A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Infantil

A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Docente: EMILEIDE LUCINEIA DA COSTA

EAD – Educação à Distância Parceria Universidade Católica Dom Bosco e Portal Educação

A01 – TAREFA Ponderação sobre A relação entre inclusão e a educação infantil O aluno com deficiência e seu desenvolvimento na aprendizagem A prática da inclusão na educação infantil

ILDA MARIA DE OLIVEIRA COSTA SILVÉRIO RA: 812069


Com este trabalho pretendo fazer uma ponderação sobre a inclusão das crianças na educação infantil que é um movimento fundamentado nos princípios dos direitos humanos e da cidadania com o objetivo de eliminar a discriminação e a exclusão, garantindo o direito à igualdade de oportunidades e à diferença, transformando os sistemas de ensino, de modo a permitir a participação de todos os alunos, focando específicamente naqueles que são vulneráveis à marginalização e exclusão. i A Constituição Brasileira de 1988 garante o acesso ao ensino fundamental regular a todas as crianças e adolescentes sem exceção e onde as crianças

com

necessidades

educacionais

especiais

devem

receber

atendimento

especializado complementar, de preferência na escola, constituindo crime a sua exclusão. Para Rosa Blanco, consultora da Unesco, o conceito de inclusão é “holístico, um modelo educacional guiado pela certeza de que discriminar seres humanos é filosoficamente ilegal, e incluir é acreditar que todos têm o direito de participar ativamente da educação e da sociedade em geral”. ii “Hoje, com a política de inclusão, a educação infantil é a porta de ingresso no sistema educacional para boa parte das crianças, devendo o atendimento educacional especializado ser ofertado na própria creche ou pré-escola em que a criança está matriculada”, afirma Cláudia Pereira Dutra, Secretária de Educação Especial do MEC (Seesp). iii À medida que as práticas educacionais inclusivas ganham maior visibilidade, as famílias entendem os benefícios dos espaços heterogêneos de aprendizagem para seus filhos”, assegura Denise de Oliveira Alves, Coordenadora-Geral de Articulação da Política de Inclusão, da Seesp. O MEC, no seu papel de indutor de políticas, tem trabalhado na perspectiva de que os Estados e municípios brasileiros incluam em suas escolas e instituições de educação infantil todas as crianças com deficiência. Nesse sentido, tem firmado parcerias e convênios para garantir o atendimento desses alunos.

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“O ministério contribui com ações de sensibilização da sociedade e da comunidade escolar, disponibiliza material de apoio e tecnologia educacional que contribuiem com a prática pedagógica e de gestão escolar, e também com a produção e disseminação de conhecimento sobre a educação inclusiva”, explica Cláudia Pereira Dutra v e formar gestores e educadores para efetivar a construção de sistemas educacionais inclusivos, tendo como princípio garantir o direito de acesso e de permanência com qualidade dos alunos com necessidades educacionais nas escolas do ensino regular, disponibilizando aos sistemas de


ensino, equipamentos, mobiliários e material pedagógico para a implantação de salas de recursos e organização da oferta de atendimento, que deve ser especializado e um complemento da escolarização, com a avaliação do grau de dificuldade das crianças e, a partir de então, intervenções dentro da creche, abrangendo as áreas da arte, de educação física, de pedagogia, de psicologia e de enfermagem, etc. lidando com a diversidade e buscando respostas para as diferentes necessidades educacionais, o nível de conhecimento, adaptando o ensino ao interesse e ao ritmo de aprendizagem de cada aluno ajudando-o a progredir e a ter experiências significativas de aprendizagem. A escola respeita, se abre, valoriza a diversidade como elemento fundamental na constituição de uma sociedade democrática e justa, pressupondo que a escola busque caminhos para se reorganizar de forma a atender todos os alunos, inclusive os com deficiência, cumprindo seu papel social visto que vem de diversos contextos culturais e sociais e que têm desejos, aspirações, valores, sentimentos e costumes com os quais se identificam e que precisam ser considerados como oportunidades privilegiadas de aprendizagem e desenvolvimento. O desenvolvimento da criança com deficiência depende da qualidade dessas vivências sociais, que ocorrem no seio da família, no espaço escolar ou ainda no ambiente terapêutico, todos considerados espaços de aprendizagem. Tendo a proposta educacional como alicerces: a acessibilidade, o projeto político-pedagógico, a criação de redes e de parcerias, a formação de professores e o atendimento educacional especializado.


i CARNEIRO, Relma Urel Carbone. Educação Inclusiva na Educação Infantil. Disponivel em: http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/735/708. Acesso em: 06 Jan. 2014.

ii, , , A inclusão de crianças com deficiência cresce e muda a prática das creches e pré-escolas. IN Revista Criança do Professor Infantil. Ministério da Educação – Coordenação-Geral de Educação Infantil – DPE/SEB, Brasília (DF). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/revista44.pdf . 19-26. Acesso em: 06 Jan. 2014. iii iv BERNAL, Cíntia de Menezes fernandes. Desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com deficiência, Subsídios da abordagem histórico-cultual. Disponível em: http://www.polemica.uerj.br/ojs/index.php/polemica/article/viewFile/11/13 . Acesso em: 06 Jan. 2014.

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