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Lab. Inovação de Marca IADE – Pós-Graduação Gestão da Criatividade e do Design para a Inovação e Empreendorismo – 2010/2011 By Ana Rita Ferreira, Cândida Batista, João Teixeira, Jorge Oliveira, Liliana Dias, Maria Céu Ramos, Paulo Dias e raptámos o Raul Neves (pedido de resgate já enviado ao outro grupo)


1. Concluir se a vossa marca/empresa é gerida (top-management) por racionais (left-brain) ou por intuitivos (right-brain)? E se a liderança em causa condiciona a inovação no dia-a-dia? 2. Concluir se no limite a vossa marca pratica a "insanidade corporativa", expressão esta baseada na definição de Einstein: será que a vossa empresa quer inovar, mas no fim do dia continua a fazer as coisas da mesma maneira? 3. Concluir se a vossa empresa pode "pensar diferente" tendo em conta os receios que abordámos na aula: terá medo de falhar (flops); ou será que é uma empresa perfeita, viciada na optimização e na eficiência?



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Gestão da Marca A Fundação tem áreas de actividades distintas: comercial, cultural e social; e para cada actividade tem criado uma marca específica, onde nem sempre se integra ou assina com o nome da casa mãe. A marca é geralmente reconhecida com as actividades sociais e culturais mas pouco identificadas com os vinhos que produz. A criação de novos espaços de actividade cultural está a levantar dúvidas sobre a marca ou marcas ou nomes a criar para cada um e qual a ligação que é necessário estabelecer com a casa-mãe.

Marca umbrela? Marca chancela? Marca institucional + marcas para produtos?


Pensamos que: As marcas têm sido criadas e vão ganhando vida própria, sem capitalizarem de umas actividades para as outras. O crescimento da fundação está a mostrar as fragilidades de uma marca que não se afirma ou que tem pudor em o fazer na sua vertente comercial. Ainda assim, cada uma das marcas e os seus valores são fortes no público que a conhece e à sua história.


Concluímos que: A empresa é gerida num equilíbiro entre left e right. A Administração concidiona a inovação por pactuar e estimular uma cultura de imobilismo e cristalização das pessoas. A Direcção procura evoluir e inovar e criar impactos positivos e quebrar o imobilismo e estagnação existente e tem levado a cabo projectos ambiciosos. A inovação é autorizada por inércia “Vá lá... Faça lá isso, não nos moa com detalhes... Mas veja lá não se espalhe!”


Concluímos que: No entanto a organização está num momento de grande mudança que pode ser catalizador de um processo de mudança interno. Um marco estrtutural e estruturante que ampliará de forma muito significante a visibilidade da Fundação. A Marca não está preparada para acompanhar e aguentar os embates e os desafios que a esperam, nomeadamente ao nível da comunicação: falta-lhe estratégia e visão de marca.


Concluímos que: Será que a vossa empresa quer inovar, mas no fim do dia continua a fazer as coisas da mesma maneira? Insana sem dúvida. Todo o trabalho que está a ser desenvolvido não tem uma dimensão de contágio à própria organização. Não há consenso estratégico e operacional nesse sentido (em todas as áreas e unidades funcionais).


Concluímos que: A vossa empresa pode "pensar diferente" tendo em conta os receios que abordámos na aula: terá medo de falhar (flops); ou será que é uma empresa perfeita, viciada na optimização e na eficiência? Pode sem dúvida pensar diferente, arriscar mais do ponto de vista de comunicação, de integração das valências…. É uma empresa regida por valores culturais muito fortes que são determinantes de uma base muito sólida mas ao mesmo tempo imobilista e paternalista. A sacralização da história do fundador e do seu pendor espiritual “atrapalha” uma abordagem mais livre e dinâmica.


Um grande bem-haja!


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