CULTUR MOVENS

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ReligiĂŁo..................................................................................... Movimentos socias diversidade

arte

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Cristianismo (aprox. 2,2 bilhĂľes de adeptos)

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RELIGIÃO Religião A


RELIGIÕES AO REDOR DO MUNDO

900 milhõ es de adeptos

1,6 bilhõ es adeptos

2,2 bilhõ es de adeptos

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400 milhõ


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376 milhõ es de adeptos 15 milhõ es de adeptos

13 milhõ es de adeptos

oes de adeptos A

20 milhõ es de adeptos


MITOLOGIA NORDICA A mitologia nórdica ou germânica foi desenvolvida nos países escandinavos ou nórdicos, como as atuais Suécia, Noruega, Finlândia, Islândia e Dinamarca.Da mesma forma que a mitologia grega, romana e egípcia, a mitologia nórdica possui grande importância na configuração da cultura dos antepassados desses povos. Até hoje, ela inspira filmes, quadrinhos, vídeos, jogos, etc. Constituída de deuses, heróis, anões, gigantes, serpentes, lobos e feiticeiros, as lendas relatam acontecimentos que procuram explicar a origem da humanidade, a vida após a morte, fenômenos da natureza, dentre outros.

MUNDOS

As divindades nórdicas eram divididas em dois grupos: os Aesir, guerreiros do céu situados em Asgard; e os Vanir, responsáveis pela fertilidade da Terra, que viviam em Vanaheim. Para eles, o universo era dividido em 9 mundos. Além de Aesir, eles poderiam passear por Midgard, a Terra dos humanos, ou em Niflheim, a terra dos mortos.Todas essas divisões eram unidas pela Yggdrasil, ou Árvore do Mundo. Midgard: terra média e reino dos humanos, que corresponde ao planeta terra (mundo físico). Jord é a deusa guardiã desse mundo. Asgard: separado do mundo dos humanos por imensos muros, Asgard é reino dos deuses (mundo superior, os céus) e seu guardião é Heimdall. Liderado por Odin e Frigga Niflheim: governada pela deusa Hel, deusa do inferno e filha de Loki, Niflheim corresponde ao reino do gelo e do frio onde se encontram gigantes e anões do gelo. Vanaheim: mundo de repouso dos deuses Vanir, local onde nasceu Njord, deus protetor dos navegadores e o principal do clã dos Vanir. Svartalfheim: local onde os

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deuses subterrâneos, chamados de svartálfar, moravam. Seu líder é Hoder, deus cego, irmão de Balder, deus da justiça e filho de Odin e Frigga. Jotunheim: reino dos gigantes, chamados de Jotuns, sendo que sua principal cidade é Utgard. Seu líder é Thrym, rei dos gigantes. Nidavellir: reino dos anões que está localizado nos subterrâneos de Midgard. Seu líder é Vidar, deus da vingança e filho de Odin. Muspelheim: reino do fogo, onde vivem os gigantes de fogo. Seu líder é Surtr, o gigante de fogo. Álfheim: reino dos elfos, seres mágicos de aparência humana e enorme beleza.

DEUSES DA MITOLOGIA NORDICA

Veja abaixo os principais deuses que compõem a mitologia nórdica: Odin: maior dos deuses vikings, o pai dos deuses. Freyr: deus da abundância e irmão de Freyja. Frigga: deusa da fertilidade e mulher de Odin. Tyr: deus do combate e filho de Odin e Frigg. Vidar: deus da vingança, filho de Odin. Thor: deus do trovão e filho de Odin. Bragi: deus men-

sageiro da poesia e sabedoria, filho de Odin. Balder: deus da justiça e filho de Odin e Frigga. Njord: deus protetor dos navegadores. Freya: deusa mãe, do amor e da luxúria; e filha de Njord e Skadi. Loki: meio gigante e meio deus, ele é considerado o pai das mentiras. Hel: deusa do inferno e filha de Loki. Bifrost é o nome dado a ponte de ligação entre o reino dos deuses, Asgard, e o reino dos homens, Midgard. Yggdrasil e a Árvore mítica e sagrada da mitologia nórdica, considerada a árvore da vida e que sustenta os nove mundos. Valhalla, chamada de “Salão dos Mortos”, corresponde a residência dos deuses, ou seja, o local onde eles eram recebidos após a morte honrada nas batalhas. O apocalipse da mitologia nórdica e conhecido como Ragnarök que corresponde ao destino final dos deuses. Seria o momento, em que os mortos sairiam do mundo subterrâneo, uma guerra emergeria e o fogo tomaria conta da


MOVIMENTOS SOCIAS

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MOVIMENTO NEGRO

O início das lutas do Movimento Negro se deu há muito tempo, desde as revoltas de escravos na época do Brasil colonial, por exemplo. Entretanto, foi reconhecido e estruturado com um fenômeno organizado apenas no século XX, principalmente com os expoentes norte-americanos de lideranças, como Malcolm X Rosa Parks e Martin Luther King Jr. Principalmente nas décadas de 1950 e 1960, o Movimento Negro ganhou maior visibilidade, trazendo à luz a pauta do racismo estrutural e difundido em vários setores da sociedade. Nos Estados Unidos, em 1955, Rosa Parks, negra, foi presa por se recusar a dar seu lugar em um ônibus de Montgomery para uma mulher branca. Esse estopim levou a uma série de protestos que, aos poucos, se moldaram em um dos maiores levantes da população negra do século XX.

O QUE É?

O Movimento Negro, na forma como o conhecemos hoje, é uma síntese de um fenômeno que vem de séculos, o qual luta pela reivindicação dos direitos da população negra ao redor do mundo. Muito presente, principalmente, nos países que a população negra sofreu com a escravidão, o Movimento Negro é uma força histórica que sempre buscou alterar a situação de opressão vivida por essas pessoas.Atualmente, o Movimento Negro é considerado plural, levantando bandeiras progressistas que vão do combate ao racismo a diversas outras vertentes, como feminismo, causa LGBT e tolerância religiosa.

São vários os líderes do Movimento Negro no Brasil e no mundo. Entre os principais, podemos citar: Zumbi dos Palmares (Brasil) José do Patrocínio (Brasil) André Rebouças (Brasil) João Cândido (Brasil) Nelson Mandela (África do Sul) Amelia Boynton Robinson (Estados Unidos) Angela Davis (Estados Unidos) Bayard Rustin (Estados Unidos) James Bevel (Estados Unidos) James Meredith (Estados Unidos) Malcolm X (Estados Unidos) Martin Luther King Jr. (Estados Unidos) Mumia Abu-Jamal (Estados Unidos) Rosa Parks (Estados Unidos) W. E. B. Du Bois (Estados Unidos).

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MOVIMENTO INDIGENA A luta pela garantia dos direitos de povos indígenas se confunde com a própria história americana, trazendo à tona questões socioambientais e humanitárias que ainda precisam ser discutidas. O marco do movimento indígena data de 1940, no Mexico, momento em que foi realizado o primeiro Congresso Indigenista Americano (Convenção de Patzcuaro), com o objetivo de criar e discutir políticas que pudessem zelar pelos índios na América.Porém, no Brasil, começaria a se manifestar de maneira mais organizada apenas na década de 70, tendo em vista a necessidade de proteção de terras em relação a políticas expansionistas da ditadura militar. Logo após esse período, em 1983, o primeiro deputado indígena é eleito no país, reforçando a ideia de que, para evoluir em sua luta, os povos indígenas precisariam ser representados por quem a conhecia e vivenciava de fato. Nos anos seguintes, os indígenas fizeram-se presentes no Congresso Nacional e na política de forma geral, organizando protestos e criando grupos autônomos de reivindicações. Algum tempo se passou até que, em 2002, fosse criada a APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), como uma maneira de unir as necessidades dos povos em geral em uma única voz.

O QUE BUSCA O MOVIMENTO INDÍGENA?

Os indígenas possuem como objetivo central de sua movimentação política a conservação e delimitação de áreas indígenas, ou seja, terra. Porém, esse conceito é muito mais amplo do que o conceito literal. Dentro do conceito “terra”, estão inseridas reivindicações como educação, saúde diferenciada, respeito e reconhecimento à cultura, projetos socioeconômicos destinados aos diversos povos, áreas de preservação e fiscalização ao cumprimento de leis e demarcações.A luta do movimento indígena no Brasil abrange muito mais do que apenas o território físico. Uma de suas grandes exigências é a possibilidade de manter sua cultura, seu modo de vida.

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MOVIMENTO FEMINISTA O movimento feminista teve seu início, ainda bem diferente do que é hoje, durante o século XIX. Uma das maiores influências foi a Revolução Francesa e as alterações sociais que começaram a acontecer nesta época. A partir das mudanças trazidas pela Revolução Francesa, as mulheres começaram a tomar consciência das desigualdades a que eram submetidas e, pouco a pouco, começaram a questionar os modelos sociais e lutar para diminuir a desigualdade política e de direitos. Esse período ficou conhecido como a primeira onda do feminismo.Nessa mesma época, surgiu o movimento sufragista. Era formado principalmente por mulheres inglesas que desejavam garantir o direito da participação feminina nas eleições.Emmeline Pankhurst foi um dos grandes nomes do movimento sufragista, assim como a escritora Mary Wollstonecraft, que também defendeu em seus livros o direito de voto das mulheres. Manifestação do movimento sufragista pelo direito ao voto. Mas é importante saber que existem registros de outros movimentos sociais e lutas encabeçadas por mulheres que também são considerados importantes na construção da história do feminismo.

O que o movimento feminista defende?

A luta feminista busca principalmente a igualdade de direitos, oportunidades e tratamento entre homens e mulheres e se desdobra em várias correntes. O movimento feminista luta contra a situação de inferioridade em que a mulher ainda vive na sociedade. As reivindicações do movimento feminista são muito relacionadas à garantia de direitos, mas também a todas outras formas de opressão a que as mulheres são submetidas ainda hoje. São questões importantes para o movimento feminista: O fim da desigualdade salarial (na prática) entre homens e mulheres, Igualdade da participação das mulheres na política do país, tanto na ocupação de cargos políticos como na tomada de decisões, Questões de saúde ligadas diretamente à condição de mulher, como prevenção de doenças, sexualidade e discussão sobre o direito ao aborto, Libertação de padrões de beleza impostos pela cultura, Combate aos diferentes tipos de assédio, como o moral e o sexual, Fim da violência contra a mulher: violências dentro de relacionamentos, violência sexual, assédio moral, violência obstétrica, entre outras, Direitos relacionados à maternidade e à amamentação. O movimento feminista também tem divisões que levam em consideração questões específicas de alguns grupos de mulheres, como: negras,lésbicas,mulheres de periferia,prostitutas,indígenas,mulheres transexuais. Além da luta por direitos específicos, o feminismo também abre espaço para que as mulheres possam questionar e discutir relações e decisões relativas às suas vidas.

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DIVERSIDADE

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O QUE SIGNIFICA A SIGLA

L G B T Q I A +

Lésbica Mulheres que sentem atração romântica ou sexual por outras mulheres.

Gay Homens que sentem atração romântica ou sexual O termo também pode ser utilizado para mulheres

por homens. homossexuais.

Bisexual Pessoas que sentem atração (afetiva ou sexual) por ambos os sexos.

Transgênero Pessoas que não se identificam com seu sexo biológico e estão em trânsito entre gêneros. Transsexual São pessoas que se identificam com um sexo diferente do seu nascimento. Por exemplo: uma pessoa que nasceu homem, mas se identifica como mulher, é uma mulher transgênero. 2/Two-Spirit (Dois Espíritos) Utilizado por nativos norte-americanos para representar pessoas que acreditam ter nascido com espíritos masculino e feminino dentro delas.

Queer pode significar muitas coisas; não é sobre uma orientação sexual específica ou identidade de gênero, é sobre se identificar como algumas das letras da sigla, mas também fazer parte de todas elas. Confuso? Queer engloba todas as orientações e identidades, sem se especificar em apenas uma delas.

Intersex são pessoas que, congenitamente, não se encaixam no binário conhecido como sexo feminino e sexo masculino, em questões de hormônios, genitais, cromossomos, e/ou outras características biológicas. Assexual: É a falta de atração sexual, ou falta de interesse em atividades sexuais — pode ser considerado a “falta” de orientação sexual. Aliado: São pessoas que se consideram parceiras da comunidade LGBTQ+.

Está ali para pessoas não-cis que não se consideram trans, e por todas as outras orientações que não são hétero. Por exemplo, pessoas cetero/medisso são pessoas não-binárias que só sentem atração por outras pessoas não-binárias, pessoas omni sentem atração por todos os gêneros (algumas pessoas se dizem omni e pan; outras utilizam omni para evitar a conotação de “atração independentemente de gênero”), e pessoas abro possuem atração que muda constantemente. Existem múltiplas possibilidades de orientações, e não é prático incluir cada uma na sigla.

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Sexo e Sexualidade são a mesma coisa? Todo mundo tem sexualidade?

Sexo = ou ≠ de Sexualidade?

Muitas pessoas acham que ao falar de sexualidade estamos falando de sexo, mas é importante entender que sexo se refere a definição dos órgão genitais, masculino ou feminino, ou também pode ser compreendido como uma relação sexual, enquanto que o conceito de sexualidade está ligado a tudo aquilo que somos capazes de sentir e expressar. Abaixo vamos conhecer o Conceito da Organização Mundial de Saúde. “A sexualidade faz parte da personalidade de cada um, é uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. Sexualidade não é sinônimo de coito (relação sexual) e não se limita à ocorrência ou não de orgasmo. Sexualidade é muito mais que isso, é a energia que motiva a encontrar o amor, contato e intimidade e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas, e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, portanto a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deveria ser considerada um direito humano básico.” (WHO TECHNICAL REPORTS SERIES, 1975) Devemos compreender também que tudo que sentimos e vivemos acontece no nosso corpo, portanto, não é possível separar a sexualidade do corpo ou pensar no corpo sem considerar a sexualidade. Por isso, ouvimos tantas mensagens de controle do nosso corpo, “fecha a perna”, “não chora”, “tira a mão dai” etc, que tem por objetivo controlar também a nossa sexualidade e como consequência acaba nos afastando de conhecer e cuidar do nosso corpo e aumentando a nossa vulnerabilidade.

Todo mundo tem sexualidade?

Sim, afinal a sexualidade esta presente deste quando nascemos ate nossa morte, o que irá acontecer é que a sexualidade humana pode se transformar ao longo dos anos, dependendo das experiências que a pessoa se permite vivenciarem. Sendo assim, é possível entender a sexualidade como uma característica dinâmica e não estática, imutável, ou seja, assim como os cabelos mudam de cor e de textura ao longo dos anos, a sexualidade também muda conforme o tempo passa. A maneira como nos sentimos atraídos pelas outras pessoas também pode mudar em intensidade, em orientação e em identidade, ao longo da vida e de acordo com as vivências que os indivíduos se permitem.

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O que é Representatividade? Hoje em dia escuta-se falar muito sobre representatividade e sua importância dentro do contexto social em prol da formação de caracteres de indivíduos, sendo este contexto, o ato de ser representado ou de se sentir identificado dentro da sociedade, utilizando-se de exemplos de pessoas exibidas pela mídia como inspiração dentro do âmbito social, profissional e pessoal. Historicamente diversos grupos sofreram e ainda sofrem medidas associados a fatos opressores, seja social, econômico, político ou cultural. Grupos estes que não se associam a padrões preestabelecidos pela sociedade, como por exemplo a população negra, a sociedade LGBT ou até mesmo pessoas que estão acima do peso, sendo excluídos por grupos dominantes. Estes grupos qualificados como dominantes acabam sendo seguidos como “padrões de seres humano”, ficando em maior evidência dentro da sociedade normativa, sendo eles homens, pessoas de cor branca e heterossexuais. Este estereótipo é representados em campanhas publicitarias, filmes, novelas ou até mesmo em desenhos infantis e literatura, sendo vendidos como um padrão a ser atingido, fortalecendo a ideia do representante máximo da humanidade, implicando sutilmente no descarte de grupos que não

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pertencem a este contexto, os classificando como menos importantes. Com uma grande ausência de seres representantes destes grupos taxados como minoria na mídia, os indivíduos pertencentes a eles não conseguem desenvolver uma construção de autoestima e empoderamento. Em 2012 na Universidade de Michigan foi aplicado uma pesquisa com cerca de 400 estudantes de 7 a 12 anos, sendo eles negros e brancos, abordando uma estimativa de o quão a televisão seria propícia na autoestima de uma criança, chegando a conclusão pavorosa de que assistir televisão aumenta a autoestima de crianças brancas ao mesmo tempo que diminui a de crianças negras. Reflexo que demonstra e identifica a inexistência destes grupos frequentes nas telas, sem contar que quando representados, possuem estereótipos negativos. Estas representações insuficientes ou negativas acabam desenvolvendo um estereótipo com relação a grupos, como por exemplo que mulheres não pode ser fortes, pois sempre foram ligado a identidades delicadas e frágeis, sendo representadas como princesas que são salvas pelos seus príncipes no alto da torre ou que gordos são pessoas totalmente compulsivas por comidas, que só sabem comer

o dia todo e não se exercitam, e que por diversas vezes acaba sendo o mais simpático e bom astral do grupo pois é gordo. Também temos os gays representados em novelas, sendo totalmente afeminado e ocultando um amor platônicos com algum hétero. Essa representação acaba criando estereótipos falsos, propagando uma ideia que objetifica e inferioriza estes indivíduos. E ser representado na mídia de maneira que qualifique somente o indivíduo sem estereótipos com relação ao seu gênero, cor, religião, orientação sexual, entre outros, é algo empoderador que beneficia a existência e proporciona o indivíduo a vontade de almejar algo maior por haver esta identificação de personagem em sua existência. A atriz Whooper Goldberg em uma entrevista classifica de forma sutil esta real importância: “Quando eu tinha nove anos de idade, Star Trek apareceu. Olhei para aquilo e saí gritando pela casa. ‘Vem aqui, mãe, todo mundo, vem rápido, rápido, tem uma moça negra na televisão e ela não é uma empregada!’. Eu soube bem ali que podia ser qualquer coisa que eu quisesse”.


ARTE

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MUSICA NA INCLUSÃO SOCIAL A música tem papel importante na inclusão social entre as pessoas. Não é de hoje que essa arte atua na transformação da vida de milhares de jovens no Brasil. Com as oportunidades desiguais que encontramos em nossas periferias, a arte e a cultura muitas vezes se tornam a única opção de saída de uma triste realidade que habita nosso país. Aos que enxergam esperança, a música é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento e educação do Brasil. Se você ainda tem alguma dúvida sobre isso, separamos neste post algumas questões que mostram a importância da música na inclusão social. Vamos conferir? Muito além de uma arte, música é educação. Entre muitas proezas, a música tem uma característica incomparável: educar. Fazer música envolve sentimento, inspiração, dom, mas principalmente muito estudo e dedicação. Por esse motivo, tudo isso é um grande aprendizado e deve ser passado aos jovens – em especial aos da favela como uma oportunidade que a escola não consegue oferecer por si só. Face a isso, ONGs, institutos e centros educacionais usam cada vez mais esta ferramenta como a base para trans-

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formação de muita gente, e os resultados são visíveis. Música como inclusão social Quando citamos o termo “inclusão social”, a primeira referência que vem à mente diz respeito aos problemas de desigualdade em nossa sociedade. No entanto, o conceito pode ser estendido a outros casos, como deficiências, pessoas com dificuldade de aprendizado ou problemas psicológicos. O papel da música pode ser crucial para facilitar a inclusão dessas pessoas em um grupo e, consequentemente, mudar a forma de vida delas. Independentemente do caso, a música como inclusão social, sempre vai agregar de alguma forma e nunca o contrário. Conheça algumas formas de como a música pode agir na inclusão social: A música tem diversas funções e existem inúmeras formas eficazes de fazer dela uma ferramenta infalível para a inclusão social de pessoas. Alguns exemplos mais comuns: Corais Um coral pode ser formado por cantores de diferentes idades e perfis. Além de ser uma excelente forma de aprendizado de canto, há todo um trabalho de controle e integração social envolvido. Orquestras

As orquestras permitem o acesso a instrumentos tanto eruditos quanto populares. Envolvem aprimoramento técnico e artístico de jovens, e podem servir como base para projetos individuais ou em grupos. Teoria musical Esse bem cultural ainda está longe da realidade da grande maioria da população. Em sua essência, trata-se da base da educação musical, independentemente do estilo a ser praticado. A música e a inclusão social são, indiscutivelmente, interligadas entre si. Todo conhecimento deve ser visto como patrimônio cultural de cada pessoa e precisa ser motivado entre os jovens. Vivemos em um país extremamente desigual, e ao mesmo tempo incrivelmente criativo, com uma raiz musical inigualável. É tempo de mudança e a música pode ser o caminho mais curto para tempos melhores no futuro.


PSICOLOGIA DA ARTE A arte e a psicologia são disciplinas que podem ter pontos em comum. Na verdade, algumas correntes da psicologia encontraram na arte um objetivo de pesquisa de interesse notável. Neste sentido, alguns estudos da psicologia pesquisaram o trabalho dos artistas em sua dimensão de criadores com o fim de analisar a mente do artista. A psicologia da interpretação artistica O criador de uma obra de arte é alguém especialmente chamativo para a psicologia. Assim, um ator, uma bailarina ou um músico interpretam aquilo que outros artistas já criaram de maneira antecipada. Os psicólogos que se dedicam a esta disciplina tentam compreender os mecanismos mentais que colocam em funcionamento os intérpretes de uma obra de arte para exe-

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cutá-la

de

maneira

exitosa.

Na psicologia da arte, estudam-se os impulsos criativos dos artistas e, ao mesmo tempo, analisam-se as teorias psicológicas que mais de adaptam a esses impulsos. São vários os objetivos desta disciplina: 1) Ajudar o controle das emoções dos artistas, por exemplo, diante de um medo de palco; 2) Estimular sua motivação para superar o estresse; 3) Reduzir os níveis de ansiedade antes das atuações; 4) Ajudar no desenvolvimento profissional; 5) Ensinar técnicas de relaxamento mental para enfrentar momentos relacionados à interpretação.

O ensaio imaginado Esta técnica é relati-

vamente nova e se baseia na interpretação, por exemplo, de um ator de teatro, que realiza um ensaio mentalmente e não de maneira real. Esta prática tem a vantagem de reservar a energia para a representação diante do público. A relação entre a psicologia e a arte Embora a psicologia da arte esteja focada nos intérpretes, deve-se ressaltar que a psicologia e a arte mantêm vínculos estreitos ao longo da história. V a l e recordar que no teatro grego o espectador sentia emoções purificadoras e terapêuticas através da catarse, por outro lado, a psicoanalise foi uma fonte de inspiração para os artistas surrealistas do início do século XX. As técnicas da psicologia são aplicadas no esporte, nas empresas e na medicina Os psicólogos estudam os processos mentais relacionados à conduta humana. Assim, a psicologia é projetada para melhorar o rendimento dos atletas, as relações humanas no contexto empresarial ou para ajudar os profissionais da medicina a tratar os pacientes.


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