INFRAESTRUTURA MONUMENTO PAISAGEM
ausência da arquitetura nas experiências sublimes no subúrbio carioca.
TFG2
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INFRAESTRUTURA MONUMENTO PAISAGEM
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2018.1
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BF
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GUILHERME LASSANCE
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IGOR MACHADO
Sumário
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
[sublime] Expansão periférica e sentido cívico Sublime e paisagem natural Monumentos naturais banalizados Centro do Rio de Janeiro Aquitetura e a Paisagem Natural [estranhamento] Precedencias Arquitetônicas Exemplares Pedreiras e Estranhamento [monumento] Caso Turiaçu Exodus, ou os prisioneiros voluntários da arquitetura [dispositivos sublimadores] Faixa Murada Plataforma de Observação do Território Ferroviário Plataforma de Observação do Território da Cidade
sublime 01 02/03
estranhamento
04 05 06
06
monumento
07
08 09
dispositivos sublimadores
10 11 12 13
Caderno de questões teorico-práticas sobre o projeto “INFRAESTRUTURA MONUMENTO PAISAGEM” que buscam explicar as motivações, pensamentos, processo, conceitos e projeto. jul. 2018
SUBLIME:
Uma qualidade de extrema força que transcende o belo, algo inquietante, que é capaz de produzir a mais forte emoção que o espírito pode sentir. Uma experiencia de quebra da realidade cotidiana.
EXPANSÃO PERIFÉRICA E SENTIDO CÍVICO Enfrentamos hoje os efeitos de um processo que atinge nossas cidades há mais de 100 anos; a expansão de nossos centros feita de maneira genérica, sem marcos cívicos. Ou seja, produzimos cidade sem pensar no coletivo, no encontro e na esfera pública, a arquitetura por muitas vezes, não está presente, na forma como nós nos relacionamos com o espaço público, cabendo a outras esferas essa posição. No Rio de Janeiro, esta expansão é, por vezes, um preenchimento das áreas periféricas, com uma lógica genérica de habitação, esta realidade forma uma condição periférica alienante, onde o cotidiano se torna vazio de experiências públicas significativas, de forma geral a cidade e a arquitetura não são canais de possíveis experiências sublimes.
SUBLIME E PAISAGEM NATURAL Mas nem toda a cidade se comporta dessa forma, a questão particular do Rio de Janeiro é sua paisagem natural, que apesar de estar presente em diversos pontos do seu território, tornou-se ícone somente na periferia rica E alcançando uma condição sublime. sendo então a paisagem natural da periferia rica um dos únicos momentos de experiência sublime na cidade.
MONUMENTOS NATURAIS BANALIZADOS já que na periferia pobre a paisagem natural é deixada a banalidade havendo então uma escassez desses momentos capazes de romper com a lógica do cotidiano alienante da população. Portanto, esta expansão se dividiu em duas cidades, uma onde o sublime é experienciado unicamente pela paisagem natural e outra onde seus monumentos naturais são banalizados e o sublime não é experienciado.
CENTRO DO RIO DE JANEIRO Entendendo a arquitetura como criadora de cidade e expressão da presença humana, /qual o papel dela em nossos sentidos individuais e no espaço em que vivemos? Se por muitas vezes não importa qual cidade construímos, mas somente a vista para a natureza impecável. Para entender por que estamos nesse cenário, é preciso fazer um apanhado histórico. Nem sempre produzimos cidade com uma arquitetura a reboque de monumentos naturais, houve tentativas de construir um sentido cívico e coletivo somente com arquitetura, mas sempre restrito às elites. No Início do século passado, as reformas radicais do centro representaram uma tentativa de dominar e superar o protagonismo da natureza, que até então era vista como selvagem, algo não civilizado. arrasamos morros, aterramos e racionalizamos a cidade pois eram as referências de civilidade da época. Esse esforço é herança da condição de centralidade que o Rio de Janeiro buscava alcançar enquanto capital e da vontade de nos afirmar enquanto nação para o mundo.
ARQUITETURA E PAISAGEM NATURAL Depois desse momento, com a busca por uma identidade nacional, houve uma rejeição à essa importação de referencial européia. Neste momento, se abria uma brecha para que a paisagem natural nos representasse, e cada vez mais, nossa imagem passou a ser essa. Passamos a ser vistos como um destino exótico. E talvez aí tenhamos aberto mão do papel da arquitetura na construção das nossas cidades, nos resumindo à uma cidade balneário. Com a mudança da capital para brasília e o começo do êxodo rural, veio a expansão de forma desprogramada e ausente dos pensamentos coletivos.
ESTRANHAMENTO
Ato ou processo que age contra a alienação, é o estado de conflito entre o sujeito e o dia-a-dia banal, ou seja, o estranhamento é o antídoto para a banalização, o meio para que algo ganhe dimensão. As pedreiras são um estranhamento em potencial, meio de combate à banalidade para a construção de um possível sublime.
PRECEDÊNCIAS ARQUITETÔNICAS EXEMPLARES Analisando esses dois momentos, entre o negligenciamento da paisagem natural favorecendo a arquitetura e o ofuscamento da arquitetura pela paisagem natural, propõe-se pensar em uma maneira para a arquitetura se associar, sublinhar e tirar partido dessa condição natural. Estes 6 projetos emblemáticos/exemplares a seguir ajudam a traçar um caminho nesse sentido. Entre a Acropóle de Atenas e o Pavilhão da humanidade, Carla Juaçaba, 2012, é possível ver associações que tratam dos desejos deste trabalho, como a domesticação de um substrato, ou seja, a neutralização do solo para o pouso da arquitetura, além de sua monumentalidade perante a paisagem e o encontro do selvagem com uma geometria pura, evocando o estranho e o sublime na arquitetura. O Pedregulho de Affonso Eduardo Reidy, 1947, é outro exemplo do uso dessa condição natural como um componente estruturante. A obra promove o descortinamento da paisagem na Zona Norte do Rio, antes vista como banal, associando o desenho de arquitetura com a paisagem e trazendo essa condição de revelação e sublime.
PRECEDÊNCIAS ARQUITETÔNICAS EXEMPLARES Outro projeto que lida com a paisagem natural como partido é a Universidade de Calábria, Vittorio Gregotti, 1959, onde ele mostra a não rendição da arquitetura pela topografia em uma faixa reta e plana de 1,3 km que percorre os vales da região. A forma como as duas partes se associam criando diferentes situações ao longo do projeto cria uma possibilidade para a relação da arquitetura com a paisagem. A forma em que Paulo Mendes da Rocha trabalha no MUBE, em São Paulo, também pode ser inspiradora, diferente dos trabalhos anteriores aqui apresentados, este projeto não lida com questões da paisagem, mas ele cria a própria condição que pode ser entendida como “natural”. Toda a base do projeto é trabalhada como um chão, uma topografia redesenhada que criam diferentes momentos por toda obra, artificializando o substrato e criando uma singularidade, já que o terreno é plano e todo seu entorno é banal. Com a sobreposição da cobertura, o projeto nos traz um conceito interessante de Estereotomia versus Tectônica. No projeto não construído de Alberto Campo Baeza talvez chamado center for nature interpretation é posta a artificialidade e clareza formal da arquitetura em relação ao substrato. O volume puro e retangular contrasta e acentua a relação com a colina em que se encontra. Muitos projetos do Campo Baeza trazem também aspectos da dialética do Tectônico e estereotómico, este não é diferente, toda placa que nasce do chão, com seus rasgos trazem a ideias de caverna enquanto a passarela que parece flutuar pelo penhasco levanta uma intenção de leveza e flutuação.
PEDREIRAS E ESTRANHAMENTO Como projetar então no subúrbio do Rio de Janeiro, associando arquitetura e paisagem natural mirando em uma experiência sublime? Uma forma de alcançar o sublime é talvez através do estranhamento. Uma situação natural muito presente no subúrbio do rio de janeiro que é uma pista para essa questão, por conta da sua monumentalidade, banalidade é possível estranhamento são as pedreiras. O Rio de Janeiro possui diversas pedreiras inativas, a extração destas rochas foi muito importante desde a época de colônia, pois delas foram retirados todo o material para construção da cidade. Conforme a cidade foi se expandindo, as pedreiras mais centrais foram sendo fechadas e foram abertas novas nas periferias da cidade. Atualmente, a maioria das pedreiras ativas estão da baixada fluminense e no interior do estado, mostrando que esta prática está associada ao baixo valor do solo, ou seja, a medida que a cidade cresce e valoriza, as pedreiras são “empurradas” cada vez mais para longe.
MONUMENTO
Estrutura que alcança grandiosidade,não qualificada unicamente por suas proporções colossais mas também por sua significância cultural social e política, onde o contraste e o contraponto com os elementos ao seu redor são visíveis, afirmando certa condição de ilha.
CASO TURIAÇU A pedreira de Turiaçu, chama atenção por uma série de questões particulares. O Parque madureira é exemplo de utilização da faixa reservada a passagem de linhas de transmissão de alta tensão. Com a modernização da tecnologia, foi possível diminuir a largura da faixa, que liga a subestação de cascadura à de nova iguaçu, e utilizá-la para construção do parque. Perpendicular a essa linha, como uma bifurcação, outra faixa como essa cruza a cidade em direção à Belford Roxo, aproximadamente 1km do parque madureira, ela passa pelo morro do sapê onde a pedreira de turiaçu se encontra. Assim como no parque, repensar a presença das linhas de transmissão neste local parece trazer muitos benefícios, e assim como as pedreiras, a presença dessas torres está ligada à valorização do solo. Foram construídas em épocas anteriores ao adensamento dessas regiões e hoje estocam grandes áreas que poderiam ser reinterpretadas, além de causarem perigos à saúde. As Faixas de transmissão de alta tensão funcionam em rede, ligando subestações, que transformam a voltagem alta em baixa, para que possa ser redistribuída pela cidade, uma forma das torres não se fazerem mais necessárias nessas faixas é com a construção de uma subestação de energia depois do morro do sapê, ou mesmo com o enterramento das linhas. Por conta de sua extensão e contraste com o entorno, essa faixa que opera em uma outra dimensão, a não cotidiana, é como um monumento, também deixado à banalidade, pronto para ser intervido. É como se uma única interpretação possível de atuação nesse território fosse a da monumentalidade e do hiperdimensionamento. Uma faixa onde o contraste já está posto, e a ruptura do seu tecido também, tendo como limite, os muros dos fundos dos lotes, que criam uma barreira que guarda essa condição de ilha, não intencionalmente produzindo um monumento pela dimensão cotidiana.
EXODUS, OU OS PRISIONEIROS VOLUNTÁRIOS DA ARQUITETURA.
O projeto produzido em 1972 por Rem Koolhaas é uma bom exemplo de arquitetura como monumento infraestrutural, que causa estranhamento e se desenvolve em uma faixa dentro da cidade. Com o Exodus, ele fala sobre como “De repente, uma faixa de intenso desejo metropolitano atravessa o centro de Londres. Esta faixa é como uma pista de aterrissagem para uma nova arquitetura de monumentos coletivos.” E essa faixa, protege sua condição utópica interna com duas paredes/muros, da realidade indesejada do exterior. Para ele os muros eram as obra-primas, que guardavam aqueles que fugiram de londres para dentro da faixa, como prisioneiros voluntários.
DISPOSITIVOS SUBLIMADORES
Portanto a forma de atuação é pelo conceito de dispositivos sublimadores e o projeto se caracteriza em 3 plataformas de observação do território em um percurso iniciático por uma faixa murada, associando a arquitetura com a condição natural, para a transformação da paisagem banal em uma possível experiência sublime.
FAIXA MURADA O primeiro gesto de projeto é entender as dimensões e características dessa faixa. Com 40m de espessura, ela segue praticamente reta em direção a subida do morro, passando por um aclive e um declive antes de subir até a pedreira, formando um vale no centro da faixa. Traçando muros de 3,6m de espessura para dentro de suas margens, é possível estabelecer critérios para diferentes comportamentos em relação a cidade. Diferente do Exodus, aqui o muro não é maciço em contínuo, são fragmentos de muros sobre pilotis que criam esse limite e asseguram a condição de oasis. A rigidez no traçado dos muros é a principal condição para o seu desenho, fixado na cota 59, o topo dos muros segue reto e plano até que de um lado morra na topografia que sobe e do outro produza um muro de 35m de altura. A rigidez de seu desenho em planta também pode ser facilmente percebida, e a fragmentação dos muros é produzida para driblar os desvios de retidão da faixa, produzindo também uma abertura para o território. Toda essa retidão dos fragmentos de muro produzem controle do que acontece entre eles, que se deixa soltar, como uma turbulência depois que somem na topografia, dando lugar a natureza e formas orgânicas, até ser novamente controlado no topo da plataforma 3. A Faixa funciona como um percurso iniciático, até o clímax no topo da pedreira, seus muros funcionam em 3 famílias, a dos muros completos, muros sob pilotis e muro sobre base e pilotis, e são posicionados por conta dos diferentes comportamentos da cidade, respectivamente como difusa, murada e em declive. Os Muros por vezes, se associam às plataformas de observação, servindo como infraestruturas, ou como acessos públicos à espaços e ainda como muros espessos capazes de abrigar atividades.
N
PLATAFORMA DE OBSERVAÇÃO DO TERRITÓRIO FERROVIÁRIO
Este primeira plataforma é a que dá início ao percurso do projeto, se aproveitando da passarela que liga o parque madureira ao bairro de turiaçu, a plataforma cria uma rota alternativa à atual, superposta à linha ferroviária, esta plataforma tem como intenção ser um momento de apreensão da prática cotidiana do deslocamento de trem, prática característica do subúrbio carioca, e também de observação da quase infinitude do território ferroviário. Esta plataforma não é uma estação de trem, pois se esta fosse sua função, provavelmente ela estaria inserida e contribuiria para uma lógica alienante do cotidiano, onde tudo flui. sobre ela, um dos fragmentos do muro cria uma moldura hiperdimensionada para grandiosidade dessa paisagem A plataforma se se desenvolve em uma rampa, que segue sem desvios o limite da faixa, passando ao lado da descida da rampa existente, do tipo em caixa com muitas voltas, e se posiciona de uma maneira irônica à ela, onde aponta as inconsistências do desenho de cidade. Neste ponto temos praças muradas pelos fundos de lotes existentes, e a força de lidar com isso é criando outro muro, espesso que é capaz de receber atividades.
PLATAFORMA DE OBSERVAÇÃO DO TERRITÓRIO DA CIDADE Próximo ao centro no projeto está um morro de 40m de altura, e no cume deste morro, nasce a segunda plataforma, como um platô exagerado, essa plataforma cria uma fachada monumental para o espaço público a sua frente, que é dividido por uma cadeia de platôs e rampas para alcançarem o topo desta subida, este espaço público é em um dos seus lados limitado por fundos de lotes, e em ambos os lados, os fragmentos de muros sobre pilotis estão presentes. Estes pilotis adicionam uma nova camada a esses muros existentes. Nesta plataforma, fica clara a progressão do percurso e a forma de negociação com o território do bairro, a plataforma funciona internamente em 3 níveis, que desfrutam do mesmo pé direito, este espaço interno tem vocação para o coletivo, podendo usufruir dos espaços livres a frente,, a laje desta plataforma é outro espaço acessado para a observação da paisagem do bairro, que talvez seja a paisagem mais banal e genérica de todas. Uma rampa contorna a plataforma por sua fachada facetada, que chega ao último platô deste morro, onde é possível continuar o percurso pelo muro sobre base e pilotis, que se mantém reto e plano até a rua-trilha que sobre o morro do sapê. Ao lado dos pilotis, é possível ver que no vale há uma certa cobertura vegetal resgatada que se alastra pela faixa acima. Seguindo o percurso, é onde a cidade começa a ficar mais rarefeita e a natureza toma domínio, o topo dos muros vão cada vez ficando menores, até morrer numa cota da subida, e a rua-trilha entre as árvores, vai serpenteando o morro chega até ao estacionamento da quase topo do morro.
PLATAFORMA DE OBSERVAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL O último ponto do percurso pode ser dividido em duas partes, a primeira, ao pé da pedreira, uma praça de chegada e contemplação da dimensão do penhasco, é possível chegar neste ponto pela continuação de uma rua existente no bairro ou caminhando pela rua-trilha Este espaço é delimitado por um grande anfiteatro, que tem em seu fim um plano onde pode sentir a pedra como um grande muro. conectado à um elevador metálico de aparência frágil que sobe pela extensão da pedreira até uma ponte que dá acesso plataforma. Da associação entre arquitetura e uma condição natural excepcional, nasce a Plataforma 3, no topo da pedreira. Um Jardim secreto que se pendura em um penhasco de 70m de altura. Seu chão revela a topografia e o abismo no qual se debruça, seus muros espessos de 3,6 m guardam sua condição de ilha no mar de urbanidade. Esses muros também tem caráter de infraestrutura de apoio para essa plataforma, com salas, banheiros, e circulações. Esta plataforma é o clímax do percurso, sua estratégia é como de todas as outras, uma forma geométrica ideal, que é sensível ao que acontece à sua volta, e se molda para acentuar algumas características. Como se derramassem concreto nesse molde, e seu formato revelasse a topografia, no centro dela, a ponta de rocha mostra sua presença, uma esplanada que funciona como uma cela para a pedreira. Na ponta da plataforma, Uma caixa de vidro se apoia sobre 4 treliças de 9m de altura que avançam 30m em balanço à frente da pedreira.
Esta caixa flutuante, que parece alçar voo, e ela divide a plataforma em dois momentos, o pesado estereotómico que nasce da manipulação do substrato e o leve e tectônico que se apoia sobre a pedra. No corte do volume da caixa existem 4 momentos, o primeiro como continuidade da plataforma, funciona como uma varanda coberta, acessado por largas passarelas a cada 15m. Outra é a cobertura dessa área acessada por uma rampa que está dentro do volume do muro, onde é possível ver todo o território mais livremente, sem obstrução, e acessar ainda, aos jardins no topo dos muros. Dentro da caixa de vidro, o espaço vertical é dividido em dois por um mezanino, deixando livre a frente e na lateral do pé direito de 9 metros, o espaço é cortado pelas vigas da treliça, atravessando o mezanino, um núcleo de apoio é projetado no centro seguindo a inclinação da treliça, onde se encontram cozinha e banheiros, já que este espaço é ao meu ver de vocação mais íntima, como um restaurante, o mezanino cria a possibilidade de lidar com a clientela de forma diferente. Na lateral, o vidro cria uma fachada recuada e se abre para a ponta encarando o côncavo da pedreira. A principal tentativa dessa plataforma de observação é de sublimar o território de paisagens banais da cidade genérica, todas as partes do projeto tem em diferentes escalas uma aproximação de um monumento banalizado, uma proposta de estranha-lo para alcançar o sublime, que pode ser representado pelo próprio projeto, ou te tornando um local de contemplação. Quem sabe, com a observação excessiva das plataformas, esta paisagem hoje banal, um dia, se torne sublime.
Bibliografia
. A escultura no campo ampliado Rosalind Krauss. Massachusetts. 1979 . Toward The Archipelago. Defining the political and the formal in Architecture Pier Vittorio Aureli. Massachusetts. 2011 . The Sublime and Modern Architecture: Unmasking (an Aesthetic of) Abstraction Kate Nesbitt. Virginia. 1995 .Infrastructural Monument MIT center for advanced urbanism. 2016 .Exodus, or the voluntary prisioners of architecture Rem Koolhaas, Madelon Vreisendorp, Elia Zenghelis, Zoa Zanghelis. 1972 .Investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo Burke, 1756