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Lise Chaves

Planejamento é como bússola para realizar sonhos e planos Listas, metas e objetivos são os pontos principais para cada novo ano. Como fazer isso de forma organizada? Para a psicóloga Lise Chaves, neste momento é essencial criar um balanço verdadeiro do que se passou e do se pretende, para com disciplina colocar os planos em execução. Lise é fundadora da CC&G Consultores Associados, em Joinville, e atua na área de gestão de pessoas, com treinamentos, coaching e searching.

O encerramento de um ano e o início de outro, na maioria das vezes, é tido como um momento de balanço. Qual a importância do planejamento na vida pessoal? A função do planejamento pessoal é dar um norte à nossa viagem. Mochila nas costas, uma ideia na cabeça e algum dinheiro no bolso pode até ser uma aventura, mas, quando se trata da nossa vida, é responsabilidade demais cair no golpe do “deixa a vida me levar, vida leva eu”. Muitos podem se perguntar se a aventura não é algo bom. Em alguns momentos ou fases da vida, é recomendável e enriquecedora, mas aqui estamos falando de planos, que são sonhos que decidimos abraçar. Deseja comprar um imóvel, um carro? Conseguir aquele cargo perfeito? Bem-vindo ao mundo do “tenho que planejar”, senão, não vai funcionar. Quais os passos para montar um bom planejamento? Primeiramente, é preciso definir o que se deseja, depois listar, de forma aleatória, como se pode chegar ao que se quer, para então estabelecer prioridades e construir o caminho a ser percorrido para atingir o objetivo.

ano positivo que abriu caminho para mais um ciclo de sucessos

bom plano de ação – que se começa a executar imediatamente. Para aqueles que têm problemas com metas ou prazos, qual a melhor maneira para se organizar? A melhor forma é ter disciplina. Ter uma agenda organizada, onde se possam colocar os passos que são precisos para atingir uma meta, entregar um trabalho, cumprir com a rotina e fazer o que se propôs. Em relação às metas profissionais, se a pessoa pretende mudar de emprego, como deve se preparar? Podemos mudar de emprego muitas vezes – até mesmo permanecendo na mesma empresa. O preparo para essas oportunidades passa pelo seu plano de desenvolvimento, que é responsabilidade do profissional. Muitas empresas têm programas de capacitação, treinamento e desenvolvimento; planos de carreira e de sucessão; levantam necessidades e criam programas de educação continuada. Mas o agente mais importante deste processo é o indivíduo e o seu plano. É preciso se perguntar: onde quero chegar, como chegar, o que preciso levar, onde me preparo para esta jornada?

“Para uma dose de melancolia, nada como reflexão e um bom plano de ação”

Quais sintomas a pessoa deve prestar atenção para saber se está tudo bem com seu lado psicológico. É normal o fim do ano trazer sentimentos de melancolia? Os sintomas são muitos e, na maioria das vezes, nem percebemos: vivo “para baixo”, acho que nada dá certo, que minha vida não anda, que ninguém me reconhece, sou infeliz. É importante saber que, de vez em quando, todos se sentem assim. Portanto, examine-se, faça o balanço de final de ano: qual é o leão que está ameaçando? Identifique suas necessidades, lute contra elas buscando a proteção da posse – é isto que sinto, é aquilo que me falta, o que quero é tal coisa. Com isso, crie um plano de ação para sustentar suas conquistas. Para uma dose de melancolia, nada como reflexão, posse (o que me deixa assim) e um

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DH Notícias Nº 118 • janeiro/fevereiro 2013

Quais suas dicas para viver um 2013 em pleno desenvolvimento com os aspectos físicos e psicológicos? É preciso se olhar no espelho e examinar o que se enxerga, com os olhos e com o coração. Ver o que se espera, o que se tem no estoque e o que é preciso aprender. Retome as amizades que ficaram pelo caminho, algumas serão tão boas quanto já foram, outras não, mas isso faz parte da vida. Não desanime! Se precisa ler, pegue o primeiro livro que surgir na frente, se vai fazer um curso, realize a matrícula hoje. Crie o hábito do estudo e logo você desejará por mais conhecimento.

Retrospectiva de 2012 demonstra avanços na área de tecnologia e qualidade

O final de um ano e o início de outro é sempre momento de reflexão e estabelecimento de metas (leia mais sobre o assunto em entrevista com a psicóloga Lise Chaves, na página 4). O Hospital Dona Helena fechou 2012 comemorando avanços na área estrutural e profissional e já prevê a abertura de novos caminhos. Para 2013, o principal desafio é manter a busca pela qualidade, com incorporação de novos equipamentos e mudanças na parte estrutural. “Nossa meta é continuar trabalhando para ser um hospital de referência na região, oferecendo bons serviços aos clientes”, enfatiza Gean Cercal, gerente de controladoria.

Foi em meio à preparação para a JCI que médicos e funcionários no HDH conheceram o ex-ministro da saúde José Gomes Temporão, que esteve em Joinville para falar sobre certificações na área da saúde. Ainda em 2012, equipe e convidados tiveram a oportunidade de ouvir o empreendedor social Wellington Nogueira, criador da ONG Doutores da Alegria, que mantém profissionais vestidos de palhaço em visitas a hospitais.

Na parte estrutural foi entregue o hall de entrada do Centro Clínico, que modificou a recepção do prédio, garantindo segurança e facilidade para quem acessa o local. Também ali, o Centro de Diagnóstico Ortopédico (CDO) ganhou nova sede, contribuindo para o atendimento dos pacientes. O parque tecnológico recebeu três novos aparelhos no Laboratório de Análises Clínicas, além de um raio-x telecomandado e outro aparelho raio-x normal no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI).

Para completar a busca pela qualidade, a instituição contratou um serviço de física médica, com consultoria de físicos que cuidarão da área de exames com emissão de radiação, capacitando os profissionais e diminuindo a exposição, tanto para pacientes quanto para funcionários. Gean Cercal explica que, para 2013, está prevista a ampliação, com a construção de mais uma sala cirúrgica, mais leitos de observação pré e pós-cirúgico, além da criação de mais 12 leitos de internação. A Central de Materiais Esterilizados (CME) também deve ser transferida, melhorando o fluxo e aumentando a estrutura. “Também prevemos a aquisição de um equipamento Pet Scan, muito utilizado para detecção de câncer, que traz como diferencial a associação de um tomógrafo computadorizado ao aparelho de medicina nuclear, permitindo a localização exata da região ou órgão que apresenta alterações”, afirma.

Pacientes e visitantes atestam nível de satisfação Pesquisa realizada por voluntários recebeu mais de dois mil formulários respondidos

Com a qualidade em primeiro lugar, o Hospital Dona Helena submete constantemente seus serviços à avaliação. No final do ano passado, a coordenação de atendimento divulgou os resultados da terceira Pesquisa de Satisfação, realizada com pacientes e visitantes. Foram recebidos 2.372 formulários, que atestaram um nível de 95% de satisfação.

tudantes do curso superior em enfermagem do Bom Jesus/Ielusc passaram por seleção e treinamento. De acordo com Andréa Jankowski, coordenadora de atendimento, a presença de mais pesquisadores se refletiu no número de formulários respondidos, que aumentou em 100% a amostragem.

O processo começou com a escolha de

ção dos dados, o que contribuiu para agilizar a divulgação dos resultados. “Mantivemos um nível de satisfação alto, mas percebemos que a avaliação precisa ser constante, para monitorar os processos e colocar em prática as observações e sugestões elencadas pelos entrevistados”, destaca.

voluntários para fazer o levantamento. Dez es-

Além disso, eles também auxiliaram na digita-

Um dos diferenciais desta edição foi a inclusão do setor de Pró-Humano na capacitação e integração dos voluntários. Com isso, os alunos tiveram contato com a filosofia de humanização do hospital, com orientações de abordagem e comportamento. Andréa afirma que o intercâmbio com a faculdade também será fortalecido. Para este ano, o objetivo é realizar a pesquisa duas vezes, uma a cada semestre.

Pedagogia hospitalar auxilia na integração e no aprendizado de crianças internadas Trabalhar o lúdico para aproximar as crianças internadas com o meio pedagógico. Foi assim que o Pró-Humano e a equipe do curso de pedagogia da Associação Catarinense de Ensino (ACE) constituíram o projeto de estágio na área de pedagogia hospitalar. Desde o ano passado, estudantes promovem atividades com os pacientes. Uma publicação do Hospital Dona Helena.

Diretor Técnico: Bráulio Cesar da Rocha Barbosa (CRM 3379). Produção: Mercado de Comunicação. Edição e reportagem: Letícia Caroline. Coordenação: Guilherme Diefenthaeler. Analista de Marketing: Gizele Leivas Fotografia: Peninha Machado. Impressão: Ipiranga. Endereço: Rua Blumenau,123, telefone: (47) 3451-3333 – Joinville/SC.

Maria José Varela, psicóloga do HDH e responsável pelo projeto, explica que a ideia para 2013 é continuar com as visitas e aumentar o número de participantes. “Elas são responsáveis por um trabalho pedagógico e lúdico, incentivando o contato da criança internada com a escola, ao mesmo tempo em que trazem o mundo da criança para dentro do hospital”, explica. Na ACE, a professora Roselaine Pietra, gestora acadêmica do curso de pedagogia, já percebe os bons resultados, vendo que as estudantes encontraram sentido em sua formação docente a partir das visitas ao hospital. A pedagogia hospitalar, de acordo com a professora, precisa compreender

SAÚDE EM FOCO

De olho na ergonomia para evitar lesões Ao voltar para o trabalho, depois das férias de verão, fique atento aos cuidados com a ergonomia. Essa ciência estuda a interação do homem com o meio ambiente, analisando suas necessidades, habilidades e limitações. Para quem atua na frente do computador, é preciso cuidar da postura, verificando os dispositivos ergonômicos, a altura do monitor, o apoio para punho e para membros inferiores (pernas), além da regulagem da cadeira. Não se esqueça de realizar a micro pausa, levantando a cada duas horas para contribuir com a circulação sanguínea.

Se sua empresa possui ginástica laboral, aproveite o intervalo para trabalhar a musculatura e diminuir o estresse. “É um momento de descontração e integração da equipe, que trabalha os aspectos físicos, sociais e psicológicos, além de prevenir lesões por esforço repetitivo”, ressalta Greicy Maris Steffens, fisioterapeuta do Serviço de Ação Ergonômica do Hospital Dona Helena.

Os cuidados no trabalho devem ser aliados também com a qualidade de vida. A fisioterapeuta Luciana Gili Vieira Duarte, também do Serviço de Ação Ergonômica, ressalta que ser ativo, durante e após as atividades laborais, diminui os riscos das lesões ocupacionais – por isso, a importância de se iniciar a prática de exercícios regulares, pois o corpo necessita de movimento para se manter saudável. Associada aos exercícios, deve se manter uma alimentação balanceada, incluindo frutas e ingestão de água, principalmente no verão.

HDH INAUGURA SERVIÇO DE CAPELANIA HOSPITALAR O Hospital Dona Helena inaugurou, no início deste ano, o Serviço de Capelania Hospitalar. Voltado para atender as demandas de aconselhamento espiritual, o setor conta com a capelã Mayke Marliese Kegel, que será responsável pelo atendimento de pacientes e familiares.

Serão disponibilizadas duas formas de acolhimento: a visita da capelã aos quartos e plantões na Capela, que fica no primeiro andar do hospital. O acompanhamento de visitas com padres e pastores a pacientes internados também será responsabilidade do serviço. Além disso, a pastora auxiliará as equipes técnicas, tratando de situações que envolvem questões emocionais, em relação a perdas e óbitos. Outras ações estão relacionadas com a capacitação do grupo de agentes solidários, responsáveis pela visitação aos quartos. De acordo com a capelã, a ideia é organizar um curso, com aproximadamente oito módulos, promovendo uma formação holística dos voluntários.

Com esse projeto, o Hospital Dona Helena será a primeira instituição na cidade a oferecer uma capelã em tempo integral. “É uma grande responsabilidade, mas também um aprendizado cotidiano, que irá se moldando de acordo com as necessidades hospitalares”, afirma a pastora.

Profissionais recebem capacitação com base em normas internacionais que o processo de ensino e aprendizagem não exige um espaço/tempo definido, podendo ocorrer em qualquer ambiente em que haja vontade de aprender. Para ela, é necessário também entender a dificuldade que o aluno enfermo tem em retomar as atividades após um tratamento e levar em conta as políticas públicas educacionais inclusivas. “Avalio este projeto como um trabalho ímpar em nosso curso. É um exercício muito positivo para a formação de um educador que tem como princípio incluir todos os seus alunos, onde quer que estejam”, enfatiza.

O Centro de Estudos, Pesquisa, Extensão e Desenvolvimento (Ceped) do Hospital Dona Helena capacitou, no final do ano passado, 71 funcionários para atendimento em parada cardiorrespiratória. Abrangendo médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, o treinamento é baseado nas diretrizes da Advanced Cardiac Life Support (ACLS), da Associação Americana de Cardiologia.

Foram quatro turmas, que receberam aulas expositivas e práticas, nas quais todos os participantes puderam treinar o processo de reanimação. O médico Pierry Otaviano Barbosa, responsável pelo curso, afirma que já é possível observar o progresso dos colegas na prática de reanimação cardiorrespiratória. “Embora seja uma situação de prognóstico ruim, acredito que a agilidade no atendimento traz a possibilidade de diminuição de sequelas pós-evento”, ressalta.

A primeira parte do treinamento foi destinada aos profissionais diretamente ligados ao atendimento ao paciente. A inclusão de outras áreas, como enfermagem e fisioterapia, segundo o médico, contribuiu nas dinâmicas de grupo, pois a reanimação é sempre feita em equipe. A ideia é que o treinamento seja oferecido também aos técnicos de enfermagem.