Livro de História da Magia, 4º Ano

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Sumário Capítulo um: A comunidade bruxa indígena norte-americana .................................................... 5 Capítulo dois: O novo mundo ...................................................................................................... 7 Capitulo três: A caça as bruxas de Salém ................................................................................. 10 Capítulo quatro: A Escola de Magia e Bruxaria de Ilvermorny ............................................... 14 Horned Serpent........................................................................................................................ 14 Pukwudgie ............................................................................................................................... 15 Thunderbird ............................................................................................................................. 15 Wampus................................................................................................................................... 16 ISOLT SAYRE .......................................................................................................................... 16



Capítulo um: A comunidade bruxa indígena norte-americana As comunidades mágicas indígenas da América do Norte e as da Europa e da África já sabiam da existência uma da outra muito antes da imigração dos não-majs europeus, no século XVII e já estavam cientes das várias semelhanças existentes entre suas comunidades. Algumas famílias eram obviamente "mágicas", e a magia também aparecia inesperadamente em famílias que até então não possuíam qualquer ascendência bruxa conhecida. A proporção entre bruxos e não-bruxos parecia consistente nas populações em geral, assim como as atitudes dos não-majs, onde quer que tivessem nascido. Nas comunidades indígenas norte-americanas, alguns bruxos e bruxas eram aceitos e até enaltecidos em suas tribos, ganhando reputação como xamãs por seu poder de cura ou como caçadores exímios. Outros, no entanto, foram estigmatizados pelas crenças da tribo, em geral sob a alegação de estarem possuídos por espíritos maléficos.

A lenda indígena do "andarilho de peles" – uma bruxa ou um bruxo maligno, que pode se transformar no animal que desejar – tem fundamento em fatos. É uma lenda que cresceu em torno dos animagos indígenas, e os acusava de terem sacrificado parentes próximos para obter seus poderes de transformação. Na verdade, a maioria dos animagos assumia formas animais para escapar de perseguições ou caçar para suas tribos. Tais rumores depreciativos costumavam ser inventados por xamãs não-majs, que às vezes fingiam possuir poderes mágicos e temiam ser descobertos.


A comunidade bruxa indígena norte-americana era particularmente talentosa com magias envolvendo animais e plantas; suas poções, em especial, eram de uma sofisticação muito além do que se tinha conhecimento na Europa. A diferença mais notável entre a magia praticada pelos indígenas norte-americanos e os bruxos europeus estava na ausência da varinha. A varinha mágica foi criada na Europa. Varinhas canalizam a magia para tornar seu efeito mais preciso e poderoso, embora seja de conhecimento geral que a marca dos grandes bruxos e bruxas é a capacidade de produzir magia de altíssima qualidade sem usar nenhuma varinha. Os animagos e criadores de poções indígenas foram a melhor demonstração de que fazer magia sem varinha é um feito de alta complexidade, pois feitiços e transfigurações são muito difíceis sem ela. Os povos nativos dos Estados Unidos possuíam alguns aspectos culturais, religiosos e políticos comuns entre si. Porém, cada povo possuía sua identidade cultural própria. Algumas características culturais comuns:  Viviam em habitações semelhantes a tendas, confeccionadas com peles de animais e galhos de árvores.  Viviam da agricultura, caça (principalmente de bisão americano) e pesca.  Os povos eram divididos em tribos. As tribos possuíam uma subdivisão que eram os clãs (famílias). A maioria dos povos indígenas americanos possuíam crenças religiosas, embora não estivessem organizadas em religiões. Acreditavam, principalmente, na


existência de um criador de tudo, chamado por eles de o “Grande Espírito”. Cada tribo possuía um índio, geralmente mais velho, responsável por rituais de cura e transmissão das tradições. Consideravam a terra e os elementos da natureza como sendo sagrados. Os índios americanos possuíam nomes que simbolizavam características físicas ou de personalidade. Muitos destes nomes eram marcados pela presença de nomes de animais e aspectos da natureza. Exemplos de nomes de líderes guerreiros indígenas americanos: Touro Sentado, Nuvem Vermelha e Cavalo Louco.

Capítulo dois: O novo mundo Em 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobre a América, a terra nova. Ele avista Guanaani e nela se aporta (San Salvador, nas Pequenas Antilhas), sem ter noção da grande descoberta. Pensa ter chegado mais ao norte das Índias. Mas trata-se ainda de sua primeira viagem. A primeira das outras quatro que faria ao continente americano. Só depois, nas viagens de 1493, 1498 e 1502 é que o navegador genovês reconhece a originalidade da ilhas do Caribe. Essa “América” que Colombo imagina ser o paraíso terrestre. Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo. Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.


A América foi descoberta pelos europeus, após esse acontecimento diversos países do velho continente se dirigiram para a nova terra. O continente americano foi colonizado principalmente por portugueses, ingleses, espanhóis, franceses e holandeses. Porém, o processo de colonização aconteceu de forma distinta entre os países do continente. Os países considerados latinos tiveram uma colonização de exploração, ou seja, apenas forneciam riquezas oriundas da natureza (madeira, pedras preciosas, entre outros) e cultivavam produtos tropicais (cana-de-açúcar, café, borracha, entre outros). Em resultado a essa intensa exploração, os países latinos herdaram desse período um grande atraso socioeconômico que reflete nos dias atuais. Por outro lado, os países que fazem parte da América Anglo-saxônica tiveram uma colonização de povoamento. Isso quer dizer que o interesse da metrópole era povoar e desenvolver o lugar. Nesse tipo de colonização a intenção não estava ligada à exploração de riquezas com a finalidade de enviá-las para a metrópole, e sim de abastecer os próprios habitantes. Em suma, as riquezas produzidas permaneciam no país. Essa característica foi de fundamental importância para que países como Estados Unidos e Canadá se tornassem grandes nações, sendo o primeiro a maior potência mundial. Diante das considerações apresentadas, fica claro que o fator determinante para o desenvolvimento ou subdesenvolvimento dos países americanos está ligado a fatos históricos. A forma de ocupação é raiz das condições atuais dos países do continente.


Embora chamada de "Novo Mundo" pelos exploradores europeus que chegaram ao continente pela primeira vez, os bruxos já sabiam da existência da América muito antes dos trouxas. Nota: cada nacionalidade tem seu próprio termo equivalente a "trouxa"; a comunidade norte-americana usa a gíria "No-Maj", ou não-maj, uma contração de "não mágico"

Os vários meios de viagem mágica, entre elas as vassouras e a aparatação, sem falar nas visões e premonições, demonstram que mesmo comunidades bruxas distantes estavam em contato entre si desde a Idade Média. “Um navegador que teme perder a margem de vista jamais conquistará sequer uma ilha”. — Cristóvão Colombo


Capitulo três: A caça as bruxas de Salém Entretanto, desde o princípio ficou claro que o Novo Mundo era um ambiente muito mais hostil para bruxos e bruxas do que o Velho Mundo. Havia três razões principais para isso. Primeiro, assim como os imigrantes não-majs, eles viviam em um país com poucos confortos, exceto pelo que eles mesmos tivessem construído. Em sua terra natal, bastava visitar o boticário para encontrar todo o necessário para o preparo das poções; agora, precisavam desvendar plantas mágicas desconhecidas. Nenhum artesão de varinhas havia sequer se estabelecido, e a Escola de Magia e Bruxaria de Ilvermorny, que um dia figuraria entre os maiores estabelecimentos mágicos do mundo, não passava na época de uma cabana rústica com dois professores e dois alunos. Segundo, as atitudes dos imigrantes não-majs faziam parecer encantadoras as populações não mágicas da terra natal de grande parte dos bruxos. Como se não bastassem as guerras com a população indígena, o que foi um duro golpe para a unidade da comunidade mágica, os imigrantes, devido a suas crenças religiosas, também se tornaram profundamente intolerantes a qualquer sinal de magia. Os puritanos adoravam trocar acusações de ocultismo ao mais ínfimo indício, por isso bruxos e bruxas do Novo Mundo agiam bem ao manterem extrema cautela. O último – e provavelmente mais perigoso —– problema encontrado pelos bruxos que chegavam à América do Norte eram os Purgantes. Como a comunidade bruxa norte-americana era reduzida, dispersa e reservada, não possuía ainda nenhum mecanismo próprio para manutenção da ordem. Um vácuo que acabou preenchido por um grupo inescrupuloso de bruxos mercenários de muitas nacionalidades diferentes, que formaram uma temida e brutal força-tarefa comprometida em caçar não apenas criminosos, mas qualquer um que pudesse render algum ouro. Com o passar do tempo, os Purgantes se tornaram incrivelmente corruptos: distantes da jurisdição de seus governos mágicos de origem, muitos se entregaram ao autoritarismo e à crueldade de uma maneira injustificável pela missão assumida. Tais Purgantes apreciavam o derramamento de sangue e a tortura, e até mesmo traficaram outros bruxos. Os Purgantes se multiplicaram pela América no fim do século XVII, havendo nesse período


indícios de que chegaram ao cúmulo de fazer crer que não-majs inocentes eram bruxos, pois assim recebiam recompensas dos membros crédulos da comunidade não mágica. Os famosos julgamentos das bruxas de Salém, em 1692-93, foram uma tragédia para a comunidade bruxa. Historiadores bruxos afirmam que, entre os chamados juízes puritanos, havia pelo menos dois Purgantes conhecidos, que se desforravam de desavenças criadas em solo americano. Alguns dos mortos eram de fato bruxos, ainda que absolutamente inocentes dos crimes de que foram acusados. Outros eram simples não-majs que tiveram o infortúnio de serem envolvidos pela histeria e sede de sangue em geral.

Salém foi significativa para a comunidade mágica por razões muito além da trágica perda de vidas. Seu efeito imediato foi a fuga de bruxas e bruxos da América, fazendo também com que muitos outros desistissem de se estabelecer por lá. Tal fenômeno provocou variações curiosas na população mágica da América do Norte, se comparada à da Europa, Ásia e África. Até décadas recentes do século XX, havia menos bruxos e bruxas na população americana em geral do que nos outros quatro continentes. As famílias de sangue puro, que se mantinham informadas pelos jornais bruxos sobre as atividades dos puritanos e dos Purgantes, raramente partiam para a América. Isso significou uma porcentagem muito mais alta de bruxas e bruxos nascidos não-majs no Novo Mundo do que em qualquer outro lugar. Mesmo que tais bruxos e bruxas ainda procurassem casar e formar famílias inteiramente mágicas, a ideologia do sangue puro que permeou grande


parte da história da magia na Europa ganhou muito menos impulso na América.

Mas talvez o efeito mais expressivo provocado por Salém tenha sido a criação do Congresso Mágico dos Estados Unidos da América em 1693, antecipando a versão não-majs em cerca de um século. Conhecido por todos os bruxos e bruxas daquele país pela sigla MACUSA (do nome em inglês, Magical Congress of the United States of America), foi a primeira vez em que a comunidade bruxa norte-americana se reuniu para criar leis próprias, estabelecendo efetivamente um mundo mágico dentro de um mundo não-maj, como na maioria dos outros países. A primeira tarefa do MACUSA foi levar a julgamento os Purgantes que traíram sua própria raça. Os culpados de assassinato, tráfico de bruxos, tortura e todos os demais atos de crueldade foram executados por seus crimes. Mas vários dos Purgantes mais notórios evadiram-se da justiça. Com mandados de prisão internacionais no seu encalço, eles desapareceram permanentemente dentro da comunidade não-majs. Alguns se casaram com não-majs e formaram famílias em que as crianças mágicas pareciam ser depreciadas em favor dos filhos não-mágicos, para manter o disfarce do Purgante. Vingativos e segregados de seu povo, eles transmitiram a seus descendentes a convicção absoluta de que a magia era real e a crença de


que bruxas e bruxos deveriam ser exterminados onde quer que fossem encontrados. O historiador de magia norte-americana Teófilo Abbot identificou várias dessas famílias nas quais a certeza e o ódio nutrido pela magia eram profundos. Acredita-se que as crenças e atividades antimagia dos descendentes das famílias dos Purgantes sejam em parte o porquê de os não-majs norte-americanos serem mais difíceis de enganar e ludibriar do que qualquer outra população. O fato provocou grande repercussão na maneira como a comunidade bruxa norte-americana é governada.


Capítulo quatro: A Escola de Magia e Bruxaria de Ilvermorny A grande escola de magia norte-americana foi fundada no século XVII. Está situada no pico mais alto do Monte Greylock, onde permanece escondida dos olhos não-mágicos graças a uma série de encantamentos poderosos que, às vezes, manifestam-se como um denso nevoeiro.

Em Ilvermorny, as casas representam a parte que mais se destaca num aluno: coração, mente, corpo ou alma. As partes que no seu todo compõem uma bruxa ou um bruxo.

Horned Serpent

Serpente de rio com chifres e uma grande joia em sua testa.

Nomeada por Isolt Sayre em homenagem à criatura mágica que habita nos rios da América do Norte. A casa Serpente Chifruda representa a mente de uma bruxa ou bruxo e favorece os alunos intelectuais dedicados ao estudo.


Pukwudgie

Pequena criatura de rosto cinzenta e grandes orelhas. Parente distante do duende europeu.

Nomeada pelo no-maj James Steward para homenagear criaturas mágicas tão independentes e ferozes como os pukwudgie. A casa Pukwudgie representa o coração de uma feiticeira ou feiticeiro e favorece os alunos dedicados às artes mágicas da cura. Thunderbird

Criatura que tem a capacidade de criar tempestades enquanto voa.

Nomeada por Chadwick Boot em homenagem à sua criatura favorita: o pássaro que pode criar tempestades em seus voos. A casa Pássaro-Travão representa a alma de um feiticeiro ou bruxa e favorece os alunos aventureiros e exploradores.


Wampus

Criatura mágica que se assemelha a uma pantera. Rápida, forte e quase impossível de matar.

Nomeada por Webster Boot em homenagem à criatura mágica felina que se destaca por sua quase imortalidade e grande força. A casa Wampus representa o corpo de um bruxo ou feiticeira e favorece os alunos guerreiros com espírito combativo.

ISOLT SAYRE Uma das fundadoras de Ilvermorny, Isolt Sayre, nasceu na Irlanda no século 17 e seus laços de sangue se estendem a um dos fundadores de Hogwarts: Slytherin. Os pais de Isolt eram pessoas pacíficas que, infelizmente, morreram muito cedo. Isolt tinha apenas 5 anos quando perdeu seus pais num incêndio em sua casa. A tia Gormlaith que criou a menina, tentando sempre reverter seu espírito bondoso.


Mais tarde, Isolt recebeu a carta de Hogwarts que nós tantos desejamos. Mas sua tia não permitiu que a menina entrasse na escola argumentando que “por ser descendente de Morrigan e Salazar Slytherin, deveria se relacionar apenas com bruxos de sangue puro.” Anos depois, Isolt descobriu que sua tia assassinou seus pais e a raptou para educá-la da forma que achava mais correta: com ódio por quem é diferente de nós.

O nome Ilvermorny surgiu como homenagem à casa irlandesa onde Isolt Sayre nasceu e que fora destruída por sua tia. A jovem criou um novo lar dedicado ao ensino e o nome Ilvermorny foi a escolha perfeita. Em Ilvermorny, após a cerimônia da escolha de casas, os alunos são levados para um local onde as varinhas mágicas irão escolher os seus donos. As varinhas têm que ser deixadas na escola durante as férias e, apenas quando atingem os 17 anos de idade é que os estudantes são totalmente proprietários das suas varinhas.


Estas restrições vêm de uma Lei Mágica do fim do século 19, que solicita a cada bruxo uma permissão para usar a varinha mágica. A construção de Ilvermorny foi inteiramente projetada por James Steward, marido trouxa de Isolt, pois este era muito habilidoso com Madeira e Pedras, ele também foi responsável pela criação da Casa Pukwudgie, o fato de ter sido parcialmente fundada por um não-mágico, torna Ilvermorny uma das escolas mais democráticas e menos elitistas de todas .

Ilvermorny foi fundada com o intuito de ensinar magia para os filhos adotivos de Isolt, Os Garotos Boot, Chadwick e Webster por não ter quem os ensinassem devido a morte de seus pais por um Esconde-Esconde perto de um onde vivia Isolt e o Pukwidge William, um outro ponto que fez com que Isolt começasse a criação da escola foi a sua vontade de ter estudado em Hogwarts na época em que vivia na Irlanda, o que não foi possível devido a sua tia Gormlaith Gaunt a proibir de freqüentar Hogwarts, pois segundo a tia por ser uma escola igualitária, admitia sangues ruins.


Em um curto intervalo de tempo algumas tribos norte-americanas tomaram conhecimento da escola, e assim aos poucos e de boca em boca, crianças bruxas de todas as partes da AmÊrica do Norte começaram a frequentar Ilvermorny.





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