Icones do Tempo Nº 05

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Ao abrir o jornal do dia as noticias desanimam-nos. É a crise para um lado, os problemas da economia para outro e problemas, problemas e problemas!... Ao tomar o cafezinho da manhã ouvimos o parceiro ao lado falar sobre um cliente que não compra, sobre outro que não paga e problemas, problemas e problemas!... Passamos os olhos nas publicações da especialidade e lemos que as exportações suíças de relojoaria estão a decrescer, os grandes grupos estão a despedir, o smartwatch está a ser uma ameaça e problemas, problemas e problemas!... Depois viramos para o nosso trabalho e, contagiados pelo que vemos e ouvimos, começamos a pensar em parar e a imaginar... problemas, problemas e problemas!... À medida que sentimos o tempo a passar, olhamos para o nosso relógio e reparamos nas suas funções. Ao observar o mostrador, vem-nos à mente uma realidade muito diferente daquela que nos estava a preocupar. O ponteiro das horas, muito pachorrento vai passeando lentamente pelo mostrador, tão lento que leva meio dia a dar uma volta, mas cumpre o seu trabalho. O ponteiro dos minutos, fazendo-se valer da sua maior estatura, é um pouco mais “trabalhador”, mas, mesmo assim, demora uma hora a dar a sua volta, e também cumpre o seu trabalho. Mas só quando observamos o ponteiro dos segundos notamos o verdadeiro ritmo do tempo a passar. Independentemente do seu tamanho, seja ele um grande ponteiro de segundos central ou um pequeno ponteiro de um mostrador secundário, observamos o seu frenesim saltitante, correndo de segundo para segundo, tão rápido que até conseguimos vê-lo percorrer uma volta inteira durante um minuto. Muito rápido, mas, também cumpre o seu trabalho. Isto faz-nos pensar e fazer uma analogia às nossas vidas e profissões. Cada um no seu ritmo, uns mais rápidos, outros mais lentos, temos que cumprir o nosso trabalho. Não podemos é, de modo algum, ficar parados, sem corda ou bateria, assim não conseguimos cumprir o nosso trabalho. É que, mesmo com o relógio parado, o tempo continua a correr ao ritmo frenético do ponteiro dos segundos, e o futuro é já no segundo seguinte. Bom trabalho.

Américo Reis - Coordenador editorial


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112 - Arnold & Son no Monaco Yacht Show 116 - TES Blue Tourbillon 122 - Angelus no Rally Supercar Run Fuel 2016 126 - U30 Tourbillon Rattrapante 134 - London Chrograph da Speake-Marin 138 - Spirit 142 - Swissness - Novas regras 146 - M.A.D Gallery - Desintegrating II 162 - America’s Cup - Uma regata de tecnologia 184 - 5 em Ponto - Serviço técnico autorizado Audemars Piguet 188 - REBELLION Racing - FIA WEC 6 Hours of COTA 190 - BASELWORLD 100 - Margot 106 - Novidade - BRISTON 109 - Salão do Tempo 110 - Máquinas - O novo Porsche Panamera 117 - Escaparate - O Guia da EN-2




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elo segundo ano consecutivo a Arnold & Son marca a sua presença na mais fascinante exibição de iates de luxo, o Monaco Yacht Show. Na sua 25ª edição, o Monaco Yacht Show é o único evento da especialidade no mundo totalmente dedicado aos Super Iates. Todos os anos uma clientela de elite tem a oportunidade de ver, inspecionar e até comprar numa exposição de mais de 100 Super Iates, da mais luxuosa qualidade, provenientes de todo o mundo e com comprimentos que vão desde os 25 aos 100 metros. Este ano houveram cerca de 40 novos lançamentos. A Arnold & Son juntou-se ao seu parceiro do negócio dos iates, a Northrop & Johnson, a bordo do Starfire, uma embarcação de 54 metros, e apresentou uma seleção dos seus relógios especialmente voltados para os amantes da navegação e alta relojoaria.


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Arnold & Son juntou-se ao seu parceiro do negócio dos iates, a Northrop & Johnson, a bordo do Starfire, uma embarcação de 54 metros, e apresentou uma seleção dos seus relógios especialmente voltados para os amantes da navegação e alta relojoaria. A Northrop & Johnson Party é um dos principais eventos da semana do Monaco Yacht Show que reúne a bordo da embarcação da marca uma lista de 150 convidados de prestigio mundial dedicados ao super iatismo. Na ocasião, Fabien Dutriaux, o Vice-Presidente de Vendas da Arnold & Son, marcou presença na festa e sublinhou as vantagens da parceria da marca com o fabricante de iates Northrop & Johnson:

“O Monaco Yacht Show proporciona esta mistura única de glamour dentro do calendário anual do super iatismo mundial. É por essa razão que a maioria das novas apresentações e inovações nos Super Iates são mostradas neste evento. Toda a comunidade de visitantes profissionais, altos clientes individuais, decisores de negócios e outros, vindos de todas as partes do globo, juntam-se todos os anos no Principado do Monaco durante esta exibição. Esta é uma oportunidade única para a Arnold & Son mostrar algumas das suas peças e a histórica ligação da marca ao mundo da navegação de alto-mar.”

Além desta presença no evento de Monaco, a Arnold & Son também costuma estar presente noutros eventos do género em Miami, Palm Beach, Singapura e Fort Lauderdale. São grandes oportunidades para a marca destacar o seu impressionante passado marítimo. Muitos dos seus relógios são inspirados pelos relógios desenvolvidos por John Arnold e o seu filho Roger que, com as suas criações, ajudaram a resolver o problema de determinar a longitude no mar.

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aquacronos@aquacronos.eu



Elegância intemporal e tecnologia inovadora Arnold & Son TES Blue Tourbillon Fiel à sua herança da relojoaria inglesa, a Arnold & Son revela o novo TES Blue Tourbillon, com o calibre A&S 8100 de acabamentos manuais, com a ponte do barril em safira e a placa do movimento em azul. Este refinado relógio faz parte da Royal Collection, que combina na perfeição um estilo muito clássico com uma tecnologia de ponta.

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movimento de turbilhão, uma das complicações mais elegantes do mundo da relojoaria, tem desempenhado um papel crucial na história da Arnold & Son. Um relojoeiro excecional, John Arnold era um participante ativo numa das parcerias mais extraordinárias do mundo da relojoaria inovadora. Na verdade, ele e A.-L. Breguet trabalharam em estreita colaboração, compartilhando tanto o seu conhecimento como a sua paixão. Prova dessa parceria é A.-L.o primeiro turbilhão de sempre de Breguet montado no movimento No. 11 de John Arnold, um relógio que pode ser visto ainda hoje no British Museum, em Londres. Esteticamente o que define e diferencia o novo TES Blue Tourbillon é a sua imagem moderna baseada num desenho de relojoaria inglesa. A ponte do barril, por exemplo, tem a forma da tradicional onda inglesa mas é feita em safira para permitir uma visão mais abrangente sobre o tambor aberto, as engrenagens e a base em azul. As pontes do turbilhão e da base trabalhada são classicamente triangulares mas esqueletizadas. A combinação destas peças dá uma incrível profundidade e efeito tridimensional ao relógio o que resulta numa imagem muito moderna. O aspeto comtemporâneo é ainda sublinhado pelo azul vibrante da placa do calibre. O design exclusivo Arnold & Son também se reflete nas rodas de três raios que também podem ser encontrados na gaiola turbilhão e nas aberturas na placa principal. A decoração do prato principal é uma reminiscência de um antigo padrão guilloché encontrado

noutros exemplos deantigos relógios de bolso da Arnold & Son. A placa principal também está esqueletizada à volta do barril e da ranhura do turbilhão permitindo uma visão através do movimento e, portanto, através do próprio relógio. Quando comparado com os demais turbilhões convencionais encontrados hoje em dia, o modelo do TES Blue é “invertido”, ou seja, a maioria dos elementos técnicos e com impactos visuais interessantes são mostrados no lado do mostrador, quando, normalmente seriam escondidos no verso do relógio.

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utras idiossincrasias técnicas tipicamente inglesas vão seduzir até mesmo os mais exigentes conhecedores de relógios. Tomemos por exemplo, os chatons de ouro maciço ou o layout simétrico do movimento; alcançar tal feito exige a superação de uma série de desafios técnicos. Só assim, a mola de cilindro e a gaiola do turbilhão podem estar centradas ao longo do eixo longitudinal do relógio. Ao examinar o sistema de corda e do conjunto de engrenagens, nota-se uma construção tradicional, que utiliza rodas com o dente assimétrico e curva conhecida como “dentes do lobo”, usados para melhorar a suavidade do movimento. Cada toque final no acabamento desta peça marcante, como a decoração do movimento, pontes chanfradas manualmente e, mais exigente, rodas e engrenagens chanfradas e polidas pelas mãos dos mestres relojoeiros da Arnold & Son, dão mais brilho e profundidade a cada elemento decorativo. Toda esta tecnologia e elegância são montados dentro de uma caixa em ouro branco de 18 quilates com 44 mm de diâmetro com vidros em safira com tratamento anti-reflexo em ambas as faces o que lhe confere uma estanquicidade até 30 metros. A pulseira é em couro natural, cozido manualmente, e pode ser em preto ou azul. Este relógio será produzido numa edição limitada e numerada de 25 peças. Para mais informação veja em: www.aquacronos.eu ou www.arnoldandson.com

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Angelus corre no Rally Supercar Run Fuel 2016 Com mais de 200 carros de luxo ou exóticos e 350 milhas de estrada e paisagem na Costa da California, o Run Fuel 2016 revelou-se um espetáculo estonteante com o rugir dos motores ao cruzarem no seu caminho algumas pacatas e pequenas cidades da Costa Oeste. À medida que o nevoeiro se dissipava e o sol mostrava o seu brilho, na manhã de 17 de agosto, os carros alinharam frente ao icónico Glastones Restaurant na Pacific Coast Highway em Malibu, para poderem ser vistos pelos entusiastas antes da sua partida. O Angelus Mercedes S63 AMG alinhava na corrida, juntamente com outros supercarros, incluindo o Lamborghini Hurrican, Lamborghini Ventador, Koenigsegg One e Koenigsegg Agera, Porsche GT3 RS, Ferrari 458 Speciale, Ferrari F12 Berlinetta, McLaren 650s, Audi R8 , Aston Martin Vantage, Bentley Continental GT, e Mercedes-Benz SLS, entre outros supercarros. O rali partiu com grande alarde com uma escolta policial na frente, percorrendo a Malibu Canyon, seguindo depois para a 101 Freeway, onde alguns condutores aproveitaram para mostrar as suas capacidades de condução e demonstrando realmente para o que foram construídos os seus carros.

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nquanto as equipes seguiam para o norte em direção a Monterey o som dos motores capturava a atenção de toda a gente por onde passavam. Depois da passagem por paisagens incríveis através dos vales de terras agrícolas no centro da Califórnia, os condutores regressam novamente para a costa para um almoço rápido em Morro Bay. Seguidamente tomam a estrada panorâmica da costa, a 101 Highway, para Carmelo na Ocean Drive, onde as pessoas saíram à rua e despertaram os seus sentidos com o cheiro dos gases de escape, os sons dos motores, e um espetáculo visual de todos os super carros decorados com as cores da corrida. A equipe Angelus, orgulhosamente ostentava o Angelus U30 Tourbillon Rattrapante e o U40 Racing Tourbillon Skeleton, os quais se encaixavam perfeitamente no tema de corrida. Condutores e entusiastas dos automóveis admiraram os relógios, o seu estilo, as suas funções e, especialmente, o titânio grau 5 utilizado na construção das suas caixas. Um sucesso na corrida e um sucesso para a marca ANGELUS.

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ANGELUS U30 Tourbillon Rattrapante

Para perpetuar o legado de cronógrafos inovadores da Angelus

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onstruído como um supercarro, o Angelus U30 Tourbillon Rattrapante une três cobiçadas complicações de “alta relojoaria” de uma forma contemporânea, tridimensional e que é diferente de qualquer outro relógio: o turbilhão, duplo cronógrafo fly-back com roda de colunas e split-seconds (Rattrapante), ao mesmo tempo, ostentando o enrolamento automático com um display de reserva de corda. A Angelus pode olhar para o seu passado com uma longa tradição em inovadores relógios de pulso com cronógrafo. Essa história de fabricação de cronógrafos para o pulso começou em 1925 com um monopusher. O primeiro destaque da empresa foi em 1942, no lançamento do Chronodato, o primeiro cronógrafo fabricado em série do mundo com o calendário. Ao longo de décadas subsequentes, a Angelus foi lançando cronógrafos cada vez mais inovadores, muitos deles incluindo complicações que foram as primeiras no mundo. Então, quando chegou a vez de desenvolver um novo movimento de cronógrafo, os atuais engenheiros e relojoeiros da Angelus sabiam que tinham que fazer algo totalmente novo e excecional. Depois de cinco anos de intensa investigação e desenvolvimento protegido por diversas patentes, a Angelus apresenta agora o U30 Tourbillon Rattrapante. Possui um turbilhão de um minuto, um cronógrafo fly-back com rodas de dupla coluna, um ponteiro de segundos (Rattrapante), um mecanismo automático e um indicador de reserva de corda. No entanto apesar desta, tecnicamente complicada, combinação, é a arquitetura contemporânea do movimento e o design tridimensional que fazem o Angelus Tourbillon Rattrapante uma peça verdadeiramente única. Todas estas complicações foram redesenhadas e esqueletizadas, baseado numa otimização estrutural para revelar o máximo possível do movimento no lado do mostrador e ao mesmo tempo assegurar a legibilidade máxima das funções de tempo e cronógrafo. As pontes esqueletizadas permitem a exibição de nada menos de 15 rodas diferentes na face do mostrador. O movimento abriga uma série de complicações, todas totalmente integradas, em vez de modulares, que são construídas em várias camadas, tudo graças às visíveis pontes esqueletizadas que criam uma forma que evoca o “A” de Angelus. Para aumentar ainda mais a sensação de profundidade, o movimento é totalmente transparente em volta do turbilhão e tratado em vários tons de preto e cinza. A vista do mostrador começa com os ponteiros esqueletizados centrais, da hora e dos minutos. A alta legibilidade é assegurada pelo alto contraste entre as pontes e o movimento em negro debaixo dos ponteiros de cor clara, bem como o facto de estes últimos terem perfis ligeiramente curvados para captar a luz a partir de qualquer ângulo. O turbilhão de um minuto ocupa um quarto do espaço do mostrador e pode ser apreciado através da placa do movimento e pontes esqueletizados às 10 horas. O turbilhão é de alta batida com 4 Hz / 28.800 VPH, um ajuste perfeito para a personalidade do relógio. A gaiola de turbilhão é inteiramente feita de material não magnético e reduzido ao máximo para minimizar ainda mais a massa e otimizar o seu desempenho. Não só o próprio turbilhão é totalmente visto lado do mostrador, mas também toda a sua engrenagem, criando uma intrigante exibição de micromecânica. O indicador de reserva de corda, com engrenagens e rodas visíveis, está posicionado na 8:00 diretamente integrado na ponte esqueletizada, um setor verde indica o torque ideal, enquanto outro vermelho indica que é hora de dar corda ao relógio.

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função de cronógrafo do U30 Tourbillon Rattrapante está entre os mais refinados e complicado do que existe: os rattrapante ou “double” cronógrafo. Este tipo de cronógrafo é altamente complexa de conseguir, especialmente quando combinado com um turbilhão, pois o consumo de energia de um mecanismo Rattrapante é muito elevado. A função Rattrapante (ou split-seconds) permite a cronometragem de eventos diferentes que começam, mas não terminam juntos, por exemplo, os tempos de dois corredores. O cronógrafo tem dois ponteiros de segundos definidos e separados um sobre o outro, o de baixo é o ponteiro rattrapante. Quando novamente pressiona o botão “split”, o ponteiro rattrapante instantaneamente “salta” até ao ponteiro principal do cronógrafo seguindo em sincronia, pronto para novamente indicar um novo tempo intermedio. Integrado na ponte às 3 horas, um contador de 30 minutos completa as funções de cronógrafo. Os entusiastas de relojoaria irão certamente apreciar a roda de colunas visível para a função split-seconds às 4 horas, posicionada logo abaixo do contador de 30 minutos. O observador pode até mesmo vê-la em funcionamento quando a função split-seconds é ativada. Uma segunda roda de colunas na parte de trás do movimento controla o cronógrafo. A maioria dos cronógrafos operam com a sequência push-to-start, push-to-stop, e push-to-reset, o Angelus ‘U30 Tourbillon Rattrapante é antes de tudo um cronógrafo “fly-back”, o que significa que a operação de cronometragem pode ser reposta diretamente e reiniciar sem ter de ser parada primeiro. A função fly-back é muito útil, pois permite reinício imediato do cronógrafo com um simples toque no botão, em vez dos três impulsos necessários para os cronógrafos padrão. A função fly-back é especialmente complicada de conseguir quando combinado com a complicação rattrapante em virtude do mecanismo de fly-back ter não só um, mas dois ponteiros de cronógrafo centrais para redefinir e reiniciar. Além disso, as forças geradas no mecanismo rattrapante durante a reposição instantânea e reinicialização são significativas. Por isso, todas as diferentes funções de cronógrafo tem de ser cuidadosamente ajustadas e otimizadas pelo mestre relojoeiro durante a montagem, a fim de garantir o bom funcionamento de todas as funções.

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Todas estas complicações estão montadas dentro de uma caixa de 47 mm construída em titânio de grau 5 com vidros em safira e tratamento anti reflexo na frente e no verso. O calibre que alimenta este relógio é o A-150, mecânico e automático com as funções de hora, minutos e segundos, além da função cronógrafo com contador de trinta minutos. A reserva de marcha deste movimento é de 45 horas. O fabrico é limitado a 25 unidades numeradas. Para mais informação sobre esta peça de Alta Relojoaria consulte a AquaCronos em www.aquacronos. eu ou www.angelus-watches.com


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esta primavera, Speake-Marin lançou uma edição especial dedicada aos primeiros anos do relojoeiro britânico Peter Speake-Marin, “The London Chronograph”. Esta edição especial esteve disponível apenas na “Fine Watch Room” no famoso Harrods, em Londres, durante o verão, onde foi lançado oficialmente. O London Chronograph é um tributo de Peter Speake-Marin aos seus primeiros passos como relojoeiro quando restaurava relógios antigos na arcada Piccadilly em Londres. Depois de se formar como relojoeiro em Londres, Peter foi para Neuchatel na Suíça para aprofundar os seus conhecimentos Depois de três experiência comerciais que, devido à sua ansia de crescimento como relojoeiro, tiveram vida curta, Peter conheceu Georges Somlo em 1990 e permaneceu na arcada restaurar todo o tipo de antigos relógios de bolso e de pulso durante 6 anos. O London Chrograph é uma edição especial por vários motivos; pelo seu reduzido número de peças a ser feito, mas também pelo seu coração. Ele é movimentado pelo calibre Valjoux 92, construído durante os anos 1950 e 60. Tal como aconteceu com vários calibres mecânicos durante a revolução do quartzo no final dos anos 60, o seu tempo de produção foi muito reduzido. Estes movimentos utilizados, no London Chronograph foram comprados por um colecionador de movimentos antigos e guardados num cofre por muitos anos, à espera de ser parte desta edição especial, dedicada às raízes da Speake-Marin. Hoje, esses calibres são muito raros e foi o escolhido por Peter para este projeto, porque é o mesmo tipo de movimento que ele restaurou durante o tempo em que trabalhou em Londres, durante a década de 1990. O Valjoux 92 foi um movimento de cronógrafo muito popular da década de 1950. Sucedendo da conhecida família Valjoux 23 (incluindo o Valjoux 72), o Valjoux 92 foi igualmente dimensionado em 13 linhas (29,5 milímetros), mas utilizou uma tecnologia muito diferente. A presença de pinhão oscilante, que se nota à primeira vista por ter duas, em vez de três rodas de engrenagem do cronógrafo visíveis na parte de trás.

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mbora todos os movimentos Valjoux sejam montados com roda de coluna, o Valjoux 92 tem sete pilares contra os nove presentes em todos os outros movimentos Valjoux. Os históricos movimentos de cronógrafo Valjoux foram usados por empresas que vão desde a Patek Philippe, a Rolex, a Tag Heuer e outras. A Valjoux foi um dos maiores e mais bem sucedidos fabricantes de movimentos. O London Chronograph é montado numa caixa em titânio de 42 milímetros com um mostrador branco tridimensional. No mostrador, os números árabes em alternância com romanos trazem um toque vintage ao relógio, visto pela primeira vez na edição limitada do Velsheda Gothic. O 12 vermelho tem conotações clássicas e associação com os relógios de bolso e de pulso relógios antigos feitos na Inglaterra, onde em alguns desenhos clássicos os números de marcação inteiros eram em preto, com exceção do 12. O ponteiro central dos segundos combina a cor com o do cronógrafo de 30 minutos localizado às 3 horas no mostrador. Os dois mostradores secundários, o de 30 minutos e o mostrador de segundos são ambos montados a flutuar no mostrador e, debaixo deles, encontramos a roda de virar, logotipo da Speake-Marin, montado no volante, virando com o ponteiro das horas. Os ponteiros centrais com a assinatura Speake-Marin no estilo “Foundation” pintados em azul metálico trazem o toque final para esta edição muito especial de apenas três peças. Mais informação em www.aquacronos.eu ou www.speake-marin.com

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Desde o aparecimento da Speake-Marin em 2002, o relojoeiro Inglês cria na sua oficina relógios suíços com um design distinto. Montado na caixa Piccadilly, encontramos o relógio mais desportivo da coleção Speake-Marin: O Spirit.

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Spirit Seafire é o primeiro cronógrafo Speake-Marin. Além do contador de horas do cronógrafo às 6 horas e o de minutos às 12 horas, este relógio apresenta uma janela de data às 3 horas e outra roda, às 9 horas com o formato da roda de virar, o logotipo da marca. Na versão de 2015, o mostrador deste modelo é decorado com cores como vermelho, laranja ou azul. Este ano, Speake-Marin acrescentou dois novos modelos, Mostrador principal em branco com os mostradores secundários em branco e azul, com pulseira a condizer, cada um limitado a 28 peças para completar esta coleção. Duas edições limitadas de 28 relógios? A ideia era criar edições limitadas para permitir a Peter Speake-Marin fazer perceber as muitas e novas ideias que ele tem em mente, criando coleções efêmeras, sem sobrecarregar as coleções já existentes. Para estes modelos, como para o resto da coleção Seafire, Peter Speake-Marin foi inspirado pelo Exército e relógios de piloto britânicos dos anos 50 para o design vintage do cronógrafo. “Eu sempre quis desenhar um cronógrafo com a marca Speake-Marin” diz Peter Speake-Marin. “Para isso foi preciso encontrar o suporte certo e a coleção Spirit pareceu-me ter ambiente perfeito para este cronógrafo “. Para conseguir uma melhor legibilidade no mostrador, Peter escolheu números árabes para o mostrador de minutos às 12 horas e numerais romanos para as horas com o mostrador às 6 horas. Os algarismos romanos são raros nos mostradores de cronógrafos, e esse é um toque de distinção da coleção Spirit. O lema que Peter Speake-Marin escolheu para esta coleção é “Fight, Love & Persevere” (Luta, amor e perseverança) e está gravado na parte de trás do relógio. Mais do que um lema para o criador, isso é um estilo de vida. Mais informação em www.aquacronos.eu ou www.speake-marin.com

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ovas regras para a etiqueta “Swiss Made” a partir de 1 de janeiro de 2017

O Conselho Federal acaba de aprovar a revisão parcial do seu regulamento para relógios “Swiss Made” e estipulou que esta entrará em vigor em 1 de Janeiro de 2017. A revisão irá reforçar o rótulo para relógios e movimentos de acordo com a nova legislação “Swissness”. Qualquer relógio com a indicação de proveniência “Swiss” ou “Swiss made” deve incorporar conhecimentos e materiais de relojoaria suíça. Uma série de estudos têm mostrado que os consumidores estão dispostos a pagar até 20% a mais por relógios suíços, em geral, e até 50% a mais para a aquisição de determinados relógios mecânicos. A revisão do regulamento para relógios “Swiss Made” foi pensada para reforçar a ligação entre relógios e Suíça e para combater o eventual abuso da indicação de origem e reforçar a reputação tanto da “marca suíça” como de locais de produção suíços. O novo regulamento “Swiss Made” para relógios afina a legislação do sector da relojoaria “Swissness” aprovada pelo Parlamento em 21 de junho de 2013. No futuro, pelo menos 60% dos custos de produção de um relógio como um todo (ou seja, o produto acabado) devem ser baseados na Suíça. Atualmente, apenas o custo de seu movimento é levado em conta na determinação da origem suíça de um relógio. O movimento vai ainda desfrutar de um lugar de destaque, no entanto, como componente de origem suíça e deve continuar a representar pelo menos 50% do seu valor, por outro lado, pelo menos 60% da sua produção deve ser gerado na Suíça. Além disso, o desenvolvimento técnico de um relógio “Swiss Made” e do seu movimento deve passar a ser realizado em território Suíço. Finalmente, o conceito de relógios abrangidos pela indicação “Swiss Made” agora também se estende aos Smart Watches, refletindo os recentes avanços tecnológicos. O novo regulamento para relógios “Swiss made” entrará em vigor em 1 de Janeiro de 2017. Os critérios gerais introduzidos pela legislação “Swissness” serão igualmente aplicáveis a partir dessa data.

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Autoria: Swiss Time (www.swisstime.ch) Tradução: Américo Reis – Icones do Tempo


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M.A.D.Gallery em Genebra, cujo fundador e curador é o conhecido Maximilian Busser, da MB & F, apresenta a publico uma exposição fotográfica com o titulo “Desintegating II”. A mostra é composta por cinco impressões de grande formato de fotos obtidas pelo conhecido fotógrafo suíço Fabian Oefner. As obras em exposição são fora do comum! Em termos de processo criativo, Oefner precisou 2 meses e mais de 2.000 fotos para obter cada uma das imagens. As cinco imagens da série em exposição são vistas explodidas de carros icônicos como o Porsche 956, Audi Auto Union Type C, Maserati 250F, Ford GT40 e Bugatti 57 SC que Oefner cuidadosamente criou com a desmontagem de modelos à escala, fotografando cada componente, peça por peça, numa posição muito específica, para criar a ilusão de um automóvel a explodir. Depois todas essas fotos individuais foram então misturadas num processo de pós-produção para criar uma única imagem. Esta série impressionante de fotos ilude e “engana” o observador que é levado a pensar que está a ver as imagens como representações geradas por computador quando de facto se tratam de fotografias reais. Oefner diz: “Eu sempre fui fascinado pela limpidez e aparência nítidas dos dese-

nhos em 3D. Então, eu tentei usar esse tipo de estética e combiná-lo com a força da fotografia real “

“As obras de Fabian Oefner são exemplos perfeitos de como a arte mecânica pode ser poderosamente bela. Ver objetos que estão tão integrados com a quebra em centenas de pedaços, desafia a perceção do espectador dessas imagens. ‘Desintegrating II’ encaixa na perfeição dentro do conceito de celebrar a arte da mecânica da M.A.D.Gallery “. Palavras de Maximilian Büsser, fundador e curador da M.A.D.Gallery.

Veja nas páginas seguintes, em formato maior, as imagens em exposição para melhor poder observar os detalhes de cada uma. Cada imagem está disponível em 2 tamanhos: 140x70cm limitado a 8 impressões e 230x115cm, limitado a 3 impressões. Mais informação em www.madgallery.net/geneva/en.

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Desintegrating 04 Audi Auto Union Type C (1936-1937) Fabian Oefner

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Desintegrating 05 Maserati 250F (1957) Fabian Oefner

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Desintegrating 06 Ford GT40 (1969) Fabian Oefner

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Desintegrating 07 Bugatti 57 SC (1934-1940) Fabian Oefner

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Desintegrating 08 Porsche 956 (1982) Fabian Oefner

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Uma reg 62


gata de Alta Tecnologia


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isputada pela primeira vez em 1851, a America’s Cup é o mais antigo troféu de desporto internacional, ultrapassando mesmo os Jogos Olímpicos da era moderna com mais 45 anos de antiguidade. Esta competição afirma-se também como o maior prémio no desporto do iatismo. Ao contrário do que muita gente imagina, a designação America’s Cup tem origem no nome de uma embarcação e não no nome de um país ou continente. As raízes deste troféu datam de quando um grupo de empresários nova iorquinos navegou a escuna América, cruzando o Oceano Atlântico para representar os Estados Unidos na Feira Mundial na Inglaterra. A embarcação ganhou uma corrida, em volta da ilha Wight e, com isso, um troféu chamado £ 100 Cup que posteriormente foi, incorretamente, inscrito como 100 Guineas Cup. Depois de vencer este troféu, os Estados Unidos iniciaram aquela que se tornaria a mais longa série de vitórias na história do desporto. Por um período de 132 anos apresentaram vários barcos que, com sucesso, representaram o país defendendo o troféu por 24 vezes, entre 1870 e 1980. Só em 1983 a embarcação Australia II se tornou o primeiro concorrente não americano com sucesso a vencer a corrida e a levantar o troféu.

Gravura que retrata o Iate America

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m 1851, uma escuna de linhas radicais, era vista por entre o nevoeiro a passar ao largo, frente ao Royal Yacht ancorado no Solent, entre a Ilha de Wight e a costa sul de Inglaterra, estando a bordo Sua Majestade a Rainha Victoria que assistia à corrida de barcos. Quando a escuna, de nome América, passou em primeiro lugar da corrida, frente à embarcação real e a saudou, a Rainha perguntou a um dos seus assistentes que embarcação seguia em segundo lugar. “Sua Majestade, não há um segundo.”, foi a resposta. Esta curta frase é a melhor descrição do espírito competitivo da América’s Cup e o que esta competição representa na singular busca da excelência. Nesse dia, em Agosto de 1851, o iate América, representando o jovem New York Yacht Club, bateu tudo o que de melhor os Britânicos tinham para dar e venceu o Royal Yacht Squadron’s 100 Pound Cup. Isso foi muito mais que uma simples vitória de uma corrida de barcos, esse feito simbolizou a vitória do Novo Mundo sobre a Velha Europa, foi um triunfo que destronou a Grã-Bretanha da posição de indiscutível potência naval no mundo. O troféu foi para a jovem democracia dos Estados Unidos da América, onde permaneceu cerca de 100 anos, até ser retirada de Nova Iorque. Pouco tempo depois da escuna América ter ganho a 100 Guinea Cup, em 1851, o Comodoro do New York Yacht Club, John Cox Stevens, e o restante sindicato de proprietários da célebre embarcação, venderam-na e voltaram aos Estados Unidos como heróis. Doaram o Troféu ao New York Yacht Club como memória do feito afirmaram o propósito de fazer daquele troféu “uma taça de perpétuo desafio e competição amigável entre as nações”. Assim nasceu a “America’s Cup”, em homenagem à escuna vencedora, e não ao nome do país. A America’s Cup” é, sem sombra de dúvida o troféu desportivo mais difícil de vencer. Em mais de 150 anos, desde a primeira corrida fora de Inglaterra, apenas quatro países ganharam aquele que é muitas vezes apelidado de “o troféu mais antigo no desporto internacional”, tendo em conta que, mesmo antes dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, que se realizaram em Atenas em 1896, já se tinham realizado nove competições deste troféu, sendo a primeira em 1851. O troféu da regata America

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inda se realizariam mais seis competições antes do virar do século, incluindo aquela que marcaria uma nova era na competição e que veio a ser chamada a Era Lipton. Sir Thomas Lipton, um irlandês / escocês, barão e fundador da conhecida marca de chá, foi por cinco vezes “desafiador” da competição entre 1899 e 1930, sem nunca ter vencido. O seu estilo, bom humor e forma de estar, fizeram dele uma figura incontornável na competição, sendo conhecido como um “adorável perdedor”. O modo divertido como encarava os obstáculos e comentava as suas derrotas tornaram-no numa figura simpática e herói popular, o que, paralelamente à competição, promoveu os seus interesses e negócios nos Estados Unidos. Embora Lipton nunca tenha ganho a America’s Cup, ele foi dos primeiros a introduzir na competição a ideia de um patrocínio desportivo, ao perceber as vantagens e contrapartidas financeiras obtidas com a competição. O Lipton’s Final Chalenge, em 1930, foi o primeiro do barcos da nova categoria J-Class. Esse foi um período de magnifica beleza da America’s Cup na linha de água, com os imponentes mastros equipados com enormes velas, enfunadas pelos ventos de Newport em Rhode Island. Harold Vanderbilt foi o escolhido para defender as cores do New York Yacht Club, papel que desempenhou com toda a facilidade. A segunda Guerra Mundial marcou o fim da J-Class, quando a America’s Cup regressou em 1958 foi o início da era das embarcações de 12 metros. Infelizmente, durante esse trágico período, a maioria das embarcações J-Class foram Sir Thomas Lipton desmanteladas e usadas como sucata que seria fundida e transformada em material bélico. Uma regata J-Class

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o pós-guerra, os três iates J-Class sobreviventes foram restaurados e continuam a fazer regatas á volta do mundo. No ano de 1970 apresentaram-se vários “yacht clubs” com o objetivo de desafiar o defensor da taça. Por isso, pela primeira vez a competição foi discutida em séries para determinar a o clube que iria enfrentar o Defensor, o New York Yacht Club. Em 1983 o criador de malas francês Louis Vuitton envolveu-se na competição ao patrocinar a patrocinar as séries de seleção para determinar o Desafiador. Assim esta competição passou a ser conhecida como a Louis Vuitton Cup. A ideia tinha dois objetivos: Por um lado desenvolver e identificar o mais forte Desafiador para a America’s Cup, por outro assegurar que essa equipa estava suficientemente treinada e testada para fazer uma concorrência difícil à equipa Defensora. Pelas suas características a America’s Cup tem, ao longo da sua história, deslumbrado um extenso rol mundial de personalidades, magnatas de negócios e industriais. São exemplos o patrão da Oracle, Larry Ellison, o magnata da cerveja e imobiliário Alan Bond, o famoso comerciante de chá Sir Thomas Lipton, o pioneiro da aviação Sir T. O. M. Sopwith, Aga Kan, o magnata dos média Ted Turner e Harold S. Vanderbilt, um executivo dos Caminhos de Ferro Americanos, que por três vezes venceu o troféu e ajudou a redigir as regras originais desta competição. Harold S. Vanderbilt

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m 2013, a 34ª edição da America’s Cup marcou uma viragem na competição com a transformação do velho troféu numa competição internacional com novos catamarãs com velas em asa, fazendo uso de novos materiais e design, colocando este desporto nos limites da tecnologia. Estas características conferiram às embarcações novas possibilidades de navegação, manobrabilidade e velocidades impensáveis para esta competição nas edições anteriores. São várias as equipas que atualmente participam nesta competição, devido ao alto nível de exigência deste desporto, só equipas com um elevado nível de profissionalismo podem singrar nesta competição. Um forte conhecimento em design, hidrodinâmica e aerodinâmica, utilização de materiais compósitos, métodos únicos e avançados de fabrico, entre outras, são algumas das excecionais características exigidas a quem desenha e faz as embarcações.

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O staff auxiliar do team tem que ter grandes conhecimentos a nível de administração, relações publicas, manutenção, transporte e logística, etc. mas, e acima de tudo, uma grande capacidade de trabalho que por vezes não sabe o que são horários, feriados, famílias e outros direitos normais de quem trabalha. Normalmente o pessoal para este serviço não devem ser apelidados de funcionários mas sim de “apaixonados pelo trabalho”. Só assim conseguem cumprir com perfeição a sua função. Por fim, a tripulação: São pessoas escrupulosamente escolhidas, com enormes conhecimentos de navegação, grandes capacidades de reflexos e ação, enorme preparação física e psicológica para enfrentar exigentes desafios que têm de ser resolvidos ao segundo. Durante uma corrida tudo tem que ser feito com a exatidão, rapidez e perfeição que as circunstâncias exigem. O mínimo erro de um só elemento da equipa pode pôr por terra o investimento de milhões e o trabalho de meses

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or todas estas exigências a nível financeiro, tecnológico, logístico e de conhecimento de navegação, só um pequeno número de equipas se arrisca a alinhar na America’s Cup, e, normalmente, são equipas agregadas a fortes patrocinadores ligados a setores muito fortes no mercado como a banca, a informática, o automóvel e outros. A ORACLE Team USA, é a mais prestigiada equipa do momento na competição e detentora do respetivo troféu, sendo por isso a equipa defensora.

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ma das interessantes particularidades desta competição é a sua abrangência geográfica. A prova decorre em várias etapas ao longo de todo o ano e em locais espalhados pelos mais diversos pontos do globo, desde as Américas até à Ásia, percorrendo portos famosos como: Nova Iorque, Chicago, Bermuda, Portsmouth (Grã-Bretanha), Gothemburg (Suécia), Toulon (França), Oman (Dubai) e Fukuoka (Japão).

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organização de uma competição com esta envergadura exige o apoio financeiro, institucional e logístico de grandes parceiros, para tal não basta ser apenas uma entidade financeiramente capaz para apoiar esta organização, o prestígio, a idoneidade, fiabilidade e “know-how” são algumas das exigências para que uma marca se torne parceira da America’s Cup. Por isso só um reduzido número de marcas são reconhecidas como partners da competição. Pela sua fiabilidade, imagem e prestígio, a Bremont é, desde há alguns anos, official timing partner da organização da America’s Cup.

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m crianças, Nick e Giles English, os cofundadores da Bremont, viveram num barco à vela construído por seu pai Euan English, um ex-piloto da RAF formado em Engenharia Aeronáutica, que inspirou os seus jovens filhos com os seus conhecimentos de aviação, construção de iates e fabricação de relógios. Por isso, além de terem formado a Bremont Watch Company em 2002, os dois irmãos estão intimamente ligados à navegação e vela. “Nick e eu crescemos com o gosto de voar e da vela no nosso sangue, por isso a Bremont agarrou esta oportunidade de apoiar e promover a incrível história desta mundialmente famosa competição, a America’s Cup, transformando em realidade um velho sonho da família. Estamos honrados por estar envolvidos neste evento pleno de prestígio e importância histórica.” Diz Giles English, que estudou arquitetura naval. A aventura, o prestígio e a tecnologia presentes na America’s Cup fazem deste evento uma competição que se ajusta naturalmente com o espirito da Bremont. Nick English diz: “Tal como acontece com os nossos outros parceiros, na America’s Cup estar atentos para aprender com eles e trabalhar em estreita colaboração a nível técnico, mas também queremos explorar o prestígio e a história desta competição.”

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ara comemorar a sua parceria como “timing partner” da America’s Cup, a Bremont Watches editou alguns modelos com o seu design, funções e características técnicas inspiradas nesta competição. A coleção é composta por 9 modelos com as marcas da America’s Cup e da ORACLE Team USA.

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AC-R/RG AC-R/SS Movimento: Automático Bremont, 25 Rubis, 28.800 bph, reserva de marcha de 42 horas, rotor com decoração America’s Cup. Certificação C.O.S.C. individual. Funções: Horas e minutos, cronografo com ponteiro central de segundos, contador de segundos às 9 horas, data e contador de 12 horas às 6 horas,5m contagem decrescente às 12 horas. Caixa: 43 mm em aço inoxidável ou ouro rosa. Construção Bremont Trp-Tik® com tratamento DLC resistente a riscos, frente e fundo em safira com tratamento antireflexo, estanquicidade até 100 metros. Mostrador: Metalico, branco, Super-LumiNova® nos ponteiros e indexes. Pulseira: Borracha, Temple Island com fivela em titanio ou pele crocodilo e fivela em ouro rosa. Edição: 235 peças PRVP: 5.395 € mais taxas versão SS. 12.995 € mais taxas versão RG.

ORACLE I Movimento: Automático, calibre BE-36AE da Bremont, 25 Rubis, 28.800 bph, reserva de marcha de 38 horas, rotor esqueletizado. Certificação C.O.S.C. individual. Funções: Horas, minutos e segundos, data às 3 horas. Caixa: 43 mm em aço inoxidável com bezel unidirecional e marcas em Supr-LumiNova®, vidro em safira com tratamento antireflexo, proteção anti-magnética e anti-choque do movimento, valvula de helio aoutomática, estanquicidade até 500 metros. Mostrador: Metalico, branco, Super-LumiNova® nos ponteiros e indexadores. Pulseira: Borracha vermelha com fivela em aço imoxidável. Edição: 535 peças PRVP: 4.095 € mais taxas.

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OTUSA-R/BK OTUSA-R/WH Movimento: Automático Bremont, 25 Rubis, 28.800 bph, reserva de marcha de 42 horas, rotor com decoração America’s Cup. Certificação C.O.S.C. individual. Funções: Horas e minutos, cronografo com ponteiro central de segundos, contador de segundos às 9 horas, data e contador de 12 horas às 6 horas,15m de tempo de regata e 5m contagem decrescente às 12 horas. Caixa: 43 mm em titânio acetinado com aro bidirecional com Super-LumiNova®. Construção Bremont Trp-Tik® com tratamento DLC resistente a riscos, frente e fundo em safira com tratamento antireflexo, estanquicidade até 100 metros. Mostrador: Metalico, preto ou branco, Super-LumiNova® nos ponteiros e indexadores. Pulseira: Borracha, Temple Island com fivela em titanio. Edição: 235 peças PRVP: 5.395 € mais taxas.

ORACLE II Movimento: Automático, calibre BE-36AE da Bremont, 25 Rubis, 28.800 bph, reserva de marcha de 38 horas, rotor esqueletizado. Certificação C.O.S.C. individual. Funções: Horas, minutos e segundos, data às 3 horas. Ponteiro 24H GMT. Caixa: 43 mm em aço inoxidável com bezel unidirecional e marcas em Supr-LumiNova®, vidro em safira com tratamento antireflexo, proteção anti-magnética e anti-choque do movimento, valvula de helio aoutomática, estanquicidade até 500 metros. Mostrador: Metalico, branco, Super-LumiNova® nos ponteiros e marcas. Pulseira: Kevlar preto com fivela em titanio. Edição: 535 peças PRVP: 5.395 € mais taxas.

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AC II Movimento: Cronómetro automático, calibre BE-50AE da Bremont, 28 Rubis, 28.800 bph, reserva de marcha de 42 horas, rotor com decoração esqueletizada. Certificação C.O.S.C. individual. Funções: Horas e minutos, segundos pequenos cronografo com ponteiro central de segundos, contador de 30 minutos às 3 H. Caixa: 43 mm em ouro rosa 18K, construção Bremont Trp-Tik® com tratamento DLC resistente a riscos, frente e fundo em safira com tratamento antireflexo, estanquicidade até 100 metros. Mostrador: Metalico branco com ponteiros azuis e numerais clássicos. Baixo relevo da “Auld Mug”. Pulseira: Pele crocodilo com fivela em ouro rosa. Edição: 235 peças PRVP: 16.850 € mais taxas.

AC I AC I-32 Movimento: Automático, calibre BE-36AE da Bremont, 25 Rubis, 28.800 bph, reserva de marcha de 38 horas, rotor esqueletizado. Certificação C.O.S.C. individual. Funções: Horas, minutos e segundos, data às 6 horas. Caixa: 43 ou 32 mm em aço inoxidável, vidro em safira com tratamento antireflexo, proteção anti-choque do movimento, , estanquicidade até 100 metros. Mostrador: Metalico branco com ponteiros azuis e numerais clássicos. Baixo relevo da “Auld Mug”. Pulseira: Pele azul com fivela em aço imoxidável. Edição: 535 peças PRVP: 4.195 € mais taxas.

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5 em Ponto Centro de Serviço Técnico Autorizado da Audemars Piguet

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epois de muitos e aturados testes e formação técnica do seu pessoal, a 5 em Ponto, centro de assistência técnica em relojoaria, situado no Porto, recebeu a certificação como centro de serviço autorizado para a prestigiada marca relojoeira suíça Audemars Piguet. Parabéns ao staff desta empresa pela obtenção de mais este diploma que se vem juntar ao, já vasto rol de marcas de alta relojoaria que confiam os seus relógios às mãos dos relojoeiros da casa. Mais informação em: www.cincoemponto.com

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Alexandre Imperatori, Dominik Kraihamer e Matheo Tuscher no Rebellion R-One AER nº 13, conquistaram o 7º lugar na classificação geral do FIA WEC 6 Horas de COTA. A equipa conseguiu mais uma vitória na categoria LMP Privateer, o que aconteceu pela quinta vez nesta temporada. Antes do início da corrida, a equipa optou por usar uma estratégia de poupança do carro devido às altas temperaturas no Circuito das Américas. Dominik Kraihamer que tomou conta do volante no início da corrida, manteve a liderança da classa Privateers LMP1 e conseguiu manter algum adianto sobre o carro nº 4, da ByKolles, nas voltas iniciais. Matheo Tuscher e Alex Imperatori, quando foi a sua vez de conduzir, ampliaram a vantagem sobre o adversário. Depois de duas horas de corrida a diferença era já de uma volta. No meio da corrida para as 6 Horas de COTA, com a chegada da noite, a temperatura ficou mais fria o que permitiu à equipa fazer turnos duplos de condução. Com esta estratégia conseguiram aumentar a sua vantagem sobre o principal adversário, a ByKolles, para duas voltas. A partir desse ponto, os pilotos do Rebellion R-One AER nº 13 mudaram de estratégia optando por um andamento mais calmo poupando assim o bólide para a segunda parte da corrida. Com esta tática, ao passar pela bandeira axadrezada de chagada a equipa segurava a 7ª posição na classificação geral e o primeiro lugar da sua classe, a LMP1 Privateer, depois de uma corrida muito intensa mas livre de problemas para a equipa suíça. Com esta quinta vitória da classe nesta temporada, a Rebellion Racing ampliou sua vantagem na liderança do troféu LMP1 Privateer com 59 pontos sobre carro nº 4 da ByKolles, a apenas três corridas do final do Campeonato. Após esta corrida que se realizou em Austin, Alexandre Imperatori, Dominik Kraihamer e Matheo Tuscher estão no sexto lugar da classificação para pilotos no Campeonato FIA Mundial de Endurance. Texto e fotos: www.REBELLION-RACING.com


Excelente classificação para a equipa na prova

FIA WEC 6 Hours of COTA


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odos os anos, no início da primavera, Basileia enche-se de glamour, relógios e joias. Mais de uma centena de milhar de visitantes, aos quais se juntam mais alguns milhares de jornalistas, vindos de todos os cantos do mundo, reúnem-se na cidade para assistir aquela que é a Meca do mundo da relojoaria, a maior feira da especialidade em todo o globo: a Baselworld.

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sta é a grande oportunidade para quem gosta de relógios ver todas as novidades de todas as classes, desde o simples e barato relógio fabricado na Ásia, até às mais extravagantes complicações originárias dos grandes relojoeiros suíços e outras procedências da Europa. Uma vez mais estivemos presentes. Por muitas palavras que escrevesse-mos, dificilmente vos iria-mos descrever corretamente o que é um evento único sobre o qual, só presencialmente e ao gosto de cada um, se constroem ideias do que se viu e do que se gosta. Ficam aqui algumas imagens e alguns comentários daquilo que foi, para nós, a maior feira de relojoaria do mundo em 2016.

Uma das ultimas criações da MB&F Na nossa mão o mais pequeno planetàrio algumas vez feito no mundo

O esqueleto de um relógio de mesa da Thomas Mercer Uma preciosidade em forma de pássaro que canta

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Os pavilhões das marcas, apesar de alguma repetição, continuam a apresentar excelentes novidades a nível tecnológico e visual.

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Os automóveis, motos e outras máquinas são sempre um espetaculo nos vários pavilhões e fora deles.

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a Baselworld temos a oportunidade de ver, fotografar e até conversar com algumas das personalidades do mundo da relojoaria.

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1-Jean Claude Biver, o patrão da TAG Heuer 2- Maximilian Büsser, MB&F, à conversa com Peter Speake-Marin 3- Vincent Perriard, da HYT Watches. 4- Nós com Peter Speake-Marin 5- João Saraiva, da Importempo, com Éric d’Hautville, criador da Oxygen.


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1- Nós com Christophe Claret 2- Philippe Dubois da Rebellion 3- Yvan Arpa da ARTYA 4- Ricardo, o homem da NIXON em Portugal 5- Ricardo Sousa da 5 em Ponto com João Rola 6- Maria e Daniël Reitjes o criador da Christiaan Van Der Klaauw .

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cocktail no pavilhão da Chronoswiss é, para nós, um dos pontos altos da feira. João Saraiva, da Importempo, convida os seus clientes, imprensa e amigos, que marcam uma reunião interessante da relojoaria de Portugal em Basileia.

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Margot

Bem me quer!... Mal me quer!... Esta é a primeira complicação de Christophe Claret criada especificamente para as mulheres.

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em me quer… Mal me quer”. A ansiada resposta salta de uma delicada pétala e anuncia-se com uma distinta e cristalina sonerie. Por detrás deste jogo esconde-se uma complicação delicadamente inovadora e desenhada especificamente para as mulheres. No relógio de Christophe Claret as pétalas arrancam-se simplesmente com o pulsar de um botão. Quem é a romântica assumida que nunca arrancou as pétalas de uma margarida para saber o que sente o seu enamorado por ela? “Bem me quer… Mal me quer”. Um jogo de sorte, um jogo amoroso? No relógio Margot a sedução do tempo é infinita. No mostrador desta singular peça de relojoaria, o clássico malmequer ganha vida num elegante e romântico relógio de senhora. Conta a história que, a Ilha de Saint-Louis, no meio do Sena em pleno centro de Paris, foi durante a idade média um prado com álamos e outras árvores, um lugar idílico onde os namorados podiam passear e saber quanto se amavam arrancando as pétalas de uma margarida enquanto recitavam: “Il m’aime, un peau, beaucoup, passionément, à la folie, pas de tout”. Em português dizemos apenas “Bem me quer e Mal me quer”, fazemos disso apenas uma questão de tudo ou nada, a versão francesa apresenta uma gama mais ampla de possibilidades: “Ele me ama, ama um pouco, ama-me muito, ama-me apaixonadamente, ama-me loucamente ou ele não me ama”. Desde esses tempos a tradição transcendeu-se e é a alegoria perfeita para fazer real o desejo de Christophe Claret de criar um relógio que resulte cativador e ao mesmo tempo complexo, a personificação definitiva de uma mulher. Tal como uma bela expressão de amor verdadeiro, o Margot faz uso do savoir-faire em matéria de relojoaria o qual transforma numa romântica declaração de amor.

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ada vez que se pulsa um botão, às 2 horas, uma das pétalas é “arrancada” delicadamente, como se de uma verdadeira flor se tratasse, e esconde-se debaixo do mostrador enquanto numa janela, às 8 horas, é ditada a sorte do amor. Com cada pulsar de botão a ação repete-se até esgotar as doze pétalas e o veredito final do romance é ditado. Cada uma destas ações é assinalada por um toque distinto e cristalino produzido por uma sonerie, uma das complicações tradicionais da Manufactura Claret, que combina o domínio técnico com uma estética sublime, e que pode ser apreciada por uma janela na caixa, ás 8 horas. Ao pulsar sobre um outro botão, às 4 horas, as pétalas reaparecem todas, instantaneamente, à volta da pedra central e, a janela onda apareciam os sentimentos, passa a mostrar apenas umas reticências. A visualização das pétalas e o seu mecanismo estão patenteados. Uma técnica tão original requeria um desenho engenhoso. O mostrador revela uma feminilidade romântica, capricho dos seus reflexos irradiantes. No mostrador, em madrepérola natural, estão delicadamente gravados uns versos de Victor Hugo, uma das figuras mais conhecidas do movimento romântico francês do Sec. XIX. Três diamantes em forma de pera, colocados nas 3, 6 e 9 horas, enfatizam o visual poético do relógio.

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ois ponteiros em aço, com as pontas em ouro, delicadamente boleadas à mão, deslizam sobre as doze pétalas de titânio, lacadas num suave acetinado branco, que se ajustam perfeitamente à pedra central em amarelo citrino. A coroa de múltiplos níveis intensifica a tridimensionalidade do mostrador. Em perfeita harmonia com o movimento, a caixa em ouro apresenta um perfil curvo que se adapta na perfeição mesmo nos pulsos mais finos. Para suavizar a silhueta, a coroa do Margot está escondida na parte de trás, entre as asas superiores da correia. O Margot tem incrustados diamantes em forma de baguete ou brilhante, consoante o modelo, as asas são revestidas a padras de formatos diferentes que complementam o visual da joia. Todo este conjunto de gemas proporciona um brilho resplandecente à volta do mostrador. O fundo, em cristal de safira, deixa ver o balancim do mecanismo automático em formato de flor, delicadamente esculpido e decorado com cores que simbolizam os sentimentos do amor. “Tudo no amor é mistério”, escreveu Jean de La Fontaine, “O amor alberga um mundo de mistério”. Sem duvida o Margot faz perfeitamente eco destas palavras do poeta francês do Sec. XVII. O Margot vai florescer em quatro versões de cores diferentes limitadas a series de 20 por cada espécie. Para saber mais informação sobre preços e outros, contacte para: aquacronos@aquacronos.eu, ou em www.christopheclaret.com

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Novidade BRISTON

Mais uma interessante novidade no mercado português

Depois de já nos ter surpreendido em anos anteriores com a apresentação ao mercado nacional de duas singulares marcas de relógios, a OXYGEN e a SEVENFRIDAY, as quais juntou ao seu portfólio onde se inclui a Chronoswiss, Linde Werdlin e outras conhecidas marcas, João Saraiva, CEO da Importempo, um dos mais prestigiados distribuidores independentes de relojoaria no nosso país, voltou a fazer uso dos seus predicados e voltou a surpreender-nos. No decorrer da ultima feira de Basileia, a BASELWORLD, a Importempo negociou a distribuição em exclusivo para Portugal da marca francesa de relógios BRISTON. Esta marca francesa, mas de inspiração britânica, tem várias linhas de relógios com um conceito muito trend e urbano, que junto com a relação qualidade preço, fazem dela uma aposta a ter em conta no mercado deste setor. A BRISTON já está disponível em cerca de 20 pontos de venda no nosso mercado. Para uma informação mais completa sobre estes relógios consulte o sie da marca em: www.briston-watches.com

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“If the plan doesn’t work, change the plan, but never the goal!... Se o plano não resulta, muda de plano mas nunca mudes o objetivo!...

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sta é uma daquelas conhecidas frases de motivação, mas que define à letra o que queremos fazer relativamente ao nosso projeto de organização do Salão do Tempo. Já aplicamos este princípio em outras situações e, embora não seja aquela frase mágica que resolve tudo, resulta excelentemente em muitos casos. Quer isto dizer que a ideia de levar por diante o Salão do Tempo continua de pé, apenas o modo com o vamos fazer vai ser alterado. Nos contactos que fizemos com vista à organização deste certame, reunimos um pequeno leque de bons apoios. Pelo seu gabarito e prestigio, o nível de exigência é tal que nos obriga a um trabalho organizativo muito profissional, não nos permitindo facilidades nem a veleidade de gorar as expetativas desses prestigiados parceiros. Por outro lado, a recetividade que esperávamos, por parte dos distribuidores e outros players nacionais, ficou muito aquém das nossas expetativas. Mas, pelo contrário, o interesse manifestado por outras marcas e relojoeiros internacionais foi muito interessante e temos mesmo casos de marcas, personalidades e conhecidos relojoeiros, a quem apresentamos a ideia e convidamos para estarem presentes, que nos têm solicitado informação sobre detalhes e eventuais datas para a exposição. Ultrapassados os contras e avaliados os prós, vamos continuar a trabalhar para a organização do Salão do Tempo, no decorrer do próximo ano. Assim, já informamos os interessados e outros prováveis expositores que, entre as datas do Salão de Genebra e da Baselworld, decidiremos uma data para a organização do certame que decorrerá, assim o esperamos, durante a próxima Primavera nas instalações da Alfandega do Porto, como estava já previsto. Até lá, vá esperando novidades e atualize-se sobre o assunto em www.salaodotempo.eu

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MAQUINAS

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Um PORSCHE Panamera Totalmente novo

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MAQUINAS Um automóvel desportivo entre as berlinas de luxo O novo Porsche Panamera concilia, melhor do que nunca, duas características contrastantes: as performances de um automóvel desportivo genuíno e o conforto de uma berlina de luxo. É um Gran Turismo que foi totalmente repensado e realinhado. A segunda geração do Panamera avança no sentido de se tornar um ícone da performance na classe de luxo. Na sua transformação, a Porsche melhorou sistematicamente o protótipo Panamera um modelo de quatro portas que foi totalmente desenvolvido de novo e redesenhado até ao mais ínfimo pormenor. Os motores e as transmissões foram reajustados e o chassis foi aperfeiçoado, enquanto o painel de instrumentos, bem como os comandos, foram reinterpretados para o futuro. O novo Panamera também extende as suas fronteiras entre os ambiciosos automóveis desportivos e o mundo dos veículos de conforto elevado, ideais para percorrer uma imensidão de quilómetros, com destaque para o eixo traseiro direcional, para a compensação ativa de inclinação e para as três câmaras da suspensão pneumática.

Linguagem de design do 911 com uma superior linha dinâmica Visualmente, o conceito original deste Porsche de grandes dimensões reflete-se numa nova expressão de design: inegavelmente um Panamera, inequivocamente um automóvel desportivo com proporções enormes, dinâmicas, ombros pronunciados, flancos atléticos e uma linha de teto extremamente desportiva que é 20 mm mais baixa na secção traseira. Esta típica linha Porsche cria uma ligação estilística com o ícone de design da Porsche: o 911.

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A abundante funcionalidade e fácil interação do Porsche Advanced Cockpit O típico interior da Porsche foi reinterpretado para o futuro no novo Panamera. Su-perfícies de painéis em ecrãs em preto apresentam uma utilização clara e intuitiva como a dos smartphones e dos tablets, com as exigências práticas para controlar o veículo. As chaves físicas e os instrumentos tradicionais foram significativamente reduzidos, sendo substituídos por painéis sensíveis ao toque e ecrãs configuráveis individualmente, que tomam o lugar de destaque no novo Porsche Advanced Cockpit - com grandes benefícios para o condutor, bem como para os restantes passageiros. Apesar de uma gama significativamente alargada de sistemas de comunicação, con-forto e assistência, podem agora ser instaladas e operadas diferentes funções de forma mais fácil e intuitiva. O Porsche Advanced Cockpit transforma o mundo analó-gico na mobilidade digital do presente, enquanto deixa espaço para manter o tradici-onal ambiente apaixonante. O conta-rotações, em posição central no painel de ins-trumentos, é uma homenagem ao Porsche 356 A de 1955.


MAQUINAS

Novos motores V6 e V8 biturbo com potência elevada e um som encorpado A Porsche sempre impressionou muito para além da potência que consegue oferecer. A eficácia é igualmente importante. De modo a elevar esta fórmula a um novo patamar, a segunda geração do Panamera possui motores revistos. A potência foi incrementada, enquanto a economia de combustível foi significativamente melhorada e as emissões de CO2 reduzidas. Três novos motores biturbo com injeção direta são introduzidos no lançamento: no Panamera Turbo, no Panamera 4S e no Panamera 4S Diesel. Todos, e pela primeira vez incluindo o diesel, podem ser equipados com o sistema de tração permamente às quatro rodas e uma nova caixa com oito velocidades de dupla embraiagem da Porsche (PDK). O V8 a gasolina que debita 550 CV equipa o Panamera Turbo e o V6 a gasolina com 440 CV está presente no Panamera 4S. No Panamera 4S Diesel, o V8 com 422 CV e um binário máximo de 850 Nm gera um impulso poderoso. Tal como o motor de oito cilindros do Panamera Turbo, o motor de seis cilindros do Panamera 4S também conta com injeção direta de combustivel posicionada na câmara de combustão. A posição do injetor permite uma combustão otimizada, máxima eficiência e uma excelente resposta do motor. O 4S e o Turbo também são caracterizados pela excecional e autêntica sonoridade encorpada. O novo Porsche Panamera já pode ser encomendado e tem a chegada marcada aos concessionários a Novembro deste ano. Os preços em Portugal começam nos 134.644 euros do Panamera 4S. O Panamera 4S Diesel tem um preço base de 154.320 euros e o Panamera Turbo de 188.007 euros. Mais informação em www.porsche.com/portugal.

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ESCAPARATE

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ma excelente publicação da Auto Hoje, que nos descreve, quilómetro a quilómetro, o que é fazer uma viagem na mítica Estrada Nacional 2, o mais comprido itinerário no nosso país e também uma das maiores estradas da Europa. Um espetacular trabalho feito por um velho amigo dos tempos em que andávamos pelo todo-o-terreno. Obrigado António Mendes Nunes.

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Ficha Técnica Icones do Tempo Diretor e Coordenador Editorial: Américo Reis Produção e arte: News on Time Redação: Américo Reis, Tó Flores Revisão: Nina Vieira Pré impressão: News on Time Contactos: iconesdotempo@gmail.com Web: www.iconesdotempo.com Propriedade: AquaCronos Distribuição e Serviços, Upss. Lda. Rua M. Outeiro 82 4520-462 RIO MEÃO VFR Icones do Tempo é uma revista de edição digital, sem periodicidade de publicação. A distribuição é gratuita, sendo proibida a venda da edição gráfica ou assinatura digital. É proibida a reprodução total ou parte do material publicado sem a respetiva autorização e referência da origem. A informação e as opiniões publicadas são da responsabilidade de quem as assina e não refletem, necessariamente, a opinião do corpo editorial. Enviada por via electronica para aproximadamente 475.000 endereços de mail.

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