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Inovação: impressão 3D para planejar cirurgias ortopédicas

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A coluna da SBB/SC

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“Somos cidadãos do mundo e buscamos melhor qualidade de vida, reconhecimento perante órgãos de saúde, na garantia dos direitos das pessoas com doenças inflamatórias intestinais”

Letícia Portilio, presidente da DII-SC

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Institucional Inovação: impressão 3D para planejar cirurgias ortopédicas

Desde o início do ano, uma ferramenta inovadora vem sendo utilizada como auxiliar no planejamento de cirurgias ortopédicas complexas por uma equipe do Hospital Dona Helena. Trata-se da impressão 3D, recurso comum no setor industrial. O ortopedista Guilherme Augusto Stirma, especialista em ombro e cotovelo, já trabalha com a técnica, ao lado do também ortopedista e especialista Felipe Baracho, que realiza o estudo digital prévio de cirurgias a partir da impressão 3D e visualiza bons resultados.

Todo o planejamento cirúrgico prévio do paciente é feito com a tecnologia, começando pelos exames de imagem, como uma tomografia ou uma ressonância magnética. Os especialistas podem fazer análises gráficas de fraturas, por exemplo, criando moldes digitalmente em 3D, o que resulta em guias operatórios. “Com tecnologia própria, consigo criar uma imagem digital, faço um polimento, seleciono o que quero analisar e jogo para um programa de desenvolvimento gráfico, para criar objetos. Com isso, analiso e consigo desenvolver guias e afastadores que ajudam no objetivo da cirurgia”, explica. “Nada que desenvolvo é implantado no paciente. Esse trabalho ajuda a realizar a cirurgia de maneira mais rápida e assertiva: consigo identificar previamente as dificuldades que terei no procedimento cirúrgico.”

Stirma lidera uma pesquisa desenvolvida no Centro de Traumatologia do Esporte do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele está difundindo a linha de estudo entre outros pesquisadores. “Poucos profissionais utilizam a técnica de impressão e planejamento de guias personalizados”, aponta o médico. “O médico tem que ter curiosidade em tecnologia e dedicação para aprender sobre programação.”

A cor roxa marcou a campanha mundial de conscientização e divulgação das doenças inflamatórias intestinais – doença de Crohn e retocolite ulcerativa –, ao longo do mês de maio. O Hospital

A importância da detecção precoce de leucemia Reforçar o atendimento no setor de Oncologia é a missão que a médica carioca Ana Carolina Moreira de Carvalho Cardoso, especialista em hematologia e transplante de medula óssea, assumiu recentemente no Hospital Dona Helena. Logo que chegou à instituição, a profissional atuou na divulgação de uma campanha voltada a alertar a população sobre a leucemia, tipo de câncer que ataca os glóbulos brancos e que se inicia na medula óssea.

Formada pela Fundação Técnico Educacional Souza Marques (RJ), Ana Carolina tem residência em clínica médica no Hospital da Polícia Militar (RJ), residência em hematologia e hemoterapia no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ) e residência em transplante de medula óssea no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ).

Sobre leucemia, a médica ressalta que a principal característica da doença é a quebra do equilíbrio da produção dos elementos do sangue, causada pela proliferação descontrolada de células. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de quase 11 mil novos casos por ano.

Geralmente, os primeiros sintomas são inespecíficos e, na maioria das vezes, os pacientes não apresentam fatores de risco identificáveis. Pela redução de glóbulos vermelhos, pode ocorrer a anemia e, com ela, vêm o cansaço, aumento dos batimentos cardíacos, entre outros sintomas associados.

Dona Helena apoiou a ação iluminando sua fachada com tonalidades roxas, durante todo o mês, e com a “live” do médico Harry Kleinübing Jr., iniciativa da Associação de Pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais em Santa Catarina (DIISC). A presidente da DII-SC, Letícia Portilio, ressalta que a missão da entidade, criada em 2016, é divulgar as doenças inflamatórias intestinais, informar pacientes e familiares sobre os direitos das pessoas com DII e como ter acesso aos tratamentos e medicamentos, visando superar as dificuldades. A DII-SC criou uma página no site www.diisc.org.br para divulgar vídeos e textos assinados por profissionais da saúde, pacientes e apoiadores, com orientações e depoimentos.

A médica, especialista em transplante de medula óssea, frisa a importância da avaliação de um hematologista diante da suspeita de leucemia. Para o diagnóstico, é preciso fazer um exame chamado hemograma e uma análise do sangue periférico. Depois, o paciente realiza o mielograma (exame da medula óssea), para avaliação da citologia, citogenética, avaliação molecular (mutações) e imunofenotipagem (avaliação do fenótipo das células).

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