Healthers Ed11

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www.healthers.com.br

Dario Ferreira Neto Apaixonados pela saúde

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VELOCIDADE

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Hora de festejar

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Salomão Zoppi !"

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LIDERANÇA "

Ano 2 | Número 11 Dezembro de 2014

R$ 29,90

Especial fim de ano


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Responsável técnico: Dr. Luiz Eduardo L. Bettarello – CRM 23706

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EXPRESSA:

30 ANOS DISTRIBUINDO SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA. Em 1984 nascia a Expressa. O objetivo original de viabilizar o acesso aos melhores produtos e práticas do mercado de medicamentos hospitalares guiou a empresa durante seus 30 anos de atuação e fez dela uma referência no segmento. O que nos estimula a ir cada dia mais longe é a satisfação de contribuir para a melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas.

1984

2001

Inauguração da Farmácia Santa Paula, embrião da Expressa, em Salvador - BA

2014

Abertura da regional de Recife. Primeira regional da Expressa

Expressa completa 30 anos

1989

2011

Começamos a distribuir para o norte / nordeste

Transferência da Matriz de Salvador para São Paulo.




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ÍNDICE

Em entrevista exclusiva para a Healthers, Dario Ferreira Neto, do Hospital Edmundo Vasconcelos fala sobre os planos da instituição para o futuro e seu olhar sobre o sistema privado de saúde no Brasil.

#$ *'")"+)( Quais os planos de SalomãoZoppi Diagnósticos e MTS Health Partners?

#% ,)-%( Como a tecnologia aplicada aos videogames tem crescido na saúde e conquistado espaço até na uti.

"$ ./#0-01'2'(-0 Hospitais apostam na alta velocidade para atingir excelência assistencial e expandir mercado.

"% 3%4"0205') Sistemas de inteligência artificial estão cada vez mais avançados e prontos para auxiliar no suporte à decisão médica.

&$ 6-7$%((809:; Tecnologia coloca em xeque a indústria de OPMEs e eleva o setor de saúde a um novo patamar biotecnológico.

Artigos

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Na hora de festejar, hospitais não poupam recursos para uma grande comemoração.

($ .=.> Prevenir para economizar.

!!$ ?)(% Pioneiro na aplicação de tecnologias móveis Hospital de Ottawa dá mais um passo em direção ao futuro e amplia sua rede de conhecimento médico.

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EDITORIAL

!"#$%&'%"()%$*%+"# <WLW[ W[ IVW[ XIZIUW[ XIZI NIbMZ ]U M`MZKyKQW LM ZMÆM`rW [WJZM VW[[I[ It M[ VW[ últimos 11 meses. -[[I ZMÆM`rW XWLM [MZ ]UI LI[ OZIVLM[ WXWZ\]VQLILM[ LW IVW XIZI KWZZQOQZ LM\MZUQVILI[ XW[\]ZI[ IXZMVLMZ TQt M[ ^ITQW[I[ M IKQUI LM \]LW XZWOZMLQZ LM NWZUI yV\MOZI u\QKI M KWU ZM[XWV[IJQTQLILM 6W[ T\QUW[ UM[M[ V~[ LI 0MIT\PMZ[ X]JTQKIUW[ QV UMZI[ UI\uZQI[ [WJZM \MKVWTWOQI OM[\rW ÅVIVtI[ M LQ^MZ[I[ W]\ZI[ nZMI[ Y]M XMZUMQIU I[ WXMZIt M[ LI[ QV[\Q\]Qt M[ LM [I LM VW 8Iy[ 4M^IV\IUW[ VW[[I UIQWZ JIVLMQZI Y]M \IUJuU u VW[[W [TWOIV ¹)XIQ`WVILW[ XMTI ;I LMº M \MV\IUW[ KZQIZ UIQ[ ^ITWZ IW [MOUMV\W XZWUW^MVLW N~Z]V[ VM\_WZSQVO M TM^IV\IVLW LQ[K][[ M[ [WJZM W N]\]ZW M [I LM LI[ QV[\Q\]Qt M[ LM [I LM =U LW[ \MUI[ Y]M UIQ[ OW[\W LM LM[\IKIZ MU \WLI[ I[ X]JTQKIt M[ u ¹4QLMZIVtIº XWQ[ u I [][\MV\IJQTQLILM LM ]U VMO~KQW [MRI ]U PW[XQ\IT TIJWZI\~ZQW W] XZM[\ILWZ LM [MZ^QtW[ XIZI I [I LM VrW LMXMVLM IXMVI[ LM JWV[ ZM[]T\ILW[ IW KWV\ZnZQW JWV[ V UMZW[ [rW KWV[MY]wVKQI LM ]UI JWI OM[\rW ]U JWU XTIVW LM VMO~KQW M M`MK]trW LM XZWRM\W[ MVKIJMtILW[ XWZ ]U JWU TyLMZ Y]M [IJM MVOIRIZ UW\Q^IZ M MV[QVIZ []I[ MY]QXM[ I M`MK]\IZ ]U JWU \ZIJITPW 6M[[M ÅU LM IVW Y]IVLW \WLW[ M[\Q^MZMU NIbMVLW ]U JITIVtW LM []I[ ^QLI[ XM[[WIQ[ M XZWÅ[[QWVIQ[ W] TM^IV\IVLW M[[I UM[UI LQ[K][[rW LMV\ZW LI[ WZOIVQbIt M[ []Danilo Ramos

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Publisher Alberto Leite | alberto@healthers.com.br Diretora Comercial Gabriela Marcondes | gabriela@healthers.com.br Editor Chefe Guilherme Batimarchi | guilherme@healthers.com.br Repórter Isadora Mota | isadora@healthers.com.br Claudia Rocco | redacao@healthers.com.br Ana Luiza Petry | redacao@healthers.com.br Sérgio Spagnuolo | redacao@healthers.com.br Arte e Ilustração Rodrigo Dias | rodrigo@healthers.com.br Fotografia Danilo Ramos | daniloramosfoto@gmail.com Executiva de Negócios Rosana Alves | rosana@healthers.com.br Administrativo e Financeiro Julio Portello | julio@healthers.com.br Coordenadora de Operações Ana Paula Savordelli | ana@healthers.com.br Operações Beatriz Fiore | beatriz@healthers.com.br Conselho Editorial Claudio Tonello Carlos Marsal Marília Ehl Barbosa Carlos Suslik HEALTHERS é uma revista direcionada aos executivos do setor de saúde brasileiro, cujo objetivo é compartilhar conhecimento técnico e prático para comunidades de marketing, TI em saúde, RH, Compra, Venda, Finanças e CEOs. A publicação traz, também, conteúdo acadêmico e artigos escritos por especialistas, além de cases internacionais. As informações contidas nas mensagens publicitárias publicadas pela revista são de exclusiva responsabilidade das empresas anunciantes. Os artigos assinados são responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião dos editores da revista. Todo o conteúdo da HEALTHERS, revista e portal, é de livre reprodução, sendo necessária a citação da fonte, conforme legislação de direitos autorais. Marketing e Audiência Saiba como promover e valorizar sua marca, seus produtos ou serviços na HEALTHRES | revista e portal. Solicite nosso Mídia Kit pelo e-mail gabriela@healthers.com.br ou pelo telefone: (11) 4327-7007 Editorial: Para falar com a redação da HEALTHERS ligue: (11)4327-7007 ou envie suas notícias para redacao@healthers.com.br Publicidade: Para anunciar na revista, no portal HEALTHERS, ou discutir uma estratégia de comunicação para aumentar as vendas de seu produto ou serviço, ligue para (11) 4327-7007 ou gabriela@healthers.com.br. Distribuição Nacional: Treelog Impressão: Artprinter Gráficos e Editores HEALTHERS - Apaixonados pela Saúde. Rua Doutor Nelson Líbero, 103 - Cidade Monções - CEP 04567-010 - São Paulo - SP www.healthers.com.br

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ENTREVISTA !"#$%&'()*)+,)*) #-,.#+*"#',)/0#+*)$ !!!"#$%&'#$()"*+,"-(

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De olho no futuro e pronto para crescer, o diretor geral do Hospital Edmundo Vasconcelos, Dario Ferreira Neto, fala sobre o período atual da entidade, seus planos para os próximos seis anos, e como manterá a sustentabilidade financeira da instituição diante dos desafios impostos pelo atual cenário econômico e o difícil sistema de remuneração do setor !"#$%&'(&)*+,#(+'-%#

Healthers Em sua opinião, quais foram as principais evoluções do hospital nos últimos 65 anos? Dario Ferreira Resumir 65 anos de história e destacar os principais acontecimentos não é uma tarefa simples. Eu diria que aqui no Edmundo Vasconcelos temos uma preocupação muito grande em manter o atendimento com um alto padrão de qualidade. Esse é o nosso principal foco. Quando falamos sobre, “ter qualidade”, notamos que é necessário estar atento a uma série de fatores, infraestrutura, treinamento de pessoal, valorização das equipes etc. Esse foi nosso principal objetivo nesses últimos anos. Eu diria que, esses 65 anos de história resumem-se a aspectos voltados para à qualidade no atendimento, acolhimento humanizado, tecnologia de ponta, clima organizacional e infraestrutura. Esses são fatores que cuidamos agora e sempre, para que tenhamos um posicionamento diferenciado no mercado. Poderíamos elencar uma série de acontecimentos, como a melhoria em nossas instalações, Aquisição de novos equipamentos e tecnologias e por aí vai. He a lthers R e c e nte me nte o E d mu nd o Vas c onc el o s anu nc i ou i nve st i me nto s d e R$ 2 0 m i l hõ e s na mo d e r n i z a ç ã o d e s e u ce nt ro mé d i c o. Q u ais as pre te ns õ e s d a

i nst itui ç ão com e ste s i nve st i me nto s? Dario Ferreira Nosso objetivo com esse investimento é posicionar a instituição diante do mercado de uma maneira diferenciada, no sentido não apenas da qualidade mas, também, de fazer parte do mercado prestador de serviços para a saúde onde as pessoas admirem o hospital, esse é um dos pontos de nosso planejamento estratégico e onde temos trabalhado muito. Queremos que o Edmundo Vasconcelos seja admirado não apenas pelo paciente, mas principalmente por nossos colaboradores, pelos médicos e a comunidade como um todo. Esse investimento em nosso centro médico tem como objetivo modernizar nossas instalações que possui cerca de 20 anos e sofreu pouquíssimas alterações. A idiea é dar uma cara nova ao nosso centro médico, mais moderno e bem preparado para atender nossos pacientes e dar o melhor suporte possível ao trabalho das equipes assistenciais. Estamos reformando cerca de 4,5mil metros quadrados com o objetivo de acolher melhor o paciente e modernizar nossos consultórios. Programamos essa reforma em fases, são 19 etapas a serem concluídas dentro de um período de 24 meses sem interromper a operação do hospital. O desafio é grande. Healthers Quais são os planos de expansão do hospital? Vocês pretendem ampliar o hospital ou realizar aquisições? DEZEMBRO DE 2014

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ENTREVISTA ´1RVVR GHVDĂ€R GHQWUR GR DWXDO PRGHOR GH UHPXQHUDomR p FRQVHJXLU FRQYLYHU FRP DV UHJUDV TXH WHPRV KRMH QR PHUFDGR PDQWHU D TXDOLGDGH GR VHUYLoR SUHVWDGR WHQGR XPD PDUJHP SDUD FRQVHJXLU UHLQYHVWLU QR SUySULR QHJyFLR H PDQWr OR Ă€QDQFHLUDPHQWH VXVWHQWiYHOÂľ Dario Ferreira No momento, nosso objetivo nĂŁo ĂŠ realizar nenhum tipo de aquisição. Queremos otimizar o mĂĄximo possĂ­vel as instalaçþes que possuĂ­mos, utilizando de maneira mais eficiente alguns espaços dentro do hospital e mudar e aprimorar alguns serviços. Healthers Healthers Como estĂĄ estruturada a governança corporativa do Hospital Edmundo Vasconcelos? Dario Ferreira Hoje temos um conselho de administração, somos em trĂŞs diretores, um clĂ­nico, um administrativo e um geral, uma superintendente e cinco gerentes que apoiam a diretoria no dia a dia da operação do hospital. AlĂŠm disso, apoiando a gerĂŞncia e diretoria do hospital, temos sete comissĂľes tĂŠcnicas, algumas delas obrigatĂłrias de acordo com o Conselho de Medicina e outras desenvolvidas pela instituição para dar apoio tĂŠcnico para determinadas decisĂľes. Healthers Como estĂĄ definida a polĂ­tica de humanização do hospital? Dario Ferreira Temos uma sĂŠrie de trabalhos voltados para nossos funcionĂĄrios e uma sĂŠrie de atividades abertas para clientes. Temos o programa “Bem Viverâ€?, por exemplo, onde patrocinamos trĂŞs corridas de rua e damos a oportunidade para que mĂŠdicos, nossos colaboradores, pacientes e a comunidade em torno do hospital façam 16

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suas inscriçþes. Temos tambÊm um espaço cultural que constantemente renova sua programação, alÊm de um espaço de arte, para que, ao chegar ao hospital, o paciente não se sinta em um hospital e possa ficar mais tranquilo. Healthers Sabemos que os custos com saúde estão cada vez mais elevados para hospitais, pacientes e operadoras de saúde. Na sua opinião, quais são os principais fatores que agravam o atual cenårio da saúde privada no País? Dario Ferreira Esse Ê um tema muito debatido em todo o setor. Essa questão sobre o custo da saúde, associada a uma inflação da saúde, que Ê muito superior à inflação oficial divulgada, que estå próxima aos 10%, somada a fatores como investimento, folha de pagamento e outros custos, torna a conta do hospital, ou da operadora muito alta. Se pegarmos o custo operacional e essa inflação crescente, e somarmos às novas tÊcnicas, tecnologias e medicamentos, ela eleva ainda mais esse custo, dentro do atual sistema de remuneração, o fee for servisse, e não cria sustentabilidade financeira ao segmento. Esse Ê um modelo onde temos que aprender a trabalhar, pois não hå expectativas de mudança em curto prazo. O atual modelo de remuneração Ê injusto para todos os elos da cadeia, mas Ê o sistema onde estamos inseridos. Hå um grande desejo de todos em mudar este cenårio. Quando vamos a encontros


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ENTREVISTA

de ass o ci a ç õ es , ve mo s ho spit ais , médicos e op e r a d or as c r it i c and o iss o. Nã o vej o n i ng u é m qu e f a ç a p ar te d e ss e g r up o s at isfe ito c om o atu a l mo d el o. Te m o s t a m b é m o s prot o c o l o s g e re n c i a d o s , a l g u m a s i n i c i at i v a s j á e s t ã o e m a n d a m e nt o, p oré m , a i n d a e s t ã o mu it o l on g e d e n o s s a re a l i d a d e a q u i n o B r a s i l e a s mu d a n ç a s n ã o c h e g a r ã o t ã o r ápi d o q u a nt o g o s t a r í a m o s . Sendo assim, nosso desaf io, dent ro do atua l mo delo de remuneração, é cons eguir conviver com as regras que temos hoje no mercado, manter a qua lidade do ser viço prestado tendo uma margem para conseguir reinvestir no próprio negócio e mantê-lo financeiramente sustentável. Essa é uma discussão recorrente entre a alta gestão das instituições de saúde. É algo que realmente tira o sono de diretores de inst ituiçõ es de s aúde no País inteiro.

d e f i n i ç õ e s e a c re d it a m o s qu e t e m o s p e l a f re nt e u m a s é r i e d e proj e t o s a s e re m e x e c ut a d o s . S ã o c e rc a d e 4 0 pro j e t o s q u e f or a m c r i a d o s du r a nt e e s s a re v i s ã o e qu e pre c i s a m s e r e x e c ut a d o s e m s e i s a n o s , u m a v e z qu e o p l a n e j a m e nt o f e it o a br a n g e d e 2 0 1 4 at é 2 0 2 0 . Ne s s e s 4 0 proj e t o s e s t ã o b a s e a d o s o s p l a n o s d e s u s t e nt a ç ã o n o s próx i m o s a n o s d o h o s pit a l . To d o s e l e s f o c a d o s e m : apre n d i z a g e m e c on h e c i m e nt o, pro c e s s o s i nt e r n o s , e nv o l v i m e nt o d e e qu ip e s e p or ú lt i m o, e n ã o m e n o s i mp or t a nt e , e s t á a s u s t e nt a bi l i d a d e f i n a n c e i r a d a i n s t itu i ç ã o. To d o n o s s o d e s e n h o, n o s s o t r a b a l h o, t e m e s s e s q u at ro it e n s c om o pi l a re s p a r a o d e s e nv o l v i m e nt o d a i n s t itu i ç ã o.

“Nosso objetivo com esse investimento é posicionar a instituição diante do mercado de uma maneira diferenciada”

Healthers Hoje, quais são os principais desafios enfrentados pelo E d m u n d o Va s c o n c e l o s e c o m o e l e s p o dem ser superados? D a r i o Fe r r e i r a Nó s f i z e m o s u m a re v i s ã o e m n o s s o p l a n e j a m e nt o e s t r a t é g i c o c om f o c o e m 2 0 2 0 . Ne s s a re v i s ã o f or a m d e f i n i d a s a l g u m a s pre m i s s a s e 18

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Dentro dessa proposta, temos algumas ações a executar, como reforçar nosso conceito no mercado, desenvolver centros de especialidades e excelência, otimizar o espaço do hospital, ampliar a área de atendimento, como a oncológica, por exemplo. Na contramão do que vemos no setor, com o fechamento de especialidades de baixa e média complexidade, nossa intenção não será encerrar nenhum serviço, e sim ampliar e melhorar o que já fazemos. O Edmundo Vasconcelos tem essa característica de ser um hospital geral, e não temos essa pretensão de encerrar nada.



FINANÇAS

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FINANÇAS

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O

setor de saúde pas-

ciada a contratação do banco de inves-

sa por constantes

timentos norte-americano, MTS Health

mudanças e atua-

Partners, que levantou um burburinho

lizações e, nas últi-

no mercado e ouviu-se falar de um

mas décadas, muito tem se ouvido falar

aporte financeiro, abertura de capital e

em fusões, compras, IPOs (Initial Public

até mesmo a venda do laboratório.

Offerring), aportes financeiros e entrada de dinheiro estrangeiro para uma maior consolidação da área médica brasileira.

“A contratação aconteceu após uma visita do Dr. Z oppi a Nova Iorque, onde pode conhecer toda a estrutura da MTS

Um dos maiores laboratórios paulis-

Health Partners e pôde avaliar os difer-

tas, porém, tem chamado a atenção por

encias de um consultor focado 100% no

não aderir a estes tipos de práticas: o

mercado de saúde. Nosso papel é avaliar

SalomãoZ oppi Diagnósticos, que era um

o momento da companhia e encontrar a

laboratório de anatomia patológica nos

melhor alternativa de crescimento, que

primórdios de 1979 e atualmente conta

pode ser a indicação de um investidor

com sete unidades em funcionamento na

estratégico ou financeiro minoritário”,

cidade de São Paulo, sendo um dos mais

esclarece Roberto S chahin, diretor da

bem conceituados centros de diagnósti-

MTS Health Partners no Brasil.

cos da capital paulista. Má r i o S é r g i o Pe re i r a , v i c e - pre s i Mas, em setembro deste ano foi anun-

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DEZEMBRO DE 2014

d e nt e e x e c ut i v o d a S a l om ã o Z oppi re -


f orç a o s d a d o s d e S c h a h i n e e s c l a re c e

Para a melhor compreensão da estratégia

S a l om ã o Z oppi

de tal contratação e da realidade atual do

c ont r at ou a M T S p a r a a s s e s s or á - l o e m

grupo SZD, o executivo explica a expansão

s e u proj e t o d e e x p a n s ã o e e m q u e s t õ e s

da rede de laboratórios. “O SalomãoZoppi

c on s i d e r a d a s

Diagnósticos vem registrando forte ex-

alguns

detalhes.

“O

e s t r at é g i c a s ,

bu s c a d e p a rc e i ro s q u e n o s aj u d e m a av a n ç a r e m tecnologia

e

i n ov a ç ã o,

s o bre t u d o

m ap e a m e nt o

genético e exames mol e c u l a re s . O s E UA s ã o prot a g on i s t a s n e s t e c a m p o. Nã o h ou v e e nt r a d a d e um fundo americano na c omp a n h i a , n ã o re c e b e m o s ap or t e n e m t ã o p ou -

c om o

a

pansão nos últimos anos,

!"#$%&'()'*'++,# -'./0%/'1#%#23$#+%0%# %44544'067&%#5(#451# +0'85/'#95#5:+%.4)'#5#5(# ;154/<54#-'.4,950%9%4# 54/0%/=>,-%4?#-'('#%#@14-%# 95#+%0-5,0'4#;15#.'4# %8195(#%#%A%.B%0#5(# /5-.'&'>,%#5#,.'A%B)'?# 4'@05/19'#(%+5%(5./'# >5.=/,-'#5 #5:%(54#('&5-1&%054CD

a c i on á r i a

da

pelo

– Mário Sérgio Pereira, do SZD

acompanhado

fortalecimento

governança

da

da

empresa.

Em 2010, o grupo faturava R$70 milhões, realizava 2,6 milhões de exames/ano e contava com 3 unidades de atendimento em São Paulo. Em 2013, a empresa chegou a 6 unidades em operação, 6,5

c o h ou v e c ompr a d e p a rt i c ip a ç ã o

movimento

milhões

de

exames/

ano e R$162 milhões de

e mpre s a . A M T S He a lt h

faturamento,

consolidan-

Pa r t n e r s , a q u i n o B r a s i l ,

do crescimento de 131%

n ã o op e r a c om o u m b a n c o d e i nv e s t i -

no período e expansão de 23% frente aos

m e nt o s e s i m c om o a d v i s or”.

R$131 milhões registrados em 2012”.

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FINANÇAS

“E ste ano, j á for am ab e r t as du as no -

g arant ir o cres cimento sustent ável d a

vas u n i d a d e s e até o f i na l d e 2 0 1 4 v amo s

e mpres a, a lém é cl aro, de cres cer com

inaug u r ar a Un i d a d e S ant ana . D e ve mo s

qu a lid ade. Para os acionist as, não p o de

fe char 2 0 1 4 c om f atu r ame nto a c i ma d e

haver cres ci mento s em que cont i nue -

R$200 m i l hõ es . E m 2 0 1 5 , a re de proj e -

mo s a ofe re ce r ate ndi me nto humani -

t a a ab e r tu r a d e out r as u n i d a d e s , c om

z ado e di ag nóst ico cor reto, diferenci ais

met a d e f atu r ame nto su-

p elo s

p er ior a R $ 2 7 0 m i l hõ e s .

Z oppi

Aind a , no ss o obj e t ivo é at ing i r

R$400

m i l hõ e s

de fatu r ame nto até 2 0 1 7 e lide r ar o s e g me nto d e ex ames d e a lt a compl e x i d ade

no

merc a d o

br a -

si leiro”, c ompl e t a Pe re i r a .

!"#(50-%9'# E0%4,&5,0'#45# %445(5&F%#%'#(507 -%9'#%(50,-%.'#-'(# 1(%#95G%4%>5(# 95#%&>1.4#%.'4#5(# /50('4#95#05>1&%B)'# 5#-'.4'&,9%B)'D# – Roberto Schahin, da MTS

S obre o for t a le c ime n to d a gove r nanç a no S a l omã o Z oppi,

qu ais

o

Sa lomão -

Di ag nóst icos

tem

si do re con he ci do p el a co munid ade mé dic a nestes 34 anos. Já a p arcer i a com a MTS tem um foco muito

específico:

em

novas

avançar

tecnologias,

agregando valor ao nosso portfólio de exames de a l t a c o m p l e x i d a d e”, f r i -

sou o vice-presidente.

o v ic e - pre s i d e nte re ss a lt a qu e nã o há cor rel a ç ã o c om a cont r at a ç ã o d a M T S .

A i n d a , o e x e c ut i v o d a S a l om ã o Z oppi

“Os es forços cont í nu o s d e for t a l e c i-

Diagnósticos

mento d a gove r nanç a tê m p or obj e t ivo

ç ã o d e v e n d a ou I P O d a re d e d e

24

DEZEMBRO DE 2014

nega

qualquer

i nt e n -


Divulgação

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“E s t a m o s

trabalhando

c om u m a e s t r at é g i a d e c re s c i m e nt o b a s e a d a e m re c u r s o s própr i o s . Nã o h á e s tu d o s n o s e nt i d o d e a b e r t u r a d e c apit a l ou d e v e n d a d e p a r t i c ip a ç ã o a c i on á r i a n e s t e m om e nt o”, f i n a l i z ou .

Para Rober to S chahin, da MTS – que deve abrir um escritório no Brasil no ano que vem -, o principal benef ício da contratação será trabalhar com uma empresa que só lida com empresas de saúde. “O fato do mercado americano ser muito maior que o brasileiro e ter passado por um processo de regulação mais rigoroso contribui muito, pois a experiência dos executivos da MTS é capaz de antecipar tendências e encontrar as melhores alternativas. O mercado Brasileiro se assemelha ao mercado americano com uma defasagem de alguns anos em termos de regulação e consolidação”.

OUTUBRO DE 2014

000


FINANÇAS

As metas e os resultados ao final do exercício Encaminhamo-nos para o encerramento de mais um ano. Muitas empresas estão concentrando seus esforços na finalização das propostas de planejamento e no orçamento para o ano seguinte. Paralelamente buscam maximizar os resultados do ano corrente. Para nós que atuamos em áreas de gestão, mais propriamente no mundo financeiro, este período é altamente oneroso e complexo. Se por um lado concentramos nossos esforços na busca do melhor resultado anual possível, por outro lado é tempo de mobilizar as equipes para conseguir fechar as projeções do ano seguinte dentro das metas, e caso seja necessário, proceder e aprovar eventuais ajustes. Minhas reflexões se fixam especialmente nesta perspectiva de fechamento do resultado e na identificação de alguns esforços que são fundamentais para buscar possibilidades que, por vezes, são deixadas de lado quer seja por falta de foco ou de controles adequados. Entre várias definições, ser um gestor estratégico é ter a capacidade de analisar o negócio de forma holística, não se restringindo apenas a sua área de atuação. Assim, temos que ter a capacidade de olhar amplamente para o negócio buscando de forma conjunta os maiores esforços possíveis, na busca da superação. No entanto, percebo que em muitas organizações da área da saúde estes aspectos básicos da gestão ainda acontecem de forma desordenada. Lembro-me de algumas experiências vividas em pequenas empresas, ainda não profissionalizadas, nas quais os proprietários estabeleciam uma estratégia “caseira” de mobilização das equipes na busca da superação de metas de produção, faturamento, despesas, resultados, dentre outras. Esta mobilização não servia apenas para viabilização do resultado anual, mas também para os fechamentos mensais. É evidente que a complexidade e as ações dependem muito do tamanho da empresa e de qual setor de atividade ela participa. Quando analiso hospitais, por exemplo, sempre me vêm à memória o processo “básico” de geração do faturamento e as possibilidades de potencializar este resultado. Neste setor, esta atividade é extremamente complexa. Realizar o serviço não é garantia da autorização do faturamento, além disto, existem elementos adi-

26

DEZEMBRO DE 2014


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cionais (autorizações, auditorias, negociações, dentre outros) que impedem um processo mais rápido e efetivo. Estes elementos não ocorrem na maioria dos setores de atividade. Para mobilizar as equipes e viabilizar os melhores resultados anuais alguns elementos de gestão são primordiais e podem contribuir muito para o foco neste período tão importante do ano. Um deles ocorre no início do ciclo de planejamento e orçamento que é o estabelecimento de metas. Neste, em particular, algumas organizações podem cair no erro de estabelecer metas inatingíveis ou, em alguns casos, outras podem estabelecer metas muito fáceis de serem atingidas. Após as metas estabelecidas e validadas é fundamental o desdobramento dos projetos e/ou planos de ação. Neste contexto é indispensável uma boa dose de bom senso para alcance dos objetivos. A busca e o acompanhamento dos resultados deve ser sistemática, existem várias formas de implantar um processo simples, objetivo e que desperte nos colaboradores o senso de copropriedade e não de cobrança. Medidas complementares que podem auxiliar na melhoria do desempenho do grupo como: gestão a vista, programas de participação de resultados, outros programas com ciclo mais rápido e que visam promover premiações a desempenhos comprovadamente superiores. É evidente que devemos nos esforçar na busca de resultados superiores, no entanto, precisamos ao mesmo tempo, investir em planejamento, organização, comunicação, desenvolvimento de gestores e processos, visando definir os melhores caminhos e evitar sentimentos negativos que só atrapalham. Por outro lado, enfatizar campanhas de mobilização na busca dos resultados ou simplesmente, reunir as pessoas com o objetivo de relembrar as principais metas discutindo os caminhos para o alcance ou a superação, pode ser um importante progresso. Por fim, quero destacar a necessidade de tentar mos realizar nossas atribuições de for ma simples. Estabelecer metas claras, objetivas, que verdadeiramente possam traduzir geração de valor é um desafio que precisa sistematicamente ser perseguido. A cada final de ciclo é fundamental refletir mos sobre a for ma com que conduzimos nossos negócios, nossa equipe e, sobretudo, como estamos desempenhando a função de agentes de mudança em nossas organizações.

DEZEMBRO DE 2014

27


GAMES

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28

DEZEMBRO DE 2014


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E

m

setembro

quando

a

adquiriu

uma

2001,

gias têm avançado além dos ambulatórios e

Nintendo

centros fisioterápicos e adentrado em áreas

pequena

nas quais muitas vezes até os familiares dos

de

empresa norte-americana

pacientes têm dificuldade de chegar.

que possuía a patente de uma tecnologia de controle de movimento, é bem provável

Foi possível, assim, levar à Unidade

que a fabricante japonesa de videogames

de Terapia Intensiva um mecanismo que

não tivesse previsto a utilidade que o con-

não apenas auxilia no tratamento de seus

sole resultante dessa aquisição, o Wii, teria

pacientes, como também dar mais cor a

no setor de saúde.

um ambiente geralmente monocromático como a UTI.

Há pelo menos seis anos, hospitais em diversas partes do mundo têm utilizado

“O primeiro fator de melhora do pa-

plataformas de jogos eletrônicos como

ciente é ele acreditar em sua potenciali-

uma maneira de unir o entretenimento

dade de se recuperar. Quando ele realiza

virtual a tratamentos médicos, principal-

o exercício com o game ele começa a

mente para fisioterapia - desde o Wii até o

perceber que por mais que ele não esteja

Xbox Kinect, da Microsoft, e o PlayStation

jogando, por exemplo, tênis, ele se percebe

Move, da Sony.

capaz de jogar tênis, e isso tem um fator de positividade extraordinário”, conta o

Mas agora, após uma coleção de evidên-

Dr. Esperidião Elias Aquim, coordena-

cias favoráveis ao uso de games no ambi-

dor-geral da fisioterapia do Hospital Vita

ente hospitalar, combinando segurança

Curitiba, um dos primeiros a adotar esse

com entrega de resultados, essas tecnolo-

tipo de tratamento, em 2009. DEZEMBRO DE 2014

29


GAMES

“E isso também diminuiu um pouco

Mas o Kinect, que utiliza um sensor

o lado per verso do tratamento, de tirar

de detecção de movimentos por leitura

da cama uma pessoa que quer f icar lá

corporal, e não do controle remoto, pode

parada”, acrescentou.

ser uma boa opção para ambientes menos controlados. A clínica de Fisioterapia

Obviamente, o setor de pediatria teve uma

da Universidade Cidade de São Paulo

adesão mais imediata do novo recurso. Mas

(UNICID), que começou com o Wii em

o especialista disse que esse tratamento já é

2008, passou, há três anos, a utilizar o

visto com entusiasmo em todas as idades.

console da Microsoft, por ser, justamente, mais exigente do paciente, estimulando

Além disso, democratizando ainda mais o

“a atividade cerebral e aumentar a ca-

acesso tanto à diversão digital como à nova

pacidade de concentração”, de acordo

forma de terapia, o videogame rompeu a bar-

com o site da entidade.

reira do hospital particular, como o Vita, e entrou no domínio público, como o Hospital do Trabalhador, em Curitiba.

A Universidade Nacional de Seul e a equipe de pesquisas da Microsoft na Ásia revelaram no primeiro semestre

Segundo Aquim, o Wii é o console no

deste ano um projeto colaborativo, com

qual ele identifica maiores benefícios den-

financiamento do governo sul-coreano,

tro da UTI. Por ter um controle remoto com

para ajudar sobreviventes de derrames a

um sensor de movimento, o aparelho da

retomarem suas funções motoras, com o

Nintendo é mais fácil de usar por pacientes,

diferencial de ter um software específico

especialmente por aqueles com maior di-

desenhado para essa finalidade, que in-

ficuldade motora ou que não podem ficar

clusive avalia a coordenação, a destreza e

em pé. O Playstation Move segue o mesmo

a habilidade motora do paciente, relevan-

perfil de funcionamento.

do a pontuação ao fim da sessão.

30

DEZEMBRO DE 2014


!"#$%#&'()*)$") &+",&'-"#./)#/),"./+0 )$'1)",.2$/

Com

uma

abordagem

diferente,

a

ativos podem ajudar na saúde das pessoas,

Nintendo tem um projeto com a Associação

como na transmissão de conhecimento para

Americana do Coração para promover um

a população e na influência de mudanças de

estilo de vida saudável através da práti-

comportamento. Vale notar que não estamos

ca de exercícios físicos pelo videogame,

falando dos jogos de guerra ou de ficção, que

reduzindo o nocivo sedentarismo.

são um caso à parte, e sim dos chamados social games - que exigem menos comprometi-

Embora tenham claramente uma jogada

mento do usuário e não apelam à violência.

de marketing por trás, parcerias como essas têm se baseado em estudos científicos

No

entanto,

como

qualquer

novo

reconhecidos para embasar que o uso de

procedimento na saúde, a utilização de games

videogame, embora não substitua uma ativi-

na UTI no Brasil ainda é incipiente e tem

dade física real completa, pelo menos tem a

uma barreira a superar, dada a característica

capacidade de motivar a recuperação motora

conservadora do setor.

de pacientes e a manutenção de uma vida saudável em gera.

“Lamentavelmente não é uma atividade que hoje se utiliza muito nos hospitais do

Obviamente, os jogos eletrônicos não

Brasil”, disse Aquim. “Apesar de ser investi-

anulam as práticas de outras atividades de fi-

mento pequeno, existe a resistência no alo-

sioterapia, mas certamente funcionam como

camento de orçamento para isso.”

um bom complemento, e o investimento é pequeno frente aos benefícios: cerca de

Esse tipo de resistência tende a ser su-

R$ 3 mil por console, software e periféricos.

perado. Segundo estudo de 2014 do Grupo de Estudos e Desenvolvimento da Indús-

Um estudo de 2013 da Associação Médica

tria de Games, que envolve pesquisadores

Americana disse que até mesmo jogos não-

de diversas universidades do país como USP,

DEZEMBRO DE 2014

31


GAMES

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PUC-SP e URFJ, entre outras, existe uma incli-

Os próprios websites de fabricantes alertam, por

nação para o aumento do uso de videogames

exemplo, sobre os perigos do excesso de atividade,

em diversos setores, inclusive na saúde.

como dores musculares, olhos cansados e até mesmo irritação na pele. Casos de epilepsia também já

“O aumento de colaboradores da chamada

foram amplamente relatados.

geração millenium (nascidos a partir da década de 90), favorece a adoção dos jogos digi-

“Nós começamos para dar um aspecto mais

tais como ferramenta de treinamento para o

lúdico para o paciente”, diz Aquim. “Avaliamos

trabalho. Outra tendência importante é que os

mais de 1.400 situações com uso de videogames

dispositivos móveis farão cada vez mais parte

(no ambiente hospitalar), e em nenhuma delas en-

do cotidiano, e favorecendo o aumento do de-

contramos efeitos adversos”.

senvolvimento e do uso de serious games nestas plataformas”, diz o estudo.

O videogame, assim, passou a ter diversas aplicações no hospital. De acordo com Aquim, o Vita

3"42+(#5() 6+'-"'+/

utiliza o utiliza para ajudar pacientes com problemas neurológicos a trabalhar no equilíbrio e na coordenação de movimentos, por exemplo, assim como para auxiliar na recuperação de força muscular de

Por mais que jogar videogame possa ser

pacientes com traumas ortopédicos e na amplitude

uma atividade simples, é sempre necessário

do movimento de pacientes com doenças cardíacas.

tomar certas precauções no ambiente hospitalar - especialmente quando se trata de realizar

2013 publicado na revista da faculdade de gestão

exercícios físicos. 32

E pode ir mais além. Em um artigo conjunto de

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hospitalar Inspirar, na capital paranaense, cinco fisioterapeutas da Universidade Gama Filho, e um da Unifeso, atestaram que “o Nintendo Wii parece contribuir para a melhora no equilíbrio e na velocidade da marcha do paciente pós-AVC, proporcionando melhora sobre o controle postural”.

Mas Aquim faz questão de salientar os benefícios dos games além das terapias realizadas dentro do hospital. “O game contribui muito para familiarizar o paciente com a ‘desospitalização’ (saída do ambiente hospitalar)”, afirmou. “Queremos devolver o paciente com maior independência para casa.”

E, por fim, os jogos eletrônicos conseguiram uma façanha no mundo médico: fazer com que os pacientes em terapia realmente sintam-se dispostos a praticar exercício.

“Normalmente temos que pedir para que o paciente faça mais os exercícios recomendados”, disse Aquim. “Com o game a gente tem que limitar o tempo de uso para não fazer demais”. DEZEMBRO DE 2014

33




TI EM SAÚDE

Novas tecnologias De pois de muito se falar sobre novas tecnologias, sobre a ve locidade das mudanças em nossa vida cotidiana, agora começa-se a falar sobre tecnologias aplicadas a outros contextos. Este é um assunto razoavelmente frequente nas conver sas sobre inovação, mas pouco em saúde, pelo menos no mainstream. Começamos a ver artigos e cases sobre o uso de videogames em trabalhos de recuperação e reabilitação, mas ainda há espaços e contextos a serem explorados. Os atuais consoles de videogames per mitem o uso de todo o cor po nas atividades, e não apenas das habilidades de raciocínio. Mais do que pensar sobre como usar o espaço em um jogo, podemos usar o cor po e nos movimentar para p o n t u a r. S e p o d e m o s e s t i m u l a r o m o v i m e n t o , e m u m p r o c e s s o d e !"#$%&'()*%

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reabilitação, para uma partida de tênis, golfe, boliche ou algo assim, poderíamos pensar em como estimular esta reabilitação através das características sociais do videog ame. Além das pontuações individuais, poderíamos pensar em competições aonde um reabilit a n d o c o n c o r r e c o m o o u t r o e m u m a d e t e r m i n a d a a t i v i d a d e . Ta m bém já se fala no uso disso para sistemas de apoio à decisão. N o m u n d o d o s Je t s o n s , i m a g i n a m o s r o b ô s q u e a j u d a r i a m a d i rigir cadeiras de rodas. Hoje um cadeirante pode vestir um robô comandado pelo seu próprio cérebro para dar o pontapé inicial e m u m a C o p a d o M u n d o . Te c n o l o g i a d e r o b ó t i c a a p o i a d a p e l a n e u r o c i ê n c i a e a p l i c a d a a o c o n t e x t o d a s a ú d e e b e m e s t a r. Outra

coisa

que

começamos

a

pensar

em

utilizar

é

a

m i n i a t u r i z a ç ã o . Pe n s a m o s n e l a c o m o u m a c a r a c t e r í s t i c a i m p o r tante

para a evolução de nossos gadgets. Mas esquecemos dos

filmes de ficção científica que poderiam nos dar caminhos interessantes. Começamos a pensar em sensores microscópicos para

36

DEZEMBRO DE 2014


:)'-13*;$"$%&$"$ '+&('%")'*&$<5'%"$+++,-.)/0-.*1,2'(,3*

e x a m e s diagnósticos. Ao invés de ficar em jejum e tomar um contraste e entrar em algum super-equipamento, em breve poderemos apenas engolir o próprio equipamento e depois tomar um sensor, para ver se o tratamento está indo bem. Uma multinacional importante em tecnologias para saúde desenvolveu uma pílula inteligente que entrega a dose certa do medicamento para pacientes com doenças no sistema digestivo. Será o fim dos antiácidos para segurar os efeitos colaterais de antinflamatórios? E as impressoras 3D? A indústria automobilística já fala até da impressão de carros em casa. Enquanto os centros de pesquisa começam a “imprimir” órgãos humanos. A Wake Forest University já encontrou for mas de usar a tecnologia de jato de tinta para “imprimir” proteínas diretamente no corpo de vítimas de queimaduras, para acelerar a recuperação. E aí voltamos às conversas sobre a interoperabilidade,

os wearables

e dispositivos conectados, monitorando nossa saúde e infor mando àqueles que nos ajudam. Se estamos fazendo a fisioterapia, jogando videogames, tomando medicamentos na hora certa, registrando os dados dos sensores e por aí vai. Com a vantagem de que com isso tudo, as idas ao médico sejam mínimas, já que podemos interagir com ele à distância. E agora sem medo de que a conversa ao telefone (ou videofone), seja superficial, já que com os sensores e dispositivos ele terá os dados necessários à sua disposição para fazer um game de diagnóstico. E enviar um drone com os novos medicamentos inteligentes e sensores para a próxima fase. Parece que neste jogo ganhamos uma vida extra.

DEZEMBRO DE 2014

37




AUTOMOBILISMO

40

DEZEMBRO DE 2014


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DEZEMBRO DE 2014

41


AUTOMOBILISMO

C

onsiderado um dos es-

A preocupação com segurança durante

portes mais populares do

as provas das diferentes categorias de au-

mundo, o automobilismo

tomobilismo fizeram com que o suporte

vem ganhando fãs desde

médico durante as provas atingisse um alto

sua origem, há mais de cem anos. No Brasil, o

grau de excelência e eficiência.

esporte começou na década de 1960, trazido dos EUA por jovens entusiastas do esporte e

No Brasil, por exemplo, Hospitais como

aproveitando a expansão da indústria auto-

Paulistano, da Amil, Bandeirantes e Rede

mobilística nacional.

D’Or São Luiz, são algumas das instituições que dão suporte às provas de Fórmula Indy,

Passados os anos, patrocinadores sur-

categoria ligada à IndyCar e Fórmula 1,

giram, novas tecnologias foram aplicadas,

Stock Car e FIA World Endurance Cham-

novas categorias foram criadas e, com mo-

pionship (FIA WEC), da Federação Inter-

tores mais potentes – atingindo até 350

nacional de Automobilismo (FIA).

Km/h – o esporte ganha ainda mais força, e mais seguidores.

Há 14 anos participando do Grande Prêmio de Fórmula 1 no Brasil, como hos-

Ao longo dos anos, dezenas de acidentes

pital de apoio da prova, a Rede D’Or São

marcaram a história do automobilismo no

Luiz, todos os anos, leva ao autódromo de

mundo. Alguns deles, considerados gravíssi-

Interlagos, em São Paulo, uma equipe com

mos, ceifaram a vida de ídolos como, Ayrton

170 profissionais, que vão desde médicos

Senna, ou deixaram pilotos como o austríaco,

e enfermeiros até equipes de banco de

Niki Lauda, fora das pistas.

sangue e farmacêuticos.

42

DEZEMBRO DE 2014


Durante as provas do GP Brasil de Fórmula 1,

médico com um leito de pronto-atendimento,

o centro médico montado pela Rede D’Or conta

dois de emergência, além de seis ambulâncias

com quatro leitos de pronto atendimento, três

e 40 profissionais, sendo oito médicos, seis

de emerg6encia, dois de UTI, um consultório

enfermeiros e equipes administrativas.

oftalmológico, ambulatórios, sala de raio X e ultrassom e farmácia. Entre as especialidades mé-

Já o hospital Bandeirantes, que começou

dicas presentes destacam-se ortopedia, neuroci-

sua participação no automobilismo em 2014, trouxe para a WEC uma in-

rurgia, cardiologia, cirurgia plástica

especializada

em

queimaduras, oftalmologia, anestesia, trauma e cirurgia de tórax.

Além do Centro médico, também conhecido como trauma center, a instituiçãoo

!"#$%$&'()*#$)') +,-./0')/12$%1')3') 4'(+/25.)2$145) '%6#.4')3$) 758$%)+5%2$)35) 75&9./5):513$/%512$(; – Rodrigo Lopes, do Grupo Saúde Bandeirantes

fraestrutura de atendimento complexa e preparada para atender qualquer tipo de emergência durante as 6 horas de competição.

De acordo com o diretor clínico do Hospital

conta com tr6es veículos de

Bandeirantes e responsável

intervenção, dois de ex-

pela área médica durante a

tração, 11 ambulâncias e dois helicópteros.

WEC, Mário Lúcio Baptista, o suporte médico durante a prova contará com cerca de 80

Para as provas da Stock Car, também

profissionais do hospital, entre médicos en-

apoiadas pelo hospital, a infraestrutura de

fermeiros e equipes de suporte. “são três leitos

atendimento é composta por um centro

de emergência; um de UTI e quatro de pronto

DEZEMBRO DE 2014

43


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atendimento, além de um ambulatório médico

De acordo com o diretor regional São Pau-

totalmente equipado e um leito específico para

lo da Rede D’Or São Luiz, José Jair de Arruda

tratamento de queimados.”

Pinto, Todos os 45 médicos envolvidos no atendimento da F1 fazem parte do corpo

Ainda segundo o diretor clínico, o centro

clinico dos hospitais São Luiz. “Os diretores

medico é dividido em duas partes: uma para os

médicos do GP Brasil passam por treina-

pilotos e suas equipes e uma segunda área de

mentos durante o ano, visitam outros trauma

pronto atendimento que foi destinada ao atendi-

centers ao longo do campeonato. Além disso,

mento do público que assistiu a prova.

todos os médicos que compõem a equipe fazem o treinamento de reciclagem PHTLS

Além dos profissionais de saúde especializa-

(Pre HospitalTrauma Life Support).”

dos em provas de automobilismo, o atendimento oferecido pelo Bandeirantes contou com um

=/(/-/./353$

helicóptero, nove ambulâncias distribuídas pelo autódromo, carros de apoio e motos BMW para

Além do serviço prestado no autódromo

o rápido deslocamento das equipes assistenciais.

e a capacitação das equipes assistenciais, outro fator motiva a corrida das institu-

<*#/+$()2%$/1535(

ições de saúde na busca de apoiar as diversas categorias do automobilismo. O posi-

Para garantir o melhor atendimento possível,

cionamento de marca.

as equipes dos dois hospitais são capacitadas e contam com médicos especialistas em atendimento em provas de automobilismo. 44

DEZEMBRO DE 2014

Como estratégia de marketing, o apoio às categorias da FIA proporcionam a um novo


Marcelo Medeiros, Rodrigo Lopes e Emerson Fittipaldi durante o lançamento oficial na WEC Le Mans

público, de classes B, A e AAA, conhecer

ente interno da instituição, principalmente o

o trabalho dos hospitais. “Uma categoria

médico, para que ele entenda o reposiciona-

como a WEC Le Mans, possui equipes como

mento da marca. Outro objetivo, é utilizar a

Porsche, Aston Martin, Audi, Toyota e outras

prova como ferramenta de engajamento desse

grandes montadoras, cujo público principal

mesmo público. “Queremos que o público in-

é masculino e com um elevado poder aquisi-

terno do hospital tenha orgulho de fazer parte

tivo. Um público que, na hora de adquirir um

da família Bandeirantes. Outro aspecto é a ex-

carro, busca, segurança, conforto, qualidade e

posição da marca para o mercado”, explica o

desempenho, independente do valor”, acres-

diretor executivo do hospital

centa o diretor executivo do Grupo Saúde Bandeirantes, Rodrigo Lopes.

“Entendemos que seria importante para o posicionamento da marca do Hospital

O executivo conta que, após o convite feito

Bandeirantes apoiar esse tipo de evento. Te-

pelo ex-campeão mundial, e um dos promo-

mos um hospital muito focado em alta com-

tores da WEC no Brasil, Emerson Fittipaldi,

plexidade, uma das melhores infraestruturas

o hospital avaliou a proposta e viu nela uma

de trauma em São Paulo, heliporto, tecnologia

grande oportunidade de reposicionar sua

e outros requisitos para oferecer suporte mé-

marca. Nesse primeiro ano de participação na

dico à Le Mans”, finaliza o diretor executivo

categoria, o Bandeirantes irá valorizar o cli-

do Grupo Saúde Bandeirantes. DEZEMBRO DE 2014

45


Pensamos em saúde todos os dias. Inclusive no mais especial deles.

Gestão & Tecnologia especializadas em Saúde.


A Convergence Saúde deseja a seus parceiros e clientes um Natal iluminado, cheio de felicidade e momentos de comunhão. Muito obrigado pela confiança. Que 2015 seja um ano de muitas conquistas para todos nós.

www.convergencesaude.com.br


TECNOLOGIA

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48

DEZEMBRO DE 2014


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DEZEMBRO DE 2014

49


TECNOLOGIA

Q

ue as máquinas já se tor-

Durante a Health Management Brazil, Avvi

naram uma ferramenta

Zins, da Associação Brasileira de CIOs da Saúde

indispensável no nosso

(ABCIS), lembrou que antes de falar em inteligên-

dia a dia nós já sabemos.

cia artificial é preciso entender o conceito de rede

Hoje, é difícil imaginar alguma atividade cotidi-

neural. O comportamento inteligente de uma

ana na qual não recebemos algum tipo de auxílio

rede neural artificial vem das interações entre as

de algum equipamento eletrônico. Quem trabalha

unidades de processamento da rede. Em outras

com planilhas, sabe o quão imprescindível são os

palavras, elas aprendem por meio de exemplos,

códigos do Excel, e o quanto eles facilitam na hora

ou regras que são transformadas em algoritmos e

de fazer análise de dados e resultados.

inseridos em um sistema computacional.

O que poucos sabem, é que muito além dos có-

É dessa forma que funcionam os sistema de

digos e somas do Excel, a capacidade de análise de

apoio da decisão, um conjunto de regras que se so-

dados dos computadores evoluiu muito, de forma

mam e sugerem resultados. Essa tecnologia já tem

que hoje já falamos no uso de inteligência artificial

sido usada para na medicina, assim como o mé-

que geram sistemas de apoio à decisão. São sistemas

dico estuda e aprende uma série de regras sobre

que usam a big data para gerar informações para

sintomas e doenças, esses sistemas também são

diversas áreas. Em outras palavras, os computado-

capazes de aprender e guardar em sua memória

res estão aprendendo, e com base no conhecimento

milhares de algoritmos de soluções. Mas isso não

que adquirem estão sugerindo respostas.

significa que os médicos serão substituídos, eles

50

DEZEMBRO DE 2014


+,-.&$-$%-/0-#$1/&$23-$)&$'"!"'(0"#$&$ 23-$&20&2%&#$1/&$!#&'()"$%"$"./%"$%"$ 0&'2-4-5("$6"($&)0"#$7-#"$%-$8&#'"%-9$ ² /LOLDQ +RIIPDQQ GD %HQHĂ€FLrQFLD 3RUWXJXHVD GH 63

apenas ganharam um auxĂ­lio, uma nova ferra-

para um mĂŠdico que estĂĄ lĂĄ no interior e nĂŁo

menta para chegarem a um diagnĂłstico.

tem tanto acesso a informação, esse sistema poderia ajuda-lo a tomar algumas decisĂľesâ€?, conta

“Ainda existem alguns mĂŠdicos que sĂŁo re-

o executivo. Bruzadin lembra que esses sistemas

sistentes ao uso de novas tecnologias, mas, a

sĂŁo apenas um apoio Ă decisĂŁo mĂŠdica. “A de-

maior parte, dos novos mĂŠdicos que estĂŁo che-

cisĂŁo final ĂŠ sempre do mĂŠdico, esses algoritmos

gam aceita bem e entendem a importância de um

vão permitir a ele a achar os caminhos corretos.�

sistema de apoioâ€?, diz Lilian Hoffmann, CIO do Hospital BeneficĂŞncia Portuguesa. “Eles aceitam

O uso da tecnologia na informação Ê a base

bem o fato de nĂŁo poderem, ou nĂŁo conseguirem

para avanços e transformaçþes do setor de saúde.

se lembrar de tudo. Hoje o doutor que nĂŁo se ca-

O consultor da ABCIS acredita que ĂŠ preciso

pacitar e nĂŁo entender que precisa da ajuda da

avançar mais em um conceito de medicina trans-

tecnologia vai estar fora do mercado�, completou

nacional, que integra a ĂĄrea de pesquisa e a ĂĄrea

a CIO.

hospitalar efetiva de tratamento do paciente. Hoje, uma das åreas que estå em grande avanço Ê

Para JosĂŠ Bruzadin, da Intel, esse tipo de tec-

a da biogenĂŠtica um crescimento. Com a entrada

nologia ĂŠ o futuro da medicina e pode trazer

da indĂşstria farmacĂŞutica nesse mercado pode

uma melhora significativa nos atendimentos.

haver uma mudança no modelo da indústria.

“Um secretĂĄrio de saĂşde uma vez me falou sobre

A medicina personalizada vai mudar o mercado e a

isso, que esses algoritmos podem ser a solução

inteligĂŞncia artificial permeia todos esses ambientes.

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TECNOLOGIA

“Estamos transformando a medicina,

;"0)-2

que é uma ciência biológica, em uma ciência exata”, afirma Avi Zins.

Uma das maiores empresa de informática do mundo, a IBM, vem desenvolvendo des-

:&"4(%"%&

de 2009 o seu supercomputador munido de inteligência artificial que está armazenando

E ss a p o d e p are c e r u ma re a l i d a d e

milhões de dados. Essa maquina analisar toas

mu ito d ist ante s e for l e v a d o e m c ont a

as informações que recebe e fornecer diversas

a atu a l s itu a ç ã o d a mai or i a do s ho s-

soluções. Na medicina, esse sistema promete

pit ais br as i l e i ro s , ond e b o a p ar te d as

ser uma grande arma de combate ao câncer.

inst itu i ç õ e s ma l i mpl antou u m s iste ma de prontu ár i o ele t rôn i c o. Poré m , a C IO

O Watson, como é conhecido, é capaz de

d a B e ne f i c ê nc i a Por tu g u e s a re ss a lt a a

criar um leque de possibilidades a partir de

imp or t ânc i a d o s e tor c on he c e r e e st ar

uma determinada constatação e informar,

a p ar d as novas te c nol o g i as do me rc a -

rapidamente, como uma doença pode se des-

do. “ Te mo s qu e te r c ons c i ê nc i a d e qu e

dobrar. Esse software é capaz de ler as infor-

de ve mo s subi r d e g r au a d e g r au no qu e

mações de saúde do paciente, inclusive a pro-

di z re sp e ito â te c nol o g i a , mas s e mpre

pensão genética para certas doenças, e alertar

ol hand o l á p ar a f re nte, te nd o u ma v is ã o

sobre possíveis complicações nos tratamentos

de f utu ro”, d iz L i l i an .

e indicar alternativas.

52

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´$ GHFLVmR Ă€QDO p VHPSUH GR PpGLFR HVVHV DOJRULWPRV 63-$!&#8(0(#$"$&4&$"$"'A"#$-)$ '"8(2A-)$'-##&0-)9 ² -RVp %UX]DGLQ$

Segundo a IBM, o Watson estĂĄ revolu-

totalmente digital, que combina moni-

cionando a forma de pensar, pesquisar

toramento de pacientes, gerenciamento

e praticar a medicina. “Ele pode acelerar

de anestesia e controle de ventilação. O

as pesquisas e descobertas mÊdicas�, diz a

equipamento monitora os dados clĂ­nicos

publicação. Ainda de acordo com a mesma

do paciente, em tempo real, e ajusta au-

nota, este ano (2014) a IBM estĂĄ usando

tomaticamente o fornecimento de gases,

o seu sistema de inteligĂŞncia artificial

agentes anestÊsicos e ventilação para que

para avançar nas pesquisas de medicina

o paciente atinja os parâmetros prÊ-defi-

personalizada. Para esse projeto o Watson lĂŞ

nidos para a realização do procedimento

as sequencias genĂŠticas dos pacientes, ana-

de anestesia.

lisa os seus dados clínicos e descobre insihts sugerindo soluçþes específicas para doenças que as pessoas tenham ou possam ter.

De acordo com Deborah Telesio, diretora de Life Care Solutions da GE Healthcare, o uso desse equipamento nĂŁo dis-

<()=)$>?@$

pensa a presença do anestesista na sala de cirurgia. “O nosso foco ĂŠ liberĂĄ-lo (o

Outro sistema de inteligĂŞncia artifi-

anestesista) para que ele possa estar foca-

cial, menos complexo, porĂŠm disponĂ­vel

do no paciente, ele terĂĄ todos os pacientes

no mercado brasileiro ĂŠ o Aisys CS2 da Ge

necessĂĄrios para que ele possa cuidar

Healthcare, uma plataforma de anestesia

desse paciente�. DEZEMBRO DE 2014

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COMPRAS

Compras na Saúde:

A miopia dos copos descartáveis Os recentes sinais de valorização da área de compras no mercado da saúde não têm surgido por acaso. Ele vem acompanhando um longo processo de profissionalização deste setor da economia, no qual a eficiência operacional, o controle de custos e o aumento do nível de exigência dos clientes deixaram de ser temas opcionais nas mesas de discussões dos líderes de hospitais, clínicas e laboratórios, para ganhar requintes de sobrevivência a todas aquelas instituições que buscam a perenidade de seus negócios. Aliás, só o fato de utilizar mos o ter mo “negócio” ao nos referir mos a empresas do setor já denota certa ruptura cultural perante uma comunidade que sempre considerou um tabu revelar que instituições de saúde, assim como qualquer outro empreendimento, requerem sustentabilidade em todos os seus espectros, sejam eles assistenciais, ambientais, sociais ou financeiros. Este comodismo ou relutância em compreender que, mais cedo ou mais tarde, chegaríamos a um ambiente no qual a pressão por serviços melhores a preços mais baixos seria componente trivial nas relações com os clientes (leiam-se médicos, ope radoras, órgãos reguladores e pacientes) durante muito tempo impediu que os executivos percebessem importância de se valorizar os canais de saída de recursos das empresas, cujos últimos guardiões sempre foram os compradores. É preciso ainda considerar que o f luxo crescente de receitas e as altas margens obtidas na venda de medicamentos, materiais hospitalares e OPME’s, não contribuíram em nada para que esta percepção urgente e óbvia emergisse na análise dos balanços patrimoniais. Ao menos, até que vários hospitais começaram a “quebrar” com seus prontos socorros e enfer marias cheios de pacientes. O resultado desta miopia trouxe algumas características peculiares à área de Compras no setor saúde: =U XMZÅT PWVM[\W XI[[W] I [MZ I XZQVKQXIT KIZIK\MZy[\QKI LM[MRILI XIZI ]U KWUXZILWZ VW[ XZWKM[[W[ [MTM\Q^W[ 0WVM[\QLILM I[[QU KWUW NIb I +MZ\QÅKItrW 76) Vy^MT VW[ PW[XQ\IQ[ IXMVI[ ZM^MTI Y]M ^WKw M[\n MV\ZMOIVLW W UyVQUW M[XMZILW XIZI Y]ITY]MZ XZWÅ[[QWVIT MU Y]ITY]MZ N]VtrW

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2 - Como o mercado for necedor convive em um ambiente de concorrĂŞncia hĂĄ anos, as empresas vendedoras conscientes investem muito na capacitação e reconhecimento de seus representantes comerciais, criando cenĂĄrios de negociação de acordos extremamente desfavorĂĄveis aos compradores. Percebam que laboratĂłrios e g randes fabricantes reservam seus finais de ano para g randes convençþes de vendas nas quais recebem infor maçþes sobre os clientes que atendem. Enquanto isso, do outro lado da mesa, compradores que aprenderam o ofĂ­cio na prĂĄtica se veem negociando processos de milhares de reais sem recur sos ou apoio tĂŠcnico suficiente para, pelo menos, “equilibrar o jogoâ€?. 6I[ QV[\Q\]Qt‚M[ LM [IƒLM WVLM I nZMI LM +WUXZI[ VrW u LM^QLIUMV\M valorizada, o profissional da aquisição tende a receber atribuiçþes muito mais administrativas do que estratĂŠgicas, sendo cobrado apenas pela disponibilidade de produtos no almoxarifado e nĂŁo pelo desenvolvimento de alter nativas de abastecimento ou por renegociaçþes que tragam valor real Ă sua car reira e Ă empresa que representa. Chamamos estes compradores de “simples tiradores de pedidosâ€?. 4 - Em um mercado competitivo, a definição do preço de um produto ou serviço nĂŁo ĂŠ deter minada por quem vende, mais sim por quem compra (acreditem, inclusive nos hospitais). Assim, as possibilidades de se ampliar resultados financeiros estĂŁo muito mais presentes na estratĂŠgia do “quanto sobraâ€? do que “no quanto se vendeâ€?. Entretanto, nĂŁo ĂŠ incomum encontrar hospitais que prestam mais atenção ao depto. comercial do que Ă ĂĄrea de Compras. Vejam bem, para que nĂŁo soe como queixa, quero deixar claro que ambos sĂŁo importantes. 5 - Quando uma situação financeira inadequada começa a pesar nas dec i s Ăľ e s d o s l Ă­ d e r e s d a s a Ăş d e, u m m a n t r a m a r t e l a s u a s c a b e ç a s : r e d u z i r g a s t o s . Vo c ĂŞ p o d e e n c o n t r a r a ç Ăľ e s b e m d i f e r e n t e s e e x Ăł t i c a s c o m o r e f l e x o d e s te pensamento: diminuir o quadro funcional, f lexibilizar a qualidade dos produtos, comprar uma coisa e vender outra, reutilizar copos descartĂĄveis, e t c . M a s , a m a i s s i m p l e s e e f i c a z ĂŠ a q u e l a q u e m e n o s a c o n t e c e : i nv e s t i r n a equipe de Compras.

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A prestação de serviços surgiu como alternativa para somar valor aos produtos que já eram tratados no mercado como commodities, escolhidas pelo preço. A customização através da prestação de serviços garantiu às organizações prestadoras diferenciais que atraíram novas e melhores demandas. Porém, nos últimos anos, os serviços também foram “comoditizados” e o que antes era diferencial, tornou-se hoje uma obrigação. Dessa forma, passou-se a customizar pela experiência. Gerar situações únicas e agradáveis passou a influenciar consumidores e a criar tendências. Dentro das organizações do setor da saúde não é diferente e nós, da SAMPLEX, medimos constantemente o grau de autenticidade da experiência que você propõe. A evolução está no conhecimento. Com ele, nossas decisões vão além.

Conhecer para entender. Compreender para decidir. diretoria@samplex.com.br


1

Pesquisa de satisfação com pacientes, pontual ou contínua. Customização total!

2

Mapeamento de mercado para geração adicional de receita junto a clientes potenciais: empresas e/ou médicos!

3

Checagem do impacto de investimentos: antes de investir, tenha certeza!

4

Workshop para apresentação de relatórios com propostas de melhoria impactantes no negócio!


3D

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3D

C

ir urgias pédicas

or toe

re-

construtoras são

alguns

fabricantes específicos.

Depois de colocarmos todas essas

dos

questões no papel, no final das contas,

grandes desaf ios do setor de saúde,

o maior prejudicado é o paciente, que

principalmente no diz respeito a custos.

sofre com a espera para a aprovação das

É caro para as operadoras de plano de

cirurgias e, muitas vezes, paga o valor

saúde, caro para os hospitais e, obvia-

integral delas. No entanto, e se exis-

mente, caro para os pacientes. Os custos

tisse um meio de facilitar esse processo?

e prejuízos com as Ór teses, Próteses e

Uma forma de baixar o custo desse tipo

Materiais Especiais (OPMEs) são alvo

de procedimento de forma que tanto a

reclamações da área de compras dos

instituição, quanto o paciente saíssem

hospitais devido aos custos e os baixos

ganhando? E se nós imprimíssemos as

repasses das operadoras. Outro fator

nossas próprias OPMEs?

que colabora para os altos custos das cirurgias é o lobby de alguns médicos com

Muito usada na indústria, a técnica

a indústria de matérias especiais, que

de impressão 3D é uma forma rápida e

faz com que pacientes exijam prótese de

barata de imprimir peças e materiais,

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120$34560$*+$,"-.)$/%0()$78)$&%*"#$"$')#&"$ *+$#+&%9+#":8)$*)$0+()#$*+$0";*+<$ =$>)9-+$>+?+0@$*"$A)9*%("$B";*+

que dispensa o uso de ferramentas, uma

exames de imagem como tomografias ou

vez que o produto é gerado de forma

ressonâncias magnéticas. Ou seja, mé-

computacional. Por meio de um software

dicos têm usados a impressão 3D para

de projeto, objetos podem ser desenha-

criar protótipos para de partes do corpo

dos em um computador e transmitidos

de seres humanos para estudar a melhor

para uma impressora que linha a linha,

maneira de fazer uma cir urgia, princi-

camada por camada vai reproduzindo

palmente na região do crânio.

uma réplica do material. Esse tipo de técnica também tem é S egundo um ar tigo publicado em

usada, de acordo com as pesquisas de

2005 pela Universidade de Campinas

Rodrigues, para a fabricação de moldes

(Unicamp), pelo aluno da Faculdade de

para próteses de placas do crânio e

Mecânica, Valmir Rodrigues do Prado,

maxilares. A partir desses moldes, não

essa técnica tem sido usada em medicina

demorou muito para que, com o avanço

na confecção de moldes para implante ou

da tecnologia de materiais, as impresso-

no planejamento cir úrgico, utilizando-

ras 3D passassem a imprimir próteses de

se modelos de prototipagem da anatomia

titânio e outros materiais esterilizáveis

produzidos a par tir de dados obtidos em

que pudessem ser usados em cir urgias.

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3D

B)C%:8)$!"#"

capazes de serem administrados com

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a visão que utilizamos hoje para gerir OPME’s”, publicou o consultor em um ar-

Para o diretor da Conduta Saúde,

tigo no site da Conduta Saúde.

Ronie Reyes, a impressão 3D de OPMEs pode ser uma solução para uma gestão

Reyes acredita que a impressão 3D

sustentável, que garanta não só a ampli-

pode trazer muitas mudanças para o

ação dos negócios de hospitais, operado-

mercado de saúde e aumentar o acesso

ras, médicos e fornecedores, mas a sobre-

da população a esse tipo de cirurgia.

vivência de toda a cadeia de atendimento.

Ele imagina que no futuro os hospitais poderão ter seus próprios centros de

“Custos menores, baixa ocorrência

impressão de próteses e órteses, o que

de rejeição, rapidez no atendimento e

aumentaria o número de cir urgias re-

previsibilidade de gastos são apenas a

alizadas. “A queda de preços pode trazer

ponta do iceberg deste cenário que, de

uma reconfiguração para o mercado.

bate-pronto, eliminaria a relação com

Mas acredito que antes dessa mudança,

fornecedores, além de criar uma nova

o setor já terá alterado a suas formas de

matriz de decisões e procedimentos in-

remuneração”, disse.

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E & $' % ( % # ) $ 9 8 )$(8 )$* - 0(" 9(+

Muito além das próteses, a impressão 3D também abre a possibilidade para di-

im-

minuir o tamanho da fila de espera para

pressão 3D na medicina já começam

transplantes de órgãos. Uma das barrei-

a a p a r e c e r. A O N G i n t e r n a c i o n a l E -

ras para tornar possível a reprodução de

Na b l i n g

pró-

órgãos está prestes a se quebrada por uma

teses mecânicas para crianças que

pesquisa feita em parceria pelas universi-

perderam as mãos. Algumas próteses

dades de Sydney, Stanford, Harvard e do

f o r a m i n s p i r a d a s n o s s u p e r- h e r ó i s d a

MIT. O resultado desse trabalho conjunto

M a r v e l c o m o, Ho m e m d e F e r r o, Hu c k

tornou possível a impressão de micro va-

e Wo l v e r i n e . S e g u n d o o s i t e d a o r-

sos sanguíneos usando máquinas especí-

g a n i z a ç ã o, a p r ó x i m a a ç ã o s e r á u m a

ficas para tecidos biológicos. Esses vasos

doação de próteses para crianças víti-

sanguíneos permitiriam a irrigação dos

mas de conflitos armados na Síria.

órgãos artificiais mantendo-os “vivos”.

As

maravilhas

trabalha

do

uso

da

fabricando

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LIDERANÇA

Foi dada a largada para 2015 N a d a m el h o r do que aproveitar a cheg ada do fim do a n o p a r a p ro m over mais uma ref lexão: o que desejar a si m esm o e p a r a sua empresa em 2015? M u i to s p en s a rão: tudo pronto. Nas últimas semanas, m i n h a eq u i p e e eu estivemos debruçados em planilhas e p rojetos. O or ça men to e o pla n ej a men to, a to do vap o r, fo c a m o s o b jetivos estratégicos e boas ações pro m etem a el i m i n ação dos g arg alos. Os resultados são p ro m i sso res, a s conquistas estão g arantidas. !"#$%&"'()$*+*#),' -)%.)%$+'/"0),

ŝƌĞƚŽƌ džĞĐƵƟǀŽ ĚŽ 'ƌƵƉŽ ^ĂƷĚĞ ĂŶĚĞŝƌĂŶƚĞƐ

Sem dúvida o caminho é certo e seguro. No entanto, ele ajudará a “fazer igual, de uma for ma diferente”? N esses ú l ti mos meses, tive a oport unidade de c o n h ec er m a i s a fundo um dos mais importantes í c o n es d o a u to mobilismo mundial, Emer son Fittipaldi. Su a h i s tó r i a é i mpressionante e seus de poimentos são ch ei o s d e v i d a , o que nos contagia e nos motiva a q u erer i r a i n d a mais longe. Mesmo após décadas em que conquistou os títulos da F1, 500 milhas e a Indy, Fittipaldi mostra que não há limites para vencer a si mesmo e aos seus próprios limites.

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ĐŽŵƉĂŶŚĞ ĞƐƚĞ Ğ ŽƵƚƌŽƐ ĐŽŶƚĞƷĚŽƐ Ğŵ 11123)+453)$,26"728$

A o s 6 7 a n o s, es b a n j a n d o s a ú d e, el e retor na às pistas, simplesmente, p o rque a m a o q u e f a z . C o m u m c u r rículo brilhante, como um g rande l í d er que é, E m er so n f a z q u estã o d e enaltecer a importância de seu time e d a f a mí l i a c o m o o s g r a n d es res p o n s áveis por seu sucesso. A c red i to q u e es s e exem p l o p o d e n os inspirar em 2015. Vamos dar a l a rg a d a a o n ovo a n o q u e s e a p rox i m a , e que venha re pleto de amor por a q u i l o q u e a c red i ta m o s e f a zem o s. Q u e n o ssa d eter m i n a ç ã o u l tr a p a sse obstáculos e que possamos conta gi ar n o s s a s eq u i p es a a l c a n ç a rem su a s metas, a buscarem novas conquis ta s e s u b i rem a o p ó d i o. É h o r a d e fo r ta l ec er l a ç o s, envo l ver nosso time e fazer com que nossa “ es c u d eri a ” ten h a vo n ta d e d e ven c er. Torcer, sofrer, dar apoio, enfim, s ó j u n to s s eg u i rem o s em f ren te. Q u e a fo r ç a d e vo n ta d e, a g a r r a e a paix ão estejam presentes não de fo r m a i m p o s i ti va , m a s s i m , n atu r a l e duradoura. Q u e p o s s a m o s s er ref er ên c i a s n o desenvolvimento de colaboradores a i n d a m a i s c o m p ro m eti d o s e c o m p eti tivos. Um bri n d e à vi d a . B o a s Festa s!

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PARA QUE A SAÚDE DOS PACIENTES ESTEJA NAS SUAS MÃOS, DEIXE A SEGURANÇA DOS DADOS NAS NOSSAS.

Informações invioláveis de prontuário de paciente, laudo de exame de imagem, anotações de enfermagem, anamnese, resultados de exames, prescrições, entre outros.

SEGURANÇA PARA HOSPITAIS E EMPRESAS DE SAÚDE A tecnologia transformou a forma como hospitais e empresas do setor de saúde lidam com a informação. A quantidade de dados gerados a partir de prontuários, transações hospitalares e de seguradoras, patentes farmacêuticas e médicas é cada vez maior.

O próprio Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), antes de uso interno, se transformou no Registro Eletrônico de Saúde (RES), que é compartilhado nacionalmente. Não por acaso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) se uniram para estabelecer os requisitos técnicos para documento eletrônico e tornaram obrigatória a certificação digital. A ÚNICA FORMA DE GARANTIR O SIGILO DAS INFORMAÇÕES


A DINAMO Networks é líder no mercado brasileiro de segurança e sigilo de informações. Seu hardware de fabricação própria é um cofre digital que já protege milhões de transações bancárias e de compras via e-commerce realizadas no Brasil diariamente. Com este know-how, a Dinamo Networks está pronta para garantir que a saúde de milhões de brasileiros permaneçam em boas mãos, porque as informações dos pacientes jamais cairão nas mãos erradas.

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FIM DE ANO

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FIM DE ANO

O

final do ano se aproxima, e com ele é hora de comemorar e encerrar, simbolicamente, mais um ano de trabalho. Consideradas o melhor momento para integração entre equipes e descontração dos colaboradores, instituições de saúde no país inteiro não me-

dem esforços para promover uma grande festa e reconhecer aqueles que se destacaram durante as atividades nos últimos 11 meses.

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FIM DE ANO

Em 2013, por exemplo, o Hospital Santa Paula, de São Paulo, promoveu uma grande festa temática no HSBC Brasil, uma das maiores casas de shows da capital paulista e do País.

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FIM DE ANO

Com a temática, Paz e Amor, todo o ambiente da casa de shows foi decorado com ícones da cultura pop dos anos 60 e do movimento hippie, que marcou a geração da época. Kombis coloridas, mandalas, trajes típicos, muita cor e imagens de personalidades como o ilustre quarteto de Liverpool, formado pelos grandes John, Paul, Ringo e George.

Além do grande visual, durante as comemorações, o presidente da instituição, George Schahin, conduz a premiação dos profissionais que se destacaram durante o ano, que ganharam de montantes em dinheiro até uma casa.

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FIM DE ANO

Para esse ano, o grande tema que conduzirá as comemorações do Santa Paula é o filme “O Grande Gatsby”, dirigido por Baz Luhrmann e estrelado por Leonardo DiCaprio e Tobey Maguire.

De acordo com o hospital, toda a decoração do evento remeterá os convidados à década de 1920, período marcado pelo auge de grandes artistas como o escritor Ernest Hemingway, o pintor surrealista Salvador Dalí e o dadaísta Marcel Duchamp.

O jantar, que reuniu cerca de 300 convidados, contou com a presença do bicampeão mundial de Fórmula 1 e das 500 milhas de Indianápolis, Emerson Fittipaldi, que parabenizou a instituição pelo apoio à WEC.

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FIM DE ANO

De acordo com o hospital, toda a decoração do evento remeterá os convidados à década de 1920, período marcado pelo auge de grandes artistas como o escritor Ernest Hemingway, o pintor surrealista Salvador Dalí e o dadaísta Marcel Duchamp.

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Durante a confraternização de final de ano do Hospital Bandeirantes, também em São Paulo, a instituição, além de comemorar mais um ano, aproveitou o momento para oficializar a participação como Centro Médico oficial da prova FIA WEC Le Mans 6 horas, que ocorreu no Brasil.

Os brasileiros não ficaram de fora da temática da festa, e serão representados pelo movimento modernista de 22, ocorrido no Teatro Municipal, em São Paulo. Um dos ícones da época estará presente em forma de escultura, o Abaporu, de Tarsila do Amaral, feita por carnavalescos e com três metros de altura.

Além da grande comemoração, o Grupo Saúde Bandeirantes aproveitou a oportunidade para mostrar o reconhecimento de seus colaboradores contemplando-os com pr6emios honoris causa nas categorias, gestão hospitalar, colaboração no processo de qualidade e centro cirúrgico. DEZEMBRO DE 2014

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RH

O que sua equipe gostaria de ganhar em 2015? Se a sua resposta automática foi: um aumento, meu caro amigo, você tem um grande problema pela frente. Lógico que dinheiro é sempre importante e faz diferença. Mas vejo que, cada vez mais, não é somente isso, ou melhor, não é isso o que importa. Entrando no clima natalino e das listas de fim de ano, vou me atrever a fazer a lista das sete coisas que sua equipe espera de você em 2015: 1 - Saber para onde estão indo. Entender o próximo passo da empresa, quais são os novos desafios e o quanto o trabalho da equipe será importante no processo é, com certeza, algo que faz a diferença e faria com que o ano de 2015 começasse bem. E o motivo é simples: É dessa maneira que as pessoas da sua equipe poderão pensar e decidir se querem ou não continuarem fazendo parte disso. 2 – Reconhecimento. Saber o quanto o trabalho realizado durante o ano foi importante para o resultado atual da empresa, faz com que sua equipe seja capaz de continuar produzindo com o prazer em superar metas e resultados. 3 – Novos desafios. Sim! Equipes de alta perfor mance esperam e clamam sempre por novos desafios. E isso não tem nada haver com aumento de meta. Novos desafios são novos projetos, chance de fazer diferente o que deu certo ou o que deu errado. 4 – Pertencimento. Faz parte do ser humano o sentimento de “fazer parte”. Sua equipe quer saber, dentro do contexto total da empresa, onde eles estão inseridos. Situe sua equipe e mostre o quanto eles, juntamente com você, são importantes para fazer as coisas acontecerem. 5 – Autonomia. E falando em autonomia, automaticamente falamos em confiança. Sua equipe espera que você, como líder, seja capaz de confiar e delegar da maneira correta, para que eles possam mostrar o quanto são capazes

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6 – Crescimento. E, mais uma vez, isso não tem haver com dinheiro. Crescimento é algo que sua equipe espera e com certeza irá te cobrar. A pergunta é: Qual foi a sua medida e peso, durante o ano que passou, para avaliar através da meritocracia quem merece ou não o tal crescimento? Você foi claro o suficiente com o que espera deles em 2015? 7 – Ganhar mais. Todo mundo quer ganhar mais. Todo mundo acredita que merece ganhar mais. Mas, uma vez que é somente isso que inte ressa à sua equipe, você terá um g rave problema em breve. Com certeza, essa equipe tem uma relação “extrativista” com você e com a empresa, ou seja, na primeira proposta que receber para ganhar mais, não importando o valor, não pensará meia vez para ir embora. Com esse tipo de equipe, fica claro que não existe vínculo nenhum entre vocês. Ao passo que se você possui uma equipe que aceitou você como o líder, e que segue seus passos como se fossem deles, é sinal de que você foi capaz de passar para eles todos os itens listados aqui, de maneira que dinheiro virou consequência. Existe um propósito maior e individual, que faz com que essas pessoas tenham escolhido estar ali e serem liderados por você. Sentir-se parte, fazendo acontecer com autonomia e direção clara e coerente dos próximos passos da empresa é, sem dúvida, o melhor presente que você pode dar e receber de sua equipe E o dinheiro? Concentre-se em for mar equipes com esses valores e sur preenda-se com os resultados que eles, você e a empresa terão. E sim, agora estamos falando de dinheiro. FELIZ 2015!

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ASAP

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Prevenindo e garantindo

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ASAP

O

está

“S empre estamos atentos à qualidade

p a s s a n d o p or

dos ser viços oferecidos aos nossos pa-

transições

cientes, sem descuidar da administração

demográfica

dos custos. Por isso, a cada ano, apri-

e nut r i c i on a l , d e v i d o a o e nv e l h e c i m e n -

moramos o Medicina Preventiva do

t o d a p opu l a ç ã o e à t a x a s d e s o bre p e -

Hapvida (HapPrev)”, explica Ana Luiza

s o e o b e s i d a d e d o s br a s i l e i ro s . C om o

Augusto Shoji, gerente de medicina pre-

c on s e q u ê n c i a , o s i s t e m a d e s aú d e d o

ventiva do Hapvida.

Brasil

p a í s e n f re nt a u m au m e nt o s i g n i f i c a t i v o d a s d o e n ç a s c rôn i c a s . No c ont e x t o

Atualmente, o HapPrev assiste cerca de

d a s aú d e d o i n d i v í du o, a pre v e n ç ã o

20 mil beneficiários e é composto por cin-

p o d e f a z e r t o d a a d i f e re n ç a e nt re u m a

co programas: Gerando (gestantes), Viva

v e l h i c e m a i s s au d áv e l ou n ã o. D o out ro

Leve (hipertensos, diabéticos, pessoas com

l a d o d o b a l c ã o, o d e s c ont ro l e d a s aú d e

sobrepeso e hipercolesterolemia – pes-

d o b e n e f i c i á r i o p o d e s e r u m f at or d e -

soas com nível elevado de LDL, o chamado

t e r m i n a nt e n o s u c e s s o d a g e s t ã o d o s

colesterol ruim), Geo (obesidade), Re-

p l a n o s d e s aú d e .

viver (melhor idade) e Primeiros Passos

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(puericultura – subespecialidade da pedia-

A lém

do

HapPre v,

re centemente

tria, responsável pelos cuidados com o ser

o Hapv id a l ançou o pr imeiro p or t a l

humano em desenvolvimento). São oito

de s aúde de uma op eradora, o Min ha

núcleos de Medicina Preventiva, distribuí-

Saúde Hapv id a. O site, uma extens ão

dos por sete Estados do Norte e Nordeste

do pro g rama de me di ci na pre ve nt i -

(Ceará, Bahia, Pernambuco, Amazonas,

va, t raç a um p er f i l d a s aúde na re de,

Rio Grande do Norte, Pará e Sergipe), são

a lém de ofere cer aos t rês mi l hõ es de

realizados projetos e ações que promovem

b enef ici ár io s do Hapv id a a p o ssibi li -

a qualidade de vida de grupos especiais

d ade de terem um acomp an hamento e um monitoramento on line de su a s aúde.

“O atendimento multidisciplinar nos

Por meio de um log in e uma s en ha, o

ajuda a orientar melhor o paciente sobre a

usu ár io p o de ter acess o ao s eu histór ico

prevenção de doenças e estímulo a hábitos

mé di co e a s e r v i ç o s, b e m como a ma -

saudáveis”, salienta Ana Luiza. A necessi-

tér i as j or na líst ic as, com infor maçõ es

dade de trabalho multiprofissional nos cui-

e or ient açõ es s obre s aúde e b em-est ar,

dados com a saúde é reconhecida por todos

que d arão dic as de como adot ar um es -

e deve ser incorporada na prática diária.

t i lo de v i d a mais s aud ável.

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SUSTENTABILIDADE

Os desafios do Setor da Saúde em 2015 A d o r a r i a q u e o t í t u l o d o t e x t o f o s s e “ Te n d ê n c i a s p a r a S e t o r d a S a ú d e e m 2 0 1 5 ” , p o i s t u d o o q u e e s t á i n c l i n a d o a a c o n t e c e r a g o r a , o u n o f u t u ro, é c o n s i d e r a d o u m a t e n d ê n c i a . Po r é m , o s e t o r d a s a ú d e e s t á mu i t o a q u é m d o s o b j e t i vo s m a i s s i m p l e s, c o m o p o r e xe m p l o, g a r a n t i r a s a ú d e b á s i c a p a r a t o d o s. I s s o n o s re ve l a q u e n a ve rd a d e o q u e t e m o s p e l a f r e n t e s ã o d e s a f i o s. E a b e m d a ve rd a d e, b e m g r a n d e s. A c o n c e p ç ã o d o q u e é “ s a ú d e ” e vo l u i u e p re c i s a d e u m a re l e i t u r a q u e t r a g a s i g n i f i c â n c i a d o q u e e l a r e p r e s e n t a h o j e. O s h o s p i t a i s, o p e r a d o r a s e t o d o s d o s e t o r p re c i s a m a s c e n d e r à r e s p o n s a b i l i d a d e i n d i v i d u a l d e c o m o e n t e n d e r a s n e c e s s i d a d e s do seu país e mergulhar nesse nosso Brasil. Só após isso terá insumos para pensar em s a ú d e d e fo r m a s u s t e n t á ve l e e s t r a t é g i c a p a r a a g re g a r a o s e u n e g ó c i o. N ã o a d i a n t a t r a z e r t e n d ê n c i a s d e o u t ro s p a í s e s e n ã o a d a p t a r a re a l i d a d e b r a s i l e i r a , e a i n d a c o m p a r t i l h a r a s r e s p o n s a b i l i d a d e s c o m s u a c a d e i a d e v a l o r d e fo r m a q u e a s c o i s a s s e m p r e p a r a m n o m e i o d o c a m i n h o. O c o m p a r t i l h a m e n t o d e re s p o n s a b i l i d a d e s é u m a p re m i s s a i m p o r t a n t e d a s u s t e n t a b i l i d a d e, m a s t o d o s p re c i s a m t e r a p re m i s s a d a r e s p o n s a b i l i d a d e i n d i v i d u a l p a r a c o l h e r f r u t o s p o s i t i vo s. A v i s ã o i n t e g r a l d a S a ú d e é o m e l h o r l u g a r p a r a s e e n xe rg a r o s b e n e f í c i o s e o s i m p a c t o s n e g at i vo s q u e o s e t o r t r a z p a r a e l e m e s m o. Po r e x e m p l o, c o m p re e n d e r q u e o meio ambiente é causa, mas também pode ser a cura, pode se tornar alimento p a r a t e c n o l o g i a s m a i s a c e s s í ve i s, o s s e r v i ç o s d e s a ú d e p o d e m g a n h a r re c e i t a c o m a p ro m o ç ã o d a s a ú d e e n ã o c o m a f a l t a d e l a , c o m o a c o n t e c e h o j e. A d e f i n i ç ã o d e u m a a g e n d a e s t r a t é g i c a n ã o é n ov i d a d e, m a s a n at u re z a d o s r i s c o s e o p o r t u n i d a d e s q u e s ã o e s e r ã o e n f r e n t a d o s p e l o s h o s p i t a i s, o p e r a d o re s e t o d o s o s

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q u e p r e s t a m s e r v i ç o s p a r a o s e t o r n o s é c u l o X X I é d i f e re n t e, q u i ç á , s e m p r e c e d e n t e s. A p o p u l a ç ã o mu n d i a l a u m e n t a r á e x p o n e n c i a l m e n t e d e q u a s e s e t e b i l h õ e s p a r a o i t o b i l h õ e s e m 2 0 3 0 , e p rov ave l m e n t e, a m a i s n ove b i l h õ e s e m 2 0 5 0 . A c o n c o r r ê n c i a p o r t e r r a , á g u a , e e n e rg i a v a i s e i n t e n s i f i c a r. E n q u a n t o o s e f e i t o s d o c l i m a s e t o r n a r ã o c a d a ve z m a i s ev i d e n t e s, m a i o r d i s t r i bu i ç ã o d e r e n d a e c o n s u m o e mu d a n ç a s c l i m á t i c a s, t u d o i s s o i r á i m p a c t a r e m q u a l q u e r t i p o d e n e g ó c i o. O s e t o r d a s a ú d e t e m a ve r c o m t o d o e s s e c e n á r i o. O q u e m a i s ve j o s ã o p e s s o a s q u e c o nv i ve m c o m i g o q u e re c l a m a m d e t u d o n o p a í s, p r i n c i p a l m e n t e, d o s c o nv ê n i o s d e s a ú d e, d a q u a l i d a d e d e a t e n d i m e n t o n o s h o s p i t a i s. E i s s o p o u c o t e m a ve r d i re t a m e n t e c o m s i s t e m a p u b l i c o d e s a ú d e, e s t a m o s f a l a n d o d e o rg a n i z a ç õ e s p r i v a d a s q u e c o b r a m , e c a ro, m a s n ã o c o n s e g u e m a t e n d e r c o m o m í n i m o d e q u a l i d a d e. P i o r, n ã o c o n s e g u e m a j u d a r o c l i e n t e n u m m o m e n t o d e l i cado da doença. Então a pergunta a ser respondida é: Como garantir o alinhamento d e m e u n e g ó c i o a s ex p e c t a t i v a s d a s o c i e d a d e d e h o j e e d e a m a n h ã ? Pa r a 2 0 1 5 , o m a i o r d e s a f i o d e t o d o s d o s e t o r d a s a ú d e s e r á s u b m e t e r a p r ó p r i a e x i s t ê n c i a , d a f o r m a c o m o e l a é h o j e, p a r a d a r e s p a ç o a u m s e t o r d a s a ú d e m a i s p r e p a r a d o, m a i s s a u d á ve l e e m c o n d i ç õ e s d e p ro p o r t e n d ê n c i a s n u m f u t u ro p r ó x i m o.

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GESTÃO

GPS profissional U t i l i z a m o s, c a d a ve z m a i s, a p l i c at i vo s q u e n o s a u x i l i a m a t r a f e g a r n a s g r a n d e s c i d a d e s b r a s i l e i r a s. N e s t e f i n a l d e a n o, s u g i ro a vo c ê , i n i c i a n t e o u m a i s e x p e r i e n t e n o m e rc a d o d e t r a b a l h o, o u s o d e u m ‘ G P S p ro f i s s i o n a l ’ , u m ro t e i ro p a r a a s u a c a r re i r a . É bem comum que se intercalem trabalho e férias, ano após ano, sem projetar aonde se queira cheg ar na vida profissional. Talvez pela ilusão de que assiduidade e dedicação às tarefas diárias sejam suficientes. Não são mais. Fala-se e escreve-se muito sobre excelência, como se fosse um ideal distante, talvez atingível no futuro. Excelência é o trabalho realmente pronto, com alto nível de qualidade, para satisfação das demandas inter nas e exter nas da organização. Também se repete a necessidade de seguir as estratégias da empresa. É verdade, mas isso deve ser feito sem demora, porque as metas têm prazo de validade. Depois, perderão o sentido. A s transfor mações tecnológicas, ambientais, co m p o r ta m en ta i s e ec o n ô m i c a s ex i g em das org anizações mais produtividade e inova ç ã o. Q u em n ã o mu d a , f i c a p el o c amin ho. Por essa razão, o perfil do profissional mais desejado e valorizado pelas empresas ajusta-se frequentemente. Houve épocas em que o tempo de serviço era o maior valor do executivo, passaporte para promoções. Hoje, além de conhecimentos e habilidades referentes às atividades desempenhadas, a área de RH está sempre atenta ao clima da organização, à cooperação individual de cada colaborador, e à intensidade com que as pessoas estão engajadas à empresa, dispostas a contribuir para o sucesso do empreendimento.

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Avalia, também, o interesse dos profissionais em per manecer na equipe, por acreditarem que a empresa contribua para suas carreiras e na melhoria de suas vidas. São valorizadas pessoas que se identifiquem com a empresa, que queiram crescer com a organização, e não que per maneçam nela somente em função dos salários e benefícios. Também se destacam os colaboradores que lutam para realizar seus sonhos, que se interessam em adquirir novos conhecimentos e em aperfeiçoar o que já dominam, sem esperar que a empresa cobre deles essas iniciativas. Por isso, pergunto: quais são os seus sonhos em relação ao trabalho? Sugiro que você vislumbre novos horizontes e se abra para um futuro profissional promissor. Sendo assim, avalie suas atividades em 2014 e defina alguns objetivos de melhoria e de desenvolvimento para 2015. Coloque no papel pontos fortes e vulnerabilidades, e suas propostas para avançar em suas competências. Para executar esse plano, é muito provável que tenha de sair da zona de conforto, ou seja, fazer cursos de idiomas, MBA, participar de mais eventos e de treinamentos, ampliar seu conhecimento sobre outras áreas da empresa, aprimorar a integ ração com as pessoas. Também terá de avaliar, mensalmente, o prog resso obtido em relação aos objetivos traçados. Tenha em mente que um plano de ação sem indicadores é uma carta de intenções sem base. Ou seja, que precisamos mensurar nossas metas e trabalhar para que se concretizem. Lembre-se, também, que colaboradores e empresas têm um relacionamento profissional de médio e longo prazos. Por essa razão, deve-se investir em uma carreira consistente, na qual todas as partes saiam ganhando: profissionais, organização e clientes. Pense nisso, planeje, mude e tenha um feliz 2015!

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HOSPITAIS PRIVADOS

Hospital é coisa séria Em todo o mun do, o s h o s pi tai s s ão i n s ti tu i ç õ es res p ei ta d a s e até reveren c iadas pelo que re p res en ta m p a r a o b em m a i s p rec i o s o d e u m a p es s o a , q u e é a saúde. Suas atr i bu i ç õ es v ã o a l ém d a p res ta ç ã o d e c u i d a d o s d i f eren c i a d o s, d o ponto de vista da as s i s tên c i a m édi c a c ur ati va e d e rea b i l i ta ç ã o, p a r a s erem re conhecidos pel a i n es ti m ável c o l abo r aç ão n a p reven ç ã o d e d o en ç a s, n o en s i n o e na investig açã o c i en tí f i c a . Não são raros os países que se tor naram referências inter nacionais pelas suas especializações médicas, conhecimentos científicos e protocolos assistenciais, originados em suas instituições hospitalares. No Brasil não é diferente, embora, por aqui, os hospitais já tenham sido comparados a botecos – como ocorreu recentemente em uma reportagem publicada por uma revista de grande circulação nacional. Nada contra botecos. Mas a comparação é, no mínimo, jocosa, e de uma visão totalmente distorcida e até maledicente. Os hospitais privados brasileiros, a exemplo dos grandes centros inter nacionais, são instituições de altíssima complexidade, sob todos os aspectos que possam ser analisados – desde a sua estrutura física e arquitetônica, como de gestão, capacitações, procedimentos, logística, comprometimento com a saúde, a qualidade no tratamento e o bem estar de seus pacientes. A gover nança hospitalar supera a de qualquer outra atividade econômica, exigindo um esforço intelectual, financeiro e tecnológico acima do padrão, para gerir uma realidade que tende a ser cada vez mais complexa. No Brasil, este cenário ganhou novos contor nos, com o aumento da renda, que ampliou o acesso aos serviços de saúde, com os significativos ingressos de novos usuários das operadoras, e com o envelhecimento e a mudança do perfil epidemiológico da população. Esse desafio exige dos gestores investimento constante na ampliação das

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instalações, adaptação dos serviços, incluindo estrutura física e capacitação das equipes, bem como aquisição de novas tecnologias, com vistas a atender as demandas atuais e se preparar para as exigências futuras. Isso tudo sem abrir mão do cuidado e da qualidade da assistência, no momento em que, não raramente, pacientes e familiares estão fragilizados. É fato que há muito para avançar. O setor encontra desafios cada vez maiores, enquanto avança no seu modelo de gover nança, cada vez mais estruturado no sentido de promover a melhoria contínua do nível de assistência e qualidade clínica do cuidado ao paciente, em um ambiente de boas práticas e de excelência. A gover nança clínica dentro dos hospitais tem caráter multifuncional e exige a participação de todo o cor po clínico e de suporte das instituições, dada sua altíssima complexidade. Afinal, envolve pilares tão variados quanto distintos, que vão desde a auditoria clínica participativa, a efetividade da intervenção clínica e a gestão de riscos de eventos adversos, até a educação e treinamento dos profissionais, desenvolvimento da pesquisa, transparência de todos os processos e relações inter pessoais, e o uso de tecnologia da infor mação. O setor hospitalar também está empenhado na busca per manente pela melhoria da assistência em saúde como um todo, em atendimento a uma das maiores expectativas da população. Por isso, a partir de um trabalho executado por uma consultoria inter nacional, que compreendeu entrevistas com importantes personalidades brasileiras, estudo da nossa realidade e análises comparativas com os maiores centros mundiais, reunimos uma série de propostas em um documento inédito no Brasil. A finalidade é contribuir para o fortalecimento e a integração de toda a cadeira da saúde, mantendo os hospitais à frente do importante desafio que o País tem para expandir e melhorar a assistência oferecida à população nos próximos anos.

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CASE

Em qualquer lugar, a qualquer hora Disponibilizar informações clínicas para melhorar a prática da medicina tem sido uma das estratégias do Hospital de Ottawa, no Canadá, que é considerado um dos precursores na utilização de tecnologias móveis na saúde

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onsiderado um dos pi-

médicas UpToDate, que já é utilizado por

oneiros

mais de 850 mil médicos em 164 países.

de

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tecnologias

aplicação móveis

para supor te médico no

Com a nova ferramenta já em uso, a

mundo, o Hospital de Ottawa (TOH), no

instituição oferece à sua equipe mais um

Canadá, deu mais um passo em direção

aliado para informar decisões de diagnós-

ao futuro e adotou, em 2013, uma ferra-

tico e tratamento de forma remota, dentro

menta móvel de supor te à decisão clínica,

do hospital, em consultórios satélite ou em

o UpToDate Any where.

trânsito. Ainda segundo a desenvolvedora, essa plataforma está disponível para siste-

O TOH é um dos principais hospitais

mas iOS, Android e Windows.

do Canadá, possuindo 1.1 mil leitos, uma demanda de 1,3 milhão de pacientes de

“Noss o us o de UpToD ate Any w here é

Ottawa e região oriental de Ontário e pos-

u ma cons e quê nci a di re t a d a no ss a e st ra -

sui um orçamento de um bilhão de dólares

té g i a de mobi lid ade avanç ad a e d a miss ão

americanos ao ano. Além de estar inserido

p ar a e quip ar noss as e quip es clínic as com

no que é considerado um dos melhores sis-

as fer rament as ne cess ár i as p ara resp ost as

temas de saúde do mundo.

i me di at as no p onto de c ui d ado”, acre sc e nt a o TOH C hief Infor mat ion Me dic a l

A solução móvel, desenvolvida pela

O f f icer, Glen G eiger.

Wolters Kluwer Health, uma das principais empresas globais em fornecimento de in-

TOH tem sido pioneira no fornecimen-

formações para profissionais e estudantes

to de acesso móvel às informações do pa-

da área da saúde, permite aos hospitais e

ciente e recursos médicos, e continua em

instituições de saúde disponibilizar aos

desenvolvendo e expandindo sua estratégia

médicos o acesso remoto, via dispositivo

móvel para médicos, enfermeiros e outros

móvel, ao recurso de suporte a decisões

membros da equipe clínica.

110

DEZEMBRO DE 2014


!"#$%&'()*)+,)*) #-,.#+*"#',)/0#+*)$ !!!"#$%&'#$()"*+,"-(

De acordo com Geiger, houve uma grande aceitação por parte do corpo clínico e, após a extensão para plataformas móveis o número de consultas ao sistema em busca de informações saltou para 12 mil por semana

Perfilado pela Apple em sua série “iPad nos

De acordo com Geiger, houve uma

negócios”, a entidade possui milhares de presta-

grande aceitação por parte do corpo clínico

dores de cuidados e pessoal com iPads e outros

e, após a extensão para plataformas móveis

dispositivos iOS. O TOH está entre os primei-

o número de consultas ao sistema em busca de informações saltou

ros hospitais do mundo a desenvolver

um

registro

móvel eletrônico de saúde habilitado e, em março de 2012, tornou-se o primeiro hospital do mundo a fornecer a entrada do pedido médico móvel por meio de um iPad.

!"#$%&$'()*+%&$,+-,'$./#$ 01#+*&,'$2#1$%$2#'0%$0,1,$ 01%+/1,1$*34%1',56#& $,2/,7*8,),&$&%91#$/',$ )%#35,$%/$%1*#32,56#&$&%91#$ '#7-%1#&$01:2*+,&$0,1,$%$ 21,2,'#32%$)#$&#/$0,+*#32#;$

tegrante do seu plano de

)%8#$'*7$<#8#&$0%1$&#',3,;$ ,+-%$./#$($'#7-%1$)#*=:> 7%&$2#1$,+#&&%$?$'#7-%1$ *34%1',5@%$)*&0%3A<#7$#$,$ ./,7./#1$'%'#32%B$

mobilidade com visão de

– Glen Geiger, do Hospital de Ottawa

“A adoção do Hospital de Ottawa ao UpToDate Anywhere, como parte in-

para 12 mil por semana. “Muitas vezes as pessoas me perguntam como é possível considerar essa prática de acesso móvel à

informações

clíni-

cas e de pesquisa uma prática segura, a qual eu respondo. S e os médicos acham que precisam ter o tempo para procurar informações

atualiza-

das sobre uma doença ou

orientações

sobre

futuro ajuda a demonstrar

melhores práticas para

como a prática de apoio à

o tratamento de seu pa-

decisão está evoluindo”, afirmou a vice-Presi-

ciente, doze mil vezes por semana, acho

dente, gerente geral e editor-in-Chief, UpToDate

que é melhor deixá-los ter acesso à melhor

em Wolters Kluwer Health, Denise Basow, MD.

informação disponível e a qualquer mo-

Sobre Wolters Kluwer Health.

mento”, completa. DEZEMBRO DE 2014

111


CASE

Com a nova ferramenta já em uso, a instituição oferece à sua equipe mais um aliado para informar decisões de diagnóstico e tratamento de forma remota, dentro do hospital, em consultórios satélite ou em trânsito





JANTAR HEALTHERS

O Natal chegou mais cedo na Healthers !"#$%&'()"$*+)"!,

Em clima natalino, a Healthers promoveu mais um encontro de apaixonados pela saúde no restaurante do Club A, zona Sul da capital paulista. Mais de 80 pessoas prestigiaram o jantar que contou com a participação especial do cantor Junior Meireles, participante do The Voice Brasil em 2012. O jantar foi muito animado onde os convidados puderam desfrutar de um ambiente descontraído, boa comida e um bom bate-papo. O tema natalino contagiou a todos, que anteciparam as comemorações e vestiram os gorros de Papai Noel para celebrar com a equipe da Healthers. Entre os convidados que prestigiaram a festa estavam João Carlos Bros, da Bross Consultoria e Arquitetura, Rodrigo Lopes, do Grupo de Saúde Bandeirantes, Dario Ferreira Neto, do Edmundo Vasconcelos, e Mariana Palha, da Brasil Health, Valdesir Galvan, da AACD, Pedro Palocci, do Hospital São Lucas, Newton Takashima, Paulo Câmara, da Pró Saúde, Márcio Assis, do Hospital Ana Costa, Roberto Schahin, da MTS Health Partners, Adriana Carvalho, do Hospital Vera Cruz, Valdir Ventura, do Hospital São Cristóvão e Fábio Teixeira, da Beneficência Portuguesa de SP. Com o jantar, a Healthers se despediu de mais um ano de muitas conquistas. Já são 11 revistas publicadas, sete fóruns e oito jantares coorporativos. 2014 foi um ano incrível e 2015 promete ser ainda melhor.

116

DEZEMBRO DE 2014


Ninguém escapou, todos vestiram o gorrinho de Papai Noel para tirar foto

Equipe Healthers

Alberto Leito, da Healthers, e Valdesir Galvan, da AACD

Jantar de encerramento reuniu cerca de 80 convidados do setor de saúde do País

DEZEMBRO DE 2014

117


JANTAR HEALTHERS

O brinde dos convidados

Dra. Ko Chia Lin, e Dr. Ye, aproveitam o momento de confraternização para fazer um Selfie

O encontro ocorreu no Club A, em São Paulo Os convidados entraram no clima do Natal

Encontro reuniu executivos de hospitais e indústria

118

DEZEMBRO DE 2014

João Carlos Bros e sua esposa Vera acompanhados das equipes Healthers e Printer Press



FÓRUM

!"#$%&'()*+$,'$'()-#)./0# Durante o 1º Fórum de Compras para a Saúde, promovido pela Healthers, destacou-se o papel estratégico do departamento e as melhorias que ainda precisam ser feitas !"#$%&'()"$*+)"!,

Dando continuidade na sua proposta de ajudar a aprimorar e desenvolver o setor de saúde brasileira, a Healthers realizou, em novembro, o seu último fórum do ano voltado para o departamento de compras. O 1º Fórum de Compras para a Saúde reuniu mais de cem executivos do setor para compartilhar ideias e discutir as melhores soluções. O dia começou com a apresentação Dirceu Barbano, da Anvisa. O ex-presidente destacou que os insumos hospitalares representam o principal meio de receita das instituições de saúde e é o segundo maior custo de uma entidade depois da folha de pagamento. O debate desse encontro teve como tema “Diferentes visões para uma cadeia de suprimentos” com a participação de Peter Laubenheimer, consultor de suprimentos da Unimed Paulistana, Rogério Toledo, diretor da área de operations da PwC, Sérgio Bento, diretor técnico da Planisa e Walmir Batista, especialista em gestão de compras e suprimentos no setor de saúde. “Na área de compras e suprimentos, vemos, muitas vezes, profissionais realizando compras de emergência, apagando incêndios e resolvendo algum tipo de imprevisto. Tudo isso por falta de um bom planejamento, foco e missão, visão e valores bem definidos. Sem isso, não será possível manter uma sustentabilidade financeira dentro da instituição”, disse o consultor de suprimentos da Unimed Paulistana. Bento, da Planisa, lembrou que os custos com insumos chegam a quase 50% dos gastos do hospital. Já Toledo, da PwC, destacou a importância estratégica do setor de compras para as instituições, mas que ainda é negligenciada em muitos casos. Para encerrar, Ronie Oliveira, diretor da Conduta Saúde, falou sobre o papel estratégico do setor de compras nas instituições de saúde. E Daniela Aparecida, gerente corporativo e logística da Associação Congregação de Santa Catarina, contou como a Associação centralizou seu departamento de compras para todos os seus hospitais por meio de uma Central de Serviços Compartilhados (CSC) a fim de administrar melhor diferentes instituições com diferentes realidades financeiras. 120

DEZEMBRO DE 2014


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DEZEMBRO DE 2014

121


FÓRUM G,;3*#V23<*3&.#G*W*/E# )3&*6,&#).#+,;)'6.# 0.1)*E#:.2,'#/,D&*#,# -.-*2#*/6&.6IH3>,#),# /*6,&#)*#>,(-&./#;./# 3;/636'3@=*/#)*#/.1)*

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122

DEZEMBRO DE 2014


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DEZEMBRO DE 2014

123


CASE

Ajudando o próximo Há 40 anos, o Hospital São Cristóvão encontrou uma maneira nobre e HMJIVIRXI HI GSQIQSVEV EW JIWXEW HI ½REP HI ERS

E

!"#$%&'()"$*+)"!,

m d e z e m b r o, o p r o -

n i d a d e Ir m ã C l a r a ; S a g r a d a Fa m í l i a e

grama,

Fr at e r n i d a d e Vi d a .

“Aç ã o

So-

c i a l”, p r o m o v i d o p e l o Grupo São Cristóvão

O programa, criado em 1974 pelo en-

Saúde, completa 40 anos de existência

tão diretor e administrador geral, Américo

e conta com o auxílio de dezenas de

Ventura, começou nas favelas da região. Com

voluntários, entre eles colaboradores,

o passar do tempo, o programa transfor-

familiares e comunidade.

mou-se no atual modelo de distribuição. “É muito gratificante ver que, ano após ano, os

O s p a r t i c ip a nt e s v i s it a m a s e nt i d a d e s

voluntários continuam engajados em ajudar

a s s i s t i d a s p e l a In s t it u i ç ã o, q u e a br i g a m

ao próximo. Nossa intenção é oferecer um

c r i a n ç a s , i d o s o s , m or a d ore s d e r u a e

Natal melhor às pessoas assistidas e, graças

p or t a d ore s d e n e c e s s i d a d e s e s p e c i a i s .

a Deus e com a ajuda dos nossos amigos, o

E m 2 0 1 3 , m a i s d e 2 2 t on e l a d a s d e a l i -

São Cristóvão pôde realizar mais um ano

m e nt o s e pro dut o s d e h i g i e n e f or a m

de Ação Social”, declara o CEO do Grupo,

d i s t r i bu í d o s e nt re a s 1 7 e nt i d a d e s b e -

Valdir Pereira Ventura.

n e f i c i a d a s . For a m e l a s : Pó l o Cu lt u r a l ; P i n h e i r i n h o ; No s s a E s c o l a ; C re c h e S ã o

Além das doações recebidas, nossa Insti-

Pe d ro ; Pa ró qu i a S ã o Pe d ro ; L a r R e d e n -

tuição também proporciona, anualmente,

ç ã o ; A r s e n a l E s p e r a n ç a ; Ni n h o d a Pa z ;

atendimento médico-hospitalar, incluindo

L a r d e Ni c e ; Lu a Nov a ; No s s o L a r ; C r i s -

consultas, exames e procedimentos cirúrgi-

t o R e d e nt or ; C a m i n h o d a Pa z ; Fr at e r-

cos a essas entidades.

124

DEZEMBRO DE 2014


¡ fnbmh `kZmbÛ\Zgm^ o^k jn^% Zgh Zi·l Zgh% hl ohengm§kbhl \hgmbgnZf ^g`ZcZ]hl ^f Zcn]Zk Zh ik·qbfh OZe]bk I^k^bkZ O^gmnkZ% ]h L«h <kblm·o«h

AGOSTODE DE2014 2014 DEZEMBRO

29 125


HEALTHER

Mudando vidas

Tudo começou aos 17 anos, quando ainda estava concluindo o colégio e havia chegado a hora de decidir qual graduação cursar, conta a gerente de enfermagem do hospital TotalCor, Sônia Batista !"#$%&'(&)*+,#(+'-%#

“Desde a adolescência sempre gostei de lidar com pessoas, ajudar o próximo; ou seja, contribuir de alguma forma com a sociedade. Acho que tenho espírito filantrópico, pois até hoje participo de atividades voluntárias”, acrescenta Sônia, que, em 2014, completou três décadas de carreira. Ao concluir o ensino médio, ela começou a pesquisar sobre algumas profissões, incluindo enfermagem que pouco conhecia. Durante as pesquisas, a irmã de Sônia, que é economista, disse que o ofício tinha muito do perfil da coordenadora do TotalCor. “Durante a faculdade fui percebendo que a decisão que tomei estava absolutamente certa, pois adorei cada matéria e cada momento da faculdade de enfermagem.” Há cinco anos e meio no TotalCor, Sônia passou grande parte de sua carreira atuando em hospitais e serviços da Amil, como o Paulistano, por nove anos, e antes dele, o Amil Resgate Saúde, onde, paralelamente, atuava no serviço de Resgate do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Sônia conta que foi com muita dor no coração que teve que abrir mão das atividades no Resgate do Corpo de Bombeiros, uma vez que, ao ingressar no Paulistano, passou a dedicar muito mais tempo e atenção à suas novas atividades. No Resgate, a enfermeira fazia plantões de 24h, uma vez por semana. Durante esses 126

DEZEMBRO DE 2014

plantões, ela presenciou diversas ocorrências, de acidentes até suicídios, e cada uma dessas tristes experiências ensinou-lhe algo diferente. “É um trabalho incrível, onde vemos que realmente fazemos a diferença na vida das pessoas. Muitas vezes chegávamos ao local da ocorrência e tínhamos a oportunidade de ajudar as pessoas, transformar a vida delas, sendo por meio da assistência pré-hospitalar ou simplesmente apoiando, conversando com o paciente, ajudando.” Durante suas três décadas de experiência profissional, a gerente de enfermagem conta que aprendeu uma série de lições. “Com o passar do tempo, vamos percebendo o quão frágeis são as pessoas. Tanto durante meu trabalho no resgate, quanto atuando nos hospitais como enfermeira. A confiança depositada pelos pacientes assistidos nos profissionais de saúde traz uma grande carga de responsabilidade.” Para ela, outra atividade gratificante é trabalhar voluntariamente ministrando palestras sobre saúde e prevenção. “Gosto muito de trabalhar com o tema prevenção, tanto como voluntária como aqui dentro do hospital. Esse tema tem crescido a cada ano no mundo inteiro. A saúde sustentável, ou a medicina sustentável, é preventiva. Já a medicina de alta complexidade poucos têm acesso por ser extremamente cara e administrada, em grande parte, em hospitais privados e de ponta.”, finaliza.


“Com o passar do tempo, vamos percebendo o quão frágeis são as pessoas. Tanto durante meu trabalho no Resgate, quanto atuando nos hospimZbl \hfh ^g_^kf^bkZ' : \hgÛZg­Z ]^ihlbmZ]Z i^ehl iZ\b^gm^l Zllblmb]hl ghl ikhÛllbhgZbl ]^ lZ¼]^ mkZs nfZ `kZg]^ \Zk`Z ]^ k^lihglZ[beb]Z]^

AGOSTODE DE2014 2014 DEZEMBRO

29 127


RETRATOS RETRATOS

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128 28

SETEMBRO DE 2014 DEZEMBRO DE 2014


Fotógrafo há mais de 20 anos, André François

fundou,

em

1995,

a

ImageMagica, uma organização que trabalha com a fotografia como ferramenta de transformação social dentro de escolas e hospitais de todo o Brasil.

Enfermaria pediátrica – Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, DF Esta imagem faz parte do livro Cuidar – Um documentário sobre a saúde humanizada no Brasil, de André François, fotógrafo e fundador da ImageMagica, uma organização que faz projetos sociais com fotografia dentro de escolas e hospitais. Conheça esse e outros trabalhos da ImageMagica em: www.imagemagica.org Mãe acaricia filha internada há semanas, enquanto descansam. Assim como ela, muitas outras mães deixam suas casas para permanecer ao lado dos filhos durante todos os dias de internação. SETEMBRO DE 2014 DEZEMBRO DE 2014

29

129


INSIGHT

!"#$%&'(#%)$(&$*"#$+(,"# Quando menino, entrei numa banda. Não era uma banda comum, era uma banda autoral. Eu, na altura dos meus ingênuos 15 anos, tocava numa banda. Tocar numa banda, aos 15, tem sua genialidade. Nos faz ser mais queridos, mais cobiçados, mais corajosos e ao mesmo tempo, mais burros, pois tocamos para os outros meninos se darem bem com as meninas com trilha sonora. Não é sobre música que quero falar, é sobre marketing.

Danilo Ramos

Aprendi muito com esse negócio de música autoral e cover nessa fase, desde então, busco incansavelmente encontrar a mistura ideal entre as duas coisas. Tocar música cover sempre é legal, você imita seus ídolos e depois de um tempo tocando e curtindo, descobre que nada fez para você. Tocar autoral tem a ver com a paciência. Você toca suas músicas, as pessoas não as conhecem, algumas poucas pessoas gostam, a maioria odeia, pedem pra você tocar cover e você insiste nas suas até que um dia emplaca e todos agradecem por você ser um músico autoral. É assim na vida empresarial. Você pode trabalhar para os outros ou criar a sua empresa. A primeira tem salário, se der tudo certo ou errado lá está ele. Você tem chefe que bate palmas ou te mata quando algo dá errado. Mas, de verdade, está sempre todo mundo feliz com você. Se você vira diretor então, sua família parabeniza KILI XI[[W [M] ;MZ I]\WZIT VM[\M KI[W MUXZMMVLMLWZ \MU []I[ LWZM[ >WKw ÅKI XZWK]ZIVLW I[ XITUI[ Y]M LQÅKQTUMV\M IXIZMKMU No início você precisa de muita paciência. Muita. As suas músicas não atrairão de início. Mas TMUJZM [M Y]M XZMKQ[I MUXTIKIZ ]UI [~ =UI U [QKI u []ÅKQMV\M XIZI Y]M \WLW[ LQOIU Y]M ^WKw estava certo em permanecer ali, diante de suas próprias ideias. -[\W] XI[[IVLW XMTI NI[M X~[ [\IZ\]X V]UI MUXZM[I LM [I LM" I 0MIT\PMZ[ 9]IVLW KPMOI W ÅU LM IVW Y]MU u MUXZMMVLMLWZ VrW \MU LuKQUW \MZKMQZW [ITnZQW MTM XIOI 9]IVLW KPMOI VW ÅVIT LM IVW ÅKIUW[ UIQ[ MUW\Q^W[ ,IUW[ U]Q\W LM V~[ VW[[I ITUI KWUXTM\I MU KILI U [QKI KILI IKWZLM

!"#$%&'()$*&$(!"#$%" &'"()'*+,)-./")"0-12)..1-" &)"3415'671")").+-'+!83'"&1" 9:;"&'"<=;>

Muitos não os entendem, muitos vaiam, poucos aplaudem. Mas os verdadeiros fãs de um músico autoral não o abandonam, o perseguem até o dia em que ele tem seguidores cover, os chamados concorrentes. A vida é assim, como numa banda. Aos 15 anos quando decidi montar minha banda escolhi amigos. Era um tempo feliz mas quem errava demais estava fora da banda. Quem dormia no ensaio também. Quem torcia para fazer parte da banda um dia estava nela. Aos 38 decidi abrir uma empresa. Escolhi amigos para o momento. Alguns dormiram em ensaios, outros torceram para entrar e hoje fazem parte de tudo. Não houve nada de diferente nesse tempo, a não ser que o instrumento mudou, os cabelos brancos começaram a surgir e a experiência e a sensibilidade para acertar o repertório parecem mais lúcidas agora. Tenho muito a aprender sobre música. Tenho muito a aprender sobre empresa. Mas sei que no fundo de tudo isso o que mais importa é a paixão. A paixão que temos por cada nota, cada acorde, cada batida.

;?1@0'4,)").+)") 1A+-1."?14+)B&1.")@ +++,-$."&-$%/,0'1,#%

-[[I u I UM[UI XIQ`rW Y]M [QV\W Y]IVLW ^MRW ]UI 0MIT\PMZ[ [IQVLW LI OZnÅKI Y]IVLW MV\ZW V]U evento feito pela Healthers, quando vejo um hospital feliz com nossas pesquisas, nosso software. Fico ainda mais apaixonado quando alguém diz que um dia será um Healther. É isso. Alberto Leite

130

DEZEMBRO DE 2014


!

NÓS JÁ CONQUISTAMOS A LIDERANÇA DO MERCADO. AGORA, QUEREMOS CONQUISTAR VOCÊ. Certificada pelo IQG, a Brasanitas Hospitalar é líder em higienização de hospitais, clínicas e laboratórios, além de pioneira na gestão de equipes multidisciplinares. A empresa é parte do Grupo Brasanitas, referência em todo o território nacional, com mais de 28 mil funcionários capacitados para oferecer o melhor em facilities para hospitais, shopping centers, indústrias, instituições de ensino e muitos outros segmentos. GRUPO BRASANITAS. NOSSA VIDA É FACILITAR A SUA. t )JHJFOJ[BÎÍP )PTQJUBMBS t (FSFODJBNFOUP EF -FJUPT t $PMFUB *OUFSOB * F ** EF 3FTÓEVPT t $PMFUB EF 3PVQB F 4FSWJÎP EF $BNBSFJSB t 4FSWJÎPT EF "QPJP t $POUSPMF EF "DFTTP t $POUSPMF *OUFHSBEP EF 1SBHBT t .BOVUFOÎÍP 1SFEJBM

/grupo.brasanitas

/grupo.brasanitas

Grupo Brasanitas Facilities Services

0800 702 7714



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