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JOSÉ MARTINELLI NETO

Utilização de meios virtuais exige cautela e bom senso As facilidades do mundo virtual integraram-se rapidamente à vida dos brasileiros. Com esse espaço, também surgiram os perigos de fraude, roubos e exposição pessoal. Como evitar problemas na internet? O advogado José Martinelli Neto, responsável pelo Núcleo de Direito Digital do Martinelli Advocacia Empresarial, acredita que a questão passa pela educação, conscientização da sociedade e incentivo à pesquisa.

Quais são os principais riscos do espaço virtual? O mundo virtual oferece inúmeras oportunidades e riscos. Desses, os mais comuns são a atuação – isolada ou em conjunto – de criminosos digitais e a superexposição dos usuários, que ocorre em diversos meios, mas principalmente nas redes sociais. A imagem de uma empresa é um de seus maiores bens. Como fazer para mantê-la tanto no “mundo real” quanto no virtual? É necessário um bom trabalho preventivo, que inclua treinamento e aconselhamento dos funcionários. Outra medida importante consiste em assegurar que nome, logotipo e outros símbolos característicos não sejam utilizados de forma indevida, recorrendo ao registro de endereços na internet (mais conhecidos como nomes de domínio) que façam referência, ainda que de forma indireta, à empresa ou instituição. O mundo virtual já está inserido na vida de pessoas, mas a dinâmica das redes sociais ainda é nova. Quais os cuidados para manter uma atividade saudável nesses ambientes e não se expor a situações constrangedoras ou perigosas? Há, sim, alguns cuidados básicos, de fácil execução, e que já se provaram muito eficientes na prevenção de situações constrangedoras, perigosas ou mesmo ilícitas. Entre eles: alteração de senha com um mínimo de frequência; utilização de senhas que não sejam de fácil identificação para outras pessoas; observar, reavaliar e refletir sobre a real necessidade de publicar determinado conteúdo nas redes sociais, seja imagem, vídeo, áudio ou texto; atualizar programas antivírus e outras ferramentas de segurança que o sistema utilizado disponibilize; e nunca abrir e-mails ou endereços de internet que não sejam comprovadamente idôneos. A área do direito já está preparada para enfrentar as questões referentes à internet?

Não tanto quanto deveria, por duas razões: a primeira seria o fato de que, ao contrário das novas tecnologias, a legislação avança de forma muito lenta, o que significa que faltam mecanismos legais que nos permitam melhor defender os interesses das pessoas físicas e jurídicas. A segunda é uma questão cultural, porque não existe, na maioria dos brasileiros, a consciência do quão importante é a educação digital.

“Pessoas físicas e jurídicas se tornaram vítimas recorrentes dos criminosos, que têm as redes sociais como meio para estudo” O Brasil está entre os países com mais crimes virtuais. O que ainda é preciso melhorar nessa área para evitar tantos problemas? O Brasil carece de melhorias em muitos aspectos, mas as mais urgentes seriam: melhoria da educação; incentivo ao estudo e ao desenvolvimento de novas tecnologias; sensibilização da sociedade sobre os riscos e oportunidades da internet e como lidar com essas questões; e criação de ferramentas legais que nos permitam defender a sociedade contra os criminosos virtuais. Como os crimes de internet evoluíram no Brasil? Quais são os principais alvos? Antigamente, os crimes mais graves se restringiam aos ataques de criminosos aos websites de instituições financeiras, fraudes por e-mail e ataques contra a honra, ainda que com alcance e efeitos muito menores. Hoje em dia tais crimes ainda existem, mas novos métodos e alvos surgiram: pessoas físicas e jurídicas se tornaram vítimas recorrentes dos criminosos, que hoje têm as redes sociais como principal veículo para estudo, planejamento e execução de seus crimes. Além disso, os crimes contra a honra se tornaram mais frequentes e com efeitos muito mais severos.

IMPRESSO

DH Notícias Nº 120 • maio/junho 2013

Programa Antitabagismo contribui na recuperação dos pacientes Equipe multidisciplinar acolhe, conscientiza e dá suporte durante internação O Brasil se engaja na luta contra o tabaco com leis que proíbem o fumo em lugares fechados, não autorizam anúncios publicitários com o uso de cigarro, preveem a extinção dos fumódromos, entre outras medidas. Para auxiliar na conscientização, o dia 31 de maio foi instituído como o Dia Mundial sem Tabaco. No Hospital Dona Helena, foram realizadas ações entre funcionários e pacientes, mas o trabalho de prevenção é praticado diariamente com o Programa Antitabagismo.

Se, na triagem inicial, o paciente se declarar fumante, a assistente social da equipe é comunicada. “Nossa função é acolher, fornecendo informações para conscientização e suporte para enfrentar os sintomas de abstinência”, explica Francine Franz de Liz, assistente social. Durante o período em que ficar no hospital, o paciente receberá visitas de um integrante do Programa Antitabagismo. Em casos mais extremos, o médico responsável é contatado para prescrever adesivos repositores de nicotina, que amenizam o mal-estar.

Grupo presta atendimento durante internação e orienta aqueles que desejam parar de fumar

O programa completou dois anos e tem por objetivo atender

A coordenadora do programa, Osmarina Borgmann, percebe que as pessoas estão mais propensas a parar de fumar, sabendo dos malefícios do cigarro, mas muitas vezes não conseguem sozinhas. No Dona Helena, além das orientações durante a internação, os pacientes que desejam parar de fumar são encaminhados para a Secretaria Municipal de Saúde.

100% dos pacientes fumantes com pneumonia, meta que vem sendo cumprida desde o início. A equipe avalia que as pessoas abordadas recebem bem as orientações, o que gera uma estatística de 90% de aceitação. “Procuramos fazer uma abordagem acolhedora para que o paciente não se sinta proibido, mas compreenda as contraindicações que o uso do cigarro pode trazer para sua recuperação”, afirma Kethe Oliveira, psicóloga do programa.

Na rede pública, a pessoa passa pelo “teste de Fargestrom”, que determina o nível de vício pela nicotina, e é encaminhada ao grupo de apoio e tratamento, para acompanhamento mensal. Os atendimentos podem ser desenvolvidos de forma individual ou em grupo, conforme avaliação da equipe.

Violência velada está entre as principais agressões aos idosos No dia 15 de junho, em todo o mundo, ações lembraram que a violência contra o idoso é crime e pode trazer consequências muito ruins. Para marcar a data, o Centro de Convivência da Associação Beneficente Evangélica de Joinville (Abej) partici-

pou da caminhada realizada por entidades na cidade.

Kethe Oliveira, psicóloga do centro de convivência, explica que as agressões cometidas às pessoas da terceira idade podem ser físicas, emocionais e/ou de negligência. Uma das formas mais comuns, de acordo com a profissional, é a violência velada, que ocorre sem que ao menos o agressor perceba. Não ceder o lugar no ônibus para um idoso, não ter paciência e tratá-lo com descaso são exemplos. Na opinião da psicóloga, é importante que a sociedade comece a se preparar para conviver com o idoso, sem discriminá-lo e sem considerá-lo um peso social. A população, com os avanços da medicina, cada vez vive mais e, por isso, é preciso aprender a lidar com as situações que prejudicam essas pessoas, defendendo-as e evitando a violência velada.


Diabetes exige atenção e hábitos saudáveis

Gestão, negócios e saúde em pauta

Doença pode ter poucos sintomas e causar complicações em vários órgãos

Durante quatro dias, Hospital Dona Helena divulgou serviços e informações na Expogestão Um momento para promover networking e divulgar o padrão de qualidade do Hospital Dona Helena. Esses foram os objetivos da participação do hospital na Expogestão 2013, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de maio, em Joinville. Em um dos maiores eventos de Noite de coquetel para visitantes gestão do Sul do país, o HDH esteve presente no congresso, no qual as fisioterapeutas foram responsáveis pelas dinâmicas de pausa, e na Feira de Produtos, Serviços e Soluções Empresariais.

Entre os diferenciais, a realização de teste de memória chamou a atenção dos visitantes do estante. No total, foram feitas 148 avaliações. Para dar dicas de como estimular a atuação no meio laboral, a fisioterapeuta Osmarina Borgmann ministrou o workshop “Descobrindo os cinco sentidos no ambiente laboral”. Com a palestra, a coordenadora do Serviço de Ação Ergonômica do Hospital Dona Helena demonstrou que os funcionários podem ser mais produtivos e criativos utilizando os cinco sentidos e forçando a mente a sair da rotina. “A percepção do que ocorre à nossa volta é essencial para que possamos associar o comportamento seguro ao nosso trabalho”, explicou.

Palestra abordou assédio moral e tarde de artesanato ensinou trabalhos manuais

Evento comemora Dia da Enfermagem

Diretor Técnico: Bráulio Cesar da Rocha Barbosa (CRM 3379).

Dentro do Hospital Dona Helena, a semana de 13 a 17 de maio também foi movimentada, com a comemoração da Semana de Enfermagem. Uma programação repleta de ações diferenciadas foi criada para reconhecer o trabalho dos funcionários que se dedicam ao cuidado do outro.

Produção: Mercado de Comunicação.

Kelin Hummes, gerente de enfermagem, explica que

Uma publicação do Hospital Dona Helena.

Edição e reportagem: Letícia Caroline. Coordenação: Guilherme Diefenthaeler. Analista de Marketing: Gizele Leivas Fotografia: Peninha Machado. Impressão: Ipiranga. Endereço: Rua Blumenau,123, telefone: (47) 3451-3333 – Joinville/SC.

a semana focou nas relações humanas, com apresentação de peça teatral; palestras sobre exposição nas redes sociais, assédio moral e ética nas ações de enfermagem; circuito de educação postual e workshops de trabalhos manuais. “Ser enfermeiro é adquirir confiança do paciente e se relacionar com ele para cuidar e curar. Ter uma atitude positiva quando ninguém mais, nem o paciente, acredita na cura”, afirma. Para ela, a semana ajuda a valorizar aqueles que dispõe de carinho e cuidado ao outro, mesmo sem conhecê-lo.

Troca de experiências em busca de melhores tratamentos A educação continuada, uma das premissas do trabalho no Hospital Dona Helena, tem incluído médicos do corpo clínico e profissionais da saúde que atuam em Joinville. A realização do Fórum de Ciência e Tecnologia Hospitalar, organizado pelo Centro de Estudos, Pesquisa, Extensão e Desenvolvimento (Ceped), deu tão certo que o cronograma prossegue até o fim do ano.

No início de junho, o neurologista Felipe Ibiapina dos Reis, do Serviço de Neurologia do HDH, expôs a experiência de um ano no tratamento de acidente vascular cerebral isquêmico e trombólise. Na segunda quinzena do mês, os médicos Pedro Correa de Magalhães, Hamilton Appel e Paulo Roberto Wille explanaram sobre a abordagem endovascular na neurologia, com foco na neurorradiologia.

Confira a agenda para julho 03/07, às 18h30 – Disfagia na neurologia/fonoaudiologia. Palestrante: Daniela Roos, fonoaudióloga 17/07, às 18h30 – Doença do neurônio motor – ELA/Neurologia. Palestrante: Mário Sérgio Bertelli, neurologista do Serviço de Neurologia do HDH 31/07, às 18h30 – Cefaleia e toxina botulínica/Neurologia. Palestrante: Elcio Piovesan, médico de Curitiba Os encontros ocorrem no auditório no quarto andar do hospital voltados para profissionais da saúde.

26 de junho marca o Dia Nacional da Diabetes. Você conhece essa doença? Sabe que é uma patologia com poucos sintomas e que não se deve esperá-los para fazer exames? A endocrinologista Mariana Selbach Selbach Otero (foto ao lado), da equipe do Núcleo de Atendimento Integral à Mulher (Naim), do Hospital Dona Helena, explica que existem vários tipos, sendo três os mais conhecidos: tipo 1, que ocorre em pessoas mais jovens; tipo 2, que aparece em adultos acima do peso; e aquele que surge na gestação.

a insulina. “As principais consequências são alterações renais, oculares e neuropatia, algumas vezes traduzidas como dor e queimação nas pernas”, explica a médica, alertando que a principal causa de morte nos pacientes diabéticos são as doenças cardiovasculares. “Isso faz com que a expectativa de vida deles possa ser até 10 anos menor do que a população em geral”, afirma.

A diabetes tipo 1 apresenta sintomas como

Nas gestantes, o cuidado deve ser redobrado, uma vez que, dependendo da época de instalação e do controle da doença, ela pode se associar a má formações congênitas, aborto, maior necessidade de cesariana e complicações peri-parto.

sede excessiva, aumento da quantidade de urina, associada à perda de peso. “No tipo 2, o mais frequente, metade dos pacientes não apresentam nenhum sinal ou possuem sintomas pouco específicos”, relata.

Para tratar a doença, é preciso mudar os hábitos de vida, cuidando da alimentação e incluindo atividade física ao dia a dia. Se necessário, o tratamento com remédios pode ser feito com comprimidos e medicações injetáveis, como

A médica afirma que é possível prevenir o aparecimento da diabetes, fazendo exames constantes, com acompanhamento médico, praticando atividade física regular e mantendo uma alimentação balanceada.

Brigada de Emergência prepara semana de conscientização A equipe de 50 brigadistas do Hospital Dona Helena promove, entre os dias 8 e 12 de julho, a Semana da Brigada de Emergência. Neste ano, o tema “Prevenção e cuidados no lar e no ambiente de trabalho” será trabalhada com apresentação de simulados e demonstração de equipamentos.

Para o coordenador da Brigada de Emergência, Waldemiro de Oliveira Junior, a presença de um grupo como esse dentro do hospital garante segurança, confiança e demonstra o espírito de solidariedade da equipe. “Para quem trabalha ou visita o hospital, é importante saber que contam com um grupo que poderá ajudá-los em determinadas situações”, destaca.

No primeiro semestre de 2013, a Brigada de Emergência desenvolveu ações

Parte da equipe responsável pelos trabalhos

diversificadas dentro da instituição, envolvendo treinamentos setoriais e blitz educativa, além do treinamento operacional dos voluntários que fazem parte do grupo.

Sipat 2013 aborda qualidade de vida A prevenção esteve em pauta no hospital no mês de junho. A equipe da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) realizou a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), entre os dias 17 e 21 de junho. Neste ano, o grupo abordou o tema “Qualidade de vida, a gente faz”, trazendo palestras e apresentações teatrais relacionadas ao cuidado do bem-estar pessoal, familiar e dos colegas de trabalho. Para Paulo Silva, presidente da Cipa, a realização desse tipo de evento é importante para promover um momento de pausa entre a equipe, fazendo-os refletir sobre as rotinas. “Com essa abordagem, os funcionários podem avaliar seu trabalho e aprimorar cada vez mais o atendimento humanizado”, afirma.


Diabetes exige atenção e hábitos saudáveis

Gestão, negócios e saúde em pauta

Doença pode ter poucos sintomas e causar complicações em vários órgãos

Durante quatro dias, Hospital Dona Helena divulgou serviços e informações na Expogestão Um momento para promover networking e divulgar o padrão de qualidade do Hospital Dona Helena. Esses foram os objetivos da participação do hospital na Expogestão 2013, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de maio, em Joinville. Em um dos maiores eventos de Noite de coquetel para visitantes gestão do Sul do país, o HDH esteve presente no congresso, no qual as fisioterapeutas foram responsáveis pelas dinâmicas de pausa, e na Feira de Produtos, Serviços e Soluções Empresariais.

Entre os diferenciais, a realização de teste de memória chamou a atenção dos visitantes do estante. No total, foram feitas 148 avaliações. Para dar dicas de como estimular a atuação no meio laboral, a fisioterapeuta Osmarina Borgmann ministrou o workshop “Descobrindo os cinco sentidos no ambiente laboral”. Com a palestra, a coordenadora do Serviço de Ação Ergonômica do Hospital Dona Helena demonstrou que os funcionários podem ser mais produtivos e criativos utilizando os cinco sentidos e forçando a mente a sair da rotina. “A percepção do que ocorre à nossa volta é essencial para que possamos associar o comportamento seguro ao nosso trabalho”, explicou.

Palestra abordou assédio moral e tarde de artesanato ensinou trabalhos manuais

Evento comemora Dia da Enfermagem

Diretor Técnico: Bráulio Cesar da Rocha Barbosa (CRM 3379).

Dentro do Hospital Dona Helena, a semana de 13 a 17 de maio também foi movimentada, com a comemoração da Semana de Enfermagem. Uma programação repleta de ações diferenciadas foi criada para reconhecer o trabalho dos funcionários que se dedicam ao cuidado do outro.

Produção: Mercado de Comunicação.

Kelin Hummes, gerente de enfermagem, explica que

Uma publicação do Hospital Dona Helena.

Edição e reportagem: Letícia Caroline. Coordenação: Guilherme Diefenthaeler. Analista de Marketing: Gizele Leivas Fotografia: Peninha Machado. Impressão: Ipiranga. Endereço: Rua Blumenau,123, telefone: (47) 3451-3333 – Joinville/SC.

a semana focou nas relações humanas, com apresentação de peça teatral; palestras sobre exposição nas redes sociais, assédio moral e ética nas ações de enfermagem; circuito de educação postual e workshops de trabalhos manuais. “Ser enfermeiro é adquirir confiança do paciente e se relacionar com ele para cuidar e curar. Ter uma atitude positiva quando ninguém mais, nem o paciente, acredita na cura”, afirma. Para ela, a semana ajuda a valorizar aqueles que dispõe de carinho e cuidado ao outro, mesmo sem conhecê-lo.

Troca de experiências em busca de melhores tratamentos A educação continuada, uma das premissas do trabalho no Hospital Dona Helena, tem incluído médicos do corpo clínico e profissionais da saúde que atuam em Joinville. A realização do Fórum de Ciência e Tecnologia Hospitalar, organizado pelo Centro de Estudos, Pesquisa, Extensão e Desenvolvimento (Ceped), deu tão certo que o cronograma prossegue até o fim do ano.

No início de junho, o neurologista Felipe Ibiapina dos Reis, do Serviço de Neurologia do HDH, expôs a experiência de um ano no tratamento de acidente vascular cerebral isquêmico e trombólise. Na segunda quinzena do mês, os médicos Pedro Correa de Magalhães, Hamilton Appel e Paulo Roberto Wille explanaram sobre a abordagem endovascular na neurologia, com foco na neurorradiologia.

Confira a agenda para julho 03/07, às 18h30 – Disfagia na neurologia/fonoaudiologia. Palestrante: Daniela Roos, fonoaudióloga 17/07, às 18h30 – Doença do neurônio motor – ELA/Neurologia. Palestrante: Mário Sérgio Bertelli, neurologista do Serviço de Neurologia do HDH 31/07, às 18h30 – Cefaleia e toxina botulínica/Neurologia. Palestrante: Elcio Piovesan, médico de Curitiba Os encontros ocorrem no auditório no quarto andar do hospital voltados para profissionais da saúde.

26 de junho marca o Dia Nacional da Diabetes. Você conhece essa doença? Sabe que é uma patologia com poucos sintomas e que não se deve esperá-los para fazer exames? A endocrinologista Mariana Selbach Selbach Otero (foto ao lado), da equipe do Núcleo de Atendimento Integral à Mulher (Naim), do Hospital Dona Helena, explica que existem vários tipos, sendo três os mais conhecidos: tipo 1, que ocorre em pessoas mais jovens; tipo 2, que aparece em adultos acima do peso; e aquele que surge na gestação.

a insulina. “As principais consequências são alterações renais, oculares e neuropatia, algumas vezes traduzidas como dor e queimação nas pernas”, explica a médica, alertando que a principal causa de morte nos pacientes diabéticos são as doenças cardiovasculares. “Isso faz com que a expectativa de vida deles possa ser até 10 anos menor do que a população em geral”, afirma.

A diabetes tipo 1 apresenta sintomas como

Nas gestantes, o cuidado deve ser redobrado, uma vez que, dependendo da época de instalação e do controle da doença, ela pode se associar a má formações congênitas, aborto, maior necessidade de cesariana e complicações peri-parto.

sede excessiva, aumento da quantidade de urina, associada à perda de peso. “No tipo 2, o mais frequente, metade dos pacientes não apresentam nenhum sinal ou possuem sintomas pouco específicos”, relata.

Para tratar a doença, é preciso mudar os hábitos de vida, cuidando da alimentação e incluindo atividade física ao dia a dia. Se necessário, o tratamento com remédios pode ser feito com comprimidos e medicações injetáveis, como

A médica afirma que é possível prevenir o aparecimento da diabetes, fazendo exames constantes, com acompanhamento médico, praticando atividade física regular e mantendo uma alimentação balanceada.

Brigada de Emergência prepara semana de conscientização A equipe de 50 brigadistas do Hospital Dona Helena promove, entre os dias 8 e 12 de julho, a Semana da Brigada de Emergência. Neste ano, o tema “Prevenção e cuidados no lar e no ambiente de trabalho” será trabalhada com apresentação de simulados e demonstração de equipamentos.

Para o coordenador da Brigada de Emergência, Waldemiro de Oliveira Junior, a presença de um grupo como esse dentro do hospital garante segurança, confiança e demonstra o espírito de solidariedade da equipe. “Para quem trabalha ou visita o hospital, é importante saber que contam com um grupo que poderá ajudá-los em determinadas situações”, destaca.

No primeiro semestre de 2013, a Brigada de Emergência desenvolveu ações

Parte da equipe responsável pelos trabalhos

diversificadas dentro da instituição, envolvendo treinamentos setoriais e blitz educativa, além do treinamento operacional dos voluntários que fazem parte do grupo.

Sipat 2013 aborda qualidade de vida A prevenção esteve em pauta no hospital no mês de junho. A equipe da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) realizou a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), entre os dias 17 e 21 de junho. Neste ano, o grupo abordou o tema “Qualidade de vida, a gente faz”, trazendo palestras e apresentações teatrais relacionadas ao cuidado do bem-estar pessoal, familiar e dos colegas de trabalho. Para Paulo Silva, presidente da Cipa, a realização desse tipo de evento é importante para promover um momento de pausa entre a equipe, fazendo-os refletir sobre as rotinas. “Com essa abordagem, os funcionários podem avaliar seu trabalho e aprimorar cada vez mais o atendimento humanizado”, afirma.


JOSÉ MARTINELLI NETO

Utilização de meios virtuais exige cautela e bom senso As facilidades do mundo virtual integraram-se rapidamente à vida dos brasileiros. Com esse espaço, também surgiram os perigos de fraude, roubos e exposição pessoal. Como evitar problemas na internet? O advogado José Martinelli Neto, responsável pelo Núcleo de Direito Digital do Martinelli Advocacia Empresarial, acredita que a questão passa pela educação, conscientização da sociedade e incentivo à pesquisa.

Quais são os principais riscos do espaço virtual? O mundo virtual oferece inúmeras oportunidades e riscos. Desses, os mais comuns são a atuação – isolada ou em conjunto – de criminosos digitais e a superexposição dos usuários, que ocorre em diversos meios, mas principalmente nas redes sociais. A imagem de uma empresa é um de seus maiores bens. Como fazer para mantê-la tanto no “mundo real” quanto no virtual? É necessário um bom trabalho preventivo, que inclua treinamento e aconselhamento dos funcionários. Outra medida importante consiste em assegurar que nome, logotipo e outros símbolos característicos não sejam utilizados de forma indevida, recorrendo ao registro de endereços na internet (mais conhecidos como nomes de domínio) que façam referência, ainda que de forma indireta, à empresa ou instituição. O mundo virtual já está inserido na vida de pessoas, mas a dinâmica das redes sociais ainda é nova. Quais os cuidados para manter uma atividade saudável nesses ambientes e não se expor a situações constrangedoras ou perigosas? Há, sim, alguns cuidados básicos, de fácil execução, e que já se provaram muito eficientes na prevenção de situações constrangedoras, perigosas ou mesmo ilícitas. Entre eles: alteração de senha com um mínimo de frequência; utilização de senhas que não sejam de fácil identificação para outras pessoas; observar, reavaliar e refletir sobre a real necessidade de publicar determinado conteúdo nas redes sociais, seja imagem, vídeo, áudio ou texto; atualizar programas antivírus e outras ferramentas de segurança que o sistema utilizado disponibilize; e nunca abrir e-mails ou endereços de internet que não sejam comprovadamente idôneos. A área do direito já está preparada para enfrentar as questões referentes à internet?

Não tanto quanto deveria, por duas razões: a primeira seria o fato de que, ao contrário das novas tecnologias, a legislação avança de forma muito lenta, o que significa que faltam mecanismos legais que nos permitam melhor defender os interesses das pessoas físicas e jurídicas. A segunda é uma questão cultural, porque não existe, na maioria dos brasileiros, a consciência do quão importante é a educação digital.

“Pessoas físicas e jurídicas se tornaram vítimas recorrentes dos criminosos, que têm as redes sociais como meio para estudo” O Brasil está entre os países com mais crimes virtuais. O que ainda é preciso melhorar nessa área para evitar tantos problemas? O Brasil carece de melhorias em muitos aspectos, mas as mais urgentes seriam: melhoria da educação; incentivo ao estudo e ao desenvolvimento de novas tecnologias; sensibilização da sociedade sobre os riscos e oportunidades da internet e como lidar com essas questões; e criação de ferramentas legais que nos permitam defender a sociedade contra os criminosos virtuais. Como os crimes de internet evoluíram no Brasil? Quais são os principais alvos? Antigamente, os crimes mais graves se restringiam aos ataques de criminosos aos websites de instituições financeiras, fraudes por e-mail e ataques contra a honra, ainda que com alcance e efeitos muito menores. Hoje em dia tais crimes ainda existem, mas novos métodos e alvos surgiram: pessoas físicas e jurídicas se tornaram vítimas recorrentes dos criminosos, que hoje têm as redes sociais como principal veículo para estudo, planejamento e execução de seus crimes. Além disso, os crimes contra a honra se tornaram mais frequentes e com efeitos muito mais severos.

IMPRESSO

DH Notícias Nº 120 • maio/junho 2013

Programa Antitabagismo contribui na recuperação dos pacientes Equipe multidisciplinar acolhe, conscientiza e dá suporte durante internação O Brasil se engaja na luta contra o tabaco com leis que proíbem o fumo em lugares fechados, não autorizam anúncios publicitários com o uso de cigarro, preveem a extinção dos fumódromos, entre outras medidas. Para auxiliar na conscientização, o dia 31 de maio foi instituído como o Dia Mundial sem Tabaco. No Hospital Dona Helena, foram realizadas ações entre funcionários e pacientes, mas o trabalho de prevenção é praticado diariamente com o Programa Antitabagismo.

Se, na triagem inicial, o paciente se declarar fumante, a assistente social da equipe é comunicada. “Nossa função é acolher, fornecendo informações para conscientização e suporte para enfrentar os sintomas de abstinência”, explica Francine Franz de Liz, assistente social. Durante o período em que ficar no hospital, o paciente receberá visitas de um integrante do Programa Antitabagismo. Em casos mais extremos, o médico responsável é contatado para prescrever adesivos repositores de nicotina, que amenizam o mal-estar.

Grupo presta atendimento durante internação e orienta aqueles que desejam parar de fumar

O programa completou dois anos e tem por objetivo atender

A coordenadora do programa, Osmarina Borgmann, percebe que as pessoas estão mais propensas a parar de fumar, sabendo dos malefícios do cigarro, mas muitas vezes não conseguem sozinhas. No Dona Helena, além das orientações durante a internação, os pacientes que desejam parar de fumar são encaminhados para a Secretaria Municipal de Saúde.

100% dos pacientes fumantes com pneumonia, meta que vem sendo cumprida desde o início. A equipe avalia que as pessoas abordadas recebem bem as orientações, o que gera uma estatística de 90% de aceitação. “Procuramos fazer uma abordagem acolhedora para que o paciente não se sinta proibido, mas compreenda as contraindicações que o uso do cigarro pode trazer para sua recuperação”, afirma Kethe Oliveira, psicóloga do programa.

Na rede pública, a pessoa passa pelo “teste de Fargestrom”, que determina o nível de vício pela nicotina, e é encaminhada ao grupo de apoio e tratamento, para acompanhamento mensal. Os atendimentos podem ser desenvolvidos de forma individual ou em grupo, conforme avaliação da equipe.

Violência velada está entre as principais agressões aos idosos No dia 15 de junho, em todo o mundo, ações lembraram que a violência contra o idoso é crime e pode trazer consequências muito ruins. Para marcar a data, o Centro de Convivência da Associação Beneficente Evangélica de Joinville (Abej) partici-

pou da caminhada realizada por entidades na cidade.

Kethe Oliveira, psicóloga do centro de convivência, explica que as agressões cometidas às pessoas da terceira idade podem ser físicas, emocionais e/ou de negligência. Uma das formas mais comuns, de acordo com a profissional, é a violência velada, que ocorre sem que ao menos o agressor perceba. Não ceder o lugar no ônibus para um idoso, não ter paciência e tratá-lo com descaso são exemplos. Na opinião da psicóloga, é importante que a sociedade comece a se preparar para conviver com o idoso, sem discriminá-lo e sem considerá-lo um peso social. A população, com os avanços da medicina, cada vez vive mais e, por isso, é preciso aprender a lidar com as situações que prejudicam essas pessoas, defendendo-as e evitando a violência velada.


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