IEFPInformação N.º 7 dezembro 2019

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Dez 2019

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A EQUIPA

Carla Vale

Isabel Gonçalves

Emília Moreira

Flávia Neves

Asna Carvalho

Andreia Mendonça

Joana Nogueira

Membro fundador

Marco Bento

Revista: IEFP informação Número: 7 - dezembro de 2019 Grafismo e Edição: Flávia Neves Ana Carvalho

Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto Rua Peso da Régua – Bairro do Cerco 4300-409 PORTO Telefone: 220989330 Email Revista: iefpinformacao@gmail.com / CEFPPorto: sfp.porto@iefp.pt

Todos os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos autores, não coincidindo necessariamente com as opiniões da direção deste centro.

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N.º 6 7

outubrode2018 Dezembro de 2019


Orientar e Formar em contextos de mudança 50 anos de formação profissional No dia 19 de janeiro de 1969 era inaugurado,

A formação profissional ministrada era rápida

pelo Presidente da República Almirante

e centrada no saber fazer; em troca da rápida

Américo Tomás, o Centro de Formação

aprendizagem o centro oferecia o pequeno

Profissional Acelerada n.º 2 no Porto.

almoço, almoço e jantar. Os ensinamentos

A

Formação

Profissional

Acelerada,

ou

dos mestres e os torneios de futebol de salão

Formação Profissional para Adultos, surgiu

eram

em 1964, integrada no Instituto de Formação

aprendizagem formal e não formal.

Profissional

da

A Revolução de 25 de Abril de 1974 trouxe

necessidade de dar resposta rápida à

ventos de mudança à formação profissional: a

industrialização, às novas fábricas e às

formação abre as suas portas ao exterior, os

crescentes necessidades de qualificação dos

cursos passam a ter uma duração mais longa

trabalhadores para as profissões prioritárias,

e damos início aos primeiros projetos de

tais como a construção civil, as madeiras, a

cooperação além-fronteiras.

eletricidade e a metalomecânica.

Em 1986, a adesão de Portugal à Comunidade

No Porto de 1969, mais de 30% da população

Europeia abre as portas dos fundos de

não sabia ler nem escrever; a sabedoria e a

financiamento e a formação profissional

crença popular eram suficientes para a

muda

maioria das gentes; aprender não era para

empresas alteram-se e o acesso aos fundos

todos e o saber era apenas para as elites.

de financiamento permitem que o Centro crie

Neste ano, UM Homem chega à Lua e afirma

novas seções e aumente as suas respostas no

“Este é um pequeno passo para um homem,

âmbito da formação.

um salto de gigante para a humanidade”. E a

Os ventos da mudança concentram-se no

história deste Serviço de Formação é feita de

Porto em 2013: organizar o Campeonato

pequenos passos…

Nacional das Profissões foi o grande desafio.

Acelerada

e

resultou

Começamos por admitir apenas rapazes na formação, com 21 anos e serviço militar obrigatório cumprido. 7

a

e

combinação

avança.

As

perfeita

necessidades

entre

das


Foi preciso requalificar e modernizar as instalações e as seções existentes, criar novas seções, capacitar o Centro para acolher 400 jovens de todo o país, incluindo regiões autónomas,

e

as

respetivas

comitivas,

preparar os pavilhões para a realização de provas para 47 profissões, capacitar o Centro

para, numa semana, receber cerca de 10 000 visitantes e organizar debates sobre a educação, o emprego, a formação, as novas tecnologias, o passado, o presente e o futuro……

4. Somos responsáveis por responder a uma sociedade mais exigente, mais imediatista, mais individualista, mas, ao mesmo tempo, mais global, mais solidária, mais cooperante, mais integrada e integradora; 5. Trabalhamos soft skills, hard skills, job skills, key skills, personal skills. Ao fim destes 50 anos continuamos a trabalhar com espírito de missão: garantir um serviço público de emprego e formação;

garantir um serviço público gratuito e acessível a todos e a todas; garantir um

A finalizar o ano de 2019 e as comemorações dos 50 anos do Serviço de Formação Profissional do Porto podemos afirmar com orgulho:

serviço público altamente qualificado e profissional; garantir um serviço público responsável, atento e disponível; garantir um serviço público prestado com respeito, com

1.Tratamos por “tu” a educação e formação; a qualificação; a formação inicial, contínua, de longa duração, de curta duração, de dupla certificação, de reconversão, de atualização;

2.Dominamos o Saber Saber, o Saber Fazer, o

dignidade, com igualdade, com proximidade e com altruísmo. Desde 1969 que aceitamos o desafio de Orientar e Formar em contextos de Mudança. Nos próximos 50 anos renovamos o desafio!

Saber Ser, o Saber Estar, o Saber Aprender; 3. Trabalhamos para além dos limites da cidade; asseguramos a formação em 11 concelhos; trabalhamos a formação dentro de portas, fora de empresas, nas empresas e para as empresas;

7

Carla Vale


50 anos a Olhar para o Futuro!

2019 - O Serviço de Formação Profissional do

Hoje, o Porto é classificado com melhor

Porto comemora o seu 50.º aniversário. São

destino turístico. O Centro de Emprego e

50 anos de um serviço dedicado ao cidadão, à

Formação Profissional do Porto, situado na

cidade, ao país e ao mundo!

zona oriental da cidade, na freguesia de Campanhã, tem dado respostas de formação à

Assim, o dia 29 de maio de 2019 constituirá para o futuro um novo marco na história do Centro de Formação Profissional Acelerada n.º 2, sua designação em 1969, quando à cidade Porto, cinzenta e fechada, chegavam rapazes

população do Porto e zonas circundantes, cobrindo

praticamente

todas

as

áreas

profissionais, ministrando formação a jovens e adultos, preparando-os para os desafios do mundo atual.

de toda a província para aprenderem uma

Para oficializar a comemoração do 50.º

profissão. Os cursos de Estuques, Alvenaria,

aniversário

Cofragem,

Ladrilhagem,

histórias numa memória em formato de um

Canalizações, Eletricidade de Baixa Tensão,

livro e, no dia 29 de maio, realizou-se uma

Pintura,

Ajustagem,

conferência, na qual muito nos honrou a

Soldadura,

presença do Sr. Secretário de Estado do

Armaduras,

Serralharia

Torneamento,

Civil,

Fresagem,

do

centro,

guardaram-se

as

Eletricidade Automóvel e Bate-chapas eram

Emprego, Miguel Cabrita.

ministrados por monitores e mestres das

A conferência foi abrilhantada por ilustres

profissões.

oradores que espicaçaram o público para a

Saber fazer para vencer!

reflexão sobre “Trabalhar para um Futuro Melhor”.

7


50 anos a Olhar para o Futuro! Lembrando António Sérgio ao aprendiz, devemos conhecer todos os caminhos para uma escolha mais consciente. Partilhamos vários olhares que se cruzam em algum momento quando falamos em futuro. Teceram-se rasgados elogios à Diretora da ACTRAV - Gabinete de Atividades para os Trabalhadores da OIT, Helena André, por toda a informação que nos trouxe e que traça o caminho

das

próximas

gerações,

aos

resultados de investigação da docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Sofia Marques Silva, e também à visão do Empresário do grupo DST, sustentada na rutura de alguns paradigmas. Não faltou o alento e motivação de novos empresários. Não podemos deixar de referir a excelente recordação do mundo, de Portugal e das suas gentes nas décadas de 60 e 70 na voz do Delegado Regional do Norte, António Leite e, por fim, com o testemunho do Sr. Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, o

momento em que o presente foi guardado numa cápsula do tempo. Um dia será aberta trazendo, já no futuro, as memórias deste nosso presente. Isabel Gonçalves 7


Viagem pelo mundo dentro de portas A edição de 2019 de "A Europa na minha

Envolveram-se neste projeto formandos de

Região" deu a conhecer, durante o mês de

VIDA ATIVA de Empreendedorismo, dos

maio, dezenas de projetos apoiados por

cursos

fundos

Logística,

europeus,

em

Portugal

e

nos

EFA

Secundários

Técnico

de

e

Básicos

Ação

de

Educativa,

restantes 27 países da União Europeia.

Carpintaria,

No âmbito desta iniciativa da Comissão

Canalizações, Jardinagem e Cozinha. Foram

Europeia, e aproveitando a comemoração

parceiros a SEIVA - Associação para a Vida e a

dos 50 anos do Serviço de Formação

Amizade - Associação de Imigrantes de

Profissional do Porto, do IEFP, IP, o Centro de

Gondomar.

Emprego e Formação Profissional do Porto,

Referem-se alguns dos empreendedores

em articulação com o Programa Operacional

presentes:

Eletricidade

de

Instalações,

Capital Humano - POCH, realizou, no dia 15 Susana Assunção dedica-se

de maio, um conjunto de atividades,

à criação de bonecas de

dinamizadas por formandos dos cursos apoiados

pelo

Fundo

Social

pano feitas à mão.

Europeu,

centradas na gastronomia, artesanato, dança

Em tempos remotos, as bonecas de pano

e

numa

eram muitas vezes os únicos brinquedos de

diversidade cultural de sabores, sons e

filhos de artesãos e das crianças mais

movimentos, para formandos e público em

desfavorecidas.

tradições

de

vários

países,

geral. A madeira é a matéria-prima

O projeto designado por “Laços” contou com uma

exposição/mostra

produzidos “empreendedores”

por dos

de

utilizada por Alfredo Pinto

produtos

em todos os seus trabalhos,

formandos cursos

caracterizados

PPT–

por

uma

diversidade de excelência.

Português para Todos, revestindo-se de um os

A criatividade de Alfredo Pinto pode também

formandos e ex-formandos dos cursos da

ser observada na encadernação de livros e

referida modalidade centrado na partilha de

cadernos.

caráter

interdisciplinar

saber-fazer. 7

envolvendo


Carla

Paiva

é

uma

empreendedora brasileira que nos maravilha com as suas deliciosas pipocas gourmet. São variados os tipos e os sabores das pipocas

Oli

Oli

Delicious

Popcorn,

destacando-se os sabores a leite ninho (Nido em Portugal), oreo, ovomaltine, nutella, chocolate,

chocolate

branco,

caramelo,

canela e brigadeiro, entre outros. O evento contou com a presença de uma comitiva do POCH que fez connosco esta viagem pelos diversos países representados. Nesse dia, foi possível aos nossos formandos e visitantes uma viagem pelo “Mundo dentro

de Portas”. Isabel Gonçalves

7


Projetos inovadores Este trabalho consiste na criação de uma estação meteorológica para monitorização do O

segundo

Curso

de

Especialização

Tecnológica (CET) de Técnico de Electrónica, Automação Industrial (TERCI), desenvolveu 5 projectos inovadores de aproximação à realidade empresarial.

clima através de variáveis de temperatura,

humidade relativa, velocidade do vento, direção do vento, pluviosidade e pressão atmosférica, obtidas através de sensores e posterior upload para servidor web.

1º Projeto Integrado – Estação Meteorológica Devido sobretudo às alterações climáticas, a preocupação com o clima é hoje em dia uma necessidade da nossa sociedade e do futuro das novas gerações. 2º Projeto Integrado – IOT- Plataforma móvel

A indústria está nos dias de hoje rapidamente a adaptar-se à realidade do IOT, com as próprias máquinas a serem integradas e facilmente manipuladas.

Tendo presente esta abordagem, torna-se cada vez mais necessária a monitorização do clima, para minorar os efeitos nefastos provocados pelo aquecimento global, tais como incêndios florestais, seca extrema, etc. 7


Este trabalho consiste em realizar um

acessível

interface sem fios para manipulação de uma

concentrações de CO2, mesmo na altura dos

plataforma

incêndios.

móvel

pneumática,

às

populações

o

valor

das

demonstrando a capacidade IOT da solução. O controlo do operador é realizado através de uma luva mas sem ligação física ao controlador da plataforma. A luva contém um acelerômetro e módulo sem fios, para interpretação dos movimentos.

O monóxido de Carbono é um gás resultante da combustão, sendo inodoro e por isso extremamente letal. Este trabalho consiste em realizar uma monitorização de CO2 e de monóxido de 3 º Projeto Integrado – Monitorização e Controlo CO2, Monóxido de Carbono

carbono com visualização em display e

O gás CO2 presente na atmosfera tem

ventilação de habitações, de forma a diluir a

contribuído para o Efeito Estufa que está a

concentração desses gases no interior das

derreter as camadas de gelo da Terra e

habitações.

controlo de ventoinha para sistema de

consequentemente a alterar o clima de várias zonas do planeta.

Todos os anos o nosso país, devido aos incêndios, automóveis,

produção emite

de para

energia a

e

atmosfera

toneladas de CO2. Curiosamente, não está 7


4 º Projeto Integrado – Arcadia Machina

5 º Projeto Integrado – Impressora 3D

ARCADIA MACHINA é uma máquina de jogos

A IMPRESSORA 3D foi produzida com

que mimetiza a ARCADE MACHINE dos anos

reaproveitamento

80. Foi desenvolvida no IEFP por um grupo de

computadores em fim de vida.

formandos do Curso de Técnico Especialista

O princípio de funcionamento de uma

de

impressora deste tipo obriga a três motores

Automação,

Robótica

e

Controlo

de

materiais

de

que movimentam uma extrusora ao longo do

Industrial.

eixo dos XX, YY e ZZ. Para o efeito, foram reaproveitados os motores de drives de disquetes e leitores de CD-ROM. O controlo de impressão foi implementado com uma motherboard, disco

e memória, também reaproveitados.

Tem um design no estilo steampunk, que lhe confere um aspeto antigo, porém funciona com base em tecnologia recente. O seu funcionamento assenta no Raspberry PI 3B+ como emulador dos jogos e uma placa

O trabalho foi produzido por um grupo de

Arduino UNO para a programação de um

formandos do Curso de Técnico Especialista

conjunto de LEDs que criam luz e movimento

de

durante o funcionamento.

Industrial.

Automação,

Robótica

Formador: Luís Coutinho 7

e

Controlo


Competências para a Integração A estação de Metro do Campo 24 de Agosto

“O sem-abrigo não é diferente e só discrimina quem não sente. Se tens bondade no olhar, então ajuda-o a levantar” Formando H.P.

foi o palco da sessão solene de encerramento e da exposição dos trabalhos dos formandos

do curso Competências para a Integração – Restauro de Móveis. Esta formação foi promovida pelo Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto enquanto coordenador do Eixo 2 - Emprego e Formação, do Núcleo de Planeamento e Intervenção com Sem Abrigo (NPISA) do Porto. A exposição dos trabalhos dos formandos foi o ponto alto de um processo iniciado em janeiro de 2018 por uma equipa constituída por técnicos do Serviço de Emprego do Porto e do Serviço de Formação do Porto, em

por um representante dos mesmos, que

colaboração com elementos da Segurança

documentou as atividades desenvolvidas e a

Social, da Câmara Municipal do Porto, da

importância da ação de formação para os

Associação

formandos.

WelcomeHome

e

da

Rede

Inducare.

As

Definiram-se percursos formativos pensados

formandos ficaram em exposição na Estação

e adaptados a uma faixa da população com

de Metro do Campo 24 de Agosto ao longo

dificuldades

de uma semana. Depois, foram doadas a

articulando-se

acrescidas

de

proximamente

inserção, com

os

peças

instituições

de

de

mobiliário

solidariedade

técnicos de acompanhamento dos formandos

escolha dos formandos.

nas diversas instituições que os acolhem.

Coordenador: António Pereira

Os convidados presentes na sessão de encerramento

assistiram

a

um

vídeo,

concebido pelos formandos e apresentado 7

criadas

pelos

social

da


Aprender, jogando “Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.” (Paulo Freire) Haverá forma mais interessante e divertida de aprender do que a jogar? Aliando conhecimentos de Cidadania e Empregabilidade com conhecimentos de Eletricidade, os formandos da turma de Mecânica de Serviços Rápidos (n.º 19) tiveram como projeto de turma a criação de um jogo elétrico sobre os 28 países da União Europeia.

Este jogo interativo consiste em associar a bandeira de um país à sua localização no mapa. Sempre que a associação está correta um som é emitido. Foi um trabalho motivador,

árduo

e

minucioso,

mas

compensador e educativo! Estão todos de parabéns pelo desempenho e pelo espírito de equipa sempre presente! Formadora: Paula Marisa Silva

7


O Papel da cidadania na educação “Visando a construção sólida da formação humanística dos alunos, para que assumam a sua cidadania garantindo o respeito pelos

Partindo dessas certezas, a turma de

valores democráticos básicos e pelos direitos

Técnico/a de Ação Educativa, a decorrer em

humanos, tanto a nível individual como social, a

Valbom, abordou, de forma bem criativa, a

educação constitui-se como uma ferramenta

diferença e a tolerância como elemento

vital. Deste modo, na componente do currículo

essencial no percurso da educação da

de Cidadania e Desenvolvimento (CD), os

criança.

professores têm como missão preparar os

A construção de uma máscara através da

alunos para a vida, para serem cidadãos

técnica do balão e a construção de fantoches

democráticos, participativos e humanistas,

com colher de pau permitiu aos formandos

numa época de diversidade social e cultural

colocar em prática várias técnicas de

crescente, no sentido de promover a tolerância

expressão plástica e dramática, expressando

e a não discriminação, bem como de suprimir

de forma criativa os temas abordados: o

os radicalismos violentos.”

respeito

Direção Geral da Educação

A presença mais acentuada da cidadania na educação configura, assim, a intenção de assegurar «um conjunto de direitos e deveres que devem ser veiculados na formação das crianças e jovens portugueses de modo que no futuro sejam adultos e adultas com uma conduta cívica que privilegie a igualdade nas relações

interpessoais,

a

integração

da

diferença, o respeito pelos Direitos Humanos e

a valorização de valores e conceitos de cidadania nacional» Preâmbulo do Despacho n.º 6173/2016, de 10 de maio

7

pela

diferença,

a

diversidade

cultural, a tolerância étnica e religiosa, a não discriminação. Formadoras: Alda Afonso e Sílvia Samagaio


Prismas da Realidade Sairmos de nós, de tudo o que nos preocupa, e simplesmente olharmos, sentirmos sob a verdadeira forma de experiência é uma urgência. Esta

foi

a

proposta

da

turma

de

Aprendizagem de Técnico de Multimédia com a

exposição

“Prismas

da

Realidade”.

Procurou-se desenvolver no visitante uma atitude

reflexiva

sobre

formas

não

tradicionais de expressão artística, suscitando curiosidade, reflexão e participação em todos os que por ela passaram. Mais do que uma exposição unidirecional, pretendeu-se criar um diálogo, um espaço de partilha entre a comunidade formativa. Após uma pequena provocação inicial, que pretendia suscitar a curiosidade para a atividade, foram escolhidos 12 locais de passagem

frequente

e

captados

em

fotografia os detalhes de alguns objetos e estruturas presentes nesses espaços. Com canetas à disposição que convidavam à escrita, vários visitantes escreveram o que aquele prisma do quotidiano lhes sugeria. A revelação final, com novas fotografias do

Foi curioso notar que muitas das sugestões da comunidade formativa correspondiam, de facto, aos objetos e estruturas fotografadas Outras respostas, no entanto, mesmo não

estando em sintonia com a realidade fotografada, suscitaram interessantes novas perspetivas sobre os contornos do pequeno detalhe exposto em fotografia que fizeram perceber que a realidade é subjetiva à proximidade e distanciamento que temos do que observamos.

Olhar o Mundo sobre novas perspetivas é um desafio

a

que

nos

devemos

obrigar,

plano inteiro dos pormenores surgiu uma

flexibilizando o nosso entendimento de uma

semana após o início da exposição..

realidade que não é una, mas múltipla de significâncias. E nesse permanente desafio seremos certamente capazes de perceber que não existe uma realidade em si e que a visão de quem nos rodeia (que por vezes se distancia da nossa) afinal é igualmente válida. Formadora: Joana Leite

7


Pensar o Centro de Formação hoje e amanhã Nos dias 26 e 27 de março de 2019 toda a

Este exercício à reflexão contou com uma

comunidade formativa foi convidada pela turma

entusiasta participação de 21 turmas (170

EFA NS de Técnico de Jardinagem para se

formandos) e 34 elementos da comunidade

manifestar

como

formativa (elementos da direção, conselheiras

vivencia os espaços do Centro de Formação e às

de orientação profissional, coordenadores de

sugestões de mudança apresenta.

formação, formadores, técnicos de serviço

relativamente

à

forma

social, funcionários da cantina e funcionárias da limpeza).

Para que todos conseguissem expressar sensações relacionadas com a sua vivencia no espaço

(alegria,

relaxamento,

tristeza,

convívio,

energia, descoberta,

desconforto, necessidade de renovação e

O projeto "Pensar o Centro hoje e amanhã"

inspiração para a aprendizagem) foram

centrou-se na cartografia social dos "invisíveis

distribuídos

da paisagem", através da associação de cores a

associadas a estas emoções que, por sua vez,

emoções a uma planta do Centro. Essa palete

foram aplicados numa planta do Centro de

de sensações pôs a descoberto as cargas

Formação.

emotivas que os agentes formativos associam

Depois de analisados os resultados, a turma

aos vários espaços do Centro de Formação.

de aprendizagem de Técnico de Multimédia

Outro dos objetivos desta iniciativa prendeu-se

constatou que:

com a identificação dos principais anseios da

 Aquando da participação dos formandos

comunidade relativamente ao futuro deste

na atividade o seu tempo médio de

espaço formativo. Criou-se a "Floresta do

frequência do Centro de Formação era de 7

Futuro", com dezenas de copas de árvores

meses (oscilando entre 1 mês e 2 anos e 3

repletas de sugestões e inspirações, com olhos

meses de vivência do espaço)

postos no crescimento e renovação do Centro.

vários

palitos

com

cores

 Não sendo obrigatória a utilização das 10

Só nos resta esperar que essa floresta seja

cores

cuidada e considerada!

participantes acabaram por ter mais

7

associadas

as

emoções,

os


e

daqueles

menos

escolhidos

para

representação de sensações, permanecendo mais neutros, talvez por uma menor taxa de ocupação

(Pavilhão

de

Soldadura

e

Canalizações);  Para o futuro do Centro, os formandos e colaboradores expressaram 152 sugestões na “Floresta do Futuro”. Das principais facilidade

em

identificar

espaços

relacionados com o convívio, o relaxamento e a felicidade, por terem sido as cores mais usadas

(148,

147

e

142

palitos

respetivamente) e mais dificuldade em reconhecer no Centro de Formação locais que evitam, onde se sentem tristes ou sem energia

(96,

103

e

104

palitos

respetivamente); detetam-se, ainda, em várias áreas de concentração do mesmo tipo de emoção; A

comunidade

formativa

predominantemente

pelos

dispersa-se seguintes

espaços interiores (Pré-Fabricados, Pavilhão

4 e 5 e Pavilhão Central/Receção) e exteriores (alameda que vai da entrada principal do Centro até aos Pavilhões 4 e 5 e jardim junto à entrada, do lado direito). Note-se que este exercício permitiu uma visualização dos espaços mais frequentados 7

preocupações/ necessidades destacam-se: a melhoria

das

salas

de

formação

(equipamentos pedagógicos/ audiovisuais) e

reforma/ requalificação da área dos préfabricados. Pensar os espaços é uma exigência de Cidadania. Criar momentos de reflexão coletiva e suscitar a procura de soluções para os problemas experienciados quotidianamente é apostar na criação de espaços de fruição e planear em consciência. Este é um exercício que

nunca

se

deve

alhear

dos

seus

protagonistas, de quem vive diariamente os espaços, e que tem de ter em conta as exigências de um tempo veloz, que nunca se cristaliza em necessidades que se esgotam num

momento refletido. É preciso refletir, num exercício profilático constante, para que se antecipem aos problemas, as soluções. Formadora: Joana Leite


Exposição Empack & Logistics 2019 Os formandos do curso de Técnico/a de

permitindo o armazenamento estável das

Logística realizaram uma visita pedagógica à

mercadorias e, assim, reforçando a segurança

Feira Empack & Logistic 2019, na Exponor,

do trabalho. Descobriram que uma empresa

onde lhes foram mostrados os avanços

especialista no travamento de carga utiliza

tecnológicos

de

airbags para proteger e estabilizar a carga

empacotamento robótico e automatização,

dentro do meio de transporte. Consiste num

bem como a oferta existente de produtos e

saco que é colocado entre paletes e depois é

serviços de Gestão de Armazéns, Gestão de

insuflado com ar comprimido. São airbags de

Transportes e Gestão de Aprovisionamentos.

várias medidas e formatos para todos os

e

maquinaria

tipos de volume de carga. Os formandos contactaram com um vasto leque de equipamentos de elevação e movimentação de cargas. Perceberam que o armazenamento

rotativo

é

aplicável

a

diversos setores, trazendo benefícios de Numa feira com 130 empresas representadas

e com uma vasta área de exposição e demonstração de produtos e serviços, os formandos

contactaram

com

soluções

inovadoras. Tiveram a oportunidade de ver vários tipos de embalagens utilizadas para o embalamento das encomendas, bem como um equipamento de etiquetagem em palete, juntamente com uma explicação sobre o funcionamento e a utilidade dos códigos de barra.

poupança de espaço, mais capacidade de armazenagem e diminuição no tempo de

acesso aos artigos. Entre os equipamentos de movimentação de cargas, destacaram-se os 100% elétricos que são, sem dúvida, uma versão mais ecológica, que pensa no futuro do planeta. Compreenderam que cabe a eles, técnicos de logística, entender a cadeia de abastecimento e logística, operando da melhor forma com todas as técnicas e ferramentas que existem

Concluíram que o mundo da logística ficaria parado sem o uso das paletes. Estas garantem o transporte de mercadorias, 7

ao dispor. Formador: António Guedes


Aprender logística com a Sonae Tendo em vista uma procura ativa de emprego e um ingresso diligente e dinâmico no mercado de trabalho, os formandos da turma de Técnico de Logística realizaram uma visita de estudo a uma empresa de grande porte e extrema importância na área de logística - a Sonae Distribuição. A Sonae Distribuição proporcionou uma

excelente

formação

formandos

tiveram

no a

terreno.

oportunidade

Os de

esclarecer dúvidas e de conhecer na íntegra as suas instalações, o seu funcionamento, o modo organizativo do layout dos seus três armazéns e a preparação e expedição das suas encomendas. A Sonae tem como principal objetivo a melhoria contínua. Prima, deste modo, pela excelência

do

serviço

e

pela

melhor

produtividade, com os melhores custos, sem pôr em causa a segurança e bem-estar dos seus colaboradores. Além disso, engloba uma

política de proteção ambiental que visa defender um bem comum - o planeta Terra. A turma de Técnico de Logística EFA NS considerou que esta visita foi uma mais-valia. Através dela foi possível visualizarem na prática a aplicação de conteúdos aprendidos em sala de formação. Formadora: Carolina Sousa 7


Visita à mesquita - Diversidade cultural e promoção da tolerância Num mundo cada vez mais globalizado, a diversidade

cultural

é

uma

realidade.

Contudo, esta nem sempre é respeitada… Para

combater

o

preconceito

e

o

desconhecimento, a turma do Curso EFA de Técnico de Ação Educativa deslocou-se ao

Centro Cultural Islâmico, mais conhecido por Mesquita do Porto.

A par da visita às instalações, foram-lhes explicados os preceitos do verdadeiro Islão, sem manipulações. A visita pedagógica, realizada

no

âmbito

de

Cidadania

e

Profissionalidade 4 - Processos Identitários, atingiu o seu objetivo com sucesso: promover a tolerância! Após vários meses de obras, foram os primeiros não-islâmicos a conhecer a nova Mesquita!

7

Formadora: Alda Afonso


Simetria - jogos de espelho A simetria não está só presente na

A simetria matemática consiste na regra da

matemática.

colocação de duas figuras análogas que se

Está

presente

no

nosso

quotidiano, seja na natureza, seja nas artes.

correspondam em relação a um eixo e outras

Os formandos do curso de Eletromecânico de

características harmoniosas entre duas ou

Manutenção Industrial, ação 18, visitaram a

mais partes.

exposição Simetria - Jogos de espelhos, na

Os formandos observaram, com base nos

UPorto. O objetivo desta visita, realizada no

espelhos e nos frisos expostos três tipos de

âmbito de Matemática para a Vida, foi o de

simetrias: translação, rotação e reflexão. Foi

reconhecer diferentes simetrias, reconhecer

uma visita interativa na qual os formandos

frisos, classificar objetos matemáticos e

experienciaram e manusearam os materiais e

estabelecer

espelhos presentes na sala.

observação.

7

conjeturas

a

partir

da

Formadora: Sílvia Quaresma


Visita à Casa de Arquitetura Os formandos do curso Eletromecânica de Eletrodomésticos, turma 21, tiveram a oportunidade de conhecer o espaço interior e exterior da Casa da Arquitetura, o edifício da antiga Casa Vinícola que foi transformado pelo arquiteto Guilherme Machado Vaz, em Matosinhos. A Casa da Arquitetura, em conjunto com outras entidades nacionais e internacionais, estabelece uma rede alargada de arquivos de arquitetura, fomentando o intercâmbio de experiências, coleções, métodos de trabalho e técnicos especializados. Está também em posição privilegiada para assumir a responsabilidade de exibir ao público o trabalho desenvolvido pela rede, uma vez que a maioria dos arquivos atualmente em funcionamento em Portugal não dispõe de área expositiva própria. Nesta visita guiada, realizada no âmbito de Matemática para a Vida, os formandos tiveram também a oportunidade de conhecer a biblioteca e uma exposição de arquitetura brasileira. Formadora Ana Pires.

7


Conhecer o Parque de S. Roque Visando a sensibilização dos formandos para

O parque tem mais de 4 hectares de área e,

a importância de criação e manutenção de

embora pertença atualmente à Câmara

espaços verdes em meio urbano, fomos

Municipal do Porto, pertenceu à família

conhecer o Parque de São Roque.

Cálem até 1979.

A quinta, construída em patamares, tem um ambiente

característico

de

um

jardim

romântico, com recantos, chafariz, lago, zonas mais sombrias, miradouro circular e lago em gruta. Contém também construções graníticas, que antes cumpriam funções de casas de trabalho e agora estão adaptadas a

A visita ao parque de São Roque cumpriu

novas funções.

diversos objetivos formativos: a valorização

Não se pode falar no parque de São Roque

da

preservação

da

biodiversidade;

sem

desenvolvimento

de

competências

falar

no

seu

lindíssimo

labirinto

dos

interpretação

O labirinto, além de ser muito interessante,

identificação de espécies arbóreas, arbustivas

quando visto de um plano superior cria um

e

excelente efeito paisagístico.

identificação

de

inimigos

(parasitários

e

não

e

sua

verdes;

de

construído por sebes de Buxus sempervirens.

herbáceas

espaços

o

manutenção; das

a

a

plantas

parasitários);

a

identificação dos diferentes estilos de jardins. Formadora: Ana Filipa Miranda

7


Salvador Caetano promove formação inédita com o CEFPP

Matemática (e dominós) para a (e dominós) para a Vida

O grupo Salvador Caetano, líder no mercado

As frações são utilizadas por todos nós no

de retalho automóvel, visando a adaptação

nosso quotidiano. Não acreditam?

de futuros colaboradores à sua identidade e filosofia, promove uma ação de formação conjunta com o Centro de Formação Profissional do Porto.

Uma simples ida a uma pizzaria com os amigos pode representar uma verdadeira aula de matemática! Quando uma pizza chega à mesa, ela vem partida em oito fatias. Ou seja, cada uma das fatias pode ser

O curso de Técnico/a de Vendas Auto

representada pela fração 1/8 (um oitavo).

decorre nas instalações da empresa, no

As frações são também utilizadas nas receitas

Porto, tendo uma carga horária de 300h em

culinárias. Quando na lista de ingredientes

sala de formação e 420h em contexto de

aparece 1/2 chávena de açúcar, significa meia

trabalho, incluindo estágio integrado.

chávena de açúcar. Quando digo que tenho direito a 75% de um

Com

esta

iniciativa

desenvolvimento

e

a

pretende-se

o

melhoria

de

valor total, quero dizer que tenho direito a ¾ desse valor. As frações aparecem mesmo em

competências de futuros técnicos de vendas

muitas situações do quotidiano.

auto e a sua integração no mercado de

Foi por isto que os formandos do curso EFA

trabalho.

B2 de Operador de Jardinagem construíram,

Formadora: Helena Oliveira

com muito empenho e dedicação, as 28 peças de um dominó… que não é um dominó qualquer! É um dominó de percentagens e frações. Formadora: Sílvia Quaresma

7


Porto: Uma visita às freguesias da Sé, Miragaia, Vitória e S. Nicolau Conhecer a nossa própria cidade: eis o

Na Vitória, a Torre dos Clérigos mostra-se,

desafio que nos propusemos alcançar no

vaidosa, a todos aqueles que passam. É um

passado dia 26 de fevereiro de 2019. E lá

espaço cosmopolita, assente na tradição e

fomos!

nas raízes das gentes do Porto. Também

Calcorreámos as ruas e vielas típicas da

ficámos rendidas.

cidade invicta que são, hoje, admiradas no

Curso Técnico/a de Ação Educativa (Leça da

mundo inteiro e mereceram a classificação

Palmeira)

de Património Mundial da Humanidade pela

Formadora: Teresa Pais

Unesco. A Sé, com as suas vistas deslumbrantes; o rio

Douro, com os barcos rabelos e a cidade de Vila Nova de Gaia. A rua Escura ficou na nossa retina... Miragaia faz jus ao nome, os seus arcos de granito deslumbram-nos e o imponente edifício da Alfândega ficou, definitivamente, impresso na nossa memória. S. Nicolau condensa num espaço exíguo uma grande riqueza arquitetónica e artística. Os seus caminhos sinuosos apelam à nossa resiliência.

7


Dia da Árvore - 21 de março No Dia Mundial da Árvore e da Poesia escreveu-se poesia, plantou-se uma árvore. Os formandos do curso EFA B2 de Jardinagem escreveram poemas da sua autoria e penduraram-nos num cedro atlântico do jardim do centro. Os formandos do EFA B3 de Jardinagem fizeram uma apresentação a

sensibilizar para a importância das árvores nos meios urbanos e sobre a problemática das podas drásticas e atarraques. Plantaram um carvalho e um sobreiro nos jardins do centro. Formadora: Maria João Martins e Sandra Pinto

Os formandos do curso EFA B3 Eletromecânico/a de Eletrodomésticos também comemoraram esta data com a escrita de poemas: Árvore linda e vistosa Com os seus lindos ramos, Dá-nos sombra no verão, Quando mais dela necessitamos.

Árvores são poemas, Que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos E em papel as transformamos.

Era eu pequeno, A ti te plantei Sempre que te vejo De ti não me esquecerei.

As árvores não são solitárias, As árvores exaurem terra e sol, Silenciosamente não pensam, Não suspiram e não se queixam.

Linda é a natureza Neste dia 21 de março. Por ser o dia da árvore, Muitas quero no meu regaço.

Se a poesia não surgir tão naturalmente Como as folhas de uma árvore É melhor que não surja mesmo.

Luís Soares 7

Adão Sousa


Dia da Árvore - 21 de março Na Primavera, as árvores florescem Cheias de alegria e cor, Os pássaros cantam alegremente, Em cima dos seus ramos em flor.

As árvores são vida! Dão-nos o ar de que necessitamos. Plantar mais árvores é preciso, Para a vida daqueles de que mais gostamos.

Árvore linda e modesta, Ao som do vento danças, Com a companhia dos pássaros E com alegria cantas.

A natureza é linda, mas frágil. Tão mal tratada por nós, humanos. Mais consciência e cuidado É aquilo de que precisamos.

Eduardo Guimarães

Jorge Águeda

Ó árvore tão bela Que com o vento vais dançando, Que com a água te vais alimentando, Que com o sol vais crescendo, Com o teu respirar nós vivemos E tanto de ti necessitamos. Por que será que muitos de nós tanto te maltratamos? A árvore é como uma criança: Nasce, alimenta-se, cresce, vive e morre. Quando nasce, aplaudimos, Quando se alimenta, não nos apercebemos, Quando cresce, adoramos, Quando vive, nós vivemos, Quando morre, nós morremos. Porque não a tratamos como uma criança? Luís Oliveira

7

A árvore é fonte de vida, Árvore fonte de calor Frondosa e colorida, Uma flor para o meu amor. Eduardo Costa

Formadora: Sandra Cerdeira


Um dia no Parque da Cidade

Visita ao Museu Romântico

Aliar a prática de hábitos de vida saudáveis à

sensibilidade

estética

perante

o

meio

envolvente foi o repto lançado aos formandos do curso de Operador de Logística, que puderam desfrutar de um espaço privilegiado: o Parque da Cidade. Os formandos organizaram uma refeição procurado

Imaginar a vida de uma família portuense da

alternativas saudáveis aos tradicionais fritos

burguesia abastada do século XIX foi o

que integram a maioria das ementas dos

desafio proposto às formandas do curso de

piqueniques.

Assistente de Cuidados de Beleza. E o cenário

À tarde, tendo como inspiração o bonito

ideal é a casa que alberga o Museu

cenário deste pulmão verde da nossa invicta

Romântico. Originariamente pertencente à

cidade, os formandos participaram num

família Pinto Basto, esta antiga casa de

exercício de contemplação e de escrita,

campo, construída em finais do século XVIII,

reconhecendo-se, por esta via, a soberana

designa-se Quinta do Sacramento ou da

importância de valorizar a língua materna.

Macieirinha. Foi, inicialmente, edificada para

saudável

ao

ar

livre,

tendo

habitação de recreio. Posteriormente, foi Formadoras: Teresa Pais e Sandra Cerdeira

adquirida pela Câmara Municipal do Porto. O Museu recria o ambiente exterior e interior de uma habitação burguesa do século XIX, equipado

com

mobiliário

e

objetos

decorativos da época. A propriedade insere-se numa ampla zona verde composta pelos Jardins do Palácio de Cristal e pelos Jardins da Casa Tait.

Foi nesta casa que se instalou o exilado Rei da Sardenha e Príncipe do Piemonte, Carlos Alberto, tendo aqui passado os seus últimos dias e vindo a morrer a 28 de julho de 1849. Formadora: Teresa Pais 7


Por um Joãozinho mais feliz! No

dia

11

de

dezembro

foram

proporcionados momentos de alegria às crianças que se encontram no internamento no Hospital Pediátrico Joãozinho. Integrada nas comemorações de Natal do Hospital de S. João e a convite da direção desta unidade hospitalar, as formandas do EFA NS de Técnico de Ação Educativa ensaiaram quatro músicas alusivas ao Natal com

a

formadora

Joana

Nogueira

e

apresentaram-nas às crianças, vestidas a rigor e com lembranças feitas por elas para oferecer. A atividade proporcionou convívio e grande diversão. Com esta iniciativa, as formadas puderam conhecer bem de perto toda a

dinâmica do hospital e mais particularmente desta unidade pediátrica.

7

Foram momentos diferentes e vivências

inesquecíveis para a história de cada um! Formadora: Joana Nogueira Coordenador: Carlos Manuel Simão


Hino IEFP Introdução/Ponte Parte – A (1ª vez) Centro de Emprego/ Formação Profissional Vem daí vamos cantar/ todos somos mais capazes Criado em 69/ e nasceu para ajudar Muita gente cá passou/ e encontrou o seu lugar

REFRÃO Parte – A (2ª vez) Sabemos bem o que fazer/ no que toca a ensinar Temos uma grande equipa/ que está sempre a trabalhar Todos somos importantes,/ mas sem ti não faz sentido Inscreve-te já num curso/ e prepara o teu caminho REFRÃO

Parte – A (3ª vez) Profissionais em várias áreas/ nós queremos ajudar Nossa missão é essa mesma,/ não tem nada que enganar Do Português à Matemática/ Técnicas para treinar O IEFP é nossa casa/o nosso 2º lar REFRÃO Refrão: Tu e eu abrimos um caminho Com o Sol no horizonte nunca te sintas sozinho Todos nós gostamos de aqui estar Vem daí vamos tentar, Portugal vai melhorar 1ª Voz: I E F P 2ª Voz: 1ª Voz: I E F P 2ª Voz: 1ª Voz: I E F P 2ª Voz: 1ª Voz: I E F P 2ª Voz:

Letra & Música: Alberto Taveira

7

Todos juntos a cantar Um emprego conquistar O saber tem um lugar 50 anos a formar (só no final: no PORTO!)


Visita ao Centro Fazer um curso/ E quando este acabado

Conseguir um bom emprego/ Muito mais qualificado Desempregado/ não mais tu irás ser Vem fazer uma formação/ Vem voltar a aprender. REFRÃO

Pavilhão cinco/ Aqui reina a viatura Soluções para mecânii-ca/ Chapa e pintura Não podemos jardineiros

esquecer/

Os

nossos

Para o centro embelezar/ Eles são sempre os primeiros.

As conselheiras/ Vão-te poder ajudar Qual será a profissão/ Onde mais podes brilhar É um Centro muito grande/ E com vários pavilhões Havendo em cada um deles/ Variadas profissões.

REFRÃO

Todo este secundário

centro/

Para

o

sector

2012 o completou/ Com a junção do terciário

Pavilhão um/ É o pavilhão principal

E se já sabes fazer/ Isso também se certifica

Co’ a gestão e a direção/ E o serviço social

Prepara o portefólio/ E traz ao Qualifica!!!

Pavilhão dois/ Temos lá os carpinteiros E se estão despenteados/ Vamos aos cabeleireiros.

REFRÃO REFRÃO

Ai, Ai, Ai, Ai vem connosco aprender Vem saber como se faz/ Para seres tu a fazer

Pavilhão três/ Tem muitas profissões Soldadura e pintura/ e as canalizações. Pavilhão quatro/ Dedicado à energia Perceber a lei de Joule/ Mas que grande alegria.

Ai, Ai, Ai, Ai muito temos de estudar Para ser qualificado/ Tens mesmo que te esforçar. Letra adaptada: Zélia Rosado Música: Canção Tradicional Portuguesa

7


Visita à cadeia da relação O edifício da Ex-Cadeia e Tribunal da Relação é um dos edifícios mais emblemáticos da cidade do Porto, tanto pela sua história, como pela sua arquitetura. Os formandos do EFA B1 de Operador de Jardinagem tiveram a oportunidade de conhecer a história e o interior do edifício numa visita guiada. Foi muito interessante visitar as celas e entender como os presos eram distribuídos pelos diferentes espaços conforme as suas capacidades financeiras. Os formandos ficaram a conhecer a forma como os prisioneiros assistiam à missa ao domingo, como dormiam, como se aqueciam e como não tomavam banho.

Alguns formandos ainda se recordavam do tempo

No fim, os formandos visitaram a cela onde

em que a cadeia funcionava: de como os presos

Camilo Castelo Branco esteve preso durante um

esticavam os braços pelas grades, chamavam as

ano pelo seu crime de adultério e escreveu

pessoas e pediam uma moeda. Não imaginavam,

“Amor de Perdição”, um clássico da literatura

contudo, que as paredes interiores da cadeia eram

portuguesa.

coloridas e pintadas com vasos e flores, que havia

Conhecer mais e melhor a nossa própria cidade

portas falsas que serviam apenas para serem

é sempre surpreendente!

imponentes, que várias crianças estiveram presas.

Formadora: Flávia Neves

7


Uma viagem ao passado revisitando o presente Situado no Largo Amor de Perdição, no Porto,

albergavam prisioneiros que dormiam em

o antigo Tribunal e Cadeia da Relação do

catres presos nas paredes, que durante o dia

Porto é um edifício setecentista, erigido

eram

sobre os escombros da antiga Casa da

aumentar o espaço disponível. A cada

Relação. Foi mandado construir no reinado

enxovia foi atribuído um nome de um santo:

de D.

Santa Teresa, Santo António, São Victor, Santa

José, por iniciativa do regedor das

recolhidos

por

dobradiças

para

Justiças e Governador das Armas do Porto

Rita, Senhor de Matosinhos e Santa Ana.

João de Almada e Melo, em 1767, e ficou

No segundo piso encontravam-se os salões

concluído cerca de 30 depois.

de Nossa Senhora do Carmo e de São José e a

Trata-se de um edifício de planta trapezoidal, repartido quase equitativamente entre o Tribunal e a Cadeia. O projeto foi entregue ao engenheiro e arquiteto Eugénio dos Santos, tendo custado duzentos mil réis. A distribuição dos presos pelos espaços deveria obedecer a critérios como o tipo de crime cometido, o estatuto social do detido e a capacidade para pagar a carceragem.

saleta, destinada às mulheres. Neste piso ficavam os presos de condição social intermédia. Na saleta são perceptíveis as pinturas murais com o recurso a elementos florais e vegetais, assim como as cores predominantes na época: o azul, laranja e o vermelho. Esse espaço, atualmente, alberga uma pequena exposição sobre a história da

Embora a ocupação se devesse reger pelos

Cadeia da Relação e de alguns dos presos que

Regulamentos

nela estiveram encarcerados.

existentes,

eles

foram

sistematicamente ignorados e a sobrelotação

No terceiro piso funcionavam as celas para

foi uma característica sempre presente.

presos de elevada condição social e as

No 1.º piso, onde atualmente se encontram

enfermarias. Nesse piso, atualmente, estão

patentes ao público diversas exposições

patentes as exposições permanentes do

fotográficas,

Centro

funcionavam

os

espaços

Português

de

Fotografia.

Nos

destinados aos presos de baixa condição

designados “quartos de malta,” cada um dos

social - as enxovias. Eram espaços amplos e

prisioneiros

sem qualquer acesso do exterior, a não ser

Acresce-se o facto de poderem circular por

por alçapões situados no segundo piso.

todo o piso, apenas com a obrigatoriedade

As paredes e o pavimento, em granito,

de regressar à cela à noite.

7

tinha

uma

cela

individual.


Foi numa dessas celas, a de S. João, que

adossada ao segundo piso e a missa era

esteve encarcerado Camilo Castelo Branco

realizada para os prisioneiros ao domingo.

pelo crime de adultério. Foi durante a sua

Para além destas áreas, a cadeia dispunha

permanência na cadeia da Relação do Porto

ainda de uma Casa da Guarda e dos

que Camilo escreveu uma das suas mais

alojamentos

célebres obras - “Amor de Perdição”. Ana

localizavam na ala noroeste; da sala do

Plácido, acusada de adultério conjuntamente

chaveiro, junto à porta da entrada; de um

com Camilo Castelo Branco, ficou presa no

oratório dos réus condenados à morte, no 1.º

mesmo piso, mas como não havia quartos

piso; de diversos “quartos para presos

para

incomunicáveis”.

senhoras

improvisaram,

de

junto

alta à

condição,

enfermaria,

um

do

carcereiro,

que

se

Ao Tribunal da Relação acedia-se pela entrada principal, situada na rua São Bento

aposento.

da Vitória. Este funcionava ao nível do segundo piso, por onde se acedia por uma majestosa escada em granito. Antes de entrar no hall do tribunal, as pessoas de condição inferior, tinham de limpar os pés no denominado “pé rapado”, estrutura em ferro onde deveriam limpar os sapatos antes de Após a visita do rei D. Pedro IV, em 1861, a cadeia

sofreu

algumas

alterações,

principalmente ao nível das enxovias, no primeiro piso. D. Pedro IV determinou a abertura de portas para um pátio, o chamado pátio dos presos, onde anteriormente existia um tanque, para melhorar a qualidade de vida dos prisioneiros. A cadeia dispunha ainda de uma capela. Esta, construída em madeira, encontrava-se 7

entrar.


No séc. XX foram disponibilizados novos

***

espaços com outras valências, como o

Os formandos tiveram a oportunidade de

estabelecimento,

Posto

realizar uma visita pedagógica ao edifício da

secção

antiga Cadeia e Tribunal da Relação do Porto

fotográfica, bem como de duas pequenas

e ao Centro Português de Fotografia. Todos

oficinas

sapataria.

os formandos, quando confrontados com o

Posteriormente, foram estabelecidas duas

local a visitar, denunciaram o conhecimento

outras oficinas para o trabalho das mulheres

do edifício e da sua antiga e presente

e um parlatório para os presos e as suas

funcionalidade, admitindo, no entanto, nunca

famílias.

o terem visitado. Foi uma excelente forma de

A cadeia da Relação do Porto esteve em

dar a conhecer aos formandos o património

funcionamento até ao 24 de abril de 1974,

de interesse cultural da cidade onde vivem.

altura em que os presos foram transferidos

Formadora: Henriqueta Cepeda

Antropométrico

de

em e

1902,

a

do

respetiva

alfaiataria

e

para a então inacabada cadeia de Custóias. A partir de 1987, o edifício, cedido pela Direção Geral do Património do Estado ao IPPC, sofreu um conjunto de intervenções para suster o seu estado de degradação, que foi

acompanhado

arqueológicas,

datação

por de

sondagens materiais,

investigação histórica, etc. Em 1989 foi adjudicado o seu projeto de recuperação e remodelação ao Arq. Humberto Vieira e ao Gabinete de Organização e Projectos, Ldª. Em 2000 foi iniciada uma última intervenção de

adequação às suas novas funcionalidades – o Centro Português de Fotografia, cujo projeto se deveu aos arquitetos Eduardo Souto Moura e Humberto Vieira. 7


A importância da pintura "A pintura, para as crianças, é um modo de expressão. Como a sua expressão verbal não está completamente

desenvolvida,

as

crianças

conseguem exprimir-se melhor através dos

desenhos. Assim, os especialistas aconselham os pais a prestar atenção aos desenhos dos seus

Pintar é uma atividade divertida, com a qual podem aprender como se formam as cores e criar os mundos que passam pela sua imaginação. Além disso, tanto para as crianças como para os adultos, pintar relaxa e serve de terapia.”

filhos, algo que também ajuda a promover a comunicação entre pais e filho. Pintar ajuda a melhorar a motricidade das crianças, tornando mais fácil a aprendizagem da escrita. Pouco a pouco, ao mesmo tempo que pintam, vão

realizando aprendizagens, o que aumenta a sua autoestima.

Com esforço e dedicação, os formandos do curso

Técnico/a de Ação Educativa planearam a desenvolveram atividades de tempos livres relacionadas com a pintura. Utilizaram duas técnicas de pintura: pintura simples de desenho através de silhuetas e pintura com recurso ao uso do lápis de cera e de tinta guache preta. Formadora: Vanessa Santos

7


Chegou a primavera! “Já é hora de tirar os calções e as t-shirts da

Vivenciar a alegria da estação com a presença

gaveta, guardar os casacos e dar boas-vindas à

multicolorida das flores, contemplar as suas

primavera, pois ela já chegou!

maravilhas e o bem-estar que a convivência com

Os dias começam a ficar mais longos e quentes.

a natureza proporciona é uma atividade muito

As folhas e flores voltam a crescer nas árvores, os

importante. Para formandos, para alunos, para

animais saem das suas tocas e a natureza parece

crianças, para adultos,… para todos nós!

despertar. É neste período também que os animais se acasalam, constroem os seus ninhos e têm filhotes.

A primavera é uma maravilha, as flores pintam a natureza com suas cores vibrantes. É uma época muito agradável para passear no campo e aproveitar para fazer um grande e divertido piquenique.“

7

Formadora: Vanessa Santos


Pré-escolar em maquetes

TAE- Quadro com bolinhas

Empenhados na melhoria dos espaços, materiais e equipamentos das creches e jardins de infância onde irão trabalhar futuramente, os formandos da turma de Técnico de Ação Educativa envolveram-se na construção de maquetes alusivas a uma sala do pré-escolar: cantinho da leitura, casinha, espaço para jogos, cantinho da pintura, mesas de trabalho,… Nada ficou a faltar! Formadora: Vanessa Santos

No âmbito da UFCD Atividades Pedagógicas no quotidiano da criança a turma de TAE da Senhora da Hora realizou um trabalho muito criativo. Esta atividade educativa de colagem com bolinhas de papel colorido auxilia no desenvolvimento de habilidades como a coordenação motora fina, concentração, criatividade e a percepção visual. Ainda, com este material lúdico os formandos poderem

explorar

diferentes

materiais,

despertar o gosto pela arte e também trabalhar as cores Formadora: Vanessa Santos

7


Redes e Fluxos de Informação

Visita à Citânia de Sanfins Numa

visita

de

estudo

ao

Museu

Arqueológico da Citânia de Sanfins, em Paços de Ferreira, os formandos da turma EFA NS de Técnico/a de Ação Educativa contactaram com o passado. A exposição permanente do museu mostra o espólio das escavações da Citânia de Sanfins

e os materiais arqueológicos recolhidos na área do concelho de Paços de Ferreira, documentando Os formandos do curso de Técnico de Logística - EFA NS Barca, Maia, realizaram

inúmeros

vestígios

das

comunidades implantadas na região desde o Neolítico.

uma trabalho que lhes permitiu caracterizar os sistemas de gestão de informação

logística, narrar a evolução da comunicação nos sistemas logísticos e descrever o contributo das Tecnologias de Informação e Comunicação na otimização de operações na cadeia de abastecimento. Formador: António Guedes

Os formandos usufruíram de uma visita guiada por um técnico do museu que orientou o grupo pelos diferentes espaços, enriquecendo

o

momento

com

uma

explicação pormenorizada do acervo exposto. Formadora: Teresa Pais

7


Visita ao Centro de Interpretação do Românico No Centro de Interpretação do Românico, os formandos da turma Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade de Lousada realizaram

no

âmbito

Empregabilidade,

a

de

visita

Cidadania permitiu

e aos

formandos consolidar a consciência dos fortes traços identitários que marcam esta

Dinamizada pela Associação de Municípios do Vale do Sousa, a Rota do Românico abrange, 58

monumentos

que

se

distribuem por 12 municípios dos vales do

Sousa, Douro e Tâmega, no Norte de Portugal: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico

de

Educativa realizaram uma visita Pedagógica a duas

exposições

em

Matosinhos:

“A

percurso pelo complexo ecossistema das florestas, e “Exposição de Rendas, Tapeçarias e Bordados”, na Igreja de Matosinhos, cujos jardins estão recheados dessas verdadeiras obras de arte.

bela região.

atualmente,

Os formandos da turma de Técnico/a de Ação

Floresta”, na qual seguiram um excelente

uma viagem no tempo! Realizada

Obras de Arte em Matosinhos

Basto,

Cinfães,

Felgueiras,

Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende. No Centro de Interpretação do Românico, a turma viveu uma verdadeira imersão nas suas raízes mais profundas. Formadora: Teresa Pais

Visitar

exposições,

museus,

lugares

históricos, galerias de arte ou lugares emblemáticos

da

cidade

fomenta

descobertas sobre o homem e a sua relação com diferentes povos, culturas e valores. Os espaços visitados têm grande potencial educativo

relativo

a

aspetos

culturais

presentes na nossa sociedade. Os formandos puderam vivenciar a forte experiência que é estar em frente a uma obra de arte original e poder explicitar as suas reflexões acerca desses momentos. Isso, além de alimentar a sensibilização em relação à produção de arte, possibilitou aos formandos levarem aspetos discutidos nas reflexões

e

nos

diálogos

estabelecidos

durante a visita para a sua própria produção nas sessões de formação. Formadora: Vanessa Santos 7


A arte da venda A turma Técnico Comercial muito aprendeu e quer comunicar: a arte da venda é a arte do bem falar! Escutar o cliente é fundamental, descobrir as suas necessidades, de uma forma genial! Cliente satisfeito é cliente fidelizado, volta à empresa porque foi bem tratado! (Formandos da turma de Técnico Comercial)

O poema que a turma do curso EFA NS de Técnico Comercial criou prova que os formandos aprenderam que a comunicação é essencial no atendimento e venda. Inspirados

em frases de diversos autores, decidiram

“Falar é uma necessidade, escutar é uma arte.” (Goethe) “Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos.” (Confúcio) “Quem faz bem feito, satisfeitos.” (Nelio Wanderley)

tem

clientes

“A magia de trabalhar com atendimento ao cliente é que todos os dias você pode encantar várias pessoas.” (Anónimo) “Atendimento ao cliente não é uma técnica a ser implantada, mas uma postura a ser cultivada.” (Mário Persons) “A nossa melhor obra de arte é ver o sorriso no rosto de cada cliente. Já não basta satisfazer o ciente é preciso encantá-lo!” (Philip Kotler) “Peça para os seus clientes serem parte da solução e não os veja como parte do problema.” (Alan Weiss)

deixar, também, o seu contributo em forma “O funcionário insatisfeito fecha a porta da empresa e entrega a chave nas mãos do cliente revoltado.” (Juarez de Oliveira)

de poesia.

“Não lute apenas para ter grandes clientes, trabalhe para conquistar bons e fiéis amigos.” (Fernando Guifer) “Se você faz bons produtos, torne-os ainda melhores. Se faz um bom atendimento e entrega serviços de qualidade, então este é o seu negócio.” (Steve Jobs) Formadora: Helena Oliveira 7


A importância do ensino informal/não formal A prática formativa do século XXI deverá

Trata-se

manter-se aberta, disponível a conceitos de

consonância com JOSSO (2006, p. 4),

trabalho originais. Trata-se de conhecer o

pretende-se ativar ações “(...) para nos

formando e o meio em que está inserido,

tornarmos o que somos, o que sabemos

para se poder planificar as práticas de acordo

sobre nós mesmos e o nosso ambiente

com os seus anseios.

humano e natural”, de forma a

Como

contextualização

conceptual

da

presente reflexão, recorreu-se sempre à ideia do ensino não formal e informal no sentido

em

que

neste

os

formandos

participam de forma ativa e construtiva no seu processo de ensino e aprendizagem e recorrem

a

estratégias

criativas

e

imaginativas, orientadas pelo formador. A formação de adultos é uma experiência social com a qual o ser humano aprende a descobrir-se a si mesmo, a desenvolver a relação com os outros, adquirindo bases no campo do conhecimento e no saber fazer. É dever de todos os intervenientes no processo ensino-aprendizagem

de,

continuamente,

construir saber e ir sempre mais além desse mesmo saber/conhecimento, preocupandose com o saber fazer, o saber ser e o saber estar, não formal, como prática criadora de condições propícias à aprendizagem. Importa perceber-se que a promoção de atividades de cariz não formal contribui para uma melhor aprendizagem por parte dos formandos. 7

de

uma

retrospetiva

e,

em

compreendermos melhor o ambiente em que estamos inseridos e melhor responder aos apelos existentes. Durante todo o processo formativo cabe ao formador

estar

atentos,

de

forma

a

acompanhar o progresso e criar no formando a prática livre dos seus direitos e deveres como cidadão. Daí que o processo de formação, em qualquer área, deva lançar mão a todo o tipo de recursos que facilitem a aquisição do conhecimento a construir. É, pois, da responsabilidade das equipas formativas, identificar, com a mente aberta e sem preconceitos, a cada momento, qual o tipo de estratégia mais indicada para ajudar o formando a atingir um determinado objetivo. Acredito que se trata de reunir esforços, promover práticas através da implementação de

atividades

interdisciplinares

e

consciencializar todos os envolvidos, no sentido de alertar para os benefícios das práticas cooperativas e colaborativas, bem como

da

importância

do

ensino

não

formal/informal nas práticas diárias. Formador: Joana Nogueira


Mudança Porquê recear?

Mudamos, Voamos, Navegamos

e ter medo de perder o chão

Em mares de incerteza

que nos habituámos a pisar?

sem conhecermos o futuro, O que iremos encontrar

Mudar É descobrir, é criar…

O tempo passa

Mas também recordar!

E o que mudamos é agora

É sair e voar no céu de ideias, para as

Neste chão que não queremos deixar

agarrar

de pisar A Mudança Sou Eu,

As âncoras….

Estão no porto, sempre à mão de quem

És tu…. A Mudança somos Nós

necessitar Mas, sem perder o sonho, de quem quer navegar

7

Isabel Gonçalves


Aqui é Natal As árvores decoradas Falam de emoções, No átrio agora enfeitado Onde se cruzam tantas ilusões. Cada canto tem magia E lá estão presépios encantados Falam de humildade, compreensão e paz,

Por acaso em dezembro, mas tanto faz! Pinta-se de alegria o quotidiano,

em tapetes de flores vermelhas! As letras cruzam-se mais E deixam sair da alma mensagens escritas em todos os

Hoje, bem cedo, chegou a rena

postais!

E cheio de prendas ficou o trenó

Pois, Natal é sempre que ninguém está só! Aqui é natal, o olhar é diferente Vou ficar a olhar, a olhar, e lembrar toda a gente Dezembro foi o mês eleito, mas, se dezembro for todo o ano… o mundo será mais perfeito.

Porque aqui é natal!!! Isabel Gonçalves 7


Formação Profissional com Certificação Escolar e Profissional - EFA

Serviço Social no Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto: a importância da relação educativa no processo de intervenção social A relação educativa no processo de

permite na relação educativa, na animação

intervenção

dos grupos educativos, na animação das

social

remete-nos,

inevitavelmente, para um sem-número de

atividades e na conduta dialogal.

questões associadas à ação que os assistentes

A educação representa, cada vez mais, uma

sociais devem ter no âmbito da sua

frente na dinâmica social que, nos últimos

intervenção junto dos que se encontram num

tempos, permitiu que a ação social deixasse

processo formativo.

de pertencer única e exclusivamente aos

A evolução da intervenção social ao longo da

sistemas

história começa pelas interrogações que

“estruturas

resultam da própria prática, assim como o

vocacionadas

conhecimento que resulta dessa prática, das

humanizado das situações de rotura ou pré-

aquisições teóricas e dos “instrumentos de

ruptura”. Estas estruturas foram, aos poucos,

análise das diferentes ciências humanas”, das

privilegiando toda a ação que se dedicou à

mudanças que temos vindo a assistir, políticas

prevenção e inserção de indivíduos, em vez da

e sociais, a nível global e das suas

indiferença e repressão. (Carvalho & Baptista,

consequências. (Pascal, 2011, p. 40)

2004, p. 11)

Para que se intervenha socialmente, o assistente social, aqui também educador, estabelece uma relação com o(s) sujeito(s) que voluntariamente aceitam tomar parte de um

processo

de

melhoria,

de

desenvolvimento. Interessa-nos, portanto, as possibilidades que a mediação educativa nos

7

políticos,

transferindo-a

especializadas para

o

e

para

diretamente

acompanhamento

Partimos do princípio que a condição humana

é inacabada, reconhecendo, tal como Baptista (2005), como característica inerente ao indivíduo, a sua plasticidade, a sua capacidade de evolução positiva e de aperfeiçoamento; principalmente,

a

capacidade

inata

de

outorgar um sentido e um destino a esse processo.


Consideramos, portanto, que a relação

educação

e

na

educativa terá de ter como característica

promovida

essencial a possibilidade de partilha entre o

comportamental

educador e, no nosso caso específico, um

influenciando o seu percurso de vida.

adolescente, um adulto ou um grupo de

(Cardoso, 2017)

a

intervenção

alteração de

social

é

da

natureza

outra

pessoa,

adolescentes e/ou adultos, para que seja possível situarem-se melhor perante eles próprios e perante o seu mundo envolvente. Salvaguardando todas as especificidades que brotam, tal como defende Capul & Lemay (2003, p. 95), das “múltiplas condições de existência, à diversificação das idades e dos problemas apresentados, que a situação que torna específica a ação educativa é a partilha

quotidiana da vida”. Os profissionais da educação, quer pelo seu perfil, quer pela sua formação,

quer

pela

exigência

a

Procuremos então entender em que se apoia o estabelecimento de uma relação educativa. Recorremos a Capul e Lemay (2003) que, na obra «Da Educação à Intervenção Social», referem a função de acompanhamento, a função avaliativa, a função de modificação de comportamento e a função de mediador como condições para que se estabeleça o desenvolvimento da relação, segundo as funções do educador:

que

procuram corresponder na vida quotidiana,

A

função

de

acompanhamento:

O

são agentes cruciais em qualquer processo

acompanhamento por parte do assistente

de mudança.

social, que é, de facto, um mediador entre

Os assistentes sociais no desenvolvimento do

o(s) sujeito(s) e o seu meio ambiente,

trabalho de projeto desempenham um papel

tenta, respeitando e escutando o outro e

“simplesmente difícil”, em que procuram

sabendo que deve impor limites, estar

envolver a população, estimular a sua

presente o suficiente, ser útil, tornar-se

participação

e

significativo e suficientemente afastado

desenvolvimento de um projeto coletivo, e,

para que não imponha a sua direção por

acima de tudo, consciencializar todos para a

excesso de presença e de imposição.

para

o

desenho

mudança. Logo, é importante pensar que na

7


 A função avaliativa: O assistente social

promove o seu processo de evolução. É

tem a função avaliativa, ultrapassando em

também aquele que pressente a ausência

muito o aspeto relacional. Só a partir de

de palavras num processo qualquer de

uma escuta atenta e de uma observação

mediação e que garante, pela sua própria

sistémica de tudo o que foi trabalhado é

presença, que um espaço de paz e de

que se pode apreciar as aptidões e os

busca constante de soluções possa ser

limites de um participante. Só assim será

construído, sempre com o objetivo de

possível propor um campo, um possível

permitir aos protagonistas participar no

caminho,

espaço, nem muito vazio, nem muito

tendo

em

vista

o

desenvolvimento do sujeito, assente na

obstruído.

avaliação realizada. de

A relação educativa entre participantes e o

comportamento: Também em educação

interventor social tende a ter características

existe a possibilidade de modificação, não

específicas,

sendo apenas campo das áreas de

definidas para que a mudança chegue a

intervenção, como a

efetivar-se. Esta relação educativa tem de ser

A

função

psicologia.

de

A

modificação

medicina e a

aprendizagem

de

previamente

pensadas

e

estruturada e é da responsabilidade do

determinadas condutas, novas formas de

interventor

estar e ser, a aquisição de novas

circunstâncias em que a mesma ocorre.

competências do saber-estar, saber-fazer e

Cristina de Robertis (2011) aponta três

saber-ser, parecem ter acopladas em si

passos que considera fundamentais para a

uma

estruturação de uma relação entre o

função

que

modifica

o

comportamento dos sujeitos.

 A função de mediador: Ser-se mediador é

social,

que

a adaptará às

interventor e o(s) sujeito(s) participante(s):

I.

A estruturação no tempo: Consiste em

literalmente pôr-se no meio. O assistente

negociar com o(s) participante(s) a

social é sempre o sujeito que, no

periodicidade dos seus encontros e a

estabelecimento de uma ponte entre um

duração destes, assim como a duração

sujeito atual e o que aspira aprender,

de todo o processo;

7


II.

A utilização do espaço: A escolha do

Por conseguinte, a ação social é encarada

local onde o(s) participante(s) se podem

como um conjunto de procedimentos que,

encontrar com o interventor social, pois

através

poderá ter uma influência direta na

seguimento

relação que se promove entre as partes.

destinatários,

Deverá ser escolhido um espaço tendo

acompanhar e avaliar os percursos para a

em consideração o que se pertente

integração”.

trabalhar; III. A focalização em objetivos de trabalho:

Os objetivos para a mudança são negociados com o grupo e com o indivíduo em si. Muitas das vezes, os sujeitos apresentam uma série de problemas e necessidades, cabendo ao interventor ajudar à sua priorização, para que sejam trabalhados os que são considerados mais importantes, mais

de

métodos,

“se

ocupa

socioinstitucional com

vista

a

do dos

estimular,

A ação dos assistentes sociais tende a visionar a vida social como algo que não pode ser programado. Esta ação permite que se relacione a criatividade social com as condições que levam à inovação e às novas formas de se entenderem os processos de desenvolvimento, marcados pela incerteza e pela diversidade de possibilidades. (Secreto;

Carneiro; Bruno, 2008)

urgentes.

Juliana Soares | Marisa Bernardo Raquel Santos | Ricardo Cardoso

Assim, a intervenção dos assistentes sociais substancia-se “no conjunto de intervenções sociais,

públicas

e

privadas, face

aos

problemas societais” (Rodrigues, 2003). É, também, o conjunto de iniciativas voltadas para pessoas “mais desfavorecidas ou em risco de vulnerabilização”. A intervenção social indica “os dispositivos e técnicas facilitadoras e de acompanhamento dos processos de inserção social”. 7

Bibliografia: Capul, M., & Lemay, M. (2003). De l’éducation spécialisée. Ramonville Saint-Agne (France): Editions érès. Cardoso, R. (2017). Conta-me um Conto: um processo intercultural de conscientização e educação ao longo da vida. Tese de doutoramento. Lisboa: Universidade Aberta Carvalho, A., & Baptista, I. (2004) Educação Social. Fundamentos e Estratégias. Porto: Porto Editora. Samagio, F. (s.d.). A Educação Social e a Invonal estigação- algumas generalidades em torno de um perfil profissional. Escola Superior de Educação Paula Frassineti. Robertis, C. (2011). Metodologia da Intervenção em Trabalho Social. Porto: Porto Editora. Secreto, M., Carneiro, M., Bruno, R. (Org.) (2008). O Campo em Debate: terra, homens, lutas. Rio de Janeiro: Mauad X; Seropédica, RJ: EDUR.


Porto, a cidade das Camélias! A Camélia, originária do sudeste da Ásia, terá

Real

sido trazida para a Europa por mercadores

genealógica da própria família. Esta coleção causou

portugueses. Foi em Inglaterra, em 1739, que

um grande furor e foi, posteriormente, oferecida à

surgiu a primeira Camélia na Europa.

Rainha de Portugal.

Os primeiros registos de Camélias no Porto

Em 1844, José Marques Loureiro identifica 38

datam de 1810, importadas de Inglaterra por

variedades de camélias na cidade do Porto, numa

Luís de Van Zeller, para logo proliferarem pelos

publicação no primeiro jornal hortícola nacional -

jardins públicos e privados da cidade. A este

“Jornal Porto”!

facto não será alheia a presença, na cidade do Porto, de uma forte comunidade inglesa, devido ao comércio do Vinho do Porto. A

Camélia,

flor

de

inverno,

de

Bragança,

reproduzindo

a

árvore

No Séc. XX, as camélias são momentaneamente esquecidas e voltam a ser lembradas em 1984 na primeira Exposição de Camélias, realizada pela

adaptou-se

facilmente ao clima do Porto por ser uma espécie que requer temperaturas amenas, bastante chuva e solos ácidos

Câmara Municipal do Porto. No Centro de Formação Profissional do Porto podemos encontrar algumas camélias no terreno lateral à estufa.

O período áureo das Camélias nesta cidade dá-se pelas mãos do horticultor portuense, José Marques Loureiro (1830-1898), detentor, na época, da maior coleção de plantas do país. Talentoso e perspicaz, José Marques Loureiro estabelece relações comerciais no estrangeiro, importando

muitas

espécies

exóticas

de

Caracterização Botânica e Morfológica Nome científico: Camellia japónica Nome Comum: Camélia, japoneira, roseira-dojapão, cameleira Família: Teáceas Origem: Ásia oriental (China, Japão e Coreia)

Camélias ainda não existentes na cidade, que planta no seu horto na Quinta das Virtudes. Em 1865, José Marques Loureiro participa na Exposição Internacional no Palácio de Cristal.

A camélia ou cameleira é um arbusto ou árvore que pode alcançar uma altura até 15 m.

Copa: arredondada, muito ramosa.

Esta exposição realiza-se no verão, altura em que as camélias não estão em floração. Face a isto, cria uma coleção de camélias em cera e a cada camélia atribui o nome de um membro da Casa

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Tronco: liso, sem espinhos, castanho ou verdeescuro.


Folhas: perenes, simples, alternas, ovadas ou

A floração ocorre entre fevereiro e maio.

elípticas, com 4 a 10 cm de comprimento, ápice

Necessidades edafoclimáticas e práticas/cuidados culturais

agudo, de margem finamente serrada. Flores: hermafroditas, solitárias ou aos pares, dispostas na parte terminal dos ramos, com

As camélias dão-se bem em climas frescos e temperados e em solos ácidos.

dimensões muito variáveis, dependendo das

São sensíveis ao vento e correntes de ar que

variedades, com 3 a 12 cm de diâmetro.

provocam a queda dos botões e diminuem o

Apresenta um cálice caduco, formado por 5 ou 6

tempo de vida das flores.

sépalas e algumas brácteas. A corola tem forma

São plantas de meia sombra. Logo, suscetíveis ao

ovada ou arredondada, com 5 ou 6 pétalas

sol direto durante um longo período do dia.

dispostas em um ou em vários ciclos (flores simples: um ciclo de pétalas; flores semidobradas: mais que um ciclo de pétalas; flores dobradas:

O solo deve ser húmido, bem drenado e rico em matéria orgânica. Reagem a boas regas.

inúmeros ciclos de pétalas). Tem uma quase

Não prosperam em terrenos calcários uma vez que

infinidade de cores e matizes, que podem ir do

são plantas acidifólias.

branco ao roxo, passando por muitos tons de

Depois da floração, pode fazer-se uma poda de

rosa. Os estames são em número variável, mais

manutenção, apenas para dar à planta uma forma

ou menos unidos na base.

concreta. Não reagem bem a podas drásticas.

Fruto: cápsula globosa deiscente, de 4 a 5 cm de

A

diâmetro, com cerca de 3 sementes grandes e

preferencialmente líquidos, rico em fósforo e

arredondadas.

potássio para estimular a floração. Deve ser feita

adubação

deve

ser

feita

com

adubos

no início da primavera (uma vez por semana) até ao final do verão. São plantas rústicas e resistentes mas, em condições adversas, podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas. Em condições de excesso de água são susceptíveis a fungos.

7


A propagação pode ser feita por semente, muito

A tradição popular fala de uma antiga rivalidade

embora, neste caso, se percam as características

entre a rosa e a camélia, por a primeira ser

dos progenitores. Também se propagam por

perfumada mas terrivelmente espinhosa e a

alporquia, enxertia e estacaria. A melhor altura

segunda ser meiga mas ter um cheiro tão ténue,

para obter estacas é no verão ou início do

quase inexistente.

outono, as quais devem ser semilenhosas e ter cerca de 10 a 15cm.

A camélia é considerada a flor da fidelidade, por associação à folhagem brilhante que se mantém verde, inclusive no Inverno.

Curiosidades: A Camélia foi a flor inspiradora do romance "A

Formadora: Sandra Pinto

Dama das Camélias", de Alexandre Dumas Filho. Na linguagem das flores, as camélias brancas significam virtude despretensiosa e beleza perfeita, ao passo que as camélias cor-de-rosa representam a grandeza da alma e as camélias vermelhas o reconhecimento.

7

Webgrafia: https://portoalities.com/pt/porque-e-que-a-flor-do-porto-e-acamelia/ https://www.greenme.com.br/como-plantar/5932-camelia-flor-dosamantes-como-plantar http://serralves.ubiprism.pt/species/show/924 https://revistajardins.pt/guia-cuidados-das-camelias/ https://www.planfor.pt/jardim-conselhos,cuidar-das-camelias.html


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