santos Bancário

O RN fala com você

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Qualidade de vida e tratamento A qualidade de vida do paciente também poderá ser

RN IMPRESSO Primeiro caderno Segundo caderno RN Plus Total da edição

8 páginas 3 páginas 5 páginas 16 páginas

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“Ao ler o jornal da semana passada, fiquei muito impressionada com a falta de compromisso da Prefeitura de Ribeirão Preto tanto com o setor da saúde, quanto com a qualidade do transporte público da cidade. Como diz os vereadores da oposição: está uma bagunça este governo.”

Fatores de risco Ainda não existe uma explicação lógica de possíveis agentes causadores de câncer do SNC. Fatores como vírus, má-formação cerebral, irradiações de raios-x, uso excessivo de aparelhos celulares, envelhecimento do tecido do órgão, entre outros, são apenas especulações que ainda merecem melhor esclarecimento. Contudo, cabe relatar que já foram descritas famílias com vários casos do mesmo tipo de tumor cerebral, o que levanta a hipótese de predisposição genética.

Sol com algumas nuvens. Não chove.

Sol com algumas nuvens. Não chove.

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Publisher: Edmilson Jr. Caparelli

Redação: Carla de Paula Pinto

Diretora Administrativa: Lúcia Rodrigues

Correspondente São Paulo: Thaia Duó

Diretor Executivo: Marcelo Caparelli

Diagramação e Criação: Erica Almeida Alves e Valéria Vilas Bôas

Diretor Marketing: Jailson Rainer

Gerente Comercial: Eliana Rodrigues

Diretora de Eventos: Erica Almeida Alves

Tiragem: 20.000 exemplares

Conselho Editorial: Edmilson Jr. Caparelli, Lúcia Rodrigues,

Trabalhe Conosco: selecao@grupomidia.com

Marcelo Caparelli, Thiago Cruz, Carla de Paula Pinto e Patricia Bonelli Editor: Thiago Cruz Editora do 2º Caderno: Patricia Bonelli

muito ou pouco afetada, dependendo do local de origem da neoplasia. Por exemplo, se for o nervo óptico, a pessoa corre o risco de ficar cega; caso seja a área que controla os movimentos, a paralisia pode ser um risco. Além do tumor como agente causador de danos, os tratamentos cirúrgicos (este a curto prazo) e radioterápicos (este a longo prazo) podem prejudicar as funções cognitivas que regem as relações dos pacientes com o meio ambiente – capacidade de cumprir ordens, ler textos, entender pensamentos, etc. Entretanto, até o momento, não foram descritos danos permanentes do sistema nervoso após o uso de quimioterápicos. Nos últimos anos, tem crescido o conhecimento a respeito dos mecanismos de desenvolvimento do câncer do SNC, com adoção de tratamentos cada vez mais eficientes, tanto no controle da neoplasia como na minimização dos efeitos secundários das terapias cirúrgica e radioterápica – as mais importantes para esta doença.

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Sandra Peres de Souza Funcionária Pública

nidamente, gerando uma compressão de centros cerebrais (e medulares, quando ocorre na medula espinal). Esta pressão pode levar a prejuízos de diversas atividades básicas do ser humano, como o falar, o sentir, o caminhar, o enxergar, o ouvir, e assim por diante. Tudo dependerá de quais tecidos foram comprimidos e prejudicados.

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“Também concordo com algumas pessoas que foram entrevistadas na reportagem da edição passada, sobre a Nova Lei dos Empregados Domésticos. Vai ser difícil para nós empregadores manter estes trabalhadores com os altos encargos trabalhistas. Sei que é uma grande conquista da classe, mas muitos brasileiros não terão condições de manter estes profissionais.”

O câncer cerebral possui características peculiares e, em geral, ele pode ser primário – quando se origina no próprio sistema nervoso central – ou secundário – quando se desenvolve em outros órgãos e se propaga para o cérebro. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer, órgão do Ministério da Saúde), a doença representa 1,9% de todas as neoplasias malignas, sendo mais comum em crianças e em adultos com mais de 45 anos. A incidência em homens também é ligeiramente mais alta. Para o Brasil, a instituição estimou o aparecimento de, aproximadamente, 9 mil novos casos de câncer do SNC (Sistema Nervoso Central) em 2014 – o número também é válido para 2015. O conjunto de sintomas de uma neoplasia que cresce no tecido cerebral pode ser a mais variada possível. Inicialmente, devemos levar em consideração que a caixa craniana – onde o órgão fica contido – é rígida, não permitindo a expansão do tecido cerebral. Quando surge uma lesão tumoral, as células passam a se multiplicar indefi-

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Palavras do Leitor

Câncer cerebral afeta mais crianças e adultos acima de 45 anos

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Mídia no setor da Saúde, assim como o prêmio dos “100 Mais Influentes da Saúde”, promovido pela Revista HealthCare Management (HCM) que tem recebido um enorme reconhecimento em todo o País. Prova disso, tem sido aceitação positiva que os conceituados gestores dos maiores hospitais do Brasil tem demonstrado ao participar das nossas publicações e também da premiação. E é por isso que acredito, que o milagre precisa acontecer lá fora, para que os moradores da casa reconheçam o poder do santo. Trabalho, empenho e dedicação. Essa é a receita do milagre. Por isso, compartilho com vocês a frase que virou meu lema: “Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!”

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Que “santo de casa não faz milagre” todo mundo já sabe. O que é de se estranhar é que muito devoto acredite em sua existência, mas não confie em seu poder. E se engana quem pensa que isso só acontece com aqueles conselhos que a gente ouve de pai e mãe e não segue porque acha que pode fazer diferente. Em nosso mercado, temos muitos exemplos da aplicação deste ditado, assim como tem santo fazendo incontáveis milagres para fora e não recebendo uma oração de “dentro de casa”. Mas o motivo aqui é outro. O contrário eu diria. É achar que não pode fazer diferente! O nosso “Santo” tem andado por aí, e não fruto de um milagre, mas sim de muito trabalho, o trabalho realizado pelo Grupo

Dúvidas, críticas e sugestões: radarnews@grupomidia.com

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Mais de 27 mil brasileiros terão câncer de pulmão em 2015, segundo o INCA

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estimativa do INCA (Instituto Nacional de Câncer, órgão do Ministério da Saúde) para o ano de 2014 (que também é válida para 2015) aponta para a ocorrência de 576 mil casos novos de câncer no Brasil. Entre os cinco tipos de tumores mais incidentes estará o de pulmão, com 27 mil registros. O órgão alerta que, em 90% das vezes, este mal está associado ao tabagismo. Levantamento do InORP (Instituto Oncológico de Ribeirão Preto) mostra que, do total de pacientes diagnosticados com neoplasia pulmonar e tratados na clínica nos últimos 17 anos, 71,6% eram fumantes ou ex-fumantes. “O tabagismo é a maior causa de câncer em qualquer lugar do planeta. Além do tumor de pulmão, outros tipos formalmente associados ao hábito são os de bexiga, cabeça, pescoço, laringe e esôfago. Pâncreas, estômago, fígado e reto também podem ser afetados pelo fumo, mesmo que em menor escala”, afirma o oncologista Aurélio Julião de Castro Monteiro. O consumo do cigarro é apontado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como o principal causador de mortes que poderiam ser evitadas em todo o mundo.

Para largar o vício “Querer é o principal fator de mudança para deixar de fumar. No entanto, muitas vezes essa decisão requer auxílio de profissionais da área da saúde que buscam, junto com os fumantes, uma estratégia de tratamento. O ideal é que os pacientes sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar, composta, por exemplo, por médicos, enfermeiros, farmacêuticos e psicólogos”, afirma Paulo Duarte, Geriatra responsável pelo Ambulatório de Tabagismo do IGG-InORP (Instituto de Geriatria e Gerontologia do Instituto Oncológico de Ribeirão Preto). Os três primeiros meses sem cigarro são os mais críticos, de acordo com o especialista. “Algumas pessoas apresentam sintomas de abstinência nesse período e precisam trabalhar a prevenção de recaídas”, ressalta.

Foto: Divulgação

Estimativas de câncer assustam


Saúde Aninal

patrIcia bonelli patricia@grupomidia.com

Cuidados no inverno

Baixas temperaturas aumentam riscos de doenças respiratórias em cães e gatos

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Prevenção Segundo a especialista, as doenças podem ser prevenidas por meio da vacinação, que em animais adultos deve ser realizada anualmente. “Os cães e gatos jovens, idosos e os não vacinados são os mais suscetíveis, porém os mal nutridos de qualquer idade também podem desenvolver a enfermidade quando em contato com algum agente infeccioso”, afirma Mariana. Ela ainda ressalta que é importante manter os pets aquecidos. “As mudanças bruscas de temperatura merecem atenção. É recomendável sempre procurar um médico veterinário para que ele indique o tratamento ideal para cada caso”, conclui.

Foto: Divulgação

s doenças respiratórias são as principais e n fe r m i d a d e s que atingem cães e gatos nos períodos mais frios. Isso acontece porque as condições climáticas facilitam a disseminação de algumas partículas infecciosas. Em regiões onde o clima é seco esses fragmentos se mantêm suspensos no ar e, quando associados a um ambiente fechado e sem ventilação, auxiliam no desenvolvimento dos males. De acordo com a veterinária Mariana Paranhos, os principais agentes causadores dessas doenças são os vírus e as bactérias. “As infecções mais comuns são a influenza felina e a tosse dos canis. Como não são consideradas zoonoses, elas não são transmitidas às pessoas”, explica.

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Eles também podem ser vítimas

Assim como os seres humanos, os animais estão suscetíveis a acidentes, e os seus donos devem estar preparados para ajudá-los da melhor maneira possível. Segundo Mariana Paranhos, Médica Veterinária da UCBVET Saúde Animal, manter a calma e passar tranquilidade ao pet são fatores essenciais. “A prioridade é levar o cão ou gato a um especialista com segurança, proporcionando um atendimento adequado e ágil. Outra observação importante é nunca administrar medicamentos sem que haja as devidas recomendações”, afirma. Ainda segundo a veterinária, as pessoas devem ficar atentas em como manusear o pet que acabou de sofrer um acidente. “Quando sentem dor, os animais tendem a apresentar alterações de comportamento, podendo ficar agressivos. Além disso, certos cuidados evitam que o quadro se complique e, até mesmo, ajudam no processo de recuperação”, explica.

O que fazer Em primeiro lugar, é necessário trabalhar a aproximação. “Muitas vezes, o contato direto pode desencadear uma reação indesejada. Por isso, faça-o lentamente. Mantenha próximo alguns itens que poderão ser úteis durante a manipulação como, por exemplo, toalhas ou panos para envolver o animal”, orienta Mariana. Também é indicado ligar para o veterinário para adiantar o que aconteceu. De acordo com a especialista, o dono deve fazer uma avaliação do estado geral do cão ou gato, procurando saber qual foi a origem do acidente. Essa informação será essencial na hora da consulta. Para levá-lo até a clínica o mais adequado é utilizar uma caixa específica para transporte, mas adaptações podem ser feitas com artigos de plástico ou papelão. “O importante é colocá-lo em uma área limitada para reduzir o risco de outras lesões”, ressalta. Não tentar remover qualquer objeto que possa estar inserido no pet e evitar colocar os dedos próximos à boca dele em casos de convulsões, também são indicações pertinentes.

Foto: Divulgação

Animais também estão sujeitos a acidentes e precisam de cuidados especiais


Reportagem Especial

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por Thiago Cruz

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100 Mais Influentes da Saúde Premiação homenageia os grandes nomes do setor pelo 3º ano consecutivo

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esta sexta-feira (22/5), a Revista HealthCare Management (HCM), do Grupo Mídia, que publica o Jornal Radar News, realizará pelo 3º ano consecutivo, a premiação dos 100 Mais Influentes da Saúde”, no ExpoCenter Norte, em São Paulo (SP). Esta premiação surgiu com o propósito de homenagear os profissionais que mais se destacaram no setor nos últimos dozes meses. A iniciativa vem se aprimorando a cada ano. Nesta edição, o público teve a oportunidade de votar pelo Portal Saúde Online. A votação foi aberta, ou seja, não foram sugeridos nomes. Além disso, um canal foi aberto, direto com os hospitais. Foi solicitado às instituições os nomes dos gestores que mais se destacaram no último ano, e quais foram os principais feitos por eles realizados para a análise do Conselho Editorial. Paralelo a isso, o setor de pesquisa do Grupo Mídia iniciou suas atividades, analisando as principais notícias do último ano, e quais foram aqueles gestores, executivos, empresários, políticos, entre outros profissionais que mais se destacaram na Saúde. De acordo com Carla de Paula Pinto, Editora da Revista HCM, tanto a votação do público, como as informações dadas pelas instituições foram ferramentas para pesquisa, e não decisórias na eleição dos nomes. “Com esses dados em mãos, o nosso Conselho Editorial elegeu os mais influentes da saúde. A escolha recaiu sobre as pessoas que, conforme o seu cargo, prestígio, conquistas, ou seja, por sua influência, se destacaram nos últimos doze meses no País.” Carla conta que a revista buscou contemplar diversas áreas da Saúde. “Por isso, em uma mesma categoria temos um renomado arquiteto, que contribuiu com projetos prezando pela sustentabilidade da edificação; como também um gestor, que investiu em ações estratégicas para melhorar a conscientização ambiental em toda a instituição”, ressalta. INOVAÇÃO: Outra novidade da premiação são as categorias, que se tornaram mais abrangentes, com eleitos que pertencem às diversas vertentes da Saúde. Ou seja, desta vez, o projeto avaliou toda a cadeia produtiva do setor. Agora, estão, lado a lado, os gestores, arquitetos, executivos e empresários. Por exemplo, na categoria Tecnologia, estão eleitos gestores da indústria e hospitais, assim como em sustentabilidade foram eleitos engenheiros de instituições e arquitetos. Outro caso é a categoria Setor de Medicina Diagnóstica, que envolve desde a indústria até laboratórios. O Presidente e Publisher do Grupo Mídia, Edmilson Jr. Caparelli, afirmou que o propósito deste especial não é trazer dados matemáticos, ou ser uma pesquisa científica. “A influência vai muito além de gráficos. O objetivo é homenagear o respeito conquistado por estas pessoas devido ao trabalho realizado em prol da saúde no Brasil”, completa. A lista com os 100 nomes foi finalizada dias antes do fechamento da Revista HCM. Que já está disponível no site saudeonline.net. “Trata-se de uma homenagem à confiabilidade e ao desempenho desses grandes nomes no segmento da saúde”, explica Jailson Rainer, membro do Conselho Editorial e Diretor de Marketing do grupo. Segundo Marcelo Caparelli, Diretor-excecutivo, do Grupo Mídia, não é uma tarefa fácil escolher os 100 Mais Influentes da Saúde. “Durante esses três últimos anos que realizamos este especial, aprendemos que, cada vez mais, despontam no Brasil pessoas que fazem a diferença para toda a comunidade.” O farmacêutico Dirceu Brás Aparecido Barbano, que em 2014 terminou seu segundo mandato como Diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), está na lista dos premiados. “É uma honra ser uma das pessoas homenageadas. É muito importante reconhecimentos como esse, eles refletem a importância da Anvisa para o setor”, afirma. Outro eleito que também considera gratificante a escolha é o CEO do Grupo São Cristóvão Saúde, Valdir Ventura. “Esse reconhecimento é um incentivo para continuarmos trabalhando, cada vez mais, em um setor bastante competitivo”, declara.

OFERECIMENTO: A premiação dos ‘100 Mais Influentes da Saúde’ é organizado pelo Grupo Mídia e uma realização da ProHealth (empresa do mesmo grupo). O evento conta com o patrocínio Ouro da Sphere It Solutions e São Cristóvão Saúde; patrocínio Prata do Biocor Instituto e patrocínio Bronze do Hospital Mãe de Deus, Instituto Nacional de Desenvolvimento, Social e Humano (INDSH), Convergence Saúde e Projob Engenharia.

Edição 100 Mais Influentes da Saúde 2014

AO VIVO NA INTERNET Não deixe de acompanhar cada detalhe desta grande festa em homenagem aos “100 Mais Influentes da Saúde”. A premiação será transmitida ao vivo, dia 22/05, a partir das 19h, pelo: saudeonline.net.


Ponto de Vista carla de paula pinto

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carla@grupomidia.com

Autoridade máxima na Saúde Arthur Chioro afirma que: ‘precisa deixar de ser o ministro da doença para ser, de fato, o Ministro da Saúde’ da medicina no País. Outro desafio é ampliar a oferta de serviços especializados.

Arthur Chioro O Ministro da Saúde, Arthur Chioro realizou importantes ações na sua pasta nos últimos dozes meses. Em função desta atuação, seu nome está entre os “100 Mais Influentes da Saúde”, realizado pelo Grupo Mídia através da Revista HealthCare Management (HCM). Em entrevista ao Grupo Mídia, que publica o RN, Chioro disse que os recursos para o setor da saúde devem aumentar e também afirmou que ele precisa deixar de ser o ministro da doença para ser, de fato, o Ministro da Saúde.

RN – Quais são os seus maiores desafios para este mandato no Ministério? Arthur Chioro: Um de nossos desafios é melhorar o acesso e a qualidade do serviço público, resolvendo, de forma humanizada, os problemas de saúde da população. Além disso, queremos implantar outras medidas do Mais Médicos, para ajudar a solucionar o déficit de profissionais

RN – Como o Ministério da Saúde tem enfrentado o crítico cenário econômico atual? Chioro: O Ministério da Saúde tem assegurado investimento crescente, estável, e contínuo para a saúde pública em todo o País. Na última década, o orçamento federal executado mais do que triplicou, passando de R$ 24,7 bilhões (2002) para R$ 83,1 bilhões (2013), exclusivamente, em ações e serviços públicos de saúde em todo o Brasil. No ano passado, o orçamento executado em ações e serviços públicos em saúde chegou a R$ 91,9 bilhões para 2015, a previsão é de R$ 99,5 bilhões. Desta forma, entendemos que a saúde precisa de um progressivo aumento de recursos. RN – Uma das promessas de campanha da Presidente Dilma foi o fortalecimento do SUS. O que será feito em sua gestão para que isso, de fato, aconteça? Chioro: A saúde pública é prioridade para o Governo Federal. Entre as nossas prioridades para os próximos anos está a implantação do Mais Especialidades, para expandir a oferta em tempo oportuno às consultas, exames e procedimentos especializados. Além disso, investir pesadamente na prevenção, sobretudo diante do envelhecimento da população, do maior risco de doenças crônicas, e do aumento da violência. Eu preciso deixar de ser o ministro da doença para ser, de fato, o ministro da saúde. Prevenção deve ser prioritária. Entendemos que nosso esforço deve ser contínuo, uma vez que muito ainda precisa ser feito.

RN – Qual é a importância do Governo Federal investir no conjunto de ações de prevenção, diagnóstico e assistência? Chioro: Essas ações quando bem estruturadas podem resolver cerca de 80% dos problemas de saúde mais frequentes da população. Neste caso, o atendimento é feito pelas unidades básicas de saúde com atendimentos especializados em pediatria, obstetrícia, ginecologia, etc. Desse modo, são reduzidas as filas de espera nos serviços de urgência e emergência (prontos-socorros e hospitais), diminuindo também os custos com hospitalizações e medicamentos. RN – Seu nome está na lista do Especial “100 Mais Influentes da Saúde”, promovido pela Revista HealthCare Management (HCM). Quais foram as suas principais vitórias e conquistas nos últimos doze meses? Chioro: Tenho a convicção de que pude colaborar muito com o aperfeiçoamento e implantação do Programa Mais Médicos, que já estava em curso quando assumi o comando do Ministério da Saúde. Conseguimos alcançar a meta inicial (13 mil médicos) e garantir 14.462 profissionais, em 3.785 municípios. Além disso, melhoramos a assistência aos usuários do SUS, garantindo um atendimento qualificado. Ampliamos o SAMU 192, o programa Brasil Sorridente, e temos investido na implantação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Enfrentamos, com muita consistência, a ameaça de uma epidemia de ebola, demonstrando o quanto é qualificado o nosso sistema de vigilância epidemiológica.


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Adeus às manchas e às tatuagens indesejadas

uem nunca olhou para o espelho e desejou desaparecer com aquela manchinha no rosto? Ou se arrependeu de fazer aquela tatuagem? Estas são situações muito comuns que parecem não ter solução. Ou pareciam. Já existem diversas opções para minimizar a aparência das indesejadas manchas. A dermatologista Cristina Lascala explica que para cada tipo de mancha existem opções diferentes de tratamento, como luz pulsada, peelings, laser de CO2 e Spectra laser toning. “Para o tratamento do melasma existe hoje o Spectra laser toning, laser de última geração que promove o clareamento progressivo das manchas, com mínimo processo inflamatório e fragmentação da melanina, o que minimiza a recorrência do melasma.”, destaca a dermatologista. “Considerado padrão ouro, este é o único aparelho com a aprovação do FDA americano e da Anvisa brasileira para o tratamento do melasma e pode ser aplicado em todos os tipos de pele, proporcionando resultados muito satisfatórios. Além disso, o tratamento não causa dor, pode ser feito em qualquer época do ano e não afasta o paciente das suas atividades”, ressalta a especialista. O Spectra também pode ser usado para remoção de tatuagens indesejadas de todas as cores.

Fotos: Divulgação

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Economia

Relatório internacional alerta: é preciso investir contra superbactéria

Foto: Divulgação

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A Comunidade Internacional de Saúde precisará investir cerca de US$2 bilhões para estimular a indústria farmacêutica a desenvolver antibióticos capazes de eliminar as superbactérias nos próximos cinco anos. Isso é o que alerta o relatório encomendado pelo Governo britânico e liderado pelo economista Jum O’Neill. De acordo com o documento, os

custos totais desta política de investimentos poderá chegar a até US$ 37 bilhões em um período de dez anos. Isso porque, segundo o relatório, as superbactérias podem matar dez milhões de pessoas ao ano, em todo o mundo, a partir de 2050. O impacto deve ser ainda mais devastador nos países em desenvolvimento e com economias mais pobres.


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A prevenção começa pela boca

Lei pede cirurgiões-dentistas em UTI’s Projeto aguarda sanção presidencial desde 2013

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oi aprovado em outubro de 2013, por unanimidade, pelo Senado Federal, o Projeto de Lei 2776/08, do então Deputado Federal Neilton Mulim (PR-RJ), que torna obrigatória a presença de dentistas em todas as unidades de terapia intensiva (UTIs), assim como em clínicas e hospitais públicos e privados em que haja pacientes internados. Desde então, após quase dois anos, o projeto segue aguardando a sanção presidencial. De acordo com o projeto, os hospitais públicos e privados são obrigados a manter profissionais de Odontologia para a prestação de cuidados de saúde bucal especialmente em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), que ficam muito tempo incapacitados para realizar a própria higiene bucal e, portanto, precisam de cuidados odontológicos. Para a Presidente da Associação Odontológica de Ribeirão Preto (AORP), Renata Lollato, o tema é de extrema importância, já que grande parte das infecções hospita-

lares detectadas, principalmente nas UTI´s podem estar relacionadas à cavidade bucal. “Portanto, sancionar a lei que inclui o cirurgião-dentista no tratamento de pacientes internados nos hospitais é uma necessidade incontestável”, explica. Segundo a Presidente da AORP, a boca é a porta de entrada de inúmeras doenças que incluem infecção hospitalar, infecções pulmonares, nos rins e no coração, afetando principalmente pacientes debilitados e com baixa imunidade. O Ministério da Saúde registra uma média de 15% de infecções hospitalares por ano no Brasil, enquanto que no resto do mundo a taxa gira em torno de apenas 5%. Dessa forma, de acordo com ela, toda a sociedade e todas as entidades ligadas à Odontologia devem se unir e cobrar a aprovação do projeto. “Além do ganho para o paciente, para o cirurgião-dentista trata-se de uma oportunidade única para que as outras áreas da saúde reconheçam, cada vez mais, a importância da Odontologia em todos os níveis da atenção em saúde”, conclui Renata.

Dr. eduardo landi cirurgião dentista - CRO 80351 coeduardolandi@gmail.com

Odontologia baseada em evidências A odontologia baseada em evidências é uma abordagem de cuidados em saúde bucal que requer a integração entre a avaliação sistemática das evidências científicas com relevância clínica, relativas à condição e à história bucal e médica dos pacientes, com a experiência clínica do dentista e com as necessidades de tratamento dos pacientes e suas preferências. Odontologia baseada em evidências não se restringe apenas a fornecer suporte a processos de decisão sobre tratamentos de pacientes individuais, mas também fornece suporte ao planejamento, gerenciamento e avaliação de serviços odontológicos, assim como para tomar decisões sobre programas

de promoção ou prevenção da saúde bucal tanto no nível do paciente individual como em saúde pública. Formuladores de políticas públicas assim como organizadores de diretrizes em saúde bucal deveriam se basear em informação com a melhor evidência científica para direcionar e orientar as políticas em uma região ou país. A odontologia baseada em evidências promove a realização de sínteses com qualidade avaliada de toda a literatura científica produzida sobre um assunto Revisões Sistemáticas da Literatura com Meta-análise, combinando os resultados de muitos estudos para obter um desfecho único sobre a efetividade de um tratamento ou prevenção.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 30 milhões de brasileiros nunca estiveram em um consultório odontológico o que leva à constatação de que muitas pessoas ainda acreditam que problemas bucais estejam limitados apenas às cáries. No entanto, problemas aparentemente simples como aftas, por exemplo, podem estar ocasionalmente ligados à desnutrição, distúrbios alimentares, câncer e AIDS. Já a periodontite ou doença da gengiva, pode desencadear problemas no coração como endocardites (inf lamações na válvula do coração), diabetes mellitos (a doença na gengiva é apontada como a sexta maior complicação da doença na gengiva) e até mesmo partos prematuros e bebês desnutridos. Outro fator importante quando se aborda a saúde bucal é a necessidade de uma boa higienização. De acordo com um estudo feito pelo University College London, pessoas que não escovam os dentes pelo menos duas vezes ao dia aumentam em 70% as chances de adquirir doenças cardíacas. Isso porque a pouca ou a má higienização da boca pode levar a quadros inf lamatórios e/ou infecciosos, como cárie e periodontite, que podem afetar toda a saúde do indivíduo, visto que os dentes mantém contato com outras estruturas do corpo, como ossos e corrente sanguínea. A falta de higiene também está relacionada com o surgimento de câncer bucal: pesquisa realizada pelo Cancer Prevention Research associou que a higiene bucal mal feita é fator de risco para o HPV, vírus que pode acarretar câncer na boca. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), uma média de 5 mil pessoas morrem ao ano por causa do câncer bucal no Brasil. Atualmente, observa-se um esforço dos odontólogos para promover uma maior integração da saúde bucal aos serviços de saúde em geral, a partir da conjugação de práticas que apontem para a promoção e vigilância em saúde, prevenção de riscos e doenças e a consequente revisão das práticas assistenciais. A prevenção, além de diminuir a incidência de certos agravos na saúde do paciente, ainda colabora com a redução de custos nos tratamentos médicos.

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Especial Saúde

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Cultura

Dança irlandesa

A exposição ‘A Saúde no Brasil Colonial’, que tem o objetivo de preservar a memória do setor segue aberta para visitação até o dia 25 de junho, no Museu de Saúde Pública Emílio Ribas, na capital paulista. Baseada no livro A Saúde no Brasil, da historiadora Sônia Maria de Freitas, a mostra foi dividida em cinco módulos, com 28 painéis no total. As práticas da saúde são tratadas do ponto de vista institucional e pelo modo como são praticadas pela sociedade por meio de textos e imagens. “As pesquisas sobre a história da saúde no Brasil são escassas”, explica a museóloga Cecília Machado, curadora da exposição. A coordenadora da exposição, Márcia Mariani, antecipa que o objetivo é levar a mostra para outras cidades brasileiras. “Nosso propósito é expandir a proposta para que seja um verdadeiro catalizador da memória da Saúde brasileira e de valorização de seus pioneiros e grandes personalidades”, afir-

Quem pensa que dançar é apenas uma atividade de lazer está enganado. A dança pode ser um excelente exercício físico e até tratamento alternativo para alguns problemas de saúde. Isso porque ativa o sistema cardiovascular e estimula a postura ereta, fortalece todos os músculos, em especial pernas e pés, contribuindo para a coordenação motora. A dança irlandesa é um exemplo de modalidade que pode proporcionar todos esses benefícios. Sem contraindicações, a atividade pode ser praticada a partir dos sete anos. Seus passos rápidos e precisos desenvolvem as habilidades cognitivas, contribuindo também para a boa memória. “A dança tem sido utilizada como terapia em tratamentos de Parkinson, inclusive, pois ajuda a desenvolver a mobilidade da pessoa. Mas é importante ressaltar que ela é uma fer ramenta, que pode ser explorada de forma alegre e prazerosa, e não o único meio

ma Márcia. A exposição é uma parceria entre o Museu da Saúde (MUSA) e o Museu de Saúde Pública Emílio Ribas, vinculado ao Instituto Butatan e ao Governo do Estado de São Paulo. A entrada é gratuita, está aberta de terça a quinta, das 10h às 16h. Visitas de grupos de escolas e empresas devem ser agendadas pelo telefone (11) 26273880 ou pelo e-mail museuer. ib@butantan.gov.br. O museu fica na Rua Tenente Pena, nº 100, no Bairro Bom Retiro, em São Paulo (SP).

Modalidade de dança criada pelos povos celtas faz bem à saúde Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Museu em SP recebe exposição sobre ‘A Saúde no Brasil Colonial’

para o tratamento da doença”, diz Daniela Audino, professora de dança irlandesa da Adriana Paula Balé. Sobre a modalidade Criada há dois mil anos pelos povos celtas, a dança irlandesa originou-se nas danças circulares promovidas em rituais de honra ao sol. Quando os celtas

chegaram à Irlanda trouxeram não só essa dança, mas também músicas peculiares para a região. “Essa dança tem passos fortes e os grupos de bailarinos são muito sincronizados. Um espetáculo de dança irlandesa não é só uma apresentação de dança, mas também um grande espetáculo rítmico”, explica Adriana Marques, Diretora da APB.


Especial Saúde

thiago Cruz

thiagocruz@grupomidia.com

Vacina mata bebês no Sul do México

Cidades da região de RP confirmam epidemia de Dengue

Foto: Divulgação

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Ebola muda cor do olho de paciente infectado

que células do vírus permaneciam no órgão e tinham mudado a cor de seu olho esquerdo. Como o vírus não está na superfície dos olhos de Crozier, não é contagioso, mas há uma chance de que haja contaminação sexual. Pois os médicos acreditam que o vírus pode continuar vivo no sêmen. Na África, centenas de pessoas ainda sofrem de dores crônicas, de cabeça, perda de audição, falta de período menstrual e fadiga profunda depois de sobreviver ao vírus.

Dois bebês morreram e 29 estão em estado grave após serem vacinados, na segunda semana de maio, no México. As vacinas ministradas foram contra tuberculose, rotavírus e hepatite B, geralmente aplicadas entre 0 e 6 meses, de acordo com o calendário nacional. Segundo o Instituto Mexicano da Segurança Social, a causa das reações adversas não é conhecida. O instituto disse que interrompeu a vacinação em todo o País, como medida de precaução. Os Governos Federal e Estadual, declararam, em comunicado oficial, que estão fornecendo a melhor assistência médica para os bebês e estão em contato com as famílias para recolher todas as informações que poderiam ajudar as autoridades a descobrir a causa das reações adversas.

Altinópolis, Brodowski, Bebedouro e Cajuru são algumas, entre as cidades da região de Ribeirão Preto que estão alarmadas contra a Dengue. Em Brodowski, o número de pessoas infectadas cresceu mais 60% em dez dias, levando o município a declarar epidemia. Já em Altinópolis, com popu-

lação aproximada de 16 mil habitantes, são cerca de 60 casos registrados. E em Bebedouro, os números são ainda mais assustadores, mais de três mil casos registrados. Em Cajuru, o quadro também é alarmante, em um intervalo de apenas dez dias, 140 pessoas foram diagnosticadas com doença.

Saúde Pública

Cresce a contaminação pelo vírus Zika Um novo vírus está circulando pela Brasil. Transmitido pelos mesmos mosquitos da Dengue e da chicungunha, ele é conhecido como zika, e teve os primeiros casos confirmados, neste mês, nos Estados da Bahia e do Rio Grande do Norte. Ainda existem casos não confirmados no Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Paraíba e casos suspeitos no Rio de Janeiro. Os sintomas da doença são parecidos com o da Dengue. Mas

além dos já conhecidos, como dores de cabeça, nos olhos, nas juntas e febre alta. O Zika pode causar conjuntivite e erupções cutâneas por todo o corpo, fotofobia e coceiras. Após a picada do mosquito, os sinais aparecem entre três a 12 dias e duram de quatro dias a uma semana. Porém, o que preocupa os especialista são possíveis surtos simultâneos, o que poderia provocar complicações mais sérias.

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Região

Brasil e Mundo

O Ebola ainda preocupa médicos de todo o mundo. Isso porque, mesmo após eliminado do sangue da pessoa contaminada, o vírus pode continuar no organismo. Foi o que aconteceu com o médico Ian Crozier.’ Segundo um estudo publicado no “New England Journal of Medicine”, quando os médicos olharam mais de perto de Ian, ficaram perplexos ao descobrir que células do vírus permaneciam, que depois de “curado” voltou ao médico com dor nos olhos e descobriu

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Equilíbrio e bem-estar

“É primordial o fortalecimento desse complexo muscular, pois a deficiência nessa região pode levar à perda de eficiência de movimento e padrões de compensação”

Danilo Motta, instrutor de academia, em Ribeirão Preto

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Fortalecer musculatura central do corpo é essencial para manter a saúde

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ortalecer o Core (conjunto de músculos responsável pelo equilíbrio do corpo humano e pela adequação postural do tronco) é uma das principais práticas recomendadas para quem busca uma melhora em todos os movimentos corporais necessários para que se mantenha a rotina de exercícios físicos e atividades aeróbicas. Este tipo de treinamento é interessante para contribuir com a absorção de impacto na coluna vertebral, melhorar a estabilidade lombar e favorecer a manutenção da boa postura mesmo em momentos de exaustão física. Além de garantir a estabilidade corporal e a manutenção postural. O fortalecimento do Core ainda ajuda no desenvolvimento de movimentos com maior dinamicidade e qualidade, evitando lesões e más formações musculares, além de prevenir dores, como a dor lombar, muito comum em qualquer idade e causada pela repetição de posturas corporais incorretas. “É primordial o fortalecimento desse complexo muscular, pois a deficiência nessa região pode levar à perda de eficiência de movimento e padrões de compensação”, afirma Danilo Motta, instrutor da academia Bodytech Ribeirão Preto. Com uma variada gama de exercícios que auxiliam e desenvolvem o Core, como exercícios de estabilização, extensão, flexão, potência e rotação, Danilo ainda aconselha que o acompanhamento profissional é imprescindível para se conseguir resultados reais e se prevenir de lesões. “Os principais riscos são as lesões. Por isso é muito importante que o aluno esteja sempre acompanhado de um profissional de Educação Física para a prescrição e a correção de exercícios. O ideal é que as séries e repetições passem por progressões e estas devem ser sempre avaliadas .”

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Facilidade de agendamento Consulta Já!, ligada à Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, desenvolveu uma plataforma que permite que pacientes busquem profissionais e agendem horários, poupando tempo e sem gastar telefone. “O diferencial desse sistema inteligente é a gestão de fila de prioridades”, diz o Gerente da Incubadora, Saulo Rodrigues. Com o sistema, se há uma desistência na agenda, o paciente que utiliza a plataforma é avisado automaticamente sobre a oportunidade de uma antecipação em sua consulta. “Isso otimiza toda a agenda do profissional com o mínimo de esforço e gasto possível. Também diminui a taxa de não comparecimento às consultas agendadas”, ressalta. A empresa acabou de fechar uma parceria com a Sogeli, operadora de planos odontológicos, de São José do Rio Preto, e deve fornecer essa solução para aproximadamente 280 dentistas. “O objetivo é disponibilizar para os dentistas credenciados a plataforma desenvolvida pela empresa ribeirão-pretana”, avalia Ricardo Michetti, Diretor-executivo da empresa. De acordo com Michetti, o diferencial da plataforma é o sistema inteligente de gestão de fila de prioridade. “Com o sistema, se há uma desistência na agenda, o paciente que utiliza a plataforma é avisado automaticamente sobre a oportunidade de uma antecipação em sua consulta. Isso otimiza toda a agenda do profissional com o mínimo de esforço e gasto possível.” Na avaliação do gerente da Incubadora, Saulo Rodrigues, a parceria mostra que a empresa está ganhando maturidade e atingindo os objetivos propostos pela Supera. “Esse é um importante passo para a empresa no desenvolvimento e fortalecimento do negócio do Consulta Já. Para a nossa incubadora, essa parceria mostra que estamos cumprindo com o nosso papel de apoiadora e que a empresa está avançando”, afirma.

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Software desenvolvido em incubadora de RP vai facilitar atendimento em clínicas odontológicas


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Eduardo Landi

- DE 22 A 28 MAIO DE 2015

MARCELO JABUR Professor e palestrante de cursos de Pós Graduação e Treinamentos Corporativos

Cirurgiãodentista com especialização em periodontia

moraes junior

adriano peixoto

Comentarista de Esportes na televisão

Advogado especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário

Frase: A sabedoria da vida não está em fazer aquilo de que se gosta, mas gostar daquilo que se faz - Leonardo da Vinci.

Ponto FINAL Luta contra a Aids: prevenir é o melhor caminho

O

s especialistas em saúde alertam que por mais que você goste, que você ame, que você confie, que você tenha um projeto de vida com aquela pessoa, use camisinha. Isso para evitar que o seu projeto de vida seja surpreendido contrair o vírus da Aids pode por em risco um futuro feliz e brilhante. Desta forma, destacamos que a doença também se apresenta como um fenômeno social complexo, compreendendo em sua problemática outros fatores além do biológico. A Aids ainda é uma doença subdiagnosticada que mata e, apesar do tratamento eficaz, apresenta vários fatores que nos impedem de controlar a epidemia. Na faixa de 15 anos a 24 anos, o número de casos de Aids aumentou 40% de 2006 até agora em todo País. Uma pesquisa do Ministério da Saúde, com 12 mil pessoas, revelou que 94% dos brasileiros sabem que a camisinha é a melhor forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, mas quase metade dos entrevistados (45%) não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. O grupo que mais preocupa é o de jovens entre 15 e 24 anos. Enquanto a Aids no Brasil tem uma leve tendência de queda, nessa faixa etária o número de casos está aumentando. Em sete anos, o crescimento foi de 40%. Os jovens têm mais parceiros, se protegem menos e não têm noção do perigo da doença. Desde o início da epidemia de Aids, na década de 80, até o primeiro dia do ano de 2013, o Estado de São Paulo registrou 226.703 casos de pessoas infectadas. Desse total, 106.817 ainda estavam vivas em janeiro de 2013, o que correspondia a cerca de 2,5 pessoas a cada grupo de mil. Entre os que viviam com Aids no Estado até 2013, 47% eram heterossexuais, seguidos de 21% de homens que faziam sexo com homens, 10% de usuários de drogas injetáveis e 3% de casos de transmissão vertical (bebês infectados pelas mães). Isso é o que revelou o estudo “A vida com a Aids no Estado de São Paulo”, divulgado, nesta semana, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Programa Estadual Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, da Secretaria de Estado da Saúde. Com a pesquisa, foi possível observar que a cada ano temos um número maior de pessoas vivendo com Aids. Em média, a cada ano há um acréscimo de 5,1 mil de pessoas que têm a doença. Redação

Matriz: Rua Antônio Manoel Moquenco Pardal, 1027 - Ribeirânia - CEP: 14096-290 Ribeirão Preto-SP Sucursal: Av. Paulista, 1471, 11º Andar São Paulo/SP - Tel.: 11 3014-2499 redacaorn@grupomidia.com

Casos de Aids Ribeirão Preto

Ao ver tais dados, alertamos também que não adianta ter feito uma vez o exame, ter aparecido negativo e está tudo bem. O ideal é assimilar como um hábito de vida e, frequentemente, fazer a testagem sorológica e, se der positivo, já tratar, ainda que só tenha a infecção e não tenha a doença. Antes, se esperava a manifestação clínica da Aids para iniciar o tratamento. Hoje, os médicos já alertam que é preciso procurar qualquer unidade municipal de saúde e fazer gratuitamente o teste. É rápido. Desta maneira, vale destacar que “toda atenção é pouca” em relação à Aids, pois se trata de uma doença infecciosa. As campanhas de prevenção têm que continuar acontecendo e, com esse novo cenário, é preciso campanhas dirigidas a cada fase: para crianças, jovens, adultos e idosos. E quanto mais cedo se detecta que a pessoa é HIV positivo e começa a tratá-la, maior a chance dela não manifestar a Aids e viver muito mais tempo.

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em

Associada, quase sempre, ao baixo índice de escolaridade, a incidência de novos casos de Aids em jovens com alto grau de escolaridade que dobrou em Ribeirão Preto nos últimos sete anos, surpreende. Em 2007, pessoas com mais de 12 anos de estudo representavam 17% dos infectados. Conforme o último levantamento divulgado da doença na cidade, em 2013, esse número saltou para 34% das pessoas portadoras do vírus. O número de jovens entre 25 e 29 anos com a doença é de 23% a cada 100 mil habitantes. Em 2013, foram 144 casos novos de Aids registrados em Ribeirão Preto e 150 pessoas detectadas com o vírus HIV.

circulação Regional: Ribeirão Preto, Sertãozinho, Altinópolis, Barrinha,Batatais, Brodowski, Cassia dos Coqueiros, Cajuru, Cravinhos, Dumond, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Morro Agudo, Orlândia, Pontal, Pradópolis, Serrana, Serra Azul, São Joaquim da Barra, Sales Oliveira, Santo Antônio da Alegria. DISTRIBUIÇÃO Desde a edição de nº 52, de 22/8/2014, que o Radar News deixou de ser distribuído nos semáforos. Atualmente, o jornal circula somente nas lojas credenciadas e nos endereços de assinantes.


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