Revista SUPERAÇÃO

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SUPERAÇÃO Uma revista do Projeto Generosidade

18.05.2015

Mulheres VITORIOSAS Como as mulheres conquistaram seu lugar no esporte

ESPORTISTAS HOMOSSEXUAIS

ONG’S ESPORTIVAS

EXEMPOS DE SUPERAÇÃO

Jason Collins se assume homossexual e conta sobre sua vida após se assumir

Projetos de responsabilidade social e educacional

A história de Camile Rodrigues como nadadora

INTIMIDADE DOS ESPORTISTAS Entrevista com Anderson Varejão, o craque do basquete



ÍNDICE 16 09 06

Esportistas Homossexuais Jason Collins e sua superação nas quadras após se assumir homossexual

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Mulheres no Esporte

A conquista da mulher nas olimpiadas desde 1900 até os dias atuais e como isso foi crescendo com o tempo e passou a ser uma conquista feminina no mundo inteiro

Ong’s esportivas

Ongs esportivas criadas pelos esportistas projeto parceiros do esporte 03 | projeto generosidade superação

Destaque

Exemplo de Superação das para olimpiadas com uma nadadora que enfrentou seus problemas e voltou para a agua

Intimidade dos Esportistas Anderson Varejão nos conta todos os truques de como ser um bom atleta nas quadras


EDITORIAL

SUPER AÇÃO!

Superar é ir além! Superação é superar suas expectativas! Superação é ultrapassar seus obstáculos e desafios! Superação é vencer seus problemas! A revista Superação do projeto Generosidade foi criada para compartilhar aos leitores o cotidiano de cada atleta, mostrando suas dificuldades, experiências, e obstáculos vencidos. Cada matéria é direcionada para algum tipo de superação, seja para-olimpicos, esportistas homossexuais e como lidam com o preconceito, ong’s esportivas com colaborações de atletas, o lado mais intimo da vida dos esportistas fora da sua rotina e a grande superação e conquista do espaço das mulheres no esporte desde 1900 até os dias atuais. O objetivo desse projeto é transmitir ao leitor outro ponto de vista de como ver o esporte e quem atua neles. Desejamos uma boa leitura a todos!

expediente Diretor Geral

Diretor Geral

Ilustração

Fábio Silveira

Carolina Corte e Yuri Lassance

Carolina Corte e Yuri Lassance

Designer

Redator

Colaboração

Carolina Corte e Yuri Lassance

Jason Collins

Vagner Godói

04 | projeto generosidade superação


Ongs e projeto


INTIMIDADE DOS ESPORTISTAS

06 | projeto generosidade superação


ANDERSON VAREJÃO Craque do basquete dentro e fora de quadra, a intimidade do esportista

por | JASON COLLINS

O

longo período de recesso, os jogadores da NBA, a melhor liga de basquete do mundo, voltaram à rotina de jogos. Apesar disso, engana-se quem pensa que durante o período de “férias” os jogadores descansaram. Longe disso. Nos quatro meses entre o jogo final da temporada 2006/07 e o início da nova 2007/08, os jogadores e técnicos da principal liga de basquete do mundo trocaram os suntuosos ginásios de basquete americanos pelas quadras e comunidades carentes de diversas regiões do mundo. Valendo-se de seu prestigio e carisma, astros do basquetebol como Alonzo Mourning, Dwayne Wade e os brasileiros Nenê, Leandrinho e Anderson Varejão doaram livros e cestas de basquete, realizaram clínicas e, entre outras coisas, trouxeram alegria para milhares de crianças. Essas ações beneficentes fazem parte do NBA Cares, órgão beneficente criado pela liga em 2005 que pretende, até 2010, reunir um milhão de horas de trabalho comunitário ao redor do mundo, bem como contribuir com 100 milhões de dólares e a construção de 100 lugares onde as crianças possam aprender e jogar basquete. Dentre as diversas atividades realizadas pelo NBA Cares, destacam-se as de conscientização e prevenção ao vírus da AIDS em parceria com a Unicef e o Basketball Without Borders, acampamento de basquete que reúne jogadores entre 15 e 19 anos de idade. O Basketball Without Borders é realizado anualmente em cada continente e diferencia-se de outras clínicas de basquete por não se focar somente no

basquete. Além de desenvolverem suas habilidades no esporte, os jovens atletas participam de palestras e seminários que discutem temas como educação, vida saudável, prevenção contra as drogas e cuidados contra a AIDS. O primeiro Basketball Without Borders ocorreu em julho de 2001, antes mesmo da criação do NBA Cares, quando os astros da NBA Tony Kukoc e Vlade Divac uniram-se com mais cinco jogadores da extinta Iugoslávia para promover um trabalho comunitário com 50 crianças de Bósnia Herzegovina, Croácia, Macedônia, Eslovênia e Sérvia e Montenegro. Desde então, o evento chegou aos quatro continentes e oito paises, sempre trazendo jogadores e técnicos da NBA para passar seus conhecimentos e experiências. A edição desse ano do Basketball Without Borders América aconteceu no Brasil, no mês de julho, com a participação de todos os brasileiros que jogam na NBA. Além de trabalharem como técnicos das equipes de jovens atletas do acampamento, Nenê e os outros astros da NBA contribuíram com a criação de um “Centro de Leitura e Ensino”, de uma clínica de basquete para deficientes físicos, e com uma visita ao projeto AMA, programa filantrópico e de responsabilidade social do Hospital Samaritano que atende jovens e crianças. Os atletas ficaram bastante satisfeitos com os resultados dos projetos ligados a responsabilidade social. Anderson Varejão comenta agora sobre sua vida como um dos melhores esportistas mundiais de basquete: > projeto generosidade superação | 07


INTIMIDADE DOS ESPORTISTAS Como era ser o mais alto do que as outras outras crianças na escola? Varejão - Era diferente, claro, bom para algumas coisas, ruim para outras. Mas a altura nunca foi um problema pra mim. Tinha uns apelidos que não gostava muito, mas isso é normal. Eu também colocava apelido no outros… Você já jogava basquete quando criança? Como o basquete surgiu na sua vida? Varejão - Sim. Desde criança eu já acompanhava meus irmãos, Sandro e Simone, que são mais velhos e jogavam, entrava em quadra nos intervalos para brincar. Nasci no meio do basquete, minha família toda é envolvida, acho que era o meu caminho mesmo. Experimentei e me apaixonei pelo esporte. Praticava outros esportes na infância? Varejão - Gostava de jogador, como toda criança. E não era ruim, não, jogava bem. Mas fui crescendo e o basquete começou me conquistando. Hoje, só acompanho futebol pela TV, são poucas as oportunidades de ir ao estádio assistir a um jogo. Consegui fazer isso apenas na Copa do Mundo do Brasil, mas adoro futebol. As crianças te procuram muito? Varejão - Bastante. E gosto muito desse contato com as crianças. É algo que revigora, que me faz muito bem e tento devolver isso para elas. Tenho um carinho especial com a garotada, sei o tamanhao da responsabilidade que tenho, enquanto atleta, de dar exemplo, de mostrar coisas boas a eles dentro e fora de quadra. 08 | projeto generosidade superação

Como é jogar entre os melhores do mundo da NBA? Varejão - Mais do que um objetivo, chegar na NBA era um sonho que tinha. Já estou no Clevelando Caliers héa dez temporadas, é uma vida, algo do qual me orgulho muito. Sonho cada vez mais a crescer dentro do esporte, principalmente, do basquete.

“Minha paixão é

o basquete. É a minha vida.


DESTAQUENO ESPORTE MULHERES

EXEMPLO DE

SUPERAÇÃO A história de Camile Rodrigues como nadadora e no mundo da moda

por | JASON COLLINS Conhecida como a musa do esporte paralímpico brasileiro, a nadadora Camille Rodrigues segue fazendo sucesso no mundo da moda. Nesta semana, a atleta do Vasco e da seleção brasileira estrelou ensaio promovido por uma grife de roupa esportiva de linha fitness. Camille posou para as fotos em uma academia, fazendo musculação. tural de Santo de Pádua, interior do Rio, a nadadora tem a perna direita amputada desde a infância, por conta de uma má formação congênita no membro. Aos quatro anos de idade, a fluminense conheceu o esporte, quando passou a nadar para paralisar uma atrofia na bacia. Considerada uma das melhores atletas do país na categoria paralímpica S9, Camille participou do último Parapan-Pacífico, realizado no início do mês em Pasadena, nos Estados Unidos, tendo conquistado a medalha de bronze nos 100m livre S9. Com 1,65 de altura, a nadadora foi descoberta pelo mundo da moda em 2012, quando o fotógrafo Márcio Oliveira a viu nadando em seu clube na época, a Andef, em Niterói (RJ). Clicada em diferentes poses com diversos figurinos, a morena virou celebridade na internet, tendo sido estrela de vários ensaios fotográficos posteriormente. Quando nasceu a nadadora teve a perna direita amputada por má formação congênita e, aos quatro anos, os médicos recomendaram a natação para que a bacia não fosse atrofiada, evitando prejuízos ao desenvolvimento da menina.

Esportista e nadadora fluminense de 21 anos, Camile Rodrigues

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MULHERES NO ESPORTE

em busca da

vitóriA A busca das mulheres para encontrar um lugar no esporte está cada vez com mais força

por | JASON COLLINS

10 | projeto generosidade superação


A

realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres foi tema recorrente em diferentes espaços políticos, pedagógicos e midiáticos motivados inclusive pela eminência de sediarmos, em 2016, a próxima edição desses eventos. A presença das mulheres nessas competições foi frequentemente referida como positiva, e os argumentos que justificaram tal ênfase basearam-se em dois aspectos: o número de participantes e as medalhas conquistadas. Em Londres as mulheres representaram 44% do total de atletas participantes dos Jogos Olímpicos e 35,4% dos Jogos Paraolímpicos, caracterizando-se como os maiores percentuais registrados até então. Agrega-se a esse dado as constatações de que todos os 204 países participantes dos Jogos Olímpicos tinham atletas de ambos os sexos em suas delegações e de que o número de medalhas conquistadas pelas mulheres em ambas as competições >


Verdadeiras provas de como serem vitoriosas. Mulheres estão conquistando seu lugar

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alavancou a posição de alguns países no quadro final de classificação. A participação do Brasil também foi bem avaliada, considerando os mesmos argumentos. Sua delegação esteve representada por 47,47% de mulheres nos Jogos Olímpicos e por 37,57% nos Jogos Paraolímpicos, percentual inédito na história do esporte nacional superando, inclusive, o índice geral conforme indicado acima. Com relação à classificação geral, ocupou o 22º lugar nos Jogos Olímpicos conquistando 17 medalhas. As mulheres venceram no

boxe, judô, pentatlo, vôlei e vôlei de praia (2 ouros e 4 bronzes, totalizando 6 medalhas) e os homens no boxe, futebol, ginástica artística, judô, natação, vela, vôlei e vôlei de praia (2 ouros, 5 pratas e 5 bronzes, totalizando 11 medalhas). Nos Jogos Paraolímpicos ficou na 7º posição na classificação geral com 43 medalhas. As mulheres venceram no atletismo, judô e natação (3 ouros, 4 pratas e 4 bronzes, totalizando 11 medalhas) e os homens no atletismo, bocha, esgrima, futebol de 5,goalball, judô, natação (19 ouros, 9 pratas e 4 bronzes, somando 32 medalhas). Enfim, de um total de 60 medalhas ganhas nas duas competições, as mulheres foram responsáveis por 17, com destaque para algumas modalidades pouco associadas à sua performance, tais como o boxe, o pentatlo, o judô olímpico e paraolímpico. Não há dúvidas de que esses desempenhos podem e devem ser comemorados, principalmente se recordarmos o longo percurso construído pelas mulheres para ascenderem ao esporte de competição e nele permanecer. A primeira edição dos Jogos Olímpicos (Atenas, 1896) não contemplou as atletas sob a justificação de que tal prática não era própria para a sua frágil natureza. FEMINILIDADE Discursos voltados para a preservação da maternidade e da feminilidade promoveram várias interdições e, por muito tempo, foram recorrentes para minimizar a presença das mulheres no universo cultural do esporte, em especial na sua dimensão de alto rendimento que exige intenso trabalho físico,


dedicação aos treinos e espírito competitivo. No Brasil, essa restrição não se deu de modo diverso e, apesar das mulheres vivenciarem o esporte desde os seus primórdios, nem sempre foram incentivadas a nele se inserir. Os ecos advindos dos movimentos feministas do início do século XX mostraram-se importantes nessa direção, pois sua propagação projetou novas perspectivas para as brasileiras, reverberando na disputa por maior presença em espaços tidos como de domínio dos homens, como a política, a ciência e o esporte. É possível identificar a existência de mulheres competindo em várias modalidades já na transição do século XIX para o XX, principalmente na elite, uma vez que o esporte era reconhecido como um símbolo de modernidade e status social. Ainda assim, a primeira aparição de uma brasileira nos

Jogos Olímpicos aconteceu apenas em 1932 e as primeiras medalhas foram conquistadas muito posteriormente, no ano de 1996. Ou seja, houve uma lacuna de 64 anos para que surgissem os primeiros resultados olímpicos o que parece indicar que as mulheres se depararam com situações por vezes adversas a uma boa preparação para enfrentar competições dessa natureza. Este resultado tardio é revelador de algumas restrições vividas pelas mulheres, inclusive, aquelas decorrentes da criação do Decreto-Lei nº 3199 que as proibiu de participarem de algumas modalidades esportivas entre as décadas de 1940 e 1970 tais como o futebol, o polo, polo aquático, halterofilismo, beisebol, entre outras. Assim, se por um lado é necessário valorizar a importância do desempenho das brasileiras no esporte olímpico e paraolímpico,

Elas só “querem ter

maior autonomia e liberdade para praticarem o que as fazem felizes e no seu trabalho do dia-a dia

por outro é premente identificar que ainda há muitas assimetrias entre mulheres e homens em relação a essa prática cultural. Tal exercício é fundamental para que evitemos a propagação de um discurso entusiasta que desloca para as sombras uma realidade que não é tão positiva quanto referenciada. Um primeiro >


movimento nessa direção requer ampliar a concepção de esporte. Ou seja, o esporte olímpico é apenas uma das suas dimensões, portanto, não pode ser a principal referência para analisarmos a situação das mulheres no esporte nacional. SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA Mesmo na perspectiva do alto rendimento, há várias modalidades que não integram as provas olímpicas. Além disso, o esporte traduz-se também como uma prática de lazer e de sociabilidade e como um conteúdo que é pedagogizado na escola fundamentalmente nas aulas de Educação Física. Questões relacionadas à equidade de gênero no esporte em suas diferentes manifestações implica enfatizar que, para as mulheres, ainda são desiguais várias situações quando comparadas aos homens. No esporte de rendi-

mento, são bem menores os recursos destinados para patrocínios, incentivos, premiações e salários; em algumas modalidades, a realização de campeonatos é bastante restrita e, por vezes, inexistente; há pouca visibilidade nos diferentes meios midiáticos; a participação de mulheres em órgãos dirigentes e de gestão do esporte é ínfima; a inserção em funções técnicas, como treinadoras e árbitras, ainda é diminuta; federações, confederações, clubes e associações esportivas mantêm registros precários sobre a participação das mulheres em seus dados oficiais, especialmente no que se refere a aspectos históricos. Em relação ao esporte como uma vivência de lazer, também há muito a ser conquistado em termos de tempo e disponibilidade, colaborando para essa situação aspectos como a responsabilização

das mulheres e suas filhas pelo trabalho doméstico e a consequente restrição para o tempo de lazer, além da naturalização de que a apropriação dos espaços e equipamentos públicos é privilégio dos homens. Ainda quanto ao esporte como uma possibilidade de lazer, é pertinente ressaltar que estão descobertas iniciativas dirigidas para alguns grupos sociais, como as mulheres indígenas e rurais, para quem esse direito social figura quase como uma improbabilidade, inclusive do ponto de vista da proposição de políticas públicas. Na educação escolar, o cenário também se mostra pouco favorável, visto serem frequentes situações como a não oferta para meninas/jovens de algumas modalidades esportivas; o maior uso pelos meninos/jovens.

O AUMENTO DA CONQUISTA DAS MULHERES NOS JOGOS OLÍMPICOS

14 | projeto generosidade superação



ESPORTISTAS HOMOSSEXUAIS


JASON COLLINS O primeiro atleta de grande liga americana que se declara gay

por | JASON COLLINS

O

veterano pivô Jason Collins decidiu assumir a homossexualidade nesta semana, aos 34 anos. Atualmente no Washington Wizards, da Conferência Leste da NBA, o jogador fez a revelação em uma entrevista à revista norte-americana “Sports Illustrated”, que será lançada no próximo dia 6 de maio. Com isso, Collins se tornou o primeiro jogador em atividade na história das principais ligas profissionais do país a assumir ser gay. Em 2007, John Amaechi revelou ser gay após ter se aposentado e, desde então, defende a igualdade sexual no esporte O jogador do Wizards revelou detalhes de sua trajetória até se aceitar e se assumir gay. Collins contou ter namorado com mulheres, noivado e ter feito planos de casar e ter filhos. Mas não conseguiu fugir de sua verdade. O apoio de uma tia (Teri) foi fundamental nesse processo. Na temporada 2012-2013 da NBA, Collins disputou 32 partidas pelo Boston Celtics. Mas durante a competição, foi negociado para o Washington Wizards, em troca do armador Jordan Crawford, em uma troca que também envolveu o brasileiro Leandrinho. Nos Wizards, Collins atuou seis vezes até o momento. Ele está em sua 12ª temporada na NBA e já passou por times como New Jersey Nets, Memphis Grizzlies, Minnesota Timberwolves, Atlanta Hawks. O comissário da NBA, David Stem, comentou sobre a decisão do jogador de revelar sua opção sexual. Em uma nota publicada no site, o dirigente apoiou e elogiou Jason. Ele tem sido um líder dentro e fora das quadras e um excelente companheiro de equipe ao longo de sua carreira na NBA.

Sou um pivô de 34 anos da NBA. Sou negro. E sou gay. Não tinha a intenção de ser o primeiro atleta assumidamente gay a jogar em uma grande liga americana. Mas agora que sou, estou feliz em começar essa conversa. Não desejava ser a criança do colégio a levantar a mão e dizer: “Eu sou diferente”. Mas ninguém fez, então estou levantando minha mão disse o atleta à revista. O jogador do Wizards revelou detalhes de sua trajetória até se aceitar e se assumir gay. Collins contou ter namorado com mulheres, noivado e ter feito planos de casar e ter filhos. Mas não conseguiu fugir de sua verdade. O apoio de uma tia (Teri) foi fundamental nesse processo.

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ONG’S ESPORTIVAS

PARCEIROS

DO ESPORTE Os Parceiros do Esporte surgiu do trabalho voluntário de um ex-atleta o Prof. Luiz Ganança ,com as crianças do entorno do aterro “Sapopemba”, no Bairro de São Mateus, Zona Leste de São Paulo. Com apoio da ONG Água e Vida de Guarulhos, através da LIGA SOCIAL, pudemos alugar e mobiliar um imóvel que se tornou a sede social da ONG Parceiros do Esporte, local de apoio para as atividades que são realizadas em local aberto, numa pista improvisada no aterro Sapopemba que está desativado a mais de 20 anos. Durante os anos de 2.006, 2.007 e 2.008 quase 400 crianças participaram de treinamentos e competições em diversas cidades como: Cubatão, Osasco, Itapira, Sumaré, Presidente Prudente, Sertãozinho, Campinas, Osasco, o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa e o Estádio Ícaro de Castro e Melo no Ibirapuera, capital. 18 | projeto generosidade superação

CONQUISTAS Com 03 anos de existência já possuímos 01 campeão para-olímpico brasileiro e vários atletas entre os 10 melhores do Estado de São Paulo. Como destaque no Torneio Pró-Atletismo colocamos quase 40 alunos nas finais da Grande São Paulo. Na categoria B (nascidos em 1.995 e 1.996) temos provas em que colocamos 3 e até 4 finalistas entre 8 que vão à final.




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