Número 2
iefpinformacao@gmail.com
“Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.”
dezembro / 2014
Esopo
A EQUIPA TEMA: Novos Espaços… Novas Ideias… Margarida Dias
Editorial
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Agenda
4
A nossa voz
7
Notícias
8
Vamos falar de…
10
Práticas
13
Nós
19
Ecos
25
Recortes
31
Investigação
35
Tecnologia
37
Saber Mais
38
Última Hora
39
Recomendamos
45
Rodrigo Santos
Emília Moreira
Sandra Guimarães
Mário Coelho
Marta Venâncio
Paula Ramos
Marco Bento
Filipe Castro
Sónia Coelho
Revista: IEFPinformação Número: 2 - dezembro de 2014 Grafismo e Edição: Marco Bento Filipe Castro Sónia Coelho Publicação Trimestral
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Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto Rua Peso da Régua – Bairro do Cerco 4300-409 PORTO Telefone: 225377053 / Fax: 225101018 Email Revista: iefpinformacao@gmail.com / CEFPPorto: cfp.porto@iefp.pt N.º 2
dezembro de 2014
Novos Espaços… novas ideias…
Eis
que chega o 2.º numero da revista IEFPInformação. Com algum atraso, é verdade, mas o projeto ganha consistência, adquire entretanto o formato digital. Novos espaços…novas ideias…são o tema de capa desta edição! Ainda no rescaldo do Campeonato Nacional das Profissões que marcou definitivamente o ano de 2014 para o Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto, por tudo o que representou a organização e a realização do evento em si mesmo, mas também pelo que potenciou na requalificação e modernização dos espaços e equipamentos, destaco outros dois eventos marcantes que ocorreram neste último trimestre. A realização, no nosso Centro, do XVI Congresso Internacional de Formação para o Trabalho – Norte de Portugal Galiza. Este evento, organizado em parceria entre a Delegação Regional do Norte do IEFP,IP , a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, a Junta da Galiza e a Universidade de Santiago de Compostela, realiza-se todos os anos, alternadamente em Portugal e na Galiza. Coube-nos acolher a 16ª edição deste evento nos dias 16 e 17 de Outubro/2014 subordinado ao tema “Lugares de trabalho - espaços de aprendizagem. A Relevância da formação para o trabalho. Formar para o trabalho, formar no trabalho, formar pelo trabalho”. Acolher um evento desta relevância no Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto só foi possível em resultado da requalificação do Auditório, transformado num moderno equipamento, versátil, polivalente, e dotado da mais atualizada tecnologia audiovisual.
Rui Valente Diretor do CEFPP-IEFP Também no passado dia 28 de novembro decorreu a assinatura do acordo de cooperação entre a SAMSUNG PORTUGAL e o IEFP, IP, evento presidido pelo Ministro da Solidariedade, do Emprego e da Segurança Social. Este acordo tem em vista a promoção de um conjunto de iniciativas que concorrem para a qualificação de profissionais na área da eletrónica e automação, potenciando assim a respetiva empregabilidade, quer através da promoção de ações de formação profissional, quer na realização de estágios profissionais, no âmbito da medida Estágios Emprego gerida pelo IEFP, I.P. No âmbito deste acordo foi inaugurado o SAMSUNG TECH INSTITUTE, que permitirá promover em associação com o Laboratório de Eletrónica do CEFP Porto, formação técnica especializada na reparação e manutenção de smartphone, tablet e smartTv. São apenas dois exemplos demonstrativos de como… novos espaços…potenciam novas ideias…que se transformam em novos projetos!
Desejo a Todos Boas Festas e 2015 pleno de novos projetos N.º 2
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O CEFPPorto já tem cobertura WiFi
Durante dois dias, profissionais da Educação e Formação, investigadores, organizações e responsáveis políticos de Portugal e Galiza, reuniram-se, no XVI Congresso Internacional de Formação para o Trabalho Norte de Portugal / Galiza, que decorreu nos dias 16 e 17 de Outubro/2014, no Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto.
Comemorou-se o Dia Nacional do(a) Formador(a) no dia 18 de Novembro (data em que foi publicado o Decreto Regulamentar nº 66/1994, DR nº 267 de 18 de Novembro, que regulamenta pela primeira vez o exercício da atividade de formador), e o Forma-te, em parceria com a Escola Superior Estudos Industriais e Gestão - ESEIG, do Instituto Politécnico do Porto, em Vila do Conde, realizaram o II Encontro Nacional de Formadores, no dia 18 de Novembro.
Brevemente iniciar-se-ão os novos cursos EFA B3 de Eletrónica / Domótica, no Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto.
Em breve será feito o lançamento da IEFPinformaçãoTV em https://www.youtube.com/user/iefpinformacaotv
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N.º 2
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Formação Profissional com Certificação Escolar e Profissional - EFA
Os cursos de Educação e Formação para Adultos (EFA) visam elevar os níveis de habilitação escolar e profissional da população portuguesa adulta, através de uma oferta integrada de educação e formação que potencie as suas condições de empregabilidade e certifique as competências adquiridas ao longo da vida. DESTINATÁRIOS: Candidatos empregados, em risco de desemprego ou desempregados (m/f) com Idade igual ou superior a 18 anos ou 23 anos CONDIÇÕES DE ACESSO: Habilitações escolares: inferiores ao 4º, 6º ou 9º ano de escolaridade / Condições específicas exigidas para a respetiva saída profissional CERTIFICAÇÃO: Certificado de Qualificações / Equivalência escolar ao 6º, 9º ou 12º ano de escolaridade INÍCIO
TIPOLOGIA
CONDIÇÕES DE ACESSO
OPERADOR ELETRÓNICA/DOMÓTICA
DESIGNAÇÃO
DEZEMBRO
PRO
18 anos; 9º ano
Serviço Formação - Cerco
EMPREGADA(O) DE ANDARES
DEZEMBRO
B2
18 anos; 4º ano
Serviço Formação - Cerco
PINTOR(A) DE CONSTRUÇÃO CIVIL
DEZEMBRO
B2
18 anos; 4º ano
Serviço Formação - Cerco
MARCENEIRO
DEZEMBRO
B2
18 anos; 4º ano
Serviço Formação - Cerco
ELETROMECÂNICO DE ELETRODOMÉSTICOS
DEZEMBRO
B3
18 anos; 6º ano
Serviço Formação - Cerco
MARCENEIRO
DEZEMBRO
B3
18 anos; 6º ano
Serviço Formação - Cerco
SERRALHEIRO MECÂNICO
DEZEMBRO
B3
18 anos; 6º ano
Serviço Formação - Cerco
DEZEMBRO
NS
23 anos; 9º ano
Serviço Formação - Cerco
DEZEMBRO
NS
23 anos; 9º ano
Serviço Formação - Cerco
DEZEMBRO
NS
23 anos; 9º ano
Serviço Formação - Cerco
DEZEMBRO
NS
23 anos; 9º ano
Serviço Formação – Cerco/Porto
TÉCNICO(A) DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO TÉCNICO DE ELETRÓNICA DE TELECOMUNICAÇÕES TÉCNICO DE MECATRÓNICA AUTOMÓVEL TÉCNICO DE COZINHA/PASTELARIA
LOCAL
As datas podem ser alteradas por motivo de planeamento e organização da formação.
Para qualquer esclarecimento contactar o Centro de Emprego da área de residência ou :
N.º 2
Centro de Emprego e Formação Profissional:
Rua Peso da Régua, S/N, 4300-409 Porto
Telefone:
225377053/4/5
Fax:
225101018
E-mail:
cfp.porto@iefp.pt
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Formação Profissional com Certificação Escolar e Profissional - Aprendizagem
Os cursos de Aprendizagem são cursos de formação profissional inicial, em alternância, dirigidos a jovens, privilegiando a sua inserção no mercado de trabalho e permitindo o prosseguimento de estudos. DESTINATÁRIOS: Candidatos ao primeiro emprego (preferencialmente) e desempregados (m/f) com Idades compreendidas entre 15 e 24 anos CONDIÇÕES DE ACESSO: Habilitações escolares: 9º ano de escolaridade CERTIFICAÇÃO: Certificado de Qualificações / Equivalência escolar ao 12º ano de escolaridade
DESIGNAÇÃO
INÍCIO
LOCAL
TÉCNICO(A) AUXILIAR DE SAÚDE
DEZEMBRO
Serviço Formação - Cerco
TÉCNICO(A) DE LOGÍSTICA
DEZEMBRO
Serviço Formação - Cerco
TÉCNICO(A) DE INFORMÁTICA - REDES
DEZEMBRO
Serviço Formação - Ciríaco
TÉCNICO(A) DE ELETRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES
DEZEMBRO
Serviço Formação - Cerco
TÉCNICO(A) DE INFORMAÇÃO E ANIMAÇÃO TURÍSTICA
DEZEMBRO
Porto
TÉCNICO(A) DE MULTIMÉDIA
DEZEMBRO
Serviço Formação - Ciríaco
TÉCNIICO(A) DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO
DEZEMBRO
Serviço Formação - Cerco
As datas podem ser alteradas por motivo de planeamento e organização da formação. Para qualquer esclarecimento contactar o Centro de Emprego da área de residência ou:
Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto
Serviço de Formação (CERCO) Rua Peso da Régua, S/N, Telefone: 225377053/4/5 Email: sfp.porto@iefp.pt Serviço de Formação (CIRÍACO) Rua Ciríaco Cardoso 180 Telefone: 226168100 Email: sfp.porto@iefp.pt Serviço de Emprego Rua Guedes de Azevedo, 212 Telefone: 222003353
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N.º 2
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Espaços de partilha: um processo de melhoria
Espaço de partilha é o nosso mote para continuarmos este trabalho com a revista. Tem sido um percurso em que participamos com muito agrado e motivação. Resta-nos registar, por escrito, aquilo que foi para nós este espaço / partilha. Este projeto que represent um verdadeiro processo de trabalho colaborativo, pode assumir-se como um produto da convicção de que é possível desencadear dinâmicas de aperfeiçoamento das nossas ações como formadores, uma vez que foram reunidas as condições para produzir conhecimento sobre os outros formadores do IEFP, sobre as nossas necessidades e problemas reais, necessidades e problemas com os quais convivemos diariamente nas nossas salas de formação. É certo que só o contínuo investimento na investigação, na partilha, permite estimular a autorreflexidade e, de certa forma, um distanciamento crítico em relação às nossas práticas que já estão de certa forma enraizadas e que, só nestes momentos é que podemos efetivamente mudar.
Assim, para nós, este projeto da revista permite aperfeiçoar as formas de intervenção já existentes, uma vez que fomos escutados no sentido de permitir a entreajuda. Também permitiu conceber novas modalidades de atuação, uma vez que foram partilhados trabalhos e experiências que permitiram alargar o nosso leque criativo e imaginativo no que respeita as nossas práticas letivas. Foi realmente muito interessante a partilha de materiais, opiniões das práticas de cada um para permitir reavaliação do nosso dia a dia letivo e que no contexto de uma formação são cruciais para se desenharem novas perspetivas no grupo de formadores do IEFP, ou seja este projeto provou que “a troca de experiências e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua” (Nóvoa, 1995:26). A educação tem como missão reforçar as condições que tornarão possíveis a emergência da sociedade composta por professores/formadores protagonistas, envolvidos de forma consistente e crítica na construção de um espaço escola melhor. Para que isso aconteça, o professor/formador tem que partilhar para se desenvolver como profissional.
Gostaríamos de terminar com um pensamento de Mumon (sábio Zen) “O grande caminho não tem portas, Milhares de caminhos conduzem até ele. Quando transpomos esta estrada sem porta, Caminhamos livremente entre o céu e a terra.”
Marco Bento, Filipe Castro e Sónia Coelho N.º 2
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Inauguração de Novo Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP)
No dia 10 de Setembro de 2014, as formandas da ação nº 15 do curso EFA, de Cabeleireiro Unissexo coordenado pela Dr.ª Joana Patel participou na preparação da cerimónia de inauguração do novo Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional do Concelho de Valongo (CQEP), pondo em prática os seus conhecimentos e competências ao pentear os modelos que abrilhantaram o evento com um desfile de Moda. O evento de inauguração decorreu nas instalações sede do Centro da ADICE-, Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde, e contou com a ilustre presença de vários representantes de Organismos Oficiais e Empresas do Concelho. As formandas tiveram oportunidade de estilizar penteados, dando azo à sua criatividade, o que permitiu realçar a beleza das peças de vestuário selecionadas para o desfile. Congratulamo-nos com os elogios dirigidos pela responsável da Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde, às nossas formandas. Estas boas práticas revelam-se sem dúvida estratégias de motivação para os nossos formandos, dando visibilidade à profissão em causa e consciencializando-os do alcance profissional que os cursos que frequentam podem gerar e a sua aplicação a diferentes realidades. Esta atividade extracurricular potencia ainda dinâmicas e aprendizagens transversais que desenvolvem a capacidade para enfrentar novos desafios inerentes ao século XXI.
Isabel Gonçalves 8
N.º 2
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Palestra – “Empreendedorismo, o percurso para desenvolvimento”
A
turma de Empregado Comercial EFA B3 de Cristelo no concelho de Paredes, realizou uma palestra sobre “Empreendedorismo” no dia 24 de julho de 2014, no Salão Paroquial de Cristelo. Esta estava direcionada para a comunidade com o intuito de promover o percurso para o desenvolvimento pessoal. Os formandos deste curso profissional desenvolveram este tema numa perspetiva de enquadramento futuro. Esta Palestra contou com convidados de referência, nomeadamente: • Do IEFP, Eng. Rui Valente que abordou o tema “A importância da formação hoje” como instrumento de desenvolvimento da competitividade nas empresas. Esta é indispensável para desenvolver competências, valorizar a imagem do colaborador e da empresa nas mais variadas áreas. • Do Centro de Emprego de Valongo, Dr. Luís Henriques esclareceu o conceito de “Empreendedorismo” competência necessária para atingir o sucesso profissional. • Do GIP, Dra. Carla Aguiar que ajuda todos os dias os utentes na inserção profissional acrescentou, com o seu saber do mercado, que cada vez mais os postos de trabalho exigem colaboradores polivalentes. É necessário adequar a formação às competências. Por outro lado, o desempregado deve ser pró-ativo na procura de emprego. Também o Coaching foi um tema importante nesta palestra, que contou com o Dr. Fernando Torre para nos dar a conhecer este conceito. O desenvolvimento pessoal deve ser constante, permite estimular e desenvolver competências de forma a melhorar o desempenho. Hoje é necessário para o sucesso das organizações, pois os colaboradores só desempenham as suas funções se possuírem uma formação adequada. Nesta palestra de empreendedorismo a turma convidou duas empresas de sucesso do concelho de Paredes. A empresa VOLTA INESPERADA que é um exemplo de persistência e dedicação. As empresárias Fernanda Santos e Fernanda Machado uniram-se e assumiram um desafio empreendedor. Foi um testemunho que vale pela coragem de acreditar.
Por fim, contou com a presença da empresa SOUSACAMP representada por Dr. Elói Gouveia. Esta empresa é uma grande empregadora deste concelho, é um projeto que não é só de produção de cogumelos mas que dinamiza muitas outras atividades. Foi um evento de grande sucesso não só pelos convidados, mas por todo o trabalho e empenho desenvolvido por este grupo no seu Tema de Vida.
Formadora Adriana Pereira A ação EFA B3 Empregado Comercial - Cristelo/Paredes N.º 2
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Formação, TIC e Português “Um computador ligado à internet em cada sala de aula é melhor do que nada, mas não é mais do que um mísero e pequeno passo em direção à verdadeira mudança” (Papert, 1997, p. 216).
É
um facto que hoje, as TIC oferecem imensas oportunidades para o processo de aprendizagem à distância de um pequeno click, tornando-se fator motivacional, sendo motivo para a inclusão de formandos de diferentes características, necessidades formativas ou provenientes de contextos diferentes. Porém, também se levanta o problema do acompanhamento pedagógico e tecnológico por parte do corpo formativo, sendo a questão essencial, no que diz respeito às metodologias usadas, à forma como se dá uso à tecnologia. Refere Carvalho (2011:37), que o “conceito de literacia transcende já o mero indivíduo alfabetizado, significa a capacidade de cada indivíduo compreender e usar a informação escrita em vários materiais (…) de modo a atingir os seus objetivos, a desenvolver os seus próprios conhecimentos e potencialidades e a participar ativamente na sociedade”. Ora o autor identifica a alfabetização como algo bem maior do que apenas ler e escrever, pois pressupõe uma compreensão de todo o tipo de informação e de todo o tipo de recursos que a disponibiliza. Todavia, é de alertar para o conceito de literacia como sendo o mais apropriado para a sociedade em que vivemos, porque supõe também a aquisição de competências informáticas, para que os indivíduos do mundo atual não se tornem infoexcluídos, seja outra forma de iliteracia. Os locais de formação foram durante muitos anos os locais de alfabetização, pelo que no contexto da sociedade atual terão obrigatoriamente de ser, também, os locais do alfabetismo informático. Hoje em dia, é claro, que a formação está a sofrer uma alteração de raiz, os seus objetivos vão sendo redefinidos e parecem nunca estar atualizados. Torna-se importante retirar desta leitura, que hoje a formação dos formandos, não se circunscreve à aprendizagem de competências de leitura, escrita e cálculo, mas, sobretudo, à aquisição de competências de interpretação e compreensão de todo o tipo de informação disponível, bem como o desenvolvimento do conceito de cidadania.
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Com efeito, também os formadores terão que adequar as suas práticas a este novo contexto, potenciando a integração e desenvolvimento das TIC junto dos formandos, de forma a obter os melhores resultados. Evidentemente, que os formadores têm que investir bastante na sua formação e adequá-la a este contexto social, mas também apropriar-se do domínio de novas ferramentas que ajudam a promover o trabalho cooperativo e de discussão, tornando as aprendizagens mais significativas. Refere Faria (2010), que se pretendem que os formadores usem tecnologias de modo consequente com os seus formandos, então também se requer que detenham capacidades de conceção de atividades curriculares com componente tecnológica, de selecionar software, de organizar projetos que se socorram de tecnologia.
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Deste modo, apresentamos neste artigo algumas ferramentas disponíveis e de utilização fácil, para que os formadores usem em contexto de formação, para que tenham impacto nas aprendizagens, tais como o Hotpotatoes, Webquests, Microsoft Powerpoint, OpenOffice.org Impress, Microsoft Movie Maker, Smilebox, Prezi, Microsoft Photo Story 3 e o Vamos Escrever, mas também apresentamos diversas ferramentas da WEB 2.0 (colaboração e partilha na internet) como blogues, wikis, fóruns, chats, googledocs, skydrive, flickr, slidshare, entre muitos outros.
Na verdade, o papel do formador da sociedade atual é o de alguém que coloca o formando no centro das aprendizagens e de forma ativa no processo formativo, alguém que promove a comunicação, a partilha e cooperação, mas também alguém que coordena os formandos num espaço aberto e comunicativo, para que criar uma rede de aprendizagens e adaptação de conteúdos através de ferramentas disponíveis a baixo custo.
No que concerne ao Português, torna-se premente repensar o uso excessivo de manuais e potenciar o ensino da leitura, escrita e oralidade usando dispositivos tecnológicos. Assim, sugerimos algumas atividades tais como utilizar o Photostory 3.0 para a realização de um resumo de um livro. Após uma análise textual completa de um livro, os formandos podem escrevem o resumo na aplicação, que vai sendo corrigida pelo formador, depois vão fazendo as ilustrações e colando texto e imagem sincronizadamente, para que depois possam fazer a leitura e narrar o texto escrito por baixo de cada uma das imagens desenhadas. Outra sugestão tem que ver com o uso da aplicação Vamos Escrever, na qual os formandos podem construir uma revista, escrevendo diferentes textos, colocando diferentes imagens e ícones. A grande vantagem está no trabalho gráfico que a aplicação permite, sendo de fácil intuição para os formandos, logo mais motivador para trabalhar. Assim, as vantagens das TIC permitem mais motivação, combate à exclusividade didática do texto escolar, permitem práticas colaborativas e de partilha em tempo real, permitem uma cidadania responsável, crítica e participativa, bem como uma nova relação pedagógica entre professor e aluno, que não são de menosprezar.
BIBLIOGRAFIA Carvalho, A. (2011). Educação, TIC e língua portuguesa. Palavras. N.º 39-40 / primavera-outono. pp. 37-47. Associação de Professores de Português. Faria, I. (2010). A integração das TIC no 1.º CEB, uma experiência educativa de Formação no âmbito do «Programa eEscolinha». in Costa, F (org) Atas do I Encontro Internacional TIC e Educação TicEduca 2010. Lisboa: Instituto de Educação de Lisboa. Papert, S. (1997). A Família em Rede. Lisboa: Relógio d’Água.
Formador Marco Bento N.º 2
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As Competências Básicas porquê?
As competências básicas não são uma mera definição de um conceito, mas envolve uma reformulação completa do ensino. É uma "aprendizagem" direcionada para "aprender a aprender“. O objetivo é que, após a conclusão do curso, os adultos recuperem/reaprendam/relembrem uma série de competências que lhes permitam entrar em cursos de educação e formação para adultos e no mercado de trabalho com sucesso.
Saber como somar, subtrair, multiplicar ou dividir já não é suficiente, é fundamental passar com êxito, ou seja, se o formando não é capaz de aplicar essas operações a um contexto real da vida quotidiana, não será capaz de desenvolver uma das principais competências que a aprendizagem nesta área de formação é orientada e, portanto, não terá atingido os objetivos propostos do curso. Os objetivos dos diferentes módulos integram uma aprendizagem em que o conhecimento científico é análogo ao contexto real da vida quotidiana. As competências básicas são as habilidades que devem ser desenvolvidas em que a sua realização pessoal, a cidadania ativa, juntando-se com conhecimento científico sejam capazes de desenvolver uma aprendizagem ao longo da vida. Assim, os diferentes módulos são projetados de modo que cada um contribui para um maior ou menor grau, o desenvolvimento e a aquisição das competências
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essenciais de Linguagem e Comunicação, Matemática para a Vida e Tecnologias da Comunicação não estando alheias às competências socias e cívicas, Aprender a aprender (autorregulação), Autonomia e iniciativa pessoal. Uma educação e formação, ao contrário de focar a aquisição de conhecimento puro são orientadas para o desenvolvimento de competências e capacidades que são úteis para os adultos no momento em que lidarem de forma autónoma na vida quotidiana. Ou seja, além de "conhecer" os formandos devem ser capazes de aplicar o conhecimento em um contexto real, para entender o que eles aprendem e têm a capacidade de integrar a aprendizagem diversa, relacioná-la e usá-la praticamente em possíveis situações ou contextos que eles têm de enfrentar diariamente. Além disso, o trabalho dos formadores é essencial para alcançar os objetivos definidos pelas competências básicas que, além das mudanças envolvidas na modalidade de ensino deve avaliar os formandos não só o conhecimento adquirido, mas na medida em que estes têm contribuiu para a aquisição de competências e o formador deve abordar este objetivo, orientar e estimular o processo de aprendizagem personalizado autónomo dos formandos.
Formador Henrique Leal N.º 2
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Field trip to Porto and to Sá Carneiro Airport
On the 1st of July we went on a school trip to the historic centre of Porto and to the Sá Carneiro Airport. Porto was elected the Best European Destination 2014 winning the title ahead of cities such as Vienna, Milan, Madrid, Rome just to mention a few. So it was important for us to discover the city we live, study and work in.
After the trip, in class, we formed groups to do a project work. We organized all the information we had gathered to do an oral presentation and to show why Porto was elected the Best European Destination 2014. In the end we concluded that we had learned a lot about our city, we had visited places we had never been to, we had improved our vocabulary.
Therefore our English teacher challenged us to look at Porto through a tourist’s eyes and to discover its landmarks. We strolled along the city’s most important sites. We started at Avenida dos Aliados and went down to Ribeira. On our way we discovered São Bento station, Mercado Ferreira Borges, Igreja de S. Nicolau, Palácio da Bolsa, Igreja de São Francisco. Then we crossed the bridge Luís I through the lower tray and visited Cais de Gaia and Jardim do Morro. We crossed the bridge back to Porto through the upper tray and we visited Sé and Igreja dos Grilos. We also visited Torre dos Clérigos and Lello bookshop. Along the way we gathered information and took notes about these monuments. We felt tired but happy and proud of our beautiful city. It was time to take a break and have lunch because in the afternoon there was a visit to the airport in our schedule. We were guided around the airport as if we were passengers who would go on a flight. Our guide made us follow every step a passenger takes when travelling by plane. It was very exciting and we learned a lot. We passed through the metal detector, got on the VIP bus to visit the track, we saw planes taking off and landing while we were in the track, we passed through customs, lost and found and baggage claim.
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At the end of the day we were exhausted but we felt very happy and fulfilled.
A ação APZ de Técnico (a) Auxiliar de Saúde Formadora Salete Macieira N.º 2
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Novos espaços … novas ideias …
A
turma EFA B1 de Jardinagem e Espaços Verdes decidiu dar a conhecer um novo espaço no IEFP: o jardim
geométrico. Para que esta nova ideia pudesse ser concretizada foi necessário um envolvimento interdisciplinar entre LC, CE, MV e a área técnica. E foi assim que, um espaço sem vida, foi transformado noutro, cheio de magia…
Maria Jardim
Era uma vez uma menina que se chamava Maria Jardim. Ela vivia numa aldeia pequena e com pouca população. Maria Jardim era uma menina muito ativa, andava sempre a cuidar do seu jardim: mondava a relva para que crescesse forte e verdinha; podava as roseiras para que perfumassem o seu jardim e aparava os arbustos para criar um recanto para o seu amor. Como o seu sonho era ser jardinista, resolveu ir para o Instituto de Emprego aprender a ser jardineira. O curso começou em abril de 2014. Ela tinha ideias brilhantes, mas tão brilhantes, que decidiu, em conjunto com os seus colegas, dar vida a um espaço abandonado nas traseiras do Centro. Foi, então, que decidiram criar um jardim, o “Jardim Geométrico”. Teve muita mão-de-obra e suor de toda a turma. Não foi fácil magicar as figuras geométricas e as decorações com as plantas. Utilizamos clorófitos, festuca glauca e relva do Japão para o contorno das figuras. E foi desta maneira que, em conjunto, conseguimos projetar e construir um jardim espetacular!
Formadora Sónia Coelho A ação EFA B1 de Jardinagem e Espaços Verdes 14
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Viagem ao Porto em miniatura
Na sequência da visita de estudo realizada no dia 1 de julho foi solicitado às formandas que realizassem um trabalho em que apresentariam a cidade do Porto realçando monumentos e pontos de interesse. Toda a turma se empenhou e trabalhou afincadamente apresentando trabalhos originais com os quais, eu própria, fiquei a conhecer melhor o Porto. Saliento, em particular, o projeto realizado pelas formandas Ana Catarina Oliveira, Ana Paula Ribeiro, Ana Rita Carvalho, Sílvia Queirós e Vanessa Castanho. A apresentação destas formandas primou pelo rigor e originalidade.
Este trabalho prova a importância das visitas de estudo, do quanto se pode aprender fora de uma sala de aula porque este tipo de atividade estimula e motiva os formandos. Uma visita de estudo é muito mais do que um passeio. Constitui uma situação de aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de técnicas de trabalho e facilita a sociabilidade.
Houve um trabalho exaustivo de pesquisa, de recolha e de seleção de informação. Houve o cuidado de não copiar a informação recolhida, pois foram criados textos a partir dessa informação. Todas as imagens apresentadas foram recolhidas pelas próprias formandas aquando da visita. A apresentação foi dinâmica e envolvente tendo havido interação constante entre o grupo que apresentava e o resto da turma, formadora incluída. As formandas não se limitaram a fazer uma apresentação em Powerpoint, tendo preferido recorrer ao Prezi. Para concluir a apresentação as formandas sugeriram um jogo concebido por elas próprias. Assim, foi colocado um mapa do Porto em cima de uma mesa e foram distribuídos, aleatoriamente, a toda a turma, nomes de monumentos e locais e frases soltas com informação sobre esses monumentos e locais ( as frases tinham sido proferidas pelas formandas no momento da apresentação). Cada elemento de turma teria de ler uma frase que corresponderia ao nome do monumento na posse de outro elemento. O objetivo era adivinhar de qual monumento se falava. Em seguida, colocava-se o nome do monumento no mapa. Toda a turma participou com grande entusiasmo.
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Formadora Salete Macieira A ação APZ Técnico (a) Auxiliar de Saúde 15
Comemoração do Dia de Camões
No centro de formação profissional do Instituto de Emprego e Formação Profissional do Porto, Cerco (IEFP), no dia 9 de Junho de 2014, os formandos do Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) B3 de Eletromecânica de Eletrodomésticos desenvolveram uma atividade comemorativa do dia de Camões. No âmbito do módulo de Linguagem e Comunicação (LC), surgiu a ideia de se assinalar o dia de Camões, no centro de formação. Para que isso fosse possível, os formandos pesquisaram vários poemas do grande poeta português e retiraram deles alguns excertos. O formando Tiago Pinto fez a caricatura do poeta que serviu para ilustrar os folhetos onde também constavam os versos escolhidos. No dia 9, véspera do dia de Camões e feriado nacional, os formandos ultimaram a elaboração dos folhetos e procederam à sua distribuição pelos diferentes cursos, formadores e funcionários do centro. Todos ficaram agradados com a iniciativa. A iniciativa foi bem recebida por todos e assim se deu destaque ao dia de um grande poeta português - Luís de Camões.
Urbanismo e Mobilidade
Apresentação
de alguns trabalhos realizados durante o módulo de STC6 de diferentes turmas. Inicialmente foram desenhadas plantas e selecionada uma escala para se poderem aplicar regras matemáticas como a regra três simples, escalas, proporções e a conversão de unidades, entre outros conceitos matemáticos. O objetivo foi criar uma estrutura como uma casa, uma escola ou um restaurante refletindo o urbanismo e a variedade de construção que existe pelo nosso pais. Os formandos tiveram a liberdade para escolherem a obra a realizar. Tiveram o cuidado de fazer tudo com algum pormenor sendo minuciosos no trabalho realizado.
Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança; Do mal ficam as mágoas na lembrança, E do bem, se algum houve, as saudades. Luís Vaz de Camões
Formadora: Cristela Mendes A ação: EFA B3 – Eletromecânica de Eletrodomésticos 16
Formadora: Sandrine Certal N.º 2
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Receita de Sabão
Esta receita de sabão é de alta qualidade, não possui produtos químicos nocivos é mais amigável ao meio ambiente. Como é do conhecimento geral, o óleo de cozinha usado não pode ser despejado na banca (causa entupimento) e nem descartado de forma incorreta. A turma de Jardinagem, EFA B3, apresenta uma receita simples, que lhe proporciona aproveitar o seu óleo usado para fazer o seu próprio sabão. Os ingredientes e os materiais necessários são:
Modo de preparação Vamos ao passo-a-passo: 1. Aqueça a água até que ela fique morna. Feito isso, despeje-a no balde e coloque a soda cáustica no mesmo recipiente. Nunca adicione água sobre a soda! Pode provocar uma reação forte e causar acidentes. Mexa com a colher de pau até diluir. Atenção: não utilize recipientes de alumínio junto com a soda cáustica. 2. Depois de retirar as impurezas do óleo (é possível fazer isso com um coador), aqueça-o um pouco (a uma temperatura de 40°C) e coloque-o dentro do balde com a soda lentamente, pois a reação com a soda cáustica liberta muito calor. 3. Misture durante 20 minutos. A consistência ideal é igual ao do leite condensado.
Ingredientes • 1 Litro de óleo de cozinha usado (o óleo não deve ser de fritar peixe); • 140 mililitros de água; • 135 gramas de soda cáustica em escamas (concentração superior a 95%); • 25 mililitros de álcool; • 25 mililitros de vinagre Extras (opcionais) • 20 gramas de corante; • 30 gramas de aromatizantes. Materiais • Recipientes para o molde do sabão (formas específicas, bandejas de plástico ou embalagens longa vida); • 1 colher de pau; • 1 par de luvas para lavar louças; • 1 balde;. • 1 fogão;. • 1 tacho;. N.º 2
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4. Adicione o vinagre, os corantes e o aromatizante. Misture por mais um minuto. 5. Insira o álcool e mexa bem durante 10 minutos para que a mistura não empole. Nessa etapa, a massa de sabão ganhará consistência rapidamente. Depois deve despejar numa bandeja e aguardar dois dias. Agora é só cortar e terá pedaços de sabão para usar no seu dia-a-dia. Recomenda-se, ainda, deixar em processo de cura durante 45 dias. Esse processo visa garantir a reação completa da soda cáustica, além de permitir o sabão perder a humidade excessiva.
Formadora Cristina Gouveia A ação EFA B3 de Jardinagem 17
Viagem à volta do mundo
A
turma EFA B3 – Empregado Comercial (Bonfim) apresentou, no dia 31 de julho de 2014, no pátio exterior do IEFP – Cerco, o Tema de Vida intitulado “Viagem à volta do Mundo”. O projeto foi sonhado e construído ao longo de um ano, nas sessões formativas e culminou com a apresentação pública de um stand de viagens. Da exposição, constaram dois painéis ilustrativos dos países mais procurados pelos portugueses para visitar e uma bancada com informação rica e diversificada. Numa tentativa de trazer um pouco dos “quatro cantos do Mundo” até nós, sem esquecermos que a Terra é redonda, foram estabelecidos contactos com vários países, de todos os continentes, para angariar material informativo. Esta parte do projeto foi possível graças à generosidade de cada país representado, pelo que é importante sublinhar o nosso agradecimento especial. Neste seguimento, foi possível presentear os visitantes do stand com brindes alusivos: panfletos informativos, canetas, usb drive, blocos de notas e ainda organizar um volume de material para a Mediateca. A exposição foi abrilhantada com projeções sobre a cultura dos vários países: música, gastronomia, monumentos, tradições e demais curiosidades, que despertaram o interesse da turma e do vasto público visitante. Sem sair de portas, esta exposição permitiu-nos viajar à volta do mundo, percorrendo paisagens sublimes, visitar monumentos marcantes da história mundial, aprender termos linguísticos, sonhar ao som de ritmos específicos e descobrir o verdadeiro sentido das fronteiras visíveis e invisíveis, elevando os nossos padrões culturais. “Viajar é mudar a roupa da alma”, Mário Quintana, poeta brasileiro (1906-1994).
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Formadoras Ângela Morais e Teresa Santos A ação EFA B3 – Empregado Comercial - Bonfim N.º 2
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Os Piupardos Das aparelhagens mais importantes e que as podemos encontrar de forma obrigatória nas nossas instalações elétricas podemos enumerar: interruptor diferencial, que protege os equipamentos e pessoas, disjuntor que protege contra sobrecargas e curto-circuito, equipamentos que podemos encontrar no quadro elétrico, seção dos condutores e respetivas cores, e aparelhagens de comando, como interruptor simples, de lustre ou tomada monofásica.
O nome “Os Piupardos” identifica o grupo constituído pela turma de Eletricistas de Instalações, a frequentar o mesmo curso no IEFP do Porto. A turma é constituída por 12 formandos apresentando uma faixa etária entre os 18 e os 51 anos. A sua área de intervenção abrange o nível das médias e baixas tensões, nomeadamente na Instalação e Manutenção de Instalações Elétricas, com competências para a instalação de infraestruturas de circuitos elétricos, e manutenção. A Eletricidade representa uma das áreas mais importantes para a sociedade contemporânea, podemos referir que vivemos numa sociedade “eletrodependente”, e deste modo, muito importante a preparação de técnicos credenciados nesta área. As instalações elétricas englobam domínios ao nível de: • Elaboração de esquema para instalações elétricas • Executar instalações de sinalização, intercomunicações e proteção contra descargas atmosféricas. • Executar instalações de sinalização, intercomunicações. • Realizar instalações de infraestruturas de telecomunicações em edifícios. • Elaborar projetos de infraestruturas de telecomunicações em edifícios.
Dentro deste domínio podemos enumerar alguns materiais/equipamentos que estão presentes nestas infraestruturas, e que podemos verificar a sua existência nas Instalações Elétricas que utilizamos todos os dias e das quais dependemos. Neste sentido podemos enumerar em termos de ferramentas importantes para o eletricista como o multímetro para verificação e deteção de avarias, chave Philips, berbequim, tubo VD, condutor fase, neutro e terra. N.º 2
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No decorrer do curso foi possível aplicar os conhecimentos adquiridos na execução de instalações de carater real e utilitário em vários espaços físicos do local de formação do IEFP, experiência que será uma mais-valia na entrada do mercado de trabalho, concretamente em instalações elétricas e respetiva valências da manutenção e reparação. Como formador desta turma, o Eng.º Heitor, gostaria de homenagear publicamente, a turma de Eletricistas de Instalações ”Os Piupardos” pelo empenho, postura e disponibilidade quer durante as sessões de formação quer durante a execução de trabalhos nas infraestruturas elétricas durante as obras de remodelação quer na resolução de situações de manutenção do nosso centro na preparação do Campeonato Nacional das Profissões.
Formador Heitor A ação EFA B3 Eletricistas de Instalações 19
Nos bastidores do Campeonato das Profissões pelos olhos de um formando
Entre os dias 25 e 30 de Maio de 2014 decorreu no IEFP do Porto, organizada pela “SkillsPortugal”, o Campeonato Nacional das Profissões, reunindo jovens de várias partes do país, que representaram as suas escolas ou centros de formação. Os formandos competiram entre si com as suas aptidões, nas mais variadas profissões que estavam em competição neste campeonato. Como formando no IEFP do Porto no curso de Eletricistas de Instalações ansiava participar neste evento e orgulhosamente mostrar as competências adquiridas no curso, mas infelizmente as regras de participação impediram esse sonho de se concretizar, já que a minha idade ultrapassava a idade permitida. Porém, duas semanas antes do início dos campeonatos, foi-me proposto e aos colegas da turma, a oportunidade de participar no campeonato, na nossa área do curso, como voluntários. Era a oportunidade de viver este campeonato e a experiência que considerava importante para a minha futura profissão. O grande dia chegou, o Sr. André, presidente do júri, que previamente me tinha sido apresentado, logo me recebeu muito simpaticamente e colocou-me ao corrente das atividades que me estariam destinadas.
Quando começaram a entrar os concorrentes e restantes júris, logo me apercebi do nervosismo que reinava entre os concorrentes, pela sua juventude e pouca experiência neste tipo de eventos. Verificou-se que para alguns destes participantes o primeiro dia seria desastroso, os nervos tinham-nos atraiçoado, mas no segundo dia as coisas foram mais calmas e conseguiram concretizar com maior qualidade as tarefas propostas. Durante esta experiência o que mais me deixou perplexo, além de alguns deste concorrentes, apesar da sua tenra idade, foram as grandes aptidões em eletricidade, muito acima do que seria de esperar, o que deixava prever que futuramente seriam excelentes eletricistas, e isso deixava as suas escolas orgulhosas dos seus métodos de formação. O que realmente é de salientar é que entre estes jovens, apesar de todos eles quererem ganhar, a competição propriamente dita não existia, por diversas vezes, apesar de ser contra o regulamento e de o fazerem de forma camuflada, eles realmente ajudavam-se entre eles e naqueles dias, apesar da atmosfera de competição que reinava, nasceram amizades e juntos faziam deste evento uma festa, algo incrível de vivenciar, que tive o privilégio, de bem de perto apreciar. Todo este evento culminou numa cerimónia organizada para os participantes deste Campeonato Nacional das Profissões, na Casa da Música, para a atribuição dos prémios e sorrisos, embora tivessem surgido algumas lágrimas à mistura na hora da despedida, ninguém esquecerá este magnífico evento.
Formando Rui Pinto (EFA B3 Eletricistas de Instalações) Formador Marco Bento 20
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Momento de encontro e descoberta
Comemoração do Dia dos Avós
No âmbito da modalidade de intervenção Vida Ativa –
O Campeonato Nacional das Profissões, que decorreu entre os dias 26 e 30 de maio, foi um sucesso, graças ao empenho de todos os colaboradores e à participação de todos os formandos, formadores e visitantes. A sede do Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto foi visitada por centenas de pessoas que encontraram no mesmo espaço uma panóplia de profissões, nas mais diversas áreas, com demonstrações ao vivo, o que despertou consciências. Acompanhei duas turmas ao campeonato das profissões e vi espelhado nos rostos dos formandos um sentimento profundo de admiração, surpresa e orgulho. Nunca pensaram que a dimensão da formação profissional fosse tão ampla. A maior descoberta, contudo, foi a de que para se ser bom profissional, tem que se ser, inevitavelmente, bom aprendiz. Ali puderam ver as provas a decorrer e sentir que o verdadeiro triunfo passa por termos um ofício que nos dá prazer e que, por essa mesma razão, nos faz sentir mais felizes e realizados. Já dizia o célebre escritor e filósofo francês Denis Diderot que “Nem que seja para fazer alfinetes, o entusiasmo é indispensável para sermos bons no nosso ofício”. Como visitantes, fomos bem recebidos e tivemos sempre um guia, que nos foi orientando ao longo da visita. Os formandos “solidários” também desempenharam um bom papel, estando sempre dispostos a animar e a aconselhar os visitantes. A escolha das áreas/profissões por pavilhões pareceu-me perfeita. Com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, tem que se procurar a distinção e o perfecionismo. A senda da formação profissional tem raízes fortes e duradouras e, certamente, será uma aposta segura no futuro.
Formadora Olga Duarte N.º 2
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Formar e Integrar, promovida pelo CEFPP e coordenado pela Eng.ª Marta Venâncio, um grupo de formandas da área da Geriatria comemorou o Dia dos Avós com os utentes do Lar S. Lourenço e da Associação de Promoção Social de Ermesinde – Centro de Dia de forma a dar seguimento ao referencial de formação aplicando em contexto de trabalho os conhecimentos adquiridos durante a formação. O desenvolvimento desta atividade teve como objetivo principal a comemoração do Dia dos Avós com os utentes das Instituições através de uma representação teatral sobre a “História do Linho – as fases de transformação do linho”, danças e cantares de folclore e no final a entrega a cada utente de uma almofada em linho, pintada à mão e com aroma a linho fresco. A recetividade por parte dos idosos foi muito positiva, alguns acabaram mesmo por se emocionarem, pois para muitos dos utentes foi a primeira vez que comemoraram o Dia dos Avós e que receberam um presente (almofada em linho) por esta efeméride. A realização deste trabalho serviu de criação de espaços de relacionamento entre gerações e de partilha de saberes sobre as fases de transformação do linho, oferecendo a interação entre pessoas, a socialização e participação em sociedade que tem sido sugerida como um fator preponderante para o bem-estar das pessoas, constituindo um dos três pilares do modelo de Envelhecimento Ativo proposto pela Organização Mundial de Saúde. Ora, se envelhecer é uma inevitabilidade do ser humano, envelhecer com qualidade é, sobretudo, uma escolha que deve ser feita o quanto antes melhor...
Formadora Olga Cardoso Agente em Geriatria - Vida Ativa 21
Celebração do dia europeu das línguas
No
Poema: “Palavras… são palavras”
dia 26 de setembro de 2014, o Centro de
Emprego e Formação Profissional do Porto (Ciríaco Cardoso) celebrou o dia europeu das línguas. Foram várias as dinâmicas desenvolvidas ao longo do dia, nomeadamente a promoção em sala de formação das atividades propostas no sítio oficial do dia europeu das línguas, a preparação de cartazes alusivos à variedade linguística e a elaboração de uma pequena exposição de sensibilização para a importância da aprendizagem de línguas ao longo da vida. Os formandos dos cursos EFA B3 técnico de andares, ação 12, de cabeleireiro unissexo, ação 5, EFA NS dos cursos TAS, ação 22 e ação 20, e EFA NS esteticismo e cosmetologia, ação 26, com esta iniciativa, juntaramse a uma celebração que envolve 800 milhões de Europeus dos 47 estados-membros do Conselho da Europa. O Conselho da Europa promove o plurilinguismo, acreditando que a diversidade linguística é um meio para alcançar uma maior consciencialização intercultural e também um elemento-chave da riqueza do património cultural da Europa. Estes formandos partilham o gosto da aprendizagem de línguas e também a vontade de fazer parte desta grande celebração, promovendo o plurilinguismo e a compreensão intercultural, a riqueza da diversidade linguística e cultural da Europa e a fomentação da aprendizagem de línguas ao longo da vida. Quem esteve no centro nesse dia não ficou indiferente e ficou certamente contagiado pela diversidade linguística e cultural que aí se sentia. Ficou ainda a vontade de repetir esta celebração no próximo ano.
Há palavras q’ falam nascidas ao amanhecer, palavras ainda não ditas e q’ sentem nosso querer.
Palavras têm um nome e o brilho d’um olhar..... o cenário é o mundo que conheço sem parar.
Palavras, dança de ideias, fluem como um rio em seu leito, são sonhos traçados com lápis de dignidade e respeito
Palavras são palavras entre “Mim” e “Outro” trocadas realidades, quão doces e amargas em minha boca pensadas...
Palavras são palavras, e depois???
Formadora Madalena Ribeiro A ação EFA B3 Técnico de Andares, de Cabeleireiro Unissexo, EFA NS dos cursos TAS e EFA NS Esteticismo e Cosmetologia 22
Isabel Gonçalves
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Visita às Caves do Vinho do Porto
Workshop Danças de Salão
A turma do Percurso Incompleto de Técnico/a de No âmbito da modalidade de intervenção Vida Ativa Vendas que está a decorrer em Ermesinde coordenado pela Eng.ª Marta Venâncio visitou, no dia três de Setembro de 2014, as Caves Ferreira do Vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia. O grupo, formado por duas dezenas de adultos desempregados, teve a oportunidade de visitar as instalações e de ficar a conhecer, de forma mais aprofundada, a política de marketing das Caves Ferreira na comercialização do seu vinho centenário, e a história da empresa portuguesa produtora de vinhos de porto que mais exporta a nível mundial. Os formandos puderam observar como a mais antiga empresa portuguesa produtora de vinho do porto se posiciona no mercado do vinho do porto, como trabalha os seus segmentos de mercado e como se relaciona com os vários públicos-alvos que visitam as suas instalações diariamente, sejam turistas nacionais ou estrangeiros, provenientes dos cinco continentes. Para alguns dos formandos foi a primeira vez que visitaram as caves do vinho do porto tendo sido nas suas palavras «uma visita inesquecível».
Formadora Carla Manuela Magalhães A ação Técnico/a de Vendas Formação Modular - Vida Ativa N.º 2
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– Formar e Integrar, promovida pelo Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto e coordenado pela Engenheira Marta Venâncio, um grupo de formandos da área da Geriatria resolveu organizar um Workshop de Danças de Salão na Associação de Promoção Social de Ermesinde – Centro de Dia de forma a dar seguimento ao referencial de formação aplicando em contexto de trabalho os conhecimentos adquiridos durante a formação. Este projeto teve como fundamentação a importância do lazer e recreação no quotidiano das pessoas. Uma vez que, as atividades recreativas podem proporcionar momentos de descontração, diversão e alegria, que contribuirão para uma melhor ocupação do tempo livre e para a aquisição de novas experiências. Apesar das principais vantagens serem de ordem social, uma vez que fomentam a interação entre pessoas, os idosos podem igualmente beneficiar a nível físico destas atividades, pois elas propiciam oportunidades para se divertirem e, consequentemente aumentar a sua movimentação. A organização Mundial de Saúde aponta um estilo de vida ativo como uma das principais formas de prevenir doenças, manter o funcionamento cognitivo e providenciar a integração na sociedade. Desta forma, não se trata de rejuvenescer, mas sim, de envelhecer da melhor maneira possível.
Formadora Olga Cardoso Agente em Geriatria - Vida Ativa 23
Tema de Vida: A sustentabilidade do Meio Ambiente no CEFPPorto
O Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto teve a apresentação dos trabalhos idealizados para o tema de vida da ação EFA B3 Eletricistas de Instalações. Fica aqui um resumo de um dos trabalhos realizados, que consistiu na gravação de vídeos e fotografias pelos formandos, de alguns gestos que deveriam ocorrer no espaço de formação para melhorar o meio ambiente e construir-se uma verdadeira política verde.
A ação EFA B3 Eletricistas de Instalações 24
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Os Descobrimentos e a cidade do Porto: um dia para mais tarde recordar
No passado dia 28 de julho, as turmas CEF de Instalação e Operação de Sistemas Informáticos, cuja formação decorre nas instalações da ADICE, em Ermesinde e Valongo, realizaram uma vista de estudo ao Museu dos Descobrimentos e ao centro da cidade do Porto, no âmbito das disciplinas de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa. Terminado o estudo d’”Os Lusíadas”, desde logo os formandos se revelaram entusiasmados com a oportunidade de passar das letras às imagens e visitar o Museu dos Descobrimentos, situado em Miragaia. No entanto, o que aí encontraram superou as suas melhores expectativas. Desde os guias, vestidos a rigor e capazes de agarrar a atenção das jovens mentes curiosas, passando pelas inúmeras plataformas interativas, repletas de dados históricos e imagens 3D, acabando no percurso feito a bordo de um pequeno barco, que os guiou através de cenários representativos dos principais marcos da História dos Descobrimentos Portugueses, a sensação final foi a de que se tratou de uma manhã bem passada e produtiva. Afinal, não é todos os dias que se vê uma caravela por dentro ou que se experimenta o peso das armas que acompanhavam os nossos bravos aventureiros quinhentistas. Da parte da tarde, a visita prosseguiu, pelo centro do Porto, com um especial olhar ao Jardim da Cordoaria, à Livraria Lello e à Avenida dos Aliados, ao Mercado do Bolhão, à Rua de Santa Catarina, à Sé do Porto e a outros recantos da cidade.
Formadores Paulo Silveira, Ana Rua e Emanuel Gomes CEF Instalação e Operação de Sistemas Informáticos (ADICE e RUI MARQUES) N.º 2
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Cheirinho a livros
Projeto de Leitura – Na rota dos livros
No dia 30 de junho de 2014, o grupo do curso EFA B3
Uma das competências da formação, também ela
de Costureira/Modista, de Paços de Ferreira foi à Biblioteca de Paços de Ferreira. No âmbito do módulo de Linguagem e Comunicação, o grupo deslocou-se à Biblioteca Municipal Prof. Vieira Dinis onde começou por se fazer leitor na mesma. A formadora, Dra. Cristela Mendes, fez uma visita guiada ao grupo, explicando como se organiza e se divide por áreas uma biblioteca e o seu funcionamento. Tendo em vista o projeto de leitura a desenvolver no âmbito do módulo, cada uma das formandas procurou e escolheu um livro a seu gosto. Escolhido e requisitado o livro, o grupo dedicou algum tempo na secção do Fundo Local a pesquisar informação sobre tradições, costumes, trajes, gastronomia, festas e romarias e personalidades do Conselho de Paços de Ferreira, inerente ao Tema de Vida que está a ser trabalhado: “Património local - da tradição à modernidade”.
pedagógica é a de criar e consolidar leitores. A prática de leitura é uma aposta social, um ataque feroz ao analfabetismo funcional, à pobreza de linguagem e de pensamento; ler é um ato de justiça social e, se trabalharmos para que todos sejamos leitores, estamos a prevenir a exclusão, já que a informação é poder e libertação. E desta maneira surgiu o projeto de leitura “Na rota dos livros”, com o objetivo de estimular e motivar a turma de canalizações. O projeto tem duas valências. Por um lado, a leitura e a respetiva análise da mesma através do registo de um guião de leitura e, por outro, a criação de um logótipo representativo da turma. As leituras far-se-ão ao longo do curso e, obviamente, os três melhores leitores serão premiados. A criação do logótipo é trabalho individual de cada formando. Depois será feita a escolha por escrutínio.
Formadora: Cristela Mendes A ação EFA B3 Costeira /Modista 26
Formadora Sónia Coelho A ação EFA B3 de Canalizações N.º 2
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Adaptação dramática do conto “O tesouro” de Eça de Queirós
O
“ s três irmãos de Medranhos, Rui, Guanes e Rostabal eram, em todo o Reino das Astúrias, os fidalgos mais famintos e os mais remendados,..” Eça de Queirós. Numa viagem pelo mundo encantado da Literatura e do Teatro, a turma EFA B3 – Empregado Comercial (Bonfim) encenou uma adaptação do célebre conto “O tesouro” de Eça de Queirós. O projeto de teatro foi concebido numa aliança entre Linguagem e Comunicação e Cidadania e Empregabilidade, servindo a vontade de construir e vivenciar um momento de aprendizagem que permitisse conferir vida aos livros e saberes. O conto “O tesouro” de Eça de Queirós adquiriu uma dinâmica diferente, fruto da adaptação textual realizada nas sessões e da inclusão de novas personagens, a destacar um cobrador de impostos troikiano, o capuchinho vermelho, um judeu e uma bruxa. Essas personagens conferiram uma forte vivacidade à trama, permitindo a participação de todos os formandos. A ideia principal da ação foi preservada, no que respeita o desfecho das personagens principais e a moralidade transmitida, não descurando o caráter lúdico próprio dos contos. Os formandos envolveram-se fortemente no desenvolvimento de todas as etapas do projeto, a constar: a criação dos diálogos e das cenas, a construção de fantásticos cenários, a seleção dos adereços das personagens, os ensaios exaustivos e a escolha das melodias docemente tocadas pelo saxofonista da turma. A peça de teatro foi representada no dia 24 de julho de 2014, no Centro de Negócios do Bonfim, no Porto, tendose efetuado uma gravação em dvd. Tudo aconteceu num cenário algo belíssimo e místico, pintado com as nossas mãos, os nossos sonhos… e encantado com música ao vivo. Os formandos encarnaram fielmente as personagens e “… o tesouro ainda lá está na mata de Roquelanes.”
Formadoras Ângela Morais e Teresa Santos A ação EFA B3 Empregado Comercial - Bonfim N.º 2
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Entrevista em contexto de trabalho – Chefe Joaquim Gomes
No âmbito do curso EFA B3 de Cozinha, os formandos realizaram uma visita ao Paços Ferrara Hotel para perceber o funcionamento de uma cozinha de hotel e todo o trabalho que a equipa responsável pela mesma tem. Para isso contamos com a preciosa ajuda do chefe Joaquim Gomes tanto na visita, como depois pela sua disponibilidade para nos conceder uma entrevista, que agora aqui deixamos um pequeno resumo.
Cozinhar é uma arte que pede e até implica, para além do jeito, muito amor e gosto. O que fez despertar em si o gosto pela cozinha? Foi a tenra idade? O gosto pela cozinha nasceu em mim quando eu tinha 14 anos. Via a minha mãe a cozinhar e adorava. Nunca me obrigou a ajudá-la, mas eu por iniciativa própria comecei a ter uma atitude mais ativa e a ajudá-la na preparação das refeições.
O chefe Joaquim Gomes é um jovem chefe de cozinha, que há 17 anos se dedica à sua profissão. Trabalha no Paços Ferrara Hotel, em Paços de Ferreira desde 2012. Estudou na Escola de Hotelaria de Coimbra. Nesta entrevista, ficamos a conhecer um pouco o que é ser chefe de cozinha e o seu percurso profissional. Para ser chefe, é necessário seguir uma área de formação específica. Qual foi o seu percurso para chegar até onde chegou? Pretende ir mais além (se há um mais além)? Para chegar onde estou atualmente, tive de estudar na Escola de Hotelaria de Coimbra, em regime de trabalhador estudante, depois, estive durante 7 anos a trabalhar na área de Coimbra, em seguida trabalhei num restaurante na região do Douro e agora estou nesta casa há 2 anos. Tive sempre a felicidade de poder escolher onde querer trabalhar, pois desde que saí da Escola de Hotelaria, tive sempre várias propostas de trabalho.
A sua escolha foi bem recebida pelos seus familiares e amigos? A receção por parte da minha família e dos meus amigos mais próximos foi muito boa e tive todo o apoio por parte deles. Gostar do local de trabalho e sentir-se bem nele e com aquilo que se faz é importante para obtenção de bons resultados e de sucessos. Sente-se feliz/realizado por trabalhar neste meio? Sim, sem dúvida. Adoro trabalhar na cozinha. Sinto-me feliz. Já trabalhei 15 anos em outros locais. Agora que estou neste hotel que pertence à minha família não pretendo sair daqui. Abracei este projeto e quero ficar. As primeiras experiências são sempre marcantes. Qual o serviço que mais o marcou? O serviço que mais me marcou foi um que apareceu sem estarmos a contar. Era um serviço para 50 pessoas e não havia quase nada no economato. Tive que improvisar a mise en place (preparação dos ingredientes antes da confeção do prato).
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Continua, ainda hoje, a sentir nervosismo quando tem que trabalhar num evento mais especial? Quando o serviço é grande, de 50 ou mais pessoas, ficase sempre com aquele nervosismo miudinho e que nos perturba sempre quando se é chefe de cozinha. Na cozinha há um vasto leque de produtos com os quais se pode dar largas à imaginação. O que lhe dá mais prazer cozinhar? O que me dá mais prazer é a cozinha tradicional portuguesa, porque os olhos também comem e tenho o cuidado de empratar e tento incutir aos meus ajudantes o gosto pelo empratamento.
Um bom prato deve ser sempre acompanhado por um bom vinho. O chefe dá o seu parecer na escolha dos vinhos que devem acompanhar os seus pratos? Eu aprecio um bom vinho e gosto de o provar. É um elemento fantástico sem dúvida e agrada-me esse desafio, porque trabalho bastante o acasalamento da bebida com a comida.
Ser chefe de cozinha implica ter muitas responsabilidades e outras competências nomeadamente na gestão das equipas e do espaço. Como organiza as equipas com as quais trabalha? Como trabalho sempre com a mesma equipa, as situações problemáticas acabam por ser inexistentes. Quais as maiores dificuldades em cumprir todas as normas de higiene e segurança exigidas pelas identidades competentes? Seguimos todas as normas de higiene e segurança exigidas. É o cozinheiro lá de casa? Sou, mas é muito raro cozinhar em casa porque o meu horário é das 9 da manhã às 15 da tarde e das 18 às 23 da noite e acabo por fazer as refeições no restaurante. É em casa que tem os seus momentos de inspiração /criação? Não, só penso em pratos diferente quando há uma data especial (dia dos namorados, dia do pai, dia da mãe, da mulher, ...) e faço-o no local de trabalho. Como se sente como cliente, num restaurante? Sinto-me bem e não sou muito exigente como cliente, talvez por saber e conhecer o trabalho de “backstage”. Gosto de comida simples e quando tenho folga, procuro comer diferente do habitual, tal como cachorros, francesinhas e bifanas.
Formadores Cristela Mendes e Marco Bento A ação EFA B3 Cozinha - Paços de Ferreira N.º 2
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Receitas à nossa moda Caras de bacalhau refogadas com misto de purés
Bolotas de alheira em manto de primavera e crocante de frutos
Ingredientes:
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Rúcula q.b. Kiwi q.b. 1 alheira sementes de sésamo brancas/pretas Noz q.b. sultanas q.b. Queijo Philadelphia q.b. Sal e pimenta q.b. Limão q.b. Ameixa roxa q.b. Vinagre balsâmico q.b. Manjericão q.b.
Preparação: 1. Colocar o queijo Philadelphia numa panela de inox, temperar com sal, pimenta, sumo limão e folhas de manjericão picadas. 2. Pelar a alheira. Cortar em bocados iguais e fazer “bolas”, depois passar pelas sementes de sésamo e lavar ao forno para cozinhar a 150º durante 10 minutos. 3. Descascar e cortar o kiwi as rodelas, as ameixas em quartos (retirando o caroço). Colocar a rúcula no fundo do prato, salpicar com as sultanas e as nozes, com o kiwi e distribuir de forma harmoniosa. Decorar com as ameixas e salpicar com vinagre balsâmico.
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Batata Beterraba Cenoura Cebola Leite Gengibre
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Azeite Noz-moscada Sal Pimenta Pimento verde Pimento vermelho
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Manteiga Manjericão Caras bacalhau Alho 1 Folha louro
Preparação: 1. Cortar as caras de bacalhau, descascar as batatas, a cenoura e a beterraba. 2. Colocar a cozer em água e sal, separadamente, para depois de cozido retirar e escorrer. 3. Passar pelo passe-vite uma parte da batata com a cenoura, depois levar ao lume com um pouco de manteiga e leite. Temperar com sal e noz-moscada. 4. Passar pelo passe-vite uma parte da batata com a beterraba e levar ao lume com um pouco de manteiga, leite e temperar com sal e noz-moscada. 5. Arranjar os pimentos e cortar em juliana grossa. Descascar a cebola e cortar ao meio. Colocar um tacho ao lume com azeite e adicionar a cebola, o alho picado e a folha louro, para depois deixar refogar durante 5 minutos. 6. Juntar os pimentos, temperar com sal e pimenta. Adicionar as caras de bacalhau e deixar cozinhar. Colocar um aro sobre o prato, colocar um pouco de puré de cenoura junto com puré de beterraba e preencher com mais um pouco de cenoura. Decorar com uma noz de gengibre ralado. Retirar o aro e colocar as caras de bacalhau com a cebolada e decorar com manjericão.
A ação EFA B3 de Cozinha – Paços de Ferreira 30
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Sensibilização para uma cidadania ativa
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EDUCAFICA é uma ONGD (Organização Não Governamental para o Desenvolvimento) fundada a 01 de Junho de 2011 por um grupo de pessoas, com o objetivo de levar solidariedade, educação e melhores condições de vida, às populações de países Africanos de língua oficial Portuguesa. Esta organização iniciou a sua missão em São Tomé e Príncipe, mas desde 2013 as suas missões são destinadas essencialmente à Guiné Bissau.
No dia 26 de junho de 2014, esta organização esteve no IEFP Porto, a convite da formadora Elsa Curado no âmbito da UFCD cidadania e profissionalidade e do tema solidariedade, empatia e reação compassiva, representada pela sua presidente Maria Inês Rodrigues e por Ângelo Filipe Castro responsável pelos projetos técnicos e educativos.
A ideia destes fornos surgiu numa visita anterior, quando os voluntários verificaram que uma grande quantidade de crianças sofria queimaduras graves, havendo mesmo registo de casos de morte, devido a cozinharem no chão e estarem em contacto direto com o fogo. Estes fornos para além de não utilizarem o fogo, devido à sua tipologia não permitiam o fácil acesso das crianças.
Na mesma altura iniciaram a introdução de um projeto de energia sustentável através de sistemas solares fotovoltaicos, sendo o primeiro instalado na maternidade da tabanca de Cabedu. Cerca de 70% da população da Guiné Bissau não tem acesso a energia elétrica, os caminhos, as maternidades e as casas à noite ficam completamente às escuras sem o mínimo de condições. Devido ao intenso calor que se faz sentir é comum as casas não terem janelas e por isso serem escuras mesmo de dia.
O intuito desta visita foi apresentar a alguns formandos desta instituição, projetos em curso desenvolvidos com a ajuda de formandos de outro centro de formação, o CICCOPN, e dessa forma sensibilizar os formandos do IEFP Porto a participarem de forma ativa, através de desenvolvimento de trabalhos efetuados em formação, com a finalidade de servir o desenvolvimento destes países subdesenvolvidos.
Em 2013 a EDUCAFRICA levou até à Guiné Bissau o projeto forno solar. Esta missão teve início nas instalações do CICCOPN, onde foram desenvolvidos estudos e protótipos que tiveram como resultado final a criação de moldes em madeira que foram levados até algumas aldeias Guineenses, a fim de serem construídos os fornos em blocos à base de terra local, que devido às suas propriedades termodinâmicas permitem cozinhar e esterilizar apenas com a luz solar. N.º 2
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Desta debilidade surgiu o projeto gota de luz, este projeto (2º classificado do EWWR 2014 Awards) que consiste em colocar garrafas de 1,5L de água em chapas de zinco e posteriormente colocá-las nos telhados das casas, desta forma são criadas entradas de luz nas casas sem causar aquecimento das mesmas.
A EDUCAFRICA tem no seu horizonte levar à Guiné um projeto de tratamento de resíduos. Neste país todo o lixo e esgotos permanecem a céu aberto e por todo o lado, causando perigo de saúde pública iminente. Para além dos vírus constantes como a cólera e malária são também comuns doenças transmitidas pelos abutres que se alimentam nas lixeiras. Com estas missões, a EDUCAFRICA pretende educar, formar, fornecer apoio pedagógico, reduzir a mortalidade infantil, reduzir os surtos de vírus e doenças de risco para a saúde pública e oferecer gratuitamente sorrisos. Para além do CICCOPN, a EDUCAFRICA conta com o apoio da LIPOR, da UNICER e da Câmara Municipal da Maia. No final de cada missão, o agradecimento e a humildade do povo Guineense são a maior alegria de cada um destes voluntários, como testemunharam Maria Inês Rodrigues e Ângelo Filipe Castro nesta promoção de sensibilização no IEFP Porto.
Formandos Hélder Moreira, José Silva e Rui Oliveira Formador Filipe Castro A ação EFA/NS Técnico de Refrigeração e Climatização 32
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HALLOWEEN: futuros técnicos de animação sociocultural conquistaram primeiro lugar no concurso de mascotes
No dia 31, os formandos do curso técnicos de animação sociocultural, do 3º ano, a decorrer em Mouzinho da Silveira, conquistaram o 1.º prémio no concurso de Mascotes de Halloween do centro de formação de Ciríaco Cardoso. O júri do concurso, constituído pela Dr.ª Margarida Dias, Dr.ª Sandra Guimarães e Dr.ª Isabel Gonçalves, reconheceu a qualidade e a originalidade dos formandos do curso técnicos de animação sociocultural, atribuindo-lhes o primeiro prémio. O segundo lugar foi atribuído, em simultâneo, à formanda Ana Maria do curso EFA, NS, Tas de Penafiel e à formanda Rosália Soares, também ela formanda do curso Tas de Penafiel. O terceiro lugar foi atribuído às formandas Andreia Marques, Cristiana Martins, Tatiana da Costa e Bruna Dias do curso de aprendizagem esteticismo-cosmetologia, 2.º ano, a decorrer em Sobreira.
• Aprendizagem: • Técnico de esteticismo – 1.º ano – Ciríaco Cardoso • Técnico de animação sociocultural - 3º ano Mouzinho da Silveira • Técnica de esteticismo - cosmetologia - 3º ano Lousada • Técnico comercial - 1º ano - Ciríaco Cardoso • Técnico/a de cozinha e pastelaria - 1º ano Incubadora, Penafiel • Técnico de esteticismo-cosmetologia- 2.º ano Sobreira • EFA - NS • Técnico de mesa e bar - Vila das Aves • Técnico auxiliar de saúde – Penafiel • Técnico auxiliar de saúde – Ciríaco Cardoso
O concurso decorreu entre o dia 20 e o dia 31 de Outubro, nos serviços de formação de Ciríaco Cardoso. Tinha como objetivos dinamizar o convívio entre a comunidade do IEFP, proporcionar a divulgação dos costumes e tradições anglo-saxónicas, sensibilizar para a diversidade cultural e contribuir para um enriquecimento linguístico, procurava ainda promover não só a criatividade e a imaginação, como incentivar à reutilização de materiais reciclados. Foram vários os formandos que em grupo ou de forma individual criaram com vários tipos de materiais recicláveis uma mascote que integrava o símbolo do IEFP e algum símbolo/s alusivo/s ao Halloween. Todos revelaram empenho e motivação e os objetivos desta iniciativa foram atingidos, pelo que deve ser também reconhecido o mérito de participação a todos os envolvidos:
• EFA • Cabeleireiro/ a unissexo – Génios Pioneiros • Cabeleireiro/ a unissexo – Ciríaco Cardoso Quem visitou o centro neste espaço de tempo, certamente não ficou indiferente à exposição que viu. Bruxas, monstros, fantasmas tomaram lugar de destaque, mas deixando ganhar sentido à noção de cooperação. Acredito que iniciativas como esta devem ganhar uma maior dimensão no processo formativo, uma vez que são oportunidades não só para incentivar novas atitudes e comportamentos, mas também para o desenvolvimento de conceitos ligados à nossa cultura, à cultura do outro e, automaticamente, à interculturalidade.
Formandos Madalena Ribeiro N.º 2
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RESULTADOS CONCURSO – HALLOWEEN de 31 de Outubro 1.º prémio - curso técnico de animação sociocultural, do 3º ano, a decorrer em Mouzinho da Silveira
2. º lugar – formanda Rosália do curso TAS- Penafiel
2. º lugar – formanda Ana Maria do curso TAS- Penafiel
3.º lugar – aprendizagem- 2.º ano – esteticismo-cosmetologia –Sobreira
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Estórias na história da educação… (parte 2)
Foram, sem dúvida, anos de grandes transformações políticas, assim como anos de crise económica. No que respeita à educação, a situação era grave, ainda que existissem esforços no combate ao analfabetismo (em 1911, rondava os 75,1%). Note-se que, desde 1911 até 1926, Portugal teve 45 Governos Constitucionais contribuindo para a grande instabilidade política que se sentia mas, também é verdade que no campo da educação foram, sem dúvida, tomadas as primeiras medidas educativas, ainda que se verificasse que a educação de adultos tenha sido mais uma vez colocada em segundo plano. De referir também o momento da ascensão ao poder de António de Oliveira Salazar, em 1926, uma vez que foi nesta época que o analfabetismo passou a ser encarado de maneira diferente. Numa altura em que se viviam tempos de grande instabilidade política, a ditadura foi bem vista, pois pôs termo à I República. Na sua ascensão fulminante como chefe de estado, ancorado em ditadores como Francisco Franco em Espanha, Mussolini em Itália e Hitler na Alemanha, ainda que em momentos diferentes e de maneira diferente, Salazar sobe ao poder por convite e não por meio de força. Foi um homem católico, criado em ambiente seminarista com ideias convictas o que o tornaram único. Foi a 28 de maio que a questão do analfabetismo entrou em cena, ainda que causasse certas dúvidas, pois não se sabia se o povo se deveria manter na ignorância ou se deveria ser alfabetizado. Foram proferidas várias frases em discursos de historiadores da época onde se vê claramente o posicionamento contra a escolarização. A escola era vista como um local onde se desvirtualizava a alma do povo. A palavra alfabetização esteve muitas vezes associada a expressões como cancro, lepra e cegueira. Rómulo de Carvalho cita muitas frases alusivas à questão do analfabetismo, proferidas pelos diversos homens: escritores, historiadores, pessoas socialmente reconhecidas, investigadores. Pareceu-nos lógico citar algumas:
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«A parte mais linda, mais forte e mais saudável da alma portuguesa reside nesses 75 por cento de analfabetos». «Que vantagens foram buscar à escola? Nenhumas. Nada ganharam. Perderam tudo. Felizes os que esquecem as letras e voltam à enxada.» «Ensinar a ler é corromper o atavismo da raça» «Ensinar o povo português a ler e a escrever para tomar conhecimento das doutrinas corrosivas de panfletários sem escrúpulos, ou de facécias malcheirosas que no seu beco escuro vomita todos os dias qualquer garoto da vida airada, ou das mentiras criminosas dos foliculários políticos, é indemissível. Logo, concluo eu: para a péssima educação que possui, e para a natureza da instrução que lhe vão dar, o povo português já sabe de mais».” Carvalho (1986:726,727) «células enferrujadas a contaminar o organismo social a que pertenciam» Mónica (1980:501)
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Alfredo Pimenta, no artigo “Educar e Instruir”, publicado no jornal “A voz”, a 25 de dezembro de 1927, escreve: “Quando Victor Hugo proclamou que abrir uma escola era fechar uma cadeia, disse uma daquelas tolices de que só homens como Victor Hugo são capazes. Abrir uma escola agora não é fechar uma cadeia. É abrir dez cadeias. (…) Foi o querer saber que fez o homem pecar… Insisto: não preconizo o analfabetismo sistemático, digo que a Instrução é um instrumento perigoso que não pode andar em todas as mãos. Como um explosivo. Como um veneno. Só num caráter são ela é útil, ou pelo menos, inofensiva …”
“A normalidade será restabelecida quando as famílias compreenderem que os cursos dos liceus, de sua natureza difíceis, têm de ser reservados aos fortes e aos mais aptos e à medida que a seleção se vai fazendo como convém, que seja feita para restituir ao ensino secundário e consequentemente ao ensino superior aquele grau de elevação que ambos, cada um na sua esfera, devem manter.” Também nos manuais da 4ª Classe do ensino elementar e nas classes subsequentes surgiam frases como “Não invejes os que te são superiores, porque estes têm responsabilidades e deveres que tu ignoras” ou “Se tu soubesses o que custa mandar, gostarias mais de obedecer toda a vida”.
No relatório de uma Comissão, a dezembro de 1928, podemos ler “…O ferreiro quere o filho médico; o alfaiate quere o filho matemático; o carcereiro quere o filho Juiz do Supremo; a operária quere a filha formada em letras; se está certíssimo que os dotados com real talento, provenham de onde provierem, queiram atingir a aristocracia e supremacia mental no seu país, está erradíssimo que as facilidades de instrução sejam aproveitadas por quem, por mera estultícia ou desmesurada ambição, se não resigna às profissões menos exigentes, mais modestas, mas utilíssimas e nobres, as únicas em todo o caso a condizerem com as suas aptidões naturais, profissões em todo o caso em que haviam de ser apreciavelmente úteis a si e aos outros.” O decreto de 19 de março de 1932, determinou que se afixassem nas escolas primárias, liceus, bibliotecas, etc. quadros murais com frases das quais citamos algumas: “Advogados sem causa, médicos sem clientela, arquitetos sem trabalhos, a vossa instrução nem sempre vos servirá para combater a adversidade, ao passo que um bom ofício sempre salvou um operário corajoso, permitindo-lhe afrontar as inclemências da sorte.”
Formadora Sónia Coelho 36
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Prezi? Diga lá outra vez! Penso que não nos devemos sentir ultrapassados. Por isso aconselho ir a www.prezi.com e, de imediato, temos dúvidas: o que vamos utilizar ou ver é uma reutilizar qualquer apresentação anteriormente apresentação realizada no PowerPoint! desenvolvida ou criar uma de raiz! Porque não visitar o conto de José Saramago apresentado em Prezi: http://prezi.com/sctjwleymdcd/copy-of-a-maior-flor-doMas será que tem de ser mesmo assim? mundo-jose-saramago/
Quando vamos assistir ou fazer uma apresentação não
Parece, mas não é verdade. Num mundo competitivo e com grande quantidade de informação, todos sonham em chamar a atenção do público e convencer os ouvintes de que o seu projeto vale mesmo a pena. Se quer impressionar os seus Clientes, desenvolver a sua área de negócio, prender a atenção dos seus formandos…, tem que saber que existem muitas outras ferramentas, tendo-se revelado o Prezi como uma das mais simples de aprender, de utilizar e de cativar uma audiência. Afinal, já tem 40 milhões de utilizadores! O Prezi é uma ferramenta baseada na Web 2.0 que, além de internet, não necessita de qualquer software instalado no computador. O Prezi é totalmente diferente dos outros programas para criação de apresentações em slides, a começar pelo simples fato de que o aplicativo não se limita ao espaço retangular dos slides. Foi criado em 2009 por um arquiteto húngaro, Adam Somlai-Fisher, como uma ferramenta para uso na visualização de projetos de arquitetura. Mas passou a ser uma ferramenta intuitiva para desenvolver e partilhar ideias como numa narrativa visual.
Formadora Carla Fardilha
BIBLIOGRAFIA Delgado, Vanda. Disponível em http://cnaturaiscomtic.files.wordpress.com/2011/12/manu al-prezi-aluno.pdf. Acesso a 8 de Agosto de 2014 Sousela, Nelson, Manual do Utilizador. Disponível em http://pt.calameo.com/read/00071054345055742743c Acesso a 8 de Agosto de 2014 N.º 2
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Ginkgo biloba
Reino: Plantae Género: Ginkgo
Família: Ginkgoaceae Espécie: Ginkgo biloba
Nomes comuns: nogueira do japão, árvore avenca ou ginkgo. Esta espécie é considerada um fóssil vivo de origem chinesa; a palavra ginkgo significa “damasco prateado” e a palavra biloba vem do formato bilobado das folhas. Existe desde o tempo dos dinossauros, há mais de 150 milhões de anos. Esta planta embora tenha sido descrita em 1690, pelo médico alemão Engelbert Kaempfer, apenas despertou interesse após ter sobrevivido à Segunda Guerra Mundial (1939-1945), aquando das explosões atómicas no Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. Por este facto é considerada um símbolo de paz e longevidade. É uma espécie dioica (do grego oikos, que significa casa), em que os sexos se encontram separados em indivíduos diferentes. Ou seja, há árvores que são masculinas e outras femininas. É uma árvore de copa irregular ou cónica estreita, que pode atingir 30 m de altura. É de folha caduca, ou seja, perde todas as folhas durante o outono e inverno. São folhas únicas e inconfundíveis, pois são em forma de leque, divididas com frequência em duas partes. As flores nascem em forma de amentilhos masculinos amarelados e libertam o pólen entre março e abril. Os depósitos de sementes femininos aparecem em plantas diferentes e ao mesmo tempo que as folhas. Os frutos amadurecem no outono, parecem ameixas amarelas acinzentadas e são malcheirosos quando maduros. Foi durante muito tempo considerada extinta no meio natural, praticamente desconhecida no estado selvagem (considerada espontânea na Província Chekiang, China) mas cultivada há séculos na China pelos seus frutos comestíveis. Plantada como ornamental em jardins e parques da maior parte da Europa e existe praticamente em todos os continentes. No Brasil há exemplares produzidos de semente. Tem uso farmacológico sendo usado principalmente como intensificador de memória, de atenção e contra a vertigem.
Formadora Filipa Miranda
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Parceria
O Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto e o Hospital do Terço constituíram uma parceria para a realização de uma ação de formação de Técnico Auxiliar de Saúde, EFA Nível Secundário, Tipo A. O Hospital do Terço sempre se caraterizou pelo seu carater inovador e pioneiro no campo da prestação de cuidados de saúde e apoio social. Desde Março de 2013 a gestão do Hospital do Terço foi concessionada à Empresa Involvepeople através de uma parceria estabelecida com a Venerável Irmandade de Nossa Senhora do Terço e Caridade proprietária desta Unidade. Com a nova gestão, o Hospital do Terço entrou numa nova fase da sua história. A nova gestão encontra-se a implementar um plano estratégico de modernização da Unidade, que passa pela abertura de novas valências no Hospital e reabertura de outras que entretanto tinham deixado de funcionar. Também ao nível da infraestrutura física o Hospital passa por um período de reabilitação. A ação de formação de Técnico Auxiliar de Saúde iniciou a 10 de Novembro e tem fim previsto a 24/02/2016. Durante este período, os formandos vão desenvolver a sua formação num local privilegiado para o seu futuro desempenho profissional em que, quotidianamente, podem observar e praticar técnicas e manobras em contexto real junto dos utentes e doentes desta Unidade Hospitalar. Em simultâneo, podem também ter contacto com os mais sofisticados equipamentos e meios ao dispor neste hospital. A equipa formativa integra, na componente tecnológica formadores do Hospital do Terço. O Hospital do Terço pondera igualmente a possibilidade de integração profissional de alguns dos formandos no final do percurso formativo. Na abertura desta ação de formação estiveram presentes o Sr. Eng.º Rui Valente e a Sr.ª Dr.ª Margarida Dias, em representação do Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto, e o Sr. Dr. Nuno Martins e o Dr. José Aleixo, em representação do Hospital do Terço.
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1.º Ciclo de Workshops: Trabalho Social e Orientação e Eletricidade e Energia
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Participação dos formandos na “Missão Sorriso”
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24 a 26 de Outubro passado, a rede de Hipermercados Continente promoveu mais uma ação de recolha de alimentos em todas as suas lojas. Neste âmbito a Cruz Vermelha, delegação de Matosinhos, convidou os formandos do Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto, da ação de educação e formação de adultos de Técnico de Auxiliar de Saúde, que se desenvolve nas suas instalações, em Leça da Palmeira, para participarem nesta atividade como voluntários na recolha e separação de alimentos nos diferentes hipermercados e supermercados Continente do concelho de Matosinhos.
A participação e o entusiasmo dos formandos foi reveladora da interiorização do espirito de solidariedade e de civismo, vertente fundamental na formação das pessoas e por isso presente no processo formativo. As tarefas em equipa e de grupo, permitiram o voluntariado em 6 lojas do concelho, que incluíram a logística de transporte, carga e descarga dos alimentos recolhidos. De acordo com a responsável da Cruz Vermelha e o mediador desta ação, Ricarte Pereira que acompanharam a atividade, o empenho dos formandos foi exemplar e demonstrativo do que pode ser feito pela comunidade e pelos mais desprotegidos, contribuindo para melhorar a sua qualidade de vida, levando-lhe UM SORRISO. SER T.A.S. É TAMBÉM SER VOLUNTÁRIO
Ação técnico de auxiliar de saúde N.º 2
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Formandos do Pintura e Construção Civil valorizam Empreendimento Social
Os
formandos do curso EFA B2 de Pintura e Construção Civil que decorre na freguesia de Oliveira do Douro puseram mãos à obra e iniciaram no dia 28 de Novembro de 2014, a pintura das fachadas do empreendimento social D. Manuel Martins.
As fachadas e zonas comuns do empreendimento, começaram a ser pintadas pelos 20 formandos do Curso de Pintura de Construção Civil, ministrado no âmbito do projeto-piloto que resulta de uma parceria entre o IEFP – Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto, e a Gaiaurb com a colaboração do GIP - Gabinete de Inserção Profissional local, a Fundação Padre Luís, a Cooperativa Sol Maior e o CLDS - Contrato Local de Desenvolvimento Social Capacitar Gaia.
O arranque desta “empreitada” foi acompanhado por João Mira Paulo, diretor do Centro de Emprego de Gaia, por Israel Oliveira, administrador da Gaiurb, Isabel Gonçalves, coordenadora do Centro de Emprego e Formação do Porto, Mário Coelho, coordenador de formação do Centro de Emprego e Formação do Porto, Anabela Ribeiro, técnica do GIP - Gabinete de Inserção Profissional de Oliveira do Douro, e Francisco Ferraz, da Junta de Freguesia de Oliveira do Douro e o formador do grupo Nelson Mendes.
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A pintura iniciou na entrada 45 do empreendimento, seguindo-se a entrada 99, acompanhada pelo formador Nelson Mendes, mestre nesta área, que se mostrou satisfeito pelo trabalho do grupo.
Esta vertente prática do curso vai prolongar-se até maio do próximo ano, o que permitirá requalificar uma das fachadas completas. Parafraseando Henry Ford “ Se todos estão indo juntos, então e sucesso encarrega-se de si mesmo.
Este projeto conjunto visa contrariar os índices de baixa qualificação escolar e profissional da população residente naquele empreendimento social, bem como da freguesia de Oliveira do Douro, alargando as suas competências até ao 6º ano de escolaridade, com o objetivo de capacitar os formandos para o mercado de trabalho.
Ação EFA B2 de Pintura e Construção Civil
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Dar a conhecer o nosso CQEP
O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional do Centro de Emprego e Formação Profissional do Porto iniciou a sua atividade no passado mês de outubro. O CQEP tem como missão, para além da promoção de processos de orientação de jovens e de adultos, o desenvolvimento de processos de RVCC profissionais (ou de dupla certificação) nas seguintes áreas de educação/formação: Áreas de RVCC Profissional 213. Audiovisuais e Produção dos Media 341. Comércio 344. Contabilidade e Fiscalidade 481. Ciências Informáticas
522. Eletricidade e Energia
525. Construção e Reparação de Veículos a Motor
Perfis Profissionais Técnico Multimédia Empregado Comercial Técnico Comercial Técnico de Contabilidade Técnico de Informática – Instalação e Gestão de redes Eletricista de Instalações Eletromecânico/a de Refrigeração e Climatização – Sistemas Domésticos e Comerciais Técnico/a Instalador de Sistemas Solares Fotovoltaicos Mecânico/a de Automóveis Ligeiros Pintor/a de Veículos Reparador/a de Carroçarias de Automóveis Ligeiros Técnico/a de Mecatrónica Automóvel
543. Materiais (Industrias da Madeira, Cortiça, Carpinteiro/a de Limpos Papel, Plástico, Vidro e Outros) Canalizador 582. Construção Civil e Engenharia Civil Operador de CAD – Construção Civil Pintor de Construção Civil Operador/a de Jardinagem 622. Floricultura e Jardinagem Técnico/a de Jardinagem e Espaços Verdes Agente em Geriatria 762. Trabalho Social e Orientação Técnico de Apoio Familiar e de Apoio à Comunidade
811. Hotelaria e Restauração
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Cozinheiro Empregado de Restaurante/Bar Técnico de Cozinha/Pastelaria Técnico de Restaurante/Bar
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Dar a conhecer o nosso CQEP
No dia 25 de novembro decorreu no auditório do nosso Centro de Formação o primeiro de um ciclo de workshops com o objetivo de divulgar o nosso CQEP junto das empresas e organizações sociais, pretendendo-se sensibilizar para a importância da certificação das competências profissionais para a qualidade e competitividade do mercado atual de trabalho. Foram dadas a conhecer, de uma forma genérica, as etapas do processo de reconhecimento e validação de competências como uma via para a (re)construção de projetos de vida, a transição entre o mercado de trabalho e a formação, permitindo aos cidadãos uma gestão mais eficaz das suas carreiras. Foram abordadas as áreas da Eletricidade e Energia e Trabalho Social e Orientação, áreas já em intervenção. A sessão contou com a presença da equipa técnica do CQEP, da coordenadora, Dra. Isabel Gonçalves, e do Sr. Diretor do Centro, Eng.º Rui Valente, que procedeu às boas vindas aos convidados.
Os Centros para a Qualificação e Ensino Profissional (CQEP) criados pela Portaria 135-A/2013, de 28 de março, são as estruturas do Sistema Nacional de Qualificações que têm como função, entre outras: • A Informação, orientação e encaminhamento de jovens e adultos que procurem uma formação escolar, profissional ou de dupla certificação e/ ou visem a integração qualificada no mercado de emprego. • O desenvolvimento de processos de reconhecimento, validação e certificação de competências, em estreita articulação com outras intervenções de formação qualificantes. Assim, os CQEP constituem-se como pontes para a Aprendizagem ao Longo da Vida, desempenhando um papel estratégico na qualificação de jovens e adultos, contribuindo dessa forma para promover uma resposta mais qualificada às suas necessidades e às exigências do mercado de trabalho e de desenvolvimento da economia portuguesa.
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Hotpotatoes software educacional utilizado para criar exercícios sob a forma de objetos digitais para publicação na Web. Compreende um pacote de cinco aplicativos (ferramentas de autoria) que possibilitam a elaboração de atividades dinâmicas através da inserção de textos, perguntas, respostas, figuras, temporizador e outros, utilizando páginas Web. Denominam-se: JCloze – cria exercícios de preenchimento de lacunas JCross – cria exercícios de palavras cruzadas JMatch – cria exercícios de combinação de colunas JMix – cria exercícios de análise de sentenças JQuiz – cria exercícios de escolha múltipla Prezi aplicação que permite fazer apresentações de forma diferente e motivadora.
Photostory 3.0 aplicação que permite conciliar texto, imagem, vídeo e áudio na criação de histórias – escrita criativa. Sociedade, Tecnologia e Ciência 5 - Cursos de Educação e Formação de Adultos UFCD - Redes de Informação e Comunicação de Fernando Lima, Raquel Costa Os cursos EFA de nível secundário assumem particular importância num contexto político e social onde a qualificação é cada vez mais valorizada como meta fundamental para o sucesso. A Coleção Sociedade, Ciência e Tecnologia é um projeto que tem como objetivo apoiar a prática letiva dos formadores e fomentar o trabalho autónomo.
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