16 minute read

Direito ao funeral: a possibilidade do luto em Paulo Nazareth

Anelise Tietz, anelisektietz@gmail.com www.lattes.cnpq.br/7723187490234030

RESUMO O presente artigo objetiva discutir a prática artística de Paulo Nazareth, principalmente sua participação na residência artística realizada na Ilha de Itaparica, em 2014, em virtude da 3ª Bienal da Bahia, na qual Paulo Nazareth desenvolveu o projeto Direito ao Funeral. O projeto teve como ponto de partida o encontro com o acervo do Museu Estácio de Lima, onde constavam corpos e membros humanos não identificados que foram utilizados em pesquisas na área de antropologia criminal. Na impossibilidade do funeral propriamente dito de dois corpos mumificados, Paulo Nazareth se dedicou a uma série de ações que lidam com o paradoxo entre a necessidade e a impossibilidade do luto. Também é proposta uma discussão a partir de um dado biográfico do artista, o desaparecimento de sua avó após uma internação compulsória no instituto psiquiátrico de Barbacena, entre 1944 e 1945. O artigo conclui que a ação de Paulo Nazareth em lidar com este acervo durante a residência poderia ser aproximada de uma experiência de trabalho de luto e torna possível uma reflexão ampla sobre o tratamento dado à memória na América Latina, especialmente às memórias traumáticas.

Advertisement

PALAVRAS-CHAVE Arte brasileira; Paulo Nazareth; Memória; Luto.

ABSTRACT This article aims to discuss the artistic practice of Paulo Nazareth, especially his participation in the artistic residency held on Ilha de Itaparica, in 2014, due to the 3rd Bahia Biennial, in which Paulo Nazareth developed the Right to Funeral project. The project’s starting point was the encounter with the collection of the Estácio de Lima Museum, which contained unidentified human bodies and limbs that were used in research in the area of criminal anthropology. In the impossibility of the proper funeral of two mummified bodies, Paulo Nazareth dedicated himself to a series of actions that deal with the paradox between the necessity and impossibility of mourning. It is also proposed a discussion based on a biographical data of the artist, the disappearance of his grandmother after a compulsory hospitalization in 133

the psychiatric institute of Barbacena, between 1944 and 1945. The article concludes that the action of Paulo Nazareth in dealing with this collection during the residency could be approximated to a work experience of mourning and makes possible a broad reflection on the treatment given to memory in Latin America, especially traumatic memories.

KEYWORDS Brazilian art; Paul Nazareth; Memory; Grief.

Em quarentena devido a pandemia de Covid-19, a artista portuguesa Grada Kilomba realizou a exposição virtual intitulada Heroines, Birds and Monsters1 , onde apresenta Illusions Vol. III, Antigone (2019). Este vídeo se inicia com uma breve reflexão sobre o passado e a memória, e sobre uma possível história mal-assombrada pelos espíritos do passado.

Se a história não foi contada corretamente, e se apenas alguns de seus personagens foram revelados como parte da narrativa, então talvez tenhamos uma história assombrada. E se os fantasmas do passado fossem espíritos condenados a vagar precisamente porque suas histórias não foram contadas? E se nossa história for assombrada por uma violência cíclica precisamente porque não foi enterrada adequadamente? (tradução nossa).2

Em seguida, a artista evidencia a personagem Antígona, uma história pertinente – talvez agora, mais do que nunca, pois narra a necessidade do luto. Com o falecimento de seu irmão, Antígona precisa escolher entre a obediência às regras impostas pelo Estado e a necessidade de realizar os rituais da morte de seu irmão. Se esta narrativa parece distante, a necessidade e a impossibilidade do luto ainda se colocam

1 Grada Kilomba Heroines, Birds and Monsters. Online viewing room. May 28 to June 18, 2020. Goodman Gallery. Disponível em: <https:// www.goodman-gallery.art/grada-kilomba>. Acesso em: 05 nov. 2021. 2 If history as not been told properly, and if only some of his characters have been revealed as part of the narrative, then maybe we have a haunted history. What if the ghosts of the past are spirits that are doomed to wander precisely because their stories were not been told. And what if our history is haunted by cyclical violence precisely because it has not been buried properly? 134

diante de nós, principalmente quando pensamos em contextos de violência e vulnerabilidade. Na residência artística realizada na Ilha de Itaparica, em virtude da 3ª Bienal da Bahia, em 2014, foi proposto um encontro dos artistas com os arquivos e espaços de memória da Bahia. Como relata uma das curadoras da Bienal, Ana Mattos Porto Pato (2015, p. 124), ao pesquisar sobre objetos do candomblé apreendidos pela polícia no acervo do Arquivo Público do Estado da Bahia, Eustáquio Neves, um dos artistas da residência, encontrou acidentalmente o acervo do Museu Estácio de Lima, que já havia encerrado suas atividades. Em seu período de atividade, o museu conservava objetos que chamaram atenção dos artistas e alterou o planejamento inicial da residência. Segundo Pato (2017, p. 570), o acervo do museu foi cedido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia para a realização da exposição Arquivo e Ficção, que ocorreu no Arquivo Público do Estado em virtude da Bienal. Ainda de acordo com Pato (2017, p. 571), o Museu Estácio de Lima, fundado em 1958, em Salvador, e integrado ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, da Secretaria de Segurança Pública, possui acervo constituído para prosseguir com as pesquisas do médico legista Raimundo Nina Rodrigues (1862-1906), responsável pelo desenvolvimento da área de antropologia criminal no Brasil, área que se consolidou a partir de teorias racistas da época. Os estudos de Raimundo Nina Rodrigues, e os estudos seguintes realizados no Museu Estácio de Lima, tinha como objetivo relacionar comportamentos criminosos com recortes étnico-raciais, por isso a presença de corpos e membros humanos no acervo. A existência da cabeça de sete indivíduos que integravam o bando de Lampião também foi justificada pelos estudos sobre um suposto biotipo de criminosos. No entanto, as famílias destes indivíduos entraram com processo judicial para realizar o enterro destes restos mortais. O processo, finalizado em 1969, foi favorável às famílias e resultou na Lei nº. 2.867, de 4 de julho de 1965, que tratou de “proibir, em todo o território nacional, a exibição de órgãos do corpo humano de pessoas mortas, com objetivos lucrativos ou mesmo científico” (PATO, 2017, p. 572). A partir desta subtração em seu acervo, o Museu optou por produzir máscaras mortuárias que reproduziam as feições dos indivíduos e, portanto, poderiam continuar a ser objetos de estudo para uma área que buscava relacionar aspectos físicos à criminalidade. Estas máscaras permaneceram no Museu, na seção Antropologia do Cangaceiro, até o encerramento das atividades do museu. Paulo Nazareth, ao se encontrar com os restos mortais existentes neste acervo, desenvolveu o projeto Direito ao 135

Funeral, que teve como ponto de partida o encontro com dois corpos mumificados não identificados dentro do acervo do Museu Estácio de Lima. A primeira ação de Paulo Nazareth é lidar com um conflito: se as famílias dos cangaceiros conseguiram o direito ao funeral de seus entes, como lidar com estes dois corpos mumificados, que ainda permanecem como objetos de um acervo de um museu desativado, mas que nunca foram solicitados por ninguém? Tal como Grada Kilomba, que pergunta se a história não seria assombrada pelos fantasmas daqueles que não tiveram suas histórias propriamente contadas, ou por aqueles que não foram enterrados, esta ação de Paulo Nazareth parece lidar com os fantasmas anônimos do passado. O artista tentou, junto ao Ministério Público, obter o direito ao funeral destes dois indivíduos identificados apenas como “cafuzo” e “índia carajá”. Para que estes dois indivíduos possam ser enterrados e receber um local de memória, antes precisam ser lidos como sujeitos e ter seus direitos básicos reconhecidos, e não entendidos como objetos de museu. Na impossibilidade do funeral propriamente dito, Nazareth se dedicou a uma série de ações que lidam com o paradoxo entre a necessidade e a impossibilidade do luto. O artista utilizou uma urna para receber os dois corpos pertencentes ao acervo, que abrigou os corpos durante todo período da exposição. No encerramento da exposição, o artista realizou a etapa final do funeral simbólico, registrado no vídeo REZA (PATO, 2017, p. 578). Também desenvolveu o vídeo Antropologia do Negro 013, no qual o artista se deita no chão com roupas claras e proteções na face, enquanto uma outra pessoa empilha crânios ao redor e em cima rosto do artista, ação que passa a ser desfeita na parte final do vídeo. No Jornal dos 100 dias, material composto de textos e imagens da Bienal da Bahia, Paulo Nazareth apresentou um curto texto no qual tece justificativas para o projeto Direito ao funeral e apresenta seu objetivo de “buscar um pouco da minha história, que se conecta com a história de muitas outras gentes. Uma história de pessoas esquecidas, anônimas” (NAZARETH, 2014). A ação quase obsessiva de Paulo Nazareth de lidar com estes restos mortais durante a residência artística, chegando inclusive a colocar os crânios em contato com seu próprio corpo, poderia ser aproximada de uma experiência de trabalho de luto. Na psicanálise, o trabalho de

3 NAZARETH, Paulo. Antropologia do Negro I. 2014. (06m05s). Disponível em: <https://vimeo.com/106514864>. Acesso em: nov. 2021.

luto se caracteriza pela reação à perda de um objeto libidinal. Este estado naturalmente será superado após um tempo de luto, período no qual, em geral, se perde o interesse no mundo exterior e há o afastamento de qualquer atividade que não esteja relacionada ao objeto perdido. Mas lentamente a realidade se sobrepõe ao luto, e o indivíduo se torna novamente desimpedido a encontrar novos objetos libidinais (FREUD, 2010, p. 171-174). Freud diferencia luto e melancolia porque, no segundo, o trabalho do luto não pode ser finalizado e não deixa o indivíduo desimpedido. Ele permanece libidinalmente conectado ao objeto perdido. Também se diferenciam porque o indivíduo em luto sabe exatamente o que perdeu, qual foi o objeto subtraído. Na melancolia isso também pode ocorrer, mas também existem casos em que “não podemos discernir claramente o que se perdeu, e é lícito supor que tampouco o doente pode ver conscientemente o que perdeu.” (FREUD, 2010, p. 175). Seria possível, então, imaginar que a ação de Paulo Nazareth, de encontrar e materializar, tornar palpável uma perda, poderia ser considerada uma tentativa de passagem da melancolia para o luto? Paulo Nazareth mencionou que inexistem lugares de memória para uma multidão de personagens que morreram anonimamente, mas que compõem a história do Brasil e da América Latina. Essa sequência de apagamentos seria capaz de produzir um estado melancólico, onde a perda não pode ser superada, porque não pode sequer ser processada. Não existe processo de luto enquanto não se tem consciência de qual objeto foi perdido – o saber é essencial para o luto. O cineasta chileno Patrício Guzmán afirma que “os que têm memória são capazes de viver no frágil tempo presente, os que não têm não vivem em nenhuma parte”. Guzmán apresenta esta frase no filme Nostalgia da Luz (2010), onde apresenta o deserto do Atacama como ambiente de duas realidades distintas: mulheres que procuram restos mortais de seus familiares desaparecidos pela ditadura de Pinochet e cientistas que observam o céu com gigantes telescópios. Uma das questões colocadas pelo cineasta é: como pode, um mesmo lugar, servir para se obter visibilidade de objetos que estão a anos-luz de distância da Terra, ao mesmo tempo em que oculta corpos de um acontecimento histórico a menos de cinquenta anos do presente? Seria este deserto um espaço-metáfora para toda a América Latina que invisibiliza sua própria história? A imagem das mulheres que, passados vinte anos do fim da ditadura de Pinochet, continuam caminhando, tateando, escavando o deserto em busca de algo que comprove a morte de seus entes poderia ser lida como esse trabalho de luto que nunca se 137

Figura 1

Antropologia do Negro 01. Paulo Nazareth. 2014. Fonte: Vimeo, Disponível em: <https://vimeo. com/106514864>. Acesso em: nov. 2021.

Figura 2

Frame do documentário Nostalgia da Luz. Patrício Guzmán. 2010.

realiza – são imagens melancólicas. Seria necessário que estas mulheres encontrassem restos mortais que provassem a existência de suas perdas. Enquanto a perda é uma instância abstrata sem verificação no mundo real, elas continuam no deserto, em uma ação obsessiva, vivendo em parte nenhuma. A impossibilidade do luto se manifesta de maneira bastante palpável na biografia de Paulo Nazareth. Sua família também foi vítima de um dos genocídios que marcaram a história brasileira: a violação de direitos humanos básicos e o desaparecimento de pacientes internados em hospitais psiquiátricos de Minas Gerais.

Sou o Paulo. Me chamo Paulo Nazareth. Esse Nazareth é pela mãe da minha mãe. Nazareth Cassiano de Jesus. Então, Nazareth é um nome e não um sobrenome. Nazareth Cassiano de Jesus. Nascida lá no Vale do Rio Doce, de origem Borum. Eu carrego esse nome porque ela foi enviada para o Manicômio de Barbacena no final de 1944 pra 45. Logo que a minha mãe tinha nascido. Entre os 4 e 8 meses de idade da minha mãe. E, minha mãe nunca viu ela depois disso. E, aí, depois, eu vou aprendendo cada vez…Buscando sobre essa história… Ser Nazareth é ser meu trabalho. Esse me tornar. Então quando eu passo a me nomear Paulo Nazareth isso também é meu trabalho. Eu passo a carregar esse ancestral. Minha avó passa a ser essa espécie de carranca, né? Essa proteção. Esse Egum que anda comigo e que me protege. Isso eu começo a carregar comigo…4

O nome da certidão de nascimento do artista é substituído por esse nome-homenagem, nome-memória, em um ato de auto-nomeação. A ação de nomear indica sempre um desejo de posse. Embora seja comum a adoção de nomes artísticos, a auto-nomeação de Paulo Nazareth é uma rememoração. Demonstra um desejo de retomar uma memória que foi suspensa. A história da avó de Paulo Nazareth não pode ser recuperada em sua totalidade. Seus rastros desaparecem em 1964, com o golpe militar (HORTA, 2021). Mas é possível identificar esse desejo de memória que reaparece em diversos dos textos do artista. Tal como na ação Direito ao Funeral, na qual o artista pergunta que direito uma instituição tem de armazenar corpos humanos e expô-los como objetos de pesquisa, qual

o direito de uma suposta instituição psiquiátrica em desaparecer corpos e impossibilitar famílias de completarem seus lutos? Na extensa produção de panfletos de Paulo Nazareth, a imagem de sua avó retorna com alguma frequência. Em julho de 2012, em panfleto intitulado AMAfrica5, escrito em Minas Gerais, o artista conta mais alguns detalhes do desaparecimento da avó.

Conta que por amor ao marido, a mãe de minha mãe prometeu ao capeta meia saca de café. o demonio bonito como os herois de cinema, cabelo cor de sol forte e olhos cor de ceu em dia que não quer chuver, apareceu sem avisar, desejoso do café que a índia lhe havia prometido em troca do amor unico do mestiço que “amava” muitas mulheres. Os velhos que a conheceram contam que, depois da visita não esperada, Nazareth de Jesus teria ficado louca _ internada em Barbacena nunca mais regressaria a casa _ permanecendo sem o amor de Pedro da Silva, causante da promessa ao diabo. Os antigos dizem que aquele que faz acordo com o demônio perde a alma e perde o corpo, quando morre tem que se cortar uma bananeira e colocar no caixão, pois o corpo desaparece. O Hospital Psiquiátrico de Barbacena por muito tempo forneceu corpos aos cursos de medicina de todo o país, era grande o numero de mortos como indigente.

Este trecho é bastante interessante pois vemos que através dos anos Paulo Nazareth foi escavando e construindo uma narrativa para a sua avó desaparecida, preenchendo algumas das lacunas de sua história. Neste trecho, criou-se uma justificativa para seu desaparecimento. A avó teria feito uma promessa com uma entidade maligna que teria, por fim, se encarregado de fazer o corpo da avó desaparecer. Essa narrativa mítica se encaixa com o dado histórico que Paulo Nazareth apresenta na sequência, o fato de que o Hospital de Barbacena vendia cadáveres para cursos de medicina. Esse dado também se vincula ao projeto Direito ao Funeral, que lida com a existência de corpos humanos anônimos dentro de instituições de pesquisa. Tal como as mulheres que continuam a escavar o deserto em busca dos corpos dos filhos desaparecidos na ditadura militar chilena, Paulo Nazareth parece proceder de forma semelhante. A imagem de

sua avó que reaparece em seus textos, a manipulação de cadáveres e restos mortais de um acervo museológico, são ações que nos remetem ao trabalho do luto. Se como fala Grada Kilomba, a história é assombrada pelos fantasmas não enterrados propriamente, Paulo Nazareth nos apresenta uma série de fantasmas, que assombram a sua própria história e a nossa história enquanto latino-americanos, enquanto colonizados. O artista parece estar dedicado ao problema da alienação colonial, como definido por Fanon. E a saída proposta pelo artista é justamente promover encontros. A viagem de Minas Gerais até Nova Iorque é uma oportunidade construída por Paulo Nazareth para escavar essas memórias submersas. Nos meses do percurso, que puderam ser acompanhados por postagens em um blog, o artista realizou séries de fotografias, entre elas, a intitulada Cara de Índio, onde Paulo Nazareth se fotografava ao lado de pessoas com herança indígena que encontrava em seu caminho, com o objetivo de “comparar a cara mestiça à cara do outro”. Neste projeto, o artista consegue questionar as categorias fixas de identidade, impostas por uma lógica colonial, e que eram objeto de estudo no Museu Estácio de Lima. Mas além disso, o artista consegue furar a sensação de isolamento que o colonialismo impõe. Se é o não-saber que impede o luto, Paulo Nazareth parece se entregar a uma experiência para recuperar, pelo menos em parte, aquilo que foi esquecido. Todo seu trabalho artístico parece funcionar como voltas de trás para frente ao redor na Árvore do Esquecimento da colonização.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. 2ª. Ed, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. FREUD, Sigmund. Luto e Melancolia. In: _______. Introdução ao Narcisismo, Ensaios de Metapsicologia e Outros Textos (1914-1916). Companhia das Letras: São Paulo, 2010. p. 170-194. (Obras completas, v. 12). GUZMÁN, Patrício. Nostalgia da Luz. Alemanha, Chile, Espanha, Estados Unidos, França. Direção: Patrício Guzmán, 2010. Documentário. Duração: 107 minutos. NAZARETH, Paulo. Paulo Nazareth: arte contemporânea/LTDA. Cobogó, 2012. _______. Direito ao Funeral, 2014. In: Jornal dos 100 dias. Bienal da Bahia. Catálogo 3ª Bienal da Bahia. Salvador, 29 de maio a 7 de setembro, 2014. Disponível em: <https://issuu.com/bienaldabahia/ docs/jornal_100_dias_small>. Acesso em: nov. 2021. PATO, Ana Mattos Porto. Arte contemporânea e arquivo: reflexões sobre a 3a Bienal da Bahia. Revista CPC, n. 20, p. 112136, 2015. _______. A morte como legado. Memórias e Inventações: Encontro Nacional da ANPAP, 26., 2017, Campinas. Anais [recurso eletrônico] do 26º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas. São Paulo: ANPAP, PUC-Campinas, 2017. p. 569582. Disponível em: <http://anpap. org.br/anais/2017/PDF/S03/26encontro______PATO_Ana_Mattos_Porto. pdf>. Acesso em: nov. 2021. _______. Arte contemporânea e arquivo: como tornar público o arquivo público?. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. São Paulo. 2017. HORTA, Vivian. The right to ancestry in Paulo Nazareth’s works. In: BERGERON, Yves; RIVET, Michèle (ed). Decolonising Museology 2: The Decolonisation of Museology: Museums, Mixing and Myths of Origin. Paris: ICOFOM, 2021. p. 125-129. Disponível em: <http:// www.icofom2021.ca/publications/icofom2021-vivian-horta>. Acesso em: dez. 2021.

This article is from: