Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Odemira Director: Dr. José Seno Luís
Editor: Dr. José Coutinho
“Turistas” de férias no Algrave No dia 22 de Fevereiro, a turma de finalistas do curso Técnico de Turismo partiu rumo ao Algarve, numa visita de estudo de 3 dias, no âmbito de duas disciplinas do curso: Técnicas de Acolhimento Turístico e Informação e Animação Turística. página 3
Ano XV
Número 38
Abril de 2010
Fundado em 1995
Distribuição Gratuita
Edifício escolar vai ser remodelado página 3
Escola venceu Olimpíadas Juvenis No passado dia 11 de Março, cerca de 50 alunos de diferentes escolas do concelho do nosso concelho reuniram-se em Odemira para a 11ª edição das Olimpíadas Juvenis, organizadas pela Câmara Municipal de Odemira. A equipa da nossa escola sagrou-se campeã.
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Açores, a natureza preservada no tempo Locais de paisagens idílicas, com enormes lagoas a duas cores, vales imensos e campos ornamentados de hortênsias, as ilhas dos Açores são o refúgio perfeito para descobrir. página 7
D. Dilar Mateus despediu-se da escola
ELEIÇÃO DA MISS E MISTER ESCOLA 2010
INÊS E ALUÍZIO FORAM OS ESCOLHIDOS última página
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Rádio Watts - Uma Rádio em crescimento radiowatts.blogspot.com participa, sintoniza, é a rádio da tua escola
[OPINIÃO, CRÍTICA, CRÓNICA]
ESCOLA VIVA ABRIL 2010
FALA DO VELHO DO RESTELO AO ASTRONAUTA
Aqui na terra a fome continua A miséria e o luto A miséria e o luto e outra vez a fome [...] Mas fizemos de ti a prova de riqueza [...] E pusemos em ti nem eu sei que desejos
José Saramago
Poderão chamar-me conservadora, poderão chamar-me “vistas curtas”, mas a verdade é que, colocando na mesma balança a conquista espacial e as dificuldades existentes na Terra, o que para mim tem maior valor são mesmo as dificuldades pelas quais milhões de pessoas no mundo passam todos os dias. A conquista espacial pode ser muito importante, pode permitir-nos visualizar com maior correcção a constituição do sistema ou da galáxia a que pertencemos, mas a verdade é que milhares de milhões de euros, dólares ou de outra qualquer moeda são discriminadamente desperdiça-
EDITORIAL
SOMOS UMA BOA ESCOLA A avaliação externa das escolas foi lançada em 2006/2007 e enquadra-se na Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, visando abranger a totalidade das unidades de gestão dos ensinos básico e secundário. No nosso Estabelecimento de Ensino, esta actividade decorreu nos passados dias 13 e 14 de Janeiro de 2010, dois dias durante os quais uma equipa de três avaliadores [dois inspectores afectos à Inspecção-Geral da Educação (IGE) e um elemento externo proveniente do ensino superior/investigação] permaneceram na nossa Escola. Recentemente, foi-nos dado a conhecer o relatório da avaliação externa concretizada, contendo informação detalhada sobre os cinco domínios e respectivos factores, objecto de observação e avaliação. Foram avaliados os seguintes domínios: 1– Resultados, considerando os factores “Sucesso Académico”; “Participação e Desenvolvimento Cívico”; “Comportamento e Disciplina” e “Valorização e Impacto das Aprendizagens”, onde obtivemos a classificação de Bom. 2– Prestação do Serviço Educativo, da qual fazem parte os factores “Articulação e Sequencialidade”; “Acompanhamento da Prática Lectiva em Sala de Aula”; “Diferenciação e Apoios” e “Abrangência do
Currículo e Valorização dos Saberes e da Aprendizagem”. Bom foi a classificação obtida neste domínio. 3– Organização e Gestão Escolar, composta pelos factores “Concepção, Planeamento e Desenvolvimento da Actividade”; “Gestão dos Recursos Humanos”; “Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros”; “Participação dos Pais e Outros Elementos da Comunidade Educativa” e “Equidade e Justiça”. Obtivemos, mais uma vez, a menção de Bom. 4 – Liderança, que engloba os factores “Visão e Estratégia”; “Motivação e Empenho”; “Abertura à Inovação” e “Parcerias, Protocolos e Projectos”. A equipa avaliativa considerou muito boa a nossa actuação neste domínio. 5 – Capacidade de Auto-Regulação e Melhoria da Escola, cujos dois factores são a “Auto-Avaliação” e a “Sustentabilidade do Progresso”, nos quais obtivemos a classificação de Bom. O relatório aponta ainda como pontos fortes (atributos da organização que ajudam a alcançar os nossos objectivos): o ambiente educativo, caracterizado por relações interpessoais de qualidade, geradoras de comportamentos disciplinados; o envolvimento dos alunos em projectos de investigação, na área das ciências, com impacto muito positivo nas aprendizagens e na criação de atitudes favoráveis, em função da metodologia científica; as lideranças em-
José Alexandre Seno Luís Director
penhadas e forte motivação dos profissionais na realização das tarefas educativas; a integração da Escola na comunidade e a concretização de parcerias, para prosseguimento dos objectivos educacionais, bem como a equidade e a justiça, são princípios partilhados por todos os profissionais. Como pontos fracos (atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos nossos objectivos) foi-nos apontado ausência de critérios de avaliação ou de indicadores de medida, susceptíveis de permitirem verificar o grau de consecução das metas estabelecidas; a composição da equipa de auto-avaliação, apenas por docentes, restringindo a apresentação de outras perspectivas, na concepção e na condução do processo; a inexistência de um projecto curricular de escola, impossibilitando a percepção das estratégias de desenvolvimento do currículo e a falta de uma acção global, com efeitos numa mobilização mais activa e sistemática dos pais e encarregados de educação e de outros membros da comunidade. A disseminação do Clube BiGeo e das suas práticas de referência a outros Estabelecimentos de Ensino, projectando, deste modo, a imagem da Escola, foi tida como muito oportuna. Já a falta de climatização, com impacto no bemestar de alunos e profissionais, assim como a rede de transportes públicos, cujos horários interfe-
dos quando no mundo existem tantas famílias que chegam a ter de sobreviver com menos de um euro por dia. A ambição pelo saber é algo que valorizo, mas será que vale a pena desperdiçar tamanhas quantias para saber se existem dez ou onze planetas na galáxia vizinha, tendo consciência de que existem pais que colocam os seus filhos de três e quatro anos a trabalhar para ajudarem a sustentar a família? Seremos tão cegos pelo conhecimento que isso nos faz fechar os olhos a tantos milhares de pessoas que morrem diariamente desidratados e sem uma migalha de pão para aconchegar o estômago? Deste modo, digo que não somos humanos! Somos seres ambiciosos que tomamos o pequeno-almoço atirando fora metade da sandes que não nos apeteceu comer porque o pão está ligeiramente endurecido. Somos aqueles que saem à rua e, vendo um mendigo caído no chão, lhe dá um pontapé, como se de uma pedra se tratasse. Somos aqueles que, tendo aparecido uma nova forma de turismo, o espacial, gastamos milhões para a compra de uma visita ao espaço, deixando morrer todos aqueles milhões de pessoas. Talvez fosse melhor pegar no dinheiro “investido” nessas conquistas e distribuí-lo pelos que precisam. Eles não iriam gostar e não dormiriam melhor à noite? Eu dormiria… Patrícia Jacinto, 12ºC
AS AVENTURAS DA D. CESALTINA Ao ver, ouvir e ler os media nacionais, fica a impressão de se viver num gigantesco bairro, cheio de vizinhos coscuvilheiros, que vivem à espreita do que os outros fazem e vão logo contar. É verdade que os protagonistas que nos entram pela casa, através de cada telejornal ou publicação impressa são mais sofisticados. Tiraram cursos superiores, casaram em boas famílias, vestem caro, viajam longe, conseguiram, enfim, aquilo que se chama ‘um bom nível de vida. No fundo, porém, como qualquer pessoa ‘de poucas letras’, não deixam de sentir curiosidade pelos podres alheios e de ficar de orelhas espetadas, sempre que pressentem escândalo. Fazem-me recordar a vizinha Cesaltina, uma anciã que habitava no último andar do meu prédio natal, na Rua Aliança Operária, à Ajuda, em Lisboa. Inválida, devido a acidente, D. Cesaltina passava os dias sentada numa cadeira de braços, à janela. Daí, como se estivesse de sentinela numa torre, vigiava as duas ruas que se cruzavam em baixo e tirava as suas conclusões. Homem que entrasse no prédio da Flausina da Travessa ( os nomes dos vigiados eram sempre substituídos por alcunhas ), era sabido, ‘ía lá passar a noite, uma pouca vergonha, sabendose que a Flausina tinha o marido fora’. Ao dizerem-lhe que o dito homem não passava de um vulgar canalizador, D. Cesalti-
na puxava a pálpebra inferior e mugia ‘ó filho, morde aqui a ver se eu deixo’. E assegurava, com a autoridade dos já muitos anos, que ali ‘havia coisa’. Assim, o mundo português da informação parece uma rede formada por clones da D. Cesaltina. Podem-se chamar Granadeiro, Morais Sarmento, Moura Guedes, Moniz, ser designados por ‘doutores’, vestir bem, cheirar a perfume caro, ter ido à Lua e a Marte! Por baixo das roupas do Rosa e Teixeira ou da Loja das Meias, espreita sempre uma velha coscuvilheira, pronta a deitar novidades, destinadas a preencher a grande, a geral falta de assunto. D. Cesaltina tinha sempre uma rede de vizinhos e amigos, que a mantinham informada sobre o que se passava, num raio que ía da sua porta à igreja da Boa Hora e se estendia pelo Largo do Rio Seco. Essas pessoas tinham, na altura, a função ocupada hoje pelas escutas. Sabe-se que eram tão eficazes como a mais recente tecnologia, saída de sofisticado laboratório japonês. E tinham outra vantagem sobre as máquinas: permitiam a quem espalhava as novidades, acrescentar pormenores picantes. Foi assim
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que a vizinhança expulsou duas raparigas, que tinham alugado um rés-de-chão, na Rua do Cruzeiro. Uma delas, costureira de profissão, recusara-se a fazer um vestido a uma amiga de D. Cesaltina, sob o pretexto de que ‘se ía casar’. Só que o tempo passava e a moça continuava em casa, sem noivo que se visse. Começou-se a murmurar: por que ficavam duas mulheres sozinhas, praticamente todo o dia ‘fechadas no buraco’ ? E aquela, porque não quisera fazer o trabalho? Hem, hem, hem? Não!, ‘ali havia, mesmo, coisa’ ! Não tardou a aparecer uma razão, subtil e sussurrada: ‘as gajas só podiam ser fufas!’ Foi vão todo o esforço que as pobres fizeram para se defender. Quanto mais desmentiam e negavam, mais se enredavam. Uma suspeita destas, num bairro pequeno, há mais de trinta anos, era fatal. Aos poucos, foi a clientela que começou a recusar-lhes os serviços. As moças saíram, e, por ali, não mais foram vistas. Nunca se soube onde estava a verdade. Substituam-se as personagens desta história pelas que iniciam o terceiro parágrafo deste texto. Junte-se-lhes uns quantos magistrados e políticos. Para temperar com força, um Primeiro-Ministro. E aí temos, revista e aumentada, uma nova edição das aventuras da D. Cesaltina. Maria Helena Fernandes Professora
rem no funcionamento da Escola, surgem como constrangimentos à actividade da Escola. Este relatório será objecto de divulgação geral em toda a comunidade educativa, para além de em breve poder ser consultado no sítio da IGE. Sobre o documento será realizada uma análise, uma reflexão e um debate interno ao nível dos diferentes órgãos, constituindo um factor indutor de uma cultura institucional de avaliação e aperfeiçoamento continuados, suportados por actividades de planeamento, monitorização e reflexão sobre as iniciativas e processos adoptados e os resultados escolares efectivamente alcançados.
Ensino secundário,
uma nova etapa
Ao fim de nove anos de preparação, finalmente atingimos um dos patamares mais importantes da nossa vida. Os nossos conhecimentos e métodos irão ser testados, e durante três anos estará em causa o rumo que o nosso futuro irá tomar. Demos por nós num período de alteração e revolução: mudámos de ano, de escola, de colegas, de exigências e obrigações. Algo que mudou igualmente foi a nossa maneira de pensar, o nosso brio pessoal e a nossa perspectiva em relação à escola e ao futuro. Bastante curiosas em relação ao desafio que nos era proposto, ainda que um pouco nervosas, decidimos falar com amigos mais velhos, com a intenção de saber quais foram as suas impressões em relação ao ensino secundário. No geral, as respostas não variaram: “Para quem deseja ser alguém na vida serão três anos bastante trabalhosos”. Na verdade, sentimos uma grande diferença em todos os aspectos. É claro que o nível de exigência é superior. Contudo existe uma relação entre professores, alunos e funcionários que não tínhamos sentido até então, o que torna o ambiente muito familiar. Por outro lado, não existem faltas de disciplina e infantilidades. Todos os alunos têm objectivos e o desejo de ir mais além. Outra grande mudança, foi a grande variedade de actividades que esta escola nos oferece; para além da realização das actividades, estas permitem não só um incentivo ao desporto, como a colaboração e entreajuda entre todos. Outro factor positivo com que nos deparámos foi a qualidade da alimentação. Tanto no bar como no refeitório há variedade, e ambos apresentam os requisitos de higiene cumpridos. Tal como já nos tinham dito, os funcionários responsáveis pelos vários espaços estão sempre disponíveis para ajudar, o que facilitou a nossa integração nesta escola. De uma forma geral, todos fomos recebidos de uma forma bastante acolhedora, e ao fim de pouco tempo podemos afirmar: “fazemos parte desta grande família”. Rita Campos, Catarina Cardoso 10º B
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[NOTÍCIA, REPORTAGEM, OPINIÃO]
ESCOLA VIVA ABRIL 2010
Edifício escolar vai ser remodelado
Os Professores de Educação Física, para além de terem os espaços habituais no Pavilhão Municipal, passarão a contar com um novo espaço para as suas aulas: no local onde agora existe o bloco C irá ser construído um pavilhão desportivo.
Como já é do conhecimento de toda a comunidade escolar, num futuro próximo, o edifício da nossa escola irá ser destruído, para dar lugar ao tão desejado novo edifício escolar. O actual edifício escolar é constituído por quatro blocos (como todos sabemos!): o bloco A, o bloco B, o bloco C e o bloco onde está inserido o polivalente… Mas, a verdade é que estes quatro blocos estão ultrapassados, antigos e a necessitar de obras. Nos dias gélidos de Inverno, os alunos queixamse do muito frio nas salas de Matemática e no bloco B! Nos dias quentes de Verão, mal se consegue entrar no bloco A, pois é muito grande o calor. O polivalente – o espaço preferido pelos alunos! – é acolhedor, mas parece necessitar de alguns pequenos ajustes! A verdade é que até os matraquilhos precisam de um novo lugar, onde apenas incomodem quem quer jogar! Pelo que parece, a nossa escola precisa mesmo de uma GRANDE remodelação.
O edifício onde, actualmente, existe o polivalente, o refeitório e o bar irá ser destruído por completo e irá dar lugar a uma das alas da nossa escola! Nesta
ala estarão localizados os serviços administrativos, a biblioteca, a sala do CNO (Centro de Novas Oportunidades), o refeitório e a sala de convívio. O bloco A e o bloco B irão manter as suas funções. Renovados, irão albergar as salas de aulas, os laboratórios, as salas de TIC e as salas dos clubes da escola. As novas salas de aula nada terão a ver com as antigas! Elas irão contar com quadros interactivos, com projectores, com estores de tela opaca nas janelas, existirão equipamentos que irão tratar do tratamento e da renovação do ar, as paredes terão protecção térmica e acústica… Uma outra novidade da nova Secundária de Odemira será o
No dia 22 de Fevereiro, a turma de finalistas do curso Técnico de Turismo partiu rumo ao Algarve, numa visita de estudo de 3 dias, no âmbito de duas disciplinas do curso: Técnicas de Acolhimento Turístico e Informação e Animação Turística O sector de luxo foi a grande proposta para estes alunos: Sheraton Hotel, Pine Cliffs Resort, Hotel Quinta do Lago, Ria Park Hotel e seus Campos de Golfe. A visita terminou no Zoomarine, onde, para além de lhes ser permitido desfrutar das suas animações, também lhes foi referido, na voz e na experiência pessoal da sua directora, várias opções de trabalho para um técnico de turismo dentro do parque. A ideia, plenamente conse-
guida, foi demonstrar várias realidades e possibilidades no mundo do sector turístico. Em todos os locais foram-lhes contadas experiências e abriram-se portas para um enriquecimento profissional, desde o funcionamento de todo um Hotel de Luxo e do seu “resort “, a vários tipos de animação. Deixo alguns comentários dos próprios alunos: “Para um curso profissional é importante contactar com o mundo real do trabalho”; “Foi uma experiência única, vimos um mundo absolutamente à parte, especialmente na Quinta do Lago…”; “Foi muito giro, porque vimos coisas que não tínhamos visto e tivemos outra percepção de como são as coisas”; “Na Quinta do Lago, na visi-
ta ao Golf, tivemos oportunidade de visitar os campos de golfe nos “buggies”, tendo assim um maior contacto com o espírito do Golfe”. Ainda no presente ano lectivo esta turma visitou, no âmbito das mesmas disciplinas, as ruínas de Miróbriga e o Hotel Villa Park (em destaque pela sua gestão ambiental). No âmbito da disciplina de
Então, foi apresentado pela Parquescola um “esboço” do que virá a ser a nova Escola Secundária de Odemira. De acordo com este esboço, o edifico escolar será constituído apenas por um edifício que incluirá: salas de aulas, refeitório, bar, salas de Professores, serviços administrativos, espaços para os alunos, biblioteca… Quem já viu o projecto e quem está por cá há mais anos diz que já estava na altura de mudar, de inovar e que esta remodelação veio na altura certa. O actual edifício escolar é constituído por quatro blocos (como todos sabemos!): o bloco A, o bloco B, o bloco C e o bloco onde está inserido o polivalente… Mas, a verdade é que estes quatro blocos estão ultrapassados, antigos e a necessitar de obras.
Esta é, sem dúvida, uma mudança que agradará aos alunos, aos professores e ao pessoal não docente! As condições de trabalho de cada um deles serão, em muito, melhoradas e todos passarão a sentir-se confortáveis na nova Escola! espaço para a prática de desporto. Os Professores de Educação Física, para além de terem os espaços habituais no Pavilhão Municipal, passarão a contar com um novo espaço para as suas aulas: no local onde agora existe o bloco C irá ser construído um pavilhão desportivo. Este pavilhão será constituído por um espaço para a prática de actividades desportivas, um ginásio, balneários e um posto médico. Na área em redor deste edifício existirão dois campos: um de futebol e outro de basquetebol. Ao contrário do que acontece na antiga Secundária, na nova irão ser muitos, e agradáveis, os espaços verdes. O projecto valoriza o envolvimento dos estudantes com o meio, de modo a que este seja benéfico para as suas aprendizagens! Esta é, sem dúvida, uma mudança que agradará aos alunos, aos professores e ao pessoal não docente! As condições de trabalho de cada um deles serão, em muito, melhoradas e todos passarão a sentir-se confortáveis na nova Escola! Não é que não se sintam bem agora, mas é isso mesmo: a escola está antiga… e é necessário inovar! Apesar do entusiasmo que se está a gerar em torno desta grande remodelação, todas as actividades lectivas terão de ser realizadas em contentores até à conclusão das obras. No entanto, este é um pequeno sacrifício pelo qual alunos, professores e pessoal não docente terão de passar para ver as suas condições de estudo e trabalho melhoradas.
Cláudio Guerreiro, 12º D Isabel Rodrigues, 12º C
Finalistas de Turismo em “férias de luxo” no Algarve
animação em destinos turísticos, os alunos foram também a dois espaços dinamizadores e pontos fulcrais para a animação da região e da sua população local: A “Ecoteca” e Os “3 em Pipa” em Odemira. Docentes: Emilia Mendes (Técnicas de Acolhimento Turístico) e Dora Geirinhas (Informação e Animação Turística) Dora Geirinhas, professora
A MINHA IDA A ANGOLA Em primeiro lugar vou falar das coisas lindas que eu vi. Fiquei muito contente, quando a minha mãe me mandou uma mensagem, dizendo que já tinha os bilhetes e os vistos para a minha irmã e eu nos deslocarmos a Angola nas férias de Natal. No dia 19 de Dezembro do ano 2009, fizemos as malas e às 08:30 saímos de Odemira de táxi em direcção ao aeroporto de Lisboa. Quando lá chegámos, estava muito frio, bastante frio mesmo! Partimos de Lisboa por volta das 12:30 e chegámos a Luanda às 23:30; a viagem de avião demorou 11 horas. Quando saímos do avião, senti um ar quente a baterme na cara. Não consigo explicar aquele cheiro intenso que se entranhou no meu nariz e na minha pele até hoje. Mesmo agora ainda o consigo cheirar; o calor era muito forte, eu tive de despir a blusa e ficar só com o top e o casaco. As minhas mãos não paravam de suar! A minha boca não tinha saliva e estava cheia de sede. No dia 23 de Dezembro fui à praia e como tinha chovido na noite anterior e o mar estava muito bravo, só molhei os pés. A água estava óptima, foi pena não poder tomar banho! E por incrível que possa parecer, a chuva também é quente… A gastronomia é óptima. Tem pratos de todo o mundo: Portugal, China, Índia, Turquia e de Angola, é claro! O peixe, hum! É espectacular, bem como o marisco. Gostei muito de lagosta, e adorei a carne que é quase tão tenra como a manteiga. A fruta é muito variada e muito natural; comi deliciosas mangas, ananazes e bananas fritas. A população é humilde, simpática, amigo e alegre. Trataram-me sempre muito bem. Não andei de cadeira de rodas manual porque os passeios não têm acesso. Lá é tudo bastante caro. Não pude trazer quase nada porque era muito caro, mas trouxe a recordação da beleza, do cheiro, das cores únicas daquele lindo país. Agora vou falar das coisas menos lindas que eu vi. É preciso ter um grande estômago… É um País que tem tudo mas ao mesmo tempo não tem nada. Como assim? Há 8 anos que o país estava em guerra. Agora Angola já está em paz. Mas ainda está muito destruída e pouco desenvolvida. Ainda há muita fome, lixo pelo chão, esgotos a céu aberto, deficientes sem perna ou sem um braço a pedir dinheiro nos semáforos e também há muitos albinos. As mulheres com alguidares na cabeça com fruta ou peixe e com os filhos às costas; os homens vendendo desde electrodomésticos até mesas, cadeiras de plástico, bonecos, barretes de “Pai de Natal”, água, lenços de papel, telemóveis, óculos de sol, isqueiros, papel higiénico, tabaco etc… O trânsito é um caos autêntico, os carros e as motas é como aquele ditado que diz “todos ao molho e fé em Deus”. Apesar disso é um país espectacular! Estou com muitas saudades. A terra é vermelha, castanha, cor de cobre com imensas e maravilhosas cores. O pôr-do-sol tem tons únicos que nunca tinha visto e que me deixaram apaixonada por esta linda terra que espero revisitar em Junho… E quem sabe ficar lá a viver com os meus familiares ou não naquele país, de que já tenho muitas saudades! Paula Reis Matuto, 11º D
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ESCOLA VIVA ABRIL 2010
ANIMAIS INSECTÍVOROS Os animais que se alimentam de insectos têm sido por nós mal tratados e destruídos sistematicamente. No entanto eles prestam-nos um serviço imprescindível no controlo de pragas agrícolas e florestais, pelo que merecem a nossa protecção. Em todas as horas do dia, e em todos os dias do ano, quer estejas a dormir, a trabalhar, ou em lazer, um exército de pequenos animais trabalha incansavelmente para ti. Aves, sapos,
lagartos, morcegos, entre outros, perseguem e consomem insectos que de outro modo se tornariam em pragas. Sem eles o equilíbrio da natureza é impossível. Lembra-te: cada insectívoro que morre tem que ser substituído por caldas de insecticidas que envenenam a nossa comida, a nossa água, a nossa vida… Insecticidas tóxicos ou animais insectívoros? A escolha é tua!
ADN FENÍCIO NOS GENES DOS PORTUGUESES Um novo método de análise genética revela que os fenícios deixaram a sua marca em muitos povos mediterrânicos, e os portugueses estão entre os que mais se podem gabar de ter a marca fenícia no seu ADN. Os cientistas do “Genographic Project” (que estuda a forma como a humanidade se espalhou pelo planeta) identificaram um padrão genético associado à expansão dos fenícios, tal como as fontes históricas a revelam. Depois, estudaram o cromossoma Y de 1330 homens nesses locais, para verificar a frequência desse padrão. Assim, descobriram os locais da bacia do Mediterrâneo onde é mais provável haver descendentes masculinos dos fenícios. As zonas mais perto do litoral, e também a costa atlântica portuguesa, estão entre as que têm mais descendentes dos fenícios.
[PÁGINA DO GEODE - CLUBE DE GEOGRAFIA]
BREVES DO MUNDO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ESTAÇÃO METEOROLÓGICA
Pelas 11h do dia 4 de Fevereiro, uma colaboradora da Deco, a Drª. Dora Teresa, deslocou-se à nossa escola para uma pequena sessão de esclarecimento acerca da eficiência energética e das energias renováveis e de algumas atitudes que devemos tomar para a poupança de energia. As turmas que tiveram o privilégio de assistir à sessão foram o 11ºC (Ciências Sociais e Humanas) e o 12ºC (Ciências Socioeconómicas). Pela qualidade da informação que foi transmitida, um grupo de Área de Projecto do 12ºC decidiu voltar a trazer à nossa escola esta sessão, com vista a apresentar aos 10ºs anos.
Fruto do trabalho da Elisabete Cruz, da Patrícia Jacinto, e da Soraia Matos, a estação meteorológica da nossa escola, que esteve desactivada nos últimos anos, voltou à vida e está a trabalhar em pleno. Limparam a estação, cortaram ervas, instalaram o software… mas tudo ficou a funcionar! Para que fosse possível levar a bom porto esta actividade contou-se ainda com a colaboração da direcção da escola, que disponibilizou os meios informáticos necessários, e do enérgico, inovador e incansável professor Agostinho Coelho, que cuidou de colocar os dados da estação na página da escola (em: http://www.es-mcgodemira.net/) e na página do Ge0de (em: http://geode.es-mcgodemira.net/). Ainda no domínio da meteorologia/climatologia a página do Ge0de conta com links para sites interessantes onde é fácil obter previsões meteorológicas, imagens de satélite, etc. Na mesma página estão disponíveis informações sobre actividades do clube, vídeos, etc. Vai até lá, e navega.
FOME Segundo a FAO, em 2009 atingiu-se mais um triste recorde: mais de mil milhões de pessoas passam fome no mundo, ou seja, uma em cada seis pessoas do mundo tem fome. Só no último ano o número dos que passam fome aumentou 100 milhões!
Elisabete Cruz e Patrícia Jacinto
Secundária de Odemira Ajuda Haiti
Como todos sabemos, no passado dia 12 de Janeiro um violento terramoto atingiu o Haiti, causando milhares de mortes e a destruição de todo um país. Os dados oficiais apontam para mais de 200 mil mortos, no entanto, o Presidente do país teme que este número possa chegar aos 300 mil porque ainda se encontram muitos corpos debaixo dos escombros. Depois de sabermos o que aconteceu no Haiti, resolvemos fazer algo de útil, algo que salvasse uma vida. Juntamos um grupo de quatro pessoas e pusemos mãos à obra! Queríamos meios de divulgação da nossa campanha que fossem diferentes dos habituais, mas como o tempo escasseava começámos por optar pelos mais simples: os cartazes! Elaborámos vários cartazes e expusemo-los pela escola… Passada uma semana apercebemo-nos que nos estávamos a deparar com um grande obstáculo à realização do nosso projecto: a fraca colaboração da população escolar! Para combatermos este obstáculo realizámos um vídeo, que projectámos no Polivalente durante uma hora de almoço. Apesar da fraca colaboração da comunidade escolar, conseguimos angariar 60,23€, valor este que faculta alimentos a uma família, durante uma semana, e fornece artigos de higiene para outra. David Campos, Isabel Rodrigues, Joana Palma e Miguel Mimoso - 12ºC
NÃO ESQUECER O Município de Odemira, dispõe de um sistema gratuito de recolha porta a porta de resíduos sólidos volumosos (electrodomésticos, colchões, móveis, etc.). Para o utilizar deve contactar a Divisão de Ambiente da C. M. de Odemira através do telefone 283 320 987 e agendar a sua recolha. Não se esqueça: as nossas serras e campos não são lixeira.
Ge0de ajudou a limpar Odemira No passado dia 20 de Março decorreu o dia “L” – dia de “Limpar Portugal”, actividade em que o Ge0de participou em representação da nossa escola. Os participantes, infelizmente poucos (mas bons) deram o seu melhor numa manhã suada, mas bem disposta. Portugal ficou mais limpo, Odemira ficou mais limpa. Agora é preciso não sujar...
GUERRAS ESQUECIDAS Aconteceram nove guerras e 130 conflitos no mundo em 2008, segundo o Instituto Heidelberg para o Estudo de Conflitos Violentos, o que representa um aumento face ao ano anterior. Na categoria ‘conflitos’ entram desde disputas com violência latente entre países que dividem fronteiras até àqueles nas quais a matança é comum. Muitos destes conflitos arrastam-se no tempo de forma que deixam de ser notícia, muito embora continuem a destruir a vida dos povos.
IRAQUE Nos anos que se seguiram à invasão já morreram 100 mil civis devido aos conflitos no Iraque. E afinal... não havia armas de destruição maciva...
80 CÊNTIMOS POR DIA
A ORIGEM FENÍCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA No seu afã de encontrar a origem latina das palavras portuguesas, como se dessa origem imperial resultasse maior nobreza e dignidade para a nossa língua, atingiram-se extremos completamente anti-científicos. Um deles foi a criação de palavras hipotéticas, palavras essas que nunca ninguém pronunciou nem escreveu, a não ser os autores de tão temerárias e imaginativas possibilidades. Entre centenas de casos que se podem encontrar nos dicionários da língua portuguesa, usarei apenas um, como exemplo daquilo que é uma prática demasiadamente generalizada. Diz-se que o verbo “amarrotar”, bem como as dúzias de palavras que dele derivam, tem origem em “manroto”. “Amarrotar” seria uma construção complexa de “a+manroto+ar”, e “manroto”, embora seja uma palavra que nunca existiu, e não passe por isso mesmo de uma mera “forma hipotética”, até teria um significado dado pelos seus criadores: “manroto” significaria “rasgado com as mãos”. Só que efectivamente tal palavra tão arduamente imaginada com a única função de justificar a origem latina para o nosso tão banal “amarrotar”… nunca existiu. Pelo contrário encontramos com grande facilidade a expressão fenícia que lhe deu origem: “ÃEMRÃEOT”. Este “ÃEMRÃEOT”, que certamente evoluiu para “AMARROT”, resulta por sua vez da justaposição de duas palavras – “ÃEMR”, que significa “agir violentamente”, e “ÃEOT”, que significa “torcer”. Assim, como se pode ver, “amarrotar” vem directamente do fenício, e significa literalmente “torcer violentamente”, o que corresponde exactamente ao seu significado em português. Este é, como referi, apenas mais um, entre centenas de exemplos de etimologias latinas forçadas ou falsas. Fica-me a dúvida: quem obstinadamente insiste em não ver a origem fenícia do português, fá-lo por ignorância ou por preconceito? Espero que seja por ignorância, que é um mal com cura mais fácil. Já se é por preconceito… o assunto torna-se mais complicado, que como diz o povo, “o maior cego não é o que não vê, mas antes aquele que não quer ver”! Fernando Rodrigues de Almeida
1 200 milhões de poessoas no mundo vivem com menos de 80 cêntimos por dia!
O PLANETA A TREMER O planeta treme entre de 12 mil a 14 mil vezes por ano, ou seja, cerca de 40 vezes por dia. Felizmente só uma pequena parte destes sismos é sentida, e uma parte ainda menor provoca danos sérios. Vê a estação meteorológica e muito mais em: http://geode.es-mcgodemira. net/
[PÁGINA DO CNO - CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES]
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uando o senhor Manuel completou os 14 anos deixou a escola para ajudar os seus pais na plantação de morangos. Nesta altura não pôde terminar a sua escolaridade. Quando completou 18 anos foi trabalhar para uma fábrica. Foi nesta fábrica que ele adquiriu formação, tornando-se responsável pelo departamento de produção. Foi também um importante elemento da associação re-creativa da sua localidade. Agora tem 43 anos, soube da possibilidade de obter o 12º ano e inscreveu-se no Centro Novas Oportunidades (CNO) da nossa escola. A sua experiência profissional, a sua formação, a sua participação na vida associativa e a sua experiência pessoal permitiram-
ultrapassadas todas as dificuldades, os adultos apresentam-se perante um júri. O júri é composto pelo director da nossa escola, um avaliador externo e pelos elementos do CNO. Nesta sessão de júri o adulto apresenta o seu trabalho oralmente baseado no PRA que elaborou ao longo do processo e respondendo às perguntas sobre os pontos que o avaliador externo achar pertinentes. Esta sessão marca o fim de um processo em que o candidato vê o seu trabalho reconhecido pelo CNO e pelo avaliador externo. Para quem não saiba a sessão de júri tem um carácter público e para ela podem ser convidados familiares e amigos dos candidatos, autarcas, empresas, entidades, estruturas
Recordando o Desafio Anterior
Três irmãs Alda, Berta e Carla fizeram-se à vida e arranjaram cada uma o seu trabalho: uma era Arquitecta, outra Bancária e a terceira Cozinheira. Depois casaram com o Sr. Abel, O Dr. Bastos e com o Carlos. Nenhuma das primeiras letras do seu nome ou apelido ou das profissões corresponde – portanto o Sr. Abel não está casado com a Alda e ela não é Arquitecta.
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o dia 3 de Março, pelas 14h15, na sala B8, realizou-se uma sessão de esclarecimento destinada aos Professores desta Escola. Nesta sessão, a Equipa Técnico-Pedagógica do Centro Novas Oportunidades pretendia dar a conhecer aos seus colegas o trabalho que desenvolve, explicitando a missão do Centro e as suas diversas fases de intervenção, apresentando o organograma do CNO e as funções de cada um dos elementos da Equipa, e explicando como se desenrola um processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). Agradecemos a presença de quem compareceu e lamentamos que a sessão não tinha tido mais assistentes. Estela Baptista
Se a esposa do Carlos não é bancária quem casou com quem? Solução A Alda casou com o Dr. Bastos e é cozinheira; a Berta casou com o Carlos e é arquitecta; a Carla casou com o Sr. Abel e é bancária.
Alguns testemunhos de Adultos presentes a Júri
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oi uma mais-valia para a vida, visto ter abdicado da escola desde cedo sem ter terminado o percurso até ao 12ºano e agora vejo esse desejo concretizado. O saber não ocupa lugar e vive-se para aprender. lhe elaborar um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (PRA), demonstrando as suas competências. A equipa pedagógica, composta pelas profissionais de RVC e formadores, analisou o seu PRA. O PRA consiste na experiência pessoal e profissional que uma pessoa adquiriu ao longo da sua vida. Através dele o adulto evidencia competências que lhe permitiram concluir o 12ºAno. Para que tal seja possível é necessário realizar um processo que exige empenho e não é um percurso fácil. Com o apoio da equipa técnicopedagógica do CNO, realizadas todas as actividades sugeridas,
Sudoku
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os períodos de descanso, geralmente dedico-me à leitura. Adoro ler, tenho muitos livros nas várias divisões da casa (...). Enfim, gosto de ter um livro sempre à mão. Adoro ler por vários motivos, mas o principal é a facilidade que os
regionais de educação e formação, a comunicação social e a comunidade em geral. No passado dia 16 de Dezembro o senhor Manuel e outros adultos viram reconhecido o seu trabalho nesta sessão de júri. Todos os intervenientes estão de parabéns. Nos próximos dias 22 e 29 de Março teremos três sessões de júri. Contamos com a Vossa preLuísa Oeverhaus sença.
DESAFIO DO CNO
Imagine que tem um cesto com maçãs. Encontra uma pessoa na rua e dá-lhe metade das maçãs que leva e mais meia maçã. Seguidamente encontra outra pessoa e dá-lhe metade das maçãs que leva e mais meia maçã. Quantas maçãs levava no cesto antes de encontrar a última pessoa, sabendo que ficou sem maçãs? livros têm de nos fazer sentir bem, aquilo que queremos ser naquela altura em que os estamos a ler. Por exemplo, se quiser ser cowboy, um agente da polícia, um político ou um bom amante, leio um livro relacionado com o tema, o qual me levará
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Flávio Jacinto
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Paulo Patrício
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Osvaldo Santos
António Silva
com grande satisfação que termino este processo, no qual se abrem novos rumos e novas oportunidades para melhores empregos.
s meus agradecimentos a toda a equipa do Centro Novas Oportunidades pelo empenho e disponibilidade ao longo de todo o processo. o dia 16 de Dezembro de 2009 concluí o ensino secundário através do processo RVCC no Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves em Odemira. A oportunidade que me foi dada de concluir a escolaridade que na minha juventude deixei por fazer, foi muito importante para mim quer a nível profissional quer a nível de realização pessoal. Aqui deixo o meu agradecimento a toda a equipa do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves em Odemira, em particular à minha profissional de RVC, a Dr.ª Ana Arsénio, pela sua disponibilidade.
a ser essa personagem. Os livros transportam-me para onde eu quiser, até para outra dimensão. Paulo Luz
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uando comecei o PRA fiquei bastante céptico, mas com as explicações dos formadores, o entendimento do referencial, muito esforço e muitas horas de trabalho chegámos ao fim. Fico muito agradecido à equipa e aos formadores do Centro Novas Oportunidades.
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oi muito gratificante o processo RVCC. Aconselho vivamente este processo a quem queira terminar a sua escolaridade. Com o processo RVCC aprendi muito, considero-me agora uma pessoa mais culta e informada. Os meus agradecimentos aos formadores pois foram muito nossos amigos. Filomena Raposo
Vítor Marques
SESSÕES DE JÚRI DE CERTIFICAÇÃO DE NÍVEL SECUNDÁRIO
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urante o mês de Março, desen-
lios Reflexivos de Aprendizagens, que a
rolaram-se sessões de júri de
Equipa Técnico-Pedagógica analisou e
certificação de Nível Secundário, em
validou. A fim de enriquecer as suas
que os adultos apresentaram os seus
apresentações, os adultos exibiram
Portefólios Reflexivos de Aprendiza-
diapositivos que foram comentando;
gens (PRA) e as competências que ad-
outros apresentaram pequenos “fil-
quiriram ao longo da sua vida. Essas
mes” que realizaram; tivemos ainda
competências já tinham sido eviden-
uma adulta que fez um arranjo floral,
ciadas durante o processo de Reco-
enquanto decorria a sua apresentação.
nhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) e nos Portefó-
Estela Baptista
[DESPORTO, NOTÍCIA, OPINIÃO]
ESCOLA VIVA ABRIL DE 2010
VI TORNEIO DE BADMINTON JOSÉ NOGUEIRA
Daniela e Mimoso foram os vencedores
Como não poderia deixar de ser, no passado dia 26 de Fevereiro, realizou-se a VI edição do Torneio de Badminton Prof. José Nogueira. Tal como aconteceu em anos anteriores, a adesão a este torneio foi muito grande, então foi necessária a realização de várias eliminatórias para apurar quem seriam os melhores jogadores deste desporto. No escalão feminino participaram vinte alunas, que realizaram quarenta e um jogos. Na classificação geral deste torneio, é de destacar a presença de uma aluna de 10º ano no pódio: a Marlieke Pronk que ficou em terceiro lugar! Na final feminina estiveram frente-a-frente a Daniela Jacinto, do 11ºA, e a Ana Pacheco, do 12ºB. A Daniela foi a grande vencedora deste torneio! Não fosse o desporto para rapazes – como eles dizem! – o número de participantes masculinos foi mais do que o dobro das participantes femininas: quarenta e três jogadores, que realizaram sessenta e quatro partidas de badminton. Em terceiro lugar ficou o Paulo Rosa, que era portador do 2º lugar do V torneio. A final masculina foi disputada entre o Miguel Monteiro, do 12ºA, e o Miguel Mimoso, do 12ºC. O campeão do VI torneio de Badminton foi o Miguel Mimoso! Resta-nos dar os nosso “parabéns” aos campeões e agradecer a participação de todos! Isabel Rodrigues, 12º C
Desporto feminino é discriminado
CORTA-MATO DISTRITAL
Rita Guerreiro ficou em primeiro lugar
Secundária venceu XI Olimpíadas Juvenis de Odemira
No dia 23 de Fevereiro decorreu em Castro Verde a prova, que já começa a ser habitual, de corta-mato. Dos atletas Odemirenses são de destacar os que obtiveram melhores classificações: a Rita Guerreiro, do 11ºC, que obteve o primeiro lugar em juniores femininos; e o João Roque, do 12ºD, que ficou em sétimo lugar nos juniores masculinos. Os restantes atletas da nossa escola fizeram boas provas. A Professora Ana Rosa, que acompanhou os alunos nesta actividade, mostrou-se contente com a participação dos nossos colegas e frisa que “foram todos uns valentes porque havia lama até ao pescoço!” Isabel Rodrigues, 12º C
TORNEIO DE BASQUETEBOL 3x3
Para abrir o calendário desportivo do 2º período lectivo, no dia 4 de Fevereiro de 2010 realizou-se mais uma edição do torneio de Basquetebol 3X3. Este ano foram vinte e duas as equipas em prova, o que fez um total de oitenta e cinco alunos envolvidos no torneio de basquetebol. Na final masculina encontraram-se as equipas “Los Angels Lakers” e “Porra-Estevas”. A última equipa saiu derrotada por 9-8, numa final bem jogada e muito renhida. A equipa “NBA’s” saiu triunfante da final feminina, na qual venceu as “Sei lá” por 7-3. Os dois jogadores que mereceram maior destaque ao longo do torneio, por serem os melhores marcadores, foram a Patrícia Nunes, da equipa “NBA’s”, com 45 pontos e o Rúben Silva, dos “Los Angels Lakers”, com 34 pontos marcados. Deste torneio foram apuradas duas equipas de juniores masculinos e duas de juniores femininos para participarem no “COMPAL AIR 3X3”, este ano realizado no nosso Concelho! Em cooperação com outras entidades de Odemira, a nossa escola recebeu, no passado dia 5 de Março, a fase final do “COMPAL AIR”. Nesta fase final estiveram envolvidos cerca de trezentos alunos, representantes de escolas provenientes de todo o Litoral e Baixo Alentejo. Duas equipas da nossa escola, uma feminina e outra masculina, conseguiram boas classificações nesta fase final. Isabel Rodrigues, 12º C
TORNEIO DE ANDEBOL DE 5 MISTO
Ainda no 1º período, no dia 24 de Novembro de 2009, decorreu mais um torneio de Andebol de 5 na nossa escola. Este ano defrontaram-se doze equipas, que na primeira fase de apuramento se separam em dois grupos. Passaram à segunda fase do torneio os dois melhores classificados de cada grupo. As equipas derrotadas na segunda fase disputaram o 3º e 4º lugar, enquanto as vencedoras disputaram a final. Assim, em terceiro lugar ficou a equipa “The Big Small”, em segundo lugar a equipa “Anda cá que eu não te aleijo” e, por fim, em primeiro lugar a equipa “3º ano turismo”. Na final, a equipa “3º ano turismo” venceu os “Anda cá que eu não te aleijo” por 4-3. É de destacar que este torneio foi realizado por equipas com elementos de ambos os sexos, tal como aconteceu no ano anterior. Este ano, talvez por já começar a entrar na rotina, esta decisão de as equipas serem mistas não foi contestada por parte dos alunos. Isabel Rodrigues, 12º C
No passado dia 11 de Março, cerca de 50 alunos de diferentes escolas do concelho do nosso concelho reuniram-se em Odemira para a 11ª edição das Olimpíadas Juvenis, organizadas pela Câmara Municipal de Odemira. Esta prova, que tem como objectivo promover o gosto pelas matérias escolares, mas ao mesmo tempo promover instantes de convívio e de competição saudável, efoira dividida em dois escalões: um para o 3ºciclo e outro para o ensino secundário. A equipa da nossa escola, constituída pela Isabel Rodrigues, Carolina Caria e Miguel Mimoso do 12ºC, pela Andrea Pereira, do 12ºB, pelo Diogo Zacarias do 11ºC, pelo Ricardo Soares e pelo Luís Guerreiro, do 10ºE, teve como rivais as equipas do Colégio Nossa Senhora da Graça e da Escola Profissional de Odemira. As equipas do Ensino Secundário tiveram de testar os seus conhecimentos nas provas de desenho, música. Tiveram ainda de demonstrar a sua capacidade de argumentação, “tornando-se” as personagens de uma notícia e discutindo o assunto em questão. Por fim, os alunos ainda tiveram de provar que eram bons em desporto e realizar provas de natação, basquetebol e atletismo. No final deste dia bem diferente, a E.B. 2/3 Damião de Odemira e a Escola Secundária de Odemira sagraram-se campeãs, nos seus respectivos escalões. Como prémio, ambas as equipas receberam uma PlayStation2. Resta-nos dizer que as estas Olimpíadas da Juventude tiveram um balanço bastante positivo e saudar os nossos campeões! Isabel Rodrigues, 12º C
Como podemos ver através da História, desde a Antiguidade até há umas décadas atrás, o papel da mulher limitava-se a cuidar do marido, dos filhos e da casa. No entanto, com o decorrer do tempo tem-se assistido à emancipação da mulher. Elas trabalham fora de casa, atingem uma grande carreira profissional e, acima de tudo, ganham um lugar de destaque na sociedade. Contudo, mesmo com o desenvolvimento das mentalidades, elas ainda são alvo de descriminação nos seus trabalhos. Frequentemente, ouvem-se histórias de mulheres que são impedidas de chegar à chefia de uma empresa ou até de algumas que desempenham as mesmas funções que os homens. Infelizmente, no desporto, também existe descriminação e em Portugal isso é bem visível. A nível internacional, nomes como Yelena Isinbaeva (actual recordista mundial de salto com vara), Blanka Vlasic (actual campeã mundial de salto em altura) Serena Williams (actual nº1 no ranking feminino de ténis), Marta Vieira da Silva (considerada a melhor jogadora de futebol do mundo nos últimos quatro anos) ou Nastia Liukin (uma das melhores ginastas da actualidade) fazem as delícias dos adeptos mais atentos destas modalidades. No entanto, a maior parte delas não é tão conhecida como alguns desportistas masculinos devido ao menor destaque que recebem por parte da comunicação social, tanto nacional como internacional. O desporto feminino não tem quase nenhuma atenção por parte da imprensa, bem como não há assistência, porque acha-se que os esforços das atletas não geram tanto entusiasmo junto do público, como o futebol masculino. A mulher no desporto apenas tem direito à notícia se ganhar uma medalha ou se conseguir grandes vitórias e só assim é que é falada na imprensa, como são os exemplos de Vanessa Fernandes no triatlo, Naide Gomes no salto em comprimento, Michelle de Brito no ténis, e Telma Monteiro no judo. Sem que as pessoas se apercebam realmente, todos os anos em Portugal existe uma competição que discrimina claramente o sexo feminino. Falo do “Estoril Open”, uma das mais conceituadas provas de ténis em Portugal. Para além dos jogos do quadro feminino serem disputados em horários menos apelativos para o público, também não são transmitidos pela televisão. O mesmo já não ocorre com os jogos do quadro masculino, que para além de serem transmitidos pela TV ainda apresentam uma maior afluência de público. Para além disso, o desporto feminino sofre ainda outros tipos de descriminação. Um dos mais flagrantes acontece na alta competição quando existe uma diferenciação nos prémios monetários. Há uns dias atrás, li uma entrevista da Rosa Mota em que ela afirmou que recusou participar numa corrida, ainda nos seus tempos de atleta, devido à desigualdade monetária entre os prémios masculino e feminino. A verdade é que com o passar dos anos esta situação tem-se verificado inalterável, e ainda existem relatos de atletas que recusam participar nas suas provas por discordarem da diferenciação nos prémios monetários. Outra forma de discriminação dá-se ao nível dos escalões de formação. Em muitos clubes as equipas femininas são as primeiras a acabar assim que surgem dificuldades financeiras nos clubes. Em conclusão, é necessário dar condições às mulheres desportistas deste país para que elas possam ver o seu esforço reconhecido. Por exemplo, uma das medidas que pode ser tomada é transmitir, com maior frequência, na televisão os jogos das selecções nacionais femininas dos mais diversos desportos e só assim será possível juntar mais nomes à pequena lista de atletas femininas de topo. Cláudio Guerreiro, 12º D
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[CRÓNICA, REPORTAGEM]
ESCOLA VIVA ABRIL 2010
Açores, a natureza preservada no tempo! Locais de paisagens idílicas, com enormes lagoas a duas cores, vales imensos e campos ornamentados de hortênsias, as ilhas dos Açores são o refúgio perfeito para descobrir. Na ilha de S. Miguel Na ilha de S. Miguel, passeie pela paisagem vulcânica do Vale das Furnas e não se esqueça de dar um mergulho nas águas tépidas da lagoa. Saboreie o famoso "cozido das Furnas", lentamente cozinhado em tachos enterrados no solo. Na Lagoa das Sete Cidades Na Lagoa das Sete Cidades, deixe-se embalar pelas histórias de amor que lá se contam, e deleite-se com o pôr-do-sol do alto da Serra da Tronqueira. Na ilha do Faial, vá de barco fotografar baleias e golfinhos, ou faça um passeio quase lunar no vulcão dos Capelinhos, emergido do oceano em 1957. Ao fim da tarde, descontraia no Peter’s Café onde pode viver o colorido da marina da Horta, porto de escala da travessia do Atlântico. Nas ilhas de S. Jorge e do Pico Programe uma visita às ilhas de S. Jorge e do Pico, ambas a 30 minutos do Faial. Em S. Jorge, deliciese com o famoso queijo lá produzido e admire as fajãs no fundo das altas escarpas. Na ilha do Pico, visite as vinhas plantadas em campos de lava, património mundial da UNESCO, e prove o vinho local, em tempos famoso na corte dos Czares.
As tradições Tradicionalmente a região é marcada por uma grande tradição Cristã, onde as festas e romarias trazem os filhos da terra espalhados pela diáspora, dos Estádos Unidos, Canadá, Bermudas, California, e até mesmo de “Lisboa”, pois é assim que os açoreanos carinhosamente resumem Portugal continental. A par das grandes festas religiosas como as Festas ao Divino Espirito Santo, Senhor Santo Cristo dos Milagres, ocorrem durante todo o Verão desde, Maio a Outubro, outros eventos que já se enraisaram há muito nas tradições e povos das ilhas. A semana dos Baleiros, a Semana do Mar, as São Joaninhas, entre outros eventos são uma boa forma de se descobrir a alegria e a união de um povo que parece ter emergido do fogo das profundezas de uma Alântida que Deus protegeu. Ponta Delgada Ponta Delgada, inicialmente povoada de pescadores atraídos pelas suas seguras enseadas, cedo começa a desempenhar as funções de principal porto da ilha. É hoje uma cidade dinâmica e cosmopolita, voltada ao exterior, com uma vida económica e cultural muito activa. A extensa marginal que ladeia o porto e o mar define o perfil da cidade. Ao longo deste passeio marítimo, um constante vai e vem de pessoas na sua azáfama diária dá lugar, especialmente nas noites quentes de Verão, a agradáveis ambientes de recreio e lazer. Ela é expres-
são do seu dinamismo, da adaptação aos novos tempos e também a via de acesso a Ponta Delgada, feita da história de mais de cinco séculos, dos preciosos testemunhos do passado. Ponta Delgada é uma cidade multifacetada, onde a tradição convive com a actualidade e o cosmopolitismo com a tranquilidade salutar da vida açoriana. A sua dimensão exige, para conhecimento da história contada pelos seus edifícios e jardins, uma divisão em percursos, todos com início na Praça Gonçalo Velho, divididos pela zona ocidental, zona oriental, jardins e palácios. Os edifícios antigos Na sua visita, a jeito de aperitivo, não deixe de apreciar a monumentalidade dos seus edifícios mais antigos e de maior valor arquitectónico, começando pelas Portas da Cidade.
Fomos à Semana Aberta da Universidade do Algarve
Quando tiver oportunidade desfrute desta porta aberta ao mundo, onde a distância parece desaparecer e o tempo parece parar enfrente ao lindo pôr-do-sol do alto da Serra da Tronqueira. Quando cheguei a Odemira Quando cá cheguei, a minha curiosidade levou-me a descobrir que: O nome tem origem nas palavras árabes wad (rio) e Emir, que em português teriam derivado para Odemira. Conquistada aos Mouros pelo primeiro rei português D. Afonso Henriques, só a partir do reinado de D. Afonso III, que lhe deu foral de vila em 1257, é que viria a ser definitivamente povoada. Deste passado histórico, Odemira não conservou vestígios importantes. Mesmo do castelo, no seu ponto mais alto, já nada resta, nem o nome da rua que A Universidade do Algarve abriu as portas e a ESO esteve lá! No passado dia 25 de Fevereiro, alunos dos vários cursos científico-humanísticos e profissionais do 12º ano da nossa escola foram até Faro visitar as instalações da Universidade e participar nas várias actividades e workshops oferecidos pelos seus departamentos científicos. Com o objectivo de conhecer de perto a oferta formativa da universidade e a investigação lá realizada, a UALG preparou um dia tão intenso de visitas e actividades que quase não sobrou tempo para explorar livremente os vários espaços e serviços. Com o tempo muito contado, lá fomos visitando salas de aula, laboratórios, biblioteca, salas de conferências e espaços comuns. O simulacro de um acidente
lhe dava acesso (Rua do Castelo), rebaptizada Sarmento de Beires, em homenagem a este aviador português aqui nascido, que em 1924 partiu de Vila Nova de Milfontes, num pequeno Bréguet, rumo a Macau, onde pousou 115 horas depois de ter percorrido mais de 16.000 km! Num dos jardins da vila, uma curiosa estátua pintada lembra outra personalidade da terra: Damiano, boticário que no séc. XV escreveu um livro para ensinar a jogar xadrez! O encanto de Odemira reside na sua localização sobre um pequeno monte em anfiteatro, onde se dispõem casas muito brancas orientadas para o rio Mira, nascido no interior da Serra do Caldeirão e que, a partir daqui é navegável até à foz, em Vila Nova de Milfontes, num percurso de cerca de 30 km, cenário belíssimo para passeio, remo e canoagem. A região está muito atenta rodoviário com prestações de cuidados à vítima, o exame ecográfico, a determinação do grupo sanguíneo, a transmissão de um jornal universitário e a visita guiada aos departamentos dos cursos de engenharia foram as actividades que mais interesse despertaram nos alunos. Estamos certos de que esta visita contribuiu para motivar os alunos para prosseguirem os seus estudos a nível superior e de que para muitos deles foi uma grande ajuda para a sua tomada de decisão. Os objectivos foram atingidos e o feedback dos alunos no final foi bastante positivo, por isso para o ano esperamos repetir a experiência. Sara Horta, Psicóloga
à preservação do artesanato, encontrando-se vários artesãos de cestaria, mobiliário, cerâmica e tecelagem. Toda esta faixa meridional da costa portuguesa, da vila de Sines ao Cabo de S. Vicente, no Algarve, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, uma região onde se encontram espécies raras de flora e de fauna e único local do mundo onde a cegonha branca nidifica em falésias marítimas e onde se pode desfrutar um magnifico pôrdo-sol do alto da falésia da Zambujeira do Mar. Em forma de conclusão Ora, em forma de conclusão, podemos ver como duas regiões tão distintas na sua insularidade preservam as boas características tradicionais do povo português onde o isolamento geográfico é o principal condimento por tamanha beleza e simplicidade, quer das formações vulcânicas quer das arribas Carbónicas completadas no seu topo por formações dunares, que fazem parte da paisagem da Costa Vicentina, que no seu conjunto global descrevem um lindo compêndio da história da vida a evolução do nosso Portugal e num campo mais amplo do nosso Planeta Terra, o qual não se encontra em nenhuma estante de numa biblioteca de qualquer sociedade, por mais desenvolvida que seja. Por isso, há que proteger as tão mal preservadas, em termos de espécies animais e vegetais, estas paisagens, para que todos possam conhecer fora dos compêndios da História da Vida da Terra tão completa e bela História da Vida. Manuel Pimentel, formador de STC
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[REPORTAGEM]
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VISITA DE ESTUDO A LISBOA
Inesquecível, única e útil para a nossa cultura geral No dia 5 do mês de Março, a turma A do 11º ano do curso de Ciências e Tecnologias e a turma D do 12º ano do curso de Humanidades saíram de Odemira rumo a Lisboa. Foi uma visita de estudo repleta de alegria, energia e boa disposição. E a viagem para Lisboa demonstrou isso mesmo, alunos a cantar alegremente os clássicos que toda a gente conhece. Começámos por visitar a Fundação Calouste Gulbenkian, onde o 11ºA teve a oportunidade de apreciar arte clássica e o 12ºD arte moderna. A turma de Ciências dividiu-se em dois grupos. Achámos curioso o facto de um dos grupos ser maioritariamente constituído por rapazes, mas mais tarde apercebemo-nos de que aquele grupo se tinha organizado de modo a ficar com a guia mais atraente. Ambas as guias eram simpáticas, e conseguiram manter-nos interessados nas obras de arte que observámos. Com elas aprendemos um pouco sobre a vida de Calouste Gulbenkian, um arménio que fugiu de França, na confusão da II Guerra Mundial, com toda a sua família para Portugal e que coleccionou arte de todo o mundo. Durante esta visita aprendemos a olhar para os quadros com outros olhos, olhos curiosos e despertos para pequenos detalhes presentes em cada obra. O 11º ano observou artefactos do antigo Egipto, cerâmicas orientais, peças de vidro da Síria, mobiliário francês, peças de joalharia e obras de alguns pintores como Rembrandt, Renoir, Monet e Boucher. O 12º ano deslocou-se até ao CAM (Centro de Arte Moderna) e, através de uma visita guiada ao seu interior, pôde observar mais de perto conteúdos que estudou no presente ano
lectivo. Foi bastante interessante ver “ao vivo” quadros de grandes artistas modernos como Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros ou Sónia Delaunay. Os quadros eram variados e neles os alunos conseguiram distinguir determinadas características, principalmente as influências futuristas, cubistas e dadaístas que tanto marcaram os artistas nacionais do séc. XX. Os quadros surrealistas também se destacaram devido ao seu incrível rigor técnico aliado a uma aparente falta de sentido. Em algumas obras foi possível reconhecer um pouco do ambiente vivido na época, nomeadamente nas tertúlias realizadas nos cafés onde se juntavam pintores, escritores, músicos… Toda a turma gostou da visita e da guia que apresentou todo o assunto de maneira simples e informal. Depois de termos jantado no centro comercial Vasco da Gama, seguimos para o Teatro Camões onde assistimos a um espectáculo de ballet que pensávamos ser de tango. Até tinha tango, sim, mas integrado no ballet. Como algumas vezes se disse durante e depois do espectáculo “Foi um ballet ‘atangado’ mas não tinha a parte sensual e ‘caliente’ de que estávamos à espera”. De regresso à pousada, foi altura de estar com os amigos e falar com a outra turma na sala de convívio. Cruzámo-nos com três hóspedes franceses da nossa idade “quimicamente alterados” e pusemos os nossos conhecimentos de inglês em prática por alguns momentos. Já com alguns alunos de pijama, comemos as bolachas, batatas e gomas que tínhamos trazido de casa. Jogámos sueca e demos valentes gargalhadas enquanto jogávamos twister.
Às três da manhã começámos a retirar-nos para os quartos, mas a palavra dormir… parecia não existir no nosso vocabulário. Conversávamos, brincávamos, ríamos e só ao fim de uma ou duas horas é que o sono nos derrubou por um curto período. De manhã cedo, fomos tomar banho. Houve alunos que se deliciaram com água quentinha enquanto outros… sofreram um banho de água gelada! Começaram mal o dia mas a boa disposição acabou por voltar. Seguimos então todos juntos para o Mosteiro dos Jerónimos. Como desta vez não tivemos uma guia, a visita foi explicada pelo professor Armando que foi “chamando a atenção” para determinados pormenores. Este monumento histórico é um exemplar do Manuelino, variação do Gótico em Portugal, e todos os alunos apreciaram a sua beleza. Foi construído precisamente
D. Dilar “despediu-se” da escola
Depois de muitos e longos anos a “aturar” alunos, professores e colegas de profissão, a D. Dilar decidiu reformar-se. Foi e é, para todos nós, um exemplo de profissionalismo sem mácula. A escola perdeu uma das suas melhores funcionárias e, por isso, ficou mais pobre. No passado dia 29 de Janeiro despedimo-nos dela com um “até sempre”. Muitos foram os que se juntaram a ela nesse dia. Até a D. Anabela veio. Aqui fica a reportagem fotográfica da “festinha” que a escola lhe ofereceu.
por D. Manuel I e o seu nome deve-se ao facto de ter albergado os monges da Ordem de São Jerónimo. Nele estão ainda os túmulos de grandes figuras históricas como Luís de Camões, Vasco da Gama e Fernando Pessoa. Apesar de ensonados, conseguimos aprender mais um pouco de história e aproveitámos para tirar algumas fotografias. Ainda tivemos tempo de ir comprar pastéis de Belém. Depois de termos almoçado no Oeiras Parque, fomos visitar as obras de Paula Rego na “Casa das Histórias”. Acompanhados por uma guia menos hospitaleira e simpática do que as que nos acompanharam na Fundação Gulbenkian, vimos as várias fases evolutivas na pintura de Paula Rego. Talvez pela falta de simpatia da guia, a maioria dos alunos não se sentiu atraída pelas obras desta pintora portuguesa que vive em Inglaterra. As opiniões
divergiram acerca desta pintora - “bizarras” e “interessantes” foram os adjectivos mais utilizados para descrever as obras vistas durante a visita. Já de regresso, parámos para lanchar e retomámos o caminho para Odemira. Na viagem, alguns alunos adormeceram, outros continuaram com a boa disposição que os acompanhou durante toda a visita de estudo. Depois destes dois dias fora do normal, só podemos agradecer aos professores Ângela Pereira, Armando Martins e Ana Loureiro por esta oportunidade que foi de certeza inesquecível, única, animada e bastante útil para nos fazer crescer na área que menos trabalhamos no nosso dia-a-dia: a cultura geral. Cláudia Fialho, 11ºA Catarina Loios, 12ºD
[FOTOGRAFIA, REPORTAGEM, OPINIÃO]
ESCOLA VIVA ABRIL DE 2010
VISITA DE ESTUDO A BEJA
Fomos visitar o “passado”
No dia 10 de Fevereiro passado, as turmas do 10ºC, 10ºF, 11ºD e alguns alunos do 10ºD saíram numa visita de estudo a Beja, com os docentes Marina Teixeira, Andrea Merendas, Vanda Ortega e Vítor Silva, com o objectivo de visitar o Museu Regional de Beja/Convento de Nossa Senhora da Conceição e o Museu de Sítio. O Convento de Nossa Senhora da Conceição foi construído a partir de um pequeno retiro de freiras adjacente ao palácio dos Infantes e pertencia à ordem de Santa Clara. Do seu aspecto geral ainda hoje subsistem algumas influências do tardo-gótico em Portugal, nomeadamente o portal gótico flamejante da igreja, as janelas de duplo arco tipicamente mudejar e a platibanda rendilhada, que revelam uma importante transição para o Manuelino. No interior, a Igreja encontra-se revestida com talha dourada dos séculos XVII e XVIII. Os alunos visitaram várias salas repletas de pinturas nas quais predominava o realismo e todas elas com um forte significado religioso, assim como esculturas de elevado valor religioso e artístico. Viram, por fim, a famosa janela por onde Mariana Alcoforado olhava e via o cavaleiro francês, pelo qual se apaixonou (Janela de Mértola) Este romance de Mariana Alcofora-
do ficou conhecido em vários países devido às cartas encontradas que ela teria enviado ao seu amado. Desde a edição princeps de Claude Barbin, datada de 4 de Janeiro de 1669, com o título de “Lettres Portugaises Traduites en François”, até hoje, sucederamse centenas de edições em diferentes idiomas, poemas, peças de teatro, filmes, obras de interpretação plástica e musical. Os alunos surpreenderam-se particularmente com o Museu de Sítio, cuja visita teve início com a oferta de uma espécie de pantufas de plástico que deveriam ser usadas sobre o calçado, de modo a tornar possível a caminhada sobre o chão de vidro que separava os vestígios romanos encontrados naquele sítio do chão transparente pisado pelos visitantes. “Claro que seria muito mais emocionante podermos caminhar entre todos aqueles vestígios, lado a lado com a história antiga, mas esta também foi uma boa forma de conseguirmos apreciar tudo aquilo”, disse uma aluna. Ali, os alunos puderam observar, a título de exemplo, uma “parede” que deveria ter feito parte de alguma espécie de fortaleza, devido à sua grande grossura (cerca de um metro ou mais), alguns poços, os canais das termas, por onde passava a água e o calor desta, entre outras coisas.
O guia transmitiu ainda a surpreendente informação de que, se continuassem a fazer escavações por Beja, muitos mais vestígios como aqueles seriam encontrados, ou seja, Roma perpetua-se alguns metros abaixo da actual cidade. Num dos lados do Museu encontrava-se uma pequena exposição onde se exibiam, por ordem cronológica, alguns artefactos encontrados nas escavações. Entre eles existiam algumas moedas, bocados de paredes, taças, entre muitas outras variadas coisas. Havia também uma outra pequena exposição onde se encontravam os restos mortais de algumas pessoas, adultos e até crianças. Terminada a visita, os alunos manifestaram-se sobre ela, revelando especial predilecção por esta segunda parte, pois, de acordo com o que disseram alguns “Foi interessante podermos observar com os nossos próprios olhos aquilo de que falamos como passado, sendo ali uma realidade debaixo nos nossos pés”. Mas acrescentaram: “No entanto, ambos os sítios tinham o seu encanto. Aconselhamos qualquer pessoa a visitá-los, pois são sítios que fazem parte da história do nosso país e possuem artefactos admiráveis que qualquer um gostaria e deveria ver”. Sara Guerreiro 10ºF
A minha passagem por essa escola… Quando o professor Coutinho me pediu para escrever um artigo para o jornal, dizer que fiquei contente é pouco! Está-me a dar a oportunidade de dizer o que a passagem nessa escola significou para mim; e acreditem que foram uns três anos do melhor! Apesar de ter sido uma mudança radical para mim, gostei da escola logo no meu primeiro dia de aulas. A simpatia das pessoas no geral, a boa disposição e principalmente o ambiente familiar conquistaram-me. E esta primeira impressão manteve-se ao longo dos três anos lectivos em que aí estive. Durante este período de tempo mudei de turma, de área, de grupo de amigos… mas, se há algo que sempre se manteve constante, foi o modo como a “nossa” escola me tratou, sempre bem, sempre atenciosa. Foi aí que me envolvi em actividades como o jornal e a rádio. Às vezes tinha pouca disponibilidade, outras vezes atrasava-me a entregar as minha tarefas, mas foram das coisas mais divertidas que alguma vez fiz. Aproveitem, pessoal, todas as oportunidades de fazer coisas giras que essa escola vos dá. Acreditem que noutras escolas não vos são dadas tantas oportunidades de se envolverem em actividades extra-curriculares tão variadas e divertidas. Também a disponibilidade dos professores para os alunos foi algo de novo para mim. Tive vários professores durante os meus três anos de estadia nesta escola, e todos tinham algo em comum: a dedicação à sua profissão e a amizade pelos alunos. Não vou esquecer os bons momentos que passei por todos os cantinhos da escola. Desde a biblioteca, ao bar, passando pelo Oásis ou simplesmente pelos bancos do “poli”… São momentos marcados pelos amigos que aí fiz, pela música da rádio, pelos “Olás” aos professores e funcionários que passavam apressados e pelas leituras do jornal. Enfim, todas aquelas pequenas coisas que tornam a nossa (sim, ainda a considero minha) escola tão especial. Não estou a dizer que sempre tudo correu bem. Isso seria mentir: todas as coisas têm um lado bom e mau. Mas penso que o que interessa é quando, em retrospectiva, nos lembramos mais das coisas boas e conseguimos perceber que até os momentos maus tiveram um lado positivo. Chegado o fim deste texto, há que explicar porque ao longo deste texto falo na “escola” como se fosse um indivíduo. Faço-o porque ela é feita de imensas pessoas que a fazem como ela é, e não quero enumerar nomes por medo de deixar alguém de fora. A “nossa” escola é feita por todos: professores, auxiliares e alunos. Agradeço a todos aqueles que me permitiram passar três anos tão bons na Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves. E aproveito para acrescentar que já tenho muitas, muitas saudades! Leonor de Castro Nunes, ex-aluna
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[PASSATEMPOS]
ESCOLA VIVA ABRIL DE 2010
Sopa de Letras
Para estudares a poesia lírica de Camões, fizemos esta sopa de letras. As palavras que tens de encontrar são as que devem estar no lugar das reticências e podem estar na horizontal, vertical ou diagonal. Q
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1.- Vilancete e (…) são composições sujeitas a mote; 2.- Camões viveu durante algum tempo em (…); 3.- Nasceu em (…) em 1524/1525; 4.- Para além do tema amoroso, avultam na lírica de Camões os temas da (…) e do desconcerto do mundo; 5.- As composições que constituem o “corpus” da poesia lírica de Camões, dividem-se em dois tipos: o (…) e o clássico; 6.- Uma estrofe com quatro versos chama-se (…); 7.- “Está o lascivo e doce (…) é um dos poemas de Camões; 8.- O seu nome completo é Luís (…) de Camões; 9.- A (…) desenvolve o tema do poema; 10.- Frequentou as aulas de Humanidades no Mosteiro de Santa Cruz, em (…); 11.- Um verso com sete sílabas métricas chama-se (…); 12.- A redondilha (…) é um verso com cinco sílabas métricas; 13.- Morreu na maior (…), em 1580; 14.- Os (…) são composições poéticas de origem italiana; 15.- Uma endecha pode também chamar-se (…). Bruno Silva e Pedro Camacho, 10º B
Sudoku
Preencher todos os quadrados da grelha, fazendo com que cada fila e cada coluna contenha todos os números de 1 a 9, sem repetições ou omissões.
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Estante de livros e filmes
Alice no país das maravilhas
Tim Burton dá continuidade à conhecida história criada por Lewis Carroll, adaptando-a um pouco à sua perspectiva pessoal. Alice (Mia Wasikowska) já não é uma criança, no início do filme está prestes a casar-se por conveniência, mas em plena cerimónia exclama que precisa de tempo para pensar e segue Catarina Lóios disparada no encalço de um coelho branco que a leva até um fantástico mundo paralelo (é nesta altura Cláudio Guerreiro 12º D que entram os efeitos 3D). Contudo, este mundo não é o país das maravilhas mas sim um negro mundo subterrâneo onde já entrara enquanto criança. Agora o seu desafio será convencer os seus velhos amigos de que é a mesma pessoa.
Amar… É complicado!
Jane, mãe de três filhos já crescidos, proprietária de um restaurante / confeitaria em Santa Barbara, tem uma relação amigável com o seu ex-marido, o advogado Jake. Mas quando Jane e Jake se encontram fora da cidade, por ocasião da cerimónia de final de curso do seu filho, as coisas começam a complicar-se. Uma inocente refeição a dois transforma-se no inimaginável: um caso. O grande problema reside no facto de ambos estarem envolvidos em outras relações.Devem Jane e Jake prosseguir com as suas vidas ou é o amor de facto mais belo numa segunda oportunidade? Certo, certo é que Amar… É Complicado!
Chovem Almôndegas
«Chovem Almôndegas» é o novo filme de animação da Sony Pictures que promete boas gargalhadas. Flint Lockwood é um jovem inventor que sonha criar algo que solucione o problema da fome no mundo. À custa dos seus esforços, consegue arranjar maneira de fazer com que chova comida três vezes por dia na cidade, o que gera todo o tipo de problemas. Um filme a não perder para quem gosta de filmes de animação.
Homens que matam cabras só com o olhar
O repórter Bob Wilton anda à procura do seu próximo "furo" quando conhece Lyn Cassady, uma sombria figura que afirma fazer parte de uma unidade experimental do Exército Americano. Segundo Cassady, o New Earth Army está a mudar a forma como as guerras são combatidas. Uma legião de "Monges Guerreiros", com poderes psíquicos sem paralelo, consegue ler os pensamentos do inimigo, atravessar paredes e mesmo matar um bode só de olhar para ele! Agora, o fundador do programa, Bill Django, desapareceu e a missão de Cassady é encontrá-lo. Intrigado pelas “histórias da carochinha” de Cassady, Bob decide impulsivamente segui-lo. Quando a dupla descobre Django num campo de treino clandestino, liderado pelo renegado médium Larry Hooper, o repórter vê-se no meio de um diabólico duelo entre as forças do New Earth Army de Django e a milícia pessoal de super soldados de Hooper. E para sobreviver a esta louca aventura, Bob terá de vencer um inimigo que nunca julgou poder existir.
Casamento de Conveniência, de Madeline Hunter Lady Christiana Fitzwaryn está apaixonada. Infelizmente, o seu futuro marido não é o homem dos seus sonhos mas sim um perfeito desconhecido, com quem o próprio rei Eduardo negociou o enlace. Sobre este homem, Christiana apenas sabe tratar-se de um mero mercador plebeu. Não estava, pois, preparada para o primeiro encontro: David de Abyndon revela ter um carisma extraordinário e nutre uma indiferença desconcertante em relação ao estatuto social dela. Para sua grande surpresa, é a aristocrata quem se sente perturbada na presença daquele homem de enigmáticos olhos azuis. A Luz de um Novo Dia, de Torey Hayden
Torey Hayden tem pela frente um ano escolar que constituirá talvez um dos desafios mais exasperantes e recompensadores da sua carreira. Da turma que lhe foi atribuída fazem parte Billy, um rapaz que transborda agressividade, Shane e Zane, dois gémeos afectados pela síndrome alcoólica fetal, Jesse, um menino que sofre de síndrome de Tourette, e Venus, uma rapariga de sete anos que não fala nem reage a qualquer estímulo, excepto quando sente o seu espaço ameaçado. Torey, com a sua dedicação e sensibilidade, tentará chegar a estas crianças que tanto precisam dela, enfrentado obstáculos e revelações dolorosas, para as resgatar do seu sofrimento e lhes proporcionar a esperança de um novo dia.
O Despertar das Trevas, de Karen Chance
Cassandra Palmer consegue ver o futuro e comunicar com espíritos - dons que a tornam atraente para os mortos e mortos-vivos. Os fantasmas dos mortos não costumam ser perigosos; apenas gostam de conversar… e muito. Os mortos-vivos já são outra conversa. Tal como qualquer rapariga sensata, Cassie tenta evitar os vampiros. Mas, quando o mafioso sugador de sangue a quem fugira há três anos a reencontra com intuitos de vingança, Cassie é obrigada a recorrer ao Senado dos vampiros em busca de protecção. Os senadores dos mortos-vivos não irão ajudá-la sem contrapartidas. Cassie terá de colaborar com um dos seus membros mais poderosos, um vampiro mestre perigosamente sedutor. E o preço que ele exige poderá ser superior ao que Cassie está disposta a pagar…
Curiosidades da língua portuguesa Um palíndromo, se não sabes, é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos: da esquerda para a direita e ao contrário. Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido “SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS”. Diante do interesse pelo assunto, (confessa, já leste a frase de trás para a frente), tomámos a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da Língua de Camões. ANOTARAM A DATA DA MARATONA ASSIM A AIA IA A MISSA A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA A DROGA DA GORDA A MALA NADA NA LAMA A TORRE DA DERROTA LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL O CÉU SUECO O GALO AMA O LAGO O LOBO AMA O BOLO O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO RIR, O BREVE VERBO RIR A CARA RAJADA DA JARARACA SAIRAM O TIO E OITO MARIAS ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ Sabes, certamente, que tautologia é o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso ‘subir para cima’ ou o ‘descer para baixo’. Mas há outros, como podes ver na lista a seguir: elo de ligação; acabamento final; certeza absoluta; juntamente com; em duas metades iguais; a razão é porque; anexo junto à Carta; superávit positivo; conviver junto; criação nova; retornar de novo; surpresa inesperada; planear antecipadamente; demasiadamente excessivo. Nota que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, ‘surpresa inesperada’. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Portanto, muito cuidado com as expressões que utilizas no teu dia-a-dia.
VIVA 11 ESCOLA ABRIL DE 2010
[PASSATEMPOS, MÚSICA, FILMES LIVROS]
Horóscopo do mês
CARNEIRO Carneiro apresenta alguma desmotivação pessoal. Sentimentalmente a evolução vai provar que a escolha que fez está certa. Apesar de alguns conflitos ou inquietude, os sentimentos estão fortes e o passar do tempo reforça as ligações. No entanto, nem tudo será um mar de rosas. Profissionalmente não pode contar com a sorte pelo que terá de se empenhar mais do que o habitual. Conselho do mês: Lutar, lutar, lutar; a conjuntura é limitadora e traz obstáculos; é preciso arregaçar as mangas e ir à luta. Deve evitar: dar trunfos aos “inimigos” sobretudo por subestimar as capacidades e recursos de alguns deles; quem vai para uma “guerra” deve preparar-se bem. TOURO O nativo de touro apresentará uma grande força e segurança. Sentimentalmente vai ter de lutar e expressar com intensidade e convicção o que sente para poder atingir o retorno que anseia. O campo profissional é o sector mais favorecido este mês, dado que tende a ser bem sucedido perante provas, desafios ou obstáculos; de uma maneira geral, não há ninguém que lhe faça frente ou sombra. Conselho do mês: cegamente, apenas deve confiar em si; embora não deva desconfiar de tudo e todos, é certo que nem todos querem o seu êxito. Deve evitar: mostrar receios ou fragilidades.
VIRGEM Este mês não são de esperar grandes evoluções, novidades ou acidentes de percurso. Sentimentalmente a tendência é para se sentir muito seguro das suas emoções e saber com clareza os passos a dar nos próximos tempos. A nível profissional tende a realizar-se um sonho antigo ou a surgir um novo projecto. Conselho do mês: manter-se sempre atento; os assuntos serão tantos e tão sucessivos que não pode perder o GÉMEOS fio à meada. Deve evitar: não exagere Este mês traz bastante sorte a nível eco- em preços ou em poupanças, dê ao dinómico. Sentimentalmente a conjuntu- nheiro o valor que ele realmente tem. ra é de renovação. Os acontecimentos, as emoções e os afectos são marcados BALANÇA por uma lufada de ar fresco que torna Balança terá de confrontar-se com reaa vida sentimental de Gémeos mais lidades nem sempre muito fáceis de lileve e mais alegre. No trabalho colhe dar ao longo do mês. Sentimentalmenboas influências: os seus gestos, actos, te, Balança está muito exigente e com performances, opiniões e ideias farão dificuldade em adaptar-se a mudanças a diferença num grupo de trabalho. ou novos estados de vida, até porque Conselho do mês: rapidez de decisão situações negativas e rupturas poderão e acção é o que se pede a Gémeos em surgir. Profissionalmente o mês é basMarço. Deve evitar: cair ou alimentar tante positivo e de pequenos progresfantasias; o mês é de boas influências sos se fará o êxito final. Conselho do sempre que actue com realismo e sem mês: programar bem as actividades e desperdiçar oportunidades. a agenda pessoal vai permitir ser bem sucedido. Deve evitar: voltar atrás em CARANGUEJO decisões que o seu coração já tomou; Para os nativos de caranguejo o mês para ser feliz tem de abrir novos camiacabará melhor do que começou. Sen- nhos. timentalmente a conjuntura é muito auspiciosa; embora com alguma len- ESCORPIÃO tidão, uma relação que vinha A dese- Mês de incompreensão e solidão. Sennhar-se vai este mês dar os primeiros timentalmente sofrerá alguma instabipassos efectivos. No campo profissio- lidade afectiva juntamente com alguns nal este mês vai ser óptimo para apos- problemas de auto-estima. No campo tar em projectos próprios. Conselho do profissional a falta de cumprimento de mês: aproveite intensamente as ener- terceiros e falta de apoios podem levar gias fortes do mês que lhe permitirão a que se sinta sem grandes evoluções.
relações mais recentes tendem a decorrer de forma muito favorável embora não seja aconselhável criar expectativas imediatas; deve deixar os sentimentos crescerem com o tempo. Tudo se irá desenvolver da forma que deseja. No campo profissional, embora o mês possa iniciar-se com alguma perturbação, tudo será ultrapassado. Conselho do mês: deve viver o mês com sentido de humor e de forma leve. Deve evitar: descuidos com a saúde. AQUÁRIO Actuará de forma cuidada e fundamentada. Sentimentalmente poderão surgir algumas discussões. Se estiver a iniciar uma nova relação tenha cuidado: as coisas não são o que aparentam! No campo profissional não terá a sua vida facilitada; pequenos contratempos e interferências marcam a conjuntura. Conselho do mês: esteja sempre muito atento ao que o rodeia. Deve evitar: ser negligente com a saúde.
PEIXES Redobre os seus esforços para alcançar os seus objectivos. Sentimentalmente uma relação tende a passar por algum distanciamento e frieza e pode não voltar à mesma intensidade. Contudo, não será difícil a Peixes encontrar um novo afecto. No campo profissional nem tudo corre bem; muitas circunstâncias tendem a complicar a sua vida. Cuidado! Conselho do mês: calma, paciência e reflexão são necessários em todos os passos deste mês mas não pode ficar parado. Deve evitar: deixar o tempo passar de forma inútil. Para pensar bem e actuar bem, deve estar em forma.
Redacção de um aluno do 9º ano
O PIPOL E A ESCOLA
Palavras Cruzadas
Catarina Lóios, 12º D
Conselho do mês: não perca a lucidez vencer e convencer! Deve evitar: colo- nem por um segundo; com racionalidacar dúvidas a si próprio ou hesitar nos de tudo está ao seu alcance. Deve evipassos a dar. tar: comportamentos auto-destrutivos; cortar com vícios progressivamente LEÃO será o melhor que pode fazer. Se é Leão, nenhum acontecimento por mais ténue ou insignificante que pare- SAGITÁRIO ça o deixará indiferente. Dará impor- Persistência e continuidade vão martantes passos na vida sentimental e vai car o mês. Sentimentalmente poderá sentir-se feliz e emocionado. Só na rec- sofrer alguma desilusão mas no final ta final do mês poderão surgir alguns do mês encontrará o novo amor. A vida problemas, contudo ultrapassáveis. No profissional está numa fase serena de campo profissional deve actuar com evoluções favoráveis, sem interferênmuito cuidado e rigor porque está sob cias maldosas ou prejudiciais. Conseavaliação e prestes a abraçar uma fase lho do mês: não baixe os braços; todos de vida bastante mais favorável. Con- os esforços serão compensados emselho do mês: aproveite a sua sensibi- bora nem tudo seja de imediato. Deve lidade para conseguir chegar a bons evitar: falar de mais, pois deve desenentendimentos com quem o rodeia; ser volver posturas discretas e porque a gentil será a melhor forma de chegar sua garganta literalmente pode dar-lhe onde quer. Deve evitar: descontrolar-se problemas. publicamente; por mais que ache que tem razão, demonstrações intensas, CAPRICÓRNIO sobretudo se envolverem sentimentos, Mais empreendedor e ousado que o hadevem ser feitas em privado. bitual, terá êxito. Sentimentalmente as
Atenção: se não entenderem à primeira, tentem um segunda vez!
'Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direi-
tos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas. Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã? E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah. Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta resentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver??? O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e coisas de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganharum gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?
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HORIZONTAIS 1.monarca; pronome pessoal masculino; seguiam; astro; 2.gordura; regar; 3,1416; 3.preposição em Inglês; cidade dos arcebispos; arcos característicos do estilo gótico; 4.dera gargalhadas; art. def. masc. singular; interjeição que indica irritação; terceira letra do abcedário; 5.vila dos arredores de Sintra; grande confusão; soninho; 6.art. def. fem. singular; ponto cardeal francês; irmã dos nossos pais; consoante sibilante, vogal, consoante oclusiva; 7.consentimento inglês; vogal; difícil de encontrar; peça íntima feminina, em Inglês; 8. ‘Sem tom nem ...’; nota musical; dera fiado; 9.antes de Cristo; com muito dinheiro; nota musical; primeira letra do alfabeto; 10.orla marítima; quarta vogal; compositor do séc. XVIII; 11.grita-se nas touradas; meninas; consoante; segunda vogal; 12.fazia as actas; oração dita na Missa; 13.emprega; última letra; ‘... Bíblia’; artigo árabe; nota musical; 14.espécie de biscoito; lamento; faz parar; terceira vogal; 15.réptil; sadio; faz parte do membro superior; servem para moer. VERTICAIS 1.via; baía, em Inglês; ferro temperado; porta de computador; 2.venha para dentro; estabelecimentos de ensino; última vogal; 3.pronome em Inglês; saiu sem ferimentos de um acidente; ausência de chuva; primeira vogal; 4.construções; em cada quadrícula sua consoante; 5.vogal; moços; 6.mulher de Jacob, filha de Labão; nota musical; quatro em romano; apelido; 7.‘Cogito ... sum’; fazer malha; cont. prep.a com art. def. o; 8.batráquio anuro; avançava; duas vogais iguais; fluído aeriforme; 9.duas vogais iguais; levantar; tipo de mensagem; consoante; 10.já; preposição inglesa; vogal; consoante; bacalhau à Gomes de ...; 11.sem gordura; vogal; consoante; mamífero roedor; 12.braços de mar; cor do ouro; 13. consoante; consoante; descerrar; consoante; iniciais de Primeiro Ministro; 14. não transparente; divindade egípcia; consoante; prep. em Inglês; vogal; 15.rio de Leiria; capa sem mangas; vogal; vogal; suspiros. Maria Helena Fernandes, professora
LOVE?
Why?
We were together, It didn’t last forever Why not? I mucked it up again.
I wrote you songs, You wrote me poems, I felt so good, Helping you hang on.
I’m gonna miss your voice, I’m gonna miss your touch, Why do you have to do this? It’s all my fault I know.
Won’t you come back to me? One day please You don’t have to flee, I will look after you.
Won’t you come back to me? One day please You don’t have to flee, I will look after you.
I guess this is goodbye, So here it is, I’ll try not to make it hard I will leave you alone.
You said you love me, I’m sorry I didn’t feel the same, I wish I could make it right, I loved you as a friend.
It kills me inside, I’ll just have to cope Just one last thing WHY??Oscar Stewart, 10º E
[ÚLTIMA PAGINA]
BREVES...
1º Lugar no Concurso de Árvores
A turma do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos participou no Concurso de Árvores, em comemoração do Dia Mundial da Árvore, promovido pelo Pólo de Educação Ambiental Sítio da Costa Sudoeste, Gabinete Técnico Florestal e Serviços Municipais de Protecção Civil. A obra foi construída a partir de material informático reciclado e obteve o primeiro lugar. A turma foi premiada com um voucher de um dia no Zmar. “Nós somos como uma árvore, nunca voltamos as costas ao nosso Planeta.”
Concurso Euroscola
O Concurso é organizado a nível nacional pelo IPJ,I.P. e pelo Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, com a participação da Assembleia da República e das Direcções Regionais da Juventude dos Açores e da Madeira. O objectivo do Concurso é seleccionar as Escolas que irão participar nas Sessões EUROSCOLA, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo. Decorreu no passado dia 16 de Março a sessão distrital do EUROSCOLA, nas instalações do IPJ, em Beja. A nossa escola ganhou com um trabalho defendido pelos alunos Miguel Patrício e Fábio Guerreiro do 11º D, passando assim à fase seguinte que decorrerá em Lisboa.
ESCOLA VIVA ABRIL DE 2010
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ELEIÇÃO DA MISS E MISTER ESCOLA 2010
INÊS E ALUÍZIO FORAM OS ESCOLHIDOS Na quarta-feira, dia 3 de Março, realizou-se mais uma vez, na nossa escola, como já tem vindo a ser tradição, o concurso da Miss e Mister Escola. Este concurso tem o objectivo de seleccionar a Miss e o Mister, de entre os concorrentes que mais se distinguem nas diferentes categorias em prova. No período da manhã, como referiu Aluízio Rosa, aluno do 12º E, e nomeado mister escola 2010, “tivemos um workshop com um modelo profissional para aprender a desfilar e criar um trajecto para quando o fizéssemos. Depois definimos pares para desfilar logo no início”. De tarde, os concorrentes foram sujeitos a inúmeras provas, nomeadamente, à realização de desfiles, uma prova de canto, dança, cultura geral e a habitual declaração de amor. Entre cada uma destas provas havia a eliminação de um determinado número de pares concorrentes. Assim, chegaram à ultima prova a Joana Nascimento do 12ºC, a Nicole Silva do 12º B, a Patrícia Rocha do 12º D, a Inês Belela do 11º de Multimédia, o Tomás Jónatas do 10ºA, o Aluízio Rosa do 12ºE, o Miguel Candeias do 12º C e o Tiago Duarte do 12ºD. O júri presente era constituído pela D. Rosário, a miss e o mister do ano anterior, Sofia e Paulo Rosa, o modelo Luciano Lopes e a professora Delfina Dias. Os vencedores foram a Inê Belela do 11º de Multimédia, e o Aluízio Rosa, como já foi referido. A organização do concurso esteve a cargo da Associação de Estudantes, que forneceu os prémios aos vencedores. A actividade foi um êxito, como afirma a presidente da A.E., Gabriela Muller: "Ficámos bastante satisfeitos com a actividade, nunca pensámos que conseguíssemos tanta aderência, mas foi óptimo. Claro que houve alguns problemas técnicos, como sempre, mas nem isso estragou a festa e acho que correu bem".
Inês Marques, Helena Trindade, Rita Rodrigues, 12º A
Director: José Seno Luís; Editor: José Coutinho; Redactores:Catarina Lóios, Isabel Rodrigues, Helena Trindade, Inês Marques, Cláudio Guerreiro, Rita Rodrigues; Colaboradores: Patrícia Jacinto, Rita Campos, Catarina Cardoso, Paula Matuto, Cláudia Fialho, Sara Guerreiro, Leonor Nunes, Oscar Stewart, Bruno Silva, Pedro Camacho, Miguel Monteiro, Ricardo Graça, Kristoffer Hog, Cláudia Viana, Vanessa Reis, Fábio Viegas, Ana Rosa, João Pacheco, Marije Hoogendoorn, Francisco Silva, Andreia do Vale, Andreia Santos, Joana Carolino, Lízia Seehaus, Débora Nascimento, Sérgio Ribeiro, David Soares, Pedro Loução, Roberto Bernardino, Walter Ter Host, Eduardo Simões (alunos); Maria Helena Fernandes, Dora Geirinhas, Manuel Pimentel, Sara Horta, (docentes); GEODE, CNO; Paginação: José Coutinho; Logotipo: Mário Louro; Revisão: Maria Emília Pina; Impressão: Gráfica Santiago Lda, Santiago do Cacém; Tiragem: 600 exemplares; Propriedade: Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Odemira; E-mail: info@esec-odemira.rcts.pt