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RELAÇÃO REVISTA

Como os hospitais podem evitar os entraves burocráticos com as operadoras

Do sonho à

REALIDADE Referência no tratamento do câncer infantil, o Hospital do GRAAC se prepara para um projeto de expansão. Além de ampliar a capacidade de atendimento, a instituição, liderada por Sérgio Petrilli, quer fortalecer a realização de pesquisas na área

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16 10 – .COM Veja o que foi destaque no Saúde Business Web

RAIO X 20– HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT Desenvolvido para ser um hospital de referência destinado à saúde suplementar, o Hospital Marcelino Champagnat chega com o objetivo de equilibrar as contas do grupo Aliança Saúde e reduzir o êxodo de pacientes do Paraná para outros estados

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GRAACC Com auxílio da iniciativa privada e governo municipal, o Graacc entra em uma nova fase e prepare-se para crescer investindo R$ 100 milhões em uma nova unidade FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA

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24 – BEM ASSISTIDO HC aposta em solução automatizada de esterilização para reduzir índice de infecção hospitalar 28 – PANORAMA Hospitais e operadoras buscam equilíbrio nas negociações para que relação entre ambos seja de ganha-ganha 39 – SAÚDE BUSINESS SCHOOL Estruturando um programa de Segurança do Paciente

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56 – DE OLHO NOS FORNECEDORES A entrada de empresas estrangeiras e a aprovação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos aqueceram o mercado nacional de lixo hospitalar

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60 – TECNOLOGIA A disponibilização do acesso à informações do paciente via internet trouxe uma nova preocupação por parte das instituições de saúde em relação a segurança da informação 64 – PERFIL O médico Samir Rahme mostra como a música pode ajudar no cura 66 – LIVROS 69 – CARREIRAS 70 – VITRINE

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A RT IG O S 38 – GESTÃO A profissionalização da gestão 47 – ESPAÇO JURÍDICO Destino Desconhecido, sem previsão de chegada 68 – RH Gestão que faz a diferença 82 – HOT SPOT Proteção 4

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REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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EXPEDIENTE

PRESIDENTE-EXECUTIVO

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MARKETING REVISTAS

EDITORIAL EDITORA "OB 1BVMB .BSUJOT Ĺ” BNBSUJOT!JUNJEJB DPN CS

CONSELHO EDITORIAL %KBMNB 3PESJHVFT Ĺ” &YFDVUJWP *OEVTUSJBM EB 'BOFN (MBVDP .BSDPOEFT Ĺ” %JSFUPS EF 6OJEBEF EF /FHÂŻDJPT )PTQJUBMBS 0ODPMPHJB )PSN°OJP

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REPÓRTER (VJMIFSNF #BUJNBSDIJ Ŕ HCBUJNBSDIJ!JUNJEJB DPN CS Maria Carolina Buriti – mburiti@itmidia.com.br 5IBJB %VP Ŕ UEVP!JUNJEJB DPN CS 7FSFOB $BSWBMIP Ŋ WDBSWBMIP!JUNJEJB DPN CS PRODUTOR DE ARTE E V�DEO #SVOP $BWJOJ Ŕ CDBWJOJ!JUNJEJB DPN CS

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-PH 1SJOU (S�GJDB F -PHŠTUJDB 4 " FORNECEDORES HOSPITALARES Fornecedores Hospitalares Ê uma publicação mensal dirigida ao setor mÊdico-hospitalar. Sua distribuição Ê controlada e ocorre em todo o território nacional, alÊm de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

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TECNOLOGIA

Fortalezas

DIGITAIS Por Guilherme Batimarchi – gbatimarchi@itmidia.com.br

Com a disponibilização de acesso a informações do paciente via internet, instituições de saúde têm investido cada vez mais em segurança

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rontuários eletrônicos, ferramentas de Business Inteligence, ERPs clínicos e administrativos e sistemas de RIS/PACS são cada vez mais comuns dentro das instituições de saúde. A disponibilização dessas informações médicas e administrativas em rede e com acesso remoto tem melhorado o desempenho das operações nos hospitais e aumentado a segurança do paciente. Em contrapartida, todas essas informações, disponíveis em rede podem estar vulneráveis a ataques cibernéticos. Preocupados com a integridade de seus dados, hospitais de todo o País vêm investindo em segurança da informação para evitar que arquivos e prontuários possam ser roubados de suas redes comprometendo a imagem das instituições. Outros fatores que também incentivaram investimentos em segurança no segmento hospitalar foi o surgimento de legislações e resoluções que obrigam as instituições de saúde a garantir o sigilo e integridade das informações contidas na rede dos hospitais. “A criação de normas como o ISO 27799 (Health Informatics) e o Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA) motivam altos investimentos em segurança de TI, além da quebra de sigilo por roubo de informações”, afirma o analista de mercado da Frost & Sullivan, Fernando Belfort. De acordo com Belfort, a quebra de sigilo de pacientes ocorrida em alguns países colaborou para a movimentação deste segmento. “A quebra do sigilo tem o potencial de manchar de forma irreversível a reputação de instituições de saúde, por isso elas investem pesadamente em soluções para minimizar riscos de segurança”, afirma. No entanto, investir nas melhores ferramentas de segurança não basta para ter a rede de um hospital segura e permitir que apenas o pessoal autorizado tenha acesso ao sistema. Para o gerente geral da AeC Hospitale, Erico Carvalho, antes de investir em equipamentos e soluções é necessário ter uma arquitetura de TI adequada ao hospital e suas demandas por segurança. “É necessária mão-de-obra especializada para que essa arquitetura seja desenvolvida corretamente. Ela vai muito além de firewalls, antivírus”. Segundo Carvalho, se esse planejamento for feito de forma inadequada a instituição de saúde sairá perdendo na relação custo/ benefício da tecnologia adotada. “Mesmo com tecnologia de ponta, as

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TECNOLOGIA

Segurança é algo que deve estar no foco do hospital e também do fornecedor de tecnologia

perdas nesse sentido podem chegar até 50% do que foi investido, caso a infraestrutura de TI não seja adequada” completa. Um estudo realizado pela consultoria Frost & Sullinvan, em março de 2010, mostrou que o Brasil é um dos países que mais investe em segurança da informação na América Latina, tendo uma participação de 37% neste mercado, que mesmo com a crise econômica internacional, em 2009, movimentou cerca de US$ 254 milhões. Para Belfort, as maiores tendências de investimento em segurança da informação no Brasil para o setor de saúde abrangem soluções móveis como smartphones para acesso seguro a e-mails e informações de pacientes e a criação de novos centros de processamento de dados nas instituições ou até mesmo a utilização da computação em nuvem (cloud computing) para guardar todas as informações disponíveis em uma instituição de saúde. “Com o aumento exponencial no segmento de armazenamento de dados, tivemos forte crescimento em soluções de Data Loss Prevention (DLP), uma solução unificada para a descoberta, monitoração e proteção de dados confidenciais, onde quer que sejam armazenados ou usados”. Outras soluções apresentadas pelo analista foram a utilização de Unified Threat Management (UTM), que inclui software e hardware, unindo a execução de várias funções de segurança em um único dispositivo como firewall, VPN, prevenção de intrusões de rede (IPS), antivírus, antispam e filtro de conteúdo. Além da contra-

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Foto: Divulgação

Gustavo Perez, CEO da MTM Tecnologia

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tação de um provedor especializado em segurança da informação, que por sua vez seleciona, implanta, monitora e opera soluçþes de segurança de TI. Para Gustavo Perez, CEO da MTM Tecnologia, empresa responsĂĄvel pela criação de aplicativos mĂłveis para sistemas de saĂşde, existe uma preocupação muito grande com segurança da informação por parte dos hospitais, porĂŠm o grande problema ĂŠ que mesmo possuindo equipes de TI extremamente competentes, a segurança dessas informaçþes nĂŁo dependem somente das instituiçþes, mas tambĂŠm dos fornecedores de sistemas. “Boa parte dos ataques ocorridos sĂŁo nos prĂłprios softwares e nĂŁo nas redes, pois ĂŠ mais fĂĄcil atacar o sistema, onde hĂĄ maior probabilidade de se encontrar falhas, pois o prĂłprio sistema irĂĄ prover os dados buscados. Por esse motivo ĂŠ preciso que o provedor do sistema tambĂŠm tenha uma preocupação com a segurançaâ€?. Segundo Perez, se segurança nĂŁo fosse algo extremamente crĂ­tico e os softwares trabalhassem em um ambiente seguro, talvez um simples sistema de criptografia de usuĂĄrio e senha resolveria o problema, mas, quando se trata de mobilidade e acesso web, as instituiçþes de saĂşde estĂŁo disponibilizando todo sistema para o mundo, o que significa ser atacado em escala global. â€?É uma escala muito maior de risco, pois hĂĄ uma maior possibilidade provenientes de qualquer localidade. Uma pessoa de outro paĂ­s pode entrar em sua rede simplesmente para dizer que o sistema ĂŠ falhoâ€?, completa. Perez aponta dois pontos fundamentais para a segurança das informaçþes. Primeiro, nĂŁo basta ter uma equipe de TI competente, ĂŠ preciso ter um sistema confiĂĄvel e frequentemente atualizado. O segundo ponto ĂŠ sempre trabalhar em cima de riscos para avaliar todos os tipos de falhas e ataques que seu sistema pode sofrer. “Segurança ĂŠ algo que deve estar na cabeça do hospital e tambĂŠm do fornecedor de tecnologiaâ€?, alerta. Para reduzir o Ă­ndice de ataques em seu sistema, o Hospital Santa Genoveva, em Uberlândia (MG), trabalha com um sistema de gerenciamento online de seus computadores para a atualização dos sistemas de segurança, como antivĂ­rus. Na parte de configuração de acesso, a instituição definiu uma hierarquia dentro de seu sistema, permitindo que os profissionais da instituição tenham acesso somente Ă s informaçþes relevantes as suas funçþes. Essa hierarquização foi aplicada em seus sistemas de ERP, na rede e na parte de internet. Segundo o gerente de TI do hospital, Murilo Santos, alĂŠm das medidas de segurança, sistemas implementados sofrem uma auditoria que consiste na simulação de ataques aos sistemas para detectar possĂ­veis falhas e corrigĂ­-las antes que um ataque real aconteça. “Com a implantação de sistemas de prontuĂĄrio eletrĂ´nico existiu a necessidade de aumentar os nĂ­veis de segurança de nossa TI para que o sigilo dessas informaçþes nĂŁo sejam quebradosâ€?, afirma Santos. Para garantir a integridade das informaçþes registradas nos ERPs, o hospital utiliza um sistema de logins e senhas que garante a rastreabilidade desses dados e identificar quem os atualizou na rede. “Para 2011, estamos trabalhando em um projeto para implementação da certificação digital, para a eliminação do papel e melhor acessibilidade Ă s informaçþes do pacienteâ€?. De acordo com o gerente, antes da implantação dos novos sistemas de segurança, o hospital Santa Genoveva sofria cerca de 500 ataques a sua rede e sistemas por dia. “Em determinados computadores do hospital encontramos mais de 1,2 mil vĂ­rusâ€?, relata. â€œĂ€ medida que vocĂŞ disponibiliza as informaçþes do paciente de forma digital, ganha-se em agilidade, acesso e disponibilidade e outra sĂŠrie de facilidades. Em contrapartida, isso traz uma necessidade maior de segurança como uma maior disponibilidade de sistema, maior frequĂŞncia na atualização de programas de proteção, redundância entre outrosâ€?, completa Santos.

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DICAS Para o especialista em segurança da informação, Edison Fontes, alguns pontos devem ser levados em consideração por toda a organização para que os protocolos de segurança sejam bem sucedidos.

1. AVALIE O NĂ?VEL DE EFETIVIDADE DA SEGURANÇA DA INFORMAĂ‡ĂƒO t " PSHBOJ[BĂŽĂ?P QSFDJTB TBCFS qual o nĂ­vel de efetividade dos controles existentes. Somente assim poderĂĄ definir e priorizar as açþes que precisam ser feitas. 2. DEFINA UMA ESTRUTURA PARA CUIDAR DO PROCESSO DE SEGURANÇA DA INFORMAĂ‡ĂƒO t ² OFDFTTĂˆSJB B FYJTUĂ?ODJB EF VN profissional e de uma estrutura para cuidar e garantir a existĂŞncia do processo de segurança da informação 3. TENHA O APOIO DA ALTA DIREĂ‡ĂƒO t 6N QSPDFTTP EF TFHVSBOĂŽB EB informação somente serĂĄ efetivo se tiver o apoio explĂ­cito da alta administração da organização. 4. DEFINA O CONJUNTO DE POLĂ?TICAS E NORMAS t ² FTTFODJBM RVF B QPMĂ“UJDB QSJODJ pal (diretriz) e as demais polĂ­ticas e normas de segurança da informação sejam definidas e aprovadas pela direção da organização. 5. ENVOLVA AS Ă REAS DE NEGĂ“CIO t " TFHVSBOĂŽB EB JOGPSNBĂŽĂ?P OĂ?P existe por si sĂł. Ela existe porque a organização possui objetivos de negĂłcio. Sendo assim as ĂĄreas usuĂĄrias e as ĂĄreas de negĂłcio definirĂŁo vĂĄrios parâmetros da questĂŁo de segurança.

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