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Suplementos alimentares
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consumo de suplementos alimentares cresce à medida que a preocupação com saúde e bem-estar se alastra entre as pessoas. Este é um setor no qual os fabricantes de produtos comemoram altas nas vendas há dez anos consecutivos. Mesmo diante da pandemia, há uma expectativa de enceramento do ano com aumento de 4% a 5%. Em São Paulo, os supermercados já reservam espaço nas prateleiras para essa categoria, que não encontra restrições quanto a isso por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Rio Grande do Sul, é um filão a ser mais bem explorado. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri), o país possui mais de 100 indústrias produzindo itens de qualidade. São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são os estados que concentram a grande maioria dessas organizações. No ano passado, as vendas do segmento alcançaram R$ 2,1 bilhões, numa alta de 7,5% em relação a 2018. Os
suplementos alimentares estão presentes em 54% dos lares brasileiros e a necessidade de complementar a dieta é o principal motivo de compra. A eficácia do uso de suplementos alimentares para a manutenção da saúde é comprovada por evidências científicas. Mas atenção: em nenhuma hipótese eles podem apresentar indicação de prevenção, tratamento ou cura de doenças. Esse tipo de alegação se restringe a medicamentos e precisam ser comprovadas por outros meios. Os suplementos alimentares são substâncias de uso oral, provenientes de proteínas, vitaminas, aminoácidos, plantas, minerais ou carboidratos, encontrados para comercialização em diversos formatos como em pó, comprimidos, cápsulas, líquidos, sachês, géis ou barras. Embora a utilização seja mais evidente por atletas de alto rendimento, atualmente uma parcela importante da população ativa, incluindo desportistas em geral, também é consumidora. Acabou a fase em que a compra estava restrita aos “fortões”. O presidente da Brasnutri, Synésio Batista da Costa, conta que, mesmo na pandemia, o setor prospera. “Há um movimento pró-saúde no Brasil, as pessoas procuram mais qualidade de vida e isso faz com que nosso mercado cresça. Claro que o fechamento das academias foi um baque, mas o consumidor fez exercícios em casa e continuou consumindo os suplementos.” Outro fator que conspirou positivamente foram mudanças nas regras da Anvisa que permitiram mais inovações nas fábricas. Sem restrições de venda Não há regulamentação específica que restrinja os locais de comercialização de suple-
Segmento cresce ano após ano e merece atenção dos supermercadistas, pois pode ser vendido nas gôndolas 70
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