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Denúncias e reclamações

Ogoverno chinês acusou na segunda-feira os Estados Unidos de quererem manter a sua “hegemonia mundial”, que considerou um “risco global”, num relatório publicado num período de crescentes tensões entre os

O documento, designado “A Hegemonia dos Estados Unidos e os Seus Perigos”, afirma que, desde a Segunda Guerra Mundial, Washington actuou com “mais audácia” para “interferir nos assuntos internos de outros países”.

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Pequim analisa a “hegemonia” política, militar, económica, tecnológica e cultural dos Estados Unidos ao longo da História - do ponto de vista de Pequim -, numa altura em que as relações bilaterais atravessam um período de renovadas tensões, suscitadas pela “crise dos balões” ou divisões face à guerra na Ucrânia.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China culpa os EUA por organiza-

O relatório destaca ainda que a “hegemonia dos EUA a nível económico” foi alcançada após a criação de diferentes organizações para “formar o sistema monetário internacional em torno do dólar norte-americano”, que é a “principal fonte de instabilidade e incerteza na economia mundial” rem “revoluções coloridas” ou lançarem guerras para “promover a democracia”, fomentando uma “política de blocos” que “alimenta conflitos e confrontos”.

O documentou destaca todos os conflitos em que os Estados Unidos estiveram envolvidos, desde a sua independência, em 1776, apontando que o país PUB.

A China dá como exemplo as “interferências por conta da ‘Nova Doutrina Monroe’” na América Latina, utilizada para defender o princípio da “América para os americanos”, mas que, segundo as autoridades chinesas representa a “América para os Estados Unidos”.

Cita-se ainda um livro do ex-secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, no qual o político revelou que o país norte-americano “tinha planeado intervir na Venezuela” para, entre outras coisas, “obrigar Maduro a chegar a um acordo com a oposição” ou “privar o país da sua capacidade de vender petróleo ou ouro em troca de moeda estrangeira”.

Que venha de lá aquele abraço

Pequim aguarda visita de “velho amigo” Lula o “mais cedo possível”

Governo da China disse ontem que aguarda a visita de Luiz Inácio Lula da Silva o “mais cedo possível”, considerando que o Presidente do Brasil é um “velho amigo” do povo chinês. O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês respondeu assim a uma ques- tão colocada pela Lusa sobre uma possível visita de Lula da Silva ao país, que órgãos estrangeiros afirmaram, no fim de semana, estar programada para o dia 28 de Março.

O ministério chinês não confirmou aquela informação, mas disse que a China “dá as boas-vindas” a uma vi-

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China culpa os EUA por organizarem “revoluções coloridas” ou lançarem guerras para “promover a democracia”, fomentando uma “política de blocos” que “alimenta conflitos e confrontos” sita do Presidente brasileiro, assim que “seja conveniente para ambos os lados”.

“Iremos divulgar as informações relevantes quando for adequado”, afirmou a mesma fonte, numa resposta por escrito. Pequim “atribui grande importância à parceria estratégica abrangente entre China e Brasil”, acrescentou.

Bons parceiros Durante os primeiros dois mandatos de Lula da Silva, tem um orçamento militar anual de 700 mil milhões de dólares, que cobre “40 por cento do total a nível planetário” e é superior ao valor conjunto dos gastos com Defesa dos “15 países logo atrás na lista”.

Os próximos na lista são China, Índia, Reino Unido e Rússia, de acordo com o Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI).

Dedo apontado

O relatório chinês destaca ainda que a “hegemonia dos EUA a nível económico” foi entre 2003 e 2011, a relação comercial e política entre Brasil e China intensificou-se, marcada, em particular, pela constituição do bloco de economias emergentes BRICS, que inclui ainda Rússia, Índia e África do Sul.

Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, com o comércio bilateral a passar de 9 mil milhões de dólares, em 2004, para 135 mil

Taiwan Pedida Ajuda Internacional Para Encontrar Pesqueiro Perdido

TAIWAN pediu ajuda a vários países próximos, incluindo Filipinas, Estados Unidos e Palau, para localizar um pesqueiro desaparecido desde sábado no Pacífico ocidental, com seis pessoas a bordo, disseram fontes oficiais.

A agência de pescas da ilha indicou que os sistemas de identificação e monitorização do navio de pesca de atum Sheng Feng 128 deixaram de transmitir qualquer sinal, na madru- gada de sábado, quando a embarcação se encontrava a 414 milhas náuticas (cerca de 766 quilómetros) a noroeste da ilha de Malakal, em Palau.

Também outros navios na área não conseguiram estabelecer contacto com o pesqueiro, no qual se encontra o capitão, taiwanês, e cinco tripulantes de nacionalidade indonésia, de acordo com a agência de notícias oficial da ilha, CNA.

O Shen Feng 128 zarpou no dia 08 deste mês do porto de Yanpu, na costa sul de Taiwan, e o último contacto por telefone por satélite, a partir da embarcação, ocorreu na sexta-feira, quando o capitão falou com a mulher e comentou que atravessavam uma zona com ondas e ventos fortes.

As autoridades também contactaram cinco embarcações de Taiwan, presentes na área, para pedir ajuda nas buscas pelo atuneiro desaparecido, acrescentou a agência.

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