Espaço Cultural Mogi das Cruzes - Ariana Vieira

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Projeto grรกfico : Guto Bernardo gutobernardo.com


Espaço Cultural Mogi das Cruzes

Universidade Braz Cubas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU UBC Trabalho Final de Graduação

Ariana Maria de Souza Vieira RGM 255.329 Orientadores: Prof. Ricardo Hatiw Lu Prof.ª Fátima Aparecida Martins Mogi das Cruzes | Novembro de 2014



Resumo

Este trabalho de conclusão de curso apresenta uma preocupação com a difusão e democratização da cultura na cidade de Mogi das Cruzes-SP. Através de estudos e as nossas próprias observações enquanto moradores da cidade, é possível identificar as carências que possuímos de espaços culturais. Para tanto, será proposto um Espaço Cultural localizado na região central da cidade, visando, além das práticas culturais a serem abrigadas, promover a interação social entre os mogianos. O Espaço Cultural, destinado a aprender e apresentar as diversas expressões culturais como dança, música e cênicas, será composto de ambientes que propiciam vivências diversas, de permanência e transição pela cidade além da contemplação da Serra do Itapeti.



1 INTRODUÇÃO 11 2 TEMA 15 3 ESTUDOS DE CASO 17

3.1 – Centro Cultural São Paulo 18 3.2 – Complexo Cultural Luz 19 3.3 – Centro Cultural de Eventos e Exposições de Paraty 20

4 ÁREA DE INTERVENÇÃO 21

4.1 – Mogi das Cruzes 23 4.2 – Evolução urbana 24 4.3 – Equipamentos culturais 26 4.4 – Índices urbanísticos 29 4.5 – A área 30 4.6 – Infraestrutura e Entorno 33

5 PROJETO 39

5.1 – Conceito e Partido 40 5.1.1 - Conceito 41 5.2 – Setorização 42 5.3 - Fluxograma 43 5.4 – Programa de Necessidades 44 5.5 – Processo Criativo 45 5.6 – Diretrizes Urbanas 49 5.7 – Estratégias de Projeto 50 5.8 – Implantação 52 5.9 – Plantas e Cortes 53 5.10 – Perspectivas 80

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 89 7 REFERÊNCIAS 91



Agradecimentos

À minha família e principalmente a minha mãe que é o meu porto seguro, a pessoa que sempre me apoiou e me apoia em todas as minhas decisões, e está sempre presente me confortando com uma palavra amiga, me dando força para seguir sempre em frente. Ao Engenheiro Civil Márcio Hayama Katuragui, por me mostrar o quanto é empolgante e inspiradora a construção civil. Agradeço pela oportunidade dada há oito anos, no primeiro emprego, onde as atividades não eram tão empolgantes assim, mas foi através desse emprego que confiou em mim e me ensinou muito nesses anos que se passaram, me influenciou na escolha da profissão me apoiando em vários momentos da minha formação, e sempre com muito paciência, afinal foram 5 anos de faculdade. Agradeço ao Eduardo de Oliveira Iniesta, pela paciência, compreensão e amor nesses 5 anos, e por sempre estar ao meu lado me dando apoio. Aos velhos, novos e eternos amigos, que fizeram parte dessa jornada, em especial, à Ana Claudia, Quérem Hapuque, Jéssica Liye, Gisele Cristina, Ana Paola e Caio Rodrigues, pelo apoio, companheirismo e pelas muitas risadas. Agradecimento especial aos orientadores e professores, por compartilhar os seus conhecimentos, e por ensinar essa linda profissão sempre com muita dedicação.



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introdução

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1. Introdução Pertencer a um lugar é fazer parte dele. Nós não somos apenas moradores ou usuários de um espaço, nós pertencemos a ele e o construímos. Com esse pensamento podemos dizer que é possível e que vale a pena interferir no presente e no futuro de onde vivemos. O projeto para o Edifício Cultural será inserido em uma área a qual destinaremos ao lazer e convívio social, localizada na região central da Cidade de Mogi das Cruzes, onde há a escassez de áreas verdes e equipamentos de lazer. O projeto intervirá na paisagem urbana, onde hoje existem apenas edificações de pequeno porte. A área com 36.444 m2 está localizada entre duas vias importantes e de fácil acesso, ao longo das quais se encontram atividades comercias. A região apresenta grande movimento durante o dia, mas a noite e aos fins de semana não traz muito atrativo para os moradores dos bairros ao redor. O objetivo principal do projeto é trazer para os moradores e usuários da região uma opção de cultura e lazer, sem precisar se deslocar por longas distâncias, ou recorrer a shopping como única opção. O edifício proposto é uma extensão da calçada, onde o pedestre pode simplesmente cruzá-lo para chegar do outro lado da quadra, ou apenas sentar para contemplar a vista da Serra do Itapeti no terraço jardim. Não sendo assim um espaço fechado e limitando o uso para determinado grupo, e sim espaço aberto, vivo e criativo, onde todas as manifestações culturais são bem vindas.

“O segredo é dar aos espaços públicos uma forma tal

que a comunidade se sinta pessoalmente responsável por eles, fazendo com que cada membro da comunidade contribuía à sua maneira para um ambiente com o qual possa se relacionar e se identificar. (...) A razão pela qual os habitantes da cidade se tornam estranhos em seu próprio ambiente de vida é porque o potencial de iniciativa coletiva foi grosseiramente subestimado. Os moradores de uma casa não estão de fato preocupados com o espaço fora de seus lares, mas também não podem ignorá-los. (...) O arquiteto pode contribuir para criar um ambiente que ofereça muito mais oportunidades para que as pessoas deixem suas marcas e identificações pessoais, que possa ser apropriada e anexada por todos como um lugar que realmente lhes ‘pertença’.

(HERTZBERGER, 1996)

Como diz Herman Hertzberger, é criar situações nas quais, por exemplo, uma calçada possa servir a outros objetivos além de apenas passagem. É não tratar os edifícios como blocos individualizados constituindo espaços sem diálogos entre os usuários e moradores ao redor. Pensar o espaço público de maneira que estimule a interação social e a reflexão. 13



tema

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O Equipamento será um local para reunir dança, música, teatro, estudantes e profissionais, artistas e espectadores, produção e ensaio. Um grande espaço público, composto por diferentes programas e promovendo a interação entre diferentes gerações e profissões, valorizando sempre os espaços de convívios e permanência.

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estudos de caso

3 3

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3.1 Centro Cultural São Paulo (São Paulo-SP)

Com projeto coordenado por Eurico Prado Lopes e Luiz Telles, o centro inaugurado em 1982 foi concebido a partir da necessidade de uma extensão da Biblioteca Mário de Andrade e transformou-se em um dos primeiros espaços culturais multidisciplinares do país. O espaço público de cultura e convívio recebe o público em quatro pavimentos - uma área de 46.500 m2 - e oferece um conjunto de bibliotecas, espetáculos de teatro, dança e música, mostras de artes visuais, projeções de cinema e vídeo, oficinas, debates e cursos, além de manter sob sua guarda expressivos acervos da cidade de São Paulo. O edifício, com sua estrutura de concreto combinado com o aço, não compete visualmente com a paisagem de São Paulo e sim, surge como uma extensão da mesma e de seus usos. Contrapondo à rigidez dos materiais empregados, o projeto arquitetônico previu grandes espaços vazados e envidraçados, que permitem a entrada de luz natural. Os seus jardins, com árvores sobreviventes da construção do metrô, estabelecem um contraponto ao visual, à sonoridade e ao ritmo urbano. 18

Fonte: CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2014.


3.2 Complexo Cultural Luz (São Paulo-SP) Projeto do escritório suíço Herzog & de Meuron, o Complexo Cultural Luz deve se tornar um dos espaços culturais mais importantes da capital paulistana, abrigando em seus cinco pavimentos três teatros, a sede da Escola de Música do Estado de São Paulo e da São Paulo Companhia de Dança, um restaurante, café, lojas e áreas administrativas. Incluso no projeto Nova Luz, o edifício deve também impulsionar o processo de revitalização do centro da cidade. O prédio de 70 mil m2 será construído em terreno de 19 mil 2 m , a partir de uma série de lâminas horizontais entrelaçadas entre si, que promovem uma ligação dinâmica entre os espaços abertos, com várias entradas de ar e luz. Essas lâminas foram pensadas de tal modo a se cruzarem em pisos intermediários, “favorecendo a proximidade e a visibilidade entre as diferentes partes do prédio”. Essas lâminas também criam uma série de “varandas” do lado de fora do edifício. O fechamento do edifício, em sua maioria com vidro, permitirá a iluminação dos espaços internos. Dentro do terreno, muita vegetação e espaços abertos permitirão o convívio entre os visitantes.com apresentações teatrais, musicais, de dança e outras manifestações artísticas.

Fonte: LIMA, 2012.

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3.3 Centro Cultural de Eventos e Exposições de Paraty (Paraty - RJ) Vencedor do concurso promovido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, o projeto do escritório Dal Pian Arquitetos Associados cria uma “grande Caixa de Acontecimentos”, com fechamento transparente e proteção de grandes beirais e muxarabis, que integra os espaços e se relaciona com a paisagem. Dentro dela, outros dois volumes se contrapõem à transparência: Espaço Transformável, com teatro/auditório experimental, versátil e de múltiplo uso; e Salas de Conferência, com salas distribuídas no pavimento superior, instaladas num volume alçado, que parece flutuar dentro do espaço. Entre os volumes, se constitui o espaço multiuso, para atividades de exposições e eventos. Com uma setorização clara, o programa se distribui em 5.836m2. A implantação do edifício ao centro de um terreno quadrado e plano permitiu a configuração de quatro áreas externas: Esplanada de Acesso; Praça de Exposições (sob o apêndice de uma cobertura tensionada removível); Deck do Bar (área de estar e lazer, sombreado por beirais e massa de vegetação); e Estacionamento. Traduzindo as expectativas para o projeto, os arquitetos da Dal Pian descrevem que “Sendo todo Centro Cultural, pela natureza intrínseca de suas atividades, um qualificador urbano, nesse contexto, o Novo Centro Cultural de Paraty passa a ser também um gerador de urbanidade. Desse modo, mais que apenas construir um edifício, deve-se construir um lugar.” 20

Fonte: DAL PIAN, 2014.


área de intervenção

4 4

21


Brasil_S達o Paulo_Mogi das Cruzes_Jardim Santista Fonte: Google Maps, 2014. Org. pela autora.

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Francisco Morato

Franco da Rocha

Cajamar Pirapora do Bom Jesus

Mairiporã

Caieiras Guarulhos

Santana de Parnaíba

São Caetano do Sul

Taboão Vargem Grande Paulista Embu das da Serra

Artes

Diadema

Guararema

Poá Ferraz de Vasconcelos Suzano

Mogi das Cruzes

Salesópolis Biritiba Mirim

Santo Mauá André

Ribeirão Pires

Itapecerica da Serra

São Lourenço da Serra Embu-Guaçu Juquitiba

Arujá

Itaquaquecetuba

Barueri Osasco Jandira Carapicuíba São Paulo Itapevi

Cotia

4.1 Mogi das Cruzes

Santa Isabel

Rio Grande da Serra

São Bernardo do Campo

Localização de Mogi das Cruzes na Região Metropolitana de São Paulo

Fonte: GUARULHOS, 2013. Org. pela autora.

Segundo a Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes - PMMC - (2013), o município está situado a menos de 50 quilômetros da capital paulista, e possui localização privilegiada na Região Leste da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), com proximidade a importantes regiões econômicas como o ABC paulista, Vale do Paraíba e Baixada Santista, além de fácil acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e aos portos de Santos e São Sebastião.

Mogi das Cruzes representa o principal polo econômico e populacional da região do Alto Tietê e, por ser servida por importantes rodovias como Ayrton Senna (SP-70), Presidente Dutra (BR-116) e Rio-Santos (SP-55), além da malha ferroviária de transporte de passageiros (Linha 11-CPTM) e cargas, se configura como um importante centro logístico para a região. Com território de 731 km2 divido administrativamente em oito distritos, a população mogiana, segundo o IBGE (2010), é de aproximadamente 387.779 habitantes.

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4.2 Evolução Urbana Dona de uma localização amplamente privilegiada, Mogi das Cruzes conseguiu avanços no setor dos transportes, não só com a melhoria das estradas e suas ligações com os limites do município, como também na sua estrutura local e também na questão da linha férrea, uma das formas de entrar e sair da cidade, bastante utilizada pelos moradores e visitantes. Com essa melhora, Mogi das Cruzes cresceu como pólo universitário; recebeu em seus limites indústrias fortes e sólidas, como a General Motors (GM), Elgin, NGK, Microfilter, entre outras; e estruturas hoteleiras importantes, como o Paradise Golf & Lake Resort. De acordo com a Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, o crescimento de Mogi das Cruzes para os próximos 20 anos se dará em direção aos distritos de César de Sousa, Brás Cubas e Jundiapeba. Além dos bairros da Vila Moraes, Botujuru e Rodeio. Em César de Souza, o crescimento será nas proximidades da Avenida Francisco Rodrigues Filho, que está em duplicação, e na Avenida Castelo Branco, no bairro do Rio Acima. Já no Botujuru o crescimento está condicionado à implantação de redes de coleta e afastamento de esgotos sanitários.’

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1953 - Lei 482/53

1982 - Lei 2.683/82

1996 - Lei 4.592/96

1965 - Lei 1.552/65

1984 - Lei 2.818/84

1997 - Lei 4.691/97

1968 - Lei 1.773/68

1988 - Lei 3.361/88

1998 - Lei 4.821/98

1975 - Lei 2.215/75

1990 - Lei 3.641/90

Limites Municipais

1979 - Lei 2.472/79

1994 - Lei 4.297/94

Ă rea de Estudo

Fonte: PMMC, 2014. Org. pela autora.

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4.3 Equipamentos Culturais 7

5 3

2

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1

6

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Equipamentos culturais do município Fonte: Google, 2014. Org. pela autora.

Equipamentos Culturais 1 Casarão do Carmo

3 Centro de Cidadania e Arte - Ciarte

5 Centro de Cultura e Memória

7 Auditório do CEMFORPE

2 Arquivo Histórico e Biblioteca

4 Museu Histórico “Profa. Guiomar

“Expedicionários Mogianos”

8 Galpão Arthur Netto

Municipal

Pinheiro Franco”

6 Theatro Vasques

Área de Intervenção 26

Linha Férrea


Mogi das Cruzes possui uma tradição cultural das mais antigas e sólidas da região metropolitana. Devido à relação do município com o campo, a cultura mogiana tem fortes marcas dos costumes rurais, somadas a uma intensa religiosidade. Embora preserve muitas de suas manifestações tradicionais até hoje, a cultura do município, como de tantos outros, sofreu muitas mudanças, principalmente com a produção cultural genérica, ou produção em massa. Mesmo essa produção cultural em massa, vinda com o advento do cinema, por exemplo, passou por transformações, o que é um fenômeno natural. Houve uma época em que havia excelentes cinemas de rua em Mogi. Somente nos três cinemas de rua mais tradicionais – Cine Odeon, Urupema e Avenida - a oferta era de 5.000 lugares. Hoje contamos com pouco mais de 600 lugares, distribuídos em quatro salas. Entretanto, “se as salas de cinema diminuíram em número e tamanho, não é porque o cinema esteja ‘morrendo’, mas porque as opções de lazer se diversificaram muito nos últimos anos” (KEHL, 1990), principalmente com a tecnologia,

Cine Urupema - Inaugurado em 1947

que muitas vezes mantém as pessoas dentro de suas casas. Em contrapartida, hoje se verifica uma tendência a se recuperar antigos hábitos, que contribuíram para a socialização dos habitantes e maior vivência das ruas dos municípios. É o exemplo de São Paulo, que está recuperando a tradição dos cinemas de rua, desvinculados da cultura de shopping centers, e reabriu as portas do Cine Belas Artes com ingressos abaixo do mercado. Atualmente, Mogi das Cruzes apresenta uma produção cultural vasta, com diversas companhias de dança, teatro, escolas de música e arte em atividade e uma agenda pública com diversos eventos e manifestações culturais. No entanto, muitas das atividades culturais desenvolvidas no município acontecem em espaços improvisados. O que se verifica é que faltam espaços abertos ao público. Sendo assim, o projeto aqui apresentado pretende contribuir para a reversão deste quadro.

Cine Odeon - Inaugurado em 1936

Cine Avenida - Inaugurado em 1947

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Edifícios e monumentos tombados 14

2

1 3

5

7

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6

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16 12

9

8

Edifícios e monumentos tombados Fonte: Google, 2014. Org. pela autora.

Edifícios 1 Cine Odeon

5 Casa da Câmara

9 Casarão do Carmo

2 Igreja São Benedito

6 Capela São Sebastião

10 E.E. Coronel Almeida

3 Mercado Municipal

7 Theatro Vasques

11 Catedral de Sant’Anna

4 C.C.M. Expedicionários

8 Igrejas do Carmo (1ª e 3ª ordem)

12 Museu Hist. Profa. Guiomar P. Franco

Monumentos 14 Expedicionários 15 Aviador

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15

4

A tradição cultural de Mogi das Cruzes se reflete também na preocupação em preservar seu patrimônio arquitetônico e artístico. O mapa a seguir apresenta os principais equipamentos preservados no centro da cidade. Verifica-se que a área de intervenção não está dentro do raio de preservação de bens tombados, estabelecido pelo COMPHAP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico de Mogi das Cruzes) e o CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico).

16 Obelisco

Área de Intervenção

13 Antiga estação rodoviária


4.4 Índices urbanísticos A área de intervenção, segundo a Lei nº 2.683/82 Legislação de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (PMMC, 2011), está localizada em uma ZC1 - Zona Comercial e de Serviço Central. Tal zona “comporta usos residenciais, preferencialmente com atividade multifamiliar e alta densidade, e usos não residenciais de perfil diversificado, com restrição ao uso industrial, aos usos especiais de características não urbanas ou requerendo grandes extensões de terreno” (IBIDEM). A implantação de um complexo abrangendo espaços culturais e unidades habitacionais é compatível com o previsto na lei.

ZC - 1 ZC - 2

A tabela a seguir demonstra as restrições de ocupação de cada zona. Zoneamento da área de estudo

ZC-1

{

Fonte: PMMC, 2011. Org. pela autora.

Taxa de Ocupação (TO) = 55% Índice de Aproveitamento (IO) = 1,5 Índice de Elevação (IE) = 3 Recuo Frontal = 5m Recuo Lateral = 1,5m Taxa de Permeabilidade (TP) = 10%

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4.5 A área

Área de intervenção e a Serra do Itapeti Fonte: Google, 2014. Org. pela autora.

Com acesso pela Rua Ipiranga e pelas Avenidas Fernando Costa e Maria Osório do Valle, o local de implantação do projeto abrigou por muitos anos a sede da extinta Eroles e Mito Turismo, a mais antiga empresa de transporte da cidade. A área revela um belo ponto focal, com sua vista para a Serra do Itapeti, importante marca da natureza na cidade. O terreno de 36.444 m2 possui suave desnível de 4m, com sua parte mais alta junto à Rua Ipiranga e, a parte mais baixa, no limite com a Avenida Fernando Costa. 30


1 Avenida Fernando Costa

2 Avenida Maria Osório do Valle

1

2

3

3 Rua Ipiranga

4

Levantamento fotográfico dos acessos e localização dos pontos de ônibus Fonte: Google, 2014. Org. pela autora.

Acervo pessoal

4 Rua Ipiranga

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1 Entrada de veículos da antiga Eroles

1

2 Edifícios da área 4

3 Saída de veículos da antiga Eroles

4

3

4 Acesso aos escritórios da antiga Eroles

5

1

2

5 Estrutura interna Pátio

2

Levantamento fotográfico da área de intervenção Fonte: Google, 2014. Org. pela autora. Fotos: Acervo Pessoal

3

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4

5


4.6 Infraestrutura e Entorno

Cheios e Vazios Áreas edificadas

Vazios

Área de estudo

Fonte: Google Earth, 2014. Org. pela autora.

Verifica-se que no entorno da área de intervenção, a ocupação é intensa. Existem poucos espaços vazios, poucas áreas verdes e praticamente nenhuma área de descanso e lazer.

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Hierarquia Viária e Transportes

A área de implantação do projeto fica entre duas vias movimentadas e importantes de Mogi das Cruzes. A parte alta do terreno é margeada pela a Rua Ipiranga, que faz a ligação bairro-centro. Esta rua, com grande movimento de veículos, possui vários pontos de ônibus, instalações comerciais, instituição de saúde e educação na sua extensão e proximidades. A parte baixa do terreno faz margem com a Avenida Fernando Costa, que faz conexão com a Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco e a Avenida Francisco Ferreira Lopes, principal ligação do Centro com os bairros Brás cubas, Vila Cintra, Vila Jundiaí, Jundiapeba e a cidade de Suzano. A Rua Ipiranga cruza importantes ruas da área central, como a Rua Presidente Campos Sales, que possui vários comércios e principalmente serviços ligados a área da saúde, e a Rua Deodato Wertheimer, que faz a ligação norte-sul da cidade, e é um dos principais corredores comerciais da cidade.

FERNANDO FERNANDO COSTA COSTA 01 AVENIDA 01 AVENIDA

VIA ARTERIAL VIA ARTERIAL PRINCIPAL PRINCIPAL

RUA IPIRANGA 02 RUA02IPIRANGA

VIA ARTERIAL VIA ARTERIAL SECUNDÁRIA SECUNDÁRIA

JAPÃO AV. JAPÃO 03 AV. 03

VIA COLETORA VIA COLETORA

RUA BENEDITO S. SANTANA S. SANTANA 04 RUA04BENEDITO

05

AV. 05 GOVERNADOR AV. GOVERNADOR ADHEMAR ADHEMAR DE BARROS DE BARROS

RUA PRESIDENTE CAMPOS CAMPOS SALLESSALLES 06 RUA06PRESIDENTE VOLUNTÁRIO AV. VOLUNTÁRIO FERNANDO FERNANDO P. FRANCO P. FRANCO 07 AV. 07 HENRIQUE AV. HENRIQUE EROLES EROLES 08 AV. 08 MARIA AV. OSÓRIO MARIA OSÓRIO DO VALLE DO VALLE 09 AV. 09 RUA JARDELINA DE A. LOPES DE A. LOPES 10 RUA10JARDELINA DEODATO DR. DEODATO WERTHEIMER WERTHEIMER 11 RUA11DR.RUA

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10 100 0 50

RUADIOGO CABO DIOGO OLIVEROLIVER 12 RUA12CABO 500

FRANCISCO AV. FRANCISCO RODRIGUES RODRIGUES FILHO FILHO 13 AV. 13

VIA LOCAL VIA LOCAL DELIMITAÇÃO DEPARA ÁREAANÁLISE PARA ANÁLISE DELIMITAÇÃO DE ÁREA URBANA URBANA LINHA FÉRREA CPTM CPTM LINHA FÉRREA ÁREA DE INTERVENÇÃO ÁREA DE INTERVENÇÃO RIO CURSO TIETÊ/ CURSO RIO TIETÊ/ D’ÁGUAD’ÁGUA PRAÇAS/ ÁREAS ÁREAS VERDES PRAÇAS/ VERDES


Gabarito de altura

Na área delimitada para análise, se verifica nas áreas ao sul (Alto Ipiranga) e nas proximidades da estação ferroviária Mogi das Cruzes, a predominância de edifícios com térreo ou térreo mais 01 pavimento. Na área central, no entorno imediato da área de implantação, predominam edifícios de 3 a 6 pavimentos, ao lado de alguns com 7 ou mais pavimentos, em sua maioria, residenciais. O projeto proposto para a área de intervenção seguirá o desnível do lote e apresentará gabarito de altura de 2 pavimentos,com grande parte do pavimento térreo permeável, aberto para a cidade. N

10 100 0

DELIMITAÇÃO DE ÁREA PARA ANÁLISE URBANA LINHA FÉRREA CPTM ÁREA DE INTERVENÇÃO

50

500

01 A 02 PAVIMENTOS 03 A 06 PAVIMENTOS 7 OU MAIS PAVIMENTOS

RIO TIETÊ/ CURSO D’AGUA PRAÇAS/ ÁREAS VERDES

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Uso do solo e principais equipamentos

USO INSTITUCIONAL USO COMERCIAL USO RESIDENCIAL INDUSTRIAL USO MISTO DELIMITAÇÃO DE ÁREA PARA ANÁLISE URBANA LINHA FÉRREA CPTM ÁREA DE INTERVENÇÃO RIO TIETÊ/ CURSO D’AGUA PRAÇAS/ ÁREAS VERDES

N 36

10 100

0

50

500


03

N 02

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Equipamentos Urbanos 04

01

07

08

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03

N

12

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19

17 20 21

10 0

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RIO TIETÊ/ CURSO D’AGUA PRAÇAS/ ÁREAS VERDES

14 15

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17 20 21

10 0

100 50

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ÁREA DE INTERVENÇÃO

10 11

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100 50

LINHA FÉRREA CPTM

07 06

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500

A ocupação no entorno imediato da área de intervenção tem como uso predominante o uso comercial (conforme o mapa acima). Em faixas de transição entre essa área central e os bairros, verificam-se ocupações mistas e algumas institucionais, levando às áreas predominantemente residenciais. Ao norte da linha férrea, se apresenta uma grande área industrial. Em escala maior, próximo à área de intervenção, localizam-se hospitais, instituições religiosas, comerciais, bancárias e equipamentos educacionais públicos e privados que promovem a dinâmica da área principalmente em dias úteis, diurnamente. A presença de escolas próximas é um fator que

01 COLÉGIO RONDON

12 BANCO DO BRASIL

02 CASA NOTURNA

13 FARMÁCIA

03 BANCO SANTANDER

14 HOSPITAL IPIRANGA

04 COLÉGIO OBJETIVO

15 SUPERMERCADO VERAN

05 COLÉGIO ADVENTISTA

16 E.M. ANTÔNIO . SALEMI

06 CEFIR (Ortopedia e Fisioterapia)

17 COLÉGIO BRASILIS

07 COLÉGIO GUTEMBERG

18 SANTUÁRIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

08 GALPÃO ARTHUR NETTO

19 SOCIEDADE CULTURAL E BEFICENTE ISLÂMICA

09 SINCOMERCIÁRIOS

20 ORDEM ROSA CRUZ

10 A.M.E. (Ambulatório Medico de Especialidades)

21 HOSPITAL SANTANA

11 POSTO DE COMBUSTÍVEL

LINHA FÉRREA CPTM

ÁREA DE INTERVENÇÃO

enfatiza o potencial da área para a implantação de um projeto que busca promover a cultura nos cidadãos. No entanto, a baixíssima oferta de equipamentos de lazer, somada à deficiência em áreas livres e verdes, impede que a dinâmica se mantenha no período noturno e aos finais de semana. Sendo assim, a inserção do projeto nesta área busca a diversificação dos usos, de maneira a promover a vitalidade constante de suas imediações. O zoneamento municipal permite o objetivo do projeto: um equipamento institucional, abrigando escola de dança, música, teatro e espaços para apresentações e exposições.

RIO TIETÊ/ CURSO D’AGUA

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Análise da área Potencialidades • área com grande valor comercial; • área bem localizada, com fácil acesso por veículos e pedestres; • vista para a Serra do Itapeti. Problemáticas • fluxo intenso de veículos na Rua Ipiranga e Av. Fernando Costa; • Presença da feira livre às sextas-feiras na Av. Maria Osório do Valle, prejudicando o fluxo de veículos; • conflito entre pedestre e veículos; • ausência de áreas verdes; • calçadas estreitas; • ausência de áreas de descanso ou permanência.

1

2

1 2 3 4

38

4

3


projeto

55

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5.1 Conceito e Partido Uma área com boa localização em uma cidade, não deve ser alvo somente do comércio, ou do setor imobiliário. Precisa atender a todos os usuários da cidade, as pessoas precisam fazer parte de um lugar, se identificar com ele, fazer parte da sua história. Partindo desse pensamento, o Edifício Institucional proposto para a área localizada entre a Rua Ipiranga e Av. Fernando Costa, reunirá dança, música, teatro, estudantes e profissionais, artistas e espectadores, produção e ensaio, espaço de lazer e convívio, e um segundo prédio com apartamentos residenciais, para abrigar os lotes de re-

sidências desapropriados e para manter o uso misto da região, trazendo assim para a área um público diversificado, gerando para todos os períodos do dia momentos de convívio e vida para a região, que atualmente nos períodos noturno é praticamente inexistente. O gabarito de altura se manterá em no máximo 2 pavimentos para o edifício institucional e 8 pavimentos para o edifício residencial. Tirando partido da vista da Serra do Itapeti, o Edifício Institucional terá um terraço jardim, para apreciação da paisagem.

MORA DIA

LAZ ER

CUL TURA 40

DIVERSIDADE


5.1.1 Conceito Concreto X Verde Os materiais de acabamento aplicados no projeto são o concreto aparente e a madeira, e junto com a inserção do elemento água o que cria um contraste com o verde da grande praça. Concreto aparente e madeira são dois elementos que remetem à simplicidade e reflexão do ambiente. O piso escolhido para a área externa é um piso Permeável Drenante em concreto poroso, somado às áreas verdes, garantindo uma grande permeabilidade do solo. A fachada das salas de aula de dança e artes cênicas voltada para a Av. Fernando Costa, é destacada com a cor amarela. A cor amarela é escolhida para trazer aos usuários descontração, otimismo e alegria. A cor amarela é também inspiradora e desperta a criatividade, ideal para o espaço cultural onde o foco é a criatividade e o aprendizado.

Estrutura O sistema estrutural escolhido para o Bloco Didático é o sistema convencional de vigas, pilares, fechamento em alvenaria de vedação, e laje nervurada para vencer o grande vão e permitir um espaço livre de pilares. Sendo a estrutura das salas de aula de dança e artes cênicas e do espaço flexível independente da cobertura. Esses dois possuem pilares modulados conforme as sua medidas, e recebendo a carga da cobertura que também é sustentada pelos pilares circulares. No bloco do auditório foi adotado o sistema estrutural pré moldado com fechamento em alvenaria de vedação.

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5.2 Setorização

VAGA ÔNIBUS 02

ACESSOS PEDESTRES / ÔNIBUS / ESTACIONAMENTO

VAGA ÔNIBUS 03

BLOCO AUDITÓRIO

VAGA ÔNIBUS 04

PROJEÇÃO DA COBERTURA

SALA 01

SALA 02

SALA 03

SALA 04

UP

VAGA CARGA E DESCARGA

W.C. MASCULINO 01

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

W.C. FEMININO 01

sobe

desce

sobe

PRO

JEÇÃ

O PAV.

ESPAÇO PARA EXPOSIÇÕES / EVENTOS / CONVÍVIO

RIOR

VAGA ÔNIBUS 07

SUPE

VAGA ÔNIBUS 06

PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 05

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

OR ERI . SUP PAV ÃO JEÇ PRO

PROJEÇÃO DA COBERTURA VESTIÁRIO 02

CAMARIM 02

RUA IPIRANGA 0

10 5

50 25

PROJEÇÃO DA COBERTURA

BLOCO DIDÁTICO

BLOCO RESIDENCIAL

42

W.C. FEMININO 02

sobe

VESTIÁRIO 01

PROJEÇÃO DA COBERTURA

CAMARIM 01

N

ESPAÇO PARA EXPOSIÇÕES / EVENTOS / CONVÍVIO

W.C. MASCULINO 02

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

AV. JAPÃO

INFORMAÇÕES

AV. MARIA OSÓRIO DO VALLE

VAGA ÔNIBUS 01

FE

PROJEÇÃO DA COBERTURA

V.

A

DO

N

A

RN

A

ST

O

C


5.3 Fluxograma

Salas de aula artes cênicas

Salas de aula dança

Espaços exposições/ eventos e convivência

Sanitários

Bloco didático

Pav.Térreo

Pav. Superior

Salas de aula música Sanitários

Espaço Flexível Acesso terraço

Espaço Cultural Mogi das Cruzes

Bloco auditório

Praça interna

jardim

Pav.Térreo Auditório

Pav. Superior

Terraço jardim

Oficinas culturais

Sanitários Grande praça Restaurante Estacionamento

Deck restaurante Apoio operacional

43


5.4 Programa de Necessidades Ambientes

Área (m2)

Ambientes

Inferior Depósito Guarita Circulação Vertical Vagas para autos

Superior 22,50 14,20 161,00 2971,95 Total: 3169,65

Salas de aula Sanitários Circulação vertical Circulação de vivência Passarela

Térreo

44

Área 4571,34 (m2) Total:

Salas de aula Sanitários Apoio operacional Restaurante Auditório Espaço Flexível Circulação vertical Circulação, exposições e convívio Circulação e vivência Praça interna Deck do restaurante Estacionamento ônibus Grande Praça Ponto de ônibus Espelhos d'água Total:

1174,20 346,00 Terraço Jardim 302,15 557,50 1975,30 1440,00 425,90 2016,90 2272,30 2072,70 692,00 885,00 3780,00 142,00 606,00 18687,95

1876,00 232,60 235,50 1930,85 351,00 Total: 4625,95

Cobertura 1440,00 Total: 1440,00 Área Total 27923,55


5.5 Processo Criativo

Estudo 1

Estudo de circulação

Ideia inicial para um edifício multifuncional.

45


Estudo 2

Estudo de circulação e plano de massas

Implantação da forma no lote, no sentido longitudinal, criando uma praça central para convívio; definições dos acessos. 46


Estudo de Projeto 01

Projeto propondo a setorização dos programas. No bloco localizado junto à Rua Ipiranga, se abrigaria a escola de música no pavimento subsolo, a escola de dança no pavimento térreo, e a escola de artes cênicas e oficinas culturais no pavimento superior. Os espaços para apresentações e cinema ficariam no segundo bloco, na parte mais baixa do lote.

Estudo de Projeto 02

A proposta do estudo 02 é mais livre e procura criar espaços mais abertos para a circulação, promovendo assim o contato entre os usuários dos espaços. As salas de aulas podem ser vista por todos que percorrem o espaço, promovendo assim interação cultural. 47



5.6 Diretrizes Urbanas É do nosso conhecimento que a cidade necessita de espaços públicos qualificados para que a população se aproprie e desenvolva as mais diversas atividades. Mas precisamos também aproveitar as estruturas urbanas já existentes, por isso o projeto do Espaço Cultural tem sua localização estratégica. Bem servida de transporte público, com ponto de ônibus diretamente no complexo, a área possui ligação com os três vetores de desenvolvimento da cidade. Priorizar o transporte coletivo, contribuindo com a diminuição do número de veículos nas vias. Além do fácil acesso das demais regiões da cidade, a área possui intensa densidade flutuante durante a semana em horário comercial, mas não é servida de equipamentos voltados para o entretenimento. A junção dos dois lotes veio a garantir a implantação do complexo e reservar uma porção do terreno para o uso rePonto de ônibus a deslocar sidencial, pois por se localizar na Região Central da cidade, o Ponto de ônibus proposto uso residencial acaba cedendo espaço gradativamente aos comércios e serviços. A ideia desta diretriz é manter o uso diversificado do solo.

3 2 2

1 1

2

1 Apropriação e unificação de lotes particulares dentro da área delimitada. 2 Alargamento de calçadas próximas à área de intervenção.

3 Deslocamento do ponto de ônibus em frente à área, localizado na Av. Fernando Franco, para dentro da área, criando um espaço mais seguro e confortável para os usuários, tendo em vista o aumento do fluxo de pessoas.

Ponto de ônibus a deslocar Ponto de ônibus proposto

49


5.7 Situação atual X Área utilizada

Situação atual 50


Ă rea utilizada 51


A CO ST

DO AN RN FE

DA

AV EN I

EDITO

R. BEN

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DITO BENE RUA ADO MACH

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IZZI

ANDE

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R. NA

JAPÃO

Fonte: Google, 2014. Org. pela autora.

EL MANO OSA BARB

DE

AN RN

Inserção do projeto no entorno

IDA

AVEN

DE

TONDA

A LARO

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ÉNIO EUG

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0

75

ELA

R. CARM

A

IDA

VILA VICTÓRIA

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RU

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5

74

O

ÔNI

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775,00

IP

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RUA

753,00

O

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754,00

O NEDIT UZA R. BE DE SO EIRA

A

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753,00

FE

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RUBENS

52

753,00

AVEN

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A RU

744,00

UN

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RU

A

A

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FERR

VI

V.

GO

ID PRES

5.8 Implantação

A implantação segue como premissa ser um convite a quem transita pela cidade: se abre para as pessoas e se faz como uma extensão da própria calçada. Tem em vista, também, contemplar a paisagem da Serra, que tem sido tomada por edifícios altos e articular os blocos de forma a favorecer o convívio de quem transita e quem permanece no Espaço Cultural. Essa permeabilidade entre as vias é um diferencial do projeto. Destoando do que é construído nos dias de hoje, os blocos se dispõem de forma a conectar as duas vias.


Legenda

5.9 Plantas e Cortes Subsolo

apoio operacional circulação vertical estacionamento

ta

do

.F Av

n na

s Co

er

sobe

Córrego Ipiranga

Av. Japão

Av. Maria Osório do Valle

ESTACIONAMENTO\ 111\ VAGA

Legenda apoio operacional circulação vertical estacionamento

Rua Ipiranga

ta

o

F

er

n

d an

s Co

53


01 Guarita 02 Depósito

03 Circulação Vertical - Acesso 04 Estacionamento - 111 vagas 05 Acesso Estacionamento

A

sobe

ESTACIONAMENTO 111 VAGAS

sobe

Planta de Localização

Estacionamento 01 Guarita 02 Depósito 03 Circulação Vertical - Acessos ao Pav. Térreo 04 Estacionamento - 111 vagas 05 Acesso Estacionamento

A

N 54

0

10 5

25


salas de aula sanitários apoio operacional restaurante praças

Térreo

espelho de água proposta edifício residencial circulação vertical

ta

s circulação e convivência Co o ponto de ônibus nd a estacionamento n er ônibus F . deck Av

Av. Japão

Av. Maria Osório do Valle

Legenda espaços de apresentações salas de aula sanitários apoio operacional restaurante praças espelho de água proposta edifício residencial circulação vertical

Rua Ipiranga

ta

s circulação e convivência Co o ponto de ônibus nd a estacionamento n er ônibus F . deck Av

55


PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 02

VAGA ÔNIBUS 03

VAGA ÔNIBUS 05

VAGA ÔNIBUS 06

VAGA ÔNIBUS 07

VAGA ÔNIBUS 04

PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 01

UP

VAGA CARGA E DESCARGA

desce

sobe

PROJEÇÃO

PAV.

SUPERIOR

sobe

PAV. PROJEÇÃO

W.C. FEMININO 02

SUPERIOR

ESPAÇO PARA EXPOSIÇÕES / EVENTOS / CONVÍVIO

W.C. MASCULINO 02

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

INFORMAÇÕES

VESTIÁRIO 02

CAMARIM 02

sobe

VESTIÁRIO 01

PROJEÇÃO DA COBERTURA

CAMARIM 01

Bloco Didático Salas de aula - Artes cênicas

PROJEÇÃO DA COBERTURA

Planta de Localização

PROJEÇÃO DA COBERTURA

13,10

13,10

13,10

13.10

01 Salas de Aula

02 Espaço de Cir

A

A

PROJEÇÃO DA COBERTURA

13.10

745,00 01 Salas de Aula - Artes Cênicas 02 Espaço de Circulação. Exoposições, Eventos e vivência 03 Sanitários Feminino e Masculino 22,20

04 Espelho D'água

A

56

sobe

5

N

0

04 Espelho D'águ

22,20

22,20

03 Sanitários Fem

25 10


57


PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 02

VAGA ÔNIBUS 03

VAGA ÔNIBUS 05

VAGA ÔNIBUS 06

VAGA ÔNIBUS 07

VAGA ÔNIBUS 04

PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 01

UP

VAGA CARGA E DESCARGA

desce

sobe

PROJEÇÃO

PAV.

SUPERIOR

sobe

PAV. PROJEÇÃO

W.C. FEMININO 02

SUPERIOR

ESPAÇO PARA EXPOSIÇÕES / EVENTOS / CONVÍVIO

W.C. MASCULINO 02

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

INFORMAÇÕES

Bloco Didático Espaço flexível

VESTIÁRIO 02

CAMARIM 02

sobe

VESTIÁRIO 01

PROJEÇÃO DA COBERTURA

CAMARIM 01

PROJEÇÃO DA COBERTURA

Planta de Localização

6,00

6,00

6,00

6,00

6,00

24,00

6,00

projeção passarela móvel suspensa h= 6,10 m

5,60

projeção área de manuntenção

A

6,00

5,60

745,00

6,00

01 Área do Palco e Pláteia

projeção área de manuntenção

02 Vestiários Feminino e Masculino 03 Área de Descanso 04 Circulação

A

5

N

0 58

6,00

A

25 10

60,00

6,00

6,00

6,00

5,60


59


Opções de configuração do espaço flexível

60


ALGUMAS CONFIGURAÇÕES DO ESPAÇO FLEXÍVEL

Arranjo Proscênio

Arranjo em Arena

Arranjo em Arena , Grande Palco Central

Arranjo em Arena

Arranjo em Arena

Arranjo com Palco em forma de Passarela

Arranjo com Piso Palno

Arranjo com Palco em forma de Passarela

61


A

01 Bilheteria 02 Foyer 03 Plateia - 678 lugares 04 Proscênio

PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 02

VAGA ÔNIBUS 03

VAGA ÔNIBUS 05

VAGA ÔNIBUS 06

VAGA ÔNIBUS 07

VAGA ÔNIBUS 04

PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 01

UP

VAGA CARGA E DESCARGA

05 Fosso de Orquestra

desce

sobe

PROJEÇÃO

PAV.

SUPERIOR

sobe

INFORMAÇÕES

SUPERIOR PAV.

07 Camarim

PROJEÇÃO

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

PROJEÇÃO DA COBERTURA

W.C. FEMININO 02

08 Vestiários sobe

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

PROJEÇÃO DA COBERTURA

06 Palco

W.C. MASCULINO 02

PROJEÇÃO DA COBERTURA

Planta de Localização

Bloco Auditório A Auditório

01 Bilheteria 02 Foyer 03 Plateia - 678 lugares 04 Proscênio 05 Fosso de Orquestra 06 Palco 07 Camarim 08 Vestiários

A 5

N

0 62

25 10


63


PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 02

VAGA ÔNIBUS 03

VAGA ÔNIBUS 05

VAGA ÔNIBUS 06

VAGA ÔNIBUS 07

VAGA ÔNIBUS 04

PROJEÇÃO DA COBERTURA

VAGA ÔNIBUS 01

UP

VAGA CARGA E DESCARGA

desce

sobe

PROJEÇÃO

PAV.

SUPERIOR

sobe

W.C. FEMININO 02

SUPERIOR PAV. PROJEÇÃO

W.C. MASCULINO 02

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

A

sobe

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO DA COBERTURA

PROJEÇÃO PAV. SUPERIOR

INFORMAÇÕES

Bloco Auditório Apoio operacional / Restaurante

PROJEÇÃO DA COBERTURA

01 Restaurante

02 Espaço de Circulação e vi

Planta de Localização

03 Sala de atendimento ao pú

04 Salas setor administrativo 05 Salas de reunião

06 Sanitários Feminino e Mas 07 Deck 08 Espelho D'água

745,00 UP

01 Restaurante 02 Espaço de Circulação e vivência 03 Sala de atendimento ao público 04 Salas setor administrativo 05 Salas de reunião 06 Sanitários Feminino e Masculino 07 Deck 08 Espelho D'água

A

5

N

0 64

25 10


65



espaços de apresentações salas de aula sanitários proposta edifício residencial

Superior

circulação vertical circulação e convivência circulação e convivência

ta

o

n

er

Av. Maria Osório do Valle

Av. Japão

.F Av

d an

s Co

Legenda espaços de apresentações salas de aula sanitários proposta edifício residencial circulação vertical circulação e convivência circulação e convivência

a

st

do

Rua Ipiranga .F Av

er

n na

Co

67


VAGA ÔNIBUS 01

VAGA ÔNIBUS 02

VAGA ÔNIBUS 03

VAGA ÔNIBUS 05

VAGA ÔNIBUS 06

VAGA ÔNIBUS 07

VAGA ÔNIBUS 04

DN

desce

VAGA CARGA E DESCARGA

VESTIÁRIO 01

VESTIÁRIO 02

CAMARIM 02

sobe

CAMARIM 01

Bloco Didático Salas de aula - Escola de dança A

Planta de Localização

13,10

13,10

13,10

13.10

01 Salas de Aula - Esc 02 Circulação

22,20

22,20

03 Sanitários Feminino

01 Salas de Aula - Escola de Dança 02 Circulação

749,00

03 Sanitários Feminino e Masculino 22,20

A 5

N

0

68

25 10


69


VAGA ÔNIBUS 01

VAGA ÔNIBUS 02

VAGA ÔNIBUS 03

VAGA ÔNIBUS 05

VAGA ÔNIBUS 06

VAGA ÔNIBUS 07

VAGA ÔNIBUS 04

DN

desce

VAGA CARGA E DESCARGA

VESTIÁRIO 01

VESTIÁRIO 02

CAMARIM 02

A

10,20

749,00

5,20

sobe

CAMARIM 01

Bloco Didático Salas de aula - Escola de música

5,20

10 Passarela de A

05 Sala de Aula Teórica 06 Sala de Ensaio

5,20

5,20

07 Sala de Ensaio 08 Sala de Música Contemporânea 09 Circulação e Vivência

desce

5,20

03 Sala de Audição 04 Sala de Aula Teórica

10 Passarela de Acesso ao Bloco do Auditório

A 5

N

0 70

07 Sala de Ensaio 08 Sala de Música 09 Circulação e Vi

5,20

02 Sala Individual

02 Sala Individual

05 Sala de Aula Te 06 Sala de Ensaio

5,20

01 Sala do Piano

01 Sala do Piano

03 Sala de Audiçã 04 Sala de Aula Te

5,20

Planta de Localização

25 10


71


VAGA ÔNIBUS 01

VAGA ÔNIBUS 02

VAGA ÔNIBUS 03

VAGA ÔNIBUS 05

VAGA ÔNIBUS 06

VAGA ÔNIBUS 07

Bloco Didático Espaço flexível

VAGA ÔNIBUS 04

DN

desce

VAGA CARGA E DESCARGA

VESTIÁRIO 01

VESTIÁRIO 02

CAMARIM 02

01 Sanitários Fe

sobe

CAMARIM 01

749,00

Planta de Localização

02 Circulação e

03 Rampa de A 04 Passarelas p sobe

05 Camarim 06 Depósito e A

projeção passarela móvel suspensa h= 6,10 m

5,60

07 Sala de Som

24,00

6,00

A

02 Circulação e vivência 03 Rampa de Acesso ao Terraço Jardim 04 Passarelas para manutenção das luminárias sobe

05 Camarim 06 Depósito e Acesso a Manutenção

6,00

07 Sala de Som

0 72

6,00

5

N

A

A

6,00

6,00

01 Sanitários Feminio e Masculino

749,00

6,00

6,00

6,00

25 10

60,00

6,00

6,00

6,00

6,00

5,60


73


VAGA ÔNIBUS 01

VAGA ÔNIBUS 02

VAGA ÔNIBUS 03

VAGA ÔNIBUS 05

VAGA ÔNIBUS 06

VAGA ÔNIBUS 07

Bloco Auditório Oficinas culturais

VAGA ÔNIBUS 04

DN

desce

VAGA CARGA E DESCARGA

VESTIÁRIO 01

VESTIÁRIO 02

CAMARIM 02

sobe

CAMARIM 01

Planta de Localização 01 Circulação

DN

02 Sala de Desenho e Ilus

749,00

03 Sala de Pintura em Cav 04 Depósito Material de Ar

05 Passarela de Acesso ao

A

A

01 Circulação 02 Sala de Desenho e Ilustração 03 Sala de Pintura em Cavalete 04 Depósito Material de Arte 05 Passarela de Acesso ao Bloco Didático

5

N

0

74

25 10


75


Cobertura

Abaixo

76


Bloco Didático Terraço Jardim

Planta de Localização

Detalhe 5 0

25 10

5

N

0

25 10

77



Corte longitudinal

Planta de Localização

79


5.10 Perspectivas

80

Vista Av. Maria Os贸rio do Valle


Vista Av. Fernando Costa

81


82

Vista Rua Ipiranga - esquina com Av. Maria Ă“sorio do Valle


Vista interna - área de exposição e circulação

83


84

Bloco residencial / Praรงa


Praรงa central / Deck do restaurante

85


86

Praรงa - Av. Fernando Costa


Praรงa - Av. Fernando Costa

87


88

Praรงa interna - vista para a Serra do Itapeti


consideraçþes finais

6

89


Concluo com este trabalho que nós enquanto Arquitetos e Urbanistas devemos estar sempre alertas às transformações das cidades e da sociedade, cientes do nosso papel de agente fundamental neste processo. Intervindo sempre que necessário para que tenhamos espaços públicos de qualidade para a população. Hoje em dia esses espaços estão cada vez mais escassos e afastados dos centros com maiores facilidades de acesso. As pessoas precisam conviver em ambientes conjuntos nos quais elas se sintam valorizadas e convidadas a participar de forma efetiva na cidade. A cultura é um instrumento poderoso de transformação que deve ser utilizado para prover o bem estar social.

90


7

referĂŞncias

91



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HERTZBERGER, H. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

BARATTO, Romullo. Resultados do Concurso Centro Cultural de Eventos e Exposições – Cabo Frio, Nova Fribugo e Paraty. 19 Mar. 2014. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/01-183671/ resultados-do-concurso-centro-cultural-de-eventos-e-exposicoes-cabo-frio-nova-fribugo-e-paraty> Acesso em 07 out. 2014. BERNARDO, Letícia Helena de Oliveira. SESC Mogi das Cruzes. 2014. Universidade Braz Cubas, Trabalho Final de Graduação. Mogi das Cruzes, São Paulo. BRASIL ENGENHARA. Governo apresenta projeto do Complexo Cultural Luz . <http://www.brasilengenharia.com/portal/noticias/ destaque/497-governo-apresenta-projeto-do-complexo-cultural-luz > Acesso em 20 set. 2014. CENTRO CULTURAL SÃO PAULO. O que é o Centro Cultural São Paulo. Disponível em: <http://www.centrocultural.sp.gov.br/CCSP_O_que_e_o_Centro_Cultural_Sao_Paulo.html> Acesso em 22 set. 2014. DAL PIAN ARQUITETOS. Centro Cultural de Eventos e Exposições em Paraty. Disponível em: <http://www.dalpian.arq.br/pt-BR/projetos/centro-cultural-de-eventos-e-exposicoes-em-paraty> Acesso em 07 out. 2014.

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93



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