Lâmina PeaFlex™

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A dor pode ser conceituada como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesões reais ou potenciais, podendo ser classificada em relação à sua natureza ou origem neurofisiológica. Enquanto a dor aguda se manifesta como um sintoma de alguma doença, a dor crônica por si só já pode ser considerada uma doença propriamente dita, sendo nociva e independente ao estímulo que a gerou, caracterizando um estado de dor patológica.15,22 Assim, a dor persistente, de acordo com os mecanismos dolorosos desencadeantes, se diferencia em nociceptivas e neupáticas: 15,22 Dor nociceptiva: resultado da ativação direta de nociceptores da pele e outros tecidos em resposta a uma lesão tecidual, acompanhada de inflamação. Dor neuropática: relacionada a lesões de nervos periféricos ou do sistema nervoso central. Os quadros de dores nociceptivas e neupáticas causam grande impacto na vida do paciente, sendo complexo o manejo da dor crônica, agravado pelo fato de que os analgésicos atualmente disponíveis para esta aplicação, são eficazes somente em menos de 50% dos casos e o alívio da dor geralmente é apenas parcial.15 APRESENTAÇÃO DO PRODUTO Frente a este desafio, a Idealfarma apresenta o PeaFlex™, uma alternativa natural para manejo de dor crônica de origem neuropatica e nociceptiva. Diversos estudos verificaram que o PeaFlex™ é capaz de atuar sobre os mecanismo dolorosos e inflamatórios, desempenhando efetiva atividade analgésica e anti-inflamatória. PeaFlex™ pode ser utilizado tanto para manutenção quanto para o tratamento das dores patológicas, sozinho ou em associação, de forma segura e eficaz. O PeaFlex™ é composto pela palmitoiletanolamida (PEA) ou palmidrol, um derivado de ácido graxo de ocorrência natural, onde a função de carboxilato é amidado pela amina primária de etanolamina. É chamado quimicamente de N-(2-hidroxietil)hexa decanamida (Figura 1). 1-14,16-21,23

ponsáveis pela dor, e, desta forma, atuar como um agente modificador da doença. 1-14,16-21,23 Alguns autores também relacionam a PEA com a capacidade de atuar na inibição da atividade ou expressão de FAAH, ou por meio de mecanismos adicionais desconhecidos, aumentar os níveis endógenos de AEA e 2-AG, que ativam diretamente CB2 e receptores TRPV1 (“efeito entourage”). PEA, possivelmente através de uma modulação alostérica de receptores TRPV1, potencializa as ações de AEA e 2-AG nos receptores TRPV1 (“efeito entourage”). Em queratinócitos, PEA exerce efeitos anti-inflamatórios através deste mecanismo proposto. PEA ativa diretamente os receptores PPAR-a. Em neurônios sensoriais, PEA ativa os receptores TRPV1 via receptores PPAR-a. PEA aumenta a expressão dos receptores CB2 e este efeito é mediado por receptores PPAR-a. PEA também parece ativar diretamente os receptores GPR55. 1-14,16-21,23 Abreviações:

PEA: palmitoiletanolamida; AEA: anandamida; 2-AG: 2-araquidonoil-glicerol; AA: ácido araquidónico; TRPV1: receptor de potencial transitório vanilóide canal de tipo 1; CB2: receptores canabinóides 2; GPR55: receptor acoplados à proteína G 55; PPAR-α: receptores ativados por proliferador de peroxissoma tipo α; RXR: receptor X de retinóide; PPRE: elementos de resposta do proliferador de peroxissoma-α; NAPE-PLD: N-acilfosfatidiletanolamina específica fosfolipase D; FAAH: amida de ácido graxo hidrolase; MAGL: lipase monoacilglicerol; DAGL: lipase diacilglicerol.

Figura 1: Estrutura molecular do PeaFlex™.

PEA é amplamente distribuída em vários tecidos, incluindo os nervosos, e seus níveis endógenos estão relacionados com os níveis de estresse, lesão e/ou dor. Estudos demonstram que o uso de PEA é capaz de reduzir inflamação e dor aguda, sendo que o efeito da administração de PEA é dose-dependente.1-14,16-21,23 PEA é produzida por uma via enzimática simples na membrana lipídica de todas as células do corpo e é facilmente degradada no citoplasma. Sendo assim, nenhum clearance hepático ou renal é necessário. 1-14,16-21,23 Diversos estudos de interação foram realizados com outros analgésicos, como a pegabalina e oxicodona, verificando que PEA reforça a atividade antinociceptiva destes outros analgésicos, sem interações prejudiciais, sendo possível o uso em associação sem riscos. 1-14,16-21,23 MECANISMO DE AÇÃO: Estudos observaram que o tratamento crônico com PEA não só é capaz de reduzir a dor, mas também preservar a morfologia do nervo periférico, diminuir o edema endoneural, o recrutamento e a ativação dos mastócitos e a produção de mediadores pró-inflamatórios em lesão local. Sendo assim, é possivel verificar que a PEA, por meio da regulação dos processos inflamatórios persistentes, pode atuar diretamente sobre as alterações no tecido nervoso res-

ESTUDO CLÍNICO: Um estudo clínico avaliou a eficácia e segurança da PEA nas síndromes de compressão do nervo: dor ciática e dor devido à síndrome do túnel do carpo. Ainda, foram revisadas as evidências pré-clínicas em modelos de invasão do nervo. Ambos os estudos farmacológicos, bem como os ensaios clínicos, apontam PEA como um composto analgésico. No total, oito ensaios clínicos foram publicados em tais síndromes de aprisionamento e 1.366 pacientes foram incluídos nestes ensaios.11 PEA provou ser eficaz e seguro em síndromes de compressão do nervo. Um estudo duplo-cego, controlado por placebo avaliou 636 pacientes com dor ciática, onde foram necessárias 1,5 semanas de tratamento (de um total de 3 semanas) para alcançar a redução da dor em 50% comparada à linha de base (Figura 2). Além disso, nenhuma interação medicamentosa ou efeito colateral e/ou incômodo foram descritos.11 Abreviações:

PEA, palmitoiletanolamida; VAS, escala analógica visual; NNT, número necessário para tratar; wk, semana.

Como resultado deste estudo, PEA demonstrou ser uma alternativa segura e relevante aos opióides e coanalgésicos no tratamento de dor neuropática, especialmente após a pregabalina ter sido ineficaz como coanalgésicos para o tratamento da dor ciática, através de um enriquecido estudo duplo cego. PEA deve ser considerada como uma nova e segura opção de tratamento para síndromes de compressão do nervo.11


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