ELEVADO TEOR DE COLÁGENO TIPO II NÃO-DESNATURADO BIOATIVO, COM ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL INALTERADA
O VERDADEIRO COLÁGENO BIOIDÊNTICO: PROMOVE CONFORTO, MOBILIDADE E FLEXIBILIDADE
CLINICAMENTE COMPROVADO COMO MAIS EFETIVO QUE A GLUCOSAMINA E CONDROITINA EM ALTAS DOSES
ATUA DIRETAMENTE SOBRE O PROCESSO INFLAMATÓRIO ATRAVÉS DO PERFIL ANTIGÊNICO, QUE PREVINE A INFLAMAÇÃO E PERMITE A RECONSTRUÇÃO DA CARTILAGEM ARTICULAR.
Estudos & Atualidades Nutracêuticos são definidos como alimentos funcionais, produtos naturais ou parte de alimentos que promovem benefícios terapêuticos ou medicinais, incluindo prevenção e tratamento de doenças.3,4 A inflamação crônica comumente resulta em destruição progressiva das articulações, deformidade e perda de função, sendo o mecanismo complexo imune envolvido na patologia da artrite reumatoide (AR) e osteoartrite (OA).1 Como “artrites” estão representadas ambas as patologias descritas anteriormente, sendo a primeira caracterizada pela ação autoimune e a segunda pelo desgaste articular – em ambas foi identificado como mediador comum a resposta inflamatória.2 Atualmente, a maioria das drogas utilizadas para essas patologias são os esteroides, anti-inflamatórios não -esteroidais, drogas modificadoras do curso da doença e agentes biológicos. Essas terapias são associadas com significativos efeitos colaterais quando administradas de forma crônica, incluindo anorexia, dispepsia, supressão da função imune não-específica e infecções. Recentemente, mais e mais mecanismos de tolerância oral têm sido estudados para o tratamento de doenças autoimunes – a tolerância oral é um estado de supressão imune sistêmica para um antígeno induzida pela ingestão oral do mesmo antígeno. Modular a resposta imune ao autoantígeno através da tolerância oral pode ser um tratamento mais seguro e efetivo.1 Em virtude dos efeitos colaterais significativos, os pacientes têm recorrido aos nutracêuticos, com o objetivo de aliviar a dor e o desconforto. Atualmente a condroitina e a glicosamina são os nutracêuticos mais utilizados para essa finalidade, entretanto estudos recentes têm demonstrado apenas efeitos pequenos a moderados para aliviar os quadros de dor associados à OA.3 Ainda são populares entre esses pacientes a cartilagem de tubarão, gengibre, citrinos, pomegranate, genisteína, proteínas da soja, pycnogenol, metil sulfonil metano, entre muitos outros.4 Nesse sentido emerge o Colágeno ND•2 (colágeno tipo II não desnaturado glicosilado), que tem recebido considerada atenção no que diz respeito ao
tratamento de desordens inflamatórias articulares crônicas3, sendo estudado como potencial agente imunológico desde 1998.5
Ao colágeno tipo II são atribuídas três cadeias polipeptídicas idênticas (moléculas homotriméricas) de α1 [α1(II)]3 e é degradado, principalmente por metaloproteinases de matriz tipo 2 e tipo 9 (MMP-2 e MMP-9, conhecidas como gelatinases).9 O colágeno é a proteína mais abundante nos mamíferos e o principal componente encontrado na cartilagem, pele, ligamentos, tendões, ossos e dentes. Mais de 29 tipos diferentes de colágeno já foram descritos e os mais comuns nos humanos são os tipos I, II, III e IV.6,7 Os diferentes tipos de colágeno são caracterizados pela considerável complexidade e diversidade em sua estrutura, suas variantes e a presença de domínios não-helípticos adicionais, que influenciam em sua função: os tipos II e XI contribuem principalmente à matriz fibrilar da cartilagem.8 O Colágeno ND•2 é uma proteína extraída no esterno do frango (colágeno nativo) que exibe possibilidades interessantes para o tratamento de doenças autoimunes por induzir tolerância oral, com potencial antigênico1,3. Sua fórmula de produção utiliza baixa temperatura e processo não-enzimático de produção e não altera os sítios ativos responsáveis pela ação terapêutica, garantindo preservação dos epítopos e a manutenção das estruturas do colágeno tipo II na forma não-desnaturada. A ingestão do Colágeno ND•2 apresenta à Placa de Peyer seus epí
Epítopo é a parte de uma molécula reconhecida pelo sistema imune e que desencadeia o processo de tolerância oral. São esses epítopos que interagem com os receptores localizados nas Placas de Peyer. São os determinantes antigênicos que fazem com que o Colágeno ND•2 consiga proporcionar a interação específica com as os anticorpos das células T2.
topos ativos, consistidos por 3 estruturas glicosiladas conformacionalmente corretas.2,10 Assim como os tipos I e III, o colágeno tipo II tem seus níveis reduzidos com o avanço da idade. Em adição, as articulações como as dos joelhos podem sofrer maiores lesões naqueles que participam de esportes ou exercícios vigorosos regulares, o que pode fazer com que o organismo não consiga os níveis suficientes de colágeno para realizar a função de reparo e regeneração necessária.2,7 IMPORTÂNCIA DO COLÁGENO NATIVO (NÃO DESNATURADO) Para conferir tolerância oral, o colágeno tipo II deve ser utilizado na forma desnaturada, uma estrutura triplo-elíptica tridimensional. Infelizmente, a maioria dos produtos disponíveis no mercado contendo colágeno tipo II não contêm a forma não-desnaturada. Nesses produtos, que foram submetidos à processos envolvendo produtos químicos ou temperaturas elevadas, ocorre desnaturação proteica que torna a molécula inativa e incapaz de desencadear resposta imune quando administrada.11
MECANISMO DE AÇÃO Após ingerido, o Colágeno ND•2 alcança o intestino delgado, mantendo sua estrutura de tripla hélice e alto peso molecular (forma estrutural essencial para interagir com as Placas de Peyer no tecido linfoide associado ao intestino). As células T regulatórias nessas placas são ativadas e produzem citocinas anti-inflamatórias IL-4, IL-10 e o Fator de Crescimento Transformador β (TNF-β), que auxiliam do “desligamento” do ataque das células T sobre o colágeno tipo II da cartilagem, levando à redução da dor e inflamação. Essas citocinas inibitórias são também importantes para restaurar o balanço e estimular modificações no metabolismo dos condrócitos, levando ao restabelecimento da matriz extracelular (MEC).12 Os condrócitos são os responsáveis pela síntese, organização e manutenção da MEC. A comunicação entre os condrócitos e a MEC determina degradação ou síntese. Pacientes com OA podem possuir sensibilidade alterada dos condrócitos aos sinais regulatórios. Isso leva ao desequilíbrio progressivo entre a degradação e síntese/regeneração, levando à notável redução do conteúdo do colágeno tipo II na MEC, eventualmente levando ao dano da cartilagem. O colágeno tipo II e seus fragmentos são relacionados à regulação das atividade metabólicas nos condrócitos.13
Ao regular as células T a secreção das colagenases também é prevenida, reduzindo a quebra do colágeno no tecido articular. Nesse momento ocorre a quebra do ciclo de degradação, e o turnover causado pela inflamação articular dá lugar às atividade de construção do colágeno, atuando no processo de remodelação da cartilagem.12,13,14
lhora da mobilidade e flexibilidade. Confira como o Colágeno ND•2 atua na artrite:
Administração de Colágeno ND•2
Linfonodo Mesentérico
Aumento da síntese IL-10 e TGF-ß
+
Aumento da tolerância
Baço
Peyer's patch
Supressão da resposta immune sistêmica ao colágeno tipo II
Figura 1: Mecanismo de ação do Colágeno Tipo II não desnaturado. A tolerância oral cessa a resposta imune destrutiva com foco no colágeno tipo II, fato que permite a me-
● Artrite reumatoide: é uma desordem autoimune na qual as células T iniciam ataque autodestrutivo da cartilagem da articulação, resultando em inflamação e destruição do tecido local; ● Osteoartrite: essa patologia é caracterizada pela resposta inflamatória sinovial que leva ao desgaste da articulação e geralmente é atribuída à idade. Em ambos os casos de artrite o Colágeno ND•2 suprime a inflamação mediada pelas células T.14 Hoje em dia sabe-se que a inflamação sinovial e o sistema imune são fatores importantes para o desenvolvimento e para a progressão tanto da osteoartrite quanto da artrite reumatoide, entretanto o número de infiltrados de células imunes e a expressão de citocinas proinflamatórias são maiores na AR que no tecido sinovial da AO.12
O QUE ESSE TIPO DE COLÁGENO DIFERE EM RELAÇÃO AO COLÁGENO TIPO II HIDROLISADO? O colágeno tipo II hidrolisado não mantém a estrutura terciária e, dessa forma, não consegue induzir a hiper -responsividade imunológica após a ingestão, não demonstrando efeito na redução da dor e inflamação.2,12 Nas formas hidrolisadas e desnaturadas de colágeno os epítopos são destruídos durante o processo de extração e, por esse motivo, essas formas não atuam diretamente através do mecanismo de tolerância imunológica. As formas desnaturadas de colágeno, embora forneçam substratos nutricionais para a síntese de cartilagem mas não atuam sobre o mecanismo de hiper-responsividade imunológica capaz de reduzir a dor e a inflamação. Entretanto, os mesmos aminoácidos presentes tanto nas formas terciárias quanto quaternárias de colágeno desnaturado são completamente degradados pela galactose – tornando-se farmacologicamente inativos.2
A glicoproteína encontrada no Colágeno ND•2, após a ingestão, encontra o ácido clorídrico e a pepsina e seus monômeros ainda encontram-se na forma elíptica, alcançando as Placas de Peyer, ligando-se à mesma. A pepsina não consegue quebrar a configuração da tripla hélice e os sítios ativos permanecem-se intactos, como pode ser observado por ELISA. A pepsina não consegue clivar as pontes contendo os aminoácidos valina, glicina ou alanina, resultando em maior reconhecimento dessas estruturas pelas Placas de Peyer, expondo as glicoproteínas do colágeno nativo e influenciando positivamente a sinalização da resposta regulatória necessária para o desenvolvimento da tolerância.4,10,11 A DOSE CORRETA É ESSENCIAL Algumas pessoas acreditam que “se pouco é bom, mais é melhor ainda”, o que definitivamente não se aplica ao colágeno tipo II não-desnaturado:
● Pequenas doses têm demonstrado ser mais efetivas na modulação da resposta imune, mas altas doses podem promover efeito oposto ou negativo; ● A dose recomendada do colágeno tipo II não-desnaturado é de 10mg, considerando o componente bioativo (essa dose deve ser ajustada de acordo com o laudo de análise, pois podem haver variações de acordo com o lote obtido):14 ● Não necessita ser administrado em nenhum momento especial do dia, mas se aconselha a administração com o estômago vazio, antes do café da manhã.15 Em pacientes diagnosticados com hipovitaminose D, recomenda-se o uso diário de 5000UI de vitamina D.12 ● Por fim, os estudos envolvendo o uso do Colágeno ND•2 demonstraram amplo espectro de segurança. Pode ser utilizado por pacientes hipertensos, celíacos e diabéticos16
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