janeiro 2016 / edição 05
SPAZIO
PRUME
Lança online seu cd “alívio contido”
“The Life I Seek”, primeiro single de seu álbum de estreia
ENTREVISTA Ricardo Biancarelli produzindo música de qualidade
O PODER DA
COMU
NICAÇÃO
Priscilla Rocha Janeiro 2016 | KillerPumpkin
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KillerPumpkin | janeiro 2016
Janeiro 2016 | KillerPumpkin
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ÍNDICE KILLERPUMPKIN EDIÇÃO 05 - janeiRO DE 2016
Casaprima lança álbum “andarilho” em serviços de streaming
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8 10 18 30
10
32 38
LANÇAMENTOS
Camões
lança edição dançante para música de gonzaguinha ENTREVISTA
Ricardo Biancarelli
produzindo música de qualidade CAPA
O Poder da Comunicação
A TRAJETÓRIA de Priscilla e a Geração y ANTENADO
Prume
“The Life I Seek”, primeiro single do álbum de estreia NOVIDADE
Spazio
banda lança online o cd alívio contido LEIA
Motörhead
a história não contada
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JORNALISTA RESPONSÁVEL Amauri da Rocha Mtb: 36124 EDIÇÃO Horigami Amauri da Rocha TEXTOS Horigami Assessorias de Imprensa COMERCIAL Horigami contato@horigami.com.br DIAGRAMAÇÃO E ARTE Elias Setin FOTO CAPA Tainah Costa CIRCULAÇÃO Digital
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KillerPumpkin | janeiro 2016
janeiro 2016 / edição 05
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46
STYLE
HALLOWEEN
TODO DIA
EM ESTÚDIO
SANTA CRUZ
EM FASE FINAL DE GRAVAÇÃO DE SEU EP
Janeiro 2016 | KillerPumpkin
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LANÇAMENTOS
Allison Lima
Casaprima lança álbum “Andarilho” em serviços de streaming
E
m 2015, a banda Casaprima
digital (Spotify, Deezer, iTunes). Ao longo de
comemorou os seus cinco anos de
2016, o trabalho também será distribuído em
estrada com o pré-lançamento
formato físico.
do disco “Andarilho”, uma coleção de 11 canções disponibilizadas em formato
O lançamento digital vem com o objetivo
digital. O álbum, inicialmente oferecido para
de levar o álbum a mais pessoas, em um
download gratuito no site oficial (http://
momento em que a banda se prepara para
casaprima.com.br/), chegou nesse mês de
uma turnê no sudeste no primeiro semestre
janeiro aos principais serviços de música
de 2016. Natural de Caruaru, no agreste
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KillerPumpkin | janeiro 2016
de Pernambuco, a Casaprima passou por
feita por Axel Praefke no estúdio Lightning
algumas transformações, da formação ao
Recorders, em Berlim.
nome da banda (anteriormente conhecida como La Cambada). Tudo com o objetivo de expressar esse novo momento criativo.
Em breve, o primeiro álbum da banda, “Desarmônico”, de 2012, e o EP “Aconchego”, de 2013, também serão
“Aos poucos fomos definindo uma
disponibilizados para streaming.
identidade, um conceito, tanto para a banda, quanto para as nossas novas canções. Então decidimos que já tínhamos maturidade para fazer algo com maior qualidade e profissionalismo. Pensamos nas pessoas que iriam ouvir as novas canções e o que queríamos despertar nelas, tentamos desenvolver um som que envolvesse mais o público durante nossas apresentações. Para compor este álbum, cada pedacinho dele foi feito para todos os que curtem o nosso trabalho e que nos apoiam e para aqueles que ainda irão conhecê-lo”, analisa Heitor Alves, vocalista e violonista da banda. Além dele, a Casaprima é formada por
SERVIÇO Confira o álbum “Andarilho”: Spotify: https://play.spotify.com/ artist/0c4r4tli0FiknypcAygPZQ iTunes: https://itunes.apple.com/us/album/ id1070206721 Deezer: http://www.deezer.com/album/12033414 Assista o clipe de “Devagar”: https://youtu. be/VImhDgzBbDw
Maria J. (voz, teclados), John Mello (bateria), Robson da Paz (guitarra) e Ozeias Filho (contrabaixo, voz). As canções mesclam influências do rock, do folk e da MPB e, como o nome do disco explica, refletem sobre a caminhada e a jornada de cada um pelas dificuldades da vida. De acordo com Heitor e Maria, o objetivo foi de colocar nas músicas um pouco sobre as coisas boas e ruins das andanças que fazemos todos os dias em direção aos nossos sonhos e propósitos. A produção ficou a cargo de Jonatan Richard, que também participa do álbum nos vocais e guitarra. A masterização foi Janeiro 2016 | KillerPumpkin
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LANÇAMENTOS
Camões
lança edição dançante para música de Gonzaguinha
U
ma das vozes mais inconfundíveis da música brasileira ganhou uma
releitura moderna. Gonzaguinha e seu “Lindo Lago do Amor” entraram no clima do verão 2016 em uma edit lançada no dia 8 de janeiro pelo cantor e produtor Camões.
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Em meio às batidas eletrônicas, Gonzaguinha ressurge cantando um de seus maiores sucessos. A letra desfila trocadilhos e brinca com o frescor que a água traz nos dias de calor. A música foi a escolhida por Camões para dar prosseguimento a seu trabalho como produtor - a estreia do cantor nessa função aconteceu no EP “Anilina”, que lançou no final de 2015. Mas Camões já está acostumado a mesclar música brasileira com elementos eletrônicos. Eles fazem parte de seu trabalho desde que lançou o EP “Cupim”, introduzindo essas bases em uma combinação inusitada com o violão
Agora, essa mesma abordagem foi
de nylon. O resultado foram canções que
trazida para a faixa de Gonzaguinha,
trazem uma vibração intrínseca às letras em
originalmente lançada em 1984 e primeiro
que o estereótipo musical brasileiro é diluído
single do álbum “Grávido”.
em prol de uma universalidade do som. “Escolhi essa música porque ela já tem uma vibe oitentista synth pop que acho interessante. É até engraçado como ela se destaca do resto da obra do Gonzaguinha pelas opções de timbres e arranjo. Só queria valorizar esse lado sintético da música e ralentar pra deixála uma pouco mais elegante, digamos assim”, analisa Camões. O lançamento vem como uma consequência aos estudos de produção realizados pelo cantor. “Esse edit foi feito buscando ganhar ainda mais intimidade com a produção de música eletrônica. Tenho vontade de fazer um de ‘Negra Melodia’, do Macalé”, adianta.
SERVIÇO Confira o resultado no link: https:// soundcloud.com/camoes/gonzaguinhalindo-lago-do-amor-camoes-edit Janeiro 2016 | KillerPumpkin
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ENTREVISTA
Ricardo
Biancarelli produzindo mĂşsica de qualidade 10
KillerPumpkin | janeiro 2016
A
parelhos de gravação, mesa lotada
um músico e até mesmo produzir desde o
de botões, ouvidos atenciosos e
começo de um sigle, ajudando em arranjos,
dedicação, assim é um pouco da
letras e dinâmica. Ricardo é um desses
vida desse profissional, o Produtor Musical. Quem escuta a música pronta, nem
profissionais, aos 31 anos, formado em Design Gráfico, trabalha como produtor musical há
imagina o trabalho de produção que exista
cinco anos, na cidade de Americana, no
por trás, o produtor se encarrega de deixar
estado de São Paulo.
os músicos alinhados com o que foi feito em
Para saber mais sobre essa profissão
uma pré-produção e nos ensaios, para que
batemos um papo com Ricardo, que nos
assim, a música fique a mais “verdadeira”
contou todo sobre sua carreira e o universo
possível. Ele se encarrega das gravações de
da produção musical. Confira...
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KillerPumpkin: Como você se tornou um produtor? Ricardo Biancarelli: Me tornei produtor mais pela necessidade de gravar minhas composições e já ter uma ideia mais
(e todas as suas vertentes). Sou fã do gênero desde os oito anos de idade e sempre fui influenciado pelas grandes bandas do gênero, “tá” no sangue!(risos). Apesar de que, ultimamente venho
“completa” da estrutura da música. Achava
gravando muitas bandas de Pop, o qual
melhor ir aos ensaios da banda (na época
dá um trabalho muito maior para produzir,
minha banda chamava ADRAMMA) e já
onde tudo tem que ser extremamente
levar toda a estrutura pronta, sem ter que
polido”, tudo bem captado, e audível;
explicar o que eu imaginava de cada
e para chegar nesse resultado requer
instrumento. A partir disso fui investindo em
bastante paciência e persistência. E
mais equipamentos e aqui estou! (risos)
esse tipo de produção posso incluir para algumas bandas de metal extremo mais
KillerPumpkin: O que você mais gosta de gravar e por quê? Ricardo Biancarelli: O que mais gosto de gravar com certeza são as bandas de rock
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KillerPumpkin | janeiro 2016
“modernas”, onde tudo tem que ser muito bem captado e mixado, para chegar ao padrão de qualidade como as bandas “gringas” têm.
KillerPumpkin: Qual foi a maior dificuldade?
trabalhar mais, me aperfeiçoar e oferecer
Ricardo Biancarelli: A maior dificuldade é
cada vez mais um produto de qualidade.
sempre a financeira. Todos os equipamentos que oferecem qualidade que vale a pena
KillerPumpkin: Você está inserido
investir são importados. Tudo é três, até
no universo da música. Qual a origem
quatro vezes mais caro que no exterior.
disso? Você já teve banda, toca algum
Então, você se conforma em comprar
instrumento?
equipamentos com uma qualidade inferior,
Ricardo Biancarelli: Olha a origem eu
para depois investir em equipamentos de
não lembro muito bem não (risos). Mas
mais qualidade (como tive que fazer).
lembro desde muito pequeno meus pais
Outra dificuldade é você “convencer” as
ouvindo Raul Seixas e Queen. Alguns primos
outras bandas que já gravaram em outros
gostavam de Sepultura, Metallica, entre
estúdios a gravarem com você, é uma luta
outras bandas. Até que apareceu o Iron
onde somente a qualidade do seu trabalho
Maiden em minha vida, a partir daí o meu
pode ganhar, e tenho a sorte de poder estar
mundo mudou para melhor!(risos)
executando um trabalho que tem chamado a atenção de vários artistas, e assim posso
Tive algumas bandas sim, no inicio comecei com uma que tocava covers de Iron
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Maiden, Helloween, Hammerfall e Dream
de relacionamento) depois! (risos). Mas
Theater. Depois tive algumas bandas de
se eu pudesse escolher uma banda de
death/thrash melódico, e minha última
qualquer parte do mundo, escolheria
banda foi de covers, tocando em barzinhos,
uma chamada KARNIVOOL. A cada CD
para ganhar um “trocado” aos finais de
deles o nível de criatividade aumenta
semana.
mais e mais. Adoraria ter a oportunidade de gravar uma banda assim.
KillerPumpkin: Tem uma banda, ou artista,
O pessoal da Scalene seria outra
que você adoraria produzir,mas ainda não
banda que adoraria produzir, eles
teve a chance?
têm um talento que não via há muito
Ricardo Biancarelli: Têm umas três bandas
tempo, fora o profissionalismo de todos
que adoraria trabalhar, mas prefiro não
os integrantes, que é de dar inveja a
citar nomes, para não dar “DR”(Discussão
muitas bandas por aí.
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KillerPumpkin: Como funciona a produção do EP de uma banda? Ricardo Biancarelli: Gosto de fazer a
fazer o que seu público gosta em seu som, sempre! Faça você mesmo! Desvantagens vão ser sempre as mesmas,
produção do EP em algumas etapas: Pré-
falta de dinheiro, falta de espaço para tocar
produção, onde escolhemos as músicas e
e falta de união entre as bandas que estão
as “moldamos” da melhor forma possível.
buscando o mesmo espaço.
A gravação em si, onde testamos algumas
Para se destacar no meio de produção é
combinações de timbres, e por último a fase
fazer um trabalho bem feito, se meu trabalho
de mixagem, onde tento da melhor maneira
é bem feito e o público ouvir e gostar, o
mostrar toda a qualidade executada pela
restante é consequência. Faço o meu
banda, de uma forma que o público goste e
melhor sempre!
consuma aquele produto. Sempre gostei de me colocar na posição de fã em todo esse processo, o que eu espero em ouvir dessa banda? O que podemos melhorar? E a partir disso desenvolvemos todo o trabalho.
KillerPumpkin: Quais suas expectativas para o futuro das bandas brasileiras? Ricardo Biancarelli: Minhas expectativas são as melhores possíveis. Hoje temos muito mais acesso a tudo. Instrumentos, estúdios
KillerPumpkin: Se você tivesse que escolher um outro produtor, quem seria? Ricardo Biancarelli: Chris Lorde Alge! Todo o trabalho que ele faz é perfeito! KillerPumpkin: Quais as vantagens e
e mídias sociais. Tem que batalhar e muito para ter o seu lugar ao sol. E espero que sempre a melhora do profissionalismo das bandas, como dos promotores de shows. Chega de cotas pra tocar! Ofereça um
desvantagens de fazer um trabalho
espaço de qualidade, com equipamentos
independente e como fazer para se
de qualidade para que as bandas possam
destacar no meio de tantos outros
mostrar sua música. Só assim se consegue
produtores?
melhorar todo um cenário que, infelizmente
Ricardo Biancarelli: A vantagem é fazer
está anos atrás de qualquer evento realizado
o que quiser fazer! Sem pensar em fins
lá fora. É uma triste realidade, mas “cabeça
comerciais, em estar tocando nas rádios! É
erguida e bora trabalhar!”
SERVIÇO www.estudiofuzza.com.br www.facebook.com/estudiofuzza estudiofuzza@gmail.com (19)98174-7350
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CAPA
O PODER DA
COMU
NICA
ÇÃO 18
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Fotos: Tainah Costa
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A
tualmente a dificuldade de ter
para aqueles que fazem parte do cenário
uma boa renda com música
independente, muitas vezes a parte de
independente no Brasil é grande,
produção e divulgação ficam a cargo
vemos com frequência músicos e bandas,
dos próprios integrantes das bandas,
apaixonados pelo que fazem desistirem
que geralmente não tem experiência ou
do sonho de viver apenas da música para
conhecimento suficiente para fazer um
ingressarem em carreiras mais estáveis e com
tralho preciso e com grande retorno, além
um retorno financeiro maior, pelos obstáculos
de prejudicar o trabalho de criação e
que o meio musical impõe.
aperfeiçoamento musical, o qual deveria ser o foco principal dos músicos.
Mesmo assim há muitos que, mesmo com todos os problemas, como a falta de apoio
Pensando nesse mercado carente, há
no Brasil para eventos e incentivos culturais,
cinco anos foi criada uma empresa exclusiva
continuam sua carreira no meio independente
para a parte de comunicação de bandas
buscando soluções criativas para se manterem
e músicos independentes, a Geração Y.
ativos no mundo da música.
A mentora dessa ideia, a paulistana de 25 anos, Priscilla Rocha, decidiu criar a empresa
Uma dessas soluções pode estar na
justamente para suprir essa necessidade.
comunicação, peça que pode ser
Formada em publicidade, Priscilla extrai o
determinante na carreira de um músico,
que tem de melhor nos músicos, ajudando
porém poucos sabem como utilizá-la
sempre a estarem em evidência em diversos
de forma completa e adequada, afinal
tipos de canais de comunicação.
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O principal foco da Geração Y é aumentar
serviços de Marketing Musical, Audiovisual
a visibilidade das bandas e conseguir
e Produção Executiva. A agência conta
atrair mais público, além fidelizar os que já
também com parcerias bem firmadas com
conhecem o trabalho das mesmas. Com
empresas como Showlivre, Brasileiríssimos e
cinco anos de existência, a empresa já se
Netshowme.
tornou uma referência em conteúdo digital para artistas independentes.
A proprietária da empresa Geração Y, Priscilla Rocha concedeu uma entrevista exclusiva para a KillerPumpkin para
Com o novo site reformulado, que
explicar melhor sobre a empresa e como
conta até com um portal de informações
a comunicação é tão importante para o
com notícias e postagens relacionadas
cenário musical independente brasileiro,
a marketing musical, a agência possui
confira... Janeiro 2016 | KillerPumpkin
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KillerPumpkin: Como vê a cena musical no Brasil atualmente?
muitos conteúdos ótimos e quem ganharia com tudo isso é o público.
Priscilla Rocha: De uma forma muito positiva, acredito que no Brasil temos um acervo musical enorme e de ótima qualidade. O que acontece é que existem formas e
KP: Quais foram os maiores desafios com a Geração Y? Pricilla Rocha: Acredito que desde o início temos desafios diários, e acho que isso é o
formas de trabalhar e dar destaques pra
fundamental para que uma empresa dê
alguns estilos musicais, obviamente quem
certo. Porque é através dos desafios que
tem mais contatos e recursos financeiros
moldamos e melhoramos todos os processos,
consegue alcançar algumas coisas de
serviços ou produtos.
forma mais rápida do que outros. Mas ao
Com a Geração Y acredito que os grandes
mesmo tempo com tanta tecnologia e a
desafios aconteceram em dois momentos:
popularização de plataformas digitais de
no início e quando nos reposicionamos em
streaming, o artista independente consegue
2015.
estar no mesmo patamar que artistas
No início, porque era algo que não existia
consagrados e ter as mesmas possibilidades
no mercado musical independente e então
de serem vistos.
levou um tempo para mostrar o quanto
Tento não me prender aos estilos e
poderíamos ser úteis para bandas e o
nicho que trabalho, acredito que se todos
quanto queríamos realmente ser um “braço
observarem mais sem preconceitos teríamos
a mais”, um novo integrante.
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No reposicionamento, porque passamos
Tenho outro projeto chamado "O Som de
três anos e meio atuando sempre com
SP" que teve veiculação pelo programa
divulgação e então ao oferecer mais
do Showlivre na TV cultura, e também levei
serviços e possibilidades sempre tem o
alguns artistas para rádio (rádio globo) e
momento de mostrar o quanto somos
rádios/tv no litoral de SP. Acredito que esses
capazes e medir os resultados. Ao mesmo
foram os maiores pelo alcance e visibilidade.
tempo foi um grande momento em que conquistamos boas parcerias e aumentamos
KP: Como foi a escolha do público alvo?
um pouco mais o leque de clientes e
Priscilla Rocha: Desde o início sempre
possibilidades de trabalho. O novo sempre acaba assustando um
tivemos claro que nosso trabalho seria com o artista e músico independente. A
pouco, mas em ambos os momentos tive
ideia sempre foi auxiliar e ajudar ele para
uma equipe incrível ao meu lado que
melhorar sua divulgação e posicionamento
sempre me apoiou e me ajudou a vencer e
no meio digital.
melhorar a cada dia.
O que no começo tivemos que escolher foi qual tipo de estilo musical estávamos
KP: Qual foi a maior divulgação que você fez?
mais preparados para trabalhar e tínhamos
Pricilla Rocha: Em 2015 firmei a parceria
conhecimento e liberdade para sugerir
com o portal Brasileirissimos, e pelo alcance que eles possuem acredito que seja a maior
ações e promover mais ainda. No começo trabalhamos muito mais com
divulgação no meio digital. Lancei alguns
pop e rock, hoje já abrimos mais o leque
vídeos dentro da página oficial deles e o
para outros estilos e até mesmo vertentes
alcance e resultado foram ótimos.
do rock.
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24 KillerPumpkin | janeiro 2016
Mais do que nunca, entendemos quais são os serviços que conseguimos, não só entregar 100% como ter o melhor resultado dentro de um planejamento junto com o artista. Com toda nossa experiência e vivência, temos certeza que conseguiremos agregar aos trabalhos dos artistas, desde que realmente entendam que é preciso profissionalizar o projeto musical para alcançar o sucesso que querem”, explica Priscilla
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KP: Quais estilos e músicos e/ou bandas que você mais gosta de trabalhar? Priscilla Rocha: Particularmente eu não tenho um gênero específico, acredito que 26 KillerPumpkin | janeiro 2016
tenho mais facilidade para trabalhar com artistas que cantam em português, primeiro por ser a língua nativa e depois porque me identifico mais pessoalmente mesmo (apesar
de profissionalmente já ter trabalhado com
alternativo e MPB. Mas estou aberta a todos,
artistas e bandas que cantam em inglês
digo que o que define o trabalho é enxergar
normalmente). Mas falando em estilos
a vontade do músico e a verdade que
mesmo gosto muito de pop rock, rock
ele passa. Preciso acreditar tanto quanto Janeiro 2016 | KillerPumpkin
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ele nesse projeto pra desenvolver tudo da
na evolução diária, e mais do que isso,
melhor maneira.
estamos em um momento no mundo em que tudo se torna velho e novo muito rápido,
KP: O que pretende: ser uma empresa que
então temos que nos manter atualizados e
trabalha só com músicos independentes ou
sempre buscar oferecer as melhores soluções
entrar para o “mainstream”?
e resultados para os clientes e parceiros.
Priscilla Rocha: Hoje o meu foco é
As coisas que acreditei que precisavam
em trabalhar e estimular os músicos
mudar foram acontecendo, desde aumentar
independentes, mas nada impede de surgir
serviços como descontinuar alguns, e essa
uma oportunidade e trabalhar com alguém
é uma parte muito importante, porque
do “mainstream”, acredito que ambos são
ao mesmo tempo que reconhecimento
boas experiências e oportunidades. Estudo
de sucesso é bom, saber que não está
e observo muito os “mainstream” para
conseguindo entregar algo 100% também
trabalhar com os independentes.
faz ter um crescimento incrível.
KP: Você gostou do resultado final? Mudaria algo na empresa?
Hoje posso dizer que estou bem realizada com o momento em que estamos, a
Priscilla Rocha: Ainda não chegamos no
Geração Y é uma produtora de conteúdo
"resultado final", e para ser sincera, espero
digital (vídeo, imagem, texto e produções
que esse dia nunca chegue. Acredito muito
online) além da vertente com consultoria
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e workshops/palestras. Fazemos o que
forma ações para que todos se enxerguem
realmente amamos.
dentro da música, independente de qual estilo musical seja, sem preconceitos.
KP: Se você tivesse o poder de fazer uma revolução na música brasileira, o que faria? Priscilla Rocha: “Caraca”, uma revolução na música brasileira é algo que nunca
KP: Deixe uma mensagem para os leitores da KillerPumpkin. Priscilla Rocha: Quero agradecer muito
pensei porque acredito ser uma grande
a equipe da KillerPumpkin pelo espaço e
responsabilidade. Mas confio e acredito
parceria. Acredito que portais como o de
em "pequenas grandes" revoluções sabe?
vocês vão com certeza fazer a diferença na
Ações que por menor que sejam mudam
vida de muitas pessoas. Acredito demais no
o dia a dia das pessoas e refletem em uma
trabalho de vocês e em todo o apoio que
experiência e relacionamento verdadeiro e
dão para os artistas independentes e para a
duradouro. Pensando assim eu tentaria de
nossa cena musical independente como um
alguma forma estimular mais as pessoas a
todo.
saírem para ver shows, não só para os artistas grandes, mas sair para ir a algum “pub” ou casa de show com o intuito de conhecer novos sons e apoiá-los. Faria de alguma
Muito sucesso nos projetos, edições e que 2016 seja um ano incrível para todos. Seguiremos juntos e sempre conectados através da música!
SERVIÇO www.geracaoy.net www.facebook.com/preehrocha www.facebook.com/geracaoyprod www.instagram.com/geracaoymkt/ twitter.com/geracaoyprod
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ANTENADO
Prume
“The Life I Seek”, primeiro single do álbum de estreia
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U
m mix de ritmos marca o primeiro
por estarmos isolados, na praia e com os
lançamento da banda Prume, com
equipamentos necessários pra fazer uma pré
o single “The Life I Seek”. A faixa
de qualidade. A outra semana foi no estúdio.
é o gostinho inicial do álbum “Learning
Gravamos tudo que conseguimos com o
By Watching”, que tem previsão de
tempo. Ainda tivemos uma semana no Rio
lançamento para o fim de fevereiro, e já
de mixagem e alguns ajustes para chegar no
está disponível nos principais serviços de
produto final”, lembra Cadu.
música digital e streaming. Natural de Pernambuco, a Prume traz uma bagagem de influências para formar sua sonoridade. De Lenine a Radiohead, passando por Chet Faker e Kanye West, o trio formado por Igor Bruno, Cadu Bussad e Felipe Wolfenson construiu nessa música um som que brinca com o balanço do ukulele e de batidas eletrônicas. Elas culminam num rap que abandona o inglês, predominante na letra, para voltar às raízes do português e entregar a mensagem de otimismo presente desde o título de “The Life I Seek”. Anteriormente conhecida como Greengo,
SERVIÇO Ouça “The Life I Seek”: Spotify: https://play.spotify.com/ album/3RXjpzlTQdQUPDjOin3DpZ Deezer: http://www.deezer.com/ album/12014374 iTunes: https://itunes.apple.com/br/album/ the-life-i-seek-single/id1069541270 Google Play: https://play.google.com/ store/music/album/Prume_The_Life_I_ Seek?id=B5x6i4qp7sh2bx66vvt4r7wz2xm YouTube: https://youtu.be/Rsam7SnJooA
a Prume chega com a proposta de renovação não só do nome da banda, mas também de sua identidade sonora. A produção ficou a cargo de Diogo Strausz, responsável por recentes sucessos de Alice Caymmi, Castello Branco e João Capdeville. Esse intercâmbio com o produtor era a linguagem que faltava para a Prume construir seu primeiro lançamento autoral, em um trabalho que viajou muitos quilômetros entre Rio de Janeiro e Recife. “Mandamos pro Diogo todas as músicas que tínhamos para chegar em um repertório final e através do Skype fazíamos nossas reuniões e produções. Depois ele passou duas semanas em Recife, sendo uma de pré-produção. Fizemos na minha casa de praia em Itapuama, o que foi fantástico Janeiro 2016 | KillerPumpkin
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NOVIDADES
SPAZIO
LANÇA ONLINE O CD “ALÍVIO CONTIDO” 32
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Spazio lançou o seu primeiro cd
N
lançado em julho de 2015 o primeiro clipe
online chamado “Alívio Contido”.
deste disco, que conta com a direção
sociais da banda e também contou com um
de controle” foi gravada em 360º e com
ensaio aberto para o público.
realidade virtual, trouxe uma experiência
o último dia 14 de janeiro, a banda
O lançamento foi divulgado nas redes
O CD apresenta treze faixas compostas
Além do novo CD, a Spazio já havia
de Leandro Balladas. A música “Plano
única de poder escolher a angulação
pelos membros da banda. As músicas
da câmera, o que proporciona aos
retratam o cotidiano a partir das histórias
expectadores a sensação de estar dentro
pessoais dos integrantes.
do cenário.
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Conheça a SPAZIO O Spazio nasceu no final de 2002, em Santo André, São Paulo, quando cinco amigos se reuniram para transmitir sentimentos e influências transformadas em música. Trilharam um longo caminho tanto no desenvolvimento musical quanto no pessoal, o que fez com que chegassem até o momento com muitas histórias, e um único
objetivo, viver da música! As letras e melodia são criações que simbolizam experiências vividas pelos integrantes e que, de uma forma libertadora, envolvem e conquistam o ouvinte, traduzindo em rock toda sua essência. Após um hiato de seis anos, o retorno aconteceu com a ideia de lançar o CD. O Clipe “Plano de Controle” feito em
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Santo André, teve um público d e 4 5 0
“estar dentro” do clipe do Spazio,
pess o a s. D ur an te o la n ç a m e n to f o i
agora o vídeo está no YouTube com
propo r c i o na d o a o s e s p e cta d o r e s
a possibilidade de controlar o ponto
à ex pe r i ê nc i a ú n ic a d e r e a lid a d e
de vista da câmera com o mouse, ou
virt ual po r me i o d o Ocu lu s R if t.
dispositivos móveis, podendo controlar
At ravé s d o d i sp o s itivo , e r a p o s s ível
os movimentos para os lados.
SERVIÇO O CD Alívio Contido está disponível nos links abaixo: Spotify: https://play.spotify.com/ album/4JH4vBYyCVOCUtWPDml39Z Youtube: http://youtube.com/spazioOficial Soundcloud: http://soundcloud.com/ spazioOficial Bandcamp: http://spazioOficial.bandcamp.com Link da página no Facebook: Spaziooficial https://www.facebook.com/ spaziooficial/?ref=aymt_homepage_panel
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LEIA
A História Não Contada do
Motörhead A
história não contada do Motörhead
Na estrada desde 1975, o power trio
(Overkill: the untold story of
britânico comandado pelo lendário
Motörhead) é uma biografia em
Lemmy Kilmister estabeleceu uma trajetória
língua portuguesa de uma das bandas de
impressionante, pontuada por músicas
rock mais importantes, polêmicas e influentes
rápidas, farras homéricas e um dos shows
de todos os tempos.
ao vivo mais poderosos que se tem notícia. São quase 40 anos de bons serviços prestados ao rock’n’roll, e a banda não dá sinais de cansaço. Desde a época dos clássicos Ace of Spades, Overkill e Iron Fist, o trio acumula mais de 20 discos de estúdio na bagagem, além de muitos registros ao vivo, coletâneas e dezenas de singles. Com prefácio escrito por Glenn Hughes (Black Sabbath/Deep Purple), A história não contada do Motörhead faz jus ao seu título, e conta tudo, a história toda, através de entrevistas com aqueles que viram essa viagem rock’n’roll com seus próprios olhos! Groupies, drogas, sexo e rock! Rock pesado, sujo, agressivo, intransigente. Rock ao estilo Motörhead, original e inimitável. Como reforça o autor Joel McIver, num texto exclusivo para o Brasil, “O Motörhead não é apenas mais uma banda de rock, da mesma forma que Lemmy não é apenas mais um ser humano”.’
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