Jornal Matiz

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O caminho dos ciclistas Mesmo com trecho especial, obstáculos ainda permanecem.

Para não sair pelo ralo Você sabe o que é cobrado na conta de água? Descubra aqui.

Feira do Livro Novembro abre o mês dos livros na cidade.


Editorial: Esta edição do jornal Matiz abarcamos dois meses: outubro e novembro. Devido ao período de recesso acadêmico que marcou a transição do primeiro para o segundo semestre, tivemos que parar as atividades de produção do periódico. Assim, retornamos com nosso décimo número, com energia renovada para mais um período de produção jornalística. Neste número a reportagem de capa mostra o uso das ciclovias na cidade, questionando a pertinência da extensão desses corredores para ciclistras no centro da cidade. Além, noticiamos a festa do padroeiro, no mês de outubro; e a feira do livro, em novembro. Trazemos, ainda, uma matéria de serviço ilustrada sobre a conta de água. Boa leitura a todos! Profa. Joseline Pippi Editora Geral

Expediente: Ano II / Edição 10 / Out/Nov de 2014. Matiz é o jornal-laboratório da Agência i4. Coordenação e Edição Geral: Profa. Dra. Joseline Pippi (MTb) 12.164. Reportagem e diagramação: Bianca Garcia e Léslie Bernicker. Colaboradora desta edição: Ritiele Ramos. Periodicidade: mensal Edição flip disponível nos seguintes sites: Agência i4: < http://200.132.142.12/site/> Plataforma ISSUU: <http://issuu.com> Foto de capa: Bianca Garcia


A imagem mais conhecida do padroeiro de São Borja

Outubro foi o mês do padroeiro Texto e fotos de Bianca Garcia

São Francisco de Borja é anualmente homenageado no mês de outubro. Na cidade que leva seu nome os festejos iniciaram no dia 1º, com missas às 19h na igreja matriz. A data congregou devotos de toda a cidade, que saíram de suas paróquias para celebrar em comunidade. Foram nove dias de oração, que terminaram no dia 10 com procissão e missa solene, além da tradicional festa em honra ao padroeiro.


Para os católicos, outubro é dedicado à celebração da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Em São Borja, cidade de tradição missioneira, o dia 10 é celebrado como o dia do padroeiro da cidade, modo de homenagear Francisco de Borja, um dos nomes mais conhecidos da Companhia de Jesus, ordem que teve como missão evangelizar o Novo Mundo, no século XVI. Não há registros de quando a novena em homenagem ao santo teve início, mas tradicionalmente ela é organizada pelo pároco da Igreja Matriz, cargo atualmente ocupado pelo padre Aodomar Wadscher, 29, que assumiu a paróquia em fevereiro. “Queremos trazer o povo para a igreja”, afirma Aodomar, na expectativa sobre sua primeira novena na cidade. Com o lema “queremos ser Igreja, sacramento de Jesus Cristo, a exemplo de São Francisco de

Borja”, a festa pretendeu envolver todos os setores da comunidade. “Queremos explorar a benção de Deus sobre os mais diversos ofícios, para que nós, em fraternidade, possamos construir uma São Borja mais igualitária que vive no amor e na paz de Cristo”, explicou o pároco. Cada dia da novena foi dedicado a um ofício: profissionais da saúde, educação, segurança, militares. Oportunidade de render homenagens ao santo e pedir proteção. No dia 10, data escolhida para celebrar vida e obra do santo junto ao aniversário do município, aconteceu a procissão que teve início no Centro de Formação Tereza Verzeri, às 10h, encerrando com a Missa Campal em frente à Igreja Matriz, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Aloísio Dilli. Ao meio dia houve confraternização com almoço festivo, no salão paroquial.

Francisco de Borja na história *São Borja foi fundada em 1682 pelo padre espanhol Francisco Garcia. No ano de 1801, passou ao domínio português através da conquista do território das missões por Borges do Canto, Gabriel de Almeida e Manoel dos Santos Pedroso. Francisco de Borja já foi padroeiro desde a fundação, quando foi instituído o primeiro povoado jesuítico e São Borja um dos Sete Povos das Missões. Francisco foi canonizado em 1671. “Quando ele contemplou a rainha em sua morte, levando-a ao funeral, percebeu como a vida é deteriorável. Essa situação tocou-o profundamente e ele decidiu se entregar a Deus e ter uma vida religiosa”, contou pároco da Igreja Matriz. *Francisco de Borja teve uma vida normal, era filho do terceiro Duque de Gandia e tinha parentesco com Fernando I de Aragão (Espanha). Aos 18 anos casou-se com Leonor De Castro Melo e Menezes, com quem teve oito filhos. Perdeu seu pai e viuvou cedo, tendo de cuidar de sua família sozinho e mais tarde tornou-se Vice Rei Catalunha. Era conhecido como “Duque Santo”, muito querido por seus súditos devido a sua bondade. Após o falecimento da rainha Isabel, decidiu seguir a carreira religiosa: “Nunca mais servirei um senhor que possa vir a morrer!” é uma de suas falas mais reconhecidas. Permaneceu 10 anos com esse desejo, até seus filhos crescerem e poderem seguir suas vidas independentes. Depois desse período, ingressou na igreja católica, chegando ao cargo máximo de terceiro Superior Geral da Companhia de Jesus.

Missa de abertura da novena em honra ao padroeiro reuniu os fiéis na Igreja Matriz.


A Feira do Livro de São Borja acontece anualmente e busca despertar a curiosidade dos leitores-mirins.

O que você vai ler? Entrevistas: Léslie Bernicker e Ritieli Ramos Fotos: Léslie Bernicker

De 5 a 8 de novembro ocorreu a 29ª Feira do livro de São Borja, evento realizado anualmente pela Prefeitura de São Borja em parceria com outras instituições. A Feira contou com lançamento de livros, shows musicais, atividades artísticas e venda de livros. O Matiz realizou entrevista com a Patronesse, Cátia Castilho Simon e o Escritor Homenageado, Marcelo da Silva Rocha, procurando saber como eles percebem a importância da Feira, a literatura entre os jovens e a profusão do mercado de e-books no Brasil.


Cátia Castilho Simon Doutora em literatura brasileira pela UFRGS. Coordenou o setor de comunicação da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, quando foi co-organizadora do livro “Utopia e democracia na escola cidadã” e participou da organização do livro de ensaios “Prestando contas: pesquisa em literatura brasileira”. Atualmente é professora na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Cátia Simon é a Patronesse da 29ª Feira do Livro de São Borja, na qual deu uma sessão de autógrafos do seu novo livro “Nos Labirintos da Realidade: Um diálogo de Clarice Lispector com Machado de Assis”.

Como você se sente em ser homenageada na Feira do Livro? Considero uma honra imensa ser homenageada na Feira do Livro de São Borja, não somente ser essa a terra dos presidentes, Getúlio Vargas e João Goulart, e do atual governador do estado, Tarso Genro, mas também por ser o lugar que o grande poeta Apparicio Silva Rillo escolheu para viver e morrer. Soma-se a tudo isso , o fato da minha família morar aqui, ter dois irmãos são-borjenses e meu marido ter recebido o título de cidadão, fortalecendo o vínculo e o amor por essa cidade. Qual a importância em sua opinião da Feira em São Borja? Da mesma forma que Porto Alegre renova-se culturalmente há 60 anos através da Feira, penso que para São Borja essa oportunidade de viver e respirar a cultura é imprescindível, tanto que está na 29ª edição. Qual a melhor forma de incentivar a leitura entre os jovens? Não tenho dúvida de que há dois espaços de fundamental importância para incentivar a leitura entre os jovens: o da família e o da escola. Desenvolvi, por dez anos Oficina de Leitura e Produção Textual, na EMEF Gabriel Obino, em Porto Alegre. Nesse espaço e no da sala de aula percebi claramente que a leitura tem que proporcionar o diálogo e a reflexão. Os jovens, felizmente, não aceitam mais esteriótipos, querem debater, e a literatura é um excelente ponto de partida e de chegada. É o viés por onde podem sonhar e traçar seus destinos. Qual a sua contribuição para o mundo da literatura? Minha contribuição para o mundo

da literatura certamente vincula-se à disseminação dessa paixão para alunos, amigos, familiares, público em geral. Sou uma eterna estudiosa da área e, felizmente, tenho o resto da vida para continuar aprendendo. De maneira divertida, divido com o Luiz Fernando Verissimo o mesmo sentimento: “tenho inveja de quem fala que não tem nada para ler”. Como você percebe o crescimento da venda de e-books no Brasil? Considero-me uma pessoa que foi fisgada pelos recursos tecnológicos. Penso que democratiza ainda mais o acesso à leitura, pois os preços são bem acessíveis e os textos são veiculados na íntegra. Não acredito que o mesmo vá acabar com a publicação em papel, isso é uma bobagem. Da mesma forma que os cinemas não acabaram com a invenção dos dvds. Acredito que pode influenciar no mercado editorial de forma positiva para nós, leitores. Aliás, já percebo isso nas grandes livrarias e nas vendas pela internet. Qual mensagem você deixa de incentivo aos leitores? Procure um assunto, um tema, uma curiosidade e busque suas leituras. Todas as leituras contribuem ao propósito de dar sentido ao que vivemos, ao que sentimos, ao que aspiramos. Leiam muito. Diversifiquem as fontes de leitura. Não leia apenas o jornal tal, a mesma revista, o mesmo autor, o mesmo gênero, procurem diversas e contraditórias visões de mundo, para então fazer a sua escolha. Não permita que escolham por você. Não existe imparcialidade no mundo da escrita, seja ela ficcional ou não. Em tudo a subjetividade fala, às vezes grita.


Marcelo da Silva Rocha Doutor em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Coordenou o Curso de Letras da Universidade da Campanha, campus universitário de Alegrete. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus São Borja. Integra os Projetos de Extensão Sessão Pipoquinha. Marcelo Rocha é o Escritor Homenageada da 29ª Feira do Livro de São Borja, na qual aconteceu o lançamento do livro “Quarta de Cinzas: Primeiras epifanias literárias (contos)” em conjunto com seus alunos.

Como você se sente em ser homenageado na Feira do Livro? Sinto-me honrado e feliz por terem lembrado de meu trabalho. Penso, ainda, que a maior homenagem que um escritor pode receber, na realidade, é ser lido, contestado e discutido por seus leitores, numa partilha social, como é próprio do ato de leitura. Nesse sentido, um evento como a Feira é de vital importância para a democratização do livro. Qual a importância em sua opinião da Feira em São Borja? A Feira do Livro de São Borja é relevante na medida em que, ao levar a literatura a um espaço público, a Praça, acaba por desconstruir a ideia de que o processo de leitura deve acontecer apenas mediado pelo ensino formal. A despeito de ser professor, acredito que a literatura – especialmente de ficção – é um ato de fruição que pode – e deve! – ser estimulado no contato cotidiano com a família e com os amigos, na partilha aprazível da busca do conhecimento, que nos fundamenta como seres humanos. Qual a melhor forma de incentivar a leitura entre os jovens? Ao contrário do que se pensa, de que a leitura e a escrita são rarefeitas entre os jovens, eu penso – tal como asseverou Umberto Eco – que vivemos uma época da palavra. Nas redes sociais, por exemplo, a despeito da profusão de imagens, há uma necessidade de elaborações textuais, seja na comunicação com os amigos, ou ainda, na fundamentação de um argumento para sustentar sua opinião. Entendo que a melhor forma de incentivar a leitura é mostrar o que Evanildo Bechara já definiu como “poliglotismo linguístico”, isto é, compreender as diferenças

dos discursos que usamos em distintas ocasiões e, na medida do possível, mostrar a importância da leitura para a compreensão da nossa identidade e do contexto histórico e social em que vivemos. Qual a sua contribuição para o mundo da literatura? Não sou pretensioso o bastante para achar que tenho dado grande contribuição para o mundo da literatura. Concordo com Jorge Luis Borges, escritor argentino, que diz: “alguns se jactam dos livros que escreveram; eu me orgulho daqueles que li”. Como você percebe o crescimento da venda de e-books no Brasil? Penso que, independente do suporte, o desejo que faz com que as pessoas procurem a literatura é o gosto pelas narrativas, pelas histórias. Na verdade, a narrativa transcende o livro tradicional ou o e-book, a narrativa afigura-se, diariamente, em nossas vidas. Qual mensagem você deixa de incentivo aos leitores? Peço aos leitores que procurem a leitura como um ato de fruição, de gosto. A literatura deve ser instigada, a partir do prazer pelo texto. A leitura antecipa experiências ou precede vivências, ajuda-nos na compreensão de quem somos e, com isso, nos instrumentaliza para a nossa existência cotidiana. A leitura é um ato de partilha, pois, quando lemos, cotejamos o texto com nossa realidade e queremos partilhar o que foi lido com outras pessoas. Por todos esses motivos, é que vale a pena descobrir o valor social e o humano presentes na singela simbologia do ato de ler.


Por onde trafegam nossos ciclistas? Reportagem e Fotos de Bianca Garcia Ilustrações de Léslie Bernicker

São Borja é uma cidade de 66 mil habitantes onde seis mil ciclistas disputam espaço com cerca de 30 mil carros em ruas estreitas e não planejadas para o tráfego compartilhado. Tanto a falta de espaço adequado como o desconhecimento das normas de conduta no trânsito por parte da população (motoristas, ciclistas e pedestres), podem transformar uma simples pedalada pela cidade numa verdadeira odisseia. Quem anda pelas ruas no centro percebe o grande número de pessoas que fazem uso da bicicleta como principal meio de trans-

porte. Jovens, idosos, mulheres, crianças: não há limite de idade para quem utilizada este veículo. Na verdade o número de bicicletas circulando pelo centro da cidade sempre foi grande, o que mudou foi o número de carros. Esse aumento exigiu adaptações na organização do tráfego como medida para facilitar o fluxo dos veículos e também para prevenir acidentes. Há dois anos o Plano de Mobilidade Urbana (PMU) estabeleceu a construção de ciclovias nas ruas preferenciais que ligam o centro e o bairro do Passo – vias onde o movimento de ciclistas é mais intenso. O primeiro trecho de ciclovias já está pronto e em uso. As ruas Venâncio Aires (sentido centro-bairro) e Júlio Tróis (sentido

Dicas de segurança para os ciclistas: - Sempre que possível e viável, para chegar ao seu destino, evite ruas muito movimentadas (grandes avenidas, rodovias); - Equipe sua bicicleta com equipamentos obrigatórios de segurança, são eles: espelho retrovisor esquerdo, campainha, refletores (olhos de gato) dianteiro, traseiro e laterais.


bairro-centro) receberam novo asfalto e blocos de concreto pintados de vermelho para assinalar o espaço de circulação destinado exclusivamente aos ciclistas. Ambas vias são largas e acomodam bem a ciclovia, estacionamento e pista de rolamento. No centro da cidade as ciclovias estão planejadas para as ruas Cândido Falcão e General Marques, trechos mais movimentados em horário de pico. O ex-secretário Élcio Carvalho, da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito (SMSPT), um dos responsáveis pela implementação das ciclovias, afirma que foi realizado um estudo de fluxo nas vias do centro com o objetivo de propor um modo eficaz de não complicar ainda mais o trânsito no local. A solução encontrada foi criar uma ciclovia temporária. “Se conseguirmos implantar o primeiro passo, que é o estacionamento rotativo, onde teremos um controle de tempo dos veículos, vai ser muito mais fácil implantarmos uma ciclovia temporária, pois, a partir daquele momento ele, motorista, já está

- Respeite sempre o pedestre, não transite pelas calçadas, dê preferência de passagem a ele, quando estiver atravessando a via, seja na faixa a ele destinada ou não. Lembre-se ele é mais frágil!

- Use capacete, roupas apropriadas, claras e coloridas; - Circule, preferencialmente, onde houver ciclo faixas ou ciclovias, conforme as circunstâncias locais; - Sinalize sempre a intenção de realizar alguma manobra.

avisado que não poderá estacionar naquele local” explica Élcio. Mas não é suficiente apenas ter espaço para circular. A população deve saber que existe uma hierarquia no trânsito. Para o Instrutor de Trânsito Lindolfo Hardt, todos devem contribuir para que a convivência seja harmoniosa, evitando acidentes. “A bicicleta exige dos demais um cuidado especial, assim como é exigido de sua parte em relação aos pedestres. A bicicleta faz parte do dia a dia da nossa cidade e participa do complexo sistema de interações no trânsito”, afirma. Outro problema recorrente é o uso das ciclovias por pedestres. Muitas calçadas encontram-se em mau estado, forçando as pessoas a caminharem pela via dos ciclistas, o que tranca o trânsito e ainda pode causar acidentes. Desde a liberação dos corredores, os ciclistas são obrigados a dividir espaço com pessoas de diferentes idades, que, por falta de calçadas adequadas para circular, acabam utilizando a via exclusiva dos ciclistas. Para

- Respeite sempre a sinalização, (semáforos, faixas destinada à pedestres e placas de regulamentação); - Cuidado nas conversões e cruzamentos, estes são os locais de maior índice de acidentes com ciclistas;

- Cuidado com veículos estacionados, uma porta pode se abrir a qualquer momento! - Atenção com saídas de garagem; - Mantenha fila única quando estiver em grupo;


Pedro de Moura, ciclista de 63 anos, compartilhar o espaço com os pedestres é problemático. “O pessoal deveria arrumar suas calçadas e usar corretamente as ciclovias, cada qual no seu lugar, afirma. Além dos pedestres, muitas vezes os próprios ciclistas desconhecem as regras de boa conduta no trânsito. “Pela cultura das pessoas, pensam que bicicleta pode andar em qualquer lugar, na contra mão, nas calçadas, a maioria das pessoas que fazem uso da bicicleta são senhores de certa idade, que não foram educados adequadamente sobre esse uso correto”, enfatiza. A SMSPT tem projetos que visam a difusão de informações, principalmente sobre os direitos e deveres dos ciclistas no trânsito, para tentar contornar alguns problemas, porém com efeitos a longo prazo. “Um dos projetos que temos é trabalhar essa educação diretamente no bairro, em associações,

levando esse público alvo à palestras e tentar conversar com eles e mostrar que aquilo ali, mais do que ser uma infração de transito, é uma questão de segurança” ressalta. A pedido da população, foi instalado há quatro meses na praça XV de Novembro um estacionamento especial para ciclistas, na tentativa de evitar que houvesse bicicletas acorrentadas em postes e árvores nocentro da cidade. O espaço ainda é pouco utilizado. De acordo com Pedro, aopsentado que circula por toda a cidade de bicicleta, a ciclovia trouxe tranquilidade, mas depende da colaboração de todos. “Costumo ver ciclistas na contra mão, pedestres desviando das calçadas e usando as ruas, e nos atrapalhando. E aí está o perigo de haver acidentes. Gostaria que a ciclovia se expandisse, pois apesar dos eventuais transtrnos, está dando certo”, diz.

O Código de Trânsito Brasileiro, em 1998, trata a bicicleta como veículo de propulsão humana, implantando o direito do ciclista de trafegar pelas ruas e estradas das cidades do país.


Art. 68. É assegurada ao ciclista a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres.

Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclo faixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento (rua), no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.


Entenda sua conta de água Por Léslie Bernicker

Ploc...

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Este mês João teve uma surpresa: a conta d’água indicou aumento no consumo. Preocupado não apenas em economizar, mas também em evitar o desperdício, pediu aos familiares que atentassem para o uso de água. Para sua surpresa, foi seu filho de seis anos quem fez uma pergunta inesperada: “pai, o que é cobrado na nossa conta de água?”. João não sabia o que responder. E você, sabe como é feita a cobrança de água?

O que é ? cobrado

rpor: o se a t s o p m é co de água A conta onsumo to é o c o , o ic viço bás O abastecimen sendo to. e o esgo o de impostos, nsuent lume co o o v único is o d , além rentes a cobrado xas refe a t s a n e manumido, ap goto e s e e d to goto tratamen o. O es iç v r e s do com o tenção e acordo ou d o d a r é cob umo de cons da volume mínimo volume . categoria

C o m o economizar? Além de verificar a existência de vazamentos escondidos, um modo eficaz de economia é armazenar a água da máquina de lavar roupas para outros fins, como lavar calçadas ou carros. Armazenar a água da chuva também pode servir para regar plantas e jardins. Outros métodos mais simples são os de desligar a torneira enquanto escovamos os dentes ou lavamos a louça e não ficar mais tempo do que o necessário no banho.

Curiosidade: *Uma garrafinha de 500ml de água mineral é mais cara do que 1m3 (1000 litros) de água da torneira. *Em média a água mineral custa R$1,00 e o m³ de água da torneira custa R$4,09. Caso você tenha curiosidade sobre a qualidade da água que sai da torneira da sua casa, a Corsan disponibiliza as informações nutricionais no talão da conta.


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