Fh 187

Page 1

FORNECEDORES

H O S P I TA L A R E S

A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR "OP t &EJÎÍP t t .BJP EF

o ã ç a r g e Int

l e v í s r e v e irr ibanês, L o i r í S cina, do e V o l a z lidade n i o b a G t , s n a e t ç s n a r a a su er muda p u o q d e r a v e i r u lico e o p cenário q b ú m p u e r e t d Diante rceria en a p a d a i o SUS r tânc d o s p o m ç i n a a aborda bre os av o s a l a f e e saúde d r o t e s do

lay_capa.indd 3

12/05/11 16:37


ÍNDICE REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES • MAIO • NÚMERO 187

30

14 – .COM Veja o que foi destaque no Saúde Business Web

NO HOSPITAL 36 – HOSPITAL DE BASE DE RONDÔNIA Humanização e tratamento multidisciplinar contra o câncer são alguns dos objetivos do Hospital de Câncer de Barretos que desde abril está à frente da instituição 42 – HOSPITAL SÃO LUCAS Inovação na gestão e parcerias com renomadas instituições de ensino fazem do Hospital São Lucas, de Aracaju (SE), um bom negócio 48 – PANORAMA Aliando interesses comuns, fornecedores e hospitais conseguem desenvolver parcerias relevantes, e que trazem grande impacto para o setor de saúde

ENTREVISTA Gonzalo Vecina fala sobre a atual situação da saúde brasileira, suas perspectivas para o futuro com o envelhecimento da população e busca pela sustentabilidade do setor

6

lay Indice.indd 6

REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

13/05/11 15:03


ÍNDICE REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES • MAIO • NÚMERO 187

59 – SAÚDE BUSINESS SCHOOL Envolvimento das equipes em segurança 70 – DE OLHO NOS FORNECEDORES Inovações tecnológicas e lançamentos de novos equipamentos marcaram a JPR2011

86

86 – TECNOLOGIA Instituições de saúde vêm adotando o BPO como alternativa para melhorar sua governança em TI

A RT IG O S 46 – GESTÃO O desdobramento da estratégia institucional para os servidores médicos 68 – ESPAÇO JURÍDICO Marcha lenta e contramarcha 94 – RH Procura-se maturidade 122 – HOT SPOT 4.000 anos em 18 meses

8

lay Indice.indd 8

REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

12/05/11 17:15


EXPEDIENTE

PRESIDENTE-EXECUTIVO

ADELSON DE SOUSA Ĺ” adelson@itmidia.com.br

VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO

MIGUEL PETRILLI Ĺ” mpetrilli@itmidia.com.br

DIRETOR-EXECUTIVO E PUBLISHER ALBERTO LEITE Ĺ” aleite@itmidia.com.br

DIRETOR DE RECURSOS E FINANÇAS

JOĂƒO PAULO COLOMBO Ĺ” jpaulo@itmidia.com.br

FORNECEDORES

H O S P I TA L A R E S www.revistafh.com.br

MARKETING REVISTAS

EDITORIAL EDITORA EXECUTIVA "OB 1BVMB .BSUJOT Ĺ” BNBSUJOT!JUNJEJB DPN CS

CONSELHO EDITORIAL 1BVMP .BSDPT 4FOSB 4PV[B Ĺ” %JSFUPS EB "NJM 4ÂĽSHJP -PQF[ #FOUP Ĺ” 4VQFSJOUFOEFOUF HFSBM EF 0QFSBÂŁÂąFT do Hospital Samaritano 4ŠMWJP 1PTTB Ĺ” %JSFUPS (FSBM EP )PTQJUBM .VOJDJQBM .Ĺ?#PJ .JSJN

REPÓRTER $BSPMJOB (BSDJB Ŋ DBSPMJ HBSDJB!JUNJEJB DPN CS Cinthya Davila – cinthya.davila@itmidia.com.br (VJMIFSNF #BUJNBSDIJ Ŕ HCBUJNBSDIJ!JUNJEJB DPN CS Maria Carolina Buriti – mburiti@itmidia.com.br Verena Carvalho – vcarvalho@itmidia.com.br

GERENTE DE MARKETING (BCZ -PBZ[B Ĺ” HMPBZ[B!JUNJEJB DPN CS ANALISTA DE MARKETING (BCSJFMB .FOEFT 1FSFJSB ĹŠ HBCSJFMB QFSFJSB!JUNJEJB DPN CS

MARKETING PORTAIS

GERENTE DE MARKETING 3PESJHP .BSUJOT Ĺ” SNBSUJOT!JUNJEJB DPN CS ANALISTAS DE MARKETING "OEFSTPO (BSDJB Ĺ” BHBSDJB!JUNJEJB DPN CS

PRODUTOR DE ARTE E VĂ?DEO #SVOP $BWJOJ Ĺ” CDBWJOJ!JUNJEJB DPN CS

MARKETING FĂ“RUNS

GERENTE DE MARKETING &NFSTPO -VJT EF .PSBFT Ĺ” FNPSBFT!JUNJEJB DPN CS

COMERCIAL

ANALISTA DE MARKETING &NBOVFMB 4BNQBJP "SBVKP Ĺ” FBSBVKP!JUNJEJB DPN CS 3PTBOB 4PBSFT EPT 4BOUPT Ĺ” STBOUPT!JUNJEJB DPN CS

GERENTE-COMERCIAL 5BOJB .BDIBEP Ĺ” UNBDIBEP!JUNJEJB DPN CS Ĺ”

COMUNICAĂ‡ĂƒO CORPORATIVA - COORDENADORA

GERENTE-CLIENTES "OB -VJTB -VOB Ĺ” BMVOB!JUNJEJB DPN CS Ĺ” +VDJMFOF .BSRVFT Ĺ” KNBSRVFT!JUNJEJB DPN CS Ĺ” -FBOESP 1SFNPMJ ĹŠ MFBOESP QSFNPMJ!JUNJEJB DPN CS Ĺ” .P[BSU )FOSJRVF 3BNPT ĹŠ NSBNPT!JUNJEJB DPN CS Ĺ”

$SJTUJBOF (PNFT Ĺ” DHPNFT!JUNJEJB DPN CS

EXECUTIVOS DE CONTAS "OESÂĽB ; /PWP Ĺ” B[BOBSEJ!JUNJEJB DPN CS Ĺ” 3PESJHP .PSBJT ĹŠ SNPSBJT!JUNJEJB DPN CS Ĺ” 3PHÂĽSJP %FMMB $PSUF ĹŠ SPHÂĽSJP DPSUF!JUNJEJB DPN CS Ĺ” 3VUF 4JMWB 3PESJHVFT Ĺ” SSPESJHVFT!JUNJEJB DPN CS Ĺ”

ANALISTA "OESÂĽJB .BSDIJPOF Ĺ” BNBSDIJPOF!JUNJEJB DPN CS

ESTUDOS E ANĂ LISES

EDITORA 4JMWJB /PBSB 1BMBEJOP Ĺ” TQBMBEJOP!JUNJEJB DPN CS

CIRCULAĂ‡ĂƒO

ANALISTA "OESÂĽ 2VJOUJMJBOP Ĺ” BRVJOUJMJBOP!JUNJEJB DPN CS

REPRESENTANTES

ASSISTENTE &MJTBOHFMB 3PESJHVFT 4BOUBOB Ĺ” FTBOUBOB!JUNJEJB DPN CS

Gerente comercial – Representaçþes (BCSJFMB 7JDBSJ Ĺ” HWJDBSJ!JUNJEJB DPN CS Ĺ” $FM

ADMINISTRATIVO

Rio de Janeiro: Sidney Lobato Ĺ” sidney.lobato@itmidia.com.br $FM 'BY

GERENTE .BSDPT -PQFT Ĺ” NBSDPT!JUNJEJB DPN CS

Rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni Ĺ” stodolnimark@pop.com.br $FM

COORDENADOR 3FHJOBMEP &WBOHFMJTUB Ĺ” SFWBOHFMJTUB!JUNJEJB DPN CS

USA e CanadĂĄ: (MPCBM "E /FU Ĺ” FE!HMPCBMBE OFU DPN Tel: 603-525-3039 Fax: 603-525-3028

ANALISTA 4JOJDMFJ -VJ[ EB 4JMWB Ĺ” TJOJDMFJ!JUNJEJB DPN CS

RECURSOS HUMANOS

%BOJFMMF #BSDFMMPT 3PESJHVFT Ĺ” ESPESJHVFT!JUNJEJB DPN CS

$POIFÂŁB B TPMVÂŁÂ&#x;P DPNQMFUB EF NŠEJB EF OFHÂŻDJPT RVF B IT MĂ­dia oferece: www.itmidia.com.br

CENTRAL DE ATENDIMENTO

GERENTE .BSDJP -JNB Ĺ” NMJNB!JUNJEJB DPN CS

Conheça o portal Saude Business Web: www.saudebusinessweb.com.br

ASSISTENTE .BSDP 4JMWB Ĺ” NTJMWB!JUNJEJB DPN CS

Receba as últimas notícias do mercado em tempo real, diariamente em seu e-mail, assine a newsletter do Saude Business Web www.saudebusinessweb.com.br COMO RECEBER FORNECEDORES HOSPITALARES COMO ANUNCIAR TRABALHE CONOSCO CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR (RECEBIMENTO, ALTERAÇÕES DE ENDEREÇO, RENOVAÇÕES)

www.revistafh.com.br/assinar comercialsaude@itmidia.com.br | Tel.: (11) 3823.6651 pessoas@itmidia.com.br atendimento@itmidia.com.br | Tel.: (11) 3823.6700

(recebimento, alteraçþes de endereço, renovaçþes)

IMPRESSĂƒO

-PH 1SJOU (S�GJDB F -PHŠTUJDB 4 " FORNECEDORES HOSPITALARES Fornecedores Hospitalares Ê uma publicação mensal dirigida ao setor mÊdico-hospitalar. Sua distribuição Ê controlada e ocorre em todo o território nacional, alÊm de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

A

TA

R REC

LE

ES

INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAĂ‡ĂƒO

O AV

IC

P OR F

As opiniĂľes dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, nĂŁo caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT MĂ­diaou quaisquer outros envolvidos nessa publicação. As pessoas que nĂŁo constarem no expediente nĂŁo tĂŞm autorização para falar em nome da IT MĂ­dia ou para retirar qualquer tipo de material se nĂŁo possuĂ­rem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteĂşdo sem prĂŠvia autorização da IT MĂ­dia S.A.

R E V IS

T

IT MĂ­dia S/A Pça Prof JosĂŠ Lanes, 40 Ĺ” EdifĂ­cio Berrini 500 Ĺ” 17Âş andar Ĺ” 04571-100 Ĺ” SĂŁo Paulo Ĺ” SP Fone: 55 11 3823.6600 | Fax: 55 11 3823.6690

lay Expediente.indd 10

12/05/11 08:57


TECNOLOGIA

TERCEIRIZAR

NÃO BASTA Por Guilherme Batimarchi – gbatimarchi@itmidia.com.br

Transformar a TI de uma instituição de saúde em uma área totalmente estratégica, focada no desenvolvimento de soluções, é o objetivo da maioria dos gestores de saúde do País. No entanto, fazer com que a área de tecnologia dos hospitais deixe de ser operacional, é um grande desafio para o setor

86

lay_TI.indd 86

REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

12/05/11 09:37


Foto: Di�ul�a��o

A empresa deve saber exatamente qual área e quais competências de sua organização ela quer terceirizar Geuma Nascimento, da Trevisan

FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA

lay_TI.indd 87

terceirização de serviços de apoio em unidades de saúde é uma atividade comum para todo o setor. Limpeza, segurança, alimentação e lavanderia são alguns dos exemplos que podem ser usados para explicar essa tendência no segmento de saúde brasileiro. Diferente de outros setores contidos em uma instituição, a TI requer um pouco mais de atenção na hora de terceirizar suas atividades, uma vez que grande parte das operações do hospital, tanto clínica quanto administrativa, depende deste setor. Considerado a terceira fase do outsourcing, o Business Process Outsourcing ou BPO busca uma abrangência mais estratégica do que a simples transferência de atividades para uma empresa terceirizada, englobando contratos que envolvem processos de negócios completos fazendo com que o contratante do serviço possa direcionar seus esforços para o negócio, e não mais os processos daquela determinada área. Este modelo já é uma realidade nas instituições de saúde brasileiras, e vem ganhando força com o passar dos anos. O BPO já pode ser considerado uma tendência aqui e em todo o mundo. De acordo com um levantamento feito pelo Gartner, o mercado mundial de terceirização de processos deverá movimentar cerca de US$ 234 bilhões somente em 2011. “O mercado mundial de BPO é forte e cresceu cerca de 35% nos últimos cinco anos”, diz o executivo da AeC Érico Carvalho. De acordo com Carvalho, o Brasil segue a mesma tendência que o resto do mundo e avançou em torno de 36% entre 2008 e 2011. “O BPO brasileiro está extremamente acelerado, em outras palavras, ele é uma tendência de mercado em vários segmentos, principalmente no industrial e financeiro. Na saúde, com a complexidade da tecnologia empregada no cotidiano das instituições, que não estão inseridas no negócio do hospital, ele acaba se tornando oneroso para o gestor. Devido à falta de estrutura, os hospitais de pequeno e médio porte acabam tratando a área de TI simplesmente como custo e não como um agregador de valor nos processos da unidade, o que remete a falta de inovação”, completa. Compartilhando da mesma opinião do executivo da AeC, a sócia diretora da Trevisan Outsourcing, Geuma Nascimento diz que o Brasil, atualmente, possui um mercado consolidado e maduro de BPO ocupando a quinta posição no ranking mundial de offshore outsourcing – processos transferidos para empresas terceirizadas fora do País – segundo um estudo realizado pela Global Services em 2009. “Nós temos aí um salto bem relevante desse crescimento que tem sido constante ano após ano”. No segmento de saúde, o BPO em TI está diretamente ligado a capacidade competitiva da organização, uma vez que, depois de adotado, a instituição passa a destinar sua atenção ao foco do negócio, neste caso a saúde. “No segmento de tecnologia da informação, o BPO pode abranger toda a governança de TI do hospital, atuando como service desk de primeiro e segundo nível e com serviço de governança, que também ajuda a unidade a organizar e planejar aonde se quer chegar com a tecnologia empregada na TI do Hospital”, afirma Carvalho. Essa governança em TI só será alcançada após hospital e parceiro planejarem todo o processo de desenvolvimento da TI, começando pela parte de modernização do parque tecnológico, passando pela reestruturação da rede de dados da unidade até a melhoria e padronização de processos e adoção de melhores práticas em TI. “Nesse caso é feito um estudo de maturidade da TI na instituição desenvolvido pelo Gartner, em conjunto com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), que identifica quatro níveis de maturidade: básico, standard, intermediário e avançado, todos irão direcionar o desenvolvimento de toda a estrutura tecnológica do hospital”. Para que o BPO seja adotado sem riscos por uma instituição de saúde alguns pontos devem ser levados em consideração. “A empresa deve saber exatamente qual área e quais competências de sua organização ela quer terceirizar. Além disso, é preciso identificar um prestador de serviço qualificado para executar as tarefas, alinhar o contrato de prestação de serviço e gerenciá-lo de forma que todos os direitos e obrigações sejam compridos por ambas as partes”, esclarece Geuma. Segundo Carvalho, os hospitais, independente de seu porte, devem a todo o momento questionar a viabilidade de realizar a terceirização de seus processos em TI e qual será a relação custo benefício. O executivo lembra que o BPO é um subproduto do outsourcing e que neste modelo o hospital utiliza a tecnologia, o profissional e toda a metodologia empregada, ao contrário da terceirização que atende apenas a demanda do cliente.

87

12/05/11 09:37


TECNOLOGIA

88

lay_TI.indd 88

NAÇÕES TOP EM OFFSHORE OUTSOURCING: 1º – Índia 2º – Filipinas 3º – China 4º - Irlanda 5º – Brasil Fonte: Global Services (2009)

O hospital filantrópico tende a achar que este tipo de serviço próprio é mais barato devido a alguns incentivos fiscais que temos, mas, quando colocamos na ponta do lápis, vemos que não é bem assim Porfírio Andrade, da Santa Casa de BH

Foto: Gilson de Souza

BPO NA PRÁTICA Adotado há cerca de dois meses pela Santa Casa de Belo Horizonte, o BPO em governança de TI trouxe resultados significativos para a instituição, que já se prepara para adotar sistemas mais modernos para o tráfego de imagens diagnósticas, ERPs e prontuário eletrônico. “Nós ganhamos muito em eficiência, substituição de máquinas, instalação de softwares legalizados, maior segurança e menor vulnerabilidade em nossa rede além da substituição de servidores antigos por equipamentos de alto desempenho e serviço de redundância”, ressalta o superintendente geral do grupo Santa Casa de Belo Horizonte, Porfírio Andrade. Ainda segundo o superintendente, a TI do hospital passou a atuar como um departamento estratégico e não mais operacional. “Hoje nossa TI está focada no desenvolvimento de informação, em gerar conteúdo para a Santa Casa, sem ter que se preocupar em manter o parque tecnológico do hospital em funcionamento.” Andrade afirma que após um levantamento feito pelo hospital sobre governança em TI foi diagnosticado que a Santa Casa gastava muito tempo e energia com hardware, manutenção e substituição de equipamentos inoperantes. Além deste diagnóstico, a unidade de saúde também constatou um alto nível de ineficiência neste sentido e levando em conta os custos com manutenção e estocagem de peças e computadores decidiu-se terceirizar os processos de TI da instituição. “O hospital filantrópico tende a achar que este tipo de serviço, sendo próprio, é mais barato devido a alguns incentivos ficais que temos, mas quando colocamos na ponta do lápis vimos que não é bem assim, que o número não é tão bom e o BPO seria mais favorável devido, não a relação custo benefício do helpdesk, cujo custo é praticamente o mesmo, mas na qualidade do serviço que é muito superior. Um exemplo disso é a substituição de computadores. Antes, uma máquina completamente danificada demorava em torno de 28 dias para ser substituída e após a terceirização esse tempo foi reduzido para oito horas” acrescenta Andrade. Outra vantagem encontrada pela Santa Casa de Belo Horizonte foi a redução na depreciação dos equipamentos. Após o BPO, o padrão tecnológico dos dispositivos usado pelo hospital aumentou. Mais um benefício alcançado pela entidade foi o mapeamento de toda sua rede e computadores em operação, além da melhora na segurança de dados. “Ninguém mais pode colocar qualquer software nas máquinas com o objetivo de aumentar a segurança da rede e das informações utilizadas no hospital. Hoje, a máquina vem sem drive de CD e com as portas USB bloqueadas e a instalação de programas só pode ser executada com a permissão do administrador da rede”, completa o superintendente da Santa Casa. O valor do contrato entre a Santa Casa de Belo Horizonte e a AeC, que abrange a administração de cerca de 500 computadores e todo o serviço de governança de TI da unidade é de R$ 3 milhões por um período de três anos. “Com isso poupamos logo de imediato R$ 3 milhões. Com a realização do BPO aplicamos um filtro na instituição e substituímos imediatamente os computadores sucateados e as outras máquinas serão substituídas gradativamente. Hoje nosso parque tecnológico é composto unicamente por equipamentos fornecidos pela Dell”. Com a infraestrutura de TI organizada e uma nova rede capaz de suportar um alto tráfego de dados, a Santa Casa de Belo Horizonte já pode implementar novos processos em sua área de TI. Alguns dos projetos já planejados pela instituição são: a adoção de ERPs para a geração de dados estratégicos e maior controle de seus processos, implantação de softwares de gestão administrativa e clínica e instalações de um sistema de RIS/PACS para otimizar o tempo de espera e precisão dos exames diagnósticos feitos no hospital.

REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

13/05/11 15:31


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.