Os Riscos do Zika Vírus

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Zika vírus

Nº 136 • mar.abr. 2016

MÁRCIO LEYSER

Os riscos do

IDHEP foca em ENSINO e PESQUISA EXCELÊNCIA ÁREAS VISAM ALCANÇAR NÍVEL DE

O HOSPITAL DONA HELENA PROMOVEU EM FEVEREIRO UM SIMPÓSIO SOBRE O ZIKA VÍRUS PARA CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO E A COMUNIDADE MÉDICA DO MUNICÍPIO. O EVENTO, REALIZADO NA EXPOVILLE, REUNIU PALESTRANTES RENOMADOS NACIONALMENTE. UM DELES FOI O MÉDICO MÁRCIO LEYSER, PEDIATRA EM DESENVOLVIMENTO E COMPORTAMENTO DA REDE SARAH. ELE FOI RESPONSÁVEL PELA PALESTRA “MICROCEFALIA E O VÍRUS ZIKA” E FALOU SOBRE A RELAÇÃO DA DOENÇA E AS CONDIÇÕES NEUROLÓGICAS. CONFIRA A ENTREVISTA EXCLUSIVA.

O que é o Zika vírus? O Zika é um vírus que conhecemos desde 1952, a primeira vez que foi isolado pelo ser humano. Em 1947, já se sabia que existia na floresta Zika, na Uganda. Depois, houve alguns surtos, que aconteceram na Micronésia e na Polinésia Francesa. É como se fosse um vírus primo da dengue e da chikungunya, do chamado gênero flavivírus, são muito semelhantes uns aos outros. Por isso, até o quadro clínico é parecido. O que temos observado em relação ao Zika, e isso está para ser elucidado, são as manifestações neurológicas, como a Síndrome de Guillain-Barré, em que a pessoa começa com a perda de forças nos membros inferiores. Além da polêmica das grávidas que contraíram o Zika e acabaram gerando filhos com a cabeça menor do que seria o normal para idade e para o gênero (microcefalia), porque existe uma diferença entre menina e menino. São questões que ainda não sabemos res-

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ponder completamente. Qual o tratamento? Não existe um tratamento. Apenas o alívio dos sintomas, por exemplo, para febre e para quem sente dores nas articulações receitamos paracetamol. A prevenção é o combate ao vetor, o mosquito Aedes Aegypti. A grande questão é a manutenção de boas condições de saneamento, ou criar saneamento onde não existe, e a proteção com o uso de repelente. No Brasil, há uma concentração de casos no Nordeste do país. Existe uma explicação? Ainda não se sabe. Talvez, as condições de saneamento e o clima propiciem o aparecimento do mosquito. O Aedes Aegypti é de origem de países tropicais. A distribuição do mosquito ao redor do mundo se concentra no hemisfério sul, onde o clima é mais tropical. Existem algumas especula-

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ENTREVISTA

ções de que há uma rota de entrada desse vírus pelo Nordeste e, por isso, os surtos começaram por lá. Isso não significa que não irá aparecer aqui no Sul ou no Sudeste. Na internet existem muitos boatos sobre Zika vírus, inclusive, envolvendo testes realizados pelo governo. Qual o perigo desses rumores infundados? A população merece um esclarecimento, dentro do que sabemos. Quando esse tipo de assunto aparece, é comum, a gente já viu acontecer em outras situações, que boatos e especulações aconteçam. Colocam muitos holofotes em cima do assunto, evidentemente isso rende, do ponto de vista de notícia, e a imaginação vai longe. É claro que isso não tem relação nenhuma com experimentos do governo, até porque sabemos que não é um vírus novo, ele só está em maior atividade agora.

Uma das metas de 2016 no Hospital Dona Helena é fortalecer as áreas de ensino e pesquisa. Para isso, a instituição conta com a atuação do Instituto Dona Helena de Ensino e Pesquisa (IDHEP). O objetivo é alcançar nível de excelência, sendo um hospital focado na assistência e nas áreas que desenvolvem o conhecimento dos profissionais e da própria comunidade. Na parte de ensino, o IDHEP atua no Programa de Residência em Área Profissional de Saúde. O programa, que já está em andamento, conta com quatro profissionais, sendo duas enfermeiras, uma farmacêutica e uma nutricionista. “Queremos criar um programa de responsabilidade social, além de promover a interlocução com outros hospitais da cidade, para compartilhar conhecimentos”, afirma Carlos José Serapião, coordenador do IDHEP. Outro objetivo é incluir o hospital em projetos multicêntricos de pesquisa clínica, além de disponibilizar acesso aos materiais disponíveis no IDHEP para o público. “Vamos fazer um ensino para o futuro. Precisamos saber que é necessário desafiar a educação, ensinando de forma diferente”, ressalta

Serapião, informando que outro plano futuro é a abertura da área de ensino à distância. Entre as outras áreas do IDHEP estão: Programa de Educação Continuada (PEC), Núcleo Editorial (NED), Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), Comitê de Bioética, Comitê de Qualidade e Segurança, Incorporação de Novas Tecnologias (NTEC) e Comissão de Residência Médica (Coreme).

Novo site traz plataforma RESPONSIVA e outras INOVAÇÕES O Hospital Dona Helena está de site n novo. A versão atualizada traz uma série d de inovações, que dará mais praticidade aao usuário. O projeto também compõe as aatividades de comemoração do centenário d da instituição, celebrado em novembro de 2 2016. O desenvolvimento da página envolveu aas equipes de Comunicação e Marketing e T Tecnologia da Informação do HDH, além da aagência For.b. Assim, surgiu um site com ttecnologia avançada e plataforma responssiva, para que o usuário consiga acessá-lo a partir de diversos dispositivos móveis. Projetado para que o usuário realize a m menor quantidade de cliques para obter aas informações, o site ainda conta com u um esquema de cores diferenciado na aba “A “Atendimento”, o que facilita a procura pela in informação correta, principalmente para

quem tem dificuldades visuais. Está totalmente integrado às redes sociais e, entre as novidades, permite a publicação de fotos na seção Bebê Online via Instagram. Outro diferencial é o tempo de espera para atendimentos na Emergência, disponível na página principal. Com três idiomas — português, inglês e alemão — a página tem características atemporais, modernas e inovadoras, que condizem com o perfil da própria instituição. “Novos projetos estão em desenvolvimento para agregar mais praticidade, como agendamento online, imagens de exames de diagnóstico, portal do paciente, entre outras informações, para que o cliente tenha acesso de qualquer lugar”, ressalta Wagner Valente, gerente de Tecnologia da Informação do HDH. Visite: www.donahelena.com.br

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Um caminho de

ESPERANÇA Em novembro de 2016 se completam 100 anos desde que um grupo de senhoras da Associação Beneficente Evangélica – que, àquela época se chamava Fundação de Socorro de Senhoras Evangélicas – se reuniu em torno do ideal de oferecer conforto e acolhida a crianças e idosos carentes. O Hospital Dona Helena nascia, sob a forma e inspiração de jardim de infância e ancionato. O doutor Norberto Bachmann (ao centro) foi quem trouxe o primeiro paciente, colaborando com a mudança de rumo da instituição, que começava a construir o hospital do futuro.

Na década de 60, a saúde joinvilense reivindicava mais espaço – e então, a agora Casa de Saúde começava uma série de ampliações físicas que, nas décadas de 80 e 90 são retomadas, com objetivo de construir um centro hospitalar de referência no Sul do Brasil. Talvez esta seja uma das imagens que mais simbolizem as equipes de profissionais que atuaram e atuam na instituição. Em sistemático aprendizado e buscando sempre um ambiente de trabalho harmonioso, todos se empenham em doar o máximo de si no atendimento aos pacientes. A marca da humanização. O Hospital Dona Helena é hoje uma das mais reconhecidas instituições hospitalares do país. Pioneiro na conquista do selo ISO 9001/2000 (em 1998), certificou-se, em 2014, em uma das mais importantes acreditações do mundo, a Joint Commission International (JCI).

Presença na Expogestão Entre os dias 4 e 6 de maio, o Hospital Dona Helena apoia e participa da Expogestão, um dos principais eventos de gestão realizados no Sul do país. Com presença institucional, o HDH apresenta, em seu estande, a campanha celebrativa de 100 anos. Além disso, as fisioterapeutas da instituição são responsáveis pelas ginásticas de pausa entre as palestras no congresso principal. A campanha de comemoração de centenário, que será pré -lançada no evento, tem como objetivo reunir as pessoas que fizeram e fazem parte da história do hospital, valorizando-os e demonstrando a importância de cada um para o crescimento da instituição. Além de uma ampla campanha publicitária, que dá destaque a funcionários e médicos do HDH, a equipe preparou uma série de atividades para envolver a comunidade nas comemorações. O Centro Clínico ganhou uma nova marca, passando a se chamar Centro Clínico Dona Helena, com uma logotipo que deve facilitar o acesso e a visualização. Todo dia 12 de cada mês, os funcionários vestem camiseta personalizada e recebem cardápio especial no refeitório. Em agosto, o hospital participa do Encontro Catarinense de Hospitais, em Florianópolis, e, em junho, realiza o 1º Encontro Catarinense de Enfermagem. Em novembro, mês do aniversário, estarão concentradas as ações com lançamento de um livro fotográfico, placa comemorativa, selo e carimbo pelos Correios. Um culto também deve marcar a data.

Publicação do Hospital Dona Helena. | Diretor Técnico: Bráulio Cesar da Rocha Barbosa (CRM 3379). | Produção: Mercado de Comunicação. | Edição e reportagem: Letícia Caroline. | Coordenação: Guilherme Diefenthaeler. | Coordenadora de Comunicação e Marketing: Gizele Leivas | comunicacaoemarketing@donahelena.com.br | Fotografia: Peninha Machado. | Impressão: Ipiranga. | Endereço: Rua Blumenau,123, telefone: (47) 3451-3333 – Joinville/SC.

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DIA MUNDIAL DA SAÚDE é comemorado com ação em shopping PÚBLICO PÔDE CONFERIR S INFORMAÇÕES E AÇÕES LÚDICA Um momento para adquirir informações e buscar bem-estar. Assim foi o evento Estação Mais Saúde, realizado pelo Hospital Dona Helena, no Shopping Mueller, entre os dias 9 e 10 de abril. A ação comemorou o Dia Mundial da Saúde e marcou o início das atividades celebrativas do centenário da instituição. No primeiro andar do shopping, a estação oferecia várias paradas para o público adquirir conhecimentos. Na área de fisioterapia, foram repassadas informações sobre lesões e postura correta. Na parte de geriatria, os visitantes conferiram cuidados com os acidentes com idosos em casa. Em nutrição, a diabetes era o foco das orientações. Além disso, cartazes informavam sobre outras doenças e cuidados. Uma exposição de fotos antigas também foi disponibilizada ao público, demonstrando a evolução do HDH ao longo dos 100 anos de história. Para Gizele Leivas, coordenadora de Comunicação e Marketing do hospital, a ação está diretamente ligada à missão da instituição, que visa o melhor cuidado da população sempre. “Atingindo cada vez mais pessoas, promovemos a conscientização em relação aos principais problemas de saúde”, ressalta. O grupo de teatro “20V”, formado por funcionários do HDH, também fez intervenções no shopping, apresentando a esquete “Caça-bactérias”, que orienta a melhor forma de higienizar as mãos. O Hospirrisos-Agentes da Alegria fez a primeira aula pública com os novos integrantes, em uma ação para doar abraços e entregar balões às crianças. A Estação Mais Saúde foi uma promoção do jornal A Notícia, com apoio do Shopping Mueller. COLUNA DE SAÚDE

po m te spó no le pe a m co s do da ui C

Depois do verão, é hora de cuidar da pele. De acordo com a dermatologista Rosirê Ribas, os principais danos que a estação provoca são perda de brilho, de elasticidade e surgimento de manchas. Para resgatar essas características, é preciso seguir alguns passos. O primeiro deles é o uso do protetor solar, que deve continuar sendo aplicado todos os dias, mesmo em tempos nublados. O protetor solar utilizado no rosto deve ser diferente do cor-

po. Opte por versões oil free para a face. A hidratação é outro ponto importante. “O ideal é que seja um creme em loção para absorver mais, sem fragrância e hipoalergênico”, ensina. Além disso, não se esqueça de ingerir muito líquido e comer alimentos saudáveis. Uma vez por semana, utilize um esfoliante, que vai remover as células mortas e renovar a pele. O esfoliante deve ser diferente para a pele do rosto e do restante do corpo. Outra dica é utilizar sabonetes hidratantes. Quando a pele estiver muito ressecada, ele ajudará na restauração. Rosirê também indica que se procure um dermatologista, para revisão de

rada

manchas e tratamentos específicos para determinados problemas. “Fique atento às lesões que surgiram recentemente e que não melhoram”, avisa. A médica explica que durante o outono e o inverno é o momento ideal para realizar tratamentos dermatológicos. Depois do verão, os problemas mais comuns no consultório são as micoses, como o conhecido “pano branco”. “É uma doença bem comum, que precisa ser tratada logo, porque não deixa o corpo bronzear homogeneamente”, afirma. Fique atento para a sua pele. Para mantê-la bonita e saudável, adote cuidados constantes e, em caso de dúvidas, procure um especialista.

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