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Big Data mostra as diferenças entre China e EUA

A Xinhua analisou a nuvem e tirou as suas conclusões, a partir das palavras mais utilizadas pelos legisladores dos dois países para maximizar os seus próprios interesses e criar problemas para a administração Biden”, disse Diao.

Concorrência ou conflito?

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Analistas chineses criticaram “a conivência do Presidente dos EUA Joe Biden com a visita de Pelosi à ilha de Taiwan e instaram o Presidente dos EUA a cumprir as suas promessas à China, em vez de fecharem os olhos à provocação de McCarthy aos interesses centrais da China”.

“Os EUA afirmaram que procuram concorrência, não conflito com a China, mas o que fizeram foi o oposto. A administração Biden usa a táctica de “dizer uma coisa e fazer outra” para lidar com as relações com a China, tentando enganar o mundo - isto também revela a sua mentalidade de tentar manter a hegemonia, mas tentando evitar estar profundamente envolvido em questões espinhosas”, disse Diao.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros Qin salientou na sua conferência de imprensa de terça-feira que a chamada competição dos EUA com a China é, de facto, uma supressão e contenção total, um jogo de soma zero onde um vive e o outro morre. “Como um corredor desonesto numa corrida olímpica, os EUA não querem fazer o seu melhor, mas querem fazer tropeçar o seu rival. Isto não é justo, mas jogo sujo absoluto”, disse Qin.

“Dada a sua complicada política interna, a mentalidade de alguns políticos falcões da Guerra Fria e a elevada possibilidade de a administração Biden brincar continuamente com o fogo, as relações China-EUA estão numa estrada mais acidentada”, concluiu Li.

Ucr Nia 200 Mil Euros Para Garantir Seguran A Nuclear

Aporta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, corroborou as declarações do embaixador chinês em Viena, Li Song, que a China doaria 200.000 euros para ajudar a salvaguardar a segurança das instalações nucleares da Ucrânia. Segundo Mao, a China sempre atribuiu importância acrescida às questões de segurança nuclear e está activamente comprometida com a cooperação internacional nessa área.

Recentemente, o MNE chinês divulgou o “Documento Conceptual sobre Iniciativas de Segurança Global”, no qual deixa claro que a promoção da cooperação internacional em segurança nuclear é uma das principais direções de cooperação. A recém-divulgada “Posição da China sobre a Resolução Política da Crise na Ucrânia” reafirma também claramente que a China se opõe a ataques armados a instalações nucleares pacíficas e apoia o papel construtivo da AIEA na promoção da segurança e proteção dessas mesmas instalações.

A decisão da China de doar 200.000 euros para o projecto de assistência técnica e segurança nuclear ucraniana por meio da Agência Internacional de Energia Atómica visa o apoio aos esforços de fortalecimento da segurança das instalações nucleares da Ucrânia com base em ações práticas, concluiu Mao.

UMA análise de Big Data da Agência de Notícias Xinhua sobre as palavras de alta frequência mencionadas por legisladores e media numa quinzena de Janeiro indicou os focos diferentes dos legisladores dos EUA e da China. No 118º Congresso dos EUA, convocado a 3 de Janeiro, os legisladores concentraram-se em tópicos como “Biden”, “Trump”, “partido”, “eleição”, “Rússia” “China”, “militar” e “segurança nacional”. Dados colectados de mais de 6.350 fontes, incluindo reportagens dos meios de comunicação como The Washington Post, The New York Times e The Guardian, bem como documentos oficiais, mostraram que “Biden” e “Trump” eram os mais importantes tópicos, principalmente devido a um debate sobre uma suposta fraude eleitoral durante a eleição presidencial americana de 2020.

Em comparação, as “duas sessões» locais chinesas, que incluiram reuniões da sua legislatura e do seu corpo consultivo político a nível local no mesmo período, discutiram intensamente «desenvolvimento». Outras palavras mais usadas incluíram “economia”, “povo”, “saúde”, “ambiente verde”, “educação”, “COVID-19”, “consulta democrática”, “assuntos rurais” e “inovação”, de acordo com dados colectados a partir de 3.170 reportagens mediáticas relacionadas na primeira quinzena de Janeiro.

Uma diferença clara é: ao longo de suas longas reuniões, o Congresso dos EUA não mencionou “povo” como um tópico chave, mas gastou muito tempo em “Rússia”, “China”, “militar” e “segurança nacional”. Analisando mais de perto as sessões do Congresso dos EUA, a pesquisa também descobriu que esses legisladores dificilmente pararam de se atacar ou de aproveitar todas as oportunidades para transferir culpas. Discussões sobre questões como “saúde”, “educação”, “verde”, “imposto”, “COVID-19”, “clima”, bem como “Ucrânia”, “tecnologia”, “comércio”, “energia” e “imigração” terminaram em batalhas partidárias. Embora ambos os lados tenham destacado a “economia”, os legisladores norte-americanos parecem concentrar-se em “energia”, “comércio” e “impostos” mais especificamente, enquanto os legisladores chineses tendem a se concentrar mais em “inovação”, “modernização”, “talento e educação”, “tecnologia”, “turismo” e “abertura”.

Segundo a Xinhua, “os políticos dos EUA têm usado o conflito Rússia-Ucrânia como uma oportunidade para a procura hegemonia quando seu próprio povo está sofrendo o fardo da alta inflação”. Na guerra comercial que Washington travou contra Pequim, “foi o povo americano que pagou pelas tarifas adicionais impostas aos produtos chineses”, afirma a Xinhua.

Além disso, prossegue a agência noticiosa oficial chinesa, “os cortes tributários implementados pelo anterior governo dos EUA permitiram aos bilionários nos Estados Unidos pagar menos, o que aumentou ainda mais a diferença de riqueza no país. E o governo democrata, que prometeu tributar os mais ricos e as maiores corporações, também não cumpriu as suas promessas de campanha”.

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