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Uma história

Uma história

a nível de sentimentos e emoções”.

“Não é ir ao festival, mostrar o filme e falar sobre ele”, frisou.

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“Beautiful Game” revela ainda o lado da memória e da história de Macau, temática muito presente no trabalho do cineasta. Além disso, muitas das personagens deste filme são interpretadas por não actores. “Gosto de dar oportunidade a pessoas que não têm tanta experiência no cinema. É isso que é agradável, pode provocar a sociedade e levar pessoas a fazer cinema. Para mim, isso é mais importante do que aparecer em dez festivais e nas revistas.”

“Primeiro, faço filmes para mim e fico satisfeito naquele determinado tempo. Mas depois, ele ganha uma vida e fala por si próprio.”

ANTÓNIO CAETANO DE FARIA REALIZADOR

António Caetano de Faria acredita que o cinema em Macau tem pernas para andar, conseguindo-se até alguns apoios de forma independente, embora seja sempre um processo complexo.

“Não dependemos apenas do Governo e dos subsídios para fazer cinema, até porque hoje em dia as coisas são mais fáceis, temos o digital e a vontade das pessoas, bem como alguma formação. É importante fazer e experimentar, não estar apenas à espera. Comecei com uma câmara a contar algumas histórias que me interessavam, embora o dinheiro ajude, sobretudo em ficção. É importante para se profissionalizar uma indústria.”

A saída de muitos profissionais de cinema portugueses de Macau nos últimos tempos não veio afectar a indústria local pois, segundo António Caetano de Faria, as colaborações do ponto de vista técnico são mantidas à distância. Andreia Sofia Silva

AZULEJO MUSEU APRESENTA “REFLEXOS DO ORIENTE”

UMA exposição que junta, em diálogo, peças da Colecção Francisco Freire e Jin Ying e cerâmicas da designer Rita Filipe foi inaugurada ontem no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa.

A mostra “Reflexos do Oriente. Chá – Cerâmicas do passado e do presente” vai apresentar peças da dinastia Song daquela colecção, em diálogo com objectos cerâmicos da designer Rita Filipe. Na base do projecto está o ensino da preparação e modo correcto de beber chá, segundo um comunicado do museu sobre a nova exposição.

Para preparar e beber chá de forma correcta “é necessário apreciar e manusear os objectos que participam da sua confecção, sendo fundamental conhecer aquela que é considerada globalmente a expressão principal da arte cerâmica, a porcelana da Dinastia Song (960-1279)”, indica o texto.

Estes objectos, “criados num contexto sociocultural que buscava integrar o Belo no quotidiano, conceito até então sem precedentes na cultura chinesa, levou a que estas porcelanas ocupassem, progressivamente, o espaço de materiais mais dispendiosos e associados ao luxo e à opulência, como o ouro, a prata ou o jade”, é descrito.

Nas peças da Colecção Francisco Freire e Jin Ying, agora expostas, “essa fusão de funcionalidade com o Belo, sem adornos supérfluos, simultaneamente clássica e contemporânea, inspirada na Natureza, é, por isso, intemporal”.

As peças estabelecem também um diálogo com objectos da designer Rita Filipe, que procura recuperar formas e técnicas da produção tradicional, relacionando o passado e o presente. A exposição “Reflexos do Oriente. Chá – cerâmicas do passado e do presente” ficará patente desde ontem e poderá ser visitada até 15 de Setembro.

Inquiri Es S Nicas

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