Centro de Cultura e Iniciação às Artes - Donária Oliveira

Page 1


Projeto grรกfico: Guto Bernardo gutobernardo.com


Centro de Cultura e Iniciação às Artes Universidade Braz Cubas

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU UBC

Trabalho Final de Graduação

Donária Gomes Mendes de Oliveira

RGM 257.852

Orientadores: Prof. Celso Ledo Martins

Co-Orientadora: Prof.ª Fátima Aparecida Martins

Mogi das Cruzes | Maio de 2015



Abstract

Resumo

This Final Undergraduate Work, aims to present the proposal of the Center for Culture and Arts Initiation in Mogi das Cruzes, after polls and surveys, it was concluded that there was the need for a cultural equipment, and this, one of the yearnings from the population and local artists. The location for the establishment was thought to ease the local community access and also to other cities residents, being close to Central Bus Terminal and Mogi das Cruzes train station. The Center for Culture and Arts Initiation comes as an innovative space for the city, a democratic space, for all public and age groups, as a diversity generation center, enhancing urban space and promoting social integration.

Este Trabalho Final de Graduação, tem por finalidade apresentar a proposta do Centro de Cultura e Iniciação às Artes na cidade de Mogi Das Cruzes, após pesquisas e levantamentos, constatou-se a necessidade de um equipamento de cultura, sendo este, um anseio da população e também dos artistas locais. O local para implantação foi pensado para facilitar o acesso da comunidade local, e também para os moradores de outras cidades, portanto fica ao lado do Terminal Central e da Estação de Mogi das Cruzes. O Centro de Cultura e Iniciação às Artes vem como um espaço inovador para a cidade, um espaço democrático, destinado a todos os públicos e faixas etárias, como um polo gerador de diversidades, valorizando o espaço urbano e promovendo integração social.

Keywords: Culture, Information, Integration

Palavras-chave: Cultura, Informação, Integração



1 INTRODUÇÃO 13

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 15

2.1 – Conceito - Centro Cultural 16 2.2 – A importância do Centro Cultural na Sociedade 17 2.3 – Origem do Centro Cultural 18 2.4 – O que é Cultura? 19 2.5 – A Cultura na Língua Latina 20 2.6 – A Cultura nas Ciências Sociais 20 2.7 – A Cultura na Filosofia 20 2.8 – A Cultura na Antropologia 21 2.9 – A Cultura popular 21 2.10 – Modalidades Culturais 22 2.11 – A Dança 22 2.12 – A Música 23 2.13 – O Teatro 24 2.14 – Prédios teatrais Gregos 25

3

LEIS 27 3.1 – Lei Federal Nº 8.313 – Rouanet 28 3.2 – Lei Estadual Nº 12.268 – PROAC 29 3.3 – Lei Municipal Nº 5.839 de 21 de Novembro de 2005 29

4 ESTUDOS DE CASO 31

4.1 – Centro Cultural São Paulo 33 4.2 – SESC Pompéia 34 4.3 – Biblioteca Parque España 35 4.4 – Tabela Síntese – Análise de SWOT 36

5.1 – Mogi das Cruzes 38 5.2 – Localização 40 5.3 – Dados gerais 41 5.4 – Levantamentos da área 43

5 ÁREA DE INTERVENÇÃO 37

6 CULTURA NA CIDADE 51

7 FUTUROS PROJETOS PARA O ENTORNO 55 8 PROPOSIÇÕES PROJETUAIS 57

9 IMAGENS DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO 59

10 CARACTERIZAÇÃO TÉCNICA DO LOTE 63 11 REFERÊNCIAS DE PROJETOS 65

11.1 – Cinemateca Brasileira 66 11.1 – Cinemateca Brasileira 66 11.2 – Pinacoteca do Estado 67 11.3 – SESC Pompeia 67 11.4 – Teatro Engenho Central 68

12 MEMORIAL DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO 69 13 PROJETO 71

13.1 – Setorização 74 13.2 – Situação atual x Área utilizada 78 13.3 – Implantação 79 13.4 – Resumo de áreas 80 13.5 – Plantas e Cortes 81 13.6 – Elevações 96 13.7 – Perspectivas 102

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS 107 15 REFERÊNCIAS 111



Agradecimentos A Deus, porque sem Ele nada seria possĂ­vel, ao meu marido pela fortaleza que representa na minha vida em todos os momentos, a minha filha linda que me ajudou muito, aos meus pais e familiares, aos amigos e professores.



intro dução



Introdução

Q

uando no ano de 2010, me mudei para a cidade de Mogi das Cruzes, procurei por um Centro Cultural , e constatei que não havia nenhum na cidade. Então procurei os de São Paulo e comecei a ir sempre que podia, apesar de serem ótimos, espaços culturais de extrema qualidade, e São Paulo não ser tão longe, aos poucos fui deixando de frequentá-los, devido ao tempo de deslocamento, transportes nem sempre eficientes nos finais de semana, etc. Foi então, onde observei que a cidade era tão desenvolvida em alguns aspectos, com grande potencial e em pleno crescimento em vários setores, mas não oferecia aos cidadãos um espaço de cultura e artes, apenas alguns pequenos espaços, alguns até improvisados para as atividades culturais, mas nenhum equipamento marcante para o setor. Na maioria das cidades tem centros culturais, de boa estrutura para abrigarem atividades recorrentes ao setor, embora as secretárias de cultura sempre ficam em último plano para investimentos. Como estudante de arquitetura e admiradora das mais diversas formas de arte e cultura, nasceu o desejo de projetar esse espaço para a cidade, onde meu sonho de me tornar

arquiteta está sendo possível, será esta a minha contribuição para Mogi das Cruzes. Hoje já existem algumas propostas até já aprovadas de espaços culturais para a cidade, como o antigo prédio da Telefônica, por exemplo. O Centro de Cultura e iniciação em Artes proposto, vem como um espaço inovador e acolhedor para todas as faixas etárias e classes sociais, um espaço democrático, convidativo, motivador para disseminação da cultura, do conhecimento e da informação através da arte. Em virtude dessas considerações, acredito ser de grande importância para a cidade e para os cidadãos um espaço qualificado e planejado para abrigar as modalidades já existentes e abrir espaço para novas modalidades. É importante ressaltar que com a inserção de grandes projetos urbanos, como é o caso do Centro de Cultura e Iniciação às Artes, torna-se uma ferramenta poderosa de requalificação e transformação do cenário urbano, pois estes atraem investidores para o local, usuários em horários diversificados e públicos variados o que dinamiza o entorno, antes ermo e sem vida, sem identidade, em um local transformado urbanisticamente.

13



funda mentação

teó

rica


Conceito - Centro Cultural

São espaços destinados a fomentar, promover a arte e a cultura por meio de atividades culturais.

A palavra Centro tem seu conceito com origem no Latim: CENTRUM e pode fazer menção a diversas questões, um dos significados faz alusão ao lugar onde reúnem-se pessoas com algum fim determinado. Cultural do vocábulo latino CULTUS, refere-se às faculdades intelectuais do indivíduo, e ao cultivo do espírito humano. É o que pertence ou é relativo à cultura.

16


A importância do Centro Cultural na Sociedade Como já foi dito anteriormente, esses espaços são apropriados para fomentar a arte e a cultura, por sua vez a equação desses dois elementos aumentam as faculdades intelectuais no indivíduo, criando assim um processo de desenvolvimento do pensamento crítico e criativo, também se faz capaz de despertar os recursos internos, a sensibilidade, a forma de ver e de sentir o mundo. O Centro cultural deve ser um espaço democrático, que abranja pessoas de níveis sociais diferentes, promovendo assim a integração dos mais diversos tipos de pessoas, independente de raça, religião, classe econômica, etc. Por iguais razões, é importante ressaltar que o meio influencia e molda o homem, neste sentido entende-se que através da arte e da cultura é possível estimular a compreensão e respeito entre si, reduzir as diferenças, diminuir os contrastes. A cultura, como temos visto, é uma produção coletiva, mas nas sociedades da classe seu controle e benefícios não pertencem a todos. Isso se deve ao fato de que as relações entre os membros dessas sociedades são marcadas por desigualdades profundas, de tal modo que a apropriação dessa produção comum se faz em benefício dos interesses que dominam o processo social. E como consequência disso, a própria cultura acaba por apresentar poderesas marcas de desigualdade. (José Luiz dos Santos,2006 pág: 84,85).

Em outras palavras a arte e a cultura pode ser uma arma poderosa, capaz de promover a integração social e além disso, ser um formador de identidade. A arte interfere diretamente na qualidade de vida, melhorando a autoestima, atribuindo motivação, disciplina, proporcionando prazer e despertando sentidos. Essa integração social, vem em contraponto resgatando pessoas que sentem-se excluídas da sociedade, que despertam um prazer auto-destrutivo, como por exemplo o uso de drogas etc. A arte pode ser uma fonte resgatadora desses indivíduos, despertando outros prazeres, como a consciência de “SER” se sentir parte de determinado grupo, ou o ato de “FAZER”, que é a capacidade de criar arte, ou simplesmente apreciar, ter contato, isso levando-se em conta que a arte é uma forma de extravasar sentimentos, liberar emoções, comunicar o mundo interno com o externo, através da arte é que se transforma sofrimento em beleza, como se nota claramente nos poemas, nas canções, onde na maioria das vezes o artista, está apenas exteriorizando seu sofrimento de uma maneira bela. É possível fomentar, estimular essas sensações através da literatura, música, teatro, oficinas de pintura, danças e diversas outras manifestações artísticas.

17


Origem do Centro Cultural

Há sinais que os espaços culturais podem ter tido origem na antiguidade clássica, em um complexo cultural como a Biblioteca de Alexandria ou “Museion”. A biblioteca era composta por palácios reais, onde abrigavam vários tipos de documentações com o objetivo de preservar o saber, o conhecimento existente na Grécia Antiga, essas documentações continham assuntos de diversas áreas do conhecimento: a religião, a mitologia, a filosofia, a medicina, etc. Tinha outras finalidades, como armazenar obras de artes, estátuas, instrumentos cirúrgicos, astronômicos, era muito utilizado como espaço de estudos e de cultos às divindades. Eram compostos por anfiteatro, observatório, salas de trabalhos, jardim botânico, zoológico.

18

No século XIX foram criados os primeiros centros culturais ingleses, eram nomeados de Centro das Artes. Mas apenas no final da década de 1950, na França, nasceram as bases do que se entende como ação cultural, nessa época os espaços culturais foram lançados como proposta para lazer dos operários franceses, com o objetivo de melhorar as relações entre pessoas no trabalho, criando áreas de convivências, quadras e centros sociais. Já na década de 1960, o Brasil passa a interessar-se pelo tema, porém apenas nos anos 80 consolidou-se neste ramo com a criação do Centro cultural Jabaquara e do Centro Cultural São Paulo, os dois implantados na cidade de São Paulo.


O que é Cultura?

Cultura não se refere apenas às manifestações artísticas, é muitas vezes identificada com meios de comunicação, como rádio, cinema, etc. Diz respeito à festas, cerimônias tradicionais à lendas e crenças de um povo modo de se vestir, idioma, comida, entre outros. Há uma enorme variação de significados, mas duas idéias nos levam a compreender de forma sintetizada, que são: Todos os aspectos de uma realidade social e a outra se baseia no conhecimento, as idéias, as crenças de um povo. Tem seu conceito com origem no Latim: COLERE, que significa cultivar. Cultura é um complexo que inclui o conhecimento, a artes, as leis, a moral, os costumes e todos os hábitos que o homem adquire em família e na sociedade em que vive.

19


A Cultura na Língua Latina Na língua latina a questão da cultura tinha o sentido de agricultura, onde se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda hoje é considerado desta forma se apontada a cultura da soja, do arroz, etc.

A Cultura nas Ciências Sociais É definida como um conjunto de idéias, comportamentos, símbolos e praticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social.

A Cultura na Filosofia

A cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural. É uma atitude de interpretação pessoal e coerente da realidade, destinada a posições suscetíveis valor íntimo, argumentação e aperfeiçoamento. Além dessa condição pessoal, cultura envolve sempre uma exigência global uma justificação satisfatória, sobretudo para o próprio. Podemos dizer que há cultura quando essa interpretação pessoal e global se liga a um esforço de informação no sentido de aprofundar a posição adotada de modo a poder intervir em debates. Essa dimensão pessoal da cultura, como a síntese ou atitude interior indispensável.

20


A Cultura na Antropologia É compreendida como a totalidade dos padrões apreendidos e desenvolvidos pelo ser humano. A cultura como antropologia tem como objetivo representar o saber experiente de uma comunidade, saber obtido graças à sua organização espacial, na ocupação do seu tempo, na manutenção e defesa das suas formas de relação humana. Estas manifestações constituem aquilo que é denominado como a sua alma cultural, os ideais estéticos e diferentes formas de apresentação.

A Cultura popular

São costumes criados por um determinado povo, podendo ser literatura, música, arte, etc. Está intimamente influenciada pelas crenças, e é formada pelo contato entre indivíduos de certas regiões.

Bebida é água! Comida é pasto! Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? A gente não quer só comida A gente quer comida Diversão e arte (Titãs, 1987)

21


Modalidades Culturais Por todos os argumentos já apresentados podemos observar que o que difere o homem dos animais irracionais é a capacidade de produção e cultura, podemos listar algumas dessas criações: Música, teatro, danças, arquitetura, rituais religiosos, língua falada, língua escrita, hábitos alimentares, mitos, invenções, pensamentos, etc.

A Dança

É uma das formas de expressão de sentimentos mais antigas usadas pelo homem. Foram encontradas pinturas do período Paleolítico de pessoas dançando. A Bíblia faz referência a várias danças sagradas ou profanas, como o rei Davi (2ª Samuel 6:14) e profetas de Baal (1ªReis 18:26). No Egito existiam danças fúnebres, danças das colheitas e as danças de culto. Durante o Renascimento muitas danças populares ficaram mais estilizadas e surgiram escolas de danças artísticas a partir do século XV. É considerada a mais completa das artes, pois envolve elementos artísticos como a música, o teatro, a pintura e a escultura sendo capaz de exprimir emoções. Seu significado vai além da expressão artística, ser vista como um meio para adquirir conhecimentos, como opção de lazer, fonte de prazer e desenvolvimento da criatividade e importante forma de comunicação.

22


A Música A palavra música tem sua origem no grego MUSA, que significa inspiração, poesia, harmonia e encanto. A música não só acalma, ameniza, conforta, como também pode curar certos tipos nervosos e ajudar na cura de processos orgânicos. Além disso é muito utilizada para preparação de ambientes para cultos espirituais, meditações, entre outros. No esoterismo muito utilizada para harmonizar e tranquilizar pessoas e ambientes. Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável aos ouvidos. Num sentido mais amplo é a organização temporal se sons, silêncios e pausas. No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou instrumentos musicais. É considerada uma manifestação artística e cultural de um povo em determinada época ou região. É como todas as outras formas de arte, uma forma de expressão de sentimentos.

23


O Teatro

O teatro teve sua origem no século VI a.C, na Grécia , surgiu nas festas dionisíacas realizadas em homenagem ao deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da fertilidade. Eram celebradas na primavera, que era período da colheita do vinho naquela região. Segundo historiadores, surgiu quando um participante chamado Téspis, veste uma máscara ornada com cachos de uva, sobe em seu tablado em praça pública e diz: “Eu sou Dionísio! [...]” Até então ninguém tinha fingido ser um deus. Foi a partir daí que esse homem foi considerado o primeiro ator da história. Este foi o marco da ação dramática, com essa ação Téspis mostrou que poderíamos representar o outro, transformar verdade em faz-de-conta. O teatro é considerado uma arte especial, por sempre partir de um texto literário de qualquer gênero e transformar a literatura em espetáculo cênico.

24


Prédios teatrais Gregos

Eram construções ao ar livre, formadas em encostas para facilitar o escalonamento das arquibancadas. O prédio teatral grego era formado da seguinte estrutura: arquibancada, orquestra, thumelê, proscênio, e palco.

Orquestra: era feita de pedras e sua utilização pelos cidadãos gregos

era democrática, dali todos podiam assistir com a mesma qualidade de visão as tragédias, comédias e sátiras. Thumelê: era uma pedra fincada no centro da orquestra destinada as oferendas para o deus Dionísio. Proscênio: destinava-se ao corifeu, líder do coro, era o espaço entre o palco e a orquestra. Palco: construído inicialmente de madeira e mais tarde em pedra, era o espaço destinado à exposição dos cenários e para a troca de figurinos e máscaras. Odeon: Era um pequeno anfiteatro grego usado para competições musicais. Assemelhava-se a um teatro em sua forma e disposição, mas havia diferenças: o Odeão era menor e possuía cobertura a fim de reter o som. Acredita-se que fora criado porque os primeiros instrumentos musicais não tinham boa ressonância nos grandes teatros a céu aberto.

25



leis


Leis de incentivo à No Brasil há, por parte do Governo Federal, a conhecida LEI ROUANET que é a mais específica relacionada à cultura como incentivo e que pode ser amplamente utilizada tanto pelos artistas, empreendedores como governos municipais como fomento à cultua e às artes.” Além da lei Federal, existem também leis Estaduais e Minicipais.

Lei Federal Nº 8.313 – Rouanet

Lei nº8313 / Rouanet – A lei Rouanet é uma lei federal, vigente desde 1991, a lei permite que uma pessoa física ou jurídica patrocine um projeto cultural e deduza parte do valor investido do seu imposto de renda. Alguns exemplos de aplicação de Lei Rouanet são: exposições, festivais de arte, espetáculos de artes cênicas, de música, folclore, contratação de serviços para elaboração de projetos culturais; Produção de discos, vídeos, filmes e outras formas de reprodução fonovideográfica de caráter cultural; Edição de obras relativas às ciências humanas as letras e as artes. Concessões de prêmios a criadores, autores, artistas, técnicos e suas obras, filmes, espetáculos musicais e de artes cênicas em concursos e festivais realizados no Brasil. Realização de missões culturais no país e no exterior, inclusive através do fornecimento de passagens. Instalação e manutenção de cursos de caráter cultural ou artístico, destinados a formação, especialização e aperfeiçoamento de pessoal da área da cultura, em estabelecimentos de ensino sem fins lucrativos, entre outros.

28


Lei Estadual Nº 12.268 – PROAC

No âmbito estadual o governo disponibiliza a chamada Lei PROAC, que também é de incentivo à arte e à cultura, é uma lei do governo do estado de São Paulo, cujo objetivo é disponibilizar recursos financeiros advindos da Secretaria de Cultura e do patrocínio de empresas beneficiadas pela renúncia fiscal do ICMS. A Lei pode patrocinar artes plásticas, visuais e design, bibliotecas, arquivos, centros culturais, cinemas, circo, cultura popular, dança, eventos carnavalescos e escolas de samba. Hip hop, literatura, museu, música, ópera, patrimônio histórico e artístico, pesquisa e documentação, teatro e vídeo.

Lei Municipal Nº 5.839 de 21 de Novembro de 2005 Dispõe sobre incentivo fiscal para a realização de projetos culturais no Município de Mogi das Cruzes. A Lei permite que uma pessoa, física ou jurídica domiciliada neste município patrocine um projeto cultural, podendo ser através de doações, investimentos ou até o próprio patrocínio. A Lei pode patrocinar a dança, a música, artes cênicas, cinema e vídeo, literatura, artes visuais, folclore, artesanato e manifestações de cultura popular, preservação de bens culturais, acervos do patrimônio cultural de museus, arquivos históricos, centros culturais e bibliotecas, patrimônio paisagístico, pesquisa cientifica nas diferentes áreas do conhecimento. OBS: Um novo decreto de Lei, foi assinado em Setembro de 2014.

29



estu

dos

de

caso


Para uma boa compreensão acerca da arquitetura de espaços culturais, a seguir temos três estudos de casos onde podemos, após análise aprofundada deles, observar aspectos que foram fundamentais para o desenvolvimento deste projeto.

32


Centro Cultural São Paulo

1

Localizado na cidade de São Paulo, na Av. 23 de Maio, próximo à estação Vergueiro do Metrô, o projeto do Centro Cultural São Paulo, teve como premissa inicialmente promover a urbanização da região onde foi construído. O edifício foi projetado com o objetivo de facilitar ao máximo o encontro do usuário com aquilo que seria oferecido no Centro Cultural, em razão disso o prédio não obedeceu aos padrões projetuais mais básicos, privilegiando as dimensões amplas e as múltiplas entradas e caminhos. Sua construção teve início nos últimos anos da ditadura militar no Brasil, foi polêmico o fato da construção não ter compartimentação e também por contar com os espaços multidisciplinares. Foram utilizados materiais como o aço, vidro, concreto, acrílico, tijolo e tecido. 3

2

5

4

7

6

8

1 - Escada helicoidal em aço; 2 - Escada helicoidal em aço, acesso ao jardim suspenso; 3 - Sala de cinema; 4 - Vão livre com passarelas. Acervo pessoal

5 - Vão aberto e passagens; 6 - Biblioteca. Fonte: http://macariocampos.blogspot.com.br

7 - Jardim suspenso; 8 - Vista p/ Av. 23 de Maio do Jardim Suspenso. Fonte: http://www.google.com.br

33


SESC Pompéia O Sesc Fábrica da Pompéia, foi encomendado à arquiteta Lina Bo Bardi, para ser um centro comunitário, cultural e esportivo para os trabalhadores do comércio. Foi projetado logo após um período de afastamento de Lina de suas atividades por conta da ditadura militar. O edifício remete de alguma maneira essa fase de repressão, como que passa um tempo no escuro e volta a claridade, isso fica demonstrado pela arquiteta com os “buracos pré-históricos” aberto na parede da “caverna esportiva”, que a própria arquiteta define como conjunto bunker, tirando seu partido na arquitetura dos forte militares.

O SESC é uma homenagem à gente comum, os esquecidos, aos perdedores, aos “feios”, contra um mundo que castiga o fracassado. Quero que o SESC seja mais feio que o MASP. Lina Bo Bardi

1 - Fonte: Sutis substâncias da arquitetura, pág.: 200

34

2 - Fonte: Sutis substâncias da arquitetura, pág.: 206 3-

1

2

3


1

Biblioteca Parque España 4

2

3

Construída em 2007 na cidade de Medellín, na Colômbia, a Biblioteca Parque Espanã, foi projetada pelo arquiteto Giancarlo Mazzante, e implantada dentro da favela no alto de uma montanha, onde o principal acesso é através de teleféricos. A escolha da localização não se deu por acaso, foi estrategicamente como meio de desenvolvimento urbano e integração social. A obra é dividida em três blocos em formatos de rochas, que são fachadas livre da estrutura, funcionam como uma grande casca para a estrutura em concreto. O bloco 1 funciona uma grande biblioteca que fica aberta a comunidade, como todos os demais espaços. O bloco 2 é um centro comunitário e o bloco 3 é o centro cultural, na área externa um deck, que funciona como grande praça, com vista para toda cidade, funciona como ponto de encontro. 7

5

6

1 e 2 - Acessos; 3 - Bloco Auditório; 4 - Bloco Centro Comunitário; 5 e 6 - Crianças da comunidade utilizando o espaço; 7 - Vista dos blocos da biblioteca. Acervo Pessoal

35


Tabela Síntese – Análise de SWOT Pontos Fortes

Oportunidades

Ameaças

São Paulo

Boa localização (próximo a o metrô)

Pontos Fracos

São Paulo

Boa localização / espaços convidativos e democráticos

Falta estacionamento / Falta posto médico

Adequação de um espaço para posto médico

Processo de gentrificação no entorno

Áreas bem distribuídas / espaços convidativos e democráticos

Falta estacionamento / Falta posto médico / Local de difícil acesso

Adequação de um espaço para posto médico

Guarda corpo do mirante é aberto, é um risco para crianças

Medellín

36

Falta estacionamento / Falta posto médico

Criar espaço p/ as mesas de xadrez

Super valorização do entorno, gerando processo de gentrificação


área de

inter

venção


Mogi das Cruzes Cajamar Pirapora do Bom Jesus

Francisco Morato

Franco da Rocha

Caieiras

Guarulhos

Santana de Parnaíba

Osasco Jandira Carapicuíba São Paulo Itapevi

Cotia

Itapecerica da Serra

São Caetano do Sul

Diadema

São Lourenço da Serra Embu-Guaçu

Poá Ferraz de Vasconcelos

Santo Mauá André

Suzano

Guararema

Mogi das Cruzes

Biritiba Mirim

Salesópolis

Ribeirão Pires

Rio Grande da Serra

São Bernardo do Campo

Juquitiba

38

Arujá

Itaquaquecetuba

Barueri

Taboão Vargem Grande Paulista Embu das da Serra Artes

Santa Isabel

Mairiporã

Mogi das Cruzes é um município do estado de São Paulo, está localizado na região metropolitana da capital paulista. Segundo dados da Prefeitura Municipal, hoje a cidade já conta com uma densidade demográfica de 544,12 hab/km2, totalizando em uma população de 149,839 em 2014, segundo informações do IBGE. Faz divisa com os seguintes municípios: Santa Isabel a noroeste e norte, Guararema a nordeste, Biritiba-Mirim a leste, Bertioga

Localização de Mogi das Cruzes na Região Metropolitana de São Paulo Fonte: GUARULHOS, 2013. Org. pela autora.

e Santos a sul, Santo André a sudoeste, Suzano a sudoeste e oeste, Itaquaquecetuba a oeste e Arujá a noroeste. Tem como ano de fundação 1560 e o dia oficial de seu aniversário é 1º de Setembro. Seu prefeito Marco Aurélio Bertaiolli, com mandato desde 2013 à 2016. Fica a 63km da Capital Paulista.


A área de intervenção apresenta grande potencial para abrigar um equipamento comunitário, pois está muito próximo ao Terminal Central e a Estação Ferroviária de Mogi, o que contribui positivamente para o uso. O local escolhido para implantação do Centro Cultural fica entre as Ruas Flaviano de Melo e Av. Gov. Adhemar de Barros, na região central da cidade. Essa escolha se deu estrategicamente próximo ao terminal Central e a estação de Mogi das Cruzes, com intuito de facilitar o acesso e integrar a comunidade de Mogi e outras regiões.

Brasil_São Paulo_Mogi das Cruzes_Centro Fonte: Google Maps, 2015. Org. pela autora.

39


Localização

Mogi possui localização privilegiada. A cidade é servida por três das principais rodovias paulistas: Ayrton Senna (SP70), Presidente Dutra (BR-116) e Rio Santos (SP-55), por meio da Mogi-Bertioga (SP-98). Sua localização torna-se um ponto forte para o Centro Cultural, pois torna fácil seu acesso.

40

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=principais+rodovias+mogi+das+cruzes


Dados gerais Transporte público

Mapa Integração SIM. Fonte: PMMC, 2014

É servida pelas linhas intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos. Além disso, linhas diretas de ônibus intermunicipais que partem do terminal rodoviário Geraldo Scavone ligam a cidade à outras cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São José dos Campos, Santos, etc. A cidade foi dividida em oito regiões diferentes, de acordo com as principais avenidas percorridas pelos ônibus. O usuário pode fazer a integração com o bilhete eletrônico (cartão SIM) para qualquer ponto da cidade, menos para voltar para seu bairro ou região. O prazo para fazer a integração é de 60 minutos a partir do momento em que o ônibus chegar a um dos terminais. Quem vem de Jundiapeba, por exemplo, que é região 1, não pode integrar com nenhuma linha que pertença a esta região. Mas, estará liberado para integrar com todas as outras regiões da cidade. Ou seja, quem descer do ônibus antes dele chegar ao terminal, tem um prazo ainda maior para integrar, já que o tempo só começa a ser contado a partir da chegada do ônibus.

41


Mogi é servida pela linha 11 Coral da CPTM, que compreende o trecho entre as estações da Luz e Estudantes. É atualmente a linha mais saturada da região metropolitana de são Paulo. Por meio da malha integrada de transportes, é possível chegar de Mogi à cidades como Jundiaí, Itapevi e Osasco, além de toda a região do ABC. Pode contar também com a integração gratuita com o metrô. Estações: Jundiapeba, Bráz cubas, Mogi das Cruzes e Estudantes.

3 4

Mapa da Linha 11 - Coral da CPTM. Fonte: Wikimedia, 2008 42


TV EMERSON LUIZ SABIN

BIA R DR. RU

R ROMULO DE

O JUNIOR

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATION

Levantamentos da área Mapa de uso e ocupação do solo ZI

R ANGELO RIZ

Observamos usos distintos, com predominância do uso comercial no entorno próxiICENTE I DE V LOMIN ICCO P A mo ao local de implantação do projeto, o que faz com que o bairro seja moviM R FA. NO R PR mentado durante o dia, e deserto no período noturno. A área é muito bem servida por transporte público, ficando ao lado do terminal central e da estação. Há também escolas bem próximas a área de implantação do centro de cultura e iniciação as artes.

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT R PR F.

R CASAREJOS

R BORGES VIEIRA

HORA

CIO

PINTO

A GUIMARAES

R WALDEMAR OLIVEIR

E GR

ECCO

R SALVADOR CABRAL

S

ALVES DOS

GO R

ANJOS

IVE

OL

A

ANCA

CAMP

R TTE MANOEL ALVES DOS ANJOS

A

SA

BARBO

R SANTAN

R RUI

PRIMO

LLES

SIQUEIRA

OS SA R FRANCI

R CEL. SANTO S CARDO

SO

SCO FRA

LEGENDA RESIDENCIAL COMERCIAL SERVIÇO INDUSTRIAL INSTITUCIONAL ESTACIONAMENTO ÁREA VERDE/ PRAÇAS

CO

BRAG

ANCO

R SEBASTIAO FURLAN

IRO FR

FRAN

EL DE

O NALE

R PR ES

PINHE

AI

R PR CA. ISAB

L GRANAD

ANDO

R JOAO CAR DOSO DE

R JUVENA FERN

CEGU

R MJ. SILVI O MIRA

AV V LTO F

ERNA

NDO

PINH

EIRO

FRAN

CO

LLES

A

BATALH

AV VL TO

UZA

DE JA

RODRIGUES FILH

CAMP OS SA

ALMEID

R BR .

AV FRANCISCO

R PR ES

LSO DE

VE PR F CE

R BASILIO

R PRF FLAVIANO DE MELO

LEGENDA RESIDENCIAL COMERCIAL SERVIÇO INDUSTRIAL INSTITUCIONAL ESTACIONAMENTO ÁREA VERDE/ PRAÇAS

R CEL. SANTOS CAR

CÓRREGO

NDA

R BR

NCO

BAS

AZ CU

CÓRREGO

0 10

100 TV BR

AZ CU

BAS

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

50

TA

IO

.D

CB

S

R CE L SO

0 10

R JOSE

R

SAN BIAGIO-FEB R AMERICO RODR DA FÉRREA LINHA

AR DE BARRO AV GOV ADHEM

LO

A PICCO

. NORM

A E COS

IM

JUNIOR

S DOSO DOS SANTO

VIC MINI DE

R ENG. GUALBERTO

TALHA

RQUE

NA

Z FUR

TV EMERSON LUIZ SABINO

AO R DR. RUBI

BRITO

ENTE

FA R PR

R HAMILTO N DA SILV

ILIO MA

SO PE

ER LUI

FREITAS

R ANGELO RIZZI

R ROMULO DE

LIO BA

R BRAS

R AFON

E. WAGN R ATL

R MOACYR DE BRITO

R STA. ROSA

F JAFET

NASSI R DA. AFIF

TV VILA COLAD

R BASI

LADEIRA

UINO

DE AQ

MEIDA

ANDR

ANCO

OS FR

SANT

R FIDALGO

AV FIRMINO

R ANA

ALEX

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

R CA P.

DE AL

R DJALMA RAFAEL

ELSO

DE MELLO R VER. DR. ABILIO

CAMILLO

R SEBASTIAO

R PEDRO JESUS DE PAULA

TOS

ZA SOU DE RA REI FER

EIRA

VE PR FC

SILV

O

Tietê

DOSO DOS SAN

IO TON R AN

APA do Rio

BRITO

50

100

43


O OG

R ANGELO RI

OL IVE

R BIAO JUNIO R DR. RU

R

Mapa de gabaritos de alturas NTE

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT R

JUNIO

ALVES

GONC

DE ZA SOU

R SALVADOR CABRAL

Z FURIM CB IO

.D R

IVE

OL

ABE L DE

DOSO

FERN

IRO FR

ANCO

R JUVENA

L GRANA

DO NAL

E

R MJ. SIL VIO

R BR AZ C U BAS

MIRANDA

R BR

NCO

SCO FRA

R FRANCI R MJ. SILVI O

ANCA

O

A

SO

EIRA PRIM

BARBOS

R CEL. SANTO S CARDO

Mais de 4 PAV.

R SANTAN A

R RUI

2 PAV. 3 PAV.

R TTE MANOEL ALVES DOS ANJOS

S

1 PAV.

MIRANDA

BRAG

SALLE

O

MPOS

LEGENDA

R SEBASTIAO FURLAN

PINHE

R JOAO CAR DOSO DE SIQU

ANDO

R PR ES CA

AV VL TO

BRA GAN CA

A

R CEL. SANTOS CAR

SAN BIAGIO-FEB R AMERICO RODR DA FÉRREA LINHA

R PR CA. ISAB EL DE

R FRAN CISCO FRANC

R TTE MANOEL ALVES DOS ANJOS

ANA

BARBO SA

R SANT

R RUI

SIQUEIRA PRIMO

LAN

RDOSO DE

JUNIOR

ENTE

A. IS

GO

BRITO

R SEBASTIAO FUR

R ROMULO DE

R PRF FLAVIANO DE MELO

100

R P RC

R

LE

I DE VIC

LOMIN

A PICCO

. NORM

FA R PR

NA

ER LUI

O

NADO NA

R JOAO CA

RANC

SO PE

WAGN

NAL GRA

IRO F

R AFON

E. R ATL

R STA. ROSA

R JUVE

BAS

AZ CU

44

0 10

50

100

TV BR

TV B

AZ CU

BAS

RAZ

CUB

AS

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

R FIDALGO

ECCO

BATALH

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

RA

REI

E GR

R ANGELO RIZZI

R BASILIO

50

ANDR

F JAFET

SANTOS

Mais de 4 PAV.

ALEX

R DA. AFIF NASSI

DOSO DOS

3 PAV.

RA

PINTO

RA

LLES

2 PAV.

LVEI

FIRMINO LADEI R AVPRF FLAVIANO DE MELO

OS SA

1 PAV.

O SI

R DJALMA RAFAEL

CAMP

LEGENDA

DE MELLO R VER. DR. ABILIO

AO R DR. RUBI

PINHE

RACI

FER

ANDO

R PR F. HO

R PEDRO JESUS DE PAULA

R CA P.

R PR ES

FERN

Tietê

R CASAREJOS

R BORGES VIEIRA

IO TON

LIO BA TALHA

R BASI

AV V LTO

APA do Rio

R AN

OS

Nesta área a cidade tem predominância de até 3 pavimentos, sendo a maioria de 1 e 2 pavimentos, observa-se poucas construções com mais de 4 pavimentos.

0 10

R AMERICO

PRODUCED AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BYBYAN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

SANT DOSO DOS

R

BRITO

E VICE

MINI D

ICCOLO

RMA P

. NO PRFA

R ROMULO DE


BRITO

JUNIOR

PRODUCED BY AN AUTODESK EDU

R. RUBIAO

Mapa de cheios e vazios R ROMULO DE

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT APA do Rio

Tietê

R PEDRO JESUS DE PAULA

DE MELLO R VER. DR. ABILIO

PINTO

AV FIRMINO

ALEX

ANDR

E GR

ECCO

LADEIRA

R STA. ROSA

R ANGELO RIZZI AO R DR. RUBI

R ROMULO DE

BRITO

JUNIOR

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

R DJALMA RAFAEL R CA P.

Observamos que a área é bastante consolidada, tendo a maior parte do solo já construído, com poucos vazios ainda sem construção.

LEGENDA CHEIOS

R PRF FLAVIANO DE MELO

0 10

LEGENDA

50

VAZIOS

100

CHEIOS VAZIOS

45

100

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

50

MIRANDA

IONAL PRODUCT

0 10

R MJ. SILV IO


Hierarquia viária No entorno do local escolhido para implantação do Centro Cultural, há algumas vias de grande importância na cidade, como é o caso da Av. Major Pinheiro Franco, mais conhecida como Av. dos Bancos, é uma via de movimentação contínua, porque além de servir como corredor de acesso à outros bairros, tem grande diversidade de comércios e agências bancárias, o que contribuí para o tráfego intenso durante todo o dia, porém é na R. Pres. Campos Salles onde

que se tem a maior dificuldade, por se uma via de acesso para bairros onde estão as duas universidades da cidade, e cortar a via férrea e a Av. Adhemar de Barros é considerada como um nó viário, por ser local de engarrafamentos durante vários períodos do dia, piorando sempre nos horários de pico e nos horários em que o trem passa, pois há a necessidade de interromper o trânsito com cancelas, para a passagem do mesmo.

LEGENDA: Nó viário Av. Vol. Pinheiro Franco (Av. dos Bancos) VIA ARTERIAL R: Ten. Manoel Alves dos Anjos VIA COLETORA

LEGENDA:

Nó viário

R: Sebastião Furlan Av. Vol. Pinheiro Franco (Av. dos Bancos) VIA COLETORA VIA ARTERIAL Ten. Manoel R: Prof.ºR:Flaviano de Alves Melo dos Anjos VIA COLETORA VIA COLETORA R: Sebastião Furlan

Av. Gov.VIA Adhemar de Barros COLETORA VIA ARTERIAL R: Prof.º Flaviano de Melo VIA COLETORA

R: Pres. Campos Salles Av. Gov. Adhemar de Barros VIA COLETORA VIA ARTERIAL Linha férrea

R: Pres. Campos Salles VIA COLETORA Linha férrea

46


Análise micro da área de entorno Podemos observar poucas áreas verdes no entorno, com apenas duas praças nas próximidades, forte presença de comércios principalmente na avenida voluntário fernando pinheiro franco (av. Dos bancos), e também serviços, com várias agências bancárias, escritórios de serviços, etc. Localidade com diversidade de transporte urbano, com várias linhas de ônibus, e trem.

47


Condicionantes climรกticos

48


Rua Flaviano, calçada da antiga fábrica Acervo pessoal

Rua Flaviano, córrego entre a antiga Av.Governador Adhemar de Barros, fundos da antiga fábrica fábrica e o terminal de ônibus Acervo pessoal Acervo pessoal

Av.Governador Adhemar de Barros, divisa do lote da antiga Cruzamento da rua Flaviano, esquina com rua Campos Salles fábrica e o terminal Acervo pessoal Acervo pessoal Rua Flaviano de Melo, em frente a antiga fáalgumas, como por exemplo: brica da NGK, local com uso predominante de comércios, pude observar que as calça• Novas calçadas, mais largas e acesdas não possuem acessibilidade. síveis; Após visita no local pude constatar que o • Mobiliário urbano: como lixeiras, lote está numa localização privilegiada, na pontos de ônibus, entre outros; região central da cidade, ao lado do termi• Tratamento paisagístico, através de nal Central e da estação ferroviária, está vegetação, elementos arquitetôniocupado por construções onde o uso não é cos, etc. Rua Flaviano, muro da antiga fábrica satisfatório para a localização. • Construção de passagem subterrâAcervo Pessoal Conclui-se que a área apesar de bem localinea; zada e apta para implantação de tal equipa• Iluminação; mento, encontra-se degradada e necessita 49 de intervenções urbanísticas, das quais cito

Imagens do entorno



cultura na c i d ade


Equipamento culturais na cidade 7

3

5

4

1

6

2

8

Equipamentos Culturais

1 Casarão do Carmo

3 Centro de Cidadania e Arte - Ciarte

5 Centro de Cultura e Memória

Municipal

Pinheiro Franco”

6 Theatro Vasques

2 Arquivo Histórico e Biblioteca

52

Equipamentos culturais do município Fonte: Google, 2014. Org. pela autora.

Área de Intervenção

4 Museu Histórico “Profa. Guiomar

Linha Férrea

“Expedicionários Mogianos”

7 Auditório do CEMFORPE 8 Galpão Arthur Netto


Atividades culturais na cidade A cidade de Mogi das Cruzes, tem uma grande importância no cenário histórico do Brasil e de São Paulo, isso porque guarda algumas riquezas, como prédios históricos, pinturas, entre outros. Como por exemplo a Igreja do Carmo, é que um marco arquitetônico e guarda pinturas barrocas, algumas datam sua existência, antes mesmo da construção do templo. Outro exemplo importantíssimo é o Teatro Vasquez, também é uma edificação com grande valor histórico. Mogi possuí uma diversidade cultural bem ampla, e conta com grandes artistas e grupos de artes. Existem também festas que fazem parte da cultura local, como por exemplo, a festa do Divino Espírito Santo, a festa do Akimatsuri, que retrata a cultura japonesa, inserida na cidade pelos imigrantes japoneses que aqui vivem, a festa tem cunho religioso, e tem por objetivo agradecer pela colheita e pedir proteção. Realizada na cidade desde 1986, com intuito de manter viva as tradições desse povo tão singular. Além das festas, tem alguns grupos de cultura, como o Suburbaque Maracatu, que é um grupo musical, o grupo Roda de choro do Seu Julinho, que promove encontros semanais no Casarão do Carmo. Além de artistas plásticos, músicos, grupos artísticos que se reúnem em locais improvisados como o CECAP, o Galpão Artur Neto, entre outros. Suburbaque Festival Akimatsuri Fonte: suburbaque.wordpress.com

Fonte: PMMC, 2011

Entrada dos Palmitos - Festa do Divino Fonte: PMMC, 2014

Fachada CEMFORPE Fonte: PMMC, 2011

Fachada Galpão Arthur Netto Fonte: G1, 2012

Fachada Theatro Vasques Fonte: PMMC, 2014

53


54


futuros projetos para o entorno


Nova estação no centro de Mogi das Cruzes e passagem subterrânea da Praça Sacadura Cabral Foi assinada, pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, nesta segunda-feira (20/04), às 10 horas, a ordem de serviço das obras de construção da passagem subterrânea na praça Sacadura Cabral, na região central da cidade. O evento aconteceu no Theatro Vasques e marcará o início da principal obra de mobilidade urbana do município. A obra terá investimento de R$ 128.851.445,30, contando com recursos municipais e federais. Os trabalhos serão realizados pelo consórcio formado pelas empresas Engeform Construção e Comércio Ltda e Serveng Civilsan S/A, vencedor do processo licitatório, finalizado em março.

56

As transposições das ruas Doutor Deodato Wertheimer e Presidente Campos Salles também deverão ser desativadas com a obra. No projeto da nova região central, a Estação Mogi das Cruzes da CPTM será deslocada em cerca de 150 metros e ficará em frente ao Terminal Central, de onde partirá uma passarela para que os usuários acessem as plataformas ou atravessem a linha férrea. Estas intervenções ficarão a cargo da companhia estadual.


propo sições proje tuais


Inicialmente a proposta de implantação do Centro de Cultura e Iniciação às Artes, seria ocupar o terreno de frente com a Rua Campos Salles, onde há algumas propriedades privadas. O projeto consistia em dois volumes, que fossem convidativos e acolhedores, com grandes aberturas, e todo o entorno transformado em praça pública. 1 - Maquete física do lote e entorno imediato 2 - Maquete física com estudo de volumetria 3 - Maquete física com estudo de volumetria 1

58

2

3


imagens do local

de implantação do projeto


01-08-1959 Fundação da Cerâmica e Velas de Ignição NGK do Brasil Ltda, na cidade de Mogi das Cruzes -SP

Jardim dentro do lote onde funcionava antiga fábrica da NGK Acervo pessoal

Espelho d’água e ponte no jardim na antiga fábrica da NGK Acervo pessoal

60

Imagens do jardim dentro do lote onde era a antiga fábrica da NGK, hoje ocupado pela prefeitura, com espelho d’água, ponte e algumas vegetações de médio e grande porte, como por exemplo: palmeiras, cercas vivas, entre outros.


Galpões da antiga fábrica da NGK, hoje abrigam o arquivo da prefeitura, almoxarifado, depósito do departamento de trânsito, setor de controle de trânsito e etc.

Construções existentes da antiga fábrica da NGK Acervo pessoal

Construções existentes da antiga fábrica da NGK Acervo pessoal

61



caracte rização técnica

do lote


Zoneamento urbano A área escolhida para implantação do Centro Cultural esta localizado na zona ZC1, onde de acordo com as restrições de uso do solo segundo as zonas, anexo X, tabela X-1, folha 07 da LEI 2683, podem ser construídos equipamentos de uso institucional como um centro cultural, dentre outros, com os seguintes índices urbanísticos:

ZC-1

Taxa de Ocupação (TO) = 80% Índice de Aproveitamento (IO) = 6,0 Índice de Elevação (IE) = 6

Zoneamento da área de estudo Fonte: PMMC, 2011. Org. pela autora. 64


referĂŞncias de projetos 65


Cinemateca Brasileira

Fonte: Dupre Arquitetura, 2007

66

Adequação de antigos galpões onde funcionavam o matadouro, para abrigar a Cinemateca Brasileira. Foram inspiração para o projeto do centro de cultura e iniciação as artes, as grandes aberturas, o uso das marquizes, estrutura metálica e vidro, além da sala de vídeo, que manteve a cobertura, utilizando forro em gesso e lã de rocha para assegurar o isolamento acústico.


Pinacoteca do Estado

Fonte: Wikimedia, 2007

Fonte: Mídia SP, 2014

A Pinacoteca do Estado com seus tijolinhos a vista, e o uso de estruturas metálicas, a ponte de interligação dos blocos, foram forte inspiração para o projeto do centro cultural, com o uso de tijolinhos, mezaninos e também uma ponte de interligação dos blocos.

SESC Pompeia

Pablo Colquillat, 2010

Haupt & Binder, 2011

Como inspiração projetual, sua linguagem industrial, muitas cores , a malha das janelas, também utilizadas no projeto em questão. Seus espaços abertos, suas ruas internas, conceitos como trazer a rua, a vida pública para o interior, a integração de diversas classes sociais e faixas etárias, sem discriminação, sem separação foi sem dúvida a maior das inspirações, posso dizer que a alma do projeto do Centro de Cultura e Iniciação às Artes.

67


Teatro Engenho Central - Piracicaba

No projeto de recuperação dos antigos armazéns, a inspiração fica por conta do palco que se abre para uma praça, podendo ter espetáculos tanto no interior do teatro, quanto ao ar livre, o palco se projeta para fora, foi utilizado estrutura metálica, na cor vermelha para o palco externo e em outros detalhes do projeto. 68

Fonte: Brasil Arquitetura / Fotos: Nelson Kon, 2012


memorial descritivo e justificativo

69


70

A princípio o projeto foi pensado visando a construção de um novo edifício no terreno ao lado, onde algumas desapropriações se fariam necessárias, no decorrer das visitas in loco, foi observado o grande potencial da antiga fábrica da NGK, com seus amplos galpões, sendo ocupados atualmente pela Prefeitura, com usos como almoxarifado, arquivo, depósito, entre outros. Foi então que percebemos a riqueza arquitetônica, bem ao lado, com galpões a espera de uma nova história, de uma nova vida. O projeto visa readequar os espaços para abrigar o programa do Centro de Cultura e Iniciação às Artes, com enfâse na integração da comunidade. Com intuito de abrir a quadra para a apropriação coletiva e conexão com a cidade, o projeto contempla a demolição dos muros e abertura da quadra, entre as ruas flaviano de melo e av. Gov. Adhemar de Barros, algumas construções existentes foram demolidas, dando espaço a grande área de lazer e vivência, alem da abertura da quadra para integração com a cidade, uma ponte de interligação com o terminal de ônibus foi projetada, para a conexão do espaço com o terminal, favorecendo ainda mais a integração e apropiação do espaço, além de favorecer o uso do transporte público. Boa parte da estrutura dos galpões fo-

ram aproveitadas, inclusive as coberturas em estrutura metálica, algumas mudanças nas esquadrias foram realizadas e alguns elementos foram incorporados, como marquizes, amplas aberturas nas portas e janelas para melhor desempenho da construção, passarelas de interligação dos espaços, etc. Todos os espaços foram pensados de forma a proporcionar ao usuário o máximo conforto e acesso aos diversos meios de arte, cultura e informação. No galpão 1, foram instaladas as oficinas, salas de aula, de dança, de música, de expressão corporal, oficina de teatro, oficina circense, entre outras atividades. Este espaço é o lugar da iniciação as artes, de contato com a cultura, suas salas de aula, deslocadas para o centro do galpão simboliza a fase de gerar, criar novos artístas, despertar novos talentos. Já no bloco 2, também de iniciação às artes, foi projetado o mezanino, onde serão instaladas oficinas de criação, de pintura, artesanatos em geral, e serão expostas no salão de exposições no mesmo galpão, outras exposições também acontecerão nesse salão. A biblioteca-midiateca, com acervo de 12.740 volumes, espaço amplo para leitura, acesso a internet, área de leitura infantil, períodicos, etc. Do bloco 2 para o bloco 3 , foi projetada uma passarela de interligação pe-

los mezaninos, que simboliza por si só, a passagem de um novo artísta, para uma nova fase, já de conhecimento e entrosamento com as artes de modo geral. Projetada em estrutura metálica, com fechamento translúcido, a fim de favorecer a comtemplação do espaço externo. Os dois galpões foram projetados com grandes aberturas nas laterais, favorecendo a iluminação natural e ventilação, além de se abrirem para os espaços de vivência externa. No galpão 3 além do mezanino, abriga também o foyer, bilheteria, restaurante / café, com espaço de refeições também na área externa, sanitários acessíveis e camarins. O bloco 4 com o setor admistrativo, refeitório, sanitários, arquivo histórico e cultural da cidade, oficina de manutenção, área de apoio do teatro, teatro com palco reversível, podendo ter espetáculos ao ar livre, 498 lugares na platéia, sendo 10 para pcr. A área externa foi pensada como uma grande praça, aberta a todos os públicos, um lugar onde as pessoas possam transitar livremente, um local democrático, interligado com a cidade, um lugar de passar, de estar, de se encontrar, o espaço conta com bancos, um teatro de arena, espelhos d’água, pergolado e uma área verde de aproximadamente 10.450M2.


projeto


aqui mora o sonho, a imaginação e a criatividade 72


Pรกtio


Setorização

74

Térreo


75

PROJEÇÃO DO MEZANINO


76

Oficina


Mezanino

77


Situação atual x Área utilizada

78


Implantação

79


Resumo de áreas Ambientes

Bloco 1

Área (m2)

Oficina e múltiplas atividades 1 Oficina e múltiplas atividades 2 Circulação e estar Circulação e estar Brinquedoteca Núcleo artístico Sanitários Enfermaria Depósito Sala de música 1 Sala de música 2 Sala de dança e expressão corporal Sala de dança e expressão corporal Bloco 2

Mezanino Salão de exposições Biblioteca midiateca Sanitários 80

257 257 58,26 58,26 41 30 39 21,4 21,4 41 60,19 60,19 69,6

Total: 1014,3 207,85 380,78 482,62 42,5

Total: 1113,75

Ambientes Mezanino Foyer Camarins Bilheteria Restaurante / café Cozinha Sanitários Circulação e estar

Bloco 3

2 Área (m ) Total: 4571,34

2192,53 479,77 113,87 4,86 198,54 90,55 52,39 54,25

Total: 1186,76

Bloco 4 1051,17 Teatro e ambientes de apoio 251 Arquivo histórico e cultural da cidade 357,29 Setor administrativo e serviços Sanitários e vestiários 79,56 Oficina de manutenção 251,64 Área Total

Total: 1186,76 5305,47


Plantas e Cortes

TĂŠrreo 81


82


83


84

Oficina


Mezanino

85


86


87


88


89


2 2

90


91


92


93


94


95


Elevações

96


97


98


99


100


101


Perspectivas

Fachada


Biblioteca


Praรงa




consideraçþes finais



C

oncluo este trabalho, com a sensação de realização por projetar um espaço cultural para esta cidade. Um local para abrigar as diversas manifestações culturais, capaz de tornar acessível o conhecimento através dos diversos meios de arte e cultura. Com o Centro de Cultura e Iniciação às Artes surge um novo cenário para a sociedade, o de inclusão, conhecimento e desenvolvimento através da arte e da cultura.

Surge na cidade uma arquitetura capaz de conectar as pessoas ao espaço e o espaço à cidade, um local aberto, democrático... De grande responsabilidade social. A função do Centro de Cultura e Iniciação às Artes, além de abrigar grupos artísticos, manifestações culturais, o ensino e desenvolvimento, também torna-se um instrumento de integração das pessoas, por ser acessível, onde todos possam frequentar. Nasce aqui o sonho de vê-lo construído...

109



111


Oliveira, Olivia de. Sutis substâncias da Arquitetura,São paulo: Ed. Romano Guerra, 2006. Milanesi, Luiz. Ordenar para Desordenar, Centros de Cultura e bibliotecas Públicas. São Paulo: Ed Brasiliense AUTOR NÃO IDENTIFICADO, O que é Centro Cultural.Disponivel em: <http: conceito.de/centro-cultural> Acesso em 22 ago. 2014, 8:35 AUTOR NÃO IDENTIFICADO, Centro Cultural e a Arquitetura. Disponível em: <http:www.ipog.edu.br/centrocultural-a-cultura-a-promoção-da-arquitetura> Acesso em 22 ago. 2014, 9:10 AUTOR NÃO IDENTIFICADO, Tipos de Cultura. Disponível em:<http:www.significados.com.br/cultura>Acesso em 24 ago. 2014, 10:15 AUTOR NÃO IDENTIFICADO, Leis de Incentivo à Cultura. Disponível em: <http: allegrocultural.com.br/leis-cultura.asp> Acesso em 24 ago. 2014, 11:18 AUTOR NÃO IDENTIFICADO, A dança. Disponível em: <http: www.significados. com.br/danca> Acesso em 24 ago. 2014, 13:17 PUC SÃO PAULO, A música. Disponível em: <http: www.pucsp.br/cuca/dowload/a-musica> Acesso em 10 out. 2014 15:45

112

AUTOR NÃO IDENTIFICADO, Prédios Históricos de Mogi das Cruzes. Disponivel em: <http://defender.org.br/noticias/nacional/sp-predios-do-centro-historico-de-mogi-guardam-a-memoria-da-cidade/> Acesso em 20 nov. 2014 13:36 SECRETÁRIA DA CULTURA, Equipamentos Culturais de Mogi das Cruzes. Disponível em:<http://www.cultura.pmmc.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=14&Itemid=94> Acesso em 20 nov.2014 13:20 AUTOR DESCONHECIDO, Casarão do Chá. Disponível em: <http://casaraodocha.org.br/wp/wp-content/uploads/2014/05/cropped-cropped-casarao1.jpg> ACESSO EM 21 nov. 2014 14:42 COMPHAP, Iconografia. Disponível em: http://www.comphap.pmmc.com.br/ images/iconografia/mhpgpf.html> ACESSO 21 nov. 2014 12:12 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES, História do Cemforpe. Disponível em:<http://www.sme.pmmc.com.br/site2011/index.php?option=com_content&view=article&id=26:um-pouco-da-historia-do-cemforpe&catid=927&Itemid=8> ACESSO 21 nov. 2014 13:11 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES, Desenvolvimento. Disponível em: <http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/desenvolvimento/emp_perfil. php> ACESSO 21 nov.2014 16:30

AUTOR NÃO IDENTIFICADO, Música como definição. Disponível em: <http: www.significados.com.br/musica> Acesso em 15 out. 2014 7:12

IBGE, Dados do Município. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/ painel/economia.php?lang=&codmun=353060&search=sao-paulo|mogi-das-cruzes|infogr%E1ficos:-despesas-e-receitas-or%E7ament%E1rias-e-pib> ACESSO EM 21 nov. 2014 18:02

PAULO AUGUSTO, História de Mogi das Cruzes. Disponível em: <http://pauloaugustomkt.blogspot.com.br/2010/01/historia-de-mogi-das-cruzes.html> Acesso em 18 out. 2014 23:45

AUTOR NÃO IDENTIFICADO, Desenvolvimento. Disponível em: <http://www. mogidascruzes.sp.gov.br/desenvolvimento/emp_empresarial.php> ACESSO EM: 23 nov. 2014 19:05

Brasil, Legislações. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm> Acesso em 19 out. 2014 1:17

AUTOR NÃO IDENTIFICADO, Akimatsuri. Disponível em: <http://www.akimatsuri.com.br/a-festa - acesso em 23/11/2014> ACESSO EM: 23 nov. 2014 19:29


PLATAFORMA ARQUITECTURA, Biblioteca España. Disponível em: <http://www. plataformaarquitectura.cl/cl/02-6075/biblioteca-parque-espana-giancarlo-mazzanti> ACESSO EM 30 Nov.2014 00:29 G1, Galpão Arthur Neto. Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2012/12/galpao-arthur-neto-tem-inscricoes-abertas-para-oficinas-de-teatro.html> ACESSO EM 30 Nov. 2014 17:12 COLÉGIO DE ARQUITETOS, Cecap. Disponível em: <http://colegiodearquitetos.com.br/portal/cecap/> ACESSO EM 30 Nov. 2014 20:21 DISPONÍVEL EM <http://www.ngkntk.com.br/empresa/historico.html> ACESSO EM 01/05/2014 – 23:45H DISPONIVEL EM <http: //www.novovarejo.com.br> ACESSO EM 01/05/22:30H DISPONÍVEL EM <https://www.leismunicipais.com.br/a/sp/m/mogi-das-cruzes/ lei-ordinaria/2005 ACESSO EM 02/05/2015 – 17:51H DISPONÍVEL EM <http: www.duprearquitetura.com.br/cinemateca.htm> ACESSO EM 02/05/2015 – 19:15H DISPONÍVEL EM http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/08.093/1897 ACESSO EM 02/05/2015 – 20:30H DISPONÍVEL EM: http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/221/brasil-arquitetura-transforma-antigo-armazem-no-teatro-do-engenho-na-264515-1.aspx ACESSO EM: 02/05/2015 – 21:02H ABNT. NBR9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamen-

tos urbanos. Rio de Janeiro, 2004. CIA. DUNADA DE TEATRO – Disponível em: <http://ciadunadadeteatro.blogspot. com.br/2012_01_01_archive.html>. Acesso em: 30 set. 2013. LEIS E DECRETOS. Código Sanitário do Estado de São Paulo (decreto 12342 de 1978). Disponível em: <http://www.limeira.sp.gov.br/legislacoes/files/planejamento/12342_78_Decreto_Estadual/DecEst12342_78.pdf> Acesso em 01 out.2013. LEIS MUNICIPAIS. Código de Obras e Edificações de São Paulo. Disponível em: <http://www.arqseg.com.br/lei11228.htm.>. Acesso em: 01 out.2013. Melhoramentos minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1997. MEHTA, Madan; JOHNSON, James Allison; ROCAFORT, Jorge. Architectural acoustics: principles and design. Michigan: Prentice Hall PTR, 2007. NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. 16. ed. São Paulo, SP: Gustavo Gili, 2002. 432 p.ISBN 85-252-1691-5 PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Las dimensiones humanas en los espacios interiores: estándares antropométricos. 4. ed. México: Gustavo Gili, 1989. 320 p. ISBN 968-6085-97-1 VIEIRA, Fernanda Marques. Projeto de Teatros e Auditorios. Disponível em: <http://professor.ucg.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/3206/material/PROJETO%20DE%20TEATROS%20E%20AUDITÓRIOS.pdf> Acesso em : 30 set. 2013 ARTRIQ. Estantes para biblioteca. ARTRIQ. Disponível em: <http://www.artriq. com.br/moveis-de-aco/estantes-de-biblioteca>. Acesso em: 24 set.2013. CBCA. 6º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura – Estruturas em Aço. CBCA. Disponível em: <http://concursosdeprojeto.org/2013/03/17/6o-concurso-cbca-para-estudantes-de-arquitetura-estruturas-em-aco/>. Acesso em: 24 set.2013. 113



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.