SPEAKE-MARIN A Paixรฃo pela Relojoaria
Anselmo dos Santos Torres Um protagonista na histรณria da relojoaria em Portugal
Nยบ.04
Brilliance Meets
www.arrepiadovelho.com
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Cá estamos de novo. Ainda não foi desta que desistimos. Sim, porque DESISTIR é uma palavra que tem muito pouco uso no nosso léxico. Normalmente, quando essa palavra nos aparece pela frente, damos-lhe a volta apenas trocando a primeira letra, tão simples como isso, e acabamos por RESISTIR. Resistimos ao trabalho de lançar uma revista a partir do zero, resistimos ao desânimo de ver o nosso projeto não seguir as linhas a que nos proposemos, resistimos à tristeza de ver sair colegas que conosco inicialmente abraçaram esta ideia. Enfim, resistimos à tentação de desistir. Resistimos. Essa resistência é uma das razões da nossa existência. Como diziamos acima, cá estamos de novo com mais notícias sobre todos os relógios e outros temas. A nossa linha editorial mudou ligeiramente como explicamos num artigo no interior, mas o aspeto gráfico e formato dos conteudos, ligeiramente adaptado, continuará a ser quase o mesmo. Aproveite, enquanto resistimos e existimos, e vá folheando a nossa revista digital. Boas leituras Américo Reis - Coordenador editorial
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09 - O Rei morreu... Viva o Rei!
21 - Arnold & Son DSTB 25 - Baselworld 39 - Salão QP 49 - Junghans Meister Pilot 53 - Bremont & Jaguar 57 - Uri Golman 67 - Museu do Relógio, Inverso XX 71 - Peter Speake-Marin 86 - O Tempo 88 - Pierce Brosnan 89 - Chronoswiss 92 - Salão do Tempo 93 - Benvindos á Baselworld 2016 96 - Gourmet - Azeite Lagaretta
UMÁRI
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aquacronos@aquacronos.eu
www.vulcain-watches.ch
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O Rei morreu!... O Rei morreu! Viva o Rei. Esta é uma frase que já há muitos seculos se ouve e que se adapta na perfeição à situação atual da nossa revista. O que queremos dizer é: O projeto inicial da nossa revista morreu. Viva a nova revista Icones do Tempo. Inicialmente, quando criamos esta revista, tínhamos linhas e objetivos definidos para este projeto: editar uma revista que comentasse todos os relógios; a alta relojoaria, o relógio de marca, os relógios com preço e qualidade acessível a qualquer cidadão comum, independente da sua bolsa. Pensavamos nós este ser um projeto interessante que iria preencher uma lacuna dentro da imprensa especializada sobre relojoaria. Mas, admitimos, enganamo-nos. Infelizmente, uma das peças essenciais para este projeto, os distribuidores e anunciantes dessas marcas, não corresponderam aos nossos planos. A falta de publicidade levou-nos a repensar a ideia e as nossas diretrizes tiveram que ser alteradas. Assim, como dizemos acima, o projeto inicial que desenhamos para a revista Ícones do Tempo morreu. O prazer que nos deu editar os primeiros números da revista, independentemente do seu resultado, não permitiu sequer pensarmos em desistir. Por isso cá estamos de novo, mas também por outras razões. O trabalho que realizamos com esta revista proporcionou-nos outras valências que, à partida, não faziam parte dos nossos planos. Aumentou a nossa paixão por relógios e proporcionou-nos um interessante conhecimento do mundo da relojoaria, o contacto com importantes personagens do ramo, uma informação rica e consistente sobre o mercado, o produto e as pessoas. A determinada altura do processo, fruto de uma grande energia proveniente desse trabalho, fomos impelidos, quase automaticamente, a alterar as linhas e rumos do projeto.
Quando nos apercebemos e nos sentamos a pensar sobre o assunto, já tínhamos em carteira conversações para a representação e distribuição de algumas prestigiadas marcas para o nosso mercado. Isso fez-nos tomar medidas firmes e arriscadas, alterar completamente os nossos planos profissionais e mudar as linhas editoriais para esta publicação. Assim, resolvemos juntar o util ao agradável e continuamos a ter o prazer de editar esta publicação que será também um meio de divulgação das marcas por nós representadas. Este será um dos objetivos desta revista. No entanto, isto não nos vai obrigar a nenhum tipo de exclusividade na nossa linha editorial. Sempre que houver um tema interessante sobre outras marcas, um evento ou facto sobre a relojoaria que mereça a nossa atenção, uma informação ou divulgação enviada pela “concorrência” ou pelos bons amigos que temos no mercado, estaremos sempre abertos a publicar esse tipo de conteúdos nas páginas desta publicação. Outra novidade da revista diz respeito à sua periodicidade. A Icones do Tempo não será publicada periodicamente mas sempre e quando o nosso corpo editorial achar oportuno e conveniente, sem qualquer compromisso sobre datas ou intervalos entre edições. A sua publicação continuará a ser, por hora, em formato digital e com acesso livre para todos os leitores, sem qualquer custo ou assinatura. Estas são, resumidamente, algumas das novas linhas diretrizes para a edição da Icones do Tempo. Por isso podemos dizer: Viva a nova revista Ícones do Tempo. Como dizemos no título deste artigo: O Rei morreu. Viva o Rei!
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ecorria o ano de 1873 quando alguém bateu ás portas do Convento da Santa Casa de Misericórdia de Torres Vedras com uma criança nos braços. Era um rapaz do qual não se conhecia pai nem mãe e que foi prontamente acolhido pelas religiosas do convento. Como não se conhecia a sua origem nem nome dos progenitores, é da autoria das religiosas a atribuição do nome da criança. Escolheram como nome próprio Anselmo, em homenagem a Santo Anselmo, conhecido teólogo e filósofo nascido em Itália por volta do ano de 1033 e mais tarde, já em Inglaterra, nomeado Arcebispo de Cantuária, e que seria canonizado pelo Papa Clemente XI em 1720. Por serem religiosas, e talvez por homenagem a todos os outros santos, deramlhe como segundo nome Santos. Como a criança era da zona de Torres Vedras e pelo facto da população local, como ainda hoje, quando se refere à vila diz apenas Torres, foi-lhe dado este apelido. E foi desta forma curiosa que nasceu um nome que iria marcar de forma incontornável a relojoaria e joalharia em Portugal nas décadas seguintes: Anselmo dos Santos Torres.
Anselmo dos Santos Torres Um protagonista na hist贸ria da relojoaria em Portugal
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nselmo não tinha conhecimento da sua data de nascimento, pelo que nas primeiras duas décadas de vida não comemorou o seu aniversário. Passou a fazê-lo a partir de 2 de Fevereiro de 1896, com 23 anos, exatamente um ano após a histórica batalha de Marracuene, a poucas dezenas de quilómetros de Lourenço Marques, dia em que, como dizia, nasceu pela segunda vez. Foi uma batalha terrível, travada a algumas dezenas de quilómetros de Lourenço Marques. Neste combate, a coluna em que Anselmo estava integrado, liderada pelo major Caldas Xavier, enfrentava um número muito superior de soldados das forças Ronga. Ao aproximarem-se do local, as forças militares portuguesas, entrincheiraram-se num quadrado militar, valendo-se do poder dos canhões e metralhadoras, conseguindo rechaçar os assaltos das forças ronga, que por duas vezes romperam o quadrado, com enorme bravura de ambos os lados. No terreno ficaram mortos 66 guerreiros Ronga. Do lado português foram contabilizados 24 mortos e 28 feridos. Anselmo sobreviveu. Nos últimos anos da vida de Anselmo, a sua filha, Judite, juntava em casa numerosos amigos, entre os quais muitos graduados e algumas praças ex-colegas durante o seu percurso militar e alguns sacerdotes. Num desses encontros contou com a presença do Cardeal Cerejeira. Foi por sua intervenção junto dos registos da Misericórdia que Anselmo finalmente soube a data do seu nascimento, 18 de Junho de1873.
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pós a aventura de África e de ter sido agraciado a título de louvor, bravura e de serviços prestados à pátria com a medalha de cobre da Rainha D. Amélia, aplicada na sua farda pelo Rei D. Carlos, Anselmo regressa em Agosto de 1897 à vila que o vira nascer, iniciando uma nova aventura – a de empreendedor e cidadão participativo. Com o dinheiro amealhado em África adquiriu um edifício de rés-do-chão e primeiro andar, onde abriu uma alfaiataria por conta própria, na sequência do ofício que tinha aprendido antes de se alistar como voluntário no Exército. Este edifício foi posteriormente demolido para dar lugar à atual sede da Anselmo 1910. Casa com Judite Peixoto, costureira de profissão, e ambos desenvolvem em conjunto um negócio que progressivamente viria a ganhar expressão.
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esde 1910 que Anselmo dos Santos Torres junta a atividade de ourivesaria à da alfaiataria, por influência de Fernando Fino, à época o dono da única ourivesaria da vila. Nesse mesmo ano, envolve-se na troca das moedas da Monarquia pelas da República. Como o teor de prata das novas moedas é inferior, Anselmo identifica uma oportunidade de negócio, ao ser o único a não cobrar qualquer comissão pela troca.
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assa a dirigir-se diariamente a Lisboa, onde a clientela é cada vez maior. Para além do negócio de sucesso realizado, fica com nome firmado na praça lisboeta. António Garcia, nessa altura representante exclusivo para Portugal e para as Colónias dos famosos relógios Omega e de uma série de outras marcas de qualidade, propõe a Anselmo dos Santos Torres a compra da Ourivesaria do Barateiro Pimenta, a maior e mais movimentada ourivesaria do País, situada na Rua da Palma, na esquina com a Rua dos Fanqueiros.
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desafio foi aceite e, nas décadas seguintes, a tendência foi de crescimento económico e de visibilidade do nome Anselmo Torres, duas palavras incontornáveis no panorama da relojoaria em Portugal Anselmo dos Santos Torres faleceu em 1959, depois de uma vida longa de 86 anos, repleta de dificuldades, aventuras, apostas, riscos e realizações. Os seus nomes, Anselmo e Torres, continuam aínda bem vivos no mundo da relojoaria em Portugal, o seu exemplo continua a inspirar diariamente quem trabalha com relojoaria.
Fonte e fotos de Anselmo 1910
horanova@horanova.pt
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Arnold & Son
Anuncia uma nova referĂŞncia do instrumento DSTB
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emonstrando a sua riqueza histórica britânica aliada à manufatura e qualidade suíça, a Arnold & Son mostra-nos uma nova edição limitada em ouro branco do DSTB (Dial Side True Beat). O DSTB é uma prova de sua herança e visão da Alta relojoaria. O DSTB faz parte da série Instruments Collection e, como todos os outros modelos da Arnold & Son, apresenta um movimento mecânico manufaturado “in house”. A “true beat second” (verdadeira batida ao segundo), é uma complicação tradicional da Arnold & Son, e este relógio presta homenagem aos relógios produzidos por John Arnold durante a segunda metade de sua carreira, quando ele e o seu filho foram os primeiros a desenvolver cronómetros marítimos que podiam ser produzidos em quantidade e a preços razoáveis. Esses cronómetros, tecnicamente superiores e amplamente distribuídos, refletem o compromisso da Arnold & Son para uma precisão excecional e ajudaram a resolver o problema da determinação da longitude no mar.
Principais características técnicas: Calibre A & S 6003, movimento mecânico exclusivo da Arnold & Son, automático, 32 rubis, diâmetro de 38 mm e espessura de 7,39 mm, reserva de marcha de 45 h, 28.800 vibrações / h Funções: horas, minutos e verdadeira batida ao segundo Quadrante abobadado e lacados a branco e safira Caixa em ouro branco de 18 quilates, diâmetro de 43,5 milímetros, vidro em cristal de safira curvado com revestimento antirreflexo em ambos os lados, fundo da caixa em cristal de safira com visão do movimento, resistente à água até 30 m. Pulseira em couro de jacaré preto ou marrom costurado à mão. Edição limitada de 125 relógios
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Nº 19 Fernando Correia de Oliveira Editor do Anuário
Está nas bancas
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o final do ano um grande numero de entusiastas e admiradores do Anuário estiveram presentes no espaço Montblanc na Av. da Liberdade em Lisboa no lançamento da 19ª edição desta publicação. Fernando Correia de Oliveira presenteou-nos com mais um excelente exemplar desta publicação, como já é seu hábito. No próximo ano, o Nº 20 tem que ter uma grande comemoração. 20 anos a editar e a manter esta qualidade e prestigio é só para os bons. E o Fernando Correia de Oliveira é. Parabéns.
João Saraiva da Importempo, Ricardo Sousa da Cinco em Ponto, Américo Reis da Icones do Tempo e Eugénio d’Almeida do Museu do Relógio. Estivemos presentes.
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ais uma vez estivemos em Basileia, na Suíça, na grande feira mundial da relojoaria e joalheria. Trouxemos para si um pequeno album de fotos que mostra o brilhantismo desta exposição.
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stivemos em Londres, nas Galerias Saatchi, para ver o SalonQP, uma interessante mostra de relógios, num ambiente mais sossegado e acolhedor que Basel e sem a exclusividade do SIHH em Genebra, mas onde estão presentes algumas das melhores marcas e relojoeiros de prestigio. Trazemos até si um album de fotos para que possa ter uma ideia do que foi este salão. Fotos: Américo Reis - Icones do Tempo salonQP
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Junghans Meister Pilot
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voo inaugural foi um verdadeiro sucesso. Agora a pista está livre mais uma vez, os motores estão em marcha para mais uma missão, o modelo da Junghans está pronto para a descolagem.
Altitude perfeita Após o bem sucedido lançamento do Meister Pilot Event Edition no âmbito de um evento que decorreu nas instalações da Junghans, o modelo de série Meister Pilot também já está a bordo, pronto para a partida. O seu design inconfundível e independência mecânica, fazem deste relógio um perfeito co-piloto de pulso. Os distintos elementos de design do relógio de piloto da Junghans da década de 1950, podem ser encontrados no atual modelo do Meister Pilot. O relógio combina estes antigos elementos com o design suave elegante da série Meister dos dias de hoje. O design elegante e discreto da caixa e a forma fluida das patilhas fazem que o piloto concentre a sua atenção no grande quadrante das horas. O vidro em cristal de safira proporciona a vista ideal dos números luminescentes e dos ponteiros muito distintos. O relógio permite uma boa legibilidade, mesmo em condições noturnas sem grande luminosidade. O quadrante tem uma disposição “bicompax” com os dois totalizadores no eixo das 3 e 9 horas.
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Tradição continuada As altas exigências propostas sobre a cronometragem pela aviação foram pela primeira vez abordadas na década de 1930, quando a empresa produziu relógios de bordo para o uso do trafego aéreo. Estes cronómetros era fabricados no piso 7 do edifício terraço, sede da Junghans e agora listado como património de interesse, o edifício oferecia condições de iluminação eficientes para a delicada tarefa de relojoaria. A aparência clássica deste instrumento de cabine reflete do lendário cronógrafo Bundeswher de 1955. O projeto do atual Meister Pilot remonta a este modelo com o bisel bi-direcional com 12 entalhes côncavos para garantis uma boa aderência, bem como a aparência inconfundível do relógio. A caixa, aparafusada na traseira, apresenta um elemento distinto, uma bussola especialmente projetada a subir, que incorpora o simbolismo da aviação sob a forma de um horizonte artificial. A pulseira, em couro rebitado, garante um ajuste seguro no pulso. A particular construção do conjunto frontal empresta ao relógio uma elegância, fora do comum para um relógio aviador, e a leveza necessária para a descolagem.
Características técnicas: Movimento automático J880.4 com pequenos segundos às 3 horas, disposição “bicompax” com totalizadores no eixo 3 / 9 horas. Modulos Dubois Despraz 2030 com ETA 2824 trabalhado na casa. Cronógrafo com segundo central e contador de 30 minutos nas 9 horas. Acabamentos com Punção de Genebra na massa oscilante e nas pontes Quadrante com placagem em rodium negro, ponteiros e números luminescentes com Super Luminova Vidro em cristal de safira com acabamento anti-reflexo em ambos os lados. Caixa em aço de 43,3mm de diâmetro com bisel bi-direcional com 12 concavidades e estanquicidade ate 100 metros. Pulseira em couro rebitado em castanho ou preto.
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BREMONT e
Jaguar Uma Parceria Consolidada
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Jaguar e a Bremont anunciaram a criação de dois novos relógios e apresentaram esta realização na Baselworld de 2015. Estas duas empresas britânicas estão a consolidar a sua parceria de longo prazo com a criação de seis cronómetros da Bremont, correspondendo aos seis míticos modelos desportivos que sairam dos ateliers da Jaguar. Estes relógios são todos dedicados ao roadster Jaguar E-Type lançados em 1961 e que na época eram não só os mais rápidos mas também, como dizia Enzo Ferrari, “la piu bella maquina!”.
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os trabalhos de criação para transpor a essência do E-Type para um relógio de pulso, o diretor de design da Jaguar Ian Callum e o corpo criativo da Bremont inspiraram-se numa das características que é a alma deste automóvel, o seu painel de instrumentos, designadamente o seu velocímetro e o conta-rotações. Foi nisso que se inspiraram para desenhar os cronómetros Bremot Jaguar MKl e MKll. O MKI responde ao apelo para uma versão mais acessível de um relógio mais “light” de edição limitada, reproduzindo muitos dos seus detalhes mas substituindo o ouro branco e alumínio da caixa para uma versão mais compacta em aço inoxidável polido. De notar a inclusão de uma janela de data, na posição das seis horas, o mostrador, inspirado no velocímetro do carro da Jaguar, é idêntico ao outro modelo incluindo um ponteiro de segundos e uma distinta “red line” no quadrante entre as três e as quatro horas. Debaixo deste quadrante e de um cristal de dupla concavidade que cobre uma caixa de 43mm, está um calibre co a funcionalidade de data baseado no BWC/01 da Bremont, meticulosamente acabado e de corda automática. Virando o MKl, não só se revela um movimento bem acabado, através do vidro de safira montado nas costas do relógio, como também notamos um dos interessantes pormenores do design deste calibre: a massa oscilante do movimento automático na forma de uma miniatura do volante de três raios que equipa o automóvel completa com o icónico símbolo da Jaguar no seu centro. O MKII, por sua vez, transporta-nos imediatamente de volta à era de ouro do automobilismo e aos carros desportivos de 1960, o seu quadrante preto com um logótipo que marca a herança da Jaguar sobre as seis horas e os indicadores das horas no estilo dos números que encontramos nos instrumentos de bordo do EType. O clássico layout de cronógrafo, com dois pequenos mostradores nas posições das três e das nove horas, é conseguido através da utilização do movimento automático BE-50AE foi especialmente concebida pela Bremont com uma
decoração especificação e única, uma sutil “linha vermelha” no contador de 60 minutos que presta homenagem ao velocímetro do Jaguar E-Type. A caixa de aço inoxidável 43 milímetros, equipado com um cristal de dupla abobada, para melhorar a aparência do vintage do relógio, é feito inteiramente no Reino Unido pela Bremont usando a sua famosa tecnologia ‘Trip-Tick “, que garante uma dureza sete vezes maior do que a de um relógio de aço normal. Visível através do vidro de safira montado nas costas do relógio, o mecanismo volta a prestar tributo ao volante de três raios com a massa oscilante ao mesmo estilo do MKl.
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ara completar o look automobilístico destes relógios, a coroa com o relevo de pneu, é finalizada com o logo da Jaguar para combinar com o quadrante. Ambos os modelos são fornecidos com uma correia perfurada, ao verdadeiro estilo racing dos anos 60, junto com outra de reposição em couro. “Tal como o pessoal da Bremont, nós desenhamos estas criações como complementos á continuação do Special GT e do E-Type “Lightweight”. O MKl e MKll são peças que contêm, de um modo subtil e inteligente, o espirito daquele que, sem duvida, é o mais icónico carro desportivo do seu tempo” diz Ian Callun. O resultado são duas peças que subtilmente transmitem o código do E-Type mas que é fácil reconhecer que foram desenhados com o carro em mente. Eles simplesmente denunciam um look absoluto quando alguém os usa no banco do condutor, quase como se tivessem sido desenhados ao mesmo tempo que o carro, de volta nos anos sessenta” De acordo com Gilles English, um dos fundadores da Bremont, os relógios foram criados para prestar homenagem não só ao carro, mas também para satisfazer um notável desejo de realização. “Quando trabalhamos com o Ian na criação de uma série estritamente limitada de seis relógios como complemento de continuação da versão Lightweight, não fazíamos ideia de que isso levaria muitos proprietários e entusiastas do E-Type, no mundo inteiro, a telefonar para pedir um relógio semelhante mas a um preço e a uma disponibilidade mais acessível. O feedback foi tão generalizado e positivo que decidimos encontrar uma maneira de incorporar a imagem icónica do E-Type em dois tipos de relógios de uso diário. Embora nem o MKl nem o MKll sejam edições limitadas, serão limitadas de forma a que a sua produção anual permanecerá sempre tão especial como os carros que os inspiraram. Certamente eles serão muito significativos para nós até porque marcam a formalização da parceria da Bremont com a Jaguar, o que significa que continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com o Ian Callun e a restante equipa de criação da Jaguar em projetos futuros e a longo termo. Fonte: BREMONT
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Uri Golman Um aventureiro e co-fundador do WENGER ARCTIC LIGHT PROJECT
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ascido em Copenhaga, na Dinamarca, em 1974, Uri Golman sentiuse atraído para a arte e a fotografia desde uma idade muito jovem. Ainda rapaz, ele encontrou a sua inspiração aventureira em fotos e livros antigos. Foi quando começou a sonhar em fotografar a vida selvagem e a natureza no Ártico. Hoje, Uri é um fotógrafo premiado e membro da iLCP (Liga Internacional de Fotógrafos para a Conservação da Natureza), ele publica as suas fotografias nas páginas de muitos livros e revistas de renome como a BBC Wildlife, a National Geographic e outros. O seu último livro “Tiger Spirit” foi premiado com o título WWF Panda Book em 2011. Atualmente ele está a trabalhar para um novo livro sobre seu assunto favorito - o maravilhoso Ártico. Ele também é o co fundador do Wenger Arctic Light Project; uma mostra da beleza encontrada no extremo norte, o que ajuda a compreender as condições de vida das pessoas e dos animais e que ali vivem.
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Ártico é um dos mais selvagens e mais inacessíveis lugares que restam na Terra, é um tesouro de belezas naturais, mas também é um lugar que está a enfrentar mudanças. Contrariamente ao que já vimos antes, com o aquecimento global, a mineração ártica de petróleo e minerais, e toda uma exploração da zona, por um mundo com fome de recursos naturais, o ambiente local está a sofrer tremendas transformações. Tudo isso cria oportunidades para todos os que lá vivem mas também é uma fonte de problemas. É um assunto que merece a maior atenção. The Wild North não é uma história só com uma face sobre a conservação, tem também a outra face, a realidade. Trata-se de um verdadeiro cuidado a ter com a natureza, que permanece dentro de todos nós, e um amor que qualquer um que já conheceu o Ártico vai entender.
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O Wenger Arctic Light Project vai tentar motivar as pessoas de todo o planeta para fazer todos os possíveis para garantir que este lugar incrível possa vir a ser desfrutado pelas gerções futuras. Uri Golman continua a trabalhar com toda a sua arte no projecto. Mais informação em: http://www.urigolman.com/
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Em 2016 o tempo volta para trás!
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com esta frase que Eugénio Tavares d’Almeida, filho do fundador e atual diretor e cuidador do Museu do Relógio, nos apresenta a nova criação das oficinas do museu durante um evento em Lisboa, no final do ano. Para esta apresentação foram convidados alguns amigos do museu e aficionados de relojoaria que se reuniram na Casa do Alentejo para um jantar, tal como o relógio, inverso que começou pela sobremesa e terminou nas entradas, tudo composto por gastronomia alentejana.
Quanto ao relógio, é uma edição limitada e numerada de 120 peças, caixa em aço com plaqué ouro rosa com 42mm de diâmetro, coroada com um cristal mineral ultrarresistente e uma pulseira em pele genuína de 22mm na cor castanho bordeaux, como opção pode ser fornecido com uma pulseira da prestigiada marca austríaca HIRSCH na cor golden brown, embora com um custo acrescido. O movimento dos ponteiros faz-se em sentido INVERSO, ao contrário do comum dos relógios, assim como o modo de dar a corda. O calibre que origina este movimento é mecânico, com 21 rubis, trabalhado pelas mãos dos mestres relojoeiros do museu. Para adquirir um exemplar do relógio, pode fazê-lo através da loja do museu com a possibilidade de envio para qualquer ponto do globo. Para mais informação vá ao sítio da internet do museu em: www.museudorelogio.com
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Peter Speake-Marin Uma paix達o pela relojoaria
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Speake-Marin foi fundada na Suíça em 2000 pelo relojoeiro inglês Peter Speake-Marin. Os conhecimentos relojoeiros e a visão de Peter fazem com que cada relógio Speake-Marin seja uma peça tecnicamente superlativa e esteticamente distinta.
Após graduar-se como relojoeiro em Londres, Peter foi estudar para a Suíça para melhorar os seus conhecimentos em complicações de relojoaria, estudou na WOSTEP, a Escola Profissional de Formação e Aperfeiçoamento de Relojoaria Suíça, em Neuchâtel. Mais tarde voltou a Londres para trabalhar no departamento de manutenção e restauro de relógios na Somlo Antiques em Piccadilly. Após sete anos de trabalho na restauração de relógios vintage e outras preciosidades, Peter regressou à Suíça em 1996 para, mais tarde, ao virar do milénio, estabelecer-se com o seu atelier próprio junto ao Lago de Genebra.
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primeiro relógio que ostentou a marca Speake-Marin foi um relógio de bolso com turbilhão, o qual Peter resolveu batizar com o nome de “Fundation Watch”. O desenho básico da sua caixa foi inspirado nos primeiros cronómetros marítimos e a forma dos ponteiros, a coroa estriada, os motivos da ponte do turbilhão, inspirado na “máquina de rodear”, os detalhes gravados e outros, são pormenores que, ainda hoje, identificam a imagem icónica da coleção Speake-Marin.
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Resilence Peter Speake-Marin, fundador da marca, convida os admiradores da relojoaria mecânica fina do passado a viajar através do tempo com o modelo de relógio Resilience. A história começa no início da sua carreira, quando ele restaurava relógios de bolso antigos em Piccadilly, Londres. Muitas dessas peças tinham mais de cem anos de idade e continuavam tão bonitos como no dia em que foram feitos, graças ao seu mostrador de esmalte.
Resiliência é o termo perfeito para capturar a magia do grande esmalte de fogo e a sua capacidade inata de resistir ao teste do tempo. O mostrador ganha vida depois de ser submetido por seis vezes a uma tempera de mais de 800 ° C, utilizando as mesmas técnicas que foram utilizadas na fabricação de relógios por vários séculos. O caso emblemático da caixa Piccadilly, é outra característica dos anos de formação do relojoeiro. O seu tamanho diminuiu graças ao desenho do novo calibre montado no deu interior. O Speake-Marin Resilience é o exemplo de um relógio intemporal e que transcende todas as idades.
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Velsheda De inspiração náutica, o Velsheda foi buscar o seu nome ao icónico iate britânico de corridas da “classe J”, construído em 1930, mas que ainda continua a correr hoje em dia. Enquanto a caixa Piccadilly nos lembra os primeiros cronómetros marítimos, é o seu mostrador que mais nos capta a atenção. Com apenas um ponteiro que se estende por todo o seu diâmetro, é o cenário perfeito para o efeito ótico de dois motivos de ferramenta de relojoeiro, o logotipo da Speake-Marin a rodar em velocidades diferentes.
Elegantes divisões de cinco minutos ao redor do anel periférico enfatizam o efeito estético de bussola marinha do relógio. Um verdadeiro convite para navegar.
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Shenandoah Juntando-se ao mundo J-Class, este relógio adota certos códigos de design fortes que recolhe da coleção como as hastes do Fundação. Inteiramente concebido e desenvolvido pela equipe de designers da Speake-Marin, foi criado e produzido com um caráter bem definido, a fim de se destacar de outros modelos. Feminino até ao mais ínfimo detalhe, ele empresta um toque de suavidade e estilo a este tema maioritariamente masculino. Como todos os relógios da coleção J-Class, a este relógio foi dado o nome de uma famosa escuna lançado em 1902: Shenandoah. Este excecional barco à vela, um dos mais antigos e mais belos iates tradicionais do mundo, foi buscar o nome a um rio na Virgínia, Estados Unidos, que na linguagem ameríndia quer dizer “a menina bonita das estrelas”.
É um nome poético que testemunha o desejo de Speake-Marin para prestar homenagem às mulheres. A marca expressou o desejo real para criar um novo modelo, em vez de apenas pegar num modelo existente e decora-lo com pedras preciosas. Um convite para viajar, o modelo topo de gama nesta coleção é inspirado por grandes expedições com um mostrador decorado com mapas navais. Para os viajantes, este relógio vem com uma função dual zone para que você nunca perca a noção do tempo, mesmo quando está no outro lado do mundo.
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Magister Vertical Double Turbillon
Magister Turbillon Existe alguma visão mais fascinante do que um turbilhão e a maneira como ele realiza as suas rotações, completando uma volta a cada minuto? A Speake -Marin reconhece essa proeza e apresenta o Magister Tourbillon. É um dos mecanismos mais exigentes que um relojoeiro pode construir. Apesar de o turbilhão ter sido inventado há mais de dois séculos atrás, para melhorar a precisão de cronometragem, é o seu surpreendente aspeto visual que tão fortemente nos prende a atenção nesta obra de inspiração britânica na marca de relógios suíça.
Coroado com o logotipo da ferramenta de topo Speake-Marin, o turbilhão ao girar dentro da sua armadura anima o mostrador de esmalte, e mostra o tempo em movimento de uma forma muito hipnotizante.
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O Tempo Ó tempo volta para trás! Gostava de te controlar, De te dominar, Seria um pequeno Deus, Com poder imensurável, Tinha um dom poderoso. Seria imponente e prepotente, Não vivia eternamente, Cansava-me de vós, Sim, do povo, das gentes, das pessoas, Talvez fizesse um retiro, no isolamento, Na imensidão da solidão, Do silêncio, Da paz, Da tranquilidade, Talvez me cansasse da solidão, Talvez me aborrecesse com a vida, Sei lá, Talvez me apetecesse viver, Não sei, só sei que nada sei. Recordar o bom e o mau Reviver as delícias dos prazeres vividos Aventuras e desventuras Histórias incontáveis Sórdidas e loucas Apetece-me saborear desmesuradamente Os resquícios das lembranças Aquelas que nem o tempo apaga Outras porém, tendem a ser escondidas Não interessa recordar Esqueço-as no baú Das memórias feias Morram histórias malditas! Deixem-me sonhar E ser o senhor, do tempo! Ter esse poder Grandioso e poderoso O tempo. Joel Leal O Visconde
www.visconde.pt
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Pierce Brosnan embaixador da
Speake-Marin
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artilhando valores iguais aos de Peter, como a elegância e a independência, Pierce Bornan revelou-se um perfeito embaixador para a marca suíça. “Eu conheci o Peter nos castings para um filme em que ele era o consultor para um personagem que era relojoeiro. Falamos por instantes; ambos adoramos aquilo que fazemos e eu, como apaixonado por relógios, apreciei a sua paixão genuina e subsequente design. Comprei uma das suas peças e o dialogo proseguiu. Quando Peter me pediu para ser embaixador da marca, a resposta foi muito fácil.” Pierce Brosnan
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Importempo 20 anos, 20 relógios Uma edição especial da Chronoswiss para Portugal
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ara comemorar os 20 anos de trabalho na distribuição de relógios em Portugal, o nosso amigo João Saraiva e a sua empresa a Importempo, convidaram um conjunto de ilustres personagens para um evento que decorreu na Pousada de Lisboa, em plena baixa da capital. Além dos convidados e do anfitrião, o evento contou também com a presença de Oiver Ebstein, o CEO da Chronoswiss, representada em Portugal pela Importempo. A razão da presença desta importante personalidade era a apresentação de um modelo de relógio da marca em edição especial para o nosso país. O Timemaster Chronograph 20 Skeleton Gold apresenta um quadrante esqueletizado em aço escurecido com tratamento DLC que deixa ver um movimento, também esqueletizado, cronográfico e automático. A contrastar este conjunto uma luneta em ouro rosa, assim como a coroa e os botões do cronógrafo, aplicados numa caixa negra também com tratamento DLC e com 44mm de diâmetro e uma estanquicidade de 100 metros, dão uma imagem de prestigio e distinção a esta elegante peça, complementada por uma pulseira preta em caucho antialérgico. A edição deste relógio é limitada a 20 unidades numeradas no fundo da caixa. Para mais informação contacte a Importempo através de importempo@importempo.com
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nossa revista, em colaboração com outros importantes players do mundo da Alta Relojoaria do nosso país e do estrangeiro, está a organizar aquela que será a primeira exposição do nosso país dedicada à Alta Relojoaria, relojoaria em geral, colecionismo e luxo. Este salão tem despertado muito interesse no meio e conta já com a presença de algumas marcas e relojoeiros, assim como importantes colecionadores, e jornalistas de renome. O salão do Tempo decorrerá entre finais de Maio e principios de Junho próximo nas instalações do Centro de Congressos da Alfandega do Porto. Este Centro de Congressos tem excelentes condições para este tipo de eventos tendo sido considerado nos últimos anos como o melhor do género na Europa por uma publicação digital de negócios. A sua localização no centro histórico do Porto, em plena baixa da cidade, com enormes facilidades de acesso, a proximidade do Aeroporto Sá Carneiro, a quantidade de hotéis e outras infraestruturas, são uma mais valia e facilidade para atrair expositores e visitantes. De momento estamos a negociar alguns apoios de modo a podermos proporcionar as melhores condições possíveis para expositores e visitantes. Findas essas negociações tomaremos decisões conclusivas sobre o certame. Mantenha-se informado visitando o sitio da internet do salão em www.salaodotempo.eu onde periodicamente será publicada informação atualizada sobre a exposição. Ponha na sua agenda. Contamos com a sua presença como expositor ou a sua visita ao certame que, estamos convictos, virá a ser um marco na panorâmica da relojoaria em portugal.
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O IMPERDIVEL TRENDSETTING SHOW BUSINESS E MEDIA REVERTEM EFEITOS AO REDOR DO GLOBO Baselworld torna-se o ponto focal de todo o mundo durante oito dias por ano, onde é determinado o tom para a indústria e as tendências são definidas. Dentro dos 141.000 m2 do Salão da Baselworld um mundo de fabulosas marcas globais, das mais bem sucedidas e inovadoras, estão à espera para serem descobertas. No meio de toda esta emoção, encontramos um generoso mundo de oportunidades de negócio. CEOs das marcas mais influentes, representantes, distribuidores, retalhistas, representantes da imprensa e outros profissionais ligados ao ramo, reúnem-se debaixo do mesmo teto para criar esta configuração singular. Mais de 4.300 jornalistas assistem e divulgam em tempo real através de noticiários, web magazines, revistas e jornais anunciando as novidades e modas do salão, para todos os cantos do mundo.
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Baselworld é universalmente reconhecida como o principal evento e show de definição das tendências para as industrias globais do relógio e jóias. O que torna este certame imperdível é o fato de que 1.500 das melhores e mais conceituadas marcas do mundo optam por Baselworld como o local para desvendar as suas últimas criações e inovações, atraindo assim cerca de 150.000 visitantes de todos os cantos do mundo. Só em Baselworld vai encontrar todos os players chave representando todos os setores para a relojoaria, joalharia, diamantes, pérolas e pedras preciosas, através de todos os mais relevantes fornecedores.
ONDE AS EMOÇÕES SÃO EVOCADAS E OS SONHOS SE TORNAM REALIDADE Como local único onde a industria dos relógios e joias mostram ao mundo e ao mercado as suas inovações e coleções pela primeira vez, Baselworld é e continuará a ser o mais original evento anual da especialidade. Não perca esta janela de oportunidades para testemunhar as espetaculares coleções de bens e produtos de luxo, marcas e estilo de vida. Está convidado a mergulhar neste maravilhoso mundo que é uma das peças mais importantes no programa da configuração das tendências no mundo.
WWW.BASELWORLD.COM
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A e o Azeite
Lagaretta
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ntegrado no programa das celebrações do XXº aniversário do Museu do Relógio estava marcada uma visita à Herdade Maria da Guarda, nos arredores de Serpa. À hora marcada tomamos o caminho e, graças a um desencontro com os outros participantes, fomos os primeiros a chegar e por isso tivemos o previlégio de sermos recebidos pessoalmente pelo casal anfitreão, o Dr. João Cortez Lobão e D. Maria, a sua simpática esposa. Durante uma manhã fizeram-nos uma visita guiada à herdade onde nos falaram da sua recuperação, das suas histórias e das suas aventuras. O Dr. João é um homem das sete artes. Já passou pelas letras, como jornalista do mundo financeiro e já passou pela banca, ocupando altos cargos em bancos do nosso mercado, posição que deixou ao abraçar de alma e coração este seu novo projeto de recuperação da Herdade Maria da Guarda, onde tem as suas raízes. A D. Maria é uma daquelas mulheres tipo “edição especial”, das que já não se fazem hoje em dia. Além de ser um braço direito do marido, é uma orgulhosa mãe de oito filhos. A sua simpatia e educação contagiam quem está à sua volta. Foi um previlégio ouvi-la a comentar as pinturas e decoração da sua lindíssima capela. As maiores felicidades e grande sucesso é o minimo que se pode desejar a gente como esta.
O casal anfitrião, o Dr. João Cortez Lobão e a esposa D. Maria
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Tempo está sempre presente na herdade. Desde um conjunto de relógios que nos mostram as horas atualizadas de vários pontos do globo, passando pela lageta de um lagar, sob a mesa de centro. com mais de 2.000 anos encontrada no local, e que deu nome ao azeite, até a um impressionante fossil de peixes com mais de 450 milhões de anos “que nos demonstra o quão pequenos somos nós diante do Tempo”, palavras do anfitrião.
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A herdade
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Herdade de Maria da Guarda, situada em Serpa no Alentejo, tem um olival com cerca de 1,1 milhão de oliveiras, um dos maiores em Portugal de capitais exclusivamente portugueses, é uma lenda viva que narra a arte de fazer azeite. Perde-se no tempo a estória segundo a qual o nome da herdade nasceu de uma visão que alguém da terra terá tido da Mãe de Deus. Nessa visão, Maria lembra que, nas tarefas árduas da sua jorna agrícola, cada trabalhador tem para o ajudar o seu próprio Anjo da Guarda e que assim o jugo é suave, o fardo mais leve e o trabalho mais alegre. Os registos arqueológicos encontrados na Herdade de Maria da Guarda, como seja a lagaretta, pedra base de um lagar romano que empresta o seu nome ao azeite Lagaretta, constituem um precioso legado e o prólogo da produção dos azeites alentejanos e nacionais.
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Lagaretta é um Azeite Virgem Extra com um grau de acidez inferior a 0,3%. Distingue-se por ser furtado, suave, leve, de sabor único com tons de tomate fresco, e um ligeiro picante final, capaz de melhorar qualquer prato ou apenas para molhar o pão. Além destas propriedades gourmet não possui colesterol nem produtos nocivos à saúde. Este azeite de qualidade premium é obtido a partir da fusão de três variedades de azeitona: Galega Grado, Cordovil e Arbequina. Azeite de categoria superior é obtido directamente de azeitonas, unicamente por processos mecânicos. A Casa Agrícola Cortez de Lobão preservou desde a sua fundação a componente tradicional na produção de azeite da Herdade Maria da Guarda, sem descurar as evoluções tecnológicas, respondendo às exigências das várias gerações com o melhor dos néctares. O Azeite Lagaretta extra virgem alia o melhor da modernidade à qualidade tradicional: arte milenar de bem-fazer azeite. Quando nos chega ao palato este azeite surpreende-nos com a agradável sensação de não ter aquele sabor de azeite a que estamos habituados, antes sabe a azeitona, o sabor frutado da azeitona. Por opção do produtor, este azeite é exportado em cerca de 95% e não se encontra nas prateleiras portuguesas. Apenas algumas embalagens são distribuidas pela herdade junto de alguns amigos, instituições sociais e outros. Para ser consumido, só adivinhando umas boas marcas de azeite “estrangeiro” para quem a herdade vende. Nós por cá tivemos o previlégio de o provar e ficamos com a vontade de um dia destes encontrá-lo numa boa casa de gourmet. Até lá fica a recordação do seu agradável sabor.
O azeite
Texto e fotos: Américo Reis - Icones do Tempo e www.mariadaguarda.com
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Ficha Técnica Icones do Tempo Diretor e Coordenador Editorial: Américo Reis Produção e arte: News on Time Redação: Américo Reis, Tó Flores Revisão: Nina Vieira Pré impressão: News on Time Contactos: iconesdotempo@gmail.com Web: www.iconesdotempo.com Propriedade: AquaCronos Distribuição e Serviços, Upss. Lda. Rua M. Outeiro 82 4520-462 RIO MEÃO VFR Icones do Tempo é uma revista de edição digital, sem periodicidade de publicação. A distribuição é gratuita, sendo proibida a venda da edição gráfica ou assinatura digital. É proibida a reprodução total ou parte do material publicado sem a respetiva autorização e referência da origem. A informação e as opiniões publicadas são da responsabilidade de quem as assina e não refletem, necessariamente, a opinião do corpo editorial. Enviada por via electronica para aproximadamente 475.000 endereços de mail.
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