Programa curso Rodrigo Naves 2017

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Curso de história da arte Rodrigo Naves

programa completo 2017

turma 01 segunda-feira 20h30 às 23h

Giotto 6/2 | 7/2

turma 02 terça-feira 9h30 às 12h

A obra de Giotto como momento decisivo da arte da Idade Média — síntese e superação da arte bizantina, românica e gótica e passagem para a arte renascentista. A busca da verossimilhança na pintura e suas relações com o franciscanismo e com o crescimento das cidades. Serão vistos também trabalhos de Cimabue, Duccio, Arnolfo di Cambio, Pietro Cavallini, Simone Martini, Nicola e Giovanni Pisano e Sassetta. Bibliografia: Capítulo “Giotto”, no livro Visão e forma, de Roger Fry (Cosac & Naify), Francisco de Assis: vida de um homem, de Chiara Frugoni (Cia. das Letras), André Chastel e Argan. Giotto II 13/2 | 14/2 Segunda aula sobre a obra de Giotto.

Brunelleschi, Masaccio e Donatello 20/2 | 21/2

Brunelleschi, Masaccio e Donatello II 6/3 | 7/3

As obras decisivas para o estabelecimento de um novo ideário nas artes plásticas. O começo do Renascimento na arquitetura (Brunelleschi), pintura (Masaccio) e escultura (Donatello).

Segunda aula sobre esses artistas.

Bibliografia: Argan 2, André Chastel, Tassinari e Gombrich. Ver também, em relação a Brunelleschi, capítulo do livro Arquitetura na Itália, 1400-1500, de Ludwig H. Heydenreich (Cosac & Naify), capítulos de “Clássico anticlássico”, de Giulio Carlo Argan (Companhia das Letras) e O Domo de Brunelleschi, de Ross King (Record). 27/2 e 28/2 feriado não haverá aula

Leonardo da Vinci 13/3 | 14/3 As mudanças introduzidas por Leonardo da Vinci em relação à tradição inaugurada por Giotto e Masaccio, o significado de sua nova concepção de luz (“sfumato”) e de seu conceito de experiência. Serão vistas também obras de Fra Angelico, Paolo Uccello e Piero della Francesca. Bibliografia: texto de Lionello Venturi (xerox), Argan 2, Gombrich, Tassinari e Chastel. Giovanni Bellini e Tiziano 20/3 | 21/3 Tradicionalmente diferencia-se a pintura de Florença e Roma, de

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um lado, e a de Veneza, de outro, a partir do seguinte raciocínio: o privilégio do desenho e do contorno para os primeiros, e a ênfase na cor e nas composições tonais para os segundos. Tentaremos nesta aula observar mais de perto essas questões, procurando também entender a pertinência e o significado dessas diferenças. Mostraremos as mudanças que ocorrem na arte veneziana de Giovanni Bellini a Tiziano, atentando ainda para o importante papel desempenhado por Giorgione.

cal (Bosch e Brueghel) e as diferenças em relação à arte italiana.

Bibliografia: Argan 2, Chastel e Gombrich. Dürer e Brueghel 27/3 | 28/3 As particularidades da arte renascentista na Alemanha (de passagem, veremos também um pouco da obra de Grünewald) e nos Países Baixos, o vínculo com a tradição lo-

Bibliografia: textos de Lionello Venturi (xerox), Chastel, Tassinari e Gombrich. Michelangelo 3/4 | 4/4 O fim do entusiasmo renascentista, as tensões entre matéria e forma e a influência do pensamento neoplatônico em sua arte. Será dada ênfase à escultura de Michelangelo. Bibliografia: capítulos referentes a Michelangelo do livro Escultura, de Rudolf Wittkower (Martins Fontes) e Argan 2. A nova ideia de representação 10/4 | 11/4 Aula mais geral, que retomará teoricamente o que foi visto nas obras dos artistas analisados anteriormente. Com o Renascimento surge um

interesse renovado pela representação mais “naturalista”, mais aproximada à visão corrente da realidade. Serão discutidos os pressupostos e consequências dessa concepção.

Bibliografia: livro El Greco — um mundo turvo, de autoria desse vosso criado (Brasiliense). O livro está esgotado, mas deixarei algumas cópias junto com as xerox.

Bibliografia: textos de Anthony Blunt (sobretudo o capítulo 1 de Teoria artística na Itália 1450-1600 (Cosac & Naify), Erwin Panofsky (sobretudo o capítulo 4 de Idea: a evolução do conceito de belo (Martins Fontes) e A cultura do Renascimento na Itália, de Jacob Burckhardt (Companhia das Letras). Quanto à estética medieval, ver A pintura. Textos essenciais vol. 2 (Ed. 34).

Barroco I 24/4 | 25/4

El Greco 17/4 | 18/4 A partir da obra de El Greco serão analisadas as principais características do Maneirismo. Serão vistos também trabalhos de Veronese, Tintoretto, Parmigianino, Rosso Fiorentino e Pontormo.

Nessa primeira aula sobre o Barroco exporei os conceitos usados por Wölfflin para caracterizar esse período artístico, no seu clássico Conceitos fundamentais da história da arte (Martins Fontes). Também serão analisadas algumas ideias de Giulio Carlo Argan sobre o Barroco, sobretudo as relações que estabelece entre essa corrente artística e a retórica. Veremos obras de vários artistas da época, com especial ênfase em Caravaggio. Bibliografia: texto citado acima (sobretudo a Introdução), Imagem e persuasão, de Giulio Carlo Argan (cap. “A ´retórica` e a arte barroca”

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e “Europa dos capitais”. Companhia das Letras), capítulo de O poder da arte, de Simon Schama (Cia. das Letras) e Argan 2, Gombrich, Tassinari e Chastel.

Bibliografia: Pintura na Espanha: 1500-1700, de Jonathan Brown (Cosac & Naify).

1/5 e 2/5 feriado não haverá aula Barroco II 8/5 | 9/5 Aqui nos deteremos sobretudo na produção de Velázquez: as mudanças em relação à obra de Caravaggio, as transformações introduzidas nos temas mitológicos e religiosos, o vínculo com a pintura de Tiziano e Rubens, as diferenças com seus contemporâneos espanhóis (Murillo, Ribera, Zurbarán) e as singularidades de uma pintura que influenciou profundamente o começo da arte moderna, sobretudo a arte de Manet.

Barroco III 15/5 | 16/5 Nessa aula serão vistas as particularidades do Barroco holandês, com ênfase sobretudo nas obras de Rembrandt e Vermeer. Bibliografia: A arte de descrever, de Svetlana Alpers (Edusp), Simon Schama (xerox), Tassinari e Gombrich. Ver também os capítulos correspondentes do livro Pintura holandesa 1600-1800, de Seymour Slive (Cosac & Naify). Goya e David 22/5 | 23/5 Por ser mais longa, essa aula começará às 20 horas. O neoclassicismo de David será

contraposto à obra contemporânea de Goya. Serão analisados também alguns elementos do pensamento de Winckelmann, principal teórico neoclássico. Bibliografia: texto de Mario de Micheli, sobre David (xerox) e capítulo de O poder da arte, de Simon Schama (Cia. das Letras) e trecho correspondente a Goya no livro de Argan. Debret 29/5 | 30/5 A análise da obra de Debret — um neoclássico francês ortodoxo, formado por David, que, no Brasil, encontra um novo tipo de formalização — servirá como base para uma tentativa de compreensão das relações entre a arte produzida no Brasil e as formas de sociabilidade de nosso país. Bibliografia: A forma difícil (Cia. das Letras), desse vosso criado.

Delacroix e Ingres 5/6 | 6/6 Introdução à discussão entre clássicos (Ingres) e românticos (Delacroix), e análise das condições de surgimento da arte moderna. De passagem, algumas observações sobre a crítica de arte de Baudelaire, principal comentador de Delacroix. Bibliografia: textos de Walter Friedlaender (sobretudo os capítulos 4, 5 e 6 do livro De David a Delacroix. Cosac & Naify) e Argan. Turner e Constable 12/6 | 13/6 A radicalização das poéticas românticas do sublime (Turner) e do pitoresco (Constable), duas concepções distintas da natureza, com vários importantes desdobramentos posteriores na história da arte. Bibliografia: capítulo de O poder da

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arte, de Simon Schama (Cia. das Letras) e Argan (a partir da página 17).

dades que daí derivam. Serão analisadas também obras de Medardo Rosso, Aristide Maillol e Bourdelle.

Manet 19/6 | 20/6 O novo estatuto do tema na pintura de Manet, as mudanças na concepção de volume e cor. O novo tipo de convivência social na Paris do século XIX e seus desdobramentos na arte moderna. Serão feitas também referências a Courbet, Corot, Daumier e Escola de Barbizon. Bibliografia: texto de Georges Bataille (xerox). Rodin 26/6 | 27/6 Em relação à escultura de Rodin, será dada ênfase à valorização da superfície escultórica em detrimento do volume tradicional. Veremos ainda as diferenças entre suas obras em bronze e em mármore, e as ambigui-

Degas, Toulouse-Lautrec e Seurat 17/7 | 18/7

Bibliografia: Rosalind Krauss (primeiro capítulo do livro Caminhos da escultura moderna. Martins Fontes), Leo Steinberg (ensaio “Rodin”, no livro Outros critérios, Cosac & Naify), John Rewald, Tassinari e Argan.

A reinvenção do espaço pictórico na obra de Degas (veremos também algo de sua escultura), e seu desdobramento na obra de Toulouse-Lautrec. A radicalização das concepções impressionistas no divisionismo de Seurat.

Monet e Renoir 3/6 | 4/6

Bibliografia: livro de John Rewald e de Meyer Schapiro.

Introdução ao Impressionismo propriamente dito, com especial ênfase nas mudanças operadas nas noções de luz, cor, volume e espaço. Serão vistos também trabalhos de Jongkind, Boudin, Sisley e Pissarro.

Gauguin 24/7 | 25/7

Bibliografia: Impressionismo, de Meyer Schapiro (Cosac & Naify) e livro de John Rewald. Férias semana 10 a 14/07

As novas relações entre cor e superfície, a sensibilidade primitiva e a crítica ao progresso e à civilização ocidental. Serão também analisadas as influências de sua obra, sobretudo em relação aos Nabis (Bonnard, Vuillard, Denis, Sérusier). Dada a proximidade estilística, serão vistas também obras do pintor venezuelano Armando Reverón.

Bibliografia: Antes e depois, de Paul Gauguin (LPM), texto de Mario de Micheli (xerox), Argan, Gombrich, Rewald. Cézanne 31/7 | 1/8 As primeiras reações à dissolução dos objetos pela luz impressionista, e a tentativa de se reobterem massa e volume sem reatar de maneira conservadora com a tradição. Bibliografia: ensaio sobre Cézanne no livro Arte e cultura (Cosac & Naify), de Clement Greenberg, Argan, Gombrich, Tassinari e Rewald. Van Gogh 7/8 | 8/8 Um novo sentido, mais “existencial”, para as inovações colorísticas do Impressionismo; a crítica à concepção exclusivamente perceptiva e retiniana da realidade.

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Bibliografia: texto de Meyer Schapiro (xerox), Argan, Gombrich, Rewald, Van Gogh: a vida, de Gregory White Smith (Cia. das Letras) e capítulo de O poder da arte, de Simon Schama (Cia. das Letras).

As transformações da cor, sua relação com a superfície, o significado dos arabescos e seu desdobramento nos papéis recortados de Matisse. Serão feitas referências a outros artistas do Fauvismo. Também serão vistos trabalhos do italiano Alberto Magnelli, do norte-americano Brice Marden e do alemão Günther Förg.

Picasso 14/8 | 15/8 A nova concepção de forma do Cubismo — o fim da relação estanque entre volume e espaço —, suas influências e desdobramentos na pintura e na escultura posteriores. Cor e Cubismo sintético. Serão feitas também referências a Léger e Braque. Bibliografia: A unidade da arte de Picasso, de Meyer Schapiro (Cosac & Naify), texto de Edward Fry (xerox), Argan e Gombrich. Matisse 21/8 | 22/8

Bibliografia: textos do livro Escritos e reflexões sobre arte, do próprio Henri Matisse (Cosac & Naify), texto de Roger Fry no livro Matisse (Cosac & Naify), Argan e Gombrich e Matisse: uma vida, de Hillary Spurling (Cosac & Naify). Malevitch 28/8 | 29/9 A partir da análise da obra de Malevich chegaremos às principais questões do Construtivismo russo. Serão feitas referências também ao Futurismo italiano, e às obras de Tatlin, Lissitzky, Popova, Gabo, Pevs-

ner, entre outros, além de trabalhos da artista brasileira Iole de Freitas. Bibliografia: Construtivismo, de George Rickey (Cosac & Naify), texto do próprio Malevich (xerox), Argan e Gombrich. Mondrian e Morandi 4/9 | 5/9 A ideia de cotejar duas obras tão diversas vem da possibilidade de se obterem relações reveladoras no movimento que vai do figurativo ao geométrico (Mondrian) e do geométrico ao figurativo (Morandi). Bibliografia: texto de Franco Solmi, para Morandi (xerox), e Argan para Mondrian. Duchamp 11/9 | 12/9 O sentido ambíguo dos “readymades” e suas implicações para a arte

contemporânea. A nova figura de artista. O “Grande Vidro” e sua relação com os demais objetos de Duchamp. Serão estabelecidas relações com o Dadaísmo. Bibliografia: Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. Entrevista a Pierre Cabanne (Perspectiva), Duchamp, biografia de Calvin Tomkins (Cosac & Naify) e o livro Marcel Duchamp — a beleza da indiferença, de Paulo Venâncio Filho (xerox). Miró e Klee 18/9 | 19/9 Uma outra aproximação meio esdrúxula, mas com a intenção de tirar proveito de certas proximidades formais: o trato com elementos (linhas, pontos, cores etc.) extremamente individualizados, mas com sentido diametralmente oposto. Serão discutidas também algumas questões referentes à escultura de Calder.

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Bibliografia: para Klee, seus livros já existentes em português, capítulos sobre o artista no livro Sobre arte moderna, de David Sylvester (Cosac & Naify) e Argan; para Miró, ensaio de Ronaldo Brito (“Manet com Miró”), no livro Experiência crítica (Cosac & Naify) e de João Cabral de Melo Neto (xerox).

Giacometti 2/10 | 3/10

trabalhos de Hofmann, De Kooning, Rothko, entre outros.

Pop art 23/10 | 24/10

Continuação da discussão iniciada na aula anterior. Em relação à obra de Giacometti veremos o nexo entre a corrosão do volume e a determinação de uma nova espacialidade, o vínculo entre escala e presença dos trabalhos, entre outras questões.

Bibliografia: capítulo “Pollock: o mar e a água-viva”, do livro O vento e o moinho (Cia das Letras), de minha autoria; capítulo “Os action painters norte-americanos”, de Harold Rosenberg, no livro A tradição do novo (Perspectiva) e ensaio de Robert Kudielka (xerox).

Bibliografia: entrevista de Giacometti (xerox), Um retrato de Giacometti, de James Lord (Iluminuras), Um olhar sobre Giacometti e O ateliê de Giacometti, de Jean Genet (ambos da Cosac & Naify).

Particularidades da arte moderna brasileira 16/10 | 17/10

A representação como indiferença e ausência de um trabalho de pintura propriamente dito. A imagem fotográfica como mediação no contato com a realidade. O início dessa questão nas obras do começo da carreira de Jasper Johns, e sua radicalização em Andy Warhol. Serão vistos também trabalhos de Rauschenberg, Oldenburg e Hopper.

Brancusi 25/9 | 26/9 Nessa aula e na seguinte (Giacometti), veremos a relação entre a forma dos trabalhos e seu tempo de aparecimento. Na obra de Brancusi serão analisadas as particularidades de seu volume, o novo papel das bases e a introdução da seriação (“Colunas infinitas”). Bibliografia: texto de Sidney Geist (xerox) sobre Brancusi e capítulo sobre o escultor no livro A linguagem da escultura, de William Tucker (Cosac & Naify).

Pollock e o Expressionismo Abstrato 9/10 | 10/10 As particularidades do abstracionismo norte-americano, as novas soluções formais e a crise da tradição moderna. Serão vistos também

Nesta aula serão apontadas e analisadas algumas constantes e dificuldades da arte moderna brasileira, sobretudo a partir da obra de Guignard, Volpi, Milton Dacosta, Hélio Oiticica, Lygia Clark e Amilcar de Castro. Bibliografia: A forma difícil (Cia. das Letras), deste vosso criado.

Bibliografia: “Jasper Johns: os sete primeiros anos de sua arte” de Leo Steinberg (em Outros critérios, Cosac & Naify) e Argan. Minimalismo 30/10 | 31/10 A simplificação formal proposta pelo Minimalismo (“uma coisa depois da outra”), seus pressupostos e consequências. Serão vistos trabalhos de Frank Stella, Donald

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Judd, Carl Andre, Dan Flavin, Robert Smithson, Michael Heizer, entre outros. As mudanças por que passa o Minimalismo nas obras de Eva Hesse e Richard Serra.

Bibliografia: texto de Démosthènes Davvetas (xerox) e Joseph Beuys, de Alain Borer (Cosac & Naify).

Bibliografia: texto de Rosalind Krauss (último capítulo do livro Caminhos da escultura moderna, Martins Fontes) e Minimalismo, de David Batchelor (Cosac & Naify). Joseph Beuys 6/11 | 7/11 A simbolização da matéria, a noção de Escultura Social e a tentativa de se obterem formas instáveis, que suponham uma indefinição que é acentuada na poética do artista alemão. O papel do discurso na articulação da obra plástica. Veremos também alguma coisa de Anish Kapoor, Nelson Felix, Nuno Ramos e Tunga, com a intenção de entender um pouco melhor o sentido das atuais vertentes “simbólicas”.

Arte povera 13/11 | 14/11 As particularidades da arte contemporânea italiana, nas obras de, entre outros, Mario Merz, Jannis Kounellis, Luciano Fabro, Giovanni Anselmo, Pier Paolo Calzolari e Gilberto Zorio. Também serão vistos trabalhos de artistas italianos de outras gerações que foram importantes para a formação da arte povera (Burri, Fontana, Manzoni). Bibliografia: texto de Germano Celant (xerox). 20/11 e 21/11 feriado não haverá aula

Bram van Velde e Kiefer 27/11 | 28/11 A ideia desta aula é analisar as atuais perspectivas e possibilidades da pintura através da obra de dois artistas que, embora de épocas diferentes, mantiveram abertos os horizontes desse setor das artes plásticas. Serão vistos também alguns trabalhos de Agnes Martin, Robert Ryman, Gerhard Richter, Jessica Stockholder e alguma coisa sobre o neo-expressionismo. Bibliografia: texto de Leila Danziger (xerox) para Kiefer. Tensões entre o moderno e o contemporâneo na arte brasileira 4/12 | 5/12 Uma das discussões mais recorrentes dos nossos dias diz respeito ao tipo de relação existente entre a arte moderna e a arte contemporânea:

continuidade ou ruptura? A tendência dominante pretende ver uma descontinuidade entre os dois momentos e boa parte da avaliação que se faz da arte moderna brasileira decorre dessa concepção. Em certa medida, o relevo que as produções de Hélio Oiticica e Lygia Clark adquiriram nos últimos anos deriva dessas concepções. A ideia dessa aula é discutir esses pressupostos. Bibliografia: ensaio “Um azar histórico” (revista Novos estudos, nº 64, novembro de 2002), desse vosso criado. Literalidade e experiência na arte contemporânea 11/12 | 13/12 Nesta aula serão discutidos alguns aspectos que, a meu ver, são decisivos para a compreensão da arte contemporânea e de suas relações com a arte modera. Essa exposição não se prende a nenhum artista

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específico, e procurará analisar questões levantadas pelos trabalhos contemporâneos e modernos vistos nas aulas anteriores.

Manuais recomendados

Bibliografia: O espaço moderno, de Alberto Tassinari (Cosac & Naify), “Introdução” de O vento e o moinho, de minha autoria (Companhia das Letras) e “Introdução: resistir à chantagem” de Yve-Alain Bois, em A pintura como modelo (Martins Fontes).

Gombrich, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro, LTC.

Chastel, André. A arte italiana. São Paulo, Martins Fontes, 1991.

Rewald, John. História do Impressionismo. São Paulo, Martins Fontes, 1991. Chipp, H.B. (org.). Teorias da arte moderna. São Paulo, Martins Fontes, 1988.

Tassinari, Alberto. Do Renascimento ao Impressionismo através das obras do MASP. São Paulo, Berlendis e Vertecchia Editores, 1995.

R. Dr. Vila Nova, 284 3258-7359 camilarodrigo@uol.com.br

Livros esgotados poderão ser encontrados nos sites Estante Virtual e abebooks.com O site www.wga.hu é muito útil também: contém tanto imagens quanto comentários de trabalhos de arte, sobretudo até o romantismo.

Argan, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo, Companhia das Letras, 1992. Argan 2, Giulio Carlo. História da arte italiana. São Paulo, Cosac & Naify, 2003, 3 vols.

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