Portfólio Gustavo Marmitt

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GUSTAVO MARMITT



Formação

Universidade Feevale. Publicidade e Propaganda. Andamento do Curso: Formado. Início: 2011 | Término: 2016 Escola de Aplicação Feevale. Curso Técnico em Publicidade. Andamento do Curso: Formado. Início: 2009 | Término: 2011

Gustavo (Gus) Marmitt

Como profissional recém formado, busco a oportunidade de me dedicar a projetos ligados a área de comunicação e marketing, buscando o meu crescimento e o da empresa em que estiver inserido. Além de alguns anos de experiência em produção gráfica, tenho paixão pelas áreas de atendimento, planejamento e criação publicitária.

Contato

Celular: (51) 99751.7266 E-mail: gustomarmitt@gmail.com Linkedin: gustavomarmitt Facebook: gustavo.marmitt Instagram: gusmarmitt Snapchat: gusmarmitt

Habilidades

Corel Draw Adobe Illustrator Adobe Photoshop Adobe Indesign Pacote Office

Experiências

2010: Jornal Dois Irmãos. Cargo: Diretor de Arte e Diagramador.

2011: Agecom (Agência Experimental de Comunicação da Feevale). Cargo: Diretor de Arte. 2011: Grafdil Impressos Ltda. Cargo: Arte Finalista e Desenhista de Embalagens. 2016: Universidade Feevale Cargo: Bolsista Voluntário de Aperfeiçoamento Científico.

Premiações

2014: 1º Lugar Campanha Publicitária. Prêmio SET Universitário (Famecos-PUCRS). 2014: 1º Lugar Kits Promocionais Próprios. Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica (Abigraf-RS). 2015: 1º Lugar Planejamento de Mídia. Prêmio Mentes Brilhantes (Universidade Feevale).


Embalagem Kit Copos Grafdil

Ganhadora do Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica em 2014, a embalagem foi distribuida para os funcionários e colaboradores da Grafdil. Tanto o formato quando a arte da embalagem foram desenvolvidos especialemente para a festa de fim de ano da empresa que tinha como tema os anos 50/60.



Identidade Fernanda Boufleuer

Formada em nutrição, a profissional buscava uma marca que sintetizasse a qualidade e simplicidade dos seus serviços. Desta forma foi criada uma identidade que associasse uma pêra, fruta símbolo de saúde e nutrição, com as iniciais do nome da nutricionista. Foi desenvolvido ainda os manuais de identidade visual e de expediente, como cartão de visita, bloco e pasta.



Logos Diversos Estas sĂŁo algumas das idendidades visuais desenvolvidas para clientes de diversos ramos.



Campanha Publicitária Encoceu

A pedido do setor de Marketing da Universidade Feevale foi desenvolvida uma campanha para o 1º Encontro dos Organizadores de Cerimônias Universitárias (Encoceu). A campanha englobou desde a criação da identidade visual até a produção de cartazes, adesivos de chão e sinalização.



Campanha Publicitária Somos

A Somos é uma ONG criada para desenvolver ações sociais com abordagens direcionadas à comunicação, saúde e sexualidade. A campanha foi elabora com o intuito de atrair a atenção dos jovens, principal público-alvo da Somos, a cerca desdes assuntos ainda vistos como tabu. o projeto recebeu em 2014 o título de Melhor Campanha Publicitária no Set Universitário realizado pela PUC/Famecos.



Banner Jornal Dois Irmãos O banner desenvolvido para a fachada do Jornal Dois Irmãos (2,8x5,8m) busca evidenciar a importância que o jornal dá para as notícias da cidade e região ao qual o leitor está inserido.



Redes Sociais Grafdil Peças desenvolvidas em datas especiais para publicação na fanpage no Facebook da Grafdil.



Redes Sociais Salão Eddie Peças desenvolvidas em datas especiais para publicação na fanpage no Facebook do Salão de Beleza Eddie.



Montagens P sd Alguns materiais desenvolvidos durante a cadeira de Criação Publicitária (Feevale).



Catálogo Editorial Tow

Especializada em skate, a loja TOW (The Other Way) oferece desde roupas até acessórios e equipamentos para a prática do esporte. O ensaio “Viva do seu jeito” representa a diversidade do público jovem, orientado pela liberdade e ousadia. Além da produção e fotografia, foi realizada também a edição das fotos e diagramação.



Revista Feeling Especializada em música, a Revista Feeling da visibilidade aos artistas regionais e nacionais e se direciona para um público jovem, que curte rock, pop, indie, reggae e entre outros. Neste projeto foi desenvolvido desde a identidade visual da marca até o projeto editorial, diagramação e impressão.


O mar e o verĂŁo combinam perfeitamente com o ritmo deste instrumento

PorĂŠm, com a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1928, o interesse americano pelo Ukulele despencou, voltando a crescer somente durante a Segunda Guerra Mundial, quando soldados americanos voltavam para casa das Ilhas Havaianas trazendo consigo, como souvenir, aquele simpĂĄtico instrumento. O boom da economia americana da dĂŠcada de 1950 trouxe a produção em massa de bens plĂĄsticos, e o Ukulele era o instrumento perfeito para ser vendido em massa. Percebendo a oportunidade, o fabricante de guitarras Maccaferri lançou no mercado uma sĂŠrie de Ukuleles feitos de plĂĄstico. E esse fato foi reforçado pelo uso de Ukuleles por grandes artistas de TV da ĂŠpoca. PorĂŠm, durante as dĂŠcadas de 60 e 70, o uso dos Ukes diminuiu muito devido ao surgimento do rock e da popularização da guitarra elĂŠtrica, culminando na dĂŠcada de 1990, quase que totalmente dominada por “bandas de guitarraâ€?. PorĂŠm o Ukulele nunca deixou de ser amado por muitas pessoas ao redor do mundo, como por exemplo o Beatle George Harrisson, tampouco deixou de ser o instrumento sĂ­mbolo do HavaĂ­. Como uma reação aos 1990, a primeira dĂŠcada dos anos 2000 viu o crescimento de uma cena acĂşstica alternativa, onde instrumentos mais eclĂŠticos e diferentes foram utilizados, entre eles o Ukulele, que foi utilizado por artistas como Beirut,

Eddie Vedder, e atÊ pelas brasileiras Marisa Monte e Mallu Magalhães. Isso, somado à proliferação da internet e o aumento nas importaçþes ao redor no mundo, o som do Ukulele chegou a lugares atÊ antes desconhecidos, contagiando muitas pessoas a pegarem o seu instrumento e tocarem por puro prazer. E por quê? Por que tocar Ukulele Ê fåcil, gostoso, divertido e apaixonante. Se você não quiser tocå-lo, pelo menos ouça-o. Apenas um acorde e nosso coração fica mais leve. Tipos de Ukuleles Existem diversos tipos de ukuleles. Eles podem ser classificados pelo seu tamanho, estilo, número de cordas, formatos, entre outros. Aqui, tentarei explicar as principais diferenças entre os diversos tipos. Tamanho do ukulele Existem ukuleles dos mais diversos tamanhos. A rigor, existe uma classificação de tamanhos entre eles. Do menor para o maior, os ukuleles podem ser do tipo sopr ano, concert, tenor ou barítono. A imagem abaixo ilustra melhor esta diferenciação: Pela figura, fica evidente que as principais diferenças são o comprimento do braço, afetando o número e tamanho de casas disponíveis, e o tamanho do tampo, afetando a capacidade de produzir um volume de som mais alto. O ukulele soprano Ê o menor de todos

e possui o tamanho original quando o instrumento surgiu no Hawaii. O concert surgiu na dÊcada de 1920, como um soprano melhorado, um pouco maior e com som mais forte. Depois, surgiu o tenor, tendo um maior volume e um som com graves mais intensos. Nos anos 1940 surgiu o barítono. A escolha do ukulele ideal Ê muito relativa e pessoal. Se desejas um instrumento mais portåtil e pråtico, um soprano ou concert serão uma boa escolha. Em contrapartida, se deseja algo com som mais forte e graves mais pronunciados, um tenor ou um barítono são aconselhados. Existem limitaçþes físicas tambÊm: pessoas com mãos grandes podem ter problemas em alguns acordes ao utilizar os ukuleles menores. Pessoalmente, para estudo e aprendizado, aconselho um concert ou um tenor, pois são grandes o suficiente para que se possa tocar mais livremente, e não tão grandes a ponto de descaracterizar o instrumento e se assemelhar à um violão (caso do barítono). Mas se a escolha Ê portabilidade e ter um instrumento para levar numa viagem, ou num passeio, o soprano Ê perfeito para isso. Onde Comprar um Ukulele? Como o Ukulele Ê um instrumento que ainda engatinha no Brasil, Ê um pouco complicado de encontrar opçþes de compra no mercado. Por exemplo, aqui em Porto Alegre não consigo encontrar sequer encordamento específico para Ukuleles nas

lojas tradicionais. Talvez nas grandes lojas de SĂŁo Paulo e Rio de Janeiro se encontre alguma coisa, mas ainda assim a oferta deve ser baixa. EntĂŁo, afinal, onde ĂŠ que eu posso comprar um Ukulele? A resposta ĂŠ fĂĄcil: no lugar que vocĂŞ compra tudo – a internet.Em uma rĂĄpida pesquisa no Google consegui encontrar alguns sites brasileiros vendendo Ukuleles. Atualmente, os modelos disponĂ­veis sĂŁo: Ukulele Tanglewood TU1, que chega a custar R$ 278,00, Ukulele Hamano Soprano H 100, por R$ 905,77 e o Ukulele Hamano Concert H 100 C, por R$ 927,51. Como podem ver, a diferença de preço ĂŠ grande. Isto ĂŠ causado devido Ă , principalmente, aspectos construtivos dos Ukes, como o tipo de madeira utilizado, a qualidade das peças metĂĄlicas, entre outras coisas. Mas as opçþes sĂŁo muito limitadas. Outra opção de compra ĂŠ utilizar o Mercado Livre. LĂĄ sĂŁo encontradas diversas opçþes de marcas e modelos de Ukuleles, com valores indo de R$ 180,00 atĂŠ quase R$ 3.000,00. No final das contas, qual a melhor opção para comprar um Ukulele? Resumindo, a melhor dica que posso dar: se vocĂŞ quer gastar pouco e adquirir um Ukulele melhor, procure opçþes no Ebay, um site com as mesmas caracterĂ­sticas que o Mercado Livre, porĂŠm internacional.

3º Dia DOMINGO – 15/09/2013 Palco Mundo: Shoaw Justin Timberlake, Jota Quest, Alicia Keys. Palco Sunset: Show Aurea e Black Mamba, Nando Reis e Samuel Rosa, Kimbra e Olodum, George Benson e Ivan Lins, Palco Eletrônica, Show Triple Crown, Renato Ratier, dOp, Wehbba, DJ Harvey.

O maior evento de mĂşsica estĂĄ de volta e vocĂŞ nĂŁo pode ficar fora desta, confira como o evento estĂĄ ocorrendo este ano e quem jĂĄ estĂĄ confirmado

Rock in Rio 2013 & Eike Batista

Cantor Ivo Mozart ĂŠ um dos atuais percursores do Ukulele.

O Rock in Rio 2013 vai voltar ao Rio de Janeiro, isso porque o evento terĂĄ uma edição este ano na cidade de Lisboa, em Portugal. Desta vez, Medina se juntarĂĄ a Eike Batista para expandir ainda mais o festival. A equipe de Eike afirmou que a “sociedade nasceu da admiração mĂştua entre osempresĂĄrios, que compartilham a paixĂŁo pelo Rioâ€?.

Rock in Rio 2013 – Ingressos Rock in Rio 2013 – Palcos & Shows

Os ingressos antecipados (o Rock In Rio Card) começaram a ser vendidos no dia 30 de outubro de 2012. O comprador poderå posteriormente escolher quais dias utilizarå os ingressos; após a divulgação das atraçþes e programação. Cada comprador pode adquirir no måximo quatro cartþes (e uma meia entrada). O valor do ingresso Ê R$260,00. Entre os dias 1º de fevereiro e 1º de abril de 2013 ocorreu a venda normal de ingressos jå com as atraçþes estabelecidas. Quem não comprou rendeu-se ao mercado negro de ingressos que no mesmo dia do encerramento das vendas jå vendia os tickets por preços exorbitantes (a pråtica Ê proibida e passível de punição se denunciada).

A organização do Rock in Rio jå se antecipou para comunicar as datas do evento: dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro. O local serå o mesmo do ano passado onde a cidade do Rock que foi erguida no estado carioca. Sepultura e Tambours du Bronx foram os primeiros confirmados no palco Mundo; na sequência vieram os nomes de Ivan Lins e George Benson no Palco Sunset, alÊm de Bruce Springsteen, Metallica e Iron Maiden. Antes das confirmaçþes finais de todos os dias do festival; foi confirmado oficialmente a apresentação do cantor e guitarrista John Mayer no dia 15 de setembro. Veja a programação completa:

e outros mĂşsicos comentam os protestos no Brasil

transporte pĂşblico . Nada diz que jovens que nĂŁo pertencem Ă s classes necessitadas nĂŁo podem reclamar por elas. (...) AtravĂŠs desse sintoma que ĂŠ o aumento do preço das passagens, os manifestantes estĂŁo dizendo que nĂŁo engolem os modelos de negĂłcios adotados para as obras relativas Ă Copa e Ă OlimpĂ­ada; que desconfiam dos planos de ampliação do metrĂ´; que percebem que o povo brasileiro jĂĄ sente os efeitos da inflação . SĂŁo muitos nĂ­veis de insatisfação de que se esboça a expressĂŁo. Sou radicalmente contra vândalos que causam danos a prĂŠdios e monumentos. E sou radicalmente contra a atitude das autoridades que mandam a polĂ­cia descer o pau em qualquer manifestante. Como disse um jornal estrangeiro, o Brasil parece que esqueceu o que sĂŁo manifestaçþes pĂşblicas de protesto. Enfim, como na canção de Dylan, alguma coisa estĂĄ acontecendo e vocĂŞ nĂŁo sabe o que ĂŠ, sabe Sr. Jones? Esperemos que seja algo que ajude o Brasil a se desamarrarâ€?. Por seu turno, CĂ­cero, cujo primeiro ĂĄlbum, Cançþes de Apartamento , se tornou um fenĂłmeno de culto, publicou uma mensagem pessoal, manifestando a sua visĂŁo enquanto carioca e natural de uma zona pouco favorecida da cidade. â€œSou um carioca e tenho mĂŁe, tenho irmĂŁ, tenho famĂ­lia. Todos pegam Ă´nibus, assim como eu. Todos acham que o Rio de Janeiro estĂĄ uma porcaria hĂĄ muito tempo, assim como eu.  Todos nos sentimos cada dia mais expulsos dessa cidade. Nos Ăşltimos meses tenho cada vez mais pensado em ir embora daqui. Pra outro lugar. E nĂŁo sĂł por causa dos Ă´nibusâ€?, escreve o autor de Tempo de Pipa. “Sou profundamente desrespeitado em tudo

O cartaz mostrado por Marisa Monte no seu Facebook, com a tag “nĂŁo Ă violĂŞnciaâ€? que diz respeito ao Estado aqui: Serviços pĂşblicos, saĂşde, transporte, educação. Entendo, apoio e me comovo muito com a vontade legĂ­tima das pessoas de mudar um paĂ­s tĂŁo ruim com seu povo como o Brasil.  Mas tomemos cuidado com a barbĂĄrie. Ela ĂŠ uma sombra que nos segue em nossos motivos. Somos animais suscetĂ­veis ao Ăłdio . Desde sempre me senti ofendido com a copa do mundo, jogos olĂ­mpicos e todas essas coisasâ€?. O escritor encerra as sua mensagem afirmando: “Eu quero uma cidade feita para os que moram e constroem ela. NĂŁo quero uma cidade para gringos e endinheirados

Manifestante foram as ruas com cartezaes e bandeiras do Brasil

CidadĂŁos brasileiros continuam a manifestar-se em vĂĄrias cidades, veja os comentĂĄrios de Gabriel, o Pensador e outros concerto em Portugal aconteceu no Tivoli, em Lisboa, ironizou: “Meu Deus, nĂŁo sabia que o Rio tinha tantos ‘vândalos’!â€?, referindose Ă quantidade de pessoas que tĂŞm aderido aos protestos. Numa mensagem mais extensa, publicada no seu blogue, Caetano Veloso diz sentir “identificação espontânea com os manifestantes. Que tenha sido em reação ao aumento da tarifa dos Ă´nibus que esse crescimento se mostrou evidente, sĂł confirma minha percepção de que se trata de algo genuĂ­no, uma expressĂŁo de insatisfação da

virem se divertir. Sou de Santa Cruz, um bairro esquecido da zona Oeste do Rio de Janeiro. Aqui tudo sempre foi horrĂ­vel. Desde sempre. Conheço o mundo assim: O estado me odeia. Mas sempre acreditei que o afeto, o pensamento profundo e a mĂşsica poderiam me ajudar a reinventar isso tudo.  JĂĄ fui em manifestaçþes nas ruas. (...) Acho que ĂŠ um começo. Mas precisamos continuar. Fora das ruas tambĂŠm. Acostumar o Estado a ter medo da gente. Depois acostumar o Estado a pedir nossa aprovação. Depois acostumar o Estado a ser a gente. Pra gente criar o nosso lugar. Que nĂŁo ĂŠ essa cidade que estĂŁo nos oferecendoâ€?.

população com um quadro pĂşblico que demonstra cansaçoâ€?, defende o veterano. É toda uma conjuntura que precisa ouvir dos cidadĂŁos que nĂŁo hĂĄ mais aceitação passiva do que quer que seja. â€œEles estĂŁo dando voz a sentimentos ainda inarticulados. TĂŞm que nos fazer pensar. (...)  Acho superficial dizer que esses movimentos sĂŁo pura ilusĂŁo nostĂĄlgica de grupos de classe mĂŠdia, que sonham com as marchas de que ouviram falar. Os 20 centavos podem nĂŁo doer no bolso da maioria dos manifestantes mas sĂŁo essenciais para os pobres que precisam de

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4º Dia QUINTA – 19/09/2013 Palco Mundo: Show Metallica, Alice in Chains, Ghost B.C., Sepultura. Palco Sunset: Show Almah e Hibria, Sebastian Bach, Bullet For My Valentine e Rob Zombie, Palco Eletrônica, Show Gesaffelstein Brodinski, Gaslamp Killer, DJ Ride. 5º Dia SEXTA – 20/09/2013 Palco Mundo: Show Bon Jovi, Nickelback, Matchbox Twenty, Frejat. Palco Sunset: Show Ben Harper e Charlie Musselwhite The Gift e Afroreggae, Mallu Magalhães e Banda Ouro Negro, Grace Potter e Donavon Frankenreiter, Palco Eletrônica, Paul Oakenfold, Dexterz, Rodrigo Vieira, Ferris. 6º Dia Sà BADO – 21/09/2013 Palco Mundo: Show Bruce Springsteen, John Mayer, Philip Philips, Skank. Palco Sunset: Show Orquestra Imperial e Lorenzo, Jovanotti, Moraes Moreirax, Pepeu Gomes e Roberta Så, Ivo Meirelles, Fernanda Abreu e Elba Ramalho, Lenine e Gogol Bordello, Palco Eletrônica, Show Loco Dice, DJ Vibe, Guti, Flow & Zeo. 7º Dia DOMINGO – 22/09/2013 Palco Mundo: Show Iron Maiden, Avenged Sevenfold, Slayer, Kiara Rocks Palco Sunset: Show Sepultura e ZÊ Ramalho, Helloween e Kai Hansen, Destruction e Krisiun, AndrÊ Matos e Viper, Palco Eletrônica, Show Tiga Felguk, DJ Marky, Maximum Headrum, Boteco Electro.

DICA: Não deixe de acompanhar a pågina do Rock in Rio para mais informaçþes: www.rockinrio.com.br

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Caetano Veloso, Marisa Monte

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PROGRAMAĂ‡ĂƒO COMPLETA: 1Âş DIA SEXTA – 13/09/2013 Palco Mundo: Show BeyoncĂŠ, Ivete Sangalo, David Guetta, Homenagem Cazuza. Palco Sunset: Show Living Colour e AngĂŠlique Kidjo, Orelha Negra e FlĂĄvio Renegado, Vintage Trouble e Jesuton, Maria Rita e Selah Sue, Palco EletrĂ´nica, Sweet Beats, Ask 2 Quit Live, Life is a Loop, Otto Knows. 2Âş Dia SĂ BADO – 14/09/2013

Rock in Rio se consagrou como um dos maiores eventos de música do mundo. Isso porque depois de três ediçþes de sucesso na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, o festival ganhou o mundo e acabou tendo ediçþes em outros países. No ano passado o Rock in Rio voltou a suas origens com um grande evento que parou a capital carioca por duas semanas. Milhares de pessoas fizeram uma verdadeira peregrinação atÊ a cidade do Rock para acompanhar os shows; e quando acabou a organização deu a excelente notícia que no ano que vem terå tudo de novo.

Palco Mundo: Show Muse, Florence and The Machine, 30 Seconds To Mars, Capital Inicial. Palco Sunset: Show Offspring, BNegĂŁo e Autoramas, Marky Ramone e Michael Graves, “Viva Raul Seixasâ€? com Detonautas Zeca Baleiro, ZĂŠlia Duncan, Palco EletrĂ´nica, Show Vitalic, DJ Paula Chalup DJ Mau Mau, DJ MaurĂ­cio Lopes, DJ Anderson Noise.

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O Rock in Rio estĂĄ de volta

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ĂĄrios mĂşsicos brasileiros tĂŞm-se pronunciado sobre os protestos que tĂŞm marcado a atualidade noticiosa no Brasil. Dizendo estar do lado da “juventude brasileiraâ€?, Marisa Monte, que ainda este ano esteve em Portugal, colocou no seu Facebook a foto de um cartaz das manifestaçþes com a seguinte descrição: “NĂŁo ĂŠ Turquia, nem a GrĂŠcia. É o Brasil saindo da inĂŠrciaâ€? em protesto aos anos de acomodação dos brasileiros. TambĂŠm Gabriel, o Pensador, cujo Ăşltimo

Banda Tópaz estå em alta Conheça a banda que estå fazendo o maior sucesso em todo o país e jå conquistou milhares de fãs

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Rio Grande do Sul ĂŠ um estado que pode ser considerado tambĂŠm um verdadeiro forno de artistas e bandas peculiares cujo talento Ă­mpar transpĂľe os limites do sul do Brasil. A entrevista desta semana ĂŠ com uma banda que vem se destacando no cenĂĄrio gaĂşcho mas hĂĄ algum tempo jĂĄ tomou a estrada e conquistou fĂŁs por todo o Brasil. TĂłpaz ĂŠ composta por Fly no baixo e vocais, Cris na guitarra e vocais, Gigante na guitarra e Pedro na bateria; mas pode se dizer que alĂŠm dos mĂşsicos a TĂłpaz tambĂŠm ĂŠ composta por uma horda de fĂŁs fiĂŠis e organizados (a Terror Team) que nĂŁo estĂŁo brincando quando o assunto ĂŠ divulgar a banda, chegando a fazer, em 2008, uma manifestação em frente a uma rĂĄdio exigindo que a faixa “3 Mesesâ€? entrasse na programação. Entrou. É espantoso ver o quĂŁo longe jĂĄ chegaram e o quĂŁo grande jĂĄ se tornaram; considerando que estamos falando de uma banda totalmente independente. Mais espantoso perceber que TĂłpaz nĂŁo estĂĄ nem na metade do caminho. Devagarinho, com muito trabalho, dedicação alĂŠm uma forma divertida de enxergar o caminho que traça

foram ganhando espaço e conquistando público, público este que os músicos tratam não como fãs, mas como amigos. Outro ponto que chama atenção na Tópaz, são seus videoclipes. São extremamente bem feitos, produzidos e executados, mas não Ê só isso. Hå um cuidado para que toque quem estå assistindo de alguma forma. Não då para negar que depois de assistir o clipe

Eu tenho os meus problemas e a certeza que vocĂŞ tem os seus. Quem sabe a gente aceita todos eles, juntos, sĂł dessa vez? (Se For Pra Tudo Dar Errado – TĂłpaz) de alguma mĂşsica da TĂłpaz vocĂŞ sai com um pouco mais de alegria no peito. E nĂŁo ĂŠ uma sensação aleatĂłria; ĂŠ exatamente isto que eles querem. No hiato de tempo entre as primeiras trocas de informaçþes para fazer esta entrevista e atĂŠ concluĂ­-la houve o

lançamento do clipe “Se For Pra Tudo Dar Erradoâ€? que foi uma grata surpresa, principalmente ao ser assistido em primeira mĂŁo no Hospital do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul. A letra da mĂşsica poderia fazer supor que tratava-se de uma bela mĂşsica de amor dessas que um ouvido menos atencioso pode julgar ser mais uma entre tantas que saem todos os dias em algum estĂşdio espalhado pelo Brasil – e talvez o fosse quando foi concebida – mas o conceito empregado no clipe transpĂ´s o que pode ser chamado de comovente. “Se For Pra Tudo Dar Erradoâ€? ĂŠ um apelo em alto e BOM som de que amor, alegria, amizade e fĂŠ; estĂŁo aĂ­ espalhados pela estrada. E a banda TĂłpaz se desdobra pra percorrer esta estrada. Confira a entrevista que Alexandre Nickel – 0 Fly – deu para a Feeling em meio a correria da divulgação do novo videoclipe da banda: Feeling: JĂĄ sei que TĂłpaz vem do encurtamento do nome original da Banda criada em 1998: TĂłpazANAL. Como surgiu a ideia deste nome tĂŁo singular? Fly: Fizemos a banda hĂĄ realmente muito

tempo e precisĂĄvamos de um nome urgente pra fazer nosso primeiro show. AlguĂŠm deu essa “brilhanteâ€? ideia e todo mundo achou engraçado na ĂŠpoca. Uns dois shows depois jĂĄ virou TĂłpaz novamente, mas a gente sempre acaba tendo que responder essa pergunta. (Risos) Feeling: No Brasil, do circuito independente, a TĂłpaz ĂŠ com certeza uma das bandas que mais se utilizam da internet para difundir e divulgar o trabalho. E dizer que internet, HOJE, ĂŠ o canal que mais ajuda uma banda a se propagar ĂŠ chover no molhado; a web ĂŠ de fundamental importância para divulgar o trabalho de um artista seja ele nacional ou internacional. Como ou quanto (se ĂŠ que ĂŠ possĂ­vel mensurar) a internet ajudou na carreira a banda? Fly: Certamente foi muito importante. JĂĄ tocamos praticamente em metade dos estados do paĂ­s e isso sĂł aconteceu pq os fĂŁs espalharam nossas mĂşsicas. NĂŁo temos nenhuma gravadora, nĂŁo tocamos em grandes rĂĄdios com fora do Sul do paĂ­s. O que acontece com a gente, definitivamente, nĂŁo aconteceria sem essa plataforma. Feeling: Logo no primeiro CD, o “Outra Direçãoâ€? lançado em 2007, a TĂłpaz contou com participaçþes – em algumas faixas – de nomes como Lucas Siveira da Fresno, Thiago da Ramires e MalĂĄsia da Ultramen. A mĂşsica Biografia chegou a permanecer na lista das cinco mais pedidas da RĂĄdio Atlântida. Que outras parcerias estĂŁo em vista para os prĂłximos trabalhos? E qual

cantor ou artista vocĂŞs gostariam de ter ao lado colaborando em uma faixa da TĂłpaz? Fly: Meu sonho ĂŠ gravar uma mĂşsica com a Fernanda Takai. Pato Fu ĂŠ uma banda realmente mto legal que faz discos que equilibram muito o lance inventivo com a acessibilidade. Sou fĂŁ disso. E “sobre o tempoâ€? foi a primeira mĂşsica que me lembro escutar no rĂĄdio e pensar que “mĂşsica ĂŠ uma coisa legalâ€?. Quem sabe um dia, nĂŠ? Quem sabe ela nĂŁo lĂŞ essa entrevista e se empolga com a ideia? Nunca se sabe! Feeling: É visĂ­vel a relação estreita que os integrantes da banda procuram ter com seu pĂşblico. Seja no twitter respondendo aos seguidores, no Facebook, nos shows‌a TĂłpaz sempre estĂĄ interagindo com os fĂŁs. Isso ĂŠ um fator de supra importância para fidelizar um pĂşblico, ĂŠ evidente; e exige um tempo para essa troca de informaçþes e atenção. É uma prioridade para a banda – estar atentos, acessĂ­veis e disponĂ­veis para os fĂŁs? Fly: Na verdade nĂŁo ĂŠ algo que a gente pare para pensar sobre. É natural. Seria muito babaca da nossa parte nĂŁo tentar trocar uma ideia com todo mundo em shows que a gente ainda consegue fazer isso. Nem sempre conseguimos, mas acho que somos uma das bandas que mais tenta fazer isso. Tem cidades que pedem o nosso show a 6 anos ou mais e a gente vai lĂĄ tocar pela primeira vez. Nesses 6 anos, alguĂŠm espalhou o som por lĂĄ pros amigos, foi no show, gastou seu dinheiro pra comprar o ingresso e ficaria mto feliz por tirar uma foto e conversa um pouco com a

Banda se prepara para a gravação do novo clipe

gente. Se ĂŠ possĂ­vel fazer isso, pq a gente nĂŁo faria? Feeling: Os vĂ­deos da TĂłpaz costumam ser muito acessados; alĂŠm de muito bem feitos. Quem cuida desta parte de videoclipes na TĂłpaz? A banda mesmo procura cuidar do processo que envolve as gravaçþes ou jĂĄ existe uma equipe que cuida disto? Fly: Eu sou formado em produção audiovisual e o Gigante tambĂŠm trabalhou um tempo com isso. Mas a verdade ĂŠ que todos nĂłs realmente gostamos disso. Passamos mais tempo falando sobre filmes do que sobre mĂşsica. TambĂŠm temos amigos super talentosos que trabalham com a gente. O Edson Gandolfi ĂŠ um cara que estudava comigo na faculdade e dirigimos juntos todos os Ăşltimos clipes da banda. Hoje ele jĂĄ ĂŠ um dos principais nomes que trabalham com isso no Rio Grande do Sul. É legal demais ver gente que trabalha com a gente crescendo junto tambĂŠm. Feeling: Quais sĂŁo as referĂŞncias musicais da TĂłpaz? Quais bandas, mĂşsicos e cantores os inspiram? Fly: Cada um na banda escuta coisas muito diferentes. Temos pouquĂ­ssimos artistas que os 4 gostam. AtĂŠ por isso, quase nunca tocamos covers. Dear Hunter e The National sĂŁo as duas bandas que consigo me lembrar agora que poderiam entrar num lista de “A TĂłpaz INTEIRA gostaâ€?. Feeling: É um caminho natural que uma banda que nĂŁo esteja no sudeste – acabar por se mudar para SĂŁo Paulo? Fly: Estamos indo aos poucos. É um planejamento a mĂŠdio prazo e tem dado muito certo. Cada vez que vamos pra SĂŁo Paulo, o show estĂĄ mais lotado. Feeling | JULHO | 17

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5) Camiseta de banda Em qualquer show de rock, não importa o estilo, lå estão elas, mostrando a preferência musical. A peça que ganhou status de rebelde ainda nos anos 1950, virou item do guardaroupa roqueiro com as estampas de símbolos e nomes de bandas. Hoje são usadas por modernos, sejam do mundo da música ou não.

Primeira apresentação nacional da banda no palco do Altas Horas

6) Coturno ou bota A peça, tirada do uniforme militar, virou mais um item do look rebelde dos roqueiros. AtÊ hoje faz parte do figurino de cantoras como a baiana Pitty, que usa o acessório atÊ com microssaias. 7) Jaqueta de couro O modelo Perfecto, aquela que tem fechamento cruzado na frente com zíper, anda por aí desde a dÊcada de 1950. Não foram os roqueiros que a lançaram para a fama, mas sim o cinema, quando Marlon Brando, na pele de um motoqueiro, usava a peça com jeans e camiseta branca em O Selvagem (1954).

A dupla que conquistou o Brasil

8) Metais A jaqueta de couro e outros acessórios no material ganharam tachas de metais que ajudaram a reforçar o visual dos roqueiros. AtÊ hoje, cintos com tachas figuram entre as coleçþes e são imediatamente associados ao gênero musical.

Carisma, simplicidade e jovialidade sĂŁo os segredos da dupla

D Nova formação conta com uma mulher no baixo

Vida pĂłs Charlie Brow ApĂłs a morte do vocalista, grupo tenta voltar ao mercado com outro nome

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unca saberemos quando e em qual circunstância se darå, mas em certos momentos da vida a estrada bifurca.O quando foi hå quase dois meses. O como, por meio de uma perda irreparåvel. Dois caminhos se apresentaram: rumo ao fundo do poço (tudo estaria terminado de vez) ou à luz. O quarteto optou por este, convidou uma mulher para tambÊm trilå-lho e criou a banda A Banca, que terå duas fundamentais missþes: preservar o legado, a herança deixada por Chorão e a banda Charlie Brown Jr., e sedimentar sua própria identidade no cenårio do rock nacional. Nesta entrevista, no belo entardecer 18 | JULHO | Feeling

de Santos (onde o quinteto nasceu), Champignon (vocal), MarcĂŁo (guitarra), Thiago (guitarra), Bruno (bateria) e Lena (baixo) falam sobre a estrada Ă frente. Em algum momento, horas depois da morte do ChorĂŁo, vocĂŞs pensaram em desistir? (Thiago) É um baque tĂŁo grande! É como perder o irmĂŁo. De repente o cara nĂŁo estĂĄ mais ali. Foi igual com todos. NĂŁo pensĂĄvamos direito em nada. A Ăşnica decisĂŁo unânime foi a de que nĂŁo existe Charlie Brown Jr. sem o ChorĂŁo. Somos mĂşsicos, ĂŠ isso o que sabemos fazer. AlĂŠm disso, hĂĄ 25 famĂ­lias que dependem diretamente do que fazemos. Feeling: Por que o nome A Banca?

Bruno: É uma gĂ­ria que identifica a turma. Somos a galera do ChorĂŁo. A ideia foi do Champignon. E como homenagem ao nosso amigo vamos fazer, atĂŠ o final do ano, a turnĂŞ ChorĂŁo Eterno. Começa em maio, vamos tocar em Lorena, Rio Claro e no programa Estação Globo. HĂĄ outros convites, mas vamos aos poucos. Feeling: SerĂĄ repertĂłrio da Charlie Brown Jr. ou da A Banca? Bruno: Em breve sairĂĄ o disco La FamĂ­lia 013 (famĂ­lia todos sabem o que ĂŠ e 13 ĂŠ o prefixo de Santos), com faixas inĂŠditas escritas pelo ChorĂŁo, que tem como mĂşsica de trabalho Meu Novo Mundo, que vai virar videoclipe. O Xande (Alexandre AbrĂŁo),

filho dele, continua com a gente. Ele ĂŠ o nosso fotĂłgrafo, faz faculdade de cinema e ĂŠ responsĂĄvel pelo material audiovisual de divulgação da banda. Thiago: Vamos tambĂŠm mostrar algumas mĂşsica da A Banca para que as pessoas conheçam esse novo trabalho, essa nova fase que se inicia. Feeling: Como ĂŠ entrar para o Clube do Bolinha? Eles deixam vocĂŞ falar ou rola um “nada de sentar a janelinhaâ€?? Lena: Muito legal. Somos todos amigos. Eles escutam sim, dou minhas opiniĂľes. E o mais legal ĂŠ que muita gente daria tudo para estar ao lado deles por um minuto, atĂŠ para uma simples foto, e eu fico com eles boa parte do tempo. Digo isso porque sempre fui fĂŁ dos caras. Feeling: Como ĂŠ ter uma mulher na banda que sĂł tinha homens? MarcĂŁo: Normal. Ela trouxe essa energia, essa leveza feminina, que ĂŠ muito legal. Champignon: Eu conhecia a Lena da noite,

sempre gostei do trabalho dela, mas pensava: nunca vou poder ter essa baixista em minha banda. Desde o primeiro ensaio rolou a maior química entre todos. Cara, ela tem o dedo pesado. Feeling: Não deu uma pontada de ciúme? Ela agora Ê a baixista. Como Ê assumir o vocal? Champignon: Um enorme desafio. Mas não dava para fazer as duas coisas ao mesmo tempo, e como ela Ê uma excelente baixista, estå em boas mãos. Marcão: Ele estå sendo muito corajoso para largar a posição confortåvel de apenas tocar um instrumento para ser o cara da frente. Você não teme comparaçþes com Chorão? Champignon: Ele criou uma linguagem, tinha seu estilo. Depois que eu saí da Charlie Brown Jr., na banda Revoluçþes eu cantava. Na volta, eu cantei solo em uma faixa de um dos nossos discos e cantei junto com o

ChorĂŁo em shows. Eu tinha 12 anos quando o conheci, aprendi e absorvi muita coisa, mas cada um ĂŠ um. Claro, no inĂ­cio, vai ter isso (de comparação), mas nĂŁo me preocupo. E nada que o tempo nĂŁo vĂĄ ajeitar. Feeling: O ChorĂŁo fazia todas as letras. Quem assume? Bruno: O Champignon, o Thiago e a Lena escrevem letras e a banda jĂĄ tem algumas composiçþes. O ChorĂŁo deixou alguns textos, pedaços de letras, coisas escritas que o Xande tem nos mostrado. Os trĂŞs poderĂŁo completar o que falta. É uma possibilidade. Muito se fala da personalidade do ChorĂŁo: briguento e amĂĄvel‌ O que ele deixou a vocĂŞs alĂŠm de letras? Thiago: Todos nĂłs aprendemos muito com ele. Principalmente que se deve sempre acreditar. Que devemos fazer o nosso mĂĄximo. Quando o pai dele morreu, e foi o que mais o deixou abalado, duas semanas depoi s ele estava na estrada com a gente. Era um batalhador. Feeling | JULHO | 19

epois de uma turnĂŞ por Portugal, a dupla Claus e Vanessa chegou ao Rio Grande do Sul, em fevereiro, lançando seu primeiro DVD ao vivo - e o terceiro CD - e agora vem a Novo Hamburgo para a inauguração da nova pista da Velfarre, no sĂĄbado. A agenda dos dois anda bem corrida. É show aqui, entrevista ali, mas, sem perder o pique, eles jĂĄ estĂŁo com a cabeça no quarto disco. “2012 serĂĄ um ano para colher os frutos do trabalho que a gente plantou. O DVD estĂĄ sendo lançado agora, mas estĂĄ mastigado para nĂłs. JĂĄ temos repertĂłrio escolhido para o prĂłximoâ€?, comenta Vanessa. No ano passado, a dupla lotou a Save Club, em PortĂŁo, para a gravação de Claus e Vanessa - Ao Vivo, que contou com a participação da cantora portuguesa Ana Free e do grupo SevenLox. O ĂĄlbum traz uma versĂŁo em inglĂŞs para o sucesso Medo de Amar, que ganhou o nome Summer Love e chegou a virar hit do verĂŁo europeu em 2011. Outros destaques sĂŁo A Fonte Secou, composta por Serginho Moah (Papas da LĂ­ngua), Amor se VocĂŞ For Embora, Cai a Chuva e Teu Cheiro. Uma mistura de pop, reggae, rock e batidas eletrĂ´nicas que vemdando certo e ultrapassando fronteiras. A dupla Claus e Vanessa esteve na redação da Feeling para um bate-papo que 20 | JULHO | Feeling

rendeu a entrevista que você confere agora: Feeling: Como foi a turnê em Portugal? Vanessa: Foi uma semana de muito trabalho, divulgando o DVD ao vivo, lançado pela Vidisco. Claus: TambÊm divulgamos nossa nova música de trabalho por lå, Amor se Você for Embora. Jå tínhamos ido pra Portugal no meio do ano passado, para divulgar a música Summer Love, com a Ana Free, que Ê uma cantora bem conhecida no país. Feeling: O que a gravação do DVD ao vivo representa para a carreira da dupla? Vanessa: Foi a realização de um sonho, que marcou o final de um ciclo de 10 anos na nossa história, contando o que aconteceu e onde a gente jå chegou com esse trabalho. Foi uma estrutura legal, desde o lugar que a gente escolheu atÊ a preparação do Heron Domingues, que dirigiu o DVD do Rappa na Rocinha. Uma estrutura linda mesmo, desde a escolha do repertório atÊ o público. Feeling: E como foi decidir esse repertório? Claus: Todas as músicas marcantes entraram. Mas ainda ficou alguma coisa de fora, atÊ porque esse Ê o primeiro resumo de Claus e Vanessa. TambÊm entrou duas inÊditas: Summer Love (versão de Medo de Amar) e Vale a Pena. Feeling: No DVD vocês fazem parceria

com Ana Free e SevenLox. Com quem mais planejam cantar? Vanessa: Marisa Monte! NĂŁo dĂĄ pra sonhar pequeno, nĂŠ? Eu canto por causa dela. Feeling: No começo da carreira, vocĂŞs tinham um som e atĂŠ um visual mais praiano, agora as mĂşsicas tĂŞm uma batida mais eletrĂ´nica. O que influenciou essa mudança? Claus: É uma evolução natural.

10 itens que nĂŁo podem faltar no guarda-roupa de um 1) AcessĂłrios

3) Cabeleira

Roqueiro que ĂŠ roqueiro preza o uso de acessĂłrios. NĂŁo ĂŠ preciso mais do que um bracelete de couro para indicar que o rock vive na alma de alguĂŠm. Muitas pulseiras, colares, brincos grandĂľes. Mas nada delicado. Melhor os prateados e que lembram correntes. Cintos e Ăłculos escuros completam o look.

Apesar de nĂŁo estar mais em alta, a vasta cabeleira, principalmente para os homens, ajudou a consolidar o visual roqueiro. Os crĂ­ticos mais radicais afirmam, inclusive, que muitos mĂşsicos fizeram fama Ă s custas das suas madeixas. O vocalista da banda Skid Row, Sebastian Bach, era chamado de Barbie por alguns colegas, devido ao longo cabelo loiro, que mantĂŠm atĂŠ hoje.

2) Bandana Outro item que ajuda a reconhecer os roqueiros. Axl Rose ajudou a popularizar a peça. Muitos dizem que ele usava na cabeça para esconder sua calvície. Nos anos 90, a bandana preta com estampa de caveiras foi muito popular.

4) Calça justa De couro ou outro material bem justo, como o jeans, ficaram populares nos anos 1990 com as bandas chamadas de poser, que adotavam visual bem chamativo, e conquistaram milhares de fãs.

9) Preto A cor associada ao luto foi imediatamente adotada pelos roqueiros para simbolizar sua ligação com o lado oculto, a morte e as criaturas fantåsticas. AlÊm disso, ajudou a reforçar a sensualidade que sempre esteve associada o gênero. O negro e a escuridão parecem elementos necessårios à fantasia de que o mal Ê sexy, escreveu John Harvey no livro Homens de Preto (2004). 10) Roupas rasgadas e desfiadas Herança dos punks, as roupas rasgadas vestiram músicos de todos os gêneros. As mulheres ajudaram a popularizar. AlÊm do jeans e das camisetas puídas, as meias-calças ou peças transparentes tambÊm ganharam novo visual rasgadas.

NĂƒO PERCA: Na prĂłxima edição vocĂŞ vai conferir os 10 itens que nĂŁo podem faltar no guarda-roupa de um funkeiro. Feeling | JULHO | 21


Catálogo Editorial Melissa

Tendo como mote a dança e a música, o ensaio realizado para a marca Melissa buscou retratar o universo jovem com muita atitude, conforto e elegância. Além da manipulação das imagens, foi realizada a diagramação do catálogo.



Desenhos Sketchbook Ilustrações desenvolvidadas para a cadeira de Metodologia Visual II (Feevale) que tiveram como tema “O fabuloso imaginário de Sofia”. A personagen Sofia vivia em um mundo criado pela sua imaginação, feito de doces, balas, chocolates e muito algodão-doce. Para as Ilustrações foi utilizada a técnica de aquarela.



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